Baseado na Obra: Economia – Micro e Macro Marco Antônio Sandoval de Vasconcellos.

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Baseado na Obra: Economia – Micro e Macro Marco Antônio Sandoval de Vasconc

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  • Baseado na Obra: Economia Micro e Macro Marco Antnio Sandoval de Vasconcellos

  • 1 Fundamentos de Teoria e Poltica Macroeconmica2 Conceitos Bsicos PIB crescimento e flutuaes Desemprego Indices de Emprego3- AMBIENTE MACROECONMICO

  • IntroduoMetas de Poltica MacroeconmicaInstrumentos de Poltica Macroeconmica- Fundamentos de Teoria e Poltica Macroeconmica

  • Teoria e Poltica MacroeconmicaIntroduoTrata da evoluo da economia como um todoAnalisando:Determinao ComportamentoAgregados econmicosRENDA EMPREGOPRODUTO NACIONAL DESEMPREGO INVESTIMENTO ESTOQUE DE MOEDAPOUPANA TAXA DE JUROSCONSUMO BALANO DE PAGTOSNVEL GERAL DE PREOS TAXA DE CAMBIO

  • IntroduoGrandes agregadosNegligencia o comportamento das unidades econmicas individuais (Microeconomia)Ex.: entre os mercados de bens e servios, de trabalho e deativos financeiros e no financeiros.Permite estabelecer relaes entre os agregados e melhor compreenso das interaes entre estes. OBS.: No h conflito entre Macro e MicroeconomiaTeoria e Poltica Macroeconmica

  • IntroduoTeoria macroeconmicaTeoria do desenvolvimento econmico- Questo do desemprego- Estabilizao do nvel geral de preos- Progresso tecnolgico- Poltica IndustrialQuestes de longo prazoQuestes de curto prazoTeoria e Poltica Macroeconmica

  • Metas de Poltica Macroeconmica- Alto nvel de emprego- Estabilidade de preos (combate a inflao)- Distribuio de renda socialmente justa- Crescimento econmicoPoltica de estabilizao (curto prazo)- Balano de pagamentos (alguns textos)Teoria e Poltica Macroeconmica

  • Metas de Poltica MacroeconmicaAlto nvel de empregoDestaque ao trabalho do economista ingls: John Maynard Keynes ( Livro: A teoria geral do emprego, do juro e damoeda (1936) ) Qual deve ser o grau do Estado na Economia.Anos 30 Permitiu um aprofundamento da anlise da poltica econmica ( Tx. Desemp. ~ 25%)Fazer a economia recuperar o nvel de emprego.Surgem os sindicatos, grupos econmicos e o desenvolvimento do mercado de capitais e do comrcio internacional Teoria e Poltica Macroeconmica

  • Metas de Poltica MacroeconmicaEstabilidade de PreosInflao Aumento contnuo e generalizado no nvel geral de preos.Acarreta distores, principalmente, sobre a:Distribuio de rendaExpectativas da sociedade Balana de pagamentos Teoria e Poltica Macroeconmica

  • Metas de Poltica MacroeconmicaDistribuio Eqitativa de RendaEx. da m distribuio: No Brasil, os crticos do chamado milagre econmicoargumentaram que piorou a concentrao de renda nopas nos anos 67/73 devido a uma poltica deliberada doGoverno (a chamada Teoria do Bolo ): primeiro cres-cer, para depois pensar em repartio da renda.Teoria e Poltica Macroeconmica

  • Metas de Poltica MacroeconmicaCrescimento EconmicoSe existe desemprego ecapacidade ociosaPode-se aumentar oproduto nacionalPolticas econmicasEstimular a Atividade ProdutivaH um limite de produoAumento nos recursos disponveisOu avano tecnolgicoTeoria e Poltica Macroeconmica

  • Metas de Poltica MacroeconmicaCrescimento EconmicoCrescimento da renda nacional per capitaMelhor indicadorMelhor padro de vidaNo significaNvel de desenvolvimento inclui melhoria nos indicadores sociais(pobreza, desemprego, meio am-biente, moradia etc.)Teoria e Poltica Macroeconmica

  • Metas de Poltica MacroeconmicaInter-relaes e conflitos entre objetivosOs objetivos no so independentes, podendo ser conflitantes.

