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MÍN: 18°C MÁX: 31°C BELO HORIZONTE Segunda-feira, 23 de outubro de 2017 Edição nº 1.493, ano 7 www.metrojornal.com.br | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_BH MONTADA NA VERSÃO Nº 3 DE RAINHA TEEN AO POP FAROFA E, AGORA, ESTRELA COUNTRY: MILEY CYRUS SE REINVENTA PÁG. 12 RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR O Metro Jornal é impresso em papel certificado FSC, com garantia de manejo florestal responsável, pela gráfica Belo Horizonte Gráfica e Editora. Alvo de críticas por conta da temporada abaixo do esperado, camisa 7 deu a volta por cima e calou o Mineirão na tarde de ontem | PEDRO VALE/ELEVEN/FOLHAPRESS O DONO DO Robinho brilha, faz dois gols e Galo vence o Cruzeiro de virada por 3 a 1 PÁG. 16 O RIO QUE DEIXOU DE SER DOCE Grupo de Macri vence maioria no congresso argentino Projeto quer mudar planos de saúde Atiradores matam 2 e ferem 30 no Sul Dois anos após a tragédia em Mariana, população relata como está a bacia do Doce atualmente PÁG. 04 Boca de urna aponta que aliados do presidente predominaram na renovação parlamentar do país PÁG. 09 Proposta prevê alterações na forma de reajuste das mensalidades PÁG. 08 Tiroteio na saída de festa em Gravataí (RS) teria ligação com guerra de facções PÁG. 06 ERNESTO GALIOTTO/ DIVULGAÇÃO CLÁSSICO

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MÍN: 18°CMÁX: 31°C

BELO HORIZONTE

Segunda-feira, 23 de outubro de 2017Edição nº 1.493, ano 7

www.metrojornal.com.br | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @MetroJornal_BH

MONTADA NA VERSÃO Nº 3 DE RAINHA TEEN AO POP FAROFA E, AGORA, ESTRELA COUNTRY: MILEY CYRUS SE REINVENTA PÁG. 12

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Alvo de críticas por conta da temporada abaixo do esperado, camisa 7 deu a volta por cima e calou o Mineirão na tarde de ontem | PEDRO VALE/ELEVEN/FOLHAPRESS

O DONO DO

Robinho brilha, faz dois gols e Galo vence o Cruzeiro de virada por 3 a 1 PÁG. 16

O RIO QUE DEIXOU

DE SER DOCE

Grupo de Macri vence maioria no congresso argentino

Projeto quer mudar planos de saúde

Atiradores matam 2 e ferem 30 no Sul

Dois anos após a tragédia em Mariana, população relata como está a bacia do Doce atualmente PÁG. 04

Boca de urna aponta que aliados do presidente predominaram na renovação parlamentar do país PÁG. 09

Proposta prevê alterações na forma de reajuste das mensalidades PÁG. 08

Tiroteio na saída de festa em Gravataí (RS) teria ligação com guerra de facções PÁG. 06

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BELO HORIZONTE, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2017www.metrojornal.com.br 02| {FOCO}

1FOCO

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A, CNPJ 07.780.914/0001-61.Endereço: avenida Raja Gabáglia, 2221, São Bento, CEP 30350-453, Belo Horizonte, MG. Tel.: 031/3508.5720.O Metro Jornal Belo Horizonte é impresso na Belo Horizonte Gráfica e Editora.

EXPEDIENTEMetro Jornal. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145) Editor Chefe: Luiz Rivoiro (MTB 21.162). Diretor Comercial: Rogério Domingues. Diretora Financeira: Sara Velloso. Gerente Executivo: Ricardo Adamo. Editor-Executivo de Arte: Vitor Iwasso

Metro Jornal Belo Horizonte. Gerente executivo: Cássio Mota. Editor-Executivo: Juvercy Júnior (MTB: 12.331)Editor de Arte: Cleber Machado e Marcos LeonardoGrupo Bandeirantes de Comunicação MinasDiretor Geral: José Saad Duailibi.

A tiragem e distribuição desta edição são auditadas pela BDO.

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O Metro Jornal circula em 21 países e tem alcance diário superior a 18 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, ABC, Campinas, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Espírito Santo e Maringá, somando 505 mil exemplares diários.

Sem salário, carteira assinada, água potável, cama, colchão e até mesmo banheiro, José Ro-drigues Soares tinha o tra-balho diário de aplicar agro-tóxicos em um terreno de plantação de eucalipto na Fa-zenda Seco, no município de Águas Vermelhas, no norte de Minas Gerais. Isso tudo sem equipamento de segurança. Resgatado por fiscais do MPT (Ministério Público do Tra-balho) em junho deste ano, Francisco poderia não ter da-do a mesma sorte, já que ago-ra, pelas novas regras adotas pelo MTE (Ministério do Tra-balho e Emprego) desde a se-mana passada, seu caso não seria enquadrado como ativi-dade análoga à escravidão.

No Brasil do século 21, quatro situações poderiam re-duzir alguém a condição aná-loga de escravo: trabalho for-çado, servidão por dívida, jornada exaustiva e condi-ções degradantes de trabalho. Com a mudança, a tipificação do crime se limitou apenas a obrigar o trabalhador a reali-zar tarefas com o uso de coa-ção e sob ameaça de punição. “Em números é difícil dizer, mas na prática nós passamos de quatro para apenas um o tipo de condições. Por alto, isso reduziria nossa atuação em cerca de 75%. Mas nós sa-bemos que essas situações so-bre vigilância e ameaça de pu-nição representam a minoria dos casos encontrados pelos fiscais nos últimos anos. A es-cravidão moderna está mais presente nas relações degra-dantes de trabalho do que na privação de liberdade, co-mo era antigamente”, avalia Fabrício Pena, Procurador do Trabalho em Minas Gerais.

Para ele, não há dúvida de que a nova portaria ado-tada pelo Governo Federal, e sem previsão de ser revoga-da, dificulta, ainda mais a fis-calização e punição de em-pregadores que exploram o trabalhador. “Na prática, as novas regras limitam a atua-ção dos órgãos de fiscalização pois reduz o número de ca-sos que podem se enquadrar

como trabalho escravo, e im-pede o fiscal de aplicar as san-ções previstas para o empre-gador que estiver praticando irregularidades. Em um Esta-do como Minas Gerais, onde o trabalho escravo é flagrado de forma recorrente, existe um prejuízo inestimável”, declara o procurador e representante em Minas da Conaete (Coor-denadoria Nacional de Erra-dicação do Trabalho Escravo).

Dados do Observatório Digital do Trabalho Escravo no Brasil apontam Minas co-mo um dos estados onde a situação do trabalho é mais crítica. Entre 2004 e 2016, 3.333 pessoas foram resga-tadas em condições precá-rias de trabalho, 1.228 ape-nas nos últimos cinco anos.

Desde 1995, quando o go-verno brasileiro reconhe-ceu a existência do trabalho escravo contemporâneo no Brasil, até 2015, foram liber-tados 49.816 trabalhadores nessa situação em todos os estados brasileiros, de acor-do com dados do Ministério do Trabalho. Tradicionalmen-te, a pecuária bovina é o setor com mais casos no país. Mas nos últimos anos, intensifica-ram-se as operações de fisca-lização em centros urbanos, tendo encontrado irregulari-dades principalmente em se-tores como a construção civil.

Na última lista divulgada pelo MTE, dos 83 empregado-res acusados de manter traba-lhadores em condições aná-logas à escravidão, 29 são de Minas Gerais. Entre os que fo-ram flagrados com irregulari-dades estão 20 fazendas, dois sítios, seis empresas de enge-nharia e construção civil e até um bar no centro da capital.

Na última sexta-feira, o presidente Michel Temer (PMDB) admitiu que haverá modificações na portaria que alterou a definição do que po-de ser trabalho escravo. Entre as alterações previstas está a criação de uma delegacia de crimes do trabalho vinculada ao Ministério da Justiça.

Re�ações trabalhistas. Em Minas, Estado campeão na lista do trabalho escravo, mudança na legislação pode afetar duramente o serviço de fiscalização

Maioria dos trabalhadores escravos em Minas Gerais atua em fazendas e plantações no interior | MPT/DIVULGAÇÃO

3,3 miltrabalhadores foram resgatados em Minas Gerais desde 2004. Todos estavam em condições análogas à escravidão.

