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PÓS-GRADUAÇÃO EM ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E MARKETING Estratégias digitais na Assessoria de Comunicação da Universidade Federal de Alagoas Elaboração de um plano de marketing digital para a Ascom/Ufal Com as inovações das ferramentas digitais na primeira década do século XXI e as mudanças proporcionadas por essas tecnologias no comportamento dos diferentes públicos, as instituições viram-se diante da necessidade de modificar o seu modo de se relacionar com os seus stakeholders. Com a popularização da internet, as instituições viram-se na obrigação de serem representadas na Web, com seus próprios sites e, o que no início era apenas um status – manter um site na rede mundial de computadores – foi ao longo tempo ganhando a responsabilidade de transformar-se no principal veículo de comunicação da empresa, tendo assim que responder as demandas e necessidades de um público cada vez mais participativo do conteúdo online. Daí em diante, as inúmeras instituições viram-se obrigadas a oferecer serviços online, como a venda de seus produtos ou serviços, o envio de catálogo através de emails, a necessidade de atualização de conteúdo e a personalização no relacionamento com o seu público. A Ufal seguiu a mesma tendência e desde 2003 procura trabalhar com ferramentas digitais, oferecendo diversos serviços online para o seu público. Com a popularização da Web 2.0, a Universidade vê-se diante de uma realidade em que os stakeholders reclamam maior interação com a instituição. Se alguns procedimentos já foram tomados para dirimir essas demandas, isso ainda não foi feito por alguma orientação institucional ou qualquer documento que realmente apontasse as medidas a serem tomadas pelo Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) e da Assessoria de Comunicação (Ascom), atores responsáveis pelo uso das ferramentas digitais utilizadas na Universidade. Diante dessa falta de orientação, o projeto aqui presente visa elaborar um Plano de Marketing Digital, que ao menos atenda as necessidades da Ascom e incentive a discussão de um plano integrado com os outros setores da Universidade. O trabalho foi desenvolvido a partir dos seguintes procedimentos: a. Pesquisas bibliográficas; b. Pesquisa e acompanhamento das produções virtuais sobre o tema; c. Verificação de reportagens referentes ao tema; d. Análise das ferramentas existentes para a comunicação virtual da Universidade; e. Elaboração do Plano de Marketing Digital; f. Estudo das ferramentas a serem utilizadas no plano: (mídias sociais e softwares); g. Aplicação do Plano a instituição; h. Redação e finalização do Trabalho. Introdução Recomendar Tweet 31 17 Procedimentos Metodológicos Recomendar Tweet 23 12 Fluxograma do Plano de Marketing Digital da Ascom/Ufal 1. Objetivos Informação Relacionamento Agregar valor a marca Realizar Campanhas Atualizar mídias 2. Estratégia Marketing de conteúdo online Articulação de conteúdo entre portais e informativos virtuais Verificação de novas ferramentas 3. Ações táticas Marketing de busca 4. Justificativa Manter uma imagem consistente da Universidade diante da sociedade alagoana, transformando a Ufal numa marca forte Posicionar os portais e o conteúdo da Ufal de forma eficiente no topo dos mecanismos de busca, tornando fácil o acesso as informações sobre a instituição Ganhar novos parceiros com o intuito de ampliar a abrangência de suas atividades na sociedade 5. Métodos de Avaliação Verificar número de acessos das páginas dos portais Enumerar os endereços de origem dos usuários Levantamento de temas discutidos nas redes sociais Analisar a imagem da Ufal nos sites e blogs noticiosos Campanhas online Clipagem online Mobile Marketing Participação em mídias sociais Disposição de conteúdo multimídia Monitoramento online Marketing de identificação e fidelização com o público Criar ações de relacionamento com os clientes Resultados e Discussão Em Comunicação e Marketing, J. B. Pinho (2001) ressalta que “marketing é o planejamento e execução de todos os aspectos de um produto ou serviço, em função do consumidor”. Este conceito pode ser aplicado ao marketing digital ou webmarketing, que conforme a definição de Silva (2009), explica: “o Webmarketing vincula-se à procura de informações especializadas e de produtos e serviços específicos na Web”. O marketing sempre verificou formas de atingir aos diferentes públicos, levando e divulgando os produtos no lugar correto e otimizando a recepção deles pelos consumidores. Mas o marketing digital tem