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Director: Carvalho de Moura Ano XXXII, Nº 501 Montalegre, 30.09.2016 Quinzenário E-mail:[email protected] 0,90 € (IVA incluído) Barroso Noticias de i Vilar de Perdizes em festa com a inauguração do Lar de S. Miguel Orlando Alves Orlando Alves, na última assembleia municipal realizada no passado dia 23 de Setembro, foi a figura mais em destaque pelas piores razões. Acossado pela oposição acerca do caso de suspeita de corrupção de que é acusado um funcionário da Câmara, para daí desviar as atenções, voltou-se para o Agrupamento de Escolas de Montalegre e, indirectamente, insultou o seu director. Sendo este um seu irmão, quem poderá desculpar tamanha falta de respeito, de civismo e de ética do sr. Orlando Alves? P3 Não podemos baixar os braços “O atual governo criou uma Unidade de Missão para a Valorização do Interior através do Despacho n.º 3395-A/2016 e nomeou como coordenadora Helena Maria de Oliveira Freitas”. Será que a estrutura terá resultados práticos ou tratar-se-á de empregar mais uns “boys”? Gabinete Médico-legal de Chaves A deputada pelo círculo de Vila Real, Manuela Tender, defende com carradas de razões a manutenção do Gabinete Médico-Legal de Chaves no Hospital de Chaves. P4 POLITICAMENTE FALANDO ...”para assegurar um nível mínimo de justiça fiscal numa sociedade, é preciso garantir um mínimo de equidade e um mínimo de regras comuns. Regras que devem abranger todos os cidadãos, independentemente da sua condição social, nível económico, educação, actividade profissional, local de residência, antecedentes familiares, ideologia política ou religião”. Em defesa da tese, seguem-se argumentos que aparentemente convencem. P7 Pe Arnaldo Moura «Falar do P. Arnaldo é falarmos, antes de mais, de um homem de grande humanidade, um ser humano polido. Tocou-nos pelos valores humanos da amizade franca, amabilidade, simpatia, simplicidade, bondade, disponibilidade, cortesia, sensibilidade, compaixão, abertura e acolhimento». Esta é uma parte do retrato que o nosso ilustre colaborador, Pe Victor Pereira, faz do Pe Arnaldo de Moura. Retrato justo e oportuno. Com saudade se recorda um homem bom. P11 Ministra da Justiça matém o Gabinete Médico Legal de Chaves É a boa notícia que saiu da boca da ministra na audiência concedida aos presidentes das Câmaras de Chaves e Boticas. P11 CURRENTE CALAMO Os Partidos, os da geringonça e os Outros «Neste sistema, (democracia) a politica é sempre a mesma coisa: num lado a direita noutro a esquerda, no meio está a porcaria e esta é composta por aqueles que seguem sempre as opiniões que lhe aproveitam aos seus credos ou lhes dão vantagem materiais». P12 Conselho Municipal de Educação à deriva “Na Educação dos nossos jovens está o futuro de um País, de uma Região ou um Concelho. Infelizmente, há muito tempo que a Câmara Municipal de Montalegre abandonou esta temática. E o incómodo por essa decisão, à medida que os responsáveis autárquicos se foram apercebendo que o Povo não é estupido, é cada vez maior”: Daniel Simões, de Montalegre, na seleção nacional sub-17 Daniel Simões, é um barrosão que defende as cores da Seleção Nacional (Sub-17). A família é de Montalegre e tem orgulho no Daniel que reside na Alemanha e joga futebol no SC Freiburg. Mais um jovem de Barroso a pisar os palcos da fama e a quem desejamos os maiores sucessos. Na última edição, publicámos em título que Catarina Dias tinha ganho a medalha de bronze no Mundial de Kickboxing quando, tal como o texto indicava, ela ganhou a medalha de prata. Pelo lapso, se pede desculpas à Catarina Dias e aos estimados leitores. Vilar de Perdizes teve uma linda festa no dia da inauguração do Lar de Idosos. O Bispo de Vila Real, D. Amândio Tomaz e o presidente da Câmara, Orlando Alves, marcaram honrosa presença. O povo de Vilar correspondeu em grande número. O P.e António Joaquim Dias que realizou um dos seus sonhos, mostrou a sua satisfação pelo bem social que o Lar trará aos idosos das freguesias do leste do concelho. (Ver P9)

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Director: Carvalho de Moura

Ano XXXII, Nº 501Montalegre, 30.09.2016

Quinzenário

E-mail:[email protected]

0,90 € (IVA incluído) BarrosoNoticias dei

Vilar de Perdizes em festa com a inauguração do Lar de S. Miguel

Orlando Alves

Orlando Alves, na última assembleia municipal realizada no passado dia 23 de Setembro, foi a figura mais em destaque pelas piores razões. Acossado pela oposição acerca do caso de suspeita de corrupção de que é acusado um funcionário da Câmara, para daí desviar as atenções, voltou-se para o Agrupamento de Escolas de Montalegre e, indirectamente, insultou o seu director. Sendo este um seu irmão, quem poderá desculpar tamanha falta de respeito, de civismo e de ética do sr. Orlando Alves?

P3

Não podemos baixar os braços

“O atual governo criou uma Unidade de Missão para a Valorização do Interior através do Despacho n.º 3395-A/2016 e nomeou como coordenadora Helena Maria de Oliveira Freitas”. Será que a estrutura terá resultados práticos ou tratar-se-á de empregar mais uns “boys”?

Gabinete Médico-legal de Chaves

A deputada pelo círculo de Vila Real, Manuela Tender, defende com carradas de razões a manutenção do Gabinete Médico-Legal de Chaves no Hospital de Chaves.

P4

POLITICAMENTE FALANDO

...”para assegurar um nível mínimo de justiça fiscal numa sociedade, é preciso garantir um mínimo de equidade e um mínimo de regras comuns. Regras que devem abranger todos os cidadãos, independentemente da sua condição social, nível económico, educação, actividade profissional, local de residência, antecedentes familiares, ideologia política ou religião”.

Em defesa da tese, seguem-se argumentos que aparentemente convencem.

P7

Pe Arnaldo Moura

«Falar do P. Arnaldo é falarmos, antes de mais, de um homem de grande humanidade, um ser humano polido. Tocou-nos pelos valores humanos da amizade franca, amabilidade, simpatia, simplicidade, bondade, disponibilidade, cortesia, sensibilidade, compaixão, abertura e acolhimento». Esta é uma parte do retrato que o nosso ilustre colaborador, Pe Victor Pereira, faz do Pe Arnaldo de Moura. Retrato justo e oportuno. Com saudade se recorda um homem bom.

P11

Ministra da Justiça matém o Gabinete Médico Legal de Chaves

É a boa notícia que saiu da boca da ministra na audiência concedida aos presidentes das Câmaras de Chaves e Boticas.

P11

CURRENTE CALAMO Os Partidos, os da geringonça e os Outros

«Neste sistema, (democracia) a politica é sempre a mesma coisa: num lado a direita noutro a esquerda, no meio está a porcaria e esta é composta por aqueles que seguem sempre as opiniões que lhe aproveitam aos seus credos ou lhes dão vantagem materiais».

P12

Conselho Municipal de Educação à deriva

“Na Educação dos nossos jovens está o futuro de um País, de uma Região ou um Concelho. Infelizmente, há muito tempo que a Câmara Municipal de Montalegre abandonou esta temática. E o incómodo por essa decisão, à medida que os responsáveis autárquicos se foram apercebendo que o Povo não é estupido, é cada vez maior”:

Daniel Simões, de Montalegre, na seleção nacional sub-17

Daniel Simões, é um barrosão que defende as cores da Seleção Nacional

(Sub-17). A família é de Montalegre e tem orgulho no Daniel que reside na

Alemanha e joga futebol no SC Freiburg.

Mais um jovem de Barroso a pisar os palcos da fama e a quem desejamos

os maiores sucessos.

Na última edição, publicámos em título que Catarina Dias tinha ganho

a medalha de bronze no Mundial de Kickboxing quando, tal como o texto

indicava, ela ganhou a medalha de prata.

Pelo lapso, se pede desculpas à Catarina Dias e aos estimados leitores.

Vilar de Perdizes teve uma linda festa no dia da inauguração do Lar de Idosos. O Bispo de Vila Real, D. Amândio Tomaz e o presidente da Câmara, Orlando Alves, marcaram honrosa presença.O povo de Vilar correspondeu em grande número. O P.e António Joaquim Dias que realizou um dos seus sonhos, mostrou a sua satisfação pelo bem social que o Lar trará aos idosos das freguesias do leste do concelho.

(Ver P9)

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30 de Setembro de 20162 BarrosoNoticias de

MONTALEGREInvestimentos em estudo +501MONTALEGRE - Investidores no concelho ouvidos pela CCDRN e DRAPN

Muito do futuro investimento que o concelho de Montalegre irá receber nos próximos anos foi discutido nesta reunião de trabalho promovida pela autarquia barrosã no Salão Nobre. O pacote de fundos comunitários está em marcha e para tal é necessário saber como encontrar o caminho mais viável para a sua execução.

Ricardo Magalhães, vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e Mário Araújo e Silva, Diretor Adjunto da Direção Regional de Agricultura e Pescas

do Norte (DRAPN), foram dois nomes de peso neste encontro particularmente acompanhado pelo presidente e vice-presidente do município.

“Norcha Adventure Race” no concelho

Montalegre foi um dos concelhos que acolheu a passagem do “NORCHA Adventure Race”, aposta que visa «impulsionar e afirmar o Alto Tâmega no panorama internacional como um destino de Natureza e Aventura, de eleição de topo». Trata-se de um evento multi-desportivo que pretende assinalar todo o esforço de Portugal em fazer parte do panorama global das mais belas corridas de desafio extremo, representando o Alto Tâmega a oferta garantida de uma experiência única e memorável aos participantes numa expedição pelo território que percorre os seis concelhos transmontanos que constituem esta região.

Integrada no Circuito Europeu AR EuroSeries, esta corrida de aventura conta com cerca de 21 equipas, compostas por três homens e uma mulher, oriundas de 12 nações. Estas pessoas

propõem-se conhecer este território percorrendo uma distância aproximada de 350 km, no máximo de 72 horas non-stop. A rota cruza a região do Alto Tâmega e tem o seu inicio em Vila Pouca de Aguiar, no dia 24 (sábado), pelas 17h30, e o seu término em Valpaços, no dia 27 (terça-feira)

pelas 17h30.As seis sedes de concelho

- Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar -, acolhem Zonas de Transição (mudança de atividade), tal como, Pontos de Controle identificados para visita

durante a sua travessia. As equipas têm a liberdade - caraterística deste tipo de provas de superação humana-, de definir e encontrar qual a melhor via/trilho para atingir cada objetivo. A progressão das equipas pelo território será monitorizada através de um sistema de gps tracking, permitindo o acompanhamento continuo, bastando para este efeito ter o acesso a internet, por via de computador ou dispositivos móveis (telemóvel, tablet), proporcionando uma interatividade global.

CERCIMONTEm festa no 16.º aniversário

A comemoração dos 16 anos de vida da Associação 2000 iniciou com a visualização de um vídeo de testemunhos dos formandos, familiares e entidades acolhedoras de FPCT (Formação Prática em Contexto de Trabalho), sobre as mudanças de cada um e o futuro profissional, seguindo-se um debate. De seguida,

os formandos envolveram os presentes com uma dança e boa disposição.

De salientar que a A2000 está presente no concelho de Montalegre desde maio de 2014,

ministrando formação profissional ao abrigo do POPH – Tipologia de Intervenção 6.2. Qualificação de Pessoas com Deficiência ou Incapacidade, através de um projeto cofinanciado pelo Fundo Social Europeu e pelo Estado Português. O 16.º aniversário da A2000 celebra-se durante os meses de setembro e outubro em todos concelhos de intervenção da A2000: Santa Marta de Penaguião, Chaves, Montalegre, Baião, Tabuaço e Resende. Em Montalegre, 10 formandos frequentam formação prática em contexto de trabalho em entidades e empresas do concelho.

XXVI Feira do Fumeiro 26 – 29 de Janeiro 2017

A data da XXVI Feira do Fumeiro de Montalegre foi aunciada

pela Câmara Municipal para os dias 26 a 29 de janeiro.Antes, porém, no dia 13, será a vez de SEXTA FEIRA 13.

VILAR DE PERDIZESInauguração do Lar

Vilar de Perdizes conta com uma unidade de acolhimento de idosos. É uma boa notícia. Foi inaugurado, ontem, dia 29, na presença do Bispo de Vila Real, D. Amândio Tomaz que procedeu à benção da mesma.

A obra é do Centro Social e Paroquial de Vilar de Perdizes e contou com o apoio de toda a população, alguns dos quais com apoio financeiro assinalável. O presidente da Câmara Municipal de Montalegre também esteve presente bem como o Dr. José Rebelo, director Regional da Segurança Social, que enalteceu a obra e os seus obreiros. Destes o Pe António Joaquim Dias teve um papel determinante na conclusão da obra e na abertura do Lar vencendo a oposição de Montalegre liderada por Fernando Rodrigues que defendia que o Lar de Montalegre era suficiente para a oferta existente no alto Barroso.

O “Lar de São Miguel” de Vilar de Perdizes é obra que se impõe na zona que cobre não só as freguesias de Vilar de Perdizes, Meixide e Soutelinho da Raia mas também Santo André, Solveira, Gralhas e Sarraquinhos.

