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Modelo Pedagógico Proposta do Senac ganha reconhecimento do mercado | 25 Ação comunitária Projeto do Sesc leva desenvolvimento a 140 municípios | 20 Benefícios para os negócios Contribuição Sindical fortalece o comércio | 12 FECOMÉRCIO MG ANO 1 | ED 1 Publicação do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos - janeiro/fevereiro de 2018 Empresas apostam nas startups para inovar | 4

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Modelo Pedagógico

Proposta do Senac ganha reconhecimento do mercado | 25

Ação comunitária

Projeto do Sesc leva desenvolvimento a 140 municípios | 20

Benefícios para os negócios

Contribuição Sindical fortalece o comércio | 12

FECOMÉRCIO MGANO 1 | ED 1

Publicação do Sistema Fecomércio MG, Sesc, Senac e Sindicatos - janeiro/fevereiro de 2018

Empresas apostam nas startups para inovar | 4

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A primeira edição da revista do

Sistema Fecomércio MG, Sesc,

Senac e Sindicatos é um marco para

todos nós. Moderna e dinâmica,

assim como o comércio, a publicação

prioriza a absoluta transparência,

para informar os nossos públicos

sobre assuntos que de fato os

interessam. Empreendedorismo,

legislação, capacitação, técnicas de

gestão, dicas de bem-estar para os

trabalhadores e muitos outros temas

serão debatidos aqui, e analisados

pelos melhores especialistas.

Antes desta revista, o Sistema

produzia o Jornal Fecomércio

Informativo, importante fonte de

informação do comércio de bens,

serviços e turismo. Após avaliações

de mercado e ouvindo as sugestões

dos nossos representados, buscamos

aprimorar o formato da publicação.

Balizada por profissionais que são

referências na área, a revista conta

com uma abordagem jornalística

interpretativa, indo além da simples

informação. A linguagem, leve e

objetiva, simplifica questões técnicas

para que sejam colocadas em prática

com mais segurança e facilidade nas

organizações.

Também em relação ao conteúdo,

como bons mineiros, contamos

histórias de quem faz a diferença no

mercado; exemplos de quem inova e

faz das dificuldades um trampolim

para o sucesso. Já o projeto gráfico

foi desenvolvido com o auxílio de

tecnologia de ponta, seguindo as

tendências mais inovadoras em

design.

Outra novidade é a convergência

de mídias: diversas reportagens da

revista estão conectadas, por meio

de link para site, aos portais da

Fecomércio MG, do Sesc e do Senac.

Assim, no universo on-line você

encontrará materiais exclusivos que

complementam os assuntos, como

entrevistas, vídeos, podcasts, entre

outros.

Esperamos que possam aplicar

o conhecimento divulgado neste

veículo de comunicação, preparado

com muito zelo pelas nossas equipes.

Um abraço e positividade divina

sempre!

Lázaro Luiz Gonzaga

Presidente do Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac

Moderna, como o comércio

SUMÁRIO

Belo Horizonte: a capital das startups 4

O que esperar da economia em 2018? 8

Minas Gerais e Argentina selam parcerias 10

Contribuição Sindical fortalece o comércio 12

O império atacadista de Alair Martins 14

Unidades móveis transformam vidas 17

O futuro da natação vem de Paracatu 18

Desenvolvimento comunitário e articulação social 20

Diversidade dentro das quatro linhas 22

A tão sonhada boa vizinhança 23

Modelo Pedagógico reconhecido pelo mercado 25

Victor Dzenk e o valor da capacitação 27

Uma estagiária inovadora 28

Apreciadores de cerveja buscam qualificação 29

Profissionais técnicos são os mais procurados 30

Os sabores da Região Entre Serras 33

Reforma Trabalhista adapta legislação à realidade 34

Conheça as mudanças no eSocial 36

PALAVRA DO PRESIDENTE

“Revista conta com uma abordagem jornalística interpretativa, indo além da simples informação.”

PALAVRA DO LEITOR

Envie dúvidas, opiniões sobre as matérias e sugestões de reportagens para o e-mail [email protected].

Queremos ouvir você!

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Start para inovaçãoPolos tecnológicos em Belo Horizonte viram celeiro de empreendedorismo e incentivam empresários a inovarem

Primeiro vieram os escritórios compartilhados, os coworkings. Depois, eles foram ocupados por startups, empresas embrionárias que buscam inovar

seja qual for a área, gerando um modelo de negócio capaz de ser reproduzido e escalonado. Em seguida surgiram as aceleradoras. Mais tarde, os programas de fomento, que deram condições a dezenas de startups empreenderem fora de seu habitat.

O rito de criação de um dos maiores ecossistemas inovadores do país começou há 12 anos, quando alguns visionários se encontraram pelas ruas do bairro São Pedro, em Belo Horizonte. Surpresos com a aglomeração empreendedora que ali se formara, eles não se furtaram em

nomear o fenômeno, em 2011, aludindo-o ao Vale do Silício, nos Estados Unidos. Nascia ali o San Pedro Valley, um cinturão tecnológico que abriga 258 startups atualmente.

A venda da empresa mineira de buscas on-line Akwan para a Google, por R$ 225 milhões em 2005, apenas deu um upgrade nesse cenário, como ressalta o professor de empreendedorismo e inovação do Ibmec-MG, João Bonomo. “Foi a San Pedro Valley que fez florescer a economia criativa na cidade. Essa comunidade horizontal despertou, inclusive, a atenção de empresas como a startup Weekend, organização norte-americana que fomenta ideias inovadoras mundo afora.”

POR LUCAS ALVARENGA

Ivan Moura Campos, um dos fundadores da Akwan, se adaptou às mudanças para continuar a empreender. Em 2008, ele reuniu oito alunos do curso de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mais a publicitária Rachel Horta, para criar a Hekima, startup que desenvolve e aplica tecnologias de Big Data.

“Quando a empresa surgiu, fazíamos o monitoramento e a análise de discursos nas redes sociais. Hoje, analisamos um imenso volume de dados que impactam os negócios no dia a dia”, recorda-se Luiz Temponi, diretor-executivo financeiro (CFO) e co-fundador da Hekima. Com ex-clientes como a Ambev e a Fiat, a startup começou desde cedo a customizar modelos, como cadastro para as redes de varejo. “Uma inovação não é um produto de prateleira, que pegamos e aplicamos em qualquer lugar com os mesmos resultados”, adverte Temponi.

Ciente dos desafios de empreender, os profissionais da Hekima atualmente participam como mentores e jurados de vários programas de aceleração. “Para transformar uma ideia em uma solução rentável, o empreendedor precisa de

experiência. Só conectado às pessoas certas é que eles terão, em mãos, ‘pequenos unicórnios’”, ilustra o CFO, em alusão à originalidade desse ser mitológico.

Com apenas dois anos e meio, o Prosas já ocupa um lugar de destaque na San Pedro Valley. A empresa aproxima investidores sociais – sobretudo grandes empresas do país e seus institutos – das organizações e empreendedores sociais. Por causa desse trabalho, o Prosas integrou a 4ª turma do programa de aceleração do Governo de Minas, o Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development (Seed). Lá, seus sócios receberam formação empreendedora, mentoria, R$ 80 mil de capital e puderam dividir experiências com outras equipes.

Sócio-fundador do Prosas, Bruno Barroso explica que a empresa se destaca por duas soluções que oferece. “A primeira é uma ferramenta completa para que os investidores selecionem e monitorem os projetos sociais; a segunda é a Central de Editais, uma das principais fontes de informação sobre oportunidades de captação de recursos para 28 mil usuários que atuam no setor social.”

Em 900 metros quadrados, o coworking da Seed, na região Central, reúne vários empreendedores em busca de apoio para a inovação em BH

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A startup Hekima, empresa nascida no San Pedro Valley,conta atualmente com 30 colaboradores

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Encontro Empresarial de Barbacena O Sindicomércio Barbacena, com apoio da Fecomércio MG, realizou a 7ª edição do Encontro Empresarial. O evento integra o Seminário Desafios do Crescimento, que leva, a todo o Estado, diversos temas com objetivo de capacitar profissionais da cidade e região. Camila Farani, profissional premiada no programa Shark Tank Brasil, dos canais Sony e Band, foi uma das palestrantes da edição. Ela atua como investidora-anjo em empresas do Brasil e do exterior. O encontro aconteceu de 21 a 23 de novembro, no Hotel Senac Grogotó.

Reforma Trabalhista e eSocialEmpresários e profissionais da área contábil de Ipatinga, Região Metropolitana do Vale do Aço, participaram de uma palestra sobre os principais aspectos da Reforma Trabalhista e seus impactos no eSocial, no Panorama Tower Hotel. O encontro foi promovido, no dia 5 de dezembro, pelo Sindcomércio do Vale do Aço, em parceria com a Fecomércio MG. Os advogados da Federação Eduardo Araújo e Marcelo Matoso esclareceram como o eSocial passou a incorporar as mudanças na legislação trabalhista.

Sindicato recebe homenagemA Câmara Municipal de Montes Claros, região Norte de Minas, homenageou em dezembro o Sindcomércio pelos serviços prestados ao munícipio, ao longo de mais de 70 anos de atuação. O projeto, aprovado por unanimidade, é da vereadora Maria Helena Lopes (PPL), que entregou ao presidente da entidade, Glenn Andrade, a Placa de Prata Alferes José Lopes de Carvalho. A honraria é conferida a instituições ou empresas que contribuem para o desenvolvimento da cidade.

