Bemvindo a Lingua Portuguesa No Mundo Da Comunicacao Profesor

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Bem-Vindo! A LÍNGUA PORTUGUESA NO MUNDO DA COMUNICAÇÃO MARIA DE PONCE ANDRADE BURIM FLORISSI HARUMI SILVIA SUSANNA PORTUGUÊS DO BRASIL PARA ESTRANGEIROS BRAZILIAN PORTUGUESE FOR FOREIGNERS LIVRO DO PROFESSOR NOVA EDIÇÃO Adaptada ao Acordo Ortográfico da CPLP E D I T O R A

Transcript of Bemvindo a Lingua Portuguesa No Mundo Da Comunicacao Profesor

Bem-Vindo!A LÍNGUA PORTUGUESA NO MUNDO DA COMUNICAÇÃO

MARIA DE PONCE ANDRADE BURIM FLORISSIHARUMI SILVIA SUSANNA

PORTUGUÊS DO BRASIL PARA ESTRANGEIROSBRAZILIAN PORTUGUESE FOR FOREIGNERS

LIVRO DO PROFESSOR

NOVA EDIÇÃOAdaptada ao Acordo Ortográfico da CPLP

E D I T O R A

BEM-VINDO!A LÍNGUA PORTUGUESA NO MUNDO DA COMUNICAÇÃOPortuguês do Brasil para Estrangeiros4a edição atualizada - 2009

© Texto: Maria Harumi Otuki de Ponce - Silvia Andrade Burim - Susanna Florissi

© Diagramação: Special Book Services

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou usada sob

qualquer forma ou meio, sem consentimento por escrito por parte do Editor.

Coordenação Editorial Susanna FlorissiAssistente Editorial Gustavo S. FerreiraRevisão do Português Lilian JenkinoProjeto Gráfico/Editoração Cia. de DesenhoImpressão Assahi

SBS - SPECIAL BOOK SERVICESAvenida Casa Verde, 46302519-000 São Paulo SPBrasil Tel. : 55 - 11 - 2238 - 4477Fax : 55 - 11 - 2256 - 7151E-mail: [email protected]: www.sbs.com.br

ISBN 978.85.7583.141-0

09-03723

Ponce, Maria Harumi de Bem-vindo! a língua portuguesa no mundo da comunicação : português para estrangeiros : livro do professor / Maria Harumi de Ponce, Silvia Andrade Burim, Susanna Florissi. -- 4. ed. -- São Paulo : Special Book Services Livraria, 2009.

1. Português - Brasil 2. Português - Estudo e ensino - Estudantes estrangeiros 3. Português -Livros-texto para estrangeiros I. Burim, Silvia Andrade. II. Florissi, Susanna. III. Título.

1. Português : Livros-texto para estrangeiros ................................................................... 469.8242. Português para estrangeiros ................................................................... ....................469.824

CDD-469.824

AGRADECIMENTOS

Agradecemos às professoras Ana, Beatriz, Celene, Diva, Itana, Maria Luiza, Mitie, Nívea, Regina, Rosângela

e Shalimar que colaboraram com sugestõese dicas para o enriquecimento deste livro.

Ao Professor,

- Visando auxiliar e facilitar a preparação das aulas, tornando-as interessantes e dinâmicas, pede-se atenção especial aos seguintes aspectos: • Recomenda-se apresentar os itens gramaticais ao longo da unidade e

não de uma só vez. Após a explicação, recorra a um exercício de fixação constante da unidade.

• Não deixe de comentar as informações interessantes para enriquecer

o conhecimento do aluno, sugeridas no símbolo , bem como de se

valer das atividades alternativas de conversação, adaptáveis às neces-

sidades do aluno, contidas no símbolo . • Cabe ainda lembrar que os PSIUs não precisam ser introduzidos em

sequência, na ordem em que aparecem no livro, e que incluem voca-bulário novo girando sobre temas variados, com os quais, no momento apropriado, pode-se incentivar e ampliar a conversação.

• Elaborou-se ainda, para os textos mais complexos, uma lista de termos de compreensão eventualmente difícil, procurando-se as definições mais próximas possíveis do contexto em questão.

• Aplicados a nativos de idiomas latinos, a critério do professor, alguns exercícios e/ou atividades, aparentemente dispensáveis em função da semelhança com a língua nativa do aluno, podem ser deixados de lado, substituídos ou transformados em treino de pronúncia.

• É muito importante que o professor esteja bem familiarizado com os temas abordados e preparado para “desempenhar diversos papéis” no caso, por exemplo, de atuar com o aluno em aulas individuais, para as quais a maioria das atividades propostas pode ser adaptada.

- Dividido em cinco grupos de quatro unidades de dez páginas cada, o livro abrange os seguintes temas:

• A pessoa e seus relacionamentos; • O país e sua língua; • A sociedade e sua organização; • O trabalho e suas características; • O lazer.

- Os tópicos gramaticais fundamentais são apresentados nos quatro primeiros grupos (unidades 1 a 16). O último grupo (unidades 17 a 20) contém uma revisão geral, enriquecimento de vocabulário e prática de conversação.

- As unidades 1 a 16 iniciam-se por um APRENDA, enfatizando o vocabulário em diálogos situacionais independentes do enfoque gramatical de cada unidade. Essa página pode ser trabalhada como aquecimento no início de cada aula.

- Nas unidades 1 a 8, os tempos verbais são apresentados em cores diferentes para auxiliar o aluno a fixar as estruturas verbais e poder compará-las num mesmo texto.

- Nas unidades 1 a 16, a segunda página corresponde ao ESTUDO DE..., tratan-do-se, de maneira simplificada, de alguns pontos gramaticais acompanhados por exercícios de fixação na própria página ou ao longo da unidade.

- Nas unidades 17 a 20, encontram-se CURIOSIDADES, informações, sobre a Língua Portuguesa e os países onde figura como idioma oficial, e GENTE E CULTURA BRASILEIRA, onde foram trabalhados os traços e personalidades do caipira, do sertanejo, do gaúcho, etc.

- Nesta edição atualizada, acrescentamos três Apêndices com o intuito de ajudar não só alunos como também professores, na dura tarefa de explicar e entender a gramática da Língua Portuguesa. Veja, no final do livro, o AP¯NDICE I (O Alfabeto), o AP¯NDICE II (Gramática) e o AP¯NDICE III (Vocabulário).

- As últimas páginas de cada unidade se apresentam da seguinte forma: • da U. 1 à 8 - GRAMÁTICA: volta-se especialmente ao estudo das estruturas verbais; • da U. 9 à 12 - HISTÓRIA DO BRASIL: um pouco de nossa História resumida

em quatro páginas, com sugestão de perguntas e lista de vocabulário; • da U. 13 à 16 - CORRESPONDÊNCIA E DOCUMENTOS DIVERSOS; • da U. 17 à 20 - TEXTOS com finalidade de ampliar e enriquecer ainda

mais o vocabulário do aluno.

- Os números ao pé da página, no masculino e no feminino, têm duas funções: numerar as páginas e ensinar os numerais.

COMPONENTES:

LIVRO DO ALUNO CADERNO DE EXERCÍCIOS - para estudantes de origem asiática (capa amarela)

CADERNO DE EXERCÍCIOS - para estudantes de origem anglo-saxônica (capa verde)

CADERNO DE EXERCÍCIOS - para estudantes de origem latina (capa azul)

LIVRO DO PROFESSOR CADERNO DE RESPOSTAS AOS EXERCÍCIOS DO LIVRO DO ALUNO E TRANSCRIÇÃO DOS TEXTOS EM ÁUDIO 4 ÁUDIO CDs

Este Grupo apresenta o presente, o passado e o futuro. O objetivo é dar ferramentas

para que os alunos possam falar de si mesmos, de suas lembranças, hábitos, rotina, planos e também

cumprimentar e conhecer outras pessoas.

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Lembre-se de que esta página foi idealizada para ser usada no de-correr da unidade, intercalando-se com as demais! NÃO PRECISA SER DADA DE UMA SÓ VEZ OU EM SEQUÊNCIA.

1. Ao introduzir os cumprimentos, não se esqueça de explicar que “Oi”, “Olá”, “Tchau” são expres-sões mais informais; portanto, não devem ser usadas em con-textos formais, por exemplo, ao falar com superiores. Acrescente também:- a expressão “Bom fim de sema-na!”, forma como os brasileiros costumam se despedir numa sexta-feira. - se sabemos que a pessoa vai viajar ou tem um programa (festa, churras-co, etc.), costumamos nos despedir com um “Divirta-se!”. - se a pessoa tem um jogo importan-te, uma entrevista de emprego, uma prova difícil, dizemos: “Boa sorte!”.

- juntamente com a expressão “Boa noite!”, muitas vezes dize-mos: “Bom descanso!”.

Leve um calendário, preferencialmente com cores distintas para os dias de fim de semana e feriados.

2. A leitura do alfabeto é impor-tante porque é diferente em cada idioma. As letras k, w e y passaram a fazer parte do alfabeto da Língua Portuguesa, após entrar em vigor o Acordo Ortográfico de 1990. Essas três letras, porém, são utilizadas principalmente para transcrever

Essas são algumas das variações que podem ser dadas aos poucos, nunca de uma só vez.

Aproveite esta página para falar dos anos bissextos (aqueles em que, de quatro em quatro anos, o mês de

fevereiro tem 29 dias).

PÁGINA 1

U.1UNIDADE UM

TÍTULO: Prazer em Conhecê-lo

No DE HORAS P/COBRIR UNIDADE: De 4 a 8, dependendo da língua materna e do número de alunos no grupo

GRAMÁTICA: Presente Simples, Pronomes Pessoais, Pronomes Interrogativos

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palavras estrangeiras ou de influ-ência estrangeira. Para a fixação do alfabeto, devem ser usados os costumeiros exercícios de soletrar. Não se esqueça de ensinar as expressões: “Como se escreve?” e “Como se soletra?” antes de fazer exercícios de fixação.

Distribua aos alunos cartões contendo pala-vras isoladas e peça-lhes que, em pares, ditem um ao outro as palavras que

cada um deles recebeu.

Não se esqueça de fazer referência ao Apêndice I da página 202 do Livro do Aluno e chame a atenção para as vogais abertas e fechadas. As nasais também são difíceis para alguns estrangeiros. Os japoneses, por exemplo, sentem dificuldades para diferenciar o “r” do “l”, assim como para pronunciar os seguintes sons: “rr”, “si”, “tu”, “fa”. Já os espanhóis têm dificuldade em pro-nunciar os fonemas representados por “ã”, “ão”, “lh”, “z” e “v”, como em “casa”, “velho”, “cabelo”, “irmã”, “irmão”, dentre outros. Deve-se prestar atenção à dificul-dade de cada aluno e estimular a pronúncia correta.

Lembre-se de que esta página foi idealizada para ser usada no decorrer da unidade, intercalando-se com as demais! NÃO DEVE SER DADA DE UMA SÓ VEZ, EM SEQUÊNCIA. Toda vez em que for trabalhar a página do Estudo de... não se esqueça de chamar a atenção do aluno para as páginas do Apêndice III onde colocamos explicações de vários tópicos gramaticais (p. 205 a 218).

1. Não se prenda demasiada-mente à estrutura e às explicações gramaticais, mas, ainda assim,

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Ao ensinar os números, explique que apenas o 1 (um) e o 2 (dois) va-riam em gênero (uma, duas) e que HUM é a

grafia muitas vezes usada quando escrevemos os números por extenso, por exemplo, em cheques para se evitar fraudes. Porém, não é a forma gramaticalmente correta. Chame a atenção para a diferença entre UM/UMA (artigo) e UM/UMA (numeral). (Veja a lista de Numerais Cardinais no Apêndice IV, p. 221.)

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Faça cartões com as palavras abaixo, em-baralhe-os e coloque-os sobre a mesa. Peça aos alunos que for-

mem frases, em pares.

Forme outras frases, de acordo com o nível e o número de alunos, recorte-as, cole-as em cartões e proceda como anteriormente.

2. Explique a diferença entre o Artigo Definido e o Indefinido. Dê exemplos: “Qual é a diferença entre ‘o menino’ e ‘um menino’?”. A compreensão é sempre facili-tada quando se usa a gramática em contextos, em frases simples,como, por exemplo: “Dois meni-nos brincam na rua: um está com uma blusa amarela e um, com uma blusa azul. O menino de blusa azul é meu filho!”.

4. Mostre que, geralmente, o Ad-jetivo vem depois do Substantivo, embora existam exceções impli-cando diferença de significado, como, por exemplo: pessoa gran-de/grande pessoa; pobre menino/menino pobre.

5. Explique a existência de Adjeti-vos que não variam em Gênero, como, por exemplo: casa verde, carro verde, livro azul, caneta azul, etc.

Introduza as Conjuga-ções dos Verbos aos poucos, começando pelos Verbos do pri-meiro texto: Ser, Ter e

Estar. Depois, introduza os Verbos Regulares e por último os Verbos Irregulares, também aos poucos. Explique que os Verbos são divi-didos em três Conjugações, com terminações em “ar”, “er” (“or”) e “ir”, as quais determinam como os Verbos são conjugados. Os

Carla gosta de pipoca.Paulo e Maria são atores.Os professores estão na sala.As bolas azuis não custam muito.Onde estão os diretores?

3. Explique também a importância da Concordância Nominal: os artigos variam de acordo com o Gênero e o Número do Substan-tivo (a casa, as casas, o carro, os carros, etc.), assim como os Adjeti-vos concordam com o Substantivo (um carro amarelo, umas casas amarelas, etc.).

mostre claramente a estrutura da frase em português. Enfatize que, no uso oral, a entonação é extremamente importante para dar ideia de negação e, especial-mente, de interrogação. Use o áudio preparado para acentuar essa diferença.

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1. Antes de apresentar o texto “Eu e minha família”, esclareça que a cor verde foi escolhida para apresentar os verbos no Presente do Indicativo, em contraste com outros tempos verbais no decorrer das primeiras unidades.

Frases do texto, como: “Estou feliz em traba-lhar.”; “Está contente em estudar.”; “Estou estudando.”; “Logo começaremos.”, não devem nem precisam ser detalhadamente ex-plicadas do ponto de vista gra-matical. Informe aos alunos que tais aspectos serão examinados posteriormente.

Se possível, trabalhe estas perguntas antes de introduzir o texto: “Qual é o seu nome?”; “Você é japonês?”; “Quantos anos você tem?”; “A sua esposa é japonesa?”; “Qual é o

Trabalhe com cartões de visita para que o aluno apresente outras pesso-as a você. Prepare car-tões variados com diver-

sas profissões (use o PSIU da p. 7) e diferentes nacionalidades. Para trei-nar os números, peça aos alunos que repitam o número do telefone da firma e o da casa deles.

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nome dela?”; “Quantos anos ela tem?”; “Vocês têm filhos?”; “Qual é o nome deles?”; “Quantos anos eles têm?”; “Há quanto tempo você está no Brasil?”; “Estou no Brasil há ______ dias/semanas/meses/anos.”; “Onde você mora?”; “Você gosta do Brasil?”; “Você tem ir-mãos/irmãs?”; “Ele/a é solteiro/a?”; “Ele/a está no Brasil?”; “Onde ele/a mora?”; “Quantos anos têm seus pais?”; “Eles estão no Brasil?”; “Onde eles moram?”.

2. Toque o áudio primeiro com o livro fechado e, depois, aberto. Solicite aos alunos que, novamente, fechem o livro, tocando o áudio e parando a cada frase ou a cada parte da frase (de acordo com o nível do grupo ou do aluno). Alternando os alunos, peça-lhes que repitam individualmente e, em seguida, em grupo. Corrija a pronúncia. Cuidado para não se fixar demais em um problema es-pecífico para evitar inibir o aluno.

Verbos terminados em “or” são considerados Verbos da segunda Conjugação, pois originalmente eles vêm do latim poer. Poucos Verbos são terminados em “or” (veja a p. 10 - Gramática - como referência).

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6. Usando as perguntas da trans-ferência, sugira, como tarefa, que os alunos entrevistem um colega brasileiro e relatem à classe na aula seguinte.

Peça aos alunos que se apresentem. Por exem-plo: “Muito prazer. Meu nome é ______ e sou _____ (naciona-

lidade/faça referência ao PSIU). Tenho ________ anos e sou _____ (pro-fissão/PSIU da p. 7). Sou (casado/

4. Ensine a conjugação dos verbos ser, ter e estar, fazendo sempre referência à p. 10. Peça aos alu-nos que preencham os espaços do exercício 1 somente com os verbos ser, ter e estar. Dê alguns minutos para que verifiquem as respostas com um colega; então, toque o áudio (duas ou três vezes, dependendo do nível dos alunos) para que todos corrijam o exercício. Na segunda e terceira vezes, faça uma pausa quando necessário. Respostas do Exercício 1: - é - é - tem - é - É - Está - está - É - estão - tem - tem - está - tem - está - são - são. Podem surgir dúvidas entre: ser casada e estar casada. Explique a diferença de significado. Uma boa comparação é obtida com os exemplos: “Ela é gorda.” e “Ela está gorda.” (ideia de temporariedade); “Sou feliz.” ou “Estou feliz.”; “Ele é bonito.” (sempre) ou “Ele está bonito.” (hoje).

5. A transferência deve ser feita com o livro fechado. Nesta opor-tunidade, o professor avalia a pro-núncia e a entonação do aluno. Repetem-se as questões várias ve-zes até que o próprio aluno possa entrevistar seu colega de sala ou o professor sem o auxílio do livro.

Uma variação desta atividade pode ser com cartões contendo informações sobre personagens fictícias.

Os alunos devem, então, trabalhar em pares e responder, como se as informações fossem verdadeiras. Ex.: Louise - francesa - 35 anos - advogada (manhã - escritório/tarde - casa) - casada - 1 filha - 8 anos - marido - 36 anos - vende-dor - família: pai, mãe, 1 irmão, 1 irmã - pai: engenheiro - França, Paris - irmão: médico - 37 anos - Espanha - irmã: dentista - 32 anos - Portugal / Carlos - mexicano - 18 anos - estudante - solteiro (manhã - casa/tarde - faculdade) - família: pai, 1 irmão - pai: policial - Méxi-co - irmão: 20 anos - estudante - México.

3. Trabalhe os Pronomes Pessoais usando o texto do livro.

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Sugestão de tarefa a ser desenvolvida em casa: usando o exemplo do texto “Eu e minha fa-mília”: peça ao aluno que escreva sobre sua própria realidade, usando as es-truturas gramaticais aprendidas.

7. PSIU - Outras nacionalidades: peruana, inglesa, chinesa, escoce-sa, irlandesa, boliviana, mexicana, etc. (veja o Apêndice IV, p. 220).

Solicite ao aluno que diga o nome de cada país correspondente às bandeiras. É inte-ressante ter uma có-pia colorida (sugestão para trans-parência) com todas as bandei-ras, a ser usada para enriquecer o vocabulário. Desta vez, ao con-trário, dá-se o nome do país e o aluno diz ou escreve a nacionali-dade correspondente.

solteiro) e (não) tenho ___________ (número) ___ filhos.”; etc. O pro-fessor pode falar de si mesmo como exemplo. Estimule o uso de frases negativas, destacando o uso do não antes dos verbos. Estimule-os também a utilizar os Adjetivos (ex.: “sou feliz”; “estou contente”) e solicite informações sobre os demais membros da família (veja o PSIU da p. 5). Para exemplificar, coloque na lousa, no fim e/ou começo da aula, estas estruturas:Eu sou (nome) Eu tenho... filhosVocê é (profissão) Você tem... anosEle é (nacionalidade) Ele tem... (posses)Ela é (adjetivo) Ela tem... carro(s) Eu estou no BrasilVocê está em PortugalEla está na Espanha, etc.

1. Exercício 2: Peça aos alunos que trabalhem em pares. Corrija o exercício em grupo. Respostas: 1- é (d); 2- têm (h); 4- são (g); 5- está (i); 6- tem (a); 7- têm (c); 8- está (f); 9- é (e)

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2. Exercício 3: Os alunos devem trocar informações em grupos sobre as pessoas das fotos. De-pois, em pares, devem praticar as perguntas e respostas a partir das informações obtidas no livro. Su-gestão para os parágrafos: 1- Este

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Esta é uma oportunidade para os alunos falarem sobre pessoas famosas de seus países.

Use os modelos de cartões abaixo, distri-buindo-os aos alunos para que usem as infor-mações, respondendo

às perguntas dos colegas: “Qual é o seu nome?”; “De onde você é?”, etc. Em seguida, faça um jogo de me-mória em grupo: “De onde Dolores é?”; “Quantos anos tem Wilson?”. Refira-se aos nomes dos cartões.

John Hodges - Estados Unidos - americano - 20 anos - estu-dante - solteiro

Helen Johnson - Estados Uni-dos - 24 anos - secretária - ca-sada - mexicana - 2 filhos - 6 meses, 2 anos

é Gilberto Gil. Seu nome completo é Gilberto Passos Gil Moreira. É um cantor baiano muito famoso e nasceu em 1942. É atualmente Mi-nistro da Cultura (2004). 2- Este é Lula, o presidente da República do Brasil (2004). Seu nome completo é Luiz Inácio Lula da Silva, é per-nambucano, casado, tem quatro filhos. Nasceu em 1945.

Manoel Fonseca - Portugal - português - 30 anos - advoga-do - casado - portuguesa - 2 filhos - 5 e 7 anos

Marie Clair - França - francesa - 36 anos - dentista - casada - francês - filha - 8 anos

Giovanni Tersarioli - Itália - ita-liano - 50 anos - vendedor de carros - casado - brasileira - 3 filhos -16,18 e 20 anos

Mirian Lee - China - chinesa - 47 anos - casada - chinês - dona de casa - 1 filho - 20 anos

Wilson Nakashima - Japão - japonês - 28 anos - engenheiro - solteiro

Dolores Perez - Espanha - es-panhola - professora - apo-sentada - 54 anos - casada - espanhol - 4 filhos - 19, 22, 26, 27 anos

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3. Exercício 4: Peça aos alunos que tragam fotos de seus ídolos, de preferência de alguém que seja conhecido internacionalmente, para fazer o joguinho de adivinha-ção. No caso de aluno individual, o professor também deve levar uma foto.

PSIU - Chame a aten-ção dos alunos para os apelidos que são comumente utilizados no Brasil. O professor

pode aproveitar para comentar sobre outros tipos de apelidos, e explicar o porquê deles. Exemplo: “bambu” (magro e alto), “pituca” (pequena), “gênio” (inteligente), “gambá” (não gosta de tomar ba-nho), “mestre” (professor/aquele que orienta e lidera) etc.

1. Toque o áudio com o livro fechado e faça perguntas de compreensão do tipo: “O que Benedita faz?”; “De onde ela é?”; “Tem irmãos?”, etc. Toque o áudio novamente e peça aos alunos que acompanhem o texto. Até então, foram vistos os verbos ser, ter e estar. Aproveite a última fala de Benedita para apresentar as conjugações dos verbos regulares no Presente do Indicativo. Faça referência à p. 10 e apresente o verbo “partir” para exemplificar a terceira conjugação.

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2. Exercite também o diálogo e, caso necessário, refaça-o com informações reais dos alunos.

Helmer Gunter - Alemanha - alemão - 40 anos - policial - casado - alemã - 1 filho - 16 anos

Maria Aparecida da Silva - Bra-sil - brasileira - 33 anos - mé-dica - solteira

Exercício 5: Após ter corrigido o exercício em grupo, solicite que cada aluno faça uma frase incorreta sobre o

texto sobre Benedita Costa e que escolha um colega para corrigi-la. Respostas: a - incorreto/atletismo; b - incorreto/cearense; c - correto; d - incorreto/psicóloga; e - corre-to; f - correto.

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3. Esta transferência, se os alunos trouxerem fotos de suas famí-lias, permite que possam trocar informações verdadeiras sobre si mesmos. Encoraje-os a serem bem curiosos! Ex.: “Ah, esta é sua irmã. Bonita moça, hein! Quantos anos ela tem? Ela tem namorado? Seus pais a deixam viajar sozi-nha?”, etc.

4. PSIU - Família: bisavô, tatara-vó, madrasta, padrasto, enteado, filho adotivo, concunhado, coma-dre, compadre, etc.

Monte com os alunos uma miniárvore ge-nealógica somente com os nomes dos familiares. Em segui-da, os alunos devem trocar as árvores genealógicas e tentam adivinhar quem são as pessoas: avô, tia, cunhado, etc.

1. Exercício 6: Respostas: a) Coisas materiais: dívidas com o banco, negócio que vai mal, poupança, computador, televisão, vídeo, carro, terreno; b) Relacionamento

2. Exercício 7: Enfatize novamente a diferença de uso dos verbos SER e ESTAR, antes ou mesmo depois de os alunos preencherem as la-cunas com os verbos. Respostas: 1. é; 2. é; 3. são; 4.é; 5. estão; 6. são; 7. está; 8. estão. Para colo-car as “informações sobre você e um amigo”, peça aos alunos que circulem pela sala enquanto você toca uma música. Quando a músi-ca parar, os alunos devem verificar quem está ao seu lado e fazer o exercício, colocando informações sobre os dois.

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humano: parentes ricos, inimigos, uma boa amiga; c) Coisas abstra-tas: dor de cabeça, problemas, compromissos.

Pode-se escrever na lousa as respostas, pe-dindo aos alunos que incluam mais 3 infor-mações em cada item, para depois trabalhar

oralmente o uso do verbo TER. Ex-plique a diferença na acentuação do tem singular e do têm plural. Ex.: “Quem tem...? Eu tenho ...” ou “Marcelo tem ...”. Escreva os nomes dos possuidores. Releia as frases ou peça que os alunos o façam. A ideia é estimulá-los a repetir várias vezes o verbo ter.

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4. PSIU - prata, perolado, azul-celeste, azul-marinho, verde-claro, verde-escuro, violeta, ocre, mos-tarda, ferrugem, etc.

Quando se referir ao café da manhã e ao almoço, use os PSIUs das páginas 8 e 9, respectivamente.

3. Exercício 8: Peça aos alunos que circulem novamente pela sala dançando ao som da música. Quando a música parar novamen-te, eles devem entrevistar o colega que estiver ao lado, e formular fra-ses com as informações colhidas. Para aulas individuais, o aluno deve entrevistar o professor. Se o professor já tiver sido entrevistado para o exercício 7, poderá fazer o papel de algum outro persona-gem, como um cantor, um político, um amigo, etc.

1. Toque o áudio com o livro aberto e peça aos alunos que observem os verbos na cor verde, conjugados no Presente Simples do Indicativo.

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Neste texto, são intro-duzidas as horas. Se achar que ainda não deve trabalhar com tal

2. Após ter trabalhado bem o vo-cabulário do texto, faça perguntas simples para verificar a compreen-são: “Que tipo de pessoa é Ada-chi?”; “Por que ele está no Brasil?”; “Como ele vai para o escritório?”; “Adachi fala português?”, etc.

3. O exercício 9 pode ser sugerido como tarefa e corrigido oralmente na aula seguinte ou, ainda, ser usado como atividade de aqueci-mento no início da aula.

4. Na transferência, encoraje os alunos a descobrir o que eles têm em comum com os colegas de sala. Sugerimos que o professor faça as perguntas a um aluno, que faz as mesmas questões ao colega ao lado e assim por diante. Após todos terem respondido, o pro-fessor pergunta: “Quem lembra

assunto, adie a explicação. Caso contrário, use a página APRENDA da unidade 2 e faça perguntas, como: “A que horas acorda/almo-ça/começa/termina”, etc.

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2. Exercício 12: Todas as infor-mações necessárias para formar frases estão nos textos da unidade. Respostas: Adachi é casado; fala português; é japonês; tem dois filhos (Ayako e Fernando); almoça no restaurante da empresa; tem uma família muito feliz./Mary é solteira; é americana; tem duas irmãs; está no Brasil há três meses; tem 19 anos./Benedita é solteira; não é mais atleta; escreve artigos para jornais; à tarde, está no escritório; é do Ceará. Atenção: nenhum deles tem 25 anos.

7. PSIU - padeiro, eletricista, marceneiro, carpinteiro, florista, lixeiro, carteiro, jornaleiro, etc. (veja o Apêndice III, p. 218).

1. Exercício 11: Dê alguns minutos para que os alunos completem o exercício antes de tocar o áudio. Depois, corrija-os, fazendo uma pausa após cada item. Faça-os repetir cada frase. Toque o áudio mais uma vez, mas, agora, com o livro fechado, os alunos só repetem as frases uma a uma. Respostas: 1. acordo 2. estudam 3. escreve 4. vende 5. abre 6. sorriem.

PÁGINA 8

5. O exercício 10 é importantíssi-mo, pois, na narrativa, os alunos podem e devem ser incentivados a usar suas próprias estruturas e seu próprio vocabulário. Não os interrompa demais. Corrija ape-nas erros com a conjugação do Presente para evitar inibição. Os alunos devem usar estas informa-ções como guia para entrevistar o colega e responder às questões. Ex.: A - “Por que você veio ao Brasil?” B - “Estou aqui a serviço.”

6. Trabalhe o PSIU das profissões com perguntas usando o Presen-te. Ex.: “A que horas um policial trabalha?”; “Qual é a rotina de um médico?”; “O que faz uma secretária no dia a dia?”. Também o professor pode fazer perguntas ao aluno: “De que você mais gosta em sua profissão”; “Há algum in-conveniente?”; “O que você seria se não fosse ________ (profissão de hoje)?”, etc.

o que Rose faz nas horas livres?”; “Ela fala espanhol?”; “E José?”. E, por fim, cada aluno diz o que tem em comum com alguém da sala.

Exercício 13: O pro-fessor pode chamar dois ou três alunos (dependendo da clas-se) para secretariar os

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3. PSIU - coalhada; ovo quente; omelete; pão doce/de forma/integral/baguete/pãozinho fran-cês; frios (presunto, mortadela, copa, salame, etc); queijo prato/do reino/de minas, etc.

Prepare um minicardápio com os pratos mais comuns na me-sa do brasileiro. Peça aos alunos que formem frases com as gravuras apresenta-das (veja o PSIU da p. 9). Comple-mente, se necessário, com pergun-tas do tipo: “De quais comidas você sente falta quando fica longe do seu país?”.

Explore bem este con-teúdo, para aumentar consideravelmente o vocabulário e para fa-zer exercícios de conju-

gação de verbos.

2. Trabalhe a transferência em pares ou trios. O aluno ouve o colega sobre a rotina dele/dela, e depois a relata para o restante da turma.

PÁGINA 9

1. Exercício 14: O professor deve dar um tempo para que os alunos façam o exercício e completem as perguntas. Enfatize o fato de que pode haver mais de uma possi-bilidade de respostas. Respostas: 2. d; 3. f; 4. a; 5. b; 6. e; 7. h; 8. i; 9. g. Depois de checar as

Enquanto um aluno estiver falando sobre sua rotina, os demais devem interrompê-lo com perguntas do tipo:

“Você acorda sempre bem-hu-morado?”; “Quanto tempo você leva para tomar um café da manhã bem caprichado?”; “O trânsito é sempre muito pesado para você ir de casa ao traba-lho?”, etc.

possibilidades, cada aluno deve fazer uma pergunta a um colega de sua escolha.

grupos. Divide-se a sala em dois ou três times e todos do grupo podem acrescentar informações ao verbo dado no infinitivo.

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Observe que os verbos regulares têm as terminações sinalizadas em verde, mas os irregulares es-tão em azul por terem sua grafia diferente.

No quadro ATENÇÃO, enfatiza-se o uso da palavra não antes dos verbos na forma negativa.

OUTROS VERBOS IRREGULARES

No Presente do Indicativo - Dar: (eu) dou, (você, ele/a) dá, (nós) damos, (vocês, eles/as) dão, (tu dás, vós dais); Dizer: digo, diz, dizemos, dizem, (dizes, dizeis); Ler: leio, lê, lemos, leem, (lês, ledes); Passear: passeio, passeia, passeamos, passeiam, (passeias, passeais); Poder: posso, pode, podemos, podem, (podes, podeis); Preferir: prefiro, prefere, preferi-mos, preferem, (preferes, preferis); Saber: sei, sabe, sabemos, sabem, (sabes, sabeis); Sentir: sinto, sente, sentimos, sentem, (sentes, sentis); Trazer: trago, traz, trazemos, tra-zem, (trazes, trazeis); Ver: vejo, ve, vemos, veem, (vês, vedes).

SUGESTÕES PARA TRANSPARÊN-CIAS: bandeiras de diversos pa-íses; profissões (gravuras); pratos típicos brasileiros e verbos irre-gulares.

Perguntas para dis-cussão: 1 - Com que frequência você come frutos do mar? 2 - Você é alérgico a algum tipo de comida? 3 - Você já teve que comer algo de que não gostasse? 4 - Que comida você nunca provou? 5 - Você enjoou de alguma coisa que comia muito quando criança?

Nesta página são apre-sentados alguns verbos irregulares.

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Peça que os alunos façam a programação de uma semana de segunda a domingo e relatem aos colegas de

sala. Este mesmo exercício poderá ser usado na U. 2 para exercitar o Pretérito Perfeito. É um bom exer-cício para memorizar os dias da semana e as horas também.

3. PSIU - frutos do mar, peixe, ca-marão, lagosta, siri, caranguejo, bacalhau, farofa, peru, chester, purê, macarrão, lasanha, nho-que, etc.

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U.2UNIDADE DOIS

TÍTULO: Meu Presente, Meu Passado (1)

No DE HORAS P/COBRIR UNIDADE: De 4 a 8, dependendo da língua materna e do número de alunos no grupo

GRAMÁTICA: Pretérito Perfeito, Pronomes Possessivos, Pronomes Reflexivos e Conjunções

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Horas: Uma sugestão para o aprendizado das horas é levar reló-gios desenhados, em que os alunos deve-

rão colocar os mostradores com as horas ditadas pelo professor.

Algumas expressões com “hora”: Estar na hora (Está na hora de um aumento de salá-rio.); Em cima da hora (Vamos chegar em cima da hora.); Perder a hora (Não consegui acor-dar cedo. Perdi a hora e cheguei atrasado ao serviço.); Hora H (O socorro chegou na hora H.); Ho-ras e horas (Fiquei horas e horas preso no trânsito.); Em outra hora (Vamos conversar em outra hora; agora estou muito ocupado.); Fazer hora ( Como ainda faltava uma hora para o encontro, entrei no shopping para fazer hora.); Fazer hora extra (Como o trabalho estava

acumulado, tivemos que ficar até quase meia-noite fazendo hora extra.); Ter hora marcada (Tenho hora marcada com o dentista hoje.); Não ver a hora de (Estou ansiosa. Não vejo a hora de re-ceber o presente.); Melhor hora (A melhor hora do dia é quando chego em casa e encontro minha esposa e meus filhos.); Vir em boa hora (O seu telefonema veio em boa hora. Eu estava muito depri-mida.); Isto é hora? (Isto é hora de chegar? Você está quase duas horas atrasado!).

Explique a diferença entre meio-dia e meio e meio-dia e meia. Para se referir à hora (12:30) é INCORRETO

dizer meio-dia e meio (um dia e meio). A forma correta é meio-dia e meia (12:30 = meio dia + meia hora).

Números Ordinais: Providencie cartões com números isolados para que os alunos montem os números

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Enfatize o uso de mas-culino e feminino e de singular e plural para os Ordinais. Dê exem-plos e, como tarefa,

solicite aos alunos que façam fra-ses com alguns dos Ordinais.

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1. Possessivos: Para os alunos que falam inglês como primeiro ou segundo idioma, este ponto não deveria apresentar maiores pro-blemas. O problema maior, neste caso, é o uso de seu/sua = dele/dela, que tentamos en-fatizar no quadro. Explique e forme algumas frases com os alunos. Sugerimos que seja feito o exercício 11 da p.18.

Seu - contrário de meu e NÃO de vocêSeu - igual a dele/dela

2. Reflexivos: Comente a diferença entre Pronome Reflexivo (Eu me cortei.) e Recíproco (Eles se abra-çaram.). Sugerimos que seja feito o exercício 10 da p. 17.

Peça aos alunos que completem cada uma das frases da gravura com um advérbio. Ex.: lentamente, profunda-

mente, calmamente, alegremente, etc.

3. Preposição + Artigo: Explique que as contrações com a prepo-sição em são, às vezes, opcionais (ex.: Ficamos em um (ou: num) hotel perto da praia. Moramos nos Estados Unidos (e não: em os Estados Unidos) por um ano.). O mesmo não ocorre com outras contrações que são obrigatórias. Sugerimos que seja feito o exercí-cio 5 da p. 15.

ordinais ditados pelo professor.Acrescente: 1.000º - milésimo/1.005° - milésimo quinto/1.000.000º - mi-lionésimo, etc. Expressão: “Esta é a milionésima e última vez que eu digo a mesma coisa! Preste mais atenção na próxima vez.”

Conjunções: Após a leitura, peça que um aluno comece uma frase e pare na Con-junção para que outro colega a termine. Ex.: “Quero muito ver aquele filme, mas...”;“Ana está com dor de cabeça, por isso...”, etc.

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2. Exercício 1: Sugestão de per-guntas: Quando ele nasceu?; Quem ficou orgulhoso com o seu nascimento?; Quem foi convida-do para a festa?; Quantos anos ele tem?; Qual é o nome da sua irmã?; Onde ele trabalha?; O que ele faz nos fins de semana?, etc.

3. Exercício 2: Respostas: vem/venho/tenho/preciso/é/é/faço/sabe/resolvi/mora/morei/há/me mudei/tenho/dou/gosto/moro/aproveito/tem/conhece/trouxe/fizemos/pratiquei/joga/é/está/jogo/pode/quebrou.

4. PSIU - Sugerimos levar para a aula fotos dos Legumes e Verduras listados para que sejam mostrados aos alunos, já que alguns deles são de difícil explicação. Outros exem-plos: mandioca, mandioquinha, berinjela, salsinha, alho, cebola, nabo, brócolis, espinafre, rabanete, escarola, cará, abóbora, etc. (veja o Apêndice IV, p. 222).

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1. Exercício 3: Respostas: Aprovei-tou, foi, viajei, Tenho, é, trabalha, levou, Adorei, tirei, começam, fez/1. Paulo escreveu para Lúcio; 2. Paulo; 3. Porque tem um tio lá; 4. Conheceu diversos lugares e tirou muitas fotos; 5. Na próxima semana; 6. A tarefa da professora Marta.

2. Exercício 4: Este exercício, a ser feito em pares, deve ser muito bem explicado antes. Não se esqueça

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1. Desta vez, a cor vermelha foi introduzida para indicar o Pretérito Perfeito do Indicativo. O tempo verbal deve ser explicado antes de ser feita a leitura e/ou de ser toca-do o áudio. Caso necessário, faça uso da p. 20, sempre salientando as cores dos verbos. Os verbos no Presente (cor verde) mostram o contraste entre os tempos em que as ações acontecem.

Mencione que o chur-rasco é muito comum (especialmente nas Re-giões Sul, Sudeste e Centro-Oeste) em festas

e comemorações. Existem empresas especializadas em oferecer esse tipo de serviço, mas, muitas vezes, os próprios anfitriões se responsabili-zam por fazê-lo. Muitos edifícios já contam com churrasqueiras, não só na área comum, mas também nas varandas dos apartamentos.

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Explique a diferença entre onde (estático) e aonde (ideia de mo-vimento). “Onde você mora?”; “Aonde/Para

onde você vai depois da aula?”

Após o exercício diri-gido, mude os pares e peça que façam o mesmo exercício, ago-ra, com situações re-ais. Circule pela classe, ajudando com o vocabulário e corrigindo possíveis erros.

3. PSIU - Os cortes de carnes em muitos países são diferentes dos cortes no Brasil. Mencione também que, normalmente, em churras-cos, podemos ter peixe, frango, coração de galinha, linguiça, salsicha e porco, e que as carnes mais apreciadas são: maminha, picanha e alcatra (veja o Apêndice IV, p. 223).

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1. Exercício 5: Volte ao “Estudo de”, caso não tenha sido feito, antes deste exercício ou de pedi-lo como tarefa. Fale da diferença, inclusive a de pronúncia, entre pelo (substanti-vo), pelo (contração da preposição com o artigo) e pelo (verbo pelar). Ex.: 1 - Andamos umas duas horas pelo parque. 2 - Tenho tanto medo que me pelo! 3 - O pelo da ovelha é muito macio. Respostas: 2. d; 3. g; 4. b; 5. h; 6. i; 7. a; 8. e; 9. c.

2. Visa reforçar o uso do Perfeito. Podem ser feitos em casa e corrigi-dos em aula. Informe ao aluno que não é necessário usar os desenhos na sequência, podendo-se, até, incluir outras informações. As ilus-trações são dicas de vocabulário.

3. O professor deve estender-se bastante nesta transferência para estimular o uso do Perfeito. Confor-me a conversação for acontecendo, tente estimular o uso do Presente em contraste com o Perfeito.

Sugere-se que o profes-sor vá listando na lou-sa o que o(s) aluno(s) fez (fizeram) no ano

de falar sobre a diferença entre o “Estado do Rio de Janeiro” e a “Cidade do Rio de Janeiro”. Caso a aula seja individual, faça o exer-cício duas vezes, invertendo-se os papéis: ora o aluno é o persona-gem A, ora o B.

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4. PSIU - Use estas informações o máximo possível no exercício de transferência.

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1. Exercício 7: Exercício de revisão dos verbos Ser, Ter e Estar. Esta, as-sim como todas as atividades em que se sugere o uso do telefone, deve ser feita com os alunos sen-tados de costas uns para os outros (ou para o professor). Mostre o uso de donde (= de onde).

2. Exercício 8: Deixe que os alu-nos leiam, em grupo, o tema e as palavras do quadro e peça que pensem sobre eles e escrevam em um papel quatro perguntas, cujas respostas eles acham que vão encontrar no texto. Depois os grupos devem trocar os papéis com as perguntas e checar se as respostas estão ou não no texto que o professor vai entregar a cada um. Prepare uma cópia do seguinte texto: Tema: JACARÉS E CROCODILOS - AMIGOS DOS DINOSSAUROS.Eles são bichos diferentes, mas fazem parte do mesmo grupo. Habitantes da Terra há milhões de anos, os jacarés e crocodilos têm muito em comum e foram co-

De acordo com as diferentes realidades dos alunos, o pro-fessor deve montar situações em tiras de papel e passá-las para os alunos para que as pratiquem (não se esqueça de mudar os pares a cada nova atividade). Tente criar situa-ções, possibilitando ao(s) aluno(s) inventar(em) suas próprias descul-pas no caso de recusas. Aqui estão algumas sugestões:1 - A = você B = um amigo B acaba de voltar de uma viagem de negócios. Telefone a ele e per-

gunte sobre a viagem, o objetivo da viagem, os negócios, o tempo de permanência, o clima, os cos-tumes, a comida, etc.2 - A = você B = um clienteB lhe telefona para fazer uma re-clamação sobre um produto com defeito, que ele comprou de sua empresa. Como você contornaria essa situação?3 - A = você B = um clienteVocê marcou um almoço de negó-cios com B, mas surgiu um impre-visto e você tem de desmarcar o encontro. Explique-se e marque a reunião para outro dia. Verifique a disponibilidade de B.

anterior, para que, posteriormente, possa(m) usar estes temas em per-guntas feitas um ao outro.

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3. PSIU - Explique o que é uma cocada: doce feito com bastante açúcar e coco. Pode ser branca ou marrom. Solicite nomes de outras frutas e fale de sobremesas preferidas. Outras sobremesas: pudim, musse, quindim, bomba de chocolate, gelatina, etc.; fru-tas: maçã, pera, abacaxi, limão, pinha, jabuticaba, cajá, caju, acerola, pitanga, graviola, etc. (veja o Apêndice IV, p. 222).

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1. Exercício 9: Respostas: 1 - O pai dele. 2 - Foi para a casa dos avós na praia. 3 - Sim, porque ela e seu irmão foram pra cama bem mais tarde e assistiram a um filme muito legal. 4 - Jogou videogame o dia inteiro.

2. Exercício 10: Respostas da or-dem das frases e seus respectivos pronomes: 8 (se / se), 4 (se / se), 3, 1 (se), 7 (nos), 6, 2 (me / nos), 5, 10, 9 (se).

Explique que, na es-crita, não se inicia a frase com Pronome Oblíquo, o que é muito comum na linguagem

falada. Ex.: “Me disseram que você vai ser promovido!”.

legas dos dinossauros. Enquanto os dinos não resistiram às mu-danças no planeta, esses répteis sobrevivem até hoje. Na hora da fome eles não são nada enjoados. Gostam de peixes, répteis, aves e mamíferos.Para caçar fazem emboscadas: fi-cam disfarçados na água, só com os olhos aparecendo, e atacam de surpresa. Geralmente não se inte-ressam por humanos, mas não se pode bobear: se têm muita fome ou caso se sintam ameaçados, tornam-se perigosos. Apesar dos dentões, não mas-tigam nada: engolem enormes pedaços de comida. (Fonte: Revista Recreio, Ed. Abril, ano 2, nº 79)

3. Leia o texto do bilhete, dando ênfase ao uso dos Reflexivos. Trabalhe a transferência, pedindo também que os alunos relatem as ações do dia a dia, como levantar-se, pentear-se, lavar-se, vestir-se ou trocar-se, etc.

4. PSIU - Se possível, use os meios de transporte na conversação.

4. O uso de ímãs de geladeira representando frutas, verduras e legumes ajuda muito ao se ensi-nar seus nomes.

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Sugestão de perguntas para discussão: “Você já viajou de trem?”; “Como foi?”; “Quando foi a última (ou primei-ra) vez que...?”; “Pra onde você foi?”; “Quanto tempo levou?”; “Qual é o meio de transporte mais perigoso/seguro?”; “Você já sofreu algum acidente de...?”; “Você tem medo de viajar de...?”; “Já pediu carona de caminhão?”; “Você costuma dar carona?”.

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1. Exercício 11: Enfatize que os Pronomes Possessivos em portu-guês concordam com as pessoas gramaticais a que se referem, bem como com aquilo ou aquele que lhe cabe ou lhe pertence. Respostas: a. A minha está bem localizada, em um bairro tranquilo; b. O meu também é lindo e me orgulho dele; c. Os meus também moram longe; d. A minha foi tranquila, mas a de meu irmão foi muito difícil; e. O meu é muito organizado, por isso estou aprendendo muito; f. A minha não é muito grande, mas o salário é bom; g. O da minha filha é muito econômico.

2. Exercício 12: Respostas: 2. Boa sorte!; 3. Divirta-se!; 4. Cuide-se!; 5. Feliz aniversário!

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1. Exercício 14: Faça a revisão de Adjetivos e Pronomes Possessivos antes de pedir aos alunos que façam o exercício. Sugerimos fazê-lo em aula, em voz alta. Respostas: 1. i, 2. e, 3. a, 4. h, 5. b, 6. d, 7. c, 8. g, 9. f.

2. Exercício 15: Fale um pouco sobre a festa do Boi-Bumbá, que é a encenação da história contada aqui. Respostas: e/por isso/Mas/ mas/Por isso.

Fale de peixe fresco, congelado, frito, assa-do, filé de peixe, etc.

4. PSIU - Sugerimos levar para a aula fotos dos peixes listados.

3. PSIU - Explique com palavras simples qual é a responsabilidade de cada estabelecimento público: Receita Federal: responsável pelo acompanhamento dos Impostos

3. Exercício 13: Enfatize a possi-bilidade de usar cada conjunção diversas vezes. Respostas: e, Mas, Por isso, porque, e, Por que.

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Não se esqueça do quadro ATENÇÃO!!! Ao introduzir o verbo gostar, enfatize o uso da preposição de: gos-

tar de + algo/alguém. Gosto de carro novo. Gosto de meu pai.

Federais - ex.: Imposto de Renda; Polícia Federal: responsável pela ordem do país como um todo. Exemplo de atividades: combate ao tráfego internacional de entor-pecentes, emissão de passaportes, etc.; Delegacia de Polícia: respon-sável pela ordem de determinada área da cidade; funciona também como cadeia; MEC:=Ministério da Educação e Cultura - responsável pela sistema educacional brasilei-ro; DETRAN: =Departamento de Trânsito - responsável pelo trânsito e pela emissão de placas para carros, de carteiras de motorista, de multas, etc.; Cartório: responsável pelo Re-gistro de Imóveis, pela emissão de fotocópias (=xerox) autenticadas, comprovando ser cópia fiel do origi-nal, pelo reconhecimento de firmas, etc.; Prefeitura: responsável pela administração da cidade. Aproveite para falar de: Presidente, Ministros, Governadores, Prefeitos, Deputa-dos, Senadores, Vereadores, etc.

Gosto dele. Seguido de uma ação no infinitivo também pede prepo-sição. Gosto de estudar. Gostamos de viajar. Ao introduzir o verbo co-meçar, saliente o uso da preposição “a” + verbo no infinitivo: Começo a trabalhar. Ao introduzir o verbo terminar, enfatize o uso da prepo-sição “de” + verbo no infinitivo: Termino de fazer a tarefa. Quando introduzir os verbos ir, vir, voltar ou viajar, destaque o uso obrigatório da preposição a ou para: Ir à Colômbia. Vir ao Brasil. Voltar aos EUA. Viajar à Europa.

OUTROS VERBOS IRREGULARES No Pretérito Perfeito do Indicativo:Dar: dei, deu, demos, deram. (Tu deste, Vós destes). Dizer: disse, dis-se, dissemos, disseram. (Tu disseste, Vós dissestes) Saber: soube, soube, soubemos, souberam. (Tu soubeste, Vós soubestes) Trazer: trouxe, trouxe, trouxemos, trouxeram. (Tu trouxeste, Vós trouxestes). Ver: vi, viu, vimos, viram. (Tu viste, Vós vistes). Alguns Verbos Irregulares na 1ª pessoa somente: Ler (Eu li); Ficar (Eu fiquei - explique que a irregularidade ocorre na escrita; pela pronúncia, é regular); Jogar (Eu joguei); Trocar-se (Eu me troquei).

SUGESTÕES PARA TRANSPARÊN- CIAS: Verbos Irregulares; peixes; vaquinha (com os cortes de carne); legumes e verduras.

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U.3UNIDADE TRÊS

TÍTULO: Meu Presente, Meu Passado (2)

No DE HORAS P/COBRIR UNIDADE: De 4 a 8, dependendo da língua materna e do número de alunos no grupo

GRAMÁTICA: Imperfeito do Indicativo, Gerúndio, Comparativos/Superlativos

1. As fotos das estações do ano foram escolhidas para dar mar-gem à discussão por meio de per-guntas, como, por ex.: “O que o brasileiro faz em determinada es-tação? Como são as estações em outros países? Qual é a estação de que (cada aluno) mais gosta? Por quê?”. Incentive os alunos a falar sobre as características de cada estação do seu país.

Traga um artigo de jornal ou uma grava-ção para que o alu-no se acostume a ler, ouvir e entender uma previsão do tempo. O tempo é sempre um assunto que surge naturalmente numa conversação. Em um país como o Brasil, onde as estações não são muito defini-das, têm-se, em algumas regiões, o clima das quatro estações no mesmo dia.

PÁGINA 21 Dê também, se for oportuno, o seguinte vocabulário: garoa, chuvisco, neblina, cer-ração, tempestade, tufão, ciclone, chuva de granizo, neve, relâmpago, trovão, umidade do ar, seca, inundação, etc.

2. Dependendo do nível dos alu-nos, ao introduzir o vocabulário das luas, trabalhe também o de “maré alta, maré baixa” e a ex-pressão: “Que maré!”.

PÁGINA 22

Para exercitar a Separação Silábi-ca, sugerimos exercícios orais ou escritos (tipo ditado) que podem ser feitos facilmente sem tomar muito tempo. Peça aos alunos que consultem esta página quando precisarem separar sílabas na

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PÁGINA 23

O texto sobre Petrolina introduz o Imperfei-to do Indicativo (azul celeste), em contraste com o Pretérito Perfeito

do Indi-cativo (vermelho). Indique, no mapa do Brasil, onde fica Pe-trolina (no interior do Estado de Pernambuco).

Recorte tiras de papel com as frases a serem completadas por cada um dos alunos, com base ou não em suas próprias experiências. Reforce o uso dos tempos verbais - Presente, Pretérito Perfeito e Imperfeito - an-tes de iniciar:

“Aos 10 anos _______________.”

“Aos 23 anos _______________.”

“Aos 35 anos ________________.”, etc.

Em seguida, junte as tiras segundo um critério cronológico e peça a um aluno que leia em voz alta para a classe, como se fosse a his-

escrita, até que se acostumem com este aspecto do idioma.

tória de uma pessoa (um colega de classe, por exemplo). Como ficou? Viável? Absurda? Caso a aula seja individual, peça para que o aluno escreva pensando em diferentes pessoas ao preencher as frases. O que aconteceria?

1. Exercício 1: Após preencher os espaços com os verbos indicados, faça perguntas sobre o texto para verificar a compreensão. (Ex.: “Onde o autor e Josefa frequen-taram a escola primária? Por que o autor gostava do interior? Quais são as características de uma cidade grande e/ou do interior? Qual é a tendência atual: migrar do interior para a cidade grande ou vice-versa? Onde a vida é mais fácil/difícil?”, etc.). Respostas: eram/tinha/moramos/procurou/fomos/tínhamos/acostumamos/ingressamos/formamos/casamos/sou/é/sou/tenho/Pretendo/estu-dou/fez/mora/Tenho.

Exercite o uso de “Me lembro de que...”, “ M e r e c o r d o d e que...”, “Acho que...”, “Se (eu) não me enga-

no...”, quando se está relatando alguma lembrança do passado. Outras expressões do texto pode-riam ser trabalhadas: “passar o dia fora”; “estar dois dias fora”; “comer fora”; “dormir fora”, etc.

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2. Caso você tenha alguns dos brinquedos mencionados no PSIU (pião, peteca, pipa, etc.), traga-os para uma demonstração. Elásti-co: brincadeira dos anos 1960, voltando agora entre as crianças. Usa-se um elástico esticado nas pernas de duas crianças come-çando do tornozelo. Uma terceira criança pula para dentro e, depois, para fora. O elástico vai subindo na perna até o ponto em que a outra criança consegue pular, dificultando a atividade cada vez mais. Amarelinha: brincadeira de rua em que se desenham quadra-dos no chão. Joga-se um objeto qualquer no primeiro quadrado e pula-se com um pé só para os outros. Na volta, sempre usando apenas um pé, pega-se o objeto com a mão e se recomeça tudo, jogando o objeto no segundo quadrado, etc.). Verifique se existe algo semelhante no país dos alu-nos. Pergunte aos alunos de que brincadeira mais gostavam quando crianças.

Segundo o padrão da norma culta em por-tuguês, não podemos iniciar uma frase com o pronome oblíquo; no entanto, é muito frequente este uso na língua falada.

Se possível, seria in-teressante trazer um vídeo com crianças praticando os jogos e as brincadeiras men-cionados no PSIU.

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1. Na transferência, faça com que o aluno dê o máximo de informa-ções possível. Pode-se trabalhar em pares com cada aluno apre-sentando à classe as informações obtidas do companheiro. Encoraje o uso do Imperfeito e a narrativa de fatos exóticos ou extraordiná-rios (diferentes, interessantes) da vida do aluno.

2. Exercício 2: Trabalhe o vocabu-lário antes de fazer a encenação. Após encenar, peça aos alunos que completem o poema com as palavras que estão faltando. Respostas: 1ª (estrofe): Parei/Espreitei/Entrei/Comprei 2ª: Saí/Subi/Abri/Sorri 3ª: Peguei/Colo-quei/Atei/Ajeitei 4ª: Desci/Apareci/Rugi/E ri 5ª: Um leão!/Que aflição!/Mas não/É o João! O título é: A Máscara.

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3. Exercício 3: Os alunos ouvem sobre o que Alejandro fazia na Espanha antes de vir para o Brasil. Feito o exercício, os alunos relatam o que ouviram. Peça, então, que falem sobre si mesmos. Caso es-tejam em seu próprio país, solicite que falem sobre determinada eta-pa passada de sua vida: quando crianças, quando estudantes, quando tinham (...) anos, quando moravam em (...), etc. Respostas: 1. sair de casa; 2. ônibus; 3. es-posa com filhos; 4. escritório; 5. bar; 6. golfe.

Tarefa - Redação: escreva sobre sua infância e a do seu colega. (O profes-sor pode introduzir

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Figuras, desenhos, fo-tos, etc. são sempre úteis para a introdu-ção do Comparativo. Apresente primeiro os adjetivos do Apêndice de Gramá-tica da p. 209.

PSIU - Peça aos alu-nos que conjuguem o verbo (referente ao hobby) no Presente, Perfeito e Imperfeito.

Antes de fazer o exer-cício 4, introduza o Comparativo e o Su-perlativo e não se es-queça de chamar a

atenção para a Concordância Nominal. Ex.: “As cataratas do Iguaçu são mais visitadas do que o Pantanal.”; “O doce mais gostoso das festas infantis é o brigadeiro.”

Peça aos alunos que elaborem um poema no Pretérito Perfeito, a partir de verbos que indiquem ação. Um

concurso de poemas poderia incentivá-los!

Exercício 4: Depois de responder às pergun-tas do livro, peça aos alunos que, em pares, elaborem cartões de

visitas de personagens fictícios e os apresentem à classe, utilizando o comparativo e o superlativo.

a estrutura do Comparativo da página seguinte.)

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PSIU - É importante que o aluno entenda e possa empregar a ex-pressão “é que”, muito comum no português

coloquial do Brasil. Mesmo que a pergunta não seja formulada com “é que”, usa-se na resposta para dar motivos e justificativas. Para que o aluno domine seu uso, exercite-a com perguntas e respostas.

Elabore cartões com as seguintes dicas: che-gou atrasado (Por que é que você chegou atrasado?); estar com dor de (Por que é que você está com...?); estar sem fome (Por que é que...?); pegaram meu livro (Quem foi que...?); ir almo-çar (Onde é que...?/Com quem é que...?). Entregue a cada aluno uma tira de papel com frases sobre diversas situações sendo vivenciadas pelos personagens, e então faça perguntas do tipo: Por que é que ele está nesta situação? O aluno deverá fazer uso da ex-pressão é que nas respostas.

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1. Exercício 5: Respostas: Irmãs gêmeas/14 anos/bastante dife-rentes/altas/bonitas. Marta: mais esperta e inteligente/menos alegre e menos simpática/gosta mais de estudar/gasta sua mesada em livros/séria e mais responsável. Marina: gosta mais de praticar esportes e de vestir-se bem/gasta todo seu dinheiro em roupas e sapatos/tem mais amigos/já tem namorado.

2. Continue o tema da transferên-cia, solicitando ao aluno que en-treviste seu colega e, depois, que cada um fale sobre uma diferença encontrada entre eles. Incentive o uso dos adjetivos mais comuns listados na p. 209 do Apêndice III.

3. Exercício 6: Respostas: 1. Mauro leu mais páginas do que Carlos.; 2. Mauro sempre dorme mais cedo do que Carlos.; 3. Carlos sempre acorda mais tarde do que Mauro.; 4. Mauro tirou melhores notas na escola do que Carlos.; 5. Carlos gosta mais de diversão do que de estudo./Mauro estuda mais do que Carlos.

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O exercício 8 pode ser feito mesmo que os alunos não conheçam São Paulo. Sugira que imaginem uma cida-de grande trinta anos

atrás e como ela deve ser agora. Os estabelecimentos listados no PSIU podem ser usados aqui: “Será que há trinta anos já existiam su-permercados, cinemas?”; “Quais os estabelecimentos que mudaram de forma radical?”, etc. Já no exer-cício com uma personagem fictícia, o professor pode trazer fotos de uma figura conhecida por todos: uma quando criança e outra, dos dias de hoje. Pode-se também pe-

Sugestões para com-paração: a - o Brasil e o país materno; b - a vida do aluno antes e depois de vir ao Brasil (se estiver no país); c - a vida de um estudante e a vida de um trabalhador.

1. Exercício 9: Explique o sentido de conferência. O diálogo está introduzindo o Verbo estar (pre-sente) + Gerúndio (cor marrom) (veja a p. 30). Revise o verbo estar no presente, explique a formação do Gerúndio e enfatize as cores dos verbos. No diálogo, chame a atenção para os seguintes pontos: - Como atender um telefonema na firma. (Dizer o nome da firma ou do Departamento e, depois, o seu próprio nome.) - Expressões comuns: “Como estão as coisas?”; “Como estão indo as palestras?”; “Estou sentindo sua falta.”; ”Que sauda-des...”; “Estou enferrujando.”; “Pa-rabéns!”; “Dar (bons) resultados”; “Prestar atenção”; “O máximo possível”, etc. Faça sempre um exercício de compreensão oral. Estimule o uso do Comparativo: as diferenças entre o local da palestra (Paula e Jorge) e o local onde está Bernardo. Exercite o diálogo em pares (com os alunos de costas

5. PSIU - Discuta com os alunos sobre as características de cada estação do ano. Compare as estações fazendo perguntas do tipo: “Qual é o mês mais quente em seu país?”; “De qual estação você gosta mais?”, etc.

