Bases Matemáticas - Aula 3...

83
Bases Matemáticas Aula 3 – Conjuntos Rodrigo Hausen v. 2016-6-10 1/14

Transcript of Bases Matemáticas - Aula 3...

Page 1: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Bases MatemáticasAula 3 – Conjuntos

Rodrigo Hausen

v. 2016-6-10 1/14

Page 2: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Definição ingênua de conjunto

Um conjunto é uma qualquer coleção de objetos, concretos ouabstratos, sem repetição. Dado um conjunto, isto é, uma coleçãode objetos, diz-se que cada um destes objetos pertence aoconjunto dado ou, equivalentemente, que é um elemento desseconjunto.

Exemplo 1 São conjuntos:I conjunto das disciplinas do primeiro trimestre do BC&T;I conjunto das letras desta frase;

I conjunto dos times de futebol de um estado1;I conjunto dos conjuntos dos times de futebol de cada estado1;I conjunto das idéias que Leonardo da Vinci nunca teve;I conjunto dos números naturais.

1 Note que os elementos deste conjunto são, por sua vez, conjuntos também.

v. 2016-6-10 2/14

Page 3: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Definição ingênua de conjunto

Um conjunto é uma qualquer coleção de objetos, concretos ouabstratos, sem repetição. Dado um conjunto, isto é, uma coleçãode objetos, diz-se que cada um destes objetos pertence aoconjunto dado ou, equivalentemente, que é um elemento desseconjunto.

Exemplo 1 São conjuntos:I conjunto das disciplinas do primeiro trimestre do BC&T;I conjunto das letras desta frase;I conjunto dos times de futebol de um estado1;

I conjunto dos conjuntos dos times de futebol de cada estado1;I conjunto das idéias que Leonardo da Vinci nunca teve;I conjunto dos números naturais.

1 Note que os elementos deste conjunto são, por sua vez, conjuntos também.

v. 2016-6-10 2/14

Page 4: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Definição ingênua de conjunto

Um conjunto é uma qualquer coleção de objetos, concretos ouabstratos, sem repetição. Dado um conjunto, isto é, uma coleçãode objetos, diz-se que cada um destes objetos pertence aoconjunto dado ou, equivalentemente, que é um elemento desseconjunto.

Exemplo 1 São conjuntos:I conjunto das disciplinas do primeiro trimestre do BC&T;I conjunto das letras desta frase;I conjunto dos times de futebol de um estado1;I conjunto dos conjuntos dos times de futebol de cada estado1;

I conjunto das idéias que Leonardo da Vinci nunca teve;I conjunto dos números naturais.

1 Note que os elementos deste conjunto são, por sua vez, conjuntos também.

v. 2016-6-10 2/14

Page 5: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Definição ingênua de conjunto

Um conjunto é uma qualquer coleção de objetos, concretos ouabstratos, sem repetição. Dado um conjunto, isto é, uma coleçãode objetos, diz-se que cada um destes objetos pertence aoconjunto dado ou, equivalentemente, que é um elemento desseconjunto.

Exemplo 1 São conjuntos:I conjunto das disciplinas do primeiro trimestre do BC&T;I conjunto das letras desta frase;I conjunto dos times de futebol de um estado1;I conjunto dos conjuntos dos times de futebol de cada estado1;I conjunto das idéias que Leonardo da Vinci nunca teve;

I conjunto dos números naturais.

1 Note que os elementos deste conjunto são, por sua vez, conjuntos também.

v. 2016-6-10 2/14

Page 6: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Definição ingênua de conjunto

Um conjunto é uma qualquer coleção de objetos, concretos ouabstratos, sem repetição. Dado um conjunto, isto é, uma coleçãode objetos, diz-se que cada um destes objetos pertence aoconjunto dado ou, equivalentemente, que é um elemento desseconjunto.

Exemplo 1 São conjuntos:I conjunto das disciplinas do primeiro trimestre do BC&T;I conjunto das letras desta frase;I conjunto dos times de futebol de um estado1;I conjunto dos conjuntos dos times de futebol de cada estado1;I conjunto das idéias que Leonardo da Vinci nunca teve;I conjunto dos números naturais.

1 Note que os elementos deste conjunto são, por sua vez, conjuntos também.

v. 2016-6-10 2/14

Page 7: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Notações

Para denotar um conjunto, usam-se normalmente letras maiúsculasA, B, C , . . . , Z , enquanto que para seus elementos geralmenteusam-se letras minúsculas a, b, c, . . . , z

I atenção: esta é somente uma notação comum, não uma regra, atémesmo porque um conjunto pode ser, por sua vez, um elemento deoutro conjunto, caso em que a notação não poderia ser respeitada.

A relação de pertinência é denotada pelo símbolo ∈. Jé o símbolo/∈ é usado para denotar a não-pertinência (quando isto fizersentido).

Exemplos 2:I 2 ∈ N (2 pertence aos números naturais)I√2 /∈ Q (

√2 não pertence aos números racionais)

v. 2016-6-10 3/14

Page 8: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Notações

Para denotar um conjunto, usam-se normalmente letras maiúsculasA, B, C , . . . , Z , enquanto que para seus elementos geralmenteusam-se letras minúsculas a, b, c, . . . , z

I atenção: esta é somente uma notação comum, não uma regra, atémesmo porque um conjunto pode ser, por sua vez, um elemento deoutro conjunto, caso em que a notação não poderia ser respeitada.

A relação de pertinência é denotada pelo símbolo ∈. Jé o símbolo/∈ é usado para denotar a não-pertinência (quando isto fizersentido).

Exemplos 2:I 2 ∈ N (2 pertence aos números naturais)I√2 /∈ Q (

√2 não pertence aos números racionais)

v. 2016-6-10 3/14

Page 9: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Notações

Para denotar um conjunto, usam-se normalmente letras maiúsculasA, B, C , . . . , Z , enquanto que para seus elementos geralmenteusam-se letras minúsculas a, b, c, . . . , z

I atenção: esta é somente uma notação comum, não uma regra, atémesmo porque um conjunto pode ser, por sua vez, um elemento deoutro conjunto, caso em que a notação não poderia ser respeitada.

A relação de pertinência é denotada pelo símbolo ∈. Jé o símbolo/∈ é usado para denotar a não-pertinência (quando isto fizersentido).

Exemplos 2:I 2 ∈ N (2 pertence aos números naturais)I√2 /∈ Q (

√2 não pertence aos números racionais)

v. 2016-6-10 3/14

Page 10: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Formas de descrever um conjunto

Exemplos 3Por enumeração:I {1,2,3}I {Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema}

I { alunos desta turma }I {0, 1, 2, . . .}

Por um predicado:I {n ∈ N | n + 1 é múltiplo de 10}I {x ∈ R ; x2 + 2x − 1 > 0}

Usa-se | ou ; ou : para separar a propriedade que caracteriza oselementos do conjnto. Estes símbolos são lidos como “tal que.”

v. 2016-6-10 4/14

Page 11: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Formas de descrever um conjunto

Exemplos 3Por enumeração:I {1,2,3}I {Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema}I { alunos desta turma }

I {0, 1, 2, . . .}

Por um predicado:I {n ∈ N | n + 1 é múltiplo de 10}I {x ∈ R ; x2 + 2x − 1 > 0}

Usa-se | ou ; ou : para separar a propriedade que caracteriza oselementos do conjnto. Estes símbolos são lidos como “tal que.”

v. 2016-6-10 4/14

Page 12: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Formas de descrever um conjunto

Exemplos 3Por enumeração:I {1,2,3}I {Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema}I { alunos desta turma }I {0, 1, 2, . . .}

Por um predicado:I {n ∈ N | n + 1 é múltiplo de 10}I {x ∈ R ; x2 + 2x − 1 > 0}

Usa-se | ou ; ou : para separar a propriedade que caracteriza oselementos do conjnto. Estes símbolos são lidos como “tal que.”

v. 2016-6-10 4/14

Page 13: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Formas de descrever um conjunto

Exemplos 3Por enumeração:I {1,2,3}I {Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema}I { alunos desta turma }I {0, 1, 2, . . .}

Por um predicado:I {n ∈ N | n + 1 é múltiplo de 10}I {x ∈ R ; x2 + 2x − 1 > 0}

Usa-se | ou ; ou : para separar a propriedade que caracteriza oselementos do conjnto. Estes símbolos são lidos como “tal que.”

v. 2016-6-10 4/14

Page 14: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Subconjuntos

Dizemos que um conjunto B é um subconjunto de um conjunto A(ou, equivalentemente, que B está contido em A) se todoelemento de B é também elemento de A, denotando-se tal situaçãopor B ⊂ A.

