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/ Cetins it Mm\ ítmm BIBLIOTECA BOLETIM INTERCOM Sociedade Brasileira de Estudos Interdlsclpllnares da Comunicação n? 13 (Setembro/ 197 C J) DESTAQUES; Noticiário da I^TERCOH - Ciclo de estudos sobre comunicação das c1a£ scs subalternas / AmplIa-se Núcleo de Natal Eí-íS iao - CFE veta criação de cursos de comunicação em São Paulo / (U o Teor 1 a - Populismo e comunlcnção / Função ér: TV no Brasil Pesgulsa - TundSncins da telenovela / Lazer dos jovens brasileiros Comunicação internacional - Jornal chlnus pratica autocrítica / Im- prensei cm dccndêncln m I t n 1 1 ^ / Influar^ da do cassete e do xerox na Revolução do Irã VcTjculos - Periódicos brasileiros de comunicação: novos e renovados / A crise do rãdlo no Brasil / Mercado brisHôlfo de revis- tas / CrescJmento do» quadrinhos nacionais / Vinfocm ó-i música estrangeira na produção do discos Profíasão - Sindicato de «scrltorcs em São Paulo / Frk:o lancers do Jornalismo / Laboratórios do Relações Públicas Art_es - Revisão do Realismo Socialista / Vargas Llosi faH sobre ar- tistas, censura e literatura Gente - Umberto Eco / Nelson Rodrigues / Marcusc / Berilo *'3nderluy Tecnologia - Nova TV nos USA / Manipulação dns Comunicações Noticiário geral - Filosofia e Comunicação / Culn das Bibliotecas Bra sllelras / Voltam a circulação "Cadernos .1- Opinião' Comentário - Comunicação na SBPC-79: um concerto desentendo Edftqres: Carlos Eduardo Lins da Silva / J.Marques de Mulo / J.S.Fnro/ Jomar Moraes / Ricardo Holanda / Rogério B.Cadengue INIÍJiCOM SanHídarlo firtiniiisira c/e F.-nurlrjK lutwdisciitlimrofi da ConHtnicitçiio Kun AmjuHtu, 555 - Cl (' Ot'M'j Sao Pnuln Hr.r.il C.il.C. hl.ZOt.OW/OOOt-W

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Cetins it Mm\ ítmm

BIBLIOTECA

BOLETIM INTERCOM Sociedade Brasileira de Estudos Interdlsclpllnares da Comunicação

n? 13 (Setembro/ 197CJ)

DESTAQUES;

Noticiário da I^TERCOH - Ciclo de estudos sobre comunicação das c1a£

scs subalternas / AmplIa-se Núcleo de Natal

Eí-íS iao - CFE veta criação de cursos de comunicação em São Paulo / (U o

Teor 1 a - Populismo e comunlcnção / Função ér: TV no Brasil

Pesgulsa - TundSncins da telenovela / Lazer dos jovens brasileiros

Comunicação internacional - Jornal chlnus pratica autocrítica / Im-

prensei cm dccndêncln m I t n 1 1 ^ / Influar^

da do cassete e do xerox na Revolução do

Irã

VcTjculos - Periódicos brasileiros de comunicação: novos e renovados /

A crise do rãdlo no Brasil / Mercado brisHôlfo de revis-

tas / CrescJmento do» quadrinhos nacionais / Vinfocm ó-i

música estrangeira na produção do discos

Profíasão - Sindicato de «scrltorcs em São Paulo / Frk:o lancers do

Jornalismo / Laboratórios do Relações Públicas

Art_es - Revisão do Realismo Socialista / Vargas Llosi faH sobre ar-

tistas, censura e literatura

Gente - Umberto Eco / Nelson Rodrigues / Marcusc / Berilo *'3nderluy

Tecnologia - Nova TV nos USA / Manipulação dns Comunicações

Noticiário geral - Filosofia e Comunicação / Culn das Bibliotecas Bra

sllelras / Voltam a circulação "Cadernos .1- Opinião'

Comentário - Comunicação na SBPC-79: um concerto desentendo

Edftqres: Carlos Eduardo Lins da Silva / J.Marques de Mulo / J.S.Fnro/

Jomar Moraes / Ricardo Holanda / Rogério B.Cadengue

INIÍJiCOM ■ SanHídarlo firtiniiisira c/e F.-nurlrjK lutwdisciitlimrofi da ConHtnicitçiio ■ Kun AmjuHtu, 555 - Cl (' Ot'M'j Sao Pnuln ■ Hr.r.il ■ C.il.C. hl.ZOt.OW/OOOt-W

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Noticiário da INTERCOM «LU. .,»._ ,,

SETEMBRO E MES DO CICLO DE ESTUDOS: COMUNI CAÇÃO DAS CLASSES SUBALTERNAS

Com muitos sócios inscritos, diversos trabalhos em andamento e outros já encaminhados ã secretaria da Sociedade, toda a movimentação da INTERCOM gira, neste momento, em torno do II Ciclo de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, que vai se realizar no período de 7 a 8 de setembro. 0 local do encontro ê o Centro de Reuniões do Instituto Metodista - Rua Vis conde de Porto Seguro, H2 - Chácara Flora, São Paulo - Fone: 2^7-7669. As inscrições estaoquase encerradas, havendo ainda algumas vagas, reser- vadas para sócios que até agora pio confirmaram suas presenças. Os inte- ressados poderão comunicar-se por telefone com a Srta.Vânia (Centro de Pós-Graduação da Metodista-SBC, fone: ^57-3733, ramal 2k). 0 programa do II C|clo e o seguinte: Dia 7 *" 9 n-jB'. - Chegada dos participantes e ins- crições. 10 hs. - As classes subalternas no Brasil - Conferência da Profa Maria Silvia Carvalho franco. 12 hs. - Almoço. 1^ hs. - A Comunicação das classes subalternas - Expositores: José Marques de Melo, Isaac Eps- tein e Carlos Eduardo Lins da—S i f-va. - 1-6 hs. - Modos de Comunicação dos trabalhadores rurais - Expositores: Laercio Nunes e Nunes e J.S.Faro. 19 hs. - Jantar. 20 hs., - Modos de comunicação dos trabalhadores urbanos Expositores: Miguel de Abreu Rocha, Sylvestre Luiz Thomaz Gonçalves Ne- to e Antônio Cerveira de Moura e A,C.Rubim. Dia 8 - Modos de comunicação das comunidades religiosas e grupos políticos - Expositores: Ismar de 01J_ veira Soares, Francisco de Assis Fernandes, Elcio Riva e A.C.Rubim. 12 hs Almoço. 1^ hs. Modos de comunicação das mi norias êtnicas e raciais - Ex- positor: Rui Veiga. 16 hs. - Modos de Comunicação dos grupos marginais - Expositores: Rogério Bastos Cadengue e Anamaria Fadul. 19 hs. - Jantar. 20 hs. - Outros temas, conclusões e encerramento. Trata-se ainda, de pr£ grama provisório, pois nem todos os expositores confirmaram os temas dos seus trabalhos.

AGOSTO: SÕCIOS DE SÃO PAULO DEBATERAM IDEOLOGIA E TEORIA DA COMUNICAÇÃO

"Ideo1og i a e ve i ra Soares, sentou aos só da na tarde d seus comentar Roberto Morei l i's , Vozes , 1 a todos os só guns dos pres sobretudo no esco1 a cons t i ção contestad ção como. A I E dos cone retos de comun i cáçã n i t i va sobre Faro, foi a d integrantes d s i ona i s de Me quantitativas

Teo ri p ro f

cios o dia i os , ra (B 979) . cios. entes que s tui. a a por domi n , no

de pro que Gru

dia d a es

a da Comuni essor da Fa de São Paul 11, na sed

o expôs i tor R), Teo r i a 0 texto da 0 encontro d i scordadò

e refere ã parelho idé Roberto Mo

ante. Um do Brás il, sob massa, fato b1 ema. Uma

se conv i d po de Media as agênc i as se respe i to

cação" foi o tema que o sócio Isma culdade de Comunicação/Metodista-S ó"na'reunião de estudos de agosto, e d:a~.ABI. Como ponto de referencia usou o livro do também sócios da

da Comunicação: Ideologia e Utopia exposição de Ismar esta sendo dis foi marcado por grande polêmica, de algumas colocações feitas pelo

aceitação da tese a 1thusseriana de o lógico doEstado predominante hoj' reiVa, que apresenta os meios de c s aspectos mais debatidos foi a fa retudo a penetração e influência d que impede a obtenção de uma cone

das sugestões, apresentada pelo só e, numa das próximas reuniões de e , organização de que fazem parte o de propaganda, e que dispõem de i

r de BC, a rea 1 pa ra INTER (Pet

t r i bu tendo expo que

e, po òrriun i 1 ta d os me 1 usão cio J s tudo s pro nf o rm

01 i- pre- i za-

os COM, ropo i da al-

s i tor, a

s i - ca- e d_a i os def_i_

.S. , os f is- ações

BOLETIM: FECHAMENTO DA EDIÇÃO DE OUTUDRO

0 "Boletim da INTERCOM", edição de outubro, já tem data de fechamento a- certada pelus editores. Será no dia 7 de setembro, durante o II Ciclo Je Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Os editores vão se encontrar na hora do almoço para decidir sobre o conteúdo do boletim. Assim sendo, as matérias devem ser enviadas até essa data. Fede-se aos editores que não vão participar do Ciclo que, nesse dia, compareçam ã Chácara Flora, ao meio-dia, para o fechamento da edição de outubro.

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30LETIH: EDIÇÃO DE FERIAS SAIU COM NUMERAÇÃO ERRADA í

A última edição do ""üo 1 et I m1 ^t^cJldLE^OM^. referente a j u 1 ho/agos to^ saiu com a numeração errada. Ao invés de 10 (como coirsto^i) , aquela, edição é a de n? 12. Quem observou o equívoco e chamou a atenção dos editores foi O sócio Mario Erbolato (Campinas-SP), a quem agradecemos.

REVISTA PROPAGANDA ADRE ESPAÇO PARA A INTERCOM

Oswaldo Casti11 o , secretâr1o-gera1 da revista "Prcpaganda" manteve contato com o presidente da INTERCOM, colocando a secção "Texto-Maipr" ã'disposi- ção de sócios da entidade que pretendam divulgar trabalhos de interesse do mundo publicitário. A colaboração Propaganda/1NTERCOM foi iniciada na ed\_ çao de junho, que transcreve o estudo "Poder, universidades e escolas de comunicação" (José Marques de Melo), capftulo do livro Ideo1og i a e Poder no Ensino da Comunicação, e reproduz o Tndice do volume como sugestão aos seusleitores. ■

PUBLICAÇÕES DA INTERCOM NA D I DLIOTECA NACIONAL

Atendendo a solicitação da Biblioteca Nacional (no Rio de Janeiro), a INTERCOM fez doação de uma coleção completa do "Boletim da INTE-RCOM" e da "Bibliografia Corrente de Comunicação", bem como da primeira edição j, da Bibliografia Brasileira de Comunicação.

SECRETARIO DE EDUCAÇÃO DE NATAL PROPÕE RELACIONAMENTO COM A'INTERCOM

municipal é bacharel em jornálí smô' e j-ã ec-u-p^ui ^a . á i reção da Facuhdade de Jorhalismo Eloy de Souza, hoje incorporada ã ÜFRN.

VIÇOSA: UNIVERSIDADE FEDERAL SUGERE PROMOÇÕES CONJUNTAS COM A iW^COM

A Universidade Federal de Viçosa, através de sua Assessoria de Assuntos CuJ_ türais, man i.f^s:tQU . In teresse em realizar promoções con j un.tas, ppm a INTERCOM. Tais a t iv idades ser i am feitas em ' coa-r^.enaçXo.--c'Q.iiil.„ò.jCent ro de, Cultura Popu lar, recen temente c r i ado, e dirigido pelo nosso sócio Geraldo Breguez. .0 presidente da INTERCOM jâ respondeu afirmativamente ã consulta da UFV e brevemente d i scüt i1 rã os termos da colaboração eventual.

REVISTA "PROPAGANDA" DIVULGA LIVRO SOBRE ENSINO DA COMUNICAÇÃO

Em sua edição âè junho, a revjsta "Propaganda" co1ocou a.secção Texto-Maior ã disposiç-ão da INTERCOM, trascrevendo integralmente um dos capítulos do livro IDEOLOGIA E PODER 00 ENSI NO DA COMUNI CAÇÃO, lançado em co-edição com Cortez & Moraes. Na mesma secção, a revista publicou todo o índice do II vro, informando que o volume originara-se no I Ciclo de;Estudos Interdis- ciplinares da Comunicação, realizado em Santos, em novembro de 1978.

LOGOTIPO E MATERIAL DE EXPEDIENTE

A INTERCOM deve a colaboração dos a rt i sta-s -grãfi CQS. Rau 1 Fonseca . e Jorge Luiz Salim a nova apresentação do seu material de exped i ente. ~^au T-c-r-ío-ú o logotipo e Sali:m está concluindo a produção da capa dos boletins, bem como providenciou a sua impressão. Ambos são sócios da- INTERCOM e a eles toco o corpo social 'fica agradecido.

ASSINATURA DOS BOLETINS

Em face da elevação dos custos grâfico-editoriais e do aumento das tarifus postais, a INTERCOM suspendeu a remessa de seus boletins sob forma gratu_i_ ta. M partir de agora, as biliotecas ou as pessoas que tiverem interesse

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«•■rn receber os bo 1 et i ns, mesmo não pertencendo ao quadro de sócios, poderão faze-lo, mediante o pagamento de CR$ 300,00. Essa quantia corresponde ã assinatura anual do ''Boletim da Intercom" e da "Bibliografia Corrente de Comun i cação".

NOCLEO DA INTERCOM EM NATAL - 1;IN$CRIÇÃ0 DE SDCIOS

Segundo informações do sócio Rogério Bastos Cadengue, que esteve em Natal recentemente,: tem sido muito boa a procura de fichas de inscrição ao qua- dro social da INTERCOM. Cerca áe uma dezena de professores da UFRN já en- caminhou fichas de inscrição, havendo expectativas de novas adesões, vice-presidente da INTERCOM, Carlos Eduardo Lins da Silva, vem desenvolver^ do esforços no sentido de movimentar o Núclo daquela cidade. Em sua últi- ma correspondência ã diretoria, afirmava Carlos Eduardo que esperava com£ çar promover reuniões de estudo em agosto.

NOCLO DA INTERCOM EM NATAL - 2: PARTICIPAÇÃO NO CICLO DE ESTUDOS

Pelo menos cinco professores crição para o II Ciclo de Es

da S i

da UFRN , 50c í os da I NTERCOM , so 1 i c i taram i ns_ criçao para o LICIO ae tstudos Interdiseip1ínares da Comunicação. Além de Ca r 1 os Edua r do Lins da Silva, espera-se a presença dos professores Ticia_ no Duarte, Andréa Guaraciaba, Célia Holtz e E rasmo, C-os ta And ra de-.-.-—'.