4. Exercício 7: Respostas: Mauro é estudioso, organizado e preo-cupado com os estudos. Já Carlos é o oposto: relaxado nos estudos e preocupado em curtir o que ele gosta, isto é, praia, danceterias, etc.

dir que escolham uma personagem de seu conhecimento.

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um para o outro), primeiro com os livros abertos e, depois, fecha-dos, estimulando frases criativas com o vocabulário aprendido. A ideia aqui é praticar o Gerúndio. Circule pela sala, corrigindo e incentivando.

2. Respostas: (1) O que Paula e Jorge estão fazendo no exterior? Estão assistindo às palestras de uma conferência. (2) Que idioma eles estão usando na conferência? Inglês (3) Quem está entendendo tudo? Jorge (4) Por que eles estão engordando? Porque, com o frio, eles têm mais fome. (5) Por que Jor-ge disse que “está enferrujando”? Porque ele não está jogando fute-bol e seus músculos estão doendo. (6) O que o chefe está aguardando ansiosamente? As novidades que eles estão trazendo.

PSIU - Pergunte aos alunos: “Quais os esta-belecimentos que você gostaria que houvesse perto de sua casa e

quais os que você preferiria que estivessem longe? Por quê?”. Apre-sente a ideia de “centro da cidade” (ou simplesmente “centro”).

3. PSIU - floricultura, biblioteca, drogaria, papelaria, lavanderia, etc.

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1. Exercício 10: Explique o sig-nificado da palavra “fofoca” a partir do desenho e da seguinte pergunta: “O que você acha que os dois homens estão fazendo/dizendo?”. Após ter trabalhado o diálogo e o exercício, inicie: “Agora vamos fofocar!”. Além das expressões usadas comumente para fofocar, exercite o uso das expressões: “Agora que você tocou no assunto...”; “Eu já tinha notado...”, etc. O vocabulário sobre o estado civil do PSIU pode ser usado, talvez, no diálogo das fofocas. Respostas: que ela está esperando João./os dois estão namorando?/eles estavam sem-pre saindo juntos./eles já estão até noivos! Olhe o anel que Ana está usando!/mudou muito ulti-mamente?

Mais sugestões para in íc io de fofocas: “Tadeu está de carro novo. De onde saiu o dinheiro?”; “Carlos perdeu o emprego e parece que está passando dificuldades.”; “Tiago saiu da escola. Será que foi expulso?”; “Marina estava jantando num restaurante ‘chique’ com o chefe.”, etc.

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2. Exercício 11: O objetivo deste exercício é chamar a atenção do aluno para a relação entre Verbo e Tempo (antes, depois, hoje). Respostas: João: antes era um ajudante de escritório. Depois fez a faculdade de Direito. Hoje é um bom advogado. Carolina: antes tinha um carro velho e feio. Depois trabalhou e ganhou muito dinheiro. Hoje tem um belo carro novo.

Sugira o uso dos três tempos verbais em-pregados no exercício 11 para fofocar sobre determinada pessoa (pode ser usado o nome de uma pessoa famosa, do noticiário inter-nacional, etc.). Por exemplo: “Antes ele/ela era... Depois... Agora...”.

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1. Exercício 12: Prolongue o exercício, incluindo conversação do tipo: “Por que ele está abrindo a porta?”; “Ele está em casa?”; “Quem está lá?”; “Por que o me-nino está chorando?”; “Você chora muito?”, etc. Este exercício deve ser feito com o livro fechado para que os alunos tentem descobrir o

2. Exercício 13: “Você é bom em mímica?”. Podem-se trazer mais sugestões para mímicas usando tirinhas de papel a serem distri-buídas para os times/as duplas. Caso os alunos necessitem de mais verbos para esta sequência, escreva-os no Infinitivo na lousa. Respostas: cesto de lixo/buquê de flores/receita de bolo/licença de motorista/doce de coco/dor de dente/revista de bordo/rádio de pilha/relógio de ouro.

3. O vocabulário sobre esportes do PSIU pode ser usado para que o aluno A faça a mímica de alguém praticando um esporte e B descubra qual é. Pode-se falar sobre as preferências de cada um, comparando-as, e dizer se o(s) esporte(s) mencionado(s) é(são) praticado(s) ou não.

Peça ao aluno que ima-gine o que aconteceu antes destas cenas e continue a conversa-ção, incluindo diálo-

gos, monólogos, etc.

que está acontecendo. Só depois, olhando as ilustrações, os alunos completam o exercício.

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SUGESTÕES PARA TRANSPARÊN- CIAS: mapa com previsão do tem-po; lista de mais estabelecimentos para ser usada com o PSIU da p. 27 (ex.: boate, bar, barzinho, dan-ceteria, teatro, cinema, choperia, pizzaria, shopping, sorveteria, doceria, casa de shows, parque, museu, pronto-socorro, materni-dade, drogaria, mercado, colégio, biblioteca); outros esportes: han-debol, automobilismo (Fórmula 1), esgrima, tênis de mesa, futebol de salão, etc.

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Ao fa la r sob re o quadro ATENÇÃO, sugira que os alunos formem frases sobre sua realidade.

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U.4UNIDADE QUATRO

TÍTULO: Meu Futuro

No DE HORAS P/COBRIR UNIDADE: De 4 a 8, dependendo da língua materna e do número de alunos no grupo

GRAMÁTICA: Futuro

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1. Objetiva-se fazer o aluno ad-quirir prontamente conhecimentos necessários para fazer compras: o dinheiro, o cheque (muito comum no Brasil mesmo para valores baixos, mas, geralmente, pou-quíssimo usado em muitos outros países). Explique que, ao contrário do que ocorre em outros lugares, no Brasil, os bancos fornecem talões de cheques e que o cheque usualmente substitui o dinheiro nas transações. Trate dos diferentes tipos de pagamentos e das expres-sões mais usuais. Não esqueça de falar de: 1. Cheque especial: o banco dá um limite de crédito e cobra juros quando tal valor é usado. Alguns bancos dão de sete a dez dias de “empréstimo” sem cobrança de juros; 2. Cheque cruzado: passam-se dois traços diagonais no meio do cheque sobre a assina-tura, indicando que o cheque pode apenas ser depositado e nunca

sacado; 3. Cheque administrativo: comprado no banco, considerado como dinheiro, num valor “x” e geralmente usado para valores muito altos; 4. Cheque nominal: escreve-se o nome no campo “a ________”. Este cheque só pode ser sacado e/ou depositado na conta do beneficiário. Caso um cheque não seja nominal, é cha-mado de cheque “ao portador” e pode ser sacado e/ou depositado na conta corrente de qualquer pes-soa; 5. Cheque pré-datado: usado em compras com pagamento posterior, para ser compensado geralmente em 30/60 dias e com juros. Não é uma transação ofi-cialmente reconhecida.

Explique que, normal-mente, quando fazemos compras com cheques, os estabelecimentos pe-dem um documento de

identificação, além do endereço e do número de telefone do cliente. Avise ainda que é possível endos-sar um cheque nominal, isto é, as-sinar atrás para que outra pessoa possa depositá-lo ou recebê-lo.

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Providencie cópias fo-tocopiadas de cheques em branco e peça aos alunos que preencham um cheque cruzado e nominal ao professor ou de um aluno a outro da classe. Se achar interessante, faça ditado de valores.

Leve exemplos de to-das as nossas moedas e notas.

Exercite o uso do di-nheiro, somar, subtrair, dividir e multiplicar, usando cartões com desenhos de diferentes mercadorias e seus valores os mais atualizados possíveis para que os alunos façam compras (em pares), efetuem e recebam pagamentos e providenciem troco.

2. Explique nosso sistema de vendas a prazo, em “x” vezes, etc.

3. As expressões em itálico, como já explicado anteriormente, são expressões coloquiais, do dia a dia.

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A noção de sílaba tônica e sílaba átona é importante para que o aluno pronuncie corretamente as palavras. Os tipos de frases vão determinar a entonação a ser empregada. Leve os alunos a associar o tipo de frase à sua pontuação (lembre-se de que, em espanhol, por exemplo, o ponto de interrogação é colocado também no incício da frase, na posição invertida). Respostas (conforme áudio): ? . ! . ?

Faça mais exercícios como este em forma de ditado, pedindo aos alunos que marquem as sílabas tônicas das palavras, aproveitando para exer-citar a escrita também.

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1. No texto que introduz o Futuro do Presente, o personagem diva-ga sobre o seu futuro. Explique

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A lista de advérbios do PSIU pode ser usa-da em uma atividade em pares: A questio-na sobre o futuro e B (cigana) responde usando estes advérbios de frequência.

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1. O texto reforça o uso do Ge-rúndio e a outra forma de futuro usando o Verbo ir + verbo no Infinitivo (marrom). Antes de iniciar os trabalhos com o texto, reveja o Verbo ir (no Presente). Ao ler o texto, não se esqueça de chamar a atenção dos alunos para as cores dos verbos.

Distribua aos alunos uma folha contendo os advérbios de frequên-cia. Os alunos fazem uma frase para cada

advérbio. Ex.: “Dificilmente tomo bebida alcoólica.”. Recolha os papéis e os redistribua, trocando-os, de forma que cada aluno fique com o papel de outro. Os alunos lêem as frases e, de acordo com as informações, tentam descobrir quem foi seu autor.

o tempo verbal, introduzindo as formas e o uso, lançando mão da p. 40. Leia o texto, ouça o áudio e pergunte aos alunos se já tiveram/ainda têm esse tipo de questionamento.

2. Na transferência, faça com que os alunos, de olhos fechados, formulem quatro ou cinco pergun-tas sobre o futuro deles e sobre o que mais gostariam de saber. Liste perguntas na lousa, usando-as na conversação.

3. Exercício 1: Sugere-se ape-nas o verbo para que o aluno use sua criatividade e coloque o complemento que desejar. Por exemplo: conhecer: conhecerei novas pessoas; conhecerei uma pessoa especial; conhecerei gente famosa, etc.

4. Exercício 2: Estimule a cria-tividade dos alunos e peça que imaginem um país muito atípico onde coisas impossíveis podem se realizar (para tornar a atividade mais interessante e para que haja mais debate).

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Após ler o texto (e antes do exercício 3), o pro-fessor pode dividir a classe em dois grupos, cada um elaborando cinco perguntas de compreen-são.

2. Exercício 3: Verifique quais perguntas não foram feitas pelos grupos e peça para que respon-dam. Como tarefa, por exemplo, peça que respondam por escrito.

3. Ao usar a transferência, explore bem a conversação. Pode-se pedir aos alunos que escrevam uma redação sobre o tema “Minha Vida”, respondendo às perguntas da transferência.

4. Exercício 4: Peça aos alunos que imaginem o local onde cada um vai passar suas próximas férias e que o descrevam.

PSIU - Seria recomen-dável que o professor conseguisse fotos ou desenhos das flores mencionadas para fa-cilitar a compreensão. O apro-fundar-se ou não no tema das flores vai depender do interesse dos alunos.

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1. Exercício 5: Pode ser treinado o uso do “Eu acho que...”, já que pode haver múltiplas possibilida-des para o que vai acontecer.

2. Trabalhe o significado/inter-pretação das músicas. VOCABU-LÁRIO RELEVANTE - Refazenda - acataremos: aceitaremos; regato: riacho; temporão: amadurecido antes ou depois do tempo próprio; O Índio - estonteante: entontece-dor; impávido: corajoso; Peri: personagem indígena da Litera-tura Brasileira; axé e afoxé: ter-mos usados na Bahia, de origem negra; filhos de Gandhi: bloco de carnaval de Salvador (Bahia).

As datas comemorati-vas em negrito do PSIU são os feriados nacio-nais. Fale um pouco de cada feriado, mas não se estenda. Faça paralelos com os feriados dos países dos alunos. Explique sobre as Festas Juninas: seus costumes, vesti-mentas, comi-das típicas, fogos de artifício, fo-gueira, quadrilha, etc. Se possível, traga fotos, revistas, etc. Esclareça as datas comemorativas não fixas, como o Carnaval: festa profana

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1. Exercício 6: Antes do exercício, pergunte aos alunos se eles acredi-tam nas ciganas; se algum deles já pediu a alguma cigana que lesse sua mão; pergunte se a cigana acertou nas predições ou não, etc.

2. Exercício 7: Após os alunos

que antecipa os 40 dias de jejuns quaresmais; a Páscoa; Tiradentes: data da morte do mártir e herói da Inconfidência Mineira; Corpus Christi: festa do Corpo de Cristo celebrada na quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trinda-de; Dia dos Namorados: no Brasil é costume namorados trocarem presentes nesta data; N. Sra. Apa-recida: dia da Padroeira do Brasil; Dia das Mães e dos Pais: segundo Domingo de maio e de agosto, respectivamente. Fale também dos “feriadões”: feriados prolongados; das “pontes”/de “emendar feria-do”: quando o feriado cai numa terça ou quinta, as empresas cos-tumam não trabalhar na segunda ou na sexta, geralmente fazendo “compensações” (trabalhando um número “x” de minutos a mais por dia durante o ano.).

terem dado mais sugestões, toque o áudio. Respostas: 1. Você vai se casar com uma moça loira, alta e de olhos azuis. 2. Você vai ganhar muito dinheiro e vai comprar uma linda casa no campo. 3. Você vai ficar famoso e conhecer muitas pessoas interessantes. 4. Você vai arrumar um novo emprego e ser bem-sucedido. 5. Um parente de muito longe vai mudar para São Paulo e morar em sua casa. 6. O prefeito vai construir prédios novos na sua vizinhança. 7. Seus amigos vão preparar uma festa-surpresa para você. 8. Muita gente vai te pedir dinheiro emprestado e você não vai se recusar a emprestá-lo. 9. Você vai ser uma pessoa gene-rosa e feliz.

3. Exercício 8: Encoraje os alunos a dar detalhes/justificativas para suas informações. Ex.: “Provavel-mente vou me casar com João porque estamos apaixonados e temos muitas coisas em comum, além dos mesmos ideais”. Sugeri-mos que, enquanto um aluno fala, os demais interrompam fazendo perguntas curiosas/indiscretas.

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1. Exercício 10: Respostas: nasci/ me lembro/tinha/se mudaram/é/havia/podíamos/nadávamos/exis-tem/instalaram-se/cresceu/veio/mudou/perderam/havia/foram/moram/trabalham

3. Exercício 12: O objetivo deste exercício é fazer com que os alu-nos se inter-relacionem e descu-bram pontos em comum, assim como praticar as expressões de coincidência.

4. Use o PSIU para simular uma ida ao zoológico com os alunos. Traga mais desenhos de animais, fale de animais de estimação. Pergunte se conhecem alguém que tenha um diferente, se con-cordam em manter animais em apartamentos, se crianças devem ter bichinhos de estimação (fale também de bichinhos de pelúcia, bichinhos virtuais), etc.

Exercício 9: Deixe os alunos trabalhando em grupos e circule ajudando e corrigindo. Peça para que dese-

nhem a cidade numa transparên-cia e depois, usando o retropro-jetor, que um representante de cada grupo a apresente à classe. Incentive os demais alunos a faze-rem perguntas (usando o Futuro) sobre o que eles poderão fazer naquele país quando o visitarem, etc. Sugestões de respostas: Proi-bir a caça e a pesca; delimitar a área de construção; fiscalizar as construções; desenvolver novos projetos examinados pelos fiscais da Prefeitura e a comunidade, etc.

2. Exercício 11: Faça os alunos praticar o uso de expressões como: “Que coincidência!”; “Não é pos-sível! Eu também.”; “Fazer a facul-dade”; “Sair da faculdade”, etc.

Não se esqueça da pulga! Introduza voca-bulário novo, depen-dendo do interesse do aluno.

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1. Exercício 13: Após escrever as frases sobre as intenções de Luís, peça que o aluno A entreviste o aluno B sobre seus planos futuros e, então, apresente-os à classe. Peça que abusem da imaginação e que sejam criativos.

2. Atividade em pares: Incentive os alunos a escolherem países di-ferentes, exóticos, estranhos, mas dos quais tenham um conhecimen-to mínimo sobre algum aspecto de sua cultura (ou inventá-lo).

3. Exercício 14: Deixe que cada aluno escreva uma continuação da história e, depois, peça que o colega vizinho a leia para a classe.

4. Exercício 15: Devem ser usados os Pronomes Interrogativos na formulação das três perguntas, como: “o que, quem, como, onde, quando”, etc. Ex.: Márcia está estudando engenharia na USP? O que Márcia está estudando na USP? Onde Márcia está estudando engenharia?, etc.

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1. Exercício 16: As manchetes nem sempre são verdadeiras, mas devem ser discutidas como se o fossem.

Peça aos alunos que formulem novas man-chetes. Divida-os em grupos, incentivando a conversação de modo

que todos participem e façam perguntas pertinentes.

5. PSIU - Traga fotos de pássaros para ilustrar a explicação.

Leve diversos artigos de jornal, recortando separadamente o títu-lo e o artigo. Embara-lhe tudo para que o aluno encontre o título adequado para cada um dos artigos. A ideia pode ser trabalhada em pares ou como jogo entre grupos.

Leve recortes de ar-tigos de jornais ou revistas para que o aluno pense em um título adequado para

eles. A atividade pode ser realiza-da em grupos e, então, elege-se o melhor título.

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Chame a atenção dos alunos para a grafia e pronúncia do -ão, sempre futuro das 2a e 3a pessoas do plural.

Compare com a do passado -am. Ex.: Eles cantarão no próximo do-mingo. Eles cantaram no domingo passado.

1. Enfatize que o Futuro exem-plificado no quadro é muito mais usado no português coloquial.

SUGESTÕES PARA TRANSPARÊN-CIAS: flores; aves; pássaros.

2. Exercício 17: Trata-se de um exercício para empregar todos os tempos verbais estudados até ago-ra. Chame a atenção para a cor representando os tempos verbais!

3. PSIU - Traga fotos das aves para ilustrar a explicação.

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Este Grupo apresenta o Brasil e seu idioma, ampliando o conhecimento anteriormente adquirido

pelos alunos sobre o país, seus costumes e suas características, bem como sobre a Língua Portuguesa e

sobre onde é falada no mundo. Trata também das expectativas dos alunos antes de vir ao

Brasil e de sua chegada no país.

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A partir desta unidade, estaremos apresentando DIÁLOGOS SI-TUACIONAIS. Foram escolhidas as situações mais comuns com que um estrangeiro se defrontaria chegando ao Brasil. São apenas exemplos; portanto, sugerimos ao professor formular perguntas diversas para que os alunos, atra-vés do uso, consigam memorizar as expressões mais costumeiras. Na parte do VOCABULÁRIO RE-LEVANTE (U.6 a U.8), listamos os termos e as palavras relacionadas a cada situação. Seu uso vai de-pender da criatividade dos alunos e do professor.

Dê bastante ênfase à feira, algo muito co-mum no Brasil. Expli-que como funciona a montagem, a periodi-cidade, as versões nos Shopping Centers, as brincadeiras (ex.: “Mulher bonita não paga, mas também não leva...”), a alegria dos feirantes, etc. A feira acontece uma vez por semana, sempre na mesma rua do bairro, de manhã bem cedo até por volta das 12h30 ou 13h. Aos sábados e domingos, alonga-se até, mais ou menos, 14h (dependendo da região). Aproximando-se o final da feira, os feirantes costumam baixar os preços dos produtos. Os Sacolões estão se tornando comuns em cidades como São Paulo. As mer-cadorias são vendidas por quilo, geralmente a um preço único. Além disso, normalmente, há um estacionamento disponível.

U.5UNIDADE CINCO

TÍTULO: Minhas Expectativas

No DE HORAS P/COBRIR UNIDADE: De 4 a 8, dependendo da língua materna e do número de alunos no grupo

GRAMÁTICA: Presente do Subjuntivo, Futuro do Subjuntivo e Pronomes Oblíquos

1. O objetivo desta página é, além de introduzir uma variedade de pesos e medidas, ensinar ao alu-no como deve pedir determinado produto em supermercados, pa-darias, feiras, etc. Deve-se chamar a atenção para a Concordância

Nominal: ½ quilo = meio quilo; 250 g = duzentos e cinquenta gramas, etc.

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2. O PSIU da p. 43 sobre tipos de lojas pode ser introduzido neste momento. Aproveite sempre o vocabulário dos PSIUs para dis-cussão. Por ex.: “A semelhança ou diferença das lojas do Brasil com as dos países de origem dos alunos”; “Os produtos à venda são os mesmos?”; “A disposição interna delas é semelhante?”; “Há algum tipo de loja não existente no Brasil ou vice-versa?”, etc. Lojas de Conveniência: minimercados abertos 24 horas por dia, na maioria das vezes, encontrados em postos de gasolina.

Imagine-se indo às compras com os alu-nos. Crie situações em diversas lojas onde um aluno é o vendedor

e o outro, o comprador. Esta é uma oportunidade para rever o preenchimento de cheques (veja o Aprenda, da p. 31 - U. 4).

3. O PSIU da p. 44 também pode ser apresentado neste ponto. In-centive perguntas do tipo: “O que você compra em cada seção?”, etc.

Peça aos alunos que escrevam uma receita de um prato típico de seu país, usando as

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1. Recomenda-se fazer muitos exercícios de acentuação. Faça uma listagem de palavras acen-tuadas das lições anteriores, e exercite-as para fixação. Este tópico continua no Estudo de... da U. 6.

2. Atenção para o símbolo de Revisão: vai ser usado mais vezes, especialmente a partir da U. 9, onde começam os exercícios de fixação da gramática vista da U. 1 à U. 8.

Explique com muitos exemplos a importân-cia de conhecer as sílabas tônicas de cada palavra para poder

pronunciá-las corretamente. Cha-me a atenção dos alunos para a pronúncia de cada acento gráfi-co, e explique como os acentos poderão facilitar na identificação das pronúncias. Apresente vários

informações da última parte da página (Ingredientes de receitas).

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1. Inicie com as duas primeiras perguntas sobre o país. Caso o livro esteja sendo usado no Brasil, pergunte com “fazia”, “sabia”. “Qual a imagem que você fazia do Brasil?”; “O que você já sabia antes de vir?”.

2. O texto “Na sala de aula”, intro-duzindo o Presente do Subjuntivo (cor rosa), deve ser, num primeiro momento, usado para verificar a compreensão oral e para descobrir as informações errôneas que os alunos 1 e 2 escreveram nas suas redações. Erros do aluno 1: falar espanhol (correto: português); capital: Rio de Janeiro (correto: Brasília); Carnaval em abril (corre-to: época imediatamente anterior

Chame a atenção pa-ra o uso do Presente do Subjuntivo no tex-to. Liste na lousa as expressões com que

normalmente ocorre: “Quero que”; “É pena que”; “Tomara que”; “Receio que”; “Exijo que”; “Talvez”; “Quem sabe”; “para que”. (São as expressões que apa-recem em itálico no texto.) Peça, então, que os alunos completem com informações de sua realida-de. Em exercícios posteriores, são introduzidas outras expressões acompanhando os verbos no Presente do Subjuntivo.

à Quaresma. Tempo de folia que precede a Quarta-feira de Cinzas, normalmente no fim de fevereiro ou início de março). Erros do aluno 2: os brasileiros gostam de rumba (correto: samba); de fumar dentro de casa (correto: a maioria dos fumantes procura lugares arejados para fumar). Aproveite para discutir com os alunos sobre estes aspectos. “No Brasil não se fala espanhol. Quais são então os países em que se fala espanhol?”; “Os brasileiros gostam é de samba e não de rumba.”; “Onde se dança rumba?”; “Alguém sabe dançar rumba?”; “Fumar dentro de casa depende de cada família, mas é proibido fumar em certos lugares. Sabem onde?”, etc.

exemplos de palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas, sem acento, assim como exemplos de palavras com acento agudo (vogais abertas), circunflexo (vo-gais fechadas), til (vogal nasal) e também com o acento grave (contração de preposição a com a vogal a). Os alunos nem sempre dão a devida importância aos acentos.

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1. Exercício 2: Alerte que as ex-pressões nos balões podem ser usadas em quaisquer das sete fra-ses, sem que estejam numa ordem definida. Sugestão de Respostas: 1- (subindo correndo a escada) “Duvido que chegue a tempo!”; “Espero que não se machuque.”; 2 - (menino chorando) “Talvez ele esteja com fome.”; “Lamento que esteja com febre.”; 3 - (cachorro correndo atrás do ladrão) “Tomara que não consiga escapar!”; 4 - (acidente de carros) “Tomara que ninguém saia ferido!”; 5 - (prepa-rando o almoço/jantar) “Espero que todos gostem da minha nova receita!”; 6 - (aeroporto: última chamada de voo) “Lamento que seja tão tarde!”; “Vai perder o voo.”; 7 - (torcida) “Tomara que meu time ganhe!”; “É uma pena que estejam perdendo.”.

3. Nesta transferência, tanto os alunos, quanto o professor po-dem trazer muitas informações adicionais sobre o Brasil. No caso de um aluno com sua viagem já marcada para o país, exercite o uso do Presente do Subjuntivo fa-lando sobre expectativas e receios dele. Caso já esteja no Brasil, fale sobre viagens a outras regiões e/ou a outros países.

4. Exercício 1: Respostas: 1. O professor quer que os alunos es-crevam uma redação sobre o Bra-sil.; 2. O aluno 1 receia que não consiga fazer amigos pelo tempo curto e também porque não fala o idioma./Ele espera que possa se comunicar com gestos e desenhos, que possa ver o Carnaval e que alguma mulata bonita o ensine a sambar.; 3. Ele sente pena que não tenha estudado o idioma.; 4. O aluno 2 receia que não saiba muito sobre o Brasil./Espera gostar de morar no Brasil, se acostumar com o café e deixar de fumar.; 5. A firma exige que ele fique um ano no Brasil.

PSIU - Faça perguntas do tipo: “Num supermerca-do, onde posso encon-trar sabão em pó?”; “E pimenta?”, etc.

2. Exercício 3: Respostas: foi, Era, estava, Comprou, faz, é, fica, haverá, abrirá, pode/poderá, aproveitará.

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1. Exercício 4: Em todas as men-sagens, deve-se usar o Presente do Subjuntivo. Sugestão de Res-postas: a- “Parabéns! Espero que esta data se repita por muitos anos.”; b- “Tomara que você saia rapidinho do hospital para que a gente possa fazer aquele churras-co tão esperado!”; c- “Parabéns! Desejo que você continue sempre progredindo. Sucesso!”; d-“Que pena que você não poderá estar conosco! Espero que em breve a gente se encontre por aí.”.

3. Na transferência, encoraje os alunos a falar sobre a família; o trabalho/carreira profissional; pla-nos de viagem; estudo; lazer, etc.

PSIU - Fale do berim-bau e da capoeira (ilustração). Leve fotos da Bahia (de onde vêm o berimbau e

a capoeira), de sua gente, seus costumes e tradições. Comente que, hoje em dia, há muitos jo-vens interessados na prática da capoeira em vários lugares do Brasil e do mundo.

Respostas:

Produto Seção do super-mercado

Leite LaticíniosPresunto FriosLatas de ervilha EnlatadosFlocos de milho Cereais1 vinho tinto Bebidas1 kg de carne Carnes

e aves Detergente Material de

limpezaSabonete Material de

higieneCondicionador Material de

higiene

2. Exercício 5: Peça que os alunos só escrevam palavras-chave que os auxiliem na discussão das se-melhanças entre Pedro e Raquel.Respostas: PedroViajar pelo mundo.Ser jogador de futebol.Formar-se em Educação Física.Não gosta de inglês.Quer estudar espanhol.Raquel Viajar muito.Entrar na USP.Ser guia de turismo.Gosta de estudar inglês.Raquel e PedroViajar muito.Fazer faculdade.Estudar outro idioma.

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A lista do PSIU pode ser usada para des-cobrir se há algum músico na sala; se os alunos gostariam de aprender e de tocar algum instrumento musical; se desejam que os filhos aprendam a tocar. Neste ponto, é possível revisar o Comparativo também: Ex.: “Gosto mais de violão do que de guitarra elétrica.”; “Prefiro que meu filho pratique esportes a que toque um instrumento.”; “Toco piano tão bem quanto violino.”.

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1. O texto introduz o Futuro do Subjuntivo (cor cinza). Alerte os alunos que este tempo verbal normalmente ocorre com as con-junções Quando ou Se.

Antes da leitura, peça que ouçam o áudio e completem as frases colocadas no quadro; primeiramente, com

as informações do áudio e, em seguida, com as suas próprias:- Quando eu tiver a minha casa própria,...................................- Se tiver tempo, ........................- Se o trabalho não tomar todo o

2. Na transferência, peça aos alunos que façam uma lista in-dividualmente e que, depois, trabalhem em pares comparando seus desejos.

3. Antes de pedir que completem o exercício 6, faça-o oralmente. Pergunte se já estiveram em uma situação semelhante. Em caso positivo, o que fizeram? Caso contrário, o que acham que farão?

4. Exercício 7: Peça que os alunos escrevam os cinco pré-requisitos para a felicidade e os leiam, em seguida, em voz alta. O que há em comum?

5. Exercício 8: Respostas: 1 - outras oportunidades no... 2 - haverá sempre alguém perto para ajudá-lo. 3 - deverá tomar muito cuida-do. 4 - forem curtas, não haverá problemas, mas as viagens longas deverão ser evitadas. 5 -souber esperar, encontrará uma pessoa muito especial. 6 - não se cuidar, estará vulnerável a diferentes tipos de doença. Mas viverá por muitos anos.

meu tempo, ...........................Coloque o áudio mais uma vez e peça que os alunos acompanhem o texto no livro.

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1. Exercício 9: Deixe que os alunos usem a criatividade e criem suas próprias frases, mas deixamos aqui nossa sugestão de respostas: 1. Se eu terminar o treinamento da Nasa, eu me tornarei um astronauta de verdade!; 2. Se eu ganhar na loteria, que está acu-mulada, poderei comprar uma linda mansão.; 3. Quando eu me formar, eu me tornarei uma boa médica e abrirei um consultório no centro da cidade.; 4. Quando eu me aposentar, com o dinheiro da aposentadoria, poderei fa-zer aquela viagem ao redor do mundo.

Ao apresentar o PSIU, não deixe de falar so-bre o termo: “crente” e explique os dois sen-tidos desta palavra:

“aquele que acredita” - inclusive a expressão “Crente que abafa!” (aquele que acredita que está agradando muito) - e aquele que segue certas religiões protestan-tes - muitas vezes não bebe, as mulheres não cortam os cabelos, não usam calças compridas, etc. Não demore muito neste tópico porque é muito delicado para alguns povos.

Enfatize a diferença entre o uso do SE e QUANDO no subjun-tivo: usa-se SE para um futuro incerto, com

alguma possibilidade de não acontecer, e QUANDO para um futuro praticamente certo.

PSIU - Leve o jornal do dia com a parte de Horóscopos para que se leia em sala sobre o signo de cada aluno. Pergunte se acreditam realmente no que está escrito; se isso é só “coisa de mulher”; se acreditam em outros tipos de “predição do futuro”, etc. Peça aos alunos que descrevam as características do seu próprio signo. Caso haja alunos do mesmo signo, com-pare as descrições e incentive a conversação.

2. Exercício 10: Sugestão de Respostas: “Jaime deve estar arrumando as malas.”; “Talvez Cíntia esteja telefonando ao mé-dico.”; “Eu acho que Dalva deve estar pagando as contas de luz e água.”; “Elza deve estar fazendo compras.”; “Talvez Fátima esteja comprando roupas novas.”; “Eu acho que Maurício está se lamen-tando por não ter estudado mais.”

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1. Exercício 11: Enfatize para os alunos que os verbos poderão ser usados somente uma vez. Respos-tas: sentir-se, chegar, estiver, tiver, precisar, puder, for, faltar; Suges-tões de respostas para as pergun-tas: 1. O filho, que vai estudar em uma escola onde vive sua tia, está se despedindo da mãe.; 2. Porque ainda o considera criança.; 3. Me telefone que eu peço para o papai te mandar./Arranje um “bico”!/Vire-se com o que vamos mandar!

2. Exercício 12: Sugestões de respostas: 1. Talvez tenha entrado água./Se fosse à prova d’água não teria pifado.; 2. Espero que ainda dê tempo de tirar o visto./Quando for viajar da próxima vez, não me esquecerei de tirar o visto.; 3. É uma pena que dure tão pouco tempo./Quando chegar lá, vou aproveitar as 24 horas do dia para conhecer melhor a cidade.; 4. Estou contente que eu possa fazer turismo também./Se puder ficar mais um dia, visitarei a cidade vizinha.; 5. Tomara que todas as fotos tenham saído bem./Se não tivesse levado a câmera digital, não poderia enviar-lhes as fotos por e-mail.

Crie situações em tiras de papel em que tais expressões possam ser usadas (veja exemplos abaixo). Distribua as

tiras sobre a mesa e peça aos alunos que escolham uma e usem a expressão adequada para aque-la situação. A expressão “vixe” é típica do Nordeste do Brasil e é usada para dar ideia de espanto, surpresa e horror.

3. As expressões do PSIU são exclamações muito usuais na lin-guagem coloquial do português do Brasil. É importante que o aluno se familiarize com elas.

Pratique estas expres-sões: “Legal! O pra-zo foi adiado. Ainda temos dois dias para terminar o serviço.”; “Droga! Perdi o exame final por-que fiquei preso no trânsito.”; “Nossa! Não sabia que você tinha quatro filhos!”; “Puxa! Você nem me avisou que todos esta-riam usando jeans!”; “Puxa vida! Quase ninguém colaborou com a pesquisa. Só tivemos três res-postas.”; “Meu Deus! Depois de vinte anos casados, você me diz que eles se separaram.”; “Virgem Maria! Quem deixou esta bagunça na sala do diretor?”; “Mas que coisa! Este telefone não parou de

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Chame a atenção para o verbo haver no Pre-sente do Subjuntivo (usado no português mais formal) e os ver-

bos caber e ver no Futuro do Sub-juntivo: “Espero que haja tempo para terminar o relatório.”; “Se o livro couber na estante, deixe-o lá.”; “Assim que você vir o restau-rante, vire à direita e siga sempre em frente.”.

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1. Exercício 13: Respostas: 1. usá-lo; 2. emprestar; 3. pegá-los; 4. Vou chamá-la, agora mesmo; 5. Posso levá-los, sim; 6. Claro, vou entregá-los, assim que terminar este relatório. Pode ser?

2. Exercício 14: Respostas: 1. a) Talvez eu as mostre aos professo-res.; b) Talvez eu lhes mostre as fotos.; 2. a) Eles entregaram-no para mim.; b) Eles me entregaram o documento.; 3. a) Ela a contou para nós.; b) Ela nos contou a verdade.; 4. a) Nós o compramos para as crianças do orfanato.; b) Compramos-lhes um presente.; 5. a) Sempre o peço a meus pais.; b) Sempre peço-lhes dinheiro.

3. PSIU: Pode-se explicar cada sentimento através de situações, como, por exemplo, Saudade: “Estou longe da família e sinto falta deles.”; Raiva: “Estudei e não consegui tirar boa nota.”; Medo: “Estou tremendo porque um cão está rosnando para mim, mostran-do os dentes afiados.”, etc.

SUGESTÕES PARA TRANSPARÊN-CIAS: frutas; mais legumes e ver-duras e instrumentos musicais.

tocar um minuto sequer hoje.”; “Eu, hein! Prefiro não dar palpites nessas coisas de mulher!”.

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Após a leitura do diá-logo, ressalte que, no Brasil, é mais comum usarmos “Sr. + pri-meiro nome” do que “Sr. + sobrenome” e que, para mulheres, é mais comum usarmos “dona” do que “Sra.”. Usa-se ainda “doutor”/”doutora” (não necessaria-mente título de médico ou advoga-do) para indicar pessoa com posição superior à de quem fala. Usam-se Sr. e Sra., no lugar de “você”, para pessoas mais velhas ou a quem se deve respeito, ou ainda com quem não se tem intimidade.

1. Ressalte também que, normal-mente, a gorjeta é de 10% do valor da conta. Se achar interes-sante, fale também das gorjetas dadas na época do Natal, aos porteiros, aos entregadores de alguma encomenda em casa, etc.: a famosa “cervejinha”.

No exercício sobre Acentuação, é importante que a segunda parte também seja feita para que, por meio da justificativa, os alunos memorizem as regras. Respostas: lábio, ninguém, pés, céu, Suíço, viúvo, faísca, pon-tapé, relógio, família, biólogo, agradável (as demais palavras não são acentuadas). Após ex-plicar, veja o Apêndice II para saber mais sobre as mudanças na ortografia, e assim explicar aos alunos sobre diferenças de grafia que poderão encontrar

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U.6UNIDADE SEIS

TÍTULO: Meus Sonhos e Desejos

No DE HORAS P/COBRIR UNIDADE: De 4 a 8, dependendo da língua materna e do número de alunos no grupo

GRAMÁTICA: Imperfeito do Subjuntivo, Futuro do Pretérito, Preposições (1)

2. Coloque o áudio, trabalhe o vocabulário e pratique os diálogos em pares ou trios, quantas vezes forem necessárias, alternando os personagens, até que os alunos consigam, sem ler o texto, produzir o mesmo diálogo, ou semelhante.

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SUGESTÃO DE DITADO:- Amanhã pela manhã, a irmã de Joanília visitará seu irmão mais novo que ficará na casa de sua avó até depois de amanhã.- Às vezes, não dá para entender o que estão falando; é uma língua meio cantada, mas agradável de se ouvir.- Os responsáveis pela área de Comércio Exterior sempre vêm nos visitar no início de cada semana para nos pôr a par dos negócios relevantes da empresa.

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1. O texto introduz o Imperfeito do Subjuntivo (cor laranja) e o Fu-turo do Pretérito (cor verde-clara) juntos, como normalmente são usados em português.

Escreva no quadro parte das orações que aparecem no texto para que os alunos, ao ouvirem o áudio,

completem as informações: - Se

Prepare cartões com períodos incompletos, isto é, apenas com orações no Imperfeito do Subjuntivo ou no Futuro do Pretérito do Indicativo, e distribua-os aos alunos para que completem os períodos oral-mente.

nas ruas ou mesmo em outros livros nesse período de tran-sição.

2. Durante a transferência (em aulas para grupos), peça que os alunos circulem pela sala, fazendo as duas perguntas aos colegas e, depois, relatem a todos do grupo. Ex.: “Se Lucas pudesse mudar algo em sua vida, disse que moraria numa cidade mais tranquila.”.

eu tivesse tempo e dinheiro para viajar muito, .............................- Para que pudesse me comunicar bem nas viagens, ................- ............................, viajaria com meu noivo! Ouvido o áudio e conferidas as respostas, sugira que completem as orações com outras informações diferentes das do texto. Em seguida, explique a gramática e trabalhe o voca-bulário.

3. Exercício 1: Respostas: 1. Não, porque era um sonho e ela des-pertou.; 2. Os pedidos foram: ter tempo e dinheiro para viajar e

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1. Exercício 2: Comente que os brasileiros costumam dar “descul-pas esfarrapadas”, principalmente para os atrasos, fazendo uso de frases que comecem com SE, como as do exercício. Sugestões de respostas: 1. Se você fosse sincero comigo, não teria contado mentiras.; 2. Se você me deixasse beber em casa, não beberia fora.; 3. Se o relatório não fosse tão

Por que em determi-nada frase se usa o Futuro do Presente e em outras o Futuro do Pretérito? Futuro do Presente: “Quando chegar em casa, ligarei para você.”. Usamos essa estrutura pois acreditamos que isso realmente acontecerá. Futuro do Pretérito: “Se eu falasse italiano, mandaria meu currículo para a Pirelli.”. Usamos essa es-trutura para indicar que o fato não é realidade no momento.

2. Peça que os alunos tentem me-morizar algumas das perguntas da transferência e, então, interro-guem seu colega e relatem a todos na sala. Para prolongar a conver-sação, acrescente a pergunta: “O que você jamais faria naquelas situações? Por quê?”.

3. Formas polidas são apresen-tadas nesta página, com uso específico para pedidos, convites, oferecimentos, etc. Deixe clara a diferença entre o uso do Futuro do Pretérito nestes casos e naqueles apresentados anteriormente.

4. Exercício 3: Ensine também as expressões usadas mais for-malmente: “Por obséquio”; “Por gentileza”; “Fazendo o favor”; “Se não for incômodo”; etc. O aluno deve completar o exercício individualmente, comparar as suas respostas com as de um colega e praticá-las em pares antes de apresentar os diálogos ao grupo. As respostas podem variar. Su-gestão de Respostas: 1 - (casal no

complicado, poderia entregá-lo no prazo.; 4. Se o chefe me pedisse com mais delicadeza, eu não lhe desobedeceria.; 5. Se eles fossem mais responsáveis, não teria lhes chamado a atenção.

conhecer o mundo, falar muitos idiomas com fluência, ter um noivo para poder viajar junto.; 3. Começar a viver uma vida român-tica junto ao seu companheiro.; 4. Resposta pessoal.

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1. Exercício 4: Pode ser direcio-na-do à discussão em grupo. Verifique se há alguma coisa em comum nas respostas dos alunos para cada item sugerido.

2. Exercício 5: Respostas: Vestu-ário: agasalho, chinelos, casaco de pele. Mobília: guarda-roupa, poltrona, estante. Partes da casa: sala de jantar, varanda, quintal. Aparelhos elétricos: computador, secretária eletrônica, batedeira.

No PSIU, encontram-se expressões popula-res muito usadas no dia a dia. Explique-as, apresentando frases,

como, por exemplo: (andar na linha) - “Ele só aprendeu a andar na linha depois que levou uma bronca dos pais.”; (bater papo) - “Gosto de ficar batendo papo com meus amigos.”; (cair do cavalo) - “Tentou entrar no está-dio sem pagar. Caiu do cavalo, a polícia o pegou no flagra (no ato).”; (cara-de-pau) - “Ela é a maior cara de-pau. Sempre pede dinheiro emprestado e nunca paga.”; (dar o cano) - “Fiquei es-perando duas horas na porta do cinema. Ele me deu o maior cano: não apareceu!”; (estar com dor de cotovelo) - “A namorada o trocou por outro e ele está tomando to-das (bebendo muito) porque está com a maior dor de cotovelo.”; (cara amarrada) - “Ela ficou de cara amarrada porque nós não lhe demos atenção.”; (levar chá de cadeira) - “Ontem levei chá de cadeira da Estela. Esperei 2 horas e ela não apareceu!”; (pisar em ovos) - “Sempre falava com o chefe pisando em ovos.”

sofá) A: “Quer se casar comigo?” B: “Eu adoraria, meu amor.” 2 - (mãe e filho) A: “Quer um pe-dacinho de bolo, meu filho?” B: “Quero sim, mamãe. Que cheiri-nho bom!” 3 - (rapaz ao lado do fumante) A: “Você poderia, fazen-do o favor, apagar seu cigarro? A fumaça está me incomodando.” B: “Desculpe, vou fumar lá fora.” 4 - (na janela) A: “Posso ajudá-lo?” B: “Você poderia, por gentileza, tentar fechar a janela? Parece que está com algum problema e este frio está me matando!”.

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2. Exercício 7: Antes de fazer o exercício, peça ao aluno que cubra a parte dos adjetivos à direita e descreva a fisionomia de cada pessoa. Encoraje-o a usar o vocabulário já conhecido e a fazer referência a uma pessoa de sua família ou a amigos, usando os mesmos adjetivos. Ex.: “A mulher da figura 4 parece assustada porque viu sua casa toda picha-da quando voltou de viagem.”; “Minha irmã caçula sempre fica assustada, quando assiste a filmes de terror.”. Respostas:

4. PSIU - Há uma variedade muito grande de vestuário feminino e masculino. Sugerimos usar fotos de revistas para descrição. Men-cione que bermuda, blusa, calça, casaco, meia, short, também fa-zem parte do vestuário masculino.

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1. Antes de fazer a leitura do texto, pergunte: “Você precisou/preci-sará/precisaria de um visto para visitar o Brasil?”. Caso os alunos

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1. Exercício 6: Antes de tocar o áu-dio, incentive a conversação com perguntas do tipo: “Vocês costu-mam ler as seções de conselhos em revistas?”; “E ouvir programas de rádio do tipo que o ouvinte liga contando um problema e o psicólogo responde no ar, dando conselhos?”, etc. Respostas: (veja a transcrição do áudio no fim deste livro).

4 6 2

1 3 5

3. Exercício 8: Respostas: 1. ... alguém chegasse atrasado; 2. ... a empresa não tivesse uma caixa preta ; 3. ... ele está estudando!; 4. ... Mário estudando /... soubesse que ele tirou uma boa nota.

Trabalhe com outros adjetivos que indiquem o estado de ânimo das pessoas, como: ani-mada, relutante, zan-

gada, alegre, radiante, etc. Você pode preparar várias carinhas com essas expressões e perguntar ao aluno o estado de espírito dele naquele momento e o motivo pelo qual está assim.

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Leve fotos do fenôme-no do encontro das águas do mar e do rio que não se misturam e ficam distintamente

separadas (o fenômeno da “poro-roca” = ex.: encontro das águas dos rios Negro e Solimões).

2. Exercício 9: Feitos os exercícios, peça aos alunos que falem sobre ações, fatos, acontecimentos que ocorreram ao mesmo tempo durante o dia da aula. Depois, faça o mesmo com atividades que estavam acontecendo quando foram interrompidas. Aproveite as situações narradas para incentivar a conversação com perguntas e respostas. Pergunte também: “Quais são as atividades do seu dia a dia que geralmente são mais interrompidas?”; “Quando você menos gosta de ser interrompi-do?”, etc. Sugestão de Respostas: (parte A) 1. Enquanto Paulo e Júlia estavam dançando, Luís es-tava se declarando a Carmem. 2. Enquanto Sidnei estava jogando tênis, Marcelo estava nadando. 3. Enquanto Beatriz estava assistindo à TV, Álvaro estava fazendo pan-

3. PSIU - Mencione que blusão, boné, camisa, camiseta, chapéu, também fazem parte do vestuário feminino.

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1. Exercício 10: Respostas: Vou ao Rio de Janeiro para descansar./Precisei do carro para viajar./Es-tudei para a prova na biblioteca./Participei de uma reunião com a diretoria da empresa./Passei pela Av. Brasil de bicicleta.

2. Exercício 11: Visa fazer uma revisão da gramática em geral. Foi colocado também um exer-cício de separação silábica (as palavras do final da linha devem ser obrigatoriamente separadas). Respostas (sugestão de separação silábica, no final da linha): lon-ga, diver-timos, anun-ciou, pu-demos, pudes-se, conhe-cemos, vi-sitar, escre-vendo, gos-tam.

quecas. (parte B) 1. Quando nós estávamos almoçando, o telefone tocou. 2. Ele estava dormindo na rede quando o coco caiu da árvore ao seu lado. 3. Quando Haroldo estava viajando em férias, conheceu uma linda garota e se apaixonou!

não tenham esta informação, pergunte: “Para que órgão pre-cisamos telefonar para conseguir esta informação?”.

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1. Exercício 12: Feitos os exer-cícios e corrigidas as respostas com o áudio, solicite aos alunos que, como tarefa, elaborem um texto e, depois, invertam a ordem dos parágrafos ou a posição das frases. Peça que as tragam para a aula seguinte. O professor deve, na ocasião, recolher as composi-ções (com as frases misturadas) e redistribuí-las entre os alunos para que cada um reconstrua a composição na ordem adequada. Deve-se, então, solicitar que leiam as composições em voz alta e que façam as correções necessárias, caso a ordem ainda não seja a apropriada. Respostas: veja a transcrição do áudio.

DIA DO ÍNDIO: o dia 19 de abril, desde o primeiro Congresso Internacional Indi-genista realizado no México em 1940, é dedicado ao índio das três Américas. No Brasil, as comemorações começaram a

partir de 1944. De lá para cá, as homenagens acontecem por meio de eventos realizados em todas as regiões do país. Apesar disso, podemos verificar que a população civilizada brasileira não dá a devida atenção aos povos indígenas, os quais, quando do descobrimento do Brasil, totali-zavam em média dois milhões e, hoje, não passam de duzentos mil. Apesar da existência da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), órgão público que os protege de forma bastante limitada, os índios brasileiros continuam tendo suas terras e sua privacidade invadidas. Concentram-se principalmente no Amazonas e em Goiás. O Tupi-Guarani, língua falada pelos índios, embora não possuindo registro escrito, teve grande influência na configuração do português do Brasil, com palavras como: guaraná, abacaxi, Tietê, Pernambuco, Iguaçu e muitas outras.

2. Peça aos alunos que recontem a história, cada um uma parte, com suas próprias palavras.

3. Use o exercício para uma dis-cussão sobre os índios: sua reali-dade, como vivem, o que sofrem, como ajudá-los, etc.

3. PSIU - prendedor de gravata; bijuteria: gargantilha, pingente, tornozeleira, etc.

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4. Exercício 13: Explore o voca-bulário e discuta as questões. Encoraje os alunos a comentar cada cartão-postal: “Você já es-teve lá?”; “Este lugar parece com algum onde você já esteve?”; “Você passaria férias em algum destes lugares?”, etc.

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Chame a atenção para os verbos que seguem a mesma forma de saber. Caber - “Se coubesse mais roupa

na mala, tenho certeza de que ela levaria todo seu guarda-roupa.” Haver - “Se houvesse mais diálogo entre os coordenadores, não tería-mos tantos mal-entendidos.“

Corte frases em tiras e distribua-as entre os alunos. Peça-lhes que circulem pela sala tentando encontrar a continuação/o iní-cio de suas frases para praticar os tempos verbais estudados nesta unidade. Sugestões: “Se eu encontrasse dinheiro na rua, certamente o colocaria no bolso

e continuaria caminhando.”/“Se eu ganhasse na loteria, viajaria pelo mundo e compraria uma casa nova.”/”Quando ficar mais velho, mudarei para um lugar mais calmo.”/”Quando eu voltar de viagem, farei contato.”/”Se eu visse um fantasma, sairia correndo.”/”Se eu me atrasar, vou perder o avião.”/“Se eu tivesse mais amigos, não me sentiria tão sozinho.”/”Se eu não me sentir muito bem, chamarei o médi-co.”.

SUGESTÕES PARA TRANSPARÊN-CIAS: palavras isoladas para que os alunos as acentuem; vestuário; parte de frases no Imperfeito do Subjuntivo para os alunos com-pletarem; expressões coloquiais populares, etc.

5. PSIU - galocha, coturno (típico de uniformes de soldados), etc.

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Colocamos apenas um exemplo de uma pessoa enviando uma carta e um pacote para o exterior, mas deve-se exercitar também outras possibilidades dentro da mesma situação, utilizando-se principalmente os termos listados no VOCABULÁRIO RELEVANTE. Ex.: 1. Para despachar alguma coisa urgente, principalmente na-cional, pode-se optar por enviar via Sedex, mais rápido e eficiente. 2. No que se refere a um Impresso, deve-se escrever a palavra im-presso no envelope e, se possível, deixar à mostra uma parte, para que o funcionário possa se certifi-car de que o conteúdo é realmente um Impresso. É mais barato. 3. O Cartão de Natal, por exemplo, com uma mensagem curta de fe-licitações, quando enviado aberto, poderá seguir as normas de um Impresso. 4. Quanto a uma carta, pode-se optar por enviar como Car-tão-Postal ou Aerograma. É mais barato. 5. Pode-se também man-

dar uma Carta Registrada, para se ter controle e um comprovante de seu envio. 6. Já uma mensagem urgente pode ser enviada através de um Telegrama ou de um Fax. 7. Pode-se ir ao Correio apenas para comprar um Selo Nacional ou Internacional também. 8. Há ainda a possibilidade de se en-viar uma correspondência com AR (Aviso de Recebimento). Neste caso, recebe-se o comprovante do recebimento com a assinatura de quem recebeu a correspondência. 9. Algumas Agências de Correio aceitam também pagamentos de certas contas. Com uma pequena variação no diálogo sobre o Cor-reio, é possível trabalhar com todo este vocabulário.

2. As instruções para o preen-chimento de um envelope são encontradas na página 64 desta mesma Unidade.

Apresente a ideia de colecionar selos e ini-cie uma conversação sobre coleções. “Você costumava colecionar

U.7UNIDADE SETE

TÍTULO: A Chegada

No DE HORAS P/COBRIR UNIDADE: De 4 a 8, dependendo da língua materna e do número de alunos no grupo

GRAMÁTICA: Imperativo, Plural dos Substantivos

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borboletas, maços de cigarro, rótulos e latas de bebidas, guarda-napos, caixinhas de fósforos, gibis, etc.?”; “Você ainda os tem?”; “Continua colecionando?”, etc.

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1. Ao explicar os Pronomes De-monstrativos e os Pronomes In-definidos, saliente que existem os Variáveis e os Invariáveis. Diferen-cie os Pronomes Demonstrativos/Indefinidos e Adjetivos Demons-trativos/Indefinidos. Os Adjetivos qualificam ou explicam os nomes (Esta casa é minha./Outra pessoa pode responder.), ao passo que os Pronomes substituem os nomes (Esta aqui é minha./O outro pode responder.).

Enfoque: 1. Enquanto os Pronomes Variá-veis (este, esta, esse, aquele, etc.) podem ser usados como Adjetivos Demonstrativos, isto

é, podem acompanhar um subs-tantivo (este livro), os invariáveis (isto, isso, aquilo, etc.) funcionam somente como Pronomes De-monstrativos, não sendo, portanto,

acompanhados por substantivos. 2. Os Pronomes Demonstrativos, muitas vezes, são utilizados junta-mente com os advérbios de lugar (aqui, aí, ali, lá). Ex.: Esta caneta aqui é minha./Aquele menino ali (lá) é filho do João. 3. Os Pro-nomes Demonstrativos variáveis no masculino têm pronúncia fechada (este, esse, aquele), e, no feminino, pronúncia aberta (esta, essa, aquela). 4. Quando o verbo ocorre depois do Pronome com significado negativo, não se emprega a palavra “não”. (Ex.: “Nada falou.”). Quando, porém, ocorre antes destes Pronomes, haverá dupla negação. (Ex.: “Não falou nada.”; “Não havia chegado ninguém.”). 5. Ressalte o uso de “alguém”, “ninguém” para pesso-as e “algo”, “nada” para coisas.

Como exercício, peça aos alunos que res-pondam às perguntas de forma negativa. Ex.: “Você conhece alguém

daqui? Não, não conheço nin-guém daqui.”; “Vocês têm algo a dizer? Não, não temos nada a dizer.”; ”A polícia tem alguma prova contra ela? Não, a polícia não tem nenhuma prova contra ela.”; ”Vamos ler algum romance neste semestre? Não, não vamos ler nenhum romance neste semes-tre.”; ”Está tudo certo? Não, não está nada certo.”.

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Enfoque também: O Pronome “outrem” não é muito usado na lin-guagem coloquial.

2. Para exemplificar o uso dos Pro-nomes Indefinidos, colocamos um pequeno diálogo mostrando como uma pessoa pode responder às perguntas sem dar uma “resposta definida”. O professor pode fazer uma pergunta a cada aluno para que responda “sem responder”. Esta atividade pode também ser realizada em pares.

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2. Comece a explicar o uso do Imperativo dando diversos tipos de instruções: Ex.: O professor antes de uma prova: escreva(m); per-

1. Como o título da unidade indica (“A chegada”), o estrangeiro, ao vir ao Brasil, terá o primeiro con-tato com o português a bordo do avião: as instruções da aeromoça e as palavras do comandante. Usualmente, são dadas instruções empregando-se o Imperativo (cor verde-oliva).

gunte(m); responda(m); leia(m) com atenção; não veja(m); não use(m); não converse(m); não copie(m); comece(m), etc. Depois, peça aos alunos para que deem as seguintes instruções: 1. Aos transportadores de uma mudança: levar; tomar cuidado; colocar; car-regar; embalar; amarrar, etc. 2. À empregada doméstica: chegar cedo; lavar; passar; arrumar; ir comprar; passar pano; colocar; terminar até (...) horas, etc. Podem ser usadas transparências repre-sentando estas e outras situações com os verbos listados.

3. O Imperativo é usado também como solicitação (pedido), geral-mente acompanhado de um “Por favor”, ou ordem, como aparece nos diálogos no aeroporto. Faça alguns exercícios para que o aluno possa entender o seu uso. Entregue a cada aluno tiras de papel, com indicações de ordem ou pedido (o verbo deve estar no Infinitivo): sentar-se, levantar-se, abrir a ja-nela, vir para cá, fechar a porta, pôr a mão na cabeça, andar em círculos, colocar a mão no ombro do colega, mostrar o diário, etc. Cada aluno lê a sua tira e dá or-dens ou faz o pedido a um colega. As mesmas instruções podem ser dirigidas a uma única pessoa, que atuaria como robô e teria que obe-decer às ordens recebidas.

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4. Na alfândega: Saliente a dificul-dade em se trazer equipamentos eletrônicos para o Brasil. Comente que a alfândega é rígida. A alfân-dega funciona por amostragem, mas, se uma pessoa está muito carregada de bagagem, será fa-talmente abordada pelos fiscais. Outra informação importante se refere ao limite de compras per-mitido na entrada no país: US$ 500 (base: 2004).

O professor pode fazer vários exercícios de conversação (ativida-des em pares) seme-lhantes ao primeiro

diálogo, “pedindo informações”. Sugere-se trazer mapas da cidade e perguntar onde ficam o correio; o banco; o hospital; o parque; a escola, etc. O vocabulário do PSIU, p. 64 (Vias), pode ser utilizado para desenvolver esta atividade. No Brasil, quando se pede uma informação deste tipo, o brasileiro provavelmente vai utilizar algumas destas referências para indicar o caminho, principalmente: quadra ou quarteirão; semáforo; passa-rela; rua ou avenida (paralela ou perpendicular). O conhecimento destas palavras facilita o entendi-mento das explicações. Trabalhe com o mapa de uma cidade real, como São Paulo, por exemplo. Também com uma planta do inte-rior de uma casa, loja ou prédio,

5. As abreviações do PSIU, os Pronomes de Tratamento, são importantíssimas antes do nome do destinatário ao enviar uma cor-respondência. Ilmo./a., Exmo./a. Sr./a., V. Exa., etc. São usados na correspondência formal, geral-mente para pessoas com cargos superiores.

PÁGINA 64

Em relação ao diálogo “Ao sair do aeroporto”, peça aos alunos para usarem frases-chave, mas instrua-os para

variar, como, por exemplo, puxan-do conversa com um motorista de táxi (geralmente os motoristas do Brasil gostam de “bater papo”). Ou também inventar situações: congestionamento (acidente, hora de pico); sua esposa precisa ir ao

pergunte onde ficam o banheiro; a sala do gerente; o elevador; a se-ção de roupa masculina/feminina, etc. Pode-se começar a atividade dizendo: “Você está aqui (em determinado ponto). Como você pode chegar ao... (outro ponto)?”. Há mais exercícios sobre o Impe-rativo nas páginas 64 (exercício 2) e 66 (exercício 7).

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1. Exercício 1: Toque o áudio uma vez, sem chamar a atenção para os itens solicitados pelo exercício. O aluno deve verificar quais infor-mações consegue captar. Ouve-se outra vez o áudio para que o alu-no se atenha a informações não obtidas na primeira vez em que o áudio foi tocado. Respostas: Voo: 744; Origem: (não é mencionada no áudio); Destino: Brasília; Horá-rio de decolagem: 7h30; Horário de aterisagem: 10h30.

2. Exercício 2: Feita a primei-ra parte do exercício conforme exemplificado, solicite aos alunos que formem frases inteiras usando antes; depois; então; agora; aí, etc. Respostas: retire o fone do gancho, aguarde o tom, tecle (ou disque) zero + o número da ope-radora, tecle (ou disque) o código DDD + o número do telefone. É interessante explicar que escolhe-mos o número da operadora de-pendendo do nosso interesse pelos serviços oferecidos pelas várias empresas que operam os serviços

hospital rápido porque o bebê está para nascer, etc. Convém ensinar as expressões: “cortar caminho”, “contra-mão”, “mão única”, etc. Incentive o aluno a fazer uso do vocabulário do PSIU das páginas 64 a 67 neste exercício.

de telefonia no Brasil. Nem todas as operadoras de serviços de telefonia móvel cobrem todos os estados do Brasil. É importante obter informações sobre esse tipo de serviço antes de optar por esta ou aquela empresa, dependendo das nossas necessidades. Reforce também a possibilidade do uso do Imperativo ao darmos instruções. Respostas para a segunda parte do exercício: não se esqueça de colocar o endereço completo, pro-cure o número do Código de En-dereçamento Postal (CEP) no Guia Postal à disposição nos Correios (ou pela Internet), coloque o CEP antes do nome da cidade, cole o selo no canto superior direito do envelope. Pode-se ainda sugerir que os dados do remetente (nome, endereço e CEP) são uma forma de se garantir a devolução da correspondência, caso o destina-tário não seja encontrado. Pode-se utilizar essa mesma ideia para que um aluno dê instruções a outro so-bre diversos usos (fotocopiadora, panela de pressão, lareira, como fazer uma caipirinha, etc.), como forma de praticar o Imperativo afirmativo e negativo.

