BARÓMETRO DO MÁRMORE 2016 Posicionamento das empresas …rio... · entre 1 milhão e 2,49...

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1 BARÓMETRO DO MÁRMORE 2016 Posicionamento das empresas e perspetivas de evolução

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BARÓMETRO DO MÁRMORE 2016

Posicionamento das empresas e perspetivas de evolução

Barómetro do Mármore 2016

Posicionamento das empresas e perspetiva de evolução

ÍNDICE

Introdução ............................................................................................................... 1

Objetivos ......................................................................................................................... 1

Painel de empresas participantes ..................................................................................... 1

Estrutura do estudo .......................................................................................................... 1

Conclusões Gerais .................................................................................................... 2

Perfil das empresas visitadas .................................................................................... 3

Tendência Empresarial ............................................................................................. 4

Perspetiva sobre mercados e concorrentes ............................................................... 7

Perspetiva de investimento .................................................................................... 10

Desafios e Preocupações ........................................................................................ 10

Barómetro do Mármore 2016

Posicionamento das empresas e perspetiva de evolução

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INTRODUÇÃO

OBJETIVOS

A ASSIMAGRA lança pela primeira vez o estudo “Barómetro Económico – posicionamento das empresas

e perspetivas de evolução” que persegue os seguintes objetivos:

Recolher (periodicamente) as expetativas e tendências empresarias de uma amostra

significativa de empresas de Rochas Ornamentais da zona dos mármores

Obter uma fotografia da realidade económica do setor dos mármores, comparando os

indicadores de tendência anual.

O estudo que apresentamos nesta edição, corresponde ao ano 2015. Por ser o ano inicial de inquirição

são poucos os dados comparativos que existem, estes deverão ser potenciados nos anos subsequentes.

PAINEL DE EMPRESAS PARTICIPANTES

O painel de participantes foi obtido através de uma amostra selecionada de empresas localizadas na

“zona dos mármores”, que integrou os diferentes setores de atividade – extração, transformação e

comercialização, que responderam a um questionário elaborado no terceiro trimestre de 2016.

ESTRUTURA DO ESTUDO

O questionário estruturou-se em cinco sessões fundamentais:

Uma primeira que faz referência a dados de caraterização das empresas que integram o painel.

Uma segunda com informação sobre dinâmica empresarial, onde se incluem perguntas sobre a

perspetiva de evolução do setor.

Uma terceira sobre mercados e concorrentes.

Uma quarta sobre Perspetiva de investimento.

Uma quinta, final acerca de Desafios e preocupações.

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CONCLUSÕES GERAIS

Ao analisar os resultados do Barómetro verifica-se que não obstante os anos difíceis que tem passado o

setor da construção, em geral, e das Rochas Ornamentais em particular, os “empresários do mármore”

apresentaram um elevado nível de confiança não só na sua capacidade de sobreviver às condições

económicas atuais, como também de aproveitar as oportunidades para continuar a crescer, a investir e

a ter sucesso. Seguidamente apresentam-se as principais conclusões:

O ano de 2015 apresentou uma tendência de aumento do volume de vendas em 40% das

empresas, relativamente a 2414. Este crescimento foi impulsionado pela diversificação de

mercados, seguido de “outras razões” como a melhoria da qualidade do produto ou novos

investimentos.

Houve uma redução do volume de vendas em 30% do painel. Este decréscimo foi justificado

sobretudo pela pioria da conjuntura dos mercados externos ou por “outras razões” como

opções estratégicas das empresas.

Os empresários de mármore esperam, maioritariamente, um crescimento do volume de

negócios no próximo ano. Somente 5% pensa que a faturação irá reduzir.

As exportações têm um peso elevado no âmbito da faturação total. A maioria dos responsáveis

das empresas projeta um incremento do montante das vendas para o exterior, sendo apenas

residual aqueles que consideram uma diminuição deste indicador.

Em linha com a projeção do incremento das exportações, a maioria do painel antevê uma

evolução favorável da procura do mármore nacional no mercado internacional nos próximos

anos. O país mais referenciado como suscetível de poder proporcionar um maior aumento da

procura externa é a India, embora se perspetive a manutenção da Arábia Saudita como

principal comprador.

Na opinião dos responsáveis a principal barreira que penaliza a atuação das empresas no

mercado internacional são os custos energéticos, embora também haja outros fatores com

nível de importância elevada como a estabilidade política de mercados, a fiscalidade ou os

preços de transporte.

Os responsáveis das empresas adiantam que os principais países concorrentes no futuro

imediato serão a Turquia, a Itália e a Espanha, seguido da Grécia e da China. A nível de produto

a concorrência mais significativa será o mármore Turco, o mármore Grego, a cerâmica e o

Crema Marfil.

