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BACIA HIDROGRÁFICA DO EVARISTO DA VEIGA ENGENHARIA AMBIENTAL PLANEJAMENTO DE BACIAS HIDROGRAFICAS Página 1 B B a a c c i i a a H H i i d d r r o o g g r r á á f f i i c c a a d d o o E E v v a a r r i i s s t t o o d d a a V V e e i i g g a a P P o o n n t t i i f f í í c c i i a a U U n n i i v v e e r r s s i i d d a a d d e e C C a a t t ó ó l l i i c c a a d d o o P P a a r r a a n n á á C C e e n n t t r r o o D D E E C C i i e e n n c c i i a a s s e e t t e e c c n n o o l l o o g g i i a a C C U U R R S S O O D D E E e e n n g g e e n n h h a a r r i i a a a a m m b b i i e e n n t t a a l l P P l l a a n n e e j j a a m m e e n n t t o o d d e e b b a a c c i i a a s s h h i i d d r r o o g g r r a a f f i i c c a a s s E E r r y y k k R R e e i i n n e e r r t t E E g g o o n n S S t t e e p p h h e e n n s s G G i i a a n n c c a a r r l l o o K K r r i i e e g g e e r r J J o o ã ã o o L L u u c c a a s s P P a a s s d d i i o o r r a a L L u u c c a a s s R R e e i i s s C C u u r r i i t t i i b b a a 2 2 0 0 1 1 1 1

Transcript of BBaac ci iia aa HHHiid ddr rro oog ggrráááfffiiccaa ddoo ... · crescimento, complementares da...

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ENGENHARIA AMBIENTAL – PLANEJAMENTO DE BACIAS HIDROGRAFICAS

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1

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Apresentação

O presente trabalho consiste em um estudo aprofundado sobre a bacia hidrográfica do

córrego Evaristo da Veiga através da caracterização dos elementos naturais e antrópicos

presentes na área da bacia hidrográfica do referido córrego, englobando um estudo dos

parâmetros, físico-químicos, perceptivos das águas e as características dos solos, ar, flora e

fauna ali presentes.

O córrego Evaristo da Veiga é um dos afluentes do Rio Belém, e está localizado em

uma área urbana no sul da cidade de Curitiba, trabalho de planejamento sob a orientação do

Prof. Dr. Harry Alberto Bollman, na Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR, feito

pelos alunos: Eryk Reinert, Egon Stephens, Giancarlo Krieger, João Lucas Pasdiora e Lucas

Reis.

Sumário

Macro – Localização ................................................................................................................... 3

Microlocalização .......................................................................................................................... 4

Analise estrutural ........................................................................................................................ 5

Tabelas das Zonas de Ocupação do Solo ............................................................................... 7

Mapa das Zonas de Ocupação do Solo................................................................................. 12

Analise Referencial ................................................................................................................... 13

Avaliação da Qualidade da Paisagem ...................................................................................... 15

Fotos da Qualidade da Paisagem ......................................................................................... 16

Avaliação de Impactos Ambientais Urbanos ............................................................................. 18

Objetivos do Planejamento ....................................................................................................... 19

Planejamento Ambiental ........................................................................................................... 20

Cenário Final ............................................................................................................................. 21

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Macro – Localização

O Brasil apresenta uma extensão territorial

de 8.514.876km², é o quinto maior país do

planeta, e segundo o Censo demográfico

realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE) no ano de 2010 possui uma

população de 185.712.713 habitantes.

O Paraná é uma das 27 unidades federativas do Brasil, e está localizado

na região sul, conta com uma área de 199.727,2741 Km², segundo a

Coordenadoria de Gestão Territorial da Secretaria de Estado do Meio

Ambiente (SEMA), sendo a maior parte do seu território localizada no

quadrante 22J nas coordenadas 447575.18m E e 7271869.09m S UTM.

Curitiba conta com uma área

territorial de 434,967 km² e está

localizada no Leste do estado

com uma altitude de 945m, no

quadrante 22J nas coordenadas

673652.50m E e 7186495.52.m

S UTM.

A bacia do córrego Evaristo

da Veiga faz parte da bacia do

baixo Belém, possuí uma área de

6,18Km² e está situada nos bairros

de Boqueirão e Xaxim, na cidade

de Curitiba.