Exemplo 4 Seja P o conjunto dos números naturais pares(incluindo o zero). Demonstre que, se P ′ = {n ∈ N | n − 2 ∈ P},então P ′ ⊂ P.

Demonstração: Seja x ∈ P ′, portanto x − 2 é par (por hipótese),e consequentemente, x − 2 = 2k para algum k inteiro (def. denúmero par). Logo,

x − 2 = 2kx = 2k + 2 = 2(k + 1),

o que implica que x também é par, ou seja, x ∈ P. �

v. 2016-6-10 5/14

Page 15: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Subconjuntos

Dizemos que um conjunto B é um subconjunto de um conjunto A(ou, equivalentemente, que B está contido em A) se todoelemento de B é também elemento de A, denotando-se tal situaçãopor B ⊂ A.

Exemplo 4 Seja P o conjunto dos números naturais pares(incluindo o zero). Demonstre que, se P ′ = {n ∈ N | n − 2 ∈ P},então P ′ ⊂ P.

Demonstração: Seja x ∈ P ′, portanto x − 2 é par (por hipótese),e consequentemente, x − 2 = 2k para algum k inteiro (def. denúmero par). Logo,

x − 2 = 2kx = 2k + 2 = 2(k + 1),

o que implica que x também é par, ou seja, x ∈ P. �

v. 2016-6-10 5/14

Page 16: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Subconjuntos

Dizemos que um conjunto B é um subconjunto de um conjunto A(ou, equivalentemente, que B está contido em A) se todoelemento de B é também elemento de A, denotando-se tal situaçãopor B ⊂ A.

Exemplo 4 Seja P o conjunto dos números naturais pares(incluindo o zero). Demonstre que, se P ′ = {n ∈ N | n − 2 ∈ P},então P ′ ⊂ P.

Demonstração: Seja x ∈ P ′,

portanto x − 2 é par (por hipótese),e consequentemente, x − 2 = 2k para algum k inteiro (def. denúmero par). Logo,

x − 2 = 2kx = 2k + 2 = 2(k + 1),

o que implica que x também é par, ou seja, x ∈ P. �

v. 2016-6-10 5/14

Page 17: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Subconjuntos

Dizemos que um conjunto B é um subconjunto de um conjunto A(ou, equivalentemente, que B está contido em A) se todoelemento de B é também elemento de A, denotando-se tal situaçãopor B ⊂ A.

Exemplo 4 Seja P o conjunto dos números naturais pares(incluindo o zero). Demonstre que, se P ′ = {n ∈ N | n − 2 ∈ P},então P ′ ⊂ P.

Demonstração: Seja x ∈ P ′, portanto x − 2 é par (por hipótese),

e consequentemente, x − 2 = 2k para algum k inteiro (def. denúmero par). Logo,

x − 2 = 2kx = 2k + 2 = 2(k + 1),

o que implica que x também é par, ou seja, x ∈ P. �

v. 2016-6-10 5/14

Page 18: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Subconjuntos

Dizemos que um conjunto B é um subconjunto de um conjunto A(ou, equivalentemente, que B está contido em A) se todoelemento de B é também elemento de A, denotando-se tal situaçãopor B ⊂ A.

Exemplo 4 Seja P o conjunto dos números naturais pares(incluindo o zero). Demonstre que, se P ′ = {n ∈ N | n − 2 ∈ P},então P ′ ⊂ P.

Demonstração: Seja x ∈ P ′, portanto x − 2 é par (por hipótese),e consequentemente, x − 2 = 2k para algum k inteiro (def. denúmero par).

Logo,

x − 2 = 2kx = 2k + 2 = 2(k + 1),

o que implica que x também é par, ou seja, x ∈ P. �

v. 2016-6-10 5/14

Page 19: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Subconjuntos

Dizemos que um conjunto B é um subconjunto de um conjunto A(ou, equivalentemente, que B está contido em A) se todoelemento de B é também elemento de A, denotando-se tal situaçãopor B ⊂ A.

Exemplo 4 Seja P o conjunto dos números naturais pares(incluindo o zero). Demonstre que, se P ′ = {n ∈ N | n − 2 ∈ P},então P ′ ⊂ P.

Demonstração: Seja x ∈ P ′, portanto x − 2 é par (por hipótese),e consequentemente, x − 2 = 2k para algum k inteiro (def. denúmero par). Logo,

x − 2 = 2kx = 2k + 2 = 2(k + 1),

o que implica que x também é par, ou seja, x ∈ P. �

v. 2016-6-10 5/14

Page 20: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Subconjuntos

Dizemos que um conjunto B é um subconjunto de um conjunto A(ou, equivalentemente, que B está contido em A) se todoelemento de B é também elemento de A, denotando-se tal situaçãopor B ⊂ A.

Exemplo 4 Seja P o conjunto dos números naturais pares(incluindo o zero). Demonstre que, se P ′ = {n ∈ N | n − 2 ∈ P},então P ′ ⊂ P.

Demonstração: Seja x ∈ P ′, portanto x − 2 é par (por hipótese),e consequentemente, x − 2 = 2k para algum k inteiro (def. denúmero par). Logo,

x − 2 = 2kx = 2k + 2 = 2(k + 1),

o que implica que x também é par, ou seja, x ∈ P. �v. 2016-6-10 5/14

Page 21: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Igualdade entre dois conjuntos

Definição. Dizemos que dois conjuntos A e B são iguais, A = B,se tivermos que A ⊂ B e B ⊂ A.

Exemplo 5 Seja P o conjunto dos números naturais pares (zeroincluso) e A o conjunto dos números naturais que são antecessoresde números ímpares. Demonstre que P = A.

Demonstração:

Primeiramente, vamos mostrar que P ⊂ A. Sejax ∈ P, portanto x = 2k para algum k inteiro. O sucessor de x éx + 1 = 2k + 1, portanto ímpar. Logo, todo número x é antecessorde um número ímpar, ou seja, x ∈ A.

Agora, demonstraremos que A ⊂ P. Seja a ∈ A, portantoa = i − 1, onde i é ímpar. Como i é ímpar, então i = 2q + 1 paraalgum q inteiro e, consequentemente, a = i − 1 = 2q + 1− 1 == 2q, o que nos diz que a ∈ P. �

v. 2016-6-10 6/14

Page 22: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Igualdade entre dois conjuntos

Definição. Dizemos que dois conjuntos A e B são iguais, A = B,se tivermos que A ⊂ B e B ⊂ A.

Exemplo 5 Seja P o conjunto dos números naturais pares (zeroincluso) e A o conjunto dos números naturais que são antecessoresde números ímpares. Demonstre que P = A.

Demonstração: Primeiramente, vamos mostrar que P ⊂ A.

Sejax ∈ P, portanto x = 2k para algum k inteiro. O sucessor de x éx + 1 = 2k + 1, portanto ímpar. Logo, todo número x é antecessorde um número ímpar, ou seja, x ∈ A.

Agora, demonstraremos que A ⊂ P. Seja a ∈ A, portantoa = i − 1, onde i é ímpar. Como i é ímpar, então i = 2q + 1 paraalgum q inteiro e, consequentemente, a = i − 1 = 2q + 1− 1 == 2q, o que nos diz que a ∈ P. �

v. 2016-6-10 6/14

Page 23: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Igualdade entre dois conjuntos

Definição. Dizemos que dois conjuntos A e B são iguais, A = B,se tivermos que A ⊂ B e B ⊂ A.