PEDRO NASCIMENTOMETRO BELO HORIZONTE

Alívio

Chuva continua até amanhã

A chuva, que está sendo alívio para tanto calor em Belo Horizonte, deve per-manecer até amanhã, de acordo com o Inmet. Na manhã de ontem, a Defe-sa Civil emitiu um alerta para o risco de pancadas de chuva e trovoadas para capital. METRO BH

ESCRAVIDÃO 2.0

Setor agro defende mudança“É preciso que, em qual-quer ação fiscalizatória, ao se acusar do cometimento de qualquer crime ou fato que gere punição, a subje-tividade esteja reduzida ao mínimo. No caso comenta-do, precisávamos dos con-ceitos de expressões como ‘trabalho forçado’, ‘jornada exaustiva’ e ‘condições aná-logas a de escravo’. É o que tivemos na portaria”, justi-fica o Coordenador da As-sessoria Jurídica da Faemg (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais), Francisco Maurício Barbosa, que defende a alte-ração nas regras propostas pelo Ministério do Trabalho.

No entanto, isso não sig-nifica que o setor seja me-nos tolerante com as irre-gularidades. “A portaria não elimina a ação fiscali-zatória e nem impossibilita a acusação de trabalho for-çado, de jornada exausti-va, e de condições análogas a de escravo. Nem mesmo afeta a relação de trabalho, que deve ser preservada em suas condições legais e hu-manas”, explica Francisco.

METRO BH

2,5 miltrabalhadores deixariam de ser considerados escravos, de acordo com a mudança na portaria feita pelo MTE.

Em relatório final da Opera-ção Acrônimo encaminha-do ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), a Polícia Fede-ral concluiu que Fernando Pimentel (PT) atuou com o auxílio do ex-presidente do BNDES, Luciano Coutinho, para favorecer o Grupo Ca-sino a não liberar emprésti-mo para viabilizar a fusão do Pão de Açúcar com o Carre-four. Na época, o governador de Minas chefiava o Ministé-rio da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

O relatório aponta que o Grupo Casino, contrário à compra, teria efetuado pa-gamentos para uma empre-sa que cedeu 40% dos valores à mulher de Pimentel, Caro-lina Oliveira. Para os investi-gadores, o repasse seria uma contrapartida a inclusão de uma cláusula em desfavor de Diniz. Oito pessoas foram in-diciadas pela PF, entre elas Luciano Coutinho e a mulher do governador, Carolina Oli-veira. Pimentel, apesar das ci-tações, não foi indiciado.

O advogado de Pimentel, Eugenio Pacelli, disse em no-ta que o governador “repele veementemente” a conclu-são do relatório da PF. “Nem tudo que reluz é ouro. A Acrônimo se tornou anacrô-nica, do ponto de vista das provas”, comentou Pacelli. A defesa de Carolina Oliveira disse que o relatório “é mais uma tentativa de manter de pé uma investigação frágil e eivada de irregularidades, que se arrasta há mais de 2 anos e que jamais encontrou qualquer ligação ilícita entre os envolvidos”. METRO BH

Acrônimo. PF conclui que Pimentel ajudou grupo

Audiência Pública

Caminhões

no CentroA circulação de

caminhões no

Hipercentro de Belo

Horizonte vai ser tema

de uma audiência

pública hoje na Comissão

de Desenvolvimento

Econômico, Transporte e

Sistema Viário da Câmara

Municipal. Requerida

pelo vereador do PSB,

Fernando Luiz (foto), a

reunião vai discutir uma

alteração no Código de

Posturas proposta pelo

vereador Mateus Simões

(NOVO), proibindo de

circular no Hipercentro

caminhões cuja caçamba

tenha mais do que 3m³.

Atualmente, veículos com

até 7m³ circulam na área.

Dólar

+ 0,44%

(R$ 3,1900)

Bovespa

+ 0,14%

(76.390 pts)

Euro

+ 0,13%

(R$ 3,7579)

Selic

(8,25% a.a.)

Salário

mínimo

(R$ 937)

Cotações

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ERNESTO GALIOTTO/DIVULGAÇÃO

Nada mudou. Antes sinônimo de fartura, rio Doce sofre com a falta de água e os impactos causados pelo maior desastre socioambiental do país; passados quase dois anos, lama das margens secou, terra morreu e os poucos peixes agonizam com o excesso de minério

O RIO COR

DE SANGUE

MAR DE

LAMAMARIANA

2ANOS

Nas águas esverdeadas, o rio Piranga, que não foi atingido pelos

rejeitos. Já o ponto marrom é o rio do Carmo, devastado pelo

rompimento de Fundão. Os dois formam o Doce

RIOSEM VIDA

Leito agoniza e mostra recuperação lenta

Além da poluição e degradação ambiental, o Rio Doce sofre com a lama depositada em seu leito e nas margens. Seca histórica também atrasa recuperação

Rio do Carmo, Barra Longa (afluente)

9 0 ,8 4 %�����o da média

Rio Doce (antes da usina de Candonga)

88,22%abaixo da média

Rio Casca (após a usina de Candonga)

415%acima da média

Marliéria

815%acima da média

Ipatinga

120%acima da média

Periquito

55%abaixo da média

Belo Oriente

15,5%abaixo da média

Governador Valadares

88%abaixo da média

Tumiritinga

92,3%abaixo da média

Aimorés

87,9%abaixo da média

* OS DADOS DO

ESPÍRITO SANTO

NÃO FORAM

DISPONIBILIZADOS

Rio Doce

Rio

Do

ce

Rio

Doce

MGES

No rio que já foi sinô-nimo de abundân-cia, as cercas afas-tam animais com sede. No rio que já

foi sinônimo de esperança, comunidades inteiras sofrem com as marcas do minério e a água imprópria para qual-quer atividade. No rio que já foi sinônimo de subsistência, barcos de pescadores apodre-cem pela falta de uso. Toma-do pelos rejeitos da Samarco, o curso d’água que era Doce agoniza e pede socorro. E os sinais de destruição ainda são nítidos. Já os de recuperação, quase impossíveis de se notar.

Na segunda reportagem so-bre os dois anos do rompimen-to da barragem de Fundão em Mariana (MG), o Metro Jornal traz um panorama sobre a si-tuação da bacia. “Um dia esse rio vai chorar sangue”, profeti-zava o pai de Shirley Krenak, preocupado com o impacto ambiental causado pelas in-dústrias e a mineração próxi-mas ao leito sagrado. Na re-gião que já deu nome a uma das maiores empresas do se-tor no mundo, a sensação é de abandono e falta de justiça. “A essência do rio foi morta. O que deixava ele vivo eram as criaturas que dele sobrevi-viam. É impróprio para tudo. As nossas caças desaparece-ram, os poucos peixes que res-taram estão com feridas por toda a parte”, contou a índia, que desde a tragédia não con-segue ir até lá. “Não é fácil, foi

No Espírito Santo, água muda cidades

A lama encontra o mar de Regência

| GABRIEL LORDÊLLO/MOSAICO IMAGEM

Duas semanas depois do rompimento da barragem da Samarco, foram as águas do rio Doce no Espírito San-to que começaram a mudar de cor. Logo em seguida, o mar de Regência, norte de Linhares, estava contami-nado pelos rejeitos da bar-ragem. Um caminho que mudou a realidade de mora-dores de Colatina, Fundão, Regência e Marilândia.

Em Colatina, até hoje os moradores sentem um certo receio de consumir a água captada do rio Doce. Situa-

ção agravada pela seca, que afeta o município.

Estudo feito por pesqui-sadores da Ufes (Universida-de Federal do Espírito San-to), durante sete expedições realizadas à foz do rio a par-tir da chegada da lama no li-toral capixaba, aponta que ainda existe muito material oriundo da queda das barra-gens na calha do rio, o que significa que em épocas de chuva deve ocorrer o au-mento da presença desses materiais nas análises.

Segundo a Fundação Reno-

va, a presença de metais nas análises da água bruta está de acordo com o padrão dos re-sultados que eram obtidos na bacia antes da passagem dos rejeitos. Isso significa que a água pode ser retirada do rio para que seja devidamente tratada antes da distribuição pela rede de abastecimento.

Em agosto foi iniciado um monitoramento automá-tico por meio de 22 novas es-tações. Os dados são coleta-dos também em 56 pontos ao longo do rio Doce e em 36 da zona costeira. METRO

Pescadores sofrem sem os peixesOs barcos de Regência, em Li-nhares, não saem mais para o mar para garantir o sustento de quem passou décadas vi-vendo da pesca. Desde o de-sastre do rio Doce, a atividade está proibida, o que impac-tou diretamente na vida dos moradores.

Um dos pescadores mais experientes de Regência, Jo-sé de Sabino, 53, tinha renda mensal de R$ 6 mil, o que o permitia manter dois filhos na universidade. Agora, re-cebendo apenas o auxílio da Samarco, de R$ 1,3 mil, não pode mais pagar os cursos. “Tinha o maior orgulho em ter meus filhos na faculdade. Agora não consigo mais pa-gar e eles tiveram de inter-romper os estudos”, afirma.