NTERCOM: SUCESSO DEPENDE DE VOCt i. IVRO DA I

D os ta c i c i ça na n 1

s i IN t i de ze Se ta en c r IN

1 i v r soe

1 eza os d pa i s mént ma i

ve i s tãr í TERC ve r r i n r qu r i a s ve v i ^d 1't i c TERC doS;.^

o Ideologia e Poder do Ensino de Comunicação ( i os) fo i 1 anca , peI o editor a INTERCOM est livrarias de

o espec i a 1, e or livraria da dão conta de

o. Todav ia, pa OM seja ma i o r pps s i b i1 i dade d i ca r aos co1e a 1 quer co i sa e útil também qu nham a publica as para os nos as dos sóc i os , OM ,sera; yi^a so se expressem-vl

do em j Cor tez i veram todas a em Reci c|dade

uma ace ra que é p rec i de faze gas e a sta rã c e as ev r sobre sos a rq

i ndepe

c iedade i vremen

u 1 ho, & Mora em For s cap i fe , ei - A l

i tação 0 suce so ter r come 1 unos ont r i b en tua i o li V

u i vos. nden te p 1 u r a

te,.

na reu es . Pr ta1eza tais b e f o i i vro S favo r

s so do a co 1

n tâ r io a 1 e i t u i ndo s pref ro, es Da me

mente lista

n 1 ao es t i . 0 ras i CO 1 o

ete. ãvel pri

abor s e u ra pa ra erên pec i sma das na m

anual g i ando 1 i v r o lei ras c a d o e As i n do 1 i

me i ro ação d not Tc i do 1 i v a so l

c i as a 1 me n t mane i r ua div e d i d a

da S o l a

já fo . Em m p forma v ro p p r o j e e cad as na ro, e idif i que o e for a , é ulgaç em qu

j a en BPC, nçame i dis Natal os i çã ções elo p to ed a um

i mpr nf i m, cação s—j-or

a de i mpp r

a 0 í M e tod

v i ado a na c i dad nto, vá r tr ibuido , houve o de des ate agor úb1 i co u i to r i a 1 dos sóci ensa , qu quem pu da INTE

na i sou São Pau 1 tante re imprens.

os parti

ATUAL IZAÇA.Q DE DADOS DOS SÓCIOS <■ j

todos e 'de For [OS S£ às prin_

um 1 an_ taque a d i s p£ n i verr da o.s .Quem em py- der fa_ RC.OM. rev i s- o, sejam ceber as a.. _À c1pem,

Pa ra dos , atua para .dos mos nha r

t?, da M quês para

que a I é neces

Vi zados , que est possam r que ent r co rresp

ou te 1ef etod i s ta de paga o mesmo

NTERCO sár i o bem c

e t rab e c e b e r em em ondénc ona r p

{^57- men to ender

M c que o mo a 1 ho as

cont i a p ara 3733 ou p eço.

ons 1 g estes das s cont

pub 1 i acto ara a M i gu

- ram ara a aos

a uma man t

uas a i nue caçoe com a sede

ei Ro ai' 2k comp

cuida

p e r f e enham t i v i da a ser s c as Sec re p rov i

cha (A ) . Tam ra de dos do

1 ta c a ent des p rea 1 i comu

tar i a sõ r i a Í48-55 bém o 1 i vro teso

omun i dad rof i zado n 1 ca , Pa da

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ao com o par de s na i.s do - perfe i ç da en t i

anto é b RCOM - R i nda na os para ERCOM po . S . Faro.

s s eus mome ão e dade asta ua A P-oéá reme dem

eüs associa endereços nto. Ass i m, -òs. -áss-bc i a_ , so1i cfta n-te éncamj_ ugusta,555, G ra.jduáçãjo. ssa" ■'éevetre ser fe i tos

Noticiário dos sócios

ISAAC EPSTEIN (SP) - É professor-11 tu 1 ar de FCC na Faculdade de Comunica- em maio, o artrgo "Jogos" no primeiro número da re çao da FAAP. Publicou

vi sta CIÊNCIA E FILOSOFIA, editada pela FELCH^-USP

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ISARIÜ ERDOLATO ^ (SP) - .TTofes so r-1 i tu 1 a r da PUC de Campinas, onde leciona !TC e Jornalismo Comparado, é também chefe da sucursal do jornal "0 Esta- * do de São Paulo" naquela cidade.. Tem, atualmente, os seguintes trabalhos de "pesquisa em a-ndamento: "üraíshl:, profissão radialista" (estudo sobre a legislação e mercado de trabaihoÀ:no rádio e na TV) e "A Comunicação proJ_ blá^'^ ..■ ; .-v .r.yí rc r. .-:■■ i .1 : 15UÍ. *

KOSANGELA VIEIRA ROCHA <SP):r Professora da FAAP, trabalha junto ã discj_ pi i na"Projetos de Pesquisa" do. Curso de Jornalismo. Está concluindo o mes_ trado em comunicação na ECA-USP e pesquisa a quês tão .da, i deol og i a dno dis_ curso jornal Tstico para apresentar como dissertação. Participou recentemejn te, de uma pesquis"a sobre análise de conteúdo, sob b 'patrbcTnib da UNESCO.

5'.'' .■■];' ■ ' ■' !" ;,. i - ' ■ ■■■ ■' "•

FRANCISCO DE ASSIS FERNANDES (SP) - Defehdeu tese dè mestrado em comunic£ çao na ECA-USP. Sob o título "A Comunicação na pedagogia dos jesuitas na era colonial", o trabalho foi orientado pelo professor Virgílio Noya Piji to e examinado pelos professores Egon Schaden e Célia Berretini.

SEGASTlAO GERALDO DREGUEZ (MG)' - Assumi u a coordenação do Centro de Cultu_ ra Popular da Univerá idade Federa 1 de Viçosa, onde reside atualmente.

ÉRAMOS IDE FREITAS NlUZZI (SP)' - A convite oficial, Irá ao Japão no segundo semes t re. . a r "■ \-'\ • a P

ARMANDO GONZALEZ AZZARI (SP) - Assumiu a regência das diseipli nas "Légis- laçao da Comunicação Jornalística" e "Legislação Publicitária" na Facuída^ de de Comunicação da Metodista-SBC. — L

RAUL FONSECA SILVA (SP) - Assumiu a chefia do Depto.de Publicidade e Pro- paganda da FIAM.

N1 LCE ÜUENO SONC IN (SP) - Assumiu a regência da disciplina "Introdução a Tecnologia da Comunicação" nà Faculdade de Comunicação da Metodista-SBC.

. .;-■;■■ •■".-rn ■ :.'J : " "■ ■ i r ,-. : -

LUIZ BELTRÃO (DR); - Está coordenando um curso de especiaTIxação, em nTvôl de pos-graduaçao<:a ser oferecido em 1980 pelo CEUB pera professores das disciplinas de fundamentação específica dos cursos de comunicação.

ROGÉRIO BASTOS CADENGUE (SP) - Assumiu a regência da disciplina "Documen- taçáo Jornalística" na Faculdade de Comunicação da Metodísta-SDC.

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA (RN) - prossegue lecionando "Teoria da Comu- nicaçao" para o curso de comunicação e assumiu a disciplina "Cu 1 tura ^Popjj lar" no curso de antropologia da UFRN*/ Assumiu a coordenação da recém criada Oficina de Pesquisasdo Centro de Ciências Humanas daquela univer- sidade. / Está trabalhando, em colaboração com Lüçla Maria Araújo (UNICAMP) num projeto de pesquisa sobre as- feiras populares no RN. Trata-se^de proJ£ to patrocinado pela Fundação José Augusto, de Nata 1 , que pub1icará o re- latório final. .'

ISMAR SOARES DEVÔL..I VE I RA (SP) - Foi aprovado no exame de qua li f i cação pa- ra o mestrado em Comunicação da ECA-USP e está trabalhando agora na dis- sertação que terá como objeto os boletins diocesanos catoJ-Xcos no Brasil.

GERSON MOREI R A' 11 MA; (S P) - Assumiu a chefia do Depa r tamento. 1 liè 4^ na Facul dade de Comunicação Social da Metod i s tâ-SBC. , ,-;' . ..,.

- JüEL DA S ILVA .CAMACHO (SP|- Esitá concluindo os créditos para o doutoramen^ tu em Educação na FUC-ST, sob a orientação do Prof.Dr.Dermeva1 Saviani.

ANAMARIA FADUL (SP) - Publicou artigo no jornal ^0 Estado de São Paulo" sobre Marcuse e seu pensamento sobre a comunicação, na edição seguinte ao dia da morte do filosofo alemão.

FRANCISCO MOREL (SP) - Está editando a revista "Inteligência", veículo de cultura de circulação dirigida aos associados do empreendimento turístico Ilha Morena, de Caraguatatubò.

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ICIANO DUARTE (RN) Re i tor i a de

Foi nomeado chefe do Departamento de Extensão da F r c_ Êxtensão-da- ÜFRN . _. . _ ^,, ,r .,

GERALDO ^ONAD10 (SP)- Pa rt í c i poü da reunião anua 1 : da SBPC, em Fortaleza, a_ presentando estudo sobre a influencia da televisão no desenvolvimento do turismo em I tu . •: v i •-,■

JACI, C.MARASCH IN (S'P) - -Participou, em julho, de um congresso na 1 sobre "Fé, C i ênç.i a e o Futuro" no MIT (Cambridge, USA).

internacio-

ANTONIQ ALPINO CANELAS RUBIM (Pü)- Em ju1ho, participou da reunião an da SDPC, em Fortaleza, onde apresentou dois trabalhos, e depois profer

ia sobre "Comunicação e Educação de Massa" na Escola Técn hia. / Ministrou curso sobre "Metodologia da Pesquisa em nte a especialização em te 1ejorna1ismo promovida pela UFR alho nos "Cadernos do CEAS", n? 6l,.ern Salvador, sobre "M s e meios de comunicação - Bahia, 1917-1921". /_Está trab tes pesquisas: Bibliografia Baiana de Comunicação e Impre ografado) na Paraiba. / Como coordenador provisório da-Of ão do DAC-UFPB está organizando a publicação dos "Caderno Realidade Brasileira". ' ' -

da uma Fede na 1 i Publ men t do n de b na d Comu

BPC, conf e ral d smo" i cou os so as se ase ( e Apl n i caç

em F rênc a Da dura trab ciai gu in mi me i caç ão e

ua 1 i u i ca Jor- H/. ov i a 1 han_ nsa I c_i_ s de

JOMAR JOSÉ COSTA MORAIS (SP) - Professor de Jornalismo -[n te rpre ta t i vo na ãsper L Fbero, e redator de "0 Estado d.e São Pau 1 oIL,:: ;enton tra

trado na ECA-USP. Sua tese- tem como título "A influência dos os na imprensa do Rio Grande do Norte" e está em fase de c£ Atualmente, conclui um ensaio sobre "0 outro lado^dos jor-

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ECA-U se fa grupo leta na i s vanta bem e ba i xa

SARAH Mund i os.au mês d

SP e zendo s po 1 de da de e

men to screv t ira

na C mes

r 11 c dos . mpre de

endo gem.

sa" (um estudo da ideologia desses veículos) e realiza um l_e dados sobre meios de comunicação entre operários. Es.tã tam- uma monografia sobre a imprensabrasileira e o imna<;<;e da ipasse

STRACHMAN BACAL ai Va sp 'c i e ab r

n Cl Os d il .

participou, como conferencista , do III Congresso e sobre "Sociedade Contemporânea e o Lazer". 0 Congresso sob a Foundation Van Clé, foi realizado em Bruxelas, Bélgica, no

GERALDO DONAD10 - foi eleito Presidente da Assoc i ação Sorocabana de. Impren_ Ta (AS I) pa ra o ano de 1979. Também eleito Diretor do Gabinete de Leitura Sorocabano, para o biênio 1979/1980. Comemorando o ^29 aniverãrio da AS Ij promoveu a I Exposição Nacional de Jornais e Revistas de Empresa, entre 1.3. e 22 de junho em Sorocaba, encerrando-a com um Seminário de Jornalismo Empresarial; ambas as atividades foram desenvolvidas em conjunto com a ABERJE. No Gabinete ' de Leitura Sorocabano, entidade fundada há 112 anos e cujo principal objetivo ê a manutenção de uma biblioteca comunitária, es_ tá emprenhado num projeto de restauração da hemeroteca, que^jnc1ui deze- nas de jcrnais puol içados em Sorocaba no século XIX. / Participou, em ju_ lho, da reunião da SBPC, em Fortaleza, apresentando estudo sobre a influê_n cia da televisão no desenvolvimento do turismo em Itu.

EDVALD0 PEREIRA LIMA - foi çao do Programa de Mestrad mo), da Escola de Comunica ca de Exame foi presidida to do Rego, orientador e c Doutores Flávio Queiro?. de A Dissertação de Mestrado tulo provisório: "0 Modelo gla - 1966/1968. Visão Sis teudo da extinta revista R a fase áurea - tendo como Sistemas desenvolvidas pri taro quadro do "modelo Re

. i .'i •"■ .. • ■ ■ ■—

n1cas narrat1vas nas repor

vado (Nível A) no Ex^me Geral de Qualifica^ Ciências da Comunicaçao (opção em Jornalis Artes dq . Un i ver s t;dade de São. Paulo. A [)a_n Professor Doutor ' Francisco Gaudêncio Torqü£ também com a participação dos Professores

es Jr. e Cândido Teobaldo de Souza Andrade, spondente ao Exame e ora em andamento, (tí- idade: Brasil em Pauta, Narrativa e Ideolo- a Exploratória) pretende uma análise de co_n ad.e_ em seus trinta ei tires nume ros i n i c i a i s- te teórico as conceições" da Teoria Geral de Imente por Bental anf 1 y , de maneira a levan_ de" em termos de-arti eu 1 ação de. pauta, técr

tagens de profundidade e ideologia. ;;

apro o em ção e pe 1 o on tou Mora

co r re Real

tem 1 c ea 1 i d supor nc i pá a 1 i da

5 -

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ensino

ESCOLAS DE COMUNICAÇÃO; SATURAÇÃO E OCIOSIDADE DE VAGAS

Em sessão realizada no dia 31 de julho, o Conselho Federal de Educação analisou o quadro geral dos cursos de comunicação no país, com a finalj_ dade de apreciar pedidos para instalação de noves cursos. Atualmente, as escolas de comunicação contam com um total de 27.6b3 alunos, o que'cor—:

responde a 2k alunos para cada 100 habitantes. 0 CFE decidiu não autorJ_ zar novos cursos na região sudeste, uma vez que a demanda está entendi- da, existindo até mesmo ociosidade de vagas. Em São Paulo, não hã ocio- sidade, mas o número de candidatos é pequeno (cerca de dois pára cada vaga). No Rio, hã ociosidade de vagas, sendo a média de candidatos por vaga inferior a três. Com relação ao nordeste, o Conse1hp verificou que hã necessidade de expansão apenas nos Estados de Sergipe (um curso) e em Pernambuco (um curso). 0 CFE negou todos os pedidos encaminhados para i n s_ talação de novos cursos em São Paulo e no Rio de Janeiro.

ABAIXO AS ESCOLAS DE COMUNI CAÇÃO: DE NOVO, "0 ESTADÃO" ATACAM

Os Mesquitas, proprietarPcte do c.ong 1 omerado jornalístico Estado/Jornal da Tarde/Radio Eldorado/Som Eldorado, defenderam hã muito tempo a, i.nu- tilidade das escolas de comunicação, e por isso mesmo encetam campanhas periódicas para tentar desmoraliza-las. r\ecorde-se, por exemplo, que no episódio da criação da ECA-USP, em 1966, o tradicional matutino paulis- ta fez um grande estardalhaço, tentando obstacu1izar a iniciativa. A mes ma. reação esboça r i am aqueles empresários, através dos ed i tor i a i s dos- seus- diários, quando da aprovação do regulamento pfofissional dos jorna1istas, dJplòma que torna o seu. exercício privativo dos egressos dos cursos uni ver s i tãrios.. Nãorxabe, aqui, debater a validade ou não do decreto que regulame-nta a profissão, mas, isto sim, cabe perceber que a posição dos Mesquita é uma típica posição de classe, que pretende manter a contrata ção dos seus assalariados dentro das suas fronteiras patrimoniais. Bas- ta ver que o pretenso liberalismo que dizem defender se reduz a nada em situações cone retas: recentemente, foi a empresa que desencadeou a dis- pensa dos delegados sindicais e que mais odiosa se manifestou Cohtra as lideranças grevistas. Agora, os Mesquitas voltam a atacar as' escolas de comunicação e a bater na tecla de que a regu1amentação profissiona1 e i naceitãvel, sugerindo que a "livre contratação" seria o melhor caminhoT A nova campanha, desencadeada em editorial na edição de 5/8/79, tem co- mo motivação a medida tomada pelo CFE, limitando a criação de novas es- colas de comunicação. Não obstante se possa concordar com o quadro tra- çadopelo editorialista,é evidenteainsinuação polítjca que formula: "Na maioria das escolas de comunicação não hã a menor efervescência in telectual - a agitação política, afinal, absorve tocas as energias - cT tem-se a curiosa situação em que futuros comunicadores de idéias são for mados em ambientes favoráveis ã inércia das idéias". Ora, esse é um sin—

toma de toda a universidade brasileira, e não especificamente das esco~ Ias de comunicação. Fazendo vistas grossas a essa abrangência, os Mesqui tas reivindicam mesmo a poss i b i 1 i dade de contratarem meros técnicos (ecrT nomistas, juristas, tecno1ógicos etc.) para redigir suas matérias, e1imT nando naturalmente a dimensão social, que bem ou mal os estudantes de cõ" municação de alguma maneira vislumbram. Ou seja, em nome da mã qual ida--

de do. ensino dessas escolas, que em nada se d i f erenci a.rtL.das ' dema i s , pre tendem modificar a legislação profissional, jã que o fechamento" das- es-" colas não: se afigura possível. Em nenhum momento, vislumbram a possibi- lidade de melhorar esses centros de" ensino, transformando-os em insti- tuições capazes de formar cidadãos aptos ã praticada comunicação para o desenvolvimento.

ENSINO DE COMUNICAÇÃO NA AMERÍCA LATINA -

Durante:a;reunião anual da AEJ (Association for Education in Journalism), realizada^em Houston (USA), no período de 5 a 8 de agosto, a Divisão de Comunicação Internacional promoveu um'simpósio o ensino de comunicação na América Latina, década de 1969-1979. C ev^iVto teve o participação dos

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professores Gertrude Roblnson (McGill), Albert Hester (méxico), Rudolfc Windhausen (Argentina) e também de Orjan Olsen, docente da Faculdade de Comunicação da Metod i s ta-SBC, que se encontra atualmente nos Estados Un_i_ dos, fazendo doutoramento em comunicação na Universidade de Syracuse.