ferramentas que potencializam as instituições que a utilizam saber quais são as perspectivas e a recepção das mensagens por esse consumidor de uma forma bem mais completa e rápida do que o marketing tradicional. Para Torres (2009), esse tipo de marketing potencializa as instituições o contato com milhares de pessoas, conhecendo a necessidade real de cada um deles de forma individualizada. A tendência de agir de forma personalizada para com o seu público se torna cada vez mais presente no cotidiano das instituições a partir do momento em que o consumidor ganha voz com as novas tecnologias, por meio de uma internet onde os códigos abertos estão progressivamente presentes e a interatividade possibilita a seus usuários formar comunidades com potencial de interferir determinantemente sobre a imagem de um produto ou empresa. Com as novas tecnologias da comunicação, as relações instituição/consumidor são redesenhadas, colocando ambos os lados como formadores de opiniões sobre um produto em comum. A elaboração de um plano de marketing digital é demandada para atender as novas formas de interação com o público, criados a partir desse novo contexto, apontando estratégias e táticas para que a instituição responda de uma maneira eficaz ao consumidor e atinja seus objetivos mercadológicos, ou institucionais. Por isso, este trabalho propõe a construção de um Plano de Marketing Digital para a Ufal, que atenda às exigências da WBI Brasil, por meio de estratégias de marketing nas mídias sociais e outras ferramentas disponíveis na Web de forma gratuita. (Ver fluxograma). Recomendar Tweet 45 18 Considerações Finais Estabelecer um Plano de Marketing para uma Universidade não é uma das tarefas mais fáceis, principalmente quando se trata do primeiro. Foi pensando nos problemas de produção e gerenciamento de conteúdo; relacionamento com o público e construção de um branding consistente, que aqui são apresentadas as ferramentas. Levando sempre em consideração as especificidades do uso de cada uma delas em uma universidade pública e a utilização dos recursos humanos e materiais já existentes na instituição e/ou disponíveis gratuitamente na web. Mas este trabalho não pretende apenas definir a carência de ações da Ufal em meios digitais. Ele foi produzido a partir da necessidade de resposta na utilização de ferramentas já utilizadas por seus stakeholders, que cobram da Universidade meios de comunicação alternativos. Trabalhar com as tecnologias digitais através de suas diferentes mídias é estabelecer um relacionamento bem diferente daquele que já foi imposto pelos manuais de Assessoria de Comunicação. O relacionamento agora se dá cada vez mais plural e individual; os públicos não necessitam mais de um intermediário para cobrar ou divulgar informações sobre as ações de uma instituição. Eles são agora detentores de uma comunicação viral, em que seus efeitos são capazes de elevar ou destruir toda uma reputação de uma empresa em pouco tempo. Fazer parte dessas novas mídias para a Ufal já não é mais uma opção, pois independentemente da intenção da criação de um plano, estabelecendo tais ações, a instituição está presente nos fóruns, vídeos, blogs e outras mídias disponíveis na Web. A elaboração de um plano, neste momento, apenas responderá a necessidade de uma orientação para uso das mídias existentes, que logo não serão mais as mesmas, e por isso, exigirá da Ufal constante atualização de suas ações. Quem acredita que o cenário midiático continuará o mesmo, e que a partir dos manuais será possível atingir as metas de informar, se relacionar com o público e construir um branding consistente, cairá na ineficiência de suas ações. As demandas mudam, a informação está cada vez mais vinculada ao relacionamento personalizado com seu público e esse tem o poder de amar ou destruir a imagem de uma empresa em uma fração de tempo cada vez menor. Recomendar Tweet 36 34 Plano de Marketing Digital e Comunicação Online (PMCD) do WBI Brasil. Disponível em ‹http://www.wbibrasil.com.br/consultoria/plano-de-marketing-digital-e-comunicacao-online/4/›, acessado no dia 7 de julho de 2011. PINHO, J. B. Comunicação em Marketing. Campinas: Ed. Papirus, 2001. SILVA, Michelle Sprandel da. Webmarketing: processos interativos no site Barbie.com. Florianópolis: Insular, 2009. TORRES, Cláudio. A Bíblia do Marketing Digital: tudo o que você queria saber sobre marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar. São Paulo: Novatec Editora, 2009. Referências Recomendar Tweet 27 22 Autor: Jhonathan Wilker da Silva Pino Orientador: Gustavo Accioly