SINDICATOS

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Startups fora do cinturãoÀ medida que se diversificava, a atividade inovadora na capital extrapolava os contornos geográficos do Vale do Silício mineiro. “As startups se pulverizaram por toda a cidade. Temos empresas embrionárias em vários locais, como a Rua da Bahia; o BH-TEC, em frente ao campus da UFMG; e o Órbi, no bairro Lagoinha, uma iniciativa corporativa feita com a San Pedro Valley”, exemplifica o gerente de Produtos do Senac em Minas, Tiago da Costa Carvalho.

Algumas peculiaridades contribuíram para essa ‘diáspora criativa’. “A existência de boas universidades com projetos

de fomento à inovação, como a incubadora Inova, da UFMG, e o Ânima Lab, do UNI-BH; o surgimento de parques tecnológicos, como o BH-TEC, e a colaboração entre ‘iguais’ fizeram de Belo Horizonte um ecossistema natural para a inovação”, avalia Bonomo.

Se há ambientes propícios ao compartilhamento de ideias e despesas, além do fomento à criatividade por parte do governo do Estado e das universidades, o que falta para tornar a inovação ainda mais aceita? O especialista do Senac garante: “é preciso que aquele empresário de balcão veja a startup como uma forma de fazer mais com menos, abrindo portas para o digital, sem deixar a loja física”.

A dificuldade em captar clientes na capital mineira levou a Hekima e outras startups a buscarem mercados como São Paulo, onde as demandas por inovação são maiores. “Somos bons para empreender, mas ainda precisamos de resiliência para vendermos a ideia da inovação por aqui. Temos que ‘evangelizar’ o mercado em Minas e mostrar que inovar é questão de sobrevivência”, assegura Temponi. Pelo jeito, vontade de encontrar soluções é o que não falta.

Solução para o varejo

De Nova Lima vem uma alternativa inteligente e criativa para o comércio varejista. A startup Kcollector criou uma versão para o coletor de dados, aqueles aparelhos usados para identificar códigos de barras e gerar relatórios de compras. A solução funciona por um smartphone, que faz a leitura do código por meio da câmera. Enquanto o equipamento tradicional custa de R$ 4 mil a R$ 30 mil, a assinatura dessa inovação sai por R$ 49,90 ao mês. A empresa já conta com 200 clientes, entre supermercadistas, lojistas e panificadores. A meta é atingir 500 clientes ativos ao fim de 2017.

Polo da criatividadeSaiba o que encontrar na San Pedro Valley, um dos maiores ecossistemas criativos do país

Fonte: San Pedro Valley (SPV)

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5investidores

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Bons presságios para a economia em 2018Índices apontam continuidade da recuperação do país, mas eleições podem frear retomada

Se em 2016 o Brasil enfrentava uma crise econômica, decorrente do alto endividamento das famílias, indicadores apontam que, em 2017, o país iniciou uma

recuperação. Em dezembro passado, a inflação atingiu 2,95% em 12 meses. Com o índice abaixo da meta, traçada em 4,5%, o governo conseguiu reduzir a taxa básica de juros (Selic), que chegou a 7% em dezembro. A taxa é a menor da série histórica, iniciada pelo Banco Central em 1986.

Com os juros em queda, o crédito se tornou mais barato em 2017, pois a Selic é usada como parâmetro para as concessões de financiamento. A retomada gradual do crédito trouxe de volta mais investimentos, que, ainda reduzidos, impactam na reabertura de postos de trabalho. Após chegar a 13,8 milhões de desempregados em junho, o Brasil gerou, até novembro de 2017, quase 300 mil empregos formais. Esse cenário mais positivo se desenhava desde o 2º trimestre, quando o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 0,2%. Analisando esses dados, especialistas acreditam em um ano melhor, embora o ambiente político possa influenciar a retomada econômica do país.

Para o economista da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, apesar de bons índices, a economia brasileira se manteve volátil em 2017 devido ao cenário político, o que pode se repetir em 2018. “Em termos locais, por exemplo, percebemos a volta da confiança do empresário. No Brasil, observamos que as famílias, cujo consumo representa mais de 60% do PIB, voltaram a comprar mais. Porém, isso pode mudar por

causa das eleições gerais ou das reformas. Elas geram muitas expectativas e incertezas em relação ao mercado”, analisa.

O professor de Economia dos MBAs da Faculdade IBS/Fundação Getúlio Vargas, Mauro Rochlin, acredita que a recessão ficou para trás, mas que a retomada da economia ainda será frágil e tênue. “Todos os setores, exceto a agricultura, apresentaram taxas de crescimento baixas”, observa.

POR JÉSSICA ANDRADE

VISÃO ECONÔMICAOs especialistas apontam que, em 2018, os índices econômicos devem continuar melhorando, considerando os números de 2017. Contudo, os bons resultados dos indicadores podem demorar a refletir no bolso do consumidor e, consequentemente, dos empresários. “Temos dois quadros possíveis e a política influenciará ambos. O primeiro representaria a continuidade da retomada da economia de forma impactante. Já o segundo sinalizaria a insatisfação do mercado com os resultados das eleições, gerando ainda mais desconfiança e resistência para investimentos”, avalia Rochlin.

De olho no mercadoEnquanto isso, a melhor dica é ser eficiente nos negócios. Foi o que fez o empresário Paulo Andrade, proprietário da LR Móveis, em Belo Horizonte. Ele adaptou sua loja para manter o crescimento diante da crise. “Reduzimos o estoque, reajustamos o quadro de funcionários e conseguimos equilibrar as dívidas. Como resultado,

tivemos um bom índice de vendas e abrimos uma segunda loja”, relata.

Observar o segmento em que atua e promover ajustes na gestão, como fez Andrade, é essencial para sobreviver em um mercado competitivo, com consumidores mais exigentes. Isso não deve mudar neste ano. De acordo com Almeida, conhecer todas as áreas da empresa é essencial para conseguir bons resultados. “O empresário precisa ter uma política de estoques bem formada, carteiras de fornecedores e clientes consolidadas. Se a ideia é expandir o negócio, pesquise e procure apoio de entidades que auxiliem a categoria, e tenha uma visão mais ampla do negócio”, detalha Almeida.

Mais que conhecimento, é necessário ter precaução. Rochlin lembra que a economia ainda não registra uma expansão bem estruturada. “Cenários assim fazem com que o empresário fique inseguro na hora de investir. Por isso, ter cautela não faz mal a ninguém.”

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Economia em números

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Fontes: Ministério da Fazenda, IBGE, Caged e Banco Central

* Expectativas traçadas pelos órgãos responsáveis

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Estado de grande dimensão territorial, cultura diversa e gastronomia riquíssima, Minas Gerais tem em comum com a Argentina mais do que

essas características. Os dois mantém uma forte relação comercial, que se reflete em números. O país sul-americano, a quase quatro mil quilômetros de distância de Minas, é o terceiro que mais importa e exporta produtos aos mineiros.

Esse intercâmbio econômico se fortalece ano após ano, apoiado por entidades ligadas ao comércio, indústria e serviços e por empresários que buscam ampliar sua atuação. O cônsul geral da República Argentina, José Cafiero, destaca que ambos os governos têm unido esforços para incrementar o comércio bilateral, que supera, e muito, os negócios com outros países.

Tais medidas envolvem entidades representativas, como a Fecomércio MG e a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), que integram a Câmara de Comércio e Indústria Argentina-Minas Gerais. Presidida pelo diretor da Fecomércio MG, Marcus Cury. Ela se destina a consolidar e ampliar o intercâmbio econômico, tecnológico, social,

educacional e cultural entre os dois locais.

A Fecomércio MG também promoveu uma missão ao país, onde foi firmada parceria com a Confederação Argentina da Média Empresa (Came). “O documento marcou o início dos debates sobre oportunidades práticas de negócios bilaterais, como o agendamento de uma missão comercial ao Brasil, em março de 2018, para visitas técnicas”, antecipa a analista de Comércio Exterior da Federação, Juliana Peixoto.

“Essas ações são fundamentais para intensificar esse intercâmbio tão necessário para as economias mineira e argentina. Elas necessitam de mais esforços e medidas de apoio para não sofrerem com interferências, principalmente, de mercados como o da China”, destaca Cafiero.

Marcus Cury, que também é empresário e presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios de Belo Horizonte (Sincagen), defende veementemente

essas medidas. Ele é dono de uma empresa de comércio e distribuição de produtos alimentícios e importa matérias-primas da Argentina, como farinha de trigo, mistura para bolos e pães, fermento e margarina. Acostumando a negociar com a Argentina há mais de 20 anos. Cury garante que muitas ações podem ser realizadas em favor de empresas de ambos os lados. “As entidades têm um papel crucial para melhorar esse intercâmbio econômico. Por estarem mais próximas aos empresários, elas conhecem como ninguém as prioridades de cada segmento. Por isso, devem conduzir os processos de desenvolvimento nos dois mercados.”

O empresariado e as entidades aguardam ansiosos o resultado positivo dessas ações, que devem adicionar mais uma semelhança entre Minas e Argentina: a geração de

um ambiente de pleno desenvolvimento para as empresas, com melhores condições econômicas no mercado internacional.