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Microlocalização

Microlocalização da

bacia hidrográfica do

Evaristo da Veiga,

com suas

determinadas

coordenadas UTM

feitas para a sua

localização.

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Analise estrutural

A área ocupada pela bacia hidrográfica abrange 5 diferentes zonas de ocupação do solo, são

elas;

Zona de Serviço 1(ZS-1)

Zona de Transição da Av. Mal. Floriano Peixoto (ZT-MF)

Zona Residencial Dois (ZR-2)

Setor Especial da Av. Marechal Floriano Peixoto (SE-MF)

Zona de Transição da BR-116 (ZT-BR-116)

Cada uma destas zonas está sujeita a diferentes usos e condicionamentos segundo

legislações aplicáveis que estaremos expondo a seguir.

Encontra-se no artigo 8º da lei 9800 de 2000: “As Zonas de Serviços – ZS, compreendem

áreas ao longo de rodovias ou grandes eixos viários, destinadas à implantação de atividades

comerciais e de serviços que, por seu porte ou natureza, exijam confinamento em áreas

próprias ou sejam geradoras de tráfego pesado ou intenso... Parágrafo único. Fazem parte

integrante da Zona de Serviço 1 – ZS-1, os terrenos com testada para a BR-277 – Curitiba –

Paranaguá, no trecho compreendido entre a Rua São Gabriel e Rua Coronel Francisco H. dos

Santos até o imóvel de propriedade da RFFSA, divisa com a Área de Proteção Ambiental do

Iguaçu, limitados a uma profundidade de 100,00m (cem metros), contados a partir do

alinhamento predial”

Art 9º do mesmo documento “ As Zonas de Transição – ZT, compreendem áreas limítrofes à

zoneamentos conflitantes, onde se pretende amenizar os impactos de uso e ocupação do

solo”

Art 7º ainda da lei 9800 diz “As Zonas Residenciais – ZR, segundo suas características e

intensidade de uso e ocupação do solo”

Art 18º da Lei 9800 diz “Os Setores Especiais dos Eixos de Adensamento são eixos de

crescimento, complementares da estruturação urbana, de ocupação mista e de média-alta

densidade habitacional.”

Segundo a LEI 9.802 de 03 de janeiro de 2000. “Institui incentivos para a implantação de

Programas Habitacionais de Interesse Social.”

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A zona residencial dois encontrada em nossa bacia possui algumas limitações. É estabelecido

por lei um máximo de 4 pavimentos por habitação coletiva, assim como um coeficiente máximo

de aproveitamento de 1,5

Segundo a LEI Nº 12.767, de 5 de junho de 2008.

"Define a localização dos pólos no trecho sul do setor especial da BR-116 - SE-BR-116, cria

incentivos construtivos para terrenos situados nos pólos, no se-BR-116 e na zona de transição

da BR-116 - ZT-BR-116 e dá outras providências." Em seu quinto artigo é dito:

A título de incentivo à otimização do uso da infra-estrutura instalada, na Zona de Transição da

BR-116 - ZT-BR-116, para os empreendimentos de Habitação Coletiva e Habitação Transitória

1, com unidades habitacionais de, no máximo, 60m² (sessenta metros quadrados) de área

privativa, o cálculo da outorga onerosa deverá corresponder a:

I - para o acréscimo de coeficiente de aproveitamento e altura máxima: 60% (sessenta por

cento) do valor de mercado da fração ideal de solo acrescida como incentivo;

II - para o acréscimo apenas da altura máxima: 12% (doze por cento) do valor de mercado da

fração ideal de solo correspondente à área construída nos pavimentos superiores à altura

máxima prevista na Lei de Zoneamento e Uso do Solo.

Segundo a LEI N° 9.805 de 03 de janeiro de 2000. “Cria o Setor Especial do Anel de

Conservação

Sanitário Ambiental e dá outras providências.” Em seu 2º artigo diz:

Inciso VI - no Rio Belém:

a) faixa de 40,00m (quarenta metros), para cada lado do rio, a partir da margem, no trecho

compreendido entre a divisa intermunicipal ao norte e o Passeio Público;

b) faixa de 50,00m (cinqüenta metros), para cada lado do rio, a partir da margem, no

trecho compreendido entre a Av. Pres. Affonso Camargo e o Rio Iguaçu

Segundo a lei LEI N° 9.806 de 03 de janeiro de 2000. “Institui o Código Florestal do Município

de Curitiba, e dá outras providências”. Em seu 3º artigo diz:

“É vedado, sem a devida autorização, o corte, derrubada ou a prática de qualquer ação que

possa provocar dano, alteração do desenvolvimento natural ou morte de árvore em bem

público ou em terreno particular.”