ESPECIALIZAÇÃO EM COMUNICAÇÃO: TERMINOU CURSO EM NATAL

Foi encerrado em agosto o primeiro Curso de Especialização realizado na área de Comunicação, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A área de concentração foi em Tele~fâdio jornalismo e contou com a partic_i_ pação de 19 graduados, quase todos da UFRN e alguns do Ceará e Bahia. Dj_ versos sócios da INTERCOM estiveram envolvidos com a realização do Curso, entre eles o vice-presidente Carlos Eduardo Lins da Silva, Andreia Guar£ ciaba, Célia Holtz, João Baptista Campanho1i, Roberto Moreira e Roberto Amaral, este presidente da A3EPEC, que esteve participando da banca exa- minadora na prova de seleção.

PQS-GRADUAÇAO; DEFESA DE TESE PODE NAO SER OBRIGATÓRIA

0 diretor geral da CAPES, Cláudio de Moura Castro, afirmou em Curitiba que um dos objetivos da serie de mudanças que serão introduzidas nos cu_r sos de Pos-Graduação no próximo ano é a queda da obrigatoriedade da, def£ sa de tese, que seria exigida apenas para as áreas em que ela se torne indispensável. Para o funcionário do liEC, a medida visa tornar os cursos de pós-graduação mais adequados ã realidade nacional. A informação ^de Cláudio de Castro acrescenta que é pensamento do Ministério da Educação e Cultura o fato de que as universidades precisam de bons professores e que nem sempre a simples defesa de uma tese forma bons docentes. Para Cláudio de Castro a CAPES está preocupada com a irrelevância de muitas teses defendidas nas instituições de ensino brasileiras.

FALCEU CELSO KELLY, DELATOR DO PRIMEIRO CURRÍCULO MÍNIMO DE COMUNICAÇÃO

Fale de J UFRJ prov te, do e saúd mov 1 de I r ícu exer Duas d i me

ceu orna ) e ado Cels ste e. N

do ,-í nfor 1 o q ceu de

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ho, da U or d onse y f o r i ga gest 5, u Col e uns púb

b ras orna

1i smo Compa rad que esteve no pert i nen tes ao

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no Rio n i vers 0 pr i m lho Fe i pres do a a ão, ma m Sem i t i va , anos d 1 i cos são d

1 i smo

97*77 elho F i no de

de Ja idade e i ro c dera 1 í dente fastar nteve nár io evento epo i s 1 i gado ed i cad (1966

amba s ederal j o r n a

ne i ro do Br u r r íc de Ed da A

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1 so (at

míni ão, subs reçã cont sobr í c i a ao t ção f i ca Cam

Kel 1 ua 1 mo d em 1 t i tu o da acto e En r ia FE4 e eu men t i nho

y, ex- Escola e comu

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sino d as d i r Nos u 1 1 tu ra e ao j s - In

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pel a ção s es

Ag foi co 1 a

ir. Du o re 1 a s de c

essor do Comun i ca ção soe i lista mi rt Moses por mot

SPAL, te rna1i smo zes para s anos , Io de Ja 1 i smo: A ução ao

Curso ção da ai, a- l i tan- , quan_ i vos de ndo pro e Meios o Cu r-

Kel ly n e i r o . s novas Jorna-

rant tor omun

e o pe r i das mate i cação.

odo em rias

Teor i a

WEFFORT: POPULISMO E COMUNICAÇÃO

No e co F o f não repr com quês que l cone so d como a se dema v t ta

nsa i o ranc i enôme se a 1 esent a man t r a d a e est retas e eme no c

u mo d ndas

vel ,

que sco no p i men ária i pu 1 cam

u d i o de

rgen a s o o, p difu pres

pub Weff opu 1 tand uma

ação panh so . põpu c i a das or G sa s , soes

1 i cou ort, i sta 0 exc be l a da i

a de "A pa 1 i smo popu l re i v i etú l i

i ncr de b

em prof so f 1 us i far

mage comu rte dep

ar. nd i c o ^'a gân i a i xo

Isto é essor rut i f i vament sa , co m do g n i caça das d i e n d e m E x p r e s ações rga s d cas , a para

(n da U ca q e de mo a ener o. V verg semp sand oper epo i eme

c i ma

? 137, SP e d uando p r o p a

lias o ai F i g amos t ê n c i a s re da o-se e árias s da R rgênc i sob re

8/8/ i reto encon ganda corre ue i re ransc teÓ r

ex i s t m re i de an evo 1 u a pop o s i

79). r do t ra s . Ess no a

do, a rever i ca s, ênc i a v i n d i tes d ção - u 1 a r s tema

o cie CEDEC usten a seg tual t rave .a 3 r as d prév

c a ç õ e e Í93 ou s

aca r r pol í

nt i sta -PUC, tação unda h moment s de u ^•umen t i versa ia de s expl 0 , abs i mples eta , d tico.

políti- mostra que popu1 a r, i pótese o polít i co , ma bem o_r ação da- s formas um roces i citas - .; r v i d a s , mente em e modo i n^e Se uma

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liderança ou um anrupamento•polí façam, embora parcialmente, a es so posterior, do plano da poirti

) certo, porem, é que, mesmo num populismo, tr;,tar as massas popu s i ste s impl .-.s.nente "em" grò'sE'ei ro de irrçip. trcdicão populista, con mo- com os seus aspectos mais ext político em época muito- recente, •dos polít-cos em noral". (...) " "fato de q-ue. F i gue i redo apareça e popul;lsmo quan.to as capas do Jan niar de Barror. Mote-se que, por forcem, não concegu i rair. procurir recido ao que o velho DIP, cem t o famoso sorriso de Ge túlio. E q exibia caspas e só permitia, cm zes, as bombachas 'da tradição ga" paganda, Era um resultando - cer histórico que:pormítlo í. un oi í.g gestor, uma relação de cumplicjd Secretaria de Comunicação da Pro de. Mcs, como em política nen tu s íve r s pretensões de unia recicla Um dos maiofes;equívocos das eli sido o do ver no poou1ismo uma e apenas;pela propaganda e pela ca ã suposta estupidezdos de baix tes, evidentemente - se a realid tavam massas populares em movi me -Ias, ainda que fosse da;pior ma tão d e ~ fia Em I dá d e p r o pa gan d í s t i c

tico decidem buscar respostas tas pressões, já se configura c.a, j cptq possibilidade as mais a frrma política tão autoritã ]oi'-s como ■ absol utamente mani equ ívocoIJ. ( ^ . r ) " Num país co funde-se, com muita frequênci eri.ores. Tendo sido dominante o -populismo acabou impregnan Nesse sentido, claramente sup m fotos fazendo ginástica e t io ou os gestos de 'familiari mais que os comunicadores ofi. , para a imagem de Figueiredo odo o seu atraso tecnológico, ue a simpatia pessoal de Getú público, os trajes do protoco ílcha - não era, a rigo-r-f -Inve tamente o menos importante - arca dissidente insinuar, em a de com as massa s" .■ (.*.): "Re sidencia da República se esfo do se resume em fazer propaga gcn. puDÚjj:s1:3 do regime ficam tes políticas e dos grupos do spécie de aberração da histór pacídade de manipulação dos d o. Seria tudo muito simples - r.de fosse esta. Mas atrás dos nto, pressionando e reivindic neira possível, nunca foi som

que satis- um proces-, diversas. .

r i a como o pulaveis con mo o nosso, a , o p o p u 1 i s como es.t i 1 o

do o est.i 1 o e r f i c i a 1 , o ão sinal de dade1 de Adhc ciais se es- , nada de pa oonsegu i u com lio - que não Io ou, ãs ve- nçáo.da pro- de um período alguns de seus conheça-se a rça no que po nda, TS pos- ao ..desamparo.

m i n a n t e s tem ia, alimentada e cima,graças para. as e 1 i - pòpul i s tas c^s

ando; atendo- ente uma nues

MOLES; COHUiJICAÇAO PODE MARGiNALIZAR SOCIEDADES

0 professor A!;raham Moles, diretor do Instituto de Psicologia Social de Es trasburgo,- na França^ disse rue os meies de Comunicação de massa correm o" serio ; r i-,sco de, por tentarem informar com a máxima imparcialidade, não to- mar posição, "marginalizando algumas sociedades". Durante o II Encontro Mun dial de Comunicação, que se realiza em Acapulco (México), Moles disse que não exisiie, sistema de comunicação perfe i to . "Todo sistema un i d i rec i ona 1 é ma nipulável.;. ..Mas, isso não quer dizer que os b i d i rec i ona i s também não. sejam"7 •SegundoíO professor, a menos- que o homem contemporâneo tome providências, as sociedades futuras, incapazes do selecionar as i rif ormações que recebem, terão suas, mervtos irremediavelmente deformadas. (ESP- 28/7)

LEVI-STRAUSS: A COMUNICAnAO NA CbLULA FAMILIAR - --■

Na entrevista que concedeu a Marco D^ramo, originalmente publicada em "L1

Espresso" e Transcrita por "0 Estado de São Paulo" (8/7/79), o antropó- logo Lévi-Strauss revela que está trabalhando de novo com a temática do pa rentesce-: "problema que deixei de lado ao escrever As Estruturas Elementa- res do Pa ren te sco . Prob 1 ema s de sociedade nem pa-tri, nem ma t r i 1 i n e a r e s^ on- de a ligação se ^faz i nd i f erentemen te • com o lado paterno ou materno. Essas soclsdades ocupam no mundo um lugar muito maior do que eu podia suspeitar quando tratei ;de problemas de parentesco". Ao considerar a "crise da famí- lia pa t r i }, ínea r"f o cientista francês destaca o papel ocupado pela comunica çao. "As spciedades de hoje são muito mais comp1exas cueas de outrora. A comunicação é, muite mais intensa, com perda de densidade da comunicação in- terna da célula familiar, antes caracterizada por essa vantagem f.ice ã co- municação ext^ ma. A comunicação hoje e muito mais rá^^a, m? 1 s fácil fora que dentro da célula familiar. Outrora, a cultura era algo que se transmi- tia verticalmente, de uma geração a outra; e a,família desempenhava um pa- pel essencial. Agora, a cultura se difunde em horizontal muito m-i i s rápido

faixa etária está em comunicação mais intensa den- n pelu.Ja familiar que com outras faixas etárias su

Jo que em vertical. Uma tro de si merT' R...fpra per iore.s ou inferiores, den t ro da f amí lia1

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rGINATARI; A TV NO bRASIL EDUCA PARA A SOCIEDADE DE CONSUMO

üetio Pignatari, semiólogo e professor de semiologia (PUC-SP), é também co- lunista- de televisão do Jornal da Tarde. Nas últimas férias ele foi ã Euro- pa e, vo1tando, consumiu avidamente o vídeo nacional para concluir que pou- ca col sa. mudou , a não ser a introduçio do.debate político, que passou a com por avpfogrâmação depòís das 23 horas, "depois que a massa de consumidores-

ja.foi para á- cama"; A pãrtir daí, Pignatari faz1 considerações sobre a fun- ção da TV em nosso país,v "A televisão é o mais poderoso melo de-v ida;., i nd i re ta do nosso tempo. Nas 'soei eda^,e:$ avançadas, ela entra em choque com um tra dicional e ainda poderoso me i o j; representando pela palavra eç.crita. Num paTs como o Brasil,1 onde metade da população é constituída de analfabetos e se mi-ana 1 f abetos/'este choque só é observável nas camadas superi óPes ■, da sociedade, nas camadas normalmente minoritárias; daí a; força de /penetra- ção avassaladora do veículo televisual em nosso país. A televisão-é o 1ivro da massa. A sociedade de consumo brasileira está sendo formada sob a égiqle.da televisão - enquanto que, no hemisfério norte, a socieade de consumo se organizou es t re i t^meç.te ; v i ncu 1 ada ã-; imprensa , ao rádio e ao cinema. Esta diferença provoca uma evolução também diversa das sociedades, tanto no que se refere ã vertente secio-economica quanto no que toca aos aspectos culturais. Não há dados numéricos a respeito, mas as verbas que a te 1evisão brasi1eira movimenta, tanto do lado da emissão quanto do la- do da recepção, são substancialmente mais significativas do que as verbas que o governo investe na educação.Daí "podermos dizer que a televisão é sem pre educativa; na pior das hipóteses, ela educa para a sociedade de consu- mo em,t ermos liberais... e contra a sociedade estatalou estatizante...(...) 0 resultado paradoxal disso é que a televisão, veículo de consumo por exc£

. l.êncieí,^ também o mq i s pqdeí^oso veículo de ens I no d'e .mass;a -supl et Fvo , pois ..qqe impulsiona as' lffS"§Tás ~no "sen t i do de uma solicitação constante de melho- ra de vida,, ip que redunda numa formidável pressão sobre o governo e sobre p pode,^..: ;(.'. .) Numa sociedade de consumo, consumir é que é vida. (...) No •entanto, ,é isto, a vida inteira, que faz a televisão bras i 1 e ira ■ ser uma das .maíiS, avançadas do mundo, quanto ã técnica e quanto ã dinémica". (JT-2/a/79).

p ,. j , tVM , , ;•■.•; -.r: P. „ : ' , i- \ £■■■■■ Pesqu i sa . _ --.:-; .■■ «-n

TELENOVELAS: 0 MEIO É A MENSAGEM

Pesquisa realizada pela agência L i ntas, através do seu Departamento de Me- dia, constatou que a audiência das telenovelas mantém-se invariável, com Mgeiras alterações, independentemente das mudanças de títulos e conteúdos. Demodo geral, no primeiro mês de exibição a telenovela mantém o índice con quistado pela anterior em seu último mês de exibição. Posteriormente há um"" ligeiro declínio, para no terceiro ou quarto mês a telenovela recuperar cs pontos perdidos, chegando ao máximo no último mês. Aá únicas exceções a es sa tendência geral foram as novelas da Globo - Espelho Mágico e Sem Lenço, sem documento, que apresentaram índices decrescentes durante a exibição.Co mentando os resultados dessa pesquisa, a jornalista Helena Silveira (FSP- 1/8/79) diz que ela permite deduzir que o gêneiro. não sofrerá crise imedia- ta e que as- novelas deverão ter um grande público ainda durante muito tem- po. Essa. pesquisa da L i n tas f o i rea 1 i zada apena s com donas de casa. Um da_ do interessante ê a fide 1Cdade.das te 1 espectadoras: r 57% assistem ãs nove- las do começo até o fim»; enquanto 3^% acham o começo desinteres^ante e só se apegam ã;novel a quando.o enredo está avançado. A maioria das rtelespec- tadora? (58%) prefere as telenovelas baseadas em romance,.enquanto apenas 2 j-^pref erem-as que tratam de temas atuais. Dando a sua própria opinião so bre a. telenovela, Helena Silveira diz que "a telenovela no Brasil chegou a seu ápice. Daqu| para frente podemos falar em estagnação ou declínio, ocor, rendo a saturação do gênero. Os escritores já se cansaram de uma atividade absolutamente exaustivo que já causou até enfartes em plena fase ce produ- ção. E uma atividade' que requer mu i ta.r f abu l ação, imaginação e no ritmo da nossa tel evi são"'"''sso % èstafante." A colunista da FSP define também os va- lores da tel enovel aV "VéVidem valores culturais, sobretudo os novelistas po .julares, menos apurados intelectualmente. A novela está povoada de miliona" rios da tela que fretam aviões,compram perucas, vivem sempre em casas com-

piscinas a maneira de Hollywood dos anos ^0, 50. 0 dinheiro ê passado como

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o.valor maiar e supremo". Rest'a perguntar se a prev i são—da co.l un i sta quan t.ò -áo declínio da telenovela não teria relação com as perspectivas de mu"- dança no cenário político brasileiro. E bom lembrar que a ascenção da te- lenovela começou exatamente com a implantação do autoritarismo e seu a- pice ocorreu nos momentos mais dramáticos da vida nacional. A tendência para a liberalização que se vislumbra, como conquista popular, talvez te- nha algo a ver com o declínio desse gênero na televisão nacional.

COMUNICAÇÕES EM AJAG-OASu:..:..,1 „.._ _ .

Maria dü Ceu Ribeiro Chaves, professora do Instituto de Filosofia e Ciên- cias Sociais da UFRJ, es tá rea1izando—uma pesquisa para sua dissertação de mestrado sobre a evolução das comunicações em Alagoas, nos séculos XIX e XX. 0 projeto já está em fase adiantada. Endereço para contactos e in tercâmbio: Rua Voluntários da Pátria, 61/801 - Botafogo, 22270 - Rio dê Jane i ro - RJ.

