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Edição 110 da revista beach&Co - Agosto 2011

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ao leitor

Essência brasileira

E mais...

ANO IX - Nº 110 - agosto/2011

Beach CoA R e v i s t a d o L i t o r a l .

A revista Beach&Co

é editada pelo Jornal Costa Norte

Redação e Publicidade

Av. 19 de Maio, 695 - Bertioga/SP

Fone/Fax: (13) 3317-1281

www.beachco.com.br

[email protected]

Diretor - Presidente

Reuben Nagib Zaidan

Diretora Administrativa

Dinalva Berlofi Zaidan

Edição

Eleni Nogueira (MTb 47.477/SP)

[email protected]

Diretor de Arte

Roberto Berlofi Zaidan

[email protected]

Criação e Diagramação

PP7 Publicidade

www.pp7.com.br | [email protected]

Direção de Arte: Marcel Oliveira

Diagramação: Audrye Rotta

Marketing e Publicidade

Ronaldo Berlofi Zaidan

[email protected]

Depto. Comercial

Aline Pazin

[email protected]

Revisão

Adlete Hamuch (MTb 10.805/SP)

Colaboração

Bruna Vieira, Edison Prata, Fernanda Lopes,

Gabriela Montoro, Luciana Sotelo, Luci Cardia,

Karlos Ferrera e Renata Inforzato

Circulação

Baixada Santista e Litoral Norte

Foto Luciana Sotelo

O país, já nos seus primórdios formado por povos estrangeiros, teve tal caracte-rística consolidada a partir da abolição da escravatura, em 1888. Com o intuito de atender às necessidades de mão de obra para a lavoura, em substituição aos negros escravos, o governo brasileiro passou a incentivar a vinda de imigrantes, que chega-ram em grandes levas, notadamente entre o final do século XIX e princípios do XX.

Berço generoso, o Brasil abraçou esses povos que atravessaram o Oceano Atlân-tico em busca de novas oportunidades. Os grupos mais expressivos foram com-postos por portugueses, italianos, japoneses, alemães e espanhóis.

Em geral sem qualificação profissional, as famílias enfrentaram dificuldades decorrentes daquela época: trabalhar em um país ainda acostumado ao sistema escravagista, com longas horas de trabalho e baixa remuneração.

Barreiras culturais tais como, diferenças de língua, costumes, crenças e hábitos alimentares deveriam ter se constituído em motivos de sobra para fazer qualquer um desistir. Mas a perseverança e a vontade de vencer foram determinantes para estes povos, a exemplo dos espanhóis, cujo primeiro ciclo migratório no país ocor-reu entre 1889 e 1899 e homenageados pela Beach&Co na presente edição.

Tais como os imigrantes provenientes de outros países, os espanhóis também trouxeram sua cultura milenar, cuja influência entre nós é tão grande a ponto de, em muitos aspectos, caso da gastronomia, ter se tornado uma simbiose.

Poucos brasileiros podem se dizer frutos da terra. Somos o que somos graças a essa diversidade enriquecedora.

Eleni Nogueira

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PARABÉNS À CIDADE QUE ASSOPRA VELAS TODOS OS DIAS.Homenagem da Sabesp

aos 206 anos de Ilhabela,

a cidade dos esportes náuticos.

A Sabesp trabalha dia e noite para levar mais saúde e qualidade de vida a todas as famílias

de Ilhabela. Já foram investidos mais de 25 milhões de reais em obras da rede de saneamento

básico, que tem como objetivo atingir 80% de cobertura na cidade, até 2015.

A Sabesp iniciou, no mês de agosto deste ano, os testes fi nais para colocar a Estação de Esgoto

local em operação. Será o primeiro sistema, em todo o Litoral Norte, com tratamento terciário

capaz de produzir a chamada água de reúso.

E ainda, com a Campanha Onda Limpa, aproximadamente 54% dos imóveis do Jardim do Éden

fi zeram sua conexão à rede de esgoto, desde dezembro de 2010, o que ajudou na despoluição

da praia do Perequê e na melhoria da qualidade de vida de seus moradores. Por isso, Ilhabela

tem motivos de sobra para comemorar seus 206 anos.

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Prêmio para educação ambiental

Cais e abelhas, atração fatal

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Foto Divulgação/Sobloco Foto Divulgação/Luciana Sotelo

Colônia espanhola 10

Camarão na moranga 24

Gastronomia 48

Moda 52

Factual 56

Coluna Chic 58

Flashes 60

Destaque 64

Celebridades em foco 66

E mais...

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Capa

A bailarina clássica Tânia Farache, do grupo folclórico santista Caminos de Espanã

Foto Luciana Sotelo

Foto Fernando Tomanik /PMI

pág. 18Ilhabela

Château Fontainebleau, o queridinho de Napoleão

Aplausos à Cia. de Dança de Cubatão

4236

Foto Renata InforzatoFoto Amir Sfair Filho/PMC

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comportamento

Um dos primeiros a pisar na região foi padre José de Anchieta, natural da Ilha de Tenerife. Famosos ou anônimos, milhares de espanhóis escolheram Santos para viver o sonho de progresso e bem-estar. Trouxeram experiência e força de vontade, que serviram de mola propulsora para alavancar a economia local e enriquecer a língua, a gastronomia, a cultura, o esporte e o lazer

Por Luciana Sotelo

Migrar faz parte da trajetória da huma-nidade. A busca por melhores condições de vida, nas quais se possam fincar raízes e flo-rescer sonhos é meta comum dos imigran-tes que deixaram sua terra natal. Durante os séculos XIX e XX, grandes levas de es-trangeiros atravessaram o Oceano Atlântico com destino ao Brasil, entre elas, as mais expressivas compostas por portugueses, italianos, japoneses e espanhóis. A maioria vinha apenas com uma mala de mão, reche-ada de histórias, aspirações, esperanças e a vontade de vencer longe de casa.

Três grandes ciclos migratórios marca-ram a chegada dos espanhóis em solo bra-sileiro, nessa época. Primeiro, no período entre 1889 e 1899, quando cerca de 175 mil

pessoas desembarcaram no porto de San-tos. Um segundo momento ocorreu entre os anos de 1904 e 1914, parte atendendo chamado dos parentes que aqui estavam, parte fugida da Primeira Guerra Mundial (1914/1918), num total estimado de mais de 400 mil cidadãos. Por fim, na década de 50, um novo grupo desembarca no cais santis-ta, formado por mais 100 mil espanhóis.

Hoje, estima-se que vivam na Baixada Santista cerca de 12 mil espanhóis natos e descendentes, segundo dados do Consula-do Honorário da Espanha. E Santos carac-terizou-se por ser um dos destinos prefe-ridos por eles, o segundo maior grupo de imigrantes, depois dos portugueses, o que lhe valeu o título de Barcelona brasileira.

Das terras de

Dom Juan

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Foto

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Tânia Farache, do grupo Caminos de Espanã

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comportamento

Ofício virou tradiçãoDe início, não havia uma determi-

nada especialidade para a qual os es-panhóis eram mais talhados. Segundo o Consulado Espanhol em Santos, em geral, por não possuírem qualificação, começavam com trabalhos mais pesa-dos, como os marceneiro, garçom, co-brador, cozinheiro ou ainda lavrador. Com o passar do tempo, e trabalho ár-duo, de empregados passaram a sócios e, depois, proprietários de negócios, notadamente, comerciais.

Andrés Couselo Fosado é um bom exemplo disso. Em 1957, aos 21 anos, chegou a Santos com o pretexto de visi-tar um amigo. Nascido em Santiago da Compostela, Andrés logo conseguiu o primeiro emprego, de garçom; morava em um pequeno porão na Rua General Câmara, no centro. “Era só eu e Deus. Eu mesmo lavava minhas roupas e co-mia como dava”.