Neste momento, o Lar com três valências: apoio ao domicílio, centro de dia e Lar emprega 12 pessoas quase todas de Vilar de Perdizes.

Damos os parabéns ao Pe António Joaquim e a todos os vilarenses.

CABRILInauguração do acesso ao lugar da Barca

A população do lugar da Barca, em Cabril, conta, a partir de

agora, com um acesso completamente renovado. O caminho de terra batida deu lugar a uma estrada de alcatrão com mais de um quilómetro de distância. A obra custou cerca de 45 mil euros.

Era uma beneficiação há muito aguardada pela população. O novo tapete faz a ligação da estrada nacional 308 ao lugar da Barca

que mesmo ao lado tem o conhecido parque de lazer local, espaço que ao longo do ano recebe milhares de visitantes. Esta obra faz parte do plano de reestruturação e manutenção do sistema viário do município.

Este troço rodoviário é uma exigência «com cerca de 30 anos», explicou Márcio Azevedo, presidente da junta de freguesia de Cabril. Satisfeito, disse que, acima de tudo, «foi feita justiça!». Além disso, lembrou que em pleno século XXI a acessibilidade existente «em terra batida e cheia de buracos, não fazia sentido nenhum».

CODEÇOSO (Meixedo)Incêndio foi rebatido

Desde o grande incêndio de 2007 que dizimou cerca de 80 % da mancha florestal de Codeçoso da Chã, a pequena mancha de floresta que ficou não foi, dia 28 de Setembro, pasto das chamas graças aos bombeiros voluntários de Montalegre.Felizmente, graças à sua rápida e eficiente intervenção, o que resta ainda continua em pé.

Vale um agradecimento ao Bombeiros Voluntários de Montalegre e restantes corporações que vieram em auxílio pelo trabalho prestado em prol da floresta.

146 – CHRISTOPHE DIAS LOPES, de 21 anos, solteiro, natural e residente em Trappes, Ivelines, França, filho de José Joaquim Dias e Gualdina Tiago Lopes, faleceu no dia 1 de Setembro e enterrado em Asniéres (Haus de Seine, França.147 – BENVINDA DO SOCORRO ALVES, de 92 anos, solteira, natural e residente na Venda Nova, freguesia da Venda Nova, faleceu no dia 15 de Setembro no Hospital de Chaves.148 – JOSÉ PIRES ARAÚJO, de 69 anos, casado com Maria dos Anjos Gonçalves de Azevedo, natural de Pitões das Júnias, faleceu em Libourne, França no dia 14 de Setembro e ali ficou sepultado.149 – ROSA FIDALGO GIL AFONSO, de 77 anos, casada com José Martins Afonso, natural da freguesia de Paradela e residente em Braga onde faleceu no dia 18 de Setembro, sendo sepultada no cemitério de Paradela.150 – MANUEL ANTÓNIO BELFO, de 95 anos, viúvo de Luisa Afonso, natural de Vila Fernando, Elvas e residente em Venda Nova, faleceu em Braga, sendo enterrada no cemitério de Venda Nova.151 – JOSÉ VASQUES, de 64 anos, casado com Lucília Belo Esteves Vasques, natural da freguesia de Padornelos, faleceu em Nanterre (Haus de Seine), França, no dia 17 de Setembro, sendo enterrado no cemitério de Nanterre, França.152 – ADOSINDA MOUTINHO, de 92 anos, viúva de José Afonso Seixas, natural e residente na freguesia de Gralhas, faleceu no dia 21 de Setembro no Hospital de Chaves, sendo sepultada no cemitério de Gralhas.153 – PAULA CRISTINA LAVAREDAS PEREIRA ESTEVES, de 48 anos, casada com José Manuel Gonçalves Esteves, natural e residente em Sarraquinhos, faleceu no Hospital de Lordelo, Vila Real, no dia 21 de Setembro.154 – IDALINA DOS ANJOS FIDALGO DA COSTA, de 88 anos, casada com Ramiro da Costa, natural da freguesia de Paradela e ultimamente residente em S. Vicente da Chã, onde faleceu no dia 22 de Setembro, sendo enterrada no cemitério de Currais.155 – JOÃO LEAL GONÇALVES PEREIRA, de 91 anos, viúvo de Teresa Pires, natural da freguesia de Viade de Baixo, faleceu no dia 24 de Setembro, sendo enterrado no cemitério de Viade de Baixo.156 – JOSÉ MANUEL MAGALHÃES PEREIRA, de 73 anos, solteiro, natural e residente em Pereira, freguesia de Salto, onde faleceu, sendo enterrado no cemitério de Pereira.

PAZ ÀS SUAS ALMAS!

Nota – A numeração corresponde ao total de falecidos, no corrente ano, até à presente data

CORTEJO CELESTIAL

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30 de Setembro de 2016 3BarrosoNoticias de

Barroso da Fonte

Vítor Branco (1863-1947) ensombra «a esquerda» de hoje

Na última edição de Notícias de Barroso prometi voltar às ideias políticas de Vítor Branco que foi presidente da Câmara e que tem uma rua e um busto na toponímia da vila.

Serviu a esquerda contra a direita em vários mandatos, como Presidente da Câmara. Se hoje fosse vivo exorcizava a política e os seus mandantes. Falo de um livro do Dr. Vítor Branco de quem tenho andado a ler algumas obras: Reminiscências do Passado e Almanaque de Lembranças locais.

Acho perfeitamente atualizadas as práticas políticas do seu tempo. Ele combatia os Canedos. Hoje combate-se «quem não for dos nossos». E, mesmo sendo dos «nossos», têm que sujeitar-se à fação do Presidente do Partido.

Vítor Branco nasceu em Frades, em 23 de Março de 1863, sendo o décimo filho de

um lar de onze. Aos 7 anos foi deslocado para Cabril, para casa do irmão que ali era pároco (Bento José Pereira Branco), de modo a fazer ali a quarta classe, visto que no lugar de Frades não havia escola. Feita a escola primária novo rumo: freguesia do Eiró, para junto de outro padre (de nome Venâncio), estudando Latim. A terceira meta é Braga, onde seguiu o exemplo dos dois irmãos clérigos, frequentando o Seminário, durante cinco anos. Dali, após constatar que não era aquele o seu melhor caminho, rumou até Coimbra, onde conheceu grandes vultos da cultura portuguesa, como António Nobre, Alberto de Oliveira, Antero de Quental. Durante a sua permanência na Lusa Atenas, soube granjear amizades e impor se como democrata que procurou ser.

Logo regressou a Montalegre, feito advogado. Aí abriu banca e fez sucesso, lutando contra os “Canedos” com os quais travou uma luta até ao fim da sua vida.

Bento da Cruz editou, em 1995, o livro: Victor Branco escritor Barrosão vida e obra (Editorial Notícias) e aí escreve: “Foi neste meio tacanho, com

três bacharéis em Direito e um em Medicina, que o jovem Victor Branco começou vida como vereador efetivo da Câmara e tabelião privativo de notas. Em 20.2.1895 casa com uma senhora de família aristocrática de Vermoím, arredores de Famalicão. Nesse mesmo ano candidata-se à presidência da Câmara pelo partido progressista, tendo como opositor, outro ilustre barrosão: Dr. José Joaquim Álvares de Moura, natural de Covelães que concorria pelo partido regenerador. Perdeu as eleições. Mas em 1898, desforrava-se, após ter publicado Cartilha Eleitoral, opúsculo onde acusava os seus adversários, de forma exaustiva.

Só que, em 1901, em novo ato eleitoral, justifica os seus fracassos, sobretudo na florestação que apenas resultou, em três freguesias do concelho, onde os irmãos padres (Bento e Guilherme) tinham bastante influência. Perdeu a Câmara a favor do adversário Germano Augusto Rodrigues Canedo, só regressando ao poder, em 1911. Em 1913 voltava a perder a presidência. Entretanto, por razões de herança da mulher, é forçado a fixar residência

em Vermoím, abandonando o palco de operações políticas que o celebrizara e que o levaria a escrever:

“Fidalgo na minha terra, juiz na minha comarca e tocador de burros em qualquer parte”. Em 1922 voltou a concorrer e voltou a ganhar, até ao 28 de Maio, em que com a ditadura de Salazar, perde irremediavelmente o poder local. Morreu em 16 de Dezembro de 1947. Deixou alguns livros publicados: Carta Aberta, em forma de Crónica (1936), Reminiscências do Passado e Almanaque de Lembranças Locais (1941).e outros.

Está perpetuado na toponímia de Montalegre, onde ficou mais conhecido pelo «Dr. Bitro». Teve os seguintes filhos, todos ilustres e todos nascidos em Montalegre: Maria Cecília de Aguiar Branco (26.12.1895), falecida em Amarante, em 22.2.1973; Isabel Maria de Aguiar Branco (4.9.1899), falecida no Porto, em 3.6.1980; Ana da Glória de Aguiar Branco (31.10.1901), falecida em Lordelo do Douro, em 19.1.1980; Victor Manuel de Aguiar Branco (17.9.1904; 16.5.1927); Guilherme

Francisco de Aguiar Branco (1.1.1909); Maria da Glória de Aguiar Branco (15.4.1911), falecida no Porto, em 18.12,1993; Fernanda Vitória de Aguiar Branco (24.3.1913) e falecida em Lisboa, em 2.1.1978; Maria Eugénia de Aguiar Branco (23.10.1914), falecida no Porto, em 8.2.1985.

Em Montalegre, embora nos tempos do «Dr. Bitro», o concelho de Montalegre tivesse o triplo da população, apenas houve duas forças partidárias concorrentes: a esquerda e a direita. No seu tempo, como hoje, se ele fosse vivo, ocuparia o mandato do PS.

Ele seria hoje, a avaliar pelos valores partidários, o espetro da esquerda. Eventualmente poderia ser o Presidente da Câmara. E por isso tenho andado a ler e a confrontar as suas ideias com a realidade dos nossos dias. É por isso que, referindo-se ao legado de Morais Caldas e avaliando a atuação da Câmara, escreveu ele:

«Isto não pode continuar assim. A Administração municipal nunca se encontrou em mãos tão desavergonhadas. Nunca! É o cumulo do cinismo!».

Uma observação atenta do que se passou na Assembleia Municipal (AM) de 24 de Setembro leva-nos a pensar que Orlando Alves está cada vez mais isolado na Câmara a que preside e no partido que o elegeu. O caso que envolve o Eng.º Quintanilha Borges como suspeito de ter cometido ilegalidades graves foi amplamente abordado na Assembleia Municipal do dia no período de antes da ordem do dia.

A oposição questionou o presidente sobre se a Câmara terá tomado as medidas adequadas à gravidade da situação denunciada pela Polícia Judiciária. Antes, o país fora sacudido com tal vergonha através dos jornais Jornal de Notícias e PÚBLICO.

A resposta dada pelo sr. Orlando Alves ao jornal PÚBLICO sera própria de pessoa

que está no seu verdadeiro juizo? Quando diz que não conhece o técnico numa Câmara onde só trabalham 4 engenheiros só se pode pensar numa ironia descabelada e que lhe poderá sair cara porque com os Tribunais não se brinca.

Na Assembleia Municipal, sobre o Plano Anti-corrupção disse que o Plano anti corrupção existe, mas está a ser elaborado um novo. Que mal esteja pronto será dado a conhecer. Quando? Ninguém sabe. Isto significa que nunca se preocupou nada com o tal Plano, mesmo tendo entre mãos um caso que corre seus termos nos Tribunais, caso de suspeita de corrupção hoje conhecido em todo o país.

E na Assembleia Municipal a resposta à oposição veio da parte do Presidente deste orgão que, num discurso a indicar trabalho de casa, foi ao ponto de

declarar que, quando o processo foi despoletado, em 2011, ele fez o que a consciência lhe ditou e até mudou as chefias. Mas, num caso desta gravidade, o sr. Fernando Rodrigues, presidente do executivo na altura, devia suspender imediatamente o funcionário de funções para se evitar a continuidade da actividade “criminosa” e instaurar-lhe um processo disciplinar. E nada disto foi feito. Irresponsabilidade total.

Por outro lado, na Assembleia assistiu-se a um ataque pessoal do Presidente da Câmara ao Director do Agrupamento, Dr. Paulo Alves. Tratando-se dum dos seus irmãos, a atitude do sr. Orlando Alves nao é de admitir. Tomar atitudes que ninguém no mundo tomaria no seu lugar só para agradar ao «chefe» diz tudo sobre a fragilidade da

personalidade do Presidente de Montalegre.

- Ó sr. Orlando, isto não se faz, ninguém o faz e quando se trata dum político com responsabilidades, mil vezes pior pelo exemplo dado aos demais. Isto já não é política, é ética e a ética rege-se por valores morais imutáveis.

Veja-se o teor destas palavras proferidas na AM pelo sr. Orlando Alves acerca do Director do Agrupamento: …

«O director da DGESTE disse que a escola tem recebido tudo aquilo que pede à câmara ..não damos pretexto para dizer que não colaboramos, até as coisas mais imbecis e mais parvas...atrevo-me todo quando vem os pedidos para os meninos irem passear, milhares de euros para passeios...estão sempre fora da Escola!»

«Faz-se mais politica na

escola que na câmara...e quem levou para lá a política!?»

«Desculpem este desabafo...temos solidariedade total para quem é vitimizado e perseguido e que haja alguém que ponha tino na forma como um estabelecimento de ensino é administrado!»

Expressões produzidas na AM ofensivas para um irmão. Orlando Alves não sabe o lugar que ocupa.