Segundo a Associação Co-mercial de Regência, mais de 30% dos pescadores, co-merciantes e donos de pou-sadas que tiveram suas ati-vidades prejudicadas pelo desastre não estão receben-do o benefício porque não conseguiram atender as exi-gências do cadastro. METRO

nesse rio que aprendi a nadar e sobreviver”, conta.

Em Governador Valadares, maior cidade da bacia, a água que chega às torneiras ainda é vista com desconfiança pe-la população. “É uma tristeza. Nunca mais usei. Tenho que comprar água mineral para beber e cozinhar. Para os co-merciantes, virou o carro-che-fe das vendas”, comentou Ce-lina Araújo. Os prejuízos não são apenas financeiros: até manchas vermelhas começa-ram a aparecer na pele da es-tudante Mariana Xavier. “Elas coçavam muito, mas não tem outro jeito. É a água que te-mos”. O diretor-geral da com-panhia de abastecimento do município, Alcyr Nascimen-to Júnior, garante que a água

é boa. “Ela é monitorada e tes-tada todos os dias. Utilizamos um produto que já era usa-do no período chuvoso pa-ra estabilizar a água. Todos os funcionários daqui fazem uso dela”, explicou. Mas para “tranquilizar” a população, a prefeitura vai inaugurar uma nova fonte de captação.

‘Tudo que se planta, não dá’Mandioca, feijão, milho e até abóbora. Em sua pequena pro-priedade em Ipaba, no Vale do Aço, Sebastião Nascimen-to, conhecido na região co-mo Tiãozinho, vendia nas fei-ras os alimentos que cultivava

perto do rio Doce. Mas há dois anos, na terra “onde tudo que se plantava, dava”, nem um grão nasce mais. “Ela é dura, perdeu todo o adubo. Não tem mais água para plantar e com essa seca a situação está pior. Os caminhões só abastecem duas vezes por semana”.

Para o ambientalista Ernes-to Galiotto, a recuperação do leito pode levar séculos. “O rio já vinha sofrendo agressões há muitos anos e os peixes estavam contaminados com mercúrio. Esse crime ambien-tal foi o fim. Aquele resíduo que se depositou no fundo vai ser uma praga que levará tal-

vez séculos para sumir”, ex-plicou. E o desmatamento das margens também pesa nessa balança. “Praticamente não existem grandes áreas verdes. Ainda tem a poluição das in-dústrias. É cada água densa que cai diretamente”, disse.

A diretora da Fundação Re-nova, Andrea Azevedo, enfati-zou que um plano de manejo do rio Doce foi aprovado re-centemente pelo Ibama e de-ve ser executado em até três anos. Informou ainda investi-mentos de R$ 32 milhões no abastecimento de Governa-dor Valadares. Questionada sobre os efeitos da seca pro-longada para os produtores rurais, disse que a Renova fornece 140 mil litros de água por dia para as propriedades, por meio de caminhão-pipa.

LUCAS MORAISM���O BELO �O��ONTE

BELO HORIZONTE, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2017

www.metrojornal.com.br 04 FOCO

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BELO HORIZONTE, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2017www.metrojornal.com.br 06| {BRASIL}

TEMER MANDA ABIN CON-TRATAR MAIS 300 ARA-PONGAS. Dois dias após a revista “Veja” acusar o governo de acionar seu serviço secreto para in-vestigar o ministro Ed-son Fachin, relator da Lava Jato no STF (Supre-mo Tribunal Federal), o presidente Michel Temer autorizou a Abin (Agên-cia Brasileira de Inteli-gência) a contratar 300 arapongas. A Abin pedia autorização, mas só saiu quando Temer foi alvo de Joesley Batista, segundo o Planalto, o “grampeador--geral da República”.

SETOR CARENTE. O gover-no avalia que necessita de ações de inteligência para impedir casos como a gra-vação da conversa do pre-sidente com Joesley.

VULNERABILIDADE. Com o presidente vulnerá-vel, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) recomendou a Temer au-torizar a contratação de novos agentes.

R$ 16 MIL POR MÊS. Os no-vos agentes terão salário inicial de R$ 16 mil. Ruim de serviço, o Ministério do Planejamento ainda não fez o edital do concurso.

GOVERNO DO DF VÊ AGÊN-CIA ‘APARELHADA’ PELO PT. Na última semana, o governo do Distrito Fe-deral foi forçado a negar um plano para aumen-tar para 48h consecuti-vas o racionamento de água nas cidades do esta-do. Mas a Adasa (agên-cia reguladora de águas do DF) publicou dois dias depois uma resolução que confirmava a ideia. A avaliação é de que a Ada-sa “vazou” o plano para prejudicar o governo, que rejeita o plano. “Metade da Adasa está controlada por petistas”, esclareceu alta fonte do Buriti sobre o vazamento do plano.

CONTANDO VOTOS ALHEIOS. A oposição acha que conseguiu reverter votos favoráveis a Temer, na votação de quarta--feira, e que o governo já não terá os 263 votos da primeira votação. Mas a maior dificuldade é mes-mo da oposição: somar 342 votos para acatar a denúncia da Procurado-ria Geral da República.

COM ANDRÉ BRITO E TIAGO VASCONCELOSWWW.DIARIODOPODER.COM.BR

PODER SEM PUDOR

Pimenta na cabeça

Se a política fosse a arte da memória, Paulo Ma-luf seria campeão e An-dré Franco Montoro lan-terninha. Ao contrário do deputado do PP, ca-paz de recordar nomes e datas com impressionan-te precisão, Franco Mon-toro, fundador do PSDB, sempre errava datas, tro-

cava as bolas, misturava nomes e colecionava an-tipatias. Uma delas foi a do ex-ministro das Comu-nicações Pimenta da Vei-ga, no governo FHC. Ele ficou uma arara quan-do, certa vez, Montoro o saudou:- Meu caro deputado Pi-menta do Reino...

“A COLABORAÇÃO PREMIADA NÃO SE FAZ SEM REGRAS E

CAUTELAS.”

JUIZ FEDERAL SERGIO MORO DEFENDE A

FERRAMENTA DA DELAÇÃO PREMIADA

NA LAVA JATO

Política

O presidente Michel Temer| JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL

CLÁUDIO [email protected]

Duas pessoas foram mortas a tiros e ao menos 30 fica-ram feridas na madrugada de ontem na saída de uma festa em Gravataí, na região metropolitana de Porto Ale-gre (RS). O ataque ocorreu à 1h50, em frente a uma loja de conveniência e bebidas do bairro Morada do Vale 2, quando pelo menos quatro homens desceram de car-ros e começaram a atirar em pessoas que estavam na cal-çada e no estabelecimento.

Imagens de câmeras de se-gurança divulgadas pela Po-lícia Civil mostram quatro homens atirando em dois ho-mens que estavam sentados junto à calçada do estabeleci-mento, nas proximidades do local da festa. Um dos atirado-

res usava uma arma longa. Tu-do se passa em 30 segundos.

Os feridos foram encami-nhados por ambulâncias do Samu (Serviço de Atendimen-to Móvel de Urgência) para pelo menos seis hospitais da região. Pessoas que estavam na festa ou nas proximidades do local também chegaram a levar feridos para atendimen-to. Por isso, o número exato de feridos era desconhecido inclusive pela Polícia Civil.

Os mortos foram identifi-cados como Taís Pires da Sil-veira, 24, e Gabriel Mallet de Ataíde, 21. Nenhum dos dois tinha passagens pela polí-cia. Amigo de infância de Ga-briel, o empresário Fernan-do Nascky lamentou a perda. “Ele era a alegria em pessoa,

um cara humilde e trabalha-dor. Uma tragédia mesmo.”

Horas depois do crime, o delegado Felipe Borba infor-mou que a suspeita é de que houve um confronto entre facções do tráfico de drogas. “Vamos ouvir feridos e teste-munhas para tentar descobrir a motivação, se havia um alvo específico ou foi um atentado

contra uma daquelas pessoas. Há indícios de que havia um confronto de facções.”

Até ontem à tarde, não ha-via suspeitos de envolvimento no crime. Dois veículos que te-riam sido utilizados pelos ati-radores foram encontrados.

Alerta no FacebookPara os moradores de Gra-vataí, o Facebook identifi-cou publicações sobre o ca-so e acionou a ferramenta que permite aos usuários avi-sar conhecidos de que estão a salvo, como em atos terro-ristas e catástrofes naturais. “Nunca imaginei que iria usar isso um dia”, disse o che-fe de segurança Carlos Zeferi-no, 45, morador de Gravataí.

