Complemento --manual-completo-de-contabilidade-publica---3a-edicao
Biblioteca Publica 2 Edicao
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DID110tGC3 r U D11C3 prii icipios e diretrizes
2 a E D I Ç Ã O R E V I S T A E A M P L I A D A
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B ib l i o t e ca P ú b l i ca princípios e diretrizes
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Presidente da RepúblicaLuiz Inácio Lula da Silva
Ministro da Cultura
Jucá FerreiraFundação Biblioteca Nacional
PRESIDENTE
Muniz Sodré
DIRETORA EXECUTIVA
Célia Portella
Coordenadora do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicasllce Cavalcanti
. :• .
0 SISTEMA NACIONAL DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS/SNBP, instituído peloDecreto Presidencial n° 520 de 13 de maio de 1992, tem comoobjetivo principal o fortalecimento das bibliotecas públicas do País.
O SNBP assume como pressuposto básico para o desenvolvimentode suas ações a função social da biblioteca púb lica. Essa InstituiçãoCultural ao assumir este papel na comunidade possibilita a construçãode uma sociedade verdadeiramente democrática e a formação deuma consciência crítica do indivíduo levando-o ao exercíciopleno da cidadania.
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL
Coordenação Geral d o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas
Rua da Imprensa, 16 - 11 ° andarRio de Janeiro - RJ - 20 03 0-1 20Telefax:(0xx21) 2210-1134
www.bn.br/snbp/
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2 a E D I Ç Ã O R E V I S T A E A M P L I A D A
B i b l i o t e c a P ú b l i c a princípios e diretrizes
Rio de Janeiro, 2010
LEI D EINCENTIVOA CULTURA
REALI ZAÇÃO
M I N 1 S T Í R I O O A C U L T U R A
PUndaçfto BIBL IOT E CA NACIONALSNBP SS
IA BIBLIOTECA NACIONAL
P TROCíNIO
y j PETROBRAS
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SÉRIE : DOCUMENTOS TÉCNICOS, 6
ISBN: 978-85-333-0596-0
Biblioteca Pública : princípios e diretrizes / Fundação Biblioteca Nacional,
Coordenação Geral do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas. - 2. ed. rev.ampl. - Rio de
Janeiro : Fundação Biblioteca Nacional, 2010.
160p.: il; 2 6cm.- (Documentos Técnicos; 6)
Bibliografia: p. 159-160
ISBN: 978-85-333-0596-0 (broch.)
1. Bibliotecas Públicas. I Biblioteca Nacional (Brasil). II Sistema Nacional de Bibliotecas
Públicas (Brasil). Ill Título. IV Série.
CDD 027.4
19 ed.
FICHA TÉCNICA
Supervisão e Redação Finalllce Milet Cavalcanti
Equipe de Redaçãollce Milet CavalcantiSandra Maria de Mendonça Domingues
Célia Regina Costa DominguesNoecir Guimarães de Oliveira Costa
Revisão TipográficaLuciana Figueiredo
Adaptação de Projeto GráficoVentura Design
PatrocínioPetrobrás
ApoioSABIN - Sociedade de Amigos da Biblioteca N acional
PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA OBRA
DIREITOS RESERVADOS A FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL
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Preâmbulo
Nenhuma dessas novas técnicas de informação e de comunicação é realmente
adversária do livro. A internet concorreria, em princípio, com as bibliotecas,
tal o seu po der de arm azen am ento e de oferta cu ltural. M as, assim co m o o livro,biblioteca é um a forma elástica, capaz de inco rpora r tecnologia sem alterar o
seu escopo, que é o de realimentação continuada do co nhecim ento imprescindível
à construção da comunidade nacional. Neste manual que agora se reedita,
perm anec em intactos os princípios e as diretrizes da biblioteca pública.
Muniz SodréP R E S I D E N T E DA F U N D A Ç Ã O B I B L I O T E C A N A C I O N A L
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Prefácio
A implementação das políticas públicas e culturais do Ministério da Cultura, tem sido
significativa e é disponibilizada pela apresentação de Program as e Projetos voltados pa ra
o acesso à informação, capazes de impulsion ar o desenvo lvimento cu ltural, educaciona l,
social e econômico do cidadão brasileiro e sobretud o, promover a inclusão social.