- Ó Sr. Presidente da Câmara, tenha em conta que primeiro e sempre mas sempre está a família e só muito depois estará o partido. Mesmo que houvesse razões de sobra (que não é o caso) a sua postura devia ser de contenção e não a de atiçar o lume da fogueira.

Simplesmente lamentável!

Carvalho de Moura

ORLANDO ALVES cada vez mais isolado dentro do PS

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30 de Setembro de 20164 BarrosoNoticias de

A Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial - Alto Tâmega, documento dinamizado pela Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega (CIMAT) que abrange os concelhos de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar, em articulação próxima com a Associação de Desenvolvimento da Região do Alto Tâmega (ADRAT), é categórica ao evidenciar o gradual e constante definhamento populacional e produtivo dos concelhos em geral e que “…Montalegre destaca-se por um envelhecimento mais agravado, uma vez que não só a percentagem dos habitantes idosos é elevada, como a de jovens é reduzida: 33% dos seus habitantes têm mais de 65 anos e apenas 10% estão na faixa dos 0 aos 14 anos.”

Esta é uma eventualidade que não pode obviamente ser

considerada aceitável do ponto de vista político nem do ponto de vista social.

A dificuldade de atração e fixação de pessoas, a fragilidade do tecido empresarial, a incipiente cooperação interempresarial entre agentes públicos e privados, a falta de oferta de formação profissional, a fraca capacidade de inovação e o baixo grau de empreendedorismo maioritariamente são fruto da escassez de projetos cujas apostas exigem um suporte humano mais numeroso, tanto de iniciativa empresarial (p.ex. investimentos industriais ou turísticos de grande dimensão e intensidade em recursos humanos), da fraca capacidade competitiva do tecido empresarial, (confinado apenas à satisfação de procuras locais) ou da dificuldade de afirmação da região como espaço atrativo para a fixação de residência, fruto da escassez

de oportunidades de emprego suficientemente diversificadas e remuneradas.

Conhecidos os constrangimentos importa pôr em prática medidas e delinear uma estratégia de atuação que seja capaz de construir novos equilíbrios e uma viragem ao nível das políticas públicas dirigidas a este território, as quais terão forçosamente de estar suportadas numa base reforçada e aprofundada de cooperação entre as Administrações Local e Central.

Importa, pois, criar condições para afirmação do território onde é fácil investir e onde existe uma envolvente de suporte à atividade económica com efetiva capacidade de resposta às necessidades e solicitações do tecido empresarial.

Importa pois estimular a internalização de uma cultura de empreendedorismo, produtividade e valorização

do trabalho na população, nos empresários e nas organizações (públicas e não públicas).

Importa pois mobilizar as valias ambientais da região como recursos fundamentais para o seu desenvolvimento, capitalizáveis ao nível da qualidade de vida dos residentes e da atratividade/ diferenciação junto de turistas e visitantes.

Importa pois posicionar o território como um quadro de vida atrativo no segmento das designadas áreas rurais e/ou pouco urbanizadas de baixa densidade, valorizando-o pelas diferenças e especificidades em relação a territórios congestionados de elevada densidade.

É neste contexto que o atual governo criou uma Unidade de Missão para a Valorização do Interior através do Despacho n.º 3395-A/2016 e nomeou como coordenadora Helena Maria de Oliveira Freitas.

Numa entrevista recente ao jornal Expresso a coordenadora sublinhou “…que aquilo a que chamamos “litoralização” acontece “porque não tivemos um processo de industrialização bem preparado. Associámos sempre a indústria às áreas urbanas de maior dimensão e o território rural foi ficando para trás, de forma discriminada e estigmatizada.”. Acrescentou ainda que “…é preciso desmontar duas coisas: discriminação positiva dos territórios, com criação de redes para microempresas e colocá-las na mesma divisão de competitividade. Por outro lado, também temos que ajustar os critérios da aplicação dos fundos para que estas microempresas possam beneficiar deles. Ou seja, territorializar a aplicação dos apoios comunitários”.

Paulo Delgado, Major

Não, não podemos baixar os braços!

A Tutela determinou o encerramento do Gabinete Médico-Legal de Chaves a partir de 1 de outubro de 2016, passando a existir um único Gabinete de Medicina Legal para todo o distrito de Vila Real, designado Gabinete Médico-Legal do Douro, com Sede em Vila Real.

Enquanto Deputada eleita pelo círculo de Vila Real e residente no Alto Tâmega não podia ficar indiferente perante este anúncio. Conheço as especificidades do território, da cultura, as dificuldades dos cidadãos residentes no Alto Tâmega, a inexistência de redes de transportes públicos adequadas para as ligações interconcelhias, as carências económicas de grande parte desta população envelhecida e já sem forças para reagir, dependente de cuidadores, muitas vezes sem família próxima que possa assegurar o transporte e o acompanhamento, gente que se gastou numa vida de trabalho duro e que tem visto partir os filhos desta terra cada vez mais incapaz de lhes proporcionar a realização profissional e pessoal por falta de empregos e de serviços de proximidade que garantam a segurança de uma vida digna.

Não posso, por isso, compreender nem aceitar este encerramento, pelo que já contactei o Sr. Presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses e a Sra. Ministra da Justiça para lhes apresentar

as minhas preocupações e a minha rejeição liminar desta proposta, reiterando e reforçando a posição dos Autarcas do Alto Tâmega que se manifestaram unanimemente contra o encerramento do Gabinete Médico-Legal de Chaves, cientes do impacto profundamente negativo para os seus munícipes. Efetivamente, trata-se de um organismo que serve a região do Alto Tâmega e que tem funcionado em

harmoniosa cooperação e benéfica proximidade com a unidade hospitalar de Chaves e com diversas entidades da região, nomeadamente as Forças de Segurança, os Tribunais e os Centros de Saúde, a CPCJ, entre outras, e o seu encerramento deixará esta população, já tão vulnerável, mais desprotegida e criará dificuldades intransponíveis no acesso à justiça, o que não podemos aceitar.

Esta não é uma questão de cariz político-partidário que possa dividir-nos, é uma questão de direitos fundamentais, de garantia do acesso à justiça, de defesa intransigente da integridade e da dignidade humana. É uma questão que exige que os agentes políticos consigam estar à altura da nobreza das funções que exercem, colocando em primeiro plano a garantia do acesso dos cidadãos a direitos fundamentais, porque é disso que se trata.

Não se trata apenas da realização de autópsias para apurar a causa da morte, mas mesmo a este nível a maior distância percorrida e os custos das portagens refletir-se-iam no valor cobrado às famílias pelas entidades que efetuassem o transporte do cadáver,

e o próprio Estado teria custos acrescidos porquanto esse transporte tem de ser acompanhado por Agentes da Autoridade. Trata-se, acima de tudo, da defesa intransigente da igualdade de acesso à justiça e da integridade e dignidade de cada cidadão, nomeadamente quando há necessidade de realização de exames e perícias para avaliação de danos provocados no âmbito de processos do direito penal, civil e do trabalho. Ninguém duvida de que a distância, a inexistência de redes de transportes públicos adequadas, os custos das deslocações, a falta de familiaridade da cidade de Vila Real para uma população cada vez mais idosa, dependente de terceiros e com parcos recursos económicos, e mesmo sem viatura própria ou carta de condução, as dificuldades de conciliar a realização desses exames periciais com a atividade laboral e com a discrição desejável e ausência de alarme social nestas situações de grande vulnerabilidade e fragilidade das vítimas de agressões de cariz diverso, nomeadamente sexual ou de violência doméstica, mas também no caso de acidentes de trabalho, são factores

fortemente dissuasores da comparência a estes exames periciais, o que culminaria com o arquivamento dos processos, deixando impunes os prevaricadores ou agressores e dificultando ou sonegando o acesso à justiça às vítimas, deixando-as desprotegidas, com as implicações de ordem diversa que isso acarretaria.

Por todas estas razões, e por outras que todos conhecemos e aqui não cabem dados os limites de espaço, os Transmontanos não podem aceitar o encerramento do Gabinete Médico-Legal de Chaves e eu farei tudo o que estiver ao meu alcance para sensibilizar os decisores para que ele se mantenha em funcionamento. Contarei, estou certa, com a solidariedade de todos os agentes políticos e todos os cidadãos da região. Estaremos juntos na defesa de um país coeso, justo, solidário, onde cada cidadão veja assegurado o acesso a direitos fundamentais c o n s t i t u c i o n a l m e n t e c o n s a g r a d o s independentemente do local onde nasça ou resida.

Manuela TenderDeputada à Assembleia da

República eleita pelo círculo de Vila Real

Gabinete Médico-Legal de Chaves com encerramento marcado

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30 de Setembro de 2016 5BarrosoNoticias de

A meio da manhã da passada sexta-feira, dia 23 de setembro, recebi um SMS de um Presidente de junta Socialista a dar-me conta da felicidade dos Presidentes que, na reunião da Assembleia Municipal que àquela hora estava a decorrer, estavam a malhar no Diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Bento da Cruz. Minutos depois enviou-me outra mensagem a dizer que eles estavam em êxtase.

Combinamos tomar um café, no final da reunião, para me poder inteirar das novidades.

Feito o ponto da situação, concluímos apenas uma coisa: que fortes eles são, quando não têm contraditório.

Pensava, confesso, que os problemas institucionais entre o Agrupamento e Câmara estavam resolvidos. Afinal de contas, mais de quatro anos depois, a Câmara Municipal indicou os seus representantes no Conselho Geral do Agrupamento.

Estava enganado! Parece que o ódio, a dor de cotovelo e o mau perder não desapareceram. Pior: parece que a fome do poder, à boa maneira do quero, posso e mando, os leva a tentar ganhar na “secretaria” – através do inevitável favor político que tanto se gabam de possuir – aquilo que não conseguem nas urnas.

Mas deixemos os pormenores dos vergonhosos acontecimentos da última Assembleia Municipal para mais tarde e debrucemo-nos sobre o Conselho Municipal de Educação.

Este órgão, presidido

pelo Presidente da Câmara Municipal, tanto quanto sabemos, já não reúne há muitos anos. Aliás, descobrir alguma informação, relativa a questões relacionadas com a Educação, na página eletrónica do Município, torna-se muito mais difícil do que descobrir uma agulha num palheiro. Tente o nosso estimado leitor e depois diga-nos qualquer coisa.

Na Educação dos nossos jovens está o futuro de um País, de uma Região ou um Concelho. Infelizmente, há muito tempo que a Câmara Municipal de Montalegre abandonou esta missão. E o incómodo por essa decisão, à medida que os responsáveis autárquicos se

foram apercebendo que o Povo não é estupido, é cada vez maior.

Ao entrar na referida página eletrónica pouco mais descobrimos do que notícias relacionadas com festas. Festas, comezainas, homenagens e mais festas. Obras, só mesmo a Ponte construída no meio do nada que serve para coisa nenhuma.

Depois de muito trabalho, lá descobri uma referência relativa a uma pretensa reunião do Conselho Municipal de Educação, tida no dia 28 de julho, que dizia apenas

isto: “Reúne no salão nobre da Câmara Municipal de Montalegre, o Conselho Municipal de Educação, presidido pelo líder do executivo, Orlando Alves”.

A acompanhar esta notícia estava a fotografia que aqui divulgamos. E aqui é que “a porca torce o rabo”.

Como pode constatar o meu amigo leitor, à mesa da reunião só estão oito

pessoas, sendo que uma delas não faz parte do órgão, desconhecendo eu as razões da sua presença na mesa. Ora, o Conselho Municipal de Educação é constituído por dezoito elementos. Logo, como metade de dezoito são nove, o Conselho Municipal de Educação não pode deliberar, por não ter quórum.

Assim, o Presidente do órgão, não pode dar início à reunião. Mas, como em terra de cegos quem tem um olho pensa que é Rei a reunião fez-se e o órgão oficial da autarquia, embebecido com a informação que acabou de obter, lá publicou a *notícia:* “*Reúne no salão nobre da Câmara

Municipal de Montalegre, o Conselho Municipal de Educação, presidido pelo líder do executivo, Orlando Alves*”.

Alertemos aqui os nossos

estimados leitores que a reunião foi inicialmente marcada para o dia anterior, às 14:30h mas, como não teve quórum, foi feita nova convocatória, para o dia seguinte, também às 14:30h. Ora, tal convocatória, está ferida de legalidade.

Não é preciso ser muito inteligente, ou sequer possuir conhecimentos de Direito, para interpretar a legislação. Basta saber ler. Vejamos: nos termos do ponto 2, do artigo 29.º, do Código do Procedimento Administrativos (CPA) “quando se não verifique na primeira convocação o quórum previsto no número anterior, deve ser convocada nova reunião com um *intervalo mínimo de 24 horas*”.

Ora, se a primeira convocatória estava marcada para as 14:30, a segunda reunião nunca poderia ser marcada para as 14:30h do dia seguinte pois, a nova convocatória, nunca poderia chegar aos elementos que faltaram “*com um intervalo mínimo de 24 horas*”. Não há milagres! Ora, isto é aquilo que qualquer leigo sabe interpretar.

Mas o pior é que o novo Código do Procedimento Administrativo, em vigor desde janeiro de 2015, vem esclarecer o conceito de

“24 horas”. Assim sendo – e aqui já é preciso ter alguns conhecimentos jurídicos, mas essa é uma obrigação dos responsáveis autárquicos. Mais a mais têm gabinete jurídico -, a reunião só poderia ser marcada para o dia 29 de julho ou dias seguintes.

