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Constantino Rei Desenvolvimento do Potencial Empreendedor

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Desenvolvimento Potencial Empreendedor

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Constantino Rei

Desenvolvimento do Potencial Empreendedor

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Porque a educação é a chave para a formação das atitudes dos jovens, das suas habilidades e cultura, é fundamental que o ensino do empreendedorismo seja abordado a partir de uma idade precoce.

Educação para o empreendedorismo é essencial não só para moldar a mentalidade dos jovens, mas também para fornecer as competências e conhecimentos que são fundamentais para o desenvolvimento de uma cultura empreendedora.

De acordo com o quadro de competências chave, a competência-chave do empreendedorismo refere-se a uma capacidade individual de transformar ideias em ação. Inclui a criatividade, inovação e tomada de risco, bem como a capacidade de planear e gerir projetos com vista a alcançar objetivos.

A educação para o empreendedorismo

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A educação para o empreendedorismoTorna-se necessária a existência de

formação que promova e facilite a adoção de atitudes empreendedoras que conduzam:à criação de novas unidades de negócio e, à criação de mais, e mais qualificados,

postos de trabalho, sendo desejável que os mesmos venham a ser ocupados por pessoas com atitudes e competências intraempreendedoras.

Um aluno que seja educado para o empreendedorismo, torna-se num empreendedor? aquele que beneficia da educação para o

empreendedorismo adquire e desenvolve capacidades empreendedoras.

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A educação para o empreendedorismo

A Comissão Europeia (2002) reconhece a importância de dois elementos na definição de “entrepreneurship teaching”:

a) um conceito mais amplo de «education for entrepreneurial attitudes and skills», que envolve o desenvolvimento de certas qualidades pessoais e não está diretamente centrado na criação de novos negócios;

b) um conceito mais específico de «training in how to create a business»

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A educação para o empreendedorismo na Europa: tipos de estratégias

In: Entrepreneurship Education at School in Europe (European Comission: 2012)

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A educação para o empreendedorismo na Europa:

INTEGRAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM EMPREENDEDORISMO NOS CURRICULOS NACIONAIS

In: Entrepreneurship Education at School in Europe (European Comission: 2012)

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A educação para o empreendedorismo na Europa:

INTEGRAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM EMPREENDEDORISMO NOS CURRICULOS NACIONAIS

In: Entrepreneurship Education at School in Europe (European Comission: 2012)

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In: Entrepreneurship Education at School in Europe (European Comission: 2012)

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In: Entrepreneurship Education at School in Europe (European Comission: 2012)

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In: Entrepreneurship Education at School in Europe (European Comission: 2012)

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A educação para o empreendedorismo na Europa:

Resultados das Aprendizagens

In: Entrepreneurship Education at School in Europe (European Comission: 2012)

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A educação para o empreendedorismo na Europa:

Disponibilização de materiais de ensino

In: Entrepreneurship Education at School in Europe (European Comission: 2012)

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O Plano Nacional de Educação para o Empreendedorismo (PNEE):Concebido e da responsabilidade da DGIDC do Ministério da

Educação, foi aprovado em outubro de 2006;Diretrizes do PNEE:

Os alunos, dos ensinos básico e secundário, devem desenvolver um conjunto multidisciplinar e transversal de competências e saberes que lhes permitam empreender ao longo da vida, mobilizar os conhecimentos curriculares e fomentar a participação e ação cívica na sociedade;

Desenvolver uma abordagem pedagógica inovadora, fomentando o aprender-fazendo em que as aprendizagens curriculares têm uma componente prática e os alunos são ativos nessa aprendizagem, e onde o ensino tem em consideração as especificidades de cada aluno;

A Escola deve atuar com base no trabalho em equipa, cooperativo e colaborativo a diferentes níveis: na sala de aula, na escola, no local/meio envolvente, a nível nacional ou internacional

A educação para o empreendedorismo em Portugal

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A aplicação do PNEE iniciou-se com uma fase piloto, no ano letivo de 2006/2007, com 23 estabelecimentos de ensino;

A 14 de agosto de 2007, o Sr Secretário de Estado da Educação aprovou a prossecução da iniciativa nacional de educação para o empreendedorismo durante 3 anos (2007/2010);

Em abril de 2009, procedeu-se a uma reestruturação gradual do PNEE:passaram a ser as próprias escolas a mobilizarem-se, com o

objetivo de encontrar as parcerias, os meios e os recursos necessários para a promoção da Educação para o Empreendedorismo, junto dos seus alunos;

criação de materiais que permitissem uma continuidade no apoio às escolas a partir d;o ano letivo 2009/2010

A educação para o empreendedorismo em Portugal

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Atualmente:A educação para o empreendedorismo é

explicitamente reconhecida como objetivo transversal em todas os níveis escolares.

Contudo, não é obrigatório.No 3º Ciclo, faz parte de "Formação Cívica", que

explora três temas: cidadania e direitos humanos, saúde e educação sexual e uma série de temas, entre os quais educação para

o empreendedorismo. O conselho escolar tem autonomia para decidir sobre este terceiro tema.

