Beatriz Arruda · 2013-08-21 · A realização da Copa do Mundo de 2014, ... registrou avanço nas...

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ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXX Nº 380 380 380 380 380 16 DE JANEIRO A 15 DE FEVEREIRO DE 2011 v i s i t e n o s s o s i t e w w w . s e e s p . o r g . b r Beatriz Arruda Filiado à

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ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXX Nº 380 380 380 380 380 16 DE JANEIRO A 15 DE FEVEREIRO DE 2011

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Filiado à

Editorial

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JORNAL DO ENGENHEIRO — Publicação quinzenal do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São PauloDiretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Maria Célia Ribeiro Sapucahy. Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial: Murilo Celso de Campos Pinheiro, João Carlos Gonçalves Bibbo, Celso Atienza, João Paulo Dutra, Henrique Monteiro Alves, LaerteConceição Mathias de Oliveira, Carlos Alberto Guimarães Garcez, Fernando Palmezan Neto, Antonio Roberto Martins, Edilson Reis, Esdras Magalhães dos Santos Filho, Flávio José Albergaria de OliveiraBrízida, Marcos Wanderley Ferreira, Aristides Galvão, Celso Rodrigues, Cid Barbosa Lima Junior, Fabiane B. Ferraz, João Guilherme Vargas Netto, Luiz Fernando Napoleone, Newton Güenaga Filho,Osvaldo Passadore Junior e Rubens Lansac Patrão Filho. ColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboração: Delegacias Sindicais. EditoraEditoraEditoraEditoraEditora: Rita Casaro. RRRRRepórteres:epórteres:epórteres:epórteres:epórteres: Rita Casaro, Soraya Misleh, Lourdes Silva e Lucélia de Fátima Barbosa.PPPPProjeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: Maringoni. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores: Eliel Almeida e Francisco Fábio de Souza. RRRRRevisora: evisora: evisora: evisora: evisora: Soraya Misleh. Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Matheus Santos Conceição e Luís Henrique Costa. Sede: Sede: Sede: Sede: Sede: Rua Genebra, 25, BelaVista – São Paulo – SP – CEP 01316-901 – Telefone: (11) 3113-2650 – Fax: (11) 3106-8829. E-mail: [email protected]. SiteSiteSiteSiteSite: : : : : www.seesp.org.br. Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem: 31.000 exemplares.Fotolito eFotolito eFotolito eFotolito eFotolito e impressão:impressão:impressão:impressão:impressão: Folha Gráfica. Edição:Edição:Edição:Edição:Edição: 16 de janeiro a 15 de fevereiro de 2011. Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados são de responsabilidade dos autores, não refletindo a opinião do SEESP.

Eng. Murilo Celsode Campos PinheiroPresidente

Porém, é preciso que esse cenário favo-rável seja aproveitado para fazer comque o País avance mais e caminhe defi-nitivamente rumo a sua vocação de setornar uma nação desenvolvida. Paraatingir essa meta, será necessário darconta de tarefas complexas, que exigi-rão não só vontade, mas também cora-gem política, capacidade de negociaçãoe competência técnica.O ano de 2010 encerrou-se com previsãode expansão de 7,5% do PIB (ProdutoInterno Bruto), o que é um resultadobastante positivo, mas sem soluçãodefinitiva para a questão cambial queameaça a indústria e o setor exportadorbrasileiro e, portanto, o crescimento fu-turo. A taxa de juros, que foi reduzidasignificativamente depois de ter alcan-çado estratosféricos 26%, tambémcontinuava a mais alta do mundo, em10,75%. Dor de cabeça garantida à equipeeconômica do governo federal, desatartais nós será essencial para elevar aprodução e o crescimento econômico.Esses são os passos para que as con-quistas sociais, legitimamente feste-jadas, tornem-se universais e que todobrasileiro tenha direito a uma vida dig-

na, que inclui alimentação, moradia,saúde, transporte, educação, lazer, cul-tura, segurança, ou seja, acesso plenoà cidadania. Isso só será possível comum país em outro patamar, que exigecompletar a industrialização e investirde forma séria e consistente em educa-ção, qualificação da mão de obra, ciên-cia, tecnologia e inovação e pesquisa.É preciso tomar a decisão de ser grandeno mundo, não só nas dimensões con-tinentais, mas em importância real.Como vêm fazendo há alguns anos, os

País precisa resolverquestões preocupantesda macroeconomia einvestir maciçamentena industrialização

É INEGÁVEL O AVANÇO socioeconômico obtido pelo País nos últimos anos. A correta política dedistribuição de renda e a retomada do crescimento melhoraram as condições de vida do povo brasileiro,sobretudo dos estratos de poder aquisitivo mais baixo, mas também trouxeram um benéfico efeito à economianacional. A força do mercado interno hoje é mais compatível com as dimensões do Brasil e uma população de 190milhões de pessoas. Os resultados concretos, associados a uma visão bastante positiva internacionalmente, reforçamas expectativas otimistas. A realização da Copa do Mundo de 2014, das Olimpíadas de 2016 e a potencialriqueza com as reservas de petróleo na camada do pré-sal contribuem para turbinar as previsões alvissareiras.