FOLKCOMUNICAÇAO: CULTOS AFRO-BRASI LEIROS

Duas pesquisas sobre fo 1kcomuhicação estão.em curso no Rio de Janeiro. Pa trícia Monte-mor Alves Morais (Rua Tobías Moscoso, 91 - Tijuca. 20530) e7 tá pesquisando, sob a orientação da antropóloga Yvonne Velho, a prepresr

sao policial aos eu 1 tos afro-brasileiros neste século. Maria Augusta Macha do da Silva, museóloga (Rua Nina Rodrigues, 57/101 - Jardim Rotânico.22^67) está iniciando um estudo sobre "São Jorge - Arquétipo. Santo e Orixá". Tra ta-se de uma pesquisa histôrica sobre o culto no país. . :—

LAZER; OS JOVENS BRASILEIROS TENDEM AO ISOLAMENTO

0 Instituto Ga11up de Opinião Pública fez recentemente uma pesquisa em 21 Estados brasileiros para traçar um perfil de comportamento dos jovens. Es sa pesquisa foi comentada pela psicóloga Rachel Rosemberg e pelo sociólogo Gabriel Cohn ,• em matér i a_pub 1 i cada pelo Jornal da Tarde (SP, 7/7/79). Ro- semberg faz uma comparação dos jovens suecos com os brasileiros. Um jo- vem sueco, num fim de semana, "entra em contato com seus amigos logo pela manhã, em seguida, praticaria esportes, leria algum jornal ou livro e ou- viria música. Após o almoço cuidaria .um pouco do jardim e antes que anoi- tecesse daria uma caminhada em algum parque de sua casa. â noite, iria ao cinema ou ao teatro". Quanto ao brasileiro, "percebe-se que os jovens pi« curam^seus amigos mas vão ^ ao cinema ou, ao campo de futebol e assistem te""" Revisão. Alem dissoV '9% dós entrevistados afirmaram que não fazem nada duráhte o fim de semana. Apenas passam o tempo, E tem mais: 2\% dos brasi leiros afirmaram que passam o fim de semana estudando (c maior número âè' ' estudiosos de fins de semana ê encontrado nos Estados Unidos, onde 3,3% dos jovens entrevistados trocam qualquer programá-por livros)". Como explicar esse_comportamento da juventude brasileira? A interpretação dada por Cohn não é animadora. "Observando os dados dap^squisa percebemos que o nosso jovem depende dos meios de comunicação de massa para se divertir. Ele não tem sequer áreas para expandir seus relacionamentos. Além desse aspecto, vê-se claramente que se uma parcela de jovens passa seu tempo livre estu- dando, então a estrutura educaciona1 em que vive é expressamente competi- tiva. E nós sabemos disso. No nível médio, a concorrência escolar é gran- de. Para entrar numa universidade, as possibilidades são cada vez menores. E^mesmo dentro da_universrdade, observamos competição até nos cursos de pos-gradüação. t todo esse processo é altamente massacrante. Dentre todos os países, o Brasil é o que apresenta maior taxa de jovens sem amigos - ou seja, ](>% dos entrevistados. Em seguida, vem a França, com 15^, e de;,cis a índia,^com \2%. 0 que estaria acontecendo ã juventude brasileira, cria Ja num país igualmente jovem,' cuja população sempre foi caracterizada cor

mo extrovertida? Esse acesso introspectivo do jovem brasileiro merece aten ção maior. Nos. temos uma imagem diferente do Brasil, e só agora se perce--

be que o jovem vive sob pressões 'Cfampet 11 lyaí tanto no trabalho como na

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mzí Hss.cola-- A sua resposta a esta situação está exatamente no caráter disper- sivo do seu lazer. Não fazer nada, não ter amigos e assistir te 1evisão:nos fins de semana são bons exemplos para caracterizar c problema. Além do mais ê preciso perceber o momento histórico por que passa o jovem brasi- leiro. Ele convive com duas tendências. Uma, do pássãclô,' repleta de—conipo... nentes autoritários oriundos de uma sociedade escravista'1. .

TESES: DE- BRASILEIROS, DEFENDIDAS NOS USA -

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DECISION MAKING: A QANALYSIS OF DRAZ s teses foram defendidas em Madison, eiro foi professor da USP durante vár diretiva numa agencia de coordenação o é professcr e atual coordenador do

cação as as i -

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ILIAN Na. \ly i n te£ De-

t Comun i ca ção Internacional

CHINA: AUTOCRÍTICA PRATICADA TAMBÉM NA IMPRENSA

0 D_i_ sua de u guma reda 1 ida maço diz ver burg pelo ciar V i s t e as e o f a e

ário do Pov edi ça m m i 1 s vez tores de", es " i o jor pa ra u e s''. que

ações a -a r a rte

gover ev i t

o de 2 hão de es men » que Em mu i nventa na 1 qu com o E acr

d i gam . Pa ra espe it s , bem no do ar er r

o, orga 7 de j u exemp1

tira, a não sab tos cas das" po e o exe povo e escenta ou pens constr

o, da po como o

povo po os' (E

o of i lho, ares, t r i bu em "f os , d r fun rc Tc i nossa : "Os am, n u i r o lític u t r o s ssa o SP -

ciai do uma nova o j o r n a indo a c azer uma i z o jor c i onár i o o da aut p r í n c i p cidadão

ã o impor país, t

a do Est campos

uv i r tod

25/7/79)

Parti prát

1 cóh u 1 p a ciar

na 1 , s do ocr Tt ai dl s ch i tando odos ado, de at a d a

do C i ca: f ess ã i n a d i os r PC C i ca f e re nese quã

deve a ec i v i d sse

omunist a da a

ava aos abi 1 ida st i nção edatore h i nês. cons t i t nça com s não s o reaci m man i f onom ia, ade, de de op i n

a Ch i n utocrT seus

de dos en t re

s se b Exp1]c ui "no " rél ãç erão, e o n a r í a estar a eu 1 mane i

i ão, m

es , t i ca lei t seu a f

asea ando sso ãtr a nv i a s se seus tura ra q elho

iniciou . Com t ores qu s própr i c ç ã o. e ram em sua at

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INFLUENCIA DO CASSETE E DO XEROX NA REVOLUÇÃO IRANIANA

Em artigo publicado no The New York Times, e transcrito poi- diversos jo^r nais brasileiros, Anthony'Sampson, analisa o papel exercido pelo cassete na revolução chefiada pelo áiotala Khomeini. "No Irã, a revolução chefia- da pelo "ayotalah" Ruhollah Khomeini foi a primeira a ser feita por meio de cassetes, pois coube â chegada de milhares de fitas, contendo gravações deseus discursos, a responsabilidade original pela difusão de idéias revo 1ucionárias desse líder. Já havia, no país, uma quantidade considerável de toca-fitas - muitos deles importados do Kuwait a preços baixos - e era possível ligá-los no interior 'd asmesquitas, onde não seriam ouvidos pela policia secreta. Embora o xá acreditasse controlar verdadeiramente o rádio e os jornais, através de rigorosa censu.r.a, todas as suas ambições eram secretamente malogradas por i n terméd i o daque 1 es mecan i smds'. Apesar de suas dimensces_reduzidas e pequena espessura, os cassetes reproduzia^ duas ho- ras de prédicas sediciosas, a partir de uma fita protegida por um envelo- pe comum. (... ) A máquina_xerox desempenhava, ao mesmo tempo, séu òapel In dependente de subordinação. Quando cartas anônimas e panfletos revolucio- nários chegavam, não se. sabe como, a escritórios situados em Teerã, ^eCre tários §irapatizantes do movimento tiravam, com rapidez, pilhas de coptâs c.jm ce|er i dadç: ma i or e um menor número de i nd i cações sob re a identidade dos responsáveis, do que possibilitaria qualquer máquina de imnresgão. A convincente propaganda ideolõgicá começou, 3e súbito, a ser divulgada -

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acrescida de todas as emoções suplementares, despertadas por sua orige nebulosa - entre um público ávido por quaisquer opiniões".

LíARRICADA: JORNAL DOS SAND I N I STAS

Logo apôs a'denúncia do ditador Somoza e a tomada do poder pela FSLN, os sandinibtas criaram um jornal "Barricada", distribuído gratuitamente ã população, com a finalidade de esclarecer o povo nicaraguense sobre as ta_ refas de reconstrução nacional. 0 novo veículo não será um órgão oficial do governo, mas se trasnformarã em jornal próprio do Partido Sandino. Me£ ciona-se que o governo provisório da Nicarágua decidiu manter não apenas a pluralidade de partidos, mas também a de jornais. Tanto assim que logo foram tomadas as providências pára a-reediçao, na cidade de León, do jor- nal LaPrensa, dirigido por Violeta Chamoorro, membro da junta provisória desgoverno. Aquele jornal era e-d4ta.do.em Managua e por um vefculo de op£ sição ao governo Somoza, seu proprietário assassinado e suas instalações gráf ic-a-s e---admJ.n [s trat' vas bombardeadas e destruídas por ordem do deposto d.i tador . ' J:'

VENEZUELA: GOVERNO CONTROLA CGWNICAÇAO

íU governo venezuelano pretende regulamentar as atividades da imprensa, do rádio e da televisão "em nome da sociedade", segundo disse recentemente o ministro da cultura, Guillermo Yepez Rbscan. De acordo com suas declara- ções, os meios de comunicação serão regulamentados "a fim de que cumpram com o objetivo de oferecer ao público serviços informativos e cultura". Nesse sentido, o Estado pretende transformar o rádio e a televisão em ve_í culos "eminentemente culturais e noticiosos", com 25% de sua programação constituída de notícias e o restante de informes e programas cultjjrais. Para o ministro"a difusão de fTm-64ca--e.st range i ra vu Igar, através rio rádio, representa uma transculturação compulsiva que incide negativamente sobre a cultura nacíohal" (ESP , 29/7).. '

URUGUAI; REAPARECEM ÜS"CADERNOS..DE MARCHA" (NO EXÍLIO)

O jorna1ista uruga1 o, Carlos Quijano, atualmente exilado no México, fez pu bllcar novamente seus "Cadernos de Marcha", uma revista que durante mui- tos anos foi editada em Montevideo e que foi fechada há quatro anos pelo governo. Quljano, que trabalha atualmente como. professor na Univers1dade do México, dirigia ainda em Montevideo o semanário esquerdista "Marcha", fechado também pelo governo urugaio, depois de quase AO anos de circulação, Os "Cadernos de Mancha", que agora reaparecem em edições bimestrais, são redigidos pelos antigos colaboradores de Quljano. (ESP/29/7).

INGLATERRA; NA AUSÊNCIA DO "TIMES", UM JORNAL SATÍRICO

Um jornal de 16 páginas, vendI do a 1,5 dó 1 ar, financiado por um empresa rio, preteride ocu.par ,|0, lugar deixado pelo "Times", de Londres, que há no ve meses deixod de l:"í?"cufar* -tr-â-tá.-iJ5é4_ino entanto, de um jornal satírico que pub Vi ca not íc 1 as absurdas tâls como o ?echã"merfro-do Baftco da lnr}later ra, a transformação do grande canal d.ej/eneza em autopista, a abolição do Imposto de Renda e outras. O "Not Yet the Times", como se Intitula a oroão é redigido por uma equipe de jornalistas Independentes ou pertencentes ao "Sunday Times,", e ao "Financial Times"!

ARGENTINA: PRIVATIZAÇÃO DE RAü1 O E DA TV

Ate o fináí 'do^ -anõ", quando deverá entrar em vigor um novo estatuto de ra- J^ofusão, o governo argentino entregará à iniciativa privada 50% das esta çÕes de rádio e televisão que estão sob seu controle há 25 anos. AtualmeTT te o Estado administra "provisoriamente" 36 emissoras comerciais de rádiq, quatro canais de televisão em Buenos Aires, duas no interior do país e vá rias empresas produtoras de programa. A pretensão do governo é ficar ape"- nas com canal de TV,Juma emissora de rádio na;Capital e uma emissora em cada uma das 22 províncias argentinas. Os novos proprIetários das estações a serem privatizadas terão de atender a-a 1 guínas . ex 1 gênc I as ideológicas,

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entre as quais não divulgar conteydos contrários áõínlierçssê nacional (leia-se o i nteresse"" do poder) e a moral crista.

TALIA: DECADÊNCIA DA IMPRENSA

íorque.os italianos lêem pouco os seus jornais? Embora numa situação privi legiada em re1ação_à América Latina, os jornais da Itália, em termos de tT ragem e venda, estão em último lunar em toda a Europa. E isso provocou re- centemente a realização de um seminário em Veneza, onde diretores de jor- nais, administradores de grandes empresas.jprna1fsticas, sociólogos e esp£ cialistas em comunicação debateram durante alguns dias a temática do jor- nal e o não- 1 e i to r . Muitas hipóteses foram apresentadas para explicar o problema, tcda^.elas, no entanto, tendo como elemento comum a acusação ã 1 inguagem jorna 1'stica predominante na Itália. Os jornais são difíceis de ler, refletem a lingua- gem freqüentemente hermética do poder. E, se não bastasse - coticluiram os debatedores - são poucos ligados aos interesses reais do público, já que o jornalista italiano (só ele?) prefere dar mais atenção ao poder, como fonte de mensagem, do que ao leitor, ao povo. Uma pesquisa divulgada durante o; seminário mo.strou que as palavras mais u- tilizadas pelos diários e st nf;h'á'r i os sio'"çrõvernQ, ei e ições , c r i se ,-pres i den te, papa, assassinado,; terrorismo, comunista e greve - mas dentro do perícT dos longos^e em., lados que dificultam o entendimento e cansam o, leitor. A exceção ã crise da imprensa italiana são as revistas ilustradas, princi- palmente as publicações chamadas populares, que exploram os temas sentimen^ tais, Alem delas, só o jornal Gazzetta dei Io Sport, o que confirma o esca- pismo como regra fundamental. : i . T. Co.ntatou-se também a baixa credibilidade dos jornais, o que levou o seminá rio de Veneza a concluir que a credibi1idade não resulta apenas da honestT dade na apresentação dos fatos ei denúncias, fnaís, também da necessidade que isso tenha uma consequênc i a. cone reta . "Se rdepp i s' de feita a denúncia nada muda - diz o documento - mais. cedo ou mais tarde as pessoas juntam no mes mo descrédito e c I-? se política :e a imprei>sarilque se mostra impotente te dela".

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Veículos

PERIÓDICOS DE COMUNICAÇÃO - I; NOVOS ;

Seis, novQS sociais - C ed i tad.a pe 1 r i .o r e d i s t São Pau 1 o - editada p e1 branco, 120 da Associaç ta, 555 - S ei ação Dras Paulo-SP / t rumen to de põe de ende rá neste bo Paulo - Rua

o Cen r i bu i SP /

a AuR /gr.l ão do ão Pa i 1 e i r JORNA

periódicos estão sendo lançados para o público OMUNICAÇAO £ SOCIEDADE revista semestral, de

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todos os profissionais de propagan reco desse novo periódico, mas tão letim. / 0 PQDLICÒ -órgão informati Gel. Oscar Porto," 398 - São Paulo

os de Imp ren - pub1 i cação a rquês de It mensal que p da; a INTERC logo o iden

vo da AÍ3RP - - SP.

dos comunicadores caráter acadêmico, a de Ensino Supe stro Godoy, 1002, ações púb1i cas, icas - Av. Rio - órgão oficial

sa - Rua Augus- mensal da Asso-

ú, 70 - 129 - São retende ser o i ns OM ainda não d i s tifique registra Secção de São

PERIÓDICOS DE COMUMICAÇÃO- II; RENOVADOS

Do i s per iód i cos de comun i cação , vo l.tam'a ; c i rcu 1 a r , com nova forma-e propostas informativas. CI NE OLHO, revi stn dé cinema, aparece em çao5/6, referente a junho/

Utoy.as sua e d i- dé c i nema,

;rente a junho/j u 1 ho""de 1979. & está sendo vend ida .em, bancas , ao preço de eR$ 50,00.Seu endereço é: RunPinheiros, 2^0- apto.32- São Paulo-SP. / 0 DOLETiH DA ABEFEC,: déirxou de ser m i meograf aao e ressurge im- nresso, editado sob :a responsabilidade de Produção Gráfica e ; Cômercia 1 izn ça

sob ■ a .> I S K F ub 1 ic idade . ; Trata-se de

• sócios da AüETEC. Endereço para 90í, Rio de Janeiro.