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PÓS-GRADUAÇÃO EM ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

Estratégias digitais na Assessoria de Comunicação da Universidade Federal de Alagoas

Elaboração de um plano de marketing digital para a Ascom/Ufal

Com as inovações das ferramentas digitais na primeira década do século XXI e as mudanças proporcionadas por essas tecnologias no comportamento dos diferentes públicos, as instituições viram-se diante da necessidade de modificar o seu modo de se relacionar com os seus stakeholders.

Com a popularização da internet, as instituições viram-se na obrigação de serem representadas na Web, com seus próprios sites e, o que no início era apenas um status – manter um site na rede mundial de computadores – foi ao longo tempo ganhando a responsabilidade de transformar-se no principal veículo de comunicação da empresa, tendo assim que responder as demandas e necessidades de um público cada vez mais participativo do conteúdo online.

Daí em diante, as inúmeras instituições viram-se obrigadas a oferecer serviços online, como a venda de seus produtos ou serviços, o envio de catálogo através de emails, a necessidade de atualização de conteúdo e a personalização no relacionamento com o seu público.

A Ufal seguiu a mesma tendência e desde 2003 procura trabalhar com ferramentas digitais, oferecendo diversos serviços online para o seu público. Com a popularização da Web 2.0, a Universidade vê-se diante de uma realidade em que os stakeholders reclamam maior interação com a instituição.

Se alguns procedimentos já foram tomados para dirimir essas demandas, isso ainda não foi feito por alguma orientação institucional ou qualquer documento que realmente apontasse as medidas a serem tomadas pelo Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) e da Assessoria de Comunicação (Ascom), atores responsáveis pelo uso das ferramentas digitais utilizadas na Universidade.

Diante dessa falta de orientação, o projeto aqui presente visa elaborar um Plano de Marketing Digital, que ao menos atenda as necessidades da Ascom e incentive a discussão de um plano integrado com os outros setores da Universidade.

O trabalho foi desenvolvido a partir dos seguintes procedimentos:

a. Pesquisas bibliográficas;

b. Pesquisa e acompanhamento das produções virtuais sobre o tema;

c. Verificação de reportagens referentes ao tema;

d. Análise das ferramentas existentes para a comunicação virtual da Universidade;

e. Elaboração do Plano de Marketing Digital;

f. Estudo das ferramentas a serem utilizadas no plano: (mídias sociais e softwares);

g. Aplicação do Plano a instituição;

h. Redação e finalização do Trabalho.

IntroduçãoRecomendar Tweet31 17

Procedimentos MetodológicosRecomendar Tweet23 12

Fluxograma do Plano de Marketing Digital da Ascom/Ufal

1. Objetivos

Informação

Relacionamento

Agregar valor a marca

Realizar Campanhas

Atualizar mídias

2. Estratégia

Marketing de conteúdo online

Articulação de conteúdo entre portais e

informativos virtuais

Verificação de novas ferramentas

3. Ações táticas

Marketing de busca

4. Justificativa

Manter uma imagem consistente da Universidade diante da sociedade alagoana,

transformando a Ufal numa marca forte

Posicionar os portais e o conteúdo da Ufal de forma eficiente no topo dos mecanismos

de busca, tornando fácil o acesso as informações sobre a instituição

Ganhar novos parceiros com o intuito de ampliar a abrangência de suas atividades na sociedade

5. Métodos de Avaliação

Verificar número de acessos das páginas dos portais

Enumerar os endereços de origem dos usuários

Levantamento de temas discutidos nas redes sociais

Analisar a imagem da Ufal nos sites e blogs noticiosos

Campanhas online

Clipagem online

Mobile Marketing

Participação em mídias sociais

Disposição de conteúdo multimídia

Monitoramento online

Marketing de identificação e fidelização com o público

Criar ações de relacionamento com os clientes

Resultados e Discussão

Em Comunicação e Marketing, J. B. Pinho (2001) ressalta que “marketing é o planejamento e execução de todos os aspectos de um produto ou serviço, em função do consumidor”. Este conceito pode ser aplicado ao marketing digital ou webmarketing, que conforme a definição de Silva (2009), explica: “o Webmarketing vincula-se à procura de informações especializadas e de produtos e serviços específicos na Web”.