HORA DE ALCANÇAR O DESENVOLVIMENTO

engenheiros, que têm papel central emqualquer projeto sério de desenvolvi-mento, continuarão dando a sua contri-buição para que esses anseios se tornemrealidade. Seguem assim engajados naideia de construir o País que todos dese-jamos. Da mesma forma, o projeto“Cresce Brasil + Engenharia + Desen-volvimento”, lançado pela FNE (Fede-ração Nacional dos Engenheiros) em2006 e atualizado recentemente, man-tém-se como importante instrumentode debate e mobilização.

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Opinião

A nota, na realidade, reflete o otimismogerado por, na última hora, ter se consegui-do ao menos lançar as fundações para ofuturo tratado. No entanto, é pouco. Não seregistrou avanço nas questões mais difíceis,como a responsabilização dos poluidores, acriação de mecanismos de indenização aospaíses que sofram perdas permanentes e deproteção de recursos naturais e suas fontesde financiamento, assim como o controleda emissão de carbono pelas nações maisricas. Tudo isso ficou para depois.

Novamente, a recusa dos países mais desen-volvidos, sobretudo dos Estados Unidos, deenfrentar as consequências econômicas queresultariam de medidas mais efetivas leva aoadiamento da discussão dos temas mais signifi-cativos. Hoje, pode-se dizer que essa questãoé o único óbice, uma vez que a engenharia, aciência e a tecnologia já garantiram as soluçõesadequadas, restando apenas colocá-las emprática. Para tanto, falta disposição política paraencarar as resistências do grande capital.

Uma ponta de esperança de que haja umatransformação vem do exemplo dado du-rante o evento Mangrove 2003, em Salva-dor, Bahia, no qual foi discutida a preserva-ção dos mangues. Para surpresa geral,participava um representante do Estado da

Baviera, da Alemanha. Perguntado sobre oporquê do interesse pelo tema, ele afirmouque, apesar de não haver mangues na Ba-viera, o problema era também deles, tendoem vista ser o meio ambiente global. De-clarou inclusive a disposição de despenderrecursos com tal objetivo e que não achavaválido exigir que outros países, com menosrecursos, tivessem que arcar com esse gasto.

O encontro de Cancún traz, a um só tem-po, receio e esperança. O primeiro vem da

visão que temos do mundo: uma grande teia,com aranhas grandes e pequenas, querepresentam os países. Quando a maior semexe, toda a teia balança. Hoje, antevê-senão mais uma, mas duas grandes aranhasna teia, além de outras que começam a cres-cer. Será que a segunda seguirá os passosda primeira no que diz respeito ao trato dasquestões ambientais? Ao mesmo tempo,abre-se a esperança. Afinal, se há países ri-cos que já dão um tratamento adequado aoassunto, como nos demonstrou a Alemanha,talvez não esteja tão distante assim o dia emque os líderes das nações mais desenvolvidasfinalmente resolvam encarar a questão coma decisão e o respeito que ela merece.

Até que isso ocorra e obtenhamos umponto de virada, o papel da sociedade civilorganizada é fundamental para que, exer-cendo sua influência junto às lideranças po-líticas, se consiga alterar o rumo das coisas.Afinal, só há um poder que os políticos,ao menos nas nações com democracia ins-titucionalizada, temem mais que o eco-nômico: aquele que reside nas urnas. Va-mos, pois, fazer a nossa parte. E que o espí-rito da Baviera nos contamine a todos!

Geraldo Hernandes Domingues e LeonídioFrancisco Ribeiro Filho são diretores do SEESPe participaram do encontro de Cancún

CLIMA: RECEIOS E ESPERANÇASGeraldo Hernandes Domingues e Leonídio Francisco Ribeiro Filho

A MINISTRA BRASILEIRA do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, deunota 7,5 ao acordo obtido ao término da reunião da ONU (Organizaçãodas Nações Unidas) sobre o clima, realizada em Cancún, ao final do anopassado. Porém, o esperado pacto acabou não sendo firmado, repetindo-seo que aconteceu nos encontros anteriores. Ou seja, a esperança de se chegara algo próximo a um tratado internacional que dê início a um processode efetivo combate às mudanças climáticas ficou para a próxima rodada,que será realizada em Durban, na África do Sul, ao final de 2011.

Já existem soluçõestecnológicas para evitar osproblemas, mas falta adisposição de contrariar osinteresses do grande capital.

Sua ART pode beneficiar oSindicato dos Engenheiros

Ao preencher o formulário da ART, nãoesqueça de anotar o código 068 no campo 31.Com isso, você destina 10% do valor para oSEESP. Fique atento: o campo não pode estarpreviamente preenchido.

Educação

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Vinculado à Pró-reitoria de Cultura eExtensão Universitária da USP, o principalobjetivo do CienTec é divulgar a educaçãocientífica e tecnológica e, consequente-mente, despertar vocações em crianças ejovens de forma descontraída, divertida einteressante, através de diferentes passeios,demonstrações e experiências.