Fecomércio MG, Fiemg, Embaixada e Consulado da Argentina assinam protocolo para intensificar as relações comerciais

Parceria quemove a economiaFecomércio MG promove ações para fortaleceros negócios entre Minas e ArgentinaPOR DARIANE ARAÚJO

Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (2016)

PELO MUNDO

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3º lugar no ranking de maiores compradores

US$ 1,24 bilhões em bens e serviços

5,68% das exportações do Estado

Destaque: setor automotivo (48,25% do total)

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Argentina

3º lugar no ranking de maiores vendedores

US$ 528,21 milhões em bens e serviços

8,94% das importações do Estado

Destaque: autopeças (46,18% do total) e produtos alimentícios (14,24%)

Negócios com os“hermanos”

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O valor arrecadado permite a representatividade dos empresários do comércio de bens, serviços e turismo em diversas instâncias do poder público, por meio de assessorias técnicas (econômica, jurídica e em negócios internacionais), elaboração de estudos, pesquisas e pareceres destinados a todas as esferas do poder público (veja mais benefícios ao lado).

“Em 2017, a Fecomércio passou a oferecer a possibilidade de acesso a tarifas especiais para passagens aéreas e hospedagem, além de compra de veículos com desconto. Projetamos fechar novas parcerias em 2018”, planeja o coordenador do Comercial da entidade, Danilo Menezes Manna.

Contribuição Sindical 2018O recolhimento da Contribuição Sindical 2018 vai até 31 de janeiro deste ano para todos os empresários do comércio de bens, serviços e turismo de Minas Gerais. É a chance não apenas de fortalecer o setor como um todo no Estado, como também de ter acesso a uma série de benefícios que auxiliam a gestão dos negócios. Por intermédio da Fecomércio, o supervisor da Imobiliária Vínculo, Ivan Almeida, implantou, há dois anos, o plano de saúde da Unimed. Dessa forma, na companhia localizada em Uberaba, no Triângulo Mineiro, ele reforçou o engajamento da equipe e diminuiu ausências por motivos médicos. “Com o apoio da Federação oferecemos um bom plano de saúde, com preço acessível. Percebemos que, no momento das contratações de pessoal, já há uma maior receptividade em relação à empresa”, conclui.

Fortalecendoo comércio

A Lei 13.467/2017, conhecida como “Lei de Modernização das Relações do Trabalho”, traz grandes inovações para o ambiente de negócios. A

legislação, em vigor desde novembro, propicia uma maior segurança jurídica para as questões trabalhistas no Brasil, ao estabelecer regras claras e objetivas que prezam pela estabilidade e pela previsibilidade jurídica.

A negociação coletiva de trabalho, ato exclusivo dos sindicatos, é um dos instrumentos mais relevantes do Direito do Trabalho. Ela prestigia empresas e trabalhadores, representados por seus sindicatos, além de ajustar interesses e encontrar soluções negociadas compatíveis com a realidade em que se insere cada atividade empresarial.

Com as mudanças trabalhistas recentes, o que for negociado pelos sindicatos passa a ter força de lei ordinária. “Esta conquista é um marco histórico. Alinha o nosso direito laboral com o dos países mais desenvolvidos do mundo, sem prejudicar às camadas menos favorecidas”, pontuou o presidente do Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG), Júlio Bernardo do Carmo. Assuntos como jornada de trabalho, redução do intervalo intrajornada, banco de horas, trabalho intermitente, aviso prévio proporcional e uso de mão de obra

nos feriados serão objeto de negociação com o sindicato laboral.

Para melhorar a qualidade de atuação e a eficiência dos sindicatos neste novo contexto é preciso fortalecer sua representatividade. E a Contribuição Sindical anual é uma dessas formas. As entidades sindicais de segundo grau, como a Fecomércio MG, utilizam as arrecadações patronais para viabilizar o aumento dos serviços oferecidos aos empresários e a constante melhoria do ambiente que rege as relações do trabalho, por meio de convenções coletivas.

Contribuição Sindical garante acessoa diversos benefícios para os negócios

www.fecomerciomg.org.br

Serviço

Para outras informações sobre a Contribuição Sindical e os produtos e serviços oferecidos aos representados da Federação, acesse o site ou entre em contato pelo telefone 0800 031 2266.

POR JÉSSICA ANDRADE

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL“Em 2017, a Fecomércio passou a oferecer acesso a tarifas especiais para passagens aéreas, hospedagens e compra de veículos com desconto. Projetamos fechar novas parcerias para 2018”

Danilo Menezes Manna, coordenador comercial da Fecomércio MG

A Contribuição Sindical fortalece a atuação de entidades como a Fecomércio MG

Sindicato60%

Ministériodo Trabalho 20%

Federação15%

Confederação 5%

Retorno ao empresariadoA Contribuição Sindical, principal fonte de custeio das entidades sindicais, é dividida entre:

Na Fecomércio MG, ela se transforma em produtos e serviços, como:

• Planos de saúde

• Gestão, nota fiscal e certificado digital

• Linhas de financiamento

• Vale benefício

• Clube de turismo

• Plataforma para e-commerce

• Câmbio

• Aquisição de automóveis

• Representatividade legal

• Assessorias econômica, jurídica e em negócios internacionais

• Rede de Carreiras

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Em 1964, já era comum ver caminhões com mercadorias saindo de Uberlândia para a Bahia, Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso. Com a expansão do negócio, era inevitável profissionalizá-lo. “Comecei a ficar estressado, porque centralizava todas as atividades. Assim, ou a empresa não cresceria ou eu ficaria doente. Decidi aprender a delegar”, relembra Alair.

Implementado entre 1972 e 1973, o modelo de gerências e funções adotado pela Martins Comércio e Serviços de Distribuição S.A. se tornou referência para o setor. Tanto que, em 1994, a empresa alcançou seu primeiro bilhão de reais em faturamento. “Aprendi uma grande lição que inserimos na nossa cultura: ‘juntos, cada um vale mais’”, ressalta o fundador do Grupo Martins.

De Uberlândia para o BrasilÚnico atacadista com alcance nos 5.570 municípios brasileiros, Martins continuou a investir na inovação como estratégia de negócio. A organização se diferenciou dos concorrentes ao capacitar e promover o desenvolvimento de pequenos e médios varejos por meio do Sistema Integrado Martins (SIM), formado por empresas das áreas atacadista, distribuidora, educacional, social, financeira, de seguros, de e-commerce e por uma rede varejista com mais de 900 unidades filiadas.

“Nosso cliente precisa tanto de mercadorias para abastecer a loja quanto de apoio financeiro para manter o crescimento; de conhecimento para se atualizar frente à concorrência; e de uma rede organizada para ganhar mais força no mercado. É com essa filosofia de ‘ganha-ganha’ que trabalhamos”, esclarece Alair, presidente do Conselho de Administração do Grupo Martins.

O fundador desse império reconhece que, nesse momento de cautela econômica, é preciso continuar a inovar. Por isso, em agosto de 2017, a Universidade Martins do Varejo (UMV) lançou o Flix do Varejo, um serviço para smartphones com soluções inéditas em consultoria, recrutamento de pessoal, montagem de planos de gôndolas em tempo real e sortimento de mix de produtos. “Precisamos de iniciativas inovadoras e parcerias de qualidade que fortaleçam as empresas, afinal juntos vamos mais longe”, acredita Alair.

O império de MartinsOs números grandiosos de um grupo com quase 64 anos de

história.Inconfidênciasde um pioneiroAlair Martins aposta na inovação para geriro maior atacadista distribuidor do país

Quando saiu da zonal rural de Martinésia, distrito uberlandense, para montar seu negócio na própria cidade de Uberlândia, a 28 km de sua

terra natal, Alair Martins do Nascimento deu sua palavra aos seus pais, Jerônimo e Lidormira. “prometi jamais me afastar dos valores e dos princípios rígidos no qual fui criado”, conta. Hoje, aos 83 anos, ele se orgulha não só de colocar a família em primeiro lugar, como de ter “capinado muito” para erguer o maior atacadista

distribuidor do país: o Grupo Martins.

Em um armazém de 110 m², inaugurado em 17 de dezembro de 1953, nascia o sonho cultivado por Alair desde os 13 anos, mas só concretizado aos 19: o Secos & Molhados Borges Martins. Um comércio simples, aberto graças à venda de um caminhão e do sítio da família, que se mudou inteira para Uberlândia. As contadas economias investidas naquele projeto – de um empreendedor que

desejava atender bem os clientes, assim como faziam seus avós – logo se multiplicaram.

Sem tempo para a educação formal, Alair fez do seu negócio sua escola. A ele, dedicou 16 horas por dia, de segunda a sábado, e nos domingos até o meio-dia, a fim de aprimorar o ofício de comercializar, arte que aprendeu ainda jovem com os tios. Bom ouvinte que é, ele escutou varejistas de pequenas e médias empresas para inovar. Assim, passou a comprar grandes volumes das indústrias e a revender o excedente para quem precisasse de poucas unidades em suas lojas.

Essas vendas transformaram o Borges Martins, aos poucos, em um atacado.

O grupo de Alair é o único com abrangência nos 5.570 municípios brasileiros

EMPREENDEDORISMO

POR LUCAS ALVARENGA

4.580 funcionários

3.620 representantescomerciais autônomos

1.040 vendedores(internos e externos)

1.500 veículos(próprios e terceirizados)

6 unidadesregionais de negócios

39 centros de distribuição avançada

400 mil clientes ativos

R$ 4,7 bilhões de faturamento (2016)

Martins Atacado

302 mil pessoas treinadas

+15 mil lojas projetadas

UniversidadeMartins

749 colaboradores

78 agências e escritórios

39 mil clientes de pessoa jurídica

5 milhões de cartões para pessoas físicas

R$ 342 milhões de patrimônio líquido

Tribanco / Tricard

Fonte: Sistema Integrado Martins

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Fortalecendo ocomércio de bens,serviços e turismode Minas Gerais.