É óbvio que quem pretende que um órgão funcione, não marca uma segunda reunião, “em cima da hora” sem, antecipadamente, garantir a existência de quórum. Mas isso só acontece com quem se preocupa com aquilo que está a fazer. Só acontece com quem se preocupa com o futuro dos nossos jovens. Como a prioridade da Autarquia não

está virada para as questões da Educação deu no que deu. No dia seguinte só apareceram à reunião sete elementos, voltando a não existir quórum.

E o que fez o Presidente do órgão? Deu início à reunião, cumprindo a ordem de trabalhos.

Sei que vai haver algum

descuidado que me vai atirar à cara com o n.º 3 do artigo 29.º do CPA que diz que “Sempre que se não disponha de forma diferente, os órgãos colegiais reunidos em segunda convocatória podem deliberar

desde que esteja presente *um terço* dos seus membros com direito a voto”. E a verdade é que um terço de dezoito dá seis e na reunião estavam sete pessoas. Mas o pior, para os lados da autarquia, é que, segundo a alínea a), do artigo 8.º do Decreto-lei n.º 7/2003, de 15 de janeiro “*o conselho [Municipal de Educação] só pode funcionar quando estiverem presentes, pelo menos, metade dos seus membros*”. Ora, meus caros amigos, como diria António Guterres, é só fazer as contas: metade de dezoito, são nove!

Assim sendo, a reunião do Conselho Municipal de Educação, realizada no dia 28 de julho último, não podia deliberar. E como tal, funcionou na mais profunda das ilegalidades.

Olhe agora o estimado leitor para o centro da mesa da fotografia que aqui colocamos. Lá está o Presidente da Câmara, o Presidente da Assembleia Municipal – e anterior Presidente da Câmara – e a Vereadora. Tantos anos a desempenharem essas funções e parece que continuam a desconhecer os normativos legais. Ou será que os conhecem e fazem pouco de todos nós?

Vejamos a ordem de

trabalhos da dita reunião: - rede escolar 2016/2017; - plano de transportes; - preparação do próximo

ano letivo. São assuntos de demasiada

importância para se brincar com eles.

Deste modo, impõe-se, de imediato, que seja, politicamente, debatida e esclarecida esta situação. Depois, naturalmente, que

seja reposta a legalidade, convocando nova reunião para deliberar sobre os assuntos que faziam parte da ordem de trabalhos da dita reunião.

Já agora: marcaram faltas aos elementos que não estiveram presentes na reunião? Com que autoridade?

Depois, e voltando ao

início deste artigo, o Presidente da Assembleia Municipal de Montalegre, na última reunião da Assembleia Municipal, terá tecido comentários sobre o Diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Bento da Cruz. Não

vamos aqui discutir o caráter de alguém que tece considerações sobre outrem que, não estando presente, não se pode defender. Essas questões são de berço …

Vejamos, no entanto, o que diz o ponto 2, do artigo 4.º, do Decreto-Lei que rege o funcionamento dos Conselhos Municipais de Educação: “compete, ainda, ao conselho municipal de educação *analisar* o funcionamento dos estabelecimentos de educação …”.

Naturalmente que o Diretor do Agrupamento faz parte do Conselho Municipal de Educação.

Assim sendo, por que razão o Presidente da Assembleia Municipal, membro do Conselho Municipal de Educação, não pediu ao seu amigo Presidente da Câmara para convocar uma reunião deste órgão onde, tal como a lei o determina, pudesse, cara a cara, discutir o assunto que levou à última Assembleia Municipal?

Caráter? Dignidade? Cobardia? Coragem? Sacanice? Responda o meu amigo leitor.

Acresce que, o Conselho

Municipal de Educação, nos termos do artigo 3.º do Decreto-lei atrás referido, “é uma instância de coordenação e consulta, que *tem por objetivo promover*, a nível municipal, *a coordenação da política educativa*”. Assim sendo, questiono: quantas vezes reuniram este órgão, dentro dos rigores da lei, nos últimos cinco anos?

O nosso Concelho merece

mais e melhor!

Bento Monteiro.

Conselho Municipal de Educação à deriva

“Como pode constatar o meu amigo leitor, à mesa da reunião só estão oito pessoas, sendo que uma delas não faz parte do órgão, desconhecendo eu as razões da sua presença na mesa. Ora, o Conselho Municipal de Educação é constituído por dezoito elementos. Logo, como metade de dezoito são nove, o Conselho Municipal de Educação não pode deliberar, por não ter quórum”

“Estava enganado! Parece que o ódio, a dor de cotovelo e o mau perder não desapareceram. Pior: parece que a fome do poder, à boa maneira do quero, posso e manda, os leva a tentar ganhar na “secretaria” – através do inevitável favor político que tanto se gabam de possuir – aquilo que não conseguem nas urnas”

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30 de Setembro de 20166 BarrosoNoticias de

MAPC

UM PARÁGRAFOUm Parágrafo # 81 – Répteis

Nada como ouvir uma conversa entre adolescentes sobre répteis, enquanto

estamos deitados ao sol e espraiamos toda a nossa preguiça no calor de um dia

que, para ser solarengo, teria que estar um pouco mais fresco. Esta conversa

alheia da qual eu me vou apropriando de forma involuntária vai atenuando

o calor. Vai fazendo com que me sinta eu próprio como um réptil prostrado

ao sol, membros pousados sobre a erva, ouvidos à escuta e agradecido pelo

calor que vem de cima. Tal como um réptil vou encharcando o corpo com

o calor do sol, namoriscando com os olhos entreabertos as sombras que,

adivinho, serão gratificantes mais tarde. Sombras essas já pejadas de outros

répteis (estes sim, venenosos!) que olham com indisfarçável inveja todos os

que ainda resistem deitados ao sol e assumem como deles a energia que os

faz mover. A energia que os move contra a vil inveja e o torpor de almas

menorizadas por diatribes internas que almejam somente espreitar a vida de

quem se põe ao sol, enquanto a deles se esvai entre o vazio das sombras de

dias cinzentos e a agitação de um charco de águas insalubres.

João Nuno Gusmão

Para a História da 1ª República em MontalegreAno de 1916

(Continua do n.º anterior... com a questão de Salto)

De ‘O Montalegrense’ de 27 de janeiro“Minas da Borralha

Há tempos a companhia da minas da Borralha, reclamou para a auditoria do distrito, contra a deliberação da Câmara deste concelho em que a colectou em 9.166$62.

Este tribunal julgou-se incompetente para o seu julgamento, pelo que a companhia recorreu para o Supremo Tribunal, desta sentença.

O Supremo Tribunal depois de examinar a sentença recorrida concluiu por o confirmar, denegando assim provimento ao recurso”.

Foi a decisão da Câmara de Montalegre de colectar as Minas da Borralha naquela importância que deu origem à Questão de Salto. O director das Minas entendeu-se com a vereação

da Câmara de Cabeceiras com o fim de obter uma redução substancial do valor da colecta caso conseguissem que a freguesia de Salto fosse integrada no concelho de Cabeceiras.

Do mesmo jornal:“Tesoureiro Municipal

Em sessão do Senado Municipal, de 24 de Janeiro, foi nomeado, por concurso, tesoureiro efectivo da Câmara o sr. António Carvalho residente nesta vila.

Ao acto de posse, que teve lugar ontem pelas 15 horas, assistiram alguns dos seus amigos.

“O Montalegrense” cumprimenta o novo funcionário, a quem envia as suas felicitações”.

O Montalegrense de 10 de fevereiro“Concerto Musical

No penúltimo domingo (3 de Fevereiro), da parte da tarde, tocou

no largo do Pelourinho desta vila, a Filarmónica Montalegrense que se fez ouvir durante algumas horas.

O programa anunciado foi totalmente executado com muito gosto e precisão.

Assistiram muitas pessoas que ficaram deleitadas e verdadeiramente impressionadas com a boa execução e harmonia exibidas.

De facto, não parecia que se estava ouvindo a “Filarmónica Montalegrense”, tal foi, pois, a rigorosa observância nas partes pianas e fortes.

De entre os executantes, salientaram-se duma forma especial o 1º barítono sr. Abel Antunes, na mazurk ‘A Paris’, e os cornetins srs. João Gonçalves de Moura e Francisco Gomes da Silva, na miscelândia ‘Pot Porrie’ e na valsa ‘A Ela’.

Ao Maestro sr. Nascimento enviamos-lhe daqui os nossos sinceros parabéns pela maneira correcta como se tem conduzido no desempenho dos seus deveres profissionais.

E a todos os executantes não podemos tembém deixar de felicitar, fazendo ao mesmo tempo votos para

que os seus progressos cresçam a passos agigantados, e recomendamos-lhes a máxima assiduidade nos ensaios para evitarem desgostos ao seu exemplar Maestro, para que este possa conseguir o fim desejado - boa execução e harmonia”.

Noticia de 2 de Março“Julgamento

Efetuou-se em Vila Real o julgamento dos ‘criminosos’ implicados nos acontecimentos de 26 de fevereiro de 1913, que tiveram lugar nesta vila.

Como era de justiça, pois crime não havia, ficaram absolvidos por unanimidade de votos dos senhores jurados. Muitos parabéns a todos”.

Esta notícia torna-se intrincada por não haver, nessa época, jornais em Montalegre nem outras fontes de informação que nos possam esclarecer o assunto.

Continua

José Enes Gonçalves

Celina Nunes Costa DiasEterna saudade

Tinha 68 anos e, de repente, o coração silenciou.

A alma subiu aos céus onde receberá de Deus a recompensa pela sua enorme

bondade, pela sua simplicidade e pela sua lealdade ao marido e a toda a gente

que teve o privilégio de a conhecer.

O marido que a acompanhou durante 43 anos ainda hoje não quer acreditar

na morte que levou Celina. Ele e ela eram um só na comunhão de bens e de

males mas ela, mais que ele, na casa dos dois.

Ele, desolado, diz que «não tem palavras» e pelos amigos distribui a fotografia

da Celina, um amor que a morte levou deste mundo para sempre.

Augusto, um mês depois do desenlace, ainda não tem palavras para falar na

infelicidade que lhe bateu à porta e aos amigos, como que a pedir que partilhem

a sua dor, entrega a imagem da santa mulher que o fez tão feliz e agora o deixou

sem vontade de viver.

Mas, a vida não é isto? Hei, Augusto, os teus muitos amigos te dizem que a

vida é viver e morrer e te pedem que tenhas força para ires adiante.

CM

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30 de Setembro de 2016 7BarrosoNoticias de

Domingos Chaves

Nas última semanas, muito se tem falado de um alegado imposto especial sobre o património imobiliário superior a um milhão de euros, a inscrever no Orçamento de Estado para o próximo ano. Até já há quem lhe chame o imposto Mortágua , por supostamente ter surgido como proposta de uma deputada do Bloco de Esquerda, parceiro da geringonça no Governo de António Costa. Não sei se tal corresponde ou não à verdade, uma coisa é porém certa: seja a proposta da filha do Camilo, ou de algum neto de Salazar, a importância e a oportunidade da mesma, têm o mesmo significado. Perguntar-me-ão: porquê?!... Nada mais simples: porque para assegurar um nível mínimo de justiça fiscal numa sociedade, é preciso garantir um mínimo de equidade e um mínimo de regras comuns. Regras que devem abranger todos os cidadãos, independentemente da sua condição social, nível económico, educação, actividade profissional, local de residência, antecedentes

familiares, ideologia política ou religião. Clarinho como a água.

Infelizmente por駑, n駑 o que se tem verificado!... E ninguem melhor que ex.Chefe da Direccao Geral dos Impostos para o confirmar: em Portugal, segundo o pr駑rio, 駑s 1.000 familias mais ricas ou seja, as que acumulam valores iguais ou superiores a 25 milh駑s de euros de patrim駑io, ou recebem 5 milh駑s de euros de rendimento por ano pagam menos impostos que a generalidade dos cidad駑s. 駑m qualquer pa駑 que leve os impostos a s駑io - disse ainda o dito senhor - este grupo de cidad駑s, paga apenas 500 vezes menos do que seria suposto pagar. Ora dito isto, e partindo a informa駑o donde partiu, a realidade dos factos n駑 pode deixar d駑idas. Portanto a quest駑 muito simples: as fam駑ias mais ricas, habituaram-se a n駑 pagar impostos ou a pag-los de forma irris駑ia; habituaram-se a mudar as sedes das suas empresas para a Holanda, ou para onde mais lhes conv駑, para assim poderem fugir 駑 suas obriga駑es fiscais; habituaram-se a colocar o seu patrim駑io pessoal em nome de empresas com sede em para駑os fiscais vulgarmente conhecidos por offshores, e a usar todas as artimanhas poss駑eis com o mesmo objectivo, isto , a lesar o Estado, que afinal de contas

somos todos nos.Ora isto tem de acabar e há

que arrepiar caminho!... Temos o dever e até a obrigação de em conjunto contribuir para colocar um ponto final nesta imoralidade que sobrecarrega indevidamente todos aqueles que cumprem com as suas obrigações. Quem fáz ofertas de milhões de euros muitas vezes com objectivos pouco transparentes, ou quem usufrui de rendimentos como os acima enunciados, também pode pagar mais um pouco a favor da comunidade e do país. Onde todos ajudam, nada custa – ou custa obviamente menos.