Trabalhou no bar durante um ano, depois mais cinco na fábrica da Antárti-ca, como operador de máquinas da ofi-cina. Em 1966, pediu as contas e entrou em sociedade com o cunhado, que tam-bém veio tentar a sorte por aqui, num ponto comercial que mantêm até hoje, tradicional casa de afiação de tesouras do centro de Santos. Ele conta: “Come-cei arrumando guarda-chuva até chegar à afiação. Dei muito duro. Foram anos para aprender as técnicas. Amolar é uma arte”, explica o comerciante, mos-trando com orgulho as mãos calejadas.

Descendentes de espanhóis, como Bianca Perez Tadeu, mantêm as tradições de quem lutou muito para permanecer por aqui, a exemplo de Andrés Couselo Fosado

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À moda da casaTodo povo se destaca por uma pe-

culiaridade gastronômica. Tradicional e saborosa, a comida espanhola não é diferente, por isso está presente no cardápio dos melhores restaurantes da região. Pratos típicos como a paella, co-cido e o polvo são os mais conhecidos. E quando o foco é culinária especializa-da, nada melhor que apreciar os tempe-ros de quem entende bem do assunto.

Caso de Agustín Alvarez Perez, nas-cido na Província de Pontevedra, em La Cañiza, dono de um restaurante tra-dicional na orla santista com quase 40 anos de serviços. “Nada caiu do céu”, conta o espanhol. “Foi preciso muita determinação para chegar ao ponto de

vender num único verão aproximada-mente mil paellas, o forte da casa.”

Agustín teve uma longa trajetória rumo ao sucesso. Ele chegou ao cais de Santos em 1961, aos 19 anos. Mes-mo tendo a profissão de carpinteiro, de imediato, entrou para o ramo de res-taurante. Em 1964, comprou o primei-ro estabelecimento, um modesto bar onde vendia peixe frito. Sete anos mais tarde, comprou um restaurante, já na sede atual, que oferecia frango assado. A partir de 1973, teve a ideia de ino-var o menu. “Nada melhor que seguir as minhas origens. Todos serviam co-mida brasileira e eu era a única pessoa na cidade que sabia fazer a verdadeira paella espanhola”.

A paella é um dos pratos espanhóis trazidos para o Brasil pelos imigrantes

Estima-se que vivam na Baixada Santista cerca de 12 mil espanhóis natos e descendentes, segundo dados do Consulado Honorário da Espanha

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A pátria de chuteirasOutra característica marcante da colô-

nia espanhola na região está presente no esporte, num time de futebol, o Hespanha Foot Ball Club, seu nome original, hoje conhecido por Jabaquara Atlético Clube, um dos mais tradicionais do estado de São Paulo, localizado no bairro da Cane-leira, em Santos. Com as cores vermelho e amarelo, foi criado em 1914, e é um dos

membros fundadores da Federação Pau-lista de Futebol (FPF).

No início da década de 1940, com a Segunda Guerra Mundial, houve a neces-sidade de mudança do nome Hespanha, pois levava o nome de país, proibido por decreto-lei; passou a chamar Jabaqua-ra Atlético Clube em homenagem ao seu bairro de origem, gerando o popular ape-lido de “Jabuca”.

Santos caracterizou-se por ser um dos destinos

preferidos dos espanhóis, o segundo maior grupo

de imigrantes, depois dos portugueses, o que lhe

valeu o título de Barcelona brasileira

Traços culturais perpetuados pelas novas gerações

Dom Hilário Rua Martim Afonso, número 20, cen-

tro de Santos. Neste endereço, há quase 10 anos está localizado um salão de cabeleirei-ro popular e ‘curioso’, o Salão Jabuca. Na fachada, as cores vibrantes, o amarelo e o vermelho homenageiam o time do coração, o Jabaquara Atlético Clube. É que o proprie-tário, Hilário Garcia Carvalho, 77 anos, é o torcedor símbolo do clube.

A decoração temática dá ares de um mi-nimuseu. São quadros, flâmulas, uniformes, bandeiras, medalhas, além de diversos ob-

jetos personalizados. Durante a Copa do Mundo de 2010, a fervorosa torcida pela se-leção espanhola lhe rendeu a nacionalidade daquele país e o título de Dom, que, na Es-panha, corresponde à ilustre, excelentíssimo.

Outra premiação que recebeu foi o troféu ‘Dom Quixote de La Mancha’, concedido pela colônia da Baixada Santista a perso-nalidades reconhecidas pela divulgação da cultura e costumes da Espanha. Por estes e outros motivos é que esse emblemático per-sonagem é saudado como Dom Hilário por todos os cantos da cidade

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Ponto de referência Criado pelos espanhóis que aqui

chegaram para preservar a identidade e a cultura de seu povo, o Centro Es-pañol y Repatriación de Santos é, sem exageros, a alma da colônia na cidade. Com 116 anos de existência, foi funda-do em 6 de janeiro de 1895, primeira-mente, com a denominação de Casino Espanõl, substituído posteriormente para Centro Benéfico y Recreativo Es-panõl. A primeira sede foi construída na Rua Aguiar de Andrade, no Paque-tá, onde permaneceu por 30 anos.

Mais tarde, após fusão com a Socie-dade de Repatriación, recebeu o nome de Centro Espanhol, e em 1955, adqui-riu-se o terreno da Avenida Ana Cos-ta, onde foi construído o prédio atual. Com cerca de 600 sócios, atualmente é comandado por Ricardo Alvarez, o pri-meiro presidente brasileiro da institui-ção, bisneto de espanhóis.

Entre as atividades, o Centro Espa-nhol mantém uma escola de língua, o grupo folclórico Caminos de España, o coral Cantares de España, uma aca-demia esportiva, biblioteca especiali-zada, salão de jogos, salão para festas, barraca de praia, além de uma sede do Consulado Espanhol, cuja função é as-sistir aos espanhóis, natos ou descen-dentes e assessorar a todos os brasilei-ros quanto aos trâmites ou orientações sobre a Espanha.

Serviços comunitáriosEm 1916, o Centro Espanhol serviu

de abrigo para os sobreviventes do naufrágio do vapor Príncipe de Astú-rias, que afundou na Ponta do Boi, em Ilhabela, no dia 4 de março de 1916, com mais de 500 vítimas. Nessa oca-sião, o Centro uniu-se às outras duas entidades espanholas existentes na ci-dade, a Sociedade Espanhola de Socor-ros Mútuos e a Sociedade Espanhola de Repatriação. Em 1918, a sede se trans-formou em hospital, durante a epide-mia de febre espanhola.

Patrimônio da HumanidadeA dança flamenca foi incorpora-

da à lista de Patrimônios Culturais Intangíveis da Humanidade, man-tida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Suas origens estão atreladas às culturas cigana e mourisca, com influência árabe e judaica. A dança compreende mui-to mais que um estilo, envolve toda

uma forma de expressão artística ca-racterística da Andaluzia (região sul da Espanha).

Para Luciana Paz (foto), professo-ra de Flamenco do Centro Espanhol, trata-se de uma dança completa, re-conhecida pela força de expressão dos gestos e pelo ritmo marcado pelo sapateado. “O flamenco é como o mar, alterna momentos de alegria e de extrema tristeza.”

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Caminos de Espanã Todos os povos possuem tradições

e crendices. São traços culturais que se transmitem por meio de canções, reli-giosidade, jogos e danças. No Centro Espanhol, a tradição dos bailados é le-vada a sério. O grupo folclórico Cami-nos de Espanã apresenta coreografias de várias regiões, como diz Viviane Pinõn, coordenadora do grupo: “Nosso intuito é transmitir de forma prazerosa a cultura espanhola.”

São dois cursos distintos: o de Bailes Regionais, com destaque para o Gale-go, e o Flamenco. Márcia Dieguez de Carvalho, diretora cultural, explica: “Ambos estão disponíveis para sócios e público em geral. As aulas acontecem às terças-feiras e aos sábados, em horá-

rios variados. Para participar, basta se inscrever na secretaria.”

Quem participa não quer parar. Exemplo disso é a bailarina clássica Tânia Farache. Ela dança há 18 anos. “Sem o flamenco eu não conseguiria mais viver. Danço às terças e sábados no Centro Espanhol e em outros locais no resto da semana”. As futuras ge-rações também marcam presença nas aulas, como as amigas Bianca Perez Tadeu e Yasmin Velasco. Ambas com 9 anos, cujos primeiros passos começa-ram aos 5 anos.