Exemplo 5 Seja P o conjunto dos números naturais pares (zeroincluso) e A o conjunto dos números naturais que são antecessoresde números ímpares. Demonstre que P = A.

Demonstração: Primeiramente, vamos mostrar que P ⊂ A. Sejax ∈ P,

portanto x = 2k para algum k inteiro. O sucessor de x éx + 1 = 2k + 1, portanto ímpar. Logo, todo número x é antecessorde um número ímpar, ou seja, x ∈ A.

Agora, demonstraremos que A ⊂ P. Seja a ∈ A, portantoa = i − 1, onde i é ímpar. Como i é ímpar, então i = 2q + 1 paraalgum q inteiro e, consequentemente, a = i − 1 = 2q + 1− 1 == 2q, o que nos diz que a ∈ P. �

v. 2016-6-10 6/14

Page 24: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Igualdade entre dois conjuntos

Definição. Dizemos que dois conjuntos A e B são iguais, A = B,se tivermos que A ⊂ B e B ⊂ A.

Exemplo 5 Seja P o conjunto dos números naturais pares (zeroincluso) e A o conjunto dos números naturais que são antecessoresde números ímpares. Demonstre que P = A.

Demonstração: Primeiramente, vamos mostrar que P ⊂ A. Sejax ∈ P, portanto x = 2k para algum k inteiro.

O sucessor de x éx + 1 = 2k + 1, portanto ímpar. Logo, todo número x é antecessorde um número ímpar, ou seja, x ∈ A.

Agora, demonstraremos que A ⊂ P. Seja a ∈ A, portantoa = i − 1, onde i é ímpar. Como i é ímpar, então i = 2q + 1 paraalgum q inteiro e, consequentemente, a = i − 1 = 2q + 1− 1 == 2q, o que nos diz que a ∈ P. �

v. 2016-6-10 6/14

Page 25: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Igualdade entre dois conjuntos

Definição. Dizemos que dois conjuntos A e B são iguais, A = B,se tivermos que A ⊂ B e B ⊂ A.

Exemplo 5 Seja P o conjunto dos números naturais pares (zeroincluso) e A o conjunto dos números naturais que são antecessoresde números ímpares. Demonstre que P = A.

Demonstração: Primeiramente, vamos mostrar que P ⊂ A. Sejax ∈ P, portanto x = 2k para algum k inteiro. O sucessor de x éx + 1 = 2k + 1, portanto ímpar.

Logo, todo número x é antecessorde um número ímpar, ou seja, x ∈ A.

Agora, demonstraremos que A ⊂ P. Seja a ∈ A, portantoa = i − 1, onde i é ímpar. Como i é ímpar, então i = 2q + 1 paraalgum q inteiro e, consequentemente, a = i − 1 = 2q + 1− 1 == 2q, o que nos diz que a ∈ P. �

v. 2016-6-10 6/14

Page 26: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Igualdade entre dois conjuntos

Definição. Dizemos que dois conjuntos A e B são iguais, A = B,se tivermos que A ⊂ B e B ⊂ A.

Exemplo 5 Seja P o conjunto dos números naturais pares (zeroincluso) e A o conjunto dos números naturais que são antecessoresde números ímpares. Demonstre que P = A.

Demonstração: Primeiramente, vamos mostrar que P ⊂ A. Sejax ∈ P, portanto x = 2k para algum k inteiro. O sucessor de x éx + 1 = 2k + 1, portanto ímpar. Logo, todo número x é antecessorde um número ímpar, ou seja, x ∈ A.

Agora, demonstraremos que A ⊂ P. Seja a ∈ A, portantoa = i − 1, onde i é ímpar. Como i é ímpar, então i = 2q + 1 paraalgum q inteiro e, consequentemente, a = i − 1 = 2q + 1− 1 == 2q, o que nos diz que a ∈ P. �

v. 2016-6-10 6/14

Page 27: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Igualdade entre dois conjuntos

Definição. Dizemos que dois conjuntos A e B são iguais, A = B,se tivermos que A ⊂ B e B ⊂ A.

Exemplo 5 Seja P o conjunto dos números naturais pares (zeroincluso) e A o conjunto dos números naturais que são antecessoresde números ímpares. Demonstre que P = A.

Demonstração: Primeiramente, vamos mostrar que P ⊂ A. Sejax ∈ P, portanto x = 2k para algum k inteiro. O sucessor de x éx + 1 = 2k + 1, portanto ímpar. Logo, todo número x é antecessorde um número ímpar, ou seja, x ∈ A.

Agora, demonstraremos que A ⊂ P.

Seja a ∈ A, portantoa = i − 1, onde i é ímpar. Como i é ímpar, então i = 2q + 1 paraalgum q inteiro e, consequentemente, a = i − 1 = 2q + 1− 1 == 2q, o que nos diz que a ∈ P. �

v. 2016-6-10 6/14

Page 28: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Igualdade entre dois conjuntos

Definição. Dizemos que dois conjuntos A e B são iguais, A = B,se tivermos que A ⊂ B e B ⊂ A.

Exemplo 5 Seja P o conjunto dos números naturais pares (zeroincluso) e A o conjunto dos números naturais que são antecessoresde números ímpares. Demonstre que P = A.

Demonstração: Primeiramente, vamos mostrar que P ⊂ A. Sejax ∈ P, portanto x = 2k para algum k inteiro. O sucessor de x éx + 1 = 2k + 1, portanto ímpar. Logo, todo número x é antecessorde um número ímpar, ou seja, x ∈ A.

Agora, demonstraremos que A ⊂ P. Seja a ∈ A,

portantoa = i − 1, onde i é ímpar. Como i é ímpar, então i = 2q + 1 paraalgum q inteiro e, consequentemente, a = i − 1 = 2q + 1− 1 == 2q, o que nos diz que a ∈ P. �

v. 2016-6-10 6/14

Page 29: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Igualdade entre dois conjuntos

Definição. Dizemos que dois conjuntos A e B são iguais, A = B,se tivermos que A ⊂ B e B ⊂ A.

Exemplo 5 Seja P o conjunto dos números naturais pares (zeroincluso) e A o conjunto dos números naturais que são antecessoresde números ímpares. Demonstre que P = A.

Demonstração: Primeiramente, vamos mostrar que P ⊂ A. Sejax ∈ P, portanto x = 2k para algum k inteiro. O sucessor de x éx + 1 = 2k + 1, portanto ímpar. Logo, todo número x é antecessorde um número ímpar, ou seja, x ∈ A.

Agora, demonstraremos que A ⊂ P. Seja a ∈ A, portantoa = i − 1, onde i é ímpar.

Como i é ímpar, então i = 2q + 1 paraalgum q inteiro e, consequentemente, a = i − 1 = 2q + 1− 1 == 2q, o que nos diz que a ∈ P. �

v. 2016-6-10 6/14

Page 30: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Igualdade entre dois conjuntos

Definição. Dizemos que dois conjuntos A e B são iguais, A = B,se tivermos que A ⊂ B e B ⊂ A.

Exemplo 5 Seja P o conjunto dos números naturais pares (zeroincluso) e A o conjunto dos números naturais que são antecessoresde números ímpares. Demonstre que P = A.

Demonstração: Primeiramente, vamos mostrar que P ⊂ A. Sejax ∈ P, portanto x = 2k para algum k inteiro. O sucessor de x éx + 1 = 2k + 1, portanto ímpar. Logo, todo número x é antecessorde um número ímpar, ou seja, x ∈ A.

Agora, demonstraremos que A ⊂ P. Seja a ∈ A, portantoa = i − 1, onde i é ímpar. Como i é ímpar, então i = 2q + 1 paraalgum q inteiro

e, consequentemente, a = i − 1 = 2q + 1− 1 == 2q, o que nos diz que a ∈ P. �

v. 2016-6-10 6/14

Page 31: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Igualdade entre dois conjuntos

Definição. Dizemos que dois conjuntos A e B são iguais, A = B,se tivermos que A ⊂ B e B ⊂ A.

