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Tempo de proteger margens Resumo de resultados corporativos do 1T14

Ao longo dos últimos anos, a principal estratégiade um modo geral, foi proteger o fluxo de caixa. Preocupadas em elevar a geração de resultado operacional, as empresas adequaram o grau de alavancagem financeira e, sobretudo, estabilizaram o nível de investimentos. Esta estratégia, numa análise mais ampla, mostrou-se acertada em relação a maior parte das empresas, onde podemos notar excelente grau de resimudanças de ambiente, bem como a condução dos seus executivos em diretrizes que culminaram em nenhuma grande ruptura de desempenho de resultados. do primeiro trimestre deste ano, porém, um novo foco complementar a esta estratégia tende a predominar: preservação de margens comerciais e operacionais.

Se ao longo dos últimos tempos as empresas fizeram um movimento para fortalecer a robustez financeira, o que se torna primordial para manter a rentabilidade de suas operações é a adoção de medidas complementares de gestão mais eficaz em custos e despesas. Isto deve decorrer devido a três pontos de atenção: nível de preços, incerteza em relação à demanda e possível pressão do mercado de trabalho. Provavelmente as companhias adotarão um controle mais justo de estoques e de despesas administrativas e de pessoal. Em resumo, o foco estratégico passa a ser mais amplo, e a dinâmica predominante será no tomar preços.

Algumas considerações sobre expectativas futuras para as bolsas de valores:

i. O País está em ano eleitoral e o mercado costuma “se aproveitar” de momentos mais sensíveis e a volatilidade se intensifica;

ii. A mudança da metodologia do Ibovespa, baseada no tornou o setor de bancos o de maior peso em sua carteira teórica, que está em vigor de maio até agosto de 2014, sendo que apenas os oito maiores membros participantes passaram a representar quase 50% do índice;

iii. O rebaixamento do rating soberano do Brasil de BBB para BBBmarço deste ano, com perspectiva estável, pela agência internacional de classificação S&P, praticamente sacramentou para um patamar operacional mais baixo o índice brasileiro este ano;

iv. No cenário externo, os índices em Wall Streettetos, com o Dow Jones e o SP500 patinando em movimento lateral próximos de suas máximas históricas desde o princípio de março;

v. Os resultados de empresas no 1T14 nos EUA foram divergentes, com os investidores acreditando que diversas empresas dohaviam sido precificadas além das expectativas;

vi. O principal desafio dos mercados acionários pelo mundo é precisar o em que o Fed deverá iniciar seu processo de aperto monetário, bem como a magnitude e a duração de tal movimento.

Diante destes novos dados e perspectivas, ajustamos agora nosso fechamento do Ibovespa em 2014 para 60.000 pontos, (definido em dezembro do ano passado).

Resumo de Resultados

Resumo de resultados corporativos do 1T14

a principal estratégia das companhias abertas brasileiras, de um modo geral, foi proteger o fluxo de caixa. Preocupadas em elevar a geração

nal, as empresas adequaram o grau de alavancagem financeira e, sobretudo, estabilizaram o nível de investimentos. Esta estratégia,

se acertada em relação a maior parte das empresas, onde podemos notar excelente grau de resiliência em adaptar-se a mudanças de ambiente, bem como a condução dos seus executivos em diretrizes que culminaram em nenhuma grande ruptura de desempenho de resultados. A partir

orém, um novo foco complementar a esta atégia tende a predominar: preservação de margens comerciais e operacionais.

Se ao longo dos últimos tempos as empresas fizeram um movimento para fortalecer a robustez financeira, o que se torna primordial para manter a rentabilidade de suas

adoção de medidas complementares de gestão mais eficaz em custos três pontos de atenção: nível de preços,

demanda e possível pressão do mercado de trabalho. o um controle mais justo de estoques e de

despesas administrativas e de pessoal. Em resumo, o foco estratégico passa a ser mais amplo, e a dinâmica predominante será no driver competitivo de precificar e

as futuras para as bolsas de valores:

O País está em ano eleitoral e o mercado costuma “se aproveitar” de momentos mais sensíveis e a volatilidade se intensifica;

A mudança da metodologia do Ibovespa, baseada no free float das ações, os o de maior peso em sua carteira teórica, que está

em vigor de maio até agosto de 2014, sendo que apenas os oito maiores membros participantes passaram a representar quase 50% do índice;

soberano do Brasil de BBB para BBB-, no dia 24 de março deste ano, com perspectiva estável, pela agência internacional de classificação S&P, praticamente sacramentou para um patamar operacional

Wall Street parecem ter encontrado seus tetos, com o Dow Jones e o SP500 patinando em movimento lateral próximos de suas máximas históricas desde o princípio de março;

Os resultados de empresas no 1T14 nos EUA foram divergentes, com os investidores acreditando que diversas empresas do segmento de tecnologia haviam sido precificadas além das expectativas;

O principal desafio dos mercados acionários pelo mundo é precisar o timing em que o Fed deverá iniciar seu processo de aperto monetário, bem como a

to.

Diante destes novos dados e perspectivas, ajustamos agora nosso target de fechamento do Ibovespa em 2014 para 60.000 pontos, versus o anterior de 65.000

Ibovespa Fechamento

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Valorização potencial

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Fonte: Bloomberg / BB Investimentos

Fonte: Bloomberg

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Resumo de Resultados 1T14

23 de maio de 2014

Nataniel Cezimbra, CNPI [email protected]

Ibovespa - Benchmark

Fechamento – 22/05/14 52.806

Preço alvo 2014 (pts) 60.000

Valorização potencial 14%

Valor de Mercado Total (R$ Tri) 2,5

Maio % 2,4%

Variação em 2014 % 2,5%

Variação em 12 meses % -6,4%

Mínima (52 semanas) (pts) 44.107

Máxima (52 semanas) (pts) 56.978

Média diária (Mai 2014) (R$ Bi) 6,78

Fonte: Bloomberg / BB Investimentos

Bloomberg e BB Investimentos

Ibovespa MM200d

Resumo de Resultados – 1T14

Análise setorial Mesmo em um trimestre sazonalmente mais fraco, com menor quantidaapresentou uma nova safra de resultados, no geral, positivos. Os drivers de crescimento esperados para 2014 continuam a mostrar sua força. Melhora na qualidade da carteira, queda nas despesas de provisões para devedores duvidosos (PDD), crescimento do crédito focado em linhas de menor risco, aumento da receita de serviços e rigoroso controle de custos operacionais. O melhor resultado da temporada foi o do Bradesco que apresentou forte queda nas despesas operacionais (T/T nas despesas de PDD. Nos demais bancos, que incluem bancos médios e de nicho, os resultados foram mistos, com destaques para o BTG Pactual, que apresentou um resultado consistente com o desenvolvimento de sua mesa de cum forte crescimento no crédito consignado. No setor de serviços financeiros, as três empresas de nosso universo de cobertura apresentaram resultados positivos, com a Cielo ainda ganhreportou um resultado consistente, retomando o caminho evolutivo apresentando a segunda maior emissão trimestral de pontos de sua história. Já a Smiles divulgou os últimos detalhes para capital que deverá ocorrer até julho e, com isso, irá distribuir R$ 8,19 para cada ação. O resultado das siderúrgicas foi marcado por desempenhos mais fracos, não só em função das questões sazonais, mas também devido ao próprio recuo das vendas no mercado interno. Em contrapartida, algumas companhias conseguiram anunciar ajustes de preços, os quais foram parcialmente absorvidos ao longo do primeiro trimestre e ajudaram a manter suas margens. O segmento de mineração, que até então vinha ajudando a sustentar seus resultados, apresentou desempenho operaciqueda no preço do insumo no mercado transoceânico.

A Vale apresentou mais sólido resultado operacional, porém o cenário internacional mais volátil começou a pressionar seus resultados, principalmente em relação ao mercado economia chinesa pressionarammargens mais fracas. Entretanto, menores gastos com despesas operacionais neutralizaram parte dessas perdas e o EBITDA ajusta

Já o segmento de papel e celulose foi prejudicado pelos efeitos sazonais, com o início das paradas para manutenção em algumas plantas, além da elevação do nível de estoques que começou a pressionar o preço da celulose.

O primeiro trimestre para o setor de frigoríficos é tipicamente mais fraco. Os resultados, além de sofrerem esse impacto, ainda enfrentaram oferta de boi. Refletindo o cenário, a Minerva, estrategicamente, para enfrentar a elevação dos preços do gado, aumentou o volume de compra à vista e teve impacto direto no capital de giro endividamento. O resultado da Marfrig surpreendeu positivamente o mercado, tendo em vista que mesmo diante de um ambiente mais adverso, teve geração de caixa positiva. A BRF permanece em processo de reestruturação e caminha a passos lentos, mas M Dias Branco apresentou eficiência operacional e recuperou margens em base trimestral. No segmento de óleo e gás, o destaque positivo foi o resultado da Petrobras, que veio em linha com o momento de transição da companhia, em que os atuais desafios exigem esforços de investimento e de maior alavancagem. O lucro líquido da companhia no 1T14 foi de R$ 5,393 bilhões, queda de 30% A/A e de 14% T/T. O Ebitda da atingiu R$ 14,349 bilhões, recuando 12% resultado foram: (a) estabilidade da produção de petróleo nacional; (b) elevação de custos decorrentes de maior preço de transferência do óleo nacional; (c) aumento da importação de derivados (ainda que com maiprocessamento de refino local); e (d) pressão das despesas financeiras. Destacamos positivamente as despesas extraordinárias com o PIDV neste trimestre, que deverão trazer ganhos de eficiência no médio prazo, e a entrada de novos sistemas que, ao longo produção. No setor de consumo, o primeiro trimestre do ano foi marcado pelo efeito calendário da Páscoa que, neste ano, foi comemorada em abril, o que prejudicou a base comparativa. Em 2013, a data havia sidcomemorada em março. Assim, no acumulado do 1T14, de acordo com o IBGE, o comércio varejista evoluiu 10,3% em receita, com destaque para os setores de móveis e eletrodomésticos (+14,3%), artigos farmacêuticos e de perfumaria (+18,5%) e outros artigos de performance destes segmentos foi impulsionada, em especial, pelo calor atípico dos meses de janeiro e fevereiro, que beneficiou a venda de itens como ventiladores, aparelhos de arsolares e bebidas. A taxa de desemprego encerrou o trimestre em 5,0%, cerca de 0,7 p.p. abaixo do registrado no mesmo mês do ano anterior. Ainda que a População em Idade Ativa tenha aumentado em 1,4% (43,2 milhões), a População Economicamente Ativa diminuiu em 0,6% (24,sobre o mercado de trabalho. O volume de crédito com recursos livres voltada à pessoa física atingiu 750,2 bilhões em março (+7,1% A/A) e a inadimplência ficou em nível estável de 6,5%. Já o Índice de Confiança do consumidor cedeu 6,0% no último mês do trimestre em relação ao mesmo período de 2013, em 107,2 pontos.

Análise setorial

Mesmo em um trimestre sazonalmente mais fraco, com menor quantidade de dias úteis, o setor bancário apresentou uma nova safra de resultados, no geral, positivos. Os drivers de crescimento esperados para 2014 continuam a mostrar sua força. Melhora na qualidade da carteira, queda nas despesas de provisões

uvidosos (PDD), crescimento do crédito focado em linhas de menor risco, aumento da receita de serviços e rigoroso controle de custos operacionais. O melhor resultado da temporada foi o do Bradesco que apresentou forte queda nas despesas operacionais (-8,5% T/T) e, também, retração de 3,4% T/T nas despesas de PDD. Nos demais bancos, que incluem bancos médios e de nicho, os resultados foram mistos, com destaques para o BTG Pactual, que apresentou um resultado consistente com o desenvolvimento de sua mesa de commodities já apresentando resultado, e para o Daycoval, que apresentou

escimento no crédito consignado.

No setor de serviços financeiros, as três empresas de nosso universo de cobertura apresentaram resultados positivos, com a Cielo ainda ganhando mercado frente aos seus concorrentes. Enquanto isso, a Multiplus reportou um resultado consistente, retomando o caminho evolutivo apresentando a segunda maior emissão trimestral de pontos de sua história. Já a Smiles divulgou os últimos detalhes para capital que deverá ocorrer até julho e, com isso, irá distribuir R$ 8,19 para cada ação.

O resultado das siderúrgicas foi marcado por desempenhos mais fracos, não só em função das questões sazonais, mas também devido ao próprio recuo das vendas no mercado interno. Em contrapartida, algumas

conseguiram anunciar ajustes de preços, os quais foram parcialmente absorvidos ao longo do primeiro trimestre e ajudaram a manter suas margens. O segmento de mineração, que até então vinha ajudando a sustentar seus resultados, apresentou desempenho operacional mais fraco em decorrência da queda no preço do insumo no mercado transoceânico.

A Vale apresentou mais sólido resultado operacional, porém o cenário internacional mais volátil começou a pressionar seus resultados, principalmente em relação ao mercado asiático. economia chinesa pressionaram o preço das commodities metálicas, e a companhia acabou apresentando margens mais fracas. Entretanto, menores gastos com despesas operacionais neutralizaram parte dessas perdas e o EBITDA ajustado acabou sendo sustentado.

Já o segmento de papel e celulose foi prejudicado pelos efeitos sazonais, com o início das paradas para manutenção em algumas plantas, além da elevação do nível de estoques que começou a pressionar o preço

O primeiro trimestre para o setor de frigoríficos é tipicamente mais fraco. Os resultados, além de sofrerem esse impacto, ainda enfrentaram estiagem no período que prejudicou a pastagem e conseqüentemente a oferta de boi. Refletindo o cenário, a Minerva, estrategicamente, para enfrentar a elevação dos preços do gado, aumentou o volume de compra à vista e teve impacto direto no capital de giro endividamento. O resultado da Marfrig surpreendeu positivamente o mercado, tendo em vista que mesmo diante de um ambiente mais adverso, teve geração de caixa positiva. A BRF permanece em processo de reestruturação e caminha a passos lentos, mas sólidos, para resultados mais robustos ao longo do ano. A

Dias Branco apresentou eficiência operacional e recuperou margens em base trimestral.

No segmento de óleo e gás, o destaque positivo foi o resultado da Petrobras, que veio em linha com o de transição da companhia, em que os atuais desafios exigem esforços de investimento e de maior

O lucro líquido da companhia no 1T14 foi de R$ 5,393 bilhões, queda de 30% A/A e de 14% T/T. O Ebitda da atingiu R$ 14,349 bilhões, recuando 12% A/A e 7% T/T. Os principais fatores para este resultado foram: (a) estabilidade da produção de petróleo nacional; (b) elevação de custos decorrentes de maior preço de transferência do óleo nacional; (c) aumento da importação de derivados (ainda que com maiprocessamento de refino local); e (d) pressão das despesas financeiras. Destacamos positivamente as despesas extraordinárias com o PIDV neste trimestre, que deverão trazer ganhos de eficiência no médio prazo, e a entrada de novos sistemas que, ao longo do ano, devem promover o atingimento da meta de

No setor de consumo, o primeiro trimestre do ano foi marcado pelo efeito calendário da Páscoa que, neste ano, foi comemorada em abril, o que prejudicou a base comparativa. Em 2013, a data havia sidcomemorada em março. Assim, no acumulado do 1T14, de acordo com o IBGE, o comércio varejista evoluiu 10,3% em receita, com destaque para os setores de móveis e eletrodomésticos (+14,3%), artigos farmacêuticos e de perfumaria (+18,5%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (+13,3%). A performance destes segmentos foi impulsionada, em especial, pelo calor atípico dos meses de janeiro e fevereiro, que beneficiou a venda de itens como ventiladores, aparelhos de ar

as. A taxa de desemprego encerrou o trimestre em 5,0%, cerca de 0,7 p.p. abaixo do registrado no mesmo mês do ano anterior. Ainda que a População em Idade Ativa tenha aumentado em 1,4% (43,2 milhões), a População Economicamente Ativa diminuiu em 0,6% (24,1 milhões), o que reduz a pressão sobre o mercado de trabalho. O volume de crédito com recursos livres voltada à pessoa física atingiu 750,2 bilhões em março (+7,1% A/A) e a inadimplência ficou em nível estável de 6,5%. Já o Índice de Confiança do

dor cedeu 6,0% no último mês do trimestre em relação ao mesmo período de 2013, em 107,2 pontos.

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de de dias úteis, o setor bancário apresentou uma nova safra de resultados, no geral, positivos. Os drivers de crescimento esperados para 2014 continuam a mostrar sua força. Melhora na qualidade da carteira, queda nas despesas de provisões

uvidosos (PDD), crescimento do crédito focado em linhas de menor risco, aumento da receita de serviços e rigoroso controle de custos operacionais. O melhor resultado da temporada foi o do

T/T) e, também, retração de 3,4% T/T nas despesas de PDD. Nos demais bancos, que incluem bancos médios e de nicho, os resultados foram mistos, com destaques para o BTG Pactual, que apresentou um resultado consistente com o

ommodities já apresentando resultado, e para o Daycoval, que apresentou

No setor de serviços financeiros, as três empresas de nosso universo de cobertura apresentaram resultados ando mercado frente aos seus concorrentes. Enquanto isso, a Multiplus

reportou um resultado consistente, retomando o caminho evolutivo apresentando a segunda maior emissão trimestral de pontos de sua história. Já a Smiles divulgou os últimos detalhes para sua esperada redução de capital que deverá ocorrer até julho e, com isso, irá distribuir R$ 8,19 para cada ação.

O resultado das siderúrgicas foi marcado por desempenhos mais fracos, não só em função das questões sazonais, mas também devido ao próprio recuo das vendas no mercado interno. Em contrapartida, algumas

conseguiram anunciar ajustes de preços, os quais foram parcialmente absorvidos ao longo do primeiro trimestre e ajudaram a manter suas margens. O segmento de mineração, que até então vinha

onal mais fraco em decorrência da

A Vale apresentou mais sólido resultado operacional, porém o cenário internacional mais volátil começou a asiático. Os dados mais fracos da

o preço das commodities metálicas, e a companhia acabou apresentando margens mais fracas. Entretanto, menores gastos com despesas operacionais neutralizaram parte dessas

Já o segmento de papel e celulose foi prejudicado pelos efeitos sazonais, com o início das paradas para manutenção em algumas plantas, além da elevação do nível de estoques que começou a pressionar o preço

O primeiro trimestre para o setor de frigoríficos é tipicamente mais fraco. Os resultados, além de sofrerem estiagem no período que prejudicou a pastagem e conseqüentemente a

oferta de boi. Refletindo o cenário, a Minerva, estrategicamente, para enfrentar a elevação dos preços do gado, aumentou o volume de compra à vista e teve impacto direto no capital de giro e nível de endividamento. O resultado da Marfrig surpreendeu positivamente o mercado, tendo em vista que mesmo diante de um ambiente mais adverso, teve geração de caixa positiva. A BRF permanece em processo de

sólidos, para resultados mais robustos ao longo do ano. A Dias Branco apresentou eficiência operacional e recuperou margens em base trimestral.

No segmento de óleo e gás, o destaque positivo foi o resultado da Petrobras, que veio em linha com o de transição da companhia, em que os atuais desafios exigem esforços de investimento e de maior

O lucro líquido da companhia no 1T14 foi de R$ 5,393 bilhões, queda de 30% A/A e de 14% A/A e 7% T/T. Os principais fatores para este

resultado foram: (a) estabilidade da produção de petróleo nacional; (b) elevação de custos decorrentes de maior preço de transferência do óleo nacional; (c) aumento da importação de derivados (ainda que com maior processamento de refino local); e (d) pressão das despesas financeiras. Destacamos positivamente as despesas extraordinárias com o PIDV neste trimestre, que deverão trazer ganhos de eficiência no médio

do ano, devem promover o atingimento da meta de

No setor de consumo, o primeiro trimestre do ano foi marcado pelo efeito calendário da Páscoa que, neste ano, foi comemorada em abril, o que prejudicou a base comparativa. Em 2013, a data havia sido comemorada em março. Assim, no acumulado do 1T14, de acordo com o IBGE, o comércio varejista evoluiu 10,3% em receita, com destaque para os setores de móveis e eletrodomésticos (+14,3%), artigos

uso pessoal e doméstico (+13,3%). A performance destes segmentos foi impulsionada, em especial, pelo calor atípico dos meses de janeiro e fevereiro, que beneficiou a venda de itens como ventiladores, aparelhos de ar-condicionado, protetores

as. A taxa de desemprego encerrou o trimestre em 5,0%, cerca de 0,7 p.p. abaixo do registrado no mesmo mês do ano anterior. Ainda que a População em Idade Ativa tenha aumentado em 1,4%

1 milhões), o que reduz a pressão sobre o mercado de trabalho. O volume de crédito com recursos livres voltada à pessoa física atingiu 750,2 bilhões em março (+7,1% A/A) e a inadimplência ficou em nível estável de 6,5%. Já o Índice de Confiança do

dor cedeu 6,0% no último mês do trimestre em relação ao mesmo período de 2013, em 107,2 pontos.