Contando com a explicação do arquitetoPaulo Henrique Bernardelli Massabki, as-sistente da direção do parque, os engenhei-ros visitaram algumas atrações do espaço.No início, conheceram a alameda do sis-tema solar, um conjunto de esculturas artís-ticas ilustrativas que representam todos osplanetas do sistema. Em seguida, passarampelas obras de restauração do edifício queabrigará um planetário digital com capaci-dade para 50 pessoas. Nas proximidades,admiraram dois prédios gêmeos simétricosque possuem cúpulas para lunetas.

Outra atividade conferida pelo grupo foia exposição de matemática. Com cerca de100 experimentos, traz um modo divertidode aprender a disciplina, incluindo temascomo algoritmos, cálculos, problemas, aca-sos, estruturas, formas, curvaturas, super-fícies e jogos diversos, convidando o vi-

sitante a explorar e pensar os fundamentosda matemática, confrontando-os com as-pectos do cotidiano e com outras áreas.

Os membros dos conselhos tecnológicosparticiparam também do experimento de-nominado esfera de granito, uma bola quepesa cerca de 500 quilos apoiada sobre umbloco de rocha de duas toneladas, que podeser movida apenas com as mãos devido à pres-são da água que flui através de um orifício dobloco sob a esfera. O intuito é demonstrar oefeito de lubrificação hidráulica pela água queimpede o atrito entre as duas superfícies.

Na nave “Mario Schenberg”, o grupo co-nheceu o projeto que leva os estudantes auma viagem espacial. Com painel frontal eseis estações interativas de controle total-mente interconectadas, a nave tem a missãode salvar uma população que vive num pla-neta distante que está sendo ameaçado peloseu sol prestes a explodir. A atividade incluianimações, filmes e jogos interativos em 3D.

Já na exposição de física, os engenheirostiveram acesso a cerca de 40 experimentos,cujo objetivo é demonstrar os fundamentosda disciplina através de brincadeiras comequipamentos que simulam conceitos de di-nâmica, estática, eletricidade, eletromagne-tismo, ótica, hidráulica, entre outros.

Ainda no passeio, visitaram a exposiçãode energias alternativas e a praça de eventosdo parque, com capacidade para mais de milpessoas somente na área coberta. Alémdessas, o CienTec possui outras atrações, co-mo a gruta digital, minibacia hidrográficacom vertedouros, espaço de geofísica, esta-ção meteorológica, espaço da astronomia,oficina de fotografia e laboratório de óptica.

CooperaçãoAlém de conhecer as instalações do em-

preendimento, a excursão visou estabelecero início de uma parceria para ampliarqualitativamente as possibilidades do parquecom novas atividades. “Acreditamos que aeducação científica e tecnológica em SãoPaulo é decisiva para o Brasil, e queremosdar a nossa contribuição”, enfatizou AllenHabert, diretor do SEESP e membro dosdois conselhos. Entre as ações para melhorar

o CienTec, ele propôs a constituição decomissões temáticas que envolvampersonalidades e empresários para trazernovos experimentos ao parque comolaboratórios de diversos segmentos da cadeiaprodutiva brasileira. Outra medida é oestabelecimento de um relacionamento coma pró-reitoria para realizar essas ações.

Ampliar a atuação junto à imprensa paraaumentar a frequência das escolas no par-que também faz parte do plano. “Em 2010,foram 70 mil visitantes, mas podemos tra-zer ainda mais jovens para esse espaço. Aideia é fazermos uma ação gradativa, cres-cente e entusiasmada”, sugeriu.

Na ocasião, a diretora do CienTec, MartaMantovani, agradeceu o interesse do grupo efalou das dificuldades de administrar o espaçoe de alguns projetos em andamento. Entreeles, a recuperação das áreas degradadas nosegmento de mata do parque, que conta coma participação ativa da população do entornoatravés de um programa de educaçãoambiental, com cursos, palestras e atividadesde plantio de árvores. E o projeto “Ciênciamóvel”, que leva o tema às comunidades,garantindo melhor aproveitamento escolar porparte do aluno, acesso a tecnologias modernasonde não existe infraestrutura, respeito aomeio ambiente e princípios de cidadania.

Inserido no Parque Estadual das Fontes doIpiranga, localizado na região sul da cidade deSão Paulo, o local possui 141 hectares de áreaverde e utiliza apenas 21 para desenvolver suasatividades. Antes da criação do CienTec, em2001, o espaço abrigou o IAG (InstitutoAstronômico e Geofísico) por quase 70 anos.Constituído por dez edificações originaisconstruídas em 1930, reúne diversos elementosclássicos, entre eles o vitral da entrada principaldo prédio da administração e a esculturacolocada no centro de uma fonte, ambasevocando a musa grega da astronomia Urânia.

ServiçoParque de Ciência e Tecnologia da USPAv. Miguel Stéfano, 4.200Água Funda, São Paulo/SPInformações pelo telefone (11) 5077-6312e no site www.parquecientec.usp.br.

Parque da USP ensina ciência de forma interativaLucélia Barbosa

EM VISITA AO CIENTEC-USP (Parque de Ciência e Tecnologiada Universidade de São Paulo), em dezembro último, os ConselhosTecnológico do SEESP e Municipal de Ciência e Tecnologia eInovação puderam conhecer de perto um espaço que reúne arte,natureza e um modo diferente de aprender ciência.