RÁDIO BANDEIRANTES E METRO POA

Gravataí. Pelo menos quatro homens armados chegaram em carros e começaram a fuzilar pessoas na calçada e no estabelecimento; mortos tinham 24 e 21 anos e 30 ficaram feridas

Atiradores matam dois

em saída de festa no RS

Alerta a moradores | FACEBOOK/REPRODUÇÃO

Um dos atiradores usou umaarma de cano longo

Um dos atiradores usou uma arma de cano longo. Polícia suspeita de que a ação foi um confronto entre facções do tráfico de drogas | REPRODUÇÃO

O estudante Hyago Marques, 13 anos, que estava internado após ser baleado por um cole-ga de classe no Colégio Goya-zes, em Goiânia, recebeu alta ontem do Hospital de Urgên-cias da cidade, onde outras duas vítimas seguem interna-das, uma em estado grave. O caso ocorreu na sexta, quan-do um jovem de 14 anos ati-rou contra os colegas. METRO

Goiás. Vítima de tiros em escola tem alta

Febre amarela preocupa área de Saúde em São PauloA morte de um macaco bu-gio por febre amarela no par-que do Horto Florestal (zona norte) acendeu alerta sobre a doença em São Paulo. A fa-ce mais visível foram as filas com espera de até duas horas formadas para vacinar contra a doença no sábado, quando 4 mil foram imunizados.

O animal foi encontra-do morto no parque. Na sex-

ta, foi confirmado que o óbi-to se deu por febre amarela silvestre, no primeiro caso de morte de macacos no ano por esse motivo na cidade.

Os governos estadual e municipal tomaram, então, medidas imediatas: fechar o acesso ao Horto e ao Par-que Estadual da Cantareira, com nebulização de seus en-tornos, e fazer vacinação de

emergência. Hoje, dois novos postos devem oferecer a do-se contra a doença, além dos pontos que abriram sábado.

A Secretaria Municipal da Saúde informou que não há nenhum registro de fe-bre amarela silvestre con-traída na própria capital em 2017. Houve 12 casos notifi-cados neste ano, todos im-portados. METRO

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BELO HORIZONTE, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2017

www.metrojornal.com.br 08| {ECONOMIA}

Na última quinta-feira, foi apresentado na Câmara dos Deputados o relatório da proposta que muda a legisla-ção dos planos de saúde. Ela reúne 150 itens de outras propostas que já estavam tramitando no Congresso, sem avançar. Agora, os de-putados têm pressa, que-rem votar essa proposta já no mês que vem, em regi-me de urgência. Há diversas alterações previstas sobre a forma como os planos de saúde operam atualmente. Porém, a que está causando mais confusão é a que trata dos planos para os idosos.

Todos os planos de saúde cobram suas mensalidades de acordo com a faixa etá-ria dos usuários. Os mais jo-vens pagam menos, os mais velhos pagam mais. Aconte-

ce que o Estatuto do Idoso não permite tratamento di-ferenciado a quem tem 60 anos de idade ou mais. As-sim, pelas regras de hoje (e para “driblar” o Estatuto do Idoso), os planos de saú-de aumentam a mensalida-de de uma só vez quando o usuário chega aos 59 anos.

O “truque”, porém, tem feito com que muitos bus-quem a Justiça contra o au-mento considerado “abusi-vo”. Levantamento do Idec

(Instituto de Defesa do Con-sumidor) aponta que des-de 2013, a Justiça já anulou 75% dos reajustes.

Pela proposta apresenta-da à Câmara na semana pas-sada, em vez de ser cobrado de uma só vez aos 59 anos, o aumento vai sendo aplica-do gradativamente de acor-do com o avanço da idade do idoso, obedecendo ao teto do valor da mensalidade, que não pode passar de seis ve-zes o valor cobrado de quem tem até 18 anos de idade.

Isso, segundo seus auto-res, seria bom para os pla-nos de saúde, que ficariam livres dos processos e man-teriam a base de usuários idosos, e, também, para os próprios idosos, que não le-variam mais a “paulada” aos 59 anos. METRO

Ele deve mudar. Projeto prevê reajustes nas mensalidades mesmo após essa idade, o que estaria em desacordo com o Estatuto do Idoso

Tem 59 anos? Fique de olho no plano de saúde

SALA DE ESPERA Conheça as principais alterações da proposta, antes de ela ser votada em novembro no Congresso

FONTE: ANS

C��� ���

C����� ficar

IDOSOS

O reajuste do valor máximo (que é de até 6 vezes sobre o valor mínimo) é aplicado de uma só vez quando o usuário chega aos 59 anos

O percentual do reajuste é definido aos 59 anos, mas “parcelado” durante os anos seguintes, a cada cinco anos e nunca superior a 20% de cada vez

COBERTURA

Os planos oferecem ampla cobertura de consultas, exames, procedimentos e internações hospitalares

Possibilidade de segmentação, planos mais baratos, mas com cobertura reduzida

PLANO INDIVIDUAL

As operadoras não são obrigadas a oferecer planos individuais, que atualmente respondem a apenas 20% de todos os planos

Todas as operadoras de saúde terão de oferecer planos individuais e familiares. Quando um plano coletivo por adesão decidir não renovar o contrato aos idosos, terá de oferecer a ele um plano individual ou familiar

VACINAS

As operadoras não são obrigadas a oferecer vacinas em seus planos

Os planos passam a cobrir vacinas solicitadas pelo médico, desde que estejam registradas e não constem do calendário nacional de vacinação

MULTAS

Em caso de negativa de atendimento ou de descumprimento de prazos para a prestação de um serviço, a operadora é multada em no mínimo R$ 5 mil

O valor da multa não poderá ser maior do que dez vezes o valor do procedimento. Se um exame não realizado custar R$ 50, o valor da multa será de, no máximo, R$ 500

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Perfil etário

dos usuários

24%15%

21%15% 11% 14%

Projeto faz consumidor virar refém

O usuário de plano de saú-de idoso deve estar atento às mudanças. A liberação do reajuste da mensali-dade a partir dos 60 anos contraria o Estatuto do Idoso e o artigo 15, pa-rágrafo único, da Lei n° 9.656/98 (Lei dos Planos de Saúde), colocando o consu-midor mais uma vez como

refém dos aumentos ar-bitrários praticados pelas empresas, inviabilizando a sua permanência no con-trato justamente no mo-mento em que o usuário mais precisa do serviço.

Por ora, recomendamos que o consumidor tenha muita cautela ao contratar planos de saúde e acompa-nhe atentamente os desdo-bramentos de alteração da lei, recorrendo, caso tenha dúvidas, ao órgão de de-fesa do consumidor mais próximo de sua residên-cia a fim de obter esclare-cimentos e informações,

ou mesmo para registrar uma reclamação, caso es-teja com problemas com o plano contratado.

A Proteste tem se mani-festado contrária a diver-sos pontos dos projetos e está mobilizando os consu-midores diante da gravida-de da situação, que coloca em risco inúmeros usuá-rios da saúde suplementar de todo o país.

SONIAAMAROAdvogada, Proteste

Direito

“É vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade”

A R T. 15, PAR. 3 DO ESTATUTO DO IDOSO

Projeto vai agora para outras comissões antes do plenário | REPRODUÇÃO

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados aprovou proje-to que permite aos usuários dos serviços de telefonia, de banda larga e de TV por assi-natura o direito de rescindir o contrato de adesão com a operadora em caso de má prestação do serviço.

Caso o contrato contenha prazo de fidelização ligado ao recebimento de algum ti-po de benefício ou aparelho de telefonia pelo usuário, o consumidor poderá optar em devolver o bem recebi-do ou pagar o tempo rema-nescente para o prazo de fi-delização. A proposta segue para as comissões de Defesa do Consumidor; de Consti-tuição e Justiça e de Cidada-nia antes de ir a votação no plenário. METRO

TV a cabo. Câmara estuda ‘desfidelização’

E O DINHEIRO VAI PARA...

1º TRIM/17 3º TRIM/17

%&gar empréstimos, credores etc.

Realizar novos

investimentos

Capital de giro

0

20

40

60

80

100

18%

48%

34%

29%

37%

34%

FONTE: BOA VISTA SCPC

Em apenas seis meses, caiu 11 pontos a previsão de to-mada de crédito do empre-sariado brasileiro para no-vos investimentos, segundo pesquisa da Boa Vista SCPC realizada com cerca de 900 executivos ao longo do últi-mo trimestre.

No 1º trimestre de 2017, 48% estavam confiantes que demandariam crédito para

investir em seus negócios. Já no 3º trimestre, 37% de-mandarão mais crédito até o final de 2017 com a fina-lidade de realizar novos in-vestimentos. O percentual de empresários que tomarão crédito para o pagamento de empréstimos e credores pas-sou de 18% para 29%. Já para o capital de giro, manteve-se estável em 34%. METRO

Investimentos. Cai previsão de tomada de novos créditos

O BC (Banco Central) e a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) lançaram uma campanha na internet para incentivar o uso cons-ciente do cartão de crédito. A ação prevê a divulgação de nove vídeos educativos so-bre o uso do cartão, além de posts nas redes sociais com o tema “Se passar o cartão, não passe dos limites”.

