Banjour Ed. II

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COOHA COOPERATIVA HABITACIONAL DOS OPERARIOS BANCARIOS DE PORTO ALEGRE C O O P E R A T I V A H A B I T A C I O N A L D O S B A N C A R I O S D E P O R T O A L E G R E BanJour O Jornal do Bancário Porto Alegre Ano I Edição II Importunos no trabalho Os hábitos mais irritan- tes de cole- gas que po- dem quebrar a harmonia no trabalho. Quanto lixo! O mundo ficou pequeno de- mais para tanto lixo, saiba o que fazer com o que você produz e cumpra com a sua responsa- bilidade Afinal, o quê é bioconstrução? Entenda alguns dos princí- pios básicos de sustentabi- lidade que fazem de uma habi- tação ver- de ou não. Religião e Po- lítica se discute? Costuma-se afirmar que não, mas e se as duas tor- narem-se a mesma coisa? Monte dei Paschi di Siena O mais ANTIGO Banco do Mundo

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Segunda edição do Jornal dos Bancários

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Page 1: Banjour Ed. II

COOHACOOPERATIVA HABITACIONAL DOS OPERARIOS BANCARIOS DE PORTO ALEGRE

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LEGRE

BanJourO Jornal do Bancário Porto Alegre

Ano I Edição II

Importunos no trabalho

Os hábitos mais irritan-tes de cole-gas que po-dem quebrar a harmonia no trabalho.

Quanto lixo!

O mundo fi cou pequeno de-

mais para tanto lixo, saiba

o que fazer com o que você

produz e

c u m p r a

com a sua

responsa-

bilidade

Afi nal, o quê é bioconstrução?

Entenda alguns dos princí-pios básicos de sustentabi-

lidade que fazem de uma habi-tação ver-de ou não.

Religião e Po-lítica se discute?

Costuma-se

afi rmar que

não, mas e se

as duas tor-

narem-se a

mesma coisa?

Monte dei Paschi di SienaO mais ANTIGO

Banco do Mundo

Page 2: Banjour Ed. II

O Jornal Banjour Porto Alegre é uma publicação mensal que circula nos prin-cipais bancos de Porto Alegre. É publicado e distribuido gratuítamente em uma tiragem de 5.000 exemplares. Sua versão digital é distribuida livremente pela internet e também pode ser lida pelo endereço: www.banjour.com.br

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Edifício na Botafogo esquina Múcio TEdEdEdEdifififícícícícícícioioioio na a Botatafofogo esqsqsquiuinana M Múcúcioio T T Teieieixexeiriririra,a,a, u u um m m dodododododos s s s s trtrtrtrtrtrêsêsêsêsêsês p p p p p prérérérérérérédidididididiosososososos c c c c c cononononononststststststrurururururuídídídídídídídosososososos n n n n n no o o o o MeMeMeMeMeMeMeninininininininonononono D D D D D Deueueueueueus;s;s;s;s;s;

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2 HistóricoBanJour .O Jornal do Bancário

www.banjour.com.brPorto Alegre . Ano I . Edição II

Edner Pizarro

R e d a t o [email protected]

Três anos de cooperativismo�Conheça a historia de como a COOHABANPA

construiu moradia para seus mutuários gaúchos

O ano é 1970, a co-

operativa habi-

tacional dos bancários

de Porto Alegre acaba

de completar 3 anos.

Após a alta demanda na

construção de moradias

para seus associados, a

diretoria da cooperati-

va agora acompanhada

de mais de mil bancá-

rios inscritos na COO-

HABANPA enquadra e

confi rma o propósito de

955 dos inscritos, sele-

cionados para o 1º Pla-

no fechado, os quais de-

monstraram maior apoio

e confi ança iniciando

o depósito mensal das

poupanças para fi nan-

ciar o inicio das obras e

também o adquirimen-

to de novos terrenos

para novos projetos. Em

pouco mais de um ano

(18.08.1968) três conjun-

tos já haviam sido entre-

gues para os primeiros

mutuários, o CONJUN-

TO PASSO DA MAN-

GUEIRA com 96 casas

de 2, 3 e 4 dormitórios,

o EDIFÍCIO NAÇÕES

com 194 apartamentos

de 1 à 3 dormitórios e o

EDIFÍCIO KATIA com

mais 17 unidades. Agora

era iniciada as obras no

bairro petrópolis, esquina

da rua Barão do Amazo-

nas com Riveira e tam-

bém no bairro Menino

Deus, onde estavam sen-

do construídos três edi-

fícios de 4 pavimentos

com 48 unidades cada.

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Page 3: Banjour Ed. II

por Rafael Allegretti - ColaboradorEste artigo é adaptado do site:

papodehomem.com.br

3AcontecimentosBanJour .O Jornal do Bancário

www.banjour.com.brPorto Alegre . Ano I . Edição II

Coronelismo pentecostal�A Assembléia de Deus quer eleger um vereador em cada cidade. Religião e política não se discute?

Estamos, neste momento, à beira de uma elei-

ção. A Assembléia de Deus quer eleger pelo

menos 5565 vereadores, ou seja, pelo menos um em

cada cidade do país. O Brasil está caminhando a

passos largos em direção a uma teocracia. Se você

acha que a política está ruim agora, imagine se os

presidentes forem escolhidos pelo direito divino!

Estamos vivendo um momento crucial na história do

nosso país. Nunca antes houve um plano de poder

com tais dimensões por parte de igrejas em território

nacional. Tudo bem, já fomos um estado confessio-

nal, mas isso foi apenas herança cultural da Europa

católica. Desde a primeira constituição republicana,

em 1891, somos um estado laico.

No âmbito nacional, já temos 76 deputados federais

e três senadores da república na Frente Parlamentar

Evangélica, que não buscam o progresso do país e

sim o benefício de suas respectivas igrejas. Não há

mal algum em um evangélico se eleger para um cargo

público, de forma alguma. Em um país laico qualquer

pessoa tem liberdade de credo, mas ao legislar con-

siderando os seus credos como o fi el da balança, ele

está também faltando com o laicismo do país. O legis-

lador tem o direito a uma religião, mas tem o dever de

se abster dela ao legislar, pois as consequências de seu

trabalho afetam a todos os habitantes daquela região,

seja município, estado ou do país como um todo, in-

dependente dos credos dos mesmos.

A Frente Parlamentar Evangélica está em crescimento

acelerado: no mandato de 2003-2006, haviam ‘ape-

nas’ 58 deputados frente aos 76 atuais e a causa disso

fi ca muito clara no Censo 2010 publicado recente-

mente pelo IBGE. O número de evangélicos no Brasil

cresceu de 15,4% para 22,2% em apenas 10 anos, o

que signifi ca 42,3 milhões de fi éis.

A Frente Parlamentar Evangélica

recusa-se a votar assuntos como

aborto, casamento civil homossexual,

lei de drogas e muitos outros assuntos

“polêmicos”. E por que fazem isso?

Para ir cozinhando o galo e deixando o

assunto de lado, atrasando o progresso

do país em assuntos sociais tão urgen-

tes. No caso da interrupção de gravidez

dos fetos anencéfalos, coube ao STF

fazer o que os deputados da bancada

evangélica impediram que fosse feito.

Também no caso da União Estável de

Homossexuais acabou sobrando tudo

para o STF, o que é realmente uma pena,

pois como seus membros são indicados

pelos Presidentes da República, a legi-

timidade das suas decisões é discutível.

Mas engana-se quem acha que está tudo

bem para os homossexuais, eles ainda

não possuem o direito a União Estável

de facto, o que existe é uma jurispru-

dência onde os homossexuais ainda

precisam entrar com uma ação para pe-

dir a União Estável e o juiz que receber

ao pedido não irá negar, simples assim.