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Minas Gerais possui 853 municípios espalhados por 586.528 km², um território superior ao ocupado pela França. Esses números dão a dimensão do

desafio que as equipes das unidades móveis de saúde do Sesc em Minas enfrentam para realizar seu trabalho de levar saúde e bem-estar aos comerciários e seus dependentes nos quatro cantos do Estado. As ações do OdontoSesc (saúde bucal), do MedSesc Oftalmologia (cuidado com os olhos) e do Sesc Saúde Mulher (promoção da saúde feminina) atendem juntas uma média de 40 municípios por ano, não importando a distância. Prioritariamente, as localidades escolhidas não possuem unidades fixas do Sesc e sofrem com a falta de acessibilidade aos serviços de saúde. Em 2016, foram mais de 41 mil atendimentos. Uma nobre missão.

Para a gerente de Unidades Móveis, Meyre Ribeiro, esse trabalho vai ao encontro da visão do Sesc em Minas, que é ser agente de transformação social. “Todos os tratamentos realizados são acompanhados por orientações que incentivam a conscientização do paciente quanto ao cuidado contínuo com sua própria saúde. Portanto, o Sesc não melhora a qualidade de vida das pessoas só no momento em que as unidades

móveis estão nas cidades, mas possibilita que elas sejam transformadas continuamente, investindo no bem-estar, na autoestima e na educação em saúde”, observa.

Desde 2012, o supervisor de Serviços Sociais, Marcelo Alexandre Ferreira atua no MedSesc Oftalmologia, onde encontra satisfação após cada atendimento. “Para realizarmos nosso trabalho temos que abrir mão de muitas coisas, como o convívio diário com nossos familiares, pois ficamos fora de casa praticamente o ano todo. Mas quando vemos a felicidade dos nossos pacientes ao serem atendidos, muitos à espera pelo serviço público durante dois, três anos, temos a sensação de dever cumprido”, finaliza.

Saúde em todosos cantos de MinasUnidades móveis do Sesc transformam a vida de milhares de mineiros

Unidades Móveis de Saúde do Sesc:transformação social e promoção da saúde aos mineiros

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POR LEONARDO ABREU

EM MOVIMENTO

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Clube. Alguns meses depois veio a boa notícia: Felipe era o mais novo integrante da equipe profissional infantil 2 do clube.

Esse foi o começo de uma transformação na dinâmica da família. O pai ficou com os outros três filhos em Paracatu, enquanto a mãe e Felipe fizeram as malas e se mudaram para Belo Horizonte no primeiro trimestre de 2017. Hoje, a família se reveza entre as duas cidades a cada 15 dias. Para o jovem atleta, sua trajetória até agora é uma prova de que bons profissionais não só ensinam, mas reconhecem e incentivam o talento verdadeiro. “Estou muito feliz, pois treino em um dos maiores clubes do Brasil. Se não fosse o Ubaldo e toda a equipe do Sesc, eu não estaria aqui”, agradece.

Se depender do esforço do garoto, vai faltar piscina para

tanta vitória. Em julho, Felipe representou o Minas no Campeonato Mineiro Infanto Juvenil de Natação de Inverno, disputado em Uberlândia. Como se já não bastasse levar para a casa a medalha de ouro, ele quebrou o recorde da categoria nado costas, reduzindo para dois minutos e 28 segundos o menor tempo da prova de 200 metros. Em setembro, ele foi um dos atletas selecionados pelo

clube para representar o Estado no campeonato nacional, disputado em Porto Alegre. “Nossa meta é ficar entre os oito melhores. Se Deus abençoar nós vamos conseguir, pois estamos trabalhando muito para isso”, revela Anderson, seu pai e fã número um.

Felipe, no entanto, sonha mais alto. “No futuro, quero conquistar um índice pré-olímpico e, quem sabe, chegar a uma Olimpíada e outras competições mundiais.” Por ter alavancado perspectivas tão promissoras, Ubaldo se orgulha e tem consciência de sua responsabilidade. “Ao preparar os alunos com noções básicas do esporte, ajudamos a formar essas pessoas e transformar suas vidas. Tenho certeza de que assim como nós, Felipe vai se lembrar desse começo para sempre”, finaliza.

Aluno de ouro

O que uma família pode esperar de uma visita ao clube? O comum é buscar momentos de qualidade, compartilhando experiências, estreitando laços e

criando boas lembranças. Só que a família Coppola não imaginava que, além de tudo isso, a ida de fim de semana ao Sesc Paracatu fosse render perspectivas de uma carreira no esporte.

Felipe tinha 11 anos quando foi visto pela primeira vez por Ubaldo Junio, instrutor de Serviços Sociais da unidade. Ubaldo, que já foi jogador profissional de vôlei, havia voltado para a cidade de Paracatu, onde se formou em

Educação Física. Ele buscava novos desafios profissionais quando escolheu o Sesc para compartilhar sua vivência. “Observei a desenvoltura do menino brincando com o irmão na piscina e convenci o pai a matriculá-lo na minha aula de natação. Disciplinado, ele melhorou sua técnica e agora pode sonhar ainda mais alto”, explica.

Dois anos depois de iniciar sua formação, Felipe disputou a primeira competição estadual, em 2016. De cara faturou 15 medalhas, sendo 14 de ouro e uma de prata. A família estava convencida do potencial do jovem e, com o incentivo de Ubaldo, inscreveram o garoto na peneira do Minas Tênis

Na piscina do Sesc Paracatu, Felipe Coppola aprendeu como nadar rumo a um futuro no esporte

Formando cidadãos

Todo ano, o Sesc abre vagas em cursos que trabalham diversas áreas do conhecimento, como arte e cultura, corte e costura, e idiomas. No esporte, a instituição oferece aulas nas modalidades basquete, futebol, futsal, judô, natação e voleibol, para crianças e adolescentes, de seis a 17 anos. O objetivo é cuidar da saúde e do bem-estar, estimular o aprendizado, treinar habilidadades de trabalho em equipe e incentivar o convívio com outras pessoas.

“No futuro, quero conquistar um índice pré-olímpico e, quem sabe, chegar a uma Olimpíada.”

Felipe e a mãe, Sibele, se mudaram para Belo Horizontepara viabilizar os treinos

Ubaldo continua seu trabalho na piscina do Sesc Paracatu à espera de novos talentos

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POR LORENA OTERO

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Compartilhar, curtir e comunicar são palavras muito usadas atualmente no mundo virtual, fruto da intensa necessidade de “estar próximo”. No entanto, essa

proximidade mediada não substitui a riqueza do contato pessoal, cada vez mais escasso. Afinal, assim como dito pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman, vivemos na era da “modernidade líquida”, onde nada é feito para ser duradouro. Dessa forma, a ânsia por ações que possibilitem conexões verdadeiras é latente na nossa sociedade.

O Sesc responde a essa necessidade por meio da Rede Sesc de Ação Comunitária: uma iniciativa pela qual se criam espaços de interação onde se estimula o diálogo, a troca de experiências, a construção de relacionamentos e a partilha de valores, possibilitando a união de esforços dos participantes, em torno de objetivos comuns. Assim, o Sesc funciona como agente catalisador desse processo, que envolve comunidades populares, instituições públicas, privadas e do terceiro setor, promovendo a transformação social por meio do fomento da articulação comunitária.

Para Andreia Duarte, coordenadora Técnico-Social do Sesc, essa iniciativa proporciona o fortalecimento das pessoas por meio de conexões cada vez mais harmônicas. “A ideia é fazer com que, nesta era da conectividade, todos se sintam responsáveis no processo de desenvolvimento comunitário, além de mostrar o quanto as comunidades conseguem fomentar essa responsabilidade no território em que atuam”, comenta.

Atualmente, a Rede está implementada em 15 unidades do Sesc e conta com mais de 600 instituições cadastradas, o que tem possibilitado o atendimento de mais de 140 municípios por meio das articulações. É o Sesc trazendo para o mundo real aquilo que hoje se tornou próprio da rede virtual, promovendo um senso de pertencimento e de cooperação, numa perspectiva em que todos são importantes no processo do desenvolvimento comunitário.

Diálogos que enriquecem eunem esforçosSesc promove o desenvolvimento comunitáriopor meio da articulação socialPOR ANA PAULA RACHID

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Costurando Vidas é um curso de formação humana e fortalecimento de gênero, exclusivo para mulheres, que integra a programação da Rede

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Com metodologia inovadora, a Rede realiza reuniões a fim de cooperar,compartilhar saberes e estabelecer vínculos e parcerias

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“A ideia é fazer com que, nesta era da conectividade, todos se sintam responsáveis no processo de desenvolvimento comunitário”

Andreia Duarte, coordenadora Técnico-Social do SescAções comunitáriasA atuação da Rede Sesc na comunidade é norteada por cinco eixos que se inter-relacionam:

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Desde que nasceu, Vagner Aparecido Silva já tinha uma história com o Sesc. Correndo para avisar ao marido que o filho ia nascer, sua mãe usou um

orelhão que ficava em frente ao Sesc Venda Nova. Morando a três quadras da unidade, cresceu frequentando o espaço. “O Sesc era o meu quintal. Para não ficar na rua, minha mãe me mandava vir para cá e eu fazia todas as atividades”, conta Vagner.

Aos 19 anos começou a fazer um curso de teatro na instituição e formou um grupo que prestou serviços para o Sesc. Mais tarde, passou a integrar o quadro de funcionários, na área de Assistência.