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Tabelas das Zonas de Ocupação do Solo

ZONA DE TRANSIÇÃO BR-116 - ZT - BR 116

PARAMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

USOS OCUPAÇÃO

PERMITIDOS TOLERADOS PERMISSÍVEIS PORTE (m²) COEFIC. APROV.

TAXA OCUP.

MAX.(%)

ALTURA MAX.(PAV.)

RECUO MÍN. ALIN.

PREDIAL(m)

TAXA PERMEAB.

MÍN. (%)

AFAST. DAS DIVISAS (m)

LOTE MÍIN.

(Testada e Área)

- Habitação Unifamiliar [1]

- Habitações Unifamiliares em Série [1]

- Habitação Coletiva Até 2 pav, é Facultado Acima de pav. = H/6 atendido o mínimo de 2.50m

- Habitação Institucional

- Habitação Transitória 1 e 2

- Comunitário 1 e 2 1 50% 4 5m 25% 15x450

- Comércio e Serviço Vincinal e de Bairro e Setorial

[5]

- Comércio Serviço Específico 1 [2]

- Comunitário 3- Ensino

- Industria tipo 1 [3] [4]

Observações:

[1] Densidade máxima de 80 habitações/há.

[2] Atendida Legislação específica.

[3] Somente alvará de localização em edificações existentes.

[4] A Critério do Conselho Municipal de Urbanismo - CMU, podera ser admitido alvará de localização em edificações existentes com porte superior a 400,00m²

[5] O lote mínimo deverá ser adotado nos novos parcelamentos, unificações e subdivisões.

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ZONA RESIDENCIAL 2 - ZR - 2

PARAMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

USOS OCUPAÇÃO

PERMITIDOS TOLERADOS PERMISSÍVEIS PORTE (m²) COEFIC. APROV.

TAXA OCUP.

MAX.(%)

ALTURA MAX.(PAV.)

RECUO MÍN. ALIN.

PREDIAL(m)

TAXA PERMEAB.

MÍN. (%)

AFAST. DAS DIVISAS (m)

LOTE MÍIN. (Testada e

Área)

- Habitações Unifamiliares [1]

- Habitações Unifamiliares em Série [1]

1 50% 2 5m 25% 12x360

- Habitação Institucional [4]

- Comércio e Serviço Vicinal 1 e 2 [2]

100m²

- Indústria Tipo 1 [3] - Comunitário 1 [2] [3]

100m²

Observações:

[1] Densidade maxima de 80 habitações/há, sendo admitido 3 habitações para lotes com 360m².

[2] Para comércio e Serviço Vicinal, altura máxima de 2 pavimentos.

[3]

A critéro do Conselho Municipal de Urbanismo - CMU, pode´ra ser concedido alvará de localização para Comércio e Serviço Vicinal 1 e 2 e Comunitário 1 em edificações existentes com porte superior a 100.00m², desde que com área de estacionamento de no mínimo igual a área contruída e porte compatível com a vizinhança e caracteristicas da via.

[4] Somente alvará de localização em edificações existentes ou anexas à moradia.

[5] Para Habitação Institucional, o afastamento mínimo das divísas deve ser 2.50m.

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SETOR ESPECIAL DA AV. MARECHAL FLORIANO PEIXOTO - SE - MF

TRECHO RUA BRASÍLIO ITIBERÊ - RUA PASTOR ANTONIO POLITO

PARAMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

USOS OCUPAÇÃO

PERMITIDOS TOLERADOS PERMISSÍVEIS PORTE (m²) COEFIC. APROV.

TAXA OCUP.

MAX.(%)

ALTURA MAX.(PAV.)

RECUO MÍN. ALIN.

PREDIAL(m)

TAXA PERMEAB.

MÍN. (%)

AFAST. DAS DIVISAS (m)

LOTE MÍIN.