Enquanto isso, os heterossexuais pre-

cisam apenas se dirigir a um cartório e

fazer tudo na hora, de maneira simples

e rápida. Isso sem falar no casamento

civil, que ainda não é direito dos ho-

mossexuais — o que lhes rouba outros

inúmeros direitos correlacionados ao

casamento, sejam eles sucessórios, pre-

videnciários, etc. Se somarmos isso ao

plano de poder de Edir Macedo e IURD,

em efeito desde 2008 e agora começan-

do a dar frutos, e levando em conside-

ração uma pesquisa recente feita pela

Datafolha, onde 65% dos evangélicos

aceitarão infl uências das suas igrejas na

hora do voto e 31% com certeza vota-

rão nos indicados da igreja… Temos a

mistura perfeita para uma teocracia nos

país em poucas décadas. Tudo isso com

o nosso dinheiro, é claro. Mesmo que

você não doe um centavo ou pague o

dízimo para nenhuma igreja, elas ainda

possuem isenção de impostos, ou seja,

o dinheiro que elas deixam de pagar é

roubado do nosso bolso.

Onde fi cam os defensores do laicismo nisso tudo?Aí que está a pergunta de um milhão de

reais. Os católicos são coniventes, os

de religião de matriz africana não têm

força para lutar e os opositores naturais

a teocracia, os ateus e agnósticos, estão

ocupados demais divididos e brigando

entre si.

O maior reduto de ateus e agnósticos da

internet, a página do facebook da ATEA

(Associação Brasileira de Ateus e Ag-

nósticos) que conta com pouco mais de

170 mil membros, é um espaço onde há

uma parcela que conta seus depoimen-

tos de preconceitos sofridos por não

serem teístas, onde há debates sobre

ciências em geral e pode-se aprender e

ensinar muito.

Mas, infelizmente, também é muito co-

mum os ateus discutirem entre si, uns

querendo ser mais ateus que os outros.

Ofensas rolam para todos os lados e

assim, o grupo fi ca estagnado. Alguns

poucos ateus e agnósticos estão tentan-

do acordar a população para este tema

tão real e urgente na nossa sociedade,

enquanto os outros, que na verdade são

antiteístas, vulgarmente chamados de

neo-ateus, preferem tirar sarro da cren-

ça alheia e me parecem tão fanáticos

pela sua não-religião quanto qualquer

padre do século XIII.

Minha opinião é que estamos em uma

situação de emergência política e pre-

cisamos nos mobilizar para acabar com

esse Coronelismo Pentecostal antes que

seja tarde.

Agora, aliás, me ocorreu uma nova pergunta: dizem que re-ligião e política não se discute, mas e se as duas se tornarem a mesma coisa?

PlPlPlPlPlPlPlPlPlPlPlPlPlPlPlPlPlenenenenenenenenenenenenenenárárárárárárárárárárárárárárárioioioioioioio d d d do o o o STSTSTSTF:F:F:F:F: a a a a alglglglgununununs s dododos hohomemensns b b b b b b bririririririririririlhlhlhlhlhlhanananananantetetetetetes s s s s s dodododododododo B B B B B B B B Brarararararararararasisisil l tendo quque e fafafafafafazezezezer o o o o o o o trtrtrtrtrabababababalalalalalalhohohohohohohoho d d d d d d de e e e e e e e e ououououououououououououououououououououououououtrtrtrtrtrtrtrtrtrtrtrtrtrtrtrtrtrtrtrtrtrtrtrtrtrtrososososososososososososososososososos

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Page 4: Banjour Ed. II

4 ProdutividadeBanJour .O Jornal do Bancário

www.banjour.com.brPorto Alegre . Ano I . Edição II

6 Hábitos muito importunos que

prejudicam o ambiente de trabalho�Além de ser uma grande chateação aos colegas, alguns desses hábitos podem gerar um grande confl ito

Não há quem não chegue em casa depois do trabalho, e não reclame pelo me-

nos em um dia da semana com algum amigo ou familiar sobre o quanto o dia

foi estressante por causa de alguém ou alguma coisa que o incomodou, por mais

pacifi sta que seja o indivíduo, em algum determinado momento isso acontece, po-

rém, diferente de um local público, onde quando uma coisa lhe incomoda você

pode simplesmente sair, no trabalho não é assim e isso acaba sendo um problema.

De acordo com um estudo feito pela Samsung Electronics, os hábitos irritantes

de colegas dominam uma lista das coisas que mais chateiam os trabalhado-

res, atrapalhando o seu desempenho e a produtividade da empresa. O mais incrível

é que todos os locais de trabalho, por mais distintos que sejam, compartilham com

alguns “clássicos incômodos”, a seguir citarei seis e uma possivel maneira de lidar

com eles para que o seu local de trabalho torne-se um lugar melhor para todos.

O ar condicionado (Afi nal, tá frio ou ta calor?)

Disparado, esse é o princi-pal incômodo de todos os locais de trabalho, enquanto uns passam frio, outros pa-recem estar relaxando em uma praia, acontece que os seres humanos diferem uns aos outros no quesito “tem-peratura ambiental”, prin-cipalmente entre homens e mulheres, tanto por uma questão hormonal como por diferença de vestuário, enquanto homens trajam roupas compridas e muitas vezes ternos, as mulheres tendem a usar saias, ves-tidos e blusas mais leves. Mas a questão é, indiferente de sexo, isso sempre acaba-rá gerando um desconfor-to térmico para alguém. A temperatura mínima ideal para o corpo humano é da ordem de 18 graus C., abai-xo desta temperatura, o cor-po deve defender-se contra uma perda exagerada de seu próprio calor, que se traduz

O Falador (compulsivo)

Esse cara é o chato de mar-ca maior, o colega que não consegue parar de falar, pas-sa pela sua mesa e ali para esquecendo de tomar o seu rumo, ou vive se queixando da vida e compartilhando seus problemas pessoais no trabalho, ou acha que é seu amigo, e não percebe que é apenas seu colega. O indiví-duo também tem o péssimo hábito de além de chatear você, fala alto pra caram-ba, importunando os outros demais colegas que estão dentro de um raio de distân-cia de 10 metros, e por mais que você o ignore ele segue falando, e mesmo após um gesto radical seu de sair da sala e deixa-lo falando sozi-nho, ele vai sacar o celular do bolso e continuar a falar compulsivamente em mui-tos decibéis com alguma outra pobre vítima.

em uma sensação de frio, tanto maior quanto a tem-peratura do ambiente vai baixando. O frio excessivo resulta em um mal estar, in-comodo e falta de conforto, portanto esse é um bom ar-gumento para os friolentos tentarem criar um consenso entre os colegas.

Fofocas (pelo Instant Messenger)

Fofocas não é legal em lugar nenhum, e no trabalho não deve ser diferente, porém outra coisa desagradável, são colegas que conversam uns com os outros através de instant messenger, é quase como uma evolução do “cochichar no ouvido”, utilizar essas ferramentas para ajudar no trabalho tudo bem, aliás, tem seu lado po-sitivo, pois diminui as con-versações altas sobre o tra-balho de cada um, e ajuda a silenciar o ambiente, mas por exemplo, "rir" durante

O sempre enfermo (Atchim!)

Eu pessoalmente já enfren-tei essa situação, de uma colega, que não assimilava que toda vez que ela espir-rava, signifi cava que seu sistema defensivo expelia “algo” de seus pulmões, e parece que ela não entendia também que os meus pul-mões não estavam nem um pouco afi m de ser o novo hospedeiro das suas bacté-rias. E mesmo após um tem-po, depois de eu argumen-tar que ela deveria colocar a mão no rosto na hora de espirrar, ela achava que isso seria anti higiênico, “imagi-na, espirrar na própria mão, que nojo.” Quando estiver doente, leve sempre lenços para o trabalho, procure não tossir nem espirrar ao ar li-vre diante de seus colegas, também evite assoar o nariz na frente dos outros, além de feio, essa situação pode ser muito desagradável para a outra pessoa que se sen-

essas conversações faz com que talvez seja mal inter-pretado pelos outros e com certeza não é agradável.

O colega atrasado (constantemente)

Chegar atrasado tudo bem, as vezes acontece, mas todo o lugar tem aquele indivído que chega sempre atrasado, e o pior, sempre tem uma desculpa “re-batida”, a ve-lha ladainha do ônibus, o rato que invadiu a casa, o cano que furou e por aí vai.Essa pessoa talvez não saiba, mas o seu atraso as vezes pode irritar também os colegas, principalmen-te aqueles no qual o atraso dele implique também no trabalho alheio, pois en-quanto o colega esta acor-dando pensando no que vai inventar como desculpa, o outro esta sendo bombarde-ado por telefonemas e tare-fas para fazer sozinho...

te incomodada e sente-se obrigada a ter de aturar um desconforto para trabalhar.