O foco da campanha são as classes D e E, que, segun-do a pesquisa, têm maior di-ficuldade para pagar a fatura do cartão de crédito. O dire-tor do BC Isaac Sidney disse que os brasileiros têm cada vez mais acesso a produtos e serviços financeiros, mas é preciso garantir informa-ção de qualidade, educação financeira e proteção aos di-reitos dos cidadãos. METRO

Cartões. Abecs e BC orientarão classes D e E

Operadoras ‘temem’ idosos e fugasNão bastassem as derrotas na Justiça, as operadoras de planos de saúde convivem com o progressivo envelhe-cimento da população brasi-

leira, e idosos usam mais os planos. Até 2060, seremos 19 milhões com 80 anos de idade ou mais. Além disso, o número de usuários vem

declinando nos últimos três anos. Eram 50,4 milhões em 2014. Em agosto deste ano, somavam 47,3 milhões – um recuo de 6,15%. METRO

DIV

ULG

ÃO

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BELO HORIZONTE, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2017

www.metrojornal.com.br {MUNDO} 09|

O primeiro-ministro do Ja-pão, Shinzo Abe, 63 anos, venceu as eleições de on-tem com uma vantagem que abre caminho para uma po-lêmica reforma da Constitui-ção pacifista do país. As in-formações são da EFE, pela Agência Brasil. Em um plei-to antecipado marcado pela passagem de um tufão e bai-xa participação popular, o PLD (Partido Liberal Demo-crático) de Abe ficou com pe-lo menos 264 das 465 cadei-ras da Câmara Baixa, com o qual garante a maioria abso-luta do Parlamento.

A coalizão formada pe-lo PLD e o Komeito elegeu pelo menos 292 deputa-dos, muito perto de obter a maioria de dois terços ob-tida nas eleições de dezem-bro de 2014. Esses resulta-dos, que colocam Abe em seu terceiro mandato, o que o transformará no pri-meiro-ministro que mais permaneceu no cargo na história do Japão, também

podem garantir apoio sufi-ciente para que ele consiga realizar uma prometida re-forma da Constituição.

Abe prometeu mudar a Constituição de 1947, escri-ta após a derrota do Japão na Segunda Guerra Mun-dial, para dar um reconheci-mento, até agora inexisten-te no texto, ao Exército do Japão, chamado de Forças de Autodefesa, e assim po-tencializar as capacidades militares do país internacio-nalmente. METRO

Shinzo Abe: apoio para ‘reativar’

Exército | KIM KYUNG-HOON / REUTERS

Japão. Abe vence eleição e pode ter apoio para mudar Constituição pacifista

Quase 80% dos eleitores ar-gentinos foram ontem às ur-nas numa eleição que, se-gundo pesquisa de boca de urna do canal “TN”, deu ao presidente Mauricio Macri, pró-mercado, a vitória nos maiores distritos do país, neutralizando a oposição. Na província de Buenos Ai-res, onde a competição para o Senado foi mais disputada, o ex-ministro da Educação de Macri, Esteban Bullrich, deve vencer a ex-presidente Cristina Kirchner por uma margem pequena de votos. Os candidatos aliados ao presidente também teriam se saído bem em Córdoba, Mendoza e Santa Fé.

O Cambiemos, coali-zão liderada por Macri, ti-nha antes das eleições ape-nas 18 das 72 cadeiras do Senado, contra 36 da Fren-

Argentina. Eleitores renovaram um terço do Senado e metade da Câmara dos Deputados

Macri: força ampliada no Senado e maior chance de reeleição | M.B. / REUTERS

Macri vence eleições, indica boca de urna

NOSSOS

‘HERMANOS’

Área

Fronteira com Brasil

População

PIB

PIB per capita

IDH

Expectativa de vida

2,78 milhões de km2

1.261 km

43,85 milhões

US$ 545,9 bilhões

US$ 12.449

0,827 (45º lugar)

76,3 anos

Leia mais no metrojornal.com.br

te para a Vitória, da ex-pre-sidente. Na Câmara, ambos estavam equilibrados, com 88 e 89 deputados, respecti-vamente, do total de 257 ca-deiras. Os números oficiais, divulgados no final da noite de ontem (após a conclusão desta edição), ampliariam a

participação dos macristas no Senado e na Câmara, se-gundo as pesquisas.

Maldonado

Uma morte acompanhou as eleições deste ano. Na últi-ma quinta-feira foi encon-trado, num rio da Patagônia

argentina, o corpo do ati-vista Santiago Maldonado, cujo desaparecimento du-rante protestos antigoverno em agosto passado provo-cou um grande debate pú-blico no país. METRO

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BELO HORIZONTE, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2017

www.metrojornal.com.br 10| {OUTUBRO ROSA}

ESPECIAL

+

Serviço

Ligue câncer

O Instituto Oncoguia

disponibiliza um serviço

em que mulheres de

todo o Brasil podem ligar

gratuitamente para o

número 0800 7731666

para pedir informações

sobre câncer de mama

(diagnóstico, tratamento,

terapia, entre outros),

procurar redes de apoio

de mulheres na região em

que vive ou até mesmo

para desabafar.

Receber o diagnóstico de cân-cer de mama pode ser cho-cante, assim como ter de passar pelo tratamento agres-sivo. Tudo isso acaba cobran-do seu preço não apenas no corpo, mas na mente da mu-lher. Para lidar com as mu-danças, é interessante fazer terapia e se fortalecer psico-lógica e emocionalmente.

Segundo a psico-oncolo-gista e presidente do Institu-to Oncoguia, Luciana Holtz, o ideal seria que as mulhe-res tivessem acesso a um te-rapeuta assim que recebes-sem o diagnóstico, “porque elas se veem tomadas por muitos sentimentos: me-do, dor e a questão da mor-te, ainda muito atrelada ao câncer”, explica.

Ela defende que a terapia é o lugar para ajudar a mu-lher a enfrentar esses senti-mentos e se preparar para o tratamento por vir: “Porque triste a paciente pode ficar,

mas essa tristeza não pode se transformar em depressão, porque uma depressão atra-palha tudo. Então, cuidar das emoções é prioridade.”

Isso não significa, porém, estar positiva o tempo todo, mas, sim, criar recursos para que ela – e sua família – con-sigam se adaptar à nova fase. “Eu evito dizer que tem que ser positiva o tempo inteiro, porque é mentira. Não dá e a gente não pode exigir isso da paciente”, afirma Holtz, que encoraja as mulheres a buscarem informações sobre atendimento psicológico.

A paciente Regiane Costa Hespanhol, que foi diagnos-ticada com câncer de mama em 2013 e com câncer me-tastático (que se espalha pe-lo corpo) em 2014, fala da im-portância que a terapia teve nessa jornada. “Foi um cho-que quando eu passei para o tratamento paliativo, porque não tem mais o que fazer. Vo-

cê fica pensando, ‘Vou fazer o quê? Esperar pela morte?’. Pensei nos meus três filhos e comecei a entrar em depres-são. Até que encontrei minha psicóloga, com quem me tra-to há três anos”, relembra.

Família

A terapia é benéfica inclu-sive para os outros mem-bros da família, pois, com o diagnóstico, a rotina den-tro de casa muda, então ali-nhar o “novo normal”, co-mo diz Holtz, é importante para ajudar a preservar os relacionamentos.

“A gente vê muito um cui-dador sobrecarregado, cansa-do e estressado pelas mudan-ças. Porque o companheiro, ou quem for, tem que assu-mir todas as funções que an-tes eram da paciente. Mas aí como fica esse parceiro que já tinha a própria roti-na? Nem sempre existem ou-tras pessoas para ajudar”, ar-

gumenta a psico-oncologista. Ela defende que nada substi-tui uma conversa transparen-te – inclusive com os filhos.

“Tem um jeito de falar. Com filhos mais velhos fica mais fácil, com adolescentes é mais difícil. E também com criança menor, precisa falar a verdade o tempo todo. Expli-car que a mamãe está doente, que o corpo dela vai mudar e que ela vai precisar de ajuda.”

Regiane dá o exemplo dos filhos que, mexidos com o diagnóstico da mãe, passa-ram a ir mal na escola. “Na terapia conseguiram falar que o maior medo deles era de que a mamãe fosse em-bora. A psicóloga perguntou para onde eles achavam que eu iria. Eles responderam ‘o céu’ e então a psicóloga pe-diu que eles desenhassem o que era o céu para eles. E eu falei dos meus medos. En-tão fomos trabalhando as-sim.” METRO

ANDRÉ PORTO/METRO

ACERVO PESSOAL

Psico-oncologista e pre-sidente do Instituto Oncoguia.