(Testada e Área)

- Habitação Unifamiliar por lote

- Habitação Coletiva

- Habitação Institucional

Até 2 pav. - Faciltado Acima de 2 pav, = H/6 atendido o mínimo de 2.50m

- Habitação Transitória 1 e 2 1 50% 4 5m 25% 15x490

- Comércio e Serviço Vincinal e de Bairro e Setorial

[4] [5]

- Comércio Serviço Específico 1 [2]

- Comunitário 1 e 2

- Comunitário 3 - Ensino

- Industria Tipo 1 e 2 [2] 100m² - - - - - - -

Observações:

[1] Atendida Legislação específica.

[2] Somente alvará de localização em edificações existentes.

[3] A ctriério do Conselho Municipal de Urbanismo - CMUU, poderá ser concedido alvará de localização em edificações existentes com porte superior a 100,00m².

[4] Terrenos com frente para a Av. Marechal Floriano Peixoto facultado no alinhamento predial.

[5] O lote mínimo deverá ser adotado nos novos parcelamentos, unificações e subdivisões.

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ZONA DE TRANSIÇÃO DA AV. MAL. FLORIANO PEIXOTO - ZT- MF

PARAMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

USOS OCUPAÇÃO

PERMITIDOS TOLERADOS PERMISSÍVEIS PORTE (m²) COEFIC. APROV.

TAXA OCUP.

MAX.(%)

ALTURA MAX.(PAV.)

RECUO MÍN. ALIN.

PREDIAL(m)

TAXA PERMEAB.

MÍN. (%)

AFAST. DAS DIVISAS (m)

LOTE MÍIN.

(Testada e Área)

- Habitação Unifamiliar [1]

- Habitação Unifamiliares em Série [1]

- Habitação Coletiva 1 50% 2 5m 25% - 12x360

- Habitação Institucional [4]

- Habitação Transitória 1 e 2 [2]

- Comunitário 1 - Comunitário 2 - Ensino

- Comércio e Serviço Vincinal e de Bairro

200m²

- Indústria Tipo 1 [3] 100m²

Observações:

[1] Densidade máxima de 80 Habitações/há, sendo admitido 3 habitações em lotes com 360m².

[2] Sem Centro de Convenções.

[3] Somente alvará de localização em edificações existentes ou anexas à moradia.

[4] Para Habitação Institucional, Comunitário 1 e Comunitário 2 - Ensino, o afastamento mínimo das divisas deve ser 2,50m

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ZONAS DE SERVIÇOS 1 - ZS - 1

PARAMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

USOS OCUPAÇÃO

PERMITIDOS TOLERADOS PERMISSÍVEIS PORTE (m²) COEFIC. APROV.

TAXA OCUP.

MAX.(%)

ALTURA MAX.(PAV.)

RECUO MÍN. ALIN.

PREDIAL(m)

TAXA PERMEAB.

MÍN. (%)

AFAST. DAS DIVISAS (m)

LOTE MÍIN. (Testada e

Área)

- Uma Habitação Unifamiliar por lote

- Comunitário 2- Lazer, Cultura e Ensino [1]

- Habitação Transitória 2 e 3

- Comercio e Serviço Vicinal, de Bairro, Setorial e Geral.

- Comunitário 2 - Culto Religioso [1]

1 50% 2 10m 25% - 15x450[4]

- Comércio e Serviço Especifico 1 e 2 [2]

- Comunitário 3 - Lazer e Ensino [1]

- Indústria Tipo 1 [3]

Observações:

[1] Ouvida a Companhia de Desenvolvimento de Curitiba - CIC, na área de abrangência da Cidade Industrial de Curitiba.

[2] Atendida a Legislação específica

[3]

Na área de abrangência da Cidade Industrial de Curitiba ouvida a Companhia de Desenvolvimento de Curitiba - CIC, serão admitidas Industrias Tipo 2.

[4] O lote mínimo deverá ser adotado nos novos parcelamentos, unificações e subdivisões

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Mapa das Zonas de Ocupação do Solo

Zonas %

ZS-1 5,55

SE-MF 3,5

ZT-MF 4,39

ZR-2 77,91

ZT-BR-116 8,65

ZT-BR-

116

ZR-2

ZT-MF SE-MF

ZS-1

A tabela abaixo mostra a

abrangência das zonas

dentro da área da bacia

em porcentagens:

Mapa da bacia

hidrográfica mostrando a

sua divisão em zonas de

acordo com o plano

diretor de Curitiba.