O colega Internauta (Não vai trabalhar?)

Não é questão de não usar a internet para nada mais além do trabalho, e sim de usar o bom senso para acessa-la. Ficar boa parte do tempo assistindo vide-os bobos, lendo blogs de piadas e rindo, e principal-mente sites de redes socias não é legal, e deve ser feito em casa. Procure orientar o colega, de forma educada para moderar os acessos. Tente criar um hábito para que a leitura de notícias e email seja feita em um curto período matinal e no almoço, para que assim du-rante a hora do trabalho a internet seja usada apenas para assuntos relacionados ao trabalho. Também evi-te o acesso compulsivo ao smartphone.

Page 5: Banjour Ed. II

5TecnologiaBanJour .O Jornal do Bancário

www.banjour.com.brPorto Alegre . Ano I . Edição II

Tutoriais

Verificação segura de 2 etapas�Ou "2-step-verifi cation", é segurança em dobro para a sua conta do dropbox, facebook ou Google/Gmail

Hoje em

dia muito

de seus da-

dos estão

na rede, o Dropbox guarda seus arqui-

vos importantes, o facebook guarda

seus dados e fotos e o google então nem

se fala, além de todos os seus dados

de navegação armazena muitos gigas

de emails na sua conta do gmail e se

você for um usuário devoto do google

e de todos os seus serviços, ele tam-

bém guarda seus documentos, (Google

Drive) dados socias e fotos, (Google+

e Picasa) e também do seu celular, se

você for usuário do android. E qual é a

barreira de segurança entre alguma ou-

tra pessoa e o acesso a todos esses seus

dados? Apenas a sua senha.

A verifi cação de duas etapas é uma bar-

reira de proteção extra para a segurança

das suas contas, que fuciona da seguinte

forma, além de ter que digitar a sua se-

nha ao acessar alguma de suas contas,

também é enviado um código de segu-

rança temporário para o seu celular, para

confi rmar que é realmente você quem

está acessando ela, isso todas as vezes

que algum desses serviços for acessado

por um computador desconhecido.

Ou seja, se por acaso você esquecer seu

acesso logado em algum outro lugar e

alguém tentar acessa-lo, você receberá

um aviso no seu celular, o mesmo acon-

tecerá caso alguém descubra a sua se-

nha. Só podera conectar-se tendo tam-

bém o seu telefone celular em mãos.

Veja aqui como ativar essa proteção no

google, dropbox e facebook.

Ativando a segurança na sua conta Google.

1 - Na página inicial do Google, ou na

sua conta do Gmail clique no ícone da

sua conta no canto superior direito e vá

em "Confi gurações da Conta".

2 - No menu à sua esquerda, clique na

guia "Segurança" , e logo ao meio você

verá, "Verifi cação em duas etapas" com

o status desativado, clique em editar.

3 - Primeiro você deve escolher a for-

ma que receberá o código de seguran-

ça, marque a opção "SMS" em seguida

marque "Brazil" e coloque o número do

seu celular com DDD. Agora clique no

botão para enviar um código teste para

ver se seu celular está recebendo, se

tudo ok, insira o código recebido e cli-

que em prosseguir.

4- Marque a caixa para confi rmar o

computador que você está usando como

um computador seguro, (assim ele não

fi cará pedindo a segunda senha toda a

vez que você acessar do seu computa-

dor) e clique em prosseguir.

5 - Agora clique no botão vermelho

para ativar e pronto. O google irá pedir

para você logar novamente e de agora

em diante, sempre que sua conta for

acessada de outro local, enviará e soli-

citará pelo código de segurança.

Ativando a segurança na sua conta Dropbox.

1 - Na página inicial do Dropbox, cli-

que no menu da sua conta no canto su-

perior direito e vá em "Settings".

2 - Na página seguinte clique na guia

do meio chamada, "Security" , e você

verá bem abaixo da página à sua esquer-

da a opção "Two-step verifi caton"estará

marcada como "Disabled", clique em

change.

3- Na página seguinte clique em "Get

Started' e ele irá pedir para que você

digite a sua senha, após inseri-lá clique

em "next", então ele vai perguntar como

você deseja receber os códigos de segu-

rança, escolha a opção por SMS, a da

esquerda e clique em "next".

4 - A seguir escolha o país "Brazil" e co-

loque o seu telefone celular com DDD,

será enviado um código de confi rmação

com 7 dígitos para seu telefone, se der

tudo certo, digite-o e clique em "next".

5 - Você vai ver um terceiro código de

segurança mais extenso, que serve para

caso você perder seu telefone, anote-

-o e guarde, então clique em "Enable

Two-steps verifi cation", e depois em

"done". Pronto, sua conta já está com a

segurança dupla ativada.

Ativando a segurança na sua conta do Facebook.

1 - Na página inicial do Facebook, cli-

que no menu da sua conta no canto su-

perior direito e vá em "Confi gurações

da conta".

2 - No menu à sua esquerda clique na

guia "Segurança", e no meio da tela cli-

que em "Aprovações de Login" e mar-

que a caixa que diz " Solicite um código

de segurança sempre que um computa-

dor ou dispositivo desconhecido tentar

acessar minha conta" e depois clique

em "confi gurar agora" você ira receber

um código no seu celular, digite ele na

próxima tela e clique em "enviar códi-

go".

3- Pronto, sua segurança já está ativada,

na próxima tela clique em "prosseguir"

e depois clique em "Agora não", a não

ser que seja do seu interesse confi gurar

o aplicativo para o seu smartphone "an-

droid" ou "iphone".

Com essas confi gurações ativa-das o nivel de proteção de seus dados estará muito maior, acesse também a nossa edição anterior no site: banjour.com.br e confi -ra as dicas de segurança também para a sua rede wi-fi e o acesso a sites com protocolo de segurança.

Edner Pizarro

R e d a t o [email protected]

Page 6: Banjour Ed. II

Curiosidades

O Banco mais antigo do mundo� Ainda mantem-se operante na cidade de Siena por mais de 540 anos

O banco italiano Monte dei Paschi di Siena,

fundado em 1472 como uma casa de penho-

res chamada Monte di Pietà, é o banco mais antigo

do mundo ainda em operação. Há boatos de que

o banco foi o responsável pelo fi nanciamento da

expedição de Cristovão Colombo para a América.

Aprovado em 2010 nos testes de estresse realizados

pelo Comitê das Autoridades Europeias de Super-

visão Bancária (EBA, na sigla inglesa),

provou que mesmo com toda a

sua longevidade continua sen-

do confi ável. Além disso a sua

matriz, localizada na pra-

ça Salimbeni junto com os

outros dois prédios também

pertencentes ao banco, for-

mam um grande ponto turísti-

co, uma bela exibição histórica de

arquitetura e um verdadeiro museu de

arte.

O Monte dei Paschi di Siena é um dos principais

bancos da Itália, familiarmente chamado “il Monte”,

tornou-se o herdeiro ideal das prestigiosas tradições

medievais mercantis e bancárias de Siena, desenvol-

vendo um efi caz sistema de crédito para vantagem

da economia local. O caráter público do Monte foi

confi rmado com uma reforma em 1624, que equipou

o banco com progressivas e modernas estruturas ban-

cárias. Nessa ocasião, o Grão-duque Medici conce-

deu aos depositantes investidores uma garantia estatal

mediante o vínculo de suas rendas com a renda das

pastagens de terras em poder do estado, situadas na

região de Maremma, daí então a origem do nome “dei

Paschi” ("das pastagens", em italiano).

Em 1995, por decreto do ministério

do Tesouro da Itália, a fi rma ban-

cária foi transformada em uma

corporação chamada ‘Banca

Monte dei Paschi di Siena”.