Desiludam-se pois os patriarcas e as matriarcas que lhes servem de escudo!... Ao contr駑io do que pretendem fazer crer, ningu駑 quer que sejam os ricos a pagar a crise. N駑!... Nada disso... O que se pretende, que os ricos paguem o que devem pagar. Ningu駑 pode ignorar factos reais, agora igualmente sustentados por dois relat駑ios divulgados na 駑tima semana pela Funda駑o Francisco Manuel dos Santos e pela OCDE - Organiza駑o para a Coopera駑o e Desenvolvimento Econ駑ico, onde se conclui, que para alem de terem sido os mais pobres a serem os mais afectados pelas pol駑icas seguidas durante os anos da crise econ駑ica, a carga

fiscal em Portugal sobre o trabalho para os trabalhadores com baixos rendimentos, foi tamb駑 a mais alta de todos os 34 pa駑es que fazem parte da referida organiza駑o, com sede em Paris. S em 2014 e em 2015, depois do brutal aumento de impostos sobre as fam駑ias, promovido pelo anterior Governo a coberto da austeridade, a carga fiscal que as atingiu, foi superior em 16,8 mil milh駑s de euros, comparativamente suportada pelas empresas durante o mesmo periodo.

Dito de outra forma para melhor se entender: enquanto o esfor駑 fiscal imposto aos trabalhadores por conta de outr駑 e aos reformados e pensionistas duplicou no referido periodo, o mesmo esfor駑 fiscal pedido 駑 grandes empresas simplesmente estagnou, fixando-se nos valores do antecedente. Ora a isto, n駑 se chama obviamente equidade fiscal.

É portanto perante estes exemplos - que não são únicos -, que se notam as diferenças entre os alvos da austeridade que caracterizam os diversos Governos!... Uns fazem dos mais pobres, da classe média e dos pequenos e médios empresários o seu alvo para a realização de receitas. Outros pelo contrário, preferem apontar baterias também para outras

direcções - as dos que mais têm. Ao contrário do que alguém possa pensar, a austeridade continua bem viva e tem muito que se lhe diga, mas a chamada para os “sacrifícios” para a combater, tem em nome dos bons principios, que contemplar outros nomes que não apenas os do costume.

Obviamente que haver sempre quem considere estes impostos injustos, designadamente quem se confronta agora com a possibilidade de ter que os pagar, mas isso coloca-nos perante uma quest駑 駑via: que modelo de sociedade pretendemos?!...Um modelo de desigualdades acentuadas ainda mais pela desiquilibrada carga fiscal, ou um modelo de sociedade, em que se procura atenuar essas desigualdades, utilizando tamb駑 a fiscalidade para o efeito?!...駑 necess駑io por isso, que no quadro da lei e da Constitui駑o, se combata com toda a efic駑ia a fraude fiscal, tal como ocorre com outro tipo de crimes. Permitindo-se a viola駑o desta regra, faz-se um mal maior a todos n駑, diminui-se a liberdade e os seus valores, e dissolve-se a base de uma democracia que assenta em duas coisas: a vontade popular e o primado da lei.

POLITICAMENTE FALANDO

- VAMOS LÁ CHAMAR OS BOIS PELOS NOMES...

CAMBESES

EDP Distribuição construiu um novo troço de rede de Baixa Tensão no lugar de Cruzes Cambeses

A EDP Distribuição, no âmbito das ações de melhoria contínua que vem efetuando nas suas redes energéticas, proce-deu à construção de um novo troço de rede de Baixa Tensão no lugar de Cruzes Cambeses, Fregue-sia de Cambeses do Rio, Concelho de Montalegre.

Este investimento sig-nificativo, compreendeu a construção de um novo troço de rede elétrica de baixa tensão, em condutores de sec-

ção adequada, com cerca de 514 metros, bem como a im-plantação 12 novos apoios de

betão.A construção da nova rede

de baixa tensão por um percur-

so alternativo, junto à Estrada Municipal 308, veio reduzir o comprimento da rede BT, me-

lhorando a qualidade de

serviço na Rua da Novela,

e permite também uma

maior flexibilidade na ex-

ploração da rede de baixa

tensão, possibilitando re-

configurações alternativas

de alimentação aos clien-

tes, garantindo sempre, a

observância dos níveis de

tensão regulamentares, fi-

cando também garantida

reserva de potência para

fazer face a futuros aumentos

de consumos.

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BarrosoNoticias de

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930 de Setembro de 2016

INAUGURAÇÃO DO LAR DE S. MIGUEL DE VILAR DE PERDIZES

No dia 29, no preciso dia de S. Miguel, padroeiro de Vilar de Perdizes, esta freguesia esteve em festa. E o caso não era para menos. Um Lar de acolhimento de idosos abrira as suas portas e o povo quis celebrar. Liderados pelo seu dinâmico pároco, Pe An-tónio Joaquim, “Toquim” para os seus muitos amigos, os vilarenses estiveram ao nível dos seus perga-minhos.

Entre os muitos convidados esteve o D. Amândio Tomaz, bis-po de Vila Real, Orlando Alves, presidente da Câmara de Monta-legre e o Dr. José Rebelo, director regional da Segurança Social de Vila Real, além doutros senhores padres, técnicos ligados ao pro-jecto e outros convivas.

Na Missa, o sr. Bispo saudou os seus paroquianos e falou dos anjos que transportaram as men-sagens divinas anunciadoras da vinda do Messias e da vida terre-na de Jesus.

Seguiu-se aprocissão, respei-tosamente acompanhada por todos os fieis, seguindo-se o acto mais esperado da Inauguração duma nova casa para dar abrigo aos idosos necessitados.

O Lar tem uma excelente construção, quartos amplos e com uma linda sala de estar com exposição e vistas para sul don-de se pode ver a freguesia e seus terrenos circundantes. Espaços muito bem aproveitados e com móveis sóbrios e práticos.

O Dr. José Rebelo fez uma preleção na qual focou diversos aspectos do funcionamento des-tas casas de acolhimento, congra-tulando-se com a abertura do Lar o qual, agora, apenas aguarda o contrato que o Estado irá assinar com o Centro Social e Paroquial para canalizar os apoios financei-ros a que tem direito.

O Pe António Joaquim Dias não podia estar mais satisfeito. Com a consciência de ter conse-guido uma grande obra para Vilar de Perdizes, agradeceu a todas as entidades e a todas as pes-soas presentes e em particular a aquelas que o apioaram na con-cretização deste sonho tornado realidade.

Pela oportunidade e alcance das suas palavras, entendemos dar a conhecer aos leitores parte do seu discurso:

Caros amigos, meus senhores e minhas senhoras,

A casa que acabaram de conhecer melhor foi construí-da por amor e com amor e, por conseguinte, chegar a este dia é um sonho que no meio de tantas dificuldades só foi possível com o empenho da equipa de colabo-radores, da comunidade que me apoiou e ajudou a licenciarmos a obra e abrirmos uma nova respos-ta social. Neste processo todas as entidades e pessoas estão incluí-das.

Deixo 3 linhas orientadoras e chave de leitura para esta casa:

1) Este Centro Social e Pa-roquial não é um apên-dice na vida da Igreja de Vilar de Perdizes mas é a manifestação mais intrínseca do que cele-bramos na fé. Não fa-zemos mais que a nossa obrigação apoiarmos o sector social. Instituição com raiz religiosa, tem por missão praticar o humanismo que capa-cita cada ser humano, gozando de tratamentos e serviços, dignificando quem trabalhou a vida toda. Somos muito mais cristãos quando nos gas-tamos a acompanhar os que precisam de nós.

2) Envelhecimento activo. Começamos a enve-lhecer desde que nas-cemos e, não entrando em questões antropoló-gicas ou filosofias exis-tencialistas, queremos ajudar a perceber que envelhecer é um fenó-meno natural das pes-soas e das sociedades. Se envelhecer, nos toca a todos pela porta, saber envelhecer é o desafio. Começámos a imprimir esse desafio nesta casa para que, embora com algumas limitações de saúde, os nossos utentes não façam só o que lhes apetece e saiam da suas zonas de conforto para visitar locais de interesse local, conversar e ensi-nar a arte de contar his-tórias, actividade física e fisioterapia; aqui, permi-tam-me a palavras, apa-paricados e mimados todos os dias, retardan-do os efeitos da idade e falta de saúde e gozando do bem estar para que a velhice seja um dom de Deus.

3) Inclusão. Uma casa como esta tem de ser inclusiva e será sempre uma primeira resposta para a nossa zona de in-tervenção. Começamos a servir em casa até 24 pessoas, cuidamos de 20 ao longo do dia e temos capacidade para 10 pessoas, capacidade essa que foi já esgotada, em estrutura residencial. Não ter saúde já é mau, estar sem os cuidados será pior mas se estive-rem em “pequenos nú-cleos”, perto de casa, in-seridos na comunidade, conhecedores de quem os trata … será segura-mente uma marca que esta Instituição procura-rá conservar. Por outro lado, creio que se há inclusão para dentro também terá de existir para fora: este

género de instituições não podem funcionar em “capelinhas” ou no “orgulhosamente sós” e hoje a união de esfor-ços, a partilha de recur-sos e a definição de re-cursos será fundamental para melhor servimos as pessoas que são tão só ou tão tanto a razão de existirmos.

Uma palavra à equipa com-posta por 12 pessoas, orientada

pela Dra. Ana Rita, são a linha da frente de todas estas aldeias para tratarem das pessoas mais impor-tantes que temos, porque são, a par com as crianças as mais vul-neráveis. A confiança é total, pois o saber de experiência feito, a ju-ventude de quem já se capacitou para tratar a 3ª e 4ª idade e com a liderança responsável de quem me acompanhou neste enorme desafio e aqui gastou tantas horas procurando adequar a estrutura para os receber, será seguramen-te aposta ganha. Contem comigo

para que se realizem a trabalhar e sintam esta a vossa segunda casa.

Sou herdeiro do amor à terra que tantas pessoas foram mani-festando, também com os seus donativos, vertendo na instituição que presido no serviço a neces-sidade desta resposta social na zona, tão necessitada dum servi-ço de proximidade e verdadeira-mente inclusivo.

Permitam-me para concluir, embora não quisessem, que re-

fira alguns: Pe. Antóno Fontes, Ilídio Rodrigues dos Santos, da empresa Meltino, a família Ga-briel, António Celestino Araújo “Lavouras”, filhos da terra e a partilhar comigo a alegria maior deste dia,

À Sílvia e sua família que traz a acção de graças dos seus 47 anos neste dia e também traz o bolo. Aos emigrantes no Canadá.

A todas as pessoas que dei-xaram que lhe cantássemos os reis e àqueles que a cada passo trazem frutas, legumes, sobreme-

sas a esta vossa casa. Dão-nos sempre o melhor.

Quem cumpre a missão não precisa de agradecimentos, faz o que deve fazer mas quero agrade-cer à Comissão Fabriqueira, em acumulação de funções também conselho fiscal, Sr. Agostinho, Sr. Alberto e Sra. Benilde pela imen-surável presença e leitura perspi-caz a cada desafio que o padre, convosco, quer levar por diante.

A todos os paroquianos, que orgulhosamente sirvo, de Meixi-

de, Soutelinho da Raia e Vilar de Perdizes e onde experimento a alegria primeira da Missa e outros sacramentos, do contacto com todos, do empenho com o Cen-tro, das alegrias e tristezas…

A gratidão é a manifestação do bem que tem sempre retorno. Coloco nas mãos de cada um de vós o obrigado pela generosidade e presença.

Bem haja a todos!

Pe António Joaquim Pinto Dias

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30 de Setembro de 201610 BarrosoNoticias de

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Extracto de 1 prédio 35,00 €urosAgradecimento por óbito 20,00 “Agradecimento c/foto 25,00 “Publicidade 1 P 200,00 “

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Na etiqueta da direcção do seu jornal pode ver a data de pagamento (PAGO ATÉ...). Se entender que não está certa, contacte-nos (00351 91 452 1740)

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BarrosoNoticias de

CERTIFICADO

Certifico que no dia dezasseis de setembro de dois mil e dezasseis, perante mim, Notária, Leonor da Conceição Moura, com cartório sito na rua 25 de abril, 12-A, Refojos, Cabeceiras de Basto, foi outorgada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO notarial, iniciada a folhas 113 do Livro 93- A, intervindo como justificantes:

Marta Cristina Jacome Nogueira de Freitas NIF 216.339.189 e marido Vítor Manuel Fernandes de Freitas NIF 198.321.899 casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ambos da freguesia de Salto, concelho de Montalegre, onde residem no lugar da Borralha.

Mais certifico que declararam o seguinte:Que são donos e legítimos possuidores, e com exclusão de outrem, do seguinte

prédio sito no lugar da Borralha, freguesia de Salto, concelho de Montalegre:- Rústico – terreno de cultura arvense de sequeiro e pasto com a área de quatro mil

novecentos e sessenta e oito metros quadrados, a confrontar de norte com Vítor Manuel Cunhas Alves, de sul e poente com caminho público, e de nascente com Marta Cristina Jacome Nogueira de Freitas, omisso na conservatória, inscrito na matriz em nome da justificante sob o artigo 3799, desconhecendo-se o artigo da antiga matriz por estar omisso na mesma, e com o valor patrimonial e atribuído de € 600,00.

Que os justificantes, no mês de março do ano de mil novecentos e noventa e seis, já no estado de casados, adquiriram por compra verbal a Manuel Nogueira e Teresa Magalhães, casados que foram sob o regime da comunhão geral e residentes que foram no lugar da Borralha, da referida freguesia de Salto, e já falecidos, o referido prédio, tendo entrado nessa data na posse do mesmo, mas não dispondo de qualquer título formal para o registar na conservatória, em seu nome.