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3. PSIU - “a Rua tal” é travessa da “Av. tal” significa que é perpendi-cular à avenida, isto é, que a rua corta a avenida. Pela Nova Lei de Código de Trânsito, o pedestre deveria cruzar a rua na faixa de pedestres, mas o brasileiro está acostumado a atravessar em qualquer lugar e perder este há-bito pode levar muito tempo. Por outro lado, os motoristas não res-peitam muito a faixa de pedestres também. Ao mencionar passarela (para pedestres), fale também so-bre viaduto (para carros) e sobre rotatória.

1. Exercício 3: Partes desse texto podem ser usadas como ditado. Todos nós tivemos, mais cedo ou mais tarde, algum tipo de rela-cionamento com a jardinagem. Estimule a conversação sobre o primeiro contato dos alunos com a terra, com a ação de “plantar” (na escola, em casa, com os pais?), com o cultivo e a colheita de frutas e verduras. Alguns alunos com certeza terão como hobby a jardi-nagem, outros provavelmente cul-tivam temperos em casa ou no seu jardim. Incentive a descrição desse tipo de prática em seus países de

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2. Exercício 4: Caso esteja no Brasil, leve um pedaço de goiaba-da (cascão ou não) para a aula. Leve também fotos de goiabas vermelhas e brancas. Esse é um exercício que deve gerar grande interesse sobre a nossa cultura em geral, pois nos remete a tradições, à nossa história e ao conceito de passarmos a tradição “de pai para filho”. Explique o que é “açúcar cristal”. É importante falarmos das fazendas, dos costumes en-raizados. Faça perguntas/Solicite redações sobre pratos tradicio-nais/pratos que evocam culturas/momentos específicos/lembranças em seus alunos. Não há como seus alunos não terem nada a relatar sobre esse assunto. Fale de “romeu-e-julieta” - tradicional sobremesa de goiabada com queijo -, de geleia de goiaba, etc. Não deixe de mencionar o “bicho

origem. Aproveite para apresentar outros termos relacionados: raiz, semente, enxerto, florir, dar fru-tos, espécies nativas, quintal, pá, enxada, tesoura, rastelo, aguar/regar, aparar, podar, adubar/fertilizar, arar, cavar, colher, etc. Respostas possíveis: Encontre o espaço adequado para o plantio./Cave uma cova de 0,5 metro de profundidade./Adicione 20 litros de adubo orgânico./Corrija as deficiências do solo com calcário.

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3. PSIU - O vocabulário do PSIU desta página e o das páginas 66 e 67 estão voltados aos estrangeiros que pensam em dirigir um carro no Brasil. Todo motorista já deve estar familiarizado com os símbo-los, que, geralmente, são interna-cionais, mas sempre é bom saber o significado deles em português. Para facilitar a compreensão, para cada significado colocamos o símbolo correspondente.

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1. Exercício 5: Dependendo do interesse dos alunos, traga mais informações sobre as pessoas mencionadas no exercício ou peça que pesquisem na Internet e tragam outras informações. Dê-lhes oportunidade para que, em duplas, troquem opiniões e depois apresentem o resultado de sua pesquisa para a classe. Trabalhe o vocabulário dos textos. Respostas: Guimarães Rosa - Uma/ outras/

da goiaba”. Pergunte: “O que é pior do que encontrar um bicho na goiaba?”. Resposta: Encontrar meio bicho na goiaba que você acaba de morder... Respostas: 1. V; 2. F; 3. V; 4. V; 5. F.

qualquer/ outro/ àquele/ um; Gilberto Freyre - Um/ poucos/ neste/ desse.

Exercício 6: Há nes-tas frases vocabulário denotando sentimen-to, como: “admirar” e “sentir pena”. Aprovei-

te para introduzir outras palavras e discutir sobre pessoas, lugares ou coisas que o aluno: adora; detesta; respeita; odeia; tem medo de, etc. Não se esqueça de que se trata de um exercício de revisão do Presente do Subjuntivo!

2. Exercício 7: Chame a atenção dos alunos para estes dois aspec-tos: ordem e pedido. A ordem pode se transformar em pedido se acompanhada de “por favor”; “por gentileza”; “por obséquio”. No que se refere ao pedido, exis-tem diversas expressões de grande utilidade para os alunos, como as que aparecem no exercício: “Você poderia...”; “Você não gostaria de...”; “Você se importaria...”; “Eu gostaria muito que...”; “Você po-deria, por gentileza...”. Aproveite para exercitar estas expressões, fazendo o exercício ao contrário. O professor diz um verbo no Impe-rativo dando uma ordem e o aluno elabora uma frase exprimindo pe-dido. Respostas: 1.”Traga-me um

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1. Exercício 10: Neste outro exercí-cio sobre o Plural dos Substantivos, o professor deve chamar a aten-ção para as diversas mudanças feitas quando se coloca(m) o(s) substantivo(s) no plural. Normal-mente as palavras ligadas a um substantivo, como artigo, adjetivo, pronome e verbo, flexionam-se, variando tanto em gênero, quanto em número. Respostas: a. Aqueles homens são cidadãos alemães.; b. Eu vi pardais azuis no bosque.; c. Eles têm plantações de milho e criações de galinhas.; d. Os fregueses compraram pão e feijão para os irmãos.; e. O professor passou lições muito difíceis.; f. Os rapazes viviam felizes na cidade tranquila.; g. Os camponeses tomaram o ônibus, foram para a cidade e ficaram no hotel.; h. Os equipamentos são úteis para detectar vírus.; i. Os hospitais receberam uma vistoria da equipe de fiscalização.

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1. Exercício 8: Explique a regra do Plural dos Substantivos na p. 70. Chame a atenção para aqueles com os quais só os artigos vão para o plural. Ex.: o ônibus - os ônibus. Respostas: 1. Pessoa; 2. Homem; 3. Mulher; 4. Hotel; 5. Diferente; 6. Minuto; 7. Ônibus; 8. Participante; 9. Instalação; 10. Computador; 11. Equipamento.

Pratique o mesmo tipo de diálogo ao telefone, pedindo informações sobre algum evento e sobre acomodações ou

instalações. Comente a diferença entre “Universidade” (um conjunto de Faculdades) e “Faculdade”.

2. Exercício 9: Explique, também na p. 70, o Plural dos Substantivos Compostos. Respostas: 1. Bana-nas-maçã; 2. Canetas-tinteiro; 3.

copo d’água!”; 2. “Sente-se.”; 3. “Fale mais baixo!”; 4. “Faça estes relatórios para hoje.”; 5. “Dê prio-ridade às minhas necessidades!”.

Segundas-feiras/vice-diretores; 4. Cirurgiões-dentistas; 5. Beija-flores.

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2. O texto “Outros Meios de Trans-porte” deve ser trabalhado como atividade de compreensão oral (áudio), compreensão de leitura e discussão do tema: “Qual é o meio de transporte mais usado no seu país?”; “Qual é o seu preferido?”; “Você tem medo de usar algum destes meios de transporte?”; “Há algum meio de transporte que você nunca utilizou?”, etc.

3. Aproveite o enunciado da trans-ferência para tratar de palavras que nunca aparecem no singular, com exceção de férias, que, no singular, tem outro significado (veja a U. 15 na p. 142). Outras palavras apresentam significados diferentes no singular e no plural: bem/bens; costa/costas; letra/letras; vencimento/vencimentos.

PSIU - Vocabulário sobre as diver-sas partes do carro, útil àqueles que necessitem comprar peças; a motoristas (ou futuros motoristas); aficionados por carros e corridas e a todos em geral. Crie situações em que o aluno precise pedir infor-mações ao telefone a mecânicos; revendedoras de peças; conces-sionárias, etc. Dependendo do interesse, pode-se trabalhar com este vocabulário em, por exemplo, um diálogo sobre acidentes de carro (perdeu a direção; o freio

1. Exercício 11: Trata-se de um exercício de compreensão oral, mas que pode também ser apro-veitado para, em grupos ou pares, inventar-se um diálogo semelhan-te, falando sobre uma viagem (imaginária), realizada há pouco tempo, parte feita em grupo, par-te, sozinho. Nem todos os itens serão mencionados no diálogo. Respostas: Edna: Dia: - ; Origem: Rio; Destino: Brasília; Meio de Transp.: Avião; Duração: três dias; Opinião: maravilhosa; Atividades: visitar uma amiga, Palácio da Al-vorada, Pousada do Rio Quente; Pontos negativos: todos os pontos longe uns dos outros. Peter: Dia: - ; Origem: Rio; Destino: Natal e Fernando de Noronha; Meio de transporte: Avião e barco; Dura-ção: quatro dias; Opinião: valeu a pena; Atividades: curtir a natureza; Pontos negativos: - . John, Lucas e Philippe: Dia: - ; Origem: Rio; Des-tino: Ouro Preto (MG) e Salvador

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não funcionou; teve de usar o freio de mão; estava sem o cinto de segurança, etc.), ou sobre um carro muito velho; que está sem o limpador de para-brisa; porta sem a maçaneta; retrovisor que-brado, etc.

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Verifique se os alunos já viajaram sozinhos, em grupos, em pacotes turísticos, com a na-morada, etc. Pergunte

sobre as vantagens e desvantagens de cada tipo de viagem.

2. Nesta transferência os alunos devem também trocar experiências a respeito de informações turísticas sobre o Brasil.

PSIU - Assim como no PSIU anterior, este vocabulário sobre as partes externas do carro pode ser usado

para descrições: parachoque amassado; porta-malas aberto; farol aceso; sem placa; sem estepe; pneu careca. Acrescente também expressões para relatar acidentes: derrapar, capotar, perder a direção, subir no can-teiro, furar o pneu, dormir no volante, etc.

(BA); Meio de Transporte: Ônibus; duração: dois dias em Ouro Preto, dois dias em Salvador; Opinião: adoraram as casas coloniais de Ouro Preto e acharam interes-santes a Cidade Alta e a Cidade Baixa em Salvador; Atividades: visita a localidades de Ouro Preto e Salvador. Pontos negativos: co-mida forte com azeite de dendê. Karen e Martha: Dia: - ; Origem: Rio; Destino: Foz do Iguaçu, Vila Velha, Camboriú; Meio de Transp.: - ; Duração: cinco dias; Opinião: adoraram as paisagens; Ativida-des: Cataratas de Foz do Iguaçu, monumentos feitos pela erosão em Vila Velha e banho de sol na praia do Balneário de Camboriú; Pontos negativos: muitos turistas, muita fila para tudo. Todos juntos: Dia: - ; Origem: - ; Destino: Rio; Meio de transporte: - ; Duração: três dias; Opinião: Todos juntos: passeios maravilhosos; Atividades: banhos de sol nas praias de Copacabana, Ipanema e Leblon, passeios ao Pão de Açúcar, ao Corcovado e a Petrópolis; Pontos negativos: - .

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1. Plural dos Substantivos - chame a atenção para os invariáveis e para as palavras que admitem mais de uma forma de plural.

2. Plural dos Substantivos Com-postos - faça ditados, por exem-plo, para que o aluno assimile a escrita (com ou sem hífen) destas palavras, pedindo para que sejam colocadas no plural.

SUGESTÕES PARA TRANSPARÊN-CIAS: outros sinais de trânsito.

Chame a atenção do aluno para o fato de o Imperativo ter a mesma forma conjugada no Presente do Subjuntivo.

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Restaurantes são os primeiros lugares que os estrangeiros prova-velmente frequentam ao chegar ao Brasil.

No diálogo, incluem-se os pratos mais comuns (do dia a dia) do brasileiro, além de expressões para uso em restaurantes, que podem ser empregadas em situações criadas para facilitar as variações na conversação. Colocam-se, além disso, alguns tipos de restaurantes que os brasileiros costumam fre-quentar. Todos os temas devem ser aproveitados para se falar sobre a diferença que existe entre o Brasil e o país de origem de cada aluno. “É comum comer fora?”; “Que tipo de restaurante é mais popular?”; “É permitido fumar nos restauran-tes?”; “E em bares, cafés?”, etc. Explique que, em algumas cidades, como São Paulo, é proibido fumar em determinados lugares públicos. Há estabelecimentos que reservam

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Fale sobre: prato do dia; sugestão da casa; sugestão do chef; prato feito (p.f.); comercial; marmitex; entrega em

domicílio, disk-pizza, etc.

Acrescente as expres-sões: “A conta, por favor.”; “Aceita cartão de crédito?”; “Posso pagar com cheque (de

outra praça)?”, etc. Não se esque-ça de falar de refrigerantes e de guaraná (tipicamente brasileiro). Veja também bebidas, comidas (e similares) nos PSIUs das páginas 8, 9, 13, 14, 16, 18, 163, 164, 165, 166, 167 e 168.

Comente que o serviço (= gorjeta) é de 10% do total consumido. Muitas vezes o serviço já está incluído na conta. Se houver dúvidas, pode-se perguntar ao garçom. Fale também sobre o costume de dar gorjetas às pessoas que prestam

U.8UNIDADE OITO

TÍTULO: O País e o Idioma

No DE HORAS P/COBRIR UNIDADE: De 4 a 8, dependendo da língua materna e do número de alunos no grupo

GRAMÁTICA: Voz Passiva

um espaço para os não-fumantes, respeitando, assim, o seu direito.

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1. O Aumentativo e o Diminutivo transmitem, na maioria das vezes, um sentimento de carinho (carinha sorrindo) ou de ironia (carinha triste). Estes sinais, a carinha sor-rindo (a afetiva) e a chorando (a pejorativa) são utilizadas no ex. 10 da p. 77. Enfatize também o uso da entonação na comunicação oral. O tom de voz indicará ao aluno o sentido pejorativo e/ou afetivo. Ouvindo as frases (áudio), os alunos podem distinguir essas diferenças. Comparativamente fa-lando, o Diminutivo é mais usado do que o Aumentativo.

As mulheres são mais propensas ao uso do Diminutivo, tanto pa-ra expressar carinho quanto ironia: “Que

bonitinho!”; “Que coisinha fofa!”; “Que chatinha!”; “A namoradinha dele...”, etc. Já os Aumentativos, usados tanto pelos homens quanto pelas mulheres, expressam maior emoção ou exagero: “Que traba-lhão!”; “Um pratão de comida!”, etc.

Coloque no quadro algumas palavras pa-ra serem passadas para o Aumentativo e o Diminutivo. Sugira palavras como: amigo; garoto; garrafa; sala; criança; gato; tape-te; carro, etc.

Explique que há Au-mentativos e Dimi-nutivos formados de maneira diferente. Veja alguns exemplos:

muro - mureta (Diminutivo)/mu-ralha (Aumentativo); sala - saleta (Diminutivo); homem - homen-zarrão (Aumentativo), etc. Existem palavras ou expressões que acom-panham os substantivos e dão a ideia de Diminutivo ou Aumentati-vo: minipizza; uma ferida de nada; um carro e tanto; um supertalento,

algum tipo de serviço (manobrista, frentista de posto, etc.). O couvert é opcional na maioria dos restau-rantes e pode ser dispensado. Em restaurantes mais simples, normal-mente consiste apenas de pão e manteiga, mas, em churrascarias e em restaurantes mais sofisti-cados, é geralmente muito rico, com patês, alguns frios, picles, etc.

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Use o mapa do Brasil na última página do livro do aluno e situe as cinco regiões em que o país está dividi-do. Toque o áudio com os alunos olhando o mapa. Depois de ou-virem uma ou duas vezes, peça para relatarem as informações apreendidas.

Desenhe o mapa com as divisões regionais para que os alunos digam, por exemplo, o nome das regiões,

os lugares turísticos ou as caracte-rísticas mais importantes de cada região e também os países que fazem fronteira com o Brasil.

Boto-cor-de-rosa: De forma simplificada, conte a lenda segundo a qual, ao anoitecer, o boto-cor-de-rosa dos rios da Amazônia transforma-se em homem para conquistar as moças da região. Trabalhe lendas do(s) país(es) dos alunos.

Saliente que, em todo o território brasilei-ro, fala-se português. Não há dialetos, em-bora haja sotaques

diferentes, variações quanto a vocabulário e mesmo quanto a aspectos gramaticais.

2. Há substantivos que, origi-nalmente Aumentativos e Dimi-nutivos, perderam ao longo do tempo esses valores e adquiriram significados especiais. É o caso de portão (aumentativo de porta); folhinha (calendário); cartão; car-tilha; pastilha; cavalete; lingueta, etc.

1. “O País e o Idioma”, tema desta unidade, aparece em diversos textos e exercícios. Nesta página se introduz a Voz Passiva e se aborda mais o aspecto geográfico do Brasil. Para introduzir a gramá-tica, não se esqueça de ressaltar a formação do Particípio dos Verbos Irregulares e os que são irregulares apenas no Particípio (veja a p. 80). Peça que os alunos identifiquem a Voz Passiva no texto e, então, explique o tópico gramatical.

etc., que, na linguagem coloquial, são tão usadas quanto as formas do Diminutivo e do Aumentativo.

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Traga fotos de sabiás e explique que “onde canta o sabiá” se re-fere ao Brasil, a terra “onde canta o sabiá”.

2. Exercício 1: Respostas: 1. Fer-nando Henrique Cardoso assumiu a presidência do Brasil em 1995. 2. O muro de Berlim foi derrubado em 1989 . 3. A Estátua da Liberdade, em Nova Iorque, foi inaugurada em 1886. 4. O único presidente brasileiro deposto pelo processo de “impeachment” foi Fernando Collor, em 1992. 5. A Torre Eiffel foi concluída em 1889. Explique o uso da expressão bem informal “vai ser moleza” (= vai ser muito fácil).

3. PSIU - Dê informações sobre a bandeira do Brasil e o significado dos seus símbolos. Por exemplo: as cores (como está escrito no PSIU); os dizeres da faixa branca “Ordem e Progresso” e as estrelas (são 27 estrelas, cada uma cor-

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1. Exercício 2: Os parques men-cionados são os de números: 2, 6, 29, 27, 8, 10, 20, 14, 24, 13, 18.

2. Exercício 3: Timor-Leste faz par-te da CPLP - Comunidade dos Paí-ses de Língua Portuguesa. Pesquise e atualize-se sobre a situação de Timor. Procure outras informações importantes/curiosas sobre o país. Discuta a importância de um idio-ma para a unidade de uma nação. Fale de dialetos. O país do aluno tem dialetos? O Brasil não tem e o idioma único garante a unidade da nação. Revise a Voz Passiva.

respondente a uma Unidade da Federação. A estrela da parte su-perior representa o Pará). O lema “Ordem e Progresso” expressa os ideais positivistas elaborados por Augusto Comte: “Nenhuma ordem legítima poderá daqui em diante se estabelecer e, principalmente, durar, se não for plenamente compatível com o progresso. Ne-nhum grande progresso poderá se realizar eficazmente se não tender em última análise para a evidente consolidação da ordem”.

NOTA: As transcrições do material em áudio contém informações equivocadas tanto no Encarte de Respostas quanto no Livro do Profes-sor, para que fosse mantida fiel ao material em áudio. Já as respostas, nos dois materiais, estão corrigidas de acordo com a fonte www.presi-dencia.gov.br/info_historicas.

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3. Exercício 4: Trabalhe as duas formas: Ativa e Passiva, conforme o exemplo dado. Respostas: O marceneiro consertou o banco./O banco foi consertado pelo marce-neiro. O carro atropelou Patrício./Patrício foi atropelado pelo carro. João escreveu a carta./A carta foi escrita por João. A polícia pren-deu o ladrão./O ladrão foi preso pela polícia. O Diretor despediu o Sr. Marcelo./O Sr. Marcelo foi despedido pelo Diretor.

4. Exercício 5: (Este exercício se encontra no site www.sbs.com.br) Respostas: 1. Em 22 de abril de 2000, a nau, que será construída em Valença (BA), vai içar suas velas ornadas com a Cruz da Ordem de Cristo para navegar até Porto Seguro e lançar âncora na baía de Santa Cruz Cabrália. 2. ...nasceu de pesquisa feita pelo arquiteto português Ivo Gouveia, 44 anos, e pelo biólogo paulista Marcello de Ferrari, 38 anos... 3. Diante do obstáculo, Gouveia e Ferrari resolveram inspirar sua nau do descobrimento na São Gabriel, com a qual Vasco da Gama atingiu a Índia em 1498. 4. ...onde foi feita a réplica da Nina,

5. PSIU - O Hino Nacional (letra de Joaquim Osório Duque Estrada; música de Francisco Manoel da Silva) tem algumas palavras que podem apresentar problemas de compreensão: plácidas: serenas, tranquilas, mansas, sossegadas; brado: clamor, grito; fúlgidos: de fulgente, que tem fulgor, brilhan-te, cintilante; penhor: garantia, segurança, prova; vívido: que tem vivacidade, ardente, intenso; impávido: sem pavor, destemido, afoito, intrépido; colosso: estátua descomunal, objeto de enormes dimensões; florão: ornamento circular do feitio de uma flor, abóbada; garrida: sineta, roda de ferro que se põe sob pedras grandes para deslocá-las; lábaro: estandarte dos exércitos romanos, distintivo de nação, partido, pavi-lhão, pendão; flâmula: pequena chama, bandeirola terminada em bico usada para sinalização em festividades ou como adorno. Par-te do Hino Nacional, o PSIU desta página, está gravado no áudio para que o aluno se familiarize também com a música.

caravela de Cristóvão Colombo usada no filme 1492 - a conquista do paraíso, de Ridley Scott. 5. Fica pronta em dezembro de 1999 e, depois das comemorações dos 500 anos do descobrimento, vira um museu flutuante navegando do Amapá ao Chuí.

Respostas: foram convocados; foi divulgada; foi concebido; foi convocada; será montada.

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2. Resposta para o material no áudio. Verbos na Voz Passiva: 6.

1. Exercício 6: O último parágrafo do discurso de João Augusto de Médicis é: “Estou seguro de que o mandato que ora me outor-gam constitui-se talvez em um dos maiores desafios de minha longa carreira a serviço do Mi-nistério das Relações Exteriores e de meu país. Pela primeira vez, vejo-me cidadão de oito países. Incumbem-me Vossas Excelências de erguer oito bandeiras, que são na verdade apenas uma - a de nossa Comunidade. Disse o poeta, depois cantou o músico, e agora fala o diplomata: minha pátria é minha língua - e minha bandeira é a CPLP.”. Traga a letra da mú-sica “Língua” de Caetano Veloso como material para atestar a fala do nosso Embaixador. Respostas: crescido; se afirmado; obtidos; fixados; alcançados.

PSIU - Tanto o des-ta página quanto o das páginas 78 e 79, referem-se a algumas das músicas de diver-

Parte das letras das músicas constantes deste PSIU: “Belga” (de Mendes Carvalho - Cabo Verde; intér-

prete: Cesária Évora - Cabo Verde)

sos países de fala portuguesa, reunidas em um CD. Esse Projeto chama-se PROJETO ENLACE e foi idealizado para comemorar os 500 Anos do Descobrimento do Brasil dando ênfase à Música dos Povos de Língua Portuguesa. São, ao todo, 22 discos lançados até o dia 22 de abril do ano 2000. Cada disco tem 20 canções dos sete países que compõem a CPLP: Portugal, Brasil, Cabo Verde, An-gola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e ainda Timor-Leste, Macau e Goa (outras áreas de presença da cultura lusófona). O primeiro CD, tema dos PSIUs, foi intitulado “O Mar” já que foi pelo mar que a cultura portuguesa se espalhou pelo mundo. Caso o professor e/ou os alunos desejem ter mais informações ou contato com os responsáveis pelo Projeto, o endereço da organização Oboré na Internet é: http://www.obore.com. Faça transparências (ou cópias) das letras para que os alunos possam acompanhá-las.

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“Eu vi Luanda” (de Filipe Mukenga/Filipe Zou - Angola; intérprete: Filipe Mukenga)

Embarquei com 20 anosDe Cabinda pra LuandaVim num barco a vaporVer se a minha vida anda

Eu vi Luanda tão bonitaEm pleno CarnavalFarra em plena ruaE no meio do quintal

Vi bonitas besanganas* (*senhoras vestidas com panos à maneira tradicional angolana)Nos grupos a desfilarO chocalho, o tamborE a dikanza* (*denominação do reco-reco - ins-trumento musical cilíndrico com sulcos que produzem som rasgante em atrito com uma vara - na língua quimbundo. No Brasil, também chamado de canzá ou ganzá).

Autodidata e cantando desde a adolescência em Mindelo, Cesária Évora viria a conquistar, cerca de 30 anos mais tarde, o título de “diva dos pés descalços”, levando aos quatro cantos do mundo, com sua voz profunda, algumas das mais belas composições já produ-zidas no arquipélago. Gravou três discos entre 1985 e 1990, mas foi com Mar Azul (1991) - de onde foi extraído Belga - que começou a sua consagração como “rainha da morna”. O sucesso culmina com Miss Perfumado (1992), recorde de vendas na Europa, e continua com Cesária (1995). Hoje ela carrega

mais um título: “Embaixatriz mu-sical de Cabo Verde”.

Lua cheia, soma na Paul Trazem lembrança di sodadi tcheuBem luminam esse mar azul Pam ba spidi di nha cretcheu...

S. Vicente papia ele fla Cu ma nha, cretcheu já bai Lua na céu, bem consolam Esse nha tristeza di bai...

Dispidida di cretcheu é maguode Até na letra di sê palavraS’el tem fé di torna voltaNo ta sofrê ma consolado...

Belga ja bai, levam nha cretcheuNa qu’el hora, triste di baiNha coraçon, tchora qu’el aiPam ca, sofrê mas tcheu... (...)

E a puita* a improvisar(*instrumento musical semelhante a um tambor, mas com a pele frouxa e ligada a uma vara, cujos movimentos produzem som seme-lhante a um fole - “chingufo” em quimbundo)

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1. Discuta com os alunos sobre as diversas influências que a nossa língua recebeu, não só dos índios e escravos africanos, como também dos imigrantes de todos os continentes do mundo. Divida os alunos em grupos pequenos, peça a cada grupo que pesquise na Internet um tipo de influência e solicite mais exemplos de palavras ou expressões de origem indígena ou estrangeira.

Vivendo há alguns anos em Lisboa, Filipe Mukenga levou de Angola a herança de sua musicalidade. Em Portugal, o jazz e a música portuguesa moderna mostraram novas direções e a mescla dessas informações resultou num som próprio, pessoal, inconfundível, com a marca daqueles que vieram para ficar. No Brasil, foi gravado por Djavan, Martinho da Vila e o Grupo Fundo de Quintal.

“Formosa Inês” (de Mário Pacheco/ Rosa Lobato de Faria - Portugal; intér-prete: Paulo Bragança - Portugal)

Antiga como a sina dos amantesA audácia de morder o infinitoAcesa pelas noites delirantesPaixão que se fez lenda e se fez mitoDepois foram razões que o Reino teceFoi o dia mais triste, o mais malditoA espada ao alto erguida e foi a preceAmor desfeito em sangue... e foi o gritoD. Pedro desvairado brada e clamaLeva de terra em terra a sua amadaNão tem morada certa pois quem amaSaudade tem por única morada. (...)

Paulo Bragança é um dos talentos do fado. Associado ao movimento de renovação do mais conhecido gênero musical português, o fato de ser moçambicano não atra-palhou sua entrada no fechado mundo fadista. Seu primeiro álbum, Notas Sobre a Alma, de onde foi extraída Formosa Inês, contém todos os elementos do fado tradicional com pitadas evi-dentes de modernidade, que não visam descaracterizar, mas, sim, modernizar uma das mais belas formas de expressão do mundo lusófono.

Vi Marítimo da Ilha, Vi meu clube predileto Vi homem do mar como eu Que é meio analfabeto (...)

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2. Exercício 8 - Respostas:a. Dia 21 de maiob. tupi-guarani/ ioruba/ quim-bundoc. capivara/ quati; pitanga/ man-dioca; Pindamonhangaba/ Ju-randir

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1. Este é um artigo extraído do en-carte “Folhinha” (para crianças) do jornal “Folha de S. Paulo”, falando sobre um dos países (Timor-Leste) cujo idioma oficial é o português. O Prêmio Nobel da Paz de 1996 foi entregue a dois timorenses. Saliente que este exercício de compreensão de texto é um pouco diferente dos anteriores porque usa uma linguagem bastante co-loquial e, de certo modo, infantil.

2. Exercício 10: Sugerimos usar as carinhas que apareceram no “Estudo de...”: se o uso for afe-tivo, uma carinha sorrindo; se pejorativo, uma carinha brava. Respostas: a) menininho, Pole-garzinho, pequenininho, caixinha; b) casarão, grandão, carrões; c) saiinha , curtinha.

4. PSIU - Nesta página e na se-guinte, trazemos algumas palavras que têm significados diferentes no Brasil e em Portugal.

3. Exercício 9 - Respostas: foi encontrado/ (foi) encaminhado/ foi verificado/ (foi) vacinado/ (foi) liberado/ ser solto

Pode-se fazer outras frases com as pala-vras do PSIU para que os alunos as passem para o português do

Brasil, ou vice-versa. Ex.: “O refor-mado leu a ementa e pediu um ge-lado para seu pequeno almoço.”; “O banheiro ficou na bicha para adquirir seu tira-cápsulas.”.

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1. O texto sobre o Mercosul pode ser trabalhado como exercício de compreensão, fazendo-se per-guntas aos alunos após a leitura. Como tema de discussão: quais as vantagens de ser, ou não, membro do Mercosul; quais as mudanças nos países-membros após a criação do Mercosul, etc. Como exercício de revisão, peça aos alunos que sublinhem todos

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Exercício 11: Sugestão 1: peça aos alunos que imaginem ser Antônio e que escrevam a car-ta-convite a Roberto.

Sugestão 2: peça aos alunos que trabalhem em pares - o aluno A escreve uma carta-convite ao alu-no B, que, por sua vez, vai escrever uma carta-resposta recusando amavelmente o convite. Trabalhe depois em forma de diálogo. Crie outras situações: um convite para uma festa, para viajar juntos a algum lugar, para um almoço ou um jantar, para ir à casa de al-guém para uma visita, etc. A ideia é treinar a recusar um convite por escrito, em forma de carta, ou oralmente, pelo telefone. A carta pode ser passada como tarefa e o telefonema pode ser praticado em pares, na classe.

2. PSIU - “Poema da Farra” (de Mário Antônio - Angola/Fausto Bordalo Dias - Portugal; intérprete: Fausto Bordalo Dias)

Quando li JubiabáMe cri Antônio BalduínoMeu primo, que nunca o leu, Ficou Zeca Camarão

Eh, Zeca!

Vamos os dois numa chunga*(*farra, festa)Vamos farrar toda a noiteVamos levar duas moçasPara a praia da Rotunda!Zeca me ensina o caminho:Sou Antônio Balduíno.

E fomos farrar por aí,Camarão na minha frente,Nem verdiano* se mete:(*forma como os angolanos se referem aos caboverdianos)Na frente Zé Camarão, Balduíno vai no atrás.

Que moça levou meu primo!Vai remexendo no sambaQue nem a negra Rosenda;Eu praqui olhando só!

Que moça que ele levou!Cabrita* que vira os olhos.(*mestiça, filha de mulato com branco)

os verbos na Voz Passiva (foi criado, foram assinados, foram feitas, foram assinados). Discuta com os alunos: “Como seriam essas frases na Voz Ativa?”. Ex.: “Brasil e Argentina assinaram os primeiros acordos em 1986.”; “Além dos países-membros, paí-ses como Chile e Bolívia fizeram negociações para a adesão par-cial.”; “Eles assinaram acordos de Livre Comércio.”. Depois discuta o tema com os alunos. Ex.: “Seu país também pertence a algum Bloco Econômico?”.

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Meu primo, rei do musseque*:(*bairro popular, com casas de lata ou madeira e ruas sem asfalto - na língua quimbundo a expressão significa “areia”) Eu praqui olhando só! (...) Em toda a obra discográfica de Fausto Bordalo Dias ou simples-mente Fausto, a África é uma referência constante, provavel-mente herança da infância e ado-lescência passadas em Angola. O disco A Preto e Branco ilustra de forma indiscutível sua relação com a cultura africana: o artista musicou onze poemas de autores consagrados dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa - do cabo-verdiano Ovídio Martins ao moçambicano José Craveirinha, passando, entre outros, por Mário António, de Angola, criador dos versos de Poema da Farra.

“Angola na Paz” (de Ramiro Men-des - Cabo Verde; intérpretes: Mendes Brothers - Cabo Verde)

Angola, Angola Dja bo sofre tcheu nes mundoSofrimento ta caba Tudo na paz e harmonia

Angola, AngolaTudo bo dor e também nha dorBo sofrimento e nha lamentoBo alegria e nha contentamento

Angola, Angola,Pa cada um di bos fidjosKi perde vida na lutaUm canto certo na paraíso

Angola, AngolaAbertura na consciênciaDe tudo kes ke responsávelNa implantação de paz na bo tchon (...)

Liderado pelos irmãos Ramiro e João Mendes, o grupo Mendes Brothers foi fundado em 1978 nos Estados Unidos e lançou seu primeiro disco, Um Novo Método, em 1983. Em 1993, saiu Palon-kon, nome do vilarejo da Ilha do Fogo onde os irmãos Mendes viviam antes de emigrar para a América do Norte. É desse disco a composição Angola na Paz, em ritmo de semba, que mostra a forte e assumida influência da música angolana na carreira de Rami-ro. O disco seguinte, de 1995, foi Bandera, que resgata ritmos tradicionais cabo-verdianos pra-ticamente esquecidos. Em 1996, sai Torri di Control.

“Bejo di Sodade” (de B. Leza - Cabo Verde; intérprete: Titina - Cabo Verde)

Onda sagrada di TejoDixá-me bejá bo ága...Dixá-me dá-bo um bejo Um bejo di mágoa

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Um bejo di sodade Pa bo levá-me mar

Pa mar levá-me nha terra...

Na bo onda cristalinaDixá-me dá-bo um bejoNa bo boca di mininaDixá-me dá-bo um bejo...Oh Tejo...Um bejo di mágoaUm bejo di sodadePa bo levá-me marPa mar levá-me nha terra... (...) Na década de 1960, a jovem Titina despertou a atenção dos apreciadores da música crioula com sua voz límpida e aguda, sendo convidada para se apre-sentar em Portugal e conquistando sucesso que faria prever um futuro promissor como cantora. Contu-do, a carreira recém-começada foi interrompida pelo casamento e mudança para Portugal, onde reside até hoje. Mas Titina nunca deixou de cantar, embora não o faça profissionalmente. Nos anos 80, grava o CD Titina canta B. Leza (lançado originalmente na França), do qual foi selecionada Terra Longe para integrar esta coletânea, representando toda a melancolia que uma morna pode ter quando se quer falar de saudade.

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1. Exercício 13: Os países em de-senvolvimento, dentre os quais o Brasil, deparam-se com tecnologia de ponta ainda não disponível em países mais avançados. Ao buscar o conhecimento, são as ideias mais atuais que nos chegam. Já os países mais desenvolvidos precisam adaptar a tecnologia adquirida anteriormente aos no-vos desenvolvimentos. Isso custa caro. Por mais incrível que possa parecer, muitas facetas tecnoló-gicas encontradas no Brasil são novidade para estrangeiros que nos visitam. O que há de novo no Brasil que os seus alunos não encontram em seus países?

2. Exercício 14: Aqui é possível estimular a conversação sobre a influência da cultura judaica no Brasil. Há momentos interessan-tes e importantíssimos sobre essa influência na história do Brasil. O professor deve pesquisar essas informações para tornar a aula ainda mais interessante. Que tipos de aguardente podem ser comparados à nossa “caninha”? Por exemplo, a “tequila” mexicana, a “grappa” italiana, o “rum” cari-benho, o “bourbon” americano. Verifique possibilidades de con-

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versação sobre esse assunto com seus alunos. Respostas: cruzou, ganhou, há, brindando, é, é, con-quista, há, Transformada, é, está, tenha, possui, estão, foi, criou, lançou, possibilitam, tem, ser, não queimar, não usar, utilizar, estar, é, acaba, é acompanhada. Infor-mação relevante: É tão grande a importância da bebida, inclusive culturalmente, que o (então) presi-dente Fernando Henrique Cardoso baixou um decreto patenteando os nomes “cachaça”, “caipirinha” e “aguardente de cana” para serem usados exclusivamente por produtos brasileiros. No exterior, já existem outros destilados que se fazem passar por cachaça.

3. PSIU - “Canção de dona Maria esperando o regresso das naus” (de Hélia Correia e Vitorino - Portugal; intérprete: Filipa Paes - Portugal)

Por tanto amor atrair Tem la mar de ser mulher. Com voz de sereia os chama, Com segredinhos de dama Deles faz o que bem quer

Fracos abismos se escondem Por baixo da minha saia. A rival que assim me mata É feita de espuma e prata, Dorme em leitos de cambraia (...)

Filipa Paes gravou seu primeiro trabalho discográfico, La Mar, em 1994, ano em que por várias vezes se apresentou ao lado do cantor e compositor Vitorino, responsá-vel pelo seu lançamento como cantora e autora - em parceria com a escritora Hélia Correia - de Canção de Dona Maria Esperando o Regresso das Naus. Nesse disco de estréia, além de composições de alguns dos mais importantes nomes da música portuguesa, como Pedro Ayres Magalhães, Sérgio Godinho e Janita Salomé, constam temas que resgatam o que há de mais tradicional na música regional lusitana.

“Mariquinha” (de Bonga - Angola; intérprete: Bonga)

Mariquinha Vem comigo pra Angola Vem ver minha terra Minha gente Já acabou a guerra De verdade É nossa terra E nós somos irmãos (...)

Tudo começou no Kipiri, bairro da periferia de Luanda, em meio a músicas de grupos tradicionais, sons de rituais religiosos e a batida do semba. Depois de viver em Por-tugal no início dos anos 1970, de onde partiu por razões políticas, Bonga iniciou sua carreira com

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“Ao longe, o mar” (de Pedro Ayres Magalhães - Portugal; intérprete: Madredeus - Portugal)

Porto calmo de abrigoDe um futuro maiorPorventura perdidoNo presente temorNão faz muito sentidoNão esperar o melhorVem da névoa saindoA promessa anteriorQuando avistei ao longe o marAli fiqueiParada a olharSim, eu canto a vontadeCanto o teu despertarE abraçando a saudadeCanto o tempo a passar (...)

Unindo as sonoridades da música erudita, sacra e popular portu-guesa, o grupo Madredeus em pouco tempo se tornou sinônimo de música de qualidade. A instru-

músicos cabo-verdianos radicados na Holanda. Anos depois, em Paris, viveu a explosão da música africana, quando despontaram aqueles que são atualmente os grandes nomes da chamada world music. Hoje, após mais de vinte anos de carreira, com sua voz inconfundível, é uma referência obrigatória na música da África de Língua Portuguesa.

mentação, quase que totalmente acústica, emoldura com perfeição a voz límpida e precisa de Teresa Salgueiro ao interpretar as can-ções de Pedro Ayres Magalhães, principal compositor e fundador do grupo e transformador da paisagem musical portuguesa. O som original do Madredeus cor-reu mundo rotulado como world music e encantou até o cineasta Wim Wenders, cujo filme “O Céu de Lisboa” foi musicado com o trabalho do grupo lisboeta.

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ATENÇÃO 1: o Parti-cípio dos verbos varia em gênero e número. ATENÇÃO 2: há ver-bos que possuem duas

formas de Particípio: uma regular, outra irregular. Nesse caso, as irregulares são usadas geralmente para a formação da Voz Passiva. Para a formação dos Tempos Compostos utiliza-se, geralmente, o Particípio regular. ATENÇÃO 3: conforme já visto anteriormente, algumas destas palavras, quando usadas no singular, mudam de significado: As férias - a féria (dinheiro ganho num dia); belas-artes - bela arte (arte bonita), etc.

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SUGESTÕES PARA TRANSPA-RÊNCIAS: cardápios; músicas populares brasileiras com espaços para completar as letras; mapa do Brasil com os números dos parques para o exercício 2.

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Este Grupo destina-se a apresentar o dia a dia no Brasil e as especificidades brasileiras ao se procurar

onde morar; a manutenção da residência; o bairro; os sistemas de educação e saúde.

A última página de cada Unidade deste grupo contém um texto bastante resumido de nossa História, do

Descobrimento até os dias atuais.

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1. O objetivo desta página é en-sinar ao aluno os procedimentos típicos envolvidos com o aluguel de uma casa ou de um apartamento no Brasil. Pergunte inicialmente ao aluno se já passou por esta experiência, pois disto depende a definição do tempo adequado para se trabalhar a p. 81. Inicie pelo VOCABULÁRIO para, então, ouvir o áudio e, por último, fazer a leitura.

2. VOCABULÁRIO RELEVANTE: Esclareça que, no Brasil, a palavra condomínio refere-se não apenas ao rateio das despesas de um pré-dio pagas pelos moradores, mas também a um ou mais edifícios ou casas em uma área fechada, às vezes com outras benfeitorias, tais como: piscina, quadras espor-tivas, sede social, etc. Devido ao problema de segurança, muitas vezes, estes Condomínios se tor-nam verdadeiros clubes cercados por muita segurança, para que

as crianças, os adolescentes e os moradores em geral possam cir-cular mais livremente. Muitos têm grandes áreas verdes. Fiador/a: pessoa que se responsabiliza por pagar o aluguel e demais despesas caso o inquilino não o faça. Normalmente, não é aceita como fiadora uma pessoa que não possua imóveis no município em que o imóvel será alugado ou que seja parente do inquilino. Al-gumas vezes, substitui-se o fiador por um depósito antecipado de três aluguéis (também alugueres) do imóvel em questão. IPTU: Im-posto Territorial Urbano - deve ser pago pelo morador ao município e pode ser pago em parcela única ou parcelado em dez vezes. Zona: As cidades maiores são divididas em zonas. Normalmente não é possível se abrir uma loja numa zona residencial, que pode tam-bém ser subdividida em letras. Por exemplo, se for Zona A, não se podem construir edifícios, e assim por diante. “Zona” é também o termo popularmente usado para área de muita prostituição. Há ainda as expressões coloquiais: “Que zona!”; “Foi uma zona total”; em que a palavra “zona” indica “bagunça”; “baderna”.

U.9UNIDADE NOVE

TÍTULO: O Lar

No DE HORAS P/COBRIR UNIDADE: De 4 a 6, dependendo da língua materna e do número de alunos no grupo

GRAMÁTICA: Advérbios (1) Discurso Indireto

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3. No diálogo, suíte é o termo usa-do para definir quarto + banheiro. As dependências de empregada geralmente se constituem de um pequeno quarto e um banheiro também muito pequeno. Num apartamento, e mesmo numa casa, normalmente ficam próxi-mas da área de serviço.

Após a primeira leitu-ra, repita-a trocando papéis. Atenção para a entonação! Faça, então, as perguntas de

compreensão e de transferência para a situação real dos alunos. Estenda a conversação para pro-blemas que podem acontecer quando se aluga uma casa ou um apartamento, tais como: proble-mas com fiador; dias específicos permitidos pelo regulamento inter-no do prédio para que sejam feitas as mudanças; existência de contas vencidas (atrasadas) deixadas pelo inquilino anterior (especialmente de luz, gás, etc.), etc.

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A apresentação dos ADVÉRBIOS é feita em duas etapas (Unidades 9

Ao apresen ta r os Advérbios de Lugar, exercite-os fazendo perguntas sobre, por exemplo, fotografias

de revistas. Antes de introduzir as Locuções Prepositivas, faça uma revisão das contrações (ex.: de + o = do, etc.), exercitando-as bastan-te. Diferencie o uso de em cima, acima, embaixo e abaixo.

Dependendo do espa-ço disponível, organize uma caça ao tesouro. Antes da aula, escon-da um brinde (qual-

quer coisa pode ser usada, mas, se possível, algo que seja bem bra-sileiro, como um Sonho de Valsa) em algum lugar da sala/escola e distribua pistas em outros lugares (cinco aproximadamente para cada dupla). Escreva a primeira dica numa tira de papel (uma para cada dupla) e a entregue aos alunos. Use o máximo possível de Advérbios de Lugar.

Para os Advérbios de Modo, você pode es-colher fotos que per-mitam respostas para perguntas do tipo:

e 10). Não se precipite ensinando-os todos de uma só vez!

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Dê atenção especial às Locuções Adverbiais e utilize-as em diver-sas frases para que os alunos compreendam bem o seu uso. Faça aqui os exer-cícios 3 e 11.

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1. Primeiramente, os alunos de-vem ouvir o texto “Num estande de vendas”, acompanhando a planta da p. 84. Na segunda au-dição, o professor deve pedir que os alunos anotem toda e qualquer informação extra que achem im-portante quando se tem interesse em adquirir um imóvel.

2. Toque mais uma vez o áudio para que os alunos acompanhem o texto.

Comente que um es-tande é geralmente construído no lugar onde se localizará o

Explique a palavra clo-set e ressalte que, no português, assim como em outros idiomas, a influência de palavras estrangeiras é muito grande.

Explique que, no Brasil, os salões de festas dos prédios são muito usados, especialmente na comemoração de

aniversários. Geralmente se paga uma taxa ao Condomínio pela utilização destes espaços. Apro-veite para explicar que as festas de aniversário de crianças no Brasil são muito elaboradas (se possí-vel, traga fotos) e que, às vezes, opta-se por contratar bufês (firmas especializadas neste tipo de festa) e, até mesmo, realizar a festa nas dependências do próprio bufê.

imóvel depois de pronto. Muitas vezes, os estandes são muito luxuosos, com maquetes e de-senhos muito bem elaborados. Geralmente, nos estandes, serve-se água, cafezinho, refrigerante e até algum salgadinho. Mencione também os lançamentos de pro-jetos novos geralmente precedidos por um coquetel e distribuição de panfletos e balões. Em cidades grandes, os panfletos anunciando os imóveis são distribuídos nas principais esquinas das imediações do imóvel.

(foto de um rapaz fazendo prova) “Como João deve responder às perguntas?”; (foto de mãe pentean-do uma criança) “Como Georgette está penteando seu filho?”, etc.

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3. PSIU - geminada: parede com parede com outra casa - espe-cialmente típico de vilas: uma sequência de casinhas uma ao lado da outra, geralmente em ruas sem saída; sobrado: casa de dois andares; quitenete: apartamento geralmente muito pequeno, sem divisão entre sala e quarto; seria bom diferenciá-lo de apartamento de um dormitório.

No Brasil, nas férias e/ou fins de semana, é possível alugar apar-tamentos, casas, sítios, chalés por dia ou tem-

porada, principalmente no litoral (na praia), na montanha ou no campo. É possível também alugar sítios para comemorações de um dia (churrascos; confraternizações de funcionários de uma empresa, geralmente no fim do ano; aniver-sários; casamentos, etc.).

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1. O exercício 1 pode ser mais proveitoso se feito em duas etapas. Na primeira, use fotocópias para que os alunos façam as modifica-ções que acharem importantes e/ou adequadas às suas necessida-

des (e da sua família). Tais fotocó-pias podem ser reproduzidas em transparências para apresentação para a turma toda ou para dis-cussão em pares. Num segundo momento, siga as instruções do exercício.

2. Feito o exercício 2, peça a segunda parte como tarefa, a ser comentada na aula seguinte.

3. Exercício 3: Jogo dos Advér-bios: Sugestão de Respostas: 1. O menino foi rapidamente pra casa para conversar com o irmão.; 2. O professor explicou melhor a lição e agora os alunos estão entendendo.; 3. Eles estão lendo calmamente o livro na biblioteca para poder entendê-lo.; 4. Lá está o computador que compramos na loja perto de casa.; 5. Os cães la-tem insistentemente todas as noites e ninguém consegue dormir tran-quilamente.; 6. Os trabalhadores discutem cuidadosamente com o presidente um aumento de salário.

4. PSIU - Sugira que os alunos

comparem as áreas comuns às dos condomínios nos seus países de origem.

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Exercício 4: Escreva os tempos verbais Presente, Imperfeito e Perfeito na lousa. Leia o enunciado sem

prender-se às respostas. Toque o áudio com os exemplos e escreva os verbos conjugados sob o título adequado. Frise o uso de antiga-mente, quando eu tinha uns dez anos e hoje. Dê alguns minutos para que os alunos façam suas anotações enquanto você circula ajudando com o vocabulário. Inicie a discussão. É interessante acrescentar às informações já

Exercício 5: Os alunos precisam de dicioná-rios para este exercí-cio. Toque o áudio, parando após cada situação, e deixe que o façam em pares, preenchendo o quadro com as informações adequadas. Esti-mule os próprios alunos a traba-lhar o vocabulário e dê apenas as explicações de expressões de uso cotidiano constantes nos diálogos da p. 86 do livro-texto.Respostas:

Qual é a profissão de João? “Ele é pau pra toda obra.”(faz de tudo!).

escritas na lousa os verbos em-pregados pelos alunos durante a discussão.

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EXPRESSÕES de uso diário no Brasil (que talvez não sejam facil-mente encontradas em dicionários): Diálogo

A - “Não tem jeito, não senhora!” e “Não dá, não.”, salientando o uso da negação dupla. Comente que a palavra azulejos não muda de acordo com a cor (não existe a palavra “verdelejos”, por exem-plo). Diálogo B - “Nossa, dona!” exclamação de surpresa usada apenas para senhoras, pois não dizemos “Nossa, dono!” quando falamos com um homem. Diálogo C - “patroa” usado para definir esposa (além do uso comum de dona de alguma empresa em relação ao funcionário e da dona de casa em relação à empregada doméstica). Diálogo D - “Corre!” (forma coloquial). O imperativo correto, segundo a norma culta, seria “corra!”. Diálogo E - Explique que apesar de derrubar a parede,

Veja com os alunos se já passaram por estes problemas; se precisa-ram de ajuda ou se eles mesmos consertaram o que estava danificado; se estes consertos ou reparos são caros ou baratos em seus países de origem, etc. Amplie o vocabulário com palavras adequadas a cada situação. Crie situações para se trabalhar em pares.

1. Diferencie conserto (ato de arrumar algo danificado) de con-certo (composição e/ou espetáculo musical).

2. Comente sobre lojas chamadas de “Cemitério dos Azulejos”, que comercializam azulejos antigos ou fora do mercado por não mais serem produzidos.

Observação: num edifício ou condomínio, geralmente o zelador faz quase todos os pequenos e médios reparos nos apartamentos, sendo remunerado ou gratificado à parte.

pode-se precisar de cimento, areia e tijolos para algum arremate (acabamento). Diálogo F - “tô” (abreviação de estou); “aguenta” (sinônimo de espere); “Se Deus quiser!” - expressão muito usada indicando esperança de algo dar certo ou vir a ocorrer no futuro (Até amanhã, se Deus quiser!).

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Exercício 7: Pode-se variar este exercício, pedindo que os alu-nos se sentem, em pares, um de costas

para o outro, e solicitando que um aluno descreva um cômodo da sua casa para que o colega o desenhe. Acabado o trabalho, os pares discutem o resultado final e, depois, invertem os papéis.

Exercício 8: Caso ne-cessário, elabore mais exercícios deste tipo.

Use uma transparência ampliada da página de um Guia e peça ex-plicações sobre como chegar a determinados

lugares. Em seguida, pode ser exercitado em pares. Explique que todas as grandes cidades brasilei-ras possuem um guia similar para que as pessoas possam localizar os endereços mais facilmente.

Escute o áudio com o texto introdutório ao exercício 9 e discu-ta se esta realidade é comum também no país de origem do aluno. Discuta valores pagos a diaristas (referên-cia São Paulo/2004: R$ 55,00) e a empregadas domésticas (idem São Paulo: R$ 500,00). Estenda a discussão para os seguintes tópi-cos: “Que outras opções podem ser discutidas para resolver estes problemas?”; “O caso em que a esposa trabalha fora e o marido fica em casa cuidando dos filhos

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1. O PSIU desta página deve ser trabalhado antes dos demais exercícios.

2. Antes de apresentar o exercício 6, volte à p. 82 e retome as infor-mações mais importantes. Então, leia o enunciado e dê alguns mi-nutos para o trabalho em pares.

3. PSIU - Dê como tarefa aos alunos a pesquisa, num livro de etiqueta, de como “pôr uma mesa corretamente”.

Peça aos alunos que passem as instruções (em pares), como se estivessem ao telefone (sentados de costas um para o outro).

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já ocorre em alguns países. No seu país isso seria um problema? Por quê?”. Prepare a lousa com antecedência com os mesmos títulos encontrados no exercício 9. Sob cada título, escreva todas as perguntas feitas pelos alunos. Quando os assuntos estiverem se esgotando, faça uma votação para eleger as três perguntas mais importantes sob cada tópico. Su-gestões de perguntas: 1. “Qual foi o seu último emprego? E por que você o deixou?”; 2. “O que você faz atualmente?”; 3. “Com quem mora? Você é formado(a)? Qual o seu grau de escolaridade?”; 4. “Você sabe cozinhar, passar, etc.?”; 5. “Tem algum problema em tra-balhar nos fins de semana?”; “E quanto a, em caso de necessidade, trabalhar até mais tarde?”, etc.

Exercício10: Toque o áudio pelo menos duas vezes e oriente os alunos a anotar somente pala-vras-chave que auxiliam a relatar os acontecimentos. O resumo escrito deve ser feito como tarefa (veja o texto do áudio).

Transferência: Dê al-guns minutos para que os alunos respondam às questões e, então, façam as mesmas per-

guntas aos colegas comparando suas respostas e opiniões.

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Retome com os alunos o ESTUDO DE..., pe-dindo-lhes que leiam as frases da primeira coluna do exercício 11 tentando deduzir o significado das expressões em itálico. Ao reler cada frase, dirija a atenção para a segunda coluna e incentive a conversação.

1. Exercício 12: Dicas para conver-sação: “O que deixaria/deixa você muito furioso/aborrecido/recom-pensado/preocupado/chocado?”.

3. Exercício 13: Explique ono-matopeia: vocábulo ou série de vocábulos cuja pronúncia imita o som natural da coisa ou coisas significadas, como: tique-taque; cocorocó; gluglu, etc. Respostas: 1. Blablablá - pessoas conver-sando; 2. Zunzunzum - barulho; 3. Bangue-bangue - o som do disparo de uma arma; 4. Pin-gue-pongue - o som da bolinha

2. Trabalhe também em pares: Peça aos alunos que formem suas próprias frases e que as compa-rem com as dos colegas.

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Para melhor aproveita-mento dos textos neste grupo, sugerimos que: 1. A leitura seja feita em sala de aula. 2.

Os alunos sejam avisados de que os textos não são adaptados. 3. Numa leitura deste tipo, não se deve tentar compreender toda e qualquer palavra lida, mas tentar entender o todo, o assunto geral. 4. Seja feita uma primeira leitura,

dando-se ênfase à pronúncia: a - o professor lê um parágrafo e pede a um ou outro aluno que o releia; b - o professor relê as palavras problemáticas e pede que os alunos as repitam em coro, e assim por diante. 5. Sejam discu-tidas as palavras-chave que, caso não entendidas, comprometam a compreensão do texto. 6. Sejam feitas perguntas de compreensão aos alunos para averiguar o en-tendimento.

HISTÓRIA DO BRASIL (1)

I. Vocabulário: têxteis: relativos a tecidos; promover: dar impulso a; incursões: invasões; imunizados: a salvo de determinadas doenças; devastações: destruições vandáli-cas; filões: enchimentos da crosta terrestre de substância hidroter-mal; prescindir: dispensar, renun-ciar; mediação: intervenção; prín-cipe regente: aquele que exercia o governo, nas monarquias, durante a minoridade.

II. Sugestão de questões para discussão ou pesquisa:1. O que é o Tratado de Tordesilhas?; 2. Por que os indígenas não foram utili-zados como escravos?; 3. O que aconteceu no dia 7 de setembro de 1822?

4. PSIU - Verifique se algum aluno conhece alguém que é/foi (ou precisa/precisou ser) hóspede de alguma das Casas mencionadas. Discuta o porquê de as pessoas ficarem neste tipo de moradia; “Haveria outras soluções?”; “Em alguns países, os manicômios foram fechados e as famílias con-vivem com seus parentes doentes mentais ou os colocam em casas abertas (os doentes podem sair durante o dia). E no país de origem dos alunos?”.

batendo na mesa de um lado para o outro; 5. Tique-taque - o som da batida do relógio.

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SUGESTÕES PARA TRANSPARÊN-CIAS: tipos de moradia; outros eletrodomésticos; louças e talheres (uma mesa posta); mobília.

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1. Aqui aparecem diversas si-tuações ao telefone para que o aluno pratique as expressões mais comuns em determinados contextos. Na primeira situação, disca-se um número errado. Na segunda, liga-se para a casa de uma amiga e nas outras duas são feitos telefonemas comerciais a um supermercado, em que se deixa um recado e se pede um retorno, e a um banco, falando-se com um gerente sobre uma aplicação financeira.

Expressões a serem trabalhadas: “Não tem ninguém com esse nome aqui, não, senhor.”; “Desculpe,

foi engano.”; “Quem gostaria?”; “Com quem gostaria de falar?”; “Um momento, por favor, vou chamá-lo/a.”; “Alô, quem fala?”; “Seria só com ele/a?”; “Posso

ajudá-lo/a?”; “Gostaria de deixar um recado.”; “Poderia dar-me um retorno?”; “Estou retornando a ligação de...”; “Volto a ligar mais tarde.”; “O recado será dado as-sim que...”; “Mais alguma coisa?”; “Por enquanto é só”, etc. Pode-se acrescentar também o seguinte vocabulário: mudo; ocupado; está em outra linha (ligação); chamada interurbana (DDD); internacional (DDI); a cobrar; telefonista; PABX; telefone público (“orelhão”/cabine de telefone); bip; ficha; cartão; celu-lar (digital/analógico); caixa postal; secretária eletrônica; mensagem; lista ou catálogo telefônico, etc.

2. No primeiro diálogo, explique que, no uso coloquial da língua, na língua falada, muitas vezes, usa-se (ou não) o artigo “a” na frente do nome próprio (ex.: Mari-sa - a Marisa). (Isso depende muito também da região do país.)

3. No segundo diálogo, “Nossa! Que legal!” é uma expressão enfática para dizer que se gostou muito de algo mencionado ante-riormente por outra pessoa.

U.10UNIDADE DEZ

TÍTULO: O Bairro

No DE HORAS P/COBRIR UNIDADE: De 4 a 6, dependendo da língua materna e do número de alunos no grupo

GRAMÁTICA: Advérbios (2) Artigos Definidos

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Prepare outras situa-ções possíveis para as quais se utiliza o telefo-ne: pedir informações, fazer reclamações, re-ceber um telefonema a cobrar, etc. Em pares ou trios, trabalhe com tiras de papel onde estejam definidas as funções de cada aluno.

1. Nesta unidade, o ESTUDO DE... está dividido em duas partes, tratando de Advérbios e de Arti-

4. No terceiro e quarto diálogos, peça aos alunos que indiquem as falas mostrando tratar-se de uma conversação comercial.

5. No telefonema ao banco é necessário explorar o significado dos termos bancários, como: aplicação, (valor do) resgate, rea-plicação (automática), vencimento da aplicação, CDB de 30 ou de 60 dias, etc. Podem-se empregar ainda alguns outros termos, como: conta corrente, correntista, pou-pança, investimento, etc.

gos Definidos, respectivamente. Apresente cada uma das partes em aulas separadas.

2. Advérbios: faça a leitura e dê as explicações devidas. Elabore frases e peça aos alunos que criem outras. Como de costume, os exercícios aparecem mais adiante. Contudo, podem ser feitos logo após as explicações dos advérbios. É possível, ainda, explicar alguns dos Advérbios (afirmação, dúvida, negação, por exemplo) e trabalhar com perguntas e respostas. Ex.: P: “Você virá à próxima aula?” R: “Certamente/Sim/Não/ Talvez.”; P: “Não sabia que você gostava de samba.” R: “Realmente eu gosto/Jamais gostei/Nunca gostei.”; P: “Você fez o trabalho?” R: “Não fiz nada/Certamente que sim/Cla-ro.”; P: “Como ela é inteligente, não é mesmo?” R: “Realmente/Sem dúvida.”.