O banco passou a operar,

também através de suas sub-

sidiárias, em vários setores ban-

cários e fi nanceiros, do “traditional

banking” ao crédito especial para a gestão

de ativos, seguros e banco de investimento, com mais

de 1.900 fi liais em toda a Itália e uma presença em

termos econômicos nos mais importantes centros fi -

nanceiros do mundo o Monte acabou tornando-se

uma grande força no comercio varejista (famílias e

pequenas e médias empresas), o que ajudou a torná-lo

o "banco referência" em todas as áreas em que atua.

O Monte dei

Paschi di Siena, ai-nda está em operação,

situado na itália, abriga um museu de arte e é

uma bela obra ar-quitetônica.

Palácio Tantucci - Em 1570 Mariano Tantucci es-colheu como espaço de sua nova moradia o terreno entre o castelo de Salimbeni e a igreja de São Donato. O projeto foi desenhado e construído pelo arquiteto Sienense Barto-lomeo di Bastiano Neroni, ou apenas "Riccio". Riccio teve que levar em consideração o espaço estreito entre as duas construções, esse foi a principal razão para a estrutura ter sido desenvolvida essencialmente na vertical. Inspirado pela arquitetura Renascente de "Peruzzi" Riccio optou pelo uso de grandes blocos de calcário para fazer os pilares e as molduras em torno da porta e das janelas, enfatizando as linhas nas trabalhadas pedras, dando assim o jogo de luz e sombra que da a fachada do palácio o típico ar das arqui-teturas maneiristas. O Palácio foi comprado pelo Monte de Paschi em 1868, alguns anos mais tarde fez parte de uma extensiva reforma que abrangiu todo o complexo em volta do Sallimbeni, incluindo a praça, os prédios e o monumen-to central do arquidiácono Sallustio Bandini.

Arquitetura

6Curiosidades. BanJour

O Jornal do Bancário

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Page 7: Banjour Ed. II

Palácio Spannocchi - A decisão em 1471 do co-merciante Sienense Ambrogio di Nani Spannocchi, de cons-truir o palácio de sua familia na àrea adjacente à antiga propriedade Salimbeni, surgiu de seu desejo de legitimar a força política e econômica que sua famila havia alcan-çado graças as suas atividades mercantis e bancárias, e ao fato do Papa Pio II, um membro da familia Piccolimi-ni, ter escolhido eles como seus tesoureiros. O trabalho de construção do palácio começou em 1473 sob a direção do arquiteto e escultor Fiorentino Giuliano da Maiano, repre-sentando para Siena uma verdadeira inovação e uma pro-funda quebra de estilo dos tipicos esquemas arquitetônicos góticos do ambiente urbano de Siena. O trabalho em pedra polida e design elegante da decoração das janelas e dos elementos da fachada remetem a linguagem arquitetônica da antiguidade clássica, assim como a adoção de elemen-tos esculturais como ornamentos, como por exemplo, as cabeças esculpidas dos antigos imperadores romanos.

Castelo Salimbeni - A construção da fortifi cada residência da familia Salimbeni foi tomando forma durante vários períodos e absorveu parte do antigo muro medieval da junção com a igreja de San Donato, construída ha mais de um século antes do castelo, formando um imponente e fortifi cado complexo por entre duas torres, uma ainda exis-tente até hoje, e cercado por robustos muros com portas pesadas. Em 1419 a comuna de Siena decretou a confi s-cação dos bens e propriedades da familia Salimbeni, que tentou por várias vezes e com várias alianças derrubar o governo da cidade. Após tomar posse das construções, a comuna instalou ali escritórios da "Dogana del Sale" (que coletava tarifas sobre o sal) e em 1495 também a "Gabella" (coleta de impostos). A partir desse momento o castelo pas-saria a abrigar o mais importante escritório da comuna de Siena, até o estabelecimento em 1472 do "Monte de Pietà". Durante o século dezeseis mais uma grande parte foi cons-truída, onde hoje esta instalada a "Galleria Peruzziana".

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cam situados os três prédios que constituem a matriz do banco Monte Dei Paschi Di Siena, da esq. para dir. Palácio Tantucci, Cdiodios qs que ue conconstistituetuem am am a ma ma matritritriz dz dz do bancancanco Montonte De Dei ei PasPaschichi Di Di Si Si Sienaenaena, d, da ea esq.sq. pa para ra dirdir. P. Paláaláciocio Ta Tantuntuccicci, C, Castasteloelo Sa Salimlimbenbenbeni ei e Pa Pa Palácláclácio io io io SpaSpannonnocchi, ao centrotro o o monmonmonumeumeumentontonto do do do ar arquiquidiádiáconcono So Sallallustustio io BanBanBandindindini;i;

Page 8: Banjour Ed. II

8Principal. BanJour

O Jornal do Bancário

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Alguns detalhes externos da praça Salimbeni ao acesso da antiga igreja de São Donato;AlgAlgAlgunsuns de detaltalheshesheshes ex ex ex ex exterterterterter

Page 9: Banjour Ed. II

Galeria de Arte

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�A origem da coleção de arteNo primeiro andar do Palacio Salimbeni, encontra-se

a "Galeria Peruzzana", a qual faz parte de uma longa

lista de afrescos de Siena, feitos na segunda metade

do século XIX, para embelezar e caracterizar cons-

truções públicas, privadas e religiosas. O instituto

de belas artes de Siena formou a maioria dos talen-

tosos pintores de sala, ou como eles dizem, "pittori di

stanze". A decoração da galeria de peruzzi pode ser

considerada a obra fi nal de Gaetano Brunacci, um dos

mais talentosos artistas treinado em Siena. Toda a de-

coração foi pintada usando a técnica "fresco", a qual é

testemunhada pelos ainda visíveis sinais de "incisões

indiretas", feitas pelo pintor enquanto ele fazia as li-

nhas do desenho preparatório com uma sovela.

O Palácio Salimbeni também abriga o abrangente e

relativamente recente acervo de arte do Monte dei

Paschi, que não é apenas o resultado de um projeto

formulado há pouco tempo, mas também o produto

de camadas de história, de comissões e de compras

que lentamente, ao longo do tempo, assumiu a for-

ma de um coleção real. Os primeiros trabalhos foram

criados para dar esplendor e fama para a instituição

no momento de sua fundação e em ocasiões de datas

importantes na sua história.

O comprometimento do banco na recuperação e me-

lhoria da vasta herança artistica da cidade e provin-

cia de Siena, focou-se em ampliar a coleção como

um esforço para dar mais representação substancial

para a escola de arte Sieniense. Assim no decurso

das décadas mais recentes, uma importante coleção

de pinturas, esculturas e mobiliário interior da escola

Sieniense, de entre o século XIV ao XIX, tomaram

lugar junto ao resto das obras do museu mais famoso

da cidade.

Alguns detalhes externos da praça Salimbeni ao acesso da antiga igreja de São Donato; ex ex ex exterterterterterternos da praça Salimbenbenbenbenbenbeni ai ai ai ai ai ao ao ao ao ao ao acescescescescescesso so so so so so so so da da da da da da da antantantantantantantantigaigaigaigaigaigaigaigaiga ig ig ig ig ig ig ig ig igrejrejrejrejrejrejrejreja da da da da da da da da de Se Se Se Se Se Se Se Se São ão ão ão ão ão ão ão DonDonDonDonDonDonDonDonDonDonatoatoatoatoatoatoatoatoatoato;;;;;;

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Vista inferior de uma das torres ainda existente do castelo Salimbenni;

Page 10: Banjour Ed. II

► Pouco mundo, muito lixo

Enquanto a água começa a nos faltar, o lixo sobra. É lixo demais, e ele

sempre aumenta. Aumenta tanto que nem sabemos onde colocá-lo.

A situação torna-se pior quando constatamos que, na maioria das cidades brasileiras, o

lixo é despejado em terrenos baldios ou nos “famosos” e inadequados lixões.

Os materiais utilizados pelo homem para produzir bens e seviços passam por um ciclo

que começa e termina na natureza. Este meio natural proporciona os recursos ne-

cessários para o desenvolvimento dessas atividades e a satisfação das necessi-

dades humanas. Mas, uma vez satisfeitos, os materiais voltam à natureza em

forma de resíduos, que podem ter efeitos negativos sobre a saúde humana e

a dos demais seres vivos, pior ainda é ver lixo acumulado nas ruas, o que,

infelizmente, é algo muito comum em cidades brasileiras. Os impactos

ambientais causados pela poluição são sentidos por todos e a sujeira

nos rios, o entupimento de esgotos e a proliferação de doenças são

apenas alguns dos problemas.