Notando que a zona ZR-2

é a de maior abrangência

na área da bacia, sendo

formada por mais áreas

residências.

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Analise Referencial

Criado em 1989, com 78 mil

m² de área, o Bosque

Reinhard Maack é uma opção

de lazer. O Bosque é uma

homenagem de Curitiba ao

pesquisador alemão Reinhard

Maack que descobriu o Pico

do Paraná, ponto mais alto do

Estado, e muito contribuiu

para a preservação do meio

ambiente no Paraná.

A Avenida Marechal

Floriano Peixoto foi

dedicada ao Presidente

de 1891 de mesmo

nome.

Colégio Adventista do

Boqueirão

Assembléia de Deus Vitória em

Cristo

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Com a analise referencial podemos notar quais os pontos mais notáveis para a população residente na área da bacia hidrográfica. Embasados tanto em seus contextos históricos

como construções atuais. No mapa encontrado na pagina 8 as referencias no quadros verdes são referencias atuais e no quadro laranja são históricas, dadas pela sua construção ou inauguração.

Foram entrevistadas 34 pessoas no processo para a identificação dos pontos mais populares entre os moradores, mostrado no seguinte gráfico:

44%9%

18%

29%

Av. Marechal FlorianoPeixoto

Bosque Reinhard Maack

Assembléia de Deus Vitóriaem Cristo

Colégio Adventista doBoqueirão

Sendo o ponto mais referencial dos moradores a Av. Marechal Floriano Peixoto com 44% dos votos sendo uma referencia histórica, e a igreja universal em segundo lugar com 29%

dos votos sendo uma referencia atual mesmo estando fora da área da bacia.

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Avaliação da Qualidade da Paisagem

Neste mapa se encontra a

avaliação da qualidade da

paisagem segundo fotos

técnicas tiradas pela equipe

em visita a unidade de

planejamento. Elas estão

classificadas em:

Boa (verde)

Média (amarela)

Ruim (vermelha)

Os pontos vermelhos

representam o local onde

foram tiradas as fotos.

As fotos estão ordenadas

nas paginas a seguir.

Legenda

Boa qualidade da paisagem

Média qualidade da paisagem

Ruim qualidade da paisagem

Localização das Fotos

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Fotos da Qualidade da Paisagem

18 19 20 22 27 31

32 34 36 5 6 7

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17

10 11 14 17 21 23

24 25 26 28 29 30

33 35 1 2 3 4

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Avaliação de Impactos Ambientais Urbanos

Na tabela a seguir, conhecida como Matriz MIAU se encontram diversas características dos principais problemas encontrados no córrego Evaristo da Veiga. Essa matriz permite a

quantificação de diferentes características, o que nos traduz no conhecimento da prioridade de ação. Para esta quantificação é dado um valor de 1 a 3 às diferentes qualidades encontradas, sendo

que o valor 1 é o melhor dos casos, o valor 2 é um caso intermediário e o valor 3 é o pior dos casos. Após dado os valores, pra cada atividade eles são somados e multiplicados separadamente.

Assim se verifica quais atividades tem a soma e produto de maior valor, e estas devem ser as prioridades de intervenção.

Matriz MIAU:

Atividade Estágio Temporalidade Ação Origem Fonte Tipo Extensão Duração Intensidade Reversibilidade Frequência Estado

Evolutivo Urgência Σ ∏ Prioridade

Medidas M/C

Descritivo

Impermeabilização do solo

Atual Permanente Direta Antrópico Difusa - 3 3 3 3 3 2 1 18 486 1 M *

Despejos de Esgotos

Atual Permanente Direta Antrópico Pontual - 3 3 3 1 3 2 2 17 324 2 M *

Poluição do ar por indústrias

Atual Permanente Direta Antrópico Pontual - 1 1 1 1 3 2 1 10 6 3 M *

Retirada da cobertura florestal

Atual Permanente Direta Antrópico Difusa - 3 3 3 3 3 2 1 18 486 1 M *

Observações:

(*) Serão discorridas as medidas mitigatórias e/ou compensatórias na etapa de planejamento.

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Objetivos do Planejamento

O objetivo principal do

planejamento ambiental do

córrego Evaristo da Veiga é

em um primeiro plano atingir

o equilíbrio entre a qualidade

ambiental e a qualidade de

vida, através do método de

programação por

compromisso, e no futuro

alcançar o desenvolvimento

sustentável. Ao lado se

encontra este método feito

para a unidade de

planejamento antes do

planejamento ambiental,

percebe-se que a qualidade

ambiental está bastante

deteriorada. O objetivo básico

é melhora-la até igualar a

qualidade de vida.