A educação para o empreendedorismo em Portugal

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Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho:

A educação para o empreendedorismo em Portugal

Artigo 15.º

Formação pessoal e social dos alunos

As escolas, no âmbito da sua autonomia, devem desenvolver projetos e atividades que contribuam para a formação pessoal e social dos alunos, designadamente educação cívica,

educação para a saúde, educação financeira, educação para os media, educação rodoviária, educação para o consumo, educação para o empreendedorismo e educação moral e religiosa,

de frequência facultativa.

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No ensino superior em Portugal, uma nova mentalidade começa a surgir:O Ensino Politécnico possui o programa

Poliempreende;As Universidades cada uma por si investe no

empreendedorismo essencialmente tecnológico (parques tecnológicos, incubadoras de empresas);

Começam a existir estruturas de apoio ao desenvolvimento de negócios;

O Empreendedorismo feminino está a aumentar;Começa a existir um rejuvenescimento do tecido

empresarial

A educação para o empreendedorismo no ensino superior

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Agenda para o empreendedorismo no Ensino Superior:Introduzir o empreendedorismo nas

estruturas curriculares,Alteração da cultura corporativa,Criar em todo o País ecossistemas

empreendedores associados às Instituições de Ensino Superior,

Desenvolver projetos que envolvam os estudantes em atividades empreendedoras.

A educação para o empreendedorismo no ensino superior

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Para as autoridades públicas:Estabelecer uma “task-force” (incluindo os vários Ministérios)

para determinar como o empreendedorismo pode ser integrado no sistema de educação desde o ensino primário, passando pelo secundário, até ao ensino superior.

Desenvolvimento de uma estratégia nacional coerente para a educação para o empreendedorismo.

Adotar legislação de apoio às relações entre empresas privadas e politécnicos/universidades, permitindo, por exº, que os professores (de carreira) trabalhem a tempo parcial com o negócio.

Estabelecer prêmios para as universidades e politécnicos empreendedores, professores e alunos.

Promover exemplos positivos de spinoffs académicos.Criar Centros Regionais responsáveis pela coordenação,

organização e promoção da ação empresarial (exº: Casas de Empreendedorismo em França).

Algumas Recomendações/sugestões de ação…

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Atividades ao nível das instituições: As instituições devem ter uma estratégia e um plano de ação para o ensino e pesquisa

em empreendedorismo e para a criação de novos empreendimentos e spinoffs; As instituições devem incorporar o empreendedorismo em todas as

faculdades/escolas. Os centros de empreendedorismo deve ser centros empresariais dentro da instituição, cuja função é difundir o ensino de empreendedorismo em todos os outros departamentos;

Deve ser oferecido um curso/disciplina de “Introdução ao empreendedorismo e auto-emprego”, como parte de orientação profissional, para todos os alunos de graduação durante o seu primeiro ano;

As instituições devem ter sistemas de incentivos para motivar e premiar docentes em apoiar os alunos interessados em empreendedorismo e novos negócios start-ups, e devem reconhecer o valor académico da pesquisa e atividades no campo empresarial;

Desenvolver regras institucionais claras sobre a propriedade intelectual. A informação comparativa sobre regras de PI aplicadas pelo diferentes instituições deve estar disponível para professores, investigadores e estudantes. As Boas práticas devem ser disseminadas.

Estimular as iniciativas espontâneas dos alunos. Atribuir créditos académicos como prêmio pelas atividades das associações de

estudantes, e mais geralmente para o trabalho prático em projetos corporativos fora dos cursos ministrados.

Algumas Recomendações/sugestões de ação…

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Outros intervenientes relevantes e do mundo empresarial:As associações empresariais devem

estimular a participação de seus membros no ensino do empreendedorismo dentro dos estabelecimentos de ensino, bem como em assumir um papel ativo na organização de concursos de empreendedorismo (competições/concursos de planos de negócios).

A indústria deve fornecer patrocínio e financiamento para start-ups criadas por estudantes, dentro de incubadoras ou como resultado de competições de planos de negócios.

Algumas Recomendações/sugestões de ação…

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A UDI-IPG tem por missão promover a inovação, o empreendedorismo e o desenvolvimento do conhecimento científico e aplicado;

Participação de alunos de todas as escolas, no concurso Nacional Poliempreende;

Regulamento de Propriedade Industrial;Bolsa de Empreendedorismo para docentes que visa a promoção

de criação de empresas no seio da comunidade académica;Formação obrigatória sobre empreendedorismo:

Mestrado em “Empreendedorismo e Inovação”;Todos os CET na ESTG têm uma unidade curricular de “Gestão e

Criação de Empresas”;Unidades curriculares obrigatórias ou opcionais, sobre

empreendedorismo e inovação, em várias licenciaturas e mestrados;Criação de uma spinoff: MagicKey, Lda

A educação para o empreendedorismo no ensino superior: o caso do IPG

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Captação de Ideias

Transferência de I+DT

Policasulos

Boxes de Formação

P2B

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Modelo de Gestão:Presidência + UDI – Direção

Órgão Consultivo – Empresas convidadas e outras Associações

Empresariais

Interação próxima com

Laboratórios do IPG

Equipa:Gabinete de Projetos

FormadoresResponsáveis de

Laboratórios

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Concluindo…

O fomento e a educação para o empreendedorismo ainda têm um longo

caminho a percorrer. Há mudanças que têm de ocorrer, adaptações que devem ser

realizadas, culturas que têm de ser transformadas e, certamente, esta tem de

ser uma luta persistente e contínua.