    CrescimentoEconmicoeDistribuiode renda

    Renda AumentaAumenta a renda dos pobres, sem reduzir a dos ricos(abranda conflitos sociais).Em pases subdesenv. (conflitante)Aumenta-se a parte dos lucrose da poupana dos mais ricos narenda nacional (Teoria do Bolo).Teoria e Poltica Macroeconmica

  • Metas de Poltica MacroeconmicaInter-relaes e conflitos entre objetivosOs objetivos no so independentes, podendo ser conflitantes. Metas de Reduo de EmpregoeEstabilidade de PreosCom aumento de comprasReduz-se o desemprego. Aproximando do pleno emprego,os recursos tendem a escassear,provocando um aumento doscustos de produo. Podendoaumentar a inflao (exceto, quando estiver ocorrendo um significativo aumento de produtividade).Teoria e Poltica Macroeconmica

  • Metas de Poltica MacroeconmicaInter-relaes e conflitos entre objetivosO administrador pblico (policy-maker) tem de fazerescolhas quanto nfase a ser dada a diferentes objetivos.Cada combinao afeta diferentes grupos na sociedade dediferentes maneiras, e qualquer escolha estar sujeita objeo poltica pelos representantes dos grupos para osquais a escolha alternativa pior.Previso quanto alternativa polticaPartido Poltico que assumir o poderNa maioria dos pasesTeoria e Poltica Macroeconmica

  • Teoria e Poltica MacroeconmicaInstrumentos de Poltica MacroeconmicaAtuao do GovernoCapacidade Produtiva (Produo Agregada)Despesas planejadas (Demanda Agregada)Permitir economia operar:a pleno emprego, com baixas taxas de inflao edistribuio justa de renda.

  • Teoria e Poltica MacroeconmicaInstrumentos de Poltica Macroeconmica- Poltica Fiscal Poltica Monetria Poltica Cambial e Comercial Poltica de Rendas (Controle de Preos e Salrios)

  • Teoria e Poltica MacroeconmicaInstrumentos de Poltica MacroeconmicaPoltica Fiscal

  • Poltica MonetriaQuantidade de moeda, de crdito e das tx. de juros.Os instrumentos:- Emisses- Reservas compulsrias (% sobre depsitos dos B.C. Bacen)- Open market (compra/venda de ttulos pblicos)- Redescontos (emprstimo do Bacen aos B. Comerciais)- Regulamentao sobre crdito e tx. de juros.Teoria e Poltica MacroeconmicaInstrumentos de Poltica Macroeconmica

  • Poltica MonetriaInstrumentos disponveisInibe Consumo e InvestimentoAnti-inflacionrias Estimula consumo e InvestimentoMaior CrescimentoDiminuir (Enxugar)Aumento da tx.Aumento do estoqueDiminuio da tx.RESULTADOMelhor Dist.de Renda Soluo mais complexaEstoque monetrioReservas compulsriasOpen MarketVenda de ttulosCompra de ttulosTeoria e Poltica MacroeconmicaInstrumentos de Poltica Macroeconmica

  • Poltica Cambial e ComercialPoltica que atuam sobre as variveis relacionadas ao setor externo da economia.Poltica Cambial Taxa de Cmbio (Fixo, flutuante etc.)Controle do GovernoPoltica ComercialInstrumentos de incentivo s exportaese/ou estmulo/desestmulo s importaes,sejam fiscais, creditcios, seja estabeleci-mento de cotas etc.Teoria e Poltica MacroeconmicaInstrumentos de Poltica Macroeconmica