P i nhei ros , 2A0 deixou de

de Produção Gráfica e ; Côr uma publicação de circulação restrita aJs

Cotafogo, 210 -sala COntactos : Praia de

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KÁDIO; UM VETCULO EM CRISE, NO ORASIL

Comentando os resultados do seminário sobre rádio que a Associação Paulis_ ta de Propaganda promoveu no início de agosto, reunindo profissionais de diferentes emissoras do Estado, Walter Silva (FSP-7/8/79) diagnostica a crise desse veículo em nosso país. Ele diz que é"preciso limpar o som", ex plicando que ao rádio faltam três fatores essenciais: informação, recrea- ção e instrução* "Que informação dá o rádio onde até notícias de trânsito nas estradas sao patrocinadas e chega-se por isso mesmo a omitir ou mini- mizar certos acidentes rodoviários apenas para não perder o patrocinador? Que rádio é esse que não dá instrução em momento algum, limitando-se a ser um rádio de mandar beijinhos para as fãs? Que é esse onde a recreação con siste em dizer bobagens a respeito da vida dós artistas e fofocas de mais baixo nível". No tocante ã música, afirma: "A música, no rádio atual (AM e FM), constitui-se num verdadeiro escândalo. Não se dão nomes de autores, de intérpretes. Não se cumpre a lei dos 50% de música brasileira e as que a cumprem, o fazem de maneira a não mexer nos seus horários principais, deixando para cumprir a lei nos horários menos ouvidos (ã noite, de marlru gadaJVr

LIVRO: MEC PRETENDE DINAMIZAR DISTRIDUIÇAO

A comissão criada pelo Ministério da Educação para estudar um melhor siste ma de distribuição e consumo reuniu-se pela segunda vez no final de julho para discutir a implantação de um programa especial de apoio ao setor. Tra ta-se de uma série de medidas que visam superar os pontos críticos da ati viJade editorial brasileira, promovendo e estimulando a produção, a distri buição c o consumo do livro no País. Entre essas medidas foram sugeridas a criação de um limite de desconto no imposto de renda para pessoas jurí- dicas que comprovam a doação de livros para bibliotecas ou escolas. E ain da, a exigência, nas declarações de rendimento e despesas para pagamento do IR, de comprovação para abatimento dos cinco por cento sobre os rendi mentos da cédula referente â compra de livros técnicos e científicos, tor nando a medida mais abrangente com a inclusão da literatura em geral.

"JORNAL DO COMMERCIO" DO RECIFE: COMEÇA A RENOVAÇÃO

Durante muito tempo, o "Jornal do Commercio" do Recife foi o veículo líder da imprensa nordestina. Todavia, sua influência declinou nos últimos anos, como conseqüência da crise econômica que abateu a. 0rganização Pessoa de Queiroz. 0 jornal esteve sob intervenção governamental, numa tentativa de sanar a situação financeira, e há pouco tempo foi vendido a um grupo de empresários, liderado pelo ex-prefeito do Recife, Antônio Farias. "Publici dade Brasileira", encarte da revista Propaganda, em seu número 29 (jurho/ 79) traz algumas entrevistas com os atuais dirigentes daquele matutino per nambucano, que indicam a sua recuperação. e renovação., No período compreen dido entre fevereiro de 1978 e feveretrd de Í979, o jornal aumentou sua circulação em torno de k0% (tem, atualmente, 16.000 exemplares), tendo o faturamente crescido, no mesmo período, em torno de ]38%i Além do"jornal Jo Commercio" (matutino), a empresa mantém um vespertino "Diário da Noite". Os projetos de renovação atingem os dois veiculoSi Eis o que conta Thalis de Andrade, professor do Depto.de Comunicação da UNICAP, e redator-chefe daqueles jornais. "0 Diário da Noite está sofrendo modificações; vamos fa zer dele um jornaI -1aboratõrio, dando ênfase a uma boa cobertura do Grande Recife, um caderno de serviços, e criando secções novas como o folhetim policial, histórias em quadrinhos de fatos acontecidos, charges e uma boa cobertura no setor de esportes, polícia, política e religião. Vamos procu rar fazer um jornal para o povão do grande Recife.(...)Quanto ao Jornal do Commercio, há planos para torná-lo "um jornal nordestino. 0 primeiro jor- nal da região, o principai jorna1 da região. Vamos comprar nc sul os ser- viços que consideramos importantes, como a Coluna do Castelo, do Chagas, outros serviços de cinema, agência nacionais e internacionais. Antes c JC tinha 3 jornalistas de rua, vamos ficar, inicialmente, com 20. 0 mais al- to salário da empresa era dt 19 mil cruzeiros, hoje já temos um quad-to-de mais de 30 profissionais ganhando acima de 20 mil cruzeiros. 0 que for pre ciso para ter uma boa redação, a melhor redação da cidade, vamos realizarT

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Tendo bons jornalistas, dutp, um bom jornal".

uma hç>a equipe, naturalmente vamos ter um ;om

QUADRINHOS: DECRESCEM AS REVISTAS ESTRANGEIRAS E CRESCEM AS NACIONAIS

Um estudo efetuadp;" baseiem dados f^rhe mostra que as révis ba i xa r am- â circula (Mauriciodè^Soí^za global.dos quádrinh revistas x]ué ic'\ rcu) ta-;se de_íuma- rt?éhdêri ção. Por. exemplo, é 1973) para" 35V mil para 262 mil (em 19 1973) para 180 mil 1973) para 215 mil preferência das cri revistas produzidas te r i zação nac i ona1 de posição com os q

pelo. Ç i d o s t a ;s \i

" còn t 0^ es a.m no c ia a n,.qu 9P (em 1 78) »i

(em 1 (em 1 anç as

pe Io (hi P.o uad r 1

ü-epto.de P-èVqu i sa de Mídia da Agência M pe^o IVC (Instituto Verificador de Cir

nfantis (quadrinhos) de origem estrange os últimos 5 anos,, enquanto as revistas inuam crescendo . È bem verdade que a c trangeiros continua predominante: das o país, apenas duas são nacionais. Em to

preciável, que precisaria ser analisada to Tio Patinhas passou de AB^ mi 1 exemp 378), Mõnica cTesceu de 195 mil exempla Da mesma maneira, Pato Donald, caiu de 978), enquanto Cebo1 i nha aumentava de 1 978). Resta saber se esse fenômeno indi brasileiras pelos personagens brasilei Maurício de Souza já atingiram tal gra tese já levantada) que se colocaram em nhos estrangei ros (norte-americanos).

cCann, com eu 1 ação) ira (Disney) nac i ona i s

i rcu1 ação i to ma i ores do caso^ra^ com a t e n-

l-ares (em res (em 197^' 272 mi 1 (em 89 mil (em ca uma maior ros ou se as u de desçara£ igualdade

REVISTAS;ESPECIFICIDADES qEOGRAFICAS DO MERCADO DRASILEIRO

A edição de junho de "Publicidade Brasileira", encarte da revista Propagan da ê dedicada ao estudo da rev i sta no país. Alguns dados ali contidos sao importantes e por isso vamos transcrevê-los. 0 total de revistas^existentes no país é de 579- Ressalve^se que essa cifra corresponde apenas às "revis- tas comerc i ai i záve i s" , ou se j a ,- ã^ue4-as-que. ab rem:..e.spàçps sistematicamente para a inserção de anúncios. Deduz-se da"*que o número real de revistas em circulação no país ê bem maior, se acrescentados os húmeros referentes aos veículos culturais, acadêmicos, empresariais etc., que não fazem captação convencional de anúncios. Daquele conjunto de "revístas comerciaHzáveis", 322 são consideradas especializadas, 55 são revistas de associações enqua£ to 202 são classificadas como revistas de interesse gera 1. Nesse último S£ tor, íncliiem-se as revistas de atualidade (18), divertimentos (31*) , quad rj_ nhos (92), masculinas (19) e femininas (39). Do ponto de vista da distri- buição geográfica, verificamos que :a região Sudeste- (ei xo Rio-São fouilo) representa o maior mercado consumidor das revistas, circulando aí. 63,10^ das revistas editadas e distribuídas. Por ordem decrescente, as demaisi-re- gioes assim estão localizadas: Sul (16,53%), Nordeste (12,37%), C.ent:ro-:0es_ te (5,62%) e Norte' (2,38%). Segundo a análise feita pelos autores do. estu- do, essa distribuição geográfica está correlacionada com o índice de potein ciai de consumo. Em outras pa 1 avras ,-.a. aquJ^ í ção d^e. rev i 5 tas é. p.rcp®£&\'<>- nal ao volume dos contingentes de população que possuem renda para o cõhsu^ mo supérfluo. No que se refere ã população, constata-se alguns desníveis, como ê o caso do Sudeste e do Nordeste, cujos índices de consumo :4e revis- tas são respectivamente superior e inferior ao volume das respect i vas_popu_ lações. Isso indica, de modo . bastante claro, o problema da distribuição de_ sigual de renda que ocorre entre as duas regiões mais popu1osas do país, e que se reflete no consumo dos'prodútos da indústria cultural. E evidente que o Sudeste constitui a região pçide se localiza o maior consumo de revi£ tas de todos os gêneros. Deixando.de lado essa região, e comparando os d£ mais, vamos notar algumas peculiaridades: das revistas consumidas no Nor- deste, as da f otonove Ias atinqem os índices mais express 1 vos ; i gual fenerre no observa-se em relação ao c r t e; das revistas consumi das nc Cent rw^Oeste, a maior participação é observadanas revistas Je atual i dade (Veja, Manchete, V isâó) ,. ÍJo su 1 , verifica-se um equilíbio no consumo dos Jiversos gêneros ,, às rev i stas de 1 n.tcres se ge ra 1 , fotonovelas e quadrinhos situam-se num mesmo ^atàmak* (1 7%) , vindo logo a seguir as masculina^, e femji_ ninas (15%). Os -ínc! i:è:eJs r.ef eren tejs ao sudeste são os segu i ntes :',ma«cu 1 i- nas (68%) ,.. femi ninas,'.(^^l1, quadrinhos (6^*%), interesse gera 1-at^aTI dades (59%;)' .Jí .fotoncve.laV f^'^)"1. ■'-:rulírP ' . -i : • . r : ^:

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JÜKNAIS E REVISTAS JEIXAM DE CIRCULAR

Ja traumatizados com a onda. üe demissões que cs atingiu défioís da greve,os jornalistas de São Paulo estão sendo surpreendidos aocfa com as sucessivas notícias da saída de circulação de várias publicações.. A exemplo do que a- cinteceu no R-i~c-de_ Janeiro^ com o jornal "A Notrcia", rue deix.u' cie ser edj_ tado depois de 84 anos de exl s'teni'cl-a, em •Sãc.-.P.au l.c deixaram c'e circular a "Cltlma Hora" eo "Jiário de São Paulo", além da "Manchete Isporti va", da--. L-loch, e da. revi sta "Pop", •da.Abrll, Je todos eles, c cas;: mais significa- tivo parece ter sido o da "Oltima Hora", que fez escola de jornalismo bra- sileiro, int rc-d.uzi.ndcL. novos eonçe i.tos de diagrattiação, aproveitando intensa^ men te -o mater t a 1 f otor ráf i co , va-l or i zando o repórter e agitando o mercado de traJD.a.lho com salários considerados "dexentes" na década de 5C.. 0 jornal, que ja vinha agonizando ha muito tempo com uma tiragem de apenas 4 mi1 e- xemplares, mehéceu uma análise interessante no número de junho do tabíôi- de "Unidade", do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo* Dois depoimentos o de . Afonso, .de.. Souza ■ e. o de Samuel Wa i ner - dão uma idéia da importância que "Oltima Hora" teve para a imp^ensa brasi1eira. 0 "Diário de São Paulo", por sua vez, deixou de circular no último dia 15 de ju 1 ho-..Segundo nota di£ tribufda pela empresa, desde"1968j a medida vinha sendo cogitada, a.cabandc agora, por.. torna r-se imperiosa. Entre as razões alegadas está a "Imoderada elevação dos custos da matéria-prtma, a que se acrescentaram as dificulda- des de distribui çac com uma frota de veículos de manutenção onerosa"., iara a empresa a situação f o i v i stra xorno "decorrência natural do quadro de dífl culdadesque a imprensa enfrenta no Brasil e no mundo inteiro". Diante ^i^ so parece adquirir maior peso a importância da imprensa alternativa a as ..ropostas para a formação de ümfr -coopera t iva de j*orna 1 i s tas em Sac Paulc,

"a- exemplo do que. já ocorre no Rlc Grande do .Sul e em Santos."

JORNAL DE JORNALISTAS qUASE CHEGA AS DAKCAS,.

Um fato interessante ocorreu durante a greve dos jorna 1istas ém São. Paulo: uma tática desenvolvi-da pelo S l nd i cato- da-categor l a que qu^.e ::ermitiu que o jornal "Un l dade" fosse ás bancas como diário, a partir da descaracter i za_

■ção dos g randes.. j orna j.,s-;em razão do mov i mentro pdred i stá, 0 Sindicato chencu mesmo a articular uma redação geral, com jornalistas encarregados de uma e ditoria internacional,.com acesse ãs fontes de notícias tradicionais - as agências: nacional, onde.também seriam uti1 izadas as fontes normais de in- formação; e esportes. A idéia centra1 , nc entanto, estava ca 1 cada nc ekito da greve, único elemento capaz de esvaziar a grande imprensa e abrir cami- nho para um jornal de novo, tipo. Não se chegou a tanto,í como os fatos mos- traram, mas não se descarta agora a idéia de que um.jorna 1 de jornalistas, independente, ligado ao Sindicato, possa ir ãs bancas.

FILHE PUüLI!ÇITAKIO TERÁ CQNTRQL E CF I C I AL

A publicidade brasileira poderá ficar definitivãmente . Iiyre dós filmes es- trangeiros caso seja colocada em execução a resolução n? 3,§-áó Conselho Na_ cional do Cinema. A resolução afirma que a inserção de cenas filmadas no exterior por produtor estrangeiro em filme publicitário realizado no 3ra- sil somente será admitida até o limite máximo de um terço da duração total do filme editado pelo produtor brasileiro. A medida vem sendo defendida há cerca de. cinco meses pe1 os pub1icitários nacionais e representou, segundo George Jonas, presidente da Associação das Empresas Produtoras de Filmes Publicitários, a primeira oportunidade em que "houve uma união de classes adversas em defesa do profissional brasileiro e da nossa cultura". Há mui to tempo vínhamos lutando contra essa agressão . eu 1 tura1 e esse- anúnci ■ (das calças Lee) foi o elemento polarizadcr da revo1ta,de todos, desde produto- res, atores, até anunciantes", afirmou Jonas. A resolução 38 de Concine, foi aprovada em 1S de junho e publicada no D i áp l o Of lei a 1 de 20 d õ -.j.uJ h o . A vartir de então o Consine passou a incorporar as atividades publicitárias, ate agora regulamentadas apenas pelo Código,de Etica, criade-pelos.pró- prios puij 1 i c i tár i os . A resolução também definiu a função das empresas publl citarias, ao criar o Certificado de Produto brasileiro de Filme Publicitá- rio, exigindo para a sua concessão que o produtor do filme seja registrado na Embrafilme. De acordo com Jonas, infringir a resolução 38 será difícil porque as sançõe» são muito rigorosas: multa de até 100 salários mínimos,

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"LE HONDE" ÜRASILEIRO?

Re^ú'^] I ca (c t í t u 1 o a i nd a ê Carta

Nos próximos dias aparecera um novo jornal .^r JV i sõr io) , que Mino Carta projetou e devera d ir i p i r . A Mine t,rensa b ras i le ira deve alguns/de seus melhores anp reendi mente inspirados era modelos do exterior, dos Estados Unidos -{Jara sermos exatos. Estão aí o Jornal da T a r vi e,, a Veja, a Isto é - veículos que |novaram nuan-

i rv s, ainda que

to a forma e ao conteúdo, marcando a presença interpretação, do texto

■ !

criativo e ,do melhor aproveitamento da comunicaçç5o iconica. A pro-posta de seu novo jornal ainda não foi bem esc 1 a rec i da, sao ::ue parece por razões c__ merclais. É quase certo,; .contudo, que o Repúb 1 i ca tentará introduzir no ..rasil o modelo Le Monde, fugindo â ânsia do factual que caracteriza a maior parte dos jornais tradicionais para se fixar na analise, na interpretação

r! das acontecimentos relevantes do-dia com larga experiência em suas áreas.

a-dia. Uma equipe de buns reperteres. esta sendo, icontratada. E todas as ma-

térias deverão ser assi nadas, .por; seus autores <.;-u.e, era razão d Iss.c ,.-ass t:> r a : raa 1 s ã vontade para oplinar. Üe resto,oum jorna;l com'p romet ido cora .a abertu- ra poirtlca ^e ' a rees t ru tu ração da sociedade - ao menos até; ã s.p.cii a 1 ~democr£ c i.3.: ■ . • ■■..-,■ ■'■;■; r' .

J ISCOS:. MUSICA ESTRANGEIRA LEVA, VANTAGEM NO BRA5 I L > ■— ' ;—' ' ' . ; ' i -r- '■-.?.■.

