Beach&Co 127

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Edição 127 da revista Beach&Co - Janeiro 2013

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Bike, o veículo da vez em Santos

Fortaleza de Itaipu de portas abertas

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Foto Luciana Sotelo Foto Jairo Marques/PMPG

Gavião-asa-de-telha 10

Porto 38

Ser sustentável 42

Psicultura 44

Gastronomia 62

Maremonti 66

Moda 68

Flashes 72

Destaque 76

Celebridades em foco 78

Alto astral 80

E mais...

Foto

KFP

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Capa

Gavião-asa-de-telha, espécie contemplada com projeto de conservação na região

Foto Henk Bentlage/Shutterstock

Foto arquivo/Pedro Rezende

pág. 20São Vicente

Artistas de rua: patrimônio da Cidade Luz

Um mergulho nas trilhas da Ilha Anchieta

5650

Foto Roberto Sakamoto Foto Renata Inforzato

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ao leitor

E mais...

ANO XII - Nº 127 - jANeIrO/2013

Beach CoA R e v i s t a d o L i t o r a l .

A revista Beach&Co é editada pelo Jornal Costa Norte

Redação e PublicidadeAv. 19 de Maio, 695 - Bertioga/SP

Fone/Fax: (13) 3317-1281www.beachco.com.br

[email protected]

Diretor - PresidenteReuben Nagib Zaidan

Diretora AdministrativaDinalva Berlofi Zaidan

Editora ChefeEleni Nogueira (MTb 47.477/SP)

[email protected]

Diretor de ArteRoberto Berlofi Zaidan

[email protected]

Criação e DiagramaçãoAudrye Rotta

[email protected]

Marketing e PublicidadeRonaldo Berlofi Zaidan

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Depto. ComercialAline Pazin

[email protected]

Revisão Adlete Hamuch (MTb 10.805/SP)

ColaboraçãoBelisa Barga, Durval Capp Filho, Edison Prata, Fernanda Lopes, Flávia Souza, Karlos Ferrera,

Luci Cardia, Luciana Sotelo, Marcos Neves Fernandes, Renata Inforzato

Circulação

Baixada Santista e Litoral Norte

ImpressãoGráfica Silvamarts

Foto Hidden/sxc.hu

A primeira imagem que nos vem à cabeça ao pensarmos no estuário de Santos é um cenário atravancado por navios, barcos, palafitas, água escura e malcheirosa devido aos esgotos domésticos, tudo isso como resultado de um crescimento desordenado.

Mas, felizmente, a natureza sempre nos surpreende e nos agracia com fatos inespera-dos como a recente descoberta de uma população de gaviões-asa-de-telha, reprodutiva-mente ativa no litoral paulista. Pássaro pouco comum aos nossos olhos, figurante, infeliz-mente, da lista de animais em extinção, constatou-se que na região entre Santos e Cubatão vivem mais de 20 indivíduos da espécie. A descoberta deu-se graças a um projeto pionei-ro no Brasil desenvolvido pela Embraport e a empresa de consultoria ambiental Probiota.

Por meio de um sistema de rádio-telemetria VHF foi possível obter informações sobre o deslocamento, áreas de uso e pontos de nidificações destas aves. Dessa forma, consta-tou-se a importância de preservação de áreas como o rio Sandi, Ilha Diana, Ilha Barnabé, Ilha dos Bagres, e rios Cascalhos e Casqueiro.

Sabe-se, também, que a restinga e o manguezal constituem-se em habitat imprescin-dível para essas espécies, assim como para outros exemplares da fauna e flora da região. Num segundo momento, o projeto desenvolverá campanhas junto à população sobre a necessidade de preservação dos gaviões.

O estuário tem, sim, uma vida animal ativa e ela precisa ser divulgada o mais possível. Somente um cidadão consciente e bem informado pode respeitar essa vida e cobrar dos órgãos públicos e das empresas privadas um esforço conjunto em busca de soluções para a expansão urbana desordenada e para o desenvolvimento sustentável local.

Muitas das empresas ocupantes dessa área já buscam medidas para minimizar os im-pactos de suas atividades ao longo do estuário. Uma atitude de suma importância para a sobrevivência da fauna e flora local, a exemplo dos guarás-vermelhos que retornaram às paisagens de Cubatão na última década.

Eleni Nogueira

Há vida no estuário

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SantosRua da Constituição 51813 3226-1555

GuarujáAv. D. Pedro I 54113 3308-2555

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meio ambiente

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Incluídos no rol de aves ameaçadas de extinção, os gaviões asa-de-telha, ainda que poucos, estão

reprodutivamente ativos na região

integrados à selva urbanaGaviões-asa-de-telhaGaviões-asa-de-telha

integrados à selva urbana

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meio ambiente

Santos e Cubatão abrigam as únicas po-pulações reprodutivamente ativas dessas aves de rapina do território paulista. Na verdade, os gaviões asa-de-telha (Para-buteo unicinctus) foram redescobertos na Baixada Santista por volta de 1989, porém é provável que durante muitos anos não tenham sido identificados como sendo dessa espécie. Em 2006, durante algumas verificações preliminares para instalação de um novo terminal na Ilha Barnabé, bió-logos contratados pela Embraport, empre-sa de terminais portuários, constataram a presença dessas aves de rapina ameaçadas de extinção. Isso motivou a empresa a re-alizar estudos sobre elas, que resultou em um programa inédito no Brasil intitulado Projeto Gavião-asa-de-telha.

A Embraport e a empresa de consultoria ambiental Probiota elaboraram e desenvol-veram um trabalho pioneiro no Brasil, que consiste em monitorar as aves por meio

do sistema de rádio-telemetria VHF, o que possibilitou obter informações sobre o des-locamento, área de uso e pontos de nidifi-cação das aves.

Entre os anos de 2007 e 2010, dez gaviões asa-de-telha foram capturados e tiveram os transmissores, que pesam cerca de 3% da biomassa da ave, acoplados em seu dorso. “Conseguimos registrar os locais onde eles caçam e reproduzem, ou seja, a área de uso, locais onde desenvolvem atividades vitais para sua sobrevivência. Cada transmissor possui uma frequência específica, semelhan-te à das rádios FM e, emite sinais distintos, o que permite o monitoramento individu-al”, diz o doutor em ecologia e especialista em aves de rapina e rádio-telemetria Marco Granzinolli, responsável técnico da Probiota pelo projeto da empresa de terminais.

A estimativa, de acordo com o levanta-mento, é de que haja de 20 a 22 aves, uma população pequena, mas, aparentemente,

Por Belisa Barga

Um casal de gaviões asa-de-telha fez seu ninho em uma árvore no pátio do Colégio do Carmo, em Santos

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estável. “Existem indivíduos nas áreas do rio Sandi, Ilha Diana, Ilha Barnabé, Ilha dos Bagres, Cubatão, rios Cascalho e Casqueiro. Os gaviões jovens, sem territórios estabele-cidos, deslocaram-se em ambas as margens, desde a Embraport até a Usiminas”, explica.

Outra informação obtida durante a pes-quisa foi sobre os tipos de ambiente onde vivem os gaviões asa-de-telha. São áreas cobertas por gramíneas, herbáceas, arbus-tos ou árvores esparsas, principalmente na transição entre o mangue e a restinga, ou en-tre as ilhotas de restingas com áreas abertas ou semiabertas que sofrem ação das marés. Disse Marco: “Essas últimas áreas parecem ser os habitats principais para a espécie na região. É de suma importância a manuten-ção de tais meios do estuário de Santos-Cu-batão, principalmente na margem esquerda do porto e na Ilha dos Bagres e Sítio Sandi”.

Atualmente, nenhuma das aves segue acompanhada com a emissão de sinais, uma vez que os equipamentos dependem de bateria, cuja vida útil é de cerca de um ano. Segundo Marco, a próxima fase será

Acima, sistema de monitoramento por rádio-telemetria permite captar informações sobre deslocamento e pontos de nidificação das aves.

Abaixo, o ecólogo Marco Granzinolli e o funcionário Ednaldo

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meio ambiente

definida pelo Ibama a partir das propos-tas de estratégias para conservação das espécies que foram apresentadas nesse se-mestre. “O programa cumpriu de maneira muito eficiente a primeira fase do acompa-nhamento por transmissores VHF”.

A empresa Embraport pretende, a partir da segunda fase, elaborar e divulgar cam-panhas sobre a preservação dos gaviões, a fim de levar conhecimento sobre o tema para toda a região.

ProximidadeÉ possível encontrar um casal da espé-

cie, nidificando, em plena área urbana de Santos. Alunos do Colégio do Carmo e mo-radores da Ponta da Praia são privilegia-dos, pois são vizinhos das aves raras. “De acordo com as observações, parece que é a primeira vez que o casal de gaviões que ha-bita uma árvore no pátio da escola repro-duz duas vezes seguidas. É um privilégio nosso pátio ser um abrigo seguro para que a espécie se multiplique e garanta futuras gerações de gaviões”, explica o biólogo e professor Andreth Ricardo de Oliveira.

Há três anos, quando integrou o quadro

de docentes do colégio, o biólogo passou a observá-las, mas, segundo relatos da dire-ção, esses gaviões são inquilinos da árvore na escola há pelo menos dez anos. “É um espetáculo vê-los pousados, em seus ra-santes ou ouvir sua vocalização, algo inco-mum de ser ouvir na cidade”, diz.

Uma das possíveis causas para o apare-cimento da espécie na selva de pedra é a di-minuição das áreas de restingas e mangue-zais, suprimidas pela expansão portuária e industrial, além das ocupações desordena-das, que fazem com que as aves migrem de seus habitats para nidificar. Aqui na região, a principal ameaça para essas populações é a degradação do ambiente. O biólogo expli-ca que fatores como o uso de pesticidas ou substâncias nocivas às aves podem prejudi-car a reprodução por causar infertilidade ou redução da espessura da casca do ovo.

Apesar de consideradas bastante ariscas, a aproximação humana é o que menos inco-moda o casal de rapinas. Tanto que, até hoje, não existem registros de investidas das aves contra alunos ou moradores do bairro.

Ataques mesmo, só durante as caçadas. Andreth explica que essa espécie caça confor-

Gaviões estão bem ambientados na selva urbana

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me a disponibilidade de alimento, coincidin-do, muitas vezes, com o período reprodutivo de suas principais presas, sendo esse ciclo mais comum entre a primavera e o outono.

Até julho do ano passado, havia dois ovos no ninho e a fêmea estava indócil com o fi-lhote da ninhada anterior, numa possível ten-tativa de expulsão do território, já que esse jovem poderia ser um fator de risco para a nova ninhada.

No início de agosto, essa ave jovem já não era mais vista, possivelmente por ter atingi-do idade suficiente para buscar seu próprio alimento. “O gavião jovem aprendeu a caçar pombos domésticos junto aos pais, por ser o alimento mais abundante na cidade. Normal-mente, após aprenderem a voar, os filhotes acompanham os adultos por três meses, e já existem relatos de gaviões jovens que ajudam a criar os irmãos mais novos”, diz Andreth. Ainda segundo o biólogo, no final do segundo semestre de 2012, o casal de gaviões se repro-duziu novamente gerando 2 filhotes novos.

Foto Marilucy Fontes

Nas cidades, o alimento preferencial dos gaviões são os pombos

Estas aves, num voo de caça, atingem até 80km/h

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meio ambiente

Com moradores tão especiais no pátio do colégio, não poderiam faltar incentivos para a preservação dos mesmos. O estudo das aves é parte da grade curricular, e ter os gaviões tão pertinho, possibilita que o estudo seja bem mais atraente. “Os alunos têm a oportunidade de estudar com eles pousados nas janelas, o que cativa o aprendizado”, explica o professor.