Resumo de Resultados – 1T14

No mercado bursátil, os destaques do 1T14, de acordo com o rendimento acumulado no ano, foram B2W Digital (+81,3%), Raia Drogasil (+32,8%), Lojas Americanas (+ As construtoras apresentaram números discretos em relação aos resultados do 1T14. De forma agregada, houve uma redução de 8,7% na receita líquida das companhias listadas em relação ao mesmo período de 2013, abaixo da expectatimóveis A/A apresentada nas prévias operacionais. Parte da queda pode ser atribuída ao foco das empresas em aumentar o giro dos estoques por meio de descontos. O volume de dipara algumas construtoras, principalmente por conta do maior ritmo de entregas no período ao maior nível de rescisões. Apesar da retração das receitas, a margem bruta se manteve estável na maioria dos casos, mas não eliminou a preocupação do mercado relação à recuperação da rentabilidade das incorporadoras no curto prazo, sobretudo em decorrência das dificuldades para a venda dos estoques (especialmente das unidades prontas) e a pressão que eventuais descona retomada do ritmo de obras, bem como a finalização de empreendimentos de safras antigas indicam que a retomada dos patamares históricos é factível, sendo o timing a incógnita.

O ano de 2014 começou bastante desafiaddo mercado interno, afetado também pela performance negativa do setor automobilístico. Entretanto, a recuperação da economia americana e o crescimento da Europa acima das expectativas fizeramercado externo atenuasse as perdas internas. Empresas como FrasTupy apresentaram avaliação positiva para o 1T14 aproveitando o bom momento do mercado internacional e demonstrando boa eficiência operacional. Wfraca demanda e aumento de custos. O setor de locadoras ainda sofreu com a guerra de preços que acontece desde 2013, entretanto Localiza e Locamérica conseguiram apresentar maior eficiência operae bons resultados com captação de novos clientes e reajustes em tarifas, gerando maior receita. Nos setores de Educação e Saúde, o mercado ainda continua com expectativas positivas. Abril Educação apresentou bom resultado devido a ganhos operacionairesultado neutro, com baixo crescimento no número de beneficiários e pressão em suas margens. Embraer apresentou avaliação bastante positiva, com destaque para o setor de Defesa e Segurança; o ladoficou por conta do segmento de Aviação Comercial que apresentou resultado abaixo da média. O setor de concessões de transportes apresentou um 1º trimestre positivo em termos operacionais uma vez que o tráfego de veículos equivalentes vem apresensuspenso; porém, com as recentes elevações das taxas de juros praticadas pelo mercado, os resultados financeiros das companhias foram impactados negativamente, consumindo boa parte dos lucros das companhias. O destaque do trimestre ficou por conta da incorporação da ALL pela empresa de logística do grupo COSAN, a Rumo Logística; a operação ainda aguarda aprovação dos órgãos reguladores, o que deverá acontecer até o final de 2014 no melhor cenário. A liciadiada por motivos de alteração do edital, incluindo exigências de garantias bancárias por parte dos interessados em participar do leilão.

No mercado bursátil, os destaques do 1T14, de acordo com o rendimento acumulado no ano, foram B2W Digital (+81,3%), Raia Drogasil (+32,8%), Lojas Americanas (+7,0%) e Lojas Renner (+5,3%).

As construtoras apresentaram números discretos em relação aos resultados do 1T14. De forma agregada, houve uma redução de 8,7% na receita líquida das companhias listadas em relação ao mesmo período de 2013, abaixo da expectativa que tínhamos de estabilização do top line em função da evolução das vendas de imóveis A/A apresentada nas prévias operacionais. Parte da queda pode ser atribuída ao foco das empresas em aumentar o giro dos estoques por meio de descontos. O volume de distratos também pesou pontualmente para algumas construtoras, principalmente por conta do maior ritmo de entregas no período ao maior nível de rescisões. Apesar da retração das receitas, a margem bruta se manteve estável na maioria

s, mas não eliminou a preocupação do mercado relação à recuperação da rentabilidade das incorporadoras no curto prazo, sobretudo em decorrência das dificuldades para a venda dos estoques (especialmente das unidades prontas) e a pressão que eventuais descontos podem trazer. Em contrapartida, a retomada do ritmo de obras, bem como a finalização de empreendimentos de safras antigas indicam que a retomada dos patamares históricos é factível, sendo o timing a incógnita.

O ano de 2014 começou bastante desafiador para o segmento industrial, influenciado pelo fraco desempenho do mercado interno, afetado também pela performance negativa do setor automobilístico. Entretanto, a recuperação da economia americana e o crescimento da Europa acima das expectativas fizeramercado externo atenuasse as perdas internas. Empresas como Fras-le, Tupy apresentaram avaliação positiva para o 1T14 aproveitando o bom momento do mercado internacional e demonstrando boa eficiência operacional. Weg, Marcopolo e Autometal sofreram com margens operacionais, fraca demanda e aumento de custos. O setor de locadoras ainda sofreu com a guerra de preços que acontece desde 2013, entretanto Localiza e Locamérica conseguiram apresentar maior eficiência operae bons resultados com captação de novos clientes e reajustes em tarifas, gerando maior receita. Nos setores de Educação e Saúde, o mercado ainda continua com expectativas positivas. Abril Educação apresentou bom resultado devido a ganhos operacionais com sinergia e redução de custos; Odontroprev apresentou resultado neutro, com baixo crescimento no número de beneficiários e pressão em suas margens. Embraer apresentou avaliação bastante positiva, com destaque para o setor de Defesa e Segurança; o ladoficou por conta do segmento de Aviação Comercial que apresentou resultado abaixo da média.

O setor de concessões de transportes apresentou um 1º trimestre positivo em termos operacionais uma vez que o tráfego de veículos equivalentes vem apresentando forte crescimento em função da cobrança do eixo suspenso; porém, com as recentes elevações das taxas de juros praticadas pelo mercado, os resultados financeiros das companhias foram impactados negativamente, consumindo boa parte dos lucros das

hias. O destaque do trimestre ficou por conta da incorporação da ALL pela empresa de logística do grupo COSAN, a Rumo Logística; a operação ainda aguarda aprovação dos órgãos reguladores, o que deverá acontecer até o final de 2014 no melhor cenário. A licitação da rodovia estadual dos Tamoios foi adiada por motivos de alteração do edital, incluindo exigências de garantias bancárias por parte dos interessados em participar do leilão.

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No mercado bursátil, os destaques do 1T14, de acordo com o rendimento acumulado no ano, foram B2W 7,0%) e Lojas Renner (+5,3%).

As construtoras apresentaram números discretos em relação aos resultados do 1T14. De forma agregada, houve uma redução de 8,7% na receita líquida das companhias listadas em relação ao mesmo período de

iva que tínhamos de estabilização do top line em função da evolução das vendas de imóveis A/A apresentada nas prévias operacionais. Parte da queda pode ser atribuída ao foco das empresas

stratos também pesou pontualmente para algumas construtoras, principalmente por conta do maior ritmo de entregas no período – fase associada ao maior nível de rescisões. Apesar da retração das receitas, a margem bruta se manteve estável na maioria

s, mas não eliminou a preocupação do mercado relação à recuperação da rentabilidade das incorporadoras no curto prazo, sobretudo em decorrência das dificuldades para a venda dos estoques

tos podem trazer. Em contrapartida, a retomada do ritmo de obras, bem como a finalização de empreendimentos de safras antigas indicam que a

or para o segmento industrial, influenciado pelo fraco desempenho do mercado interno, afetado também pela performance negativa do setor automobilístico. Entretanto, a recuperação da economia americana e o crescimento da Europa acima das expectativas fizeram com que o

le, Iochpe, Mahle, Randon, Romi e Tupy apresentaram avaliação positiva para o 1T14 aproveitando o bom momento do mercado internacional e

eg, Marcopolo e Autometal sofreram com margens operacionais, fraca demanda e aumento de custos. O setor de locadoras ainda sofreu com a guerra de preços que acontece desde 2013, entretanto Localiza e Locamérica conseguiram apresentar maior eficiência operacional e bons resultados com captação de novos clientes e reajustes em tarifas, gerando maior receita. Nos setores de Educação e Saúde, o mercado ainda continua com expectativas positivas. Abril Educação apresentou

s com sinergia e redução de custos; Odontroprev apresentou resultado neutro, com baixo crescimento no número de beneficiários e pressão em suas margens. Embraer apresentou avaliação bastante positiva, com destaque para o setor de Defesa e Segurança; o lado negativo ficou por conta do segmento de Aviação Comercial que apresentou resultado abaixo da média.

O setor de concessões de transportes apresentou um 1º trimestre positivo em termos operacionais uma vez tando forte crescimento em função da cobrança do eixo

suspenso; porém, com as recentes elevações das taxas de juros praticadas pelo mercado, os resultados financeiros das companhias foram impactados negativamente, consumindo boa parte dos lucros das

hias. O destaque do trimestre ficou por conta da incorporação da ALL pela empresa de logística do grupo COSAN, a Rumo Logística; a operação ainda aguarda aprovação dos órgãos reguladores, o que

tação da rodovia estadual dos Tamoios foi adiada por motivos de alteração do edital, incluindo exigências de garantias bancárias por parte dos

Resumo de Resultados – 1T14

Bancos e Serviços Financeiros

R$ milhões 1T14

ABC Brasil

Margem Financeira 191

PDD Despesas (26)

Receita de Serviços 41

Despesas Não-Juros (68)

Lucro Líquido Gerencial

72

Carteira de Crédito 17.939

Avaliação Positiva

NPL 90 0,2%

ROAE 14,8%

NIM - Margem Financeira Líquida 2,8%

R$ milhões 1T14

Banrisul

Margem Financeira 869

PDD Despesas (196)

Receita de Serviços 269

Despesas Não-Juros (734)

Lucro Líquido 138

Carteira de Crédito 27.252

Avaliação Negativa

NPL 90 3,5%

ROAE 10,7%

NIM - Margem Financeira Líquida 6,7%

R$ milhões 1T14

BIC Banco

Receitas Financeiras 444,2

PDD Despesas (63,1)

Receitas Serviços 26,8

Despesas Não-Juros (104,3)

Lucro Líquido 3,8

ROAE 0,8%

Avaliação Negativa

Carteira de Crédito 10.550

NPL 90 3,4%

N I M - Margem Financeira Líquida

5,8%

T/T A/A Comentário

36,1% 21,7%

O Banco ABC Brasil reportou resultado trimestral neutro, com o lucro líquido de R$ 72,1 milhões, ficando 1,6% acima de nossas estimativas e com queda de 5,4% em relação ao trimestre anterior. O destaque positivo do resultado foi a queda de 9,5% nas despesas administrativas, enquanto o destaque negativo ficou pela pressão da margem financeira líquida, que recuou 60 bps. O ROAE apresentou leve queda de 10 bps T/T chegando a 14,8%.

-1,9% 50,9%

-3,5% 23,9%

-9,5% 12,1%

-5,4% 19,9%

1,9% 17,7%

0,0 p.p. -0,1 p.p.

-0,1 p.p. 0,1 p.p.

-0,6 p.p. -0,3 p.p.

T/T A/A Comentário

-4,1% -4,3%

O Banrisul reportou um fraco resultado trimestral, com lucro líquido recorrente de R$ 138 milhões, ficando 28% abae 25% abaixo do consenso de mercado. Os destaques negativos do resultado foram: a) o resultado financeiro (NII) decepcionante, com retração de 4,1% T/T impactado pelo aumento de 11,9% T/T nas despesas de captação; b) avanço de 35%aumento no indicador de inadimplência (NPL90) após melhora verificada no 4T13; e d) retração de 2,2% T/T na receita de tarifas e serviços. Esperávamos uma recuperação na margem financeira (NIM) que não se concretizou; a retração foi de 50 bps T/T, enquanto o ROAE do banco recuou 420 bps chegando a 10,7% no 1T14, o menor desde 2009, quando iniciamos a cobertura do banco. O lucro líquido contábil ficou em R$ 77,8 milhões, impactado por dois eventos não recorrentes: a) programa de aposentadoria incentivada; e b) reestruturação da Fundação Banrisul.

35,0% 0,0%

-2,2% 26,8%

-2,2% 21,5%

-26,9% -32,6%

2,3% 10,0%

0,2 p.p. 0,1 p.p.

-4,2 p.p. -6,2 p.p.

-0,5 p.p. -1,4 p.p.

T/T A/A Comentário

-7,1% 2,6%

O BicBanco continua esperando o desfecho da aquisição por parte do China Construction Bank (CCB) e operando em “modo transição”. O banco reportou queda de 91,4% T/T no lucro líquido recorrente, que ficou em R$ 3,8 milhões, com o ROAE encerrando o período em 0,8%destaques negativos foram: a) retração de 36,5% T/T no resultado de intermediação financeira; b) aumento de 7,7% T/T nas despesas de PDD; e c) aumento de 11,9% A/A nas despesas administrativas. O ponto positivo foi a estabilização da carteira de crédiretração. A NIM recuou 2,2 p.p. chegando a 5,8%

7,7% 8,2%

3,9% 36,0%

3,0% 5,7%

-91,4% -90,2%

-8,3 p.p. -7,2 p.p.

-0,4% -14,3%

1,3 p.p. 0,8 p.p.

-2,2 p.p. 0,0 p.p.

4 / 24

Comentário

O Banco ABC Brasil reportou resultado trimestral neutro, com o lucro líquido de R$ 72,1 milhões, ficando 1,6% acima de nossas estimativas e com queda de 5,4% em relação ao trimestre anterior. O destaque positivo

resultado foi a queda de 9,5% nas despesas administrativas, enquanto o destaque negativo ficou pela pressão da margem financeira líquida, que recuou 60 bps. O ROAE apresentou leve queda de 10 bps T/T chegando

Comentário

O Banrisul reportou um fraco resultado trimestral, com lucro líquido recorrente de R$ 138 milhões, ficando 28% abaixo de nossas estimativas e 25% abaixo do consenso de mercado. Os destaques negativos do resultado foram: a) o resultado financeiro (NII) decepcionante, com retração de 4,1% T/T impactado pelo aumento de 11,9% T/T nas despesas de captação; b) avanço de 35% nas despesas de PDD; c) novo aumento no indicador de inadimplência (NPL90) após melhora verificada no 4T13; e d) retração de 2,2% T/T na receita de tarifas e serviços. Esperávamos uma recuperação na margem financeira (NIM) que não se

ão foi de 50 bps T/T, enquanto o ROAE do banco recuou 420 bps chegando a 10,7% no 1T14, o menor desde 2009, quando iniciamos a cobertura do banco. O lucro líquido contábil ficou em R$ 77,8 milhões, impactado por dois eventos não recorrentes: a)

aposentadoria incentivada; e b) reestruturação da Fundação

Comentário

anco continua esperando o desfecho da aquisição por parte do China Construction Bank (CCB) e operando em “modo transição”. O banco reportou queda de 91,4% T/T no lucro líquido recorrente, que ficou em R$ 3,8 milhões, com o ROAE encerrando o período em 0,8%. Os destaques negativos foram: a) retração de 36,5% T/T no resultado de intermediação financeira; b) aumento de 7,7% T/T nas despesas de PDD; e c) aumento de 11,9% A/A nas despesas administrativas. O ponto positivo foi a estabilização da carteira de crédito, após cinco trimestres de retração. A NIM recuou 2,2 p.p. chegando a 5,8%

Resumo de Resultados – 1T14

R$ milhões 1T14

Bradesco

Margem Financeira 10.862

PDD Despesas (2.861)

Receita de Serviços 5.283

Despesas Não-Juros (7.839)

Lucro Líquido Ajustado 3.473

Carteira de Crédito 328.257

Avaliação Positiva

NPL 90 3,4%

ROAE 19,3%

NIM - Margem Financeira Líquida

5,3%

R$ milhões 1T14

BTG Pactual

Receitas Totais 1.706

Despesas Operacionais (647)

Lucro Líquido 832

Carteira de Crédito 35.588

Avaliação Positiva

ROAE 20,2%

Índice de Remuneração

22,5%

Basiléia 17,1%

R$ milhões 1T14

Cielo

Rec.Líquida ajustada (R$ Mil)

1.818

EBITDA ajustado 1.001

Margem EBITDA Ajustada

63,1%

Avaliação Positiva

Lucro Líquido 803

Margem Líquida 44,2%

Desp.Oper./ Receita 14,3%

T/T A/A Comentário

-3,6% 1,5%

O Bradesco apresentou seu resultado com o lucro líquido ligeiramente acima de nossas estimativas, R$ 3.473 milhões, com destaques positivos para: (a) queda de 8,5% nas despesas operacionais; b) retração de 3,4% T/T nas despesas de PDD; c) melhora na qualidade da cartecrédito, com o índice de inadimplência (NPL) recuando 10 bps T/T; e d) o ROAE avançando 70 bps T/T, chegando a 19,3%. O ponto negativo ficou por conta do baixo crescimento da carteira de crédito, 1,6% T/T, que foi impulsionada pelo crescimento de 3,empresas, cujas linhas de crédito possuem spreads mais baixos, o que provocaram queda de 20 bps da NIM.

-3,4% -8,0%

1,1% 14,9%

-8,5% 2,6%

8,6% 18,0%

1,6% 10,2%

-0,1 p.p. -0,6 p.p.

0,7 p.p. 2,4 p.p.

-0,2 p.p. -0,0 p.p.

T/T A/A Comentário

-5,2% 0,7%

O grupo BTG Pactual apresentou um bom resultado trimestral, com lucro líquido avançando 8,3% T/T e ficando em R$ 832 milhões. A receita total de alguns segmentos de negócios foi impactada início do ano e também pela atividade econômica mais fraca. Os destaques positivos do resultado foram: a) desempenho da área de Sales and Trading, cuja receita avançou 157,8% T/T; e b) queda de 26,4% T/T nas despesas operacionais, beneficiadas pela redução na despesa com bônus. Com isso, o índice de remuneração recuou 7,2 p.p., chegando a 22,5% e o ROAE retornou ao patamar de 20%.

-26,4% -2,4%

8,3% 35,9%

0,0% -3,7%

0,9 p.p. 3,3 p.p.

-7,2 p.p. -0,3 p.p.

-0,7 p.p. 0,2 p.p.

T/T A/A Comentário

-1,9% 19,3% A Cielo novamente surpreendeu com um resultado robusto, no qual o lucro líquido avançou expressivos 11,4% T/T, chegando a R$ 803 milhões, mesmo com o efeito sazonal do primeiro trimestre, onde o volume transacionado é inferior ao verificado no trimestrT/T). O principal destaque foi outra vez o resultado com antecipação de recebíveis, cuja receita líquida apresentou crescimento de 13,6% T/T, atingindo 18,7% do volume financeiro de crédito. Se por um lado o primeiro trimestre é o pior em termos de volume transacionado, por outro, é o melhor em relação às despesas operacionais, que recuaram 17,3% T/T ficando em R$ 259,2 milhões. Como o top line se manteve e as despesas operacionais recuaram, a margem líquida avançou 5,3 p.p., chegando a 44,2%.

9,7% 16,7%

5,8 p.p. 1,2 p.p.

11,4% 27,4%

5,3 p.p. 2,8 p.p.

-2,7 p.p. 1,0 p.p.