Exemplo 5 Seja P o conjunto dos números naturais pares (zeroincluso) e A o conjunto dos números naturais que são antecessoresde números ímpares. Demonstre que P = A.

Demonstração: Primeiramente, vamos mostrar que P ⊂ A. Sejax ∈ P, portanto x = 2k para algum k inteiro. O sucessor de x éx + 1 = 2k + 1, portanto ímpar. Logo, todo número x é antecessorde um número ímpar, ou seja, x ∈ A.

Agora, demonstraremos que A ⊂ P. Seja a ∈ A, portantoa = i − 1, onde i é ímpar. Como i é ímpar, então i = 2q + 1 paraalgum q inteiro e, consequentemente, a = i − 1 = 2q + 1− 1 == 2q,

o que nos diz que a ∈ P. �

v. 2016-6-10 6/14

Page 32: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Igualdade entre dois conjuntos

Definição. Dizemos que dois conjuntos A e B são iguais, A = B,se tivermos que A ⊂ B e B ⊂ A.

Exemplo 5 Seja P o conjunto dos números naturais pares (zeroincluso) e A o conjunto dos números naturais que são antecessoresde números ímpares. Demonstre que P = A.

Demonstração: Primeiramente, vamos mostrar que P ⊂ A. Sejax ∈ P, portanto x = 2k para algum k inteiro. O sucessor de x éx + 1 = 2k + 1, portanto ímpar. Logo, todo número x é antecessorde um número ímpar, ou seja, x ∈ A.

Agora, demonstraremos que A ⊂ P. Seja a ∈ A, portantoa = i − 1, onde i é ímpar. Como i é ímpar, então i = 2q + 1 paraalgum q inteiro e, consequentemente, a = i − 1 = 2q + 1− 1 == 2q, o que nos diz que a ∈ P. �

v. 2016-6-10 6/14

Page 33: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Desigualdade entre dois conjuntos

Exemplo 6 Sejam P o conjunto dos números naturais pares (zeroincluso) e P ′ = {n ∈ N | n − 2 ∈ P}. É verdade que P = P ′?

Vimos no exemplo 4 que P ′ ⊂ P. Se demonstrarmos que P ⊂ P ′,então teremos que P = P ′.

Contudo, note que 0 ∈ P, mas 0 /∈ P ′ (pois 0− 2 = −2 não énúmero natural). Portanto P 6⊂ P ′ o que nos diz que P 6= P ′. �

Note que P ′ ⊂ P mas P ′ 6= P. Neste caso, dizemos que P ′ estápropriamente (ou estritamente) contido em P, e denotamos

P ′ ( P

v. 2016-6-10 7/14

Page 34: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Desigualdade entre dois conjuntos

Exemplo 6 Sejam P o conjunto dos números naturais pares (zeroincluso) e P ′ = {n ∈ N | n − 2 ∈ P}. É verdade que P = P ′?

Vimos no exemplo 4 que P ′ ⊂ P. Se demonstrarmos que P ⊂ P ′,então teremos que P = P ′.

Contudo, note que 0 ∈ P, mas 0 /∈ P ′ (pois 0− 2 = −2 não énúmero natural). Portanto P 6⊂ P ′ o que nos diz que P 6= P ′. �

Note que P ′ ⊂ P mas P ′ 6= P. Neste caso, dizemos que P ′ estápropriamente (ou estritamente) contido em P, e denotamos

P ′ ( P

v. 2016-6-10 7/14

Page 35: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Desigualdade entre dois conjuntos

Exemplo 6 Sejam P o conjunto dos números naturais pares (zeroincluso) e P ′ = {n ∈ N | n − 2 ∈ P}. É verdade que P = P ′?

Vimos no exemplo 4 que P ′ ⊂ P. Se demonstrarmos que P ⊂ P ′,então teremos que P = P ′.

Contudo, note que 0 ∈ P, mas 0 /∈ P ′ (pois 0− 2 = −2 não énúmero natural). Portanto P 6⊂ P ′ o que nos diz que P 6= P ′. �

Note que P ′ ⊂ P mas P ′ 6= P. Neste caso, dizemos que P ′ estápropriamente (ou estritamente) contido em P, e denotamos

P ′ ( P

v. 2016-6-10 7/14

Page 36: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Desigualdade entre dois conjuntos

Exemplo 6 Sejam P o conjunto dos números naturais pares (zeroincluso) e P ′ = {n ∈ N | n − 2 ∈ P}. É verdade que P = P ′?

Vimos no exemplo 4 que P ′ ⊂ P. Se demonstrarmos que P ⊂ P ′,então teremos que P = P ′.

Contudo, note que 0 ∈ P, mas 0 /∈ P ′ (pois 0− 2 = −2 não énúmero natural). Portanto P 6⊂ P ′ o que nos diz que P 6= P ′. �

Note que P ′ ⊂ P mas P ′ 6= P. Neste caso, dizemos que P ′ estápropriamente (ou estritamente) contido em P, e denotamos

P ′ ( Pv. 2016-6-10 7/14

Page 37: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto Vazio

Existe um conjunto vazio, denotado por ∅.

Sejam x um elemento e A um conjunto. Valem as seguintespropriedades:I x /∈ ∅I ∅ ⊂ A

Exemplo 7 Seja X um conjunto tal que X ⊂ ∅. O que podemosdizer de X?

Como sempre é verdade que ∅ ⊂ X e, por hipótese, X ⊂ ∅,consequentemente temos que X = ∅.�

Exemplo 8 Demonstre que o conjunto vazio é único.

Seja X um conjunto vazio, logo X ⊂ A para qualquer conjunto Ae, em particular, X ⊂ ∅; como também é verdade que ∅ ⊂ X ,então X = ∅. Conclusão: só existe um único conjunto vazio�

v. 2016-6-10 8/14

Page 38: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto Vazio

Existe um conjunto vazio, denotado por ∅.

Sejam x um elemento e A um conjunto. Valem as seguintespropriedades:I x /∈ ∅I ∅ ⊂ A

Exemplo 7 Seja X um conjunto tal que X ⊂ ∅. O que podemosdizer de X?

Como sempre é verdade que ∅ ⊂ X e, por hipótese, X ⊂ ∅,consequentemente temos que X = ∅.�

Exemplo 8 Demonstre que o conjunto vazio é único.

Seja X um conjunto vazio, logo X ⊂ A para qualquer conjunto Ae, em particular, X ⊂ ∅; como também é verdade que ∅ ⊂ X ,então X = ∅. Conclusão: só existe um único conjunto vazio�

v. 2016-6-10 8/14

Page 39: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto Vazio

Existe um conjunto vazio, denotado por ∅.

Sejam x um elemento e A um conjunto. Valem as seguintespropriedades:I x /∈ ∅I ∅ ⊂ A

Exemplo 7 Seja X um conjunto tal que X ⊂ ∅. O que podemosdizer de X?

Como sempre é verdade que ∅ ⊂ X e, por hipótese, X ⊂ ∅,consequentemente temos que X = ∅.�

Exemplo 8 Demonstre que o conjunto vazio é único.

Seja X um conjunto vazio, logo X ⊂ A para qualquer conjunto Ae, em particular, X ⊂ ∅; como também é verdade que ∅ ⊂ X ,então X = ∅. Conclusão: só existe um único conjunto vazio�

v. 2016-6-10 8/14

Page 40: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto Vazio

Existe um conjunto vazio, denotado por ∅.

Sejam x um elemento e A um conjunto. Valem as seguintespropriedades:I x /∈ ∅I ∅ ⊂ A

Exemplo 7 Seja X um conjunto tal que X ⊂ ∅. O que podemosdizer de X?

Como sempre é verdade que ∅ ⊂ X e, por hipótese, X ⊂ ∅,

consequentemente temos que X = ∅.�

Exemplo 8 Demonstre que o conjunto vazio é único.

Seja X um conjunto vazio, logo X ⊂ A para qualquer conjunto Ae, em particular, X ⊂ ∅; como também é verdade que ∅ ⊂ X ,então X = ∅. Conclusão: só existe um único conjunto vazio�

v. 2016-6-10 8/14

Page 41: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto Vazio

Existe um conjunto vazio, denotado por ∅.