  • Poltica de Rendas (Controle de Preos e Salrios)Os agentes econmicos ficam proibidos de levar a cabo oque fariam, em resposta a influncias normais do mercado.Normalmente, esses controles so utilizados como polticade combate a inflao.Influenciam diretamente: salrios, lucros, juros, aluguel.Teoria e Poltica MacroeconmicaInstrumentos de Poltica Macroeconmica

  • Teoria e Poltica MacroeconmicaQUESTES PARA REVISO

    1- Conceitue e aponte as principais diferenas entre os enfoques da Macroeconomia e Microeconomia

    2- Sintetize os objetivos de Poltica Econmica

    3- Poltica de estabilizao da inflao no so compatveis com melhoria no grau de ddtribuio de renda. Voc concorda? Justifique sua resposta.

    4- Faa um resumo dos instrumentos de poltica econmica.

  • Macroeconomia Conceitos Bsicos

  • Conceitos preliminaresProduto Nacional Bruto (PNB) o valor dos bens e servios finais produzidos por fatores de produo de propriedade de agentes econmicos residentes no pas, no importando se esses fatores esto localizados dentro ou fora do pas em questoProduto Interno Bruto (PIB) o valor dos bens e servios finais produzidos por fatores de produo localizados dentro das fronteiras geogrficas do pas, no importando assim a propriedade dos referidos fatores, se de residentes ou de no residentes no pas.

  • Decomposio do PIBTrs formas de mensurar o PIBtica do dispndiotica da rendatica da produo

  • Decomposio do PIBtica do dispndioSoma-se os gastos dos agentes econmicos (residentes e no-residentes) com bens e servios finais produzidos pela economiaPIB=Consumo das famlias + Consumo do governo + Investimento em capital fixo + (Exportaes Importaes)

  • Componentes do PIBPIB=Y=C+I+G+NXY=renda ou produtoC=consumo (famlias e empresas)I=Investimento (formao lquida de capital fixo (FLCF) + depreciao + variao de estoques)G=gastos correntes do governoNX=Exportaes lquidas=Exportaes importao de bens e servios

  • Componentes do PIBConsumoGastos das famlias em bens e serviosInvestimentoCompras de equipamentos, mquinas, inventrios, prdios por empresas (particulares ou estatais). Inclui compra de imveis por famliasGastos correntes do governoBens e servios consumidos pelos governos municipais, estaduais e federais. Exclui transferncias, subsdios, investimentos feitos pelo governo e os gastos das estatais (contabilizadas como empresas)

  • Componentes do PIBExportaes lquidasAs importaes de bens e servios so excludas porque so includas em outros componentes do PIB e no foram produzidas pelo pasProduto per-capita = PIB/Numero de habitantes O PIB calculado em termos nominais, isto , nos preos em que os bens e servios foram produzidosPIB a preo de mercado: valor dos bens e servios pelo preo em que so transacionados correntementePIB a preo de fatores = PIB pm-Impostos indiretos + subsdios

  • Decomposio do PIBtica da rendaSoma-se as rendas geradas ao longo do processo produtivoPIB=Salrios e contribuies sociais + Rendimentos de autnomos + Juros, aluguis e lucros distribudos + tributos indiretos subsdios depreciao do capital

  • Decomposio do PIBtica da produoSoma-se o valor adicionado de todas as atividades econmicas com os tributos indiretos e subtrai-se os subsdios e a depreciao do capitalPIB=valor adicionado de todas as atividades econmicas + tributos indiretos -subsdios -depreciao do capital

  • Definies preliminaresPIB per-capita o PIB de um determinado pas dividido pela sua populao total uma medida do nvel de bem-estar econmico de um pas, pois informa qual seria a renda de cada habitante do pas se o PIB fosse igualmente distribudo entre todos os habitantes.Via de regra, quanto maior o PIB per capita, maior o nvel de bem-estar econmico de um determinado pas

  • Crticas ao PIB como medida de bem-estarPIB no mede adequadamente desenvolvimento, qualidade do meio-ambiente, lazer, existncia de trabalho voluntrio que contribua para o bem-estar da sociedade, educao familiar, etc.