Em relação aos Advér-bios de Intensidade e de Tempo, frases podem ser colocadas no qua-dro para que o aluno acrescente os Advérbios adequados (incluindo os outros já estudados). Ex.: a) Estudei para a prova e estou com dor de cabeça. (Estudei demais para a prova hoje e estou com uma dor de cabeça

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Na p. 94, apresenta-mos um exercício sobre os artigos definidos ou indefinidos, mas, para melhor sistematizar o

uso, elabore textos onde apare-çam pronomes possessivos, nomes próprios, nomes geográficos e peça aos alunos que acrescentem ou não artigos definidos/indefini-dos. Ex.: “Fui a Europa com Maria e seu namorado e visitamos Itália, França, Portugal e Inglaterra. Em Itália, estivemos em Roma, Milão e em Monte Vesúvio. Em França, em Paris, onde experimentamos diversos tipos de queijo francês,

OS BAIRROS - Fala-se sobre como funciona um bairro no Brasil. Com os livros fechados, pergunte aos alunos o

que lhes vem à cabeça ao ouvir a palavra “bairro”. Escreva as defini-ções no quadro e procure estender o assunto comparando nossa divisão de cidades grandes com a divisão das cidades nos países de origem dos alunos. Faça perguntas do tipo: “O que um bairro não precisa oferecer?”; “Você já ouviu falar em algo parecido com um ‘Jornal de Bairro’?”; “O que você acha que deveria anunciar?”; “Em que tipo de bairro se daria uma festa italiana ou uma Oktoberfest?”.

1. Toque o áudio, num primeiro momento, com o livro fechado e peça que os alunos reportem o que conseguiram entender.

muito forte.); b) Não tenho frio. (Quase nunca tenho frio.); c) Estou tonto! (Estou realmente meio tonto ainda!); d) Eu tinha confiança nele. (Antes eu tinha mais/menos confiança nele.).

3. Artigos Definidos: apresenta-mos algumas novas regras para o uso dos artigos e algumas ex-ceções. É importante salientar que essas regras devem ser memori-zadas, principalmente a de que normalmente países e acidentes geográficos requerem artigo, mas, cidades e estados, não. Não se esqueça de ressaltar que o subs-tantivo simples, em geral, requer o uso de um artigo definido ou indefinido.

visitamos Arco do Triunfo e Torre Eiffel. Em Portugal, fomos a Porto, onde tomamos delicioso vinho do Porto e, em Inglaterra, fomos a Palácio de Buckingham e vimos troca de guarda.”. Um texto sobre uma viagem pelo Brasil também pode ser interessante.

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2. Reveja o APRENDA da U. 5 com informações sobre a feira/os feirantes.

3. Trabalhe a compreensão de leitura do texto, oralmente, atra-vés de perguntas e respostas ou pedindo que os alunos façam um resumo oral com as informações obtidas (cada aluno elabora uma parte, usando as suas próprias palavras) e comparem-nas com as informações dadas pelos alunos às perguntas do item anterior. Pode-se realizar a interpretação do texto também em forma de jogo, em grupos, que preparam quatro per-guntas cada e aquele que conse-guir responder ganha determinado número de pontos. O que somar mais pontos é o vencedor.

4. Leia o texto enfatizando a pronúncia. Peça a um ou outro aluno que o leia. Corrija erros de pronúncia muito graves, que comprometam a compreensão. Proceda à repetição em grupo das palavras que apresentam maior dificuldade de pronúncia.

5. Solicite que, em pares, um aluno dite ao seu colega um dos pará-grafos escolhidos pelo professor. Inverta os papéis, fazendo o mes-mo exercício, com outro parágrafo.

Discuta as informações novas. Não se esqueça de explicar: “Festa Juni-na”, “pastel” e “caldo de cana”. Trabalhe também com a fixação do voca-bulário novo, como, por exemplo: organizar, promover, concentrar, consistir, implantar, prestar servi-ços, acostumar-se, circular, etc.

Divida os alunos em pequenos grupos. Esta-beleça que estão par-ticipando da reunião de uma Organização

de Bairro. Apresente o mesmo problema para os grupos para que encontrem soluções adequa-das para resolvê-lo. Após alguns minutos, cada grupo escolhe um representante, que deve apresentar as soluções do seu grupo à classe. No final, vota-se na melhor solução para o problema.

6. Exercício 1: Pode ser solicitado como tarefa. Caso os alunos ainda encontrem muitos problemas com o tempo Imperfeito, revise primeiro a gramática e, depois, faça o exer-cício oralmente em aula. Não se esqueça de enfatizar que algumas palavras deverão ser excluídas e outras substituídas.

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1. Exercício 2: Revise muito bem a Voz Passiva em todos os tempos verbais simples. Faça o exercício e, se possível, leve fotos de revistas/jornais de lugares/cidades/bairros antigos e novos para exercitar o mesmo tipo de atividade. Res-postas: as ruas foram asfaltadas/urbanizadas, novas casas/prédios foram construídos, estacionamen-tos foram disponibilizados, etc.

2. Exercício 3: Respostas possíveis: 1. Não faça barulho nos horários inconvenientes.; 2. Lembre-se de que a sua liberdade termina quando começa a do seu vizinho.; 3. Cumprimente sempre seus vizinhos.; 4. Acondicione seu lixo de acordo com as normas de re-ciclagem estipuladas.; 5. Respeite os limites da sua vaga na garagem

Em um condomínio de apartamentos, o uso dos elevadores é sempre um problema. Discuta sobre a uti-lização correta dos elevadores com os alunos. Destaque al-gumas das dicas de utilização, como a seguir; 1. Para chamar o elevador, aperte o botão uma úni-ca vez; a insistência não aumenta a velocidade e pode danificar o equipamento; 2. Aperte apenas o botão do andar desejado; sua viagem será mais rápida e confor-tável; 3. Espere as pessoas saírem para entrar; isso melhora o fluxo de passageiros e aumenta a efici-ência no transporte; 4. Não segure a porta do elevador; a porta é um componente de segurança. Não exerça peso, pressão e nem a segure aberta; isso prejudica a via-gem dos demais passageiros; 5. Não exceda o limite de peso per-mitido. Todo elevador é projetado para transportar um limite máximo de peso. Verifique a placa de ca-

7. PSIU - Discuta com os alunos: “Qual a importância de se estar assegurado?”; “Quais os seguros mais/menos importantes?”; “Que tipo de seguro cada aluno tem?”; “Existe algum outro tipo de seguro no país de origem do aluno?”; ”Já fez uso de alguns destes se-guros?”, etc.

e controle o estacionamento das suas visitas.; 6. Esteja presente às reuniões de condomínio.; 7. Eco-nomize água para não onerar de-mais as despesas de condomínio.; 8. Respeite e não sobrecarregue os funcionários do condomínio.; 9. Seja consciente no uso do ele-vador.; etc.

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Muitos condomínios, por questão de segurança, estão aumentando os espaços de lazer, para que os condôminos

possam ter uma boa qualidade de vida, sem precisar sair do condomínio. Peça aos alunos que pensem nos espaços de lazer cons-truídos nos condomínios modernos. Que espaços seriam? Sugestão: Piscinas, Quadras Poliesportivas, Espaço Gourmet, Churrasqueira com Forno de Pizza, Fitness Center, Sauna, Brinquedoteca, Cinema, Playground/Child Care, Salão de Festas, Lan House, Pista de Cooper, etc. Discuta com os alunos sobre as vantagens e desvantagens de ter esses espaços em seu condomínio. Quais espaços são dispensáveis ou indispensáveis? Quais os alunos usariam e quais não usariam de maneira nenhuma? Discuta tam-

bém sobre o uso de estrangeiris-mos cada vez mais frequentes.

3. Exercício 4: Respostas: ...foi num apartamento de último andar, de frente para o Cemitério... Gostava da paisagem... O apartamento de baixo... de cigarro pela janela. ...pedir desculpa aos vizinhos... faxineira para a limpeza. ...recla-mação era a americana...de sol pelada na varanda. ...escolhemos uma raça... Ninguém no prédio...que havia um cão... Mas um filhote é problema. ...aprender à força o lugar das necessidades... A dona o educava... enrolava um jornal, levava o bicho até o lugar da traves-sura e fazia um escândalo, batendo o jornal no chão... Que pensaria a vizinhança...? A resposta veio...

4. Exercício 5: Respostas: Fábio - violino, aulas diárias, duas horas por dia em frente ao espelho, dedo dolorido, torcicolo quando fica mais de meia hora prati-cando; Solange - inglês, repetir cada expressão ou frase nova, ler muito, deixar a timidez de lado e participar bastante da aula, falar é complicado, principalmente re-produzir o som do “th”; Leonardo - balé, aulas de balé três vezes por semana, ensaiando muito, os pais não aceitam a ideia.

pacidade no interior da cabina; 6. Cuidado com os degraus. Às vezes, formam-se degraus quando a cabine não para nivelada com o pavimento; 7. Proteja as crianças. Jamais permita que elas andem sozinhas no elevador; 8. Em caso de incêndio, use as escadas; 9. An-tes de entrar no elevador, verifique se a cabine está no pavimento; 10. Não fique atrás da porta no pavimento: alguém pode abrir com força e aí...; etc.

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1. Exercício 6: Revisão do Pretérito Perfeito do Indicativo e do Futuro. As sentenças a serem construídas devem abranger a ideia contida em cada desenho, em relação às ações realizadas pelos perso-nagens e, talvez, a consequência desta ação, seguida da expressão: “mas a lição valeu! Com certeza (...) da próxima vez...”.

2. Sugestão de Respostas: (Beber): “Eles estão de ressaca hoje porque beberam demais ontem! Mas acho que a lição valeu! Com certeza não beberão tanto da próxima vez!”. (Obedecer): “Ela foi multada por não obedecer às leis do trânsi-to, mas a lição valeu! Com certeza

5. PSIU - Deixe preparado o ma-terial (fotos, desenhos, gravuras, etc.) para introduzir o vocabulário. Não se esqueça de explicar as diferenças que existem entre as palavras que aparecem separa-das por uma barra. Ex.: lagoa/lago - lagoa = pequeno lago; mar/oceano - mar = porção mais ou menos extensa de um oceano; monte/montanha - montanha = uma série de montes; riacho/rio - riacho = rio pequeno.

nunca mais estacionará num lugar proibido.”. (Passar protetor solar): “Os meninos estão que “não me toque”/estão vermelhos como um “pimentão” porque foram à praia e não passaram nenhum protetor solar, mas a lição valeu! Com cer-teza não esquecerão de levá-lo da próxima vez!”. (Estudar o mapa): “Eles ficaram horas perdidos na mata porque saíram sem estudar o mapa da região, mas a lição va-leu! Com certeza não deixarão de estudar o mapa da próxima vez!”.

3. Exercício 7: Revisão da Voz Passiva. Peça aos alunos que ob-servem o primeiro quadro (antes) e diga: “De manhã o quarto estava completamente desarrumado: as roupas estavam penduradas na cama; os sapatos e as meias e até a almofada estavam jogados no chão; os brinquedos estavam espalhados no chão; o livro aberto com as páginas amassadas estava atirado no chão; o tapete estava enrugado; a cama estava desfeita; a gaveta do armário estava aberta com roupas penduradas nela; a cortina estava aberta.”. Depois, solicite que se detenham no se-gundo desenho e que digam o que foi feito. Pode-se trabalhar em pares: um aluno olha o primeiro desenho e o outro, o segundo, e cada um faz a descrição do quarto no desenho que lhe cabe observar.

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4. Exercício 8: Recomenda-se discutir os problemas bairro a bairro, interrompendo o áudio ao final do diálogo sobre cada um deles. Estimule os alunos a discutir as vantagens e as des-vantagens descritas no áudio. Verifique se concordam ou não com os personagens e se veem outros pontos positivos ou nega-tivos para cada um dos bairros mencionados. Respostas: BAIRRO A: vantagens - limpo, arborizado, seguro/desvantagens - nenhu-ma/BAIRRO B: vantagens - alu-guel barato, perto do trabalho/desvantagens - muita criança jogando bola, batendo à sua porta para pegar a bola, as pessoas falam palavrões e não respeitam os outros/BAIRRO C: vantagens - bem localizado, pró-ximo a pontos comerciais, hospi-tal e escolas/desvantagens - falta

área verde, muito movimento de carros/BAIRRO D: vantagens - perto da escola das crianças e da feira/desvantagens - barulhento, ônibus passam com pouca frequ-ência, limpeza precária.

5. Exercício 9: Discuta qual a informação e o lugar provável onde encontraríamos estes car-tazes. Alugam-se casas = casas são alugadas/encontram-se em frente a casas cujos donos desejam alugá-las; Vendem-se mudas (muda = planta tirada do viveiro para plantação defi-nitiva) = mudas são vendidas/encontram-se em frente a vivei-ros de plantas, casas de jardi-nagem, etc.; Fazem-se traduções = traduções são feitas/podem ser encontrados em frente a agências onde são feitos estes serviços, mas podem ser vistos em frente a casas residenciais, em anúncios de jornais, uma vez que qualquer pessoa que domine uma língua estrangei-ra pode estar oferecendo seus serviços, inclusive como “bico”; Leem-se Búzios = búzios são lidos/encontram-se em frente a casas de videntes e em anúncios de jornais; Observação - Neste caso, as orações estão na Voz Passiva Sintética e o SE é um Pronome Apassivador ou Partí-cula Apassivadora. Os verbos

Chame a atenção para o uso da Voz Passiva. Pode-se puxar a conversa perguntando se o quarto do primeiro desenho é do aluno A ou B. “Como estará o quarto de C agora?”; “Como os colegas ima-ginam o quarto de D?”. Pode-se variar, introduzindo-se “ser muda-do”, fazendo-se perguntas como: “O que você acha que precisaria ser mudado em seu quarto?”; “E em sua casa em geral?”, etc.

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Estimule os alunos a usar a imaginação. O aluno/alguém como gerente deixando re-comendações à sua

secretária; marido à esposa; pa-troa à empregada doméstica, etc. Esta atividade pode ser solicitada como tarefa e trabalhada depois, oralmente, em pares.

2. Exercício 11: Revisão do Pre-sente do Subjuntivo. Revise com os alunos a forma que deve tomar o verbo depois de “espero que”, “desejo que”, “tomara que”. Res-postas possíveis: “Espero que Ma-ria Bethânia cante as músicas de que a senhora/você mais gosta.”; “Lembre-se de que comida pesada à noite não lhe faz bem.”; “Tomara que você consiga um autógrafo de Maria Bethânia.”; “Não deixe de cantar junto com ela.”; “Desejo

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1. Exercício 10: Revisão do Futuro do Presente. Toque o áudio e, na primeira instância, trabalhe com

são Transitivos Diretos (pedem complemento sem preposição) e se flexionam, no singular ou no plural, de acordo com o Sujeito. (Pode-se também acrescentar que muitos destes cartazes não vêm escritos corretamente, como “Aluga-se casas” no lugar de “Alugam-se casas”.)

6. PSIU. Siglas de Estados por Região: Região Norte - Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins. Região Nordeste - Maranhão, Piauí, Ce-ará, Bahia, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe. Região Centro-Oeste - Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal. Re-gião Sudeste - São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro. Região Sul - Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul (veja o mapa na última pá-gina do livro).

as recomendações deixadas pelos pais a Joel e Célia. Pergunte: “Se você fosse o pai/a mãe e fosse viajar, quais as recomendações que você deixaria a seus filhos?”. As orações no período podem ser completadas não apenas com ou, como ocorre no exercício, mas também, com e. Ex.: 2. “Quando se levantarem, Joel e Célia vão arrumar o quarto e vão apagar as luzes ao sair.”.

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3. PSIU - Se você achar conve-niente e, dependendo do interesse dos alunos, pode ser introduzido o seguinte vocabulário: rosto, olho, nariz, boca, orelha, cabelo, dente, língua, ombro, pescoço, unha, etc.

1. Exercício 12: Revisão do Im-perfeito do Subjuntivo e do Futuro do Pretérito. Individualmente ou em pares, solicite aos alunos que completem as frases com as solu-ções prováveis. Em seguida, toque o áudio e verifique se as soluções propostas por Édson coincidiram com as dos alunos. Caso contrá-rio, peça opiniões sobre elas.

Explique: a) Casa dos Silva. Reforce o sentido de caseiro. b) Caso os alunos não conheçam Campos do Jordão,

leve um mapa para mostrar onde se situa e explique que é um lugar muito procurado na época de

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Trabalhe em pares: um é o profissional e o ou-tro é o Sr. Silva. O Sr. Silva deve: 1. telefonar para marcar hora com

o profissional; 2. apresentar o problema ao profissional; 3. pedir um orçamento (explique o termo); 4. negociar o preço; 5. negociar

que todos se divirtam.”; “Cuidado ao subir e descer as escadas do teatro.”.

inverno, nos fins de semana e fe-riados. Geralmente, é frequentado pela classe média e alta paulista, mas oferece também hotéis e pousadas mais em conta. Fale do Festival de Inverno de música clássica, que acontece todos os anos, em julho, trazendo artistas mundialmente famosos e em que alunos de música clássica, de canto e de vários instrumentos mu-sicais, bolsistas ou não, passam o mês todo estudando e se aperfei-çoando em contato com outros estudantes, músicos e maestros. Caso possível, leve material extra para ilustrar suas explicações. c) Antes de fazer o exercício, ressalte que o português usado por Tomás é o do dia a dia, com expressões mais simples, mais corriqueiras. Ao fazer o exercício, é importante frisar que existem várias opções de respostas que devem ser bem exploradas. Pergunte também que profissionais poderiam ser chamados para ajudar a resolver o problema apresentado.

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2. Exercício 13: Comentários possíveis: Certamente as mulheres brasileiras têm uma posição mun-dial privilegiada no que diz respei-to à licença-maternidade./A lei é bem interessante quanto ao tempo disponível para as funcionárias que se tornam mães./Jamais de-vemos contestar a remuneração integral disponibilizada pela lei brasileira./O risco de desemprego talvez seja o motivo para que mui-tas mulheres voltem ao trabalho antes do prazo estipulado pelo benefício.

3. Exercício 14: O objetivo deste exercício é revisar o uso do Im-perfeito do Subjuntivo e do Futuro do Pretérito, além de relembrar o vocabulário sobre as partes do corpo humano e os adjetivos. Exemplo: “Se eu pudesse definir/escolher a minha apresentadora/apresentador ideal, eu optaria por um rapaz alto, moreno, magro, de olhos verdes”, etc.

Aproveite para praticar descrições físicas das pessoas. Ex.: mostre figuras, fotos de algu-mas pessoas (transpa-rências) e peça aos alunos que as descrevam aos seus colegas. Pode-se também fazê-los circular pela sala e, a um sinal do profes-sor, ficar de costas com o colega mais próximo, para que descrevam diferentes fotografias um ao outro. Discuta sobre a possibilidade de se escolher características, habilida-des, dados físicos e psicológicos de um filho. A ideia é criar bastante polêmica e dar chance ao aluno de discutir e defender o seu ponto de vista sobre o assunto.

a compra do material necessário para executar o serviço; 6. marcar data para a entrega do serviço terminado; 7. fechar o negócio. O profissional tem as seguintes características: é uma pessoa muito ocupada; é careiro (explique o termo); não tem tempo para comprar o material.

4. PSIU - Explique as expressões usando vários exemplos. (1) Não faça cerimônia, sirva-se à vonta-de!/Eles fazem muita cerimônia quando nos visitam. Temos sempre que insistir para que se sintam em casa. (2) Não gosto de ir ao ban-co: tenho sempre que fazer fila./No Brasil, as pessoas fazem longas filas nos bancos para pagar suas contas. (3) O gerente foi direto/curto e grosso: Não faço exceções! Por favor, faça uma exceção e me atenda na frente! (4) Faz anos que não nos vemos!/Você sabe quantos anos faz que ele se foi? (5) Vamos viajar! Faça as malas!/Não suporto fazer as malas! (6)

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Variações de situações para que o aluno ver-balize o pensamento dos personagens usan-do o Imperativo: 1. pai

reclamando do filho fazendo ba-rulho na sala de visitas; 2. marido à mulher num shopping center; 3. instrutor de uma auto-escola a uma de suas alunas; 4. médico a um paciente com febre; 5. professor aos alunos no dia da prova.

2. Esses trechos da obra “Me-morando” trazem grande carga de nostalgia. Misturam fatos da época, ditados populares e alguns costumes em desuso hoje em dia. 1. Esse é um exemplo de como os professores enxergavam a sala de aula: um ambiente onde se aprendiam coisas que seriam importantes para a vida toda. A explicação sobre o “quadrado dos catetos” era praticamente a mes-ma em qualquer escola do Brasil. Os adultos se lembram dessa frase não tanto por sua utilidade (ques-tionável), mas por levá-los de volta à infância; 2. Garrincha foi um dos maiores jogadores de futebol do Brasil, famoso também por suas pernas tortas, pela simplicidade com que se expressava e por uma traje-tória de vida errante (dentro e fora dos campos). Simboliza a época de ouro do futebol nacional, quando os salários astronômicos e os contratos milionários de publicidade ainda

Não faço questão de levantar cedo, muito pelo contrário, até gosto./Elas fazem questão de uma explicação, pois não gostaram nada do atraso do voo. (7) Vocês fazem bem em levar casacos: está muito frio! (8) Ela não está? Não faz mal. Volto mais tarde!/Você fez mal em não contar ao médico. Você sabe que fumar faz mal ao seu pulmão. (9) Eles são muito fofoqueiros: fazem comentários sobre todos!/Por favor, não faça comentários sem sentido! Outras expressões com fazer: Fazer con-cessões (ex.: A professora vai fazer uma concessão e deixar o aluno refazer a prova.); Fazer falta (ex.: A família sente muitas saudades do pai. Ele faz muita falta.); Fazer hora (ex.: Fui ao shopping fazer hora.); Fazer um bico (ex.: Faz um bico aqui e ali para ganhar algum dinheiro a mais.).

1. Exercício 15: Faça uma revisão do Imperativo para que, neste exer-cício, ele seja empregado de forma que os alunos deem mais exemplos do que poderia ser dito em cada situação. O Imperativo é usado aqui não somente para dar ordens ou recomendações, como também para pedidos (de desculpas).

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não faziam parte do mundo do esporte; 3. Há algumas décadas, o conservadorismo era maior do que é hoje. Assim, havia muito menos permissividade e maior preservação de valores como a importância do casamento; 4. Essa observação traz dois pontos importantes: se comparada aos índices atuais, a violência na época poderia ser considerada baixa. Consequentemente, a im-prensa não explorava o assunto como faz hoje em dia. Além do mais, o tema era considerado um assunto não adequado ao leitor do jornal; 5. As pessoas acredi-tavam e, teoricamente, seguiam o que estava escrito; 6. Expressão usada para se referir a algo que abrange todo o território brasileiro. Refere-se aos nomes de municípios localizados nos extremos do país: Oiapoque, estado do Amapá, Região Norte; Chuí, estado do Rio Grande do Sul, Região Sul; 7. Era uma maneira usada pelos pro-fessores, em praticamente todas as escolas brasileiras, para ensi-nar as preposições da categoria essenciais. Assim como no item 1, faz uma viagem ao ambiente de ensino de épocas passadas, quando muita coisa era ensinada através da memorização; 8. São provérbios usados em conjunto ou separados. Eles nos ensinam que, na vida, nem sempre as coisas são o que aparentam ser. Os provérbios

são frases presentes em diferentes culturas do mundo, em países que carregam uma cultura oral muito forte; 9. “Dar mais que chuchu na cerca”: expressão que designa algo que pode ser cultivado (ou que existe) em abundância em de-terminada área, adaptada a partir de “dar mais que chuchu na serra”. Faz referência ao chuchu, vegetal da categoria dos frutos; 10. Outro provérbio muito usado no Brasil, falando sobre uma pessoa que, além de realizar um feito significa-tivo, consegue apresentar provas dessa façanha; 11. Proveniente do latim, o termo “saudade” designa uma lembrança de algo ou alguém distante, combinada com o desejo de tornar a ver ou possuir. Tem a ver com o sentimento de nostalgia, e é considerada como existente, em sua plena definição, somente na língua portuguesa.

3. PSIU - Explique as Expressões usando vários exemplos. (1) O que Pedrinho gostaria de tomar no seu café da manhã? (2) Todos os dias eles tomam o trem bem cedinho./Não gosto de tomar ônibus; estão sempre lotados. (3) Quem vai to-mar conta das crianças na nossa ausência?/Por favor, me ajude: não posso tomar conta de tudo sozinha! (4) Vou tomar a liberdade de sugerir uma alternativa./Tomei a liberdade de chamar Luís também,

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2. PROCON - entidade gover-namental que presta serviços de proteção ao consumidor. Oriente os alunos (principalmente os que já estão no Brasil ou os que pre-tendam vir) sobre suas funções. Qualquer reclamação contra comerciantes e/ou fabricantes de produtos podem ser encaminhadas aos escritórios do Procon. Existe uma entidade parecida no país de origem dos alunos?

3. Exercício 17: Trata-se de um exercício sobre expressões usadas para dar informações recebidas de terceiros ou uma maneira de fazer fofoca sobre a “vida alheia”. Primeiro, exercite relatando a vida de Milton Nascimento, seguindo as informações do livro, conforme exemplo do áudio sobre a vida de Roberto Carlos. Ressalte o uso das expressões: “dizem que...”; “falam por aí que...”; “ouvi falar que...”; “sabe-se que...”, etc. A pesquisa ou entrevista a ser feita pelo aluno sobre qualquer outra pessoa (famosa ou não) deve ser solicitada como tarefa.

4. PSIU - Explique as Expressões usando vários exemplos. (1) Não gosto de dar esmola aos pedintes nas ruas./Ele sempre dá esmolas aos velhos. (2) Puxa! Como estas crianças dão trabalho!/Espero que

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1. Exercício 16: Explique o exercí-cio e peça que a carta seja escrita como tarefa e entregue a outro aluno para que esse a responda.

Instrua os alunos a utili-zar os Advérbios apren-didos nesta unidade. Palavras e expressões como “nunca”; “jamais”; “certamente”; “talvez”; “antes”; “sempre”; “depois”; “de vez em quando”; “hoje em dia”; “sem dú-vida”; “quase”; “tão”; “demais”, etc. podem, com certeza, ser utilizadas ao se escrever uma carta.

embora soubesse que alguns de vocês não aprovariam. (5) Senhor, tome cuidado, o chão está escor-regadio!/Tome muito cuidado ao retirar dinheiro do caixa eletrônico. (6) O Presidente decidiu tomar me-didas drásticas contra a falta de se-riedade de seus funcionários./Que medidas você pretende tomar para resolver este problema? (7) Não vamos tomar parte da reunião; não fomos convocados./Quem tomou parte dessa decisão?

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este relatório não me dê muito trabalho! (3) Às cinco em ponto, ele deu no pé!/O ladrão roubou a bolsa da senhora e depois deu no pé. (4) Não conte nenhum segredo para ele, com certeza dará com a língua nos dentes./Que coisa! Você tinha que contar tudo, não é? Você está sempre dando com a língua nos dentes. (5) Não tenho horário, mas vou tentar dar um jeito. Não deu jeito, não consegui encaixar seu pedido para entrega até quinta. (6) Ih... falei besteira! Dei um fora imenso! Eu a chamei pra dançar, mas ela me deu um fora e não quis dançar comigo. (7) Saia daqui... dê o fora!/Vou dar o fora antes que o chefe chegue! (8) Estávamos andando na rua e demos de cara com um casal de amigos que não víamos há anos./Quando saí do cinema, dei de cara com meu noivo e outra menina! (9) Está bem... vou dar o braço a torcer e voltar atrás na minha decisão./Ela é durona... nunca dá o braço a torcer. Outras expres-sões: Dar o que falar (ex.: “Você vai com essa saia curta? Vai dar muito o que falar.”); dar na vista (ex.: A falsificação do documento foi tão malfeita que deu logo na vista.); dar pano pra manga (ex.: A polêmica deu pano pra manga.); dar em cima (ex.: Ele deu muito em cima dela, mas ela não quis namorar com ele.).

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HISTÓRIA DO BRASIL (2)

I. Vocabulário: Latifundiário: relati-vo a latifúndio (propriedade rural, característica de países subdesen-volvidos, de monocultura, explora-da por um só proprietário.) Regime oligárquico: governo de poucas pessoas, pertencentes ao mesmo partido, classe ou família. Mo-nopólio estatal: posse, direito ou privilégio exclusivos do Estado.

II. Sugestão de questões para discussão ou pesquisa: 1. Quais as consequências da guerra da Tríplice Aliança para o Brasil? 2. Por que ocorreu a Revolução de 30? 3. Quais presidentes foram mencionados no texto e em que contribuíram para o País?

SUGESTÕES PARA TRANSPARÊN-CIAS: o corpo humano; acidentes geográficos; mapa do Brasil com estados e capitais.

PARABÉNS... ESTAMOS NO MEIO DO LIVRO!

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1. Explique primeiramente o VO-CABULÁRIO RELEVANTE sobre o sistema de ensino brasileiro. Esten-da-se sobre o problema do ensino nas Escolas Públicas e compare-o ao das Escolas Particulares. Faça, então, a leitura dos diálogos.

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Em vários outros países, não só o ensino é gra-tuito; muitas vezes, o material e as refeições também o são. Informe

aos alunos que nem sempre isso é verdadeiro no Brasil (embora o Governo esteja fazendo um esforço para melhorar a situação) e que, muitas vezes, a lista de material escolar é entregue aos pais para que providenciem a compra do necessário. No caso deste diálogo, a escola é particular e os pais precisam providenciar também o uniforme (que varia de escola para escola, havendo inclusive aquelas que não o exigem, ou apenas se exige a cami-seta com o logotipo da escola).

Compare o ensino no Brasil e o ensino nos países de origem dos alunos. Aproveite para revisar o Comparativo e os tempos Presente, Perfeito e Imperfeito do Indicativo.

2. Reveja o VOCABULÁRIO RE-LEVANTE, verificando se todas as palavras foram bem entendidas pelos alunos. Universidade: con-junto de Faculdades. Os cursos, nas faculdades, podem ser se-mestrais ou anuais, dependendo da instituição que os ministra. Cursinho: curso preparatório para o Vestibular (exame classificatório para ingresso na faculdade, dividi-do em três áreas: humanas, exatas e biológicas). Calouro: aluno que ingressa na faculdade para cursar o primeiro ano ou semestre. Vete-ranos: aqueles que já cursaram o primeiro ano ou semestre. Cré-ditos: pontos designados a cada matéria por algumas faculdades. Para receber o diploma, é preciso atingir certo número de créditos. Matérias: básicas (obrigatórias); eletivas ou optativas (a escolher no ato da matrícula, a cada ano ou semestre para completar o número

U.11UNIDADE ONZE

TÍTULO: A Educação

No DE HORAS P/COBRIR UNIDADE: De 4 a 6, dependendo da língua materna e do número de alunos no grupo

GRAMÁTICA: Pronomes Relativos Verbos Compostos

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Os Pronomes Relativos se relacionam com um termo antecedente e dão início a uma ora-ção. Explique a dife-

rença entre Variáveis e Invariáveis e exemplifique. Peça aos alunos que façam frases como tarefa, usando os Pronomes Relativos.

Os auxiliares ter e ha-ver formam, com os particípios dos verbos principais, os Tempos Compostos, conforme segue: Modo Indicativo: Pretérito Perfeito - Tenho (hei) cantado; Pretérito Mais-Que-Perfeito - Tinha (havia) saído; Futuro do Presente - Terei (haverei) partido; Modo Sub-juntivo: Pretérito Perfeito - Tenha (haja) bebido; Pretérito Mais-que-perfeito - Tivesse (houvesse) caído;

Futuro - Tiver (houver) roubado; Infinitivo: Pretérito Impessoal: Ter (haver) lido; Pretérito Pessoal: Ter (haver) fingido; Gerúndio - Tendo (havendo) estudado. Verbos Com-postos: explique que os verbos ter e haver dão a ideia do tempo verbal como no exemplo: “Eu tenho tentado estudar, mas, não tenho conseguido.”, sabemos que estamos falando do tempo presente, embora com uma ideia de continuidade.

Segundo Ernani Terra, em seu Curso Prático de Gramática, damos o nome de Locução Verbal ao conjunto

formado por um verbo auxiliar se-guido de um verbo em uma forma nominal. Nas Locuções Verbais, o auxiliar tem a função de ampliar a significação do verbo principal. Amanhã deverá chover. Nesse caso, o auxiliar deverá ampliar a significação do verbo principal (chover), exprimindo ideia de certeza.

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1. Coloque o título “Aprender sempre” na lousa e peça que os

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de créditos necessários). Normal-mente, as matérias ou disciplinas obrigatórias dão ao aluno um número maior de créditos que os obtidos nas optativas ou eletivas.

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2. Leia, ou peça a um aluno que o faça, e verifique com os alunos as palavras desconhecidas. Os alunos ouvirão novamente o texto com o livro fechado, e deverão tentar responder às perguntas do exercício 2, oralmente. Leia novamente, pausando após cada frase correspondente às pergun-tas. Faça com que, em pares, os alunos chequem as suas respostas com as de seus companheiros. Somente depois disso, faça com que eles leiam o texto e façam as correções necessárias. Veja as respostas no item 4. Discuta sobre o tema com os alunos.

3. Exercício 1: Respostas: a. dis-ponível; b. enraizada; c. abalo; d. ascensão; e. percurso; f. ingênuo; g. aquisição

4. Exercício 2: Sugestões de res-postas: a. Os alunos de hoje são mais interessados, menos ingê-nuos e questionam o professor; b. A maior oferta de informação fez com que o aluno criasse em percurso próprio na aquisição do conhecimento; c. Antigamente a escola tinha a oferecer toda uma bagagem de conhecimento que

5. PSIU - Explique reforço: aulas particulares ou na própria escola, para complementar os estudos de alunos que apresentem alguma dificuldade no aprendizado.

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1. Exercício 3: Exercite oralmente e sugira o exercício escrito como tarefa. Respostas: Feijoada: frases 4 (QUE é servida...); Samba: frases 2 (CUJO ritmo é...); Cristo Redentor: frases 3 (QUE fica no...); Rio Ama-zonas: frases 1 (CUJA extensão é...).

Peça aos alunos que montem um exercício parecido com o 3 (ta-refa), para que seja feito um jogo na aula

seguinte.

não podia ser adquirida de outra forma, por isso ela representava um valor único, não só do ponto de vista dos conteúdos, mas tam-bém de ascensão social. Hoje ela perdeu esse lugar; d. São seres ávidos de informações.; e. A partir da invenção da Internet.

alunos digam o que esperariam ler em um artigo com este título.

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3. Exercício 5: Enfatize que o uso das palavras no quadro é extrema-mente informal. Estimule o aluno a adivinhar a forma completa da pa-lavra e a elaborar, oralmente, pe-quenos diálogos ou situações em que poderia usar essas expressões. Respostas: Fessor - professor; Por-tuga - português (pessoa); China - chinês (pessoa); Japa - japonês (pessoa); Milico - militar; Confa - confusão; Rebu - rebuliço; Neu-ra - neurose; Boteco - botequim (bar); Sampa - São Paulo (cidade ou estado); Floripa - Florianópolis (capital de Santa Catarina).

4. PSIU - APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais: escola de ensino especial para crianças deficientes; Escola Técnica - ensino de segundo grau, voltado a algu-ma especialidade técnica: elétrica, eletrônica, etc.; Supletivo - para adultos que, em tempo mais curto, concluem o primeiro e segundo graus. As aulas são geralmente à noite e, a cada semestre, os alu-nos prestam exames para receber Certificados de Conclusão de cada etapa deste ou daquele Grau; Colégio de Seminaristas - carreira religiosa católica; Academia Mili-tar - carreira militar.

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Antes de ler o texto desta página sobre Escolas Estrangeiras no Brasil, prepare-se para possíveis pergun-tas dos alunos. Como colaboração, informamos que as Escolas Ameri-canas das grandes cidades brasi-leiras, por exemplo, não têm mais vagas para os próximos anos, o que acreditamos se deva à Globali-zação (com profissionais mudando de países com muita frequência), à necessidade de aprendizado do inglês desde crianças, etc.

1. Exercício 6: Dê aos seus alunos algum tempo em aula (ou passe o exercício como tarefa) e, então, faça um levantamento na lousa para comparar suas ideias.

2. Exercício 7: Antes de iniciar o exercício, volte ao ESTUDO DE... (Verbos Compostos) e revise o uso desses três tempos verbais. Lembre-se: 1) para acontecimen-tos rotineiros (tenho estudado); 2) para acontecimentos anteriores a outros, ocorridos no passado (tinha estudado); 3) para aconte-cimentos completados em deter-

2. Exercício 4: Veja o texto do áudio.

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Amplie a conversação com perguntas do tipo: “Você tem praticado esportes?”; “Tem con-versado com seus fi-

lhos?”; “Sua esposa/seu marido tem trabalhado muito?”; “Quem tem lhe telefonado mais?”; “Você tem tido grandes preocupações?”; “Quais os problemas que têm afligido mais o seu dia a dia?”; “Quais têm sido suas maiores alegrias?”, etc. O professor pode pedir aos alunos que façam per-guntas uns aos outros usando a mesma estrutura gramatical.

PSIU - Estas são as dis-ciplinas mais comuns nas escolas de Ensino Fundamental e Ensino Médio no Brasil. Com-pare com as matérias dos países de seus alunos. Atualmente, desde a promulgação da LDB (Lei de Dire-trizes e Bases - 9394/96), o ensino nas escolas, tanto públicas, quanto privadas, divide-se em: Ensino Fundamental (do 1º ao 9º ano, abrangendo a faixa etária dos 6 aos 14 anos) e Ensino Médio (do 1º ao 3º ano, com idades entre 15 e 17, aproximadamente). Antes dos 7 anos de idade, a criança pode frequentar o Berçário (desde bebê); o Maternal, o Jardim e o Pré-Primário (“prezinho”).

1. Exercício 8: Novamente, pergunte aos alunos o que esperariam ler em textos que tivessem os títulos do exercício. Então, inicie a leitura do texto 1. Antes de estudar o voca-bulário em detalhes, veja se algum aluno já sabe o título que cabe ao texto e qual a área relacionada. Peça a esse aluno que leia o texto. Em seguida, verifique o vocabulário. Obs.: Texto 1 (Este mês se rea-lizará...) - título: Procon, área: Economia. Pergunte ao aluno se

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minado momento no futuro (terei estudado). Respostas: tem feito/tenho trabalhado/tenho feito/tem trabalhado/terei me casado/terei quitado/tenho me cuidado/tenho malhado/tem visto/tem conversa-do/tinha ido/tem tido/tem ficado/terá terminado.

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2. PSIU - Monitor: estudante esco-lhido como auxiliar do professor para ajudá-lo nas correções de provas, substituí-lo em aulas mais simples, etc.; Docente: professor; Catedrático: professor dono da cátedra. Aquele que tem mais experiência, responsável maior pela disciplina; Professor Orien-tador: aquele que orienta o aluno na escolha e desenvolvimento da tese de Mestrado ou Doutorado. Auxiliar de Ensino: a nomenclatu-

ra auxiliar de ensino é mais uma função trabalhista, de contratação, do que de formação acadêmica ou profissional. As escolas de educação infantil e de ensino fundamental particulares con-tratam auxiliares de ensino para atuarem junto ao professor de cada sala - no Ensino Fundamen-tal isso acontece principalmente nos dois primeiros anos. Há um movimento do MEC para que todos os professores/auxiliares de educação tenham nível superior completo, mas isso ainda não acontece de fato. As diretorias de ensino do estado são responsáveis por supervisionar tanto as escolas públicas quanto as privadas e os supervisores também são respon-sáveis por fiscalizar a formação do corpo docente das escolas.

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1. Exercício 9: Faça uma revisão do uso do Gerúndio. Coloque os alunos na situação descrita no exercício e veja que tipo de per-guntas fariam às pessoas sendo interrogadas (escreva as perguntas na lousa). Ouça o áudio e com-pare as perguntas. Respostas: Depoimento 1 - Apenas olharam as vitrines. - Foram embora, pra

ele se acha um consumidor bem informado e se já levou alguma reclamação a uma dessas associa-ções de proteção ao consumidor; Texto 2 (Depois da blindagem...) - título: A que ponto chegamos, área: Segurança. Peça a opinião dos alunos a respeito: eles usariam uma destas roupas? Por quê?; Texto 3 (Quando a informática...) - título: O uso dos micros, área: Educação. Pergunte o que os alunos acham do uso do computador na sala de aula ou como instrumento para pesquisa. Até onde se pode confiar nas informações obtidas através da Internet? Como será o futuro do mundo da informática?; Texto 4 (A equipe responsável pela...) - título: Um toque, área: Saúde. Discuta a respeito dos exames preventivos e pergunte aos alunos se eles procuram informar-se a respeito assistindo palestras, lendo livros, etc.

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3. Exercício 11: Revise os verbos ser e ir no Presente e Perfeito do Indica-tivo e peça que os alunos formem algumas frases oralmente sobre sua própria realidade. Comente o texto com eles. Dê bastante atenção à pronúncia e à entonação. Respostas: ...fui buscar minha amiga Dilene - (verbo ir); Foi um pouco de contra-tempo... (no sentido de “Houve um pouco de contratempo”) - (verbo ser); ... fomos pegos de surpresa - (verbo ser); Foi muito interessante! - (verbo ser); Eu mesmo fui buscá-los... - (ver-bo ir); Eu fui bem-vestido... - (verbo ir); ...fomos à estação do metrô... - (verbo ir); Fomos olhar nas pági-nas amarelas... (verbo ir); Fomos enganados... - (verbo ser); Foi uma grande noite. - (verbo ser) .

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1. Antes de fazer a leitura do tex-to, discuta sobre o tema. Sugira perguntas como “O que lhe vem à mente quando alguém lhe co-menta sobre Futuro Planejado?”; “Você já tem planejado o seu futuro?”, etc.

2. Leia o texto sem que os alunos abram o livro e verifique o enten-dimento. Depois, peça a eles que listem algumas palavras que eles considerariam “palavras-chave” que resumam a mensagem do texto.

2. Exercício 10: Antes de iniciar o exercício, revise o Imperfeito do Subjuntivo. Leia o exemplo e, então, peça aos alunos que façam uma lista dos problemas enfrentados no dia a dia. Siga as instruções do exercício, colocando os problemas mais diversos para a sala como um todo e solicite alternativas. Pratique a estrutura conforme o exemplo.

PSIU - Carteira de Estu-dante - no Brasil, muitas vezes, pode ser usada, além de identificação, para obter descontos

nas entradas de cinema, teatro, mu-seus, exposições, etc. Normalmente, só é válida a expedida pela UNE (União Nacional dos Estudantes). Há também a ISIC (International Student Identity Card) que tem vali-dade internacional, oferecendo-se descontos em passagens aéreas, albergues, ingressos para museus, cinemas, bilhetes de metrô, passa-gens de trem e ônibus, etc.

casa dela, por volta das 17h30. Depoimento 2 - Fizeram compras de Natal. - Foram embora, pra casa dele, por volta das 20h, após terem ido ao cinema.

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4. Discuta sobre o conteúdo do texto: “Qual o interesse das em-presas num investimento como esse?”; “Qual o interesse dos funcionários em participar de um programa como esse?”; “Quais benefícios esse programa pode trazer à empresa e aos funcioná-rios?”, etc.

5. PSIU - O ensino superior divide-se nas áreas de Humanas, Exatas e Biológicas (Biologia, Medicina, Ve-terinária, Zoologia, Odontologia, etc.). Neste primeiro PSIU, apre-sentamos somente algumas das

2. Exercício 14: Leia as instruções e em seguida, veja se os alunos conhecem todas as palavras no quadro. Peça que identifiquem a palavra na sua forma original. casarão - casa; velhotes - velhos; sitiozinho - sítio; chapelão - cha-péu; sacolões - sacolas; cafezinho - café; riacho - rio; saleta - sala; jovenzinhos - jovens; vilarejo - vila; cidadezinha - cidade; minutinhos

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1. Exercício 13: Vamos treinar aqui os Tempos Compostos do Modo Subjuntivo (tenha, tivesse, tiver + particípio passado). Veja nova-mente o ESTUDO DE... (p.102). Sugestões de respostas: Talvez elas tenham feito a coisa certa ao desis-tir da viagem.; Quando você tiver terminado a lição, sairemos para dar uma volta.; Se ontem Roberto e Edu não tivessem saído, teriam encontrado Maria, que tinha ido visitá-los.; Amanhã, quando eles tiverem lido a carta, nós já esta-remos longe daqui.; Queria que você tivesse mais paciência para ouvir o que tenho a dizer.

3. Exercício 12: Peça aos alunos que façam o exercício antes de ler o texto. Cheque a resposta lendo o texto com os alunos. Respostas: 1. treinamento para preparar funcionários para car-gos de...; 2. aumentar a confian-ça.../desenvolver o potencial.../aumentar a capacidade...; 3. praticar o rafting.../visitar asso-ciações.../ participar de um curso na FGV...; 4. a. (F) três anos/b. (F) os diretores selecionam os funcionários/c. (F) nem todos/d. Verdadeiro; 5. a) processo para selecionar os funcionários com perfil de líder, b) cargos de maior responsabilidade, que exigem maior criatividade e visão, c) ca-pacidade de tornar-se um líder.

Faculdades da área de Humanas.

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HISTÓRIA DO BRASIL (3)

I. Vocabulário: triunfa (triunfar): vencer, prevalecer; moratória: adiamento de prazo para paga-mento de uma dívida; espiral infla-cionária: ondulação inflacionária (processo crescente de inflação); disseminada: dispersada, espa-lhada, difundida.

II. Sugestões de questões para dis-cussão ou pesquisa:1 - Que fatos contribuíram para o fim do regime militar? 2 - Qual foi a importânica do Plano Cruzado para a econo-

3. Ao fazer a transferência, enco-raje os alunos a mencionar pelo menos três coisas sobre cada item. Há alguma coincidência entre os alunos?

SUGESTÕES PARA TRANSPARÊN-CIAS: material escolar (gravuras); modelos de documentos acadêmi-cos; mobília; outros diminutivos e aumentativos de substantivos (com frases ilustrativas).

- minutos; barbaça - barba; ra-pagão - rapaz. A sequência das palavras no texto é: casarão, riacho, vilarejo, sacolões, jovenzi-nhos, velhotes, rapagão, barbaça, chapelão, cidadezinha, sitiozinho, saleta, cafezinho, minutinhos.

mia brasileira? 3 - Em que ano, pela 1ª vez no País, ocorreram as eleições diretas para a presidência da República? Quem foi eleito? 4 - Quem foi Chico Mendes? 5 - Que medidas foram tomadas pelo presidente Fernando Collor na tentativa de controlar a inflação? E o que o levou ao impeachment?

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VOCABULÁRIO RELEVANTE: Con-vênio Médico - assistência médica particular, paga mensalmente pelo indivíduo ou pela empresa ou por ambos; Honorários - pagamen-tos feitos a profissionais liberais (médicos, advogados, dentistas, etc.); Internar-se - hospitalizar-se; Receber alta - obter autorização do médico para sair do hospital ou encerrar tratamento, medicação ou terapia; Bula - especificações de um remédio que acompanham sua embalagem; Marcar retorno - segunda visita ao médico, não paga por ser uma consulta só para acompanhamento clínico do paciente, verificação de resul-tados de exames laboratoriais ou outros, etc.

Encoraje os alunos a usar esse vocabu-lário em diferentes situações: 1 - “Você já

Antes de iniciar os diálogos, fale sobre as especialidades mé-dicas (veja o PSIU da p.118). Pergunte se já

estiveram em um ou pretendem ir a um Spa (local onde as pessoas se internam para recuperar-se de stress (ou estresse), para fazer uma dieta de emagrecimento, para um dia de relaxamento, etc. Compare o sistema de saúde brasileiro ao dos países de origem dos alunos.

U.12UNIDADE DOZE

TÍTULO: A Saúde

No DE HORAS P/COBRIR UNIDADE: De 4 a 6, dependendo da língua materna e do número de alunos no grupo

GRAMÁTICA: Crase

sofreu algum acidente?”; 2 - “Você costuma comprar algum remédio sem receita médica?”; 3 - Ao comprar um remédio, você sempre lê a bula? E as contraindicações?”; 4 - “No seu país, é possível com-prar remédios sem prescrição médica?”, etc.

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1. Fique atento: Cite alguns exem-plos com palavras masculinas nas quais a crase não é empregada. Ex.: Voltarei a pé pra casa./Ando a cavalo sempre que posso.

2. Peça aos alunos que elaborem muitas frases (oralmente) com as diferenças apresentadas em Para Lembrar! Passe aos exercícios 1 e 2 da p. 114 para fixar o apren-dizado.

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Antes de ler o texto, pergunte aos alunos qual a situação mais estressante que eles enfrentam no dia a

dia. “Que futuros problemas de saúde física e mental poderão ter devido ao estresse?”; Que soluções poderiam evitá-lo?”.

1. Antes de ler o texto, mencione que ele se refere ao estresse e que as causas podem ser um dos itens mencionados e que aparecem destacados no texto. Lance uma questão aos alunos: “Um amigo está tendo problemas de estresse e vem se aconselhar com você. Mon-te um diálogo com seu colega, em que um pede conselhos e o outro dá conselhos.”. “Que tipo de con-selhos você daria ao seu amigo?” Depois desse exercício, peça a um e a outro aluno, alternadamente, que leiam o texto. Discuta sobre cada uma das dicas mencionadas e pergunte “Qual item lhe parece ser o mais importante?”.

Trabalhe o vocabulário do texto com palavras escritas em cartões e seus sinônimos, em outros. Distribua-os

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Crase é o nome dado à fusão da preposição a + artigo definido feminino (no singular ou plural a(s)). É indi-

cada pelo acento grave ” `” . Por algum tempo, pronuncie a Crase nos exemplos com um “a” longo, enfatizando-a para que os alunos percebam sua utilização.

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2. Use o exercício de transferência para que cada aluno fale sobre o seu estresse. Liste as causas do estresse na lousa e discuta sobre algum item que não tenha sido mencionado no texto.

PSIU - Embora o pro-fessor não precise co-nhecer todos os ter-mos médicos e todas as doenças, é bom

dispor de um vocabulário para dar conta de doenças ou sintomas mais comuns ou frequentes como: gripe; cefaleia; rouquidão; diar-reia; vômito; enjoo (veja o PSIU da p. 115).

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1. Caso os exercícios 1 e 2 ainda não tenham sido feitos, reveja o

3. Medicina caseira: Comente a diferença entre medicina caseira e as demais práticas médicas. Antes de tocar o áudio, veja se os alunos sabem uma receita para cada item mencionado ou o que costumam fazer quando têm algum desses problemas. Peça-lhes que, como tarefa, es-crevam uma receita de medicina caseira. Caso não conheçam nenhuma, solicite que pesquisem entre seus conhecidos/familiares. Respostas: 1 - dor de cabeça, enxaqueca - colocar nas têm-poras rodelas de batatas frias, ou compressas de água gelada. 2 - tosse, gripe, resfriado - fer-ver folhas de guaco com limão, noz-moscada, na proporção de 10 gramas para um litro de água, adoçada com mel (toma-se uma xícara por dia). 3 - queimadura de sol - folhas espremidas de dália colocadas sobre a pele queimada; boa para picadas de insetos também. 4 - ressaca, ca-beça latejando por ter exagerado na bebida - mastigar duas folhas de alcachofra. 5 - dor de dente -

aos alunos, pedindo-lhes que circulem pela sala, e descrevam a palavra até que se encontre um sinônimo para ela. Faça com que os próprios alunos escolham as palavras a serem trabalhadas nos cartões, procurando, inclusive, o seu sinônimo no dicionário. Os grupos alternam os cartões.

2. Exercício 2: Respostas: 3; 1; 2.

ESTUDO DE... (Para Lembrar!). Exercício 1: Respostas: há uma hora/a uma hora; à uma hora; há uma hora; a uma hora.

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1. Antes de trabalhar o texto, coloque o título na lousa: “O que você não deve fazer”. Encoraje os alunos a falar sobre erros de medicação que tenham praticado, sofrido ou, simplesmente, ouvido.

2. Exercício 3: Observe que as soluções são inadequadas. Res-postas: acidez - tomar leite/febre - banho de álcool/queimadura - furar bolhas/inchaços - compres-sas de água quente/conjuntivite - compressa de água fria/pressão alta - chá de abacate.

3. PSIU - Câimbra ou Cãibra (dor no músculo, geralmente devido a excesso de exercício, dá-se mais frequentemente à noite); Coriza

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1. Exercício 4: Antes de fazer o exercício, reveja o uso do Pronome Relativo. Depois, leia o texto e ela-bore as frases com as informações nele contidas. Sugestões de res-postas: (mídia): Felipe Massa, que é reservado, redobra os cuidados com a mídia; (guarda-roupa): Felipe Massa, cujo guarda-roupa está cheio de roupas da Puma e da Dolce&Gabbana, não gasta um centavo para adquiri-las; (salário): Felipe Massa, que embolsa mi-lhões de dólares por ano, costuma correr 10 quilômetros no Parque do Ibirapuera, a menos de 200 metros da academia onde malha; (gastronomia): Felipe Massa, que aprecia os bons restaurantes de São Paulo, procura manter um bom condicionamento físico.

(líquido que corre do nariz, mesmo que não se esteja realmente res-friado); Fobia (medo exagerado); Vertigem (tontura).

2. PSIU - Antiespasmódico: subs-tância que evita ou alivia os espas-mos; Expectorante: que facilita a expectoração (ato de expectorar = expelir do peito e dos pulmões as

gargarejo com o suco da fruta da amoreira; bochechos com chá de erva-cidreira morna e, para dente aberto, amassar folhas de hortelã e colocar no local. 6 - assaduras de bebê - folhas de picão esma-gadas e empregadas em emplastos aliviam alergias, coceiras, bolhas, inflamações da pele; banhos com água fervida de picão.

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1. Exercício 5: Antes de ler o texto e ouvir o áudio, peça aos alunos para responderem às questões do “Tente lembrar de”. Após a leitura e uma primeira audição, comente o vocabulário e verifique as res-postas. Toque o áudio quantas ve-zes forem necessárias. Respostas: (Transmissão, contágio): a Dengue é causada por um vírus transmitido pela picada de um pernilongo-ra-jado, o Aedes aegypti. (Sintomas): dores no corpo, dores nos olhos e dificuldade para olhar a claridade; febre alta; manchas avermelhadas ou grosseiras na pele; e a pessoa fica doente por quase duas sema-nas. (Tratamento): não consta no texto. (Prevenção): eliminar de sua casa e quintal todos os criadou-ros, como garrafas, pneus, vasos com água parada. Sem focos de pernilongos ao redor (100 a 500 metros), sua família estará segura.

2. Exercício 6: Antes de ler o texto, comente sobre o signifi-cado de “Arrasar nos salões” e depois discuta a questão apresentada: “Você conhece todas estas modalidades de dança? Elas são típicas de que países?”. Leia o texto e veja se o aluno concorda ou discorda das afirmações e discuta as duas últimas questões: “Quais são as danças que você já praticou ou gostaria de praticar. Por quê?” e “Para gastar calorias, você escolheria dança, ginástica ou algum esporte? Por quê?”.

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1. Exercício 7: Respostas: 1. O parque por onde passei ontem vai ser reformado.; 2. O restau-rante do qual gostamos tanto é aquele.; 3. O local para onde viajamos nas férias é um ponto turístico conhecido.; 4. O preço do material de que preciso para a construção da casa subiu novamente.; 5. Minha amiga, para quem telefonei ontem, quer tornar-se enfermeira.; 6. O rapaz, com quem saí hoje, é um colega de trabalho.

mucosidades que neles se acham); Antitérmico: medicamento que faz baixar a temperatura. Faça co-mentários sobre os medicamentos GENÉRICOS que possuem as mes-mas substâncias de um remédio conhecido, mas que pode custar até metade do preço.

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3. Exercício 9: Antes de iniciar o exercício, peça que os alunos repi-tam as expressões em negrito: Isso é fácil!, Não sei e não quero saber! Esta atividade pode também ser feita em grupos, todos circulando na sala entrevistando os colegas. Ao término do exercício, sugira que os alunos relatem as habili-dade que têm em comum.

2. Exercício 8: Respostas: A) 1. Rosana, 18 anos/2. Recife, Per-nambuco/3. Recife: capital de Pernambuco, cidade dividida em vários distritos; devido a seus numerosos canais é chamada de Veneza da América; principais in-dústrias: refino do açúcar, fábricas de algodão, fundições, abacaxi em conserva, processamento de tomate e a produção de cimento, papel, tecidos e produtos de cou-ro; sede da Universidade Federal de Pernambuco, da Universidade Católica de Pernambuco e da Universidade Rural Federal de Pernambuco (veja detalhes no texto do áudio). B) 1. Alberto, 19 anos/2. Ouro Preto, Minas Ge-rais/3. Ouro Preto é uma cidade histórica e muitas casas mantêm ainda seu estilo colonial; desde 1980, é considerada patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO; resultou da aglutina-ção de uma série de povoados dedicados ao garimpo do ouro; foi, de 1823 a 1897, capital da província de Minas Gerais; sua função atual é a de centro históri-co, turístico (veja detalhes no texto do áudio). C) 1. Kátia, 19 anos/2. Manaus, Amazonas/3. Manaus é a capital do Estado de Amazonas; porto às margens do rio Negro, próximo de sua confluência com o rio Solimões para formar o Amazonas; um dos principais portos em processo de desenvol-vimento da Bacia Amazônica; os

produtos de Roraima, Acre e norte de Rondônia escoam por ali; a borracha começou a prosperar a partir de 1890, época em que se construíram residências suntuosas, o esplêndido Teatro Amazonas; veio a decadência com o fim do ciclo da borracha, mas a impor-tância da cidade na região levou à implantação da Zona Franca de Manaus, levando a cidade a um novo período de crescimento.

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2. Exercício 11: Enfatize as dife-rentes entonações em cada caso. Respostas: - cansaço (ufa!; uf!); alegria (oh!; ah!; oba!; viva!); alí-vio (ufa!); afugentamento no caso de um cachorro, por exemplo, ou outro animal (xô!; fora!; rua!; arreda!); dor (ai!; ui!); espanto, surpresa (oh!; ih!; opa!; puxa!; xi!; gente!; meu Deus!); estímulo (firme!; toca!); medo (uh!; credo!; cruzes!; Jesus!; ai!); desejo (to-mara!; quem me dera!), pedido de silêncio (psiu!; quieto!; bico fechado!); chamamento (olá!; alô!; ô!; oi!; psiu!; ó!).

1. Exercício 10: Explique o signifi-cado das partes FITO e TERAPIA, que significam técnicas de utili-zação de vegetais no tratamento de doenças. Da mesma maneira, espere que os alunos cheguem ao significado das palavras HIDRO - TERAPIA, CROMO - TERAPIA, MUSICO - TERAPIA e AROMA - TERAPIA. Respostas: 1. V; 2. F; 3. F; 4. V; 5. V.

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HISTÓRIA DO BRASIL (4)

I. Vocabulário: Chacina: matança; Comitês: grupos de pessoas in-cumbidas de tratar dado assunto; Culminar: chegar ao auge, ao apogeu; Delinquência: ato de cometer falta, crime, delito.

II. Sugestão de questões para dis-cussão ou pesquisa: 1. Que fatos marcantes ocorreram no período de 1992/1993 e indignaram a população, desencadeando mo-vimentos de cidadania? 2. Que

3. Exercício 12: Respostas: 1- Passei-o às farmácias que o so-licitaram. Passei-lhe os preços dos remédios. 2 - Entreguei-os às crianças carentes. Entreguei-lhes os donativos. 3 - Repeti-a ao médico. Repeti-lhe a pergunta. 4 - Devolvi-as à nutricionista. Devolvi-lhe as receitas.

Para que os alunos pratiquem as expres-sões estudadas, peça que contem as novi-dades, inventando/

imaginando situações diversas de alegria, espanto, medo, etc. Exemplo: A: “Ganhei na loteria!” B: “Heim? Puxa! Parabéns!” A: “Acho que os ladrões vão voltar.” B: “Cre-do! Por que está dizendo isso?”

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SUGESTÕES PARA TRANSPARÊN-CIAS: partes do corpo humano; dependências e placas (sinali-zação, avisos) de um hospital; fotos de alguns remédios bem conhecidos como: hyrudoide, merthiolate, aspirina, novalgina, etc.; especialidades médicas + especialistas.

modificações a implantação do Plano Real trouxe para a econo-mia brasileira? 3. Que medidas sucederam ao Plano Real? E quais foram as consequências? 4. Quais foram as duas megaprivatizações realizadas em 1998? 5. Na elei-ção de 2002, como sucedeu a transição de governo? 6. A que partido o presidente Lula é afiliado?