A Federação Internacional do Disco se reunirá era setembro no Rio de Janej_ ro, para a discussão de temas- 1 1 nados ã Indústria "f onográf i ca mundial, deJ

monst.rando a ,importânc4 a~d,o- mercado- consumi àQf nQ^íras i ^ vêm recebendo , sj^ tuando-se hoje entre os seis maiores do mundo. Esta será- a ^r^'me j f'd., ^elin i ao do õr-gão ná América Latlnal. :, , Segundo dados 1 evantados pe 1 a' A''s:scrc i ação Brasileira dos Produtores d'e;::Pls- cos ^foram 1 anÇadoS.; no País, no ano passado, 5 mil 7^7 produto.s, entre LPs, compactos e m i n 1 cassetes, o que representou um fatu ranvérrtb da . rdera de 210 milhões,de dólares, d i v I di dos en t re as 19 gravadoras Irçjlr.-as ã Ass:cia_ ção e a Continental e a Chanceler, a tua 1 mente des11gada de " Ór^ac classe. .:,■.;■■'•■- 'i Os maiores nomes 1 i gados , ã; Indústr i a. fonoe ráfj ca mund I a 1 vão! òuv i r aljiiimas d 1seussees de produtores e disc-jockeys brasileiros, alguns desejando que o.Governo obrigue " as; gravadoras a 1 ancarem tantos discoSi hacionaisi quanto estrangeiros".,; i; ^ • ■ : i/-'-.-i' ■':.:.■ '-'':;'■' A i:esquisa da Associação brasileira dos Produtores de, P 1 ^cós; revê 1 ou que para cada compacto brasi1e1ro, vende-se 100 de artistas estrangeiros sar disso, concluiu que 'no total, ainda vende-se mais música brasileira1

Entre os artistas brasileiros mais preferidos estão: Chico Duarque, MMton Nascimento, Maria betânla , Roberto Car1 os, Alçlope, íeth Carvalho, J~ Dosco e Jorge Een. .. ; - Um dos ma 1s conhecidos disc-jokeys do país, o;carioca Adels:n Alves- também produtor de,discos r acredita que a música estrangeira ainda leve vantâfen sobre a brasileira. Como exemplo cita os suplementos lançados nos últimos meses'pelas gravadoras, onde a porcentagem era de 30 d i scQ,s„..es t range i ros para''tO brasileiros. Ele achou que "não há;exeçuçã( em massa de música bras í 1 e-l há porque, além do disco est range i ro , ter irielhor qua 1 i dade i técn i ca , o núraero ie produtos n£ cionais ê menor. Para se fazer um disco com:ía r t i s tas bràsi 1 e i r'. , a gravado ra,.em geral, sõ permite que se gaste entre Cr$.^0G e 500 mi 1 . ';; invés t i nén_ to no disco americano é bem maior. Seift. f a 1 a r que, quando chega aa. brasil,e_ le ja foi lançado Ia fora cro". Entre os vários problemas contrarão no D ras i 1 ,' es tãi Associação Brás I1e|ra dos

algumas gravadoras, foi denunciado por

r ue entrar e lu- e ja pagou o seu custo.-Aqui,

os produ^res d:e discos &Ü\jtârfitW'.ft\tiMIfyèj^en- "oravações "^ ír-iths". Secun' :' "T residente da

que as "gravaç:

Produtores de; ü i scos *;'João Carlis Mui ler Chav 'o mercado "pirata", hoje, deve ser igual ao legítimo". A falta de ética de

um gerente de loja ouvido na pesou_i_ sa. Segundo informou, quando as gravadoras estao Interessadas num Cise pagam os dise-jockeys para executá-lo. A maior ou menor veiculaçao ■' ca vapia çom o valor do cheque". Este será outre assunto ã espera d' dy|w.ê.sr : ■ : :'- \:'-

nusi. oro-

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As gradas de sucesso, as falsificações de minícassetes, atualmente cresi cendo em escala industrial e o aperfeiçoamento da atual legislação brasi- leira, com modificações no CCdigc Penal para a proteção cje^modo eficaz .: direito Jo autor, principalmente contra a "pirataria", serã:. temas certa- mente expostos pelos produtores brasileiros durante c encontro. ;s dados da Associação revelaram ainda que, em termos de vendarem, o merc£ do brasileiro está dividido entre a Som Livre (em primeiro lugar, com mais ou menos 20^), seguindo-se da Polygram, RCA, üdeon, CBS, Copacabana, WEA, RGE, Continental, Chantecler, Tap-Card e Cid.

HERCAJO j ,

A reunião dos Produtores de Disco se dâ num momento em que o mercado tran_s_ forma-se num excelente negócio. Segundo o diretor comercial da Polyqram, He leno de 0 1 i ve i ra , ._."poucos produtos têm a mesma per spectM >^a ■-de-..c_rjisç i men t). Trata-se de um mercado que cresce de 13 a 15^ a; ano. Em 73 o mercado do dis_ co chegou a atingir um crescimento de A3%. Há 10 anos o. Crasil ocupava o 1^? lugar ha venda de discos em todo o mundo. Hoje a o sextV. Para 1975, estima-se um faturamento da indústria "do discorda ordem de Cr$ 7 bilhões.' Dentro desta perspefct hra;' acrexüta Heleno .de Oliveira que iS^níIcja rão com a Polygram, "E vamo? vender músicd bras iTèTrir.~:u~S-r-as i"l é um dos pojj cos mercados, no mundo, em.r;ue;-7Ç^ db ccfnsumo são de:mGs>ica nacj ona 1"_.. Com um número delZO m i 1 hões;; de ,consum i dores em potencial, o mercado brasi- leiro começa a exigir umá~má TÒT-: d i ve rs i f i cação , novos, lançamentos, novos a^r tistas. Esta é uma das preocuí-ações básicas das gravadoras, aue começam aro_ ra a preparar o sucesso de amanhã. 0 sucesso de hoje foi preparado ontem. Üm setor que só recentemente começou a receber maiores incentivos foi a pro moção da música brasileira nq exterior. Atualmente ela está dividida em três eèquemas básicos, segunda -i-of ^ rrçiGU o gerente geral da RCA, Hélcio do Carmo. "J primeiro deles ê d i r i g i do a Arfiér i ca Latina. Durante séculos o Brasil es_ teve dentro da América Latina, a começar pela língua. Com isso o pafs criou uma personalidade própria, inclusive na música. Tudo que A RCA produz na l_i_ nha de música romântica e gravado simultaneamente em espanhol, tcrnartdo-se sucesso permanente nos demá'I s-pa-ís-e-s—Latino-americanos". A exportação da música brasileira "in natura", db""^»e"Síne—fnodo—fliLe. ê gravada no urasil ê um outro campo~dü divu1gaçãc e c terceir^ esquema, funcTonandc há um ano e meio, prevê a divulgação dê produtos, dirigidos ao donsümo do grande público, gravadosemdi. versaslfnguas. Üme grande diversificação de objetivos e interesses das '■ravadõras, efn vi_r tude do próprio modelo de mercado, com consumidores de- todos os gostos, tem espec I al.i.zado gravadoras e produtores em determinado "tjp;.; de música". Po- rém,' nos úl.timos anos, cada espaço, cada público, é persegui do pelas 'grava- doras. Poucas, como aMarcus íereira, tem-se dec i dado a ;'I aríçamen tos de indi_s cutível qualidade artística - além de sua impor tânc i,a h is tór Lca. São. justa- mente estas gravadoras que sofrem um certo bo i cote-çíe^d i yu I ga^ão pe t Os dmis_ soras de rádio, que preferem as músicas estrangeiras".

i I L- C f Prof I ssao i ,. . r '■ . ' í:í-; -->■,■ .. ' •-. " Jp ' -;:

... ■" ' ''• 9 -^ 5 .J 3 P

^FREE-LANCE^S DO Jü.vfiAL I SHÜ : DIREITO A S I NP I CAL 1 ZAÇA' .■■■;;v 3 —— O l"'

Um estudo féíto pelo SIndIçatòdos"JornalIstas Profissionois no Estado de São Paulo mostra que há uma tendênica crescente para a contratação de tra- balhos jorna 1 í st i cas sem vínculo emprega t íc i o . Assim sendo, aumenta o núrne ro de jornalistas que trabalham cemò free-1ancers. Mas esses profissionais nõj tem direito i s i nd i ca 1 i zaçõo, já que o Sindicato exige que o novo assjo ciado comprove o: seu vínculo emprega t íc i o. Foi criada uma Comissão de Est_u do da Situação do Free-Lance r, liderada H.elos jornalistas Adelia Borges e Jucá Kfouri, Essa comissão recolhe subsídios para. tentar mudar d estatuto d o sindicato, tornando viável o ingresso dos free-lancers. Contribuições p£ ra o exame dá questão podem ser enviados para a.sede do Sindicato - rua R£ go Freitas, 530 -sobre-loja, São Paulo-SP.

PUDLICITARIDS LUTAM PELA REGULAMENTAÇÃO■PRúFISSIOHAL

rCresce pouco 'á pouco a luta dos publicitários pela regulamentação proflsslo na 1. Alguns dos sindicatos que existem e atuam (caso dó US) já estão enge- nhados nessa batalha. Agora, o colunista Eloy Simões desenvolve uma campa- n h a pelarequlamentaçãojCj^ pela dignidade

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'profissional. É interessante, nas os publicitários durante muito tempo se congregaram em entidades profissionais (as Associações de Propaganda) co_n trol adas e man i pul-adá.s pq! os^pa t rõé:s: .(ou Jse j.ay donos de agencia)^ £ claro que ta i s, en t i dades rfurrccí ~ss"1 n te res sa r^rti "mül to "pèTà -regu lamentação , -na me dida em que naturalmen ie os pr ivM égi os, patrona is se r i am abalados. .0 IV Co£ gresso Brasileiro de Propaganda, marcado para Salvador, em abril dâi.TSoff, será dedicado prioritariamente ao debate da questão da regu 1 amen taçao» _ i a_i_ vez seja um eneon t ro onde ,:- pe 1 a p r.ime i ra. vez ^ os_ i rttieresses dos empresa r i os e dos p rof i s s i onei i s ; se fao "èoii^õn fadir?". TD í:z" "ETI oy S ímoès ( rev í s ta Propagan- da, jul:ho/79) ,: que alguns donos de agência já começam a reclamar de campa^ TTha e fazem ameaças aos seus. lideres. - -, í .

RELAÇÕES POBLICAS: ESTAGIÁRIOS PODEM FKrAR-SE AO CONFERP

Os estudantes de RP já podem filiar-se ao Conselho Federal de Profissionais de Relações Públicas. Pela resolução 12/75, aquela entidade decidiu criar um quadro de estagiários, oberto aos alunos das faculdades oficiais ou reco nhecidas. Os interessados deverão requerer ao Presidente do respectivo Con selho Regional, anexando certidão de íasc i men to j atestado -da faculdade e dj£ as fotos. Aceito o pedido, o estagiário recebera sua carteira e pagara 10% do salário referência, a tTtulb de anuidade. Em contrapartida, compromete- se a não exercer atividades de direção no campo das RP, limitando-se a fun^ ções auxiliares. .'_: .d ij ■ "-v,- _;..

ESCRITOR: MINISTÍR.IO DO TRABALHO RECONHECE S I r<Dl CATO ; PAU L I STA

Depois de 16 anos de jjta doj escri^tcres de São Pajjjo,, o Ministério ào-Tra^ balho reconheceu em juWb o'3'rnàrcatò da categorTa. -D^íde 1963-3 AssòcTaçao ProU ss ional dos -Escr 1 tôres de São Paulo vinha perseguindo a criação_do Si^n d i cato, o que ocorre agora corti4! urna modificação substancial na situação da categoria que deixa de ser encarada - segundo disse o Presidente do Sindica_ to, .Luís Toledo Machado - corto t rad i c i ona 1 e vulgar Izabttia'^, lassando agora a

"disposiçâ:o de categoria es pec i à 1 i za"dã'Tpa ra o exercTcTo r n têí ec t ua 1 , com cons^ ciência do nosso papel na sociedade", disse Toledo Wachado:. -'. -

LMBORATÓRIOS DE RELAÇÕES PUBLICAS i i ■

Durante o IV Congresso Nacional Un i ve r s i tár i o de Relações Páblicas^ reaHza_ do em julho, em São Luis (MA), foi discutida a questão dos laboratórios nos cursos universitários d é_ RP^.T ais laboratórios e st ã o. ^^vii-s.t os .^a ^^.s o 1 u ç a o 3/78 do Conselho Federal dévtd-ucaçaôV Xspec^lTí^^^^^irfflaf.3^;® assa m^ teria, o Congresso aprovou as seguintes recomendações: "1) Qüd as Escolas e Cursos criem Assessorias de Relações Públicas junto ã Diretoria comprofis-^ sional respondendo pela mesma para.que a profissão »eja>recffnh^cid-J^Mia^^r cida pela própr i a esco 1 a não per ten^cencTo' o prof i s s i ona 1 ao corpo docente^, 2) (iue as Escolas e Cursos de RP c r i em esc r i tó r i os de Relações Públicos !09 quais teriam as seguintes funções: a) orientar o estagiário nos trabalhos de Labo- ratório; b) Que os prof i ssionaí s 'orientadores exerçam a p rof i ssãtf 'émcva r i os campos de atividade. ExempTõ7 áreã"gOvernamentãV,' industrial, come rc i a 1 .etc . c) que as escolas e cursos mantenham os. 1 abo r 3 tó r i os com todo o matei-iãlde consumo necessário aos estudantes, fornecidos g ra t u i tamen te ; ^ d ) _que òs tra_ balhos dos estagiários sejam realizados cm empresas ou associações de ciais ses e órgãos de serviços; e) que esse trabalho seja orientado em dois me;

. ses de planejamento ou plano de RP para empresas e dois meses de aplicação inicial do plano rea 1 Tzado; f) que" a avaTráçao dòtrabai^or-seja fe+ta pe- los oTientadores corri artálifse dos d i.r i gentes das empresas e órgãos onde foi feito o- la.boratór io ou estágio; g) que- a s. esccl as de comunicação social sem recursos ou condições para manterem escritórios, mantenham con7 vênios com Associações de Relações Públicas para realização de Laboratórios ou Estágio". Ficou decidido, em São Luis, que o V Congresso Nac i ona l Un i.;ve_r sitário de Relações Pú^liÇaj será organjzado em Recife (PE), em julho de 1981 .

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i^fi ■: < ^:> . - ]s - ■■ --•••' -; ::::;. ■'';-. • -i - . :T •-■ n ' ou i . ^-i r -. nr "i Jr ••■?.if-í n ! : • .

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iiv^ntos- Tijh

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U- C^CLU ,Ü-£^ESTaDOS, ÍNTERüISC IFLIfôKfiES. QA COMUNICAÇÃO - en setembro (7 e 5), dm São; ríaul-p, ;.;:;rpmov i do pelo IfiTX-RC^íl :tenc:o conj tema cêíitra 1 ••■■ Modos de c£

■p.uri i c;aç5.ü d~s cJ.a.Vses'..sub;a-1 •ternos. .Informações: Rua Augusta, 555 - São Pau-

i ,~

a/M-lhCQliiQRESSQ EfBASlCCUO DE CüHÜfJICAÇ^G SOCIAL - em novembro (1 a k) , em ■:3 ta 1. - ^W ,-: prcmpy T d. ^e 1 a ÜCLiC .- União Crista Brasileira de Comun i caç^o Social. Tema cent ra í í I deo 1 og i a e Comunicação. Informações: Rua .G-r-aca Ara' nha, í|21 - s/724 - Rio de Janeiro - RJ - CEP.20.000. Vc:i,

: ■'■ J'

1 ENCGNTR Q ivst"ltj íbM - -^-E -. RO S - G R A D U A Ç AO EM C 0 ^ ü í> I CAÇ Tj) - em novembro 15 a 17 nj Rio de Janeiro, promovido pela ABEPEC - Associarão Ora s i 1 u i rja^ de Ensine e íescuisa da Comunicação. Informações: Praia do Cõtafono, 210"-9'ü5, Ri': de Janeiro - RJ -|CEP. 20.00Q.t

I ENCONTRO BRASILEIRO DE ÃfcÉNCÍÁS ^E PROPAGANDA - em setembro (10 a 12) em Sao Pau 1 o, urumevido icla ALA? - Associação brasileira de Acencias de Pro- pátíajnda.. Informações: Rua ü.Jose de Garros, 17 - cj.52 - Sao Paulo - SP: -

CÉP!jültí38,-,'FONÈy 37-5223.

II ENCCNTKO ^ACIüfJAL ^E CRIAÇÃA PUBLICITÁRIA - em agosto (23 a 26), em- São faulo, promovido pelo Clube de Criação de Sao Paulo. Informações: Av.Driga Jeiro FirlV Lima, 13^8— cj"iÍ.l- -São Paulo - SP - CEP.01452, FONE: 212-17^2.