As crianças já sabem a lição direitinho e dão aula sobre o assunto: “Aprendemos que a fêmea é maior que o macho”, ensina o aluno Matheus Correa. Já Maria Eduarda Barbosa e Marcela Figueiredo tiveram a chance de ver o instinto familiar dos gaviões em ação. “O filhote caiu no chão do pátio e vimos o papai dele vir buscá-lo de volta para o ninho”.

A conscientização e informação dão às crianças o direito de se maravilhar com cenas tão cotidianas, como o voo da ave. “Quando o vi abrir as asas, nossa! Foi muito bonito”, diz o estudante Lucas Nascimento. E os alu-nos Roberto Bontempi Filho e Rafaela Jorge dão a dica. “Se nós não preservarmos essa es-pécie de gavião, ele ficará extinto para sem-pre e nunca mais voltará para a natureza”.

Conhecer para preservarOs gaviões asa-de-telha são assim cha-

mados devido à coloração de suas asas. Seu porte é médio, atingindo de 48 a 56 cm e sua envergadura pode chegar a 115 cm, sendo a

fêmea bem maior que o macho. Esse porte da fêmea serve para proteger o filhote e tam-bém para facilitar a cópula, pois se o macho fosse maior, poderia feri-la com suas garras.

Essas aves de rapina constroem ninhos com ramos e galhos em árvores altas, e bo-tam de dois a quatro ovos por postura. A incubação dura aproximadamente 33 dias e os filhotes são totalmente dependentes dos pais para a alimentação. Após 40 dias, os filhotes abandonam o ninho e permane-cem junto aos pais por até três meses; seu ciclo de vida pode durar de 20 a 25 anos.

São aves carnívoras e predadoras de topo, logo, não são conhecidas ameaças para os indivíduos adultos da espécie, ex-ceto os humanos. Os filhotes podem ser atacados por outras aves de rapina en-quanto permanecem no ninho à espera de alimento trazido pelos pais.

Os gaviões asa-de-telha são uma das pou-cas espécies de aves de rapina que caçam em bandos, uma estratégia cooperativa para a captura de presas maiores ou difíceis de ser perseguidas por um único indivíduo, sendo o alimento dividido após o abate. Alimentam--se principalmente de pequenos vertebrados como gambás, serpentes, roedores, filhotes de guarás, garças e socós e, no caso das cida-des, pombos. Estima-se que num voo de caça, atinjam velocidades de 60 a 80 km/h.

CuriosidadeOs gaviões asa-de-telha,

embora arredios, podem ser adestrados se treinados des-de muito jovens, com cerca de três a quatro semanas de vida, e aprendem rapidamente si-nais de comando. No arquipé-lago de Fernando de Noronha, Helô, Lina e Taka, três fêmeas asa-de-telha foram convoca-das para uma missão: ajudar no controle populacional das garças-vaqueiras, afugentan-do-as ou, em alguns casos, capturando-as. Sem predado-res no local e com alimentos fartos, essas graciosas garças invasoras representam riscos para a aviação e fauna local.

A diminuição de áreas de restinga e manguezais é possível causa para a adaptação das aves nas cidades

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22 Beach&Co nº 127 - Janeiro/2013

turismo

Janeiro é mês de muitas comemorações em Praia Grande, São Vicente e Santos, que aniversariam nos dias 19, 22 e 26, respectivamente. Praticamente uma extensão uma

da outra, juntas formam um conjunto de atrativos turísticos e culturais imperdíveis

Entre as principais estâncias balneárias do Bra-sil, Praia Grande, nome constante no ranking da Embratur como uma das cidades turísticas mais visitadas no país, comemorou, dia 19 de janeiro, 46 anos de emancipação político-administrativa. Moderna e bem estruturada, a cidade é referência em infraestrutura urbana, porém, a orla marítima, com 22 km de belas e amplas praias, contornada por 72,2 km de ciclovias asfaltadas e sinalizadas, constitui-se em seu principal cartão postal.

Considerada o berço da democracia das Améri-cas, São Vicente, Cellula Mater da Nacionalidade, é a idosa mais ilustre do país, com 481 anos, data

celebrada dia 22 passado. A antiga vila hoje abriga mais de 300 mil habitantes em seus 850 mil metros quadrados de área urbana, e ainda mantém a sin-geleza do povoado que um dia foi.

Santos, a bela metrópole costeira, completa 465 anos dia 26 deste mês, com muitos motivos para comemorar. Afinal, figura entre as principais cida-des do país quando o assunto é turismo aliado à qualidade de vida, pois conta com infraestrutura de grandes capitais, mas ainda mantém a tranquili-dade de um refúgio costeiro. Num rápido giro por elas, destacamos, a seguir, alguns bons motivos para visitá-las e usufruir do que têm de melhor.

Da redação

Cidades em festa

Foto Luciana Sotelo Foto Luciana Sotelo Foto Arquivo/Pedro Rezende

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23Beach&Co nº 127 - Janeiro/2013

SantosComplexo do Valongo

Um bom ponto de partida para conhecer a história da cidade. Formado pela antiga Estação Ferroviária, inaugurada em 1867, os Casarões e Santuário Santo Antonio do Valongo, é um legí-timo representante do Brasil colônia. A Estação Ferroviária, pertencente à antiga estrada de ferro Santos-Jundiaí, é exemplo da arquitetura inglesa de então. A sofisticação e a beleza originais foram recuperadas, para deleite dos visitantes. Uma boa dica é fazer o tour de bonde, que sai da pra-ça Mauá em vários horários durante todo o dia, e percorre o centro histórico da cidade. Se der aquela fominha, desfrute da boa comida do Esta-ção Bistrô, um restaurante-escola, elegantemente instalado nas dependências da antiga Estação Fer-roviária.Um passeio imperdível.

Museu do PortoInstalado em um casarão de estilo vitoriano,

datado de 1906, guarda documentos, além de pe-ças históricas e equipamentos utilizados na cons-trução dos primeiros metros de cais. Em destaque, a réplica do navio Titanic, o bico da proa do na-vio Ais Giorgios, e uma locomotiva de lavoura a vapor, de 1889, utilizada em Itatinga. É possível encontrar também 700 negativos fotográficos em vidro, que registram imagens do passado do porto de Santos. Mas o que mais chama a atenção no lo-cal é a lancha Igara, a maior peça em exposição. A grande novidade dessa embarcação para a época era o seu motor com propulsão a gasolina.

Conheça SantosCity tour que disponibiliza micro-ônibus equipa-

dos com ar condicionado. Eles partem da praça das

Na página ao lado, Zoológico, em São vicente, Portinho, em Praia Grande e Estação do Valongo, em Santos. Acima, Ponte Pênsil e Vila Histórica, em São Vicente e Bolsa Oficial de Café, em Santos

Fotos Arquivo/Pedro Rezende

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24 Beach&Co nº 127 - Janeiro/2013

turismo

Bandeiras, no Gonzaga, e fazem um tour com para-das nos museus do Mar, da Pesca, do Porto, dos Ca-fés do Brasil e de Arte Sacra. Nos roteiros, incluem-se também as opções de desembarque no Orquidário, Memorial das Conquistas, Monte Serrat, Aquário, Feirarte e Pinacoteca Benedito Calixto, abrigada em antigo palacete na orla, no bairro Aparecida.

Jardim da orlaO maior jardim frontal de praia do mundo, con-

forme o Guinness Book, tem 5.335 metros de extensão, distribuído por sete quilômetros da orla. Passear por suas alamedas floridas, a pé ou pela ciclovia, e apre-ciar as infindáveis praias e o mar calmo garantem um passeio relaxante e dos mais gratificantes.

Monte SerratA 147 metros do nível do mar, sua subida ao

topo é diversão garantida nas duas opções de acesso. Uma delas é por meio das escadarias do Caminho Monsenhor Moreira, com 415 degraus e, outra, pelos tradicionais bondinhos em sistema funicular, uma aventura e tanto. Bem no topo está localizado o Santuário Nossa Senhora do Monte Serrat, padroeira da cidade, construído em 1589, e que recebeu o mesmo nome da padroeira da Cata-luña (Espanha), santa de devoção de Dom Francis-co de Souza, governador geral do Brasil na época. O Complexo Monte Serrat conta também com uma bela edificação, onde funcionou um cassino, na dé-cada de 1920, quando o jogo ainda era permitido no país, e que hoje abriga um salão de chá e even-tos. O Monte Serrat tem acesso pela praça Correia de Melo, nº 33, no centro. O bondinho funciona todos os dias, das 8h00 às 20h00, com saída a cada meia hora. Mais informações: (13) 3221 5665.

Museu dos CafésO Museu dos Cafés do Brasil, instalado na Bolsa

de Café, na Rua XV de Novembro, um dos lugares mais famosos de Santos, foi inaugurado em 22 de julho de 2005. O espaço concentra informações sobre o café, um dos produtos mais importantes da econo-mia brasileira. Destaque para a maquete que repro-

A formosura do jardim da orla, o bondinho de acesso ao Monte Serrat e ala interna do Museu dos Cafés, em Santos

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duz o centro da cidade na década de 1920, com seus edifícios históricos, muitos dos quais ainda existen-tes. Uma charmosa cafeteria no lobby do belíssimo prédio oferece os mais variados tipos de cafés para degustar no local ou em pó ou grãos, para levar.

Aquário MunicipalAquário de Santos guarda atrativos de perder o

fôlego. O primeiro aquário público do Brasil conta com cerca de 1200 animais de mais de cem espé-cies. Divididos em 30 tanques que reproduzem seus habitats, as espécies vivem em ambientes se-melhantes ao amazônico (floresta inundada), man-gue, praia, oceano, entre outros. Fica na praça Luiz La Scala, s/nº, Ponta da Praia.

OrquidárioVinte e quatro mil metros quadrados de puro

verde no meio da cidade. Um convite perfeito para quem quer aliar contato com a natureza, tranquili-dade, beleza e bem-estar. A grande floresta urba-na possui mais de 3 mil mudas de orquídeas ao ar livre, fixadas nas árvores, o que traz um colorido especial ao local. Possui 450 animais, dezenas deles soltos pelas alamedas, surpreendendo a todo minu-to os turistas. São cutias, cágados, jabutis, atobás, saracuras e, até mesmo, exóticos pavões que che-gam bem pertinho para dar boas-vindas. Há ainda a Trilha do Mel, que tem em sua estrutura sete col-meias de abelhas silvestres. Funciona de terça a do-mingo, das 9h00 às 18 horas. Ingresso: R$ 5,00, com desconto de 50% para estudantes. Crianças até 12 anos e maiores de 60 não pagam. Fica na praça Wa-shington s/nº - Bairro do José Menino, em Santos.

Praia GrandePortinho

Para um passeio em família no estilo pique-nique, a dica é a área de lazer Ezio Dall’Acqua, conhecida como Portinho, com visão panorâmica da Serra do Mar, localizado às margens do Mar Pequeno, ao lado do portal de entrada da cida-de. Conta com locação de barcos, píer para pesca, quiosques com churrasqueiras, mesas, bancos, campos de futebol e brinquedos diversos para as crianças. Entrada gratuita.

ApiárioQue tal passar um dia de apicultor, em meio a

abelhas e muito mel para degustar, no Sítio Baú Bul-

gro, às margens do rio Negro? O contato direto com as colmeias e com o dourado mel que elas produ-zem, é inesquecível. As visitas ao apiário começam em dezembro e seguem até março, período quente no qual a produção do mel é mais intensa. Contato com José Gomes dos Santos pelo telefone (13) 3472 9170 ou pelo e-mail [email protected].