Em 2015, veio um novo desafio. “O Sesc Boa Vizinhança foi um presente para mim. Ele surgiu a partir da necessidade de aproximar a comunidade entorno da unidade de Venda Nova e também para ajudar a construir uma vizinhança mais saudável. Os bairros mais perigosos da região estão em volta do Sesc”, explica o analista de Serviços Sociais.

Os encontros do projeto acontecem mensalmente, como o objetivo de fortalecer as ideias e a discussão de assuntos de interesse dos moradores. São 82 residências cadastradas que possuem a oportunidade de compartilhar informações, participar de palestras, atividades e cursos na unidade.

Foi aí que Vagner começou a atuar, não só para colaborar

com a organização em mais um projeto, mas também para o bem-estar da comunidade onde vive. “Passar pelo portão do Sesc e ver uma realidade tão diferente lá fora era muito triste”, revela Vagner.

A iniciativa foi ganhando força aos poucos e os primeiros resultados aparecendo. “A primeira atividade para integração foram os Jogos Comunitários, que proporcionaram aquela vivência de bairro que havíamos perdido por causa da violência”, afirma. A partir de então, a rua, que tinha entulhos, ganhou um jardim e o muro próximo ao canteiro foi pintado por um mutirão de vizinhos.

Construir a consciência do cuidado coletivo é a maior conquista, até agora, de uma região com tantos problemas socioeconômicos e culturais. “É um sonho poder colaborar para o crescimento da minha comunidade e melhorar a vida dos meus amigos de bairro com o meu trabalho”, acredita Vagner.

Ficou no passado a ideia de que menina só usa rosa e brinca de boneca, e de que menino veste azul e joga futebol. Hoje não importam gênero, cor da roupa ou

atividades preferidas: o fundamental é que todos tenham as mesmas chances de aprender, desenvolver seus talentos e se transformar em indivíduos mais responsáveis, éticos e conscientes.

Prova disso é a história da Maria Alice, menina de 11 anos, moradora do município de Vieiras, na Zona da Mata mineira. A vontade de jogar futebol era tanta, que ela tentou se inscrever na edição comemorativa de 30 anos da Copa Sesc. Mas, como não havia sido ofertada a categoria feminina na cidade, ela teria que jogar na equipe dos garotos.

Inicialmente, o pedido foi negado em atenção às regras oficiais da Confederação Brasileira de Futsal, que não prevê categoria mista para a modalidade. Porém, a decisão foi reavaliada posteriormente, com desfecho positivo para ambas as partes. Além de Maria Alice, mais cinco meninas, em outras cidades mineiras, puderam jogar a competição em equipes com meninos.

Elaine Queiroz, mãe da jovem atleta, garante que a felicidade de Maria Alice está inteiramente ligada ao esporte, principalmente ao futebol, sua primeira paixão. “O Sesc se sensibilizou

com a causa e flexibilizou a regra para que ela pudesse participar do torneio. Vi o ato de reavaliar a inscrição como um gesto de humanização do esporte”, destaca.

O caso de Maria Alice reforça o poder do esporte enquanto processo de construção de identidade, autonomia e autoconfiança. Um poder que faz pessoas e instituições, como o Sesc, abraçarem os talentos espalhados por todos os cantos de Minas, respeitando a diversidade em cada uma de suas ações.

Quando a diversidade entra em campoEsporte possibilita realização de sonhode meninas em Minas GeraisPOR CHRISTIANO SENNA

Maria Alice participa da Copa Sesc em equipe mistae esbanja talento com a bola nos pés

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A tão sonhadaboa vizinhançaProjeto implantando em Venda Nova é destaque na comunidade POR ANA CLÁUDIA GONÇALVES

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Vagner ao lado de um dos moradores de Venda Novaque construíram um jardim para a comunidade

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Olhar para a comunidade e buscar soluções coletivas para problemas comuns. Foi o que fizeram jovens aprendizes do curso de Aprendizagem Comercial

em Serviços Administrativos, da Unidade do Senac em Pouso Alegre, no Sul de Minas. Eles propuseram melhorias para o gerenciamento da Policlínica Municipal Alcides Mosconi, muitas vezes degradada por atos de vandalismo e carente de investimento público.

Os aprendizes mapearam os problemas de cada setor administrativo da unidade de saúde da cidade e elaboraram um plano de ação, entregue à Secretaria Municipal. “Nossa contribuição foi importante para beneficiar a população que tanto necessita de melhores condições de saúde. É preciso agir em prol dos direitos fundamentais e valorizar os espaços públicos”, observa a estudante Júlia Domingos Moura.

Aprendizado práticoO exemplo de Pouso Alegre se estende por diversas unidades do Senac. A instituição se propôs ser uma escola mais colaborativa, aberta ao diálogo entre comunidade,

empresas, entidades de classe, associações e governo, colocando o aluno como protagonista do processo de aprendizagem. “Apesar de virem de um formato de ensino ainda tradicional, aos poucos, os estudantes vão entendendo a nossa proposta. E assim, se tornam mais participativos, pesquisam, criticam e analisam cada tipo de situação”, observa a instrutora do Senac em Sete Lagoas Kátia Batista.

Folia na estrada

O carnaval está chegando e muita gente ainda busca o que fazer durante os dias de folia. Tanto para quem quer se divertir nos blocos carnavalescos quanto para quem deseja curtir os dias de feriado descansando, o Sesc tem opções de pacotes de excursão e hospedagem. São viagens para quatro destinos em Minas Gerais e dois no Espírito Santo, além de pousadas em várias cidades mineiras. Confira mais detalhes em www.sescmg.com.br.

Teatro em destaque no Sesc Palladium

As cortinas do Sesc Palladium se abrem para 44ª edição da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança. Entre os dias 5 de janeiro e 4 de março de 2018, o público terá acesso a espetáculos dos mais diversos gêneros, a preços populares, para todas as idades. Entre os destaques estão montagens como a apresentação infantil “Os Saltimbancos” e os musicais baseados nas obras de Chico Buarque de Hollanda. E tem mais arte no Sesc! Dança, cinema, artes visuais e música também terão uma programação imperdível. Acompanhe tudo pelo site www.sescmg.com.br/sescpalladium e pelas redes sociais.

ACONTECE JEITO SENAC

POR RENATA GIORDANI DE AQUINO

Na aula de primeiros socorros, futuros técnicos em Segurança do Trabalho colocam o aprendizado em prática

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Reconhecimentoque vem do mercadoModelo Pedagógico do Senac estimula alunosa agirem localmente e pensarem no todo

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No pé da máquina de costura da sua avó, o pequeno Victor Dzenk já vislumbrava ser estilista. Hoje, aos 49 anos de idade e 25 anos de carreira, ele se

consolidou, assim como sua marca, conhecida nacional e internacionalmente. Suas peças vestem celebridades, como Cláudia Raia, Preta Gil, Maitê Proença e Camila Pitanga, e o tornaram referência pelo estilo vibrante, brasileiro, repleto de influências artísticas. Em entrevista à Revista Fecomércio MG, o estilista relembra um pouco da sua história, que começou na sala de aula do Senac.

Como começou sua trajetória no mundo da moda?

Iniciei minha trajetória aos 15 anos, desenhando minhas próprias roupas. O tempo foi passando e busquei aprimorar meu dom. Foi quando comecei o curso no Senac e aprendi o conteúdo e as práticas necessárias para me tornar o profissional que sou hoje.

Qual foi a importância do curso para a sua formação e início de carreira?

Foi no Senac que aprendi as técnicas de “croqui” e as proporções, fundamentais para colocar no papel as ideias que borbulhavam na minha cabeça.

Como você define a marca Victor Dzenk?

Uma marca que tem a modelagem e o acabamento como premissa de produção e as estampas de identidade forte para uma mulher feminina, e, ao mesmo tempo, dinâmica e resolvida.

Qual o momento do mercado da moda hoje?

A moda está democratizada. Basta um clique no celular e está tudo lá.

Que profissionais do comércio e serviços você demanda, hoje, na produção de uma coleção?

Para desenvolvermos a coleção precisamos de pilotistas (costureiras), modelistas, cortadoras, contramestra e gerente de produto.

Do Senac para as vitrines do mundo da modaVictor Dzenk completa25 anos criando estilo para mulheres contemporâneas

Saiba mais sobre Victor Dzenk no vídeo-depoimento exclusivo na seção Sou Senac, com histórias de alunos e ex-alunos que se tornaram casos de sucesso após passarem pela instituição.Acesse www.mg.senac.br.

COM A PALAVRA

“A moda está democratizada. Basta um clique no celular e está tudo lá.”

POR ADRIANA LINHARES

Marcasformativas

do Senac

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ATITUTESUSTENTÁVEL

VISÃOCRÍTICA

PROTAGONISMO JUVENIL,SOCIAL E ECONÔMICO

ATITUTEEMPREENDEDORA

ATITUTECOLABORATIVA

ATITUDESAUDÁVEL

Essas são as características que evidenciam o compromissodo Senac com a formação integral do aluno

Kátia estimulou os alunos do curso Técnico em Segurança do Trabalho a criarem a Prometal. O negócio fictício é um modelo real das práticas que são realizadas nas organizações, como a definição da política institucional (missão, visão e valores), layout da empresa, identificação e mapeamento de riscos. De olho na inclusão plena, os futuros profissionais do mercado tornaram a Prometal totalmente acessível para funcionários com diferentes tipos de deficiência.