5 / 24

Comentário

presentou seu resultado com o lucro líquido ligeiramente acima de nossas estimativas, R$ 3.473 milhões, com destaques positivos para: (a) queda de 8,5% nas despesas operacionais; b) retração de 3,4% T/T nas despesas de PDD; c) melhora na qualidade da carteira de crédito, com o índice de inadimplência (NPL) recuando 10 bps T/T; e d) o ROAE avançando 70 bps T/T, chegando a 19,3%. O ponto negativo ficou por conta do baixo crescimento da carteira de crédito, 1,6% T/T, que foi impulsionada pelo crescimento de 3,1% T/T no segmento de grandes empresas, cujas linhas de crédito possuem spreads mais baixos, o que provocaram queda de 20 bps da NIM.

Comentário

O grupo BTG Pactual apresentou um bom resultado trimestral, com lucro líquido avançando 8,3% T/T e ficando em R$ 832 milhões. A receita total de alguns segmentos de negócios foi impactada por efeitos sazonais do início do ano e também pela atividade econômica mais fraca. Os destaques positivos do resultado foram: a) desempenho da área de Sales and Trading, cuja receita avançou 157,8% T/T; e b) queda de 26,4% T/T

eneficiadas pela redução na despesa com bônus. Com isso, o índice de remuneração recuou 7,2 p.p., chegando a 22,5% e o ROAE retornou ao patamar de 20%.

Comentário

A Cielo novamente surpreendeu com um resultado robusto, no qual o lucro líquido avançou expressivos 11,4% T/T, chegando a R$ 803 milhões, mesmo com o efeito sazonal do primeiro trimestre, onde o volume transacionado é inferior ao verificado no trimestre anterior (-9,2% T/T). O principal destaque foi outra vez o resultado com antecipação de recebíveis, cuja receita líquida apresentou crescimento de 13,6% T/T, atingindo 18,7% do volume financeiro de crédito. Se por um lado o

termos de volume transacionado, por outro, é o melhor em relação às despesas operacionais, que recuaram 17,3% T/T ficando em R$ 259,2 milhões. Como o top line se manteve e as despesas operacionais recuaram, a margem líquida avançou 5,3 p.p.,

Resumo de Resultados – 1T14

R$ milhões 1T14

Daycoval

Margem Financeira 232

PDD Despesas (127)

Receita de Serviços 22

Despesas Não-Juros (176)

Lucro Líquido 67

Carteira de Crédito 9.257

Avaliação Positiva

NPL 90 1,6%

ROAE 10,9%

NIM - Margem Financeira Líquida 7,3%

R$ milhões 1T14

Itaú

Margem Financeira 13.203

PDD Despesas (4.236)

Receita de Serviços 6.490

Despesas Não-Juros (8.882)

Lucro Líquido Recorrente

4.529

Avaliação Positiva

Carteira de Crédito 408.291

NPL 90 3,5%

ROAE 22,2%

NIM - Margem Financeira Líquida

5,0%

R$ milhões 1T14

Multiplus

Faturamento Bruto 538,3

Receita Bruta 486,7

Custo resgate de pontos

(317,1)

Avaliação Positiva

Despesas Operacionais

(36,7)

Lucro Líquido 74,6

Margem Líquida 16,9%

T/T A/A Comentário

-34,4% -1,5%

O Daycoval reportou um resultado em linha com nossas estimativas, com o lucro líquido chegando a R$ 66,6 milhões (1% R/E), avanço de 1,2% T/T. Os destaques positivos do resultado foram: (a) da carteira de crédito, com o NPL retraindo 90 bps T/T; (b) crescimento de 4,4% T/T da carteira de crédito, com destaque para o crédito consignado; e (c) retração de 4,8% T/T no saldo de PDD. O ponto negativo foi novamente a receita deficou 6,7% abaixo de nossas estimativas. A NIM, cuja retração foi de 40 bps T/T, continua pressionada pelo crescimento da carteira de crédito focado em linhas de menor risco e menor spread, como o consignado, que avançou 12,1% T/T. O ROAE ficou em 10,9%, recuando 10 bps T/T.

1,0% 38,3%

-1,2% -10,9%

-4,4% 19,1%

1,2% 1,3%

4,4% 25,2%

-0,9 p.p. -0,5 p.p.

-0,0 p.p. -0,0 p.p.

-4,5 p.p. -1,4 p.p.

T/T A/A Comentário

12,5% 12,6%

Conforme o esperado, o Itaú reportourecorrente, que chegou a R$ 4,5 bilhões, ficando 2,9% acima de nossas estimativas. Os pontos positivos do resultado foram: a) nova retração de 5,8% T/T nas despesas de provisões para devedores duvidosos (PDD); b) crescimento de 5% T/T no resultado operacional de seguridade; e c) retomada da margem financeira líquida (NIM), que avançou 50 bps, chegou a 5,0% Os pontos negativos do resultado foram: a) encolhimento de 1,0% T/T na carteira de crédito, puxados pela queda de 2,1segmento de PME’s; e b) queda de 1,1% T/T na receita de tarifas e serviços, impactada pela menor quantidade de dias úteis no trimestre. O ROAE retraiu 130 bps, mas ainda se manteve em saudáveis 22,2% no 1T14.

-0,8% -14,3%

-1,1% 16,3%

-6,1% 7,6%

-3,2% 28,9%

-1,0% 9,9%

-0,2 p.p. -1,1 p.p.

-1,3 p.p. 3,3 p.p.

0,5 p.p. 0,2 p.p.

T/T A/A Comentário

12,2% 9,4%

A Multiplus reportou um forte resultado trimestral, com o top line em linha com nossas otimistas expectativas e o bottom line chegando a R$ 74,6 milhões, 10,8% acima de nossas estimativas e com avanço de 59,2% A/A. A empresa chegou a sua segunda maior emissão trimestral de pontos da história, com 21,7 bilhões de pontos emitidos no 1T14 e ficando atrás somente do 3T12. Esta marca foi atingida graças a evolução de 13,9% do total de pontos vendidos para os bancos. O total de pontos resgatados também apresentou retomada (+4,4% T/T) graças a diversas ações promocionais realizadas pela companhia buscando tornar o programa mais atraente para os participantes.

8,0% 18,1%

5,6% 15,5%

2,8% 6,7%

13,4% 59,2%

0,8 p.p. 4,4 p.p.

6 / 24

Comentário

O Daycoval reportou um resultado em linha com nossas estimativas, com o lucro líquido chegando a R$ 66,6 milhões (1% R/E), avanço de 1,2% T/T. Os destaques positivos do resultado foram: (a) melhora da qualidade da carteira de crédito, com o NPL retraindo 90 bps T/T; (b) crescimento de 4,4% T/T da carteira de crédito, com destaque para o crédito consignado; e (c) retração de 4,8% T/T no saldo de PDD. O ponto negativo foi novamente a receita de serviços, que recuou 1,2% T/T e ficou 6,7% abaixo de nossas estimativas. A NIM, cuja retração foi de 40 bps T/T, continua pressionada pelo crescimento da carteira de crédito focado em linhas de menor risco e menor spread, como o consignado,

,1% T/T. O ROAE ficou em 10,9%, recuando 10 bps T/T.

Comentário

Conforme o esperado, o Itaú reportou queda de 3,8% T/T no lucro líquido recorrente, que chegou a R$ 4,5 bilhões, ficando 2,9% acima de nossas estimativas. Os pontos positivos do resultado foram: a) nova retração de 5,8% T/T nas despesas de provisões para devedores duvidosos (PDD);

ento de 5% T/T no resultado operacional de seguridade; e c) retomada da margem financeira líquida (NIM), que avançou 50 bps, chegou a 5,0% Os pontos negativos do resultado foram: a) encolhimento de 1,0% T/T na carteira de crédito, puxados pela queda de 2,1% no segmento de PME’s; e b) queda de 1,1% T/T na receita de tarifas e serviços, impactada pela menor quantidade de dias úteis no trimestre. O ROAE retraiu 130 bps, mas ainda se manteve em saudáveis 22,2% no

Comentário

A Multiplus reportou um forte resultado trimestral, com o top line em linha ativas e o bottom line chegando a R$ 74,6

milhões, 10,8% acima de nossas estimativas e com avanço de 59,2% A/A. A empresa chegou a sua segunda maior emissão trimestral de pontos da história, com 21,7 bilhões de pontos emitidos no 1T14 e

te do 3T12. Esta marca foi atingida graças a evolução de 13,9% do total de pontos vendidos para os bancos. O total de pontos resgatados também apresentou retomada (+4,4% T/T) graças a diversas ações promocionais realizadas pela companhia buscando

programa mais atraente para os participantes.

Resumo de Resultados – 1T14

R$ milhões 1T14

Santander

Margem Financeira 7.000

PDD Despesas (2.346)

Receita de Serviços 2.633

Despesas Não-Juros (4.741)

Lucro Líquido Gerencial 1.428

Carteira de Crédito 224.012

Avaliação Neutra

NPL 90 3,8%

ROAE 9,5%

NIM - Margem Financeira Líquida

7,3%

R$ milhões 1T14

Smiles

Faturamento Bruto 264,2

Receita Bruta 207,5

Custo resgate de milhas (99,8)

Avaliação Positiva

Despesas Operacionais (19,3)

Lucro Líquido 78,3

Margem Líquida 41,6%

T/T A/A Comentário

-2,9% -8,6%

O Grupo Santander anunciou hoje uma oferta de aquisição dos 25% de free float do Santander Brasil. A adesão à oferta será voluntária e o acionista poderá trocar 1 (uma) unit do Santander Brasil por 0,7 ADR ou BDR do Grupo Santander Espanha, com um prêmio de 20% em relação ao preço de fechamento de ontem, ou R$ 15,31 por cada SANB11. Este valor é 5% superior ao nosso preço alvo para o final de 2014 e as ações já estão subindo cerca de 15% no pregão de hoje. Vemos com bons olhos a oferta e acreditamos na adesão maciça, pois, dos 25% do free float, cerca de 22,5% correspondem a investidores estrangeiros, que poderiam adquirir ações do Grupo Santander com desconto. Ainvestidores locais, cabe avaliar se vale a pena permanecer em uma ação com baixa liquidez ou assumir o risco de adquirir a ação de um banco com exposição global, além do risco de variação cambial.

-4,2% -30,4%

-7,5% 1,8%

-7,0% 2,1%

1,3% -6,0%

-1,5% 5,8%

0,1 p.p. -2,0 p.p.

0,6 p.p. -0,1 p.p.

-0,4 p.p. -1,4 p.p.

T/T A/A Comentário

-7,7% 10,5%

A Smiles reportou lucro líquido de R$ 78,3 milhões, um avanço de 17,5% T/T que ocasionou um avanço de 6,1 p.p. na margem líqresponsável pelo crescimento do lucro foi a queda nas despesas operacionais, que recuaram 47,5% T/T, pois o top line se manteve estável em relação ao trimestre anterior. O desempenho operacional foi impactado por efeitos sazonais, com a qemitidas, porém o preço médio por lotes de 10.000 pontos, que é o padrão de transferência para os parceiros bancários, avançou 9,8% T/T, enquanto o custo médio apresentou crescimento de 3,5% T/T.

0,3% 61,3%

5,5% 77,4%

-47,5% 13,9%

17,5% 162,5%

6,1 p.p. 16,1 p.p.

7 / 24

Comentário

O Grupo Santander anunciou hoje uma oferta de aquisição dos 25% de free float do Santander Brasil. A adesão à oferta será voluntária e o

1 (uma) unit do Santander Brasil por 0,7 ADR ou BDR do Grupo Santander Espanha, com um prêmio de 20% em relação ao preço de fechamento de ontem, ou R$ 15,31 por cada SANB11. Este valor é 5% superior ao nosso preço alvo para o final de 2014 e as ações

estão subindo cerca de 15% no pregão de hoje. Vemos com bons olhos a oferta e acreditamos na adesão maciça, pois, dos 25% do free float, cerca de 22,5% correspondem a investidores estrangeiros, que poderiam adquirir ações do Grupo Santander com desconto. Aos investidores locais, cabe avaliar se vale a pena permanecer em uma ação com baixa liquidez ou assumir o risco de adquirir a ação de um banco com exposição global, além do risco de variação cambial.

Comentário

A Smiles reportou lucro líquido de R$ 78,3 milhões, um avanço de 17,5% T/T que ocasionou um avanço de 6,1 p.p. na margem líquida. O principal responsável pelo crescimento do lucro foi a queda nas despesas operacionais, que recuaram 47,5% T/T, pois o top line se manteve estável em relação ao trimestre anterior. O desempenho operacional foi impactado por efeitos sazonais, com a queda de 14,7% no total de milhas emitidas, porém o preço médio por lotes de 10.000 pontos, que é o padrão de transferência para os parceiros bancários, avançou 9,8% T/T, enquanto o custo médio apresentou crescimento de 3,5% T/T.

Resumo de Resultados – 1T14

Commodities

R$ milhões 1T14

BRF

Receita Líquida 7.339

Lucro Bruto 1.893

Margem Bruta 25,8%

EBITDA 861

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 11,7%

Lucro Líquido 315

Margem Líquida 4,3%

R$ milhões 1T14

CSN

Receita Líquida 4.371,0

Lucro Bruto 1.336,0

Margem Bruta 30,6%

EBTIDA 1.440,0

Avaliação Neutra

Margem EBITDA 30,0%

Lucro Líquido 52,0

Margem Líquida 1,2%

R$ milhões 1T14

Fibria

Receita Líquida 1.642,0

Lucro Bruto 395,0

Margem Bruta 24,1%

EBTIDA 679,0

Avaliação Neutra

Margem EBITDA 41,4%

Lucro Líquido 19,0

Margem Líquida 1,2%

T/T A/A Comentário

-10,6% 1,8%

Devido à estratégia da empresa de se desfazer de alguns SKUs menos rentáveis e focar em produtos de maior valor agregado, e também como reflexo de um período de demanda mais amena por proteína animal, a BRF reportou queda nos volumes totais de venda. A receita líquida do trimestre cresceu moderados 1,8% A/A e totalizou R$ 7,3 bilhões. A elevação das despesas operacionais e financeiras prejudicaram o lucro líquido da companhia, que ficou 12,0% menor (R$ 315,4 milhões) se comparado ao 1T13. Continuamos otimistas com os resultados da reestruturação pela qual a BRF tem se empenhado. Acreditamos que gradualmente a empresa alcançará os objetivos traçados e no segundo semestre, resultados mais robustos.

-9,0% 11,5%

0,4 p.p. 2,3 p.p.

11,0% 7,1%

2,3 p.p. 0,6 p.p.

51,0% -12,3%

1,8 p.p. -0,7 p.p.

T/T A/A Comentário

-11,7% 20,0%

No 1T14, a CSN apresentou um resultado fraco devido ao menor volume de vendas nos segmentos de siderurgia e mineração, este último ainda prejudicado pela queda no preço médio praticado. Após a cisão parcial da Transnordestina no endividamento e a elevação no EBITDA de siderurgia nos últimos trimestres, a relação Dívida Líquida/EBITDA reduziu para 2,7x (versus 2,9x no 4T13). Destacamos, no entanto, que o volume de investimentos em mineração foi baixo se comparado ao montante previsto de R$ 1,5 bilhão para 2014, e isso pode retardar o aumento da capacidade produtiva em Casa de Pedra.

-19,4% 69,1%

-2,9 p.p. 8,9 p.p.

-18,0% 59,6%

-2,0 p.p. 8,0 p.p.

- 219,3%

-. 0,7 p.p.

T/T A/A Comentário

-16,1% 13,3%

Devido à elevação no nível dos estoques de celulose observada no do ano e aos efeitos sazonais do primeiro trimestre, a Fibria apresentou um resultado fraco quando comparado ao trimestre anterior, mas justificado pelo início do período de paradas para manutenção. Como os preços da celulose se mantiveram estáveis cambial muito significativa no período, a companhia conseguiu positivamente sustentar suas margens T/T, apesar do leve recuo. Se comparada ao 1T13, a desvalorização cambial ajudou a impulsionar ainda mais o trimestre, mostrando um como um todo.

-18,6% 53,7%

-0,7 p.p. 6,3 p.p.

-17,5% 20,2%

-0,7 p.p. 2,4 p.p.

-110,3% -20,8%

10,6 p.p. -0,5 p.p.

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Comentário

Devido à estratégia da empresa de se desfazer de alguns SKUs menos rentáveis e focar em produtos de maior valor agregado, e também como reflexo de um período de demanda mais amena por proteína animal, a

s volumes totais de venda. A receita líquida do trimestre cresceu moderados 1,8% A/A e totalizou R$ 7,3 bilhões. A elevação das despesas operacionais e financeiras prejudicaram o lucro líquido da companhia, que ficou 12,0% menor (R$ 315,4 milhões) se

rado ao 1T13. Continuamos otimistas com os resultados da reestruturação pela qual a BRF tem se empenhado. Acreditamos que gradualmente a empresa alcançará os objetivos traçados e no segundo

Comentário

No 1T14, a CSN apresentou um resultado fraco devido ao menor volume de vendas nos segmentos de siderurgia e mineração, este último ainda prejudicado pela queda no preço médio praticado. Após a cisão parcial

rdestina no endividamento e a elevação no EBITDA de siderurgia nos últimos trimestres, a relação Dívida Líquida/EBITDA reduziu para 2,7x (versus 2,9x no 4T13). Destacamos, no entanto, que o volume de investimentos em mineração foi baixo se comparado ao

tante previsto de R$ 1,5 bilhão para 2014, e isso pode retardar o aumento da capacidade produtiva em Casa de Pedra.

Comentário

Devido à elevação no nível dos estoques de celulose observada no início do ano e aos efeitos sazonais do primeiro trimestre, a Fibria apresentou um resultado fraco quando comparado ao trimestre anterior, mas justificado pelo início do período de paradas para manutenção. Como os preços da celulose se mantiveram estáveis e não houve uma variação cambial muito significativa no período, a companhia conseguiu positivamente sustentar suas margens T/T, apesar do leve recuo. Se comparada ao 1T13, a desvalorização cambial ajudou a impulsionar ainda mais o trimestre, mostrando um evolução consistente no resultado

Resumo de Resultados – 1T14

R$ milhões 1T14

Gerdau

Receita Líquida 10.554,0

Lucro Bruto 1.316,0

Margem Bruta 12,5%

EBTIDA 1.196,0

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 11,3%

Lucro Líquido 440,0

Margem Líquida 4,2%

R$ milhões 1T14

Klabin

Receita Líquida 1.203,0

Lucro Bruto 923,0

Margem Bruta 76,7%

EBTIDA 424,0

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 35,3%

Lucro Líquido 607,0

Margem Líquida 50,5%

R$ milhões 1T14

M. Dias Branco

Receita Líquida 1.081,0

Lucro Bruto 395,6

Margem Bruta 36,60%

EBTIDA 181,5

Avaliação Positiva

Margem EBITIDA 16,8%

Lucro Líquido 132,2

Margem Líquida 12,2%

T/T A/A Comentário

2,3% 15,1% A Gerdau mostrou mais um resultado sólido que, mesmo diante de um mercado mais fraco nas operações da América do Norte devido às condições climáticas que interferiram no crescimento econômico da região, foi compensado através das ONs* América Latina, Aços Especiais e Mineração. Nelas, a companhia reportou melhoras operacionais, seja através do aumento no volume de vendas, ou da redução dodespesas inerentes ao negócio. Acreditamos que a siderúrgica deverá incrementar seu resultado no segundo trimestre com a melhora do desempenho nas operações dos EUA, o que pode ajudar a compensar as margens mais fracas registradas no 1T14. Além adicionais de minério que serão produzidos ao longo dos próximos exercícios devem trazer uma geração adicional de caixa aos seus negócios.

-2,5% 44,9%

-0,6 p.p. 2,6 p.p.

-12,7% 48,6%

-1,9 p.p. 2,5 p.p.

-10,5% 175,9%

-0,6 p.p. 2,4 p.p.

T/T A/A Comentário

-2,6% 12,9%

A Klabin apresentou mais um sólido resultado, novamente suportado pelo maior direcionamento das vendas ao mercado externo, dado a flexibilidade de atuação que possui. Após a equalização do funding, a companhia tem dado andamento ao Projeto Puma de forma bastante consistente, finalizando, inclusive, a contratação de 95% dos equipamentos industriais e construção civil. A partir deste trimestre, passamos a divulgar nosso preço alvo para as units KLBN11, devido à liquidez e free float estarem superiores à dos papéis preferepreço potencial para dezembro de 2014 é de R$ 15,10 para a KLBN11, com a recomendação inalterada em Outperform, o que corresponde a um potencial de valorização de 32,0% em relação ao preço de 24/04/2014.