Palácio das ArtesExcelente opção de lazer cultural, em uma área

de 6 mil m², a bela edificação em estilos neoclássico e contemporâneo abriga museu, centro cultural com espetáculos de teatro, música e dança, exposição de arte, centro de documentação e memória, com mais de 30 mil documentos, e uma charmosa cafeteria. Avenida Presidente Costa e Silva, 1600, Boqueirão - Praia Grande. Fones (13) 3496 5716/ 3496 5707.

São VicenteZoológico

O ambiente de Mata Atlântica é propício para abrigar os 130 animais lá existentes, entre aves, répteis e mamíferos. No total, são 24 espécies dis-tribuídas pelo parque, que conta com uma área de mais de 800 mil metros quadrados.

Os visitantes também podem aproveitar a nova in-fraestrutura para o lazer: área para piquenique e play-ground para as crianças. Para visitas monitoradas bas-

O monumental Palácio das Artes, em Praia Grande

Nestas férias, fuja um pouquinho da praia e reserve algumas horas do dia para circular por entre as muitas opções turísticas que as três cidades oferecem

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turismo

ta agendar por telefone. O Parque Ecológico Voturuá fica na rua Dona Anita Costa, s/nº, na Vila Voturuá, em São Vicente. Funciona de terça a domingo, das 9h00 às 17h00 e a entrada é gratuita. Tel. (13) 3561 2851.

Ilha Porchat Uma das mais badaladas do país, já foi conheci-

da por Ilha do Mudo, por causa, dizem, de um por-tuguês mudo que adquiriu a ilha tempos passados. Seu nome atual deve-se à família Porchat, que cons-truiu sua residência de verão no local. Nela, encon-tram-se luxuosas mansões, boates, restaurantes e o mirante Memorial dos 500 anos do Descobrimento, ide-alizado pelo arquiteto Oscar Niemayer, o qual per-mite admirar uma das mais belas vistas da região.

TeleféricoEle oferece a oportunidade de avistar paisagem

de rara beleza da orla da praia do Itararé, Ilha Por-chat e parte da praia do José Menino, em Santos. O equipamento possui 60 cadeiras duplas e atravessa 750 metros de extensão, entre a praia do Itararé e o morro do Voturuá, e atinge uma altitude de 180 metros. Funciona de segunda a sexta, das 12h00 às 18h00, e aos domingos das 9h00 às 18 horas. O

passeio custa R$ 10,00. Crianças até 8 anos não pa-gam. Pessoas acima de 60 anos têm desconto de 50%. Avenida Ayrton Senna, 500.

Vila HistóricaRecriada no estilo do século XVI, com arquite-

tura colonial e comidas típicas portuguesas. Um cantinho onde gastronomia, arte e artesanato se misturam e encantam. Não deixe de provar os do-ces portugueses. Ela fica no centro de São Vicente, onde há outras atrações imperdíveis, como a casa de Martim Afonso, com exposições de arte, a Biqui-nha, uma área verde refrescante e calma, onde são encontrados doces variados, sem esquecer da tradi-cionalíssima Casa da Bananada, e suas inigualáveis cocadas, ao lado da belíssima Ponte Pênsil, que dá acesso ao bairro do Japuí, à praia de Itaquitanduva, local de difícil acesso, e à cidade de Praia Grande.

Outro atrativo é o roteiro gastronômico ao lon-go do Canal dos Barreiros, ao lado da Ponte Pênsil, com cozinhas diversificadas e música ao vivo.

Serviço: informações adicionais nos sites www.turismosantos.com.br - www.saovicente.sp.org.br - www.praiagrande.sp.org.br

Aquário e orquidário municipais em Santos, aspectos do teleférico em São Vicente e do apiário em Praia Grande

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Foto Flávia SouzaFoto Luciana Sotelo

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investimento

Sistema de empréstimo sem custo disponibiliza as

magrelas em diversos pontos da cidade, a exemplo do

que já ocorre nas grandes metrópoles do mundo e do país

opção inteligente em Santos

Bicicletas públicas,

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Por Luciana Sotelo

Pedalar é uma das atividades mais completas que existem. De uma só vez, o ciclista movimenta todo o corpo. O exer-cício combate o estresse, mantém a forma física, aumenta a frequência cardíaca e, consequentemente, eleva a oxigenação dos pulmões e dos tecidos. Além de todos es-tes benefícios, o santista conta agora com mais um incentivo para adotar a magrela como meio de transporte. Trata-se do Bike Santos, um sistema de empréstimo de bici-cletas sem custo, criado pela CET - Compa-nhia de Engenharia e Tráfego e que oferece 150 delas, em diversos pontos da cidade.

No total, são 17 estações inteligentes, ou seja, locais para retirada e/ou devolu-ção das bikes, conectadas a uma central de operações via wireless, alimentadas por energia solar. Para ter acesso ao sistema, o usuário tem que se cadastrar previamente no site www.movesamba.com/bikesantos e habilitar uma conta, explica o presidente da CET Santos, Rogério Crantschaninov. “Ao fazer o cadastro, o interessado fornece o número do cartão de crédito. Ele libera o valor de R$ 10,00 e, a partir daí, já pode começar a utilizar o programa”.

Para retirar a bike é muito simples; fun-ciona como um autoatendimento. O usuário vai até uma das estações e, por meio do seu celular ou smartphone, conecta-se ao site. “São basicamente dois comandos. No primeiro, fornece o número da estação em que está e, depois, a posição da bicicleta que pretende retirar. Em seguida, é só pedalar”, diz Crants-chaninov, explicando ainda que se o usuário seguir as normas, não paga nada. “Quem des-respeitar o tempo estipulado, o sistema consi-dera como viagem remunerada e ela é tarifa-da a R$ 5,00, a cada meia hora. É importante também zelar pelo equipamento”. E seguir as principais regrinhas de utilização: não ultra-

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passar o tempo máximo contínuo de 30 minu-tos por passeio e, após esse período, aguardar 15 minutos para habilitar uma nova unidade.

Em caso de imprevistos durante o traje-to, é preciso informar a ocorrência à central de atendimento. “Se o usuário chegar em uma estação para devolução e a mesma se encontrar lotada, ele deve avisar o sistema. Nessa condição, ganha mais 15 minutos de tolerância para se direcionar à estação mais próxima”, informa o presidente da CET.

Marcos Fardin defende a locomoção com bikes contra a poluição

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investimento

Os números surpreendem e compro-vam a aceitação. Somente no primeiro dia em operação havia 2.535 usuários cadastra-dos e foram feitas 80 viagens, no período das 19h00 às 22 horas.

O estoquista Vinícius Ramos Aragão é um cliente assíduo. Desde que o Bike Santos foi inaugurado, em 29 de novembro de 2012, a bicicleta passou a ser o veículo oficial para se locomover de casa para o trabalho e vice versa. “Eu saio da Ponta da Praia e consigo chegar no Gonzaga em menos de 30 minu-tos. Estou satisfeito, eu economizo dinheiro e ainda pratico exercício aeróbico, que é óti-mo para minha saúde”, conta sorridente.

A auxiliar de gestão Bárbara Santana de Almeida também aderiu à prática. Ela utiliza o meio de transporte para ir à faculdade e a outros locais próximos a sua residência. “A iniciativa é ótima. Ganho tempo e ainda me di-virto. Pretendo aproveitar também nos finais de semana. Dá prazer e qualidade de vida”.

A assistente social Mônica Kellermann aderiu aos passeios de final de tarde, na orla da praia, após o expediente. “São re-laxantes, o contato com a natureza e a pro-ximidade com o mar são revigorantes”. E a partir de agora, não vai mais sozinha. In-centivou e convenceu o marido, o arquiteto Ailton Santos, a compartilhar da mesma experiência. “Esse é o caminho, já que te-mos uma rede cicloviária de excelente qua-lidade”, diz Ailton.

Além de serem econômicas e ajudarem o ciclista na manutenção da forma física, as magrelas não são poluentes e reduzem o número de veículos circulando pelas ruas. No caso de Santos, que conta com uma rede cicloviária de mais de 30 quilômetros, fica mais fácil ajudar o planeta.

Monica e Ailton aderiram ao sistema para passeios na orla

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O cabeleireiro Marcos Fardin gostou da ideia e se cadastrou no sistema. “Se o pessoal começar a usar as bikes para se lo-comover para o trabalho ou estudo, mui-tos carros deixarão de circular. Teremos menos poluição. A atividade não pode se restringir apenas ao lazer”, argumenta.

Canal 3, Aquário e Emissário são as es-tações mais procuradas até o momento. Os locais onde as bikes foram retiradas com mais frequência nos primeiros dias de de-zembro foram: Canal 3 (841), Aquário (803) e Emissário (776). Percebeu-se que os desti-nos mais acessados foram: Canal 3 (644 de-voluções), Aquário (615) e Emissário (560).

Confira onde ficam as estações: José Menino (avenida Presidente Wilson, 181); Canal 2 (avenida Presidente Wilson, esquina com avenida Bernardino de Campos; Canal 3 (avenida Washington Luís, esquina com avenida Vicente de Carvalho); Aquário (ave-nida Bartolomeu de Gusmão, em frente ao Aquário); Ferry Boat 1 (avenida Almirante Saldanha da Gama, 182); Ferry Boat 2 (ave-

A retirada funciona como um autoatendimento,por meio de celular ou smartphone

A procura pelas bikes superou as expectativas

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investimento

nida Almirante Saldanha da Gama, 192); Internacional (avenida Almirante Saldanha da Gama, esquina com a rua Francisco Hay-den); Rebouças (praça Eng. José Rebouças); Sesc (rua Conselheiro Ribas, 136); Embaré (avenida Bartolomeu, 34); Universidade Santa Cecília (rua Doutor Lobo Viana, esqui-na com a rua Alvares de Azevedo); Cidada-nia (avenida Ana Costa, esquina com ave-nida Francisco Glicério); Glicério (avenida Marechal Deodoro, 501); Moura Ribeiro (rua João Caetano, 91); Aparecida (avenida Afon-so Pena, na Praça Nossa Senhora Aparecida); Fernando Prestes (avenida Afonso Pena. Es-quina com a Rua Rodrigo Silva); Pedro Lessa (av. Almirante Cochrane, esquina com a ave-nida Dr. Pedro Lessa); Bike Móvel 1 (fonte do Sapo, oposto a Av. Gusmão); Bike Móvel 2 (Centro/ Praça Mauá).

Até o final de janeiro, mais 120 bicicletas

estarão disponíveis, em outras 17 estações. O funcionamento das estações é diário, das 6 às 22 horas, para retirada da bicicleta, e até à meia-noite, para devolução.

RiviBikeAssim como em Santos, o sistema de

compartilhamento público de bicicletas também está sendo implantado na Riviera de São Lourenço. Inicialmente o projeto terá 38 bicicletas na cor verde limão, distribuídas em seis estações: Shopping Riviera, ciclovia entre os módulos 20 e 22 e rotatórias entre os módulos 2 e 3, 3 e 4, 5 e 6 e 7 e 8. Para utilizar o serviço o interessado deve se cadastrar no site www.rivieradesaolourenço. O custo do serviço é de R$ 20,00. Após o cadastramento o uso da bicicleta é gratuito por uma hora, sendo cobrada uma taxa de R$ 10,00 para períodos maiores.

Ideia de 1º mundoFoi na década de 1960 que,

pela primeira vez, tentou-se im-plantar um programa de bicicle-tas públicas. As bikes foram dei-xadas no centro de Amsterdã, na Holanda, para quem quisesse pedalar. Não deu certo, as uni-dades foram confiscadas pela polícia local e, outras, roubadas.

Nos anos 2000, a proposta foi retomada em algumas cidades da Europa, como Paris, na França, e Barcelona e Sevilha, na Espanha. Nessas localidades, a bike fica presa a um bicicletário e o usuá-rio tem que estar inscrito no siste-ma. Paris tem o maior de todos os sistemas existentes, com mais de 20.000 unidades disponíveis.