  • Experincias de crescimentoFonte: Robert Barro e Xavier Sala I-Martin,Economic Growth. Nova Iorque McGraw-hil 1995

    PasPerodoPIB per capita inicial (US$ de 1985)PIB per capita final(US$ de 1985)Taxa mdia de crescimentoJapo1890-199084216.1443Brasil1900-19874363.4172,39Canad1870-19901.33017.0702,15Alemanha1870-19901.22314.2882,07EUA1870-19902.24418.2581,76China1900-19874011.7481,71Mxico1900-19876492.6671,64Reino Unido1870-19902.69313.5891,36Argentina1900-19871.2843.3021,09Indonsia1900-19874991.2001,01Paquisto1900-19874138850,88India1900-19873786620,65Bangladesh1900-19873493750,08

  • Crescimento e flutuaesTendnciaAs economias de mercado apresentam uma tendncia de crescimento ao longo do tempo, ou seja, o PIB e o PIB per capita crescem, a um ritmo maior ou menor dependendo do pas, para longos perodos de tempoFlutuaesO crescimento das economias de mercado no , contudo, uniforme ao longo do tempo. H perodos nos quais a economia cresce fortemente, os quais so seguidos por perodos em que a economia cresce pouco ou apresenta crescimento negativo (recesso). Essa alternncia de prosperidade e recesso chamada pelos economistas de flutuao cclica

  • Tendncia-ciclo TempoPIBTendnciaCiclo

  • Determinantes da tendnciaO crescimento de longo-prazo depende do aumento da capacidade de produo da economia, ou seja, da sua capacidade de produzir bens e servios ao longo do tempoA tendncia depende, portanto, de variveis relacionadas ao lado de oferta da economiaSeja y=Y/L a produtividade do trabalho, ou seja, o PIB dividido pelo nmero de trabalhadores da economia. No longo-prazo o PIB pode, no mximo, crescer a uma taxa igual a taxa de crescimento da fora de trabalho mais a taxa de crescimento da produtividade. A taxa potencial de crescimento da economia , portanto, igual a taxa de crescimento da produtividade do trabalho acrescida da taxa de crescimento da fora de trabalho.

  • Crescimento da Produtividade no Brasil

    Tabela I Crescimento da Produtividade do Trabalho no Brasil

    (1950-1997)

    Periodo

    Crescimento Mdio da Produtividade do Trabalho

    1950-1955

    2,7

    1955-1960

    2,7

    1960-1965

    2,5

    1965-1970

    2,5

    1971-1973

    5,6

    1974-1980

    1

    1981-1985

    0,3

    1986-1990

    -0,8

    1991-1997

    7,1

    1950-1997

    2,62

    Fonte: Franco (1999, p.150).

  • Tabela II: Crescimento da Populao no Brasil (1981-2003)

    Periodo

    Taxa Anual de Crescimento

    1981

    2,377

    1982

    2,364

    1983

    2,326

    1984

    2,314

    1985

    2,242

    1986

    2,117

    1987

    2,041

    1988

    1,968

    1989

    1,9

    1990

    1,802

    1991

    1,707

    1992

    1,645

    1993

    1,609

    1994

    1,588

    1995

    1,562

    1996

    1,541

    1997

    1,523

    1998

    1,51

    1999

    1,505

    2000

    1,497

    2001

    1,484

    2002

    1,478

    2003

    1,471

    1981-2003

    1,81

    Fonte: IPEADATA.