Professor Inácio Bueno demonstra formas em bolha de sabão na exposição de matemática.

Entre as atrações,a alameda do sistemasolar, a exposiçãode matemática e aesfera de granito.

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Comunicações

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A NECESSIDADE de estabele-cer regras de participação e con-trole social no setor de comunica-ções no Brasil foi colocada empauta durante debate promovidoem 11 de janeiro pelo Centro deEstudos da Mídia Alternativa Ba-rão de Itararé, na sede do Sindi-cato dos Jornalistas, na Capital.A atividade contou com a participação do pre-sidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Eco-nômica Aplicada), Marcio Pochmann, queapresentou o trabalho “Panorama brasileiro dacomunicação e das telecomunicações” – lan-çado no mesmo dia por essa fundação públi-ca e pela SociCom (Federação Brasileira dasAssociações Científicas e Acadêmicas de Co-municação) –, do jurista Fábio Konder Com-parato e do jornalista Paulo Henrique Amorim.

“Estamos diante de duas estradas a percor-rer”, pontuou este último. “A primeira é lutarpela lei de meios, a qual tenho medo quetenha o mesmo destino que as quatro propos-tas de Fernando Henrique Cardoso: a cestade lixo”, afirmou, ao defender a instituiçãodo marco regulatório que havia sido anun-ciado no apagar das luzes do Governo Lulapelo ex-ministro-chefe da Secretaria de Co-municação Social Franklin Martins. Parajustificar o receio, o jornalista criticou asrecentes entrevistas dadas pelo atual ministrodas Comunicações, Paulo Bernardo, nasquais esse aparentou recuar na propostadiante das críticas dos veículos. “Bernardoestá com medo da Globo”, resumiu.

A segunda frente nessa batalha, defendeuAmorim, é fazer pressão para que o STF(Supremo Tribunal Federal) julgue as ADOs(Ações Diretas por Omissão) que visamobrigar o Congresso a regulamentar os capí-tulos da Constituição que dizem respeito àcomunicação. “Para tanto, o primeiro passoé que a AGU (Advocacia-Geral da União)dê um parecer favorável às ações”, apontou.

Tais medidas, de autoria de Fábio Com-parato, visam regulamentar o artigo 5º daCarta Magna, em seu parágrafo 5º, que

trata do direito de resposta, eliminado dalegislação brasileira juntamente com a Leide Imprensa, considerada inconstitucionalpelo STF. Também o artigo 220, nos pa-rágrafos 3º, inciso II, e 5º, que dizem res-peito ao direito de defesa de programaçãoofensiva à pessoa ou publicidade de produtosnocivos à saúde e ao meio ambiente. Por fim,o artigo 221, que trata dos princípios que oconteúdo veiculado em rádio e TV deveatender, como por exemplo dar preferênciaa finalidades educativas, artísticas e culturaise promover a cultura nacional e regional,estimulando a produção independente. “Taisdispositivos sem regulamentação são nada”,sentenciou o jurista.

Fazer valer tais regras, que hoje são me-ras intenções, é fundamental, lembrou ele,para “desprivatizar a comunicação social,que deve se desenvolver no espaço públi-co”. Um das graves consequências à faltade regulamentação é o oligopólio observa-do dos veículos de comunicação, emboraseja proibido pela Constituição. “No Brasilhá quatro grandes conglomerados, supera osEstados Unidos, onde são cinco”, criticou.

Trabalho imaterialEsse cenário foi justamente um dos estí-

mulos à pesquisa desenvolvida pelo Ipea,informou Pochmann. “Esses países baleias,de dimensões continentais, enormes popula-ção e mercado interno têm uma oportunidadesingular do ponto de vista histórico”, sa-lientou. No entanto, ponderou, tal potencialenfrenta dificuldades de se viabilizar devido

à concentração no setor privado, notadamentenas comunicações, no qual há um processode hipermonopolização. “Essas empresas sãotão grandes que não podem quebrar, sob orisco de arrasar a economia, e o Estado passaa ser sócio nos empreendimentos.” Para ele,é preciso entender e mudar essa realidade paraque as possibilidades abertas a nações comoo Brasil, a partir da crise financeira interna-cional de 2008, sejam aproveitadas.

A segunda motivação, informou, foi atransição na sustentação da economia dotrabalho material para o imaterial. Há, con-forme o presidente do Ipea, um processode intensificação e extensão da jornada gra-ças às novas tecnologias. “Levamos o traba-lho para casa e ficamos conectados a ele24 horas por dia. É o fim do descanso se-manal remunerado. Isso vem ocorrendo deforma alienada, sem qualquer crítica.”

REGULAMENTAR PARA DEMOCRATIZARRita Casaro

Debate afirmou necessidade de estabelecer regras para o setor, hoje gerido por oligopólios.

De acordo com a divulgação feita pelo Ipea, otrabalho “Panorama brasileiro da comunicaçãoe das telecomunicações”, publicado em trêsvolumes, traça um quadro do setor consideradoestratégico para o País. Foram reunidasdiferentes dimensões que se complementam eajudam na elaboração de futuras políticaspúblicas. O estudo conta com a participação depesquisadores renomados da comunicação noBrasil, além de mestres e doutores selecionados pormeio de chamada pública.