No entanto, os justificantes passaram, desde essa data, a usufrui-lo, limpando-o, cultivando-o e colhendo os frutos, utilizam para pastagem de animais, realizando obras de beneficiação, pagando os respetivos impostos e gozando todas utilidades por ele proporcionadas, com ânimo de quem exercita de direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, continua e publicamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém – e isto por lapso de tempo superior a vinte anos.

Que, dadas as enunciadas características de tal posse, os justificantes adquiriram aquele prédio, por usucapião - título esse que, por natureza, não é suscetível de ser comprovado pelos meios normais.

Cabeceiras de Basto, dezasseis de setembro de dois mil e dezasseis.

A NOTÁRIA,(Leonor da Conceição Moura)

Emitido reciboNotícias de Barroso, n.º 501, de 30.09.2016

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃOCertifico para efeitos de publicação que por escritura

outorgada em vinte de Setembro de dois mil e dezasseis, no Cartório Notarial sito na Praça do Brasil, Edifício Praça do Brasil, Loja 17, cidade de Chaves, a cargo da Notária Maria Cristina dos Reis Santos, exarada a folhas 77, do respectivo Livro 277-A, ILDA RODRIGUES BERNARDES, N.I.F 198 321 619 e marido, AUGUSTO RODRIGUES DOS SANTOS, N.I.F 144 854 961, casados sob o regime de comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Vilar de Perdizes (S.Miguel), concelho de Montalegre, residentes na Rua do Outeiro, nº22, (5470-461) Vilar de Perdizes, freguesia de “União das freguesias de Vilar de Perdizes e Meixide”, concelho de Montalegre, DECLARARARAM: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrém, do prédio rústico, situado em Ranhão, freguesia de União das freguesias de Vilar de Perdizes e Meixide, concelho de Montalegre, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de duzentos metros quadrados, a confrontar do norte com o caminho, do sul com António Rodrigues dos Santos, do nascente com Joaquim Carvalho e do poente com Odete Alves Colmonero Coimbra, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre, inscrito na respectiva matriz predial, em nome da anterior possuidora Arminda Martins, sob o artigo 9487, anteriormente inscrito na respectiva matriz predial sob o artigo rústico 6844, da freguesia de Vilar de Perdizes (São Miguel) (freguesia Extinta), concelho de Montalegre;

Que não têm qualquer título formal de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade do identificado prédio, mas iniciaram a sua posse no ano de mil novecentos e setenta e nove, já no estado de casados, ano em que o adquiriram por compra meramente verbal que dele fizeram à referida Arminda Martins, viúva, residente na dita freguesia de Vilar de Perdizes (São Miguel).

Que, desde aquela data, sempre têm usado e fruído o prédio, cultivando-o ou mando cultiva-lo e colhendo os respectivos frutos, ocupando-o com pertences do casal e efectuando a sua limpeza, fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob o identificado prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial.

Está conforme certidão do respectivo original. Chaves, 20 de Setembro de 2016. A Colaboradora (reg. nº 04/95 de 23/05/2015), Jessica Adelaide Pires

Notícias de Barroso, n.º 501, de 30.09.2016

CERTIFICADOCertifico que no dia vinte e oito de setembroo de dois

mil e dezasseis, perante mim, Notária, Leonor da Conceição Moura, com cartório sito na rua 25 de abril, 12-A, Refojos, Cabeceiras de Basto, foi outorgada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO notarial, iniciada a folhas 10 do Livro 94 – A, intervindo como justificantes:

Manuel Fernandes do Gago NIF 163.278.814 e mulher Maria Lisete Frutuoso Fernandes do Gago NIF 139.676.295, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da freguesia de Campos, concelho de Vieira do Minho, e ela da freguesia de Salto, concelho de Montalegre onde residem na rua Central nº1040.

Mais certifico que foi declarado o seguinte:Que são donos e legítimos possuidores, e com exclusão

de outrem, do seguinte prédio, sito no na rua Central nº 1030, freguesia de Salto, concelho de Montalegre:

Urbano – casa de habitação de rés do chão e primeiro andar com a área coberta de oitenta e sete virgula cinquenta metros quadrados, omissa na conservatória e inscrita na matriz em nome do justificante sob o artigo 1321, desconhecendo-se o rústico onde foi edificado por estar omisso na matriz, e com o valor patrimonial e atribuído de € 42.570,00.

Que os justificante, no ano de mil novecentos e oitenta, já no estado de casados, adquiriram por compra verbal a António Fernandes Gago e Palmira Gonçalves, casados que foram e residentes na mencionada freguesia de Salto, e já falecidos, o referido prédio urbano, tendo entrado nessa data na posse do mesmo, mas não dispondo de qualquer título formal para o registar na conservatória, em seu nome.

No entanto, e desde essa data, os justificantes passaram a usufrui-la, habitando-a realizando pequenas benfeitorias, e gozando todas utilidades por ela proporcionadas, com ânimo de quem exercita de direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, continua e publicamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém – e isto por lapso de tempo superior a vinte anos.

Que dadas as enunciadas características de tal posse, os justificantes adquiriram aquele prédio, por usucapião - título esse que, por natureza, não é suscetível de ser comprovado pelos meios normais.

Cabeceiras de Basto, vinte e oito de setembro de dois mil e dezasseis.

A NOTÁRIA,

(Leonor da Conceição Moura)

Notícias de Barroso, n.º 501, de 30.09.2016

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30 de Setembro de 2016 11BarrosoNoticias de

No dia 14 de Agosto, a Junta de Freguesia de Pinho e a Câma-ra Municipal de Boticas homena-gearam postumamente o Padre Arnaldo Moura, falecido no dia 28 de Março de 2015. Inaugu-rou-se um largo com o seu nome e benzeu-se um busto em sua honra, com a presença do Se-nhor Bispo D. Amândio Tomás e alguns padres, autoridades, povo de Pinho, terra natal do P. Arnal-do Moura, antigos paroquianos e amigos. Foi também apresen-tado o livro «Memórias do Padre do Povo», da autoria da escritora Maria Assunção Morais, uma co-letânea de depoimentos e teste-munhos de muitas pessoas que se relacionaram e privaram com o P. Arnaldo Moura. Ultimamen-te, o P. Arnaldo participava na festa dos Mouras que se realiza-va em Montalegre.

Felicito a Junta de Pinho e

a Câmara Municipal de Boticas pela justa homenagem que rea-lizaram a um grande homem do Concelho e a um bom padre da Diocese de Vila Real. Por razões de trabalho, não pude estar pre-sente, mas não ficaria bem co-migo mesmo se não escrevesse duas singelas palavras sobre o P. Arnaldo Moura.

Não foi com ele que entrei para o seminário, mas, quando passou a ser o pároco de Beça, acompanhou-me durante al-gum tempo no seminário. Desde logo, manifestou atenção, preo-cupação e acompanhamento

generoso, incentivando e dando pequenos conselhos, com aque-la candura e doçura que lhe era característica.

No meu ano de estágio, sendo já o meu pároco o padre Luís Sanches, veio amavelmente ter comigo, pedindo-me que o

acompanhasse em algumas fes-tas para dizer «duas palavras» ao povo, porque, segundo dizia, «já estava na hora de começar a enfrentar o povo e de passar à «prática» da pastoral». E des-de logo, com a sua voz macia, sentenciou com jocosidade, aconselhando pregações curtas e incisivas: «Não te esqueças para a vida: nos primeiros cinco minutos mexes os corações, daí para a frente só mexes os cus». Nestes momentos, pude, sobre-tudo, presenciar a forma alegre, humana, dedicada e profunda-mente espiritual como vivia o

sacerdócio. Entretanto, só nos passámos

a ver esporadicamente, até que começaram a ser conhecidos os seus problemas de saúde. Uns meses antes da sua morte, ainda tivemos a oportunidade de estar à mesa, a convite de um amigo,

surpreendendo pelo bom apetite e mantendo a boa disposição e presença agradável que não dei-xava ninguém indiferente. Já era notória a sua grande fragilidade, pela ajuda que precisou para ir para o carro.

No dia 28 de Março de 2015, chegava a triste, mas espe-rada, notícia do seu falecimento. No seu funeral esteve presente uma multidão de pessoas, das várias paróquias que serviu e das várias instituições onde foi capelão, assim como amigos em geral. Com ele aprendi a ser homem e a ser padre, sendo por

isso uma das figuras marcantes da minha vida. Se lhe chegar aos calcanhares, dar-me-ei por con-tente.

A sua vida não sobressai pe-las grandes obras ou feitos, mas pela forma extraordinária como vivia o simples da vida, o padre

para o povo e a relação com os outros. Falar do P. Arnaldo é falarmos, antes de mais, de um homem de grande humanidade, um ser humano polido. Tocou--nos pelos valores humanos da amizade franca, amabilidade, simpatia, simplicidade, bonda-de, disponibilidade, cortesia, sensibilidade, compaixão, aber-tura e acolhimento. Impôs-se pelo sua generosidade e des-prendimento, não tinha vaidade balofa e pretensiosismos. Como padre, era zeloso, dedicado, ser-viçal, orante, alegre, de grande vivência espiritual. A tudo isto

acrescentava uma boa dose de boa disposição e o bom humor.

Só Deus sabe quem é santo. Mas, se não o foi, esteve lá muito perto. Aprendamos dele a saber estar na vida com simplicidade, humildade, dignidade, liberda-de, humanidade e santidade.

P. Arnaldo Moura

Pe Vítor Pereira

BOTICASMinistra da Justiça matém o Gabinete Médico Legal de Chaves

O Presidente da Câmara de Boticas, Fernando Queiroga, acompanhado do Presidente do Município de Chaves, António Cabeleira, e das vereadoras dos Municípios de Valpaços e Vila Pouca de Aguiar, Teresa Pavão e Anta Rita Dias,

respectivamente, reuniu na passada sexta-feira, dia 23 de Setembro, com a Ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, e a Secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Helena Ribeiro, tendo como principal objectivo a discussão sobre a situação do (que funciona no Hospital de Chaves), que a tutela tinha informado que encerraria no dia 1 de outubro próximo, passando a

funcionar um único gabinete de Medicina Legal para todo o distrito de Vila Real.

Os autarcas apresentaram os seus pontos de vistas e argumentos, bem como as especificidades próprias deste território e as dificuldades dos cidadãos residentes na área do Alto Tâmega para se deslocarem, pela inexistência de uma rede de transportes públicos adequada às ligações interconcelhias e pelas carências económicas de grande parte da população. A Ministra da Saúde foi sensível aos argumentos apresentados e deixou a garantia de que o Gabinete Médico Legal de Chaves continuará de portas abertas a partir do dia 1 de outubro, comprometendo-se a estudar e apresentar soluções que não prejudiquem as populações ou que pelo menos sejam menos lesivas dos seus direitos.

Aproveitando a ocasião, o Presidente da Câmara procurou também inteirar-se sobre o ponto da situação relativamente à reabertura do Tribunal de Boticas, recebendo a garantia de que está tudo encaminhado e no ritmo certo para que no início do próximo ano as portas do tribunal possam voltar a abrir-se.

(Ver texto da deputada Manuela Tender na P4)

COVAS DE BARROSOSegredos de Outono - Feira de Produtos & Artesanado

No dia 9 de Outubro, das 11.00 às 16.00 horas, na Quinta do Cruzeiro, de Covas de Barroso, terá lugar a Feira de Produtos & Artesanato. Ali serãso expostos produtos do campo, produtos regionais, verdadeiros segredos do Outono.

A mostra contará com os apoios da Câmara Municipal de Boticas, do Ecomuseu de Barroso e da Junta de Freguesia de Covas de Barroso. A entrada é gratuita.

Os interessados podem obter mais informações na Recepção do Boticas Parque, no facebook; boticasparque.pt e através do telefone: 276 410 2016.

SAPIÃOSMalhada à moda antiga

Foi no passado dia 25 de setembro que Sapiãos recuou ao tempo em que os trabalhos agrícolas eram feitos pelos homens e mulheres com a

ajuda de animais.A recriação da malhada

do centeio foi uns dos momentos mais aguardados pelas centenas de pessoas que se deslocaram até à aldeia de Sapiãos, para recordar outros tempos.

Depois da concentração junto ao Campo de Futebol, foi tempo de arregaçar as mangas e dar início à malhada do centeio, com recurso aos utensílios usados pelos nossos antepassados,

nomeadamente o malho e o rodo.

Finda a malhada decorreu o lanche-convívio onde não faltaram os produtos típicos do Barroso como os enchidos, presunto, pão centeio, vinho, entre muitas outras iguarias. A tarde de festa foi ainda animada pela música das concertinas.

A iniciativa foi organizada pelas Associações do Vale do Terva e contou com a presença dos autarcas locais.

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30 de Setembro de 201612 BarrosoNoticias de

O comício começara no pequeno terreiro da aldeia. Logo que o controleiro de serviço iniciara a sua arenga, levantou-se um reboliço naquele magote de gente, com pessoas a esbracejar, e socos e empurrões sortidos, numa tremenda confusão . Do meio da poeirada emergiu, escapando-se, o frustrado orador.

De rosto congestionado, um arranhão num braço e com a manga da camisa arrancada, refugiou-se junto dos pacíficos mirones que, à distância, se divertiam com a cena. Desabafou:

- Reaccionários! Faxistas! Mal lhes falei nas cotas... que tinham que aderir... Sim, porque eu vim aqui porque... tenho um partido!...