  • Determinantes da tendnciaAcumulao de capital fsicoAumento do estoque de mquinas, equipamentos e instalaes industriais de uma economia ao longo do tempoO ritmo de acumulao de capital depende da taxa de investimento, ou seja, do investimento total dividido pelo PIBAcumulao de capital humanoAumento do treinamento e qualificao da fora de trabalho existente na economiaVia de regra, quanto maior for esse treinamento e essa qualificao, maior ser a produtividade dos trabalhadores, ou seja, maior ser a quantidade de bens e servios que eles podem produzir por hora trabalhada.O ritmo de acumulao de capital humano depende de variveis como o gasto em educao como proporo do PIB

  • Determinantes da tendnciaCrescimento da fora de trabalhoAo longo do tempo, o tamanho da fora de trabalho aumenta devido ao crescimento populacional, mudana na taxa de participao (percentual da populao que faz parte da fora de trabalho), e a chegada de trabalhadores provenientes de outros pases.No sculo XX, a fora de trabalho nos pases desenvolvidos cresceu mais rapidamente do que a populao devido seguinte conjugao de fatores:Ingresso das mulheres no mercado de trabalhoImigrao proveniente dos pases subdesenvolvidos

  • Determinantes da tendnciaProgresso tecnolgicoO avano tcnico permite a produo de uma quantidade maior de bens e servios a partir de um mesmo estoque de capital (humano e fsico) e fora de trabalho o determinante mais importante da tendncia de crescimento no longo-prazo.Um dos principais determinantes do ritmo de progresso tecnolgico o gasto em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias em relao ao PIB

  • Flutuaes cclicasAs flutuaes (ou desvios) do PIB com respeito tendncia de longo-prazo so explicadas pelas mudanas no nvel de gasto dos agentes econmicos (C+I+G+MX)Essas mudanas na demanda agregada podem ocorrer em funo de:Mudanas nas expectativas dos empresrios sobre a rentabilidade futura dos projetos de investimentoMudanas no estado de confiana dos consumidores quanto ao comportamento futuro da economiaMudanas na poltica fiscal do governoMudanas na competitividade externa da economia, afetando as exportaes lquidas

  • Questo para DiscussoAs estimativas sobre o crescimento potencial da economia brasileira variam entre 4 5 % ao ano. No entanto, desde 2000 o Brasil tem crescido a uma taxa anual inferior a 3%. Pede-se: Esse crescimento medocre da economia brasileira explicado por fatores relacionados s condies de oferta ou de demanda da economia? Que polticas voc acha que o governo deveria implementar para fazer com que a economia cresa a uma taxa entre 4 e 5 % ao ano? Que polticas voc acha que o governo deveria adotar para aumentar o potencial de crescimento da economia brasileira para 7 ou 8% ao ano?

  • DesempregoAs flutuaes do nvel de atividade econmica so, em geral, acompanhadas por variaes da taxa de desempregoVia de regra, uma queda do PIB acompanhada por uma reduo do nmero de postos de trabalho, e portanto, por um aumento da taxa de desempregoEssas variaes do desemprego so chamadas de desemprego cclicoNo Brasil, a taxa de desemprego calculada pelo IBGE, consistindo na taxa de desemprego aberto (ou seja, o percentual de pessoas desocupadas na semana de referncia da pesquisa que procurou emprego nos ltimos 30 dias), medido nas seis principais regies metropolitanas do pas, a saber:So PauloRio de JaneiroBelo HorizontePorto AlegreSalvadorRecife

  • DesempregoO desemprego no explicado apenas pelas flutuaes no nvel de atividade econmica, mas tambm por problemas estruturais da economia, a saber:Mecanizao dos processos produtivos (desemprego tecnolgico)Mismatching, ou seja, descasamento entre a exigncia tcnica dos postos de trabalho sendo oferecidos e a qualificao da fora de trabalhoElevada rigidez no mercado de trabalho, ou seja, direitos trabalhistas excessivos que aumentam o custo de contratao por parte das firmas, incentivando as mesmas a pagar horas extras ao invs de criar novos postos de trabalhoAtualmente o desemprego estrutural a principal causa do desemprego nos pases da Europa Ocidental (Frana, Alemanha, Itlia e Espanha)As flutuaes no nvel de atividade econmica continuam gerando flutuaes na taxa de desemprego, no entanto essas flutuaes se do em torno de uma mdia bastante mais elevada do que a prevalecente nas dcadas de 1950, 1960 e 1970.