► A Conscientização muda o caminho do lixo!

Coleta seletiva é o ponto pacífi co para a melhoria da qualida-

de de vida. Que destino você costuma dar às garrafas de refri-

gerante, folhas de caderno e latinhas de cerveja que utiliza?

Descarta-os como a maior parte da população, que não encon-

tra nesse material alguma outra serventia aparente certo?

O brasileiro produz, em média, um pouco mais de um quilo

de lixo por dia. Um quilo de resíduos indesejados, que sim-

plesmente "jogamos fora", mas que somados, chegam a incrí-

vel cifra de 180 mil toneladas de resíduos descartados todos

os dias e levados para aterros sanitários e lixões, sem passar

por tratamento ou reciclagem. Contudo, através da coleta se-

letiva, o lixo pode ser reaproveitado, reduzindo a poluição e

o acúmulo de detritos na natureza. A coleta seletiva de lixo é

uma tecnologia gerencial prática. Com ela, o lixo deixa de ser

um agente de degradação do meio ambiente. A principal alia-

da dessa tecnologia é a conscientização da sociedade, pois é a

partir daí que a população vai entender que há uma alternativa

ecologicamente correta, capaz de reaproveitar os resíduos sólidos

normalmente atirados em aterros sanitários ou lixões.

E como funciona a coleta seletiva? É simples! Basta tão somente que as pessoas

realizem a separação doméstica do lixo em dois grupos distintos: recicláveis (pa-

pel, plástico, vidro e metal) e não recicláveis (restos de comida, cascas de frutas

e legumes, guardanapos e papel higiênico). Feito isso, é só aguardar que o cami-

nhão da Coleta Seletiva passe pelo bairro e recolha o material.

O mito dos anéis

Um costume de muitas famílias

brasileiras é juntar aqueles

anéis ou argolinhas de latinhas

para uma suposta reciclagem

que, por exemplo, ajudaria

na obtenção de uma cadeira

de rodas para quem precisa.

Segundo uma das versões

da história, uma garrafa de

plástico de dois litros cheia

de anéis de latinhas (com um

quilo aproximadamente) vale-

ria mais de R$ 200,00. Já vi-

mos que um quilo de latinhas

custa, na verdade, R$ 3,00 em

►Veja o que serve para a coleta seletiva e o que não é reciclável e vai para o lixo comum:

(os produtos devem estar limpos e secos)

Reciclável: Latas de alumínio, latas de folha

de fl andres, aço, papel alumínio, tampas, ar-

ames, canos, esquadrias, ferragens.

Não reciclável: Clips, grampos, esponjas de

aço, tachinhas, pregos, pilhas, baterias, latas

de tinta ou veneno, latas de combustível, latas enferrujadas,

aerossóis.

Tem origem animal ou vegetal. Nessa catego-

ria inclui-se grande parte do lixo doméstico,

restos de alimentos orgânicos como: casca

de ovo, vegetais, madeira, folhas, sementes,

restos de fl ores, carne e ossos, os restos de

jardim, papel higiênico, guardanapos de papel, lenços de pa-

pel e absorventes, borra de café, erva-mate, pó de limpeza

caseira.etc. O lixo orgânico pode ser objeto de compostagem

para a fabricação de adubos ou utilizado para a produção de

combustíveis como biogás, que é rico em metano.

Reciclável: Papéis de escritório, papelão,

caixas em geral, jornais, livros, listas telefôni-

cas, embalagens longa-vida, revistas, corre-

spondências.

Não reciclável: Papel carbono, papéis encerados

ou plástifi cados, papel higiênico, lenços de papel, guardana-

pos, fi tas ou etiquetas adesivas, papel celofane, guardanapos

e papel toalha com restos de alimentos, fraldas descartáveis,

fi ta crepe, Fotografi as.

Reciclável: PVC, garrafas PET, CD e DVD,

sacolas, copos, pratos, talheres,brinquedos,

baldes,tampas.

Não reciclável: Embalagens plásticas met-

alizadas, isopor, espuma, teclados de computador, acrílicos,

tomadas, cabo de panela.

Reciclável: Embalagens de vidro em geral,

garrafas, copos, potes.

Não reciclável: Espelhos, cristais, lâmpadas,

cerâmicas, porcelanas, ampolas de medi-

camentos, Vidro de automóveis, Vidro de boxe de banheiro,

Vidro de janela, Lentes de óculos.

* Isopor: este material (espécie de plástico) pode ser recicla-

do. Porém, muitas empresas que trabalham com reciclagem

rejeitam o isopor em função do baixo retorno fi nanceiro que

representa.

* Pilhas, lâmpadas fl uorescentes e baterias, embora não re-

cicláveis, devem ser coletados separadamente e não descarta-

dos com o lixo comum, pois em contato com o meio ambiente

podem gerar contaminação do solo e água.

No link a seguir você encontra os

horários para recolhimento da

coleta seletiva em Porto Alegre:

10 Meio AmbienteBanJour .O Jornal do Bancário

www.banjour.com.brPorto Alegre . Ano I . Edição II

Tião Santos (esq.) e a obra em sua inspiração de Vick Muniz, leiloada em Londres por cerca de R$ 100.000; Vi Vi Vi Vi Vi Vi Vi Vi Vi Vi Vi Vick ck ck ck ck ck ck ck ck ck ck MunMunMunMunMunMunMunMunMunMunMunMunMuniz,iz,iz,iz,iz,iz,iz,iz,iz,iz,iz,iz,iz,iz,iz, le le le le le le le le le leiloiloiloiloiloiloiloiloiloiloiloiloadaadaadaadaadaadaadaadaadaadaadaadaadaadaadaadaada em em em em em em em em em em em em em em em Lo Lo Lo Lo Lo Lo Lo Lo Lo Lo Lo Lo Londrndrndrndrndrndrndrndrndrndrndres es es es es es es es es porporporporporporporporpor ce ce ce ce ce ce ce ce ce cercarcarcarcarcarcarcarcarcarca de de de de de de de de de de de de de de de R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 100.00.00.00.00.00.00.00.00.00.00.00.00.00.00.00.000;00;00;00;00;00;00;00;00;00;00;00;00;00;Tião Santantantantantantantos os os os os os (es(es(esq.)q.)q.) e e e a oa oa oa oa oa obrabrabrabrabra em em em em em em su su su su su sua ia ia ia ia inspnspnspiração

Jamile Macuglia

[email protected]

faltar, o lixo sobra. É lixo demais, e ele

nto que nem sabemos onde colocá-lo.

maioria das cidades brasileiras, o

inadequados lixões.

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w.banjour.com.bro Alegre . Ano I . Edição II

Page 11: Banjour Ed. II

de latinhas

média. Esses anéis podem sim ser usados na reciclagem, mas principalmente quando junto à latinha. Eles contêm uma pequena quantidade de zinco que é eliminada durante a re-ciclagem, mas nenhuma indús-tria de reciclagem vai comprar apenas os anéis. Por isso, deixe-os junto com a latinha. Aliás, esse mito não é exclusiv-idade brasileira. Na Noruega, existe a lenda de que os anéis podem ser trocados por ca-chorros guias para cegos.