Acesse:

• Volume 1- Colaborações para o debatesobre telecomunicações e comunicação:http://migreme.net/10g5

• Volume 2 - Memória das associaçõescientíficas e acadêmicas decomunicação no Brasil:http://migreme.net/10g7

• Volume 3 - Tendências nacomunicação: http://migreme.net/10g6

A pesquisa do Ipea

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Sindical

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DELEGACIAS DO SINDICATO – ALTA MOGIANA: Av. Mogiana, 1.885 – Ribeirão Preto – CEP: 14075-270 – Tels.: (16) 3628-1489 - 3969-1802 – E-mail: [email protected]. ALTO TIETÊ: R. Coronel Souza Franco, 720 – CEP:08710-020 – Tel./fax: (11) 4796-2582 – Tel.: (11) 4726-5066 – E-mail: [email protected]. ARAÇATUBA: R. Antônio Pavan, 75 – CEP: 16020-380 – Tel.: (18) 3622-8766 – E-mail: [email protected]. ARARAQUARA: R. São Bento, 700 –10º and. – sala 103 – CEP: 14800-300 – Tel./Fax: (16) 3322-3109 – E-mail: [email protected]. BAIXADA SANTISTA: Av. Senador Pinheiro Machado, 424 – Santos – CEP: 11075-000 – Tel./Fax: (13) 3239-2050 – E-mail: [email protected]: Av. Cinco, nº 1.145 – CEP 14783-091 – Telefones: (17) 3322-7189 - 3324-5805 - 3322-8958 – E-mails: [email protected] - [email protected] - [email protected]. BAURU: Rua Constituição, 8-71 – CEP: 17013-036 – Tel./Fax: (14) 3224-1970 – Página: seesp.org.br/bauru.html – E-mail: [email protected]. BOTUCATU: R. Rangel Pestana, 639 – CEP: 18600-070 – Tel./Fax: (14) 3814-3590 – E-mail: [email protected]. CAMPINAS: Av. Júlio Diniz, 605 – CEP:13075-420 – Tels.: (19) 3251-8455 / 4220 – Fax: (19) 3251-8996 – E-mail: [email protected]. FRANCA: R. Voluntário Jaime de Aguilar Barbosa, 1.270 – CEP: 14403-365 – Tels.: (16) 3721-2079 - 3722-1827 – E-mail: [email protected]. GRANDEABC: R. Haddock Lobo, 15/19 – Santo André – CEP: 09040-340 – Tel.: (11) 4438-7452 – Fax: (11) 4438-0817 – E-mail: [email protected]. GUARATINGUETÁ: R. Pedro Marcondes, 78 – sala 34 – CEP: 12500-340 – Tel./Fax: (12) 3122-3165 – E-mail:[email protected]. JACAREÍ: Av. Pensilvânia, 531– CEP: 12300-000 – Tel./Fax: (12) 3952-4840 – E-mail: [email protected]. JUNDIAÍ: R. Marechal Deodoro da Fonseca, 51 – CEP: 13201-002 – Tel.: (11) 4522-2437 – E-mail: [email protected]: Rua Rio Branco, 273 – Ed. Galeria Torre de Lins – 9º andar – Sala 94 – Centro – Lins/SP – CEP: 16400-085 – Tel.: (14) 3523-2890 – E-mail: [email protected]. MARÍLIA: R. Carlos Gomes, 312 – cj. 52 – CEP: 17501-000 – Tel./Fax: (14) 3422-2062 – E-mail: [email protected]. PINDAMONHANGABA: R. Dr. Rubião Junior, 192 – 2º andar – sala 25 – CEP: 12400-450 – Tel./Fax: (12) 3648-8239 – E-mail: [email protected]. PIRACICABA: R. Benjamin Constant, 1.575 – CEP: 13400-056 –Tel./Fax: (19) 3433-7112 – E-mail: [email protected]. PRESIDENTE PRUDENTE: R. Joaquim Nabuco, 623 – 2º andar – sala 26 – CEP: 19010-071 – Tel./Fax: (18) 3222-7130 – E-mail: [email protected]. RIO CLARO: R. Cinco, 538 – sala 3– CEP: 13500-040 – Tel./Fax: (19) 3534-9921 – E-mail: [email protected]. SÃO CARLOS: R. Rui Barbosa, 1.400 – CEP: 13560-330 – Tel./Fax: (16) 3307-9012 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS: R. Paulo Setubal, 147 – sala31 – CEP: 12245-460 – Tel.: (12) 3921-5964 – Fax: (12) 3941-8369 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO: R. Cândido Carneiro, 239 – CEP: 15014-200 – Tel./Fax: (17) 3232-6299 – E-mail: [email protected]. SOROCABA:R. da Penha, 140 – CEP: 18010-000 – Tel./Fax: (15) 3231-0505 / 3211-5300 – E-mail: [email protected]. TAUBATÉ: Rua Juca Esteves, 35 – CEP: 12080-330 – Tels.: (12) 3633-5411 - 3631-4047 – Fax: (12) 3633-7371 – E-mail: [email protected].