106,2% 126,0%

40,5 p.p. 38,4 p.p.

-4,1% 10,6%

-0,5 p.p. -0,7 p.p.

2721,4% 201,2%

48,7 p.p. 31,6 p.p.

T/T A/A Comentário

-4,2% 14,0% No 1T14, a receita líquida da empresa somou R$ 1.801,0 milhões, um aumento de 14% A/A, influenciado pela elevação de 4,6% A/A no volume de vendas e de 9,0% A/A no preço médio, devido principalmente às ações comerciais e investimento em propaganda e marcas. A companhia apresentou redução nas despesas operacionais em 21% T/T levando a um incremento no Ebitda de 23% em base trimestral. O resultado do 1T14 evidenciou esforços da empresa em alcançar melhoria doperacional, através de controle de despesas e geração de caixa para financiar o crescimento. Acompanharemos ao longo do ano os possíveis impactos negativos que o aumento do custo do trigo, a desvalorização do real, o aumento dos juros e da inflação podem causar no resultado da empresa.

-7,0% 13,1%

-1,1 p.p. -0,3 p.p.

23% 21,4%

3,8 p.p. 1,0 p.p.

0,3% 22,4%

0,6 p.p. 0,8 p.p.

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Comentário

A Gerdau mostrou mais um resultado sólido que, mesmo diante de um mercado mais fraco nas operações da América do Norte devido às

ões climáticas que interferiram no crescimento econômico da região, foi compensado através das ONs* América Latina, Aços Especiais e Mineração. Nelas, a companhia reportou melhoras operacionais, seja através do aumento no volume de vendas, ou da redução dos custos e despesas inerentes ao negócio. Acreditamos que a siderúrgica deverá incrementar seu resultado no segundo trimestre com a melhora do desempenho nas operações dos EUA, o que pode ajudar a compensar as margens mais fracas registradas no 1T14. Além disso, os volumes adicionais de minério que serão produzidos ao longo dos próximos exercícios devem trazer uma geração adicional de caixa aos seus

Comentário

sentou mais um sólido resultado, novamente suportado pelo maior direcionamento das vendas ao mercado externo, dado a flexibilidade de atuação que possui. Após a equalização do funding, a companhia tem dado andamento ao Projeto Puma de forma bastante

tente, finalizando, inclusive, a contratação de 95% dos equipamentos industriais e construção civil. A partir deste trimestre, passamos a divulgar nosso preço alvo para as units KLBN11, devido à liquidez e free float estarem superiores à dos papéis preferenciais. O preço potencial para dezembro de 2014 é de R$ 15,10 para a KLBN11, com a recomendação inalterada em Outperform, o que corresponde a um potencial de valorização de 32,0% em relação ao preço de 24/04/2014.

Comentário

No 1T14, a receita líquida da empresa somou R$ 1.801,0 milhões, um aumento de 14% A/A, influenciado pela elevação de 4,6% A/A no volume de vendas e de 9,0% A/A no preço médio, devido principalmente às

ões comerciais e investimento em propaganda e marcas. A companhia apresentou redução nas despesas operacionais em 21% T/T levando a um incremento no Ebitda de 23% em base trimestral. O resultado do 1T14 evidenciou esforços da empresa em alcançar melhoria de eficiência operacional, através de controle de despesas e geração de caixa para financiar o crescimento. Acompanharemos ao longo do ano os possíveis impactos negativos que o aumento do custo do trigo, a desvalorização do

flação podem causar no resultado da

Resumo de Resultados – 1T14

R$ milhões 1T14

Marfrig

Receita Líquida 4.787,5

Lucro Bruto 618,9

Margem Bruta 12,90%

EBITDA 403,3

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 8,4%

Lucro Líquido -96,4

Margem Líquida -2,0%

R$ milhões 1T14

Minerva

Receita Líquida 1.398

Lucro Bruto 283

Margem Bruta 20,2%

EBITDA 136,3

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 9,7%

Lucro Líquido 69,1

Margem Líquida 4,9%

R$ milhões 1T14

Petrobras

Receita Líquida 81.545,0

Lucro Bruto 19.454,0

Margem Bruta 23,9%

EBTIDA 14.349,0

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 17,6%

Lucro Líquido 5.393,0

Margem Líquida 6,6%

T/T A/A Comentário

-3,8% 9,4%

A receita líquida da Marfrig no 1T14 foi de R$ 4,8 bilhões, superando em 9,4% o primeiro trimestre de 2013. Os resultados da Moy Park e Keystone mais que compensaram a queda de 2% A/A na receita da Marfrig Beef. A estratégia de gestão de capital de giro da empresa, que resultou na diminuição do prazo médio de recebimento de 36 para 31 dias, impactou positivamente o capital de giro da empresa no teve redução de R$ 197 milhões. Com isso, a empresa finalizou o trimestre com indicador dívida líquida/Ebitda de 3,0x, estável em relação ao último trimestre de 2013. As estratégias adotadas pela empresa na gestão de custos, foco em produtos de mcapital de giro e geração de caixa amenizaram os impactos do cenário mais desafiador no 1T14.

-6,2% 8,4%

-0,3 p.p. -0,1 p.p.

-4,5% 9,4%

-0,06 p.p. 0,0 p.p.

15,6% 61,7%

-0,3 p.p. -0,7 p.p.

T/T A/A Comentário

-3,2% 17,0% No 1T14, a empresa alcançou EBITDA de R$ 136,3 milA/A), com margem de 9,7%, lucro líquido de R$ 69,1 milhões, e aumento da margem líquida em 4,5 p.p. A/A. Aproveitando o cenário e o fato de a oferta mundial estar mais restrita no período, a empresa estrategicamente melhorou seu mix de vendas passaram a representar 68% da receita, ante 67% no 1T13. Assim, influenciada principalmente pela valorização do dólar e elevação dos preços médios em 20% A/A nos mercados interno e externo, a receita líquida evoluiu 17% em relação ao mesmoalcançou R$ 1.4 bilhão. O aumento das receitas com variação cambial, que fechou em R$ 62,5 milhões, gerou resultado financeiro negativo de R$ 42,7 milhões, evolução de 69% em relação ao 1T13. Assim, a Minerva finalizou o 1T14 com lucro líquido de R$ 69,1 milhões. O caixa ficou comprometido em R$ 298,7 milhões e o nível de endividamento da empresa foi diretamente influenciado, fechando o 1T14 em 3,6x, frente 3,1x do 1T13. Acreditamos que, normalizada a oferta de boi para abate nos próximos trimestres, a Minerva reestabeleça seu fluxo de geração de caixa e eficiência operacional. Do contrário, o nível de endividamento deve permanecer como ponto de atenção.

-8,3% 24,2%

-1,1 p.p. 1,2 p.p.

-11,1% 35,8%

-0,9 p.p. 1,4 p.p.

-155,5% 1228,8%

13,6 p.p. 4,5 p.p.

T/T A/A Comentário

0,6% 12,4% O resultado da Petrobras veio em linha com o momento de transição da companhia, em que os atuais desafios exigem esforços de investimento e de maior alavancagem. O lucro líquido da companhia no 1T14 foi de R$ 5,393 bilhões, queda de 30% A/A e de 14% T/14,349 bilhões, recuando 12% A/A e 7% T/T. Os principais fatores para este resultado foram: (a) estabilidade da produção de petróleo nacional; (b) elevação de custos decorrentes de maior preço de transferência do óleo nacional; (c) aumento da importação de derivados (ainda que com maior processamento de refino local); e (d) pressão das despesas financeiras. Destacamos positivamente as despesas extraordinárias com o PIDV neste trimestre, que deverão trazer ganhos de eficiência no méprazo, e a entrada de novos sistemas que, ao longo do ano, devem promover o atingimento da meta de produção.

14,3% 3,2%

2,9 p.p. - 2,1 p.p.

-7,7% -11,6%

- 1,6 p.p. - 4,8 p.p.

-14,1% -29,9%

- 1,1 p.p. - 4,0 p.p.

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Comentário

A receita líquida da Marfrig no 1T14 foi de R$ 4,8 bilhões, superando em 9,4% o primeiro trimestre de 2013. Os resultados da Moy Park e

ne mais que compensaram a queda de 2% A/A na receita da Marfrig Beef. A estratégia de gestão de capital de giro da empresa, que resultou na diminuição do prazo médio de recebimento de 36 para 31 dias, impactou positivamente o capital de giro da empresa no 1T14, que teve redução de R$ 197 milhões. Com isso, a empresa finalizou o trimestre com indicador dívida líquida/Ebitda de 3,0x, estável em relação ao último trimestre de 2013. As estratégias adotadas pela empresa na gestão de custos, foco em produtos de maior valor agregado, controle do capital de giro e geração de caixa amenizaram os impactos do cenário

Comentário

No 1T14, a empresa alcançou EBITDA de R$ 136,3 milhões (+35,8% A/A), com margem de 9,7%, lucro líquido de R$ 69,1 milhões, e aumento da margem líquida em 4,5 p.p. A/A. Aproveitando o cenário e o fato de a oferta mundial estar mais restrita no período, a empresa estrategicamente melhorou seu mix de vendas e as exportações passaram a representar 68% da receita, ante 67% no 1T13. Assim, influenciada principalmente pela valorização do dólar e elevação dos preços médios em 20% A/A nos mercados interno e externo, a receita líquida evoluiu 17% em relação ao mesmo período do ano passado e alcançou R$ 1.4 bilhão. O aumento das receitas com variação cambial, que fechou em R$ 62,5 milhões, gerou resultado financeiro negativo de R$ 42,7 milhões, evolução de 69% em relação ao 1T13. Assim, a

lucro líquido de R$ 69,1 milhões. O caixa ficou comprometido em R$ 298,7 milhões e o nível de endividamento da empresa foi diretamente influenciado, fechando o 1T14 em 3,6x, frente 3,1x do 1T13. Acreditamos que, normalizada a oferta de boi para abate

róximos trimestres, a Minerva reestabeleça seu fluxo de geração de caixa e eficiência operacional. Do contrário, o nível de endividamento deve permanecer como ponto de atenção.

Comentário

O resultado da Petrobras veio em linha com o momento de transição da companhia, em que os atuais desafios exigem esforços de investimento e de maior alavancagem. O lucro líquido da companhia no 1T14 foi de R$ 5,393 bilhões, queda de 30% A/A e de 14% T/T. O Ebitda da atingiu R$ 14,349 bilhões, recuando 12% A/A e 7% T/T. Os principais fatores para este resultado foram: (a) estabilidade da produção de petróleo nacional; (b) elevação de custos decorrentes de maior preço de transferência do

) aumento da importação de derivados (ainda que com maior processamento de refino local); e (d) pressão das despesas financeiras. Destacamos positivamente as despesas extraordinárias com o PIDV neste trimestre, que deverão trazer ganhos de eficiência no médio prazo, e a entrada de novos sistemas que, ao longo do ano, devem promover o atingimento da meta de produção.

Resumo de Resultados – 1T14

R$ milhões 1T14

Suzano

Receita Líquida 1.400,0

Lucro Bruto 390,0

Margem Bruta 27,8%

EBTIDA 489,0

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 35,0%

Lucro Líquido 201,0

Margem Líquida 14,4%

R$ milhões 1T14

Usiminas

Receita Líquida 3.142,0

Lucro Bruto 520,0

Margem Bruta 16,5%

EBTIDA 655,0

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 20,9%

Lucro Líquido 222,0

Margem Líquida 7,1%

R$ milhões 1T14

Vale

Receita Líquida 22.409,0

Lucro Bruto 9.237,0

Margem Bruta 41,2%

EBTIDA 9.571,0

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 42,7%

Lucro Líquido 5.909,0

Margem Líquida 26,4%

T/T A/A Comentário

-15,7% 19,2%

A Suzano iniciou o ano com mais um sólido resultado, não da boa evolução operacional que está sendo demonstrada em Maranhão, mas também pelo esforço na melhora de eficiência que tem se refletido na elevação de suas margens. Segundo a companhia, a boa notícia é que, após o processo de formação de estnova planta tende a se estabilizar a partir do 2T14. Além da demanda ainda aquecida, o próximo trimestre ainda deverá ser beneficiado pela venda de energia no Maranhão, contrapondo os maiores gastos com compra de energia no mercado, assim como pelo ganho de eficiência operacional e mix geográfico de celulose, compensando a elevação dos custos com a compra de madeira de terceiros.

-14,6% 37,1%

0,4 p.p. 3,6 p.p.

-9,9% 49,6%

2,2 p.p. 7,1 p.p.

- 379,3%

- 10,8 p.p.

T/T A/A Comentário

-1,6% -1,6%

Apesar a queda nas vendas, a Usiminas apresentou nova evolução operacional com redução nos custos por tonelada tanto na siderurgia como na mineração, conseguiu implementar aumento de preço e ainda contou com uma receita adicional da venda de energia no mercado spot. Isso resultou em um EBITDA ajustado de R$ 580 milhões (excluindo a venda de energia), montante 12,8% superior T/T. Consideramos positivo o resultado, porém um ponto de atenção foi a venda energia que, por mais que gere ganhos adicionais no curto prazo, ratifica a ociosidadecapacidade instalada da companhia, cujo desempenho ainda deverá ser mais fraco no segundo trimestre com a redução no ritmo de produção das montadoras em função dos feriados e Copa do Mundo.

18,9% 150,9%

2,9 p.p. 10,1 p.p.

27,5% 109,1%

4,8 p.p. 11,0 p.p.

371,5% -280,6%

5,6 p.p. 10,9 p.p.

T/T A/A Comentário

-26,8% 2,8% Apesar da contínua elevação operacional, a Vale tem sido pressionada pelo cenário internacional mais volátil, principalmente quando o assunto é China. A menor confiança com relação àquela economia acabou pressionando os preços praticados, o que enfraqueceu o resultado da companhia. Destacamos positivamente a forte redução nas despesas operacionais em função dos menores gastos com P&D e de parada, o que ajudou a segurar o EBITDA ajustado. O recuo na receita operacional de minério de ferro e pelotas em relação ao 4T13 foi não só em função da queda nas vendas de minério e de pelotas, mas também devido ao recuo de 19,9% T/T no preço médio de minério. Como 41% das vendas foram baseadas no preço spot após a data de entrega, a queda no preço do insumo levou a um ajuste para baixo dos preços praticados no período prejudicando assim o resultado do segmento.

-37,1% -10,9%

-6,8 p.p. -6,3 p.p.

-36,8% -8,0%

-6,8 p.p. -5,0 p.p.

-139,7% -4,7%

75,0 p.p. -2,1 p.p.

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Comentário

A Suzano iniciou o ano com mais um sólido resultado, não só em função da boa evolução operacional que está sendo demonstrada em Maranhão, mas também pelo esforço na melhora de eficiência que tem se refletido na elevação de suas margens. Segundo a companhia, a boa notícia é que, após o processo de formação de estoques, o ritmo de operação da nova planta tende a se estabilizar a partir do 2T14. Além da demanda ainda aquecida, o próximo trimestre ainda deverá ser beneficiado pela venda de energia no Maranhão, contrapondo os maiores gastos com

rcado, assim como pelo ganho de eficiência operacional e mix geográfico de celulose, compensando a elevação dos custos com a compra de madeira de terceiros.

Comentário

Usiminas apresentou nova evolução operacional com redução nos custos por tonelada tanto na siderurgia como na mineração, conseguiu implementar aumento de preço e ainda contou com uma receita adicional da venda de energia no mercado spot.

m EBITDA ajustado de R$ 580 milhões (excluindo a venda de energia), montante 12,8% superior T/T. Consideramos positivo o resultado, porém um ponto de atenção foi a venda energia que, por mais que gere ganhos adicionais no curto prazo, ratifica a ociosidade da capacidade instalada da companhia, cujo desempenho ainda deverá ser mais fraco no segundo trimestre com a redução no ritmo de produção das montadoras em função dos feriados e Copa do Mundo.

Comentário

Apesar da contínua elevação operacional, a Vale tem sido pressionada pelo cenário internacional mais volátil, principalmente quando o assunto é China. A menor confiança com relação àquela economia acabou

s, o que enfraqueceu o resultado da companhia. Destacamos positivamente a forte redução nas despesas operacionais em função dos menores gastos com P&D e de parada, o que ajudou a segurar o EBITDA ajustado. O recuo na receita operacional

o e pelotas em relação ao 4T13 foi não só em função da queda nas vendas de minério e de pelotas, mas também devido ao recuo de 19,9% T/T no preço médio de minério. Como 41% das vendas foram baseadas no preço spot após a data de entrega, a queda no preço

insumo levou a um ajuste para baixo dos preços praticados no período prejudicando assim o resultado do segmento.

Resumo de Resultados – 1T14

Consumo

R$ milhões 1T14

B2W Digital

Receita Líquida 1.729,9

Lucro Bruto 418,7

Margem Bruta 24,2%

EBTIDA 109,2

Avaliação Neutra

Margem EBITDA 6,3%

Lucro Líquido (57,6)

Margem Líquida -3,3%

R$ milhões 1T14

Grendene

Receita Líquida 493,8

Lucro Bruto 208,8

Margem Bruta 42,3%

EBTIDA 83,0

Avaliação Negativa

Margem EBITDA 16,8%

Lucro Líquido 96,5

Margem Líquida

19,5%

R$ milhões 1T14

Lojas Americanas

Receita Líquida 3.391,5

Lucro Bruto 993,9

Margem Bruta 29,3%

EBTIDA 384,1

Avaliação Neutra

Margem EBITDA 11,3%

Lucro Líquido 25,9

Margem Líquida 0,8%

R$ milhões 1T14

Lojas Renner

Receita Líquida 938,6

Lucro Bruto 542,3

Margem Bruta 57,8%

EBTIDA 135,0

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 16,6%

Lucro Líquido 50,9

Margem Líquida 6,2%

T/T A/A Comentário

-16,8% 33,2%

A B2W Digital mostrou outro trimestre de fortemelhora de eficiência operacional. As despesas financeiras, no entanto, continuaram a pressionar o resultado líquido da companhia, fazendo com que o prejuízo registrado do 1T14 apresentasse uma melhora de apenas 5,7% em relação ao do 1T13 (R$ 57,6 milhões). O aumento de capital no valor de R$ 2,4 milhões, anunciado em janeiro deste ano, foi aprovado pelo Cade e deve entrar efetivamente no caixa da companhia no início de julho deste ano. Parte do valor aportado será utilizado na amortização de dívidas, o que deverá trazer níveis mais confortáveis de alavancagem financeira, diminuição das despesas com empréstimos e, no médio prazo, dar início a um ciclo de resultados líquidos positivos.

-16,7% 32,3%

0,0 p.p. -0,20%

-32,8% 47,2%

-1,5 p.p. 1%

448,6% -5,7%

-3% 1%

T/T A/A Comentário

-29,6% 1,6% O 1T14 foi de desempenho fraco para a Grendene, abaixo das expectativas da própria companhia. A receita bruta avançou apenas 2,0%, para R$ 615,4 milhões, amparada pela expansão de 4,8% A/A nos volumes exportados e pelo aumento no preço médio de 1mercado interno pesou na performance da companhia: a quantidade de pares vendidos encolheu 17,5% A/A e a receita bruta 5,8% A/A. O aumento do CPV e das despesas operacionais em ritmo mais acelerado que o crescimento da receita foram fatores queencolhimento de todas as margens operacionais. De acordo com a empresa, o baixo crescimento do mercado interno, em função das pressões inflacionárias e incertezas quanto à Copa do Mundo, atrelada à competição acirrada de outros players do mecomparativa do 1T13 foram determinantes na apresentação de um baixo desempenho no período.

-35,2% -5,0%

-4% -3,0 p.p.

-44,5% -15,3%

-4,5% -3,4 p.p.

-32,5% -5,7%

-0,9 p.p. -1,6 p.p.