Santos conta com uma rede cicloviária de mais de 30 quilômetros

Veículos de sobraSegundo dados do Depar-

tamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran), refe-rente a julho de 2012, Santos tem uma das maiores frotas de automóveis do país, pro-porcionalmente ao tamanho da população, com 1,4 habi-tantes por veículo. Um ano antes, a relação era de 1,6. Hoje, o município conta com 287.755 veículos.

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turismo

Quer um lugar para relaxar, contemplar a bela paisagem das praias do litoral paulista e curtir a Mata Atlântica num único local? Na Fortaleza de Itaipu, em Praia Grande, tudo isso é possível durante a temporada de verão

Por Flávia Souza

Fortaleza de ItaipuA grandiosa

Ela está ali há mais de 100 anos. Ainda assim, a Fortaleza de Itaipu é um enigma para muitos dos que vivem em Praia Grande. O que há por dentro da grande edificação que começou a ser construída em 1902, e que chama a atenção pela imensidão verde divisada a partir das praias da cidade? O local, que aguça a curiosidade dos passantes e seduz os olhos de turistas, pode ser visitado nessa temporada de verão, durante to-dos os finais de semana de janeiro e fevereiro.

O percurso a ser percorrido, de aproximada-mente 8 km (incluindo ida e volta), é suficiente

para transportar o visitante para uma viagem rumo à história do país. Mas antes de embarcar nessa viagem dentro da vila que abriga o 2º Grupo de Artilharia Antiaérea (GAAAe) José Bonifácio e Fernando de Noronha, é preciso passar pela en-trada principal da fortaleza. Ali se tem a primeira boa surpresa do roteiro: o caminho entre árvores frondosas, que transmite a confortante sensação de proteção, prenuncia as belezas que estão por vir.

Logo vemos as charmosas casas dos oficiais, que ficam nos arredores de um convidativo tem-plo ao ar livre em homenagem à Santa Bárbara,

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padroeira do local. Pode-se fazer uma pequena pausa para a oração, e vislumbrar o entorno. Prédios administrativos, campo de futebol, pis-cina, quadras poliesportivas, pista de pentatlo militar e a imensidão verde compõem o fasci-nante cenário que guarda muitas histórias.

Formada pelos fortes Duque de Caxias, Juru-batuba e General Rego Freitas, a Fortaleza de Itai-pu guarda também uma curiosidade que agrada-rá aos amantes de futebol. Em suas dependências serviu um personagem ilustre dos campos: Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, que prestou servi-ços no local em 1959 com o número 201.

Curiosidades à parte, o fato é que o local possui 2,4 milhões de metros quadrados, está situado numa pequena serra litorânea de Praia Grande e moldura o costão sul da baía de San-tos. A Fortaleza de Itaipu está localizada a dois quilômetros do centro da cidade, em plena área de preservação ambiental.

O fascínio de estar tão próximo ao centro urbano do município e ainda assim sentir-se numa cidadezinha do interior é grande. Mas o deslumbre está só começando. Uma estrada íngreme, ladeada por Mata Atlântica intocá-vel, é o caminho sugerido para observar de perto a rica fauna e a flora da região. Neste percurso, algumas paradas são necessárias, pois garantem a contemplação da bela paisa-gem. Eis que o verde é descortinado e uma grande e histórica muralha aparece para ofe-recer uma panorâmica do quartel, da cidade e também da praia. A visão, que une num único ângulo a natureza, a vida urbana e a proteção, é marcante. Mas não dá para ficar ali parado, ainda há muito mais para ser visto.

Por um caminho em aclive, chega-se a uma bifurcação, na qual um dos lados leva à prainha do Comandante, considerada pelos militares e visitantes um dos lugares mais bonitos da For-

Percurso íngreme, ladeado por Mata Atlântica intocável e riquezas históricas

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turismo

taleza. O outro dá na Praça dos Canhões. Mas, antes de chegar ao destino final, é preciso fazer uma parada um pouco mais longa no Forte Du-que de Caxias. O lugar, que também é conhecido como Quartel de Paz, serviu, no passado, de abri-go para os oficiais. Restaurado há pouco tempo, o forte serve hoje como museu e conta com uma exposição permanente de material bélico histó-rico. De lá se tem uma imponente visão do mar.

Há poucos metros está a Praça das Armas - a última parada dos visitantes. A galeria, em forma-to de ferradura, oferece visão de quase 360 graus e possibilita vislumbrar boa parte da Baixada San-tista. Ali estão instalados alguns exemplares dos canhões Schneider Canet, os primeiros a guarne-cer o local, e desativados há mais de 50 anos. Esca-

das levam ao paiol, uma construção subterrânea, onde eram guardados os armamentos.

Atualmente, a fortaleza protege o Parque Es-tadual Xixová-Japuí, e está aberta para visitação durante a temporada de verão. Uma oportuni-dade para aproveitar os dias de calor, realizan-do um passeio que une história e ecologia num mesmo pacote.

Serviço: as visitas podem ser feitas de terça a domingo, com saídas de comboios de veículos programadas para três horários: 10h00, 14h00 e 16 horas. Não é necessário agendamento prévio. A fortaleza fica na avenida Marechal Mallet, 1, no Canto do Forte. O custo do passeio é de R$ 5,00 por pessoa. Informações pelo telefone (13) 3473 3223.

Vista da vila dos oficiais e detalhe da área interna do forte, que conta com uma exposição permanente de material bélico

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infraestrutura

Por Luciana Sotelo

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Um milhão e seiscentos mil. Esse é o número aproximado de moradores fixos da Baixada Santista, a terceira maior re-gião do estado de São Paulo, em termos demográficos, composta por nove muni-cípios. Todos os dias, um fluxo intenso de pessoas circula de uma cidade para outra, seja para estudar, trabalhar ou passear. E quando o assunto é mobilidade, Santos e Guarujá ganham destaque especial. Há mais de meio século, discute-se uma for-ma de ligação seca entre as duas margens do maior porto do Brasil.

Apenas quatrocentos metros de água separam as duas ilhas, mas que provocam

uma discussão acirrada sem fim. Túnel ou ponte? Qual a melhor alternativa? Recen-temente, o governo estadual propôs dar um basta aos questionamentos, e definiu que a conexão será por meio de um túnel submerso. Novo impasse. Agora, as di-vergências giram em torno da localização do acesso, no lado santista.

De acordo com a proposta do governo, o túnel ligará a região de Outeirinhos, em Santos, ao distrito de Vicente de Carvalho, em Guarujá, e permitirá o acesso de auto-móveis, pedestres, ciclistas e caminhões. Durante reunião do comitê de logística do porto de Santos, em outubro passado,

A polêmica localização do acesso santista do túnel submerso de ligação com Guarujá continua a dividir opiniões

Uma travessia, muitas dúvidas

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mércio exterior, professor Hélio Hallite, da Unimes, defende a decisão do estado, já que a única forma de deslocamento en-tre um ponto e outro é por intermédio de balsas e, esse sistema, conforme justifica, nos últimos 30 anos, tornou-se uma roti-na perturbadora, seja pela espera em ex-tensas filas ou pelo cruzamento perigoso com navios mercantes, embarcações de pesca, passeio e turismo náutico.

Para ele, “pessoas, bicicletas e car-ros disputam 24 horas por dia um lugar que permita chegar à outra margem. Con-forme estatística da Dersa, empresa ge-radora do serviço, são 10 milhões de au-tomóveis, 4,5 milhões de bicicletas e 5,5 milhões de pedestres por ano, portanto, esse serviço implantado no início do sé-culo XX chegou ao limite de sua capaci-dade operacional, tornando-se saturado e degradante por poluir o meio ambiente e submeter os usuários a situação de risco”.

Hallite considera que a proposta de construção do túnel submerso é bastan-te viável a partir do estudo de projetos semelhantes já em operação no mundo. Ele cita como exemplos, no norte euro-

Milton Xavier, assessor de planejamento da Secretaria Estadual de Transporte e Logística, explicou que “todos os deta-lhes passaram por um amplo e minucioso estudo técnico da Dersa, realizado entre fevereiro e agosto de 2011, levando em conta as demandas locais e regionais de circulação, assim como a melhor alterna-tiva em termos construtivos.”

Tanto a Codesp quanto o Comitê de Logística do Porto de Santos não concor-dam com a proposta. Para eles, a embo-cadura do túnel em Outeirinhos, próximo ao terminal de passageiros Giusfredo Santini, vai trazer sérios transtornos à lo-gística do porto de Santos, e para a econo-mia do país, principalmente porque prevê a passagem de carretas.

Paulino Vicente, diretor de infraestru-tura e execução de obras da estatal, disse: “Todos os caminhões com destino a Gua-rujá vão optar pelo túnel e, assim, passar por Santos. Como consequência, vão so-brecarregar a avenida perimetral, dimen-sionada para comportar apenas o tráfego da margem direita. Teremos congestiona-mentos frequentes nas principais vias de acesso; o porto vai parar”.

O administrador e especialista em co-

Milton Xavier, assessor de planejamento da Secretaria Estadual de Transporte e Logística, garante que o estudo técnico da Dersa levou em conta as demandas locais e regionais de circulação

“Todos os caminhões com destino a Guarujá vão optar pelo túnel e,

assim, passar por Santos. Teremos congestionamento frequentes nas

principais vias de acesso; o porto vai parar.”

Paulino Vicente

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infraestrutura

deve durar de 24 a 36 meses. De acordo com o gerente, a expectativa é licitar a obra no primeiro semestre desse ano e, se tudo der certo, começar os trabalhos já no segundo semestre do mesmo ano.

Para a Codesp, a melhor alternativa é construir um túnel subterrâneo na entra-da da cidade, a partir do final da Anchie-ta, passando pelo bairro do Saboó, depois submergindo o canal, até a Ilha Barnabé. Essa proposta já foi apresentada e apro-vada por unanimidade pelo Conselho de Autoridade Portuária (CAP), com abstenção apenas de representantes do governo estadual. “Essa obra terá um ca-ráter de minianel rodoviário, interligan-do todas as rodovias da Baixada Santista sem impactar os municípios de Santos e Guarujá”, explica o diretor de infraes-

peu, as cidades portuárias de Rotter-dam, Antuérpia e Hamburgo, que con-tam com túneis subaquáticos para ligar as margens dos seus rios. “Desse modo, há a certeza técnica e científica que o túnel é o método mais adequado para viabilizar a mobilidade de pedestres, ciclistas e automóveis com a qualidade necessária e o mais absoluto respeito ambiental. A mobilidade humana sem-pre gerou demandas para invenções de transportes, soluções de engenharia e, consequentemente, impactos sociais, políticos, econômicos e ambientais. Che-gou o momento de construir o túnel. Haverá posições contrárias, sugestões e a imprescindível participação dos cida-dãos nos debates que certamente ocorre-rão nas audiências públicas.”

Estudo de demandaMilton Xavier lembra que sete opções

foram levadas em conta até se chegar à decisão final sobre o tipo de construção e o melhor local, para atender a demanda de tráfego urbano entre as margens; os relatórios mostraram que, diariamente, mais de 60 mil viagens de veículos, bi-cicletas e pedestres são feitas dos dois lados do canal do porto, e foram esses dados que motivaram a escolha. “Querí-amos captar o maior número de viagens de todos os tipos”.

A obra do túnel, no valor de R$ 1,3 bi-lhão, será feita em concreto armado, com profundidade mínima de 21 metros e 900 metros de extensão. Ela terá três faixas de rolagem por sentido e uma galeria ex-clusiva para pedestres e ciclistas. A pas-sagem de veículos comportará também a linha do VLT - veículo leve sob trilhos.