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Este grupo apresenta vocabulário e situações referentes ao ambiente, ao local e ao mercado de trabalho.

Fala-se de globalização, de qualidade, de comunicação, enfim, de tudo que se relaciona

às empresas modernas.

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A ideia é mostrar ao aluno um modelo de currículo para que ele saiba quais os dados importantes que nele devem constar. Peça, como tarefa, que o aluno faça seu próprio currículo.

VOCABULÁRIO RE-LEVANTE: Peça aos alunos que imaginem que estão procurando um emprego. O que

eles devem fazer? Primeiro ver os anúncios de empregos no jornal local. Depois enviar o currículo ao Departamento de Recrutamento e Seleção da empresa e ficar esperando a chamada para uma entrevista. Você pode ser admiti-do como estagiário e depois de certo tempo de experiência ser efetivado no cargo. Com o tempo, e, dependendo do seu desempe-nho, você pode ser promovido. As transferências da central para a filial, ou vice-versa, também fazem parte da vida do trabalhador. Os funcionários, motivados por uma promoção, trabalham nas empre-sas até a aposentadoria, a não ser que sejam demitidos por diversos motivos ou recebam melhores pro-postas de trabalho ou, de repente, resolvam tornar-se autônomos, abrindo seu próprio negócio. Aproveite para perguntar àqueles que estão trabalhando como ob-tiveram o emprego. Como foi a entrevista? Que tipo de perguntas lhe fizeram? Àqueles que nunca

U.13UNIDADE TREZE

TÍTULO: O Local de Trabalho

No DE HORAS P/ COBRIR UNIDADE: De 3 a 6, dependendo da língua materna e do número de alunos no grupo

GRAMÁTICA: Conjunções

Não esqueça de expli-car os diferentes tipos de documentos que são pedidos aos bra-sileiros: R.G. (Carteira

de Identidade); CPF (Cadastro de Pessoa Física)/ CIC; Certificado de Reservista (Carteira de Alistamento Militar para os homens); Título de Eleitor (Carteira para votar nas eleições federais (Presidente da República, Senadores, Deputados Federais), nas eleições estaduais (Governador, Deputados Estadu-ais) e nas eleições municipais (Pre-feito, Vereadores)). Discuta com os alunos os tipos de documentos que são expedidos por cada país.

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1. Este tópico deve ser explicado aos poucos! As informações cons-tantes desta página devem ser usadas para consultas posteriores.

Explique as Conjun-ções: palavras ou locuções invariáveis que ligam orações ou termos semelhantes

da mesma oração. Estabeleça também a diferença entre Con-junções Coordenativas (aquelas

que ligam orações de sentido completo e independente ou ter-mos da oração que têm a mesma função gramatical) e as Conjun-ções Subordinativas (que ligam duas orações, sendo uma delas dependente da outra). Ressalte que não é necessário memorizar os nomes das conjunções, que foram colocados para facilitar a compreensão do significado de cada tipo. CONJUNÇÕES CO-ORDENATIVAS: Aditivas ligam orações ou palavras, expressan-do ideia de adição; Adversativas unem duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste; Alternativas ligam orações ou pa-lavras, expressando ideia de alter-nância ou escolha, indicando fatos que se realizam separadamente; Conclusivas ligam à anterior uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência e Explicativas ligam à anterior uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. CONJUN-ÇÕES SUBORDINATIVAS: Causais introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal; Concessivas introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização; Condicionais introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para a ocorrência da principal; Conformativas introdu-zem uma oração em que se ex-

trabalharam, pode-se perguntar sobre os receios ou anseios quanto ao trabalho futuro. Pode-se expan-dir a discussão perguntando onde gostariam de trabalhar; em que tipo de empresa não gostariam de trabalhar, etc. No Brasil, para ter a garantia dos direitos de tra-balhador (veja o PSIU da p.123), é preciso ter registro na Carteira de Trabalho. É possível trabalhar sem a carteira assinada no país dos alunos? Quais são os traba-lhos não registrados? Comente sobre a condição trabalhista das empregadas domésticas e das diaristas.

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2. Depois de examinar o significa-do de cada grupo de conjunções lendo os exemplos, faça o exercí-cio 2 da p. 123 e os exercícios 9 e 10 da p. 126. Não se esqueça também de que o exercício 14 da p. 128, referente ao texto “Vista o Pijama e Trabalhe em Casa”, tam-bém foi elaborado para exercitar as conjunções.

Em grupos, os alunos devem formar uma oração com cada tipo de conjunção. Em se-guida, um grupo deve

ler parte da oração e o outro grupo deve completá-la tentando descobrir o que foi escrito. Vence

Em grupos, os alunos devem elaborar uma pequena narrativa de modo a usar conjun-ções de pelo menos três classes diferentes, em apenas dois minutos. O professor pode esco-lher as palavras, colocando-as no quadro. Por exemplo: segundo/de forma que/ao passo que/tanto quanto. Ex.: “Segundo o professor, Jorge é muito estudioso, ao passo que Alberto detesta estudar. O professor disse que nós precisa-mos estudar tanto quanto Jorge de forma que possamos falar fluentemente o português.”. Vence o grupo que primeiro entregar ao professor a narrativa com o uso correto das conjunções.

1. Exercício 1: Leia cada um dos anúncios e explique as abrevia-ções que são feitas geralmente em jornais para economizar espaço: c/ = com; exp.= experiência; p/ = para; CV = curriculum vitae; peq. = pequeno; sup. = educa-

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aquele grupo que mais acertar ou mais se aproximar das informa-ções do grupo adversário.

prime a conformidade de um fato com outro; Finais introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal; Proporcionais intro-duzem uma oração que expressa um fato relacionado proporcional-mente à ocorrência da principal; Temporais introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal; Comparativas introduzem uma oração que ex-pressa ideia de comparação com referência à oração principal; Consecutivas introduzem uma ora-ção que expressa a consequência da principal.

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PSIU - Em geral, so-mente as pessoas que trabalham com cartei-ra assinada é que têm direito à maioria dos

itens mencionados aqui. Aposen-tadoria por idade - Têm direito ao benefício os trabalhadores urbanos do sexo masculino aos 65 anos e do sexo feminino aos 60 anos de idade. Os trabalhadores rurais podem pedir aposentadoria por idade com cinco anos a me-nos: aos 60 anos, homens, e aos 55 anos, mulheres. Aposentadoria por tempo de contribuição - Pode

ção superior; m/f = masculino/feminino; pret. sal. = pretensão salarial; CP = Caixa Postal; a/c = aos cuidados; Depto. = Depar-tamento; pagto. = pagamento; FGTS = Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Discuta cada anúncio, e profissão neles conti-da, antes de ouvir o áudio para fazer o exercício 1. Respostas: 1. Analista e Programadores da BCD Projetos; 2. Pediatra; 3. Supervisor de Pessoal.

2. Exercício 2: Respostas: 1. ou; 2. entretanto, no entanto, mas; 3. pois, porque; 4. mas também, como também, mas ainda; 5. porque, pois; 6. por isso, assim, portanto, logo.

ser integral ou proporcional. Para ter direito à aposentadoria inte-gral, o trabalhador homem deve comprovar pelo menos 35 anos de contribuição e a trabalhadora mulher, 30 anos. Para requerer a aposentadoria proporcional, o tra-balhador tem que combinar dois requisitos: tempo de contribuição e a idade mínima. Fonte: www.inss.gov.br Assistência Médica - A maioria das empresas tem con-vênio com alguma empresa de Seguro Médico, garantindo assis-tência médica aos funcionários, geralmente extensiva aos seus fa-miliares. 13º Salário - Geralmente corresponde a um salário, pago em duas parcelas: uma em novembro e outra em dezembro. Férias anu-ais - Por lei um funcionário tem direito a 30 dias corridos de férias (podendo-se vender 10 dias) por ano e não pode deixar vencer duas férias consecutivas. Muitos funcio-nários aceitam “vender” as férias (parcial ou integralmente) para ter uma renda a mais ou pela im-possibilidade de tirar férias devido ao acúmulo de trabalho. Licença Médica - É concedida mediante apresentação de atestado médico comprovando a necessidade de repouso. Licença-Prêmio - É ofe-recida como incentivo aos funcio-nários e o tipo de prêmio depende de cada empresa. No caso de funcionários públicos, correspon-de a 90 dias de licença para cada

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1. No exercício 3, chame a aten-ção sobre o tempo composto do verbo (ter + verbo no particípio) e,

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2. Exercício 4: Respostas: 2ª-feira - Ligar para o Sr. Pablo Costa da MGT e marcar reunião na 6ª às 12h. 3ª-feira - Imprimir lista atua-lizada do cadastro de clientes (não de fornecedores), enviar os convi-tes do coquetel de Natal a todos os clientes. 4ª-feira - Aniversário da esposa (não da filha), comprar rosas vermelhas e cartão, além dos chocolates. 5ª-feira - Rece-

se possível, use esse tempo verbal nas explicações, que podem ser as mais incomuns possíveis. Pode ser trabalhado individualmente, em pares ou em grupos peque-nos. Sugestão de Respostas: 1. Ele tem viajado constantemente, desde que conseguiu o trabalho de vendedor/ representante de uma empresa. 2. Desde que sofreu o acidente (de carro) ele não tem se sentido seguro para dirigir (ficou traumatizado com o acidente). 3. Ele resolveu mudar o visual e tem cuidado da sua barba tanto quanto do seu cabelo. 4. Ele está desempregado e tem estado procurando emprego, mas parece que está difícil. 5. Seu navio nau-fragou e ele conseguiu se salvar nadando até uma ilha deserta. Ele só tem conversado com animais e plantas. 6. Ele aderiu a um grupo de vegetarianos e só tem comido verduras e frutas. Ele diz que tem se sentido muito bem.

período de cinco anos trabalhados com um número mínimo de faltas. Licença-Maternidade - Um mês antes e três meses depois do parto, ou quatro meses após o parto. Existe também a Licença--Paternidade para que o pai possa cuidar da documentação do filho. Salário-Família - Para os funcionários que tenham fi-lhos. Dependendo do salário, é paga mensalmente uma quantia para cada filho. Vale-Refeição - As empresas que não possuem refeitórios para os funcionários entregam vales refeição (tickets) para custear o almoço, assim como Vale-Transporte - Para pagar o transporte, ida e volta, da casa até o local do trabalho. Além desses itens temos tam-bém: FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (dinheiro que as empresas depositam em nome dos funcionários e que estes, quando necessitam (ca-samento, compra de imóvel) ou quando são demitidos, podem sacar); PIS - Programa de Inte-gração Social.

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Trabalhe em pares: peça que um dos alu-nos (aluno A), pense numa semana bem atribulada e dite as ta-

refas a seu/sua secretária/o (aluno B). Depois inverta os papéis.

1. Antes de trabalhar o texto “Cresce participação estrangeira em negócios de caju”, faça um brainstorming com o tema “Inte-resse de estrangeiros no Brasil”. Nesse momento, vários aspectos podem ser colocados em discus-são, como: a Floresta Amazônica, investimentos em telefonia, a crescente aquisição de imóveis no Nordeste brasileiro, o crescimento do turismo em geral.Sobre o texto: ainda antes de lê-lo, peça aos alunos que relacionem as informações abaixo:

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berá dois fornecedores do Japão; reservar sala de reuniões para as 9 horas e uma mesa no restaurante “Sendai”para três pessoas às 13 horas; confirmar passagem para Buenos Aires (não na 6ª-feira). 6ª-feira - Chegará a Buenos Aires às 10 horas; terá reunião com o Sr. Pablo Costa às 12 horas.

1. US$ 24,00; 2. 22,68 kg; 3. 363 mil; 4. 180 mil; 5. 50%; 6. 80% — (3) número de hectares plantados de castanhas de caju; (1) valor pago pelos grupos in-ternacionais por cada caixa de amêndoa; (2) peso de cada caixa de amêndoa; (4) toneladas anuais de castanha produzidas no Brasil; (6) porcentagem correspondente às exportações de caju e de cas-tanha no Ceará; (5) porcentagem correspondente à safra brasileira de caju no Ceará.

2. 1. No Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza - Cea-rá. Encoraje os alunos a praticar o diálogo em duplas. Num primeiro momento, os dois alunos leem (sempre com a técnica de ler a fra-se, memoriza-lá e dizê-la olhando para o colega). Em seguida, um dos alunos continua lendo sua parte enquanto o outro fecha o livro e tenta responder às pergun-tas, completando o diálogo. Faça o mesmo com o outro colega. Finalmente os dois fecham o livro e praticam o diálogo. Os alunos devem ficar à vontade para usar outras frases e expressões. Su-gira novas situações: um colega estrangeiro, em programa de intercâmbio, vindo para ficar em sua casa; um amigo de muitos anos que retorna a seu país de origem após casar-se e ter três

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3. PSIU - AFTN (Auditor Fiscal do Tesouro Nacional); BACEN (Banco Central); INSS (Instituto Nacional do Seguro Social); TCE (Tribunal de Contas do Estado); TTN (Técnico do Tesouro Nacional).

1. Exercício 7: O aluno deve per-ceber a mudança de significado entre as duas frases mencionadas, diferenciadas apenas pelo uso da vírgula.

2. Exercício 8: As diferenças são: 1a) Todas as empresas que não investem no treinamento de seus funcionários...1b) Estou me refe-rindo a determinadas empresas, cuja característica seria não inves-tir no treinamento de funcionários. 2a) Um determinado país. 2b) Todos os países que não propor-

3. Exercício 9: Respostas: Ela foi ficando cada vez mais nervosa, à medida que as pessoas chega-vam./Gosto deste trabalho tanto quanto você./A menos que surja algum problema muito grave, vou sair de férias no mês que vem./ Por mais que estude, não consigo memorizar os nomes e as datas históricas do Brasil./Já que você vai à cidade, poderia colocar esta carta no correio para mim?/Segundo o instrutor, todos foram aprovados no teste./Sempre que resolvo viajar, algo acontece./O assassino ocultou todas as pistas, de modo que ninguém suspeitasse dele.

4. Exercício 10: Chame a atenção dos alunos para as Conjunções, pois, se não estiverem dominando seu significado, não será possível completar as frases adequada-mente.

O exercício 6 pode ser pedido como tarefa para uma encenação na aula seguinte.

cionam incentivos fiscais. 3a) Um determinado diretor. 3b) Todos os diretores que são muito exigentes. 4a) O escritório tem mais de cinco empregados, mas cinco deles moram longe. 4b) O escritório tem só cinco empregados e todos eles moram longe.

filhos; um parente que viaja para tentar ganhar a vida fora do seu país e retorna muito rico...

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1. Exercício 11: Sugestões de respostas: 1. Logo que chegar a Fortaleza, informe-se sobre as ma-ravilhas que o estado oferece.; 2. Quando visitar a praia de Iracema, não deixe de ir à Ponte Metálica e ao Centro Cultural Dragão do Mar.; 3. O Beach Park é uma atração imperdível, por isso não deixe de visitá-lo.; 4. Divirta-se nas lindas praias do Ceará, entretanto não abuse do sol. Use sempre protetor solar.; 5. Mesmo que você fique apenas três dias em Fortaleza, não deixe de conhecer as Dunas em Aquiraz.

O comércio e o turismo cearense podem gerar e/ou aumentar a de-manda de vários tipos de empregos, como: guia turístico, corretor de imóveis, agente de viagem, vendedor, ar-tesão, em hotelaria (arrumadeira,

2. Exercício 12: Na página seguin-te, há um texto sobre um escritório virtual, mas discuta, antes, as per-guntas sugeridas sobre esse tema.

3. PSIU - Não se esqueça de comentar que um organograma varia muito de empresa para empresa. Sugira que os alunos desenhem o organograma da empresa onde trabalham (veja o Apêndice IV, p. 221).

No texto, peça que os alunos sublinhem as Conjunções. O pro-fessor deve colocá-las no quadro e, na hora da discussão sobre a compreensão do texto, pedir ao aluno para que complete as orações que utilizam essas conjunções. Ex.: “Se não tiver uma linha telefônica extra, você corre o perigo de seu filho de dois anos atender ao telefonema de um cliente.”; “Você precisa se organi-

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PSIU - Pergunte sobre a automação dos lo-cais de trabalho. Fale sobre a substituição da máquina de escrever pelo computador e a

do telex pelo fax ou e-mail.

garçom, cozinheiro...), dentre ou-tros. A pesquisa sobre outra cidade brasileira deve ser sugerida como um projeto para ser apresentado a toda a sala e/ou ao professor.

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2. PSIU - Se tiver um desenho ou foto de um banco, utilize-os para explicar as suas instalações como o guichê do caixa, o caixa eletrôni-co. Pergunte o que os alunos nor-malmente vão fazer em um banco e como fazem depósitos, retiradas ou investimentos; ou como fazem o pagamento de determinadas contas. Existe débito automático? E quanto ao bankfone? Atualmente você pode fazer transferência, consulta de saldos, investimentos, etc., através do computador, via Internet. Chegará o dia em que não precisaremos mais ir ao ban-co para realizar qualquer tipo de operação financeira? Discuta o assunto em classe.

1. Exercício 14: Respostas: 1. Uma vez que você cuida dos seus negó-cios em casa, pode se dar ao luxo de passar o dia de pijama com os pés para cima. 2. Trabalhando em casa, você vai produzir mais, desde que consiga manter uma disciplina rígida e não deixe o serviço de lado para brincar com o cachorro no jardim. 3. Ao montar um home office, é imprescindível ter uma linha telefônica extra, para que você não corra o risco de ver o seu filho de dois anos atendendo ao telefonema de um cliente. 4. Caso não tenha uma linha telefô-nica extra, pode recorrer ao pager com o qual é possível até receber mensagens enviadas para o seu e-mail na Internet. 5. Embora o executivo esteja conectado ao mundo através do computador, ele se decidiu por um modelo híbrido de trabalho: três dias em casa e dois no escritório. 6. Quanto menor for o contato direto com colegas e clientes, maior será a dependência à comunicação por

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Exercício 15: Revisão do Discurso Direto e Indireto. Cuidado com os tempos verbais: ao se referir a um tem-

zar, caso contrário, vai se perder.”, etc. Não é necessário que o aluno use exatamente as mesmas palavras do texto: o importante é saber usar as Conjunções para explicar deter-minadas situações. Toque o áudio e peça que os alunos acompa-nhem o texto com o livro aberto.

correio eletrônico. 7. A pessoa entrevistada ficou tão solitária, que sentiu necessidade de sair, de ter o contato mais direto com as pessoas com quem se relaciona profissionalmente.

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po passado, utiliza-se o tempo composto (tinha + particípio) no Discurso Indireto e ao se referir a um tempo presente, o Imperfeito do Indicativo simples. Respostas: (1) Afinal, qual foi o total? Quero saber qual foi o total. (2) Ele per-guntou ao garçom qual tinha sido o total. (1) Quem foi que deixou o recado? Gostaria de saber quem deixou o recado. (2) O gerente perguntou à secretária quem tinha deixado o recado. (1) Por favor, qual é o itinerário deste ônibus? Quero saber qual é o intinerário deste ônibus. (2) O passageiro perguntou ao motorista qual era o itinerário daquele ônibus. (1) Qual é o horário da próxima sessão? Gostaria de saber qual é o horário da próxima sessão. (2) O rapaz perguntou ao homem do guichê qual era o horário da próxima sessão.

1. Exercício 16: Somente usamos o Aumentativo ou Diminutivo dos números em situações informais. São gírias faladas, principalmente pelos jovens ou colegas próximos. Respostas: 1. vintão; 2. trintão; 3. cenzinho.

2. Áudio: Respostas: a - cinqui-nho; b - quarentões; c - primei-ríssima; d - cenzinho; e - duzentão; f - cinquentão; g - unzinho; h - primeirona.

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As últimas páginas deste grupo fo-ram dedicadas a diversos tipos de documentos e correspondências. Nesta unidade, apresentam-se duas correspondências. Chame a atenção para os diferentes tipos de introdução, conteúdo e encer-ramento.

SUGESTÕES PARA TRANSPARÊN-CIAS: instalações de um banco (guichê, guarita, caixa eletrôni-co); anúncios de empregos para que identifiquem as abreviações; objetos de escritório (ilustrações); organograma de uma empresa.

3. PSIU - Questões para discussão: “Como está a economia do seu país?”; “O custo de vida é alto?”; “Existe inflação?”; “Os juros ban-cários são altos?”; “Que tipo de investimentos se pode fazer?”; “Investir na compra de ações, na Bolsa de Valores é um bom negó-cio ou é muito arriscado?”.

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1. Toque o áudio e faça perguntas para saber quais informações os alunos conseguiram entender. Por exemplo: 1. Para que tipo de trabalho Carlos está se candida-tando? 2. Onde ele se formou? 3. Qual é a experiência profissional dele? 4. O que ele está fazendo atualmente? 5. O que é necessário para que Carlos seja aprovado e admitido na empresa?, etc. De-pois, faça a leitura da entrevista em pares.

2. VOCABULÁRIO RELEVANTE:1. Mão-de-obra: trabalhado-res, operários. Normalmente, usa-se em expressões como: mão-de-obra assalariada, mão-de-obra especializada, mão-de-obra barata, mão-de-obra cara, etc. 2. Jornada de trabalho: número de horas trabalhadas por dia. Ex.: Ele cumpre uma jornada de trabalho de 8 horas. 3. Horário

de expediente: hora de funciona-mento e/ou atendimento de um comércio, escritório, lugares onde há atendimento ao público, etc. 4. Hora extra: horas trabalhadas além do horário normal, às vezes com remuneração maior. 5. Tur-no: às vezes a empresa trabalha em períodos diferenciados, em “turnos” diferentes: turno do dia, turno da noite, etc. 6. Bater cartão: introduz-se um cartão em uma máquina e ela registra a hora da entrada e da saída do funcionário, ficando registrados os eventu-ais atrasos ou faltas. 7. Diária: pagamento por dia. É também usada nos hotéis onde a diária (estadia por dia) custa certo valor. 8. Desconto em folha: quando algumas despesas dos funcioná-rios, tais como cursos dentro da empresa, refeições, transporte são descontados no holerite (fo-lha de pagamento). 9. Encargos sociais: INSS (Instituto Nacional do Seguro Social); PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social); 10. Abono Salarial: enquanto o aumento sa-larial significa um aumento fixo a que se tem direito mensalmente, o

U.14UNIDADE CATORZE

TÍTULO: O Mercado de Trabalho

No DE HORAS P/ COBRIR UNIDADE: De 3 a 6, dependendo da língua materna e do número de alunos no grupo

GRAMÁTICA: Prefixos, Sufixos, Superlativo Absoluto

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Trabalho em pares: um aluno é o entrevistador e o outro, o entrevistado. Distribua cartões: um, com o nome da vaga

para o entrevistador e um, com o nome da profissão, para o entre-vistado. O candidato pode não ser da mesma área que a empresa está oferecendo a vaga, mas, por precisar muito do emprego, deve tentar ao máximo impressionar o entrevistador. Pergunte aos alunos, caso eles fossem realmente de um Departamento de Seleção de Pesso-al, se fariam as mesmas perguntas ou outras. Incentive-os a utilizar o vocabulário relevante.

Deve-se ressaltar que há muitos outros Pre-fixos e Sufixos e que o conhecimento da for-mação das palavras,

ou seja, Prefixo + Radical + Sufixo,

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ajuda a assimilar e a entender melhor o significado dos termos. Por exemplo: ler - reler (como o Prefixo RE significa repetição, o aluno pode deduzir o significado da palavra reler = repetir a ação de ler). Então, o que significará reescrever, renascer, relembrar, recontar, etc. Depois das explica-ções, faça os exercícios 11 e 12 da p.138.

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1. Trabalhe a compreensão do texto e, depois, peça a opinião dos alunos sobre o modo de vida de Rosana.

O tema pode ser usado em debate. Divida a classe em dois grupos: os que concordam e os que discordam. Debata

o tema, cada um defendendo as suas razões. Caso todos te-nham a mesma opinião, faça um sorteio para dividir a classe em dois grupos. Cada um defende o parecer que lhe foi determinado. Para o debate, deve ser atribuído aos grupos tempo suficiente para preparar a sua defesa.

abono é uma gratificação não in-corporada ao salário, um benefício provisório e que pode ser retirado a qualquer momento.

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Exercício 1: Antes de começar, explique que, no Brasil, em dezem-bro, devido ao aumen-to no volume de ven-

das, o comércio costuma contratar pessoas para trabalhar somente naquele período, como “bico” (= trabalho temporário). Aqui pode-se introduzir o vocabulário do PSIU desta página.

2. Exercício 2: Peça aos alunos que leiam para ver se entendem todas as informações contidas nos anúncios, principalmente as abreviações. Pergunte o porquê das abreviações e explique que os anúncios, no Brasil, são cobrados por espaço e são caros. A seguir, o significado das abreviações: p/= para; c/ = com; TR = Tíquete Refei-ção; hc = horário comercial; VT = Vale-Transporte; op. = operadora; p/min. = por minuto; masc. = masculino; Inform. = Informações; sal. + com. = salário + comissão; CP = Caixa Postal.

Fale sobre a palavra “sacoleira”. Trata-se de pessoas que carregam “sacos” ou “sacolas” de mercadorias para

vender. Muitas vezes, atravessam a fronteira do país trazendo mer-cadorias de contrabando.

1. Exercício 3: Sugestão de van-tagens: contato com estrangeiros, possibilidade de viagens ao exterior, possibilidade de aprender outros idiomas, conhecer cultura e mé-todos de trabalho diferentes, etc. Desvantagens: quem não conhece línguas estrangeiras pode não ter possibilidades de promoções, você tem de se adaptar a culturas com-pletamente diferentes, às vezes com dificuldade, etc.

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aluno possa concluir o curso. O estágio para estudantes de medi-cina é chamado de Residência e os turnos, em horas e dias especiais, é chamado de plantão. Suplência é desempenhar certas funções, na falta daquele a quem elas compe-tiam efetivamente.

3. PSIU: Meio período geralmente é uma jornada de trabalho de 6 horas e Período integral, 8 horas. Estágio geralmente é feito por estudantes (do Ensino Médio ou Universitário). Muitas vezes o estágio faz parte do currículo da escola e é exigido para que o

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2. Exercício 4: Revisão de Advér-bios e Locuções Adverbiais - As pessoas que não trabalham em um escritório, podem trocar o “escritório” pela “casa”, fazendo as modificações necessárias: 1. Arruma a mesa da cozinha?; 3. Organiza sua despensa?; 5. Lê, mais de uma vez, a mesma carta?; 8. Marca visitas de última hora?; 9. Fica acordado até depois da meia-noite?; 10. Esquece de apagar as luzes antes de dormir?

3. Peça que os alunos usem as expressões do quadro para falar como ou quando arrumam suas mesas no escritório, limpam suas gavetas, etc. Ex.: ”Normalmente esqueço de apagar as luzes ao sair da sala no fim da tarde.”

4. PSIU - Providencie uma amos-tra de cada tipo de cartão listado aqui para facilitar o entendimento. Quais são os cartões mais e os menos usuais? Quais os mais práticos?

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1. Exercício 5: Antes de fazer o exercício, peça aos alunos que fa-lem sobre o que cada título sugere. “Que tipo de parcerias e investi-mentos na área social as empresas costumam fazer?”; “Que lições de cidadania deveriam servir como modelo para outras empresas?”

2. Exercício 5: Respostas: (3), (2), (1).

3. Exercício 6: Fale sobre o jovem no Brasil e peça aos alunos que comparem essas informações com as de seu país de origem: di-ficuldades em arrumar o primeiro emprego, indecisão na escolha da profissão, universidades públicas e privadas, necessidade de conhecer outros idiomas...

4. PSIU - Explique o que faz cada uma das agências. Por exemplo: “Agência de Turismo”, onde você pede para fazer reservas de passa-gens, de hotel, pede informações turísticas e, às vezes, vende ou compra moeda estrangeira. Não se esqueça de explicar a diferença

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1. Sobre o texto: “Nova Direção” 1. Antes de ler o texto, comente a diferença entre trabalho e empre-go. Emprego (ê) sm. 1. Ato de empregar. 2. Cargo ou ocupação em serviço particular, público, etc. Trabalho sm. 1. Aplicação das forças e faculdades humanas para alcançar determinado fim. 2. Atividade coordenada, de caráter físico e/ou intelectual, necessária à realização de qualquer tarefa, serviço ou empreendimento.Fonte: Minidicionário Aurélio2. Que condições de trabalho as empresas devem propiciar aos funcionários para poder cobrar resultados mais rápidos e efica-zes?; 3. Quais são, geralmente, as expectativas das empresas ao contratar um novo funcionário? E quais são as expectativas do recém-contratado?

entre “emprego” e “recolocação” (emprego no mesmo cargo do último emprego, geralmente para profissionais em altos cargos, ge-rentes, diretores, etc.).

2. Exercício 7. Respostas: (4), (2), (1), (3)

3. Exercício 8. Respostas: Os advérbios aparecem entre a 2ª e a 9ª linha do texto, e não entre a 2ª e a 6ª, como mencionado na dica do exercício. Na 5ª linha: ... expressar CLARAMENTE suas expectativas... Na 6ª linha: Num passado não MUITO distante... Na 9ª linha: ... à falta de chefe que ensina EXATAMENTE como fazer...

No exercício de reda-ção, trabalhe primei-ramente em grupos, fazendo uma lista de palavras-chave para

cada item: 1. Como motivar funcionários (aumento de salário, prêmio, participação nos lucros da empresa...); 2. Como aumentar a produtividade (salas de descanso e massagem, pagamento de horas extras, diminuição da jornada de trabalho...); 3. Como reduzir custos (redução do quadro de funcionários, bloqueio dos telefo-nes para ligações para celulares, campanhas contra o desperdício de luz, água...).

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4. PSIU - Explique cada um dos certificados atribuídos às empre-sas com qualificações correspon-dentes. ISO 9000: as normas desta série servem para demons-trar que a empresa trabalha com qualidade, estabelecendo orientações, recomendações, diretrizes para escolha e uso destas normas. ISO, sigla de uma organização internacional (Inter-national Standard Organization), fundada em 23/02/47, com sede em Genebra, na Suíça, que ela-bora normas internacionais e as avalia através de vários comitês compostos por especialistas dos diversos países-membros. O Brasil participa da ISO através da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), sociedade pri-vada, sem fins lucrativos, tendo como associados pessoas físicas e jurídicas. Ela é reconhecida pelo governo brasileiro como o Foro Nacional de Normalização; ISO 9002: modelo para garan-tia da qualidade em Produção, Instalação e Serviços Associa-dos; ISO 14000: adotando um sistema de Gestão Ambiental, ou seja, a norma ISO 14001, a empresa poderá demonstrar que considera o meio ambiente um importante fator nas decisões do dia a dia, levando em conta todos os seus processos, contro-lando desperdícios e melhorando continuamente a gestão e seus

controles ambientais; PNQ: Prêmio Nacional da Qualidade; CMM: Modelos de gestão de qualidade de software (área de informática); Prêmio Eco: implantado pela Câmara Ame-ricana de Comércio (Amcham) em 1982, premia empresas que adotam práticas socialmente responsáveis. Ao longo dos anos, passou por diversas mudanças de formato, e hoje os vencedores passam primeiro pela avaliação de jurados e, na fase final, por votação via Internet, aberta a um público predefinido; Prêmio Fiesp de Mérito Ambiental: lançado em 1995 e promovido pela Fede-ração das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), reconhece empresas paulistas com destaque na implementação de projetos que produzam melhorias na qualidade do meio ambiente; Prêmio Top de Ecologia: hoje chamado de Top Ambiental, a premiação é realizada pela Asso-ciação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB), e valoriza empresas que tenham compromisso permanente com a preservação ambiental, atra-vés da utilização de tecnologias limpas e otimização dos recursos disponíveis; Prêmio Melhores e Maiores: promovido pela revista Exame (publicação da Editora Abril), destaca as 500 maiores empresas do Brasil e também as

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Veja o Apêndice III, p. 214. 1. Exercício 9: Respostas: 1. Carla é uma pessoa muito amável (ou amabilíssima) e amicíssima (ou muito amiga). 2. Ela é simpaticíssi-ma (muito simpática) e uma ótima pessoa. 3. O carro que comprei é velocíssimo (muito veloz) e muito confortável (confortabilíssimo).Estava baratérrimo (superbarato). 4. O teste ontem foi facílimo e eu tirei nota dez. Estou felicíssimo. 5. Mauro começou um péssimo ne-gócio. Apareceram muitos proble-mas dificílimos e acabou perdendo todo o seu dinheiro. Antes era muito rico (riquíssimo), mas agora é paupérrimo.

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1. Os exercícios 11 e 12, que se referem a Prefixos, devem ser trabalhados logo após a introdu-ção dos Prefixos, na página do Aprenda.

2. Exercício 11. 1. ineficiência; 2. irresponsabilidade; 3. desne-cessária.

melhores em 20 categorias. O critério das avaliações compara os resultados obtidos por essas empresas em termos de cresci-mento, rentabilidade, participa-ção de mercado e produtividade por funcionário. Observações: 1. O Prêmio Top em Ecologia hoje se chama Top Ambiental, e mes-mo na versão antiga se chamava Top de Ecologia; 2. O Prêmio Maiores e Melhores na verdade se chama Melhores e Maiores.

2. Exercício 10: Sugestão de Res-postas: 1. Além de deixar a sua roupa branca, branquíssima, é ótimo também para tecidos colori-dos. 2. É gostosíssima e é facílima de preparar. Mínimo de esforço para a dona de casa e máximo de proveito para o seu filho. Ele vai adorar! 3. Seu corpo ficará felicís-simo com ela. Confortabilíssima, você não encontrará nada melhor! Seu corpo agradece!

3. PSIU - Além de falar sobre os conhecimentos e especializações de cada aluno, pode-se também discutir os conhecimentos neces-sários para diferentes profissões, tais como para um engenheiro, um advogado, um médico, um professor, etc.

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3. Exercício 12: Respostas: 1. ( re ) repetição; 2. (pre ) antes; 3. ( in ) negação; 4. ( pré ) antes; 5. ( ir ) negação; 6. ( com ) compa-nhia; 7. ( anti ) ação contrária; 8. ( des ) ação contrária; 9. ( ante ) anterioridade; 10. ( sobre ) posição superior.

4. Exercício 13: As respostas po-dem variar. Coloque-as, então no quadro e compare o resultado. “Quais foram os critérios mais valorizados?”; “E quais os menos escolhidos? Por quê?”

5. PSIU: Explique biogenética (área que estuda o princípio segundo o qual todo ser vivo provém de outro ser vivo); en-genharia genética (área que estuda as leis da transmissão dos caracteres hereditários nos indivíduos e as propriedades das partículas que asseguram essa transmissão); mecatrônica (área que estuda em conjunto a mecânica e a eletrônica); moda (junção de diversas referências e estilos que ajudam a formar determinada estética, e se incor-pora ao dia a dia das pessoas através, principalmente, do ves-tuário); multimídia (uso de mais de uma mídia ao mesmo tempo, quando um conteúdo é dissemi-nado em meios diferentes, com

o intuito de atingir os diversos sentidos do receptor); robótica (área que estuda a automação industrial); turismo (atividade que envolve o deslocamento de pessoas até determinado local, seja com a finalidade de lazer ou de negócios).

Algumas das expres-sões la t inas , que aparecem em Curio-sidade, são usadas diariamente, sendo,

portanto, importante o conheci-mento delas como parte do voca-bulário do aluno. Por exemplo, a priori, ad hoc, et coetera e grosso modo são muito usadas no dia a dia; portanto, não deixe de ler com os alunos esta coluna.

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1. Exercício 14: Toque o áudio e faça com que os alunos com-pletem as perguntas. Cheque as respostas. Depois trabalhe em pares: um aluno no papel da dona Zélia, fazendo as perguntas e o outro, no papel do Sr. Monastério, respondendo a essas perguntas. Respostas: 1. Quantos dias; 2. Como; 3. Quanto tempo; 4. E por que; 5. Onde; 6. Quando; 7. O que.

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do que chama de “processo de demassificação”, que ocorre em sentido oposto à massificação.“Trabalho em casa”E não é apenas no chão de fábri-ca que os avanços tecnológicos modificam a organização do tra-balho nas empresas. Bierrenbach prevê que, no futuro, não serão poucos os executivos que traba-lharão em suas próprias casas. Outro tema a ser debatido é a possível “dessincronização” entre os departamentos em razão da aceleração das tarefas, propor-cionada pela tecnologia. “Sin-cronizar as atividades em uma companhia é mais complexo do que os gestores pensam”, pontua Toffler. No Brasil, a futurologia, bastante criticada em rodas uni-versitárias sob a argumentação de ausência de embasamento científico, já é praticada. A fu-turista Rosa Alegria, 46, montou em São Paulo consultoria que se dedica à análise de tendências. Já passaram por suas mãos or-ganizações como a Electrolux e o Banco do Brasil. A partir de um estudo interdisciplinar, ela auxilia gestores a se prepararem para o futuro. “Não faço previsões. Esse termo está associado à adivinha-ção. Procuro entender como as mudanças estão acontecendo”, explica.Fonte: Folha de S. Paulo - 2003 - Texto de Rosa Alegria

2. Exercício 15: Revisão do Fu-turo do Subjuntivo. Sugestão de Respostas: Só vou aceitar se... (o salário for compatível com a minha expectativa/tiver uma secretária própria/tiver uma via-gem de férias por ano paga pela empresa/puder ter uma equipe com o pessoal selecionado por mim/vocês me derem autonomia para tomar decisões, etc.).

3. Exercício 16: Após comentar as previsões, leia o texto origi-nal, abaixo, para os alunos.“Previsões para próximos anos falam em maior personalização dos produtos”Dentro de algumas décadas, os consumidores poderão acionar remotamente linhas de produ-ção industrial. Será possível, então, comandar as máquinas para que trabalhem com o tipo de material, cor e dimensões desejados para produzir um item único, personalizado. Será a era do “sob encomenda em larga escala”. O cenário é tra-çado pelo futurista Alvin Toffler, 75, em entrevista à Folha. “O consumidor poderá apertar um botão em São Paulo e, virtu-almente, ativar uma linha de produção em Taiwan”, ilustra. Progressivo aumento do grau de personificação do consumo será resultado, segundo avalia,

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Aqui as correspondências selecio-nadas são: uma declaração e um oferecimento de linhas de créditos. Devem ser mencionadas a título de informação, para conhecimento do aluno. Se for do interesse do aluno, trabalhe os textos ou faça com que ele redija uma correspon-dência semelhante.

Não se esqueça de, no fim de cada unidade, fazer uma retrospecti-va do que foi estuda-do. Faça um quadro

na lousa para que os alunos pos-sam visualizar os conhecimentos adquiridos até então.

4. PSIU - 1. Interessante saber se existem sindicatos, organi-zações trabalhistas nos outros países também e se têm força suficiente para mobilizar a classe trabalhadora ou não. Discuta com os alunos. 2. Explique: grê-mio - associação interna de uma empresa, escola, etc.; sindicato - cada área profissional tem um sindicato a que os trabalhadores devem filiar-se. Ex.: Sindicato dos metalúrgicos, sindicato rural, etc.; ONG - Organização Não-Governamental.

SUGESTÕES PARA TRANSPARÊN-CIAS: gravuras de profissões diversas ainda não estudadas; equipamentos de informática (ou de uma sala de informática).

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1. VOCABULÁRIO RELEVANTE: Comente que tailleur, do francês, refere-se ao conjunto de saia e paletó (iguais) usado por mulhe-res, especialmente no trabalho. O termo doutor/a é usado para pessoas importantes (mesmo que não sejam médicos ou não tenham títulos acadêmicos: “O doutor está?”; “Doutora, posso dar uma palavrinha com a senhora?”, etc.); Hora marcada/Pontualidade: se é certo que a maioria das pessoas ou empresas costumam trabalhar no esquema de hora marcada, a verdade é que os brasileiros, em geral, não respeitam muito o horário. Existe até a expressão “hora brasileira”. Assim, quando se marca hora no médico, den-tista, pode-se ir preparado para esperar algum tempo; Aperto de mão: cumprimento típico dos brasileiros. As mulheres costumam dar beijinhos, normalmente um em cada lado do rosto, principal-

mente quando há mais intimidade. Tal hábito não ocorre entre os homens. Brindes: em ocasiões como Dia da Secretária ou Natal, as empresas costumam presentear com brindes seus funcionários.

2. Antes de ler o texto (ou de ouvir o áudio), estimule a conversação com perguntas do tipo: “Você já deu uma palestra?”; “Sobre que assunto?”; “Quais os equipamen-tos de que necessitou?”; “Qual a melhor palestra a que assistiu?”; “O que a tornou tão boa?”; “Já assistiu a alguma palestra em outro idioma?”, etc.

3. Leia o texto com os alunos (ou o acompanhe com o áudio). Verifique possíveis problemas com vocabulário (Escalões = níveis hierárquicos).

4. Pergunte aos alunos o que en-tendem por “globalização” e que outros pontos deveriam ter sido focalizados pelo palestrante. Veja se os alunos conseguem identificar o porquê do palestrante ter enfa-

U.15UNIDADE QUINZE

TÍTULO: A Cultura Brasileira no Trabalho

No DE HORAS P/COBRIR UNIDADE: De 3 a 6, dependendo da língua materna e do número de alunos no grupo

GRAMÁTICA: Flexão do Substantivo Pretérito Mais-Que-Perfeito

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Enfatize a importância do Gênero e do Nú-mero de alguns subs-tantivos, em palavras que nunca devem ser

usadas no plural; palavras cuja mudança de número acarreta mudança de sentido; as quatro formas de flexão de Gênero e palavras que dão ideia de con-junto (coletivos). Veja o Apêndice III, p. 215.

Não se esqueça de salientar a ob-servação no rodapé da página antes de introduzir o tempo verbal Pretérito Mais-Que-Perfeito (simples). Ressalte o fato de que, embora pouco usual na linguagem coloquial, aparece muito nos textos literários.

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1. Antes de trabalhar o texto, inicie uma conversação dando ênfase às seguintes questões: “Por que

é importante conhecer a cultura do país com o qual se mantém relações de trabalho?”; “Vocês já ouviram alguma história em que, devido ao não conhecimento da cultura e dos costumes de um país ou de um estado, os negócios não deram certo?”

Curiosidades: Faça cartões com nomes de países e suas curio-sidades para que os alunos os relacionem. Aproveite a oportunidade para que os alunos falem sobre as curiosi-dades de seus países. “Quais fo-ram os maiores choques culturais que já tiveram?”Os árabes1. Se o encontro for seguido de um almoço ou jantar, não recuse a co-mida, por mais estranha que possa parecer. Eles ficam extremamente ofendidos e essa atitude mina um bom negócio. Experimente e finja que está comendo. Certamente, os anfitriões ficarão satisfeitos. 2. As cores também são muito re-presentativas. O branco, símbolo de paz e harmonia para os oci-dentais, é usado entre os árabes em caso de luto, o azul e o verde significam traição. Na hora de presenteá-los, evite relógios, pois truncam os negócios, e objetos cortantes e pontiagudos. Apesar de adorarem presentes, normal-

tizado pontualidade, disciplina, responsabilidade e qualidade na sua transparência.

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Dramatização: Grupo A - Dia 21 de abril é feriado e, este ano, a data acontece numa terça-feira (data fictícia).

Devido às boas vendas nos primei-ros meses do ano, sua empresa vem trabalhando com horas ex-tras diariamente. Os funcionários estão cansados e a produção está caindo. Devido ao estresse geral, os acidentes de trabalho vêm aumentando. Você faz parte do comitê de negociação da sua área de produção e procura a Gerência para negociar uma folga de cinco dias, ou seja, de sábado a quarta. Grupo B - Você é Gerente de Produção de uma empresa do ramo de alimentos especializada em produtos à base de cacau. Dia 21 de abril é feriado e, este ano, a data acontece numa terça-feira. Devido às boas vendas nos primei-ros meses do ano, sua empresa vem trabalhando com horas extras diariamente. Há quinze dias os seus funcionários começaram a apresentar sérios sinais de can-saço e a causar mais acidentes de trabalho. Desde então, você

mente eles não os abrem na hora em que os recebem.Os japonesesInfluenciados pelo budismo, os ja-poneses refletem longamente sobre as decisões a serem tomadas, por isso o resultado final de uma nego-ciação é extremante lento. Os europeusA Europa divide-se em dois blocos comportamentais. Itália, Grécia, Bél-gica, Holanda, Áustria e Suíça perten-cem ao mesmo grupo. São formais, rápidos em suas decisões e mantêm a palavra quando fecham um negócio. As mulheres são admiradas e respei-tadas pelo seu posicionamento pro-fissional. França, Espanha e Portugal são os latinos do velho mundo. Com temperamento informal, valorizam o tempo para refletir, por isso suas decisões são lentas.Os americanos1. Não gostam do contato físico, porque o consideram rude e, as-sim como os ingleses, valorizam a pontualidade. As reuniões iniciam e terminam sempre no horário marcado, mesmo sem concluir definitivamente o assunto.2. Na hora de presenteá-los, não ultrapasse o limite dos U$ 25, valor estabelecido pela legislação americana. Mesmo assim, não é raro eles ficarem constrangidos ao receber presentes; o melhor mes-mo é levá-los para se divertirem.Os latinosOs latinos são velhos conhecidos. Alegres e extrovertidos, gostam do

contato físico. A pontualidade não é uma de suas maiores virtudes e as resoluções não costumam ser rápidas.

Fonte: Revista Inovação - Texto de Gilda Fleury - Babel Moderna

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2. Exercício 1. Sugestões de res-postas: 1. condições - condiciona-mento, condicionar; 2. instituições - instituído, instituir/1. diversidade - diversos, diversificar; 2. necessi-dade - necessário, necessitar.

3. PSIU - Solicite dados conhecidos pelos alunos sobre outras possi-bilidades de treinamento dentro de empresas. Relacione na lousa os treinamentos pelos quais os funcionários já passaram. Foram interessantes? O que estes treina-mentos acrescentaram ao conhe-cimento anterior dos alunos?

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1. Exercício 2: Dê tempo aos alunos para que preencham o quadro. Depois, em pares (de preferência de nacionalidades diferentes), estimule-os a manter uma conversação a respeito do assunto. Em seguida, troque os pares para discutir o caso de um trabalhador brasileiro.

O costume de usar ou não uniforme depende da empresa, da se-ção ou até do tipo de trabalho; os crachás

estão cada vez mais difundidos, muitas vezes visando à segurança e ao controle da entrada na em-presa; muitos deles têm um código eletrônico para ser usado como cartão de ponto ou tíquete-refei-ção; marcar ponto é obrigatório para quem recebe hora extra; não é obrigatório para quem tem certa flexibilidade no horário de entrada e saída e, portanto, não recebe pelas horas extras; as visitas aos clientes devem ser marcadas com antecipação, embora, informal-mente, para visitar amigos em suas casas, normalmente, não seja necessário aviso antecipado; os almoços (jantares, com me-nos frequência) de negócios são muito comuns; mas raramente se

implantou turnos diferenciados para que os trabalhadores pudes-sem ter mais horas de descanso. A produção não pode parar, pois, com a proximidade da Páscoa, os pedidos aumentaram e os contra-tos precisam ser cumpridos. Você já negociou com o RH (= Recursos Humanos) um aumento de salário de acordo com a produtividade e uma semana de férias coletivas (= todos os funcionários entram em férias) na semana após a Pás-coa. Um comitê representando os funcionários da produção marcou uma reunião com você para esta tarde e você resolveu recebê-los. Hoje é dia 10 de abril.

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1. Pergunte aos alunos qual a últi-ma vez que escreveram uma carta (comercial/particular) e qual foi a última que receberam.

passa o fim de semana com os clientes (no Brasil, costuma-se de-dicar o fim de semana à família); reuniões para discutir projetos, negócios, onde são valorizadas as opiniões de todos, fazem parte da rotina de uma empresa; como já foi visto nos textos anteriores, as compensações para cobrir os feriados prolongados dependem de cada empresa; tirar férias uma vez por ano é obrigatório por lei, mas é facultativo ao trabalhador “vender” (parte das) férias; quer dizer, oficialmente você tira férias, mas, na realidade, você trabalha recebendo dinheiro em troca. Esta prática é comum quando as em-presas estão sobrecarregadas de trabalho e não podem dispensar o funcionário.

2. Explique os dois casos de Sujeito Indeterminado e faça os exercícios 3 e 4.

3. Exercício 3: Podem ser enfati-zadas as duas possibilidades de respostas para cada oração. 1 - “Falou-se sobre novos projetos.”; “Falaram sobre novos projetos.”.2 - “Dormia-se demais naquela casa.”; “Dormiam demais naquela casa.”. 3 - “Aspira-se a um nível digno de vida.”; “Aspiram a um nível digno de vida.”. 4 - “Precisa-se de uma secretária executiva

bilíngue.”; “Precisam de uma se-cretária bilíngue.”. 5 - “Acredita-se na vida após a morte.”; “Acreditam na vida após a morte.”

4. Exercício 4: Sugestões de Respostas: 1 - Telefonaram do Consulado; 2 - Trouxeram-me do correio; 3 - Acharam-no na

última gaveta da escrivaninha; 4 - Disseram-me que é uma pedra

muito valiosa.

5. PSIU - Aproveite para dar di-cas sobre como escrever um fax, um memorando, uma c.i., etc. Solicite exemplos como tarefa.

Exercício 5: Peça aos alunos que leiam a car-ta e depois trabalhem em pares. Dramatize o telefonema com um

aluno sentado de costas para o outro: o aluno A faz o papel de Sílvia e o aluno B, o de Eliza.

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1. Exercício 8: Toque o áudio e verifique o que os alunos, com o livro fechado, conseguem apre-ender. Num segundo momento, leia o diálogo e mostre como os recados foram anotados nos formulários apropriados. Toque o áudio, dando um tempo entre um recado e outro para que os alunos preencham os formulários. Toque novamente para verificação e, então, confira com os alunos. Res-postas: 1) Para: Sr. Toledo. De: seu primo que está na Itália. Recado: Está vindo ao Brasil em julho para passar as férias com a família, visi-tar os tios no Paraná e o irmão em Pernambuco. Telefonou e vai ligar outra vez no domingo à noite. 2) Para: Sr. Silvério. De: Sr. Mendes, da ABC Turismo. Recado: Não conseguiu reserva para amanhã, mas para 2ª-feira de manhã, no 1º voo, mas vai ver possibilidade de cancelamento. 3) Para: Dona Marta De: Sr. Pedro, caseiro da chácara. Recado: vai deixar o emprego, motivos pessoais; tem substituto para telefonar. Veio hoje e volta amanhã para acertar tudo.

2. Toque novamente o áudio com os recados. Faça então o exercício de Discurso Indireto em pares.

2. Exercício 6: Em pares ou como tarefa. Respostas: carinhoso, livra-ria, realidade, rapidez, amoroso, encerramento, claridade (ou clare-za), escuridão, ouvinte, treinador/treinamento, consultório, abertura, perigoso, atrativo/atração, anual, criativo.

3. Exercício 7: Deve ser trabalha-do em pares: oriente os alunos a praticar as expressões comumente usadas para aceitar ou recusar os pedidos dos colegas. Para formu-lar os pedidos, ressalte a diferença entre ser polido ou não, mediante o uso (ou não) de expressões como: “desculpe, mas...”; “será que eu poderia...”; “você não se importaria se eu...”, etc. As respos-tas podem variar.

4. PSIU - Pergunte aos alunos se já participaram de um Conference Call (= usa-se um aparelho tipo alto-falante no centro da mesa e todos se comunicam ao mesmo tempo com outra localidade como se fosse uma reunião) em outro idioma. Quais as dificuldades que surgiram? Que serviços de entre-ga rápida os alunos conhecem? (DHL, Federal Express, UPS, etc.) No Brasil, temos serviço de moto-queiros, cobrado por hora para fazer recebimento e entrega de encomen-das, cartas, documentos, etc.

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Pratique em pares ou-tras situações de reca-dos. Não se esqueça de que exercícios de tele-fonemas dão melhores

resultados se os alunos se senta-rem de costas uns para os outros. Exemplos: (1) A - Você é a Diretora da escola onde os filhos do Sr. Prado estudam. Ligue para o Sr. Prado para solicitar uma reunião urgente com ele sobre problemas com os filhos. Deixe recado com a secretária. (2) A - Você é dentista e tem como cliente o Sr. Xavier, Presidente de uma empresa. Ligue para a secretária do Sr. Xavier, pedindo desculpas, mas, devido a problemas pessoais de saúde, precisará desmarcar a consulta de amanhã. Tente marcar outra data. (3) A - Você é um agente de viagens. Passe para o Sr. Lopes sua programação de viagem. Dia 23: SAO - NY - Voo 900 da American Airlines às 23:00, assento A23, não-fumantes. Dia 24: NY - LA - Voo 334 às 16:00 e dia 29: LA - SAO - Voo 901 - American Airlines. Você reservou também quartos nos hotéis solicitados pelo Sr. Lopes e as reservas já foram confirmadas.

3. PSIU - Veja se os alunos acres-centam outros avisos aos já dados. Pedindo-lhes que imaginem outros cenários, solicite, então, anúncios

1. Exercício 9: Deve ser prepa-rado como tarefa, mas, antes de solicitar a apresentação, reveja o quadro com as frases que podem ajudar os alunos. Estas apresen-tações devem ser bem completas e os alunos devem trazer material extra. Sugerimos incentivar o uso de transparências, panfletos, fotos, gráficos, etc. É interessante mostrar aos alunos a importância deste trabalho, já que, muitas vezes, são solicitadas apresentações das empresas em que trabalhamos, da nossa área, dos nossos pro-dutos, do sistema de produção, dos Certificados de Qualidade da empresa, etc.

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para um hospital, um aeroporto, uma padaria, uma fábrica de produtos plásticos, etc.

2. “Numa reunião de negócios”: as respostas poderão variar de acordo com a interpretação de cada resposta. Sugestões de respostas: 1. Quando deveremos implantar o novo sistema?; 2. Quem são os responsáveis pela implantação?; 3. Em que departa-mento começaremos a implantar o sistema?; 4. Quando faremos

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Sugestão para trabalho em grupos - Divida a turma em grupos para que seja organizada uma Conferência In-

ternacional sobre Acidentes do Trabalho. Além da Conferência, deve ser preparada, em paralelo, uma Feira de Equipamentos, Pro-dutos e Serviços sobre o mesmo tema. Distribua transparências, marcadores, cola, papel, etc. Dê tempo suficiente para que os gru-pos elaborem uma apresentação adequada e, então, peça para

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1. Exercício 10: Toque o áudio, para que o aluno preencha o qua-dro. Respostas: 1) Evento: confe-rência; Exigências: local para 150 a 180 pessoas, uma mesa grande com sete microfones, vídeo, retro, tela para projeção, água e café para cada conferencista; café,

3. PSIU - Pergunte aos alunos como é o dia a dia deles no tra-balho. Veja se eles têm horário a cumprir, se batem cartão, se usam crachá, etc.

os testes?/Quando os testes serão feitos?; 5. E o que faremos para evitar atrasos na implantação?; 6. Nós receberemos pelas horas extras trabalhadas?/As horas extras serão pagas?; 7. Podemos liberar o sistema caso algum departamento o solicite?/Alguém terá o acesso ao sistema antes da implantação final?; 8. Quem fará o controle dos relatórios?/Quem tomará conta do acesso ao sistema?; 9. O que acontecerá se não implantarmos o sistema no prazo combinado?; 10. Com que frequência daremos suporte aos departamentos/às áreas?

chá, sucos, salgadinhos e biscoitos para todos os participantes de ma-nhã e à tarde; sala reservada: sala 5. 2) Evento: recepção; Exigências: uma mesa retangular para os cinco convidados especiais, um microfone para o condutor da re-cepção; mesas e cadeiras para 40 a 50 pessoas; sala reservada: sala 2. 3) Evento: reunião da diretoria; Exigências: uma sala de reunião para 22 pessoas, um quadro bran-co, um vídeo, um gravador, xerox, água, café, canapés, salgadinhos, docinhos; sala reservada: sala 3.

2. Transferência - Os alunos podem desejar falar também de eventos que não se relacionam ao trabalho. Incentive a participação de todos.

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3. Exercício 11 - Antes de fazer o exercício chame a atenção dos alu-nos sobre o item “Não esqueça!”.Respostas: 1 - ir à cidade (1), a professora (2), a avistou (3), as duas mãos (2) / 2 - ir a um cine-ma (1), assistir a um jogo (1), as crianças (2), assistindo a (1) / 3 - a vi (3), a cabeça, a boca, a orelha, a saia, a blusa, a bolsa (2) / 4 - obedece a (1), responde mal a (1), agradar aos (1), aspira a (1).

4. PSIU - Fale um pouco de ecologia no geral e introduza o tópico de reciclagem. Pergunte aos alunos que tipos de materiais são recicláveis; se eles já usaram algum produto reciclado (que produto); se as empresas em que eles trabalham se preocupam com o meio ambiente, etc.

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1. Questione um pouco sobre as condições trabalhistas nos países de origem dos alunos. Fale do profissional autônomo no Brasil. Trabalhe a parte oral e depois a parte escrita para fazer as corre-ções. Leia o texto, lembrando que é cômico (portanto, as palavras “estabilômetro”, “retropimpa”, etc., não precisam ser explicadas, já que estão apenas dando ênfase ao humor do texto).

2. Peça que cada aluno conte uma parte do texto usando suas próprias palavras.

que elejam um representante que apresentará o trabalho à classe. Estimule os demais alunos a fazer perguntas e a apresentar problemas do tipo: 1 - “Tenho um visitante com problemas nas pernas que precisará usar cadeira de rodas: há condições apropria-das?”; 2 - “Quero um estande de 4x5 m, qual o custo?”, etc.

3. Exercício 12: Respostas: 1 - Autônomos no transporte aé-reo, pequenos empresários que receberiam incentivos oficiais para comprar seu próprio avião e colocá-lo na praça. 2 - Mãe co-piloto; filha: aeromoça; vovó: cozinheira; filho: engenheiro de voo e comissário de bordo; pai: piloto. 3 - (identificá-las no texto). 4 - a) Colocá-lo na praça = colo-cá-lo no mercado. b) Avião próprio = aquele que não pertence a uma companhia, mas à própria pes-soa. Alusão humorística à “casa

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Aqui apresentamos três documen-tos (boleto de cobrança bancária, contrato e carta de convocação)a título de informação e conhe-cimento do aluno. Se o aluno mostrar interesse, trabalhe o conteúdo.

SUGESTÕES PARA TRANSPARÊN-CIAS: símbolos de avisos comuns dentro de uma empresa ou estabe-lecimentos públicos; objetos reci-cláveis e tempo de decomposição quando não reciclados.

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própria”. c) Metade da féria = metade do dinheiro arrecadado. d) Estamos fritos = estamos encre-cados, em apuros. 5 - As respostas podem variar.

4. PSIU - Explique cada um dos serviços bancários. DOC: Depósi-to em conta corrente diretamente de uma agência para outra, mesmo de bancos diferentes; manutenção da conta: taxa men-sal cobrada para manutenção de conta corrente.

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Copie as perguntas feitas aos três estrangeiros em tiras de papel. Coloque os alunos em pares e distribua as tiras para cada um para que façam uma pequena entrevista. Caso você esteja tra-balhando fora do Brasil, use os verbos no Tempo Futuro.

1. Ouvidas as entrevistas de Walter e Dolores, peça aos alunos que anotem as respostas e verifiquem possíveis problemas de vocabu-lário.

2. Leia em voz alta as três en-trevistas, em pares: um aluno sendo o entrevistador e o outro o entrevistado. Trabalhe perguntas como: “Qual dos três está aprovei-tando mais a estadia no Brasil?”; “Quem gosta mais do Brasil?”; “Quem está há mais tempo no Brasil?”, etc.

1. Estude cada uma das expres-sões com seus alunos, solicitando que, após cada explicação, elabo-rem frases. Cuidado ao ensinar as grafias e os acentos! Veja o Apên-dice III, páginas 215, 216 e 217.

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2. Faça o exercício 6 da página 155 para verificar a assimilação.

1. Exercício 1. Sugestões de com-parações: A empresa Apple pare-ce ser tão sólida quanto a Blah./A ideia do celular com tantas fun-ções pode ser mais lucrativa e mais eficaz do que a do iPod./Steve Jobs parece mais audacioso e corajoso que Pisani.

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U.16UNIDADE DEZESSEIS

TÍTULO: Trabalho, Trabalho, Trabalho...