T/T A/A Comentário

-25,5% 8,2%

Os resultados do 1T14 da Lojas Americanas mostraram uma desaceleração nas vendas, fator que já era esperado, considerando que a Páscoa, data de grande apelo para a companhia, ocorreu apenas no segundo trimestre deste ano, diferentemente do que ocorreu em 2013. Este fator dificultou a base de comparação entre o prime2014 e o mesmo período do ano anterior e houve retração tanto na receita quanto no lucro líquido apurado. A companhia já adiantou, no entanto, que as vendas de ovos de páscoa foram aquecidas este ano, fator que, somado à comercialização dedo Mundo, como vestuário, brindes, snacks e eletrônicos, deverão impulsionar seu resultado do 2T14.

-32,1% 12,5%

-2,9 p.p. 1,1 p.p.

-50,9% 9,2%

-6% 0,1 p.p.

-90,5% -55,0%

-5% -1%

T/T A/A Comentário

-35,5% 12,6% O 1T14 foi de performance positiva para a Lojas Renner, tande mercadorias, quanto nos serviços financeiros. A receita líquida consolidada atingiu R$ 938,6 milhões no período, representando um crescimento de 12,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo que a atividade varejista avançou 12,1%A/A. Na visão consolidada, a diluição das despesas operacionais em função de um rígido controle de custos, da desoneração da folha de pagamento e do controle dos níveis de inadimplência, atrelado à base comparativa baixa do 1T13 – que havia sido impactado por despesas não recorrentes no valor de R$ 12,9 milhões companhia ganhos consistentes de margens operacionais e acima, até mesmo, dos níveis de 2012.

-35,9% 14,0%

-0,4 p.p. 0,7 p.p.

-65,5% 50,1%

-12,7 p.p. 4,2 p.p.

-76,5% 135,6%

-10,0 p.p. 3,0 p.p.

12 / 24

Comentário

A B2W Digital mostrou outro trimestre de forte crescimento de vendas e melhora de eficiência operacional. As despesas financeiras, no entanto, continuaram a pressionar o resultado líquido da companhia, fazendo com que o prejuízo registrado do 1T14 apresentasse uma melhora de

do 1T13 (R$ 57,6 milhões). O aumento de capital no valor de R$ 2,4 milhões, anunciado em janeiro deste ano, foi aprovado pelo Cade e deve entrar efetivamente no caixa da companhia no início de julho deste ano. Parte do valor aportado será utilizado na

tização de dívidas, o que deverá trazer níveis mais confortáveis de alavancagem financeira, diminuição das despesas com empréstimos e, no médio prazo, dar início a um ciclo de resultados líquidos positivos.

Comentário

O 1T14 foi de desempenho fraco para a Grendene, abaixo das expectativas da própria companhia. A receita bruta avançou apenas 2,0%, para R$ 615,4 milhões, amparada pela expansão de 4,8% A/A nos volumes exportados e pelo aumento no preço médio de 15,0% T/T. O mercado interno pesou na performance da companhia: a quantidade de pares vendidos encolheu 17,5% A/A e a receita bruta 5,8% A/A. O aumento do CPV e das despesas operacionais em ritmo mais acelerado que o crescimento da receita foram fatores que culminaram no encolhimento de todas as margens operacionais. De acordo com a empresa, o baixo crescimento do mercado interno, em função das pressões inflacionárias e incertezas quanto à Copa do Mundo, atrelada à competição acirrada de outros players do mercado e à alta base comparativa do 1T13 foram determinantes na apresentação de um baixo

Comentário

Os resultados do 1T14 da Lojas Americanas mostraram uma eleração nas vendas, fator que já era esperado, considerando que

a Páscoa, data de grande apelo para a companhia, ocorreu apenas no segundo trimestre deste ano, diferentemente do que ocorreu em 2013. Este fator dificultou a base de comparação entre o primeiro trimestre de 2014 e o mesmo período do ano anterior e houve retração tanto na receita quanto no lucro líquido apurado. A companhia já adiantou, no entanto, que as vendas de ovos de páscoa foram aquecidas este ano, fator que, somado à comercialização de produtos relacionados à Copa do Mundo, como vestuário, brindes, snacks e eletrônicos, deverão impulsionar seu resultado do 2T14.

Comentário

O 1T14 foi de performance positiva para a Lojas Renner, tanto na venda de mercadorias, quanto nos serviços financeiros. A receita líquida consolidada atingiu R$ 938,6 milhões no período, representando um crescimento de 12,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo que a atividade varejista avançou 12,1% A/A e a financeira 15,9% A/A. Na visão consolidada, a diluição das despesas operacionais em função de um rígido controle de custos, da desoneração da folha de pagamento e do controle dos níveis de inadimplência, atrelado à base

que havia sido impactado por despesas não recorrentes no valor de R$ 12,9 milhões – proporcionaram à companhia ganhos consistentes de margens operacionais e acima, até

Resumo de Resultados – 1T14

R$ milhões 1T14

Magazine Luiza

Receita Líquida 2.268,9

Lucro Bruto 620,0

Margem Bruta 27,3%

EBTIDA 120,8

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 5,3%

Lucro Líquido 20,5

Margem Líquida 0,9%

R$ milhões 1T14

Natura

Receita Líquida 1.556,2

Lucro Bruto 1.089,7

Margem Bruta 70,0%

EBTIDA 283,6

Avaliação Neutra

Margem EBITDA 18,2%

Lucro Líquido 117,2

Margem Líquida 7,5%

R$ milhões 1T14

Raia Drogasil

Receita Líquida 1.718,9

Lucro Bruto 462,1

Margem Bruta 26,9%

EBTIDA 87,3

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 5,1%

Lucro Líquido 4,7

Margem Líquida 2,4%

T/T A/A Comentário

-8,5% 28,5% O desempenho do primeiro trimestre do ano foi de desempenho surpreendente para o Magazine Luiza, superando não só a média do seu mercado de atuação, como as expectativas da própria companhia. A receita líquida apurada somou R$ 2,2 bilhõem relação ao 1T13. Dentre os fatores que impulsionaram as vendas durante o período, merecem destaque: (i) aumento de 22,3% do SSS (same store sales) das lojas físicas; (ii) crescimento de 44,0% do ecommerce; (iii) forte desempenho de vendas nas lojas adquiridas (Baú e Maia); (iv) manutenção do viés de alta nas vendas de smartphones e tablets e (v) incremento de vendas de televisores e linha branca (principalmente ventiladores e aparelhos de arlíquido encerrou o período em R$ 20,5 milhões, impulsionado, especialmente, pelo resultado das atividades da Luizacred.

-8,6% 24,4%

-0,1 p.p. -0,9 p.p.

-8,3% 92,5%

0,0 p.p. 1,7 p.p.

-37,9% 2460,5%

-0,4 p.p. 0,9 p.p.

T/T A/A Comentário

-28,1% 15,2%

A Natura registrou um crescimento de 15,2% na receita líquida consolidada (R$ 1,5 bilhões) no 1T14 frente ao mesmo período do ano anterior. A continuidade dos investimentos em marketing, o lançamentos da linha SOU, o relançamento dos produtos Tododia e a ampliação dos meios e prazos de pagamentos se refletiram no aumentprodutividade das suas consultoras, o que foi decisivo para o crescimento das vendas. O destaque, mais uma vez, foi a performance das operações internacionais, cuja evolução foi de 53,0% A/A em receita líquida, enquanto no mercado interno foi de 9,1%. As margens, no entanto, encolheram na comparação com o 1T13, devido a diversos fatores, como os descontos concedidos às consultoras, a elevação dos investimentos em marketing, indenizações decorrentes do foco na melhora da estrutura organizacional, despesas não recorrentes referentes a ajustes nos critérios de cobrança e aumento da despesa com depreciação.

-26,7% 15,0%

1,3 p.p. -0,1 p.p.

-47,3% 8,2%

-6,7 p.p. -1,2 p.p.

-60,2% -6,0%

-6,1 p.p. -1,7 p.p.

T/T A/A Comentário

-1,0% 19,5%

Os primeiros trimestres do ano, historicamente, sãmais fraco para a Raia Drogasil, em decorrência das férias escolares e do carnaval. Assim, a baixa base comparativa de 2013, somada ao calor atípico deste ano, bem como ao carnaval tardio em 2014, corroboraram para que a companhia apresentasse um crescimento de 19,5% A/A na receita bruta apurada do 1T14, somando R$ 1,71 bilhão. A evolução, ainda que expressiva, ficou levemente abaixo da média de mercado. De acordo com o IBGE, nos dois primeiros meses de 2014, o segmento de artigos farmacêuticos e de perfumaria avançou 20,4%. O período foi marcado, ainda, pelo incremento das margens operacionais, decorrentes do ganho de capacidade de execução da companhia e de uma alteração no seu regime tributário.

-0,4% 20,9%

0,2 p.p. 0,3 p.p.

-9,0% 31,9%

-0,5 p.p. 0,5 p.p.

-15,2% 53,7%

-0,4 p.p. 0,6 p.p.

13 / 24

Comentário

O desempenho do primeiro trimestre do ano foi de desempenho surpreendente para o Magazine Luiza, superando não só a média do seu mercado de atuação, como as expectativas da própria companhia. A receita líquida apurada somou R$ 2,2 bilhões, um crescimento de 28,5% em relação ao 1T13. Dentre os fatores que impulsionaram as vendas durante o período, merecem destaque: (i) aumento de 22,3% do SSS (same store sales) das lojas físicas; (ii) crescimento de 44,0% do e-

enho de vendas nas lojas adquiridas (Baú e Maia); (iv) manutenção do viés de alta nas vendas de smartphones e tablets e (v) incremento de vendas de televisores e linha branca (principalmente ventiladores e aparelhos de ar-condicionado). O lucro

cerrou o período em R$ 20,5 milhões, impulsionado, especialmente, pelo resultado das atividades da Luizacred.

Comentário

A Natura registrou um crescimento de 15,2% na receita líquida solidada (R$ 1,5 bilhões) no 1T14 frente ao mesmo período do ano

anterior. A continuidade dos investimentos em marketing, o lançamentos da linha SOU, o relançamento dos produtos Tododia e a ampliação dos meios e prazos de pagamentos se refletiram no aumento de 8,2% A/A da produtividade das suas consultoras, o que foi decisivo para o crescimento das vendas. O destaque, mais uma vez, foi a performance das operações internacionais, cuja evolução foi de 53,0% A/A em receita líquida,

foi de 9,1%. As margens, no entanto, encolheram na comparação com o 1T13, devido a diversos fatores, como os descontos concedidos às consultoras, a elevação dos investimentos em marketing, indenizações decorrentes do foco na melhora da estrutura

onal, despesas não recorrentes referentes a ajustes nos critérios de cobrança e aumento da despesa com depreciação.

Comentário

Os primeiros trimestres do ano, historicamente, são os de desempenho mais fraco para a Raia Drogasil, em decorrência das férias escolares e do carnaval. Assim, a baixa base comparativa de 2013, somada ao calor atípico deste ano, bem como ao carnaval tardio em 2014, corroboraram

ntasse um crescimento de 19,5% A/A na receita bruta apurada do 1T14, somando R$ 1,71 bilhão. A evolução, ainda que expressiva, ficou levemente abaixo da média de mercado. De acordo com o IBGE, nos dois primeiros meses de 2014, o segmento de

uticos e de perfumaria avançou 20,4%. O período foi marcado, ainda, pelo incremento das margens operacionais, decorrentes do ganho de capacidade de execução da companhia e de uma alteração

Resumo de Resultados – 1T14

Construção

R$ milhões 1T14

Cyrela

Receita Líquida 1.315,0

Lucro Bruto 438,0

Margem Bruta 33,3%

EBTIDA 244,0

Avaliação Neutra

Margem EBITDA 18,6%

Lucro Líquido 163,0

Margem Líquida 12,4%

R$ milhões 1T14

EZTEC

Receita Líquida 210,8

Lucro Bruto 104,6

Margem Bruta 49,6%

EBTIDA 88,0

Avaliação Neutra

Margem EBITDA 41,8%

Lucro Líquido 95,5

Margem Líquida 45,3%

R$ milhões 1T14

JHSF

Receita Líquida 148,0

Lucro Bruto 73,9

Margem Bruta 49,9%

EBTIDA 43,9

Avaliação Neutra

Margem EBITDA 29,7%

Lucro Líquido 13,4

Margem Líquida 9,1%

T/T A/A Comentário

-5,4% 8,2% A Cyrela apresentou números mistos no primeiro trimestre de 2014. Como principais destaques positivos, a companhia conseguiu manter sua margem bruta estável em relação ao 4T13 (+0,4 p.p.) e teve uma boa geração de caixa (R$ 159 milhões). Por outro lado, o menor resultado de equivalência patrimonial, os distratos de terrenos na região Nordeste, bem como a constituição de provisão para encargos de obras em atraso, pressionaram a margem líquida da incorporadora, que recuou 0,T/T e 2,3 p.p. A/A. Nesse sentido, valiamos o resultado do 1T14 da Cyrela como neutro, com viés de estabilidade para o curto prazo, pois acreditamos que a recuperação do ROE siga em ritmo mais lento, uma vez que os estoques ainda oneram sobremaneiralembrar, contudo, que a incorporadora permanece com uma de nossas top picks para o ano, pois continua apresentando números consistentes no top line, com manutenção de margens, mesmo com os desafios a serem endereçados, além de ter uma das resultados trimestrais em relação aos pares.

-4,2% 10,3%

0,4 p.p. 0,6 p.p.

-14,1% -5,8%

-1,9 p.p. -2,8 p.p.

-10,9% -8,9%

-0,8 p.p. -2,3 p.p.

T/T A/A Comentário

-26,8% -34,8%

Os números do 1T14 da EZTEC foram marcados pela queda do top line T/T decorrente do menor ritmo das obras menor proporção de reconhecimento de receitas. Isso se refletiu nas demais linhas da demonstração de resultados, fazendo com que o lucro líquido da companhia recuasse 40% T/T. A maior concentração dos custos fixos também ocasionou diminuição das margens. A partir da normalização do ritmo de execução de obras, no entanto, esperamos que a companhia possa apresentar bom crescimento de receitas e melhora da eficiência. Em relação às margens, uma vez que a participação dos empreendimentos residenciais voltou a ser maior, acreditamos que os atuais patamares sejam mantidos. Vale lembrar, ainda, que a estratégia recente de lançamentos de empreendimentos de menor valor unitário implica em menores margens, mas a expectativa da companhia de maioVSO e giro pode manter o ROE dentro da média histórica de longo prazo (em torno de 25%)

-30,6% -36,0%

-2,7 p.p. -1,0 p.p.

-41,8% -41,4%

-10,7 p.p. -4,7 p.p.

-40,1% -36,9%

-10,1 p.p. -1,5 p.p.

T/T A/A Comentário

18,0% -12,5% Avaliamos o resultado da JHSF como neutro, pois, ainda que os números do segmento de incorporação imobiliária tenham sido favorecidos pelo bom desempenho de vendas T/T, e que o fim dos efeitos dos distratos das torres do Horto Bela Vista tenha contribuído para uma melhora de margens na mesma base de comparação, o resultado da divisão continuou fraco no 1T14, principalmente em função da desaceleração observada ao longo dos últimos trimestres. A divisão de renda recorrente, por outro lado, seguiu como a mais fortalecida, capturando ganhos de eficiência pelo início de operação de novos ativoreceitas decorrentes do ramp up desses projetos. Para os próximos trimestres, no entanto, a expectativa para ambas as divisões é positiva, mas a manutenção do ritmo de vendas na incorporação deverá ser observada, sob risco de comprometimaior pressão sobre as margens.

1,4% -12,3%

-8,2 p.p. 0,1 p.p.

-14,1% -29,4%

-11,1 p.p. -7,1 p.p.

-95% -54,6%

-208 p.p. -8 p.p.

14 / 24

Comentário

A Cyrela apresentou números mistos no primeiro trimestre de 2014. Como principais destaques positivos, a companhia conseguiu manter sua margem bruta estável em relação ao 4T13 (+0,4 p.p.) e teve uma boa

R$ 159 milhões). Por outro lado, o menor resultado de equivalência patrimonial, os distratos de terrenos na região Nordeste, bem como a constituição de provisão para encargos de obras em atraso, pressionaram a margem líquida da incorporadora, que recuou 0,8 p.p. T/T e 2,3 p.p. A/A. Nesse sentido, valiamos o resultado do 1T14 da Cyrela como neutro, com viés de estabilidade para o curto prazo, pois acreditamos que a recuperação do ROE siga em ritmo mais lento, uma vez que os estoques ainda oneram sobremaneira a empresa. Vale lembrar, contudo, que a incorporadora permanece com uma de nossas top picks para o ano, pois continua apresentando números consistentes no top line, com manutenção de margens, mesmo com os desafios a serem endereçados, além de ter uma das menores volatilidades nos resultados trimestrais em relação aos pares.

Comentário

Os números do 1T14 da EZTEC foram marcados pela queda do top line T/T decorrente do menor ritmo das obras e, consequentemente, do menor proporção de reconhecimento de receitas. Isso se refletiu nas demais linhas da demonstração de resultados, fazendo com que o lucro líquido da companhia recuasse 40% T/T. A maior concentração dos

iminuição das margens. A partir da normalização do ritmo de execução de obras, no entanto, esperamos que a companhia possa apresentar bom crescimento de receitas e melhora da eficiência. Em relação às margens, uma vez que a participação dos

residenciais voltou a ser maior, acreditamos que os atuais patamares sejam mantidos. Vale lembrar, ainda, que a estratégia recente de lançamentos de empreendimentos de menor valor unitário implica em menores margens, mas a expectativa da companhia de maior VSO e giro pode manter o ROE dentro da média histórica de longo prazo

Comentário

Avaliamos o resultado da JHSF como neutro, pois, ainda que os números e incorporação imobiliária tenham sido favorecidos pelo

bom desempenho de vendas T/T, e que o fim dos efeitos dos distratos das torres do Horto Bela Vista tenha contribuído para uma melhora de margens na mesma base de comparação, o resultado da divisão

tinuou fraco no 1T14, principalmente em função da desaceleração observada ao longo dos últimos trimestres. A divisão de renda recorrente, por outro lado, seguiu como a mais fortalecida, capturando ganhos de eficiência pelo início de operação de novos ativos e crescimento de receitas decorrentes do ramp up desses projetos. Para os próximos trimestres, no entanto, a expectativa para ambas as divisões é positiva, mas a manutenção do ritmo de vendas na incorporação deverá ser observada, sob risco de comprometimento do crescimento do top line e

Resumo de Resultados – 1T14

R$ milhões 1T14

Mills

Receita Líquida 207,8

Lucro Bruto 128,8

Margem Bruta 62,0%

EBTIDA 107,5

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 51,7%

Lucro Líquido 33,9

Margem Líquida 16,3%

R$ milhões 1T14

Rossi

Receita Líquida 488,3

Lucro Bruto 96,7

Margem Bruta 19,8%

EBTIDA 38,7

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 7,9%

Lucro Líquido 5,8

Margem Líquida 1,2%

R$ milhões 1T14

Tecnisa

Receita Líquida 372,0

Lucro Bruto 94,0

Margem Bruta 25,3%

EBTIDA 43,5

Avaliação Negativa

Margem EBITDA 11,7%

Lucro Líquido 36,1

Margem Líquida 9,7%

T/T A/A Comentário

-1,1% 10,3% A Mills apresentou bons números no 1T14. Embora o top line tenha ficado pouco abaixo das nossas estimativas (custos com vendas e assistência técnica contribuíram para uma melhora na margem EBITDA da companhia em relação ao 4T13 (+3,2 p.p.). A divisão de Edificações foi a surpresa positiva em decorrência da recuperação das receitas T/T, acima de nossas projMenores taxas de utilização e investimentos concentrados ao final do trimestre pressionaram o ROIC, que cedeu para 11,5%, vs. 13,4 no 4T13. Esperamos que o novo ciclo de mobilização nos canteiros da divisão de Infraestrutura possa contribuir para uma melhora no top line no curto prazo. Acompanharemos, ainda, os níveis de utilização na Rental nos próximos meses, mas permanecemos com viés favorável para a companhia.

3,5% 7,3%

2,8 p.p. -1,7 p.p.

5,0% 12,4%

3,0 p.p. 1,0 p.p.