  • DesempregoO desemprego estrutural definido pelos economistas como a taxa natural de desemprego, ou seja, a taxa de desemprego que prevaleceria na economia caso a economia estivesse crescendo com base na sua tendncia de longo-prazoPolticas governamentais de incentivo demanda agregada no podem mudar a taxa natural de desemprego. Isso porque a economia no pode crescer de forma permanente a um ritmo superior sua tendncia de longo-prazoO nico efeito dessas polticas reduzir o desemprego cclico, ou seja, reduzir o desemprego que advm da diferena entre o PIB e o produto potencial da economia, isto , a quantidade mxima de bens e servios que essa economia poderia produzir caso a capacidade de produo estivesse plenamente utilizada

  • Revisitando o PIB...Quando o PIB est crescendo duas coisas podem estar ocorrendo: a economia pode estar produzindo mais bens e servios ou os preos podem estar subindo. Por conta disto, os economistas usam o conceito de PIB real, isto , o valor dos bens e servios produzidos neste ano se nos fixssemos os preos de algum ano especfico no passado. O PIB real , portanto, o valor, a preos constantes (preos num ano base), de todos os bens e servios produzidos por uma economia em um ano. O PIB nominal o valor destes mesmos bens e servios medidos a preos correntes.

  • PIB RealO PIB real uma medida melhor do que o nominal para medir a satisfao das pessoasQuando falamos em crescimento, utilizamos a variao percentual do PIB real em relao a um determinado perodo.Deflator do PIB: Mede o nvel corrente dos preos em relao aos mesmo num ano base. Ou seja, quanto do crescimento do PIB se deve variao nos preos.Deflator = (PIB nominal/PIB real) x 100

  • ndice de preosA medida para avaliar o poder aquisitivo das pessoas o ndice de preos ao consumidor.Taxa de inflao: variao percentual do nvel de preos em relao a um perodo anteriorO ndice de preos ao consumidor (IPC), divulgado mensalmente, uma medida de custo geral dos bens e servios por um consumidor tpico

  • ndice de preosndice de preos por atacado (IPA): mede a variao dos preos relevantes para a indstriaO IPC e o IPA so calculados por vrias instituies no Brasil. normal que os ndice ao consumidor (ou os ndices por atacado) medidos por instituies diferentes no coincidam ms a ms. Isto porque as ponderaes so diferentes ou os dias de coleta de dados so diferentes

  • ndice de preosOs ndices de preos so calculados da seguinte forma:Escolhe-se uma determinada cesta de bens e servios consumidos por um consumidor tpico. Os pesos atribudos a cada bem devem refletir a importncia daquele bem no consumo de um consumidor (ou uma firma) tpica.Faz-se um levantamento peridico de cada um dos preos que compem a cesta.Calcula-se o custo da cesta (mantendo-se as quantidades dos bens e servios da cesta inalterados)Escolhe-se um ano base para calcular o ndice (isto a variao de preos em relao a um ndice). Para calcular, por exemplo, o IPC, o preo da cesta de bens e servios de um consumidor tpico em cada ano dividido pelo preo desta mesma cesta no ano-base e o resultado multiplicado por 100.

  • ndice de preosO nmero obtido pelos procedimentos anteriores um ndice de preos ao consumidorA taxa de inflao a variao percentual do ndice de preos em relao a um perodo anterior. A taxa de inflao calculada atravs da seguinte frmula:

  • ndice de preosH trs problemas amplamente reconhecidos nos ndices de preos mais difceis para o economista resolverEfeito substituio: Suponhamos que a manteiga aumente de preo. Vrias pessoas passaro a comprar margarina (que no teve os preos aumentados), substituindo o seu antigo consumo de manteiga. Isto significa que o aumento de preos da manteiga no significou uma reduo do poder aquisitivo do agente. Ele preferiu substituir do que diminuir sua quantidade consumida. A substituio de produtos, porm, no captada pelo ndice calculado numa cesta fixa de bens. Os ndices de preo, portanto, superestimam o aumento de preos de um ano para outro (os produtos que os consumidores realmente compram subiram menos do que os produtos da cesta-ndice)