Em metade das empresas existe perspetiva de investimento a curto prazo, sendo este

relacionado essencialmente com alterações tecnológicas.

Entre os principais aspetos que afetam a atividade do setor os responsáveis destacam os custos

energéticos, seguido das exigências legais, da concorrência desleal e, posteriormente, da falta

de cooperação entre empresas.

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PERFIL DAS EMPRESAS VISITADAS

O barómetro teve em conta a opinião de responsáveis de 20 empresas, todas localizadas na “zona dos

mármores”, mais concretamente nos concelhos de Vila Viçosa e Borba. Este universo representa

diferentes setores de atividade e dimensão como evidenciam os quadros que se seguem.

SUB-SETORES REPRESENTADOS

Estão representadas empresas que apenas têm

pedreiras (35%), apenas transformação (35%)

ou que fazem uma integração vertical da

atividade - extração e transformação - 30%.

A maioria das unidades apenas com extração,

apesar de possuírem estatuto jurídico próprio,

são detidas por empresas que também têm

transformação, havendo na maioria das

situações administrações comuns.

Existe ainda uma pequena percentagem de

empresas que apenas se dedicam à

comercialização (10%) e outra que

se dedica à extração e à britagem de pedras

para fins ornamentais (pedras roladas).

DIMENSÃO DAS EMPRESAS POR VOLUME DE FATURAÇÃO

O volume de vendas tem

uma elevada oscilação

(entre 380.000€ e

10.000.000€), que decorre

da diferente dimensão e

posicionamento competitivo

das empresas.

A menor faturação refere-se

a pequenas unidades

extrativas que, com

estruturas empresarias

muito simples, alimentam

unidades transformadoras

da região.

Os maiores níveis de

faturação estão presentes

em unidades empresariais

com maior dimensão e eminentemente exportadoras.

A maioria das empresas tem um volume de vendas intermédio -

entre 1 milhão e 2,49 milhões.

35%

25% 25%

10% 5%

10%

10%

35% 10%

15%

5%

15%

Menos de 499 mil

Entre 500 mil e 999 mil

Entre 1 Milhão e 2,49 Milhões Entre 2,5 Milhões 4,9 MilhõesEntre 5 Milhões e 9,99 MilhõesMais de 10 Milhões

NR

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Posicionamento das empresas e perspetiva de evolução

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MATÉRIA PRIMA TRABALHADA

O mármore é, largamente, a

matéria prima mais utilizada

pelas empresas do

Barómetro.

As unidades extrativas,

naturalmente, só o fazem

com mármore, mas a

maioria das transformadoras

utiliza mais de 70% desta

pedra, fazendo-o algumas a

100%.

Só uma pequena

percentagem de unidades

utiliza menos de 50% de

mármore.

A segunda pedra mais trabalhada é o calcário, que surge como

complemento de produção, embora de forma muito mais

diminuta. Apenas uma empresa se dedica à transformação de

granito.

.

TENDÊNCIA EMPRESARIAL

EVOLUÇÃO DO VOLUME DE VENDAS NO ÚLTIMO ANO (2014/2015)

Na evolução da faturação

entre os anos de 2014 e

2015 houve diferentes

tendências, embora

sobressaia o incremento do

volume de vendas (40%).

AVALIAÇÃO DA EVOLUÇÃO DO VOLUME DE VENDAS A NÍVEL DE SUB-ATIVIDADE

O aumento das vendas

aconteceu sobretudo nas

unidades que fazem uma

integração vertical da

atividade. Por sua vez, a

diminuição ocorreu

essencialmente nas

unidades que apenas têm

transformação ou extração.

Aumentou40%

Diminuiu30%

Estabilizou30%

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RAZÕES PARA O AUMENTO DO VOLUME DE VENDAS

Os principais fatores que

explicam a variação positiva

da faturação foram

sobretudo a diversificação

de mercados (50%), seguido

de “outras razões” como a

melhoria da qualidade do

produto ou novos

investimentos.

RAZÕES PARA A DIMINUIÇÃO DO VOLUME DE VENDAS

A redução da faturação é

justificada sobretudo pela

pioria da conjuntura dos

mercados externos (50%) ou

por outras razões como

opções estratégicas das

empresas que preferem

vender menos, mas manter

o preço ou que optam por

uma maior seleção dos

clientes.

PERSPETIVA DE EVOLUÇÃO DO VOLUME DE VENDAS NO ANO DE 2016

(RESPEITO AO ANO DE 2015)

O painel evidencia um clima

otimista para o ano de

2016/2017, uma vez que

70% das empresas estima

um incremento do volume

de vendas e apenas 5%

aguarda uma redução.

