Banner educacao do_campo

1
O presente artigo surgiu da necessidade de conhecer e avaliar, tomando como base a legislação específica e a literatura pertinente, as concepções da educação predominantes entre os profissionais que atuam na referida escola, bem como sua organização curricular, com vistas a evidenciar aspectos de correlação entre ambos e o paradigma educacional resultante destas variáveis. O foco da pesquisa reside em saber se os aspectos políticos e pedagógicos e a organização curricular da escola em epígrafe leva em consideração o respeito aos tempos e modos de ser, viver e produzir no campo, suas necessidades e interesses, a relação com a terra e o meio ambiente e a incorporação do espaço com suas especificidades. A metodologia de pesquisa do trabalho foi dividida em 03 etapas, onde cada uma delas compreende determinados procedimentos de execução específicos, a saber: Seleção de bibliografia e leitura: onde fizemos um levantamento daquilo que já foi produzido sobre o tema e selecionamos o que acreditamos ser relevante para a pesquisa; Coleta de dados: onde fizemos observações sistemáticas não participantes e individual e aplicamos um questionário com questões abertas e fechadas (dicotômicas e de múltipla escolha) e, por fim, Análise e interpretação dos dados: onde analisamos, à luz da legislação e da literatura pertinente ao objeto de investigação, os dados coletados e estabelecemos hipóteses e inferências. Os resultados da pesquisa, apresentados acima, apontaram na direção mesma das hipóteses levantadas inicialmente e indicadas na introdução deste artigo, confirmando-as, a saber, a de que a escola GE Dep. João Castelo ainda não se pauta, em termos políticos e pedagógicos, pela (nova) concepção de educação do campo e que esta incoerência e desarticulação têm causado enormes distorções, ilegalidades, reprodução de um modelo paradigmático dominante e descontextualizado, perpetuando preconceitos e estigmas e desvalorizado a história, as lutas, a identidade étnica e cultural, forma, tempo e espaço de viver, modo de produção e relação com a terra e com o meio – ambiente, bem como interesses e necessidades da comunidade do campo, povoado Água-Rica. CADERNOS SECAD. Educação do Campo: diferenças mudando paradigmas. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaocampo.pdf BARROSO, João. O estudo da autonomia da escola: da autonomia decretada à autonomia construída. In BARROSO, João (org.) O estudo da escola. Porto: Porto, 1996. DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA NAS ESCOLAS DO CAMPO. Relatório da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional. Parecer nº 36/2001 – CEB. LDB - Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LEI N o . 9.394, de 20 de dezembro de 1996. D.O. U. de 23 de dezembro de 1996. SOUSA. Ana Kennya Fálix Ribeiro de. Metodologia da pesquisa e elaboração do trabalho de conclusão de curso. São Luís: Uemanet. 2011. Introdução Metodologia Conclusão Referências Resultados Percepção da participação da comunidade local no planejamento e gestão escolar.

Transcript of Banner educacao do_campo

Page 1: Banner educacao do_campo

O presente artigo surgiu da necessidade de conhecer e avaliar, tomando como base a legislação específica e a literatura pertinente, as concepções da educação predominantes entre os profissionais que atuam na referida escola, bem como sua organização curricular, com vistas a evidenciar aspectos de correlação entre ambos e o paradigma educacional resultante destas variáveis.

O foco da pesquisa reside em saber se os aspectos políticos e pedagógicos e a organização curricular da escola em epígrafe leva em consideração o respeito aos tempos e modos de ser, viver e produzir no campo, suas necessidades e interesses, a relação com a terra e o meio ambiente e a incorporação do espaço com suas especificidades.

A metodologia de pesquisa do trabalho foi dividida em 03 etapas, onde cada uma delas compreende determinados procedimentos de execução específicos, a saber: •Seleção de bibliografia e leitura: onde fizemos um levantamento daquilo que já foi produzido sobre o tema e selecionamos o que acreditamos ser relevante para a pesquisa; •Coleta de dados: onde fizemos observações sistemáticas não participantes e individual e aplicamos um questionário com questões abertas e fechadas (dicotômicas e de múltipla escolha) e, por fim, • Análise e interpretação dos dados: onde analisamos, à luz da legislação e da literatura pertinente ao objeto de investigação, os dados coletados e estabelecemos hipóteses e inferências.

Os resultados da pesquisa, apresentados acima, apontaram na direção mesma das hipóteses levantadas inicialmente e indicadas na introdução deste artigo, confirmando-as, a saber, a de que a escola GE Dep. João Castelo ainda não se pauta, em termos políticos e pedagógicos, pela (nova) concepção de educação do campo e que esta incoerência e desarticulação têm causado enormes distorções, ilegalidades, reprodução de um modelo paradigmático dominante e descontextualizado, perpetuando preconceitos e estigmas e desvalorizado a história, as lutas, a identidade étnica e cultural, forma, tempo e espaço de viver, modo de produção e relação com a terra e com o meio – ambiente, bem como interesses e necessidades da comunidade do campo, povoado Água-Rica.

CADERNOS SECAD. Educação do Campo: diferenças mudando paradigmas. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaocampo.pdfBARROSO, João. O estudo da autonomia da escola: da autonomia decretada à autonomia construída. In BARROSO, João (org.) O estudo da escola. Porto: Porto, 1996.DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA NAS ESCOLAS DO CAMPO. Relatório da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional. Parecer nº 36/2001 – CEB. LDB - Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LEI No. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. D.O. U. de 23 de dezembro de 1996. SOUSA. Ana Kennya Fálix Ribeiro de. Metodologia da pesquisa e elaboração do trabalho de conclusão de curso. São Luís: Uemanet. 2011.

Introdução

Metodologia

Conclusão

Referências

ResultadosPercepção da participação da comunidade local no planejamento e

gestão escolar.