-27,6% -10,0%

-6,0 p.p -0,1 p.p

T/T A/A Comentário

-24,8% -10,0%

No 1T14, a Rossi deu sequência à sua estratégia de geração de caixa e diminuição da alavancagem ao divulgar uma redução de 7,4 p.p. na relação dívida líquida / PL em relação ao 4T13, que atingiu o patamar de 90%. Os números da DRE continuam fracos, com margpressionadas pelos encargos financeiras alocadas nos custos, pelo menor volume de lançamentos e pelo elevado montante de distratos, além dos descontos para a venda das unidades prontas em estoque. Contudo, avaliamos o resultado da Rossi como pritmo de redução de endividamento observado. Entendemos a urgência e priorização da construtora para a geração de caixa, mas acreditamos que isso potencializa o risco de margens ainda comprimidas em função dos descontos concedidos para aumento do giro dos estoques, muito embora a expectativa da administração seja de recuperação incremental na margem bruta T/T ao longo do ano.

-17,9% 21,5%

1,7 p.p. 5,1 p.p.

-1,8% 77,5%

1,9 p.p. 3,9 p.p.

131,0% -158,0%

0,8 p.p. 3,0 p.p.

T/T A/A Comentário

-13,0% -13,5%

Avaliamos o resultado da construtora do 1T14 como fraco por conta da acentuada volatilidade operacional e seu reflexo nos demonstrativos financeiros no curto prazo, em um trimestre atípico. O top line foi impactado pela forte retração dos lançamentos e vendas, mesmo considerando a base de comparação anual mais robusta oriunda do projeto Jardim das Perdizes. Chamou atenção, ainda, o volume de distratos do período, que representaram 40% das vendas brutas acima da média dos trimestres anteriores (31% no 4T13 e 16% no 1T13). O menor ritmo de repasses contribuiu para o aumento da queima de caixa e manutenção do endividamento em patamar elevado.

-15,1% -27,3%

-0,6 p.p. -4,8 p.p.

-31,1% -51,8%

-3,1 p.p. -9,3 p.p.

-16,7% -14,9%

-0,4 p.p. -0,2 p.p.

15 / 24

Comentário

A Mills apresentou bons números no 1T14. Embora o top line tenha ficado pouco abaixo das nossas estimativas (-2,0% R/E), os menores custos com vendas e assistência técnica contribuíram para uma melhora na margem EBITDA da companhia em relação ao 4T13 (+3,2 p.p.). A divisão de Edificações foi a surpresa positiva em decorrência da recuperação das receitas T/T, acima de nossas projeções (+7,6% R/E). Menores taxas de utilização e investimentos concentrados ao final do trimestre pressionaram o ROIC, que cedeu para 11,5%, vs. 13,4 no 4T13. Esperamos que o novo ciclo de mobilização nos canteiros da divisão de

buir para uma melhora no top line no curto prazo. Acompanharemos, ainda, os níveis de utilização na Rental nos próximos meses, mas permanecemos com viés favorável para a

Comentário

o 1T14, a Rossi deu sequência à sua estratégia de geração de caixa e diminuição da alavancagem ao divulgar uma redução de 7,4 p.p. na relação dívida líquida / PL em relação ao 4T13, que atingiu o patamar de 90%. Os números da DRE continuam fracos, com margens bastante pressionadas pelos encargos financeiras alocadas nos custos, pelo menor volume de lançamentos e pelo elevado montante de distratos, além dos descontos para a venda das unidades prontas em estoque. Contudo, avaliamos o resultado da Rossi como positivo, sobretudo pelo ritmo de redução de endividamento observado. Entendemos a urgência e priorização da construtora para a geração de caixa, mas acreditamos que isso potencializa o risco de margens ainda comprimidas em função dos

ara aumento do giro dos estoques, muito embora a expectativa da administração seja de recuperação incremental na

Comentário

ra do 1T14 como fraco por conta da acentuada volatilidade operacional e seu reflexo nos demonstrativos financeiros no curto prazo, em um trimestre atípico. O top line foi impactado pela forte retração dos lançamentos e vendas, mesmo

comparação anual mais robusta oriunda do projeto Jardim das Perdizes. Chamou atenção, ainda, o volume de distratos do período, que representaram 40% das vendas brutas – muito acima da média dos trimestres anteriores (31% no 4T13 e 16% no 1T13).

mo de repasses contribuiu para o aumento da queima de caixa e manutenção do endividamento em patamar elevado.

Resumo de Resultados – 1T14

Indústrias, Small Caps e Aviação

1T14

Autometal

Receita Líquida 989.000

Lucro Bruto 188.582

Margem Bruta 19,10%

EBTIDA 131.875

Avaliação Negativa

Margem EBITDA 13,30%

Lucro Líquido 40.490

Margem Líquida 0,041

1T14

Fras-Le

Receita Líquida 191.970

Lucro Bruto 53.382

Margem Bruta 27,80%

EBTIDA 28.500

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 14,80%

Lucro Líquido 11.852

Margem Líquida 6,20%

1T14

Iochpe

Receita Líquida

1.526.550

Lucro Bruto 197.970

Margem Bruta

13,00%

EBTIDA

160.649

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 10,50%

Lucro Líquido 12.902

Margem Líquida

0,80%

Indústrias, Small Caps e Aviação

T/T A/A Comentário

6,10% 113,80%

O fraco resultado da Autometal no 1T14 deipelo arrefecimento da produção e vendas de veículos leves no mercado doméstico, que ainda representa boa parte de sua fonte de receitas. Houve forte compressão de margens operacionais no comparativo anual como consequência da consolidação dos novos negócios que elevaram o nível de custos e despesas operacionais. Por outro lado, o desempenho no mercado externo foi sustentado pelos negócios do NAFTA, devido a constante recuperação americana, e pela Europa, cujo nível de crescimento ficou além do esperado para o atual momento da economia naquele continente.

-10,40% 71,40%

-3,5 p.p. -4,7 p.p.

34,20% 72,60%

2,8 p.p. -3,2 p.p.

102,00% -17,70%

1,9 p.p. -6,5 p.p.

T/T A/A Comentário

5,60% 14,60% Com números bastante positivos, a Frasdo primeiro trimestre de 2014, guiado por um bom desempenho de receitas no mercado externo e no segmento de reposição no mercado doméstico. Além disso, pelo segundo período consecutivo, a companhia obteve importantes ganhos de eficiência operacional, e com isso, registrou forte expansão de rentabilidade. O principal ponto que nos chamou a atenção ficou por conta da alta de 2,6 p.p. na margem bruta, como consequência de melhor diluição dos custos na planta americana do Alabama e melhorias nas estruturas de Caxias do Sul e da Coque consequentemente impactou positivamente todos os outros indicadores da empresa. Vale considerar que a performance favorável da companhia é resultado da boa capacidade de management, tendo em vista sua habilidade de conseguir manter a expansão margens, mesmo diante do cenário desafiador para a indústria automotiva nacional neste início de ano.

16,30% 26,60%

2,5 p.p. 2,6 p.p.

42,50% 31,90%

3,8 p.p. 2,0 p.p.

73,60% 84,90%

2,4 p.p. 2,3 p.p.

T/T A/A Comentário

1,10% 10,80% O resultado da MAHLE Metal Leve no primeiro trimestre depela clara demonstração de conhecimento de management por parte da companhia, tendo em vista o alcance de bons ganhos e eficiência, mesmo diante de um cenário bastante desafiador para o segmento de produtos OEM (Equipamento Original) especialinterno. POSITIVO: (a) Forte crescimento de receitas no segmento Aftermarket (Peças paraReposição) no mercado interno; (b) Expansão de 21% o mercado externo, como conseqüência da recuperação da economia americana e ligeira melhora do blocoredução de custos e despesas, que foi imprescindível para amenizar os efeitos do crescimento moderado da receita eassim, pela relativa manutenção de margens operacionais; e (d) Expressiva queda de 71% A/A nas despesas financeiras líquidas, beneficiando a margem líquida que registrou elevação anual de 120 bps. NEGATIVO: (a) Queda intensa no faturamento dos produtos de OEM no mercado doméstico, em razão do arrefecimento da produção nacional de veículos automotores e (b) Retração nas peças para reposição no mercado externo.

-0,50% 9,30%

-0,2 p.p. -0,2 p.p.

9,20% 35,10%

0,8 p.p. 1,9 p.p.

-81,30% n.a.

-3,7 p.p. 0,9 p.p.

16 / 24

Comentário

O fraco resultado da Autometal no 1T14 deixou claro o impacto causado pelo arrefecimento da produção e vendas de veículos leves no mercado doméstico, que ainda representa boa parte de sua fonte de receitas. Houve forte compressão de margens operacionais no comparativo anual

nsolidação dos novos negócios que elevaram o nível de custos e despesas operacionais. Por outro lado, o desempenho no mercado externo foi sustentado pelos negócios do NAFTA, devido a constante recuperação americana, e pela Europa, cujo nível de

ficou além do esperado para o atual momento da economia

Comentário

Com números bastante positivos, a Fras-Le apresentou o seu resultado e de 2014, guiado por um bom desempenho de

receitas no mercado externo e no segmento de reposição no mercado doméstico. Além disso, pelo segundo período consecutivo, a companhia obteve importantes ganhos de eficiência operacional, e com isso,

te expansão de rentabilidade. O principal ponto que nos chamou a atenção ficou por conta da alta de 2,6 p.p. na margem bruta, como consequência de melhor diluição dos custos na planta americana do Alabama e melhorias nas estruturas de Caxias do Sul e da Controil e que consequentemente impactou positivamente todos os outros indicadores da empresa. Vale considerar que a performance favorável da companhia é resultado da boa capacidade de management, tendo em vista sua habilidade de conseguir manter a expansão de receitas e de margens, mesmo diante do cenário desafiador para a indústria automotiva nacional neste início de ano.

Comentário

O resultado da MAHLE Metal Leve no primeiro trimestre de 2014 agradou pela clara demonstração de conhecimento de management por parte da companhia, tendo em vista o alcance de bons ganhos e eficiência, mesmo diante de um cenário bastante desafiador para o segmento de produtos OEM (Equipamento Original) especialmente no mercado interno. POSITIVO: (a) Forte crescimento de receitas no segmento Aftermarket (Peças paraReposição) no mercado interno; (b) Expansão de 21% o mercado externo, como conseqüência da recuperação da economia americana e ligeira melhora do bloco europeu; (c) Importante redução de custos e despesas, que foi imprescindível para amenizar os efeitos do crescimento moderado da receita eassim, pela relativa manutenção de margens operacionais; e (d) Expressiva queda de 71%

íquidas, beneficiando a margem líquida que registrou elevação anual de 120 bps. NEGATIVO: (a) Queda intensa no faturamento dos produtos de OEM no mercado doméstico, em razão do arrefecimento da produção nacional de veículos automotores e (b)

eças para reposição no mercado externo.

Resumo de Resultados – 1T14

R$ milhões 1T14

Mahle

Receita Líquida 566,8

Lucro Bruto 143,4

Margem Bruta 25,30%

EBTIDA 91,9

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 16,20%

Lucro Líquido 45

Margem Líquida 7,90%

1T14

Marcopolo

Receita Líquida 741.794

Lucro Bruto 129.106

Margem Bruta 17,40%

EBTIDA 74.777

Avaliação Negativa

Margem EBITDA 10,10%

Lucro Líquido 54.335

Margem Líquida 7,30%

1T14

Randon

Receita Líquida 965.932

Lucro Bruto 261.577

Margem Bruta 27,10%

EBTIDA 150.359

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 15,60%

Lucro Líquido 62.242

Margem Líquida 6,40%

T/T A/A Comentário

-0,60% 4,10%

O resultado da MAHLE Metal Leve no primeiro trimestre de 2014 agradou pela clara demonstração de conhecimento de management por parte da companhia, tendo em vista o alcance de bons ganhos e eficiência, mesmo diante de um cenário bastante desafiador para o segmento de produtos OEM (Equipamento Original) especialmente no mercado interno. POSITIVO: (a) Forte crescimento de receitas no segmentoAftermarket (Peças paraReposição) no mercado interno; (b) Expansão de 21% o mercado externo, como conseqüência da recuperação da economia americana e ligeira melhora do bloco europeu; (c) Importante redução de custos e despesas, que foi imprescindível parefeitos do crescimento moderado da receita eassim, pela relativa manutenção de margens operacionais; e (d) Expressiva queda de 71% A/A nas despesas financeiras líquidas, beneficiando a margem líquida que registrou elevação anual de 120 bps. Nno faturamento dos produtos de OEM no mercado doméstico, em razão do arrefecimento da produção nacional de veículos automotores e (b) Retração nas peças para reposição no mercado externo.

2,40% 2,60%

0,8 p.p. -0,3 p.p.

-11,40% -1,40%

-2,0 p.p. -0,9 p.p.

43,50% 23,00%

2,4 p.p. 1,2 p.p.

T/T A/A Comentário

-19,60% -3,30%

O ano de 2014 começou fraco para a Marcopolo. A companhia divulgou o resultado do primeiro trimestre com pressão sobre o faturamento e as margens operacionais, decorrentes dos seguintes aspectos: (a) Queda na receita do mercado interno, como consequência da forte retração da produção nacional; (b) Alta dos custos, que foi originada principalmente pela curva de maturação do novo modelo de ônibus urbano Torino G7, que somada à baixa nas receitas, exerceu menor diluição dExpansão das despesas administrativas em 40 bps. A/A em relação a ROL em decorrência de melhorias que estão sendo feitas na Volgren; e (d) Queda de 650 bps no market share do mercado interno. Por outro lado, o dado positivo foi a importante redudespesas com vendas em relação à receita líquida, o que contribuiu para amenizar o impacto das receitas menores e custos e despesas maiores sobre o EBITDA da empresa. O resultado só não foi mais desfavorável, devido a boa performance no mercado externo, tanto em termos de produção como em faturamento, mesmo considerando o efeito benéfico do câmbio, o que contribuiu para suavizar a contração na receita.

-32,90% -13,80%

-3,5 p.p. -2,1 p.p.

-32,80% -7,60%

-2,0 p.p. -0,5 p.p.

-27,90% -2,50%

-0,9 p.p. 0,1 p.p.

T/T A/A Comentário

-11,00% -0,90% CONTROLE E REDUÇÃO DE CUSTOS: Este é o nome mais plausível ao resultado da Randon no primeiro trimestre de 2014. O desempenho no período foi influenciado pelo expressivo ganho de eficiência e praticamente anulou os efeitos da queda de receita líquidconsequência da do delay em torno das regras de oficialização do PSI. Outro ponto que nos agradou foi a forte retração no nível de alavancagem da companhia, que encerrou o período em 1,90x Dívida Líquida/EBITDA, ou seja, -20% em relação ao mesmo pepassado. Vale destacar, o segmento de Vagões Ferroviários, que após um difícil ano de 2013, já mostra sinais de recuperação com o pipeline de entregas a ser todo realizado ainda no primeiro semestre, sugerindo que sua contribuição tende a vir no 2T14. Ainda pelo lado positivo, é importante ressaltar o fato de que mesmo com um aumento de 20% no prazo médio de estoque, que provavelmente seja em razão das liberações postergadas do PSI, a companhia conseguiu manter praticamente estável o seu ciclo operacional e teve ligeira elevação em seu ciclo financeiro, e, portanto, sofrendo poucos impactos de capital de giro. Por outro lado, o dado menos favorável ficou por conta da intensa alta de 39,4% nas despesas financeiras líquidas, que acabaram consumindo uma parte do interessante EBIT alcançado pela companhia.

7,00% 16,30%

4,6 p.p. 4,0 p.p.

28,50% 25,80%

4,8 p.p. 3,3 p.p.

30,20% 56,80%

2,0 p.p. 2,4 p.p.

17 / 24

Comentário

O resultado da MAHLE Metal Leve no primeiro trimestre de 2014 agradou pela clara demonstração de conhecimento de management por parte da companhia, tendo em vista o alcance de bons ganhos e eficiência, mesmo diante de um cenário bastante desafiador para o segmento de produtos OEM (Equipamento Original) especialmente no mercado interno. POSITIVO: (a) Forte crescimento de receitas no segmento Aftermarket (Peças paraReposição) no mercado interno; (b) Expansão de 21% o mercado externo, como conseqüência da recuperação da economia americana e ligeira melhora do bloco europeu; (c) Importante redução de custos e despesas, que foi imprescindível para amenizar os efeitos do crescimento moderado da receita eassim, pela relativa manutenção de margens operacionais; e (d) Expressiva queda de 71% A/A nas despesas financeiras líquidas, beneficiando a margem líquida que registrou elevação anual de 120 bps. NEGATIVO: (a) Queda intensa no faturamento dos produtos de OEM no mercado doméstico, em razão do arrefecimento da produção nacional de veículos automotores e (b) Retração nas peças para reposição no mercado externo.

Comentário

O ano de 2014 começou fraco para a Marcopolo. A companhia divulgou o resultado do primeiro trimestre com pressão sobre o faturamento e as margens operacionais, decorrentes dos seguintes aspectos: (a) Queda

do mercado interno, como consequência da forte retração da produção nacional; (b) Alta dos custos, que foi originada principalmente pela curva de maturação do novo modelo de ônibus urbano Torino G7, que somada à baixa nas receitas, exerceu menor diluição do CPV; (c) Expansão das despesas administrativas em 40 bps. A/A em relação a ROL em decorrência de melhorias que estão sendo feitas na Volgren; e (d) Queda de 650 bps no market share do mercado interno. Por outro lado, o dado positivo foi a importante redução de 90 bps A/A das despesas com vendas em relação à receita líquida, o que contribuiu para amenizar o impacto das receitas menores e custos e despesas maiores sobre o EBITDA da empresa. O resultado só não foi mais desfavorável,

no mercado externo, tanto em termos de produção como em faturamento, mesmo considerando o efeito benéfico do câmbio, o que contribuiu para suavizar a contração na receita.

Comentário

CONTROLE E REDUÇÃO DE CUSTOS: Este é o nome mais plausível ao resultado da Randon no primeiro trimestre de 2014. O desempenho no período foi influenciado pelo expressivo ganho de eficiência e praticamente anulou os efeitos da queda de receita líquida, como consequência da do delay em torno das regras de oficialização do PSI. Outro ponto que nos agradou foi a forte retração no nível de alavancagem da companhia, que encerrou o período em 1,90x Dívida

20% em relação ao mesmo período do ano passado. Vale destacar, o segmento de Vagões Ferroviários, que após um difícil ano de 2013, já mostra sinais de recuperação com o pipeline de entregas a ser todo realizado ainda no primeiro semestre, sugerindo que

no 2T14. Ainda pelo lado positivo, é importante ressaltar o fato de que mesmo com um aumento de 20% no prazo médio de estoque, que provavelmente seja em razão das liberações postergadas do PSI, a companhia conseguiu manter

operacional e teve ligeira elevação em seu ciclo financeiro, e, portanto, sofrendo poucos impactos de capital de giro. Por outro lado, o dado menos favorável ficou por conta da intensa alta de 39,4% nas despesas financeiras líquidas, que acabaram

o uma parte do interessante EBIT alcançado pela companhia.

Resumo de Resultados – 1T14

1T14

Romi

Receita Líquida 150.730

Lucro Bruto 43.676

Margem Bruta 29,00%

EBTIDA 12.611

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 8,40%

Lucro Líquido 3.047

Margem Líquida 2,00%

1T14

Tupy

Receita Líquida 805.039

Lucro Bruto 148.951

Margem Bruta 18,50%

EBITDA 133.423

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 16,60%

Lucro Líquido 30.100

Margem Líquida 3,70%

1T14

WEG

Receita Líquida 1.783.543

Lucro Bruto 570.421

Margem Bruta 32,00%

EBTIDA 299.643

Avaliação Neutra

Margem EBITDA 16,80%

Lucro Líquido 204.887

Margem Líquida 11,50%

T/T A/A Comentário

-22,20% 7,40% EFICIÊNCIA: Este é o nome para o resultado da Romi no primeiro trimestre de 2014. A companhia apresentou importante expansão de suas margens operacionais, além da reversão positiva do seu bottom line, que saiu de prejuízo do ano passado, para lucro no atual período. Os números só corroboram o quanto o management da empresa tem acertado em suas estratégias até o momento, diante do fode rentabilidade, mesmo com receita total tendo elevação de high single digit. Além do claro ganho de eficiência, vale ressaltar, que boa parte do resultado está ligada a unidade de Máquinas para Plástico, a qual mostrou elevação intensa em suas receitas, em função da boa carteira de pedidos. Por outro lado, o dado desfavorável ficou por conta da queda de 10% A/A na receita líquida oriundos da unidade de Fundidos e Usinados como conseqüência do desaquecimento do mercado de energia eólica e arrefecimento da produção de veículos pesados.