A tecnologia empregada é inovado-ra, nunca foi utilizada no Brasil, detalha Antônio Cavagliano, gerente de projetos da Dersa. Os módulos de concreto serão construídos numa doca seca. Eles terão de 100 a 150 metros cada. “Quando prontos, serão rebocados até o local da obra e, pos-teriormente, afundados para formarem a nova travessia”. A obra do túnel imerso

Mais de 20 mil veículos fazem a travessia entre a duas cidades, por meio de balsas, diariamente

Foto Luciana Sotelo

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trutura e execução de obras da Codesp, Paulino Vicente.

Segundo Paulino Vicente, por ser uma obra de caráter irreversível, ela não pode ser executada em local inapropriado, que poderá trazer consequências negativas para as próximas décadas.

Em resposta ao setor portuário, a Se-cretaria Estadual de Transportes colocou--se à disposição da Codesp e da prefeitura de Santos, para que ambas acompanhem os serviços de construção do túnel. A ideia é evitar, sobretudo, impactos no porto de Santos. Para isso, representantes do governo estadual devem retornar à ci-dade para apresentar cada fase, incluindo os estudos de impacto ambiental e a ela-boração do projeto executivo. O compro-misso da pasta estadual foi assumido pelo assessor de planejamento da Secretaria, Milton Xavier. Enquanto isso, muita po-lêmica ainda vai rolar...

Serviço de travessia por balsa, implantado no início do século XX chegou ao limite de sua capacidade operacional

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ser sustentável

Por Marcus Neves Fernandes

uma praga silenciosaDesperdício de alimentos,

Quer uma boa notícia para começar o ano? Então, vamos lá: de acordo com a ONU, o nú-mero total de pessoas famintas no mundo di-minuiu em 132 milhões entre 1990 e 2012. No Brasil, entre 2010 a 2012, esse índice teve uma retração de quase 7%.

O resultado desses números é que, atual-mente, 870 milhões passam fome no planeta. Isso significa que, no atual ritmo, levaríamos séculos para erradicar esse flagelo, não fosse um detalhe: não faltam alimentos no mundo, nem tampouco é necessário aumentar a área plantada para dar cabo dessa vergonhosa situa-ção. Bastaria, para isso, combater o desperdício.

Falar dessa forma faz parecer que o pro-blema é de fácil solução. Mas, por outro lado, é impossível negar que desconhecemos a rea-lidade. A própria ONU, em relatório recente, demonstra que o mundo desperdiça um terço de todos os alimentos produzidos. Na pon-ta do lápis, isso significa quase 1,5 bilhão de toneladas por ano. Essa perda começa lá na lavoura e vai até as nossas residências.

Em outras palavras, atacar o desperdício significa atender as necessidades básicas por calorias de um bilhão de pessoas, 19 milhões delas apenas no Brasil, onde quase 27 mi-lhões de toneladas de alimentos têm o lixo como destino.

O raio ‘x’ dessa situação é o seguinte: 10%, em média, perdem-se ainda no campo; 50%, no transporte e manuseio; 10%, na chegada do produto ao supermercado, quando ele perde qualidade na prateleira, ou simples-

mente, quando comprado em excesso. Segundo Antônio Gomes, da Embrapa, a

estimativa feita em 2002 indicava que, para cada brasileiro, 37 quilos de hortaliças eram desperdiçados no país. “Ainda não refizemos as contas, mas acompanhamos o cenário, e já sabemos que o número quase não se alterou. E quem paga por isso é o consumidor”.

Para o professor Renato Maluf, da Uni-versidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ, essa situação se divide entre perdas e desperdícios. Há agricultores que perdem al-face por não saberem manejar o pé da forma correta. Tem também a aparência, o cuidado na hora de expor o alimento. Outra coisa é o desperdício, uma questão de educação ali-mentar, relacionada “com excesso de com-pra, má gestão dos alimentos em casa, não aproveitamento integral dos talos, cascas, en-tre outros. E isso não se muda da noite para o dia. Há muito preconceito envolvido”.

Ele e outros cientistas pelo mundo defen-dem o princípio do ‘circuito curto’. A ideia é diminuir as distâncias, aproximar quem pro-duz de quem compra. “Só isso já reduz dras-ticamente as perdas”, afirma Vandana Shiva, uma das maiores especialistas mundiais em segurança alimentar.

Já em relação ao desperdício, a ONG in-ternacional Oxfam acaba de lançar um manu-al para os consumidores. São dicas de como aproveitar ao máximo os alimentos, receitas para usar os que estão prestes a estragar na ge-ladeira e consumir produtos de acordo com a

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*O autor é jornalista especializado em desenvolvimento sustentável

estação. “O consumidor precisa pensar na ori-gem do produto. Alimentos distribuídos por pequenos produtores, frescos e não processa-dos, exigem muito menos energia, fertilizantes e são mais diversos”, diz Rafael Georges, um dos coordenadores da campanha no Brasil.

Hoje, com base no atual processo de pro-dução e distribuição de alimentos, há um desequilíbrio na oferta. Os europeus, por exemplo, têm à disposição o equivalente a mais de três mil calorias por dia e os norte--americanos, quase quatro mil, quando o bá-sico seriam duas mil calorias-dia.

No mundo, novamente com base em dados da ONU, mais de 30% dos peixes e frutos do mar são jogados fora, proporção que sobe para 50% na América do Norte. Apenas as regiões industrializadas desperdiçam até 65% do leite. Enquanto nos países ricos as perdas se concen-tram no consumo, nos mais pobres, o gargalo se concentra na produção e armazenagem, dois eternos calcanhares-de-aquiles do Brasil, onde no pós-colheita, muitos agricultores não encontram silos para armazenar a produção. Na América Latina (incluindo o Brasil), isso se traduz em 220 quilos de produtos por habitan-te ao ano que são desperdiçados.

Olhando apenas para o nosso umbigo, o desperdício e as perdas representam um pre-juízo de R$ 50 bilhões apenas com arroz, fei-

jão, milho, soja, trigo e frutas. “Vivemos como se tivéssemos um planeta extra à nossa dispo-sição”, adverte Jim Leape, diretor do WWF, responsável pelo estudo Planeta Vivo 2012.

Desperdícios e perdas representam, na prática, maior pressão sobre o uso dos recur-sos naturais. É um circulo vicioso: a cobra co-mendo o próprio rabo, já que mais alimentos representam mais área a ser ocupada, mais água e mais energia, sem falar no aumento na aplicação de herbicidas, pesticidas e fungici-das. Hoje, o Brasil já é o maior consumidor mundial de agrotóxicos.

Note, porém, que estamos nos restrin-gindo apenas à comida. Levando em conta a energia, água e madeira, entre outros, só o Brasil perde, a cada ano, mais de R$ 80 bi-lhões em recursos diversos. Só em madeira, as perdas no país chegam a 25% do total de árvores cortadas. São dois milhões de metros cúbicos na floresta, significando algo em tor-no de R$ 680 milhões que deixam de ser fa-turados ao ano por má-gestão, que gera des-perdício. Apenas no Pará, mais de dois terços da madeira viram lixo devido a máquinas obsoletas e ataque de insetos.

Eu poderia continuar desfiando um enor-me rosário de números, percentagens e taxas, cálculos e mais cálculos. Mas, na verdade, isso tem pouco ou nenhuma influência no dia a dia das nações e das pessoas. Números são frios, distantes e, muitas vezes, pelas suas grandezas, tornam-se abstratos.

O fato é que a fome é uma consequência do atual modelo de vida. Do nosso modelo de vida. Queiram ou não, a grande maioria é res-ponsável por quem não tem o que comer. Uns por inação, outros por conluio. Resta saber onde cada um de nós se encaixa nesse processo.

No Brasil, apenas no setor de frutas, o desperdício e as perdas entre a lavoura e a mesa dos consumidores representam um prejuízo de R$ 20 bilhões

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meio ambiente

Cardumes de diversas espécies são criados com extremo cuidado e dedicação no sítio do Japonês, em Itanhaém, para povoar

aquários e lagos de várias cidades do estado de São Paulo

Por Flávia Souza

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Com a bênção dos albatrozes, que voam sobre o rio Preto, o barco sai do píer do Guaraú - um dos principais pontos de pesca de Itanhaém, em direção ao sítio do Japonês, localizado há cerca de duas horas do centro urbano, na divisa com Juquitiba - interior do estado, no qual os peixes são o principal atrativo. No local estão insta-lados 160 tanques de piscicultura, distri-buídos em três alqueires de mata exube-rante. São criados, lá, peixes de água doce, na maior parte, para aquarismo. Só de carpas, o cálculo é de aproximadamente 10 mil. Tem também tilápia, espada tuxe-do, espada sangue, kingiyos, barbo ouro e muitas outras espécies, que chegam a

cintilar sob o reflexo solar, oferecendo aos visitantes uma coreografia de rara beleza.

As vistosas carpas ocupam a maior parte dos tanques e são as que requerem mais cuidados. O sítio conta com 150 car-pas matriz, ou seja, as reprodutoras. As carpas levam cerca de um ano para atin-gir um tamanho apropriado para venda, entre 20 e 30 centímetros.

Os tanques requerem um trabalho de 12 horas diárias, nos sete dias da semana. Os peixes consomem cerca de 40 kg de ração por dia. Outro cuidado importante é a lim-peza dos tanques - semelhante a que é feita em um aquário. “Coloco os peixes em baldes para poder esvaziar o tanque. Para fazer a

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limpeza adequada dá trabalho, até porque algumas espécies não podem ficar nem 10 minutos fora do tanque. É preciso ser rápi-do e eficaz, para que os peixes não morram”, explica Aldino Jesus de Souza, funcionário do sítio. Ele ainda diz que as próprias car-pas colaboram com a higiene do tanque. “As maiores ajudam, pois elas se alimentam do lodo que se instaura nas laterais dos açudes”.

Cada tanque abriga peixes de diversos tamanhos, em diferentes estados de cria-ção. Os tanques dos alevinos são cobertos com telas para evitar possíveis ataques de predadores. Quando Aldino joga a ração na água, diversos pontinhos cintilantes e coloridos surgem repentinamente na dis-puta pela comida.

A cada 15 dias os peixes são levados a São Paulo, onde é realizada a distribuição para serem comercializados em pet shops e lojas especializadas em aquarismo de vá-rias cidades do estado.

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Andino cuida dos 160 tanques distribuídos no local. Um trabalho de 12

horas diárias, nos sete dias da semana. Os peixes, abaixo, consomem cerca de

40 kg de ração por dia

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meio ambiente

Aldino vive só no sítio, que é colado à montanha. Além dos peixes, suas únicas companhias constantes são seus três ca-chorros. A vida no sítio não é fácil. O tra-balho começa às 6 horas da manhã e só termina depois das 18 horas. O vizinho mais próximo fica a 30 minutos de cami-nhada. Passo a passo, leva-se três horas para chegar à estrada mais próxima. A sua casa não conta com energia elétrica e sua única distração é um pequeno rádio, que funciona a bateria. Mas essas dificuldades não o abalam. “Nasci e cresci em sítio, essa é a vida que conheço”, revela.

Para subsistência própria, cultiva alguns alimentos como batata, chuchu, jiló, açaí, graviola, banana e laranja. Legumes e fru-tas que faz questão de oferecer às poucas pessoas que o visitam.

A vida simples e difícil tem seu lado bom: a riqueza e a beleza da própria natu-reza. O espetáculo tem como personagens a diversidade de plantas, flores, frutos e animais. São inúmeros os atrativos para contemplação tanto no local, quanto no trajeto feito pelo rio Preto.