Serviço: o Centro Espanhol fica na Avenida Ana Costa, 286, em Santos. Telefones: 3233 2797 / 3223 1182. www.centroespanholdesantos.com.br

comportamento

A dança Galego representa a região da Galícia, Espanha. Abaixo, integrantes do curso de Bailes Regionais

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Depois de fazer Ilhabela, a natureza copiou o que deu certo e repetiu por todo o litoral brasileiro. Afinal, são 39 praias, mais de 300 cachoeiras, 12 ilhas...

Protótipo da natureza

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Na verdade, o município-arquipélago forma um conjunto tão homogêneo, que lhe valeu o tí-tulo de maior ilha marítima da costa brasileira. Formada por 12 ilhas, Ilhabela sabe preservar o que tem de mais importante: a paisagem exu-berante, os recursos naturais, as tradições cul-turais e a típica vida de populações caiçaras que ainda sobrevivem da pesca em 17 comunidades tradicionais espalhadas pelo arquipélago.

Com economia voltada basicamente ao tu-rismo, Ilhabela comemora o desenvolvimento sustentado, responsável pela qualidade de vida que tem atraído não só visitantes como tam-bém investidores. Ao mesmo tempo, mantém a simplicidade e o charme de cidade litorânea.

Cerca de 85% de seus 352 quilômetros quadrados são preservados graças ao Parque Estadual da Serra do Mar, criado em 1977. A ilha de São Sebastião, com 333 quilômetros quadrados, é a principal do arquipélago for-

mado também pelas ilhas de Búzios e Vitória. De relevo acentuado, destacam-se os picos de São Sebastião (o maior, com 1.379 metros), do Papagaio (1.037) e do Baepi (1.025). Eles for-mam uma barreira contra os ventos que vêm do mar, o que propicia um clima tropical úmi-do. O rico ecossistema responde pela preserva-ção de várias espécies da fauna típica da Mata Atlântica, como o macaco-prego, o caxinguelê, a jaguatirica e aves como tucano, maritaca, ma-cuco e tié-sangue. A região é também local de espécies endêmicas como o cururuá e o rato--peludo, que vive na restinga, além de refúgio de aves migratórias.

Gastronomia Ilhabela também se destaca quando o as-

sunto é boa mesa. Peixes e frutos do mar são os pratos da culinária local de maior procura, entre os quais o peixe com bana-

Da redação

turismo

Praia mansa, um dos redutos de comunidades isoladas

Saneamento básico de Ilhabela cresceu de 4% para

36%. A meta é chegar a 50% até julho de 2012

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na, camarões, caldeiradas e moquecas. A culinária da cidade é das mais diversifica-das, com restaurantes de alto padrão que contemplam, ainda, a gastronomia mediter-rânea, a oriental e a típica cozinha caiçara. Durante o ano, diversos eventos gastronômi-cos são realizados, como o Festival do Cama-rão, que acontece de 9 a 11 de setembro em mais de 30 restaurantes da cidade.

Os restaurantes encontram-se situados de norte a sul da orla da praia, passando pelo seu pequeno centro, carinhosamente chamado de “Vila”. Não dá para se perder, pois o visitante conta com um eficiente sistema de sinalização.

AgitoA par da tranquilidade garantida pela natu-

reza, a ilha também é um celeiro de novidades e atividades para todos os tipos de pessoas e idades. No centro da bucólica cidade, há lojas, muitas de grifes famosas, casas de artesanato, ateliês, galerias e exposições. O setor cultural fervilha até mesmo nas praças, caso da Augus-to Fazzini, onde esculturas em tamanho na-tural de Gilmar Pina dão um toque especial à paisagem. Esse mesmo clima cultural está nos cafés que criam espaços alternativos para leitu-ra e exposições.

Diversão é o que não falta. Agências de turismo local preparam os mais diversifica-dos programas repletos de adrenalina para os amantes dos esportes radicais.

Pode-se praticar caminhadas, moutain bike, cavalgadas, rapel de cachoeira, surfe, passeios de escuna, off-road, esqui-aquático, windsurf e ainda desvendar os mistérios do mar na famo-sa Capital da Vela que propicia, em seu canal, a prática de vários esportes náuticos.

Para os adeptos do mergulho, o arquipélago oferece águas transparentes e muitas surpresas no fundo do mar. Ilhabela é considerada um dos maiores cemitérios de naufrágios da costa brasileira. Há 21 embarcações desaparecidas em suas águas, envolvidas em mistérios até hoje.

Com economia voltada basicamente ao turismo, Ilhabela comemora o desenvolvimento sustentado, responsável pela qualidade de vida que tem atraído não só visitantes como também investidores

Rua do Meio, reúne restaurantes, cafés e galerias

Trilhas Ilhabela tem 365 cachoeiras, dezenas de tri-

lhas de fácil acesso, localizadas em lugares de rara beleza, que incentivam e proporcionam a prática do ecoturismo. Mas quase todas as tri-lhas devem ser acompanhadas por um guia lo-cal. O Parque Estadual de Ilhabela mantém uma trilha oficial, localizada na margem esquerda da Estrada dos Castelhanos. Ela é chamada de Trilha da Água Branca e tem 2.145 metros de extensão, com início na guarita do Parque, que fica na estrada. Classificada com o grau de difi-culdade médio, essa trilha é autoguiada, ou seja, por ser sinalizada, o visitante não precisa estar acompanhado de guia ou monitor. As cachoei-ras e os poços de água cristalina existentes ao longo da trilha da Água Branca são um convite ao mergulho. O primeiro poço é o da Pedra. Na sequência da trilha, a Ducha, o Tobogã e, por fim, o Poço do Jabuti, localizado a 1,4 mil metros da guarita do Parque. O horário de visitação é das 9h00 às 16h30.

Outra trilha muito procurada é da Cacho-eira do Veloso. De nível fácil, toma cerca de 30 minutos de caminhada até a primeira queda d’água que cai sobre um poço com cerca de

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70m² de área e que chega a cerca de 1,70m de profundidade. Para alcançar as outras quedas, o acesso torna-se bem mais íngreme e o grau de dificuldade aumenta bastante. É preciso en-carar mais 40 minutos montanha acima, com trechos muito íngremes e escorregadios, che-gando-se a duas grandes quedas d’água. Do local é possível desfrutar de uma linda vista do Canal de São Sebastião e também da Serra do Mar, no continente.

Há ainda a Trilha dos Três Tombos, loca-lizada no bairro da Feiticeira, no interior do loteamento Mirante da Ilha. De fácil acesso, é uma trilha com menos de 500m de extensão, que dá acesso a três quedas d’água; e a Trilha do Gato. Do setor norte da praia dos Castelha-nos até a cachoeira do Gato são 25 minutos de caminhada. É uma das maiores cachoeiras do arquipélago de Ilhabela, que despenca de um paredão rochoso de 80m de altura.

População saudávelPraias e cachoeiras limpas significam saúde

e qualidade de vida para a população, condi-ções consideradas pelos turistas pontos funda-mentais na hora de decidir sobre seu destino. E tal situação já reflete a parceria inédita entre a prefeitura de Ilhabela e a Sabesp, que está em fase de implantação de novas redes coletoras e elevatórias, além da estação de tratamento no Itaquanduba e um novo emissário submarino.

Segundo o prefeito Toninho Colucci, o sa-neamento básico de Ilhabela cresceu de 4% para 36% até o momento, revertendo a situa-ção do passado. “Hoje, com a parceria prefei-tura e Sabesp, estamos mudando a realidade do município, pois investir em saneamento é investir em saúde”. As obras de saneamento prosseguem em ritmo acelerado no município e devem elevar o índice de coleta e tratamento de esgoto para mais de 50% até julho de 2012.