Karina Michelette está entre os sete estudantes da turma que conseguiram estágio na área ao iniciar o curso Técnico em Segurança do Trabalho. O interesse deles

pela profissão é fruto do Modelo Pedagógico Senac, que estimula ainda mais o aprendizado na prática, avaliando o aluno pelo desenvolvimento de competências e não só por números. “A Karina se destaca pelo comprometimento, pela organização e postura profissional. Ela sabe definir prioridades, questiona e está sempre em busca de novos aprendizados”, avalia a engenheira Michele Assis, que a acompanha no estágio na Vibra Agroindustrial.

Assim como Michele, muitos profissionais do mercado vêm reconhecendo as marcas formativas que diferenciam os alunos do Senac. Eles sabem a diferença que faz aprender praticando.

Avaliação da aprendizagem por competências

A competência é o fazer profissional que articula conhecimentos, habilidades, atitudes e valores e permite o desenvolvimento contínuo.

Execução de Projetos Integradores

Por meio da resolução de desafios, os alunos colocam em prática o fazer profissional, promovendo diálogo entre a sala de aula e a realidade do mundo do trabalho.

Saiba mais acessando:

www.modelopedagogico.senac.br

Metodologia

Privilegia a realidade da ocupação profissional e o desenvolvimento de competências por meio de práticas pedagógicas ativas, integradoras e colaborativas, centradas no protagonismo do aluno, mobilizando a capacidade de análise crítica, reflexão, investigação e proposição de soluções e alternativas.

Os diferenciais do Modelo Pedagógico Senac

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EM CURSO

A arte de produzir cervejasProfissionais e apreciadores da bebida investem em qualificação

O mercado de cervejas artesanais está em crescimento no Brasil. A expectativa do Instituto da Cerveja é que o segmento responda por 9% da produção nacional até

2022. Nesse cenário, Minas Gerais desponta como um dos principais polos fabricantes, gerando ótimas oportunidades de emprego e negócios. Mas o preenchimento dessas vagas ainda esbarra nos poucos profissionais capacitados.

Por ser um mercado em expansão recente, os cursos de qualificação nesse segmento despontam aos poucos. Um deles é o de Introdução ao Estudo da Cerveja, da Faculdade Senac de Barbacena, cuja primeira turma foi formada em outubro.

O gerente de Produtos em Gastronomia, Turismo e Lazer do Senac, Hans Eberhard Aichinger, garante: a escolha do local foi estratégica. “A Zona da Mata e Campo das Vertentes estão se destacando em Minas.”

O instrutor do curso, André Gonzaga Fernandes, também pensa assim. Ele vê na produção artesanal um negócio promissor para a região. “A tendência é que Barbacena siga o caminho de Juiz de Fora, onde há muitas cervejarias nascendo e vários bares e lojas comercializando rótulos

POR ALEXANDRE FARID

que, em alguns casos, são fabricados pelo próprio estabelecimento”, avalia Fernandes, produtor da marca Flying Mink.

O curso, segundo o instrutor, irá tratar do estudo da cerveja por completo: sua história; seus processos de produção, sejam eles domésticos ou em escala industrial; além da degustação e da harmonização. Durante as aulas, os alunos podem experimentar diferentes variedades da bebida.

Donos de bares e restaurantes que pretendem diversificar a carta de cervejas e harmonizá-la com os pratos servidos podem se aprimorar nas aulas. O curso também é ideal para garçons interessados em uma melhor colocação profissional e para os amantes de cervejas artesanais, como o advogado Diego Discacciati. “O curso me deu uma base muito boa, tanto que vou iniciar minha fabricação caseira e, quem sabe, comercializar minha marca no futuro.”

Curso de Introdução ao Estudo da Cerveja, do Senac, ajuda novos empresários a se capacitarem no assunto

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O que vai mudarA ideia, aprovada pela empresa, irá auxiliar o setor de Trade Marketing a organizar o trabalho dos promotores em lojas de supermercados. A tecnologia tornará possível monitorar a rotina deles e gerenciar as operações com gráficos e relatórios exclusivos, que vão auxiliar na tomada de decisões. “A comunicação, daqui em diante, será mais ágil e feita em qualquer lugar, pois o sistema funciona mesmo em locais com difícil acesso à internet”, esclarece.

Para os promotores, a ferramenta simplifica e agiliza o planejamento das ações. “Eles poderão coletar mais informações em seus pontos de venda, digitá-las e transmiti-las imediatamente. Tudo isso por meio de celular corporativo”, conclui Bruna, que já treina os colaboradores que farão da sua ideia uma realidade.

Estagiária de ação

Conquistar o terceiro lugar em uma disputa acirrada com 47 concorrentes de um

programa de ideias é para poucos. Mas Bruna Ramos, a estagiária que está facilitando a vida do Trade Marketing da Pif Paf, conseguiu. Aos 25 anos, inovou em uma das dez maiores empresas do país no setor de processamento de aves, suínos, massas e vegetais.

A ideia da aluna do 7º período de Administração na Faculdade Senac está em fase de implantação na filial da Pif Paf em Contagem. A previsão é que, até fevereiro de 2018, a sugestão seja consolidada em todas as filiais.

Mas, afinal, que boa ideia foi esta? Bruna explica que observava em seu setor a dificuldade de controlar o trabalho dos promotores de venda. Então, ao participar do programa de ideias do estágio, ela pesquisou no mercado ferramentas de business inteligence. “Sugeri que fosse usado um aplicativo para celular pelo qual os promotores pudessem nos repassar informações como o registro da hora de chegada na loja, o estado dos produtos, as coletas e pesquisas sobre concorrentes”, lembra.

POR JOSIE MENEZES

Bruna aplicou a ferramenta piloto na filial de Contagem, onde realizou treinamento com os promotores

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Jovem profissional leva inovação à rotina de empresa alimentícia

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HomensUse terno ou blazer, explore degradês em cinza ou bege e dê uma folga aos pretos e

azuis. Para a camisa, sempre de manga comprida, priorize o 100% algodão. O poliéster dificulta a transpiração. As cores mais suaves garantem mais sobriedade. Inove com a gravata, cuja largura média rejuvenesce o look. Aposte ainda no jeans escuro com uma camisa de algodão. Fica mais leve e elegante!

Evite meias em tons diferentes da calça do terno e camisas xadrez ou de listras muito chamativas.

Como ser MEI?O Microempreendedor Individual (MEI) é uma forma de o empreendedor se formalizar, ter um CNPJ, ganhar competitividade no mercado e ter acesso aos serviços financeiros. A empresa enquadrada no MEI poderá participar de licitações, emitir nota fiscal e ter acesso a serviços bancários, direitos e benefícios previdenciários e redução de impostos, como INSS, ICMS ou ISS.

Após tudo regularizado, fique de olho nos deveres com o governo. Em caso de dúvida, a Faculdade Senac Campus Contagem oferece esclarecimentos de questões sobre o MEI. Mais informações em:

www.mg.senac.br/faculdade/ faculdade/CampusContagem/

MulheresUse calças, como as cigarretes, que são mais curtas, mas tome cuidado

ao combinar as cores. Se colocar uma calça mais estampada, busque uma blusa mais lisa. No trabalho, os vestidos devem ser mais soltos e confortáveis e as saias mais midis e longas.

Evite os looks mais esportivos, sempre muito casuais, mas pouco

adequados ao ambiente corporativo. Mantenha-se atenta aos decotes, transparências e acessórios.

FICA A DICA

* Nesta edição, a sugestão foi dada pela coordenadora do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Senac – Campus Contagem, Carolina Oliveira.

O verão está aíA estação chegou e surge a dúvida: como se vestir no ambiente de trabalho? Patrícia Carvalhais, gerente de Produtos na área de moda do Senac, dá algumas dicas. Fique ligado!

Em 1909, quando o presidente Nilo Peçanha criou as Escolas de Aprendizes Artífices, nascia o ensino técnico no Brasil. O objetivo era promover a inclusão

social de jovens carentes. Hoje, jovens e profissionais mais experientes optam por essa modalidade para enfrentar rapidamente os desafios impostos pelo mercado de trabalho.

Uma pesquisa da consultoria Manpower Group mostrou que 43% das empresas do país tiveram dificuldade para preencher vagas e que, há dois anos, os profissionais mais demandados são de nível técnico. O Laboratório Globo, em São José da Lapa, região Central de Minas, contrata estagiários do curso Técnico em Administração do Senac desde 2015. “Entre os quatro escolhidos, um foi absorvido como auxiliar administrativo do Almoxarifado”, conta a analista de Recursos Humanos, Caroline Almeida.

Há quem considere o curso técnico diferenciado. “Logo que me formei no Técnico em Enfermagem do Senac, em Poços de Caldas, no Sul de Minas, fiz o concurso do Samu e passei em 3º lugar. Enquanto não me chamam, estou trabalhando na Santa Casa da cidade. Eu entrei no mercado quatro dias

após me formar”, conta Silvana Maria Teixeira Souza.

A aluna Paola Silveira, 19 anos, nem chegou a se formar no curso Técnico em Administração e foi logo trabalhar na área administrativa da empresa Gran Filé, em Itabira. “Como sabia que o mercado oferece boas oportunidades para os técnicos, não tive dúvida em me matricular quando conheci o curso.”

Para o superintendente Educacional do Senac, José Luiz Esteves, o curso técnico precisa ser fortalecido, sobretudo, em função dos mais de 13 milhões de desempregados no país. “A educação de qualidade é um direito fundamental. O Senac entende que a formação técnica precisa reforçar a ponte entre o que se aprende em sala de aula e as demandas do mercado.”