Acesso ao sítio é feito por barco, pelo rio Preto, com paisagens lindíssimas no entorno

Os peixes são distribuídos e comercializados em pet shops e lojas especializadas em aquarismo de várias cidades do estado

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turismo

Opções em diferentes níveis contemplam desde crianças e portadores de deficiências até mergulhadores mais experientes

Parque Estadual da Ilha AnchietaTrilhas subaquáticas no

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Perceber o ambiente marinho e a sua importância, bem como os im-pactos que vem sofrendo e medidas para sua conservação. Esta é uma das propostas da atração mais pro-curada neste verão, em Ubatuba, as trilhas subaquáticas. Uma opção di-ferenciada de passeio ecoturístico, oferecida pelo Parque Estadual da Ilha Anchieta (PEIA), que também inclui técnicas de mergulho, uso de equipamento e cuidados práticos para se evitar impactos ambientais durante a prática do mergulho.

Realizadas numa parceria do PEIA com o Instituto de Bioci-ências da USP, por meio da Ong Ecosteiros, as trilhas possuem di-ferentes níveis de dificuldade, que contemplam desde crianças e por-tadores de necessidades especiais, até mergulhadores avançados. Ao todo, são cinco trilhas com para-das em pontos de interpretação, sempre com acompanhamento de monitores e duração aproximada de uma hora.

A atividade realizada com o público no Parque Estadual da Ilha Anchieta é acompanhada por

Da redação

Acima, estagiários da USP fazem a monitoria da atividade. Ao

centro, orientações sobre técnicas de mergulho e, ao lado, a

prática também é oferecida para portadores de deficiências

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turismo

monitores voluntários, que rea-lizam o módulo prático do curso Educação Ambiental em Unidades de Conservação Marinha promovido pela USP. Segundo a voluntária Paula Moraes, o objetivo do curso, que envolve estudantes universi-tários de diversas áreas, é criar e

Segurança garatida por meio do uso de equipamentos próprios para mergulho

e monitores treinados em salvatagem. Abaixo, a trilha

dos ecossistemas, que consiste em uma caminhada de 500 m

Fotos Roberto Sakamoto

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aplicar modelos de educação am-biental em ambientes costeiros e marinhos. “Dá para sentir que conseguimos influenciar positiva-mente as pessoas. Mesmo quando o visitante não se interessa no co-meço, ele acaba saindo maravilha-do. Os portadores de necessida-des especiais nos ensinam muito também. É uma experiência van-tajosa, não só como estudo, mas para a vida.”

Para ter acesso ao PEIA, é pre-ciso pagar uma taxa de R$ 12,00. Menores de 12 anos e maiores de 60 são isentos, assim como grupos de escolas públicas previamente

agendadas, moradores de Ubatu-ba, desde que comprovem a resi-dência e portadores de deficiência. A portaria define ainda o desconto de 50% para estudantes e professo-res. Para as trilhas subaquáticas, o agendamento pode ser feito no lo-cal. Para agendar os demais roteiros oferecidos, o interessado deve ligar para (12) 3832 1397 e falar com Na-tália, das 8h00 às 16horas ou escre-ver para [email protected].

Instrumentos permitem contemplar organismos presentes nas formações rochosas

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turismo

Em terra, uma exposição interativa leva as pessoas a conhecerem técnicas de mergulho e espécies marinhas

As trilhasTrilha do mergulho livre - Nado

equipado ao longo de 350 m de cos-tão, com paradas nos pontos de trei-namento e de interpretação ambiental. Acompanhada por balsa de apoio e se-gurança de 1,5 m. Realizada em gru-pos de quatro pessoas, acompanhadas por dois monitores, que também são treinados para salvatagem. Todo o percurso é supervisionado a partir de um bote que permanece estacionado.

Trilha do mergulho autônomo - Deslocamento ao longo de 150 m com paradas em pontos de interpretação que incluem fundo arenoso e costão, com equipamento completo de mergu-lho. Apresentação de equipamentos de mergulho autônomo e conhecimentos sobre biologia, ecologia, geologia, uti-lizações econômicas e impactos causa-dos no costão rochoso e no ambiente marinho. O esquema de segurança in-clui também o uso dos equipamentos próprios ao mergulho autônomo (oc-topus, colete inflável e faca).

As trilhas têm duração de aproximadamente

uma hora. Contam com paradas em pontos

de interpretação e acompanhamento de

monitores

Aquário natural - Visita monito-rada às águas abrigadas e protegidas das ondas por uma formação rocho-sa que criou uma espécie de piscina natural, com profundidade inferior a 1 m, com pontos de interpretação para observar organismos presentes, usando observadores subaquáticos ao invés de máscaras. Realizada em grupos de até cinco pessoas acompa-nhadas por um monitor.

Trilha subaquática fora d’água - Nesta atividade, o visitante conhece a atividade de mergulho e as espécies marinhas sem se molhar. Conduzido numa exposição interativa, o “mer-gulhador virtual” percorre uma se-quência de painéis, reproduzindo as atividades realizadas no mar. A inte-ratividade é garantida por diferentes métodos, entre eles destaca-se uma caixa com maquete de organismos a ser identificados apenas pelo tato.

Trilha dos ecossistemas - Con-siste em caminhada terrestre ao lon-go de 500 m, que corta a região com diversidade de ecossistemas, e enfa-tiza sua formação, evolução e idade geológica, características peculiares e sensibilidade. É enfatizada sua re-lação com os demais ecossistemas, além de estimular a percepção holís-tica do planeta e dos ciclos que o en-volvem. Trilha com até cinco pessoas acompanhadas por um monitor.

Serviço: para mais informações so-bre esta Unidade de Conservação, vi-site o hotsite: www.ambiente.sp.gov.br/parque-ilha-anchieta

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internacional

Espetáculos informais acontecem simultaneamente paraa alegria dos turistas

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Eles não são exclusividade parisiense. Os artistas de rua marcam presença também em outras cidades francesas e europeias. Mas, é na Cidade Luz que eles representam um verdadeiro patrimônio e uma atração turística especial

Por Renata Inforzato

O croissant, a baguette, a Torre Eiffel, a Champs-Élysées, os castelos, as mesinhas na calçada e os artistas de rua. Tudo isso se constitui em marcas indissociáveis de Paris. Fala-se, aqui, não daquele artista famoso, o sucesso do momento. Paris é uma cidade democrática e aqui tudo é arte, tudo vira arte. Eles estão por toda a parte: músicos com os mais diversos instrumentos; canto-res de todos os estilos; dançarinos clássicos ou grupos de hip hop; malabaristas; palha-ços; desenhistas; pintores e muito mais.

No verão, eles são muito mais nume-rosos; praticamente em cada esquina e es-tação de metrô, nós os encontramos. Já no inverno, eles se restringem aos lugares fe-chados, mas dão muito mais calor ao am-

Fotos Renata Inforzato

Uma cidade,mil palcos

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internacional

biente. Os bairros mais famosos por abrigar artistas são Montmartre e o Quartier Latin.

Montmartre é o bairro boêmio da Cida-de Luz. O pessoal que circula por ele é mais informal, mais descontraído. A sensualida-de até ingênua do Moulin Rouge (o famo-so cabaré) dá o tom do lugar. Na Place du Tertre reúnem-se os desenhistas e pintores, que oferecem suas habilidades de retratis-tas ou cartunistas aos passantes. O preço varia de acordo com o prestígio daquele que desenha ou pinta. Mas a simpatia do modelo ajuda a conseguir uma pechincha.

Ali mesmo na praça, encontramos mú-sicos, e, não raro, vários grupos de dança se apresentando. Um som não atrapalha o outro. Há uma harmonia no ar e uma pequena plateia atenta para prestigiar o espetáculo informal; não importa o dia da

semana, sempre se tem um tempinho para apreciar o belo. Os turistas, em geral, se emocionam. É como se, naquele momento, a ficha caísse: “Estou em Paris”!

O Quartier Latin, por sua vez, já começou com a veia artística, lá pelos idos da Idade Média, quando os monges fundaram a uni-versidade Sorbonne. Desde então, o local atraiu gente jovem, e que precisava se virar para sobreviver. E qual foi o recurso encon-trado? A arte na rua, para atrair uma gorje-tinha dos passantes. Naquela época, o des-taque eram os trovadores. Hoje, assim como em Montmartre, também abriga performan-ce de todos os tipos. A Place Saint-Michel é o lugar onde eles mais se concentram.

Afora esses dois bairros mais típicos, encontra-se todo tipo de artista por Paris inteira. Na rive droite, ou seja, na mar-

O pintor Petru Catricio, imigrante da Morávia, pinta a paisagem no entorno da margem direita do Sena. Ao lado, a música clássica toma conta das ruas

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Nascimento da arte na ruaNa época do Império Romano, Paris

chamava-se Lutetia e era a capital da Gá-lia (conquistada por César). Os romanos, amantes das artes e da diversão, criaram arenas para eventos esportivos; para entre-ter o público que se aglomerava no local, ou que ficava de fora, diversos tipos de ar-tistas de rua faziam suas performances.

Na Idade Média, uma lei de 1395 proi-bia os artistas de cantarem ou apresenta-rem espetáculos considerados obscenos. Quando aconteciam execuções de conde-nados nas fogueiras da Inquisição, artistas de rua se misturavam aos vendedores de comida - é, também já existiam camelôs - para distrair a multidão que aguardava o espetáculo macabro.

Os artistas de rua encenavam peças que criticavam a monarquia, por meio de sáti-ras aos reis, rainhas, nobres e concubinas. Era um meio de conscientizar politicamen-te a população, principalmente a burgue-sia, que já tinha dinheiro, mas não fazia parte do poder. A mensagem desses ar-tistas era tão eficaz que, após a Revolução Francesa, os shows de rua foram proibidos.

Até o século XIX, os artistas ficavam

gem direita do Sena, em frente a île de Saint-Louis, em uma parte mais calma e residencial, posiciona-se o desenhista e pintor Petru Catricio. Imigrante da Morá-via, na parte oriental da República Che-ca, ele pinta a paisagem de seu entorno e consegue transmitir para a tela toda a beleza daquela tarde de outono. Ele conta que cada dia fica em um lugar diferente e, às vezes, acaba vendendo o quadro ali mesmo, na rua, a algum passante interes-sado. Petru teve uma recompensa no ano passado: alguns de seus quadros foram expostos, em outubro, no evento Art en Capital, no Grand Palais, um dos museus mais importantes da Cidade Luz.

As estátuas vivas são sempre uma atração à parte

Não importa o dia da semana, em Paris sempre se tem um tempinho para apreciar a criatividade e a ousadia dos artistas anônimos

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internacional

apenas nas praças. As ruas eram muito estreitas e abarrotadas. Aí, por volta de 1850, Napoleão III resolveu colocar abaixo boa parte da cidade e construiu ruas com calçadas mais largas, e até os calçadões só para pedestres, que inspiraram cidades do mundo todo. Foi, então, que os artistas co-meçaram a se apresentar nas ruas.

O artista de rua, em Paris, constitui-se numa verdadeira instituição. Pelo fascínio das pessoas que admiram um quadro ou escutam enlevados o cantor, já se percebe que é uma atividade muito querida em solo francês, e em muitas outras cidades da Europa também. Alguns dos maiores ído-los da música francesa, como a grande Edi-th Piaf, vieram das ruas. Há verdadeiros talentos, de graça e acessíveis. O público não se sente obrigado a dar nada, mas, em geral, oferece uma gorjeta de bom grado ou compra um CD, pois, no caso dos músicos e cantores, eles aproveitam o espaço para vender seu trabalho.

Para tocar, pintar ou dançar nas ruas de Paris é preciso passar por uma seleção rigo-rosa da prefeitura, onde há lista de espera. O mesmo vale para as estações de trem e metrô, só que nesse caso a seleção fica por conta da empresa responsável pelo trans-porte público, a RATP.