É nesse cenário que a população fixa de 28 mil habitantes festeja, no próximo dia 3 de setembro, os 206 anos de emancipação político-administra-tiva da ilha. Você está convidado para a festa.

turismo

Onde ficarPara se hospedar, a sugestão é acessar os sites da Associação Comercial

e Empresarial de Ilhabela (www.acilhabela.com.br) ou da Associação de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de Ilhabela (www.visitilhabela.com.br). Nestes portais, o turista encontrará as opções de hospedagens, gastronomia, lojas, baladas, passeios, entre outros serviços, e até empre-sas que realizam translados dos aeroportos de São Paulo até Ilhabela. No site da prefeitura de Ilhabela (www.ilhabela.sp.gov.br) há dicas sobre passeios, trilhas, cachoeiras, calendário de eventos, mapas, fotos, recepti-vos turísticos, telefones úteis e links para visualizar, online, as condições das estradas que ligam São Paulo e Vale do Paraíba a Ilhabela.

Cachoeira do Gato, entre as muitas maravilhas do arquipélado

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turismo

O colorido e o sabor singular do camarão na moranga dão o tom do roteiro gastronômico para o mês de agosto em Bertioga

aos olhos e ao paladar Irresistível

Fotos Aline Pazin

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Por Eleni Nogueira

A dica para esquentar o friozinho do mês de agosto é o sabor inigualável do ca-marão na moranga, um prato agradável tanto aos olhos quanto ao paladar. E os organizadores da 18ª Festa do Camarão na Moranga, realizada pela Colônia de Pescadores Z-23, garantem que ninguém prepara a iguaria com o mesmo capricho e generosidade.

Cada moranga é recheada com um de-licioso molho à moda caiçara, que leva cerca de um quilo de camarão sete barbas (R$75,00). Há uma opção especial, decora-da com camarões rosa ao preço de R$ 85,00. Ambas servem bem até quatro pessoas. Mas há outras opções da culinária caiçara como caranguejo, ostras, marisco e porções de peixe, entre outras.

Esse ano, a meta é superar o evento an-terior, quando foram consumidas 1,4 mil morangas por um público estimado em mais de 8 mil pessoas.

A Colônia de Pescadores realiza a festa anualmente com o objetivo de arrecadar fundos em prol de atividades de interesse dos 350 pescadores associados à entidade. Entre os trabalhos, segundo João do Espírito Santo, presidente da Z-23, está a reforma da rampa dos pescadores, no Canal de Bertio-ga, que aguarda licenciamento ambiental.

A festa acontece às sextas (jantar), sábados (almoço e jantar) e domingos (almoço), até o dia 4 de agosto, em uma ten-da com capacidade para até 300 pessoas, montada na Praça de Eventos, na praia da Enseada, no centro.

A moranga especial, com camarões rosa, é a mais pedida pelas centenas de pessoas que prestigiam a festa anualmente

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educação ambiental

Após 14 anos de educação ambiental nas escolas municipais

de Bertioga, o Programa Clorofila

recebe o prêmio Marketing Best

Sustentabilidade

Por Eleni Nogueira

Pequeninas mãos abrem espaço na terra e plantam ali uma semente. Olhos vivos e atentos cuidam do broto, acompanham de perto o seu lento crescimento e, quando chega o momento da colheita, o fruto é fes-tejado, e levado para casa. Pronto! Criou--se aí um vínculo com a terra, com o meio ambiente local.

Reconhecimento merecido

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Projetos envolvem crianças do ensino fundamental ao básico

Assim, por meio do plantio, o Programa Clorofila, projeto de educação ambiental continuada, criado e mantido pela empre-sa Sobloco Construtora, abriu as portas das escolas de Bertioga. E, depois de 14 anos de existência, tem o reconhecimento me-recido, por meio do prêmio Marketing Best Sustentabilidade, instituído pela Editora Re-ferência, da Revista Marketing School.

Criado em 2002, o prêmio visa a reconhe-cer, premiar e disseminar os melhores exem-plos de empresas que promovem práticas de sustentabilidade. O júri é formado por 1,5 mil reconhecidos profissionais da área.

Beatriz Pereira de Almeida, diretora da Sobloco, diz que o Clorofila vai mui-to além da proposta de criar consciência ambiental. “O objetivo é formar líderes ambientais e agentes multiplicadores”. Ela afirma que uma geração inteira já foi formada pelo programa.

A coordenadora do projeto, Maria Cris-tina Peres, diz que o prêmio significa o reconhecimento do valor de um trabalho que busca ser coerente com a verdadeira significação que a palavra sustentabilidade tem. “O Programa Clorofila tem trilhado um caminho silencioso dentro das escolas;

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educação ambiental

ele propõe pequenas ações com alunos e professores, dissemina os valores da cida-dania planetária, em busca de mudanças de valores e de atitudes de maneira lúdi-ca e agradável. Ver essa iniciativa ganhar reconhecimento em outras esferas é muito recompensador. Nos mostra que o cami-nho que intuímos quando começamos esse trabalho não estava equivocado.”

20 anos de trabalhoO Programa Clorofila, criado em 1997,

faz parte do projeto de educação am-biental da Sobloco Construtora, iniciado em 1992 com o Prêmio Atitude Ambiental. A missão do Clorofila é fazer com que as crianças descubram que são agentes de mudanças, e que podem, efetivamente, fazer a diferença onde vivem. Tem vá-rias frentes de trabalho, com projetos que

Projetos desenvolvidos

Feira Clorofila - Evento anual realizado simultane-amente nas escolas participantes, em junho, quando são realizadas ações como feira de troca, oficinas de reaproveitamento de materiais, mostra de filmes, des-files, exposições e outras ações exemplares e inspira-doras para a melhoria do meio ambiente.

Cursos de formação para educadores - Proporcio-na o contato do educador com profissionais especiali-zados em diversas questões da educação ambiental, e objetiva proporcionar reflexão/ação na escola.

Encontro de parceiros - Encontro anual com os ges-tores das escolas, diretores, vice-diretores, coordena-dores, supervisores, além de dirigentes regionais da educação.

Caravana da Primavera - Mutirão de plantio na cidade que comemora a chegada da primavera e mo-biliza outros setores além do escolar. A ideia é aumen-tar a arborização da cidade pelas mãos dos próprios cidadãos, e, assim, despertar uma relação mais afetiva com Bertioga.

Agenda 21 na Escola - Iniciada em 2009 e voltada para alunos a partir do 6º ano. O projeto incentiva a formação de comissões de meio ambiente, com a par-ticipação de alunos e dois professores, responsáveis pela elaboração e aplicação de propostas voltadas à preservação ambiental.

Estudantes são estimulados a reaproveitar objetos por meio de feira de troca

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envolvem a participação de mais de 12 mil alunos - do ensino fundamental ao básico -, de 19 escolas do município, entre públi-cas e privadas, e com a participação efeti-va de professores, coordenadores, pais e a Secretaria de Educação do município.

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porto

A grande quantidade de açúcar existente no local, aliada ao derrame e consequente liberação de odores, são os principais atrativos para a formação de colmeias

Abelhas encontram

habitat perfeito no cais

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Movimentação de açúcar é o grande chamariz para as abelhas, cujas colmeias

precisam ser removidas por apicultores

O Brasil é o maior produtor de açúcar de cana do mundo. Setenta e cinco por cen-to dos embarques acontecem pelo porto de Santos, o maior exportador desta mer-cadoria, que fica estocada nos armazéns dos cinco terminais que operam o açúcar no cais santista: Cosan, Copersucar, Teaçu, Rumo Logística e Nova América. O produ-to atrai visitantes nobres, mas indesejáveis. Atraídas pelo odor da carga, as abelhas se amontoam no ambiente portuário e for-mam colmeias pelos arredores do cais, pondo em risco a saúde e a segurança do trabalhador.

De acordo com Granito Prado Alves Filho, gerente de Saúde e Segurança da Codesp, no passado, a estatal solicitava apoio dos bombeiros para exterminar as colmeias. Depois, o procedimento passou a ser feito por meio de apicultores, cha-mados quando necessário. “Eles se bene-ficiavam com as abelhas e o mel coletado, sem custos”, explica Granito.