É importante que a mulher receba apoio psicológico durante o tratamento de câncer de mama?A situação ideal seria, para toda mulher, depois de re-ceber a notícia do médico, que ela já fosse encaminha-da para um psicólogo. Justa-mente por conta do impac-to que o câncer ainda tem.

No que a terapia ajuda nes-se momento?Além de ajudá-la a lidar com o fato de ter câncer de ma-ma, que ainda é muito rela-cionado à morte, vai ajudar a fortalecê-la durante o tra-tamento. Por exemplo, para enfrentar os baques na au-toestima: perda dos cabelos, das sobrancelhas e mudan-ças no peso.

E tem vida durante o cân-cer de mama?Sim! Um pouco diferente da que estamos acostumadas, tanto que a gente fala para tentar levar a vida o mais nor-mal possível, mas é um novo normal. Tem mulheres que precisam parar de trabalhar, por exemplo, tem mulheres que conseguem continuar. Eu já vi relacionamentos aca-barem, já vi relacionamentos começarem. Então é possível sim ter muita vida, inclusive com qualidade! METRO

LUCIANA

HOLTZ

Mente e corpo

CONTRAo câncer de

mama

Regiane Hespanhol,

que vive há quatro

anos com câncer de mama

Outubro Rosa. Fazer terapia durante o tratamento da doença

ajuda pacientes e famílias a se fortalecerem psicológica e

emocionalmente para enfrentar o câncer de mama

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BELO HORIZONTE, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2017

www.metrojornal.com.br {PLUS} 11|

Chegada da temporada de primavera/verão significa chegada da época de chuvas. E durante esse período é im-portante ficar alerta aos ris-cos que as precipitações po-dem trazer; entre eles, a maior incidência das doenças típicas dessa época do ano, como é o caso da dengue.

Somente ao longo de 2016, foram 629 mortos pe-la doença no Brasil. E tudo is-so por conta de um pequeno mosquito: o Aedes aegypti - o “odioso do Egito” -, que, ape-sar do tamanho, tem o poder de causar grandes estragos.

O mosquito, que ainda transmite a zika e a chikun-gunya, hoje é considerado o inimigo número um da saú-de a ser combatido no Brasil e no mundo.

CombatePara combater, é necessário combater as condições favo-ráveis para o ciclo do mosqui-

to, Do ovo à forma adulta, o desenvolvimento do mosqui-to pode levar de sete a dez dias. Por isso, a eliminação de criadouros deve ser realizada pelo menos uma vez por se-mana. O acasalamento ocor-re geralmente nos primeiros dias depois que o mosquito chega à fase adulta, no inte-rior ou no entorno das habita-ções. Depois disso, as fêmeas precisam realizar a alimen-tação com sangue -- risco aos humanos -, importante para o desenvolvimento dos ovos e sua maturação nos ovários.

Os ovos são extrema-mente resistentes. Após a desovação, os ovos podem resistir a até 450 dias de des-secação. Essa resistência é uma grande vantagem pa-ra o mosquito, pois permite que os ovos sobrevivam por muitos meses em ambientes secos, até que o próximo pe-ríodo chuvoso e quente pro-picie a eclosão. METRO BH

“Odioso do Egito”. Chegada das chuvas acende alerta para combate ao Aedes CONHEÇA O MOSQUITO

O Aedesaegypti é

parecido com um pernilongo

comum

PERNILONGOCOMUM

Possui cor preta com manchas

(riscos) brancos no dorso, pernas e

cabeça

Produz um ruído tão baixo que o ser humano não consegue ouvir

O Aedes aegypti tem voo baixo, por isso pica geralmente abaixo da cintura. Mas isso não impede o inseto de produzir picadas na face, no pescoço e nos braços

A fêmea se alimenta de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer

Vale lembrar que a roupa escura atrai o Aedes aegypti. A recomendação é usar roupas claras e longas

O macho não pica. Só a fêmea, que precisa do sangue para produzir os ovos, faz isso

COM

O S

E R

EPR

OD

UZ >> O acasalamento ocorre após o

macho depositar espermatozoides no órgão sexual da fêmea

>> Depois do acasalamento, a fêmea passa a se alimentar de sangue humano, que contém uma substância para o desenvolvimento dos óvulos

>> Os óvulos são colocados em água parada. Eles podem viver até 450 dias

>> Os ovos possuem cor branca e, com o passar do tempo, escurecem devido ao contato com o oxigênio. Eles medem aproximadamente 0,4 mm de comprimento e são difíceis de serem observados

>> Do ovo à forma adulta, o ciclo de vida do Aedes aegypti, em condições ambientais favoráveis, pode levar um período de até 10 dias

Mede cerca de 0,5 centímetro AEDES AEGYPTI

Conhecendo o inimigo

PLUS

+Época de chuvas

Cuidados especiais

Durante a última semana,

a Prefeitura iniciou uma

pesquisa em 45 mil imóveis

de Belo Horizonte com o

objetivo de identificar áreas

de maior ocorrência de

focos do Aedes. Segundo

a Secretaria Municipal de

Saúde, os estudos – que

também foram realizados

em janeiro e em março

– ajudarão na construção

de políticas públicas. Até o

momento, BH registrou 811

casos de dengue somente

neste ano.

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BELO HORIZONTE, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2017

www.metrojornal.com.br 12| {CULTURA}

2CULTURA

Lançamento. Cantora americana abandona o pop farofa e parte para uma sonoridade mais country em seu novo disco, ‘Younger Now’

Fãs terão de se acostumar com uma nova Miley | DIVULGAÇÃO

Miley Cyrus entra de vez na ‘era Malibu’

“YOUNGER NOW”MILEY CYRUS

SONY MUSIC R$ 30 (DISPONÍVEL

EM STREAMING)

BRUNO BUCISRAPHAEL VELEDAMETRO BRASÍLIA

“Ninguém permanece igual; mudança é algo garantido”, canta Miley Cyrus na fai-xa de abertura e que dá no-me a seu novo disco, “Youn-ger Now”, ou “mais jovem agora”, em tradução livre. E é mesmo uma grande mu-dança, musical e de postura, o que a cantora apresenta, praticamente abandonando o pop farofa e se aproximan-do da música country.

Com o disco novo, aos 24 anos a artista estadunidense dá, então, mais uma guinada na carreira – a primeira foi em 2013, quando Miley se esforçou para se libertar da personagem infantil Hanna Montana, que lhe deu fama mundial e fortuna, e deu lu-gar a uma persona festeira, sensual e incontrolável.

Elogiado pela crítica, que vê no disco uma artista mais segura tanto na voz quanto nas composições, o disco

novo foi recebido com bem menos entusiasmo pelos fãs mais antigos de Miley.

A “era Malibu” do título deste texto é como os mais saudosos estão chamando – pejorativamente – essa mu-dança. “Malibu”, lançada an-tes como single, é o nome da segunda faixa do disco, uma música de amor para o companheiro, o ator Liam Hemsworth (sim, ele é ir-mão de Chris Hemsworth, o Thor dos “Vingadores”). No meio da música, Miley ad-mite: “Nunca teria acredita-do se há três anos você me dissesse que eu escreveria esta canção”. A sonoridade country já desagradou os fãs assim que ela foi divulgada.

Ela tem razão, é difícil para o ouvinte de “Younger Now” imaginar que ele foi feito pe-la mesma garota que, há pou-co mais de três anos, balança-va nua em uma bola de metal

gigante (no clipe de Wrecking Ball) e se esfregava com Robin Thicke num especial da MTV.

Tudo em casa

Essa mudança, porém (des-culpem, fãs saudosos), não é ruim. Além de bom, o disco abre a Miley, uma das melho-res cantoras de sua geração, a chance de ser assunto pela música e não pelas polêmicas que vai deixando para trás.

E a segurança mostrada pe-la cantora na nova sonorida-de não é obra do acaso (ou da produção). Ela cresceu ouvin-do música country, pois seu pai, Billy Ray Cyrus, é um íco-ne do estilo, assim como sua madrinha, Dolly Parton, que canta com Miley em “Rain-bowland”, uma das melhores do disco.

A sétima temporada de “The Walking Dead” foi di-fícil de assistir. Liderados por Rick (Andrew Lincoln), os personagens que ama-mos sofreram nas mãos do tirânico e psicótico Negan (Jeffrey Dean Morgan).

Tudo indica, no entan-to, que a oitava temporada será um sopro de esperan-ça. Acontece que, dentro do universo narrativo da pro-

dução, inspirada nos qua-drinhos de Robert Kirkman, talvez ela não seja exata-mente cheia de flores.

A estreia, que aconteceu ontem no canal pago Fox e Fox Premium 2, marcou a exibição do centésimo epi-sódio do seriado.