D entro destas políticas está a meta do go verno federal, de zerar os m unicípios sem
bibliotecas públicas e de m ode rnizar as já existentes, para tanto , está send o realizado
um elevado investimento de verbas públicas para atender as ações do Prog rama Livro
Aberto e o Programa Mais Cultura, ambos do MinC e, desenvolvidos no Sistema
Nacional de Bibliotecas Públicas da Fundação Biblioteca Nacional.
Desta forma, os programas do governo demonstram um reconhecimento à contri
buição social da Biblioteca Pública, de local público aberto a transmissão do conhe
cimento, oferecendo oportunidades para o cidadão que vêm de encontro ao que é
registrado no Manifesto da Unesco:
A biblioteca pública é o centro local de informação, to rnan do pron tamente aces
síveis aos seus utilizadores o co nhe cimento e a informação de todos os géneros.
Os serviços da biblioteca pública devem ser oferecidos com base na igualdade deacesso para todo s, sem distinção de idade, raça, sexo, religião, nacionalidade , lín
gua ou condição social. Serviços e materiais específicos devem ser postos à dis
posição dos utilizadores que, por qu alquer razão, não possam usar os serviços e
os materiais correntes, como po r exem plo m inorias linguísticas, pessoas defi
cientes, hospitalizadas ou reclusas. Todos os grupos etários devem enco ntrar
docu m entos adequado s às suas necessidades. As colecções e serviços devem in
cluir todos os tipos de suporte e tecnologias m odern as a propriados assim comofundos tradicionais. É essencial que sejam de elevada qua lidade e adequadas às
necessidades e condições locais. As colecções devem reflectir as tendências actuais
e a evolução da sociedade, bem como a mem ória da hu m anidad e e o pro duto
da sua imaginação. As colecções e os serviços devem ser isentos de qualquer
forma de censura ideológica, política ou religiosa e de pressões comerciais.
(http://archive.ifla.org/VII/s8/unesco/port.htm. Disponível em: 01.09.2009)
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A Biblioteca Púb lica leva ao indiv íduo o direito à inform ação, à cultura e à leitura
e consequentemente ao seu desenvolvimento como ser hu mano , tendo a o portu nida de
de saber ocupar com consciência, o seu espaço na sociedade.
É preciso, todavia, ter em mente que tanto a bibliografia especializada como a
experiência apontam para a necessidade urgente do aprimoramento e atualização
con stan te dos profissionais que atu am nas Bibliotecas Públicas a fim de que os servi
ços e prod utos disponibilizados aos usuários cheguem com qualidade e em tempo
hábil para atender as suas necessidades de informação e propiciar que as metas de
desenvolvimento do indivíduo e da comunidade sejam alcançados.
Ilce G. M. CavalcantiC O O R D E N A D O R A G E R A L D O S N B P / F B N
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Nota Explicativa
A presente publicação n ão tem a pretensão de esgotar todas as questões que envolvem
a biblioteca pública; outros trabalhos com ela relacionados deverão ser escritos, sabendo-
se de antem ão que m uito ainda terá que ser feito, posto que mais que um dever, propiciar a educação e o acesso à informação é uma obrigação inalienável do Estado.
O tempo urge, e o que já se fez é muito p ouco diante do m uito que resta ainda por fazer.
Este manual, que ora é lançado pela Biblioteca Nacional, vem na sequência de
versões anteriores: a primeira, de 1995, editada pela Biblioteca Nacional, procurou
atender aos apelos feitos durante o IV Encontro do Sistema Nacional de Bibliotecas
Públicas, em 1994. Trabalho de bibliotecários dedicados à missão de gerir, organizar
e difundir a informação e o acesso aos bens culturais em todos os recantos de nossopaís, o man ual, em p rimeira versão, contou com a contribuição de todos os partici
pantes daquele E ncon tro Nacional, em especial, das bibliotecárias Sandra M endonça
e Célia D om ingues, do Rio de Janeiro; Gleyde Costa Victor, de P ernam buco ; Rosa
Maria de Sousa Lanna, de Minas Gerais, e Mira Helena Beer Maia, de Santa Catarina.