-30,90% 20,70%

-3,7 p.p. 3,2 p.p.

-59,80% 176,40%

-7,8 p.p. 5,1 p.p.

-82,90% -138,40%

-7,2 p.p. 7,7 p.p.

T/T A/A Comentário

3,20% 14,70% A Tupy divulgou o resultado do primeiro trimestre de 2014, registrando boa expansão de rentabilidade e forte crescimento de luconsequência da melhoria de eficiência. Destacamos o fato de que o mercado externo foi o propulsor das receitas do período, que acreditamos ser fruto da recuperação da economia nortecambial, considerando que 70% das receitas vêm de fora, sendo em sua maioria, dos Estados Unidos. Os demais pontos, que foram favoráveis ao longo do 1T14 para a empresa são: (a) aumento de 2,2% A/A no volume físico de vendas; (b) elevação de 220 bps A/A na margem bruta, refletindo nos demais indicadores de rentabilidade; e (c) o nível de alavancagem, que caiu de 3,7x Dívida Líquida/Ebitda no 1T13 para 1,17x atualmente. O dado negativo ficou por conta da queda de receita no mercado doméstico, devido ao arrefecimento da produção de veícautomotores e os efeitos da postergação das regras do PSI.

12,30% 30,40%

1,5 p.p. 2,2 p.p.

16,00% 38,50%

1,8 p.p. 2,8 p.p.

86,40% 51,70%

1,7 p.p. 0,9 p.p.

T/T A/A Comentário

-5,80% 20,70% O resultado da WEG nos primeiros três meses do ano de 2014 foi neutro em nossa visão, considerando a estabiliníveis de margens operacionais, mesmo com forte aumento de receitas. O que nos agrada, é fato de que a empresa vem mantendo constante o bom patamar de rentabilidade mesmo diante do cenário industrial que fica cada vez mais desafiador. Destacamos a desvalorização cambial, que beneficiou a performance no mercado externo, impactando a unidade de Equipamentos Eletrônicos Industriais, assim como no mercado doméstico foi positiva para o segmento de Motores Eletroeletrônicos, em razão do aumento de competitividade desses produtos. Outro ponto que nos chamou a atenção está relacionado a capacidade da companhia em diminuir seus níveis relativos de alavancagem, que caiu de 0,1x no 1T13 para -0,1x no 1T14.

-7,40% 23,00%

-0,5 p.p. 0,6 p.p.

-12,30% 20,40%

-1,2 p.p. 0,0 p.p.

-13,70% 18,90%

-1,1 p.p. -0,2 p.p.

18 / 24

Comentário

EFICIÊNCIA: Este é o nome para o resultado da Romi no primeiro trimestre de 2014. A companhia apresentou importante expansão de uas margens operacionais, além da reversão positiva do seu bottom

line, que saiu de prejuízo do ano passado, para lucro no atual período. Os números só corroboram o quanto o management da empresa tem acertado em suas estratégias até o momento, diante do forte crescimento de rentabilidade, mesmo com receita total tendo elevação de high single digit. Além do claro ganho de eficiência, vale ressaltar, que boa parte do resultado está ligada a unidade de Máquinas para Plástico, a qual

suas receitas, em função da boa carteira de pedidos. Por outro lado, o dado desfavorável ficou por conta da queda de 10% A/A na receita líquida oriundos da unidade de Fundidos e Usinados como conseqüência do desaquecimento do mercado de energia eólica e rrefecimento da produção de veículos pesados.

Comentário

A Tupy divulgou o resultado do primeiro trimestre de 2014, registrando boa expansão de rentabilidade e forte crescimento de lucratividade, como consequência da melhoria de eficiência. Destacamos o fato de que o mercado externo foi o propulsor das receitas do período, que acreditamos ser fruto da recuperação da economia norte-americana e da depreciação

% das receitas vêm de fora, sendo em sua maioria, dos Estados Unidos. Os demais pontos, que foram favoráveis ao longo do 1T14 para a empresa são: (a) aumento de 2,2% A/A no volume físico de vendas; (b) elevação de 220 bps A/A na margem bruta,

s demais indicadores de rentabilidade; e (c) o nível de alavancagem, que caiu de 3,7x Dívida Líquida/Ebitda no 1T13 para 1,17x atualmente. O dado negativo ficou por conta da queda de receita no mercado doméstico, devido ao arrefecimento da produção de veículos automotores e os efeitos da postergação das regras do PSI.

Comentário

O resultado da WEG nos primeiros três meses do ano de 2014 foi neutro em nossa visão, considerando a estabilidade, em comparativo anual, nos níveis de margens operacionais, mesmo com forte aumento de receitas. O que nos agrada, é fato de que a empresa vem mantendo constante o bom patamar de rentabilidade mesmo diante do cenário industrial que

esafiador. Destacamos a desvalorização cambial, que beneficiou a performance no mercado externo, impactando a unidade de Equipamentos Eletrônicos Industriais, assim como no mercado doméstico foi positiva para o segmento de Motores Eletroeletrônicos, em

ão do aumento de competitividade desses produtos. Outro ponto que nos chamou a atenção está relacionado a capacidade da companhia em diminuir seus níveis relativos de alavancagem, que caiu de 0,1x no 1T13

Resumo de Resultados – 1T14

1T14

JSL

Receita Líquida 1.250,70

Lucro Bruto 208,8

Margem Bruta 16,70%

EBITIDA-A 298,6

Margem EBITDA-A 23,90%

EBTIDA 182,7

Avaliação Negativa

Margem EBITDA 14,60%

Lucro Líquido 13,8

Margem Líquida 1,10%

1T14

Localiza

Receita Líquida 945,1

Lucro Bruto 345,3

Margem Bruta 36,50%

EBTIDA 249,1

Margem EBITDA 26,40%

EBIT 184,9

Avaliação Positiva

Margem EBIT 19,60%

Lucro Líquido 105,8

Margem Líquida 11,20%

1T14

Locamerica

Receita Líquida de Locação

84,3

EBIT 41,3

Margem EBIT 49,00%

EBITDA 22,4

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 26,60%

Lucro Líquido 4,9

Margem Líquida 5,80%

T/T A/A Comentári

-3,10% 18,30%

Consideramos o resultado da JSL no 1T14 fraco em razão da compressão de margens operacionais, como consequência dos seguintes aspectos, os quais influenciaram os números apresentados: (a) Aumento de 0,3 p.p. no custo de pessoal em relação à receita líquida, como consequência de um mix de novos contratos, e aumento de horas extras em serviços prestados para o segmento de infraestrutura; (b) Expansão de 1,5 p.p. no custo de agregados e terceiros em relação a ROL, tendo como principal razão a mudança do perfil das operações da unidade de Serviços Dedicados, que passou a ser de frota terceirizada; (c) Alta de 127,2% no custo de vendas de ativos, em valores absolutos, o que praticamente neutralizou boa parte do expresreceita bruta relativa às vendas. Por outro lado, o dado positivo ficou por conta do importante aumento de 23% na receita líquida da Movida, em função da expansão da frota e do número de diárias. A companhia divulgou seu Guidance para 2014, que prevê: (a) ROB consolidada de Serviços de R$ 4,10 bilhões a R$ 4,25 bilhões; (b) EBITDA total de R$ 780,0 milhões a R$ 810,0 milhões; e (c) Capex líquido de R$ 1,0 bilhão.

3,00% 14,20%

1,0 p.p. -0,6 p.p.

-7,50% 25,10%

-1,1 p.p. 1,3 p.p.

3,70% 6,50%

1,0 p.p. -1,6 p.p.

-21,10% -52,40%

-0,3 p.p. -1,6 p.p.

A/A T/T Comentário

19,10% -2,00% O primeiro trimestre de 2014 veio além das expectativas do mercado. A Localiza apresentou um lucro líquido recorde de R$ 105,8 milhões, 19,1% acima do mesmo período de 2013. de 14,7%, somando R$ 249,1 milhões comparado com R$ 217,2 milhões no 1T13. Mesmo num cenário de concorrência acirrada, a empresa conseguiu aumentar sua receita líquida consolidada em 19,1% A/A. Destaque do período, a receita líquidrenovação de frota apresentou um avanço de 33,5%, chegando a R$ 485,8 milhões. O número de diárias no 1T14 subiu de 3,4 mil para 3,8 mil, um acréscimo de 10,1% com relação ao mesmo período em 2013. A taxa de utilização da frota também apresentou crescimento de 5,6 p.p. saindo de 66,6% em 1T13 para 72,2% em 1T14. O ponto negativo ficou com a divisão de Gestão de Frotas. A empresa apresentou uma redução de 4,3% no número de diárias comparado ao mesmo trimestre de 2013, resultado do acirramento da concorrência do setor. A margem ficou em 62,0%, (-3,9 p.p. A/A), devido ao aumento de volume e da idade média da frota, ocasionando maiores gastos com manutenção e custos de preparação para venda; além de aumento de custos com IPVA. Apesar disso, a receita líquida foi 1,0% maior que o mesmo período de 2013, alcançando R$ 143,2 milhões.

12,30% -2,40%

-2,2 p.p. -0,2 p.p.

14,70% 5,60%

-1,0 p.p. 1,9 p.p.

24,80% 12,20%

0,9 p.p. 2,5 p.p.

19,10% 17,60%

0,0 p.p. 1,9 p.p.

A/A T/T Comentário

2,70% 4,10% A Locamerica apresentou bom resultado neste início de ano, considerando a repleta gama de dados positivos, que claramente impactaram os números alcançados ao longo do período, sendo eles: (a) importante crescimento trimestral de 6,8% da frota alugada; (b)global dos novos contratos permanecendo em patamar elevado; (c) manutenção da política de redução de estoques, melhorando a rentabilidade da frota; e (d) aumento da eficiência operacional, em razão do programa de retenção de custos e despesas. O destrimestre deixa evidente que a companhia começa a trilhar um caminho de recuperação gradual de suas margens operacionais, tendo em vista a expressiva expansão dos indicadores na comparação com o 4T13, assim como pela tendência de elevação da renPor outro lado, o dado negativo está no fato de que o volume de locação segue caindo e mais uma vez impactou a receita deste segmento. Além disso, quando comparamos os números exclusivamente com o 1T13, é possível observar fortes compressões, o que acende o ponto de alerta, tendo em vista que naquele momento já havia sido um resultado bastante discreto.

-11,80% 16,70%

-8,0 p.p. 5,3 p.p.

-14,50% 33,30%

-5,3 p.p. 5,8 p.p.

-47,90% -47,90%

-5,6 p.p. 13,6 p.p.

19 / 24

Comentári o

Consideramos o resultado da JSL no 1T14 fraco em razão da compressão de margens operacionais, como consequência dos seguintes aspectos, os quais influenciaram os números apresentados: (a)

custo de pessoal em relação à receita líquida, como consequência de um mix de novos contratos, e aumento de horas extras em serviços prestados para o segmento de infraestrutura; (b) Expansão de 1,5 p.p. no custo de agregados e terceiros em relação a

tendo como principal razão a mudança do perfil das operações da unidade de Serviços Dedicados, que passou a ser de frota terceirizada; (c) Alta de 127,2% no custo de vendas de ativos, em valores absolutos, o que praticamente neutralizou boa parte do expressivo crescimento na receita bruta relativa às vendas. Por outro lado, o dado positivo ficou por conta do importante aumento de 23% na receita líquida da Movida, em função da expansão da frota e do número de diárias. A companhia

014, que prevê: (a) ROB consolidada de Serviços de R$ 4,10 bilhões a R$ 4,25 bilhões; (b) EBITDA total de R$ 780,0 milhões a R$ 810,0 milhões; e (c) Capex líquido de R$ 1,0 bilhão.

Comentário

O primeiro trimestre de 2014 veio além das expectativas do mercado. A Localiza apresentou um lucro líquido recorde de R$ 105,8 milhões, 19,1% acima do mesmo período de 2013. O EBITDA teve um aumento de 14,7%, somando R$ 249,1 milhões comparado com R$ 217,2 milhões no 1T13. Mesmo num cenário de concorrência acirrada, a empresa conseguiu aumentar sua receita líquida consolidada em 19,1% A/A. Destaque do período, a receita líquida de venda dos carros para renovação de frota apresentou um avanço de 33,5%, chegando a R$ 485,8 milhões. O número de diárias no 1T14 subiu de 3,4 mil para 3,8 mil, um acréscimo de 10,1% com relação ao mesmo período em 2013. A

ambém apresentou crescimento de 5,6 p.p. saindo de 66,6% em 1T13 para 72,2% em 1T14. O ponto negativo ficou com a divisão de Gestão de Frotas. A empresa apresentou uma redução de 4,3% no número de diárias comparado ao mesmo trimestre de 2013,

acirramento da concorrência do setor. A margem ficou em 3,9 p.p. A/A), devido ao aumento de volume e da idade média

da frota, ocasionando maiores gastos com manutenção e custos de preparação para venda; além de aumento de custos com IPVA. Apesar isso, a receita líquida foi 1,0% maior que o mesmo período de 2013,

Comentário

A Locamerica apresentou bom resultado neste início de ano, considerando a repleta gama de dados positivos, que claramente impactaram os números alcançados ao longo do período, sendo eles: (a) importante crescimento trimestral de 6,8% da frota alugada; (b) valor global dos novos contratos permanecendo em patamar elevado; (c) manutenção da política de redução de estoques, melhorando a rentabilidade da frota; e (d) aumento da eficiência operacional, em razão do programa de retenção de custos e despesas. O desempenho no trimestre deixa evidente que a companhia começa a trilhar um caminho de recuperação gradual de suas margens operacionais, tendo em vista a expressiva expansão dos indicadores na comparação com o 4T13, assim como pela tendência de elevação da rentabilidade dos novos contratos. Por outro lado, o dado negativo está no fato de que o volume de locação segue caindo e mais uma vez impactou a receita deste segmento. Além disso, quando comparamos os números exclusivamente com o 1T13, é

ortes compressões, o que acende o ponto de alerta, tendo em vista que naquele momento já havia sido um resultado

Resumo de Resultados – 1T14

1T14

Abril Educação

Receita Líquida 333.706

Lucro Bruto 261.591

Margem Bruta 78,40%

EBTIDA 135.100

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 40,50%

Lucro Líquido 56.552

Margem Líquida 16,90%

1T14

Odontoprev

Receita Líquida 282.337

Lucro Bruto 159.665

Margem Bruta 56,60%

EBTIDA ajustado 83.724

Avaliação Neutra

Margem EBITDA Aj. 29,70%

Lucro Líquido Aj. 58.353

Margem Líquida 20,70%

1T14

Embraer

Receita Líquida 2.928,80

Lucro Bruto 633,8

Margem Bruta 21,60%

EBITDA 354,7

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 12,10%

Lucro Líquido 262,8

Margem Líquida 9,00%

T/T A/A Comentário

-28,80% 48,40% O bom resultado da Abril Educação no 1T14 foi espelhoesperados ganhos de sinergias com as aquisições que a companhia fez ao longo dos últimos anos. Neste sentido destacamos os principais pontos determinantes este desempenho: (a) Forte alta na captação de novos alunos em Sistemas de Ensino (17,4% A/nível de custos, beneficiando as margens operacionais; (c) Expressiva geração de EBITDA, impactada positivamente pelos negócios do Grupo Ometz e dos Colégios Sigma e Motivo; e (d) Importante queda do nível de endividamento, que culminou em menores despesas financeiras e, portanto melhoria de margem líquida. O destaque negativo ficou por conta do setor de Editoras, apresentando uma receita líquida de R$ 105,3 milhões contra R$107,2 milhões no 1T13. (companhia o segmento foi afetado pela postergação do resultado PNLD 2015 sobre as coleções aprovadas.

-12,10% 59,90%

14,8 p.p. 5,6 p.p.

-23,70% 59,70%

2,7 p.p. 2,9 p.p.

-10,70% 51,60%

3,4 p.p. 0,4 p.p.

T/T A/A Comentário

0,20% 10,70%

O resultado da OdontoPrev no 1T14 foi marcado pelo discreto crescimento do número de beneficiários e pela pressão de margens operacionais, que avaliamos ser consequência dos seguintes fatos: (a) expansão em nível de low double digits na receita líquida, devido a relativa estabilidade trimestral no tíquete médio e parcialmente compensando a queda do índice de sinistralidade; (b) elevação das despesas operacionais como percentual da ROL, principalmente da linha de despesas administrativas; Por outro lado, o dado positivo ficou por conta da contínua queda na provisão para perdas, em funçãaumento da representatividade dos segmentos de micro e pequenas empresas-MPE e planos individuais na carteira de clientes.

7,90% 6,40%

4,1 p.p. -2,3 p.p.

26,60% 5,00%

6,2 p.p. -1,6 p.p.

23,80% -0,40%

3,9 p.p. -2,3 p.p.

T/T A/A Comentário

-44,70% 35,80% A Embraer começou bem o ano de 20elevação do seu nível de margens operacionais, mesmo em um período que tende a ser mais moderado, o que nos leva a crer que a companhia desempenhou de maneira eficaz sua capacidade de adaptação a desafios. Os principais motivos que levaram a tal aceleração do patamar de rentabilidade estão ligados a: (a) mudança no mix de entregas, com destaque para o segmento de Segurança & Defesa cujo faturamento subiu 87% A/A; (b) desvalorização cambial, que naturalmente impacta positivamente sua receita; e (c) expressivo ganho de eficiência no comparativo anual, devido aos efeitos não recorrentes que pressionaram as despesas operacionais no ano passado. Vale ressaltar, a carteira de pedidos firmes da companhia, cujo montante chegou a US$sendo este um nível recorde desde o ano de 2009. Este é um dado bastante importante, pois deve ser levado em consideração o fato de que a Aviação Comercial, sua principal unidade de negócios, desempenhou bom papel na construção deste número,Já a má notícia ficou por conta da retração no número de aviões comerciais entregues, que saiu de 17 no 1T13 para 14 no 1T14, sendo as maiores influências provenientes da redução de 83% no modelo E195 e 50% no E190 .

-51,30% 32,00%

-2,9 p.p. -0,6 p.p.

-71,70% 140,10%

-11,5 p.p. 5,3 p.p.

-56,80% 319,80%

-2,5 p.p. 6,1 p.p.

20 / 24

Comentário

O bom resultado da Abril Educação no 1T14 foi espelho dos tão esperados ganhos de sinergias com as aquisições que a companhia fez ao longo dos últimos anos. Neste sentido destacamos os principais pontos determinantes este desempenho: (a) Forte alta na captação de novos alunos em Sistemas de Ensino (17,4% A/A); (b) Manutenção do nível de custos, beneficiando as margens operacionais; (c) Expressiva geração de EBITDA, impactada positivamente pelos negócios do Grupo Ometz e dos Colégios Sigma e Motivo; e (d) Importante queda do nível

minou em menores despesas financeiras e, portanto melhoria de margem líquida. O destaque negativo ficou por conta do setor de Editoras, apresentando uma receita líquida de R$ 105,3 milhões contra R$107,2 milhões no 1T13. (-1,8% A/A). Segundo a

segmento foi afetado pela postergação do resultado PNLD

Comentário

O resultado da OdontoPrev no 1T14 foi marcado pelo discreto de beneficiários e pela pressão de margens

operacionais, que avaliamos ser consequência dos seguintes fatos: (a) expansão em nível de low double digits na receita líquida, devido a relativa estabilidade trimestral no tíquete médio e parcialmente

do a queda do índice de sinistralidade; (b) elevação das despesas operacionais como percentual da ROL, principalmente da linha de despesas administrativas; Por outro lado, o dado positivo ficou por conta da contínua queda na provisão para perdas, em função do aumento da representatividade dos segmentos de micro e pequenas

MPE e planos individuais na carteira de clientes.