- Mas, ò amigo! deixe-os lá, vá-se embora senão ainda lhe partem o outro... - Sorriu-lhe o Dr. “Zé da Viola”, tomando-lhe suavemente o braço para o retirar do ajuntamento.

Porque, entretanto, alguns mais exaltados, berrando, já lhe vinham no encalço:

- O que o gajo quer é dinheiro!...

Cenas destas, ocorriam com frequência, naqueles tempos do P.R.E.C..

Apesar de tudo parece que o partido se foi implantando assim. E é ainda hoje, a estrutura sectária mais eficiente e, estranhamente, possuidora do maior património imobiliário, especialmente na metade sul do país.

O sistema partidário, como instrumento de democraticidade, sempre caiu mal em Portugal, especialmente nos períodos em que os partidos, prepotentes, capturam, em seu exclusivo proveito, a exclusividade de governarem a Nação. Tem sido constante, nestes últimos dois

séculos, esse sentimento de repudio e menosprezo, visível em reacções populares e em produções literárias e artísticas.

Como reacções populares aos exageros partidários recordamos desde meados do Sec. XIX a “belenzada” (reacção ao elitismo setembrista, em Novembro de 1836) e a “Maria da Fonte” (Abril de 1846) entre outros; e já no século seguinte, a reacção dos operários contra a repressão de Afonso Costa, o “racha sindicatos” do Partido Democrático; e o próprio sidonismo, em 1918. Como reacções intelectuais, temos Camilo ( na Queda de um Anjo) e Eça (em Memorias do Conde de Abranhos) e as dos irmãos Bordalo, entre outros artistas.

O lustro e meio que durou a primeira República fez cair o sistema partidário na maior abominação que, felizmente, se foi esbatendo durante os quarenta e oito anos de proibição que se lhes seguiram.

Na pena insuspeita de Raul Brandão, a Republica foi uma “marcha heróica para um cano de esgoto” (cit. Nogueira Pinto, in NOBRE POVO).

A ponto de, superada a “ditadura militar” (1926 a 1929), ter sido pacificamente aceite, a proibição de todas as formações partidárias. Todavia, Salazar cedeu à tentação de admitir um partido único. E daí surgiu a “União Nacional” com a qual, aliás, não se logrou unir coisa nenhuma.

Pelas experiências que vinham detrás se vinha percebendo que “partido “era contrário a Pátria e “partidarismo” incompatível com patriotismo.

A ideia de pátria tem sido efectivamente vilipendiada pelos sistemas partidários.

Há 25 séculos, Aristóteles enaltecia-a como sendo a terra onde nos sentíamos

bem (ubi bene ibi patriae). E até ao século XIX é crença venerada. Pierre Corneille, o génio da dramaturgia francesa, declamava que “pertencia ao seu país antes de a qualquer facção politica”.

Este reverencial amor pela terra onde nascemos foi cedendo perante os emergentes sectarismos políticos. A ponto de Albert Camus escrever já em meados do Sec. XX, que a sua pátria era a língua Francesa.

Não era original porque o nosso Fernando Pessoa, se lhe antecipava 30 anos antes, com juramento semelhante - a minha pátria é a língua portuguesa (obviamente que Pessoa não plageou Camus).

De qualquer maneira é incomensurável, em todo o mundo civilizado, o desdém que a mais alta intelectualidade de todos os tempos demonstrou pelas actividades partidárias, “visceralmente cretinóides e criminógenas, além de imbecilizantes e retrógradas...”

Valho-me de insuspeitos pareceres de autores incontestados.

Admitindo como Alexis de Toqueville, o politico e historiador Francês teorico da transição dos antigos regimes para as democracias modernas, que “os partidos são um mal necessário nos países livres”. Mal necessário que, em regra, não é compensado com qualquer beneficio.

Não podemos esquecer que 100 anos antes, Alexandre Pope, o mestre Inglês da poesia filosófica, alertava que “o espírito do partido, na melhor das hipóteses, é apenas a loucura de muitos para a vantagem de alguns”.

E, meio século depois, Emerson, o seu confrade americano, Emerson, acrescentava que a inserção

partidária “é uma incógnita elegante inventada para poupar ao homem do vexame de pensar”.

E um outro inglês, Benjamin Disraeli, abjurava os partidos por veicularem uma opinião condicionada, e com Lord Halifax, entendia que “os partidos são uma conspiração contra o resto da nação”... Para mais, a actividade partidária é um atraso de vida, porque, diz outro autor, “os partidos andam sempre atrasados em relação às ideias”. E o único pensamento optimista quanto a eles é que, por fim, “os partidos acabam por morrer sufocados de engolirem as suas próprias mentiras...”

E, finalmente, como notava Charles Péguy, talvez inspirado pela calamidade que foi a actividade partidária nos primórdios da nossa republica, “todos os partidos vivem da sua mística mas acabam por morrer por causa da sua politica”. Esta sentença assenta como uma luva à “luta politica” das formações partidárias em Portugal, nos últimos quarenta anos.

Perdoe o leitor esta enxurrada de citações que não são apenas teorias minhas. Lanço-as como arguição daquilo que os portugueses começam a sentir contra o sistema partidário que nos vem desgovernando e corrompendo a administração pública.

Sentimento que se agudizou à medida que se toma consciência da desfaçatez com que os “nossos partidos” nos vem explorando em beneficio exclusivo das suas nomenklaturas.

E para quê? Para nos enfastiarem com os execráveis espectáculos que a Republica nos propicia na sua Assembleia.

Lord Byron, há um século atrás, escreveu que se opunha

a todos os partidos e, por isso nunca se inscreveria em nenhum.

Não admito tal exagero. É antidemocrático, isto é, limita oportunidades.

O conceptualismo politico evoluiu muito desde então. É nem sei mesmo como se poderá configurar o governo da Polis banindo totalmente os partidos políticos ou outras instituições não violentas. Mas também não concebo como se pode obter um regime justo, atribuindo o exclusivo da governação aos partidos políticos, tal como a “Revolução de Abril” os configurou em Portugal. Tem sido, comprovadamente, o caminho mais seguro para a catástrofe económica e social da nação.

Neste sistema a politica é sempre a mesma coisa: num lado a direita noutro a esquerda, no meio está a porcaria e esta é composta por aqueles que seguem sempre as opiniões que lhe aproveitam e aos seus credos ou lhes dão vantagem materiais.

Termino lembrando o cinismo de Bernard Shaw que lhe ouvimos há cerca de meio século: «se não sabes nada mas pensas que sabes tudo, apronta-te para uma carreira politica de sucesso...»

Seja como for, e a continuar-se assim, os partidos irão desaparecendo pela nefasta inutilidade que vem demonstrando.

E só me desagrada que, entretanto, continuem a ir-me ao bolso mercê de decisões deles próprios mas que prepotentemente nos impõem.

Manuel Verdelho

CURRENTE CALAMO

Os Partidos, os da Geringonça e os Outros

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30 de Setembro de 2016 13BarrosoNoticias de

Lita Moniz

A novela é o romance

trazido para a tela do mundo

televisivo, onde a imagem,

o cenário, a caracterização

das personagens são a marca

principal.

O cenário sempre muito

bem escolhido para caracterizar

o ambiente onde a trama se

desenrola. As personagens

vestidas a carácter, o visual é

predominante. Muitas vezes ali

se lançam modas, costumes,

modos de ser e de viver que

vão a cada capítulo mostrando

outras possibilidades, é o

famoso pulo do gato. As

personagens principais vão

driblando os obstáculos com

argúcia, perspicácia, sabedoria

e ás vezes extrapolam a ética,

os bons costumes: uma forma

de ir adiante, como arautos

a mostrar outras formas de se

desenrascarem das ciladas da

vida.

Quem faz a novela ser

realmente grandiosa, sucesso a

toda a prova, são as personagens

secundárias opositoras, aquelas

que entram na novela para

colocarem obstáculos de toda

a ordem, assim a personagem

para saltar esses obstáculos

precisa de muita criatividade,

muita ação, enfim, é isto que

caracteriza o herói.

Muitas vezes o obstáculo

é tamanho que só morrendo

é que se consegue passar por

cima de uma personagem

opositora de tamanha força. É

aí que muitas vezes a novela

mata essa personagem.

Agora na novela Velho

Chico, deu-se o contrário, a

novela matou a personagem

principal, um fim trágico para

o ator principal.

Velho Chico é o Rio São

Francisco, este rio nasce na

Serra da Canastra em Minas

Gerias. Em seu percurso vem

banhando e fazendo divisas

entre estados. Cinco estados

são irrigados pelas águas do

Rio São Francisco, é a riqueza

maior de cada estado por

ele banhado, além de ser

uma estrada natural a escoar

riquezas, a unir estados, a

facilitar o intercambio regional,

a irrigar terras deixando fartura

e beleza por onde passa. Cinco

estados: Minas Gerais, Bahia,

Pernambuco, Sergipe e Alagoas

onde deságua no Oceano

Atlântico.

Por onde passa gera muita

riqueza e belezas naturais.

Muitas fazendas e fazendeiros

com suas histórias.

O Velho Chico é a história

desse grande rio, e ao mesmo

tempo de duas famílias: uma

mais tradicional, senhores de

muitas terras, de muita riqueza,

de muito poder político,

social e econômico, tudo

girava em torno desse poderio

econômico. E de uma outra

que veio chegando, criando

raízes e fazendo sua história

também.

Como sempre a trama

gira em torno de um amor

impossível, quase um amor

de perdição. Foi uma novela

que empolgou o país inteiro,

uma novela de época muito

bem urdida, com todos os

ingredientes para o sucesso.

Também uma novela que

foi matando ao longo dos

capítulos gente que atrapalhava

o romance e aumentava o ódio

que as duas famílias insistiam

em alimentar.

Já faltando apenas três

capítulos para o final, os atores

principais Camila Pitanga e

Domingos Montagner, que

por força do seu trabalho ali

estavam a filmar, já prestes a

deixar a região, resolveram

entrar pela última vez no

rio, onde toda a trama se

desenrolou, onde tantas cenas

de amor gravaram, queriam se

despedir daquele rio imenso,

daquele lugar paradisíaco

mesmo, uma paisagem única

no Planeta.

Não é de estranhar que os

dois artistas principais: Camila

Pitanga, Teresa na novela

e Domingos Montagner, o

Santo de “Velho Chico” para

se despedirem do Velho Chico

quisessem dar um último

mergulho neste paraíso, antes

de regressarem ao Rio de

Janeiro.

Um pouco depois do

almoço resolveram entrar nas

águas do São Francisco para

um adeus, ou um até breve.

Camila Pitanga descreve

como tudo aconteceu: segundo

ela, os dois foram até uma

pedra e mergulharam no rio.

Ela notou que havia muita

correnteza e avisou Domingos.

Os dois nadaram de volta

para a pedra, Camila chegou

primeiro, e tentou duas vezes

segurar a mão do ator, mas a

correnteza o arrastou de volta

para a água. Por duas vezes

ela lhe ofereceu a mão para

que vencesse a correnteza,

ele percebeu a força da água e

não pegou na mão de Camila

para não morrerem os dois. Ele

sabia que dificilmente sairia

vivo dali, embora fosse um

atleta, um homem de circo,

um bom nadador, duas vezes

veio à tona na luta pela vida,

mas depois não voltou mais, a

correnteza o engoliu.

Desta vez realmente a

novela matou o ator, e logo

o ator principal, Domingos

Montagner, um ator completo,

perfeito para o papel que

estava ali desempenhando e

para muitos outros onde já

havia participado e outros que

viriam. Um ator “top de linha”,

como se diz por aqui. Ou seja

um artista completo.

A novela segue, só faltavam

três capítulos, mas o final não

será o mesmo, aproveitarão

cenas já gravadas para o final

desta história que na verdade

tem dois finais. Um final feliz

na novela, Santo e Teresa

finalmente juntos para sempre,

e as duas famílias, sempre em

guerra, reconciliadas. E outro,

onde só um saiu dessa aventura

vivo.

A Morte imitou a Novela

Danny Alves, empresário de sucesso e antigo candidato à Câmara Municipal de Cumberland, cidade localizada no estado americano de Iowa, nos Estados Unidos da América, foi recebido pelo executivo municipal no salão nobre da autarquia. Com origens no concelho de Montalegre, faz questão de visitar com frequência a

comunidade barrosã. Foi com muita satisfação e

um sorriso rasgado que Danny Alves visitou Montalegre. Para além de empresário de sucesso no ramo automóvel, desempenhou funções governativas na cidade de Cumberland, onde vive há cerca de sete décadas. Foi conselheiro municipal durante 18 anos e presidiu

à comissão que concede

licenças para servir bebidas

alcoólicas. Em 2014 foi um

dos três candidatos à Câmara

Municipal de Cumberland.

Após a receção no salão

nobre do município, Orlando

Alves, presidente da Câmara

de Montalegre, salientou o

«percurso de vida exemplar»

deste luso-descendente.