Uma segunda versão, com algumas modificações, foi publicada em Porto Alegre, em
edição limitada, com pa trocínio obtido pela Associação Rio-G randense de B ibliotecá
rios e a terceira, em bora com outra perspectiva, utilizou material técnico das versõesanteriores , mas foi sensivelmente atualizada, reescrita e ampliada com a inclusão de
novos capítulos, que se espera, sirvam de orientação para a utilização de técnicas
de preservação e uso de novas tecnologias.
A obra atual, que conta com o Patrocínio da Petrobrás, Projeto Curso de Aper
feiçoamento e M ultiplicador dos Profissionais que a tuam nas Bibliotecas Públicas do
País , con tém alguns acréscimo s e atualizações e vem atend er as solicitações dos
novos dirigentes das Bibliotecas Públicas e profissionais da área, tend o em vista que asedições anteriores estão esgotadas.
Cabe um agrad ecimento a todos aqueles que colaboraram para a elaboração deste
m anu al, em todas as suas versões.
Sandra Maria de Mendonça DominguesC O O R D E N A D O R A D E A P O I O A O S S I S T E M A S E S T A D U A I S DE B I B L I O T E C A S P Ú B L I C A S
S I S T E M A N A C I O N A L DE B I B L I O T E C A S P Ú B L I C A S
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Recursos humanos 44
Qualificação, aperfeiçoamento e educação continuada 46
Voluntários 46
AVALIANDO RESULTADOS 47Estatísticas dos serviços 47
Estatística de frequência 48
Estatística do movimento diário de publicações 49
Relatório anual 50
CAPÍTULO 3 > Um prédio funcional 51
PRINCÍPIOS GERAIS 51
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS 52
Parte elétrica, comunicação e iluminação 52
Acústica 53
Previsão de carga dos pavimentos 53
Controle de temperatura e umidade 53
Defesa contra sinistros 54
ÁREAS ESPECÍFICAS DO PRÉDIO 55
CAPACIDADE E DIMENSIONAMENTO 57
Capacidade das estantes 58
Número de lugares 59
MÓVEIS E EQUIPAMENTOS 60
CAPÍTULO 4 > Formação do acervo 63
CRITÉRIOS BÁSICOS PARA A COMPOSIÇÃO DO ACERVO 63
TIPOS DE MATERIAIS 65
SUGESTÕES DE MATERIAIS DOCUMENTAIS E BIBLIOGRÁFICOS 65
Obras de referência 65
Periódicos 66
Folhetos 66
Arquivo de recortes 67
Estampas 67
Material audiovisual. Multimeios 67
Publicações eletrônicas. Multimídia 68
Objetos reais 68
Outros materiais 68
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SELEÇÃO DO ACERVO 69
AQUISIÇÃO 69
Compra 69
Doação 70
Permuta 70
Novas aquisições 71
AVALIAÇÃO PERMANENTE 71
Critérios para qua lificação de obras raras 71
Descarte ou baixa 72
Crescimento da coleção 73
CAPÍTULO 5 > Tratamento técnico do acervo 75
REGISTRO DE OBRAS 75
Como registrar livros e folhetos 75
Como registrar periódicos 77
Outros materiais 79
INVENTARIO 79
Acervo total 79
Carimbos 80
VIABILIZANDO O ACESSO À INFORMAÇÃO 80
A organização do acervo 80
Processamento técnico 81
Classificação 81
Catalogação 83Definição dos elementos 88
Catálogos 89
Tipos de catálogos 90
Ordenação física do acervo 92
Livros 93
Periódicos 95
Material audiovisual/Multimeios 95EMPRÉSTIMO DOMICILIAR 96
Considerações gerais 96
Preparo do livro para empréstimo 96
Inscrição do leitor 99
Rotina para o empréstimo e devolução de obras 101
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CAPÍTULO 6 > A biblioteca como centro de informação
e leitura da comunidade 103
SERVIÇOS 103
Serviço de referência e informação 103
Programa de formação e orientação de usuários 104
Serviço de empréstimo dom iciliar 105
Serviço de ouvidoria 105
Serviço de memória local 105