12,5%

50,0%

25,0%

12,5%

37,5%

AUMENTO DA PROCURA DO MERCADO EXTERNO

DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS

DIVERSIFICAÇÃO DE SERVIÇOS/PRODUTOS DA EMPRESA

MELHORIA DA CONJUNTURA DOS MERCADOS

INTERNACIONAIS

OUTROS

16,7%

16,7%

50,0%

33,3%

33,3%

50,0%

DIMUNUIÇÃO MERCADO DOMÉSTICO

PIORIA DA CONJUNTURA ECONÓMICA PORTUGUESA

PIORIA DA CONJ DOS MERCADOS EXTERNOS

DIMUNUIÇÃO DA PROCURA DOS MERCADOS

EXTERNOS

AUMENTO DA CONCORRÊNCIA

OUTRO

Aumento70%

Diminuição5%

Estabilização20%

Não sabe5%

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IMPORTÂNCIA DAS EXPORTAÇÕES SOBRE A FATURAÇÃO TOTAL

Em 45% das empresas as

vendas para o estrangeiro

superam 75% da faturação

total, numa tendência que

se verificou tanto em 2014

como em 2015 e que

decorre do perfil

eminentemente exportador

desta atividade, ao longo

dos anos.

Os níveis inferiores de

exportação acontecem nas

pedreiras, o que significa

que muito do mármore

extraído é sujeito a

valorização em Portugal, só

depois sendo encaminhado

para o exterior (sobretudo

chapa e ladrilho).

PERSPETIVA DE EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES EM 2016/2017

A maioria dos responsáveis

das empresas projeta um

incremento do montante de

exportações sendo apenas

residual aqueles que

consideram uma diminuição

deste indicador, o que

reflete um aparente clima

económico favorável no

setor dos mármores. Estes

resultados, conjugados com

a perspetiva de aumento de

vendas, antecipa que serão

as exportações que aportam a evolução do negócio.

15% 15%

5%

10% 10%

45%

15%

10%

15%

5%

10%

45%

0% 1 a 19% 20 a 29% 30 a 49% entre 50% e 74%

mais de 75%

EMP

RES

AS

(%)

PESO DAS EXPORTAÇÕES NA FATURAÇÃO TOTAL (%)

2014 2015

0%

10%

20%

30%

40%

50%

0% 1 a 19% 20 a 29% 30 a 49% entre 50% e 74%

mais de 75%

EMP

RES

AS

(%)

PESO DAS EXPORTAÇÕES NA FATURAÇÃO TOTAL (%)

Ext Transf Ext+Transf Ext+Brit Comerc

Aumento57%

Diminuição6%

Estabilização31%

Não sabe6%

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PERSPETIVA SOBRE MERCADOS E CONCORRENTES

PERSPETIVA SOBRE A PROCURA DO MÁRMORE NACIONAL NOS PRÓXIMOS ANOS

Em linha com a projeção do

incremento das exportações,

a maioria do painel antevê

uma evolução favorável da

procura do mármore

nacional no mercado

internacional nos próximos

anos, não havendo nenhuma

que afigure uma tendência

negativa.

PERSPETIVAS DE EVOLUÇÃO DA PROCURA NOS PRINCIPAIS PAÍSES COMPRADORES DE

MÁRMORE

O país mais referenciado como suscetível de

poder proporcionar um maior aumento da

procura externa é a India, mercado que até ao

momento tem sido residual para o mármore

nacional. Seguem-se a Arábia Saudita e os EUA,

havendo também alguns representantes do

painel que percecionam uma melhoria de

Espanha, ou mesmo de Itália.

A Arábia Saudita apesar de ter uma perspetiva

relevante de incremento, também é apontada

como mercado em estabilização por uma

quantidade significativa de unidades, a par do

mercado interno.

O mercado Angolano é aquele onde é

percecionado uma maior tendência de

decréscimo, surgindo também com relevância a

China, Espanha e o mercado interno.

Como nota relevante desta análise destaca-se

ainda o elevado desconhecimento da evolução

dos mercados como a França, o Reino Unido,

ou os Estados Unidos.