  • ndice de preosProblemasO segundo problema do ndice de preos ao consumidor a introduo de novos bensO terceiro problema dos ndices de preo a mudana de qualidade no-quantificada. Se a qualidade de um bem se deteriora de um ano para o outro, o valor do produto cai, mesmo se o preo do bem se mantiver igual. Busca-se, ao ajustar o preo do bem, levar em conta a mudana de qualidade, porm muitas vezes difcil medir tais mudanas em termos quantitativos.

  • ndice de preosH entre os economistas um debate acerca da gravidade dos problemas de medio e das solues possveisVimos anteriormente que o deflator do PIB a razo entre o PIB nominal e o PIB real, ou seja, ele reflete a relao entre o nvel de preos corrente e o nvel de preos do ano-base. Os economistas usam tanto o deflator do PIB quanto o ndice de preos ao consumidor para conhecer o ritmo de crescimento dos preos. Em geral eles contam a mesma histria. Todavia, h duas diferenas importantes.

  • Diferenas entre o deflator do PIB e o IPCO deflator do PIB considera a variao dos preos de todos os bens e servios produzidos internamente enquanto o ndice de preos ao consumidor considera os preos de todos os bens e servios consumidos, isto inclui os bens importados que fazem parte da cesta de consumo. Por outro lado, alguns produtos como, por exemplo, os avies - entram no PIB mas no so objeto de consumo da famlia

  • Diferenas entre o deflator do PIB e o IPCO petrleo no Brasil, como nos EUA, produzido e importado. Quando o preo do petrleo aumenta, o ndice de preos ao consumidor aumenta mais do que o deflator do PIB. Recentemente, o preo do petrleo subiu muito, porm o governo optou por subsidiar o produto a fim de que o impacto na inflao no fosse muito grande.A segunda diferena entre o deflator e o IPC que o IPC medido por intermdio de uma cesta fixa, enquanto o deflator medido pelos bens produzidos no ano base (PIB real).

  • Diferenas entre o deflator do PIB e o IPCNo deflator o conjunto de bens avaliados muda ao longo do tempo. Esta diferena no importante quando todos os preos variam proporcionalmente. Mas se os preos de diferentes bens e servios variam a taxas diferentes, a forma pela qual os preos so ponderados influi sobre a taxa de inflao agregada.Os ndices de preos permitem a comparao dos preos em diferentes pontos do tempo. Para saber o poder de compra de um salrio no ano x hoje em dia, precisamos inflacionar o valor recebido no ano x pela variao dos preos at hoje.

  • Inflacionando valores

  • IndexaoOs ndices de preos so usados para descontar os efeitos da inflao quando se comparam valores monetrios de pocas diferentesQuando uma quantia corrigida automaticamente por lei ou contrato (formal ou informal), diz-se que foi indexada.A economia brasileira foi formalmente indexada de 1964-1995

  • Indexao X Correo monetriaEmbora muitos economistas usem como sinnimos os termos indexao e correo monetria, alguns fazem uma distino entre os dois conceitos. A correo monetria repe exclusivamente a variao dos preos no passado enquanto a indexao pode acrescentar algo mais. Essa distino foi importante no Brasil a partir do Plano Collor II.

  • Indexao X Correo monetriaEm muitos pases a indexao predominantemente informal. Os agentes para se defenderem da inflao reivindicam aumentos de seus salrios ou rendas. A possibilidade de indexao informal sempre existe. Porm quando a economia apresenta baixo crescimento dificilmente os preos mantm-se indexados como mostra o Brasil ps-desvalorizaoNo Brasil, os gastos da previdncia so indexados ao salrio mnimo. O salrio mnimo, por sua vez, arbitrado pelo governo.

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