Como diz a professora de história da arte da Universidade Paris X, Veronique Boucherat: “Os artistas de rua são mais do que a alma de Paris; eles são a essên-cia mesmo da cidade. Muito da beleza da Cidade Luz seria perdida sem eles. Até o apelido de Cidade Luz, em parte, deve-se à arte que se respira aqui, que acorda e ilu-mina os sentidos até mesmo nas ruas.”

Músicos dos mais variados estilos para agradar todos os públicos

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gastronomia

Hora de aumentar os cuidados com a alimentação e investir em pratos leves e saudáveis

Por Fernanda Lopes

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O calor chegou e, com ele, a preocupação com a boa forma, ideal para rechear um bi-quíni ou uma minissaia. É preciso, por isso, cuidado na alimentação, aliada sempre à prá-tica de atividades físicas e/ou esportivas. Se-gundo a nutricionista Tatiana Branco, da Nu-tri Action Consultoria, deve-se ter em mente que tudo o que consumimos em excesso e, principalmente, com elevado percentual de gordura, está relacionado com o acúmulo de gordura corporal (o famoso “pneuzinho”). “Por isso, devemos excluir os alimentos mais prejudiciais para nosso corpo, que são as gorduras saturadas e trans, bebidas alco-ólicas e gaseificadas (refrigerantes), doces e açúcares concentrados”, diz Tatiana.

Veja algumas dicas para se praticar exer-cício de forma saudável, e algumas receitas adequadas para a estação.

Força nos exercícios• Nunca inicie um exercício de estômago

vazio. O corpo precisa de energia para re-alizar qualquer tipo de atividade. Consu-ma preferencialmente alimentos fonte de carboidratos, como pães, massa, frutas.

• Antes de iniciar o exercício, evite alimen-tos ricos em proteínas, como laticínios, carnes e ovos.

• Evite consumir alimentos ricos em fibras antes de treinar, pois podem causar des-conforto gastrointestinal.

Operação biquíni

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• Sempre beba muita água (ande com uma garrafinha, não só na academia).

• Evite alimentos diuréticos, como café e chá, pois podem provocar quedas brus-cas de pressão arterial.

• Até duas horas após o treino, realize uma boa refeição, completa e bastante colorida (não faça apenas um lanchinho ou pule esta refeição; o corpo precisa de energia para reparar as fibras musculares - hipertrofia - e acelerar o metabolismo, levando ao emagrecimento). O indicado é uma fonte de carboidrato associada a

uma fonte de proteína, além de verduras e legumes, e uma fruta.

• O ideal para potencializar os resultados é iniciar uma atividade física supervi-sionada por profissional responsável, associada à dieta, que deve ser elabora-da por nutricionista, específica para cada pessoa, faixa etária e nível de atividade. Não existe um ou outro alimento que, sozinho, faça músculos crescerem ou a gordura secar. O importante mesmo é ser moderado em todos os meses do ano, não apenas no verão.

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• Alimentos ricos em gorduras saturadas e colesterol• Ovo (pochê, frito, mexido, gemada…)• Miúdos (coração, moela, fígado...)• Embutidos (presunto, salame, linguiça, salsicha)• Recheios cremosos e sorvetes de massa• Carne vermelha gorda (gordura visível)• Pele de aves• Camarão e frutos do mar• Suflês e maionese• Leite integral e queijos amarelos• Hambúrguers, batata frita, hot dogs…• Frituras em óleo e empanados em geral• Feijoada e carne de porco• Manteiga, nata, banha

• Verduras, frutas e legumes variados (de preferência crus e com casca, sempre que possível)

• Leite e iogurtes semidesnatados ou desnatados• Queijo branco, cottage e ricota• Temperos naturais (alho, salsa, cebola, coentro,

orégano, manjericão, pimenta• Azeite de oliva, de preferência o extra virgem• Carnes brancas (aves sem pele, peixes)• Carnes vermelhas magras (sem gordura visível)• Preferir os alimentos grelhados sem óleo, assados, cozidos• Para empanar alimentos, utilize a farinha de aveia

para substituir a farinha de rosca (ou misture meio-a-meio)• Cream cheese, requeijão light ou margarina

Ingredientes• 1 maço de alface lavada e seca;• 1 cenoura sem casca ralada;• 1 beterraba sem casca ralada;• 6 tomates secos;• 10 azeitonas pretas.

Para o molho2 colheres de sopa de mostarda;1 colher de sopa de iogurte desnatado e1 colher de chá de mel.

PreparoMonte a salada e coloque o molho.

Dica: coloque frango ou salmão grelhado fatiado por cima da salada

Salada colorida com molho de mostarda e mel

Receitas

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gastronomia

Salada capreseIngredientes• 1 maço de alface higienizada e seca;• 2 tomates italianos cortados em

fatias;• 6 fatias de muçarela de búfala.

Para o molho pesto• 2 colheres de sopa de salsinha

picadinha;• 2 colheres de sopa de manjericão

picadinho;• 4 colheres de sopa de azeite;• 1 colher de chá de alho em pó.PreparoMonte a salada, colocando as folhas de alface; intercale fatias de tomate com muçarela e coloque o pesto em cima. Para o pesto, misture tudo.

Dica: sirva com peixe ou filé grelhado.

Ingredientes• 1 peça de filé mignon sem

gordura;• Sal e pimenta moída a gosto;• 1 colher de sopa de

mostarda Dijon,• 1 dente de alho picado e• 1/2 copo (100 ml) de

vinho branco seco.

Para o molho• 2 colheres de sopa

de mostarda;• 1 colher de sopa de

alcaparras picadinhas;

• 2 colheres de sopa de azeite;• 1 colher de sopa de suco de limão.

PreparoTempere o filé com a mostarda, o alho, o sal, o vinho e a pimenta. Leve ao forno pré-aquecido em tempera-tura média por cerca de 30 minutos. Retire do forno, deixe descansar 10 minutos e fatie. Para o molho, mis-ture tudo. Coloque o molho sobre o rosbife e sirva com folhas verdes e nozes salpicadas.

Rendimento: 6 porções.

Rosbife de verão

HortelãIngredientes• 1 xícara de folhas de hortelã;• 1 pote de iogurte

desnatado firme;• 1 colher de sopa de azeite;• 1 colher de sopa de suco e limão;• 1 pitada de açúcar e sal a gosto.

PreparoPique a hortelã e misture aos outros in-gredientes.

Dica: fica ótimo com salada de pepino.

RosadoIngredientes• 1 colher de chá de extrato de tomate;• 1 colher de sopa de maionese light;• Salsinha picadinha.

PreparoMisture tudo e sirva.

BaseIngredientes• 50 ml de vinagre de vinho branco;• 1 gema de ovo;• 125 ml de azeite virgem extra;

• 1 pitada de mostarda em pó;• 1 colher de café de mostarda

de Dijon; • Sal e pimenta a gosto.

PreparoColoque todos os ingredientes num frasco com tampa, agite energicamente e use. O que sobrar, guarde na geladei-ra, e agite antes de usar novamente.

Dica: coloque uma anchova picada nes-te molho e terá outro sabor. Se quiser, junte ervas ou azeitonas picadinhas.

Molhos para acompanhar

Page 65: Beach&Co 127

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Escritório RivieraTel (13) 3316-1600

Rua Passeio de Itaparica, 15 - Módulo 30Riviera de São Lourenço - Bertioga

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Escritório São PauloTel: (11) 2671-1020

Rua Azevedo Soares, 231 - Tatuapé São Paulo SP

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68 Beach&Co nº 127 - Janeiro/2013

Uma pizza de massa média coberta de ingredientes

selecionados, pratos clássicos da cozinha italiana,

a expertise de sócios com mais de 20 anos na área

de gastronomia, serviço atencioso e ambiente

aconchegante. Esta é a receita do Maremonti Pizza &

Cucina, criado há 12 anos por Ricardo Trevisani (ex-

diretor de novos negócios do Grupo Fasano).

Ricardo (sócio também do Gaiana Riviera, Tre Bicchieri e TRE Shopping Iguatemi JK, em São Paulo),

em parceria com Juscelino Pereira (Piselli e La Cocotte),

inauguraram o Maremonti Jardins em outubro de 2011.

Com menos de um ano, a casa recebeu o importante

título de “Melhor Pizzaria de São Paulo”, concedido

pelo Guia Comer & Beber, da Revista Veja São Paulo.

A terceira filial da rede foi inaugurada no Shopping

Iguatemi Alphaville em 2012, e o mais novo empreendi-

mento do Grupo acaba de se apresentar na área de ex-

pansão do remodelado Shopping Galleria de Campinas.

Maremonti Pizza & Cucina As clássicas receitas preparadas na matriz, com cober-

turas que já são hit no litoral, integram todos os car-

dápios da Maremonti, entre elas: a pizza Riviera (molho

de tomate, mozzarella e linguiça calabresa curada), a

Maremonti (molho de tomate, berinjela, abobrinha,

shitake e radicchio grelhados), assim como as novas

Maremonti

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A sobremesa mais pedida é a Banana São tomé caramelada “al forno a legna”, com sorvete de canela

da Riviera para o BrasilDepois de 12 anos de sua inauguração na Riviera de São Lourenço, o restauranteur Ricardo Trevisani

leva a famosa pizzaria do litoral paulista para a capital e interior de São Paulo

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69Beach&Co nº 127 - Janeiro/2013

Porcini (molho de tomate, queijo stracchino e funghi

porcini) ou Di Collina (molho de tomate, tomatinho “di

collina dei Monti Lattari”, burrata e pesto Genovese),

criada em comemoração ao prêmio concedido pela

Revista Veja São Paulo. Todas as pizzas da casa podem

ser confeccionadas com massa integral.

Saladas, massas italianas com molhos clássicos, massas

frescas feitas na casa e alguns pratos tradicionais da

culinária italiana, como as lasanhas artesanais, risottos

ou o granparmiggiana di filetto (que serve duas

pessoas), completam o cardápio.

Entre as opções de sobremesa, em todas as casas a mais

pedida é a Banana São tomé caramelada “al forno a legna”, com sorvete de canela, além do Le Corna di Maradona,

com receita trazida da Itália: “grissini” de massa da pizza

napolitana, acompanhada de creme de avelãs.

O ambienteO Maremonti (exceção Riveira) tem ambiente criado

pela LAB Arquitetura em parceria com o decorador

Nando Marmo. A requintada casa opta pelo toque

rústico e acolhedor, cercada de verde e com madeira

predominando nas mesas e cadeiras.

O Maremonti do Shopping Galleria em Campinas,

oferece terraço com playground, voltado para

a parte externa do

shopping, onde há toldos

que podem ser abertos

nas noites agradáveis, o

que torna o espaço

perfeito para apreciar os

mais variados rótulos de

vinhos cuidadosamente

armazenados nas adegas

climatizadas.

Maremonti Mezzo GiornoCom exceção do Maremonti Riviera (que tem horário

ajustado a uma cidade de veraneio), todas as outras filiais

Maremonti oferecem um menu executivo no almoço de

2ª a 6ª feira, que inclui: couvert + 3 opções de entrada + 4

opções de pratos principais, por R$ 45. Saladas, entradas

quentes, massas, risotos, peixes e carnes estão entre as

sugestões que mudam a cada semana. (2ª a 6ª feira - das

12h00 às 15h30 - exceto feriados).

Maremonti Pizza & Cucina em casaO Maremonti oferece o serviço de entrega de quase todo

cardápio do restaurante. Pizzas e pratos podem ser pedidos

para ser apreciados em casa. Delivery Maremonti Riviera:

sábados e domingos a partir das 18h00. Delivery Maremonti

Jardins: diariamente, a partir das 18h00. Delivery Maremonti

Campinas e Maremonti Alphaville: sábados e domingos a

partir das 12h00, 2ª a 6ª a partir das 18h00.