O marketing sempre verificou formas de atingir aos diferentes públicos, levando e divulgando os produtos no lugar correto e otimizando a recepção deles pelos consumidores. Mas o marketing digital tem ferramentas que potencializam as instituições que a utilizam saber quais são as perspectivas e a recepção das mensagens por esse consumidor de uma forma bem mais completa e rápida do que o marketing tradicional. Para Torres (2009), esse tipo de marketing potencializa as instituições o contato com milhares de pessoas, conhecendo a necessidade real de cada um deles de forma individualizada.

A tendência de agir de forma personalizada para com o seu público se torna cada vez mais presente no cotidiano das instituições a partir do momento em que o consumidor ganha voz com as novas tecnologias, por meio de uma internet onde os códigos abertos estão progressivamente presentes e a interatividade possibilita a seus usuários formar comunidades com potencial de interferir determinantemente sobre a imagem de um produto ou empresa.

Com as novas tecnologias da comunicação, as relações instituição/consumidor são redesenhadas, colocando ambos os lados como formadores de opiniões sobre um produto em comum. A elaboração de um plano de marketing digital é demandada para atender as novas formas de interação com o público, criados a partir desse novo contexto, apontando estratégias e táticas para que a instituição responda de uma maneira eficaz ao consumidor e atinja seus objetivos mercadológicos, ou institucionais.

Por isso, este trabalho propõe a construção de um Plano de Marketing Digital para a Ufal, que atenda às exigências da WBI Brasil, por meio de estratégias de marketing nas mídias sociais e outras ferramentas disponíveis na Web de forma gratuita. (Ver fluxograma).

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Considerações Finais

Estabelecer um Plano de Marketing para uma Universidade não é uma das tarefas mais fáceis, principalmente quando se trata do primeiro. Foi pensando nos problemas de produção e gerenciamento de conteúdo; relacionamento com o público e construção de um branding consistente, que aqui são apresentadas as ferramentas. Levando sempre em consideração as especificidades do uso de cada uma delas em uma universidade pública e a utilização dos recursos humanos e materiais já existentes na instituição e/ou disponíveis gratuitamente na web.

Mas este trabalho não pretende apenas definir a carência de ações da Ufal em meios digitais. Ele foi produzido a partir da necessidade de resposta na utilização de ferramentas já utilizadas por seus stakeholders, que cobram da Universidade meios de comunicação alternativos.

Trabalhar com as tecnologias digitais através de suas diferentes mídias é estabelecer um relacionamento bem diferente daquele que já foi imposto pelos manuais de Assessoria de Comunicação. O relacionamento agora se dá cada vez mais plural e individual; os públicos não necessitam mais de um intermediário para cobrar ou divulgar informações sobre as ações de uma instituição. Eles são agora detentores de uma comunicação viral, em que seus efeitos são capazes de elevar ou destruir toda uma reputação de uma empresa em pouco tempo.

Fazer parte dessas novas mídias para a Ufal já não é mais uma opção, pois independentemente da intenção da criação de um plano, estabelecendo tais ações, a instituição está presente nos fóruns, vídeos, blogs e outras mídias disponíveis na Web. A elaboração de um plano, neste momento, apenas responderá a necessidade de uma orientação para uso das mídias existentes, que logo não serão mais as mesmas, e por isso, exigirá da Ufal constante atualização de suas ações.

Quem acredita que o cenário midiático continuará o mesmo, e que a partir dos manuais será possível atingir as metas de informar, se relacionar com o público e construir um branding consistente, cairá na ineficiência de suas ações. As demandas mudam, a informação está cada vez mais vinculada ao relacionamento personalizado com seu público e esse tem o poder de amar ou destruir a imagem de uma empresa em uma fração de tempo cada vez menor.

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Plano de Marketing Digital e Comunicação Online (PMCD) do WBI Brasil. Disponível em ‹http://www.wbibrasil.com.br/consultoria/plano-de-marketing-digital-e-comunicacao-online/4/›, acessado no dia 7 de julho de 2011.

PINHO, J. B. Comunicação em Marketing. Campinas: Ed. Papirus, 2001.

SILVA, Michelle Sprandel da. Webmarketing: processos interativos no site Barbie.com. Florianópolis: Insular, 2009.

TORRES, Cláudio. A Bíblia do Marketing Digital: tudo o que você queria saber sobre marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar. São Paulo: Novatec Editora, 2009.

ReferênciasRecomendar Tweet27 22

Autor: Jhonathan Wilker da Silva PinoOrientador: Gustavo Accioly