BorrachaTempo indeterminado de decomposição

Cigarro5 anos para decomposição

PlásticoMais de 100 anos para decomposição

Chicle5 anos para decomposição

MetalMais de 100 anos para decomposição

Vidro1 milhão de anos para de-

composição

PapelDe 3 a 6 meses para decomposição

PanoDe 6 meses a 1 ano para

decomposição

NylonMais de 30 anos para decomposição

►Veja o tempo de decomposição de mate-riais e pense na sua responsabilidade indi-vidual com relação ao lixo que você produz:

Madeira Pintada

13 anos para decomposição

11Meio AmbienteBanJour .O Jornal do Bancário

www.banjour.com.brPorto Alegre . Ano I . Edição II

Obra inspirada em Leide Laurentina da Silva (esq.), cozinheira dos 15 mil Catadores do Jardim Gramacho.esqesqesq.),.),.),.),.), co co co co cozinzinheiheira ra dosdosdosdosdosdosdosdosdos 15 15 15 15 mi mi mil Cl Cl Cataatadordores es es do do do JarJarJarJardimdimdimdimdimdimdim Gr Gr Gramaamachochocho..ObrObrObrObrObrObrObra ia ia ia ia ia ia ia ia ia inspnspnspnspnspnspnspnspnspnspirairairairairairairada da em em LeiLeiLeiLeiLeiLeiLeiLeiLeide de de de de de LauLauLauLauLauLauLauLaurenrenrenrentintintintintintintintina da da da da da da da da da da da da Sa Sa Sa Sa Sa Silvilvilvilvilv

O Jornal do Bancário

Tião é Coordenador do projeto Limpa Brasil Let’s do it! um mo-

vimento de cidadania e cuidado com o meio ambiente.

A ideia é convidar os cidadãos para ajudar a limpar suas cidades em

um dia. E incentivar a refl exão para a mudança do hábito de jogar lixo

fora do lixo. Idealizado pelo ambientalista Rainer Nõlvak, o Let´s Do

It! ocorreu pela primeira vez na Estônia, em 2008, e envolveu 50

mil voluntários. Eles retiraram 10 mil toneladas de lixo das praças,

ruas e fl orestas em apenas cinco horas. Outros países, como Portu-

gal, Finlândia, Índia e Ucrânia, também aderiram.

No Brasil, o projeto ocorreu com o primeiro mutirão em 5 de

junho de 2011, no Rio de Janeiro, como parte das comemorações

pela Semana Mundial do Meio Ambiente, e reuniu cerca 6,5 mil

pessoas. Em 2011, as ações aconteceram também em Brasília,

Goiânia e Campinas. Em 2012, as cidades que receberão o Lim-

pa Brasil são: São Paulo, Santo André,Mauá, Recife, Curitiba,

Vitória, Belo Horizonte, Salvador, Belém e São Luiz. Em 16 de

setembro acontece em Porto Alegre.

Ciente de que a destinação incorreta de lixo esvazia o con-

ceito da ocupação do público, do meio de circulação comum,

de ambientes saudáveis de convívio e compartilhamento, o

movimento Limpa Brasil Let’s Do It aposta no envolvimento

de diferentes setores da sociedade para a busca por caminhos

possíveis e efetivos. Movimento que nasce da disposição de

buscar soluções para os problemas que enfrentamos quan-

do damos um destino inadequado a todas essas coisas que

não nos servem mais, o Limpa Brasil Let’s Do It articula os

esforços de muitos: poder público, empresariado, os cidadãos

organizados e desorganizados. Você pode se voluntariar de duas

maneiras: pode se tornar um agente ou participar do dia da ação. Os agen-

tes serão capacitados para disseminar a ideia do Limpa Brasil, fazendo pequenas

ofi cinas para motivar grupos a participarem do movimento; O voluntário da ação

recolhe os resíduos descartados irregularmente em seu bairro e leva até um ponto

de entrega, onde pode trocá-los por entradas para um show, que acontece no fi nal

do dia. saiba muito mais em: http://www.limpabrasil.com

► O projeto limpa brasilTião Santos, que fi cou conhecido nacional e internacionalmente por protagonizar o documentário ‘Lixo

Extraordinário’ do artista plástico Vik Muniz (que concorreu ao Oscar em 2011 e mostra um projeto

do artista no maior aterro sanitário do mundo, Gramacho, no Rio de Janeiro. O fi lme conta como foi a

experiência de Vik Muniz ao fazer arte com lixo e transformar a vida de um grupo de catadores,

um dos quadros documentados no fi lme, que Tião Santos inspirou foi leiloado em Lon-

dres por cerca de R$ 100 mil e o dinheiro foi repassado à Associação de Catadores do

Jardim Gramacho no qual ele é o Presidente.), foi aos Estados Unidos apresentar

uma palestra para a renomada universidade de Harvard, sobre a importância da

reciclagem e a realidade dos catadores no Brasil.

Page 12: Banjour Ed. II

►Estantes invisíveis

A Modestudio lançou a Sticklebook, uma pratelei-

ra para livros com um pente de polipropileno que se-

gura a capa e as páginas do livro em suas cerdas, per-

mitindo que ele fi que preso na vertical. Foi inventada

pelo designer britânico Neil Barron que sofria com a

desorganização dos seus livros em casa. Infelizmente

não funciona com Paperbacks, mas pelo apelo estético

vale a pena tirar seus livros preferidos do limbo.

Self Shelf A obra, chamada originalmente “Ceci

n’est pas um livre” (“Isto não é um livro”), é na ver-

dade um livro falso e pode ser preso à parede para ser-

vir como uma pequena prateleira a suas verdadeiras

publicações, que parecerão fl utuar na parede. A Self

Shelf suporta até 4kg.

►Matize sua parede

A empresa Felissimo criou o Aurora Display

que, além de deixar todos os lápis de cor or-

ganizados, forma uma obra de arte na parede de

casa.

Os compartimentos são feitos de acrílico e compor-

tam 500 lápis. Além de útil, é um objeto de decoração

diferente, bacana e barato. Você escolhe como separar

as cores e dá pra brincar mudando sempre as fi leiras e

formando um novo visual na sua parede a cada sema-

na. Lindo e divertido.

Você pode comprar pelo site:

http://www.felissimo.co.jp/global/

Decorando a sua casa com ideias criativas

Outra opção é a Invisible Book Shelf, funciona

de forma semelhante mas com uma espécie de mão

francesa prendendo o livro base desta vez. Esta à ven-

da no site: www.singulier.com/

12 AmbientesO Jornal do Bancário

www.banjour.com.brPorto Alegre . Ano I . Edição IIBanJour .

Page 13: Banjour Ed. II

13SustentabilidadeBanJour .O Jornal do Bancário

www.banjour.com.brPorto Alegre . Ano I . Edição II

Antes de mover a primeira pá na terra, uma bioconstrução é própriamente bem alocada. Não será construída em qual-quer lugar de qualquer maneira, será planejada de acordo com o movimen-to solar durante o ano, aproveitando ao máximo a entrada de luz natural para economizar energia elétrica. Também vai dar preferência para ser construída substituindo uma ex-área industrial po-luidora ao invés de uma antiga fl oresta de plantas nativas, preservando o meio ambiente e desativando um poluídor do planeta.

Efi ciência de ener-gia é o elemen-to chave de uma b iocons t rução , fazendo fontes re-nováveis de ener-gia como, solar, eólica, hidráulica, cinética e geotér-

mica incrivelmente importantes.Calor, ventilação e ar-condicionado (CVAC) são usualmente o maior custo de energia de uma construção. Janelas isolantes são tão importantes quanto a sua colocação, janelas no local certo permitem uma boa entrada da luz do dia reduzindo gastos com iluminação e provendo calor solar em tempos frios.

Parece que a cada dia surge uma ino-vadora e sustentável forma de material para construções verdes. Alguns reci-clados, recicláveis ou trazidos de volta ao uso por companias de restauração. As vezes até material local, que podem ser colhidos do próprio terreno da cons-trução como pedras, cascalhos e até mesmo barro podem ser aproveitados. Muitos destes materiais contém pouca ou nenhuma substância tóxica, alguns como bambu, cortiça, palha e até mes-mo um isolamento a base de jeans reci-clado, vem de uma fonte sustentável ou de baixo impacto.

A maio-ria de nós consegue facilmen-te identif-

car o cheiro de tinta fresca, mas existem muitos outros poluidores internos do ar que podem ser até mais prejudiciais. A agência de proteção ambiental america-na estima que o ar interno pode ser até 100 vezes mais poluído que o externo. Componentes orgânicos voláteis de al-gumas tintas, carpetes, produtos sinté-ticos e resinas adesivas são conhecidos como perigo à saúde. O uso dos mate-riais verdes assim como o uso apropria-do de CVAC são os colaboradores para manter o ar fresco e inigualável.