Ficou claro que a tempora-da será marcada pela reação do grupo de Rick e o enfren-tamento dele para acabar

com a opressão perpetrada por Negan.

“Essa é uma série triste, mas eu sinto que vai haver muita coragem e esperança, pelo menos para entrar na luta que deixamos na séti-ma temporada. Eles vão para a guerra. E querem ganhar. Eles querem superar”, ante-cipou Katelyn Nacon, que vi-ve Enid, para a revista “Enter-tainment Weekly”. METRO

Confronto dá tônica de novo ano de The Walking Dead

Michonne (Danai

Gurira) e Rick Grimes

(Andrew Lincoln)

se preparam para

combater Negan

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ULG

AÇÃ

O

No Warner

‘Legends’ de volta

A terceira temporada de

‘Legends of Tomorrow’

começa com os heróis

precisando lidar com o

fato de terem “quebrado”

as barreiras do tempo

e espaço, fazendo com

que Los Angeles receba

o relógio Big Ben e seja

invadida por dinossauros.

O novo ano do seriado

estreia hoje, às 22h30, no

canal pago Warner.

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BELO HORIZONTE, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2017www.metrojornal.com.br 14| {PUBLIMETRO}

Leitor fala

Renovação de Mano MenezesGrande notícia sobre a renovação do Mano. Ele é um técnico muito in-teligente, mas espero que busque um novo patamar de jogo também e deixe um pouco de lado esse esco-la pragmática de resultados apenas. Além de resultados, futebol também é arte.DANIEL SANTOS – BELO HORIZONTE, MG

Discussão sobre arteA proposta da nova exposição, que quer discutir sexo, é incrível e não poderia ter sido encaixada em um momento melhor. Casos como o do MAM e o do Queermuseu mostram apenas que existe uma enorme falta de informação. O desconhecimento foi suficiente para acabar com uma exposição por mostrar corpos nus - algo que é feito há séculos, de dife-rentes formas e apreciado em mu-seus nacionais e internacionais. Para resolver, nada melhor do que forne-cer essa informação, mostrando para o público como a sexualidade pode ser apresentada e racionalmente dis-cutida. A ideia de restringir a exposi-ção é triste, mas ainda necessária. Es-pero que com mais informação isso não seja necessário da próxima vez.AMANDA NOGUEIRA - SÃO PAULO, SP

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Confidências e descobertas tendem a marcar os relacionamentos. Possibilidades para retomar assuntos

especiais diante de convivências.

Propensões a maior exposição de sentimentos, principalmente nas relações familiares e na amorosa. Hora

para compreender diferenças.

O momento é indicado para retomar assuntos e um cuidado para não criar mal-entendidos por pequenas

discórdias com quem mais convive.

Permita-se um pouco mais de diversão e momentos de lazer para amenizar desgastes que tenham

marcado seus últimos dias.   

O envolvimento com assuntos familiares tende a ser mais intenso. Outros são propensos a serem retomados com amigos

e na vida afetiva.

Convivências com amigos e com grupos deverão ser mais frequentes e até

retomadas. Tendências a repensar melhor seus projetos. 

Retomar interesses que façam bem às emoções – como terapia, meditação, música e atividades

culturais – ajudará a revitalizá-lo (a).   

Período para um foco maior em projetos a longo prazo. Procure levar mais a sério assuntos que

deixou de lado com pessoas próximas.

Este é um momento especial para retomar interesses culturais, estudos e tudo o que acrescente

conhecimento em hobbies e profissionais.

A dedicação a novos conhecimentos tomará mais o seu tempo. Nas relações, evite se exceder em críticas junto às

pessoas que gosta.

Estará mais ciente de afinidades e diferenças de valores junto as suas relações, a ponto

de mudar sua postura no convívio junto a elas.

Temos o ingresso do Sol em seu signo, momento positivo para os projetos e

para o desenrolar de situações que vinham estagnadas.

Os invasores

Cruzadas

Sudoku

Soluções

Horóscopo Astrólogo de Plantãowww.astrologo.blog.br

[email protected]: Guilherme Salviano

AÉCIO LIVRE?! ISSO É PIZZA DE PÃO DE QUEIJO!Bom dia caros e inflacionados leitores, Colunáticos no ar!Hoje eu tô me sentindo mais rejeitado do que renuncia contra Temer e mais sem moral do que o Muralha no gol do Flamengo! Pois se tem atacante que é falso 9, o Muralha é o falso 1!

ENQUETE FUTEBOLÍSTICA: O QUE É MAIS FÁCIL?• 1) O Palmeiras ser campeão do mundo. • 2) O Muralha pegar um pênalti. • 3) O Palmeiras ser campeão do mundo nos pênaltis com o Muralha no gol!As duas primeiras são improváveis, mas a terceira é impos-sível! O goleiro do Flamengo se chamar Muralha é algo tão absurdo quanto um atacante se chamar Gabigol (taí um fal-so 9!) estando no banco há um ano e meio! Daí nem adian-ta pegar a irmã do Neymar.

E O AÉCIO LIVRE NO SENADO, HEIN? Quem derrubou o afastamento dele foi o ministro do STF Marco Aurélio Mello que, por ter melado o afastamento, agora é o Marco Aurélio Mellou! Na sequência, Eunício Oliveira já avisou que Aécio pode retornar ao trabalho! Depois dessas, Raul Seixas acaba de nos mandar esta paródia espírita sobre os três: Eu sou o Eunício, o Mello e o fim!

PARA TERMINAR, TRÊS PIADOCAS DE AMOR:1ª) Um homem está em casa, quando sua namorada chega, toca a campainha e então ele pergunta:- Quem é? E ela responde: - É o amor da sua vida! E ele: Ué, mas cachaça não fala!

2ª) amor, você me ama?- Claro amor...- Prove...- O que quer que eu faça?!- Lute com um leão !- Oxi meu amor, não posso morrer... Peça outra coisa...- Deixe eu ver seu Whatsapp!? - Qual o tamanho deste leão!!?

3ª) O rapaz apaixonado diz a sua amada: - Eu posso não ser rico, não ter dinheiro, apartamentos de luxo, carros ou empresas como o meu amigo Carlos Eduar-do, mas te amo muito, te adoro, você é minha vida...!! Ela observa com lágrimas nos olhos e sussurra no ouvido dele:- Se você me ama de verdade, me apresente pra este Carlos Eduardo!- Rapariga!!!Por hoje é só! Ciro Botelho e Bernardo Penteado! Os Colunáticos!  Twitter: @ciraobotelho/@bernardpenteado

CIRO & BERNARDO

Ciro Botelho e Bernardo Penteado são redatores de humor no programa ‘Pânico na Band’, autores de sátiras como ‘Video Soul’, ‘Jornal dos Dois Echás’, ‘Jô Suado’, entre outros. Juntos há dez anos na TV, lançaram os livros ‘Piadas Fantárdigas de Tiririca’ e As Melhores Piadas de Bêbado’ (ed. Matrix). Também escrevem o blog ‘Colunáticos’ no site do ‘Pânico na Band’ (paniconaband.band.uol.com.br)

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BELO HORIZONTE, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2017

www.metrojornal.com.br {ESPORTE} 15|

3ESPORTE

Contratação

Reforço para 2018

O presidente do Cruzeiro,

Gilvan de Pinho Tavares,

confirmou ontem a

Rádio Super Notícia a

contratação do volante

Bruno Silva, jogador que

vem do Botafogo, como o

primeiro reforço celeste

para 2018. A diretoria

cruzeirense ainda sonda

o zagueiro Pablo e o meia

Zé Rafael para a próxima

temporada.

O britânico Lewis Hamilton confirmou o domínio verifica-do em todo o final de semana e, ontem, com grande tran-quilidade, venceu o GP dos Estados Unidos de Fórmula 1, em Austin, no Circuito das Américas. Mas não foi dessa vez que o piloto da Mercedes chegou o tetracampeonato.

Para conquistar o título, Hamilton precisava vencer e torcer para que Sebastian Vettel chegasse de sexto para baixo. Mas o piloto da Ferra-ri fez a sua parte, foi o segun-do e se manteve na briga por uma improvável reviravolta. Seu parceiro Kimi Raikkonen completou o pódio.

Ainda assim, o britânico ampliou ainda mais a lide-rança. Está com 331 pontos, contra 265 de Vettel. Faltando três etapas para o término da temporada, Hamilton segue muito próximo de confirmar o título. Para isso, precisa de apenas um quinto lugar nas três provas restantes.

E, se o troféu de Hamilton não veio neste domingo, o da Mercedes veio: conquistou antecipadamente o título do Mundial de Construtores ao chegar aos 575 pontos, con-tra os 428 da Ferrari. Foi a sua quarta conquista consecutiva.