REFERÊNCIA

POR ANA PAULA VALOIS

Na aula de primeiros socorros, futuros técnicos em Segurança do Trabalho colocam o aprendizado em prática

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Trampolim para o primeiro empregoProfissionais técnicos são os mais procuradospelo mercado há dois anos

Formação para o mercado

O Senac oferece 15 cursos técnicos nas áreas de comércio, informática, saúde, turismo, gestão, meio ambiente e segurança. Os mais procurados são de administração e segurança do trabalho. Nesta página, você acompanha sugestões de profissionais do Senac para ajudá-lo a melhorar o desempenho

na carreira e nos negócios. Envie sua dúvida para e-mail [email protected] e participe!

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Café com Conhecimento

Empresários e profissionais das áreas de gestão de pessoas, negócios e finanças se encontraram em Curvelo, Betim e Uberaba para assistirem palestras sobre esses temas, trocarem experiências e ainda conhecerem um pouco mais sobre o Senac. Isso tudo aconteceu durante o Café com Conhecimento, uma das novas ações que a instituição implantou em 2017.

Mercado e Emprego

Ofertas de emprego e profissionais em busca de colocação reunidos em um só local. Essa é a proposta do Mercado, Senac & Emprego, evento promovido pela instituição, que contou com cinco edições em 2017. A iniciativa mobilizou cerca de 8 mil participantes em busca de recolocação e disponibilizou quase 1.200 vagas nas unidades de Divinópolis, Sete Lagoas, Itabira, Belo Horizonte e Venda Nova. Além do contato direto com as empresas, os participantes tiveram acesso a oficinas gratuitas de qualificação profissional e puderam se cadastrar no portal Rede de Carreiras.

SenacPro

Saber mais sobre as atividades desenvolvidas e habilidades do profissional, o campo de atuação, a remuneração e as possibilidades. Durante o SenacPro, a feira de profissões do Senac, as unidades de Manhuaçu, Itabira, Governador Valadares, Coronel Fabriciano, Guaxupé, Varginha e Juiz de Fora abriram suas portas para que interessados conhecessem os cursos oferecidos pela instituição e conversassem com alunos e instrutores. Palestras, oficinas, atividades práticas e experimentais complementaram as programações.

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DESCUBRA

Quem curte natureza, cultura, história e gastronomia tem na região Entre Serras da Piedade ao Caraça um destino turístico único. Do percurso que contempla

os municípios de Barão de Cocais, Caeté, Catas Altas e Santa Bárbara remontam os hábitos alimentares dos mineiros, resgatados pelo projeto Primórdios da Cozinha Mineira, da Faculdade Senac.

Um exemplo é o queijo do Frei Rosário, que era maturado coberto por fungos, em uma caverna próxima ao Santuário da Serra da Piedade, em Caeté. Hoje, essa joia gastronômica pode ser degustada e adquirida novamente in loco.

O Torneio Leiteiro de Santa Bárbara, realizado em julho, reserva delícias como o queijo minas artesanal. Fabricado há mais duas décadas, mas extinto há 70 anos, ele voltou a ser produzido recentemente.

Em Barão de Cocais, terra da quitanda e da goiabada cascão, o turista pode visitar de igrejas barrocas a sítio arqueológico, banhar-se em cachoeiras e praticar highline e rapel.

Já a bela Catas Altas oferece, em maio, um festival dedicado aos vinhos artesanais de uva e jaboticaba. “Nossos vinhos são produzidos sem nenhum conservante”, garante a produtora Josiene de Aguilar.

Em Morro da Água Quente, no primeiro sábado de cada mês acontece a premiada feira local Sabores do Morro. O raro mel de flor de candeia e o de assapeixe são as atrações do distrito.

Resgate cultural

O projeto Primórdios da Cozinha Mineira, realizado pela Faculdade Senac, estuda os hábitos alimentares, receitas e ingredientes usados pelos primeiros colonizadores das Gerais. “A pesquisa visa o desenvolvimento turístico da região e a geração de renda para os produtores locais”, explica a consultora em Pesquisas Gastronômicas do Senac, Vani Pedrosa.

Diversos produtos foram identificados pelo projeto, como arroz vermelho agulhinha, farinhas de batata-doce e inhame, temperos, dezenas de verduras e frutas da Mata Atlântica, fermentados, vinhos e queijos especiais.

POR ALEXANDRE FARID

Projeto Primórdios da Cozinha Mineira gera rendapara produtores locais

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Tradição gastronômica da Piedade ao CaraçaRegião Entre Serras preserva hábitos alimentares dos colonizadores de Minas

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A negociação prevalece

A Reforma Trabalhista altera de forma relevante a relação entre empresários e trabalhadores com suas entidades sindicais. Um dos pontos mais comentados entre as várias mudanças da nova lei são acordos e convenções coletivas. “O negociado prevalece sobre a CLT, quando, por exemplo, a questão for de jornada, intervalo para almoço e plano de cargos, salários e funções, sempre respeitando o texto constitucional”, ressalta o professor da PUC Minas e especialista em Direito do Trabalho, Davidson Malacco. A mudança tende a tornar as entidades sindicais mais representativas e próximas dos representados.

Em compasso coma modernidadeReforma Trabalhista adapta legislação à nova e complexa realidade das empresas

Os tempos eram outros em 1º de maio de 1943. O país estava na fase pré-industrial, os sindicatos começavam a se consolidar e os trabalhadores

careciam de leis que regulamentassem suas atividades. Saltemos para 13 de julho de 2017. O avanço tecnológico tornou a legislação trabalhista daquela época incompatível com a atual realidade, na qual a agricultura perdeu relevância para o setor de serviços, responsável por 70% das riquezas do país.

Nesses cenários surgiram, primeiro, a Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto Lei nº. 5.452/1943); agora, a Lei de Modernização das Relações do Trabalho (Lei nº. 13.467/2017). A nova legislação, sancionada mais de 74 anos depois da CLT, alterou 54 artigos, inseriu 43 novos e revogou outros nove entre os 922 artigos que formam o conjunto de leis promulgadas por Getúlio Vargas na década de 40.

Entre as principais mudanças positivas estão a prevalência do negociado sobre o legislado, elevando-a ao patamar de lei ordinária; além do fracionamento facultativo das férias; a regulamentação do teletrabalho (home office) e do trabalho intermitente.

“Vivemos um momento histórico, em função da Modernização das Relações do Trabalho. A Lei irá trazer mais mobilidade para as relações trabalhistas, gerando maior desenvolvimento econômico e social e,

consequentemente, diminuindo a informalidade”, avalia o presidente do Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac, Lázaro Luiz Gonzaga.

Num tempo em que a tecnologia abre novas frentes de trabalho e fecha postos tradicionais, a atualização das leis trabalhistas se tornou uma pauta essencial, segundo a assessora jurídica da Presidência da Fecomércio MG, Tacianny Machado. “É inegável que a expansão tecnológica tem influenciando diretamente o mercado de trabalho. Nesse contexto, é primordial que a legislação seja atual, clara, objetiva e compatível com a nova e complexa realidade das empresas”, finaliza.

LEGISLAÇÃO

POR LUCAS ALVARENGA

Para Tacianny Machado, o país precisava de uma legislação trabalhista atual, clara e objetiva

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TOME NOTA

Férias e hora extra

Com a atualização das leis, o empregado não fará hora extra se permanecer na empresa por conta própria para prática religiosa, descanso, lazer, estudo, alimentação, relacionamento social, higiene pessoal, troca de roupa ou uniforme não obrigatório no trabalho, como explica Tacianny. Já o fracionamento das férias se tornou facultativo em até três vezes. Para isso, é preciso que o empregado concorde e um dos períodos tenha, no mínimo, 14 dias, e os demais não tenham menos do que cinco dias corridos.

Jornada de trabalho

Outro ponto que ganhou novas possibilidades e maior flexibilidade foi a jornada de trabalho. Segundo Tacianny, a jornada por tempo parcial poderá ocorrer em 30 horas semanais, sem possibilidade de horas extras, ou em 26 horas com possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares. A definição deixa claro que ao trabalhador em regime de home office não será aplicado o controle de jornada. Em relação à jornada 12x36, a Medida Provisória (MP) 808/2017 torna obrigatória a negociação em convenção ou acordo coletivo, salvo às entidades do setor de saúde, que poderão estabelecer a jornada por meio de acordo individual escrito.

Novas modalidades

As mudanças contemplam também a regulamentação do teletrabalho e a criação do trabalho intermitente. O primeiro, mais conhecido como home office, se caracterizará quando realizado preponderantemente fora das dependências da empresa. Já o contrato de trabalho intermitente permitirá a prestação descontínua e subordinada de serviços entre períodos ativos e inativos, determinados por um período, como esclarece Malacco. A MP 808/2017 adiciona uma novidade a essa modalidade. Ela prevê uma quarentena de 18 meses para a migração de um contrato por prazo indeterminado para um de caráter intermitente. Essa regra vale somente até dezembro de 2020.

Terceirização é lei

O especialista em Direito do Trabalho lembra que a nova legislação normatizou a Lei da Terceirização. “Com isso, todas as atividades exercidas pela empresa, incluindo a principal, poderão ser terceirizadas à pessoa jurídica prestadora de serviços capaz de executar a tarefa, desde que possua capital social compatível com o número de funcionários nos termos da lei.”

Direito intertemporal

A MP editada pelo governo não deixa dúvida: a Reforma Trabalhista se aplica, integralmente, a todo e qualquer contrato de trabalho, incluindo os vigentes.