I CONGRESSO DE PUDL I C I PAPE NA NACuES I LER -AME.. I CA»AS - em ou tu em São Paulo, prompvidd pela C-imunidiade I !je ro-Ame r i cana de Puü);1 Io IAA/n{ Internet íionaí /idvert i sínc Assoc i at i on ) . Informações - A ria, 554 - 129 - São Paulo, -^Sr"- CEP. 'V}W$.

■o (22 a 25) i c i PP

i d e e p e Rua Hun*

IV GCNGRESSü ÜRASILEIRO L;E PR^PAGANQA - em. ab r J T de 1 y8l), em SaWador, pfoi movido pela Associação de Proponanda da Bahía.1' informações em São Paulo - APP - Rua Hungria, 554 - 12' anc Fone: 210-2725.

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I ENCONTRO DE C.RIAÇAo NORTE/NORDESTE- sm* se temb r.o...l7) , ém . Porta 1 eza, j r^ movido pelos CÍLibes de iTrTaçaõ da região! Informações: Rua Pedro Pornes,75, 119 - Fortaleza - CE - CEP. 60.000.

I E N C 0 N T R 0 N A C I 0 N A L D E C O.M U íl I C A C RO PA RT I C I PATÕ R I A no secundo semestre não divulgada), no Recife, promov i 3 "pela ACEPEC-. Informações (data ainda

fraia do ootafogo, 210-905 - Rio de Janeiro RJ.

SEMINÁRIO SOuRE CONTROLE DA INFORMAÇRü - no segundo semestre, no Rec i f e , p r; movido pela ADEPEC, C ECü SHE, UiH CAP e Sindicato dos Jornalistas de Pernamb_u" co. Informações: Rua José Osório, 214 - Recife- PE - CEP.50.000.

XIV CONFERÊNCIA INTERAMERI CANA BE RELAÇÜES POBLÍCAS - em Sao Paulo, so patrocínio da FIARP / Federação I ções Públicas e da AL.U - Tema central: Análise CrTti cas nas Américas. Informações ALRP-SP - Rua Cel.Oscar 28^-8619 -. São Paulo - SP.

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:XP0SIÇM0 MOSTRA O NASCIMEIíT" DÒ REALIZO SOCIALISTA

Uma exposição sobre a produção artística francesa e russa n:, período que vai de 19Ü0 a 193Ü, que se realiza atualmente no Centro Georces Pompidou em Paris, mostra pela primeira vez ao ocidente os caminhos seouidos pelos artis tas russos n. eríodo de mais intensa transição revolucionaria p e r l o ao inicial (até 1911) é possível encontrar Rússia o correspondente de

MM

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^"

cri..a um Jcs movimentos eur sionismo, o cubismo, revelam tre os russos seus corresoondentes foci1mente' identificaveis

peus: o--f3UVismo> a gí nturcT-^e Matisse, pj expre^ como as influ Sn c ha s^o pedom inantes e tem an-

J a para o pe- se

ate a década 2::) o s s i ve I . e r cebe r um?? ríodo serjuinte (que se estende clara ruptura com o que parecia aos artistas russos uma excessiva influencia Ja vanguarda ocidental. Surge então o neoprimitivismo que busca fontes orlsj.

ralonismo - uma teatotiva de desenvolvimento autôn-m cubismo. n a i s ,

c rit i cos tem identiric;

Utras manifestações especificamente russos, formando um conjunto de obras como uma espécie de "primavera das artes"

da formação da tendência que viria lo n

período posterior será enta' que o s Rússia. sob o governo de Ctalin, a ser conhecida como "realismo socialista11. cessu que leva a essa formação, no entanto, está diretamente relacionado com a consolidação do Estado socialista, como se pode perceber pela aço

de Pintores da Rússia Rc/ol uc i onã r i 3....q.ue def end i a o uso de um: ;mento. / arte russa essencialmente p e d a <

c i a ç a o

iSSO_

1 ingua será as gem tradicional para y 1 ^ r i f i ca r os -assuntes d _m

sim progressivamente envolvido por uma conceuçap sionificou seu empobrecimento. 0 último perfodp culmina exa que para muitos

tamente em 193:J (dãta-limite da exp s i ção) : qúaod ocorrem os .p r i me i ros sinais

de desagregaçao na vanguardi tura finurativa de Halevich

o r t ís t i C4! russa í a morte de Maiavovski, a pin- Não e estranKa' a essa revolução a dissolução,

em 1932, das orgenizaçoes artísticas e a posterior uniformização cul tu:rc|l -sbv i et ; ca , Para .95. que admitem cssa-tôse como verd íeir: ção de p5ütúb ro sucumlj i u , com < d a d e . c o m o m u n d C; da cultura c ( sãJ política de Stalin.

da v1.o , - Revo u ■

tempo, a voracidade do tédio e SU' 1 ., e m i -

r, t e m, diluída paralelamente o nsceã'

bRÀsii £XP0t'TéCNICAS GRáFICAS NA: EüROPA

Com uma represor, t açãw formada pelos artistas Ana Letycia, Márcia Rbthstein, Lyria Palombini, G regór i L Lu i z, Paulo Laport e Isa Aderne, o Drasil particj_ ,...u da I BÍehal I tal o-Lat i no-Ameri cana de Técnicas Gráficas, em Roma, de_'-f a 15 de junho. A exposição também s^ apresentou em outras capitais eur: Além dos brasileiros, participaram da .bienal, que tem o tuto Ttalo-Latíno^Americano, sediado em Roma, artistas países.

■: a t r o c 1 n 1 o 1 ã s t i c o s d

do instj_ s o u t r o s .

JORNALISTA NO CONSELHC D; ;NAL

Depois de indicado pelo prefeito ''lavo ria Municipal de Cultura no Conselho de de São Paulo, o jornalista e crítico de

Setúbal para representar a Secreta- Arte e Cultura da Fundação [ienal art!

foi escolhido Secretario H n C o n s e I h' tico, foi eleito presidente, e Geral Presidente.

Casemiro Xavier de Mendonça Carlos von Schmidt, museólogo e crí-

1 Edson de Andrade convidado para Vice'

CADASTRO DE ARTISTAS

0 Instituto Nacional seguiu cadastrar tod dos eles o questiona organizado desde jun aos a r 11s t a s q u e c o h Paulo, o documento p da Funarte, 5 Escola nal do MEC.,, ao Depar quer associação prof

ae G s r 1 0

h 0

c 0 r 0 de

de t 3ITÍ

i S S

Artes Plásticas, organismo da F os nrtistas brasileiros, embora para quevisso: seja possível. 0

de ] 37Q através_do envio de enve reram ao, I Salão iiacional de Art ser enviado ao Museu de Arte Mo Be1 as Artes, ã Casa da Cultura,

ento de Cultura do Prefeitura de i o n a : d e a r t i s t a s .

unarte, ainda nao con_ tenha e n v i a d o a t o-_ cadastro vem sendo "'. 1 opes __d i retamente es Plásticas. Em São derna, ao escritório ã\delegacia reg i o- São - Paulo ou a qual

MPB PARA PRESERVAR A CULTÜ! MAUJ>NAL

Ü minist-ro das Comün todas as -em it ssóras d /* .n . i r4 a m 11 c í rr -^ ■ 1 .■ * r t T -> ção da mús i ca ' pc pu,l d i ção brasileiras. S por inteiro a nossa cem, de forma ai a Iém do ma I de

i n t r oportunidade

Sa arte ^ enf j Ri»

I quma ; n so ao n a tu

1 ca e r r .j

egu mú s

, c c CJ

oss do

çbesi Harold adi o e telev i soo de ras i1e ira, como me i

Mattos, fez recent eme País, em favor de ^reservar a

ndo ministro, "estamos efetivamen i ca em favor de ritmos cujas co rüs om o nosso gosto e com as nossas tr tem uma conseqüência extremamente

o artista, ao nosso compositor, a n o que ê nosso. E agora pergunto: q u

nte um apelo a d a ma i or d i vu 1 ga_ cultura e 3 t r a_

te abandonados não se i de.11 i f i - adições. I s t;:, crave: a falta oss a gente, a n o s_ anto ao nosso

21 -

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folclore ja se ^erueu en decorrência dessa importação de música estranneJ ra?" Segundo um assessor do ministro, o ante-projeto do novo codIgn de ra- diofusão, em elaboração, prevê un percentual de MPD (7^^) como obrigatório i^ara as emissoras de rádio e tv cc íJaTs.

PROJETC MEMÓRIA PARA ARTES PLÁSTICAS

Um proj 1 iradas r ã o p u b o r ò y a ç ã h.h e c í d o jeto e n i z a d o r de cria to terõ do Vala (art i st

eto q as 3

1 Icad c de por

i- r e s e es do ção d c ^-ri t

dares as) .

u e co rtes os CO teste seus rva r Proj

e sua i nu i d (crí

ns i s pias mo 1 númh trab e d i eto, obr

ade t i co

t e n a t i cas i vro, O do a Th c s vu 1 ga o te

a , as com o s), A

toma de o oime n tos or ais que ficarão 3 c e s s c: los i nt

ja começou a funcionar no Rio pintor e poeta José Paulo Morei sobre velhos casarões do Rio.

r a cultura artística brasileir stemunho dos artistas será em .,t pectos técnicos e passagens de s depoimentos de Mário Fedrosa, ntonio Dento, Rubens Gerchman e

artista eressado de J ra d

a. S orno sua Cia Ci 1

anel a Fo j e t i eoun

v i d à r i va do M

e pessoas e que se

o, com a s 3ca , cr c d ; , r_ c Os orga recesso ÍX p roje do P ra-

i rei os

VARGAS LL^SA; ART I STA ; CENSURA, LITER A T U R A

Sobre sua obra: "E verdade oue mudei 'uas ultimas nov humor e muito importante ("Pantaleão e as Visitadoras" e

Escrevinhador"), com elementos farsescos, do brincadeira, to. Sim, de absurdo, também, que não existiam nas novelas uma mudança que me surpreendeu, pois eu dissera antes que humor na literatura. Eu pensava que para um escritor que realistas, o humor distanciava demais as personaqens e e retas para o leitor (...) Üescobrl (depois de Pantaleão que o humor é um ingrediente da realidade e que negar-se

negar uma experiência central da realidade, o q zer nenhum escritor nem nenhum artista, não é?" o n d I a a e r n<

Sobre o trabalho do artista e a censura: "Qualquer escri tor, qualquer artista em geral, graças ã própria naturez realiza, tem de estar particularmente consciente da enor nos que causa a uma sociedade a ação da censura. A censu çao do t]^c canceroso: quando se finco em um organismo q da começa a crescer e a deformar todo o corpo social em ii3o creio que 3 censura apenas se limite a impedir que s coisas, mas pior ainda - e isso talvez seja c mais greve que as coisas que se dizem fiquem dttfs mal ou mal enten faz com que se deformem todos os valores e, nessa atmosf cMtérios da própria culturs e civilização confundem-se. foi Albert Camús quem disse que c a grande batalha do sé talha contra a censura, que iria surgir nos regimes polf sos, nos J^ugares mais separados uns dos- outros na Terra tinha razão: a censura é uma praga da qual não está isen

t le

Utí

elas que esc rev i "Tia Júlia e o

de desroesúrameti- anteriores. Foi era alérgico ao inha intenções ;arecia fazer ca

as Visitadoras) usá-lo; çqrres- n ã o deveria faz

tor , a do me e ra é ua 1 q que e d i de

d i da era 01 h

eu 1 o t i CO . E tO D

musico ou pin trabalho qu e

x t e n s ã o de d a - uma ornan i za

uer, em segui se instalou* gam ^ nu i tas t u -' o - faz com s. A censura asfixiante, oi e : creio ., U o XX seria a ba

s mais d i ve r- vemos que sle aís algum, ho-

em Sobre o escritor e a i b e r d a d e ... uma das razoes pela ta organização (o Pen Clube) mundial de escritores foi p idéia de defender os escritores cue viessem 3 " -sofrer perseguição, em qualquer pais mundo e em auai quer reo sso o Centro dos Escritores em Exíli e um centro muito

impressão que se pudesse ter de que cens devo corrigir a queno. Ao brasil ê que veio apenas uma fração mínima des meroso. E interessante: durante os últimos três anos em presi9êncÍ3 do Pen Clube, vi chegarem mais e mais levas esse comitê de exilados e alguns deles, restabelecidas a seu regresso ao país natal, voltaram, conv os espanhóis os tempos da república ou depois, durante a ditadura fr cresce o número de escritores do Leste europeu que vem a de Escritores Exilados do íen Clube. Porque seria um dis o Fen Clube seja uma organização mantida pelos Estados U ses capitalistas. Vários países socialistas, fazem parte Polônia, a Iugoslávia, A Hungria, a üulgária e temos ago oficial da China para integrar a fileira dos nossos memb

re

q i m

i ti se qu de s já an de ya n i d

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ua I c i s uai e p mpo tüf

gr e e es

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qu i r i r rat dos o P at

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se cr men te uer t 1 ític t a n t e um co po mu es t i

r i to r i cões lados t a. A ao Co pens

ou só n : A um p

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I p o d e n . F o r , mas n t r: pe i to nu- ve na es a para desde

g o r a m i té ar que de paí

RDA, a edldc com., se

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de sermos uma instituição a

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soldo da ^poderia sequer pensar em acusar-nos Cia"., conforme o chavão?". Sobre a literatura brasileira: "Você citou Guimarães Rosa, que eu adm 1 rp mu i to, que li com Verdadei.ro entusiasmo e de Sertão: /fcradas";/ne pareceu ser um livro que constjtui urra ve rdade i rõ fa_ çanha ; i nryj i st i ca, creio que é uma das grandes experiências formais da l_i_ teratura do nosso tempo, indiscutivelmente. Antes, eu lera com grande en-

e um escritor deslumbramento/Tiran

tusiasmo.Machado de Assis.e, já nos tempos da universidade, uma das primeiras tentativas que fiz de ler em português foi j us tamente causada pelo entudia_s mo que" tive 'ao descobrir Macha-do de Assis. Depois li outros escr i tores _con_ temporinsos. Tenho uma amiga brasileira a;quem admiro muitíssimo, que e Ne lida Pinon. Li também Clarisse Lispector, que tive a sorte de conhecer h.- alguns anos e agora estou lendo mu i tos'.autores brasileiros, faz parte de uma pesquisa que, sem dúvida, é uma loucura de minha parte, mas est

v e n a ( do uma. novela que se passa em T i n ?r-tk)- s e c u 1 o passado no Nordeste braslleT ro. t por isso que foi viajar pelo No.rdeste. . . Hcã 5 ou 6 anos escrevi um ro teiro para i'm cineasta brasileiro que admiro muito. Rui Guerra. Ele queria fazer um filme no contexto da rebelião do Antcnio Conce1heiro , em Canudos, matéria que trata "Os Sertões", de Éuclides da Cunha, um dos livros que

mais me impressionou ao longo de lê-lo tive uma sensação sísmica. Ia de Faulkner que caiu em minhas mã-s, quando li "Guerra e Faz", de iolstoi foi uma impressão dessa categoria. Fiquei absolutamente deslumbrado pelo

toda a minha vida de escritor. Ao como a que tive quando li a primeira nove-

livro e também pelo mundo de "Os Sett.: . ii Depois me Jocumen te i-, copi a bi-

tento

oliografia que me dera Rui Guerra, para fazer o roteiro. Has, terminando este, fiquei muito frustado, porque o cinema.tinha limitações de tempo de entrega do material escrito e ê essa novela que estou agora tentan,to escr£ ver,omp1iando o roteiro. E um desafio para mim porque é a primeira vez que abordo um assunto que só conheço de maneira 1 i vresça, .nãò ê? muito remota. Por isso meu livro não aspira a ser nem realista ,'" nem soe i o 1 óg i co, nem his_ tõrico ê claro, mas estará baseado em uma realidade histórica..." Sobre a produção 1 i ttrâr i a: "Olhe, quando penso em problemas sifeiais ou po-

fazer "e ser

ho que os ide:

lógicos, dos quais desconfio bastante. Quando me defronto cem um problema literário, de criação, não parto nurica de premissas ideológicas nem morais, mas mais anedôtfcas. Eu escrevo uma história porque há alguns tipos de pe£_ sonagens cujas vidas em gostaria de desenvolver, descobrir, reHtar ou par- que ha uma situação que eu conheci e inventei mas que, por razoes misterio- sas, me estimula sobremaneira, me inspira uma grande curiosidade. Então, pai r.a mim, escrever, é uma maneira de descobrir o que está por trás dessa ur- gência. Uma vez terminada a novela, ê lógico, há nela implicações mo- reis e ideológicas, mas fundamentalmente acho que todo livro de ficção visa contar uma experiência, uma vivência humana. O autor é quem menos sabe in-

i T t icos rslacicnados com o meu país ou erm o resto de mun uma aproximação que seja basicamente, primurdia 1menfé, m ideológica, pois os problemas morais me interessam muito mais

ter-prretar seus livros. É um ppu^o'como a pessa se olhar no espelho: sou

.bonito, sou feio? Nao sei . ■■, i^quais sao exemplo, pode tirar, simbólicas ou outras o autor, esse texto é inseparável de um contexto pessoal". (trechos extraídos do JT, 21/7/79).

as ilações que um critico, por que compõetíi o texto, mas para mim.