MONTALEGRE

Executivo municipal recebeu emigrante político nos EUA

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30 de Setembro de 201614 BarrosoNoticias de

Conversão entre unidades:

cavalo-vapor 1 cv = 735,5 Wattshorsepower 1 hp = 745,7 Wattspolegada 1 in (1??) = 2,54 cmpé 1 ft (1?) = 30,48 cmjarda 1 yd = 0,9144 mangström 1 Å = 10-10 mmilha marítima =1852 mmilha terrestre 1mi = 1609 mtonelada 1 t = 1000 kglibra 1 lb = 0,4536 kghectare 1 ha = 10.000 m2metro cúbico 1 m3 = 1000 lminuto 1 min = 60 shora 1 h = 60 min = 3600 sgrau Celsius 0 ºC = 32 ºF = 273 K (Kelvin)grau fahrenheit =32 + 1,8 x ºC

Os Dez Números Arábicos

Os símbolos tem a ver com os ângulos:o 0 não tem ânguloso número 1 tem 1 ânguloo número 2 tem 2 ânguloso número 3 tem 3 ângulosetc...

As Datas de Casamento:

1 ano Bodas de Algodão2 anos Bodas de Papel3 anos Bodas de Trigo ou Couro4 anos Bodas de Flores e Frutas ou Cera5 anos Bodas de Madeira ou Ferro10 anos Bodas de Estanho ou Zinco15 anos Bodas de Cristal20 anos Bodas de Porcelana25 anos Bodas de Prata30 anos Bodas de Pérola35 anos Bodas de Coral40 anos Bodas de Rubi ou Esmeralda45 anos Bodas de Platina ou Safira50 anos Bodas de Ouro55 anos Bodas de Ametista60 anos Bodas de Diamante ou Jade65 anos Bodas de Ferro ou Safira70 anos Bodas de Vinho75 anos Bodas de Brilhante ou Alabastre80 anos Bodas de Nogueira ou Carvalho

Os Sete Anões:

Dunga – Zangado – Atchin – Soneca – Mestre – Dengoso – Feliz

Sabia que:

1 - Durante a Guerra de Secessão, quando as tropas voltavam para o quartel após uma batalha sem nenhuma baixa, escreviam numa placa imensa: “O Killed” (zero mortos). Daí surgiu a expressão “OK” para indicar que tudo está bem.

2 - Nos conventos, durante a leitura das Escrituras Sagradas, ao referirem-se a São José, diziam sempre “Pater Putativus”, (ou seja, “Pai Suposto” de Jesus) abreviando em P.P. Assim surgiu o hábito, nos países de colonização espanhola, de chamar os “José” de “Pepe”.

3 - Cada rei no baralho representa um grande Rei/Imperador da história: Espadas: Rei David (Israel) – Paus: Alexandre Magno (Grécia/Macedónia) – Copas: Carlos Magno (França) – Ouros: Júlio César (Itália/Roma)

4 - No Novo Testamento, no livro de São Mateus, está escrito “é mais fácil um

camelo passar pelo buraco de uma agulha que um rico entrar no Reino dos Céus”. O problema é que São Jerónimo, o tradutor do texto, interpretou a palavra “ kamelos” como camelo, quando na verdade, em grego, “kamelos” são as cordas grossas com que se amarram os barcos.

A ideia da frase permanece a mesma, mas qual parece mais coerente?

5 - Quando os conquistadores ingleses chegaram à Austrália, assustaram-se ao ver uns estranhos animais que davam saltos incríveis. Imediatamente, chamaram um nativo (os aborígenes australianos eram extremamente pacíficos) e perguntaram qual o nome do bicho. O índio repetia “Kan Ghu Ru”, e portanto adaptaram-no ao inglês, “kangaroo” (canguru ). Depois, os linguistas determinaram o significado, que era muito claro: os indígenas queriam dizer: “Não te entendo”.

6 - A parte do México conhecida como Yucatán vem da época da conquista, quando um espanhol

perguntou a um indígena

como eles chamavam esse

lugar e o índio respondeu “

Yucatán”. Mas o espanhol

não sabia que ele estava

informando “Não sou

daqui”.

7 - Existe uma rua no

Rio de Janeiro, no bairro

de São Cristóvão, chamada

“PEDRO IVO”. Quando

um grupo de estudantes

foi tentar descobrir quem

foi esse tal de Pedro Ivo,

descobriram que na verdade

a rua homenageava D.

Pedro I, que quando foi Rei

de Portugal, foi aclamado

como “Pedro IV” (quarto).

Pois bem, algum dos

funcionários da Prefeitura,

ao pensar que o nome da

rua fora grafado errado,

colocou um “O” no final do

nome. O erro permanece

até hoje. Acredite se

quiser...

ATÃO BÁ!

SOS – Número nacional 112Protecção à Floresta 117Protecção Civil 118Câmara Municipal de Boticas 276 410 200Câmara Municipal de Montalegre 276 510 200Junta de Freguesia de Boticas 276 410 200Junta de Freguesia de Montalegre 276 512 831Junta de Freguesia de Salto 253 750 082Bombeiros Voluntários de Boticas 276 415 291Bombeiros Voluntários de Montalegre 276 512 301Bombeiros Voluntários de Salto 253 659 444GNR de Boticas 276 510 540 GNR de Montalegre 276 510 300GNR de Venda Nova 253 659 490 Centro de Saúde de Boticas 276 410 140 Centro de Saúde de Montalegre 276 510 160Extensão de Saúde de Cabril 253 652 152Extensão de Saúde de Covelães 276 536 164Extensão de saúde de Ferral 253 659 419Extensão de Saúde de Salto 253 659 283Extensão de Saúde de Solveira 276 536 183Extensão de Saúde de Tourém 276 579 163Extensão de Saúde de Venda Nova 253 659 243Extensão de saúde de Viade de Baixo 276 556 130Extensão de saúde de Vilar de Perdizes 276 536 169Hospital Distrital de Chaves 276 300 900

Agrupamento de Escolas G. M. de Boticas 276 415 245Agrupamento de Escolas de Montalegre 276 510 240Agrupamento de Escolas do Baixo Barroso 253 659 000Escola Profissional de Chaves 276 340 420Centro de Formação Profissional de Chaves 276 340 290Tribunal Judicial de Boticas 276 510 520Tribunal Judicial de Montalegre 276 090 000Instituto de Emprego de Chaves 276 340 330Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso 276 340 660ADRAT (Chaves) 276 340 920ACISAT (Chaves) 276 332 579Direcção Regional de Agricultura (Chaves) 276 334 359EDP – Electricidade de Portugal 276 333 225Cruz Vermelha Portuguesa Boticas 276 410 200Cruz Vermelha Portuguesa Montalegre 276 518 050APAV – Apoio à Vítima 707 200 077SOS – Criança 800 202 651SOS – Grávidas 800 201 139SOS – Deixe de Fumar 808 208 888SOS – Voz Amiga 800 202 669Linha SIDA 800 266 666Intoxicações 808 250 143NOTÍCIAS DE BARROSO 91 4521 740NOTÍCIAS DE BARROSO 276 512 285Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre 276 512 442

Informações úteis

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30 de Setembro de 2016 15BarrosoNoticias de

BarrosoNoticias de

Sede: Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tel: +351 276 512 285 e 91 452 1740 email: [email protected]: José António Carvalho de Moura, Contribuinte nº 131 503 324, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tels: +351 276 512 285 e 91 452 1740 FAX: +351 276 512 281 Email: [email protected]

Editor: Nuno Moura, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre, email: [email protected]: Maria de Lourdes Afonso Fernandes Moura

Paginação e composição: [email protected], Rua Miguel Torga, 492 5470-211 MontalegreRegisto no ICS: 108495

Impressão: Empresa Diário do Minho, Lda Rua de Santa Margarida, 4 A, 4710-306 Braga email: [email protected] http://www.diariodominho.pt

Colaboradores: António Chaves, António Pereira Alves, Barroso da Fonte, Carlos Branco, Custódio Montes, Dias Vieira, Domingos Cabeças (Inglaterra), Domingos Dias (USA), Duarte Gonçalves, Fernando Moura, Fernando Rosa (USA), João Soares Tavares, José dos Reis Moura, José Manuel Vaz, José João Moura, Lita Moniz (Brasil), João Adegas, José Duarte (França), José Rodrigues (USA), Lobo Sentado, Domingos Chaves, José Fernando Moura, José Manuel Rodriguez,

Manuel Machado, Maria José Afonso, Norberto Moura, Nuno Carvalho, Ricardo Moura e Victor Pereira

Assinaturas: Nacionais: 20,00 € Estrangeiros: 35,00 €

Tiragem: 2.000 exemplares por edição

(Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a orientação do jornal ou da sua direcção)

FUTEBOL

CAMPEONATO DE PORTUGAL PRIO

Série A - 4.ª jornada, 18.09.2016

Bragança vence duelo transmontano

Bragança 2 Montalegre 0

Jogo no Estádio Municipal de Bragança, o Montalegre alinhou com: Riça; Delgado, Álvaro Branco, João Fernandes e Zack; Leonel Costa, Noel (Gabi 63), Baba (Leonel Fernandes 83), Aliu (Tiago Gomes 63); Nené e Paulo Roberto.

Golos: 0

Um jogo com duas partes bem distintas, a equipa barrosã melhor no primeiro tempo e o Bragança mais agressivo na segunda.

No primeiro tempo três oportunidades para o Montalegre com uma bola no poste e uma para o Bragança. A primeira parte terminou sem golos.

Na etapa complementar, surge mais determinada e agressiva a equipa de Zé Gomes que tem jogadores muito fortes tecnicamente. E foi num lance individual que o GDB chega ao golo, num disparo forte fora da área de Ká. A perder por 1-0 a equipa barrosã tenta chegar ao empate e tevevárias ocasiões para marcar.

Na recta final do desafio e com a equipa barrosã muito subida no terreno de jogo o GDB mata o jogo ao fazer o 2-0 por intermédio de Adão.

O Montalegre tem de se queixar da falta de sorte e de pontaria. Mais eficaz na finalização, o Bragança continua sem perder pontos.

CAMPEONATO DISTRITAL DA A. F. VILA REAL

Jornada 3

Vilar de Perdizes 1 Abambres 3

Jogo no Campo da Lage, Vilar de Perdizes, dia 25.09.2016

O Vilar de Perdizes alinhou com: Bruno Martins; D. Kubota, Miguel Sousa, Abreu e Tiago Poupas (Fábio Kubota 83); Marco Costa, Bruno Madeira e João Teixeira; Mika (Pedro Miranda 89), Jorge e Guilherme (Clayton 72).

Treinador: CalinaGolos: Guilherme

Os primeiros dez minutos de jogo foram equilibrados, a partir daqui a equipa Vilarense tomou conta das rédeas do encontro. Bruno Madeira marcou mas o golo é (mal) invalidado pelo árbitro auxiliar Jorge Dias. A partir da meia hora o Abambres equilibra o jogo mas é o Vilar que chega ao golo por Guilherme, um tento pleno de oportunidade, a aproveitar um desentendimento do sector mais recuado da equipa forasteira.

Na etapa complementar, o Vilar de Perdizes diminui a sua produção defensiva e ofensiva, o Abambres surge mais determinado e agressivo, a luta no meio campo sobe de tom e João Teixeira fica mal tratado.

O Abambres empata por Zé Silveira num cabeceamento letal. Tiago Pinto fez um grande golo, a corresponder a um excelente cruzamento – o remate forte e colocado não deu hipóteses a Bruno Martins que, minutos depois é expulso por alegada agressão na área de rigor. Tiago Pinto bisa e acaba com o jogo.

Vitória suada do Abambres com arbitragem irregular.

MOTORES

O circuito internacional de Montalegre recebeu a quinta prova do Campeonato Nacional de Ralicross e Kartcross. Um fim-de-semana de corridas animadas e muita competição com mais de seis dezenas de pilotos a participar. Pedro Rosário sagrou-se o primeiro campeão de 2016.

PESCA DESPORTIVA

A lagoa da Quinta da Veiga recebeu a terceira e quarta provas do Campeonato Nacional de Veteranos de Pesca de Desportiva (Água Doce/2016).

BTT

“TRANSCÁVADO BTT-GPS”

De Esposende a Montalegre, por outras palavras, “da Foz à Nascente do Rio Cávado”, eis o lema da primeira edição do TRANSCÁVADO BTT-GPS.

Trata-se de um desafio de superação em BTT, aliando a prática desportiva à fruição da natureza e aventura, em autonomia, com orientação por GPS.

Com um trajeto aproximado de 140 Km, pode ser percorrido em duas etapas: o SLOW RACE - liga Esposende a Terras de Bouro e Terras de Bouro a Montalegre - ou numa só etapa, na versão RACE (competição). O percurso inicia em plena foz do rio Cávado, em Esposende, desenvolvendo-se ao longo das suas margens, por antigos caminhos rurais, maioritariamente em terra, e fabulosos single tracks, até

chegar a Montalegre.O TRANSCÁVADO

BTT-GPS 2016 é aberto à participação de qualquer pessoa com mais de 18 anos de idade, de qualquer sexo ou nacionalidade. Na versão SLOW RACE poderão ainda participar indivíduos com idade compreendida entre os 15 e 18 anos à data da realização do evento, desde que apresentem termo de responsabilidade devidamente assinado pelos pais/tutor legal. No final da aventura, há toda uma logística preparada para um regresso tranquilo de participantes e bicicletas, até ao local de partida.

DESPORTO

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MEL DO LAROUCO O mel do Larouco é produzido nas encostas da serra com o mesmo

nome e resulta das florações da urze, sargaço, sangorinho, carvalho e outras espécies ve-getais da região de Barroso Apicultor nº 110796J. A. Carvalho de MouraRua Miguel Torga, nº 4925470-211MONTALEGRETels: +351 91 452 1740 e 276 412 285Fax: +351 276 512 281Mail: [email protected]