Além disso, a Codesp criou outro ‘ve-neno’ contra as abelhas, a Resolução nº 138.2001, que passou a exigir o máximo de cuidado nas operações de embarque e desembarque de açúcar nas áreas do por-to para evitar o derrame do produto e a liberação de odores que pudessem provo-car a atração, a permanência ou enxame de abelhas ou vespas.

A partir das novas regras, operadores e arrendatários portuários passaram a tomar uma série de procedimentos para evitar a

Por Luciana Sotelo

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proliferação das colmeias e garantir a segu-rança dos trabalhadores. Mas, mesmo com os cuidados, era comum ainda que traba-lhadores fossem picados durante a movi-mentação das sacas, e, no caso do açúcar a granel, os prejudicados eram os operado-res de shiploader e da pá mecânica. “Estas interferências, além de lesionarem os co-laboradores, também ocasionavam danos materiais, em caso de incidentes envol-vendo equipamentos de movimentação”, argumenta Granito.

Prevenir é o melhor remédio A partir de 2009, a Codesp criou o pro-

grama de controle e remoção de abelhas e passou a intensificar a prevenção. Assim, foi oficializada parceria com um apicul-tor por meio de contrato. Também foram

designados técnicos de segurança do trabalho para inspecionarem a área por-tuária em busca de colmeias. O mesmo procedimento passou a ser seguido pelos terminais açucareiros. Segundo o gerente de Saúde e Segurança da Codesp, as ins-peções são diárias. “Quando constatado o problema, o apicultor atende as emer-gências e cobra por trabalho realizado.”

As medidas têm trazido resultados po-sitivos. Desde que foi implantada, apenas um caso de ataque de abelha foi registrado. “Esse resultado é muito valioso. A Codesp desenvolve ainda outras ações como a atu-ação de grupos de prevenção e combate à dengue, inspeções de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente, e controle de vetores de doenças provocadas por pom-bos, roedores e cães”, pontua Granito.

Perfil das abelhasNo porto de Santos, as abelhas encontradas são da es-

pécie ‘Apis mellifera’. Elas possuem um habitat bastante diversificado, que inclui savana, florestas tropicais, deser-tos, regiões litorâneas e montanhosas. A grande varieda-de de clima e vegetação originou diversas subespécies ou raças de abelhas, com diferentes características e adapta-das às diversas condições ambientais.

No Brasil, a abelha é um híbrido das europeias com as africanas, surgindo assim as abelhas africanizadas, se-gundo a Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agro-pecuária. A variedade genética dessas abelhas é muito grande, havendo uma predominância das características das europeias no Sul do país, enquanto que, no Norte, predominam as características das abelhas africanas.

Agressivas, elas enxameiam com grande facilidade, têm alta produtividade, tolerância a doenças e adaptam--se a climas mais frios.

Programa de controle de remoção de abelhas tem

apresentado resultados positivos

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Cia. de Dança da Sinfônica de Cubatão brilha no palco do badalado Festival de Dança de Joinville, e se prepara para conquistar o Grand Prix Brasil, evento que reúne os melhores do país

premiadosTalentos

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38 Beach&Co nº 110 - Agosto/2011

arte

O jazz puro e refinado da montagem Golden Days, inspirado nos anos 1950, foi apresentado por 23 bailarinos da Cia. de Dança da Sinfônica de Cubatão e conquis-tou a 2ª colocação no Festival de Dança de Joinville, realizado no final de julho, em Santa Catarina. O grupo, em figurino elo-giadíssimo pela riqueza de detalhes, com-petiu com mais de duas mil coreografias de equipes brasileiras e estrangeiras.

A recente conquista veio com gostinho de vitória para os 23 bailarinos. “Estar en-tre os premiados do maior festival de dan-ça do mundo é resultado de muito traba-lho e dedicação de todos da equipe”, disse, emocionada, Vanessa Toledo, diretora ar-tística da Cia.

Arriscando-se em terrenos distantes e fora dos percursos já traçados e seguros da

origem, a Cia. de Dança tem buscado um estilo particular, intimamente ligado à pes-quisa do corpo. E foi no jazz que a equipe encontrou o vigor do movimento e da for-ça, em sintonia com a melodia.

Mas essa história não teve início agora: lá se vão 40 anos de muitas transformações e conquistas. A Cia. de Dança surgiu como Linha de Frente, um grupo que acompa-nhava a banda musical da cidade com co-reografias em estilo militar, sob o comando de Sílvia Maria Santos Silva, pioneira na criação desse tipo de apresentação. Aos poucos, os integrantes passaram a incorpo-rar elementos cênicos e a desenvolver téc-nicas do balé clássico. No início dos anos 2000, a Banda Musical recebeu o status de Banda Sinfônica, de onde surgiu a Cia. de Dança, o Corpo de Baile oficial de Cubatão.

Por Morgana Monteiro

A Cia. de Dança surgiu como Linha de Frente, um grupo

que acompanhava a banda musical da cidade com

coreografias em estilo militar

Coreografia Golden Days inspirada nos anos 1950, com figurinos ricos em detalhes

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O Grupo passou a ser formado, então, por bailarinos profissionais, a maioria gradua-da pela Escola Técnica de Música e Dança Ivanildo Rebouças da Silva, de Cubatão.

O diferencial da Cia. é justamente ter a oportunidade de se apresentar ao lado da Banda Sinfônica. O último concerto deste tipo foi West side history, baseado na obra de Leonard Bernstein. No palco, 80 músicos da Banda Sinfônica e os mais de 20 bailarinos da Cia. deram vida à história de amor ence-nada na Broadway, construindo um corpo físico e musical, ao mesmo tempo.

Dos balés de repertório aos concertos como Sherazade, Carmina Burana e Cats, a Cia. prova que a maturidade e excelência do tra-balho permitem que os bailarinos caminhem pelos mais diversos estilos, do pas de deux clássico à dança contemporânea, e, recente-mente, o jazz, linguagem adotada pelo co-reógrafo Zeca Rodrigues para estabelecer a marca de vigor e movimento à equipe; uma linguagem em que o corpo e seus movimen-tos estabelecem sua própria partitura.

Novos saltosDepois da consagração em Joinville, a

Cia. se prepara para participar do Grand Prix Brasil, que reúne os melhores do país. O festival acontecerá de 12 a 16 de outubro, na cidade de Paulínia, interior de São Pau-lo, primeira edição do evento fora de Santa Catarina. “Nesta etapa, os grupos zeram a pontuação e concorrem novamente, com as mesmas coreografias. Interessante, porque podemos realizar modificações sutis nas montagens, uma vez que tivemos uma reu-nião com os jurados, que apontaram acer-tos e erros cometidos por todos nós”, ex-plica Vanessa Toledo. Agora, é torcer para que a participação em Paulínia seja tão sur-preendente quanto à de Joinville.

Vigor e entusiasmo encantaram o público presente

O próximo desafio do grupo será o Grand Prix Brasil, de 12 a 16 de outubro, na cidade de Paulínia, interior de São Paulo

ConquistasVice-campeã na categoria jazz

no Festival de Joinville 2011; 1º lugar na categoria jazz no Enda 2010 (Encontro Nacional de Dança);

Representante regional do Mapa Cultural Paulista 2009-2010.

Saiba mais sobre a Cia. de Dança da Sinfônica de Cubatão em www.sinfonicadecubatao.org.br

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40 Beach&Co nº 110 - Agosto/2011

Riviera de São Lourenço.O lugar onde a natureza é a grande inspiração.

w w w . e c o b e a c h . c o m . b r LOPES LITORAL E VALE DO PARAÍBA - Av. Ana Costa, 236 - Vila Mathias - Santos - CRECI J-20.161.Registro de incorporação R8 na matrícula 45198 de 20/10/2009 no 1o Serviço de Registro de Imóveis de Santos. * Conforme memorial descritivo.