HÍSTORIA DA CARICATURA BRASILEIRA

O Museu Lasar Segai 1 (R.Afonso Ceíso, 362 - S.Paulo] inaugurou no último dia 26-de julho uma amostra de trabalhos da tados ':,de -1 876 a' 196^, intitulada "A Caricatura no Brasil". A exposição faz parte d^ciclo "A ilustração_ no Brasil" que, para o diretor do.mÈiSeu, pretende "des tâca r. as manifestações culturais, sobretudo cultural da cidade". crítico (sob .a forma àil^-.especialmente pelo destaque que ganharam no setor revistas como:"Lan

as b raiTt^rrirás, muitas vezes sübôstimadas pelo sistema A marca principal da exposição é o traço permanente

de humor e da sátira) que a caricatura adquiriu no Br£ n

terna Mágica", Harmota Fluminense'

Gente ' ■ ' ..1

UMBERTO ECO

i,

DE VOLTA AO-BRASIL

"O Brasil Ilustrado", e outras.

;.

Em 1966, Umberto Eco e.,st,eve pela primeira vez no Brasil, ministrando curs.s

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^ -■ ' ■' - 1 ', ' - ■/;"■'. . . .vi-. , ■ ■ . ^ H

om SHc 'Pau í'_ , á conv i te-dá Uni vers Idade, Mc A'partir de entio, suas ot-ris : começaram a ' ser t-rúdüz i c'a s para-c : por tuguês , e suas idéias e pr1-;-^ tas acadêmicas passãram^ã^fier d i seu t i ei as en noss ^ s escolas de comun i caç^ - . A^oira, Ümbertò Eco está de ' v^l ta; Chegou a:; Rio de. Janeiro no dia A de agos to para ministrar eursos-em^Sao Taulo e no Rio de Janeiro, A visit- tem ..atroernio de/ iristitutí;7 italiano de Cultura e a promoção da Universi Ia . Santa Ofsula (RJ) 6' dã USi';. Mira^l m^chte, Eco'é, professor de Semiótica na Uni ver s i Jade d-e LolonVa e v-i c è^-p-r^ s i d e n t e da Asisociação I n ternae i ona 1 de Setnlc ti ca. Autor de 15 livres sot/re estética e comunicação, metade dos quais já fof traduzido para o port-u-guês, o pesquisador italiano vai tratar, em seus cursos ;3ra o público b ra s i'1 o i ro j idos seguintes temas: os problemas' dá semiô t i ca v i sua 1 e oSí híbdos de produção dos siqnosi r

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NELSON ROURIGUÇS, JORNALISTA; ANTES E pErC'4S üü COFY-bESK

r-sa en t rev i s ta que concedeu a Lourenço Diaféria, e publicada no Fo 1 het i m n? 133, suplemento :da edição dominica 1 da Foi ha d^ São Pauto (5/°/? í), ReTson Rodrigues dâ um depoimento sobre a sua experiência jornalística. "Tinha t r£ ze anos quando me iniciei no jornal A M a n h ã, como repórter policial.Sou da imprensa anterior ao cepy-desk. O sujeito ganhava mal, para viver dependia ie um vale utópico. Mas tinha a compensação da glória. Quem redigia um atro ^elamento sentia-se um estilista. Meu primeiro trabalho como repórter foi o caso de uma nossa amiga, que traiu c marido, o marido peca a mulher o fjj zila. Foi em São Cristóvão, Eu fiquei tomando notas. E o fotógrafo Morais fotografando. Minha primeira experiência jornalística".^..) "Ó copy-desk surgiu anos e anos depois. Começava a nova imprensa, e os jornais foram ata_ cados Ja grave doença da objetividade. O jornal nada mais concede -ã.-emoção e ao espanto. Na velha Imprensa as manchetes choravam com o feitor. A çar_ tir c'o copy-desk sumiu a emoção dos títulos e subtítulos. Eu sou das poucas ^essoas que ainda se espantam, -fie pergunte se um dia não seremos, tp-dos cem miIhões' de eopy-desks". J" A . ' ,: . ■

A' .' ■:^-"'" ' : • ■ .. „ i. ■ - ■ -

MHKCUSE:.J 8^3-1973

Numa clínica próxima a Munique, no domingo 2^ de julho, .f-a,leceu Hérbert Hareusé, filósofo' que integrou a Escola de Frankfurtj junto com,Adorno, Horkhimer» benjanlin, antes;da eclusão da II Guerra Mundial, e inspirador oa rebelião juvenil de 1968, en Derkeley e na França. Analista dos fenômenos da sociedade contemporânea,' cue chamava de un i d i mens i ona 1 , Marcuse promoveu a união teórica de.Marx e Freud e desenvolveu um conjunto de reflexões so- bre o autoritarismo peculiar a sociedade industrial. Em comentário publie^ dd no "J Estado de SÕo íaulo" (31/7/79), Anamaria Fadul sintetiza o pensa- mento de Marcuse sobre a comunicaçÕe na sociedade industrial, uma socieda- de sem oposição - "... Marcuse ten tou mos t r a r o papel dos meios de corrluni- caçae de massa, como um dos elementos importantes Je manipulação. Para ele, os meios de comunicação de massa vêm reforçar a capacidade de dominação dessa sociedade, ao lado de outros elementos, como a tecnologia, a ciência, a ação do Estado. Embora tenha feito referência a todo momento ap-.papel dos meies de comunicação de massa, ele^se reservou o direito de se defender con trn a acusação de que estaria privilegiando os meios em det ri-mento-de ou- tras formas de dominação. Forque, para ele,' os meios não representam a e_s sêneia do pré-eondicionámènto, da manipulaçac. Apenas vêm reforçar tendên- cias já existentes', isto é, as' pessoas, os indivíduos, quando começam a s^ frer a influência desses meies, já são há muito tempo receptácu.l os pre-con d i c i onados A En.f i m, eles já estão preparados para a etapa final".

JORGE AMADO VALuRIZ,. TV L F,.LA JE P 'LÍTIC

Numa entrevista concedida em Paris, c escritor Jorge ^mado valorizou a tele visão como meio de se atingir um pubH;cv maior do que seria; possível exclu^ sivamente com o livro. "Através do cinema Ou da televÍsão, ao"menos duas ou três idéias expressas em uma obra literária alcançam*um público mais vast que o de leitores", disse o escritor que está na Europa para tratar dos d£ talhes finais da adaptação de seu romance "Teruza Datista Cansada de Guer- ra" para o cinema. Como exemplo de suas afirmaçóes, Jorge Amado lembrou o caso da novela de televisão "Gabriela, Cravo e Canela", que apesar de condejn sada em 128 episódios, permitiu que algumas de suas idéias chegassem a 25

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■ ■ ^W" ■ '' " M: 'nilhões de brasileiros. Par^ Jorge Amado, "a adaptação cinemnt - ráfic^ uma ob^a literária somente ê exitc se e uma nova criação e nãr um paàtl— che do original". Além da adaptação do suu livro ao cinema, Jorge Amado está preocupado com o lançamento de seu último livre no Brasil - "Farda, Fardio., Camisola de Dormir" - c- bra - que o escritor define c

;.ue devera ocorrer dentro de dois meses. nr um "livro sobre a violência da çuerra

. H e um romance a oprfessao da ditadura itad

situação polTtica brasileira, Jorge

se passa du ra n te a Secunda cue Guerra e retrata o Estado Novo em seu período de depressão mais brutal. A

Ma c í t-M-</-",. nnlTt-ira hraAlletrii. .Iftrne Am^Hr neteve"»ae ÉO nroBTd respeito da situação política brasileira, Jorge Amado deteve-ge a^ na da anistia, afirmando: "sempre lutei e continuarei lutandj por uma an tia completa, ampla e sem restrições, e essa anistia do overno parda mas já é alguma coisa". A democracia, para 0 escritor. será Implantada

rasil depois de quatro medidas: .anistia total e irrestrita, liberda- de de expressão, liberdade de organização para todos os e uma assembléia constituinte livremente eleita pelo

partidos p ol't i c c s ovo.

ÜERILO WANJERLEY ETH SILENCIOU

cronista maior de Natal nã;.. maiis-: üa.te,u as teclas:

c^m um linguajar leve, ag radavelí *""■ fffl a r de suas ruas,

sua maqu i na ,• -para des seus becos,

L-r sdo sol do Canto d< Mangue oujdgs Junas da Redinha. Seus tloOS, tipos reai.s,fi que habitam a cidade, nunca mais serão motivos de novas crüri(cas^, com estórias alegres, sempre sublimadas com uma citação de Fernanda Pesr- soa ou; Wanoel üandeira. Nas redações a tristeza passou a ser o lugar cc;-' mum, mesma coisa que acontecia nas salas de aula, onde todos lamentavam a morte de Francisco Derllo Pinheiro Wanderley, jornalista, poeta, bacharel em Direito. Chefe do Departamento de Comunicação Social da Universidade F_e deral do Rio Grande do Norte e ex-diretor da Faculdade de Jornalismo Eloy de Souza, também da cidade de Natal. Perilo faleceu no dia 20 de julho, aos kk anos de idade, fulminado por um enfarte do miocardio, exatamente um dia após receber convite para ser um dos, novos diretores da TV-Universit£ ria, onde, com toda a certeza, i r i a' der cun t i nu i dade a um trabalho em prol do ensino e do desempenho correto da profissão de comunicador (Rogério C a d e n g u e) i

ALJY DE ARAOJC 'RO-REITOR DA UFM

Aldy Mello de Araújo, gu Social da Universidade F até bem pouco tempo era são e Assuntos Estudanti tudos de põs-graduação n

■tua 1 mente integra ó Cons

TecnoToq i a ,

e integra o corpo docente dr Curso de Comunicaçac ederal do Maranhão, desde a sua fundação, e que c seu coordenador, foi noemado Pr'-Reitor de Exten_ s daquela universidade. Aldy de Araújo, realizou es_ a Universidade Católica de Louvain (Beldicá)- ye a-" elht De-liberativodaAbEPÈC. >' > í.i

i! t :"

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ríOVA TELEVISÃO NOS ESTADOS UNIDOS .• i

A televisão nbrte/americana, cons poderá se transformar em breve nu 'cão. Pe.l o .pTBnos é o que pensa .o c Padcal Sabás, num comentário rece São Pau Io" (26/7)• Segundo Sabás, dos: "de veículo passivo, destina a ser um veículo a t i v , transmiti ostará voltada para tarefas domes Je cozimento de uma refeição como ciatos durante uma eleição. Isso, laboratório Bell, que operam com límetros de comprimento, substiui ^utadores concebidos nesta década evolução não deixará de sofrer as que nas empresas disputam o merca rio escandaloso como prioritário CO .

1 d e r a d m om nt ■ o

do nd t i t

gr m i nd ti

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pode en ta emen pap ao

o e cas rans aças c roc o as Diz

azei sei re 1

a um ve roso v e r i s t a d te pub1 ei e a 1 azer, receben e tanto m i t i r a aos mi

Ircuitò f u n ç õ e o j o r n

as d o s vagemen a ç ã o ã s

rdad 'eu 1 a ag i cad cone a TV do i pod con

c r o p s ei s p r a 1 i s i s te te, inf

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ro " cul t c i a no j çãc orté o mia á co gem c e s s ren i ri as , no

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s farar 1 ias", de i nf orm£ Press",

p ,Estado je erão altera a na p a s s a rlT è s i m , o 1 a o tempo

s de cand i r a d o s pele poiréos m i - andes com- o ,' c u e tal , uma vez o noticia- s au púb 1 i-

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TV POR CA^O AMEAÇA J"R?JAIS

s Hedonistas Júlio Verne ;e H.G.Wells previram que (iuase um século atras, no futuro cl.istante a imprensa escrita desapareceria por ccmplet , e i c mt nus do jeitoque a conhecemos hoje, e em seu lugar as pessoas tomariam c^n nhecimento das notícias em telas luminosas. A ju 1 oar pelo que esta acohte- cendo nos Estados Unidos, a profecia dos dois escrltores está^bem mais pro xima da realidade do que muitos supõem. Segundo despacho da AP, transcrito ..ela FSP (10/8/75), 3Q? dos n rto-amer i canos já possuem em suas casas sis- temas de televisão por cabo, que lhe perm i tem rec!cber,-,r|Qt fc i as frescas 2^: horas por dia, ameaçando a indústria j orna 1 íst i ca.' .'Na verdade, sistema p cabo permite aos espectadores o acesse a um numero considerável de canais, cada um destinado a um tema especTfico. Atualmente, os habitantes de Nova York podem conseguir, por dez dólares, mais cinco cannis suplementares aos comerciais, dedicados aos esportes e âs últimas notícias, :;ue sirrgeni na te Ia como se estivessem saindo de um teletipo, f i Imes, .jironrma s educativos e audições destinadas a determinadas comuni ade-s étnicas; A TV por cabo pr. liferou de tal modo que nos próximos meses surriraõ"no mercado cadeias do gênero, que livrarão as pessoas ávidas de notícias do trabalho de ler o jo£ nal, passando por muitas coisas nas quais estão interessadas, para ofere- cer^ em troca, tempo e escolha de canais esc 1 us i vãmente dedicados a.. s seus interesses

MANIPULAÇÃO Í)Í\S CQMUiJ I CAÇÕES 2 ' ■:. f ■: .-

ÜÔmulo Almeida, economista'baianõ, com vasta folha de serviços prestados â independência nacional, publicou artigo na FSP sobre o controle social cia tecnologia da comunicação. Vale a pena trascrever alguns trechos. "A tecno Ic^-ia moderna apresenta sociais~:em diferentes direções: por um lado poe ao alcaniçej-do; grande número uma série de bens e serviços, que eram pr i Vi 1 êg i o je ai auínsv-por outro, sua tendência dominante é de aumentar a concentração do; òpeder., Jonde a importância - mais que isso, o imperativo - de controlo social no uso dá techo 1 og i a , r.:3 r t i eu 1 a rmente nas armas, nas emun i caçoes e nas i ndús t r i as-chaves. Queremos focalizar hoje a tecnologia !as comuni^ca^ ções. Ela é típica dessa destinação alternativa e contraditória. Paq?. há mais revolucionário como potencial equalizador, se for usada come -jetivo de informar corretamente e instruir as mass3V;'"ou seja, se fí-r assim instru_ mente de promoção humana e social. E, nessa hipótese, um meio poderoso de acesso popular ã educação e à cultura; Entretanto, sem essa inspiração e con trole social, ao contrário, sob o comando dos grupos econômicos e políticos dominantes ê uma arma dlâbóJicá de poder! em ve2 de liberar e informar, fa_ o-Mca as versões e as i magens è. ^oxiel a, ao tal^ntè dos poderosos, a manta- 1 idade popular. Temos aí o povo aVregimentado sem o sentir. Cue po''er têm os jornais e os rádios e televisões e como são usados entre nos? i^'') -i-

ria, porê,. que o mais grave é o controle do rádio e da TV, pois não pode haver a alternativa de emissoras nanicas. São esse ademais os meios que aj_ cançam as maiores massas e mais f ac i Vicente, mode 1 am os va 1 ores , "vendendo- Ihes" cigarros, sabonetes, conceitos sociais e líderes políticós , enfim, produtos e imagens freqüentemente contra súasaúde e seus interesses".

Noticiário Geral

FILOSOFIA E CCMUNICAÇAo i r; (

rt:5? Semana I n ternac i onal. dp Filosofia, realizaria no Rio de Janeiro, em ju^ 1ho' passado, sob o patrocínio da Sociedade Drasileira de Filósofos Católi- cos, foi dedicada a temas relacionados com Filosofia e Comunicação. Presi- dido pelo professor Taxc.lsjp Pádtlha, o evento abo.rdou os_temas: Filosofia e comunicação interpessoal; ermunicação social; •■ ■ . co- rnun i cação artíst i ca ;. :comuni cação pedagógica; e filosofia da linguagem, i ns tal ação .-dóoencontr.q contou com a presença do Ministro Eduarc

DIREITOSÜO AUTOR PARA OBRAS OFICI A IS

•ao Portela.

A extensão das garantias do direito do autor para os que tiverem suas o- brgs publicadas por organismos oficiais foi defendida no 10? Congresso

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