No DE HORAS P/COBRIR UNIDADE: De 3 a 6, dependendo da língua materna e do número de alunos no grupo

GRAMÁTICA: Forma e grafia de algumas palavras e expressões

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2. Sugestões de respostas: Pro-fissionais interessados no iPod: músicos, cantores, editores de música; Profissionais interessados no celular: (dificilmente alguém não tem um celular hoje em dia) médico, faxineiro, professor, enge-nheiro, porteiro, etc.

3. PSIU - Explique cada termo e veja se os alunos conhecem algo sobre o processo de privatização que aconteceu nos últimos anos no Brasil. Averigue a opinião dos alunos sobre as razões deste pro-cesso e se ocorreu o mesmo nos seus países de origem, etc. Edital: ordem oficial ou Translado de édito (ordem judicial que se faz pública por anúncios ou editais), destinado ao conhecimento de todos, para afixar em lugares públicos ou anunciar na imprensa periódica. Concessão: privilégio que se obtém do Estado, para uma exploração (geralmente de presta-ção de serviço). Concessionário(a): que, ou, aquele(a) que obteve uma concessão.

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1. Antes de ler o texto sobre a Wal-Mart, pergunte aos alunos o

que sabem sobre a empresa. Leia o texto e trabalhe o vocabulário. 1. “O que faz a rede Wal-Mart ser uma potência mundial?” Seu tamanho colossal, obsessão pelo corte de custos, ganhos de produ-tividade e dura negociação com fornecedores; 2. Resposta pessoal.

3. Exercício 5: Faça a revisão das contrações e, então, peça aos alu-nos que leiam o texto, preencham os espaços com as contrações apropriadas e verifiquem as res-postas com o áudio. Respostas: no, dos, numa, ao, no, na, no, de um (dum).

4. PSIU - Antes de verificar as palavras contidas no PSIU, solicite aos alunos que forneçam o vo-cabulário conhecido referente à questão de segurança no trabalho, em casa, na rua, etc.

2. Exercício 4: Atenção! A apresen-tação deverá ser de uma empresa renomada e deverá ser preparada em casa. Quanto mais informa-ções os alunos trouxerem, mais interessante o trabalho.

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PSIU - Explique o signi-ficado de cada campa-nha. Divida os alunos em grupos e solicite a cada grupo que desen-

volva uma campanha. Você pode deixar que os grupos escolham seu próprio tema dentre os listados no PSIU ou que eles optem por algum outro. Os alunos devem montar o calendário da campanha, desen-volver o projeto, encontrar manei-ras de financiamento, etc.

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1. Exercício 6: Caso este exercício ainda não tenha sido feito, reveja o Estudo de... (p. 152). Respostas: 1. Aonde; 2. onde; 3. mas; 4. mais; 5. demais; 6. de mais; 7. de encontro a; 8. ao encontro de; 9. a; 10. Há ;11. mal; 12. mau; 13. mau; 14. Mal; 15. senão; 16. Se não; 17. a par; 18. ao par; 19. acerca de; 20. há cerca de; 21. afins; 22. a fim de; 23. Na medida em que; 24. à medida que.

2. Exercício 7: Verifique a compre-ensão das palavras “demitido” e “desempregado” e faça oralmente uma breve revisão do Particípio, antes do exercício. Respostas: me levantado, conversado, deixado, feito, lido, estudado.

Exercício 7 (cont.): Tente prolongar a conversa-ção, incentivando a dis-cussão com perguntas do tipo: “Você já esteve

desempregado?”; “Caso ficasse desempregado hoje, o que fa-ria?”; “Quais são as causas princi-pais do desemprego no mundo?”; “O advento do computador trouxe mais desemprego?”; “Você acha que há mais homens ou mulheres desempregados no mundo?”; “A

Peça aos alunos que escrevam em tiras de papel o que eles têm feito (de mais diferen-te) nos últimos tem-pos. Recolha as tiras e coloque-as em um envelope. Circule pela classe pedindo aos alunos que sorteiem uma tira e tentem adivinhar quem é o autor da frase. Peça aos alunos que entrevis-tem o aluno que a escreveu.

partir de que idade se torna difícil arrumar um novo emprego? Por quê?”; “Você acha que isto é regra em todo o mundo?”.

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1. Exercício 8: Faça o exercício do áudio e depois o de transfe-rência: discuta a rotina, queixas e planos para o futuro de cada um. Respostas: a) Sílvio, 17 anos - estagiário há seis meses; rotina: treinamentos na área; queixas: fi-car só ouvindo explicações e fazer trabalhos de menor importância; planos: terminar logo o colégio e fazer a faculdade, ser um estagi-ário exemplar e ser efetivado e no futuro receber muitas promoções. b) Mateus, 43 anos - engenheiro; rotina: inspecionar obras, fazer reunião com o grupo de projeto, visitar clientes e almoçar com eles; queixa: trabalhar de terno e gra-vata, usar crachá, bater o cartão todos os dias e dar satisfação aos chefes; planos: tornar-se autôno-mo e ter seu próprio negócio, ser dono de si mesmo, sem ter que dar satisfações a ninguém. c) Jorge, 67 anos - aposentado; rotina: acordar às 5 horas, passeio ma-tinal pelo parque, encontro com colegas aposentados, bate-papo, em casa, leitura e TV; queixas: não ter o que fazer, ficar na fila para receber a mísera aposentadoria mensal; planos: abrir um pequeno negócio para ter estabilidade físi-ca, emocional e financeira e aju-dar o filho no orçamento familiar.

2. Exercício 9: Este é um exercício de divisão silábica. Pode ser in-dicado como tarefa, ordenando-se as sílabas para encontrar a palavra correta. Saliente que a primeira sílaba já é indicada. Respostas: natureza/cotidiano/obrigatório/reconfortante/perce-bido/instrumento.

3. Exercício 10: Complete o di-álogo enfatizando o uso do “se” no Imperfeito do Subjuntivo e no Futuro do Subjuntivo. Respostas: fosse/der/tivesse/tivessem/quiser/for/importar/for/tivesse/fosse.

4. PSIU - Organizações Filan-trópicas são aquelas que não pagam impostos ao Governo. LBV - Legião da Boa Vontade; CASAS ANDRÉ LUÍS - casa de assistência que segue orientação Espírita; APAE - Associação de

Pode ser usado como ditado. Divida os alu-nos em pares e solicite a um deles que dite o texto para o outro. O primeiro par a terminar o ditado corretamente será o vencedor. Aproveite e peça para que façam a divisão silábica das seguintes pala-vras: investir, trabalhar, Argentina, ritmo, assinar, funciona, etc.

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PSIU - Discuta cada termo: “Em que situa-ções cada um deles é usado?”; “Que tipos de acordos já precisaram

fazer durante a vida?”; “Que tipos de negociações?”; “Já participa-ram de alguma greve (quando estudantes, na universidade, no trabalho)?”; “Que tipo de cam-panhas lhes interessaria mais?” (Liste as campanhas mencionadas e discuta-as.); “O que é uma ação trabalhista?”; “Que profissionais são envolvidos quando há uma ação trabalhista?”, etc.

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1. Exercício 11. Antes de discutir as questões sugeridas e trabalhar o texto, escreva em duas colunas: CARREIRAS PROMISSORAS e PRO-FISSÕES MAIS ANTIGAS. “Quais foram as cinco mais votadas de cada lista?” Sugira uma terceira coluna para discussão: PROFIS-SÕES DO FUTURO.

2. Exercício 12: Pode ser indicado como trabalho em pares ou como tarefa. Neste exercício compara-tivo, explore bem as diferenças de vocabulário. Condições de trabalho: segurança, estabilida-de, bom ambiente de trabalho, cooperação, colaboração, cama-radagem, boa instalação, bom salário, local propício, incentivo, metas, liderança, etc. Qualidade de vida: estabilidade financeira, equilíbrio mental, custo de vida, lazer, tempo, satisfação, trabalho/emprego, etc.

3. Exercício 13: Pergunte aos alu-nos o que eles terão feito até o ano 2020. Acrescente à pergunta o que um jovem de 16 anos terá feito até lá. Liste as ações na lousa e, então, toque o áudio pedindo aos alunos que mantenham os livros fechados. Compare a lista na lousa com as colocações do áudio. Solicite aos alunos que abram os livros e façam o exercício. Respostas: Pro-vavelmente/terminado/começado/casado/teremos/mudado/viajado/talvez/feito/terei passado.

Pais e Amigos dos Excepcionais; ADERE - oficina ocupacional a partir dos 16 anos.

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1. Exercício 14: Peça aos alunos que mantenham os livros fechados e leiam as frases propostas para dar sugestões. Pergunte, então, em que situações as usariam. Faça o mesmo com aceitar/recusar suges-tões. Peça que abram os livros e proceda à leitura das explicações. Em seguida, faça o exercício, so-licitando o máximo de exemplos possível. Estenda as possibilidades de conversação. Sugestões de Res-postas: 1. Por que você não pega um táxi? 2. Que tal se você lhe comprasse um chaveiro? Ele não coleciona chaveiros? 3. Não seria melhor avaliar outros aspectos como: distância, benefícios... 4. Eu acho que você deveria se decidir o mais rápido possível! 5. Que tal se você pedisse conselhos a alguém mais experiente?

2. PSIU - Rendimentos = entra-das (de valores, de dinheiro, de receitas).

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1. Antes da leitura do texto, soli-cite aos alunos que digam o que lhes vem à mente ao falar sobre Programa de Qualidade e Produ-tividade. Depois, compare as suas ideias com as do texto e responda às perguntas do Exercício 15.Respostas: 1. Método de gerencia-mento voltado para o aumento da qualidade e produtividade. 2. Para gerar melhores resultados no trabalho e aumentar a satisfação da equipe. 3. Não houve mudan-ça na estrutura de produção em série das linhas de montagem, mas agora as empresas buscam maior nível de participação do tra-balhador que está mais consciente do seu trabalho e da sua impor-tância no processo produtivo. 4. Arrumação, organização, limpeza, asseio e disciplina. 5. Significa pertencer ao grupo daqueles que se adequam às normas do sistema de gerenciamento da produção e de atendimento às exigências do cliente. Tal certificado é concedido pelo Clube Mundial da Qualidade Total, cuja criação contou com o apoio direto de cerca de 90 países. 6. Formam grupos de funcionários para discutir problemas e, com participação e comprometimento de todos, encontrar soluções cria-tivas. 7. Oferecem prêmios para

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Os documentos aqui apresentados são: comprovante de rendimentos e recibo de quitação. Explique quando são emitidos. Se os alunos mostrarem interesse, trabalhe o conteúdo.

SUGESTÕES PARA TRANSPA-RÊNCIAS: dicas de costumes e cultura de outros países (comida, vestuário, língua, etc.); objetos encontrados em um escritório.

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2. Exercício 16: Respostas: Agen-da - usada para anotar horários de compromissos - Secretária/Arado - usado para preparar a terra para o plantio - Agricultor/Prancheta - usada para elaborar desenhos e gráficos - Arquiteto/Termômetro - usado para medir a temperatura do corpo - Médico/Computador - (sugestão) usado para processar informações - Ana-listas de Sistemas, Programadores, etc./Livro - (sugestão) usado para explicar a matéria da sua área - Professor/Frigideira - (sugestão) usada para fazer frituras - Cozi-nheiro, Dona de Casa.

3. PSIU - ISS = Imposto Sobre Serviços; ICMS = Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Servi-ços; PIS = Programa de Integração Social; FGTS = Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.

aqueles que apresentam melhor desempenho.

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Este grupo foi dividido em Unidades que tratam do lazer em casa, fora de casa, os esportes,

a arte e a música brasileiras. Apresenta ainda informações sobre nossa gente,

nossa literatura, e sobre os países onde a língua portuguesa é o idioma oficial.

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Antes de iniciar a leitura do texto, sugerimos que sejam feitas algumas perguntas sobre o tema proposto para verificar

o conhecimento do aluno sobre o assunto. Sugestões de perguntas: “Onde a Língua Portuguesa é fala-da?”; “De que língua se originou o Português?”; “A Língua Portuguesa sofreu alguma transformação?”; “O que explica a diferença regional de sotaque?”; “Você tem ideia de quantas pessoas falam português no mundo?”.

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Os textos aparecem em todas as unidades deste grupo com intuito de mostrar as diferenças culturais existentes num país tão vasto como o Brasil.

1.”Quem somos, afinal?” (1) - “Uma fusão de raças e culturas deu aos brasileiros traços e perso-nalidade diferenciados. Apesar da influência marcante do português e do negro em sua formação, a origem remonta ao índio. O gaúcho, o caboclo, o caipira, o sertanejo, todos nós, falamos, discutimos e nos entendemos de norte a sul.” Sugira a leitura do texto como tarefa e o discuta em aula. Convém, primeiramente, apresentar o vocabulário. A parte (2) continua na U. 18.

U.17UNIDADE DEZESSETE

TÍTULO: Lazer em Casa

No DE HORAS P/COBRIR UNIDADE: De 3 a 6, dependendo da língua materna e do número de alunos no grupo

GRAMÁTICA: Regência Nominal Numeral Multiplicativo/Fracionário

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2. VOCABULÁRIO: palpite - pressentimento, suspeita; sacis (saci-pererê) - um dos persona-gens mais populares do folclore brasileiro, negrinho de uma só perna, de cachimbo e com bar-rete vermelho que persegue os viajantes ou lhes arma ciladas pelo caminho; curupira - segundo a crendice popular, habita as ma-tas e é um índio cujos pés apre-sentam o calcanhar para diante e os dedos para trás; bombacha - calças muito largas em toda a perna, salvo no tornozelo, onde são presas por botões, típicas, sobretudo, do vestuário regional gaúcho; boleadeira - aparelho empregado pelos campeiros para laçar animais, constituído por três bolas (de ferro, pedra ou marfim) envolvidas num couro espesso; chimarrão - bebida típica gaú-cha feita com mate cevado sem açúcar; roçado - terreno onde se roçou ou queimou o mato e que está preparado para a cultura; palafita - estacaria que sustenta as habitações lacustres (aquelas que estão sobre ou às margens de um lago); chapada - planal-to; caatinga - tipo de vegetação característica do Nordeste brasi-leiro; gibão - espécie de casaco curto que se veste sobre a camisa; colete; capanga - espécie de bol-sa pequena usada a tiracolo pelos viajantes para levar pequenos objetos.

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1. Exercício 1: Peça aos alunos que completem os espaços en-quanto ouvem o áudio. Trabalhe o vocabulário e a pronúncia e, então, cante com eles. Respostas: custa/tão/Mergulhei/queria/men-te/nada/braços/bonito/ilusão/Transformar/Mocidade/pé/an-jos/paga/noite/encanta/alucina/estrelas.

2. Exercício 2: Estabeleça um diálogo sobre o assunto Música, fazendo as perguntas propostas. Explique os termos “sertaneja” (música do tipo country, cada vez mais popular e mais vendida no Brasil) e “gospel” (música religiosa de origem americana). Item 8: Respostas: 3, 2, 5, 1, 4.

a) Traga a letra de uma música com algumas palavras e/ou frases fora de ordem e peça aos alunos que, ao ou-virem o áudio, coloquem-nas em seus devidos lugares; b) Dite algumas palavras de uma música e outras diferentes. Ao ouvir o áudio, os alunos devem assinalar as que não estão (ou as que estão) na música; c) Traga videoclipes de músicas; d) Dê o título de uma

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1. Exercício 4: Para entrevistar os colegas, os alunos devem fazer perguntas do tipo: “Você assiste à televisão?”; “Com que frequência você lê livros?”; “Você acessa a In-ternet todos os dias?”, etc. Depois de terem completado o quadro, verifique quais as respostas mais frequentes entre os alunos.

3. Exercício 3: Respostas: 1. a/2. ao/3. Por/4. de/5. à/6. em/7. para/8. em/9. a/10. para.

PS IU - B r igade i ro (também conhecido como Negrinho no sul do Brasil) - doce/doci-nho muito comum em

festas de aniversário de crianças, é feito de chocolate e de leite condensado, também conhecido pela marca Leite Moça (leite em lata com muito açúcar); Quindim - doce de ovos com coco; Pudim de Leite Condensado - feito com leite condensado, leite e ovos; Beijinho (conhecido como Bran-quinho no sul do Brasil) - também comum em festas, é feito com coco; Olho-de-sogra - ameixa seca aberta, sem caroço, com recheio feito de ovos, coco e açú-car, dando a ideia de um “olho”; Goiabada - feita da fruta goiaba,

e muitas vezes, servida com uma fatia de queijo fresco, recebendo o nome de romeu-e-julieta. A goiabada pode ser do tipo mole, dura ou cascão (quando a casca da fruta também é usada para fazer o doce); Marmelada - doce de marmelo (fruto do marmeleiro); Paçoca - feita com amendoim moído. (Atenção: No Estado do Rio Grande do Norte, existe uma maneira de se preparar a carne que leva o mesmo nome); Cocada - também pode ser mole ou dura e feita do coco no estado natural ou do coco queimado, apresentando, então, uma coloração escura; Pé-de-moleque - feito com amendoim e açúcar queimado. (Atenção: No Estado de Pernambuco, existe um bolo, também feito com amen-doim, que leva o mesmo nome.)

música e peça aos alunos que discutam o provável conteúdo; e) Distribua a letra de uma música e peça aos alunos que lhe deem um título apropriado; f) Através de músicas regionais de vários estilos, podem ser trabalhados os diferen-tes aspectos geográficos do Brasil; g) Grave pequenos trechos de di-versos estilos de música e toque-os em sala para que os alunos tentem identificá-los.

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2. Se o assunto já tiver sido bem explorado no exercício anterior, esta transferência pode ser sugeri-da como atividade escrita (tarefa).

Discuta a questão “os programas de TV de-veriam passar por uma censura prévia” da se-guinte forma: divida a

classe em dois grupos, um grupo a favor e outro contra, indepen-dentemente da opinião pessoal de cada um. Os grupos se reúnem para formular sua argumentação. O professor deve ser o mediador, estimulando todos a falar. Quan-do sentir que a discussão está esfriando, passe para a opinião real dos alunos.

Traga outras resenhas de filmes de jornais co-nhecidos para que os alunos escolham um filme e convidem os

colegas para assistir a ele.

3. PSIU - estes salgadinhos (coxi-nha, empada, esfiha, rissole) são normalmente servidos em festas de aniversários, casamentos, em coquetéis, etc.

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1. Exercício 5: Sugira que os alunos façam a resenha do filme como tarefa para depois comentá-la em aula.

2. Exercício 6: As respostas podem variar. Peça que os alunos compa-rem seus pontos de vista.

3. Exercício 7: Mencione o nome de novelas que foram sucesso também no exterior como: “A Escrava Isaura”, “Dancing Days”, “Roque Santeiro”, etc.

5. Respostas: Trimestre = 3 meses/Biênio = 2 anos/Século = 100 anos/Bimestre = 2 meses/Milênio = 1.000 anos/Semestre = 6 me-ses/Década = 10 anos.

4. Exercício 8: Traga algumas revistas conhecidas para que os alunos escolham algum artigo de seu interesse para discussão.

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1. Exercício 9 (este artigo tem continuação no ex. 10): Respostas: (1) há, últimos, ainda, com, por, até hoje. (2) 1. ato de confessar, declarar seus pecados/2. aquele que escreve/3. séries de ativi-dades organizadas por pessoas que trabalham em conjunto para alcançar determinado objetivo/4. aquele que migra, que passa de um país para outro/5. aquilo que, não podendo definir precisamen-te, comparamos com outra coisa, por aproximação/6. agora/7. intervir, produzir interferência/8. discurso religioso, pregação/9. no mínimo/10. conjunto de habi-tações populares desprovidas de recursos higiênicos, geralmente localizado em morros./11. região afastada do centro urbano, que abriga, geralmente, os setores de baixa renda da população.

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Antes de iniciar o exer-cício 10, pergunte aos alunos qual a melhor maneira que encontram, quando estão distantes,

para se comunicar com a família, com os amigos, com um futuro empregador, com uma universi-dade, etc. “Qual foi a última vez em que escreveram uma carta?”; “Foi porque tiveram de escrever ou porque quiseram?”; “Qual a maior dificuldade em se escrever uma carta?”; “Por que temos essas dificuldades?”; “Será que com o passar do tempo, escrever cartas será uma coisa do passado?”. Cartas, muitas vezes, são usadas para consolar pessoas. Existe uma professora no Brasil que es-creve milhares de cartas por mês a presidiários e inúmeros deles respondem e se correspondem com ela. Pergunte aos alunos que outras funções têm as cartas no convívio social. “Escrever cartas pode ser um hobby?”.

2. Exercício 10: O texto: “Prosti-tuição” é continuação do artigo usado no exercício 9. Responda às perguntas do enunciado. Leia o ar-tigo e veja com qual personagem os alunos se identificariam mais.

6. PSIU - Canja: caldo de galinha com arroz e temperos. Expressões: dar uma canja (dar uma chance, ou fazer algo sem receber por isso. Ex.: Quando um músico dá uma canja, ele canta sem receber por isso.), Carpaccio: fatia finíssima, quase transparente, de carne ou peixe, servida com queijo rala-do, diferentes tipos de molho e torradas.

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Traga o filme “Central do Brasil”, cuja história gira em torno de uma professora aposenta-da que escreve cartas

para melhorar sua renda e que se envolve com o problema de um menino à procura de seu pai. Pode ser vista apenas uma parte do filme ou exibido todo, um pouco em cada aula. É im-portante que este filme seja visto junto com os alunos, para que possa haver uma discussão direta a cada momento importante. Podem-se mostrar diferenças so-ciais, regionais, de sotaque, etc. É realmente uma obra-prima e, além disso, representou o Brasil na corrida ao Oscar de “melhor filme estrangeiro” em 1999 (sem sucesso, infelizmente).

3. PSIU - acarajé: comida típica baiana - bolinho feito de massa de feijão-fradinho, frito em azeite de dendê, e que se serve com molho de pimenta, cebola e camarão seco; bobó de camarão: camarão refogado ao qual se adicionam leite de coco e azeite de den-dê; farofa: farinha torrada com manteiga ou gordura, e às vezes, misturada com ovos, azeitonas, carnes, etc.; moqueca de peixe: prato típico brasileiro, em geral de peixes ou mariscos que consta de um guisado temperado com salsa,

coentro, limão, cebola e sobretudo leite de coco e azeite de dendê; feijoada: prato típico brasileiro, preparado com feijão-preto, tou-cinho, carne seca e carne de porco salgada e linguiças. Acompanha couve, arroz branco, farinha e a famosa Caipirinha; vatapá: prato típico da cozinha baiana, muito apimentado, feito com peixe ou galinha, a que se adicionam leite de coco, camarões secos, pão da véspera, amendoim e castanha de caju torrados e moídos, e que se tempera com azeite de dendê e outros condimentos.

Se for de interesse dos alunos, providencie re-ceitas de alguns pratos típicos brasileiros. Peça-lhes que tragam algu-

mas receitas de pratos do seu país e as expliquem na classe. No Brasil, a feijoada é geralmente servida às quartas e sábados. Veja se os pratos típicos apresentados pelos alunos também são servidos em dias típicos ou tradicionais.

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1. Exercício 11 “Ginástica Lenta”: Toque o áudio uma primeira vez e verifique a compreensão geral do texto, sem discutir, neste momento, dúvidas quanto ao vocabulário. Toque a segunda parte: a das defi-nições; e, parando após cada uma delas, ajude o aluno a localizar as palavras correspondentes no texto. Respostas: 1. adeptos; 2. lesões; 3. expediente; 4. redução.

2. Trabalho em pares: escolha ou peça que os alunos escolham al-gumas palavras do texto para que as definam e leiam para os outros colegas de modo que estes tentem descobrir o seu significado.

3. 1. Exercício 12. Título original do texto: MALHAÇÃO NÃO TEM IDADE Respostas: 2, 4, 1, 3.

4. PSIU - caipirinha: bebida típica brasileira feita com pinga, suco de limão, açúcar e gelo; refrigerantes mais consumidos no Brasil: coca-cola e guaraná; outros: soda, fanta uva, fanta laranja, água tônica, etc.

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1. Leia o quadro ATENÇÃO!, à es-querda, com os alunos e peça que tentem elaborar outros exemplos antes de iniciar o exercício 13.

2. Exercício 13: Respostas: 1. é; 2. Eram; 3. Faz; 4. havia; 5. haverá; 6. Nevou; 7. estará, vai anoitecer/anoitecerá; 8. É; 9. Choveram; 10. Há. Veja o Apêndice III, p. 217 e 218.

3. Exercício 14: Os alunos ouvem quatro sotaques regionais diferen-tes. Enfatize que se trata do portu-guês coloquial falado, e com um sotaque bem carregado. Respos-tas: Do interior de São Paulo: Tô (estou)/subrado (sobrado)/cumprá (comprar)/muié (mulher)/qué (quer)/fios (filhos)/senhô (senhor)/ ôme (homem)/sê (ser)/doutô (dou-tor)/Num (não)/Num (não)/morá (morar). Do Rio: horas/meninas/ talvez/estrada/ônibus/mais/es-perar/antes/quaisquer. Do Norte: aperriado/entregue/estourou. Do Sul: vatapá/chimarrão/pôr.

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4. PSIU - Solicite informações so-bre os temperos mais usados nos países de origem dos alunos. Se possível, traduza os nomes dados aos temperos para o(s) idioma(s) dos alunos.

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1. Exercício 15 (parte A): Respos-tas: quádruplo = 4 vezes/dobro, duplo = 2 vezes/terço = 1/3/triplo, tríplice = 3 vezes/meio, me-tade = ½/quarto = ¼/centésimo = 1/100.

2. Exercício 15 (parte B): Respos-tas: 1. dupla/2. meia/ 3. terço/4. quarto/5. dobro/6. triplo/7. trí-plice.

4. Na transferência, pergunte também a opinião dos alunos sobre comida congelada, feita sob encomenda, etc.

5. PSIU - origami - é uma técnica japonesa de dobraduras de papel para criar formas; bonsai - também é uma técnica japonesa para o cultivo de plantas em miniatura. Peça aos alunos que têm hobbies inusitados que tragam uma expli-cação/façam uma apresentação sobre os seus hobbies.

3. Peça aos alunos que falem do seu lazer em casa. “O que gostam de fazer?”; “O que gostariam de fazer?”; “Por que não fazem?”; “E as demais pessoas com quem convivem, o que fazem?”. O texto “Pavê Tropical” é apenas para leitura, mas pode ajudar ao falar de medidas de receitas. A receita é verdadeira, se alguém quiser experimentar, “mãos na massa”!

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A partir desta unidade, toda última página traz um artigo de assunto geral com intuito de ampliar o vocabulário do aluno. A leitura pode ser feita em classe ou mesmo em casa. Devem ser discutidas as dúvidas de vocabulário e o profes-sor pode preparar questões para verificar a compreensão.

TEXTO: “Bahia, as razões do sucesso”.

VOCABULÁRIO: sacra: sagrada; barroco: característico do estilo barroco; muito ornamentado, exu-

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SUGESTÕES PARA TRANSPARÊN-CIAS: doces e salgadinhos típicos brasileiros; ferramentas/instru-mentos relacionados a hobbies caseiros.

berante; estilo cuja expressão prin-cipal é a arquitetura e a escultura sacra; charters: aviões alugados.

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U.18UNIDADE DEZOITO

TÍTULO: Saindo de Casa

No DE HORAS P/COBRIR UNIDADE: De 3 a 6, dependendo da língua materna e do número de alunos no grupo

GRAMÁTICA: Regência Verbal

Antes de iniciar a leitu-ra do texto, sugerimos que sejam feitas algu-mas perguntas sobre o tema proposto para

verificar o conhecimento do aluno sobre o assunto. Sugestões de perguntas: “Qual foi o interesse de Portugal em invadir Angola e Moçambique?”; “Quais foram as consequências dessa invasão?”; “Que produtos eram explorados em Angola e Moçambique?”.

VOCABULÁRIO: desembocadura - foz, desaguadouro; precária - di-fícil, com pouco recurso, apertada, escassa, frágil; inoperante - aquilo que não opera, não produz o efeito necessário; trégua - ces-sação, suspensão temporária de hostilidades; ou de trabalho (fol-ga, descanso, férias); hostilidade - qualidade de hostil (inimigo, adverso, agressivo); provocação, agressão; asfixia - sufocação,

falta de ar; concessão - per-missão, consentimento; saqueio - roubo, furto, pilhagem, saque; marxismo-leninismo - Marxismo: doutrina dos filósofos alemães Karl Marx e Friedrich Engels, fundada no materialismo dialético, e que se desenvolveu através das teorias da luta de classes e da elaboração do relacionamento entre o capital e o trabalho, do que resultou a criação da teoria e da tática da revolução proletária. Leninismo: desenvolvi-mento teórico e prático do marxismo realizado pelo russo Vladimir Ilitch Ulianov, conhecido como Lenin, que se baseia no caráter democrático da tomada de decisões internas, como princípio organizativo do partido comunista, e no estabelecimento do poder absoluto da classe operária, como primeira etapa na construção do socialismo; campesinos - ho-mens do campo; avassaladora - destruidora, impetuosa, dominante, opressora; postergadas - adiadas, pospostas, desprezadas.

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“Quem somos, afinal?” (2) - con-tinuação do texto da p. 162. Ou-tros personagens típicos do povo brasileiro.

VOCABULÁRIO: mestiçagem - cruzamento de raças ou espécies diferentes; engenho - estabeleci-mento agrícola destinado à cultura da cana e à fabricação do açúcar. (O senhor do engenho era o pro-prietário dessas terras, dono dos escravos que ali trabalhavam.); senzala - grupo de alojamentos, casas, barracões dentro das fazen-das, onde os escravos moravam; recluso - fechado; seringueira - árvore da qual se extrai a bor-racha; seringalista - proprietário de seringal; formação ou mata de seringueiras; singrando as ma-tas - (singrar = navegar); matas de restinga - terrenos de litoral, arenosos e salinos, onde vegetam plantas herbáceas e arbustivas características desses lugares; manguezal - terreno pantanoso das margens das lagoas e dos rios, onde em geral vegeta o mangue (nome dado a diversas plantas de várias famílias); coivara - troncos

e galhos não queimados inteira-mente (a roça de coivara consiste em empilhar esses troncos e galhos, para de novo lhes lançar fogo e desembaraçar o terreno); português quinhentista - língua, especialmente escrita, com carac-terísticas peculiares ao que se pra-ticava no século XVI (quinhentista: relativo ao século XVI).

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1. Antes de ler o texto “O Mundo nas Costas”, coloque o título na lousa e pergunte o que se pode esperar do conteúdo desse artigo. Explore a conversação que pode surgir das diversas interpreta-ções que os alunos podem ter. Quando a conversação estiver ficando menos interessante, peça a um aluno que faça a leitura enquanto os outros ouvem com o livro fechado. Peça aos alunos que anotem as palavras que não conhecem. Palavras que podem causar problemas: bacana (neste caso: luxuoso, confortável); fartos (= ricos, grandes, com bastante conteúdo); renome (= famosos); descontraída (= relaxada, sem compromisso); rede de hospeda-gem (= rede de hotéis, pensões, Albergues da Juventude). Todos

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2. Exercício 1: Respostas pessoais.

3. PSIU - frasqueira: bolsa onde, normalmente, guardam-se ma-quiagem e pequenos objetos; pochete: bolsa que se prende à cintura, como um cinto, para carregar coisas pequenas, como documentos, dinheiro, lenço, batom, etc.

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1. A primeira parte dessa página deve ser adaptada à realidade dos alunos. No caso de alunos de mais idade, siga as instruções

os alunos devem conhecer o conceito de Albergue da Juven-tude, mas, caso não conheçam, explique que são locais em que os jovens podem hospedar-se a preços muito baixos. Para tanto, os jovens necessitam ser filiados à associação internacional res-ponsável por esses albergues. Normalmente, o valor pago inclui um café da manhã, mas não inclui toalhas e lençóis. Os quartos são geralmente para várias pessoas, muitas vezes com beliches, mas também há albergues em que é possível hospedar-se em quartos para apenas duas pessoas (e, nesse caso, pagar um valor mais alto do que o costumeiro). Os Albergues da Juventude são sem-pre muito bem localizados, mas não é possível hospedar-se neles por muito tempo. A limpeza do local fica por conta dos hóspedes e, nos maiores, há máquinas de lavar, pequenas lanchonetes, etc. No Brasil, os primeiros Albergues da Juventude, identificados pelo mesmo símbolo em todo o mundo, começaram a aparecer há cerca de 25 anos. Na época de baixa estação, pessoas mais velhas e até mesmo famílias podem fazer uso desse tipo de hospedagem.

Ao falar sobre hospe-dagem, fale também sobre os hotéis-fa-zenda, tão em moda hoje em dia no Brasil.

Veja com os alunos as diversas opções de lazer que esses hotéis oferecem (cavalgadas, visitas a plantações de café ainda em produção, comida caseira e típica de fazenda, leite tirado na hora, pescaria, caminhadas, banhos em rios, natureza, etc.).

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2. Faça um trabalho em pares. Um dos alunos tem mais de 40 anos e se sente velho. O outro, mais jovem, tenta convencê-lo a fazer atividades para as quais ele não se considera mais apto. Em seguida, inverta os papéis.

3. Exercício 2: Sugestões de Res-postas: à toa - por nada; dispu-serem - colocarem à disposição, desejarem; dar expediente - traba-lhar, exercer suas funções; circuito Elizabeth Arden - grupo de países mais sofisticados, mais cobiçados; há - existem; apenas - somente; Já - Mas, Quanto a; representação - presença; preenchidos - toma-dos, cheios; fila - lista de nomes interessados.

da própria página, com os mais novos, deve-se adaptá-la ao futuro dos alunos. Além das perguntas sugeridas após o quadro amarelo, faça outras do tipo: “Como você se vê com mais de 40 anos?”; “Você espera chegar lá com certa disponibilidade financeira e de tempo?”; “O que você fará de diferente das pessoas que você conhece e que têm essa idade hoje?”.

5. PSIU - Pergunte se eles real-mente trouxeram todos estes itens. “Tiveram referências de amigos?”; “Quais?”; “Tiveram dificuldade em tirar o visto?”.

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1. Exercício 4: Atividade em pares: encoraje os alunos a praticar o diálogo várias vezes, usando as diferentes expressões em: acei-tando o convite, outras perguntas e recusando o convite.

4. Exercício 3: Respostas: Manuel: praia com ondas fortes para poder surfar./Dálton: campinho ou estádio de futebol para jogar uma pelada (partida de futebol) ou assistir ao jogo do Timão (time de futebol Corinthians)./Celina: lugar tranquilo, com muito verde, longe da agitação da cidade para descansar, esquecer da rotina diária do trabalho./Kátia: lojas, shoppings centers, supermerca-dos, pois é uma consumidora sem concorrente.

Simule o diálogo ao telefone. O aluno deve, então, sentar de costas para o colega.

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2. “Fuga para o interior”: Toque o áudio com o livro fechado e faça perguntas de compreensão, como: “O que, até pouco tempo atrás, era privilégio restrito às grandes capitais?”; “O que mudou?”. So-licite, em seguida, que os alunos leiam o texto em voz alta, uma parte cada um, e, então, trabalhe o vocabulário.

3. Resultado da pesquisa da revis-ta VEJA: (mais de uma razão por entrevistado) - 1) A vida é mais tranquila (73%); 2) Há menos violência (43%); 3) O ar é mais puro (22%); A qualidade de vida é melhor (16%); As pessoas são amigáveis (13%); Há menos con-gestionamento (12%); O custo de vida é mais baixo (11%).

4. PSIU - repelente: líquido de chei-ro forte que se passa na pele para evitar picadas de insetos. Fale um pouco sobre acampamento: “Com que frequência você acampava ou ainda acampa?”; “Onde?”; “Com quem?”; “Houve alguma experiên-cia embaraçosa/divertida?”.

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1. Exercício 5: Respostas: palavras acentuadas: pássaros, mínimo, diária, válido/refeições, válido, cardápio/clínica, psicológica, sessões, orientação, também/matrícula, didático, informática. Respostas - profissionais: Valle dos Pássaros: recepcionista, lava-deira/Restaurante Suntory: maître, garçom, garçonete, cozinheiro, manobrista, gerente, barman/Clínica Psicológica: recepcionista, psicólogo/Training Software: re-cepcionista, instrutor.

2. Exercício 6: Infração Gravís-sima: Dirigir veículo sem possuir Carteira Nacional de Habilitação; Infração Grave: Transitar em marcha a ré...; Infração Média: Ter seu veículo imobilizado na via...; Infração Leve: Estacionar o veículo afastado... Explique que há multas municipais e multas estaduais. Pode-se verificar to-das as informações referentes à Carteira Nacional de Habilitação (inclusive para estrangeiros), a ve-ículos, normas, etc. pelos sites dos Detrans de cada estado. Em São Paulo, por exemplo, o endereço é www.detran.sp.gov.br. Este é sem-pre um assunto muito importante, pois quase todos os estrangeiros precisam dirigir no Brasil.

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Exercício 7: Revisão do Imperativo. Leve para a sala outros informativos publicitários para ilus-trar o exercício. Peça,

como tarefa, que os alunos refa-çam alguns folhetos de produtos já existentes ou ainda criem um e divulguem sua imagem em folhe-tos “chamativos”, usando o Impe-rativo. Algo simples e curto, pois a atividade seguinte, de redação, requer maior empenho.

3. Redação: esse exercício deve ser dado como tarefa. Sugerimos que os trabalhos, uma vez prontos, sejam colocados em local visível para que todos possam ter acesso a eles.

4. PSIU - esteira: espécie de tape-te, feito de junco ou de material sintético, que se estende na areia da praia e sobre a qual se deita ou senta pra tomar sol; isopor: recipiente feito de isopor, material que mantém a temperatura fria (ou quente) dos alimentos e bebidas que costumamos levar à praia. Normalmente, é abastecido com gelo para ajudar na refrigeração.

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Explique que, no Brasil, o mês de maio é o mês das noivas. Muitos casais escolhem esse mês para casar. Cubra

também os temas “chá de panela” e “dia da noiva” e veja se existe algo parecido no país de origem dos alunos.

1. Exercício 8: Esse exercício gera também muita conversação, pois, mesmo que os alunos não sejam casados ou não estejam para casar, com toda certeza já participaram de um casamento. É um exercício importante também para se comparar os costumes de cada país. Respostas: “Parte Religiosa”: O local pode oferecer, mas não obrigar, um pacote de serviços que inclua decoração, música, bufê, foto e filmagem. Mas o regulamento do local es-colhido deve ser seguido. Alguns estabelecimentos impõem certas limitações com relação à decora-ção, horários e repertório musical e, por vezes, chegam a indicar empresas especializadas. Por isso, é muito importante conhecer primeiro quais são as normas para depois contratar o tipo de serviço. Na existência de um pa-cote, é importante verificar o que

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está incluso e avaliar se é mais vantajoso do que contratar tudo separadamente. Vale lembrar que as igrejas, templos ou sinagogas celebram mais de um casamento por dia. Portanto, é bom conhe-cer e consultar os outros noivos da data. Ainda se aconselha um documento, discriminando o que foi combinado. “Cartório”: Para o casamento civil, os noivos devem procurar um cartório de registros e verificar os valores cobrados e procedimentos necessários. As taxas cobradas são fixadas pelo governo estadual, com correção anual. O cartório deve ter uma tabela afixada em suas depen-dências. Pelo Novo Código Civil (artigo 1512), o casamento civil é gratuito para a população de baixa renda, mas muitos não sabem desse direito. “Gráfi-ca”: A contratação dos serviços de gráfica para confecção dos convites deve ser precedida por uma pesquisa que avalie pre-ços, condições de pagamento e qualidade. As gráficas possuem um catálogo com modelos de convites. Recomenda-se que este serviço seja contratado com uma boa antecedência em relação à data do evento pois, se ocorrerem problemas, ainda haverá tempo para acertos. Após definir todos os detalhes, peça um orçamento discriminando preço, condições de pagamento, padronagem,

cor, modelo, quantidade, data de entrega, assim como identificação das partes envolvidas. Procure vincular o pagamento à entrega do material. Na entrega dos convites prontos, verifique se está tudo conforme combinado. Em caso negativo, o consumidor tem direito à reexecução do serviço, à restituição da quantia paga ou a um abatimento no preço. “Festa”: Antes de contratar os serviços de bufê, sugere-se buscar referên-cias, vistoriar os salões, pedir provas do cardápio e, se possível, participar de algum evento. Per-gunte se existe um pacote que in-clua, além dos serviços básicos de alimentação e decoração, algum tipo de bebida, filmagens, foto-grafias, sonorização, segurança e estacionamento. Depois de fechar o número de convidados, deve-se solicitar às empresas um orçamento com a quantidade e os preços de cada item. Com este documento, fica possível compa-rar os preços. Se couber à em-presa cuidar das lembrancinhas, é importante que o consumidor solicite com antecedência uma amostra da que será entregue. Se algo fugir do contratado, é muito importante que se especifique na hora da festa, por escrito, o tipo de problema ocorrido. “Trajes”: Aluguel - O primeiro passo é con-sultar pessoas conhecidas que se utilizaram desse tipo de serviço e

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2. Exercício 9 (parte 1): Respos-tas: 1. Sempre faz um agrado ao filho, dando-lhe um presente, um carinho, uma palavra de afeto, etc./O filho não gostou do pre-sente. 2. Sentiu-se mal ao respirar, absorver a fumaça./Desejamos ardentemente um cargo melhor. 3. Por que você se aborrece, se antipatiza tanto com ele?/Exigir os seus direitos envolve altos riscos. 4. Quero que todos estejam bem./Gosto de todos igualmente. 5. As enfermeiras cuidam dos idosos com carinho./As enfermeiras veem o jogo de tênis./Esse é um direito que lhe cabe, que lhe pertence. 6. Demorou muito até que eu encontrasse uma boa casa./Ele não pagou muito pelo carro. 7. O meio de transporte que utilizei foi o metrô./O Metrô foi a referência, o ponto de partida de onde eu vim correndo até a escola. 8. Eles falam sobre a fome (o assunto fome)./Enquanto isso milhares de pessoas morrem porque têm

fazer uma minuciosa pesquisa en-tre as lojas do mercado. Acordos verbais devem ser descartados. É fundamental exigir um con-trato detalhando: tamanho, cor, tecido, modelo, apliques; data de entrega e devolução; como serão solucionadas situações em que ocorra algum dano ao traje; valor e condições de pagamento. Costureira - Antes da contrata-ção, pesquise preço e qualidade. Uma vez escolhido o profissional, procure fazer um orçamento por escrito para evitar eventuais mal entendidos. É necessário deixar explícito quem ficará responsável pela aquisição do material. Todo prestador de serviço é obrigado a fornecer orçamento (que pode ser cobrado, desde que informa-do com antecedência). Descreva detalhadamente tudo aquilo que será realizado. No contrato ou orçamento exija que constem prazos. Traje pronto - A noiva pode optar por mandar fazer um vestido a seu gosto e usufruir a primeira locação ou adquiri-lo. Seja qual for a escolha, tudo o que for combinado deve ser regis-trado em contrato. Se for utilizar os serviços relativos ao “dia da noiva” oferecidos pela loja, tudo deve estar definido e discriminado em contrato. “Foto e Vídeo”: O casal deve verificar e definir com clareza e por escrito os seguintes pontos: se o álbum está incluso e

a descrição do material do mes-mo; se existe um número mínimo de fotos, caso as outras não agra-dem; se existe número máximo de fotos no pacote e quanto custa cada foto individual a mais; qual o tempo de filmagem; critérios para cancelamento do contrato; valor e formas de pagamento e data de entrega do material.

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3. Exercício 9 (parte 2) - Respos-tas: 1. O filme a que assisti me deixou muito emocionada./2. A única pessoa em que confio é você./3. O cão obedece ao dono cegamente./4. Nós aspiramos a um mundo melhor./5. A loja em que entrei ontem estava fazendo liquidação de quase todos os pro-dutos./6. O cantor não agradou aos fãs./7. Os lugares aonde fui são estes./8. Amélia não simpatiza com Haroldo.

4. PSIU - “Com que frequência você faz essas tarefas?”; “Isso é serviço só para homens?”; “Você mesmo faz isso ou leva o carro a algum lugar especializado? Onde?”.

1. Exercício 10: Os alunos de-vem tentar explicar as palavras sublinhadas, sem ter que, neces-sariamente, achar um sinônimo para elas. Encoraje-os a colocá-las em outro contexto ou até mesmo a fazer mímica, como, por exemplo, ao tentar explicar a palavra: arremessar. Respostas: 1. paisagens bucólicas: paisagens do campo, campestres/presa: aquilo que se captura; no texto, o peixe/álibis: desculpas, meios de defesa/conjugais (conjugal): relativo ao casamento; no texto, férias do casal/testemunhariam (testemunhar: expressar, revelar)/desmascarou (desmascarar: des-mentir)/tralha: utensílios velhos, cacarecos, bagulhos; também se refere ao conjunto dos objetos de pescaria/lambuzei (lambuzar: sujar)/convenceu (convencer: fazer alguém acreditar em algo) arremessar: jogar, lançar, atirar/virtudes: boas qualidades morais/fatalidade: acontecimento infortú-nio, desgraça/fisgada: movimento que a linha de pesca faz quando o peixe morde a isca/emoção lúdi-ca: emoção em que, como numa brincadeira, tem-se divertimento, prazer/década de 70: nos anos de 1970 a 1979/2. (em, de, para)/(para, a)/(a, para, com)/(para, ao, a)/(pela, por).

PÁGINA 178fome, por causa da fome. 9.Eu o encontrei no vilarejo ao qual você sabe que me refiro, um lugar espe-cífico./Eu o encontrei num vilarejo que pode ser qualquer um; não pressuponho que você saiba de qual vilarejo estou falando. 10. Cheguei até a casa do produtor./Vim da casa do produtor e cheguei a algum lugar.

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2. PSIU - “Você já usou alguns dos serviços listados?”; “Foram eficientes?”; “Quais os telefones úteis mais comuns em seu país?”; “Os números são também fáceis de memorizar?”.

1. Responda de acordo com o texto: “Mulher na Pesca - Que emoção lúdica!” Respostas: 1. Imaginava paisagens bucólicas onde um homem calmamente sentado à beira do rio esperava sua presa, uma atividade sem muita emoção. 2. Após ter não só experimentado, mas vivenciado a grande emoção de pescar. 3. As respostas podem variar, mas de acordo com a autora, a emoção da pesca é o momento em que se fisga o peixe: “Então gritei de felicidade e beijei aquele exemplar escorregadio que veio de dentrodas águas...”. Complete: ela gostou tanto da pesca que ficou pescando o dia inteiro.

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4. Exercício 12: As frases podem variar. Sugestões de Respostas: 1. O ladrão foi pego pelo poli-cial./2. O paciente foi medicado pelo doutor./3. Os filhos foram educados pelos pais./4. O aluno foi incentivado pelo professor./5. Os noivos foram cumprimentados pelos convidados./6. O cliente foi orientado pelo advogado.

2. Atividade em pares: Caso os alunos não demonstrem grande interesse por pescaria ou não tenham tido nenhuma experiên-cia deste tipo, mude o tema para outro esporte ou hobby.

3. Exercício 11: Respostas: O peixe foi fisgado pelo pescador./A pes-caria era utilizada como álibi por alguns pescadores./O pescador foi desmascarado pela esposa, quando encontrou o carimbo da fiscalização./As habilidades do namorado foram reconhecidas por/pela Maria./O robalinho foi pescado por ela./Uma forte emo-ção foi sentida pela pescadora ao primeiro sinal de fisgada./Meu marido foi levado pelo avô Roque ao Morro do Maluf na década de 70.

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TEXTO: “Viajar com eles? Pode ser ótimo”.

VOCABULÁRIO: bronzeado de abafar: queimado do sol, uma cor morena de causar inveja; tirar boas sonecas: dar um cochilo, descansar durante o dia; enésima vez: expressão usada para dizer que algo já foi feito muitas e mui-tas vezes; hordas: grupos; aplacar: abrandar, minimizar; abnegação: renúncia, desinteresse; maratona: corrida a pé de longo percurso. Uma das mais famosas no Brasil é a Corrida de São Silvestre, que acontece no dia 31 de dezembro, na qual centenas de pessoas são inscritas, inclusive atletas de outros países.

SUGESTÕES PARA TRANSPARÊN-CIAS: bagagens e apetrechos de viagem; itens de praia; artigos para pesca.

5. PSIU - Sugerimos que sejam levados para a sala de aula fotos ou os próprios itens listados aqui para ilustrar a explicação.

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U.19UNIDADE DEZENOVE

TÍTULO: Esportes

No DE HORAS P/COBRIR UNIDADE: De 3 a 6, dependendo da língua materna e do número de alunos no grupo

GRAMÁTICA: Uso do Dicionário

Antes de iniciar a leitura do texto, sugerimos que sejam feitas algumas perguntas sobre o tema proposto para verificar

o conhecimento do aluno sobre o assunto. Perguntas que podem ser feitas após a leitura: Cabo Verde: 1. “O que aconteceu antes e depois da chegada dos portugueses no arquipélago?” 2. “O que ocorreu em consequência dessa mudança?” 3. “O que é PAIGC?” 4. “Com a proclamação da independência, a população trabalhou para que ocorresse algo. O quê?” 5. “Com a independência política veio tam-bém a independência econômi-ca?” Guiné-Bissau: 1. “Qual era a situação econômica e social de Guiné-Bissau na década de 50?” 2. “Qual a importância da fundação do Movimento dos Capitães?” 3. “Quais foram as medidas tomadas pelo governo depois da proclama-ção da independência?”.

Aqui apresentamos um resumo da literatura brasileira para que os alunos tomem conhecimento das principais correntes literárias, assim como dos escritores que mais se destacam em cada época. Incentive a leitura de textos literários, come-çando com pequenas crônicas, contos, com vocabulário acessível. Aos mais interessados, recomende a leitura de diversos autores e livros significativos.

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VOCABULÁRIO: arquipélago: conjunto de ilhas; densa: cerrada, espessa; escravocrata: respeitante ou partidário da escravatura; eva-são: saída; errôneo: que contém erro ou está errado.

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2. Toque o áudio e discuta as informações novas a respeito do tema “capoeira”.

3. Exercício 1: Leia o texto prestan-do atenção às palavras grifadas. As frases mudam de sentido com o uso ou não dos Advérbios? Explique: 1. “Grupos tradicio-nais” abrange todos os grupos que sejam tradicionais enquanto “grupos mais tradicionais” só se refere a alguns mais tradicionais. 2. “A capoeira joga contra outro” é exatamente o oposto de “A ca-poeira nunca joga contra outro”. 3. “começou a ser ensinada nos anos 30” significa que antes não se ensinava, enquanto “começou a ser ensinada regularmente nos anos 30” significa que já era ensinada antes dos anos 30. 4. “Já naquela época” dá a ideia de “muito antes do que muitos imaginam”. 5. “quem joga sempre deve começar” significa que não há exceção. 6. “devem estar de-centemente trajados” significa que não podem estar mal-vestidos, enquanto “devem estar trajados” dá a ideia de que não podem estar nus. 7. “jamais sem camisa” dá ideia mais imperativa de que sem-pre devem estar usando camisa.

4. Exercício 2: Respostas: 1. Cor-rida de Fórmula 1; 2. Futebol de Praia; 3. Hipismo; 4. Ginástica Olímpica. Pergunte: “Quais foram as palavras que possibilitaram chegar à resposta correta?”

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1. Verifique primeiro o conheci-mento dos alunos a respeito da capoeira, fazendo as seguintes perguntas: “O que é capoeira?”; “A capoeira é um esporte?”; “É uma arte marcial?”; “Você precisa ser forte para praticá-la?”; “Quais os instrumentos que a acompa-nham?”.

VOCABULÁRIO: sermão: discur-so cristão, pregação no púlpito (templos, igrejas, etc.); poesia lírica: gênero de poesia em que o poeta expressa as suas emoções individuais; poesia satírica: relati-vo a sátira - composição poética destinada a censurar ou ridicula-rizar defeitos ou vícios; realismo: representação artística ou literária das cenas da natureza tais como se apresentam na realidade; natu-ralismo: estilo literário que enfoca a reprodução exata da natureza nas artes, sem excluir os aspectos feios e repugnantes da natureza e da vida.

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1. Faça a compreensão oral do texto e, em seguida, o exercício 3. Solicite com antecedência aos alunos que tragam o dicionário para que verifiquem, por exemplo, se a palavra “conquista” aparece da mesma maneira no dicionário deles. Explique as outras abrevia-ções de termos gramaticais. Ex.: S.f. = Substantivo feminino.

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2. Nas palavras “preferido”, “aplaudida” e “feito”, incentive-os a descobrir o infinitivo dos verbos. Peça que averiguem todas as pa-lavras derivadas, e os antônimos e sinônimos de cada palavra do quadro. Para o uso do verbo “pe-gar” temos “pegar um resfriado”, “pegar um ônibus”, “os dois se pegaram na saída do colégio”, “pegar um objeto dos outros”, etc. Explique o significado de cada uso.

As mesmas dicas para o futebol, isto é, grava-ção, artigos, desenhos, são válidas para o tênis, assim como para os

outros esportes apresentados nos PSIUs das páginas seguintes.

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1. Exercício 4: Leia com os alunos o artigo “Percurso da Tocha Olím-pica” e pergunte se os dados são novos para eles ou não. Peça aos alunos que pesquisem na Internet sobre como foi a passagem da tocha olímpica por vários países, inclusive Brasil. Respostas: A tocha olímpica foi levada de Pequim no dia 31 de março de 2008; A tocha

5. PSIU - Como o futebol é o esporte mais popular do Brasil, se houver interesse, explique com desenhos e/ou figuras, as posições de cada jogador e o resto do vocabulário. Para ilustrar a aula, leve trechos de gravações de uma partida ou artigos sobre jogos. Aproveite para falar também sobre o PSIU da p. 185, sobre times de futebol. Explique também os termos “pelada”, “torcedor”, “torcida”, “as-sistir a um clássico” (jogo entre dois times famosos, como Corinthians e Palmeiras), “verdão” (Palmeiras), “rubro-negro” (Flamengo), “pal-meirense” (torcedor do Palmeiras), “corintiano” (torcedor do Corin-thians), “são-paulino” (torcedor do São Paulo), etc.

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3. Exercício 6: Toque o áudio e preencha o quadro. Respostas: 1. Tênis - braço reto, olhos na bola, não se mexer, colocar a bola no campo adversário, longe do jogador oponente. 2. Natação - deitar-se de costas, corpo reto, bater pernas com força. 3. Vôlei - três toques na bola, um levanta a bola e o outro salta e bate na bola, “fura” o bloqueio, coloca a bola no terreno adversário; bola na rede “queima” a bola.

olímpica foi vista em 135 cidades dos 5 continentes; A tocha olím-pica foi trazida de volta a Pequim depois de 130 dias; 137.000 km foram percorridos pela tocha olím-pica; A tocha olímpica foi carrega-da por atletas dos 5 continentes.

2. Exercício 5: Dê tempo aos alu-nos para que trabalhem o texto, colocando as Preposições (Con-trações) adequadas. Respostas: Antes de fazer o exercício, verifique o que os alunos sabem sobre a atleta Maurren Higa Maggi. Se tiver um laptop à disposição dos alunos, peça que encontrem infor-mações sobre Maurren e faça com que eles troquem as informações obtidas. Depois, dê tempo aos alunos para que trabalhem o texto, colocando as Preposições (Contrações) adequadas. Respos-tas: da/de/na/em/dos/em/na/no/de/à. Verifique a compreensão do seguinte vocabulário: recordista: que ou quem bate um recorde; sal-tadora: aquela que salta, aquela que pratica o salto (em distância, de vara); volta olímpica: refere-se à volta dada pelo atleta vencedor no estádio olímpico; pódio: nos estádios, plataforma onde os concorrentes classificados nos primeiros lugares são apresenta-dos ao público e onde recebem medalhas, troféus, etc., com os

1. Toque o áudio, verifique a compreensão do texto, fazendo perguntas, tais como: “Para que serve o esporte?”; “Qual o melhor esporte para se praticar?”; “Quais são as vantagens e as desvanta-gens da natação e do remo?”; “Qual era o objetivo inicial dos esportes olímpicos?”; “Qual a tendência atual em preparação física? Por quê?”, etc.

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quais são premiados; dedicar a vi-tória a...: homenagem pública do vencedor de algum jogo/esporte a uma pessoa específica.

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1. Exercício 8: Feita a entrevista, o entrevistador relata oralmente as informações obtidas sobre o candidato.

Para a atividade de redação, peça aos alu-nos que imaginem ter entrevistado um candi-dato para algum outro

cargo, à escolha deles.

3. Exercício 10: Faça perguntas para saber o motivo por que os alunos praticam este ou aquele esporte. Ex.: “Quem pratica esporte para emagrecer?”; “Para ter um corpo mais flexível?”; “Para fortale-cer os músculos?”; “Para melhorar a respiração?”; “Para obter uma melhor coordenação motora?”; “Para ficar em forma?”, etc.

2. Exercício 9: Toque o áudio e escreva as modalidades mais bem adaptadas a cada uma das perso-nagens. Respostas: A = natação;

4. Exercício 11: As frases se pare-cem muito uma com a outra, mas as possibilidades de ocorrência ou não são totalmente diferentes. Portanto, cuidado com o seu uso. Explicação da mudança de sen-tido, que pode ser adaptada a outras frases: a. “Se você ouvir a explicação, entenderá.” = Há uma possibilidade real de se entender a explicação. b. “Se você ouvisse a explicação, entenderia.” = A possibilidade de se entender a ex-plicação é mais remota, mas não impossível. c. “Se você tivesse ouvi-do a explicação, teria entendido.” = Não há possibilidade nenhuma de se ter entendido a explicação. Respostas:1.a. Se você vier no do-mingo, você me encontrará./b. Se você viesse no domingo, você me encontraria./c. Se você tivesse vin-

2. Exercício 7: Respostas: 1. fácil; 2. flexível; 3. capaz; 4. difícil.

3. A atividade de redação pode ser trabalhada oralmente na sala de aula e depois pedida como tarefa, por escrito. Se houver alunos que, simplesmente, não gostam de esportes, mude o tema para “Por que não pratica esporte?” ou “A vida sem o esporte”, etc. Discuta em grupo as questões referentes aos esportes.

B = musculação; C = aeróbica. Para entender melhor o gráfico, releia o texto da p. 186.

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1. Toque o áudio, trabalhe a compreensão oral e depois a compreensão do vocabulário: espírito esportivo (explique os dois significados: o gosto pelo esporte e a aceitação das coisas com otimismo); competições de risco (acompanhadas sempre de peri-go); apuros (dificuldades); encarar (enfrentar); barreira (obstáculo); dom (habilidade); prejudicial (que

Faça um jogo: distri-bua aos grupos tiras de papel com as pa-lavras e outras com os sinônimos e peça para relacionar cada palavra ao seu sinônimo correspondente. Ganha o grupo que, primeiramente, relacionar corretamente todas as palavras. Os alunos podem recorrer ao dicionário.

2. No exercício da transferência, na última pergunta, escreva no quadro “mãe” de um lado e “pai” de outro, e liste os conceitos que cada aluno faz sobre cada pala-vra. Os conceitos atribuídos à mãe são muito diferentes dos atribuídos ao pai? Discuta.

3. Exercício 12: Antes de fazer o exercício, verifique se eles já co-nhecem Rubinho e Guga e o que pensam dos dois. Veja se alguém conhece as particularidades da vida de Guga. Verifique a compre-ensão do texto, após completá-lo com os verbos no tempo adequa-do. Alguma informação surpre-endeu os alunos? Entristeceu-os?

do no domingo, você teria me en-contrado.; 2.a. Se você sentar lá, verá melhor./b. Se você sentasse lá, veria melhor./c. Se você tivesse sentado lá, teria visto melhor.; 3.a. Se você perguntar a Ana, terá a informação./b. Se você pergun-tasse a Ana, teria a informação./c. Se você tivesse perguntado a Ana, teria tido a informação.; 4.a. Se você aceitar o emprego, solucio-nará seus problemas./b. Se você aceitasse o emprego, soluciona-ria seus problemas./c. Se você tivesse aceitado o emprego, teria solucionado seus problemas.; 5.a. Se você praticar algum esporte, emagrecerá./b. Se você praticasse algum esporte, emagreceria./c. Se você tivesse praticado algum esporte, teria emagrecido.

faz mal); incomodar (perturbar, molestar); compartilhar (partilhar com alguém); sacrifício (renúncia a favor de outro), etc.