Outro grande destaque foi o holandês Max Verstap-pen, da Red Bull, que largou em 17º e terminou em ter-ceiro, mas foi punido com a perda de cinco segundos por ultrapassar Raikkonen irregu-larmente. Foi, assim, o quar-to, logo na frente de Valtteri Bottas, da Mercedes. Já Felipe Massa fez uma corrida apenas regular e foi o nono.

A próxima etapa da tem-porada 2017 será disputada no próximo domingo, dia 29 de outubro, no México.

Fórmula 1. Com autoridade, inglês Lewis Hamilton vence o GP dos Estados Unidos e fica muito perto de conquistar o tetracampeonato

A um pulo do

título66 pontosé a diferença entre o líder Lewis Hamilton, que tem 331, e o 2º colocado Sebastian Vettel, dono de 265 pontos. Faltam 3 corridas.

ApresentaçãoAlém de Bolt, que conduziu as entrevistas no pódio, te-ve novidade na apresentação. Assim como acontece tradi-cionalmente em categorias americanas, como a Fórmula Indy e a Nascar, a F-1 produ-ziu um evento antes da cor-rida. Todos os pilotos foram, um por um, apresentados pe-lo lendário locutor Michael Buffer, com direito a uma en-carada no melhor estilo do boxe entre Hamilton e Vettel.

METRO COM BAND

Tcheca bate Venus na estreiaA abertura das finais da WTA, em Cingapura, na Ásia, não poderia ter sido melhor para Karolina Plis-kova. Número 3 do mun-do, a tenista tcheca arra-sou a americana Venus Williams, 5ª da WTA, por duplo 6/2 em apenas 1h12 de jogo. É apenas a segun-da vez na carreira Karoli-na disputa o WTA Finals

METRO

Brasil elimina Alemanha nas quartas do Sub-17

Num dos jogos mais es-perados do Mundial Sub-17, que acontece na Índia, a Seleção Brasileira en-frentou a Alemanha pelas quartas de final e venceu de virada, por 2 a 1. Agora, o adversário será a Ingla-terra na semifinal. O outro duelo da fase será entre Espanha e Mali. METRO

Sub-17 Finais da WTA

ONTEM

1 X 0SANTOS ATLÉTICO-GO

2 X 0SÃO PAULO FLAMENGO

1 X 3CRUZEIRO ATLÉTICO

2 X 1ATLÉTICO SPORT

1 X 3GRÊMIO PALMEIRAS

2 X 1BAHIA VITÓRIA

1 X 2PONTE PRETA AVAÍ

2 X 0CHAPECOENSE FLUMINENSE

metrojornal.com.br

Tá na redeConfira os destaques da

rodada do Brasileirão

BRASILEIRO - SÉRIE A

P V GP SG1º CORINTHIANS 59 17 39 21

2º PALMEIRAS 53 16 46 15

3º SANTOS 53 14 32 12

4º GRÊMIO 50 15 43 17

5º CRUZEIRO 47 13 36 8

6º FLAMENGO 46 12 40 11

7º BOTAFOGO 44 12 37 6

8º VASCO 43 12 31 -8

9º ATLÉTICO-PR 41 11 37 0

10º ATLÉTICO 41 11 36 0

11º CHAPECOENSE 38 11 36 -7

12º BAHIA 38 10 39 -1

13º FLUMINENSE 38 9 39 -1

14º SÃO PAULO 37 10 39 -3

15º SPORT 35 9 36 -7

16º AVAÍ 34 8 20 -15

17º VITÓRIA 33 9 38 -9

18º PONTE PRETA 32 8 30 -10

19º CORITIBA 32 8 28 -10

20º ATLÉTICO-GO 26 7 28 -19

Classificados para a Libertadores Rebaixados para a Série B

Brasileirão 30ª rodada

SÁBADO

1 X 1VASCO CORITIBA

HOJE

20h

XBOTAFOGO CORINTHIANS

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BELO HORIZONTE, SEGUNDA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO DE 2017www.metrojornal.com.br 16| {ESPORTE}

Para espantar a crise, nada melhor do que uma vitória justamente sobre o maior ri-val. Após uma semana con-turbada que teve início com um tropeço dentro de casa para a Chapecoense, na últi-ma quarta-feira, o Atlético ba-teu o Cruzeiro por 3 a 1, de vi-rada, em clássico disputado na tarde de ontem, no Minei-rão, válido pela 30ª rodada do Brasileiro. Thiago Neves abriu o placar para a Raposa, mas o Galo virou com Otero e Robi-nho, que marcou dois golaços e foi o nome do jogo.

Com o resultado, o Galo – que ainda sonha com uma va-ga na Libertadores de 2018 – chegou a 41 pontos, assumiu a 10ª colocação na tabela de classificação, e ganhou fôlego para se reabilitar na tempora-da. Já o Cruzeiro, permanece na 5ª posição com 47 pontos.

Na próxima rodada, o Galo recebe o Botafogo, no domin-go, às 17h, no Independência, enquanto o Cruzeiro visita o Palmeiras, em São Paulo, na segunda-feira, às 20h.

O jogoA partida começou morna, com os dois times se estudan-do em campo. Ligeiramente melhor, o Atlético criou a pri-meira oportunidade logo aos oito minutos. Robinho cru-zou na medida para Adílson e o volante mandou de cabeça, tirando tinta da trave esquer-da do goleiro Fábio.

O Cruzeiro respondeu em finalização perigosa de Dio-go Barbosa que Victor salvou com uma bela defesa. Porém, aos 30 minutos, o Cruzeiro, enfim, abriu o placar no Mi-

Clássico. Cruzeiro leva vantagem no 1º tempo, mas Atlético consegue reação na etapa final e garante vitória de virada com grande atuação do ‘Rei das Pedaladas’

Camisa 7 atleticano fez dois golaços e foi o nome do jogo no clássico de ontem no Mineirão | ALESSANDRA TORRES/CÓDIGO19/FOLHA PRESS

Robinho

no comando Fábio; Ezequiel, Manoel, Murilo e Diogo Barbosa;

Hudson, Henrique (Rafael Marques ), Rafinha (Rafael Sobis ) e Thiago Neves; Alisson (Élber ) e Arrascaeta. Técnico: Mano Menezes

Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva , Gabriel e

Fábio Santos; Roger Bernardo (Yago ) e Adilson; Otero (Clayton ), Robinho e Valdívia (Cazares ); Fred.Técnico: Oswaldo de Oliveira

13

• Gols. Thiago Neves, aos 30min do 1ºT (CRU); Otero, aos 15min, Robinho, aos 21min e 35min do 2ºT (ATL).

• Arbitagem. Wagner do N. Magalhães; Rodrigo Correa e Thiago Farinha

CRUZEIRO

ATLÉTICOUm confusão envolvendo torcedores durante a ma-nhã de ontem no bairro Alto Vera Cruz, na região Leste de Belo Horizonte, ter-minou com cerca de 30 pes-soas detidas. De acordo com a Polícia Militar, morado-res contaram que os suspei-tos estariam jogando pedras nas casas da região.

A corporação informou que foi chamada, conteve a confusão e prendeu pes-soas envolvidas no tumul-to. Após passarem por uma triagem, eles foram libera-dos pela Polícia.

Ainda segundo a PM, uma viatura, que estava a caminho do local, foi atin-gida por disparos de arma de fogo e se envolveu em um acidente. Um militar fi-cou ferido.

Conforme a PM, os torce-dores detidos vão ser enca-minhados para a delegacia. A corporação não conseguiu lo-calizar os suspeitos de atirar contra a viatura. METRO BH

Confusão termina com

30 torcedores detidos

Torcedores foram presos e levados a

delegacia | PMMG/DIVULGAÇÃO

Mesmo em minoria, torcida do Galo fez festa no Mineirão | BRUNO CANTINI/ATLÉTICO

neirão. Após ótima triangula-ção do ataque celeste, Thiago Neves recebeu dentro da área do Galo e não perdoou: 1 a 0.

O Cruzeiro voltou do inter-valo melhor, mas era o Galo quem estava mais ligado em campo. Aos 15 minutos, após cruzamento de Fábio San-tos, Otero ganhou divida com Diogo Barbosa e deixou tudo igual na contagem: 1 a 1.

Seis minutos depois, apro-veitando uma bobeira da de-fesa celeste, Robinho deu um drible seco em Henrique e ba-teu para fazer o gol da virada.

Em desvantagem no pla-car, o Cruzeiro esboçou uma reação com Thiago Neves, que em cobrança de falta obri-gou Victor a fazer linda defe-sa. Porém, a noite era mesmo de Robinho. Aos 36 minutos, o camisa 7, novamente livre, puxou para a direita e man-dou no ângulo de Fábio, se-lando a vitória e mandando o torcedor alvinegro para casa feliz da vida. METRO BH