Na edição passada abordamos o assunto bioconstruções na matéria “A

cidade sustentável”, mas afi nal, muita gente ainda tem dúvida, o que

faz uma construção ser sustentável?

Não é de hoje que os recursos naturais são uma preocupação, porém já estamos em

uma era limite, onde essas preocupações já deveriam ter se tornado uma questão

de obrigação ética e moral de cada cidadão. E o momento de renovação e exemplo

aos mais jovens é agora, já. A energia elétrica, a racionalização da água, o desma-

tamento e exploração demasiada dos recursos naturais, todas essas questões eram

para ontem. Entenda aqui os princípios básicos das “construções verdes”, um bem

para a natureza, e também uma melhoria para a sua qualidade de vida.

►O que faz de uma construção sustentável?

Uma construção sustentável, também conhecida como construção verde, é uma

estrutura que é projetada, construída, renovada ou reusada de uma maneira eco-

logica e com efi ciência de recursos. São planejadas para cumprir certos objetivos

como proteger a saúde e o bem-estar do ocupante usando energia, água e outros

recursos de forma mais efi ciente e assim, reduzir o impacto ao meio ambiente.

Alguns usos de forma inteligente da água em construções verdes são até ób-vios, torneiras chuveiros e sanitários de baixo fl uxo de água, reúso da “água cin-za” ( água residual, ou seja, não-indus-trial, a partir de processos domésticos como lavar louça, roupa e tomar banho) para descargas em toilets e irrigar plan-tas. Além do reaproveitamento de água da chuva para tais processos domésti-cos. Essa água da chuva pode até mes-mo ser fi ltrada e esquentada através de energia solar por exemplo, fi cando as-sim útil para banho, lavar mãos e louça.

Algumas construções sustentáveis não são necessariamente “novas”, são construções antigas que foram reno-vadas para re-uso. Como depósitos transformados em casas, ou conteiners empilhados e transformados em aparta-mentos são apenas alguns exemplos de como um design inteligente pode redu-zir todo o desperdicio gerado durante uma construção. Processos de cons-trução mais efi ciêntes como contru-ções pré-fábricadas também reduzem o montante de desperdício gerado pela demolição, construção e renovação de uma construção.

Agregar plantas e vegetações de forma harmonica para o ambiente é agradável para as vistas e também é uma forma de purifi cação do ar, além de ser uma maneira de conservar o meio ambien-te. Portanto construções sustentáveis devem ter muita natureza inserida nos ambientes como jardins em telhados, sacadas e praças.

As melhores ideias em design e cons-truções verdes não signifi cam muito se os ocupantes de uma habitação fecha-rem os olhos para as práticas sustenta-veis. Por exemplo, reciclar e desligar as luzes quando em desuso requer uma participação constante dos ocupantes de uma habitação e também o seu ge-renciamento. E as facilidades incor-poradas em uma habitação sustentável como chuveiros e racks para bicicletas devem ajudar a fazer uma grande bio-construção.

O lado certo

Uso mínimo de energia

Riqueza material

Respiração fácil

Uso prudente da água

Sem desperdícios

Nós moldamos nossos lares e logo após eles nos moldam, aderir e viver em uma

bioconstrução é uma mudança signifi cativa em todo um padrão de vida para você

e sua familia. É também um passo grande para a evolução intelectual humana e

uma mudança radical no futuro do nosso planeta e na forma em qual toda a nossa

sociedade vive. E como já foi mencionado antes, é pra ontem...

Verde por tudo

Facilidades e gerenciamento

Construções sustentáveis

Page 14: Banjour Ed. II

Alimentação

Saúde nas frutas � A fonte de energia ideal para a manutenção do seu organismo.

-se aos tóxicos e excitantes, como o álcool, o chá, o café, etc. Quando, fi nalmente, após muitos anos de luta intensa e de sacrifício, consegue-se atingir a meta dos seus desejos, a sua saúde, via de regra, estará seriamente comprometida.Os alimentos frescos numa alimenta-ção racional têm curado mais organis-mos do que muitos outros processos de cura. Conforme Dr. Paul Carton, as frutas são, para o homem, o alimento de primeira necessidade, termo que se usa normalmente para outros produ-tos, como a carne, o vinho, o açúcar, etc., e que nunca vão substituir os be-nefícios das frutas...A mão agarradiça do homem, a forma da sua dentição, a conformação das suas unhas, a estrutura do seu aparelho digestivo como um conjunto, indicam, que o homem era, em tempo primiti-vo, frutívoro...

A s f r u -tas têm sido os melhores cons-trutores do organismo humano, o ali-mento mais útil; e sem dúvida, a me-lhor saúde, o maior bem-estar, a mais importante soma de felicidade, só po-derão ser alcançados mediante o retor-no a uma alimentação mais natural, de acordo com a índole dos seus ances-trais, numa palavra, mais amplamente frutívora. Neste alimento perfumado encontramos a vida, a alegria, pois ele é para nós o veículo apropriado, con-forme a ordem estabelecida pela Na-tureza.

Luciano Figueiró é colaborador do

jornal Banjour e sócio-proprietário do

CAFÉ ADUANEIRO

Rua Caldas Júnior, 24 - Centro Histórico

A acerola

Muito rica em vitamina C, também é fonte de betacaroteno, vitaminas do complexo B e dos minerais: cálcios, fósforo, ferro, magnésio e manganês. Ajuda a manter as defesas do corpo e, provavelmente, reduz o risco de alguns tipos de câncer. Além disso, pode diminuir a taxa de colesterol no

sangue e é boa fonte de potássio, que ajuda a regular a pressão arterial.

O açaí

Embora venha de longe (da Amazônia), está conquistando o gosto de todo o Brasil. Há duas variedades de açaí: o roxo e o branco. O conteúdo em fi bras é alto, o que favorece o trân-sito intestinal. É rico em cálcio e boa fonte de sais minerais

como fósforo e ferro. Cem gramas de açaí fornecem 247 calorias.

Vitaminas, carboidratos, proteínas, fi bras, sais minerais, fermentos, água (o princípio da vida) e celu-lose são os nutrientes mais comuns nas frutas. Estes elementos são im-portantíssimos à nossa saúde.Segundo Michael Roizen (ed. Veja 02/06/04. pg 97 a 103.) , o poder das frutas é tamanho que a inges-tão de cinco porções delas por dia pode atrasar o relógio biológico até quatro anos. A adoção de uma dieta específi ca, combinada a bons hábi-tos, ajuda a desacelerar o processo de envelhecimento, rejuvenescendo uma pessoa em até vinte anos. É através de um regime alimentar que conseguimos lutar contra os agen-tes mórbidos exteriores, muitas do-

enças se originam da alimentação defeituosa. O artritismo, neuraste-nia, a diabete, a obesidade, a enxa-queca, as doenças do estômago e do intestino, do coração, do fígado, dos rins, etc., decorrem quase sem-pre em função da alimentação exa-gerada e irracional.

Atualmente, o homem agita-se numa atividade febril para garan-tir o sustento e alcançar o que para ele é a suprema vitória, - a fortuna. Os princípios mais elementares de higiene alimentar, são ignorados; comem-se alimentos pré-prepara-dos, enlatados a base de corantes e conservantes artifi ciais (muitas vezes cancerígenos), não se subme-tem os alimentos a uma mastigação cuidadosa, come -se apressadamen-te para não perder tempo. Para es-timular o sistema nervoso, recorre-

Luciano Figueiró

C o l a b o r a d o r

[email protected]

14 Saúde e Bem-estarBanJour .O Jornal do Bancário

www.banjour.com.brPorto Alegre . Ano I . Edição II

Corpo

Pilates à favor do trabalho�O método que ajuda seu corpo a combater os males relacionados ao dia a dia do trabalho

Colaboração

EQUILIBRIO CORPORAL

Pilates & Fisioterapiawww.equilibrio-corporal.com

As Lesões por Esforços Repeti-

tivos (LER) ou Distúrbio Os-

teomuscular Relacionado ao Tra-

balho (D.O.R.T), são as doenças de

maior prevalência entre as relacio-

nadas ao trabalho em nosso país.