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1. Exercício 13: Respostas: 1. (F) Embora todos os esportes sejam arriscados, Skate, Kart, Rafting são

Trabalhe em grupos/pares: faça cartões com os nomes de cada mo-dalidade apresentada. Prepare outros cartões

(cinco de cada) com as seguintes palavras e expressões: caro; difícil para praticar; muitos acessórios; desenvolve o equilíbrio; desenvolve a capacidade cardiorrespiratória; desenvolve a coordenação moto-ra; desenvolve a musculatura; de-senvolve o reflexo. Peça aos alunos que relacionem estes cartões aos das modalidades. Observando os cartões já relacionados, os alunos devem fazer a descrição de cada modalidade.

4. Verifique o VOCABULÁRIO: trá-gica - relativo a tragédia, sinistra; infarto ou enfarte - supressão da circulação vascular; sadia - saudá-vel, que tem saúde; recompensada - retribuída, indenizada, reconhe-cida; contusão - lesão produzida por pancada; apreensiva - preo-cupada, receosa; prego - cravo, grande alfinete para fixar ou segurar objetos/coisa pesada que afunda = que não sabe nadar, etc.

os que podem oferecer riscos mais graves de lesão. 2. (F) Apesar de depender da frequência com que se praticam os demais esportes, paraquedismo parece ser o mais caro, por custar 300 reais cada salto. 3. (V) Embora todos preci-sem de equipamentos de prote-ção, o Skate é o que menos neces-sita de acessórios comparado com os esportes mencionados. 4. (V) Benefício em comum: desenvolve, melhora o equilíbrio. 5. (V) Caso equipamentos sejam fornecidos, com 100 reais, é possível fazer Kart e/ou Canyoning e/ou Rafting.

Alegrou-os? Deixou-os aliviados? Preocupados? Mais seguros quanto ao seu desempenho? Aproveite para trabalhar as palavras que expressam sentimento, sensa-ção. Respostas: sofreu/tornar-se/marcou/perdeu/sofreu/atuava/teve/criar/teve/procurou/Passou/tomar/gostava/criou/passamos/pude/sinto/estou/incentivá-los/apoiá-los/seguirem ou seguir/tratar-se/esconde/Tenho/possa/voando/posso dizer/vá/Fico/se divertir ou divertir-se/era/entrava/afundava/melhorando.

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TEXTO: “O moleque e a bola”.

VOCABULÁRIO: moleque - me-nino de pouca idade, pode ser usado com sentido pejorativo; resenha - descrição minuciosa; carambolar - enredar; uniformes embaralhados - uniformes mis-turados; distinguir - diferenciar; folgados - despreocupados; es-banjadores - gastadores; exibicio-nistas - que gostam de se exibir, de aparecer; grudar - colar, aderir; ter intimidade - conhecer bem; ci-úmes - inveja; catapultar - lançar; confrontar - enfrentar; escafeder-se - fugir apressadamente; ao cabo de - depois de; pirambeira - despenhadeiro; mangue - terre-no pantanoso das margens das lagoas, desaguadouro dos rios, onde em geral vegeta o mangue; em suma - em resumo; fazer em-baixada - virtuosismo do jogador que domina plenamente a bola podendo fazer inúmeras jogadas sucessivas, sozinho, passando-a do pé para a cabeça, o joelho, o peito, a coxa sem deixar que ela vá ao chão nenhuma vez; poça - cova natural e pouco funda, com água; sublimação - exaltação; re-abilitação - reaquisição de crédito, estima, ou habilidade; êxtase - ad-miração, pasmo; rachas - partilhas

PÁGINA 190 entre duas ou mais pessoas, pela-das, jogos ligeiros entre amadores geralmente; futevôlei - espécie de vôlei jogado apenas com os pés e a cabeça; complexo esportivo - conjunto de instalações para praticar esporte; periferia - zona afastada do centro; paramenta-dos - uniformizados; marmanjo - homem adulto, rapagão; grama sintética - grama artificial feita com material sintético; talento - habili-dade, capacidade; estatelar - cair pesadamente no chão; canhota - com a mão ou pé esquerdo.

Chame a atenção para o trecho onde o autor usa o português arcai-co em que a escrita das palavras é muito diferente do atual. Usavam-se muito o c, o h, o ll, além de outras peculiaridades (...huma pellota imprensada entre dous athletas subiu aos céos e foi cahir às mãos de hum assistente).

SUGESTÕES PARA TRANSPARÊN-CIAS: desenho de um campo de futebol com as posições dos jogadores; o mesmo para o jogo de tênis, basquete, vôlei (conforme o interesse dos alunos); outros símbolos de times de futebol.

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Leve um mapa do mundo para mostrar melhor a localização dos dois países e, se possível, mais infor-

mações retiradas de jornais em português sobre a situação de Timor nos dias de hoje. Entre em contato com as Embaixadas no seu país e peça material extra sobre eles.

2. VOCABULÁRIO: Timor: ines-gotável - sem fim; sândalo - tipo de madeira; política genocida (genocídio) - de destruição total ou parcial de um grupo nacional, ét-nico; menção - alusão, referência, indicação; massivo - de massa, de grande número de pessoas; ativistas - pessoas envolvidas com/em um movimento. São Tomé e Príncipe: escala - parada; germe - início, semente; quilombos - po-voados de escravos fugidos; mero - simples; interlocutor - mediador; círculos - grupos; seca - perío-do de pouca ou sem nenhuma chuva; unipartidário - de um só partido; multipartidário - de vários partidos.

1. Sugestões de perguntas: Timor: 1. “No decorrer da História, em que se baseou a economia de Timor Oriental?”; 2. “Em que ano sofreu a invasão da Indo-nésia?”, “Como aconteceu?”; 3. “Qual a reação da Subcomissão de Direitos Humanos da ONU diante do acontecido?”; 4. “Os jornalistas tiveram livre acesso ao país para fazer reportagens sobre a situação interna?”; 5. “Quais as personalidades timorenses que se destacaram em meio a esse

U.20UNIDADE VINTE

TÍTULO: Arte - Música

No DE HORAS P/COBRIR UNIDADE: De 3 a 6, dependendo da língua materna e do número de alunos no grupo

GRAMÁTICA: Revisão Geral

conflito? Por quê?”. São Tomé e Príncipe: 1. “Navios de vários pa-íses usavam a ilha somente como escala para abastecimento?”; 2. “Quem trouxe o germe da insur-reição ao Brasil do qual resulta-ram os quilombos?”; 3. “Qual a base da economia do país?”.

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1. Leve para a aula exemplos de cada estilo de música menciona-do no resumo. Caso os alunos mostrem interesse, solicite como tarefa uma pesquisa mais apro-fundada sobre o estilo preferido de cada um.

Se algum aluno souber tocar um instrumento, peça que ensaie al-guma música brasileira para apresentá-la à

classe. Com antecedência, provi-dencie cópias da letra da música escolhida. Examine o vocabulário e a pronúnica com os alunos para, no momento da apresentação, todos poderem cantar juntos.

2. VOCABULÁRIO: roça - interior do país, onde se cultiva a terra; faixas - divisões de uma gravação/disco/fita; militância - batalha, luta, dedicação, atuação, práti-ca, exercício, ação de militante (combatente, ativista); intimismo - de íntimo, confidencial; fusão - mes-clagem, mistura.

Comente que muitos dos ritmos musicais foram acompanha-dos por danças da moda. Ex.: lambada,

axé, etc.

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1. Esta unidade precisa de mui-to material para demonstração sobre o folclore brasileiro e suas manifestações. Caso esteja fora do Brasil faça contato com a Embai-xada do Brasil e solicite material ilustrativo (panfletos, revistas, fitas de vídeo, etc.).

2. Toque o áudio intercalando tre-chos em que os alunos estão com os livros ora fechados, ora abertos. VOCABULÁRIO: “garra a prosiá” - se pôr a conversar; carregadas - cheias; picando fumo - cortando tabaco; compadre - padrinho de um filho, amigo; crina - cabelos do cavalo; trajes - roupas; pica-pau - pássaro que pica ininterruptamente o tronco das árvores à procura de alimento; sabugo - espiga de milho sem grãos; reinações - malandra-gens de criança; cuca - jacaré (per-sonagem de história infantil); barro - lama seca; capuz - tipo de boina; surrado - aquele que levou uma surra/pisa/que apanhou; duen-

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3. Exercício 1: Respostas: 1 (1a parte) - O estudo de qualquer ob-jeto que projete interesse humano, além de sua finalidade imediata, material e lógica. É uma ciência que tem como objetivo estudar as manifestações tradicionais e soluções populares, como os re-médios caseiros, por exemplo, na vida da sociedade. (2a parte) - É o que trata de festas e histórias as-sustadoras de animais estranhos. 2 - Saci-pererê: é dado a fazer travessuras, como entrar nas casas pelo buraco da fechadura para apagar o fogo de fogões e lampa-rinas; Mula-sem-cabeça: tem um galope barulhento; Negrinho do Pastoreio: após ter sido surrado e jogado em um formigueiro, reapa-rece montado em um cavalo com a proteção da Virgem Maria; Ge-neroso: entra pelas casas, mistura sal com açúcar, toca instrumentos e surpreende pessoas na cama;

de - gnomo habitante das matas; matraqueantes - que fazem o som típico da matraca (instrumento de percussão formado por tabuinhas movediças que, ao serem agita-das, batem numa prancheta em que se acham presas e produzem uma série rápida de estalos secos); touceira - moita, conjunto de; sereia - ser que é metade mulher e metade peixe e que encanta os pescadores e marinheiros.

Cão-da-meia-noite: não molesta ninguém fisicamente, mas é um perigo para mulheres adúlteras (ladra na porta de suas casas); Boto: canta para seduzir garotas ribeirinhas; Mãe-d’água (ou Iara): surge no fim da tarde para atrair rapazes, que leva para o fundo das águas; Tupã: para criar o mundo, ordenou a separação do Sol e da Lua, que eram casados. 3 - (respostas abertas). 4 - Algu-mas obras-primas da literatura nasceram das histórias de folclore.

4. PSIU - Explique os provérbios e peça como tarefa que os alunos criem situações em que eles pos-sam se encaixar.

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1. Exercício 2: Revisão dos Tempos Compostos da U. 11. Respostas: 1. têm ido; 2. tínhamos escolhido; 3. tiver concluído; 4. tinha chegado; 5. tenha feito; 6. tivesse avisado; 7. tem feito; 8. tiver terminado; 9. terei/terá/teremos juntado; 10. tivesse falado; 11. tenha entendi-do; 12. teria participado; 13. terá terminado; 14. tiver pago.

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2. Exercício 5: Discuta e liste na lousa as vantagens e as desvanta-gens das transformações de uma metrópole como São Paulo, antes de ler o texto. Pergunte se alguém conhece Adoniran Barbosa e sua famosa música “Trem das Onze”. Significado das palavras: megaló-pole desvairada: cidade grande, confusa, sem rumo; exaltação: emoção, vibração; radioator: ator de rádio; lugares da palavra: onde há gente para conversar, lugar onde nasce a cultura; transfigu-

2. Exercício 3: Toque o áudio tantas vezes quantas forem ne-cessárias. Respostas: abertas (veja textos do áudio). Coloque no quadro palavras-chave de cada lenda, como por exemplo: A Festa da Moça Nova - menina, mulher, preparativos, macacos, virgem, convidados, monstro, lua cheia, jejum, pais da moça, demô-nio, três dias e três noites, outros índios, conselhos. O Quilombo - festa tradicional, alagoana, fuga de escravos, dois grupos, pretos e caboclos, Rei, mocambo, roubo, resgate, guerra.

3. “Preferência Nacional” - VO-CABULÁRIO: tagarelando - con-versando muito; nana - dorme; nenê - bebê; brasis - nome dado na época do descobrimento aos habitantes do Brasil; acometem - atacam, assaltam; açoite - ins-trumento de tiras de couro; cala-frios - estremecimentos do corpo causados por febre, frio, etc.; concubina - mulher; assombra - assusta; relincha - emite o som feito pelos cavalos; sina - destino. Peça aos alunos que leiam o texto acompanhando o áudio. Trabalhe o vocabulário e verifique a com-preensão do texto.

4. Ao usar a transferência, peça aos alunos que façam uma apre-

PSIU - Faça uma trans-parência com partes dos Provérbios e deixe espaços para que os alunos tentem preen-

cher as lacunas.

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1. Exercício 4: Respostas: 1 - O Frevo; 2 - O Maracatu (Rainha do Maracatu); 3 - Bumba-meu-Boi; 4 - não há referência no áudio, mas trata-se de uma Festa Junina; 5 - Dança de Fitas.

sentação ilustrada ao restante da classe sobre algum evento e alguma personagem folclórica do seu próprio país.

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ração da sociedade: mudança negativa da sociedade; quem te viu quem te vê: só vendo para acreditar; estou calejado: estou acostumado; melancólico: triste e saudoso. Resposta às perguntas: 1. Resposta pessoal; 2. A transfi-guração da sociedade, sem os “lu-gares da palavra”.; 3. São Paulo; 4. Resposta pessoal; 5. Adoniran Barbosa nasceu em 6 de agosto de 1910, em Valinhos, SP, e seu ver-dadeiro nome era João Rubinato. Ele nos conta a vida de um típico paulistano, filho de imigrantes italianos, a sobrevivência do paulis-tano comum numa metrópole que não para de correr. Através de suas músicas, canta passagens dessa vida sofrida, miserável, juntando o paradoxo bom humor/realidade - para que lamúrias? Tirou de seu dia a dia a ideia e os personagens de suas músicas.

2004 foi o ano da co-memoração dos 450 anos da Fundação da Cidade de São Paulo. Peça aos alunos que pesquisem sobre a história da cidade de São Paulo. Algumas informações: Em 25 de janeiro de 1554, os padres Manoel da Nóbre-ga e José de Anchieta fundaram o Colégio dos Jesuítas, ao redor do qual iniciou-se a construção das primeiras casas de taipa que da-

riam origem ao povoado de São Paulo de Piratininga. Em 1560 ga-nhou foro de Vila e pelourinho, mas a distância do litoral, o isolamento comercial e o solo inadequado ao cultivo de produtos de exportação, condenou a Vila a manter-se, du-rante muito tempo, numa condição sem muita importância. Em 1681, foi considerada cabeça da Capita-nia de São Paulo e, em 1711, a Vila foi elevada à categoria de Cidade. Dela partiram as “bandeiras”, ex-pedições organizadas para procu-rar minerais preciosos nos sertões distantes. No início do século XIX, com a independência do Brasil, São Paulo firmou-se como capital da província e sede de uma Aca-demia de Direito, convertendo-se em importante núcleo de atividades intelectuais e políticas.

PSIU - Dê um Provér-bio para cada grupo de alunos, pedindo-lhes que o expliquem e exemplifiquem para

o restante da classe.

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1. Exercício 6: Pode ser indicado como tarefa para posterior dis-cussão em aula. Para estimular

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“Reisado” - a partir de 24 de de-zembro; Alagoas; músicos vão às ruas e, ao chegar nas portas das casas, cantam pedidos de licença e agradecem pelos comes e bebes oferecidos. Há um rei, uma rainha, Mateus e a Lira e os chapéus de to-dos os participantes são ricamente enfeitados. “Festa de Iemanjá”, a Rainha do Mar - 2 de fevereiro; na Bahia e em várias cidades de praia por todo o país; levam-se flores, espelhos, jóias, pentes, perfumes, etc., que são jogados ao mar para Iemanjá. “A lavagem do Bonfim” - numa quinta-feira de janeiro; em Salvador, Bahia; dá-se a lavagem das escadarias da Igreja do Bonfim.

VOCABULÁRIO que pode trazer problemas: oprimiram - subju-garam, tiranizaram; zabumba - bumbo; louvações - atos ou efeitos de louvar; comes e bebes - modo popular e informal de se chamar a comida e a bebida; corrupios - rodopios em rápidos círculos dimi-nutos; gingados - inclinações para um e outro lado ao andar, bam-boleios; tiara - formada por três coroas umas a outras sobrepostas (porque a três esferas chega a jurisdição do Pontífice romano: ao Céu, à Terra e debaixo da Terra); mau-olhado - acredita-se que cau-se desgraça, más vibrações, coisas negativas; engenho - moenda de cana-de-açúcar; andores - espécie

2. Exercício 7: Respostas: Sexta-feira, 13; pé direito; bater na madeira três vezes; ler o horóscopo; carre-gar uma figa, uma pata de coelho e ferradura de cavalo para dar sorte; não passar debaixo de uma escada; não deixar um gato preto atravessar à sua frente; quebrar espelho (sete anos de azar); evitar pesadelos com um raminho de arruda debaixo do travesseiro; costurar um fio de cabelo no vestido de noiva de uma amiga; agarrar o buquê de noivas.

3. Exercício 8: Respostas: “As ca-retas” - na noite da Sexta-Feira da Paixão; no Piauí e no Maranhão; grupos de mascarados com dis-farces horrendos se encontram no cemitério local para plantar bananeiras e palmeiras, pois, em seus galhos, é impossível alguém se enforcar. É feita uma espécie de testamento de Judas e uma corda é deixada para a pessoa mais malquista da comunidade.

a conversação, faça perguntas do tipo: “Por que se tomam tais medidas?”; “No seu país existem normas parecidas?”; “Se você precisasse votar na melhor ideia, qual escolheria?”; “Dentre estas medidas, existe alguma antipática, ridícula, etc.?”; “A qual regra você jamais obedeceria e por quê?”.

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1. Faça a leitura do quadro e certifique-se de que os alunos entenderam o uso das expressões. Peça exemplos de frases (pode ser indicado como tarefa).

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1. Exercício 9: Lembre-se de que a melhor maneira de exercitar uma conversação ao telefone é sentar os alunos de costas um para o ou-tro. Considere vários tipos de rela-cionamentos: formal, entre amigos íntimos, entre colegas de trabalho, etc. VOCABULÁRIO: arrasta - leva consigo; citação - quando algo é mencionado; grinaldas - enfeites redondos feitos de flores, folhas e galhos; mouros - aqueles que não são batizados, que não têm a fé cristã; perícia - habilidade; trave - viga de madeira; ostentação - exibicionismo.

2. Exercício 9 (cont.): Como varia-ção, peça aos alunos que se imagi-nem tentando convencer um grupo de amigos, relutantes a viajar ao seu país, da beleza do evento folclórico escolhido para a viagem.

3. Exercício 10: Respostas: 3, 1, 6, 2, 5, 4, 8, 7 e 9.

4. No Brasil, na Páscoa costu-mam-se trocar ovos de chocolate ou pombas pascais (feitas da mes-ma massa do panetone).

de tabuleiros retangulares por-táteis e ornamentados, sobre os quais se conduzem imagens nas procissões; saveiro - embarcação de fundo chato, de forma seme-lhante à meia-lua; devotos - que têm devoção, religiosos, piedosos; romeiros - peregrinos que se dirigem a algum local religioso; nave - espaço, na igreja, desde a entrada até o santuário, ou o que fica entre fileiras de colunas que sustentam a abóbada.

PSIU - Faça perguntas do tipo: “Quando foi a última vez que você precisou ‘colocar os pingos nos is’?”; “Com

que mais não se brinca?”; “Você é uma pessoa paciente ou quer tudo feito ‘para ontem’?”; “Quando foi a última vez que você pensou: dos males o menor?”.

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PSIU - Peça para que os alunos deem os opostos/antônimos de: prevenir (reme-diar); aberta (fecha-

da); sai (entra); confia (desconfia); difícil (fácil); desfazer (fazer); mal

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1. Exercício 13: Respostas: 1 - uma pedra; 2 - chumbo; 3 - uma plu-ma; 4 - o vento; 5 - dois e dois são quatro; 6 - vara verde/uma folha; 7 - um porco; 8 - um peixe; 9 - um escorpião. Veja se nos países dos alunos as analogias são as mes-mas e se existem outras.

2. Exercício 14: Respostas (possí-veis): Burro - aquele que é pouco inteligente (negativo); Coruja - aquele que “baba”/que tem muito orgulho pelos filhos (positivo) ou também aquele que estuda dema-siado (negativo); Lesma - aquele que anda, pensa, faz tudo devagar (negativo); Cobra - aquele que é traiçoeiro (negativo) ou também aquele que é hábil, esperto (po-sitivo); Porco - aquele que come com más maneiras, que não é higiênico (negativo); Animal - gíria da moda originada por Edmundo, jogador de futebol da década de 90, que foi chamado assim pela torcida devido ao seu modo, às

3. Exercício 12: As interpretações podem variar mas, de maneira ge-ral, no primeiro texto, o narrador se refere a determinado tempo: Presente, Perfeito, Imperfeito ou Futuro, enquanto, no segundo texto, utilizando o tempo com-posto dos verbos, o narrador se refere a um tempo contínuo: no presente, passado ou futuro. Ex.: “Tento dormir, mas não consigo pegar no sono.” - se refere ao presente; “Tenho tentado dormir, mas não tenho conseguido pegar no sono.” - se refere a um tempo contínuo de determinado passado até o momento presente.

2. Exercício 11: Respostas aber-tas, mas as frases devem conter as seguintes expressões: 1. Seja quem for... 2. Doa a quem doer... 3. Custe o que custar... 4. Digam o que disserem... 5. Esteja onde estiver... 6. Haja o que houver... 7. Aconteça o que acontecer... In-centive a conversação entre pares de alunos dando continuidade a cada frase.

(bem). Veja se conseguem montar os Provérbios. Sugerimos ir dando dicas até que os alunos cheguem ao Provérbio desejado.

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SUGESTÕES PARA TRANSPARÊN-CIAS: provérbios embaralhados para que os alunos tentem ordená-los; ilustrações de um casamento: igreja, altar, tapete, arranjos, véu, grinalda, buquê, aliança, padri-nhos, noivinha/o, coral, etc.

3. Compare os prêmios brasi-leiros aos dos países de origem dos alunos ou a outros prêmios internacionais.

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PSIU - Recorte os Pro-vérbios em grupos de palavras. Misture as palavras e peça aos alunos que, em pa-

res, formem os Provérbios. Vence quem formar os sete Provérbios mais rapidamente.

PARABÉNS, CHEGAMOS À ÚLTIMA PÁGINA! COMEMORE COM UM VERDADEIRO CARNAVAL NA AULA (com direito a serpentinas, confete e tudo mais!).

TEXTO: “Carnaval”

VOCABULÁRIO: pagã: pessoa que não foi batizada; orgias: farras, de-sordens, tumultos; cordões/blocos: grupos de carnavalescos ou parti-cipantes de folguedo popular, que saem juntos e muitas vezes com a mesma indumentária ou fantasia;

vezes, violento, de ser (negativo e/ou positivo, dependendo do uso).

ranchos: blocos carnavalescos ou grupos de foliões que percorrem as ruas dançando e cantando em coro as músicas mais populares do carnaval; corsos: desfiles de carros; anônimas: sem nome ou assinatura ou denominação; agremiações: reuniões; alegoria: exposição de um pensamento sob forma figu-rada; ala: formação de pessoas em fileiras; mestre-sala: figurante que faz par com a porta-bandeira no desfile das escolas de samba; porta-bandeira: pessoa que leva uma bandeira em desfile; quesito: ponto ou questão sobre que se pede resposta (opinião, juízo ou esclarecimento); adereços: objetos de adorno, ornamentos, enfeites.

Muito provavelmente, os alunos já viram um desfile carnavalesco ou, até mesmo, parti-ciparam de um. Desta forma, traga um vídeo e, após ter trabalhado o vocabulário, peça que narrem esse evento como se fossem jornalistas ou locutores de rádio. Vale tudo!

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Transcrição dos textos em áudio.Estes textos reproduzem a linguagem falada

sem a preocupação de apresentar a pontuação e as regras da linguagem culta.

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UNIDADE 1

Página 3 - Exercício 1: Faça o exercício 1, ouça o áudio e corrija as respostas.O nome dela é Mary e é americana. Ela tem 19 anos e é estudante. É muito alegre e inteligente. Está no Brasil há 3 meses e está contente em viver aqui. É solteira e seus pais estão nos Estados Unidos. Ela tem duas irmãs. Uma tem 17 anos e está no Canadá. A outra tem 21 anos e está na Espanha. As duas são estudantes e são solteiras também.

Página 8 - Exercício 11: Faça o exer-cício 11, depois, ouça o áudio e corrija as respostas. 1. Eu acordo muito cedo todos os dias.2. João e Lucas estudam em uma escola particular.3. Carla escreve cartas para suas ami-gas na Itália todas as semanas.4. O açougueiro vende carne fresca.5. Você abre a porta do escritório todos os dias às 8 horas da manhã.6. Elas sorriem sempre que alguém faz um elogio.

UNIDADE 2

Página 13 - Exercício 2: Ouça o áudio e escreva os verbos no tempo em que aparecem no diálogo.A: Olá! Você sempre vem aqui?B: Nem sempre. Eu venho quando tenho algum problema e preciso pensar.

A: É verdade! Aqui é um lugar ideal para descansar e pensar com calma. Eu também faço a mesma coisa. Você sabe que a maioria dos meus proble-mas resolvi assim?B: Você mora perto daqui?A: Morei aqui ao lado durante 3 anos. Há 2 meses me mudei para o bairro vizinho. Mas, sempre que tenho um tempinho, dou uma passadinha por aqui porque gosto muito deste lugar.B: Não moro aqui, mas trabalho naquele prédio ao lado do correio. Aproveito meu horário de almoço para vir aqui. A: Aqui atrás tem uma quadra de tênis, um campo de futebol, diversas churrasqueiras e um parquinho para as crianças. Você já conhece?B: Já trouxe meu filho ao parquinho e fizemos churrasco no domingo passa-do com alguns amigos..., mas nunca pratiquei esporte aqui.A: Você joga tênis? B: É o meu esporte preferido!A: Então, que tal uma partida no domingo?B: Está bem, mas não jogo muito bem, hein! Ah! Você pode me emprestar uma raquete? A minha quebrou!

Página 17 - Hoje é segunda-feira e algumas crianças acabaram de chegar à escola. Ouça o áudio e responda às questões do livro. César: Oi, pessoal! Como foi o fim de semana? Você viajou, Pedro?Pedro: Hã-Hã, fui pra casa de meus avós na praia. Tava o maior sol!César: E você, Zezinho?José: Fiquei em casa. Joguei videogame o dia inteiro no sábado e, no domingo, meu pai me levou pro clube. E você,

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Andréa?Andréa: Eu fiquei em casa também. No sábado, assistimos a um filme muito legal. Meu irmãozinho fez até pipoca e minha mãe deixou a gente ir pra cama bem mais tarde...(O sinal toca...)César: Ops! Tá na hora de ir pra aula. Tchau. A gente se vê na hora do intervalo. Pedro: Tchau. Até mais!Andréa e José: A gente se vê, tchau.

UNIDADE 3

Página 23 - Exercício 1: Faça o exercício 1 e verifique, ouvindo o áudio, se você conjugou os verbos corretamente.Quando saímos de Petrolina algumas coisas mudaram. Não havia mais tanta liberdade. Os estudos também eram difíceis. Josefa já tinha oito anos. Que menina chata! Nós moramos lá até a hora em que eu fui para o Colegial. Então, meu pai mais uma vez procurou emprego em outro lugar e fomos para Recife. Para Josefa aquilo era muito, muito difícil. Nós tínhamos feito muitas amizades em Petrolina. Mas, enfim, nos acostumamos. Foi lá que fizemos vestibular, ingressamos na universida-de, nos formamos e nos casamos. Foi em Recife que iniciamos nossa vida profissional. Hoje eu sou médico e Josefa é arqui-teta. Eu sou casado e tenho dois filhos: um casal. Pretendo fazer o caminho inverso e ir morar no interior. Josefa

estudou muito, fez até pós-graduação fora do Brasil. Hoje mora em Porto Alegre com seu marido Jean-Paul e seus filhos Françoise e Peter. Tenho saudades deles.

Página 24 - Exercício 3: Alejandro vai falar sobre o que ele fazia quando estava na Espanha. Observe as figuras, coloque os acontecimentos em ordem e, então, enumere-os.Na Espanha, eu morava em Madri e trabalhava em Toledo. Saía de casa cedo pois ia de ônibus e levava mais ou menos uma hora até o escritório. Era um pouco cansativo, por isso sempre tinha comigo uma revista, um jornal ou até mesmo um walkman para ouvir as notícias. Minha esposa saía de casa um pouco mais tarde, por volta das 7h30 para levar as crianças à casa da avó, depois, ia trabalhar.Eu trabalhava das oito da manhã às oito da noite todos os dias, exceto no final de semana. Era uma loucura. O telefone não parava de tocar e os papéis cobriam minha mesa. Depois do expediente, íamos com frequência tomar uma cervejinha e continuávamos falando sobre os negócios. Duas vezes por semana, ía às aulas de golfe. Era divertido porque pelo menos naquelas horas não pensava no trabalho!

Página 26 - Exercício 5: Ouça o áudio e preencha os dados sobre Marta e Marina.Marta e Marina são irmãs gêmeas e têm 14 anos, mas são bastante diferentes. Marta é mais esperta e inteligente do que Marina, mas é me-nos alegre e simpática. Marta gosta

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mais de estudar e Marina gosta mais de praticar esportes e de vestir-se bem. Marta gasta sua mesada em livros e Marina gasta todo o seu dinheiro em roupas e sapatos.Marina tem mais amigos do que Marta e já tem um namorado.Marta é tão alta e bonita quanto Marina, mas ainda não tem namorado, porque não se interessa muito por diversão. Ela é séria e mais responsável.

Página 27 - Exercício 9: Ouça o diálogo novamente e responda às perguntas que serão feitas depois. (1) O que Paula e Jorge estão fazendo no exterior?(2) Que idioma eles estão usando na conferência?(3) Quem está entendendo tudo? Paula ou Jorge?(4) Porque eles estão engordando?(5) Porque Jorge disse que “está en-ferrujando”?(6) O que o chefe está aguardando ansiosamente?

Página 28 - Exercício 10: Você conhece a palavra fofoca? Faça o exercício do li-vro e verifique se as respostas coincidem com o nosso diálogo. A: Olhe ali! Não é a Ana?B: E, sim. O que ela está fazendo lá?A: Eu acho que ela está esperando João.B: Por que você acha que ela está espe-rando João?A: Você não sabia que os dois estão namorando?B: Não, mas agora que você tocou no assunto, realmente eu já tinha notado que eles estavam sempre saindo juntos!

A: Eu acho que eles já estão até noivos! Olhe o anel que Ana está usando!B: Você não acha que Ana mudou muito ultimamente? Olhe só a saia curta que ela está vestindo! Ela não era assim, não!A: É, como as amizades mudam as pessoas, não é mesmo?

Página 29 - Exercício 12: Os sons referem-se às ilustrações do livro do aluno.

UNIDADE 4

Página 32 - Agora ouça o áudio e indique os tipos de frases e suas pontuações. Circule também a sílaba tônica de cada palavra.1. Você é brasileiro?2. Ele não fala português.3. Que lindo!4. É proibido fumar.5. Com quem você mora?

Página 36 - Exercício 7: Agora ouça o áudio e compare suas anotações com as previsões da cigana.A cigana:1. Você vai se casar com uma moça loira, alta e de olhos azuis.2. Você vai ganhar muito dinheiro e vai comprar uma linda casa no campo.3. Você vai ficar famoso e conhecer muitas pessoas interessantes.4. Você vai arrumar um novo emprego e será bem-sucedido.5. Um parente de muito longe vai mudar para São Paulo e morará em sua casa.

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6. O prefeito vai construir prédios novos na sua vizinhança.7. Seus amigos vão preparar uma festa-surpresa para você no seu pró-ximo aniversário. Ops! Agora já não será mais surpresa!!!8. Muita gente vai te pedir dinheiro emprestado e você não vai recusar.9. Você vai ser uma pessoa muito generosa e feliz.O rapaz: Puxa! Acho que vou ser uma nova pessoa daqui em diante. Obri-gado. Quanto vou ter que pagar por essa meia hora?Cigana: Quinhentos reais.Rapaz: O quê? (Ele desmaia.)

Página 38 - Exercício 14: Ouça parte de uma história. Como você acha que a história continua?Célia era uma menina de 8 anos e gos-tava muito de brincar com os animais. Mas sua mãe não a deixava criar ani-mais em casa. Ela dizia que os animais eram muito sujos e cheios de pulgas. Por isso, Célia nunca teve um animal de estimação em sua vida. Então, ela brincava com os animais dos vizinhos e dos seus amigos. Um dia, no caminho de volta da escola, encontrou uma caixa de papelão com 2 filhotes de cachorro dentro. Eram lindos! O que você acha que Célia vai fazer?

UNIDADE 5

Página 44 - Exercício 2: O que você diria a um colega nas situações que você vai ouvir agora?

1. (torcida)2. (subindo correndo a escada)3. (menino chorando)4. (cachorro correndo atrás do ladrão)5. (acidente de carros)6. (preparando o almoço/jantar)7. (aeroporto: última chamada de voo)

Página 45 - Exercício 5: Trabalhe em pares. Ouça o áudio. Um de vocês anota o que Raquel diz e o outro, anota o que Pedro diz. Compare as duas partes do diálogo. Há alguma semelhança no futuro dos dois?Raquel: Pedro, o que você vai fazer quando terminar o colegial?Pedro: Eu vou viajar pelo mundo e ga-nhar muito dinheiro. Eu quero ser um jogador de futebol bem famoso!Raquel: Eu também quero viajar muito, mas... (Pedro interrompe.)Pedro: O quê? Não me diga que você também quer ser jogador de futebol?Raquel: É claro que não, Pedro. Se eu estudar muito vou conseguir entrar numa universidade pública. Serei uma excelente aluna e em quatro anos me formarei em Guia de Turismo. Arru-marei um ótimo emprego e poderei viajar pelo país inteiro. E meus pais não precisarão gastar dinheiro com altas mensalidades de universidades particulares. E você? Vai só jogar futebol?Pedro: Bem, ah, eu também vou fazer alguma coisa na universidade, mas ain-da não decidi qual curso devo escolher.Raquel: Acho que você deve fazer Educação Física. Você vai estudar algum idioma?Pedro: Acho que sim! Quando eu terminar o colegial, meus pais querem

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que eu vá para os EUA por um ano para estudar inglês.Raquel: Uau! Eu adoro inglês! Mas, por enquanto, vou estudar aqui mesmo. Quando eu tiver muito dinheiro aí, sim, vou fazer uma viagem para o exterior e praticar o inglês. Afinal, vou precisar estudar bastante pra poder conversar com os turistas. E você também vai precisar do inglês para poder viajar pelo mundo.Pedro: É. Eu concordo. Mas eu não gosto de inglês. Eu quero estudar espanhol. Meu pai quer que eu estude inglês! Por mim, só termina-ria o colegial e começaria a jogar futebol.Raquel: Ah! Entendi. Então você quer viajar, ganhar dinheiro, mas estu-dar... nada! Não creio que isso seja possível.Pedro: Na verdade, acho que ainda é cedo para decidir alguma coisa. Quando eu terminar o colegial, vou pensar melhor no assunto. (o sinal toca) Tchau, Raquel vejo você depois da aula.Raquel: Tchau!

Página 46 - Exercício 8: Você vai ouvir uma cigana lendo a mão de Mauro. Escute com atenção e, depois, preencha as frases do livro com as informações do áudio.No passado, você teve muitas opor-tunidades para melhorar a sua vida, mas você não soube aproveitá-las. Haverá outras oportunidades no futuro, quando você menos esperar. Saiba aproveitá-las. Quando estiver em dificuldades haverá sempre alguém para ajudá-lo. Esse alguém está sem-

pre perto de você. Vejo muito dinheiro, mas logo pode desaparecer. Significa que, quando fizer um negócio, deve-rá tomar muito cuidado. Quanto às viagens, se forem curtas não haverá problemas, mas as viagens longas deverão ser evitadas. No amor, en-contrará uma pessoa muito especial, se souber esperar. Quanto à saúde, se não se cuidar estará vulnerável a diferentes tipos de doenças. Mas não se preocupe; viverá por muitos e muitos anos.

UNIDADE 6

Página 52 - Ouça o áudio e acentue as palavras do livro, justificando-as.lábio/caju/ninguém/Itu/pés/céu/suí-ço/viúvo/faísca/cair/caqui/pontapé/relógio/família/biólogo/agradável/escolher/telegramas

Página 56 - Exercício 6: Você vai ouvir uma senhora ligando para um pro-grama de rádio chamado Consultório Aberto. Ela vai expor um problema e pedir conselhos. Responda às pergun-tas do livro.Rita: (desesperada) Ah!, vocês não vão acreditar. Meu filho de 17 anos, quase 18, me pediu para pegar o carro do pai sem que ele soubesse. Sidão, meu marido, estava viajando e eu então deixei o menino pegar o carro para dar só umas voltinhas na vizinhança. Foi o que ele me disse. Mas o menino voltou para casa só no dia seguinte, às 5 horas da manhã. E pior! Com o carro todo batido. E sabem o que

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ele me disse? Mamãe, ontem não foi meu dia de sorte! E agora, o que devo fazer? Meu marido volta de viagem a semana que vem.Conselheiro A: Acalme-se D. Rita. Este não é o fim do mundo! Felizmente seu filho não se machucou. Se eu fosse a senhora, primeiramente eu conversaria com seu filho, tentaria entender o que realmente aconteceu, aí, então, dividi-ria o problema com ele. Talvez vocês pudessem levar o carro ao mecânico e à funilaria antes de seu marido voltar. O carro estava no seguro?Conselheiro B: D. Rita, o que a senho-ra fez é inaceitável. Como a senhora permitiu que seu filho pegasse o carro sem licença de motorista? Isso foi uma grande irresponsabilidade! Se eu fosse a senhora, telefonaria ime-diatamente a seu marido explicando o que aconteceu. E quanto a seu filho... Ah! Que menino! Eu lhe daria umas boas palmadas e o deixaria de castigo por uns 5 finais de semana. Talvez mais! Conselheiro C: Bem, na minha opi-nião, o que foi feito está feito. Se eu fosse a senhora não mentiria a seu ma-rido. Ele vai lhe entender e lhe perdoar. Vocês devem resolver o problema to-dos juntos, como uma família unida. Se você não dissesse nada a seu marido, cedo ou tarde, ele descobriria tudo e, aí, as coisas ficariam muito piores. Seu filho já é bem crescidinho e ele deveria ajudar nas despesas do conserto com sua mesada. Dessa forma ele sentiria o peso da responsabilidade. Boa sorte, D. Rita!Locutor: E este é o final de mais um programa Consultório Aberto. Espe-ramos por vocês no próximo sábado, às 9 horas em ponto! Não percam e

participem! Sua ligação é muito impor-tante! Disque 885-4320.

Página 59 - Exercício 12: Faça o exercício do livro, ouça o áudio e verifique se você colocou as frases na ordem correta.O Índio PotiO índio Poti mora na floresta perto da grande cidade. Nasceu e cresceu na floresta e nunca saiu de lá. Sempre ouvia coisas horríveis sobre os homens brancos. Quando criança, Poti gostava de ver, de longe, a grande cidade. Seu pai lhe explicava sobre o perigo de se aproximar do homem branco. Seu pai sempre lhe dizia: nunca fale com os homens brancos e nunca se aproxime da cidade grande. Mas hoje Poti já é adulto e faz planos para o futuro. Sonha em ir para a grande cidade e lá fazer amigos. Quem sabe até trabalhar com eles? Poti quer que os índios e os homens brancos sejam amigos. Embora Poti não conheça nenhum homem branco, sente que eles não podem ser tão ruins quanto lhe dizem. Se pudesse viver entre eles, po-deria demonstrar que é possível uma convivência amistosa. Quando isso acontecer, Poti será, provavelmente o índio mais feliz da floresta.

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UNIDADE 7

Página 64 - Ouça o áudio e preencha o quadro do livro com as informações pedidas.Comandante: Senhoras e senhores, bem-vindos ao voo 744 com destino a Brasília. São exatamente 7 horas e 33 minutos. Sou o comandante Lúcio Palma e tenho como tripulação os senhores João Faria e Márcio Dias. A temperatura no momento é de 20 graus centígrados. Faremos uma via-gem de aproximadamente 3 horas, com escala em Belo Horizonte. Agora nossas aeromoças irão apresentar o sistema de segurança de nossa aeronave. Tenham todos uma ótima viagem.Aeromoça: Bom dia. Acompanhem atentamente nossas instruções de segurança. Esta aeronave possui seis saídas. Duas dianteiras, duas sobre as asas e duas traseiras. Em caso de des-pressurização, máscaras de oxigênio cairão automaticamente do comparti-mento sobre suas cabeças. Para correta utilização, observem as aeromoças. Outras informações estão no manual de segurança que se encontra no bolso em frente a seu assento.

Página 69 - Exercício 11: Ouça como Peter, Edna e seus amigos planejaram sua viagem de férias ao Brasil de modo a conhecer o máximo possível do país e dê as informações solicitadas. Cuidado que parte da viagem foi em grupo, mas, em alguns momentos, os amigos resolveram visitar lugares diferentes.

Peter: Oi Edna! Como foi a sua via-gem?Edna: Foi simplesmente maravilhosa! Depois que terminamos a nossa visita ao Rio eu fui a Brasília visitar uma amiga que mora lá. Adorei o Palácio da Alvorada! É mais bonito pessoal-mente do que por foto. Pena que tudo esteja longe um do outro. Se não tiver um carro a vida na cidade de Brasília deve ser muito difícil. Depois minha amiga me levou para a Pousada do Rio Quente. Voltei superdescansada! Me sinto até mais jovem!Peter: Que bom! E você foi de ônibus ou avião?Edna: De avião, porque já não havia mais passagem de ônibus. Mesmo que tivesse acho que não aguentaria uma viagem tão longa de ônibus e não teria tempo para curtir Brasília. Fiquei 3 dias e achei pouco. E você, Peter? Peter: Depois dos 3 dias de passeios por Pão de Açúcar, Corcovado, Petrópolis e aqueles banhos de sol maravilhosos nas praias de Copacabana, Ipanema e Leblon, eu fui a Natal e a Fernando de Noronha. Você precisa conhecer esses lugares! A Natureza está preservada e as paisagens são lindas! Os 4 dias que fiquei lá passaram tão rápido! Valeu a pena ter ido!Edna: Para tão longe você deve ter ido de avião, suponho! Peter: Até Natal, de avião, mas, depois, de barco porque Fernando de Noro-nha é uma ilha.Edna: Você sabe onde foram John, Lu-cas e Philippe? Sei que depois que nos despedimos no Rio, viajaram juntos, mas não sei para onde.Peter: Eles me disseram que foram visitar Ouro Preto em Minas Gerais e Salvador na Bahia. Eles, sim, conse-

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guiram ir de ônibus para lá. Parece que adoraram as casas coloniais de Ouro Preto e acharam interessante Salvador pela Cidade Alta e Cidade Baixa. John e Lucas gostaram muito da comida baiana, mas Philippe não se acostumou com a comida feita com azeite de dendê. Parece que ele ficou muito ruim do estômago, mas já está bem. Ficaram 2 dias em Ouro Preto e 2 em Salvador.Edna: Eu falei com Karen e Martha ontem e elas foram para o sul do país. Primeiro foram a Foz do Iguaçu para ver as cataratas e depois para Vila Ve-lha onde viram os monumentos feitos pela erosão e por último foram tomar banho de sol na praia do Balneário Camboriú. Disseram que em todos esses lugares havia muitos turistas e muita fila para tudo. Parece que ado-raram as paisagens, mas da próxima vez vão tentar ir numa época fora de temporada para aproveitar melhor e ficar não 5 dias, mas 7 ou 8.Peter: Parece que todos aproveitamos bem este feriadão. Aonde vamos nas próximas férias?

UNIDADE 8

Página 73 - Exercício 1: Ouça, preen-cha os espaços em branco e pratique o diálogo:A: Você já estudou para sua prova de conhecimentos gerais de amanhã?B: Já. Estudei ontem e hoje o dia in-teiro.A: Vamos ver! Vou fazer algumas per-guntas pra você.B: Tudo bem. Pode começar.

A: Quando a presidência do Brasil foi assumida por Fernando Henrique Cardoso?B: Em 1994 com mandato até o fim de 1998.A: Certo! Quando o muro de Berlim, na Alemanha, foi derrubado?B: Em 1992. O muro separava a Ale-manha Oriental da Ocidental.A: Exato! Quando a Estátua da Li-berdade, em Nova Iorque, foi inau-gurada?B: Em 1886. E foi um presente dos franceses para os americanos.A: Qual foi o único presidente do Brasil deposto pelo processo de “impeachment”?B: Fernando Collor, em 1991.A: Muito bem! Agora uma última questão. Quando a Torre Eiffel foi concluída?B: Ah, esta é fácil também. Ela foi construída para comemorar os cem anos da Revolução Francesa. A Torre Eiffel ficou pronta em 1889.A: Parabéns. Você acertou todas as questões. Sua prova vai ser moleza!

Página 74 - Exercício 2: Locutor: São muitos os parques nacionais brasileiros que você pode visitar. Em outros, você pode até se alojar ou acampar. Ouça o áudio e circule, no mapa, os números referentes aos parques mencionados.Dando continuidade ao nosso progra-ma sobre a natureza brasileira, vamos dar uma volta pelos nossos parques. Como são muitos, dividiremos nossa matéria em dois programas. Estão prontos? Apertem os cintos. Vamos começar pelo Pico da Neblina, no Mu-nicípio de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas. O Pico tem a maior área

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com o mais alto volume de chuvas do Brasil. O acesso é feito apenas por via aérea ou fluvial. Infelizmente, não dispõe de acomodação nem de loco-moção. Mais informações com o IBA-MA da Amazônia pelos telefones (092 - código) 2373721 ou 3718. Nossa próxima parada é o Cabo Orange, no Município de Calçoene e Oiapoque, no Amapá. Tem uma área de 619.000 hectares cheios de manguezais e tufos de floresta tropical. As visitas podem ser feitas por via marítima ou fluvial, mas não dispõe de acomodações. Informações pelo telefone do IBAMA: código: (096) fone: 2222574. Lá no Sul, no Paraná, temos, no Município de Foz de Iguaçu, no Parque de Igua-çu. O acesso é feito por via aérea e terrestre e dispõe de infraestrutura de acomodações e serviços com hotéis, campings e restaurantes. Subindo um pouco, no Município de Angra dos Reis e Parati, no Rio de Janeiro, encontra-se o Parque da Serra da Bocaina, com montanhas e praias, e sua atração mais conhecida e procurada é a Trilha do Ouro, de 100 quilômetros. Chega-se ao Parque por estrada de terra a partir de São José do Barreiro. Há uma pousada muito procurada no interior do Parque: a Pousada dos Veados, que pode ser contatada pelo telefone 771192. O código de área é 0125. Voltando ao norte, no Estado do Piauí, encontramos o Parque das Sete Cidades com 7 formações rochosas e áreas de cerrado e caatinga. O acesso é asfaltado até a entrada e tem alojamento e restaurante. Para os que gostam de mergulho, o Brasil oferece o Parque de Fernando de Noronha, o número 10 no mapinha que aparece na sua tela. O parque encontra-se a

360 quilômetros de Natal e 545 de Recife. É um arquipélago com acesso aéreo, dispondo de acomodações e restaurantes simples. Na mesma linha de turismo, o número 20 no mapa representa o Parque Marinho de Abrolhos, a 70 quilômetros do litoral sul da Bahia. Não há permissão para permanência em terra firme e os visi-tantes devem hospedar-se nas cidades do litoral e de lá visitá-lo de barco. Para quem gosta de animais, o ideal é visitar o Parque do Pantanal Mato-Grossense, pois lá encontramos a maior concentra-ção de fauna das 3 Américas. O acesso é feito através do rio Paraguai, a partir de Porto Jofre. Os visitantes precisam de autorização do IBAMA. No Estado do Rio de Janeiro, pode-se visitar também o Parque Itatiaia, um dos mais frequen-tados do país. Tem serras, vales, quedas d’água e cerca de 600 espécies de aves. Chega-se por via terrestre pela BR-116, entrada para Itatiaia ou pela Rodovia das Flores. Os dois últimos parques do programa de hoje são na verdade cha-padas: a dos Guimarães e a Chapada Diamantina. A primeira tem o número 13 no mapa e é um ótimo passeio para quem gosta de caça e pesca. Não oferece acomodações, mas é permitido acampar. Mais informações na Prefei-tura do Município pelo telefone 065 7911245. A Chapada Diamantina fica na Bahia e é formada por um relevo de montanhas de pedras e vales profundos. Mais dados com o IBAMA do Estado. Até o próximo programa... divirtam-se!

Página 74 - Exercício 5: Ouça o áudio e marque, nas frases do livro, as pa-lavras que não correspondem às que você escutou.

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NAU DO DESCOBRIMENTOOs quinhentos anos da descoberta do Brasil vão ser comemorados a bordo de réplica da embarcação de Cabral. A grande estrela das comemorações dos 500 anos do descobrimento do Brasil será a réplica de um dos 13 na-vios da frota de Pedro Álvares Cabral. Em 22 de abril de 2000, a nau, que será construída em Valença (BA), vai içar suas velas ornadas com a Cruz da Ordem de Cristo para navegar até Porto Seguro e lançar âncora na baía de Santa Cruz Cabrália. A bordo estarão 30 pessoas em trajes do século XVI, prontas a “redescobrir” a Terra de Vera Cruz. O Projeto 1500 - a nau do descobrimento nasceu de uma pesquisa feita pelo arquiteto português Ivo Gouveia, 44 anos, e pelo biólogo paulista Marcello de Ferrari, 38 anos, no Arquivo do Tombo e na Biblioteca da Ajuda, em Lisboa, depósitos dos documentos da colonização. Lá descobriram que nenhum desenho da frota cabralina sobreviveu. Foram destruídos no terremoto seguido de incêndio que consumiu Lisboa em 1755. Não se conhece nem mesmo o nome da nau capitânia de Cabral. Diante do obs-táculo, Gouveia e Ferrari resolveram inspirar sua nau do descobrimento na São Gabriel, com a qual Vasco da Gama atingiu a Índia em 1498. Para tocar o projeto, Gouveia e Ferrari levantaram US$ 2 milhões junto à iniciativa privada. Começam a construí-la em junho, nos estalei-ros Cefet e Nicholson, em Valença (BA), que preservam as técnicas de armação do século XVII e onde foi feita a réplica da Nina, caravela de Cristóvão Colombo usada no filme

1492 - a conquista do paraíso, de Ridley Scott. Apesar da técnica, a nau do descobrimento de Cabral será antiga apenas na aparência. Seu interior estará repleto dos equi-pamentos da moderna tecnologia náutica. Fica pronta em dezembro de 1999 e, depois das comemorações dos 500 anos do descobrimento, vira um museu flutuante navegando do Amapá ao Chuí.

Página 75 - O primeiro passo para a criação da CPLP foi dado em São Luís do Maranhão (Brasil) em novembro de 1989, aquando da realização do Primeiro Encontro dos Chefes de Estado e de Governo dos sete países de língua portuguesa.Novo impulso foi dado em fevereiro de 1994 quando se reuniram em Brasília os sete Ministros dos Ne-gócios Estrangeiros e das Relações Exteriores. Acordou-se então que seria constituído um Grupo de Concertação Permanente, sediado em Lisboa. Foi dada ao Grupo a tarefa de preparar uma Cimeira de Chefes de Estado e de Governo com vista à adopção do acto constitutivo da CPLP e de analisar a cooperação já existente entre os Sete e a concertação a ser estabelecida futuramente nas áreas de concertação político-diplomática, de cooperação económica e empresa-rial, de cooperação com organismos não governamentais e da entrada em funcionamento do IILP - INSTITUTO INTERNACIONAL DA LÍNGUA POR-TUGUESA ao qual foi dado papel primordial na valorização e difusão da Língua.

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Reunidos em Maputo, nos dias 17 e 18 de abril de 1997, os sete Ministros acordaram os princípios e objectivos que norteiam a Declaração constitutiva e os Estatutos da Comunidade a serem aprovados na Cimeira de Chefes de Estado e de Governo, marcada para o dia 17 de julho, em Lisboa.

Página 79 - Exercício 12: A professo-ra de História pediu que seus alunos da 8ª série fizessem uma pesquisa sobre qualquer país da América Latina ou Europa. Cada grupo apresentou um trabalho sobre as características do país escolhido. Ouça o áudio e complete somente as informações que ouvir a respeito de cada país. (Aluno A): A apresentação do nosso grupo é sobre a ARGENTINA, 2º maior país da América do Sul, com aproximadamente 33.550.000 ha-bitantes. Sua capital é Buenos Aires. Mais de 92% da população pratica a religião católica. Você sabia que, por lei, o presidente e o vice-presidente da Argentina têm de ser católicos? O espanhol é a língua oficial e falada pela maioria dos Argentinos. A Ar-gentina é um dos maiores criadores de gado do mundo e sua moeda é o peso argentino. Algumas de suas comidas típicas são: assado, empana-das, locro e pratos à base de pastas. Toma-se muito o vinho tinto. Os dias mais comemorados são: 25 de maio, o dia da Pátria, e 9 de julho, o dia da Independência.(Aluno B): Também fala-se espanhol no URUGUAI. É o 2º menor país do continente, localizado no centro-oeste da América do Sul. Sua população é de um pouco mais de 3.000.000 de

habitantes, muitos deles de origem europeia. A liberdade de religião é garantida pela constituição do Uru-guai. Os esportes mais populares são: futebol, basquetebol, natação e tênis. A moeda do Uruguai é o peso uruguaio. O Uruguai importa matéria-prima, como combustível, produtos químicos e farmacêuticos, material de construção e motor de veículos. Uma das comidas típicas do país é feita com bucho que na Argentina é chamada de mon-dongo e feijão-branco. Há também um tipo de sanduíche com recheio de bife, maionese, picles, azeitona, batata frita, chamado chivito (pronuncia-se tivito), que é muito popular e muitas vezes substitui um almoço. A Sema-na de Turismo ou Semana Criolla (pronuncia-se crioya) (Semana Santa) é muito comemorada, domando ca-valos, desfrutando a vida do gaúcho, do campo. O Natal é chamado de Dia da Família, assim como outras festi-vidades religiosas são comemoradas com outro nome, evitando qualquer vínculo religioso.(Aluno C): O nosso trabalho é sobre PORTUGAL. Sua língua oficial é o português. Meus pais nasceram em Portugal, mas vivem no Brasil há 6 anos. Lisboa é a capital de Portugal e sua população, incluindo as ilhas de Açores e Madeira, é de aproximada-mente 10.400.000 habitantes. Mais de 94% da população é católica. A constituição também garante a liber-dade de religião e algumas igrejas protestantes têm sido construídas. Escudo é a moeda do país e uma das comidas mais apreciadas é a baca-lhoada: bacalhau e batatas cozidas, pimentão e temperos regados com um bom azeite de oliva. Hum, uma delícia!

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Tudo isso acompanhado de um bom vinho português. No dia 13 de maio, se comemora o Dia de Nossa Senhora de Fátima, na cidade de Fátima, no Santuário de Fátima, região central de Portugal. Pessoas do país inteiro, assim como pessoas de outros países, vêm a esta cidade para homenagear a Santa.(Aluno D): Nós fizemos uma pesquisa sobre a ANGOLA que está situada no sudoeste da África. Apesar de rica em reservas de petróleo e diamantes, é uma das nações mais pobres do mundo devastado pela guerra civil que dura mais de duas décadas. Tem uma população de 11.500.000 pessoas. O idioma oficial é o português porque foi colônia portuguesa até novembro de 1975, quando conseguiu sua in-dependência. Enquanto era colônia de Portugal, Angola se tornou uma grande fonte de escravos negros que eram enviados ao Brasil. Entre os séculos XVI e XIX, cerca de 3 milhões de escravos foram enviados ao Brasil. 51% da população segue a religião católica. A moeda nacional é o cuanza novo. Quase 80% da economia é in-formal e prevalece o comércio de rua. Exporta óleo, café, diamantes, peixe e derivados, madeira e milho. Importa equipamentos elétricos, têxteis, roupas, alimentos, aço e metais.

UNIDADE 9

Página 84 - Exercício 1: Agora ouça os compradores conversando com o seu arquiteto e desenhe, na planta, as mudanças a serem feitas:

R: Parabéns! Belo apartamento.M: É, nós também gostamos.G: Já tem alguma sugestão?R: Sim, algumas. Vamos lá! Se eu fosse vocês, tiraria a churrasqueira, pois tenho experiência com outros clientes que se queixaram muito da fumaça que se espalha pelo apartamento.M: É, já tinha pensado nisso. Eu tam-bém gostaria de tirar a hidromassa-gem, a acho meio inútil.G: Concordo! Prefiro apenas um belo chuveiro forte, daquele tipo de prego!R: Estou anotando... Fui visitar o apartamento e achei os azulejos da cozinha muito decorados... Será difícil desenharmos os móveis para combinar com eles.M: Sim, mas não temos verba para mudá-los agora.R: E o piso? Alguma ideia?M: Na sala, tábua corrida e, nos quar-tos, piso frio, cerâmica.R: Nada de carpete?M: Não, Laurinha e Mauro são alér-gicos... Cerâmica é mais fácil para limpar.R: Vamos por partes: a sala... a lareira fica, é muito bonita, não é?G: Sim, gostamos muito.R: Bem, aqui no lavabo, um pequeno armário... Os móveis da sala serão feitos por um marceneiro ou compra-dos prontos?G: Já temos bastante coisa. Vamos de-vagar!!! Vamos pular para a cozinha.R: Aqui está um pequeno projeto: os armários, o espaço para o free-zer, a geladeira, o micro-ondas, a lava-louça...M: Não gostei muito da cor da fór-mica.R: Poderemos discutir isto mais tarde.M: Por favor, enche o quarto de em-

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pregada de prateleiras... Quero muito espaço para despensa. Poderíamos ter um armário para o material de limpeza, as vassouras, etc..., na área de serviço?R: Claro! E não vamos mexer no banheiro de serviço! É tão pequeno... Que coisa!!G: Nos demais banheiros e nos quar-tos, gostaríamos de armários simples, mesmo os embutidos... Práticos mas sem muitos enfeites.R: Está bem. Vocês conhecem algum marceneiro? Eu tenho um ótimo para apresentar.G: Por que você não conversa com ele e pede um orçamento? Nós também conhecemos um. Poderemos ter dois orçamentos para comparar...

Página 84 - Exercício 3: Jogo dos Advérbios: 1. O menino correu pra casa para conversar com o irmão.2. O professor explicou a lição e agora os alunos estão entendendo.3. Eles estão lendo o livro na biblioteca para poder entendê-lo.4. Lá está o computador que compra-mos na loja.5. Os cães ladram todas as noites e ninguém consegue dormir.6. Os trabalhadores discutem com o presidente um aumento de salário.

Página 87 - Exercício 7: Você vai ouvir Camila descrevendo o seu quarto. Coloque os objetos mencionados nos lugares indicados por ela: B: Oi, Camila, ouvi dizer que você se mudou?

C: Pois é, foi no sábado passado.B: E que tal a nova casa?C: Não é muito grande, mas é nova e aconchegante. Agora tenho até um quarto só para mim.B: Que legal! E como ele é?C: Bem, deixe-me ver... Perto da porta está uma cômoda com duas gavetas. Sobre a cômoda tem uma foto minha. Ao lado dela uma cadeira. Perto da ja-nela colocamos a cama com a mesinha de cabeceira e em cima dela um abajur. Encostado à parede, do outro lado da janela, está uma bonita penteadeira que minha mãe me deu. Eu me penteio na frente do espelho da penteadeira todas as manhãs. Coloquei um abajur em cima dela para poder me maquiar, mesmo no escuro. Estou pensando em comprar uma escrivaninha para poder estudar e fazer minhas tarefas aí. Provavelmente, vou precisar de uma estante também porque eu gosto muito de ler e tenho um montão de livros que agora estão na sala.B: Como gostaria de ter meu pró-prio quarto também! Eu durmo num quarto com minhas três irmãs, que dormem em dois beliches, por falta de espaço. C: Venha me visitar qualquer dia des-tes!B: Obrigada. Vou, sim!

Página 88 - Exercício 10: Ouça o áudio em que uma rede de televi-são entrevista um ladrão pego em flagrante pela polícia. Depois, faça um resumo da entrevista utilizando o Discurso Indireto.TV: Onde você foi preso?L: Quando estava saindo de um su-permercado.