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Beach&Co nº 110 - Agosto/2011 41

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turismo internacional

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O château de Fontainebleau ficou conhecido como o lugar preferido de Napoleão

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A França é pródiga em castelos - são mais de 800 -, e que podem ser visitados pelos turistas. Um deles, Fontainebleau, fica bem próximo de Paris, é um dos mais belos castelos franceses, de rica história, principalmente da época de Napoleão Bonaparte

Por Renata Inforzato

A primeira referência sobre Fontaine-bleau é uma carta real datada de 1137. O château (castelo em francês), nessa época, tinha a arquitetura de um castelo--forte, e visava defender o reino. Durante o período medieval passou por reformas constantes, já que os reis ali passavam longas temporadas, a exemplo de Filipe IV, conhecido como O Belo, que nasceu e morreu em Fontainebleau.

Mas a aparência atual data do Renas-cimento. A partir de 1528, Francisco I aumentou ainda mais suas dependên-cias e, para tanto, artistas italianos fo-

ram contratados para embelezar o local, cujos trabalhos continuaram nos reina-dos seguintes. Outro soberano muito importante para Fontainebleau foi Hen-rique IV, que reinou entre 1589 a 1610. Ele empreendeu inúmeras construções no castelo, incluindo uma entrada mo-numental que dá para a cidade, além do canal e dos jardins.

Em 1724, construiu-se um teatro, pal-co de diversos espetáculos, inclusive as peças de Molière. Em 5 de setembro de 1725, foi celebrado em Fontainebleau o casamento de Luis XV, o único casamen-

A joia de NapoleãoFontainebleau

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44 Beach&Co nº 110 - Agosto/2011

turismo internacional

Em Fontainebleau, Napoleão decidiu o rumo de suas campanhas militares, assinou importantes tratados, e também se escondeu antes de assinar sua abdicação

to real que ocorreu no castelo. Durante a Revolução Francesa, o local foi vanda-lizado e seus móveis e objetos de arte, vendidos. Após esse período, com a as-censão de Napoleão Bonaparte, o castelo alcança o auge de sua glória.

O imperador fez de Fontainebleau sua residência de outono; restaurou todo o edifícil, decorando os cômodos com luxo. Durante suas longas tempo-radas, o château chegou a acolher mil

pessoas da corte. No local, Napoleão decidiu o rumo de suas campanhas mi-litares, assinou importantes tratados, e também se escondeu antes de assinar sua abdicação.

Nos anos seguintes, o castelo con-tinuou a ser reformado, desta vez por Napoleão III, sobrinho de Napoleão, que havia sido batizado no château; ele res-taurou os cômodos, dando-lhes o aspec-to próximo do atual.

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O que visitar?O castelo é enorme e nem sempre dá

para ser visto em um dia só. Mas pode-se escolher o que visitar e fazer o próprio ro-teiro. Em resumo, Fontainebleau oferece:

Apartamentos dos soberanos: situados no primeiro andar do castelo, os cômodos desta parte foram reconstituídos tais como eram em 1868, ano em que Napoleão III foi deposto. A exceção é o apartamento inte-rior de Napoleão I, mostrado como era no Primeiro Império, e o vestiário de Maria Antonieta, decorado como no século XVIII.

Salas renascentistas: são três salas; a galeria Francisco I - decorada com afrescos inspirados na Antiguidade e pintados por artistas italianos trazidos à corte pelo rei; o quarto da duquesa d´Etampes, Anne de Pisselieu, favorita de Francisco I; e a Sala de Baile, come-çada por este rei, mas terminada no rei-nado de seu filho Henrique II.

Pequenos apartamentos: são gabinetes construídos por Luis XV no térreo, na ala dos Grandes Apartamentos. O que vemos hoje é resultado das reformas feitas pelos imperadores Napoleão e Napoleão III.

Capelas: da Trindade, a capela baixa de São Saturnino e a capela alta de São Satur-nino. A decoração é deslumbrante.

Apartamento do papa: foi onde se hos-pedou o papa Pio VII em duas ocasiões: em 1804, quando ia à Paris para coroar Napoleão, e em 1812-1814, quando foi pri-sioneiro do imperador. Os móveis são de época posterior, dos anos de Napoleão III, e só um retrato lembra o ilustre hóspede.

De cima para baixo, trono de Napoleão I, grande

apartamento e uma das capelas do castelo

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46 Beach&Co nº 110 - Agosto/2011

turismo internacional

Galerias e teatro: de diferentes épocas, tanto as galerias quanto o teatro foram restaurados várias vezes. A riqueza em cada um deles é de tirar o fôlego. A Ga-leria de Diana, por exemplo, é a mais lon-ga do castelo e foi transformada em uma deslumbrante biblioteca por Napoleão III.

Museus: o Museu Chinês, criado em 1863 pela imperatriz Maria Eugênia, mu-lher de Napoleão III, é composto por obras adquiridas pelo casal, assim como por presentes de diplomatas do Sião que esti-veram em Fontainebleau, em 1861; Museu Napoleão, criado em 1986, possui móveis, obras e objetos de arte do Primeiro Impé-rio; Galeria de Pintura, criada em 1998, possui telas que eram expostas no Lou-vre e que datam do século XVII e Galeria dos Móveis, com obras, objetos de arte e têxteis do castelo, criados entre os séculos XVIII e XIX, e expostos desde 2009.

Jardins: Fontainebleau possui uma grande área verde, entre pátios, jardins e um parque. Visitar esse conjunto ao ar livre entre a primavera e o outono é um passeio que vale muito a pena.

Serviço: o Château de Fontainebleau fica na cidade de mesmo nome. O modo mais fácil é ir de trem, com saída da Gare de Lyon, em Paris. De carro, com saída de Paris, pega-se a estrada A6 com desti-no a Fontainebleau. Informações adicio-nais: www.ratp.fr.

A Galeria de Diana, transformada em biblioteca por Napoleão III

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48 Beach&Co nº 110 - Agosto/2011

gastronomia

Integrada já aos hábitos gastronômicos brasileiros, ela é bonita de ver e melhor ainda de ser saboreada

A sempre bem-vindacozinha espanhola

Por Fernanda Lopes

A influência espanhola é forte no Brasil. E isso se reflete também na cozinha, onde a criativa culinária hispânica fincou suas ra-ízes, a exemplo da famosa paella, talvez o mais icônico prato espanhol. A paella surgiu na região de Valência, no século XV. Conta--se que os camponeses saíam para trabalhar levando apenas arroz, azeite e sal, o qual cozinhavam em uma panela redonda, rasa, com duas alças, chamada paella. O formato facilitava o cozimento do arroz e dos ingre-dientes, que ficavam distribuídos por igual. Além do arroz, adicionavam-se produtos tí-picos do campo, como carne de caça, ervilhas e o açafrão. Com o tempo, foram acrescidos

outros ingredientes, principalmente os frutos do mar. Dizem que o termo paella originou--se do hábito dos camponeses que, após lon-gos períodos no campo, chegavam saudosos e preparavam para suas mulheres um deli-cioso prato “para elas”.

Outra unanimidade na cozinha espa-nhola são os tapas - espécie de petiscos variados feitos com presunto, patês, azei-tonas, legumes, pães. Uma maravilha feita por um povo que gosta e sabe valorizar a hora de comer. Os frutos do mar também têm presença constante e vêm acompanha-dos de temperos fortes como alho, pimen-tão e páprica, de sabores inconfundíveis.

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SangriaIngredientes½ abacaxi sem casca e sem o miolo (parte mais dura) picado em cubos; 1 laranja (lavada) com casca cortada em ro-delas finas; 1 garrafa (750 ml) de vinho tinto seco; 6 colheres (sopa) de açúcar; pedras de gelo.

PreparoJunte o abacaxi e o açúcar e soque (como em uma caipirinha). Coloque o vinho e muitos cubos de gelo. Coloque as rodelas de laranja e sirva gelado (se quiser, pode colocar um pouco de água com gás ou soda limonada).

Polvo à vinagrete com pápricaIngredientes1 polvo limpo; 1 cebola; 1 pimentão vermelho; 6 azeitonas verdes; 1 dente de alho picado; 2 folhas de louro; 1 colher (chá) de páprica picante; Salsinha e cebolinha a gosto;Azeite abundante e sal a gosto.