Sejam x um elemento e A um conjunto. Valem as seguintespropriedades:I x /∈ ∅I ∅ ⊂ A

Exemplo 7 Seja X um conjunto tal que X ⊂ ∅. O que podemosdizer de X?

Como sempre é verdade que ∅ ⊂ X e, por hipótese, X ⊂ ∅,consequentemente temos que X = ∅.�

Exemplo 8 Demonstre que o conjunto vazio é único.

Seja X um conjunto vazio, logo X ⊂ A para qualquer conjunto Ae, em particular, X ⊂ ∅; como também é verdade que ∅ ⊂ X ,então X = ∅. Conclusão: só existe um único conjunto vazio�

v. 2016-6-10 8/14

Page 42: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto Vazio

Existe um conjunto vazio, denotado por ∅.

Sejam x um elemento e A um conjunto. Valem as seguintespropriedades:I x /∈ ∅I ∅ ⊂ A

Exemplo 7 Seja X um conjunto tal que X ⊂ ∅. O que podemosdizer de X?

Como sempre é verdade que ∅ ⊂ X e, por hipótese, X ⊂ ∅,consequentemente temos que X = ∅.�

Exemplo 8 Demonstre que o conjunto vazio é único.

Seja X um conjunto vazio, logo X ⊂ A para qualquer conjunto Ae, em particular, X ⊂ ∅; como também é verdade que ∅ ⊂ X ,então X = ∅. Conclusão: só existe um único conjunto vazio�

v. 2016-6-10 8/14

Page 43: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto Vazio

Existe um conjunto vazio, denotado por ∅.

Sejam x um elemento e A um conjunto. Valem as seguintespropriedades:I x /∈ ∅I ∅ ⊂ A

Exemplo 7 Seja X um conjunto tal que X ⊂ ∅. O que podemosdizer de X?

Como sempre é verdade que ∅ ⊂ X e, por hipótese, X ⊂ ∅,consequentemente temos que X = ∅.�

Exemplo 8 Demonstre que o conjunto vazio é único.

Seja X um conjunto vazio, logo X ⊂ A para qualquer conjunto Ae, em particular, X ⊂ ∅;

como também é verdade que ∅ ⊂ X ,então X = ∅. Conclusão: só existe um único conjunto vazio�

v. 2016-6-10 8/14

Page 44: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto Vazio

Existe um conjunto vazio, denotado por ∅.

Sejam x um elemento e A um conjunto. Valem as seguintespropriedades:I x /∈ ∅I ∅ ⊂ A

Exemplo 7 Seja X um conjunto tal que X ⊂ ∅. O que podemosdizer de X?

Como sempre é verdade que ∅ ⊂ X e, por hipótese, X ⊂ ∅,consequentemente temos que X = ∅.�

Exemplo 8 Demonstre que o conjunto vazio é único.

Seja X um conjunto vazio, logo X ⊂ A para qualquer conjunto Ae, em particular, X ⊂ ∅; como também é verdade que ∅ ⊂ X ,então X = ∅.

Conclusão: só existe um único conjunto vazio�

v. 2016-6-10 8/14

Page 45: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto Vazio

Existe um conjunto vazio, denotado por ∅.

Sejam x um elemento e A um conjunto. Valem as seguintespropriedades:I x /∈ ∅I ∅ ⊂ A

Exemplo 7 Seja X um conjunto tal que X ⊂ ∅. O que podemosdizer de X?

Como sempre é verdade que ∅ ⊂ X e, por hipótese, X ⊂ ∅,consequentemente temos que X = ∅.�

Exemplo 8 Demonstre que o conjunto vazio é único.

Seja X um conjunto vazio, logo X ⊂ A para qualquer conjunto Ae, em particular, X ⊂ ∅; como também é verdade que ∅ ⊂ X ,então X = ∅. Conclusão: só existe um único conjunto vazio�

v. 2016-6-10 8/14

Page 46: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto PotênciaSeja A um conjunto. O conjunto de todos os subconjuntos de A échamado de conjunto potência de A (ou também conjunto daspartes de A) e é denotado por P(A).

Qualquer que seja o conjunto A, sempre é verdade:I A

P(A)I ∅

P(A) , e também ∅ ⊂ P(A)

Exemplo 9 Sejam A = {1, 2} e B = {x , y , z}, então:I P(A) = {∅, {1}, {2}, {1, 2}}I P(B) = {∅, {x}, {y}, {z}, {x , y}, {x , z}, {y , z}, {x , y , z}}

Exemplo 10 Seja X = {∅}. Então P(X ) = {∅, {∅}}.

Obs1.: Note que A 6⊂ P(A), mas X ⊂ P(X ).Obs2.: É incorreto escrever 1 ∈ P(A)

hhhh ((((

. O correto é {1} ∈ P(A).Obs3.: Se X ⊂ A, então X ∈ P(A), e vice-versa.

Ou seja, X ⊂ A⇔ X ∈ P(A).

v. 2016-6-10 9/14

Page 47: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto PotênciaSeja A um conjunto. O conjunto de todos os subconjuntos de A échamado de conjunto potência de A (ou também conjunto daspartes de A) e é denotado por P(A).

Qualquer que seja o conjunto A, sempre é verdade:I A

P(A)

I ∅

P(A) , e também ∅ ⊂ P(A)

Exemplo 9 Sejam A = {1, 2} e B = {x , y , z}, então:I P(A) = {∅, {1}, {2}, {1, 2}}I P(B) = {∅, {x}, {y}, {z}, {x , y}, {x , z}, {y , z}, {x , y , z}}

Exemplo 10 Seja X = {∅}. Então P(X ) = {∅, {∅}}.

Obs1.: Note que A 6⊂ P(A), mas X ⊂ P(X ).Obs2.: É incorreto escrever 1 ∈ P(A)

hhhh ((((

. O correto é {1} ∈ P(A).Obs3.: Se X ⊂ A, então X ∈ P(A), e vice-versa.

Ou seja, X ⊂ A⇔ X ∈ P(A).

v. 2016-6-10 9/14

Page 48: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto PotênciaSeja A um conjunto. O conjunto de todos os subconjuntos de A échamado de conjunto potência de A (ou também conjunto daspartes de A) e é denotado por P(A).

Qualquer que seja o conjunto A, sempre é verdade:I A ∈ P(A)

I ∅

P(A) , e também ∅ ⊂ P(A)

Exemplo 9 Sejam A = {1, 2} e B = {x , y , z}, então:I P(A) = {∅, {1}, {2}, {1, 2}}I P(B) = {∅, {x}, {y}, {z}, {x , y}, {x , z}, {y , z}, {x , y , z}}

Exemplo 10 Seja X = {∅}. Então P(X ) = {∅, {∅}}.

Obs1.: Note que A 6⊂ P(A), mas X ⊂ P(X ).Obs2.: É incorreto escrever 1 ∈ P(A)

hhhh ((((

. O correto é {1} ∈ P(A).Obs3.: Se X ⊂ A, então X ∈ P(A), e vice-versa.

Ou seja, X ⊂ A⇔ X ∈ P(A).

v. 2016-6-10 9/14

Page 49: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto PotênciaSeja A um conjunto. O conjunto de todos os subconjuntos de A échamado de conjunto potência de A (ou também conjunto daspartes de A) e é denotado por P(A).

Qualquer que seja o conjunto A, sempre é verdade:I A ∈ P(A)I ∅

P(A)

, e também ∅ ⊂ P(A)

Exemplo 9 Sejam A = {1, 2} e B = {x , y , z}, então:I P(A) = {∅, {1}, {2}, {1, 2}}I P(B) = {∅, {x}, {y}, {z}, {x , y}, {x , z}, {y , z}, {x , y , z}}

Exemplo 10 Seja X = {∅}. Então P(X ) = {∅, {∅}}.