A decisão de pedir o encontro foi tomadapelas organizações em reunião realizada emSão Paulo no dia 11 de janeiro. Além disso,os trabalhadores programaram manifesta-ções em diversas capitais do Brasil. Em SãoPaulo, realizar-se-ia em frente ao TRF (Tri-bunal Regional Federal) no dia 18. A CNTU(Confederação Nacional dos TrabalhadoresLiberais Universitários Regulamentados)endossou esse pleito em carta encaminhadaem 23 de novembro último à presidente elei-ta, às centrais e aos ministros do Trabalho eEmprego e da Fazenda. “Caminhamos eestaremos sempre ao lado das entidades quecompartilham os ideais de todos os brasi-leiros que, dia a dia, trabalham para o cres-cimento e desenvolvimento do Brasil”, afir-ma, no documento assinado pelo seu pre-sidente, Murilo Pinheiro.

Segundo Luiz Antonio Benedito, diretor deestudos técnicos do Sindifisco Nacional (Sin-dicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Re-ceita Federal), a expectativa era que o reajuste– previsto na Lei nº 11.482, de maio de 2007,de 4,5% (meta anual de inflação) para aqueleano até 2010 – passasse a ser automático. Semdeliberação nesse sentido, e com a nãorenovação da medida que garantia re-composição da tabela, os expurgos vão atingir

em cheio sobretudo os assalariados, salientaIlmar Ferreira Silva, técnico do Dieese (De-partamento Intersindical de Estatística e Estu-dos Socioeconômicos). Integrando a classemédia brasileira, os profissionais representadospela CNTU – mais de 1 milhão em todo oPaís, entre engenheiros, economistas, médicos,farmacêuticos e odontologistas – também nãodevem escapar das garras do leão.

É certo que a correção havida não equivaleuà recomposição integral da inflação, mantidasua meta, nem sempre cumprida. Também nãocompreendeu perdas anteriores, como seria oideal. Todavia, a defasagem ao menos foimenor. Conforme Benedito, entre 1995 e 2002,em que a tabela permaneceu congelada, oprejuízo acumulado totalizou 44,96%; já apartir de 2007, ficou em pouco mais de 13%.“É pouco diante do desafio de mudar aestrutura tributária brasileira, altamenteregressiva – quem ganha menos, paga mais.Mas, ainda que tímida, a atualização fazia umpouco de justiça e apontava, politicamente, paramudanças mais ousadas”, ponderou opresidente da CUT (Central Única dosTrabalhadores), Artur Henrique, em seu blog.

Corrigir distorçõesDiante da estagnação da tabela do IR,

Benedito destaca: “Temos procurado chamara atenção dos agentes sociais e da populaçãoem geral via imprensa, para que pressionemo Executivo e o Legislativo a que assegurema correção, o que pode ser feito via medidaprovisória ou projeto de lei.” O presidenteda Força Sindical, deputado federal PauloPereira da Silva (PDT/SP), apontou em edi-torial no site da organização: “Estamos em-penhados em manter o diálogo com o go-

verno federal, porém, manteremos a pres-são para alcançar os nossos pleitos.”

Wagner Gomes, presidente da CTB (Cen-tral dos Trabalhadores e Trabalhadoras doBrasil), evidencia a emergência da iniciativa:“A tabela ou está presa ou sendo reajustadabem abaixo do necessário. Com isso, se otrabalhador tem ganho e muda de faixa sa-larial, acaba pagando mais imposto e, assim,recebendo menos do que antes.” Para ele, épreciso que haja vontade política de modo ainverter essa lógica. “Esperamos que osagentes do Executivo e do Legislativo tenhamsensibilidade e reconheçam a necessidade decontinuar esse processo de correção da tabela,no mínimo”, ressalta Benedito. Na sua ótica,um aumento da tributação via inflação seriauma forma perversa para com o trabalhadorde elevar a arrecadação. “Os programas fi-nanciados dessa maneira são importantes emeritórios, mas o governo tem que retirar osrecursos de onde deve”, continua.

Atualmente, sobre a parcela cujo descontode IR ocorre diretamente na fonte recai maisfortemente a tributação, “por conta dos be-nefícios existentes para outras rendas”. Entreelas, a distribuição dos lucros, isenta, e osganhos de capital, taxados em valores infe-riores em relação ao rendimento do trabalho.Corrigir essa distorção, na opinião de Benedito,seria o primeiro passo. Outros caminhos seriamaumentar o limite de isenção, hoje pararendimento anual até R$ 22.487,25, e assegurarmaior progressividade da tabela. Esta últimafoi, como lembra o diretor do Sindifisco, umadas medidas adotadas ao final de 2008 paraconter a crise. Naquele momento, criaram-seduas novas alíquotas, de 7,5% e 22,5%, alémdas já existentes de 15% e 27,5%.