Pratos tradicionais da culinária italiana, como o gnocchi pomodoro e basílico

Juscelino Pereira, Fabinho e Ricardo Trevisani, sócios do Maremonti Jardins

Acessibilidade para cadeirantes

Endereços e contatos:

www.maremonti.com.brAceita TODOS os cartões de crédito, VR, TR, Visa Vale e SODEXO.

Maremonti Riviera:Largo dos Coqueiros,15 - Riviera de São

Lourenço - Bertioga - SP. (13) 3316 7855 / (13) 3316 7508.

Maremonti Jardins: Rua Padre João Manuel, 1.160 - Jardins - SP.

(11) 3085 1160.

Maremonti Campinas: Shopping Galleria (expansão) - 2º piso -

Campinas - SP. (19) 3206 1160.

Maremonti Alphaville: Shopping Iguatemi Alphaville (2º andar) -

Barueri - SP. (11) 4688 1160.

Foto

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Foto Ligia Skorowski

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68 Beach&Co nº 127 - Janeiro/2013

moda

Use e abuse dos shorts nesse verão. Eles são ideais para as ocasiões informais, mas vão muito bem

nas baladas e até no trabalho. O segredo é saber combiná-los com

acessórios que agregam estilo e elegância

Por Karlos Ferrera

Dias cada vez mais quentes e von-tade de se vestir cada vez menor. Mas, em qualquer temperatura, há sempre um modelito ideal para manter a ele-gância e o bom gosto. A peça que vem dominando o street style é o short. Ele é versátil e se encaixa perfeitamente no estilo de toda mulher. A peça pode ser elegante, casual, fashion e estilosa, bas-ta adicionar um pouco de criatividade no look e você pode usá-lo para passear, ficar em casa num dolce far niente e, até mesmo, trabalhar.

Não importa se feita de jeans, cou-ro, alfaiataria ou sintéticos, a peça é democrática em qualquer ocasião. Já os modelos variam muito, desde os mais justinhos, quase como uma peça

De pernas de fora

Matt

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Will

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son

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69Beach&Co nº 127 - Janeiro/2013

O short é versátil e se encaixa perfeitamente

no estilo de toda mulher. Não é tendência.

É um clássico

Gre

y

Page 70: Beach&Co 127

70 Beach&Co nº 127 - Janeiro/2013

moda

de atletismo, até os mais polêmicos e largos, lembrando as palazzo pants. Para todos os gostos, os shorts aparecem tanto na altura do meio das coxas, quan-to acima dos joelhos. Mas, atenção! Por se tratar de uma peça de altura media-na, pode cortar a silhueta. Prefira usá-los com saltos mais altos e tons mais neutros, evitando que alargue os quadris.

Bem verdade que os shorts sempre es-tão presentes no guarda-roupa de verão. Não é tendência. É um clássico. Por isso mesmo, você já deve ter vários, então, é só criar o seu estilo e pronto, está nova-mente na moda.

Mas é importante destacar que, para 2013, os shorts com modelagem esporti-va chegam com tudo. Aqueles com fen-das laterais, com carinha de “shorts de corrida”, apareceram muito nas passa-relas e prometem ser a companhia cer-ta para os dias mais quentes. O tecido pode até ser nobre, brilhante ou borda-do, mas o modelo é sempre esportivo. Para brilhar, invista nos acessórios para dar um toque especial ao visual. Nos pés, um salto fica lindo para as produções elegantes. Se quiser apostar no casual e fashion, escolha o modelo sneakers ou aquele coturno cheio de estilo.

Clássico, esportivo, estiloso ou casual, sempre há um modelo de short e uma combinação de peças para todos os momentos

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72 Beach&Co nº 127 - Janeiro/2013

Flashes

Autoridades políticas e administrativas movimentaram a região no mês de janeiro

Governador Geraldo Alckmin anunciou a liberação de R$ 97,3 milhões para o turismo na Baixada Santista

Prefeito de Ilhabela Toninho Colucci (ao centro), na cerimônia de posse dos dirigentes da Aprecesp - Associação das Prefeituras das Cidades Estância do Estado de São Paulo

Vereador de Guarujá Givaldo dos Santos Feitoza, ministro dos Portos José Leônidas de Menezes Cristino, o ex-prefeito de Itu Herculano Castilho Passos e Ribas Zaidan

O prefeito eleito de Praia Grande Alberto Mourão

A presidente da Sabesp Dilma Pena

O secretário de Estado Luiz Quadrelli e o prefeito de Santos Paulo Alexandre Barbosa, durante credenciamento da cidade no Sistema Paulista de Parques Tecnológicos

A nova diretoria da Abramt - Associação Brasileira de Municípios com Terminais Marítimos, Fluviais, Terrestres de Embarque e Desembarque de Petróleo e Gás Natural: o tesoureiro Edegar Rapaki, de Tramandaí/RS, o secretário Luis Roberto de Oliveira, de São Francisco do Sul/SC, o vice-presidente Kerginaldo Pinto do Nascimento, de Macaú/RS , e o presidente Ernane Primazzi, de São Sebastião/SP

O atleta bertioguense Renato Gracia e suas muitas conquistas em 2012

Prata da casaEleição

O prefeito eleito de Itu Antonio Luiz Carvalho Gomes, o Tuíze

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74 Beach&Co nº 127 - Janeiro/2013

Flashes

O Réveillon GAIANA recebeu 2013 com muita alegria e descontração, embalado sob o tema Sorte e o show da Banda SP3

Os anfitriões Marcia e Ricardo Trevisani Karina e Leo Rosseti

Família Pulga Nicolau e Tadeo Trevisani e os queridos primos

Os gerentes Fabinho e Josué

Equipe Gaiana O bom gosto do ambiente frente ao mar

Page 75: Beach&Co 127

Momentos únicos do grande Réveillon na casa de Roberto Haddad, na Riviera de São Lourenço

Carina ladeada pelas duas lindas filhas Nicole e Manuele

Unidos e felizes: Marco, Jade, Regiane, Beto e Juan

Um click em Marquinhos e o DJ Pimpolho O brilho de Sidney, Carina, Viviane e Eduardo

Noite mágica repleta de alegria, descontração e amizade

A alegria de Flavia, Roberto, Alzira, Roberta, Nicole, Carina, Manuele e Sidney

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76 Beach&Co nº 127 - Janeiro/2013

“Destaques” // Luci Cardia

As vereadoras Valéria Bento e Betti Consolo tomaram posse em uma linda festa, juntamente com os demais vereadores. Depois da emancipação de Bertioga, esse foi, sem dúvida, um momento histórico muito aguardado:

a posse de mulheres no Poder Legislativo local

O prefeito reeleito Mauro Orlandini, Dr. José Cardia e Sergio Pastore

Orgulho de ser mulher, Betti Consolo e Valeria Bento

Valéria Bento, Mauro Orlandini, o pentacampeão mundial Cafu e Dr. José Cardia

O presidente da Câmara Municipal Luiz Capellini, a colunista e o vereador José Feliciano

Carlos Sérgio, professora Benedita Cunha, Dra. Máira Cunha e Ribas Zaidan

Mauro Orlandini, José Viveiros, Diuzete Silva e Cafu

O querido Batuba e sua ReginaVereadores, prefeito e vice-prefeito eleitos. Uma ótima jornada a todos

Manolo Prieto, José Rodrigues, Dr. José Cardia, Dr. Artur Alvino e Dr. Mauricio Barbosa

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78 Beach&Co nº 127 - Janeiro/2013

“Celebridades em Foco” // Edison Prata

O aniversário das socialites Ivanete Lucatti Carvalho e Rosely Valença. Um evento aguardado e comemorado por um grupo seleto de amigos na Riviera de São Lourenço

Os empresários Ivanete Lucatti Carvalho e Toninho Carvalho

Rosely Valença e Washington Pretti

Grandes amigos: o colunista, Ivan Picoly e Ribas Zaidan

As presenças marcantes de Martinho Marques e Roberto Haddad

A pequena Pietra com os pais Carmem e Marcelo Dragoni

Os irmãos Felipe e Giovanni Lucatti Carvalho acompanhados de amigas

José Ventura e a mulher Fátima A empresária Adriana Póe e Felipe Camcian Póe

Ana e Ivan Picoly

A futura mamãe Andreia e o marido Claudio Dragoni

Anselmo Aragon, João Bouçada, da Construtec, e Wagner Mourão, no lançamento do Privilege, em Bertioga

Adenir Rodrigues, Ivanete Lucatti, Edvaldo Rodrigues e Rosely Valença

Família Carvalho: Nelson, o pequeno Renã, Antonio, Ivanete, Claudia e Luana

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80 Beach&Co nº 127 - Janeiro/2013

“Alto Astral” // Durval Capp Filho

Não devemos abrir mão de nossas fantasias. Comemorações, festas e eventos devem fazer parte de nossas vidas. Diga todos os dias o mantra: “O ano das maravilhas 2013”

Márcia Aoki e o rei Pelé recebidos pelo casal Aline Portela e Aníbal Massaini no aniversário da pequena Débora

O radialista Armando Gomes, junto a Marcelo Teixeira, comemorou os 20 anos de seu programa Esporte da TV, na Santa Cecília TV

Maria Victória e o pai, o colunista social João Bernardo Simões, na comemoração dos 15 anos do Programa JB, na Santa Cecília TV

Em festa comemorativa dos seus 75 anos, realizada no Clube XV, José Liberado recebeu os amigos Alessandra e Felipe Vilarinho Alvarez

Arnóbio e sua Silvera Santos, premiada no Oscar Projeção Nacional 2012, pelo excelente trabalho da Silvera Coiffeur

Elsa Rodrigues e seu marido Carlos Alberto Martíns Carvalho na comemoração dos 13 anos de seu programa Estilo Elsa, na Santa Cecília TV

Christina Motta expôs seus quadros na Pinacoteca Benedicto Calixto, durante a exposição Cosmos

O conde Paulo Eduardo Costa, novo presidente do Golf Clube de Santos e São Vicente

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82 Beach&Co nº 127 - Janeiro/2013

“Alto Astral” // Durval Capp Filho

A inesquecível núpcias de Marcus Teixeira Penteado e Lílian Cerroni no Santuário de Santo Antonio do Valongo em setembro, com toda pompa e circunstância. Após o enlace, os pais

dos noivos recepcionaram os convidados em uma exuberante festa no Clube de Regatas Vasco da Gama, com bufê de Odilinha Hoehnne, som da Banda SP 3 e do DJ Pedro

Os tios do noivo, Valéria Simões Teixeira e Marcelo Pirillo Teixeira

Cézar Furlan e Lúcia Teixeira Furlani, encantados com a festa

Nilza Pirilo Teixeira curtiu a valsa com Miltinho Teixeira Filho

Os noivos Lílian e Marcus transbordaram felicidade

Os pais do noivo, Antonio Salles Penteado e Sílvia Ângela Teixeira: felicíssimos

O colunista televisivo João Bernardo Simões e o médico Ewaldo Bolívar

Fábio Saorini e a irmã do noivo Renata Teixeira Penteado

A consagrada Gabi Montoro, responsável pela organização do evento com a sua Conceito Chic

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NOSSA VISÃO DE FUTURO: CRIAR ESPAÇOS SUSTENTÁVEIS QUE GEREM DIVIDENDOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E AMBIENTAIS.

Foto ilustrativa

Fotos: Riviera de São Lourenço

Empreender, urbanizar e construir é mais do que erguer estruturas e criar novas vias. É integrar o espaço natural

às nossas necessidades modernas de conforto, lazer e qualidade de vida. Por isso, há mais de 50 anos, a Sobloco

dedica-se a projetos e obras de desenvolvimento urbano, que se tornaram referência de uso e ocupação do solo.

Suas criações são exemplos, reconhecidos internacionalmente, de comunidades planejadas e sustentáveis, onde

as pessoas têm orgulho de viver.

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