Atingem o trabalhador no auge de

sua produtividade e experiência

profi ssional causando muito sofri-

mento, incapacidade e longos perí-

odos de afastamento.

A má postura pode ser a causa de

várias lesões, que ocorrem quando

os músculos e os ligamentos que

envolvem a coluna são sobrecarre-

gados ou estirados. Além de termos

alguns cuidados específi cos no dia

a dia, devemos também fortalecer,

alongar, reeducar e conscientizar

o nosso corpo prevenindo lesões

e obtendo um melhor desempenho

no trabalho dando melhoria a nossa

qualidade de vida. O Método Pila-

tes é um programa de exercícios fí-

sicos que promove equilíbrio entre

corpo e mente, melhorando a força

muscular, fl exibilidade, consciên-

cia corporal, mobilidade

articular, entre outros.

O Pilates tem ajudado na

alteração dos hábi-

tos cotidianos e

i n f l u e n c i a d o

na auto-estima

dos alunos.

Além disso, traz

como benefícios

a melhora da concentração

e da coordenação motora,

podendo ser praticado por

pessoas de todas as idades

e níveis de condiciona-

mento físico.

cionados ao dia a dia do trabalho

promove equilíbrio entre

nte, melhorando a força

fl exibilidade, consciên-

al, mobilidade

ntre outros.

tem ajudado na

dos hábi-

anos e

i a d o

tima

unos.

, traz

enefícios

a melhora da concentração

e da coordenação motora,

podendo ser praticado por

pessoas de todas as idades

e níveis de condiciona-

mento físico.

Page 15: Banjour Ed. II

Membros do famoso

trio mexicano El Có-

digo Postal, o duo

formado por Alain

Derbez (saxofone)

e Paco Aragón (gui-

tarra) já participou de

diversos festivais em

seu país e no exterior

e lançará em 2013 seu primeiro álbum. No repertório,

obras de Iradier, Gismonti, Consuelo Velásquez, Mi-

chel Legrand, Tomatito, Garcia Lorca, Miles Davis,

Orrnette Coleman, Serrat, Chico Buarque, Álvaro

Carrillo.

Uma saborosa mistu-ra do jazz manouche (aquele jazz tocado, por exemplo, por Django Reinhardt) com choro e samba é o que propõe este guitarrista e composi-tor, nascido em 1975, no Rio de Janeiro.

Bina sempre foi ligado nos sons das décadas de 40, 50 e 60, do samba ao jazz, do soul à bossa nova, do baião ao boogaloo. O guitarrista tocou com a Banda Mantiqueira, Hermeto Pascoal e Arismar do Espirito Santo, Eric Alexander e Seleno Clarke, entre outras feras. No repertório, clássicos de Jacob Do Bando-lim, Dorival Caymmi, Cartola, Nelson Cavaquinho, Pixinguinha, Django Reinhardt e Luis Gonzaga, to-cados com originalidade e energia, que ele denomina de “batuque manouche”

BINA COQUET

DUO ARAGÓN-DERBEZ

Dom - 05 de agosto – Santander CulturalHorário: 18h R$10,00

Dom - 07 de out – Santander Cultural Horário: 18h R$10,00

A Cidade

É outra estreia do mês. Grande vencedor do É Tudo Verdade 2012

- Festival internacional de Documentários. Um dos res-gates deste fi lme é a descoberta do documentário curto Colônia Itapoã (Leopoldis-Som, 1943) integrado ao curta de Liliana Sulzbach, que estará presente para uma Sessão Comentada. Com o lançamento de A cidade, recuperamos O cárcere e a rua, para uma revisão depois de oito anos e para que as novas gerações descubram este excelente cinema.

28 set a 4 out | sex a qui A cidade, + O cárcere e a rua, Liliana SulzbachSessões: 15h, 17h e 19h

Estranhos normaisDo mesmo diretor de Mediterrâneo, Oscar de melhor fi lme estrangeiro de 1991. Conforme as críticas da internet, Estranhos normais é uma comédia com grande fl uência e capacidade de co-municação com a platéia, arrancando boas risadas. Vamos conferir!

14 a 20 set | sex a quiSessões: 15h, 17h e 19h

Referendo

É um fi lme sobre a questão do de-sarmamento em nosso País, um tema polêmico, que merece refl exão. Duas Sessões Comentadas: uma com o diretor e fotógrafo Jaime Lerner, em sua terceira incursão no documentário longo, e outra com a produtora Cíntia Helena Rodrigues.

21 a 27 set | sex a quiSessões: 15h, 17h, 19h

22 set | sabSessão: 17hSessão Comentada: 19hSessão comentada com Jaime Lerner

25 set | terSessões: 15h, 17h

Sessão Comentada: 19hSessão comentada com Cíntia Helena Rodrigues

SindBancários Rua General Câmara, 424, Centro

CINEBANCÁRIOS REALIZA MOSTRASOBRE JORNALISMO E ÉTICA

ENTRADA FRANCA

Entre os dias 18 e 23 de setembro, o CineBancários re-aliza, em parceria com o jornal Sul 21 e o Sindicato dos Jornalistas do RS, a mostra Imprensa – O Quarto Poder, reunindo oito títulos entre produções clássicas e mais recentes, que colocam em discussão o poder e os limites éticos dos meios de comunicação na sociedade contemporânea.A atuação da imprensa e seus mecanismos, sua im-portância para garantir a livre informação nas socie-dades democráticas ou seu comprometimento econômi-co com os poderosos, são objeto dessa programação que retrata as diferentes formas de atuação dos profi ssionais da comunicação.Entre os destaques da mostra, estão produções como A Montanha dos Sete Abutres, de Billy Wilder, Rede de Intrigas, de Sidney Lumet, e O Informante, de Michael Mann.A mostra Imprensa – O Quarto Poder tem sessões sem-pre às 15h, 17h e 19h. A entrada é franca.A mostra conta com o patrocínio do Banrisul, através do fi nanciamento da Lei Federal de Incentivo à Cultura.18 de setembro (terça-feira)14:30 – Ausência de Malícia (117min.)17:30 – A Montanha dos Sete Abutres (111min.)19:30 – Rede de Intrigas (121min.) 19 de setembro (quarta-feira)14:30 – O Informante (157min.)17:30 – A Embriaguez do Sucesso (96min.)19:30 – Síndrome da China (121min.) 20 de setembro (quinta-feira)14:30 – Rede de Intrigas (121min.)17:30 – Nos Bastidores da Notícia (132min.)19:30 – A Montanha dos Sete Abutres (111min.) 21 de setembro (sexta-feira)14:30 – Síndrome da China (121min.)17:30 – Ausência de Malícia (117min.)19:30 – Frost/Nixon (122min.) 22 de setembro (sábado)14:30 – Frost/Nixon (122min.)17:30 – A Montanha dos Sete Abutres (111min.)19:30 – O Informante (157min.) 23 de setembro (domingo)14:30 – A Embriaguez do Sucesso (96min.)17:30 – Rede de Intrigas (121min.)19:30 – Nos Bastidores da Notícia (132min.)

Santander Cultural Rua 7 de setembro, 1028

A castanha do pará

É indispensável aos desnutridos, aos desmineralizados, aos anêmi-cos, aos débeis, aos tuberculosos. Fundamental na alimentação das crianças, das gestantes e lactantes. Contêm a proteína excelsina, de alto valor biológico, por ser completa. É riquíssima em gordura saudável e possui um elevado valor de fósforo, sendo recomendado

tanto para pessoas de serviços braçais como atividades intelectuais.

O DamascoO damasco é rico em betacaroteno (provitamina A), fi bras solúveis, potássio, ferro e cobre. A cada 100 gramas de dam-asco fresco fornecem 54,1 calorias.Desidratado: 130,8. Por ser rico em betacaroteno, ajuda a evitar doenças do coração, der-rame, catarata e algumas formas de câncer. Além disso, con-

tribui para regular a pressão arterial, estabilizar as taxas de açúcar no organismo e previne a defi ciência em ferro no corpo.

15Destaque CulturalBanJour .O Jornal do Bancário

www.banjour.com.brPorto Alegre . Ano I . Edição II

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