Mobilização para evitar perdas com Imposto de RendaSoraya Misleh

AS CENTRAIS esperam ter em breve sua primeira audiência coma presidente da República, Dilma Rousseff. O objetivo é negociaralguns pontos fundamentais na pauta do movimento sindical para 2011,como o aumento do salário mínimo para R$ 580,00 e a correção databela do Imposto de Renda pelo menos de acordo com a inflaçãoacumulada, cujo percentual ficou em 6,47% no ano passado – con-siderando-se o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

Entidades reivindicamque correção databela seja mantida.Caso contrário,ganhos dosengenheiros e demaistrabalhadores serãoengolidos pelo leão.

Engenheiro XXI

JORNAL DO ENGENHEIRO 7

CAMPINASExtecamp (Escola de Extensão daUniversidade Estadual de Campinas)Faculdade de Engenharia AgrícolaSite: www.extecamp.unicamp.brE-mail: [email protected]: (19) 3521-1084• Automação e controle de processos

industriais e agroindustriais. Para obtercapacitação multidisciplinar, teórica eprática para atuar no desenvolvimento desoluções e projetos de sistemas de auto-mação e controle de processos industriaise agroindustriais. O programa inclui mode-lagem e identificação de sistemas dinâ-micos, ferramentas computacionais, sen-sores, controladores, instrumentaçãovirtual, redes industriais de comunicação,inteligência artificial, entre outros. Comcarga de 360 horas, o curso será realizadoaos sábados, das 8h às 17h. O custo é de15 parcelas de R$ 522,00.

PIRACICABAUnimep (UniversidadeMetodista de Piracicaba)Site: www.unimep.brE-mail: [email protected]: (19) 3124-1659• Pós-graduação em engenharia de

software. Para quem pretende atuar no ge-renciamento de desenvolvimento desoftware. O curso proporcionará umavisão ampla das fases e atividadesenvolvidas nessa produção. Entre ostemas, banco de dados, engenharia derequisitos, gerência de configuração, ver-são e projeto, planejamento estratégicode tecnologia da informação, processosde desenvolvimento e qualidade doproduto. Com carga de 368 horas, aespecialização será ministrada aossábados, das 8h às 16h20. O preço é de20 parcelas de R$ 379,00.

SANTO ANDRÉFSA (Fundação Santo André)Site: www.fsa.brE-mail: [email protected]: (11) 4979-3300• MBA em gestão de energia. O curso

propiciará conhecimento dos diversos

aspectos tecnológicos, institucionais eambientais da indústria de energia. Aofinal, o participante terá autonomia paraentender e diagnosticar problemas rela-cionados à qualidade de energia e eficiên-cia; propor políticas, programas e soluções;elaborar planos destinados a criar edesenvolver a conscientização da conser-vação de energia, promover a instalaçãode comissões e assessorar seu funciona-mento. Com carga de 360 horas, as aulasacontecerão às segundas e quartas-feiras,das 19h às 23h. São 20 parcelas deR$ 508,00, incluindo a matrícula.

SANTOSUnisantos (UniversidadeCatólica de Santos)Site: www.unisantos.brE-mail: [email protected]: (13) 3226-0502• MBA em gestão portuária – infraestru-

tura, logística e negócios. O curso abor-dará engenharia da infraestrutura e tecno-logia, gestão portuária, ambiental e derecursos humanos, legislação, logística,negócios e comércio, organização egestão de transporte, planejamento edesenvolvimento, projeto de terminais,tecnologia da informação e transporteferroviário. Com carga de 360 horas, aespecialização será ministrada às terçase quintas-feiras, das 19h às 23h. O custoé de 16 parcelas de R$ 485,00.

SÃO PAULOAcademia de Engenharia e ArquiteturaSite: www.aeacursos.com.brE-mail: [email protected]: (11) 2626-0101• Especificação de materiais para cons-

trução e certificação sustentável. Paraaprender conceitos de sustentabilidadeaplicados na construção civil e reduzir osimpactos causados ao meio ambiente. Ocurso fornecerá conhecimento sobre mate-riais e tecnologias que garantam maior efi-ciência hídrica e energética da edificação,bem como conforto ambiental e maior faci-lidade de manutenção. A atividade aconte-ce nos dias 24 e 25 de fevereiro próximo,das 9h às 18h, e o custo é de R$ 890,00.

A ATIVIDADE acontece entre osdias 9 e 10 de fevereiro próximo, emSão Paulo, e tem como objetivo apre-sentar passo a passo o desenvolvi-mento de estratégias e novas polí-ticas para o tratamento de efluentes.

A importância do tema cresce a cada diadevido à escassez de fontes de água associadaa uma maior restrição por parte do lançamen-to em corpos receptores. Assim, o curso visaagregar conhecimento teórico e prático paraprojeto e implantação de estações de trata-mento de efluentes líquidos industriais e sa-nitários e, quando necessário, o reúso.

Entre os temas que serão abordados, tra-tamento físico-químico e biológico, siste-mas de desaguamento de lodo, reutilizaçãode efluentes, estimativa de custos de im-plantação e operação, noções de controleoperacional e legislação vigente.

A meta é que ao final do treinamento oparticipante esteja apto a desenvolver projetosde tratamento de efluentes de forma a seguiro requerido pela legislação atual, reduzir in-vestimentos em sistemas e custos opera-cionais, otimizar instalações, fazer aplicaçõesde reúso, minimizar gastos com água in-dustrial e produzir com tecnologias que pos-sam mensurar o impacto ao meio ambiente.