Obs1.: Note que A 6⊂ P(A), mas X ⊂ P(X ).Obs2.: É incorreto escrever 1 ∈ P(A)

hhhh ((((

. O correto é {1} ∈ P(A).Obs3.: Se X ⊂ A, então X ∈ P(A), e vice-versa.

Ou seja, X ⊂ A⇔ X ∈ P(A).

v. 2016-6-10 9/14

Page 50: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto PotênciaSeja A um conjunto. O conjunto de todos os subconjuntos de A échamado de conjunto potência de A (ou também conjunto daspartes de A) e é denotado por P(A).

Qualquer que seja o conjunto A, sempre é verdade:I A ∈ P(A)I ∅ ∈ P(A)

, e também ∅ ⊂ P(A)

Exemplo 9 Sejam A = {1, 2} e B = {x , y , z}, então:I P(A) = {∅, {1}, {2}, {1, 2}}I P(B) = {∅, {x}, {y}, {z}, {x , y}, {x , z}, {y , z}, {x , y , z}}

Exemplo 10 Seja X = {∅}. Então P(X ) = {∅, {∅}}.

Obs1.: Note que A 6⊂ P(A), mas X ⊂ P(X ).Obs2.: É incorreto escrever 1 ∈ P(A)

hhhh ((((

. O correto é {1} ∈ P(A).Obs3.: Se X ⊂ A, então X ∈ P(A), e vice-versa.

Ou seja, X ⊂ A⇔ X ∈ P(A).

v. 2016-6-10 9/14

Page 51: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto PotênciaSeja A um conjunto. O conjunto de todos os subconjuntos de A échamado de conjunto potência de A (ou também conjunto daspartes de A) e é denotado por P(A).

Qualquer que seja o conjunto A, sempre é verdade:I A ∈ P(A)I ∅ ∈ P(A) , e também ∅ ⊂ P(A)

Exemplo 9 Sejam A = {1, 2} e B = {x , y , z}, então:I P(A) = {∅, {1}, {2}, {1, 2}}I P(B) = {∅, {x}, {y}, {z}, {x , y}, {x , z}, {y , z}, {x , y , z}}

Exemplo 10 Seja X = {∅}. Então P(X ) = {∅, {∅}}.

Obs1.: Note que A 6⊂ P(A), mas X ⊂ P(X ).Obs2.: É incorreto escrever 1 ∈ P(A)

hhhh ((((

. O correto é {1} ∈ P(A).Obs3.: Se X ⊂ A, então X ∈ P(A), e vice-versa.

Ou seja, X ⊂ A⇔ X ∈ P(A).

v. 2016-6-10 9/14

Page 52: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto PotênciaSeja A um conjunto. O conjunto de todos os subconjuntos de A échamado de conjunto potência de A (ou também conjunto daspartes de A) e é denotado por P(A).

Qualquer que seja o conjunto A, sempre é verdade:I A ∈ P(A)I ∅ ∈ P(A) , e também ∅ ⊂ P(A)

Exemplo 9 Sejam A = {1, 2} e B = {x , y , z}, então:I P(A) = {∅, {1}, {2}, {1, 2}}I P(B) = {∅, {x}, {y}, {z}, {x , y}, {x , z}, {y , z}, {x , y , z}}

Exemplo 10 Seja X = {∅}. Então P(X ) = {∅, {∅}}.

Obs1.: Note que A 6⊂ P(A), mas X ⊂ P(X ).Obs2.: É incorreto escrever 1 ∈ P(A)

hhhh ((((

. O correto é {1} ∈ P(A).Obs3.: Se X ⊂ A, então X ∈ P(A), e vice-versa.

Ou seja, X ⊂ A⇔ X ∈ P(A).

v. 2016-6-10 9/14

Page 53: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto PotênciaSeja A um conjunto. O conjunto de todos os subconjuntos de A échamado de conjunto potência de A (ou também conjunto daspartes de A) e é denotado por P(A).

Qualquer que seja o conjunto A, sempre é verdade:I A ∈ P(A)I ∅ ∈ P(A) , e também ∅ ⊂ P(A)

Exemplo 9 Sejam A = {1, 2} e B = {x , y , z}, então:I P(A) = {∅, {1}, {2}, {1, 2}}I P(B) = {∅, {x}, {y}, {z}, {x , y}, {x , z}, {y , z}, {x , y , z}}

Exemplo 10 Seja X = {∅}. Então P(X ) =

{∅, {∅}}.

Obs1.: Note que A 6⊂ P(A), mas X ⊂ P(X ).Obs2.: É incorreto escrever 1 ∈ P(A)

hhhh ((((

. O correto é {1} ∈ P(A).Obs3.: Se X ⊂ A, então X ∈ P(A), e vice-versa.

Ou seja, X ⊂ A⇔ X ∈ P(A).

v. 2016-6-10 9/14

Page 54: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto PotênciaSeja A um conjunto. O conjunto de todos os subconjuntos de A échamado de conjunto potência de A (ou também conjunto daspartes de A) e é denotado por P(A).

Qualquer que seja o conjunto A, sempre é verdade:I A ∈ P(A)I ∅ ∈ P(A) , e também ∅ ⊂ P(A)

Exemplo 9 Sejam A = {1, 2} e B = {x , y , z}, então:I P(A) = {∅, {1}, {2}, {1, 2}}I P(B) = {∅, {x}, {y}, {z}, {x , y}, {x , z}, {y , z}, {x , y , z}}

Exemplo 10 Seja X = {∅}. Então P(X ) = {∅, {∅}}.

Obs1.: Note que A 6⊂ P(A), mas X ⊂ P(X ).Obs2.: É incorreto escrever 1 ∈ P(A)

hhhh ((((

. O correto é {1} ∈ P(A).Obs3.: Se X ⊂ A, então X ∈ P(A), e vice-versa.

Ou seja, X ⊂ A⇔ X ∈ P(A).

v. 2016-6-10 9/14

Page 55: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto PotênciaSeja A um conjunto. O conjunto de todos os subconjuntos de A échamado de conjunto potência de A (ou também conjunto daspartes de A) e é denotado por P(A).

Qualquer que seja o conjunto A, sempre é verdade:I A ∈ P(A)I ∅ ∈ P(A) , e também ∅ ⊂ P(A)

Exemplo 9 Sejam A = {1, 2} e B = {x , y , z}, então:I P(A) = {∅, {1}, {2}, {1, 2}}I P(B) = {∅, {x}, {y}, {z}, {x , y}, {x , z}, {y , z}, {x , y , z}}

Exemplo 10 Seja X = {∅}. Então P(X ) = {∅, {∅}}.

Obs1.: Note que A 6⊂ P(A), mas X ⊂ P(X ).

Obs2.: É incorreto escrever 1 ∈ P(A)hhhh (((( . O correto é {1} ∈ P(A).Obs3.: Se X ⊂ A, então X ∈ P(A), e vice-versa.

Ou seja, X ⊂ A⇔ X ∈ P(A).

v. 2016-6-10 9/14

Page 56: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto PotênciaSeja A um conjunto. O conjunto de todos os subconjuntos de A échamado de conjunto potência de A (ou também conjunto daspartes de A) e é denotado por P(A).

Qualquer que seja o conjunto A, sempre é verdade:I A ∈ P(A)I ∅ ∈ P(A) , e também ∅ ⊂ P(A)

Exemplo 9 Sejam A = {1, 2} e B = {x , y , z}, então:I P(A) = {∅, {1}, {2}, {1, 2}}I P(B) = {∅, {x}, {y}, {z}, {x , y}, {x , z}, {y , z}, {x , y , z}}

Exemplo 10 Seja X = {∅}. Então P(X ) = {∅, {∅}}.

Obs1.: Note que A 6⊂ P(A), mas X ⊂ P(X ).Obs2.: É incorreto escrever 1 ∈ P(A)hhhh (((( .

O correto é {1} ∈ P(A).Obs3.: Se X ⊂ A, então X ∈ P(A), e vice-versa.

Ou seja, X ⊂ A⇔ X ∈ P(A).

v. 2016-6-10 9/14

Page 57: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto PotênciaSeja A um conjunto. O conjunto de todos os subconjuntos de A échamado de conjunto potência de A (ou também conjunto daspartes de A) e é denotado por P(A).