O especialista em Direito do Trabalho, Davidson Malacco, afirma que as negociações prevalecem sobre a CLT

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A proposta anunciada é audaciosa: repassar ao governo federal, de forma

unificada, as informações relativas aos trabalhadores. Assim foi lançado o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) em 2014. O projeto nasceu de uma ação

conjunta da Receita Federal, da Caixa Econômica Federal, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Ministério do Trabalho (MTb).

O projeto passará por três fases de implantação. A primeira, que ocorreu no dia 8 de janeiro, foi obrigatória para as empresas com faturamento anual superior a R$ 78 milhões,

Como aderirao eSocialSistema que unifica o envio de informações à União entrou em vigor em janeiro de 2018 POR DARIANE ARAÚJO

abrangendo 13.707 mil empresas e cerca de 15 milhões de trabalhadores em todo o país. A segunda fase de adesão acontecerá em julho de 2018, envolvendo os demais empregadores, como empresários de micros e pequenas empresas e Microempreendedores Individuais (MEI). No caso dos entes públicos, o eSocial será implantado a partir de janeiro de 2019.

A gerente executiva contábil e financeira da Fecomércio MG, Luciene Franco, explica que a nova plataforma é um marco para as obrigações fiscais e trabalhistas. A ferramenta demanda um maior grau de precisão e assertividade no repasse de informações, exigindo, muitas vezes, uma revisão nos processos internos das empresas. “A ideia é que o eSocial reduza as fraudes contra o sistema previdenciário e trabalhista e promova maior agilidade no atendimento aos trabalhadores. Por isso, é imprescindível que os empresários organizem os dados dos seus colaboradores para iniciarem a adesão ao projeto”, afirma.

Outra dica importante é utilizar o ambiente de testes disponibilizado no site do programa: www.esocial.gov.br. ”Para quem ainda não está familiarizado com o processo, o uso dessa ferramenta permite o aperfeiçoamento dos sistemas internos das empresas antes da implantação final do projeto”, explica Luciene. Até o final do processo de adesão, oito milhões de empresas terão a oportunidade de testar suas novas rotinas, que devem reduzir custos, processos e tempo.

Executiva da Fecomércio MG acredita que sistemamodernizará a coleta de dados de empregados

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CONTÁBEIS AGENDA

Festival do Japão em Minas

O Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac participa, entre os dias 23 e 25 de fevereiro, do Festival do Japão em Minas. O evento acontecerá no Expominas e contará com ações gratuitas do Sistema, como aulas de culinária típica, atividades recreativas e informações sobre os serviços oferecidos pelas entidades. A 7ª edição do Festival se propõe divulgar a cultura japonesa por meio de exposições, produtos, gastronomia e cultura. O evento é uma iniciativa da Associação de Cooperação em Ciência e Tecnologia Brasil-Japão e do Escritório do Cônsul Geral Honorário do Japão em Belo Horizonte. Outras informações:

www.festivaldojapaominas.com.br

Reforma Trabalhista

Para preparar as lideranças sindicais para os novos processos de negociação coletiva decorrentes da Lei da Reforma Trabalhista, a Fecomércio MG recebeu no dia 17/11, a desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ), Vólia Bomfim Cassar. O encontro abordou alterações nas relações trabalhistas, o que pode ser negociado e os impactos na rotina das empresas e no mundo sindical. O treinamento foi realizado na sede na Federação e contou com a participação de profissionais jurídicos, gestores e membros de sindicatos.

Treinamento fez parte da agenda de eventos daFederação sobre as mudanças trabalhistas

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Brasil: Desafios e Oportunidades

Empresários, investidores, advogados e profissionais interessados em debater a conjuntura econômica do país participaram do seminário “Brasil: Desafios e Oportunidades”. O evento, realizado no dia 4 de dezembro pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), teve o apoio da Fecomércio MG. Pela primeira vez na capital mineira, o encontro aconteceu no auditório da Fiemg, em Belo Horizonte, e abordou temas como inovação e segurança jurídica.

Seminário promoveu debates e diálogos sobreo cenário econômico do país

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Âmbito Federal

PIS – DCT No mês de admissão

SALÁRIOS Até o 5° dia útil

FGTS / GEFIP / CAGED Até o dia 7

SPED / CONTRIBUIÇÕES Até o 10° dia útil do 2º mês

DCTF – MENSAL Até o 15° dia útil do 2º mês

RETENÇÃO PIS / COFINS CSLL ARTIGO 30 – LEI 10.833/03

Até o último dia útil da semana seguinte à quinzena do pagamento.

IR FONTEAté o terceiro dia útil da semana do pagamento, ou no mesmo dia, quando tratar de pagamento para residente ou domiciliado no exterior.

INSS – SALÁRIO / SIMPLES NACIONAL – Recolhimento

Até o dia 20

COFINS / PIS / FATURAMENTO Até o 25° dia do mês seguinte.

CARNÊ LEÃO / IRPJ ESTIMATIVA / TRIMESTRAL

Até o último dia útil do mês subsequente ao encerramento do período de apuração.

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ESTIMATIVA / TRIMESTRAL

Até o último dia útil do mês

Demais contribuições Ver Calendário Fiscal

Âmbito Estadual

ICMS ST (Simples Nacional)Até o dia 02do 2º mês

DestdaAté o dia 28, se ME ou EPP

DAPI (comércio supermercadista)Até dia 08 do mês seguinte

Guia Nac. Informação Apuração ICMS Sub. Trib. – Gia – ST

Até o dia 10

EFD FiscalAté o dia 25 do mês seguite

Demais contribuiçõesVer Calendário Fiscal

Âmbito Municipal

ISS

Imposto sem serviços – Belo Horizonte / Outros munícipios

Até o dia 05 – Ver legislação local

IPTUBelo Horizonte / Outros munícipios

Até o dia 15 – Ver legislação local

DESDeclaração Eletrônica de Serviços – Mensal – Belo Horizonte

Até o dia 20

Taxas municipais – Belo Horizonte / Outros munícipios

Fixado pelo município – Ver legislação local

Presidente

Lázaro Luiz Gonzaga

Vice-presidentes

Sebastião da Silva Andrade, Glenn Andrade,

José Donaldo Bittencourt Júnior, Osvaldo

Fernandes Pereira Júnior, Lúcio Emílio de Faria

Júnior, Osvaldo Fernandes Pereira Júnior, Marcus

do Nascimento Cury, Rony Anderson de Andrade

Rezende e José Porfiro do Carmo

Secretários

Caio Márcio Goulart, Afonso Mauro Pinho

Ribeiro, Vera Lúcia Freitas Luzia, André Coelho

Borges de Medeiros, Evando Avelar Duarte e

Helton Andrade

Tesoureiros

Marcelo Carneiro Árabe, Wainer Pastorini

Haddad, Maria Luiza Maia Oliveira, Bento José

Oliveira, Alfeu Freitas Abreu, Lizziane Martins

Facundes

Conselho Fiscal Efetivo

José Geraldo de Oliveira Motta, Roberto Márcio

do Bom Conselho e Gilbert Lacerda Silva.

Revista Fecomércio MG

Jornalista responsável – Izabela Ventura

(MG 14.855 JP)

Revisão geral – Lucas Alvarenga

(31) 3270-3348 ou (31) 3270-3404

[email protected]

Produção – Fecomércio MG

Izabela Ventura, Jéssica Andrade, Lucas

Alvarenga, Dariane Araújo

Produção – Sesc

Mariana Medina, Ana Cláudia Gonçalves, Ana

Paula Rachid, Leonardo Abreu, Christiano Senna,

Lorena Otero

Produção - Senac

Márcia Misson, Adriana Linhares, Alexandre Farid,

Ana Paula Valois, Josie Menezes, Renata Giordani

Diagramação e Arte

Diego Quintão

Projeto Gráfico

Ideia Comunicação

Impressão

Coan Indústria Gráfica Ltda.

Tiragem

60.000 exemplares

Fecomércio MG

Rua Curitiba, 561, Centro, Belo Horizonte,

CEP: 30. 170-121

Sesc

Rua Tupinambás, 956, Centro, Belo Horizonte,

CEP: 30.120-070

Senac

Rua Tupinambás, 1086, Centro, Belo Horizonte,

CEP: 30.120-070

Indicador (var. %) 2017* 2018* 2019*

PIB 1,0 2,7 2,99

Selic¹ 7,0 6,75 8,0

Desemprego² 12,5 11,8 10,9

Volume de vendas 2,5 3,0 3,0

*Expectativas do Boletim Focus, do Banco Central do Brasil; Itaú BBA; Bradesco; e Área de Estudos Econômicos da Fecomércio MG.¹Meta over Selic, fim de ano²Fim de período

Índice (%) Acumulado em 12 meses* 2017* 2018*

IPCA 2,95 3,95 4,25

INPC 2,07 4,04 4,25

IGP-M -0,52 4,5 4,3

IPC-Fipe 2,27 4,23 4,1

*Até dezembro/17 para IPCA, INPC, IPC-Fipe e IGP-M

EXPEDIENTE

ÍNDICES ECONÔMICOSOBRIGAÇÕES SOCIAIS E FISCAIS DE JANEIRO / 2018

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O Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac está presente em todo o Estado de Minas Gerais com o objetivo de fortalecer o comércio de bens, serviços e turismo. A entidade atua de forma integrada para oferecer uma rede exclusiva de proteção e serviços, bene�ciando empresários, trabalhadores, suas famílias e comunidades. São ações que visam fortalecer a nossa economia e promover o desenvolvimento, cultural, saúde, lazer e capacitação pro�ssional a milhares de pessoas. Assim, trabalhamos com você para construir um futuro melhor para todos.

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