Promovida pelo Informa Group, aatividade acontece no Informa SeminarCenter, localizado na Rua Bela Cintra, 967,em São Paulo. Mais informações sobre aprogramação e o custo das inscrições nosite www.informagroup.com.br, pelotelefone (11) 3017-6888 ou pelo [email protected].

Tratamento de efluentesem treinamento

Cursos Cursos Cursos Cursos Cursos Cursos Cursos

Ao final do curso,participante deveráestar apto a desenvolverprojetos de acordocom a legislação ereduzindo investimento.

Canteiro

8 JORNAL DO ENGENHEIRO

Visando a implementação daassistência técnica pública e gra-tuita à população de baixa rendano território paulista, o sindicatoe a Secretaria de Estado da Habi-tação firmaram, em 23 de dezem-bro último, protocolo de intençõescom vigência de um ano. Por seuintermédio, a pasta governamentalcompromete-se a envidar esforçospara que a medida seja posta emprática, em consonância com alegislação federal sobre o assunto.O SEESP participará no processode seleção e contratação dos pro-fissionais para a prestação dos ser-viços relativos ao tema. À entidadecompete ainda, entre outras atri-buições, fornecer assistência téc-nica durante toda a obra, bem co-mo projetos personalizados, se-gundo o texto do documento, “deacordo com a melhor conveniên-cia técnica, topografia e terreno,respeitando-se desejos dos bene-ficiários”. Além de promover atramitação burocrática junto aomunicípio, com entrega ao cida-dão da planta já aprovada.

SEESP e Secretariada Habitação firmamprotocolo de intenções

Os profissionais vinculadosao Sistema Confea/Creas terãoaté 31 de dezembro de 2011 pararegularizar pendências relativasà ART (Anotação de Responsa-bilidade Técnica), o que vai aoencontro de reivindicação doSEESP. Ou seja, caso não tenhamfeito o registro na época da exe-cução da obra, serviço e/ou em-preendimento, poderão aindafazê-lo até a data-limite, pror-rogada por um ano. A medida,

aprovada em sessão plenária doconselho federal encerrada em 17de dezembro, foi anunciada pelopresidente desse órgão, MarcosTúlio de Melo, em reunião noSEESP no dia 10 do mesmo mês.A possibilidade de prorrogaçãojá estava prevista na Resolução1.025, que trata de inovações naART e do Acervo Técnico Profis-sional, criada em 2009 e que entraem vigor no próximo ano em todoo território nacional.

Prorrogado prazo para regularização de ART

Murilo Pinheiro, presidente do SEESP, e Marcos Túlio, durante reunião no sindicato.

Já começaram os preparativospara o V EcoSP (Encontro de MeioAmbiente de São Paulo). A se rea-lizar neste ano de 7 a 9 de novem-bro, a atividade se expandiu e ago-ra terá lugar no Complexo ParqueAnhembi. As plenárias técnicasocorrerão no Auditório Elis Regina,com capacidade para 790 pessoas,e a feira ambiental, no Hall No-bre 3, em área de quase 1.800m2.

Promovida pelo SEESP e FNE(Federação Nacional dos Engenhei-ros), a iniciativa integra o projeto

EcoSP será no Anhembi este ano

Nova conquista em segurança do trabalhoEm 1º de dezembro último foi

aprovada e publicada pela ABNT(Associação Brasileira de NormasTécnicas) a NBR 18801 – Sistemade Gestão de Segurança e Saúdedo Trabalho – Requisitos. A novanorma técnica visa auxiliar no ge-renciamento integral do processoprodutivo com vistas à redução deacidentes e doenças ocupacionais.Considerada por Leonídio Francis-co Ribeiro Filho, diretor adjunto daDelegacia do SEESP no Alto Tietê,uma conquista em prol da adequa-da relação entre capital e trabalho

Campanhas salariaisCPTM – Em assembleia realizada em 11 de janeiro, os engenheiros

aprovaram a pauta de reivindicações da categoria, dando início aoprocesso com vistas ao acordo coletivo de trabalho. A data-base mudoude 1º de janeiro para 1º de março.

e da melhoria contínua das condi-ções e ambientes laborais, sua cons-trução contou também com a parti-cipação importante de outrosdirigentes do sindicato, tais comoCelso Atienza, José Teixeira eGeraldo Domingues.

A norma foi idealizada para seraplicada pelos diversos segmentos– desde a micro até a grande em-presa – e levou em consideraçãoas diferenças culturais e conheci-mentos técnicos relativos à área,como também as dimensõescontinentais do País.

“Cresce Brasil + Engenharia + De-senvolvimento” – capitaneado poresta última entidade, com a adesãodo sindicato paulista, que propugnapelo desenvolvimento sustentáveldo Brasil com inclusão social. As-sim, tem colocado em pauta temasfundamentais a essa construção,tais como energias alternativas, reú-so de água, destinação de resíduossólidos e novas tecnologias à pre-servação do meio. Em breve, as ins-crições para a quinta edição estarãoabertas no site www.ecosp.org.br.

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