Aumentar60%

Diminuir0%

Estabilizar35%

Não sabe5%

33%

31%

14%

31%

15%

0%

0%

21%

50%

0%

0%

Port

Espanha

EUA

China

itália

Arábia Saudita

India

França

Angola

EUA

Reino Unido

Diminuição

47%

8%

36%

23%

38%

50%

14%

14%

7%

14%

29%

Port

Espanha

EUA

China

itália

Arábia Saudita

India

França

Angola

EUA

Reino Unido

Estabilização

20%

38%

14%

15%

31%

43%

64%

14%

7%

43%

21%

Port

Espanha

EUA

China

itália

Arábia Saudita

India

França

Angola

EUA

Reino Unido

Aumento

0%

23%

36%

31%

15%

7%

21%

50%

36%

43%

50%

Port

Espanha

EUA

China

itália

Arábia Saudita

India

França

Angola

EUA

Reino Unido

Não sabe

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PERSPETIVA SOBRE OS PRINCIPAIS MERCADOS DE MÁRMORE NOS PRÓXIMOS ANOS

Ao enumerar os 3 principais

mercados dos próximos

anos, os responsáveis

preveem que a Arábia

Saudita se mantém no topo,

surgindo a India em segundo

e os países do Norte de

Africa como Marrocos e

Argélia em terceiro, havendo

depois uma elevada

dispersão por um conjunto

variado de países.

PERSPETIVA SOBRE OS PRINCIPAIS PAÍSES CONCORRENTES

As opiniões expressas sobre

os principais concorrentes

dividem-se pelos cinco

principais produtores

mundiais, embora o

competidor mais destacado

seja a Turquia, país que se

encontra na proximidade

dos principais mercados

nacionais, nomeadamente o

Médio Oriente.

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PERSPETIVA SOBRE OS PRINCIPAIS PRODUTOS CONCORRENTES

Os principais produtos

concorrentes são, para o

painel, o Mármore Turco, o

Mármore Grego, o Crema

Marfil e o mármore Italiano,

mas o que mais se destaca é

a quantidade de

responsáveis que não

identifica os 3 produtos ou

que refere que não existem

concorrentes, havendo a

ideia que desde que o

mármore seja bom, vende

sempre.

BARREIRAS QUE MAIS PENALIZAM AS EMPRESAS NOS MERCADOS INTERNACIONAIS

Os responsáveis adiantam

que os custos energéticos

são a condicionante que

mais penaliza a atuação das

empresas no mercado

internacional devido aos

elevados encargos que

acarretam, muitas vezes em

dissonância com o que se

passa em países

concorrentes. A estabilidade

política é também um fator

muito significativo, dado que

importantes mercados têm

sofrido quebras devido à

instabilidade, como por

exemplo o Iraque ou a Síria.

Existe depois um conjunto

de outros fatores que

também têm algum nível de

importância como a

fiscalidade, o preço de

transportes ou os custos

financeiros. No lado oposto,

sobressai o reduzido significado atribuído à declaração ambiental

e à marcação CEE, no âmbito da presença nos mercados

internacionais, o que será contrassenso com as novas tendências e

mercado como a “economia verde”.

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PERSPETIVA DE INVESTIMENTO

PERSPETIVAS DE INVESTIMENTO A CURTO PRAZO

Metade das empresas do

Barómetro têm intenção de

investir a curto prazo, o que

significa que continua

presente, numa quantidade

significativa de unidades, a

preocupação com a

melhoria continua.

RAZÕES PARA O AUMENTO DO INVESTIMENTO NA EMPRESA

Trata-se sobretudo de

investimento relacionado

com alterações tecnológicas

capazes de efetivar uma

melhoria da produção, no

âmbito do core business”

empresarial.

DESAFIOS E PREOCUPAÇÕES

PRINCIPAIS ASPETOS QUE AFETAM A ATIVIDADE DO SETOR

Na opinião do painel os

custos energéticos, que

também foram considerados

a principal barreira nos

mercados internacionais, é o

fator que mais afeta a

atividade do setor. Mais de

metade dos responsáveis

identifica também bloqueios

referentes às exigências

legais e à concorrência

desleal. Numa linha

intermédia surge a falta de cooperação entre empresas.

Sim

50%

Não50%

30%

60%

20%

20%

30%

20%

AMPLIAÇÃO DA CAPACIDADE/EXPANSÃO DO NEGÓCIO

ALTERAÇÕES TECNOLÓGICAS

OBSOLÊNCIA DE PRODUTOS E PROCESSOS

ALTERAÇÃO NAS INFRA-ESTRUTURAS

ALTERAÇÃO NOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

OUTRA

77%

54%

54%

38%

23%

15%

15%

15%

CUSTOS ENERGÉTICOS

EXIGÊNCIAS LEGAIS

CONCORRÊNCIA DESLEAL

FALTA DE COOPERAÇÃO ENTRE EMPRESAS

DIFICULDADE ACESSO CRÉDITO

TX CÂMBIO EURO

EVOL. ECONÓMICA ZONA EURO

CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO ESTÁVEIS