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TV: Por que a polícia o prendeu?L: Porque saí do supermercado sem pagar.TV: Foi intencional? L: Eu não tinha dinheiro para pagar! Estou desempregado há 5 meses!TV: O que você estava tentando levar?L: Uma lata de leite para o meu filho. Ele tem 6 meses e estava chorando de fome! Se você tivesse um filho cho-rando de fome e você, sem dinheiro, o que faria? TV: Poderia ter recorrido a parentes, amigos...L: Não tenho nem parentes nem amigos ricos. Todos estão na mesma situação que eu.TV: Mas existem entidades filantrópi-cas, de caridade...L: Não ia me rebaixar tanto! Tenho meu orgulho. TV: Mas você não podia ter deixado de lado o seu orgulho pelos seus familiares?L: Agora me arrependo do que fiz. Mas hoje de manhã, quando ouvi o choro do meu filho, não pude raciocinar direito. Só pensei: tenho que conseguir leite pra ele! TV: Acho que agora é um pouco tarde, não acha?L: É... É tarde demais! Arruinei tudo! A minha vida, a vida da minha família... E agora? O que vai ser deles? Quem cuidará deles? Meu Deus!TV: Luciana, em uma entrevista exclu-siva para o programa Voz do Povo! Boa tarde!

UNIDADE 10

Página 94 - Exercício 5: Ouça Fábio, Solange e Leonardo falarem sobre o que eles estão tentando aprender. Como estão praticando? Que proble-mas estão encontrando?Fábio: Nunca pensei que fosse tão di-fícil aprender a tocar este instrumento. As cordas desafinam. Meu dedo já está dolorido e tenho até torcicolo quando fico mais de meia hora praticando. Mas não vou desistir! Até o fim do ano vou ser um dos melhores tocadores de violino da orquestra municipal. Vou continuar com minhas aulas diárias com dona Neli e vou praticar não uma, mas duas horas por dia em frente do espelho.Solange: Já estudo inglês há 10 meses e não consigo sair do “verb to be”: “I am, you are, he is...”, “Do, Doesn’t”, “Do you have money?, Does she live?...”. Acho tão difícil falar essa língua. Ouvir... tudo bem. Até que entendo alguma coisa, mas falar... é muito complicado. Você já tentou reproduzir o som do “th”? A professora disse que temos que colocar a língua entre os dentes e soprar! Aí é uma “molhação” - chove pra todo lado - (thanks, think...). Mas não vou desistir tão facilmente! Vou começar a pôr em prática as dicas da professora: repetir, repetir cada expressão ou frase nova como se fosse um papagaio, ler muito para aumentar o vocabulário e deixar a timidez de lado: participar bastante em sala de aula.Leonardo: Desde cedo já gostava muito de dançar, sempre quis entrar numa escola de dança, mas meus pais nunca deram muita atenção a

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isso. Insisti algumas vezes, mas eles sempre mudavam de assunto. Hoje sou formado em física e leciono há 2 anos, mas nunca abandonei meu sonho de dançar! Sou bailarino, mesmo contra a vontade de meus pais, que aos poucos estão aceitando a ideia. Faço aulas de balé 3 vezes por semana e estou ensaiando muito para minha primeira apresentação no final deste ano.

Página 95 - Exercício 8: Ouça o áudio e faça uma lista das vantagens e das desvantagens de se morar em cada um dos 4 bairros:Bairro A: Eu estou satisfeita com o meu bairro. É limpo e arborizado. Eu adoro o verde! A segurança também é um fator importante. Nunca ouvi falar em assaltos ou roubos neste bairro. E olhe que eu vivo aqui há mais de 30 anos! Conheço todo o pessoal do bairro. É que temos uma associação chamada “Associação Amigos do Bairro”. Aí nos conhecemos e discutimos sobre eventuais problemas que apareçam e tentamos encontrar as soluções em prol da melhoria do bairro. Não tenho do que me queixar.Bairro B: O problema do meu bairro é que há muitas crianças, moleques eu diria, que ficam brincando de bola até tarde da noite na rua. Vira e mexe estão batendo na porta da gente pedindo para pegar a bola que caiu no nosso quintal. O nível de cultura do pessoal aqui é o que me preocupa. Vivem dizendo palavrões, não respeitam os outros e ah... (ainda não sei qual dos vizinhos), mas vem à noite jogar lixo no quintal da gente. É o cúmulo! Estou sempre com a cabeça quente por causa destes vizinhos. Na

primeira oportunidade, me mudo daqui. Estou aqui só porque o aluguel é barato e fica perto do meu trabalho.Bairro C: Aqui nós encontramos de tudo: açougue, padaria, supermer-cado, hospital, farmácia, escolas... Temos até um minishopping center! Praticamente você não precisa sair do bairro para nada. É o que mais me agrada neste bairro. Se não fosse pela falta de uma área verde, um parque, por exemplo, eu diria que é o bairro ideal! Você pode perguntar para qualquer morador daqui, que vão dizer a mesma coisa. Bom, talvez alguns reclamem do movimento dos carros, justamente por causa do co-mércio e das escolas que temos aqui, mas eu acho que a comodidade de ter tudo à mão, compensa isso, não é mesmo?Bairro D: Meu marido reclama muito dizendo que é barulhento. É que mo-ramos perto de uma escola e de uma rua onde, todas as quartas-feiras, vêm os feirantes e armam as barracas de feira. Eu não acho ruim já que não preciso perder tempo para levar meus filhos para a escola e posso ir andando fazer a feira da semana. As frutas e verduras desta feira são sempre fresquinhas e baratas. Agora muitas mães, de outros bairros, que têm os filhos nesta escola reclamam do transporte. Dizem que os ônibus passam com pouca frequência e perdem muito tempo trazendo ou levando os filhos para a escola. Além disso, se eu pudesse falar com o prefeito, eu lhe pediria, além do pro-blema do transporte, que cuidasse um pouco mais da limpeza deste bairro. Às vezes passam-se três, quatro dias

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e nada de coletarem o lixo que vai se acumulando nas ruas... No verão, então, é a coisa mais desagradável do mundo!

Página 97 - Exercício 12: Ouça o áudio e dê a sua opinião sobre as soluções dadas para Tomás.A: Seu Edson, a piscina tá com vaza-mento... Já tentei consertar, mas não sei não... A água já baixou uns dois palmos!* : Se a água continuasse baixando, telefonaria para a empresa que faz a manutenção da piscina.B: Desculpe incomodar, seu Edson, mas estourou o gerador e, assim, a bomba que puxa a água para a horta não funciona...!* : Se o gerador estourasse, eu com-praria um novo gerador.C: Seu Edson, não está dando! Preciso de um aumento... A Josefa está doente e, aqui, os médicos não sabem o que está havendo com ela... Tenho que levá-la para São Paulo.* : Se o caseiro me dissesse isso, eu tentaria dar-lhes o maior apoio possível.D: O jardineiro não veio, seu Edson! O churrasco é na próxima semana, o senhor vai trazer aquele pessoal todo da empresa e os jardins estão que é mato só...* : Se o jardineiro que você chamou não viesse, eu pediria ao caseiro para que ele mesmo o fizesse.E: Boa noite, seu Edson! Tô ligando porque o senhor pediu pra chamar o chaveiro pra fazer mais três chaves do cadeado do portão... Achei meio caro e, assim, tô ligando pra pedir autorização... Vai ficar em cinquenta

reais, tudo bem?* : Se o chaveiro estivesse pedindo muito pra fazer 3 chaves, chamaria outro pra fazer mais um orçamento. 50 reais é demais!

Página 99 - Exercício 17: Ouça o diálogo e pratique:Apresentador: Senhores e senhoras, é com muito, muito prazer que chamo, agora, nosso querido amigo Roberto Carlos. (palmas)Convidado: O prazer é todo meu de estar aqui com este público mara-vilhoso, participando do “É o povo quem diz...”A: Roberto, dizem que você não é paulista nem carioca. C: E verdade! Sou capixaba, nasci no Espírito Santo, em Cachoeiro do Itape-mirim. Só mudei para o Rio em 55.A: Falam por aí que você já está na casa dos sessenta...C: Opa! Quase lá! Mas ainda faltam alguns anos. Nasci em 41. 19 de abril de 1941.A: Ouvi falar que você é filho único e por isso foi sempre muito mimado!C: Não sei quem inventou essa estória. Somos em quatro irmãos! E mamãe sempre gostou dos quatro por igual. Foi sempre muito “durona”, mas nos criou com muito amor.A: Sabe-se que você já tocou e cantou em grupo-banda!C: É mesmo! Quando conheci Erasmo Carlos, meu amigão, em 58, no Rio de Janeiro, fundamos os SPUTNIKS. Tocávamos em clubes do bairro.A: É verdade que seu primeiro disco foi um fracasso?C: Infelizmente sim. Em 59, grava-

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Página 107- Exercício 9: Um casal está sendo acusado de ter assaltado uma loja de sapatos no centro da cidade. Os policiais estão interrogando as duas pessoas separadamente. Ouça os depoimentos e marque as contradições das respostas.Depoimento 1 - RosaP: Bem, Rosa, o que você estava fazen-do ontem às 17 horas?R: Estava com meu namorado an-dando na cidade, olhando as vitrines. Nunca fazemos compras nesta época. É tudo muito caro!P: Então, vocês não compraram nada?R: Só um par de chinelos para a mãe do meu namorado e depois tomamos um sorvete na padaria em frente à igreja da praça. P: Você viu alguma coisa diferente por volta das 17h30, ali na praça?R: Quando a gente estava saindo da padaria, um homem estava correndo feito louco em direção ao metrô e um policial estava tentando pegá-lo.P: Vocês tentaram, de alguma forma, ajudar a polícia?R: Não, não. Pegamos nossas saco-las, chamamos um táxi e fomos pra minha casa.P: SACOLAS!!! Mas você não comprou só um par de chinelos?Depoimento 2 - LuísP: Bem, Luís, o que você estava fazendo ontem às 17 horas?L: Estava passeando com minha noiva no centro da cidade, fazendo algumas compras de Natal.P: Qual foi a última coisa que vocês compraram?L: Acho que foi um par de chinelos para minha mãe. Ela está fazendo

mos o primeiro disco pela Polydor e não tivemos êxito. Mas meu produtor nunca desanimou. Por isso cheguei onde estou! (Palmas)

UNIDADE 11

Página 104 - Exercício 4: Ouça o áudio e escreva as palavras sendo ditadas.1. foguete 2. gaivota 3. pequeno 4. exigente 5. guaraná 6. moleque 7. quintal 8. cabeça 9. guloso 10. requei-jão 11. tesoura 12. goleiro 13. guerra 14. crânio 15. pátio 16. campeão 17. quadro 18. língua 19. aproxima 20. preguiça 21. cachoeira 22. chapéu 23. beterraba 24. pirulito 25. égua 26. competição 27. cavalo 28. embalagem 29. hospital 30. céu 31. automóvel 32. calma 33. futebol 34. algodão 35. carregado 36. remédio 37. perigo 38. irritado 39. arrumou 40. pessoal 41. garagem 42. firma 43. açougue 44. exercício 45. viajar 46. cédula 47. bacia 48. difícil 49. chão 50. exame 51. nascimento 52. compartilhar 53. mesma 54. personagem 55. ritmo 56. música 57. musical 58. perfeito 59. exterior 60. cálculo 61. xícara 62. cruz 63. passatempo 64. excelente 65. piscina 66. churrasco 67. milharal 68. exigir 69. manutenção 70. táxi 71. exausto 72. auxílio 73. fixo 74. experiência 75. peixe 76. sexta-feira 77. chuva 78. jardim 79. jeitoso 80. viagem

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B: É só colocar rodelas frias de batata nas têmporas e a sensação de frio pare-ce que interfere na dor. Compressas de água gelada fazem o mesmo efeito.A: Ah, mas isso é fácil! Vou experimen-tar agora mesmo! Obrigado.

1. Vocês querem saber o que eu faço quando tenho problemas de saúde? Nunca tomo esses remédios indus-trializados. Podem fazer bem para um certo sintoma, mas é quase certo que prejudica alguma outra parte do seu organismo, principalmente o seu estômago ou o intestino. Experiência própria! Por isso, quando começo a tossir, como um sintoma de uma gripe ou resfriado, fervo folhas de guaco com limão, noz-moscada e depois adoço com mel. A proporção do preparo é dez gramas para um litro de água. Toma-se uma xícara desse preparado por dia. Para mim, é tiro e queda! Experimente!

2. A: Nossa! O que foi que acon-teceu?B: Fui pra praia e exagerei no banho de sol.A: Você passou alguma coisa?B: Sim, mas o ardor continua o mes-mo!A: Eu nunca experimentei, mas um amigo meu me disse que folhas espre-midas da dália podem ser colocadas sobre ardências na pele e são muito eficazes não só para queimaduras, mas para picadas de insetos também. Quem sabe te ajude...B: Não custa tentar. Acho que mal não vai fazer.

3. Vocês se lembram de como eu es-tava ontem? Fui a uma festa na noite

aniversário hoje. E eu não sei o que estou fazendo aqui.P: A que horas vocês foram embora?L: Por volta das 20 horas.P: Para onde vocês foram?L: Fomos ao cinema e depois para a minha casa.P: Ahh! Para a sua casa.L: É, sim, senhor. Do cinema, fomos pra minha casa, andando e conver-sando sobre o filme. Minha casa fica a dois quarteirões do cinema.P: Alguma coisa está errada. Acho que estamos entrevistando pessoas com álibis bem diferentes...

UNIDADE 12

Página 114 - “Medicina Caseira” Você vai ouvir algumas receitas fáceis e baratas que a vovó ensinava e que os médicos aprovam. Faça anotações. Ouça o áudio e relacione as informa-ções aos problemas mencionados.A: Hoje estou que não aguento! B: O que aconteceu?A: É a minha dor de cabeça...B: Ressaca? A: Não, não é de bebida, não! É uma enxaqueca que às vezes me atormenta.B: O que você está tomando?A: Só um analgésico que comprei na farmácia, mas não está adiantando muito, não!B: Olha, eu tenho um tratamento que é uma tradição de família. Você não quer experimentar?A: Faço qualquer coisa pra me livrar desta dor!

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anterior e exagerei na bebida! Vocês sabem que eu não sou de tomar... Bem, em casa a minha avó tem um remédio mágico pra tudo. Me viu todo caído, com a cabeça latejando e ela me fez mastigar duas folhas de alca-chofra. Depois de um tempo, já estava bem melhor! Acredite e experimente se quiser!

4. A: Experimente esta receita e você vai até esquecer que estava com dor de dente: um gargarejo com o suco da fruta da amoreira é ótimo pra isso. B: Em casa nós fazemos bochechos com chá de erva-cidreira morna. Se o dente estiver aberto, é bom amassar folhas de hortelã e colocar no local. Eu faço isto desde que era criança.C: Acho que vou tentar usar a receita de vocês duas. Não aguento mais esta dor!

5. A: Eu tenho dó do meu filho que chora por causa de umas assaduras no bumbum.B: Olha eu não sei se serve pra assa-duras de bebê, mas folhas de picão, esmagadas, empregadas em emplas-tros aliviam bastante inflamações da pele. Não quer provar?C: Em casa, usamos muito banhos com água fervida de picão para qualquer problema da pele: alergias, coceiras, bolhas...A: Bom, se vocês duas estão dizendo isso, acho que vou provar. Depois lhes conto o resultado.

Página 117 - Exercício 5: Faça o exercício 5, ouça o áudio e verifique se suas informações estão corretas.“Dengue no Bairro! Pode ser Fatal!”

A Dengue é causada por um vírus transmitido pela picada do pernilongo-rajado, o Aedes aegypti. Ele tem o corpo preto e branco e pica durante o dia. Muitos deles ainda não estão con-taminados e, portanto, não transmitem a doença. Vamos agir rapidamente e acabar com os locais onde eles se re-produzem. Este pernilongo já está em quase todos os bairros de Campinas, inclusive no nosso! Já temos caso de dengue no bairro! Nesta situação, a doença pode se espalhar rapidamente. Há quatro tipos (variedades) do vírus da dengue. Seja qual for o tipo que se pega pela primeira vez, os sintomas são os mesmos, ou seja: 1 - dores no corpo, 2 - dores nos olhos e com dificuldade para olhar a claridade, 3 - febre alta, 4 - manchas avermelhadas ou grosseiros na pele. A pessoa fica doente por quase duas semanas. Cada pessoa só pega uma vez cada tipo de dengue, podendo ter, então, até quatro vezes dengue.CUIDADO! Depois de ter tido dengue pela primeira vez, nas outras vezes, você pode ter a DENGUE HEMOR-RÁGICA. Nem todos apresentam este sintoma, mas nas pessoas em que a doença se manifesta mais gravemente, 10 a 20% das pessoas morrem. Esta situação se agrava quando há uma grande epidemia e os hospitais não conseguem atender todo mundo. A dengue hemorrágica não é outro tipo de dengue, mas, sim, resultado da reação do organismo, que já foi sensibilizado pela primeira dengue. A melhor coisa é não ter a primeira dengue!COMO PREVENIR? Conheça os há-bitos do pernilongo e elimine os criadouros!

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O pernilongo-rajado coloca seus ovos em lugares que acumulam água limpa e parada em casas, quintais e terrenos baldios. Nesses locais, os melhores criadouros são: 1 - vasos com água e plantas aquáticas ou flores, 2 - pratos embaixo de vasos ou xaxim, 3 - latas, 4 - garrafas e vidros, 5 - pneus, 6 - copos e sacos plásticos, 7 - Bromélias ou qualquer planta que acumule água em seu interior, 8 - caixas d’água ou tambores destampados, 8 - buracos em árvores, 9 - locais onde se prepara concreto ou massas em construções que formam verdadeiras bacias, e qualquer recipiente que acumule água.O pernilongo pode procriar até mes-mo em uma tampinha de garrafa que contenha água. A fêmea coloca ovos e as larvas se desenvolvem rapidamente, virando pernilongos adultos em cinco a sete dias com o calor. Somente fêmeas picam, porque precisam de sangue para produzir ovos. Uma fêmea que contenha o vírus da dengue transmite para todos os seus filhos, que ao pica-rem uma pessoa também transmitem a doença. O pernilongo voa distâncias de até cem metros!VAMOS ACABAR COM O MOSQUITO DA DENGUE!Elimine de sua casa e quintal todos os criadouros! Organizem-se em grupos em cada quadra para limpeza de ter-renos! Fiquem vigilantes com o lixo nos terrenos! Contribua com a Sociedade do Bairro!PASSE ESSAS INFORMAÇÕES PARA OUTROS, ESPECIALMENTE VIZINHOS! Sem os focos de pernilongo ao redor (cem a quinhentos metros), sua família estará segura!

Página 118 - Exercício 8: Leia o anún-cio do livro e ouça a resposta que ele recebeu de três pessoas. Responda, a seguir, às perguntas do livro.1. Oi! Meu nome é Rosana, tenho 18 anos e moro em Recife, Pernambuco. Estudo Biologia e adoro viajar, conhe-cer outras terras, outras culturas, outras pessoas. Gosto muito de ler, ouvir música e caminhar. Li o seu anúncio e resolvi escrever esta carta porque me interessa muito saber sobre Mato Grosso. Durante as férias do próximo ano, estou planejando visitar a sua terra, principalmente o Pantanal. Sou fascinada pela Natureza e faço parte de um movimento que defende a pre-servação da Natureza. Gostaria que você me desse maiores informações, não só sobre o Pantanal, mas sobre diversos lugares de Mato Grosso que, de repente, eu poderia visitar. Gostaria de saber qual é o seu hobby, qual é o seu interesse por Pernambuco, para fazermos uma troca de informações. Mas aqui vão algumas informações a respeito de Recife: é a capital do Estado de Pernambuco, junto ao oce-ano Atlântico, na confluência dos rios Capibaribe e Beberibe. Os canais dividem a cidade em vários distritos, como os de São José, centro comercial e financeiro situado em uma península; Boa Vista, centro residencial e comercial em terra firme e Santo Antônio, um distrito de escritórios governamentais que se encontra na ilha de Antônio Vaz. Devido a seus numerosos canais, algumas vezes Recife é chamada de a “Veneza da América”. Suas principais indústrias são o refino do açúcar, as fábricas de algodão, as fundições, o abacaxi em conserva, o processamento de tomate

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e a produção de cimento, papel, teci-dos e produtos de couro. É a sede da Universidade Federal de Pernambuco (1946), da Universidade Católica de Pernambuco (1951) e da Universidade Rural Federal de Pernambuco (1954). De empório comercial no século XIX a centro industrial do Nordeste no século XX, Recife foi alargando sua importân-cia regional até dividir com Salvador a hegemonia política, cultural e econô-mica sobre todo o Nordeste, situação que se reflete até no carnaval: só em Recife se encontram multidões dan-çando nas ruas que possam competir com as que seguem os trios elétricos na capital da Bahia. Será que isto é suficiente? O que mais você gostaria de saber?Aguardo ansiosamente sua resposta.Rosana de Melo Ferreira2. Olá, estou respondendo ao seu anúncio de domingo. Sou pernambu-cano de nascença, mas, atualmente, resido em Ouro Preto, Minas Gerais. Meu nome é Alberto, 19 anos, estu-dante de Química, que adora esportes radicais.Resolvi escrever porque gostaria que você me desse informações sobre a sua terra. Como saí muito pequeno de Pernambuco, não posso lhe dar infor-mações sobre ele, mas você já conhece Ouro Preto? Ouro Preto, onde moro agora, tem seus encantos. Como você já deve saber, é uma cidade histórica e muitas casas mantêm ainda seu estilo colonial. Desde 1980, é considerada patrimônio cultural da humanidade pela agência das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). Ela foi resultado da aglu-tinação, para fins administrativos, de uma série de povoados dedicados ao

garimpo do ouro. O desenvolvimento da produção de ouro nos garimpos teve sua fase mais importante entre 1730 e 1760 quando mais de 35.000 kg do metal foram extraídos. No século XIX, apesar da decadência econômica ocorrida com o esgotamento do ouro, a cidade ainda era politicamente im-portante, pois, em 1823, foi elevada a capital da província de Minas Ge-rais, com o nome de Ouro Preto. Em 1897, a capital foi transferida para a recém-construída Belo Horizonte, mas a cidade assumiu posteriormente sua função de centro histórico. Da década de setenta em diante, intensificou-se sua função turística motivada pelos trabalhos de restauração do acervo ar-tístico e arquitetônico da cidade e pela organização sistemática dos festivais de inverno da Universidade Federal de Ouro Preto, nos meses de junho e ju-lho. Todo esse processo de preservação foi premiado pela UNESCO em 1980. Talvez você já soubesse de tudo isso, não é mesmo? Acho que, sabendo a área de seu interesse, poderemos fazer trocas de informações muito úteis a ambos. Escreva-me.Atenciosamente, Alberto de Souza Ramos Filho3. Olá, Giovanni! Sou Kátia e tenho 19 anos como você. Também sou estudante de Medicina, em São Paulo, mas sou de Manaus. Seu anúncio cha-mou minha atenção, primeiro porque temos muito em comum (idade e área de especialização) e, segundo, porque gostaria de me corresponder com al-guém de outros lugares do Brasil, para fazer troca de informações. Bem, aqui vai algumas informações sobre mim: sou alta, nem muito gorda, nem muito magra, nem muito feia

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nem muito bonita, morena, cabelos e olhos castanhos. Além dos estudos, passo o tempo praticando natação e andando de bicicleta no parque. Gosto também de fazer compras e assistir a televisão (embora não me sobre muito tempo para isso). Gos-taria que você escrevesse mais sobre si mesmo, sobre o curso de medicina da sua faculdade. Escreva-me também sobre a sua terra. Você estaria interessado em conhecer a minha terra, Manaus? Aqui vão algu-mas informações sobre ela: é a capital do Estado do Amazonas e constitui um porto às margens do rio Negro, próximo de sua confluência com o rio Solimões para formar o Amazonas. A cidade, na qual podem atracar transa-tlânticos, é um dos principais portos em processo de desenvolvimento da Bacia Amazônica e estende sua influência aos vizinhos estados de Roraima, Acre e o norte de Rondônia, que escoam por ali seus produtos. Manaus experimen-tou a partir de 1890 seu período áureo, com a riqueza produzida pelo boom da borracha. Os donos de seringais enriqueceram além do previsível e foram construídas residências suntu-osas, o esplêndido Teatro Amazonas, onde faziam temporada as melhores companhias de ópera europeias e belos edifícios públicos.O fim do ciclo da borracha teve pro-fundo efeito sobre a cidade, que viu decair seu comércio, diminuir a arre-cadação e perder a glamurosa vida da belle époque. Mas a importância do seu papel na região amazônica levou à implantação da Zona Franca de Manaus, que fez com que a ci-dade entrasse num novo período de crescimento.

Transformou-se também no princi-pal centro de turismo ecológico do país, através dos admiráveis “hotéis da selva” que reúnem o conforto da civilização com o contato direto com a natureza exuberante dos arredores da cidade. Não vou escrever nada sobre São Paulo, onde estou morando agora, porque provavelmente você já a conhece.Se você puder responder a esta minha carta, ficarei muito feliz. Aguardando sua resposta, despeço-me. Abraços, Kátia Montenegro

UNIDADE 13

Página 123 - Exercício 1: Ouça o áudio e identifique para qual das posições abaixo os candidatos estão sendo entrevistados:1) A: Trouxe o seu currículo?B: Aqui está. A: Vejo que você fez Técnico em Informática. Você já tem experiência no ramo?B: Trabalhei três anos como analista de sistemas em uma empresa mul-tinacional e dois em uma empresa nacional. A: Você domina todas as linguagens que colocamos no anúncio?B: Algumas nunca cheguei a usar nestes cinco anos de experiência, mas tenho conhecimento de todas elas através do curso Técnico em Informá-tica. Tenho certeza de que não haverá nenhum problema.

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A: Gostaríamos de fazer um teste. Você se importaria?B: Não, senhor. Estou à sua dispo-sição.A: Então, por aqui, por favor.2) C: Vejamos... Você se formou há 3 anos, fez residência no Rio, trabalhou no Posto de Saúde da Prefeitura por... quantos anos?D: Um ano. Depois comecei a traba-lhar na Santa Casa de Misericórdia. Na verdade, ainda continuo traba-lhando lá.C: E por que você quer trabalhar conosco?D: Bom, desde que me formei, sempre trabalhei com a prefeitura. Foi uma ótima experiência, mas o que eles nos pagam é muito pouco. Por isso, paralelamente gostaria de trabalhar em uma clínica particular, não somente pelo dinheiro, mas muito mais por uma experiência diferente. Sei que em clínicas particulares os médicos têm mais recursos, principalmente em equipamentos.C: Por que você escolheu esta espe-cialidade?D: Eu adoro crianças! Acho que o sorriso de uma criança compensa qualquer sacrifício.C: Muito bem. Estaremos entrando em contato com você na próxima semana. Muito obrigado por ter vindo.D: Eu é que agradeço.3) E: Quantos anos de experiência?F: Quase dez anos.E: Sempre no mesmo ramo?F: Na verdade, trabalhei por sete anos na loja do meu pai, fazendo todo o trabalho administrativo. Foi aí que aprendi tudo sobre a área de pessoal. Eu era encarregada da folha de pagamento dos fun-

cionários. Depois, quando meu pai resolveu fechar a loja, comecei a trabalhar em um hospital para fazer o mesmo tipo de trabalho.E: Fez algum tipo de curso sobre o assunto? F: Na verdade, não. Aprendi com as pessoas experientes que me passaram todos os seus conhecimentos. Depois, foi só prática.E: Por que você deixou o emprego no hospital?F: Porque ficava muito longe da mi-nha casa. Precisava tomar três ônibus para ir e três para voltar. Perdia muito tempo.E: Muito bem. Vamos analisar bem o seu caso e entraremos em contato. F: Obrigada pela atenção.

Página 124 - Exercício 4: Ouça o áudio e preencha a agenda de Ana. Algumas anotações já foram feitas, mas três delas estão erradas. Corrija-as e complete o restante das informações:Ana: Bom dia, seu Otávio. Como foi o final de semana?Chefe: Bem, obrigado. E você?Ana: Não muito bem. Peguei um resfriado e...Chefe: Espero que esteja melhor, pois a semana vai ser longa.Ana: Ah! sim senhor. (Atchim!) Já estou bem melhor.Chefe: Pegue a agenda e venha até minha sala, por favor.Ana: Sim, senhor. (Atchim!)Chefe: Vamos começar com as prio-ridades da semana. Hoje, primeira-mente, reserve uma passagem ida e volta para Buenos Aires na 6ª-feira dia 14, o primeiro voo. Confirme a

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passagem na 5ª-feira para evitar qualquer problema.Ana: Sim, senhor (Atchim!)Chefe: Hoje, ainda, ligue para o se-nhor Pablo Costa da MGT e marque nossa reunião para 6ª-feira às 12h, se possível. Deverei estar em Buenos Aires por volta das 10h. Amanhã, 3ª-feira, não se esqueça de enviar os convites do coquetel de Natal a todos os nossos clientes. Imprima, primeiro, uma lista atualizada dos cadastros de clientes. 4ª-feira é aniversário de minha esposa. Compre rosas vermelhas, um cartão e uma caixa de chocolates.Ana: Sim, senhor. Aposto que ela vai ficar muito feliz!Chefe: Ligue para o clube na 5ª-feira e cancele meus jogos de tênis, pois vou receber dois fornecedores do Japão aqui no escritório. Reserve a sala de reuniões para as 9 horas e também uma mesa no restaurante “Sendai” para três pessoas às 13 horas.Ana: Atchim, Atchim... Sim, senhor.Chefe: Vou direto para o aeroporto na 6ª-feira e só retornarei para o escritório na 2ª pela manhã. É só, por enquanto... Ah! e não esqueça...

Página 129 - Exercício 17: Ouça o áu-dio e escreva por extenso os números que você ouve nas frases:a. Você tem cinquinho pra empres-tar?b. O grupo dos quarentões tem mais fôlego do que os jovens!c. As frutas daqui são de primeiríssima qualidade!d. Você tem certeza de que consegue comprá-lo com um cenzinho?e. Você está louca, mulher? Gastar duzentão nessa porcaria?

f. Alexandre, cinquentão? Imagine! Com aquele corpo de atleta, não acredito!g. Pode me dar um pedaço? Unzinho só, vai...h. Ela é sempre a primeirona da classe! Nunca tirou abaixo de 9.

UNIDADE 14

Página 139 - Exercício 14: O Sr. Monastério acabou de retornar de uma viagem de negócios em Nova Iorque. No escritório, a Sra. Zélia lhe faz algumas perguntas. Ouça o áudio e complete o exercício do livro.Zélia: Seja bem-vindo, Sr. Monas-tério.M: Obrigado. Já era tempo!Z: Quantos dias o senhor ficou em Nova Iorque?M: Trinta e cinco dias, precisamente.Z: Como foi a viagem?M: Apesar de cansativa, foi um su-cesso. Fechamos um contrato muito lucrativo para a empresa. Refiro-me a uns cinquenta mil reais mensais!Z: Nossa! Quanto tempo o senhor levou para convencê-los?M: Uma semana foi o suficiente para mostrar a eles todo nosso potencial.Z: E por que o senhor demorou tanto para voltar?M: Precisei acertar alguns detalhes de programação e instalação.Z: Onde vamos abrir mais uma filial?M: Em Portugal, perto de Lisboa.Z: Quando será a inauguração?M: Ainda não temos data marcada,

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Página 148 - Exercício 10: Ouça o áudio e preencha as informações solicitadas no livro.1) B: Hotel Mendonça, boa tarde!A: Boa tarde! Sou Álvaro, da BCD Turismo. Gostaria de falar com dona Elza sobre a sala para a conferência marcada para a próxima semana.B: Um momento, vou transferir a ligação.E: Alô, seu Álvaro? Aqui é Elza. Tudo bem?A: Tudo bem. Estou ligando para saber sobre a sala para a conferência de que lhe falei na semana passada.

mas com certeza, será antes de junho deste ano.Z: O que eles acharam do prazo estimado?M: Concordaram sem problemas e não veem a hora de ter por lá uma loja de doces caseiros brasileiros.Z: Parabéns, Sr. Monastério!

UNIDADE 15

Página 146 - Exercício 8: Vamos agora ouvir 3 pessoas passando reca-dos: preencha as anotações do livro e discuta com seu colega.1) A: Bom dia, Sr. Toledo.T: Bom dia, dona Elza. Algum recado pra mim?A: Sim, senhor. Seu primo que está na Itália ligou e disse que está vindo ao Brasil em julho para passar as férias com a família. Ele disse que iria telefo-nar outra vez no domingo à noite.T: Disse quanto tempo ficaria no Bra-sil?A: Não, senhor. Mas disse que preten-dia visitar seus tios no Paraná e seu irmão em Pernambuco.T: Obrigado.2) B: Bom dia, Sr. Silvério. Dormiu bem?S: Bom dia, Lúcia. Dormi igual a uma pedra.B: Tenho um recado urgente do Sr. Mendes, da ABC Turismo.S: Sim? Espero que não seja cobran-ça.B: Não, senhor. O Sr. Mendes disse que não conseguiu reservar a passagem para amanhã, por causa do feriadão.

Parece que deixou feita a reserva para 2ª-feira de manhã, no primeiro voo. Disse também que vai ficar de olho em algum cancelamento.S: Meu Deus! Não posso ficar aqui até 2ª-feira! Ligue pra ele, por favor.3) C: Bom dia, dona Marta. Fez boa viagem?M: Bom dia, foi muito boa, mas estou cansadíssima! Alguém ligou na minha ausência?C: Não, senhora, mas o Sr. Pedro, o caseiro da sua chácara, esteve aqui.M: E o que ele queria?C: Disse que precisa deixar o emprego de caseiro, por motivos pessoais. Pro-blemas familiares, me parece. Disse que tem uma pessoa de inteira con-fiança para ficar em seu lugar. Deixou o telefone dessa pessoa se interessar à senhora. Disse que viria amanhã para acertar tudo pessoalmente.M: Mas o Pedro está comigo há tanto tempo! Eu gostava muito dele! Ele não disse quais eram esses “motivos pessoais”?C: Não, senhora.

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H: Nós estamos pensando em oferecer um jantar para os convidados. Há alguma sala com mesas e cadeiras suficientes?A: Para esse número de convidados não há problema. Como deseja a disposição das mesas? Alguma mesa para convidados especiais?H: Sim. Uma mesa retangular para servir os nossos convidados especiais. São 5 pessoas. Gostaria que providen-ciassem também um microfone para o condutor da recepção. Estamos preparando também uma faixa de boas-vindas para ser colocada atrás da mesa principal. Isso é possível, eu suponho...A: Naturalmente! Nossos funcioná-rios se encarregarão de fixar a faixa. E sobre a comida a ser servida na recepção?H: Ah, sim! Quanto ao cardápio... 3) A: Hotel Mendonça, às suas or-dens.I: Gostaria de reservar uma sala para uma reunião, na sexta-feira que vem.A: Empresa ou particular?I: É uma reunião da diretoria da Imó-veis Gonzaga.A: Quantos participantes?I: Vinte e duas pessoas.A: Algum equipamento extra?I: Um quadro branco, um vídeo e um gravador são imprescindíveis.A: Microfone também?I: Não creio que seja necessário. Vocês têm serviços de xerox, em caso de necessidade?A: Temos uma copiadora no andar térreo, disponível a todos os nossos clientes. Alguma bebida ou comida para ser servida durante a reunião?I: Somente água para cada um. Fare-mos um intervalo para um cafezinho

E: Gostaria de ter alguns detalhes para poder organizar tudo. Quantas pessoas estarão participando?A: Calculamos de cento e cinquenta a cento e oitenta pessoas.E: É um número grande de partici-pantes! Qual é o número de confe-rencistas?A: São sete conferencistas.E: Sete conferencistas... E que tipo de material vão necessitar?A: Uma mesa grande com um micro-fone para cada conferencista, além de vídeo, retro, tela para projeção... E ah! por favor, poderia providenciar água e café para cada um dos con-ferencistas?E: Água e café... Um adorno de flores no centro da mesa será suficiente?A: Me parece ótimo! Vamos também ter um intervalo de manhã e um à tar-de. Seria bom servir café, chá, sucos, salgadinhos e biscoitos para todos os participantes.E: A que horas vão ser os intervalos?A: O da manhã às 10h30 e o da tarde às 15h.E: Às 10h30 e 15h... Não se preocupe, seu Álvaro. Tudo estará conforme seu pedido.A: Obrigado.2) A: Hotel Mendonça, bom dia!H: Bom dia! Sou Henrique da Dante Empreendimentos e necessitamos de um local para a realização de uma recepção.A: Pois não. Para quantos participan-tes?H: A nossa previsão é para quarenta ou cinquenta pessoas.A: Que tipo de recepção os senhores pensam fazer? Tipo bufê, sem colocar as mesas para os convidados, ou tipo jantar, com assentos para cada convidado?

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às 11 horas. Providenciem canapés, salgadinhos e docinhos, por favor.A: Muito bem, senhor. A reserva já está anotada.

UNIDADE 16

Página 151 - EntrevistasEntrevista com Walter - Peru ? - Com quem e quando você veio ao Brasil?W - Em 1990, com minha esposa, que estava com seis meses de gravidez.? - Qual era a sua expectativa quanto à vida no Brasil?W - Obter maior oportunidade de tra-balho na minha área profissional.? - Qual foi o seu maior choque ao chegar ao Brasil?W - A instabilidade econômica dessa época e a burocracia brasileira.? - Como é a sua vida, atualmente?W - Já com o visto permanente e com intenções de radicar-me definitivamen-te no Brasil, levo uma vida tranquila, em todos os sentidos, junto com minha família.? - Compare o Brasil com o Peru.W - Do ponto de vista econômico o Brasil tem uma maior renda per capita; climaticamente, o Brasil é melhor para a agricultura e a população em geral, pois há mais área verde e menos poluição. Socialmente falando, acho que os dois países têm problemas similares. Entrevista com Dolores - Espanha? - Com quem e quando você veio ao Brasil?D - Vim sozinha, em 1962, porque meus pais já moravam aqui.

? - Qual era a sua expectativa quanto à vida no Brasil?

D - Vim visitar meus pais. Vim só com esta intenção, mas conheci aqui meu futuro marido e acabei ficando.? - Qual foi o seu maior choque ao chegar ao Brasil?D - A mistura de raças porque na Espanha existe uma maior uniformi-dade. Encontrava pessoas com traços orientais e, ao lado, havia pessoas muito louras, dobrando a esquina, encontrava um negro...? - Como é a sua vida, atualmente?D - Muito boa: formei uma família, graças ao trabalho consegui comprar uma casa e tenho muitos amigos. Durante quinze anos fui secretária executiva, mas me realizei com meu trabalho como professora. Mas com luta e esperança como a da maioria dos brasileiros.? - Compare o Brasil com a Espa-nha.D - Ambos são paises latinos; portanto, as pessoas são amigáveis e hospita-leiras, mas me parece que o futuro no Brasil pode ser mais excitante porque apresenta maiores riscos e, assim, nossa vida se transforma numa cons-tante aventura. A Espanha é a terra dos meus antepassados e o Brasil é a terra dos meus descendentes. Os dois países estão unidos em mim. Tenho carinho pelos dois.

Página 154 - Exercício 5: “A 1ª entre as novas sorveterias”A pioneira entre as novas sorveterias italianas, todas instaladas em regiões nobres e com decoração bem cuida-da, é a Sottozero. Aberta em janeiro de 1995, já tem quatro franquias.

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A responsável pela produção é a colombiana Martha Ruiz, que rumou para Bolonha, no final dos anos 80, com o objetivo de ganhar uma bolsa de pós-graduação em pedagogia. Co-meçou a trabalhar na sorveteria para faturar uns trocados, apaixonou-se pela coisa e largou a carreira aca-dêmica. Oito anos depois, associada ao italiano Giovanni Santucci, abriu a loja da Rua Augusta. Eles estavam no lugar certo, na hora certa. As leis de importação haviam mudado pouco antes, permitindo que as máquinas necessárias para produzir esse sorvete especial entrassem no país. O novo negócio criou a necessidade de um tipo diferente de profissional.

Página 156 - Exercício 8: Três pes-soas, em estágios diferentes da vida, vão falar sobre o seu dia a dia e seus planos para o futuro. Anote as infor-mações, inclusive as queixas, escreven-do na última coluna as sugestões para melhorar a vida delas.(Sílvio): Meu nome é Sílvio, sou esta-giário desta empresa há seis meses. Atualmente recebo treinamentos na minha área. Mas já não aguento mais ficar só ouvindo explicações e fazen-do trabalhos de menor importância. Gostaria de terminar logo o colégio, fazer a faculdade. Mas, por enquanto, preciso ter paciência e ser um estagiá-rio exemplar para ser efetivado e, com empenho, poder receber muitas pro-moções. Quero chegar muito alto.(Mateus): Sou engenheiro e trabalho nesta empresa há quinze anos. Às vezes, o meu trabalho é externo: ins-pecionar obras. Mas a maior parte do meu dia é fazer reunião com o meu

grupo de projeto, visitar e almoçar com clientes. Por isso tenho de trabalhar de terno e gravata, usar crachá, bater o cartão todos os dias e dar satisfação aos meus chefes. Já não suporto isso! O meu sonho é tornar-me autônomo e ter meu próprio negócio, minha própria empresa. Quero ser dono de mim mesmo, sem ter de dar satisfações a ninguém. (Jorge): Eu me aposentei há dois anos. A minha rotina consiste em acordar às 5 horas, no mesmo horário de quando era empregado. Depois, faço meu passeio matinal pelo parque e me encontro com alguns colegas também aposentados, para um bate-papo. Em casa, leio livros, assisto à TV. Odeio não ter o que fazer. Tenho saudades da disciplina, dos regulamentos da empresa onde trabalhava. Odeio também fazer fila para receber a mí-sera aposentadoria que recebo todos os meses. Mas um dia vou abrir um pequeno negócio para, assim, ter o que fazer e também poder ajudar o meu filho no orçamento familiar. Mi-nha meta é alcançar uma estabilidade física, emocional e financeira.

UNIDADE 17

Página 167 - Exercício 11: Ouça o áudio e acompanhe o locutor lendo o texto “Ginástica Lenta”. Agora, ouça as definições de algumas palavras e tente encontrá-las no texto.1. Partidários, seguidores.2. Ferimentos, contusões.3. Período de trabalho.4. Diminuição.

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falar com o cliente. Ah! E já aproveito para comer um vatapá aí com vocês da filial.A. Combinado! Vê se me liga assim que tiver notícias! E quando vier pra cá, não esqueça de trazer este tal de chimarrão de que vocês tanto falam. Quero ver se é bom mesmo!B. Bah, chê! Já vou pôr na mala pra não esquecer. Até breve! Tchau.

UNIDADE 18

Página 174 - Exercício 3: Ouça o áudio e descubra qual o lugar ideal para passar as férias mencionado por cada um dos personagens e o motivo da preferência:(Manuel): Nas próximas férias quero ir a alguma praia. Mas não qualquer praia. Tem que ter ondas muito fortes para poder surfar. Pra mim surfe na praia é o máximo! Desde que peguei o gosto por este esporte, férias pra mim é sinônimo de surfe.(Dalton): Não preciso ir muito longe para ter minhas férias ideais. Como sou fanático por futebol, uma pelada com meus amigos, no campinho perto da minha casa, já dá esse ar de férias pra mim. Agora, se puder ir assistir a um jogo do meu timão num estádio, seria legal! Poderia ir até todos os dias, se possível. Um campeonato, então! Eu poderia passar as férias inteiras jogando ou assistindo a um jogo de futebol.(Celina): Pra mim férias tem que ser num lugar tranquilo, longe do corre-corre da cidade, com muito verde, riacho,

Página 168 - Exercício 14: Ouça os diálogos e complete os espaços em branco. Observe os diferentes sotaques regionais.(do Interior de SP)A. Tô procurando um subrado pra morá. Minha muié qué uma casa bem grande! B. Por quê?A. Tem mais dois fio chegando.B. E o senhô quer perto da cidade?A. É claro, ôme! Meu filho vai sê doutô, vai estudar Medicina na faculdade da cidade.B. Num dá pra ser um sitiozinho perto da cidade, uns dez km de carro?A. Num dá, não. Quero morá bem no centro da cidade.(do Rio)A. Pô, já são cinco horas e as meninas ainda não chegaram da excursão.B. Calma, Roberto! Talvez elas estejam no trânsito. Tu não acabou de ouvir que a estrada foi interditada e o ônibus teve que desviar por um caminho muito mais longo?A. É, tu tem razão. Acho melhor a gente esperar mais um pouco antes de tomar quaisquer providências. (do Norte)A. Ô, Zé, assim não dá! Já falei a Ricardo que você tem que vir aqui visitar esse cliente urgente. Ele já tá aperriado demais! O pedido que ele fez ainda não foi entregue e já estou-rou o nosso prazo.(do Sul)B. Bah, chê! Já despachei esse pedido, há muito tempo, pela transportado-ra “Digan”. Vou verificar onde foi parar esse pedido e assim que tiver solucionado esse problema, irei pes-soalmente

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na bola com o máximo de força que puder, para que a bola possa furar o bloqueio inimigo. Coloque a bola em algum “buraco” no terreno do adver-sário. A bola queima se ela pegar na rede. Portanto, muito cuidado!Ouça mais uma vez e escreva no livro as instruções dadas.

Página 187 - Exercício 9: Ouça o que cada um dos nossos personagens espera alcançar da prática de algum esporte e, consultando a tabela do livro, diga qual é o esporte que me-lhor se adapta às necessidades de cada um.A. Para mim o maior problema é o peso; portanto, a queima de calorias é o mais importante. Quero tam-bém desenvolver minha capacidade cardiorrespiratória, sem aumentar a massa muscular.B. O que eu mais quero é aumento da massa muscular. As outras coisas não são importantes e nem me inte-ressam.C. Eu gostaria de praticar um esporte seguro, sem riscos, que aumente minha flexibilidade e coordenação motora. E, se eu puder emagrecer praticando esporte, melhor ainda.

UNIDADE 20

Página 194 - Exercício 3: Ouça as lendas e reconte as histórias com suas palavras.“A FESTA DA MOÇA NOVA”É a festa da menina que se torna mu-lher e é mais um ritual dos Tucunas.

uma cabana sem rádio nem televisão. Não quero ter nada que me lembre o trabalho, a agitação da cidade. É que, geralmente, quando tiro férias, é porque estou realmente estressada. Preciso ter um tempo pra esquecer que existe o bendito desse relógio que me faz lembrar a todo momento a hora pra sentar, hora pra levantar, hora pra telefonar, hora pra falar com o chefe...(Kátia): Eu passo a maior parte das mi-nhas férias em lojas, shopping centers, supermercados. Acho que sou uma consumidora sem concorrente. Meus pais e meus amigos já acham que isso é doença! E talvez seja mesmo! Viajando ou não viajando, tendo ou não tendo dinheiro, preciso estar perto de um estabelecimento comercial.

UNIDADE 19

Página 185 - Exercício 6: Ouça os instrutores explicando a prática de certos esportes. Siga suas instruções fazendo mímicas e adivinhe a que esporte eles se referem. 1. Mantenha o seu braço reto. Seus olhos devem estar sempre acompa-nhando a bola. Não se mexa dema-siado. Coloque a bola no campo do adversário, bem longe do oponente para que ele não possa rebater. 2. Deite-se de costas. Não entre em pânico. Sinta a água. Mantenha seu corpo reto e bem devagarinho bata suas pernas com força.3. Lembrem-se dos três toques na bola. Alice levante a bola à Susi. Susi veja bem a bola, dê um salto e bata

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“O QUILOMBO”É uma festa tradicional alagoana que dramatiza a fuga dos escravos que fo-ram buscar um local onde se esconder e se defender, formando o Quilombo dos Palmares. Na penúltima semana de outubro, em Aracaju, Propriá, Pa-rapitinga, Neópolis e São Cristóvão, os palmarinos e “Caboclinhos” lutam neste bailado. O Quilombo se divide em dois grupos distintos: pretos e ca-boclos, cada qual com o seu Rei. Cada Rei tem o seu Secretário que tem as funções de Carteiro e de Embaixador. No bando de preto, há uma Rainha, Catirina e o Pai do mato. Os trajes dos participantes são simples, mas bem cuidados. Os pretos usam calças azuis e meia até o joelho. Os caboclos usam calções e tangas de penas. Os Reis e a Rainha usam roupas pomposas. Em praça pública, é armado um grande mocambo feito com palhas de coquei-ro. Ali dentro, é colocado tudo o que pode ser “roubado”: canoas, cadeiras, animais, etc. O “roubo” precisa de um resgate e isto faz parte da brincadeira. Os caboclos “roubam” a Rainha dos pretos. O Rei dos pretos envia uma carta determinando que ela seja solta ou então ele declarará guerra e incen-diará o mocambo. Quando se prepa-ram para a guerra, há o resgate do que foi “roubado”. Os negros atacam e incendeiam o mocambo. A Rainha é “posta à venda” e as autoridades locais a “compram”. Os caboclos vencem os palmares e há muita música. O Terno de Zabumba alegra a festa.

Página 195 - Exercício 4: Você vai ouvir descrições de eventos folclóricos.

Os preparativos demoram vários dias com o preparo de uma trombeta, de tambores, de várias máscaras que representam macacos e enfeites, além de um compartimento onde a virgem ficará reclusa. Os convidados ajudam na construção do cubículo com folha-gens e madeira. Um dos personagens principais da festa é um monstro de mais de dois metros de altura que vive na água e que é representado por uma máscara com cara de serpente e boca sem dentes. No dia da lua cheia, a virgem iniciada entra no cubículo e é guardada por duas tias maternas, responsáveis pela festa. A virgem é depilada e pintada de azul devendo permanecer em jejum durante a festa. Os pais da moça oferecem comida e bebida aos convidados enquanto tambores tocam sem parar. Finalmente alguém anuncia que da mata vem um demônio, mascarado de maca-co, que salta no meio dos presentes fazendo gestos obscenos enquanto os índios continuam comendo, be-bendo e divertindo-se. Outro macaco aparece então e ronda o cubículo da virgem batendo um bastão no chão. A virgem é, contudo, defendida pelas vigias. Após três dias e três noites de festa, os pais da moça retiram-na da reclusão e um velho com um tição na mão aproxima-se informando que o perigo já passou. A virgem, usando saiote vermelho e cocar de penas coloridas, começa a dançar junto com os outros índios enquanto as tias dão conselhos, avisando que a moça deve ser ativa, trabalhadeira e boa mulher respeitando o marido.

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lento do que o frevo que se propagou pelo Ceará e Alagoas.

“DANÇA-DE-FITAS”É uma tradição milenar. Faz-se um pau-de-fita com o mastro sustentado no centro da dança por um menino. Da ponta do mastro, saem pares de fi-tas que são seguradas por oito ou doze pessoas para começar a dança. A mú-sica é geralmente tocada por sanfona, violões e pandeiros. É praticada por ocasião das festas natalinas. Ao exe-cutar a dança, as fitas são trançadas em torno do mastro central. Em Santa Catarina, antes da dança-de-fitas, acontece a dança da jardineira, em que pares de dançadores conduzem um arco enfeitado de flores.

“O FREVO”O frevo é filho legítimo da capoeira. O capoeirista (ou capoeira) sai no carnaval dançando o frevo à frente dos cordões e das bandas de música, executando passos semelhantes aos da capoeira. O frevo é uma dança coletiva, do carnaval pernambucano. É tão frenético e alucinante, que cada um, por si, ferve ao seu modo, até a exaustão. O frevo não tem nada de re-ligiosidade. Usa apenas o guarda-chuva do maracatu que dá um grande equi-líbrio ao passista. A música do frevo parece um pouco com a marchinha carioca.

“BUMBA-MEU-BOI”Na realidade, a história nasceu prova-velmente no Maranhão onde é o mais rico de todo o Brasil. Os participantes passam o ano todo preparando as rou-pas para as festas. No traje típico do

Identifique o desenho que corres-ponde a cada evento folclórico.

“O MARACATU”Nasceu no Recife, das procissões em louvor a Nossa Senhora do Rosário dos Negros que batiam o xangô (candom-blé) o ano inteiro. É um cortejo simples que do sagrado passou para o profano, para o carnavalesco. Atribui-se sua origem ao Sudão da África por causa da presença da lua crescente nos seus estandartes, além de certos animais africanos como o elefante e o leão. Para alguns sociólogos o nome mara-catu significa procissão; para outros significa debandar. No começo deste século, o maracatu tinha um cunho altamente religioso e era dançado em frente das igrejas. Hoje é uma mistura de música primitiva e de teatro que acontece no carnaval pernambucano. A RAINHA DO MARACATU dá um sabor especial ao maracatu, pois, com sua presença fixa-se a linha de matriarcado, tão do gosto africano. Os cantos e as danças são em louvor da boneca (calunga), ponto de concen-tração das atenções dos participantes e do público. Os personagens principais do maracatu são a rainha e a dama-do-paço. As figuras masculinas, como dom Henrique - o rei do maracatu e o índio tupi, não são muito importan-tes. No Recife, no carnaval, desfilam clubes, blocos, troças (bloquinhos), caboclinhos e o maracatu, com suas várias nações (grupos humanos). Cada maracatu traz o nome de sua “nação”, como por exemplo: Estrela brilhante, Cambinda velha e o famoso Elefante, fundado no século XIX. O maracatu deu origem a um ritmo musical mais

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“vaqueiro do boi maranhense”, nota-se a influência das três etnias. As cal-ças brancas mostram a influência do branco, o saiote ou bata e o chocalho metálico mostram a influência do es-cravo. O índio aparece nas penas e na seta tupi. O Bumba-meu-boi é dividido em três categorias: o Boi-de-matraca, o Boi-de-ilha e o Boi-de-orquestra. O mais expressivo é o primeiro onde todos os participantes participam ba-tendo pares de tabuinhas. São usados ainda a matraca, pandeiros grandes e chocalhos. Há muita cantoria e os vaqueiros não saem de cena até que a festa tenha terminado. O Boi-de-ilha é mais lento e tem acentuado sabor africano, enquanto o Boi-de-orquestra apresenta influências modernas e não é tão puro.

Página 196 - Exercício 7: Ouça e anote no livro as crenças e superstições mencionadas no texto e discuta-as com seus colegas.Hoje é sexta-feira, dia 13 de junho. Nossa! Sexta-feira, 13! Você acredita em superstições? Eu tenho uma amiga chamada Aline. Ela é muito supers-ticiosa. Acredita em tudo! Na sexta-feira, 13, ela não sai de casa, de jeito nenhum! Até falta às aulas. Aline, de manhã, sempre acorda com o pé direito e a primeira coisa que faz, todos os dias, é bater na madeira três vezes e ler o horóscopo. Quando sai, nunca esquece de levar a figa e a pata de coelho. Na porta da casa dela, tem uma ferradura (dessas de cavalo) para dar sorte, diz ela. Nunca passa debaixo de uma escada e, quando vê um gato preto, ela dá meia-volta. Toma muito cuidado ao

mexer com espelhos: afinal, quebrar espelho dá 7 anos de azar! Quando tem pesadelos, costuma dormir com um raminho de arruda debaixo do travesseiro.Como ela quer se casar logo costu-rou um fio de cabelo seu no vestido de noiva de uma amiga. E, no dia do casamento dessa amiga, foi ela quem conseguiu agarrar o buquê de noivas. Agora está convencida de que vai ser a próxima a se casar e espera ansiosa o aparecimento do seu príncipe encantado.

Página 196 - Exercício 8: Ouça o áudio e preencha o quadro que apa-rece no livro.

“AS CARETAS” Tanto no Piauí como no Maranhão, na noite de Sexta-Feira da Paixão, saem grupos de mascarados compostos ex-clusivamente por homens com disfar-ces horrendos e caretas assustadoras. Normalmente, um não conhece o outro e o encontro é feito no cemitério local. Alguns levam chicotes, enxadas e cavadeiras para cavar o chão e plan-tar bananeiras e palmeiras. Por que plantar estas árvores? Porque em seus galhos é impossível alguém enforcar-se. Na verdade, as caretas realizam uma espécie de testamento de Judas e uma corda é deixada para a pessoa mais malquista da comunidade. Dessa maneira, as caretas se vingam das pessoas que oprimiram esta ou aquela pessoa durante o ano.

“REISADO”Foi introduzido no Brasil Colônia pelos portugueses. É um espetáculo popular

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das festas de Natal e Reis cujo palco é a praça pública, a rua. A partir de 24 de dezembro, saem à rua os vá-rios Reisados, cada bairro com o seu, cantando e dançando. Os músicos tocam fole (sanfona ou harmônica), adufes (pandeiro), caixa de guerra (tambor) e zabumba. Ao chegar nas portas das casas ou na praça, cantam pedidos de licença, fazem louvações aos donos da casa e agradecem os comes e bebes oferecidos. Depois, cantam a retirada ou despedida. Os participantes dos Reisados acreditam ser continuadores dos Reis Magos e têm uma função religiosa. No Reisado alagoano, encontramos alguns perso-nagens que se apresentam também no Bumba-meu-boi. A parte coreográfica é muito simples: corrupios, gingados, galopes, pisa-mansinho... Em todas as representações os lugares de destaque são destinados ao Rei, à Rainha ou a Mateus e à Lira. Os chapéus dos parti-cipantes são ricamente enfeitados. Há cópias da tiara do papa, reproduções de fachadas de igrejas, etc. Em Maceió os chapéus são riquíssimos e alguns levam meses e meses para serem confeccionados. São as peças mais atraentes por serem enfeitados de fitas douradas, de estrelas e espelhinhos. Os espelhos têm uma função mágica pois funcionam como um amuleto. Servem para o choque de retorno: todo o mal, os maus-olhados, os maus desejos que baterem nos espelhos, voltarão contra quem os desejou.

“A FESTA DE IEMANJÁ, A RAINHA DO MAR”No tempo da escravidão, quando os senhores de engenho impunham a religião católica aos escravos, eles,

em espírito, cultuavam os seus deuses africanos e, dos lábios para fora, invocavam os nomes dos santos dos seus donos. Assim, por exemplo, Santa Bárbara é a mesma Iansã africana, Oxalá é o Senhor do Bonfim, etc. Iemanjá é considerada a Mãe das Águas e é amada e cultuada pelos baianos. A maior festa de Iemanjá, na Bahia, é no dia 2 de fevereiro no Rio Vermelho, onde se reúnem todos os candomblés da Bahia, levando flores e presentes (espelhos, joias, pentes e perfumes). Passam andores cheios de oferendas e o povo entra nos saveiros e leva os presentes para lançá-los em alto-mar. Se Iemanjá gostar dos presentes, eles ficarão no fundo do mar; se não gostar, eles voltarão para a praia. Na igreja da Conceição da Praia, contudo, as velas estão acesas desde 8 de dezembro, para Nossa Senhora, pelos devotos de Iemanjá. Em algumas outras cidades de praia do Brasil, a festa de Iemanjá dá-se no mesmo dia da festa de Nossa Senhora, no dia 8 de dezembro.

“A LAVAGEM DO BONFIM”Em janeiro, todos os anos, milhares de romeiros chegam ao Santuário do Senhor do Bonfim, na Bahia. Desde 1745, o Senhor do Bonfim é o padro-eiro do Brasil. A festa começa dentro da igreja, em cima de uma colina, e se estende pelas ladeiras e praças vi-zinhas. O Senhor do Bonfim é o Oxalá africano. A lavagem do Bonfim é uma das maiores festas religiosas populares da Bahia e é realizada numa quinta-feira de janeiro. O ritual começou há um século com a lavagem da nave cen-tral da igreja. Atualmente, são lavadas apenas as escadarias. Os fiéis levam

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água, vassouras e flores, fazendo uma verdadeira procissão de carrocinhas, carros e bicicletas enfeitadas. As baia-nas típicas, vestidas de branco, cheias de balangandãs (enfeites), tornam a festa ainda mais típica do lugar. Fora da igreja, são armadas barraquinhas onde se servem comidas e bebidas típi-cas. A festa dura de quinta a domingo à noite e muitas figuras importantes do meio artístico e político participam das comemorações.

Bem-Vindo!

Prático e eficaz! Elaborado para ajudar o professor na preparaçãodas aulas com dicas e sugestões de atividades alternativas voltadasà conversação. E mais! Informações interessantes para enriquecer o

conhecimento do aluno, além de observações importantesreferentes à gramática para serem comentadas em classe, de

acordo com a necessidade. Traz também sugestões deperguntas para discussão dos textos propostos.

Principais características de

• Estimula a conversação com diálogossituacionais numa linguagem coloquial.

• Trabalha a gramática de forma contextualizada.• Apresenta amplo vocabulário prático,essencial à comunicação do dia a dia.

• Mostra, em síntese, aspectos da cultura e da História do Brasil.

Componentes:• Livro do Aluno

• Livro do Professor• 4 Áudio CDs

• Encarte de Respostas do Livro do Aluno e Transcrição dos Textos em Áudio• Caderno de Exercícios para alunos de origem asiática

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PORTUGUÊS DO BRASIL PARA ESTRANGEIROSBRAZILIAN PORTUGUESE FOR FOREIGNERS

E D I T O R A

ISBN 978.85.7583.141-0

Adaptado à nova ortografia ratificada pelaComunidade dos Países de Língua Portuguesa