Comentário

A Embraer começou bem o ano de 2014, tendo em vista a interessante elevação do seu nível de margens operacionais, mesmo em um período que tende a ser mais moderado, o que nos leva a crer que a companhia desempenhou de maneira eficaz sua capacidade de adaptação a

tivos que levaram a tal aceleração do patamar de rentabilidade estão ligados a: (a) mudança no mix de entregas, com destaque para o segmento de Segurança & Defesa cujo faturamento subiu 87% A/A; (b) desvalorização cambial, que naturalmente impacta

mente sua receita; e (c) expressivo ganho de eficiência no comparativo anual, devido aos efeitos não recorrentes que pressionaram as despesas operacionais no ano passado. Vale ressaltar, a carteira de pedidos firmes da companhia, cujo montante chegou a US$ 19,2 bilhões, sendo este um nível recorde desde o ano de 2009. Este é um dado bastante importante, pois deve ser levado em consideração o fato de que a Aviação Comercial, sua principal unidade de negócios, desempenhou bom papel na construção deste número, o que avaliamos positivamente. Já a má notícia ficou por conta da retração no número de aviões comerciais entregues, que saiu de 17 no 1T13 para 14 no 1T14, sendo as maiores influências provenientes da redução de 83% no modelo E195 e

Resumo de Resultados – 1T14

Infraestrutura

R$ milhões 1T14

ALL

Receita Líquida 905,9

Lucro Bruto 231,2

EBTIDA Ajustado 444,7

Avaliação Neutra

Margem EBITDA 49,1%

Lucro Líquido 7,4

Margem Líquida 0,8%

R$ milhões 1T14

Arteris

Receita Líquida 940,6

Receita de Pedagio 575,2

EBTIDA Ajustado 354,8

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 67,3%

Lucro Líquido 100,8

Margem Líquida 10,7%

R$ milhões 1T14

CCR

Receita Líquida 1.350,6

Lucro Bruto 821,6

EBTIDA Ajustado 874,3

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 64,7%

Lucro Líquido 336,0

Margem Líquida 24,9%

T/T A/A Comentário

5,3% 8,1% Mais um trimestre com fraco volume, porém compensado pelo repasse da inflação e do aumento do preço do diesel tanto para os contratos takeor-pay quanto para o mercado sconsolidado foi de R$444,7 milhões, o que representou uma evolução de 11,5% A/A. Aguardamos informações do novo plano de investimento e reestruturação (ALL/Rumo), a fim capturar os ganhos de sinergia. Acreditamos que a nova Consideramos o atual patamar de preço das ações da ALL justo, dado que ainda faltam maiores informações sobre a incorporação em andamento. Acreditamos que após a apresentação dos guidances da nova ALL/Rumo o preço potencial poderá ser alterado. Assim, mantemos o rating de market perform e o target price de R$8,00 ao final de 2014.

-14,3% 7,1%

11,6% 11,6%

+1,4 p.p +3.2 p.p.

n.a -78,2%

n.a n.a

T/T A/A Comentário

4,1% 8,3%

No resultado do 1T14 a Arteris apresentou ganho de margem EBITDA ajustada de +3.2 p.p. A/A e +0,2 p.p T/T. Vale destacar que ntrimestre de 2014 foi suspensa a cobrança de tarifa em duas praças de pedágio da Autopista Fluminense, entre os dias 14/01 e 11/02, resultando em perdas de R$4,2 milhões na receita de pedágio, que deverão ser consideradas para cálculo do reequilcontrato na próxima revisão tarifária. Permanecemos otimistas com o desempenho da Arteris consideramos acertada a estratégia de melhorar a eficiência de custos, a disciplina de capital nos leilões de rodovias e o foco na execução dos investimentos em seu portfólio. Em face do upside limitado, alteramos o rating para Market Perform, e continuamos com preço alvo da ação de R$20,00 para o final de 2014.

-47,7% 7,2%

-5,2% 8,3%

2,0 p.p. 3,2 p.p.

-26,7% 8,8%

0,8 p.p. 1,0 p.p.

T/T A/A Comentário

-2,0% 12,0%

No resultado do 1T14 a CCR apresentou, sem surpresas, crescimento de (a) Receita Líquida (12,0% A/A) e (b)função da cobrança do eixo suspenso, custos dos serviços prestados e administrativas, correlacionados às recentes aquisições em ativos de mobilidade urbana e aeroportos, e resultado financeiro líquido pela indexação da maior parte de sua dívida ao CDI. Permanecemos otimistas com a CCR, que apresenta forte geração de caixa, disciplina de capital e uma diversificação qualificada de ativos em Rodovias, Mobilidade Urbana e Aeroportos. Em face do upside limitado, alteramos o rating de Outperform para Market Perform, com preço alvo para o final de 2014 de R$20,00

-3,0% 10,6%

-10,5% 11,6%

-6,0 p.p. 2,6 p.p.

9,8% 1,9%

2,8 p.p. 1,3 p.p.

21 / 24

Comentário

Mais um trimestre com fraco volume, porém compensado pelo repasse da inflação e do aumento do preço do diesel tanto para os contratos take-

pay quanto para o mercado spot. Assim, o EBITDA Ajustado consolidado foi de R$444,7 milhões, o que representou uma evolução de 11,5% A/A. Aguardamos informações do management com relação ao novo plano de investimento e reestruturação (ALL/Rumo), a fim capturar

Acreditamos que a nova Consideramos o atual patamar de preço das ações da ALL justo, dado que ainda faltam maiores informações sobre a incorporação em andamento. Acreditamos que após a apresentação dos guidances da nova ALL/Rumo o preço potencial

ser alterado. Assim, mantemos o rating de market perform e o target price de R$8,00 ao final de 2014.

Comentário

No resultado do 1T14 a Arteris apresentou ganho de margem EBITDA ajustada de +3.2 p.p. A/A e +0,2 p.p T/T. Vale destacar que no primeiro trimestre de 2014 foi suspensa a cobrança de tarifa em duas praças de pedágio da Autopista Fluminense, entre os dias 14/01 e 11/02, resultando em perdas de R$4,2 milhões na receita de pedágio, que deverão ser consideradas para cálculo do reequilíbrio econômico e financeiro do contrato na próxima revisão tarifária. Permanecemos otimistas com o desempenho da Arteris consideramos acertada a estratégia de melhorar a eficiência de custos, a disciplina de capital nos leilões de rodovias e o

cução dos investimentos em seu portfólio. Em face do upside limitado, alteramos o rating para Market Perform, e continuamos com preço alvo da ação de R$20,00 para o final de 2014.

Comentário

presentou, sem surpresas, crescimento de (b) tráfego pedagiado (9,1% A/A) em

função da cobrança do eixo suspenso, (c) incremento de 31% A/A em custos dos serviços prestados e (d) 21,6% A/A em despesas

elacionados às recentes aquisições em ativos de mobilidade urbana e aeroportos, e (e) aumento de 38,5% A/A no resultado financeiro líquido pela indexação da maior parte de sua dívida ao CDI. Permanecemos otimistas com a CCR, que apresenta forte

caixa, disciplina de capital e uma diversificação qualificada de ativos em Rodovias, Mobilidade Urbana e Aeroportos. Em face do upside limitado, alteramos o rating de Outperform para Market Perform, com preço alvo para o final de 2014 de R$20,00

Resumo de Resultados – 1T14

R$ milhões 1T14

Triunfo

Receita Líquida 594,8

Receita de Pedagio 155,4

EBTIDA Ajustado 354,1

Avaliação Positiva

Margem EBITDA 56,0%

Lucro Líquido 156,4

Margem Líquida 26,3%

T/T A/A Comentário

39,3% 88,9% A Triunfo Participações e Investimentos apresentou o resultado do 1T14 com forte geração de caixa no segmento de energia. A receita líquida ajustada no primeiro trimestre foi de R$474,2 milhões, evolução de 94,7% A/A. O EBITDA Ajustado avançou 138,1% A/A e a margem EBITDA consolidada foi 13,6 p.p. acima do mesmo período do ano anterior, de 61,1% para 74,7%; o lucro líquido atingiu R$156,4 milhões e lucro base de dividendos foi de R$161,3 milhões. Permanecemos otimistas com o desempenho da Triunfo. Entendemos que a estratégia de descontinuação da operação de cabotagem foi acertada, e que a antecipação na operação da Rio Canoas combinada aos atuais patamares de preço da energia elétrica beneficiarão os resultados de 2014. Mantemos nossa indicação de compra e nosso preço alvo para o final de 2014 é de R$11,00, que representa um upside potencial de 31% em relação ao preço de fechamento do dia 05 de maio.

3,1% 11,3%

27,9% 138,1%

-2,0 p.p. 1,8 p.p.

n.a n.a

n.a n.a

22 / 24

Comentário

A Triunfo Participações e Investimentos apresentou o resultado do 1T14 com forte geração de caixa no segmento de energia. A receita líquida ajustada no primeiro trimestre foi de R$474,2 milhões, evolução de 94,7%

tado avançou 138,1% A/A e a margem EBITDA consolidada foi 13,6 p.p. acima do mesmo período do ano anterior, de 61,1% para 74,7%; o lucro líquido atingiu R$156,4 milhões e lucro base de dividendos foi de R$161,3 milhões. Permanecemos otimistas com o

nho da Triunfo. Entendemos que a estratégia de descontinuação da operação de cabotagem foi acertada, e que a antecipação na operação da Rio Canoas combinada aos atuais patamares de preço da energia elétrica beneficiarão os resultados de

a indicação de compra e nosso preço alvo para o final de 2014 é de R$11,00, que representa um upside potencial de 31% em relação ao preço de fechamento do dia 05 de maio.

Disclaimer

Informações Relevantes Este relatório foi produzido pelo BBconsolidadas ou elaboradas com base em informações obtidas de fontes, em princípio, fidedignas e de boaEntretanto, o BB-BI não declara nem garante, expressa ou tacitamente, que essas informações sejam imparciais, precisas, completas ou corretas. Todasnossos analistas e podem ser alternadas a qualquer momento sem aviso prévio, em função de mudanças que possam afetar as projeções da empresa. Este material tem por finalidade apenas infotomada de decisão de investimento. Não é, e não deve ser interpretado como uma oferta ou solicitação de oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. É distribuição ou publicação deste material, integral ou parcialmente, para qualquer finalidade. Nos termos do art. 18 da ICVM 483, o BB 1 - A instituição pode ser remunerada por serviços preanalisada(s) neste relatório ou com pessoa natural ou jurídica, fundo ou universalidade de direitos, que atue representando o mesmo interesse dessa(s) empresa(s); o Conglomerado Banco do Brasil S.A serviços prestados ou possuir relações comerciais com a(s) empresa(s) analisada(s) neste relatório, ou com pessoa natural ou jurídica, fundo ou universalidade de direitos, que atue representando o mesmempresa(s). 2 - A instituição pode possuir participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% do capital social da(s) empresa(s) analisada(s), mas poderá adquirir, alienar ou intermediar valores mobiliários da empresa(s) no mercado; o Conglomerado Banco do Brasil S.A pode possuir participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% do capital social da(s) empresa(s) analisada(s), e poderá adquirir, alienar e intermediar valores mobiliários da(s) empresa(s) no mercado. Informações Relevantes – O(s) analista(s) de investimento, ou de valores mobiliários, envolvido(s) na elaboração deste relatório (“Analistas de investimento”), declara(m) que: 1 - As recomendações contidas neste refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sovalores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao BBInvestimento S.A e demais empresas do Grupo. 2 – Sua remuneração é integralmente vinculada às políticas salariais do Banco remuneração adicional por serviços prestados para o emissor objeto do relatório de análise ou pessoas a ele

Carlos Daltozo Gabriela Cortez Hamilton Moreira Alves Luciana de Carvalho Márcio de Carvalho MontesMaria Paula Cantusio Mario Bernardes Junior Nataniel Cezimbra Renato Hallgren Victor Penna Wesley Bernabé

3 – O(s) analista(s) de investimentos, seus cônjuges ou companheiros, detêm, direta próprio ou de terceiros, ações e/ou outros valores mobiliários de emissão das com 4 – Os analistas de investimento, seus cônjuges ou companheiros, possuem, direta ou indiretamente, qualquer interesse financeiro em relação à companhia emissora dos valores mobiliários analisados neste relatório. 5 – O(s) analista(s) de investimento tem vínculo com pessoa natural que trabalha para o emissor objeto do relatório de análise.

Este relatório foi produzido pelo BB-Banco de Investimento S.A. As informações e opiniões aqui contidas foram consolidadas ou elaboradas com base em informações obtidas de fontes, em princípio, fidedignas e de boa

BI não declara nem garante, expressa ou tacitamente, que essas informações sejam imparciais, precisas, completas ou corretas. Todas as recomendações e estimativas apresentadas derivam do julgamento de nossos analistas e podem ser alternadas a qualquer momento sem aviso prévio, em função de mudanças que possam afetar as projeções da empresa. Este material tem por finalidade apenas informar e servir com instrumento que auxilie a tomada de decisão de investimento. Não é, e não deve ser interpretado como uma oferta ou solicitação de oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. É distribuição ou publicação deste material, integral ou parcialmente, para qualquer finalidade.

Nos termos do art. 18 da ICVM 483, o BB - Banco de Investimento S.A declara que:

A instituição pode ser remunerada por serviços prestados ou possuir relações comerciais com a(s) empresa(s) analisada(s) neste relatório ou com pessoa natural ou jurídica, fundo ou universalidade de direitos, que atue representando o mesmo interesse dessa(s) empresa(s); o Conglomerado Banco do Brasil S.A serviços prestados ou possuir relações comerciais com a(s) empresa(s) analisada(s) neste relatório, ou com pessoa natural ou jurídica, fundo ou universalidade de direitos, que atue representando o mesm

A instituição pode possuir participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% do capital social da(s) empresa(s) analisada(s), mas poderá adquirir, alienar ou intermediar valores mobiliários da empresa(s) no mercado; o

anco do Brasil S.A pode possuir participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% do capital social da(s) empresa(s) analisada(s), e poderá adquirir, alienar e intermediar valores mobiliários da(s)

– Analistas

O(s) analista(s) de investimento, ou de valores mobiliários, envolvido(s) na elaboração deste relatório (“Analistas de investimento”), declara(m) que:

As recomendações contidas neste refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sovalores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao BBInvestimento S.A e demais empresas do Grupo.

Sua remuneração é integralmente vinculada às políticas salariais do Banco remuneração adicional por serviços prestados para o emissor objeto do relatório de análise ou pessoas a ele

Analistas 3

Márcio de Carvalho Montes x

(s) de investimentos, seus cônjuges ou companheiros, detêm, direta próprio ou de terceiros, ações e/ou outros valores mobiliários de emissão das companhias objeto de sua análise.

Os analistas de investimento, seus cônjuges ou companheiros, possuem, direta ou indiretamente, qualquer financeiro em relação à companhia emissora dos valores mobiliários analisados neste relatório.

O(s) analista(s) de investimento tem vínculo com pessoa natural que trabalha para o emissor objeto do relatório de

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Banco de Investimento S.A. As informações e opiniões aqui contidas foram consolidadas ou elaboradas com base em informações obtidas de fontes, em princípio, fidedignas e de boa-fé.

BI não declara nem garante, expressa ou tacitamente, que essas informações sejam imparciais, as recomendações e estimativas apresentadas derivam do julgamento de

nossos analistas e podem ser alternadas a qualquer momento sem aviso prévio, em função de mudanças que possam rmar e servir com instrumento que auxilie a

tomada de decisão de investimento. Não é, e não deve ser interpretado como uma oferta ou solicitação de oferta para comprar ou vender quaisquer títulos e valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros. É vedada a reprodução, distribuição ou publicação deste material, integral ou parcialmente, para qualquer finalidade.

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stados ou possuir relações comerciais com a(s) empresa(s) analisada(s) neste relatório ou com pessoa natural ou jurídica, fundo ou universalidade de direitos, que atue representando o mesmo interesse dessa(s) empresa(s); o Conglomerado Banco do Brasil S.A pode ser remunerado por serviços prestados ou possuir relações comerciais com a(s) empresa(s) analisada(s) neste relatório, ou com pessoa natural ou jurídica, fundo ou universalidade de direitos, que atue representando o mesmo interesse dessa(s)

A instituição pode possuir participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% do capital social da(s) empresa(s) analisada(s), mas poderá adquirir, alienar ou intermediar valores mobiliários da empresa(s) no mercado; o

anco do Brasil S.A pode possuir participação acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% do capital social da(s) empresa(s) analisada(s), e poderá adquirir, alienar e intermediar valores mobiliários da(s)

O(s) analista(s) de investimento, ou de valores mobiliários, envolvido(s) na elaboração deste relatório (“Analistas de

As recomendações contidas neste refletem exclusivamente suas opiniões pessoais sobre a companhia e seus valores mobiliários e foram elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao BB-Banco de

Sua remuneração é integralmente vinculada às políticas salariais do Banco do Brasil S.A. e não recebem remuneração adicional por serviços prestados para o emissor objeto do relatório de análise ou pessoas a ele ligadas.

Itens 4 5

(s) de investimentos, seus cônjuges ou companheiros, detêm, direta ou indiretamente, em nome panhias objeto de sua análise.

Os analistas de investimento, seus cônjuges ou companheiros, possuem, direta ou indiretamente, qualquer financeiro em relação à companhia emissora dos valores mobiliários analisados neste relatório.

O(s) analista(s) de investimento tem vínculo com pessoa natural que trabalha para o emissor objeto do relatório de

Disclaimer Administração

Diretor

Sandro Kohler Marcondes Gerente-Executivo

Eduardo César do Nascimento Equipe de Pesquisa

Gerente - Nataniel Cezimbra [email protected]

Renda Variável Bancos e Serviços Financeiros

Nataniel Cezimbra nataniel.cezCarlos Daltozo [email protected]

Commodities

Nataniel Cezimbra nataniel.cezVictor Penna [email protected] de Carvalho [email protected]árcio de Carvalho Montes [email protected]

Consumo

Maria Paula Cantusio [email protected] Imobiliário

Wesley Bernabé wesley

Indústrias, Transportes e Small Caps

Mário Bernardes Junior [email protected] Cortez gabrielae

Infraestrutura e Concessões

Renato Hallgren [email protected]

Renda Fixa e Estratégia de Mercado

Hamilton Moreira Alves [email protected] Ferreira [email protected] Odo [email protected] Cardoso fcardoso

Equipe de Vendas

Atacado: [email protected] Varejo:

Gerente – Antonio Emilio Ruiz Gerente

Antonio Lima Distribuição e varejoBruno Finotello Ana Lucia Caruso da SilvJoão Carlos Floriano Henrique ReisMarcela Andressa Pereira Márcio Carvalho José

Paulo Arruda Thiago Cogo Pires

Viviane Ferro Candelária Wagner Silveira Neustaedter

BB-Banco de Investimento S.A. • BB-BI Rua Senador Dantas, 105 - 36º andar

Rio de Janeiro RJ - Brasil

Tel. (21) 38083625 Fax (21) 38083355

BB Securities 4th Floor, Pinners Hall

[email protected] Managing Director Vinicius Balbino Bouhid

[email protected] Deputy Manag ing [email protected] Selma da Silva

Director of Sales Trading Boris Skulczuk

[email protected] Head of Sales [email protected] Nick Demopoulos

[email protected] Institutional Sales [email protected] Annabela Garcia

Melton Plumber Renata Kreuzig

[email protected] Trading Bruno Fantasia Gianpaolo Rivas

[email protected] Head of Research Paul Hollingworth Structured Products

[email protected] Hernan Lobert [email protected]

Banco do Brasil Securities LLC

[email protected]

[email protected] Managing Director [email protected] Daniel Alves Maria [email protected] Institutional Sales - [email protected] Charles Langalis

Institutional Sales - Fixed Income Cassandra Voss

DCM Varejo: [email protected] Richard Dubbs

Syndicate Gerente - Marconi Maciel Kristen Tredwell

Sales Distribuição e varejo Michelle Malvezzi

Ana Lucia Caruso da Silva Myung Jin Baldini Henrique Reis Márcio Carvalho José BB Securities Asia Pte Ltd

Managing Director Rodrigo Afonso Institutional Sales José Carlos Reis Paco Zayco

24 / 24

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