Qualquer que seja o conjunto A, sempre é verdade:I A ∈ P(A)I ∅ ∈ P(A) , e também ∅ ⊂ P(A)

Exemplo 9 Sejam A = {1, 2} e B = {x , y , z}, então:I P(A) = {∅, {1}, {2}, {1, 2}}I P(B) = {∅, {x}, {y}, {z}, {x , y}, {x , z}, {y , z}, {x , y , z}}

Exemplo 10 Seja X = {∅}. Então P(X ) = {∅, {∅}}.

Obs1.: Note que A 6⊂ P(A), mas X ⊂ P(X ).Obs2.: É incorreto escrever 1 ∈ P(A)hhhh (((( . O correto é {1} ∈ P(A).

Obs3.: Se X ⊂ A, então X ∈ P(A), e vice-versa.Ou seja, X ⊂ A⇔ X ∈ P(A).

v. 2016-6-10 9/14

Page 58: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Conjunto PotênciaSeja A um conjunto. O conjunto de todos os subconjuntos de A échamado de conjunto potência de A (ou também conjunto daspartes de A) e é denotado por P(A).

Qualquer que seja o conjunto A, sempre é verdade:I A ∈ P(A)I ∅ ∈ P(A) , e também ∅ ⊂ P(A)

Exemplo 9 Sejam A = {1, 2} e B = {x , y , z}, então:I P(A) = {∅, {1}, {2}, {1, 2}}I P(B) = {∅, {x}, {y}, {z}, {x , y}, {x , z}, {y , z}, {x , y , z}}

Exemplo 10 Seja X = {∅}. Então P(X ) = {∅, {∅}}.

Obs1.: Note que A 6⊂ P(A), mas X ⊂ P(X ).Obs2.: É incorreto escrever 1 ∈ P(A)hhhh (((( . O correto é {1} ∈ P(A).Obs3.: Se X ⊂ A, então X ∈ P(A), e vice-versa.

Ou seja, X ⊂ A⇔ X ∈ P(A).v. 2016-6-10 9/14

Page 59: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: União, Diferença, Interseção

Dados dois conjuntos A e B:I o conjunto união A ∪ B é o conjunto formado pelos

elementos que pertencem a A ou a B, isto é:A ∪ B = {x | x ∈ A ou x ∈ B}

I o conjunto interseção A ∩ B é o conjunto formado peloselementos que pertencem a A e a B, isto é:

A ∩ B = {x | x ∈ A e x ∈ B}

I o conjunto diferença A \ B é o conjunto formado peloselementos que pertencem a A mas não a B, isto é:

A \ B = {x | x ∈ A e x 6∈ B}

v. 2016-6-10 10/14

Page 60: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: União, Diferença, Interseção

Dados dois conjuntos A e B:I o conjunto união A ∪ B é o conjunto formado pelos

elementos que pertencem a A ou a B, isto é:A ∪ B = {x | x ∈ A ou x ∈ B}

I o conjunto interseção A ∩ B é o conjunto formado peloselementos que pertencem a A e a B, isto é:

A ∩ B = {x | x ∈ A e x ∈ B}

I o conjunto diferença A \ B é o conjunto formado peloselementos que pertencem a A mas não a B, isto é:

A \ B = {x | x ∈ A e x 6∈ B}

v. 2016-6-10 10/14

Page 61: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: União, Diferença, Interseção

Dados dois conjuntos A e B:I o conjunto união A ∪ B é o conjunto formado pelos

elementos que pertencem a A ou a B, isto é:A ∪ B = {x | x ∈ A ou x ∈ B}

I o conjunto interseção A ∩ B é o conjunto formado peloselementos que pertencem a A e a B, isto é:

A ∩ B = {x | x ∈ A e x ∈ B}

I o conjunto diferença A \ B é o conjunto formado peloselementos que pertencem a A mas não a B, isto é:

A \ B = {x | x ∈ A e x 6∈ B}

v. 2016-6-10 10/14

Page 62: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: Exemplo

Exemplo 11 Sejam A = {1, 2, 3}, B = {1, 3, 5} e C = {4, 5, 6}.I A ∪ B =

{1, 2, 3, 5}I A ∪ B ∪ C = {1, 2, 3, 4, 5, 6}I A ∩ B = {1, 3}I A ∩ C = ∅I A \ B = {2}I (A ∪ C) \ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6} \ {1, 3, 5} = {2, 4, 6}

Obs.: Dizemos que dois conjuntos A e C são disjuntos seA ∩ C = ∅.

v. 2016-6-10 11/14

Page 63: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: Exemplo

Exemplo 11 Sejam A = {1, 2, 3}, B = {1, 3, 5} e C = {4, 5, 6}.I A ∪ B = {1, 2, 3, 5}

I A ∪ B ∪ C = {1, 2, 3, 4, 5, 6}I A ∩ B = {1, 3}I A ∩ C = ∅I A \ B = {2}I (A ∪ C) \ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6} \ {1, 3, 5} = {2, 4, 6}

Obs.: Dizemos que dois conjuntos A e C são disjuntos seA ∩ C = ∅.

v. 2016-6-10 11/14

Page 64: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: Exemplo

Exemplo 11 Sejam A = {1, 2, 3}, B = {1, 3, 5} e C = {4, 5, 6}.I A ∪ B = {1, 2, 3, 5}I A ∪ B ∪ C =

{1, 2, 3, 4, 5, 6}I A ∩ B = {1, 3}I A ∩ C = ∅I A \ B = {2}I (A ∪ C) \ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6} \ {1, 3, 5} = {2, 4, 6}

Obs.: Dizemos que dois conjuntos A e C são disjuntos seA ∩ C = ∅.

v. 2016-6-10 11/14

Page 65: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: Exemplo

Exemplo 11 Sejam A = {1, 2, 3}, B = {1, 3, 5} e C = {4, 5, 6}.I A ∪ B = {1, 2, 3, 5}I A ∪ B ∪ C = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

I A ∩ B = {1, 3}I A ∩ C = ∅I A \ B = {2}I (A ∪ C) \ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6} \ {1, 3, 5} = {2, 4, 6}

Obs.: Dizemos que dois conjuntos A e C são disjuntos seA ∩ C = ∅.

v. 2016-6-10 11/14

Page 66: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: Exemplo

Exemplo 11 Sejam A = {1, 2, 3}, B = {1, 3, 5} e C = {4, 5, 6}.I A ∪ B = {1, 2, 3, 5}I A ∪ B ∪ C = {1, 2, 3, 4, 5, 6}I A ∩ B =

{1, 3}I A ∩ C = ∅I A \ B = {2}I (A ∪ C) \ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6} \ {1, 3, 5} = {2, 4, 6}

Obs.: Dizemos que dois conjuntos A e C são disjuntos seA ∩ C = ∅.

v. 2016-6-10 11/14

Page 67: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: Exemplo

Exemplo 11 Sejam A = {1, 2, 3}, B = {1, 3, 5} e C = {4, 5, 6}.I A ∪ B = {1, 2, 3, 5}I A ∪ B ∪ C = {1, 2, 3, 4, 5, 6}I A ∩ B = {1, 3}

I A ∩ C = ∅I A \ B = {2}I (A ∪ C) \ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6} \ {1, 3, 5} = {2, 4, 6}

Obs.: Dizemos que dois conjuntos A e C são disjuntos seA ∩ C = ∅.

v. 2016-6-10 11/14

Page 68: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: Exemplo

Exemplo 11 Sejam A = {1, 2, 3}, B = {1, 3, 5} e C = {4, 5, 6}.I A ∪ B = {1, 2, 3, 5}I A ∪ B ∪ C = {1, 2, 3, 4, 5, 6}I A ∩ B = {1, 3}I A ∩ C =

∅I A \ B = {2}I (A ∪ C) \ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6} \ {1, 3, 5} = {2, 4, 6}

Obs.: Dizemos que dois conjuntos A e C são disjuntos seA ∩ C = ∅.