Preparo Ferva 3 litros de água com as folhas de louro. Coloque o polvo e uma batata que tenha o tamanho aproximado da cabeça do polvo (esse truque é mui-to usado na Galícia). Quando a batata estiver mole, o polvo estará cozido. Retire-o da água e deixe-o descansar por 10 minutos. Pique em cubos pe-quenos a cebola e o pimentão. Pique a

salsinha e a cebolinha. Refogue a cebola com o alho no azeite rapidamente. Tire do fogo e misture o pimentão. Pique os tentáculos do polvo em rodelinhas e misture ao refogado. Tempere com páprica e sal a gosto. Coloque azeite, azeitonas verdes picadas e a salsinha e cebolinha. Leve para gelar por 1 hora e sirva. Se gostar coloque um pouco de suco de limão na hora de servir.

Paella de frutos do marIngredientes300g de mariscos limpos;4 xícaras (chá) de água fervente;1/2 xícara (chá) de azeite;1 cebola picada;3 dentes de alho amassados;1 pimentão vermelho picado;1 xícara (chá) de ervilhas frescas congeladas;300g de polvo limpo em pedaços;3 xícaras (chá) de arroz parbolizado;1 colher (sopa) de açafrão em pó;1 colher (sopa) rasa de sal;300g de lula limpa cortada em anéis;300g de camarões médios limpos;300g de camarões grandes inteiros;

1 colher de chá de páprica picante;Salsa picada para decorar.

PreparoEm uma panela, cozinhe os mariscos em 5 xícaras (chá) de água fervente com 2 fo-lhas de louro até as conchas se abrirem. Descarte as fechadas. Escorra e reserve o caldo. Em uma paellera ou frigideira grande, aqueça o azeite em fogo médio e refogue a cebola e o alho por 2 minu-tos. Adicione o pimentão, as ervilhas, o polvo já pré-cozido e o arroz e frite por 2 minutos. Coloque o caldo reservado do mexilhão, o açafrão, o sal, a páprica e co-zinhe por 10 minutos em fogo baixo. Se precisar, coloque mais água. Adicione

a lula, os camarões médios e cozinhe por 5 minutos. Acrescente os camarões, o mexilhão reservado, tampe e cozinhe por mais 5 minutos. Decore com salsa e sirva em seguida.

Produção e fotos Fernanda Lopes

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1 colher de canela em pó; 1 colher de sopa de raspas de casca de li-mão (sem a parte branca); 3 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro para polvilhar.

PreparoPara a massa: em uma tigela gran-

de misture o ovo, a canela e o açúcar e mexa bem. Coloque a farinha e misture até ficar homogêneo. Abra um pedaço de filme plástico, polvilhe farinha de trigo e coloque a massa. Coloque sobre ela, outro pedaço de filme plástico en-farinhado. Abra a massa com a ajuda de um rolo até atingir 2 mm, tire o plás-tico e com a massa cubra a superfície de uma forma de fundo removível com 24 cm de diâmetro. Reserve.

Para o recheio: triture no processador ou liquidificador as amêndoas até formar uma farofa. Reserve. Em uma vasilha, misture os ovos, a canela, o açúcar e depois junte ¾ da farinha de amêndoas. Misture bem e despeje sobre a massa na forma. Cubra com o restante das amêndoas trituradas e leve ao forno pré-aquecido a 200 graus por cerca de 40 minutos ou até estar dourada. Retire e deixe esfriar. Depois polvilhe açú-car de confeiteiro. Se quiser, faça uma cruz de Santiago (como a da foto) em um papel e recorte e use para cobrir parte da torta na hora de polvilhar o açúcar.

Torta de Santiago de CompostelaIngredientes massa1 ovo;1 colher (chá) de canela em pó; 1 xícara de açúcar; 1 xícara de farinha de trigo; 1 xícara de açúcar;Farinha de trigo para polvilhar;Manteiga para untar.

Para o recheio2 xícaras de amêndoas sem pele; 4 ovos,

gastronomia

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B&CO_fafex_21x28.indd 1 12/07/11 14:51

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moda

Quer sair por ai desfilando modernidade e com visual muito sensual? Então, aproveite o final da estação para usar e abusar das meias, que estão com tudo

Pernas valorizadas

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Por Karlos Ferreira

Coloridas, pretas, bordadas, rendadas e até o retrô arrastão, da década de 1980, podem renovar seu guarda-roupa. A ver-são mais ousada das meias arrastão combi-na com sapatos abertos, fechados, altos ou baixos, e também com saias, shorts e ves-tidos. No geral, as meias ficam excelentes com botas de cano longo ou curto, pois dá continuidade à elegância das pernas, além de alongar e deixar o visual mais charmoso.

Mesmo com todo o glamour, nunca é demais tomar alguns cuidados na hora de combinar, principalmente com o modelo arrastão. A preta é conhecida pelo apelo sexy e exige muito cuidado para não cair no vulgar. Esqueça saias muito curtas ou grandes decotes. Um bom truque é colocar uma outra meia preta mais fina por baixo.

Já as coloridas, por exemplo, ficam ótimas com looks mais soltos e informais. Tome cui-dado para não exagerar na produção.

As meias texturizadas pretas são excelen-tes aliadas por serem superfáceis de com-binar. Elas fazem par com quase todos os elementos e cores, e podem ornamentar qual-quer pessoa independentemente do estilo.

Ao optar pelas estam-padas, deixe todo o

destaque da produ-

Meias coloridas combinam com mulheres modernas. E o melhor é que há varias opções, uma para cada estilo

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54 Beach&Co nº 110 - Agosto/2011

moda

ção para elas. Use combinações nos mesmos tons da meia ou uma única cor contrastante. Se não quiser ousar muito, vale optar por uma roupa mais clássica (pretinho básico ou vestidinhos de seda) com meias estampadas mais discretas ou rendadas.

Seja qual for o seu estilo, use a criativi-dade, pois o mercado tem modelos ade-quados a todas as produções: divertidos, sofisticados, extravagantes e com uma enorme variedade de cores e estampas.

Por que usá-lasAdicionam sofisticação e dão um toque

chique a qualquer produção;Fazem um vestido leve de verão transi-

tar superbem no armário de inverno;Alongam e fazem as pernas parecer

mais torneadas, pois destacam as formas;As pretas alongam as pernas e dão apa-

rência de ser mais finas.

Calças o inverno inteiro nem pensar. Com belas meias,

vestidos, saias curtas e shorts podem ser usados por toda

a temporada

As meias podem ser sofisticadas, divertidas, clássicas; escolha a que se adequa ao seu estilo

DicasPernas finas: abuse de meias com texturas, com desenhos geo-métricos, espirais e/ou de cores vibrantes;

Pernas grossas: evite meias claras, com muitos detalhes, ou desenhos. Listras verticais, tipo risca de giz e desenhos de losan-gos estão aprovados;

Pernas longas: evite meias com listras verticais. Todas as outras estão liberadas.

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atendimento de excelência na Riviera

Factual

Empresa possui credenciamento junto ao SIV - Sistema Integrado de Vendas

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Com atuação no valorizado mercado imobiliário da Riviera de São Lourenço há mais de uma década, em empresas credenciadas ao Sistema Integrado de Vendas - SIV, os empresários Wagner Moran e Anselmo Aragon uniram for-ças, ano passado, por meio da empresa Praias & Associados, e criaram um time de alto gabarito para atuar no ramo.

A empresa, implantada em uma sede moderna, tem como objetivo a união de gestores com longa escala de experiência a colaboradores treinados e capacitados para um atendimento de excelência nos diversos segmentos do mercado imobiliário.

Com este perfil, o grupo, que com-pleta um ano de atuação, alcançou um grande feito, o credenciamento junto ao SIV, e, para comemorar a data, decidiram focar em uma iden-tidade própria, a Factual Negócios Imobiliários, a marca do diferencial na Riviera de São Lourenço.

“Todas essas conquistas não seriam realizadas se não houvesse união, com-prometimento e dedicação de todos os integrantes dessa empresa. Por isso, quero agradecer a cada um que acre-ditou nesse sonho, e que, em conjunto, nos ajudou a chegar até aqui. Essa união já começou vencedora”, disse Aragon.