As duas fotos observadas

ao lado demonstram como o

córrego está bastante

deteriorado e é de vital

importância que isso seja

corrigido. O objetivo é

também não encontrar

paisagens tão desagradáveis

quanto estas na área da bacia

hidrográfica do córrego

Evaristo da Veiga.

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Planejamento Ambiental

A tomada de decisão do planejamento foi decidida com base na matriz miau e nas avaliações da

qualidade da paisagem apresentados anteriormente. Foi concluído que a prioridade de intervenção é

sobre o problema da retirada da cobertura florestal e da impermeabilização do solo. Observou-se

também que a prioridade se dá em maior grau na área da foz da bacia, referente aos quadrantes 1,

2, 3 e 4.

Propõe-se então o cumprimento da Lei nº 7803/89, no que se refere a Área de Preservação

Permanente. Para cursos d’água menores de 10 metros de largura é adotado no mínimo 30 metros

de APP nas margens do rio e 50 metros para nascentes. Este é o caso do córrego Evaristo da Veiga.

A partir da densidade demográfica foi calculado que será necessário realocar aproximadamente

8000 habitantes que hoje moram nas margens do córrego e na área disponibilizada para realocação.

Elas serão realocadas para os entornos do Bosque Reinhart Maack, e na área da foz onde se

pretende melhorar a qualidade de vida, ambiental e de paisagem com essa intervenção. A área que

é disponibilizada para a realocação é de aproximadamente 230000m². Usando uma taxa de

ocupação de aproximadamente 50%, feito a sequencia de cálculos necessários concluiu-se que

esses habitantes serão dispostos em 84 prédios de 4 pavimentos com 6 apartamentos por

pavimento. Sendo assim cada prédio ocupando uma área de 720m² em um terreno de 1440m², com

apartamentos de 110m². Para esta etapa ser concluída com êxito é necessário algumas alterações

no plano diretor referente as zonas ZR-2 e ZS-1.

Com isso temos dois grandes benefícios apenas com a área de relocação, visto que praticamente

50% da área destinada será cobertura florestal, portanto menos área impermeável, sem contar a

APP. Fora que serão disponibilizados apartamentos de 110m² o que é bastante razoável junto com

uma qualidade de paisagem no entorno bastante satisfatória resultando numa melhora da qualidade

de vida.

Com a APP implantada há um ganho bastante satisfatório da qualidade ambiental, pois além de

aumentar significativamente a área permeável, cobertura florestal e ganho de fauna, a APP serve

como proteção tanto do solo como do rio, com ela as pessoas param de jogar lixos aleatórios na

assim como as unidades que existiam nas margens antes do planejamento, deixam de existir, sendo

assim uma quantidade bastante grande de resíduos e esgotos param de ser lançados no corpo

hídrico.

Acima se encontra o método de programação por

compromisso esperado após o planejamento ambiental. O

indicador de qualidade ambiental aumentou de 0.39 para

0.64 em uma escala onde 1 é o melhor dos casos. Para se

chegar nesse valor foram levados em consideração

diversos indicadores de qualidade de água, ar, solo, flora e

fauna esperados para o cenário pós-planejamento. O ideal

era que este indicador subisse para 0.78 se igualando com

o indicador de qualidade de vida para assim evoluírem

juntos até o desenvolvimento sustentável. Ainda faltam

muitas implementações para que isso ocorra, mas o

caminho é neste sentido.

BACIA HIDROGRÁFICA DO EVARISTO DA VEIGA

ENGENHARIA AMBIENTAL – PLANEJAMENTO DE BACIAS HIDROGRAFICAS

Pág

ina

21

Cenário Final

Legenda

Área da App

Zona de Urbanização Controlada

Conjuntos Habitacionais

Percebe-se então que

apenas com a criação da

APP temos ganhos de

cobertura florestal,

permeabilizarão do solo,

firmamento do solo nas

margens, crescimento da

fauna, melhoria da

qualidade da água, assim

como melhoria do

microclima da região e da

qualidade do ar pela

respiração e transpiração

da cobertura florestal.