v. 2016-6-10 11/14

Page 69: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: Exemplo

Exemplo 11 Sejam A = {1, 2, 3}, B = {1, 3, 5} e C = {4, 5, 6}.I A ∪ B = {1, 2, 3, 5}I A ∪ B ∪ C = {1, 2, 3, 4, 5, 6}I A ∩ B = {1, 3}I A ∩ C = ∅

I A \ B = {2}I (A ∪ C) \ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6} \ {1, 3, 5} = {2, 4, 6}

Obs.: Dizemos que dois conjuntos A e C são disjuntos seA ∩ C = ∅.

v. 2016-6-10 11/14

Page 70: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: Exemplo

Exemplo 11 Sejam A = {1, 2, 3}, B = {1, 3, 5} e C = {4, 5, 6}.I A ∪ B = {1, 2, 3, 5}I A ∪ B ∪ C = {1, 2, 3, 4, 5, 6}I A ∩ B = {1, 3}I A ∩ C = ∅I A \ B =

{2}I (A ∪ C) \ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6} \ {1, 3, 5} = {2, 4, 6}

Obs.: Dizemos que dois conjuntos A e C são disjuntos seA ∩ C = ∅.

v. 2016-6-10 11/14

Page 71: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: Exemplo

Exemplo 11 Sejam A = {1, 2, 3}, B = {1, 3, 5} e C = {4, 5, 6}.I A ∪ B = {1, 2, 3, 5}I A ∪ B ∪ C = {1, 2, 3, 4, 5, 6}I A ∩ B = {1, 3}I A ∩ C = ∅I A \ B = {2}

I (A ∪ C) \ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6} \ {1, 3, 5} = {2, 4, 6}

Obs.: Dizemos que dois conjuntos A e C são disjuntos seA ∩ C = ∅.

v. 2016-6-10 11/14

Page 72: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: Exemplo

Exemplo 11 Sejam A = {1, 2, 3}, B = {1, 3, 5} e C = {4, 5, 6}.I A ∪ B = {1, 2, 3, 5}I A ∪ B ∪ C = {1, 2, 3, 4, 5, 6}I A ∩ B = {1, 3}I A ∩ C = ∅I A \ B = {2}I (A ∪ C) \ B =

{1, 2, 3, 4, 5, 6} \ {1, 3, 5} = {2, 4, 6}

Obs.: Dizemos que dois conjuntos A e C são disjuntos seA ∩ C = ∅.

v. 2016-6-10 11/14

Page 73: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: Exemplo

Exemplo 11 Sejam A = {1, 2, 3}, B = {1, 3, 5} e C = {4, 5, 6}.I A ∪ B = {1, 2, 3, 5}I A ∪ B ∪ C = {1, 2, 3, 4, 5, 6}I A ∩ B = {1, 3}I A ∩ C = ∅I A \ B = {2}I (A ∪ C) \ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6} \ {1, 3, 5} =

{2, 4, 6}

Obs.: Dizemos que dois conjuntos A e C são disjuntos seA ∩ C = ∅.

v. 2016-6-10 11/14

Page 74: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: Exemplo

Exemplo 11 Sejam A = {1, 2, 3}, B = {1, 3, 5} e C = {4, 5, 6}.I A ∪ B = {1, 2, 3, 5}I A ∪ B ∪ C = {1, 2, 3, 4, 5, 6}I A ∩ B = {1, 3}I A ∩ C = ∅I A \ B = {2}I (A ∪ C) \ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6} \ {1, 3, 5} = {2, 4, 6}

Obs.: Dizemos que dois conjuntos A e C são disjuntos seA ∩ C = ∅.

v. 2016-6-10 11/14

Page 75: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: Exemplo

Exemplo 11 Sejam A = {1, 2, 3}, B = {1, 3, 5} e C = {4, 5, 6}.I A ∪ B = {1, 2, 3, 5}I A ∪ B ∪ C = {1, 2, 3, 4, 5, 6}I A ∩ B = {1, 3}I A ∩ C = ∅I A \ B = {2}I (A ∪ C) \ B = {1, 2, 3, 4, 5, 6} \ {1, 3, 5} = {2, 4, 6}

Obs.: Dizemos que dois conjuntos A e C são disjuntos seA ∩ C = ∅.

v. 2016-6-10 11/14

Page 76: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: Diagramas de Venn-Euler

A ∩B

A B

A\ B

A B

A ∪ B

A B

(A ∪ B)

A B

\ (A∩B) == (A \ B) ∪ (B \ A)

v. 2016-6-10 12/14

Page 77: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: Diagramas de Venn-Euler

A ∩B

A B

A\ B

A B

A ∪ B

A B

(A ∪ B)

A B

\ (A∩B) == (A \ B) ∪ (B \ A)

v. 2016-6-10 12/14

Page 78: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: Diagramas de Venn-Euler

A ∩B

A B

A\ B

A B

A ∪ B

A B

(A ∪ B)

A B

\ (A∩B) == (A \ B) ∪ (B \ A)

v. 2016-6-10 12/14

Page 79: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: Diagramas de Venn-Euler

A ∩B

A B

A\ B

A B

A ∪ B

A B

(A ∪ B)

A B

\ (A∩B) == (A \ B) ∪ (B \ A)

v. 2016-6-10 12/14

Page 80: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: PropriedadesSejam A, B, C conjuntos:

1. A ∪∅ = A2. A ∪ A = A3. A ∪ B = B ∪ A (comutatividade da união)4. (A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C) (associatividade da união)

5. A ∩∅ = ∅6. A ∩ A = A7. A ∩ B = B ∩ A (comutatividade da interseção)8. (A ∩ B) ∩ C = A ∩ (B ∩ C) (associatividade da interseção)9. C \ (A ∪ B) = (C \ A) ∩ (C \ B)

10. C \ (A ∩ B) = (C \ A) ∪ (C \ B)

Cuidado com a distributividade da diferença! União se transforma eminterseção, e vice-versa!Mais propriedades no livro de Caputi & Miranda

v. 2016-6-10 13/14

Page 81: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: PropriedadesSejam A, B, C conjuntos:

1. A ∪∅ = A2. A ∪ A = A3. A ∪ B = B ∪ A (comutatividade da união)4. (A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C) (associatividade da união)5. A ∩∅ = ∅6. A ∩ A = A7. A ∩ B = B ∩ A (comutatividade da interseção)8. (A ∩ B) ∩ C = A ∩ (B ∩ C) (associatividade da interseção)

9. C \ (A ∪ B) = (C \ A) ∩ (C \ B)

10. C \ (A ∩ B) = (C \ A) ∪ (C \ B)

Cuidado com a distributividade da diferença! União se transforma eminterseção, e vice-versa!Mais propriedades no livro de Caputi & Miranda

v. 2016-6-10 13/14

Page 82: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Operações: PropriedadesSejam A, B, C conjuntos:

1. A ∪∅ = A2. A ∪ A = A3. A ∪ B = B ∪ A (comutatividade da união)4. (A ∪ B) ∪ C = A ∪ (B ∪ C) (associatividade da união)5. A ∩∅ = ∅6. A ∩ A = A7. A ∩ B = B ∩ A (comutatividade da interseção)8. (A ∩ B) ∩ C = A ∩ (B ∩ C) (associatividade da interseção)9. C \ (A ∪ B) = (C \ A) ∩ (C \ B)

10. C \ (A ∩ B) = (C \ A) ∪ (C \ B)

Cuidado com a distributividade da diferença! União se transforma eminterseção, e vice-versa!Mais propriedades no livro de Caputi & Miranda

v. 2016-6-10 13/14

Page 83: Bases Matemáticas - Aula 3 Conjuntoscompscinet.org/hausen/courses/bm/aulas/aula3/aula3.pdfDefiniçãoingênuadeconjunto Umconjuntoéumaqualquercoleçãodeobjetos,concretosou abstratos,semrepetição.

Para Casa

Ler o livro de Caputi & Miranda (versão 12), páginas 31 a 49.

Fazer os exercícios desta parte.

Fazer a lista 2 (no site).

v. 2016-6-10 14/14