Wagner Moran, por sua vez, enfa-tizou que “esse ano, de muito traba-lho, luta, garra, encontros e desen-contros, nos deixou a lição de que vale a pena acreditar em nossos so-nhos e que nenhum de nós é tão bom, quanto todos nós juntos.”

Endereços : Riviera - Alameda das Samambaias, 2869, centro comercial UP TOWN Riviera, loja 12 (atrás do Mc Donald`s).

Fone (13) 3316 5999; Jardim São Lourenço - Avenida do Canal, 100. Fone (13) 3316 1907.

Factual atua nos diversos segmentos do mercado imobiliário na Riviera de São Lourenço

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58 Beach&Co nº 110 - Agosto/2011

Coluna Chic // Gabi Montoro

Em Ilhabela...Por aí...

Casamento inesquecível, em uma das festas mais animadas de Santos, recentemente. Ao som de Inimigos do HP e DJ Felipe de Paula, o casal Bruna e Odilinho recebeu no Clube

Regatas Vasco da Gama em noite glamorosa

Bruna Giusti e Odilio Rodrigues Neto entre seu pajem e daminhas Em foto para guardar, a família do noivo

Os pais da noiva, Abílio e Carla Lopes Entre centenas de convidados, Marcos Apene, Nathalia Andraus, Livia Villarinho e o namorado Victor Vaz

Tatiana Vieira e o jogador e aniversariante Falcão receberam os amigos para comemorar a data

Ana Ribeiro dos Santos e sua filha Juliana

Cibele Martinez e Desirée Betito Ludovice

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Beach&Co nº 110 - Agosto/2011 59

Coluna Chic // Gabi Montoro

Casamento Bruna e Odilio

Thalita Nascimento Colombo Barbosa recebeu, em sua residência, as amigas para um gostoso chá de bebê do filhinho

Camilla Nascimento Sessa

Fernanda Gomes Chaer e seu lindo Bernardo

As irmãs Ana Claudia e Ana Beatriz Bechara

Tatiane Colafati e Guga Trocoli Novaes

Alessandra Fonseca e a pequena Julia

Na Pinacoteca de Santos

Flavio Lafraia recebeu para a exposição de seus belos quadros

15 anos

Chá de bebê

Gilberto Mello e Débora Lima na festa de 15 anos da filha Gabi

Marina Lima Mello e Thiago Barreiro

O casal Rui Lima Jr. e Cristiane Martins

Giovanna Denari

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Casal Caio e Patricia Di Stefano Carol Zanetti

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60 Beach&Co nº 110 - Agosto/2011

Flashes

Família do noivos: Antônio Carlos Michelin, Mara Cristina Fernandes, Maria José e José Antonio Anastácio, Fabrício e Fabíola

O belíssimo casal Fabíola e Fabrício Anastácio

Aniversário

Casamento Fabíola e Fabrício

Edmur Mesquita e sua mulher Julia prestigiaram o evento

Lila Covas recebe o carinho do locutor Pacifico Junior

A 2ª edição do Fórum de Marketing Empresarial, promovido pelo Grupo Doria Associados, reuniu empresários e dirigentes do setor das mais importantes empresas do País

no Softel Jequitimar, em Guarujá

Festa da Tainha

Luciana e Adriano Stringhini, superintendente de marketing da Sabesp, que recebeu o prêmio de Marketing de Sustentabilidade dado à estatal

Marcaram presença Maria Eunice Grotzinger, João Doria e a prefeita de Guarujá Maria Antonieta

Luis Augusto diretor de Comunicação da prefeitura de Guarujá

Felicidades ao aniversariante Washington Petri, ao lado de Antônio Rodrigues

O secretário de Meio Ambiente de Santos, professor Fabião, e Ribas Zaidan

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Aniversário

Aqui todos os momentos são preciosos.

Apartamentos de 132 e 138m2 privativos

3 suítes • vagas para 2 autos

Terreno de 22 mil m2.Mais de 20 itens de lazere facilidades exclusivas:

All Time Family Club, uma excelente oportunidade de possuir seu imóvel na exclusivaRiviera de São Lourenço. Localizado a apenas 120 km de São Paulo, o local é reconhecido por suas belas praias,

contato com o verde, infraestrutura urbana referência em qualidade e respeito ao meio ambiente.

Riviera de São Lourenço

w w w . a l l t i m e r i v i e r a . c o m . b rMódulo 8 - Riviera de São Lourenço

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Foto do Spa

Foto da brinquedoteca

Foto do empreendimento

Foto da piscina

Incorporações registradas sob o nº R1 nas matrículas 60.307 em 31/08/2006 e 63.244 em 19/02/2008, ambas no 1º C.R.I. de Santos - SP. CRECI: 16.135

Realização: Construção: Comercialização:

Consulte excepcionais condições de pagamento. Vendas: 0800 770 20 25 • (13) 3316-5330

NO CLUBE:• Lan house • Playground • Academia • Spa • Saunasseca e úmida • Restaurante/bar • Sala de jogos e TV

• Quadra de tênis • Quadra de tênis de saibro• Quadra poliesportiva • Quadra de areia

• Praça central integrando as torres

EM CADA TORRE:• Hall social para cada dois apartamentos

• Salão de festas • Churrasqueira com espaço gourmet• Gazebo • Brinquedoteca • Salão de jogos • Piscina adultocom deck e raia de 25m • Piscina infantil • Praça molhada

• Guarita com WC para cada duas torres

Lançamento 4ª Torre

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62 Beach&Co nº 110 - Agosto/2011

Flashes

Neste inverno, o restaurante Gaiana, na Riviera de São Lourenço, em Bertioga, tem promovido excelentes shows acústicos em seu salão interno. No final de julho, apresentaram-se os tenores Armando e Nino Valsani, com interpretações de clássicos italianos, trechos de óperas famosas e

canções italianas contemporâneas

Os anfitriões Ricardo e Marcia Trevisani e Regina Martinez

Salão interno do Gaiana lotado Armando e Nino Valsani, pai e filho entre os melhores intérpretes da música italiana no Brasil

Os tenores com o gerente Fabinho da Silveira, do Gaiana

Heloisa e Sergio Levy Jurandir Longo e família

Sergio Levy e HeloisaO comentarista Celso Zucatelli e a mulher Ana Claudia

Ricardo, Armando, Gilda Trevisan e Nino

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“Destaques” // Luci Cardia

Um brinde aos amigos aniversariantes, que comemoraram a data ao lado da família e amigos

A família Rossi: Roberto, Lidia, Dr. Dorival e Drª Ediangeli O empresário Domenico Valente, entre os irmãos Luiz Fernando e Luiz Eduardo Palomares

Renato Santos e Fabiane Dias, a aniversariante que está cada dia mais linda

Martinho Marques, exemplo de pai e amigo A arquiteta Irene Torre, que deu show na mostra D´Casa com o tema Paris

Família Favano: Ana Carolina, os pais Dr. Flávio Favano e Ana Cláudia, Ana Paula e Mariana

Ieda e Marcos Carreira Valeria Valente ladeada pela amiga Vera Lucia Rulli e pela filha Izabelle, em visita a Paris

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“Celebridades em Foco” // Edison Prata

Sempre é muito bom estar com amigos e com pessoas as quais admiramos. Abaixo, alguns registros de bons momentos que movimentaram a orla recentemente

Uma turma especial: Gabriel de Carvalho Jacinto, Antonio Sodré, Átila Pessoa de Souza, Rogério Perez e Hugo Rinaldi

Personalidades: Renata Paiva, Rosana Ferreira, Cecília Bordon e Patricia Franco

Um carinho à Arlete Karan e Denise Manso

A médica Rosana Ferreira soltou a voz

Feliz da vida, após um descanso merecido na Bahia, o conceituado arquiteto Rogério Perez e a mulher Celina

Um grande atleta que fez a alegria de muitos santistas, Marcelo Fernandes

O empresário Gabriel Carvalho, que atua na área de escritórios virtuais

Com sua bela voz, Elcio Prado deu uma canja na residência do amigo Hugo Rinaldi

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