Bases sobre Teoria da Cor Aplicada aos Sistemas Digitais
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Bases sobre a Teoria da Cor Aplicada aos Sistemas Digitais
Vasco JorgeNº 2612ºA
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Conceito de Cor
O conceito de “cor” associa-se à perceção, através da visão humana da luz emitida, refletida ou difundida por um objeto.
A cor é considerada um atributo desses mesmos objetos.
É influenciada pelas características das fontes de luz que iluminam o objeto, bem como a reflexão (pela sua superfície), e também pelas características sensoriais do sistema de visão do Homem.
Se não houver luz, o corpo não é iluminado, e como tal, não há cor.
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Conceito de Cor
A luz visível possui variados comprimentos de onda, associados a ondas eletromagnéticas.
O olho humano apenas consegue detetar e interpretar uma onda eletromagnética se esta pertencer ao intervalo entre 380 e 780 nm – espetro de luz visível ao Homem.
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MODELOS DE COR
Os modelos de cor especificam permitem especificar determinada cor:
Modelo Aditivo – usado para descrever as cores emitidas/projetadas. Exemplo: Luz projetada num ecrã.
Modelo Subtrativo – usado para descrever as cores impressas. Exemplo: Luz refletida.
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Modelo Aditivo
1. A ausência de luz corresponde à cor preta.
2. A mistura das cores vermelho, verde e azul indicam a presença de cor branca.
EXPLICA-SE A MISTURA DOS COMPRIMENTOS DE ONDA DE
QUALQUER LUZ EMITIDA!
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Modelo Subtrativo
1. A ausência de cor corresponde ao branco.
2. Contrariamente ao modelo aditivo, a mistura de cores cria uma cor mais escura – são absorvidos mais comprimentos de onda, que se subtraem à luz.
NENHUM COMPRIMENTO
DE ONDA É ABSORVIDO – TODOS SÃO REFLETIDOS!
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Modelo CMYK
1. Foi constituído a partir do Modelo CMY, Cyan, Magenta e Yellow, ao qual foi acrescentado a cor preta, Black.
2. Trata-se de um modelo subtrativo, descrevendo as cores como uma combinação entre as 3 cores primárias, referidas no ponto anterior.
3. A adição da cor preta ao modelo deveu-se à maior facilidade de obtenção quando impressa em papel, e não por mistura de cores.
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Aplicações do Modelo CMYK
1. Impressão em papel: Empregam-se as cores do modelo CMY e a tinta preta,
para realçar os tons de preto e cinza. Esta impressão assenta na sobreposição de ciano,
magenta, amarelo e preto, pelo que as áreas em branco indicam que não existe tinta/pigmentos, e as áreas escuras uma concentração de tinta
2. Este modelo utiliza-se principalmente em impressoras, fotocopiadoras, pintura e fotografia.
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Modelo HSV
1. Este modelo é definido por 3 grandezas: tonalidade (Hue), saturação (Saturation) e valor (Value).
Tonalidade – é a cor pura com saturação e luminosidade ao máximo, como por exemplo amarelo, azul, verde, … Permite fazer a distinção das várias cores puras, variando entre 0 e 360 graus.
Tonalidade Graus
Vermelho 0 ou 360
Amarelo 60
Verde 120
Ciano 180
Azul 240
Magenta 300
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Modelo HSV
Saturação – indica a maior ou menor intensidade da tonalidade, ou seja, se uma cor é pura ou esbatida. Exprime-se em valor percentual, entre 0 e 100%, em que 0 é a ausência de cor e 100 é uma cor pura.
Valor – indica a luminosidade/brilho de determinada cor. Tecnicamente, indica a quantidade de preto associado à cor e, tal como a saturação, também se exprime em valor percentual, sendo que 0 indica que a cor é muito escura e 100 indica que ela é pura.
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Aplicações do Modelo HSV
1. Este modelo baseia-se na perceção humana da cor, sendo mais intuitivo que o modelo CMYK.
2. É mais fácil manusear as cores em função de tons e sombras do que apenas como combinações de outras cores.