Serviços especiais 105
Serviços de extensão 108
Serviço de informação à comunidade (SIC) 109Metodologia de implantação 110
Serviços de ação cultura l 111
O agente cultural 112
Atividades culturais 113
Apresentação de peças teatrais ou encenação 113
Apresentação de artistas e grupos de artistas locais 113
Clubes de leitura 113
Concursos 113
Exposições 114
Hora do conto 114
Teatro de fantoches 115
CAPÍTULO 7 > Preservação e conservação do acervo 117
Principais agentes de deterioração de acervos documentais 118Procedimentos em caso de desastres 120
Acondicionamento para preservação 120
Tratamento de documentos fotográficos 121
CAPÍTULO 8 > Informatização 125
Processo decisório 125
Áreas de trabalho especializadas 126Seleção e aquisição de obras 126
Processamento técnico 126
Circulação e empréstimo 127
Armazenamento 127
Consulta aos catálogos 127
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Acesso e disseminação de informações 127
Aplicação na área de preservação 128
Escolha de equipamentos 128
Programas 130
Participação em redes e consórcios 131
ANEXOS 133
ANEXO 1 Endereços dos Sistemas Estaduais de Bibliotecas Públicas 133
ANEXO 2 Modelos de Projetos de Integração Biblioteca/Comunidade
a serem adaptados à situação local 135
ANEXO 3 Formulário de Pesquisa para conhecimento da comunidade 136
ANEXO 4 Questionário Padrão para entrevista pessoal 140
ANEXO 5 Modelo de Lei de Criação de Biblioteca Pública 142
ANEXO 6 Modelo de Regulamento da Biblioteca 143
ANEXO 7 Modelo de Estatuto da Sociedade de Amigos da Biblioteca Pública 144
ANEXO 8 Atribuições do Técnico em Biblioteconomia 150
ANEXO 9 Escolas de Biblioteconomia 151
ANEXO 10 Móveis e Equipamentos (Listagens não exaustivas) 153
ANEXO 11 Materiais de uma Biblioteca Pública (Listagens não exaustivas) 161
ANEXO 12 Circuito da Obra na Biblioteca 162
ANEXO 13 Partes do Livro 163
ANEXO 14 Classificação decimal de Dewey 165ANEXO 15 Alfabetação 167
ANEXO 16 Calendário Cultural 168
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 171
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A biblioteca pública
A informação, desde os primórdios da civilização, é a matéria prima do processo de
desenvolvimento do homem e das nações. Hoje, mais do que nunca, a capacidade
de obter informação e gerar conhecimento é fator fundamental na sociedade con
temp orâne a, o nde informação é poder. No en tanto , cada vez mais crescem as dife
renças sociais e econôm icas entre os qu e possuem informação e aqueles que estão
destituídos do acesso a ela. Dentro deste contexto, cabe à biblioteca pública atuar,
como instituição democrática por excelência, e contribuir para que esta situação não
se acentue ainda mais e que a oportunidade seja oferecida a todos. Assim, a biblio
teca pública deve assumir o papel de centro de informação e leitura da com unida de
com esse objetivo.
As bibliotecas, em geral, são classificadas de acordo com as funções qu e desem pe
nham, o tipo de leitor para o qual direcionam seus serviços e o nível de especialização
de seu acervo. São identificadas como bibliotecas nacionais, universitárias, públicas,
escolares, especiais e especializadas. Com o, por exem plo, um a biblioteca universitária
tem com o função apoiar o d esenvolvimento das atividades acadêmicas, e seus serviços
visam atende r aos aluno s, professores e funcionários das universidades, sendo sua
coleção voltada para o ensino e a pesquisa.
A biblioteca é, pois, um a instituição que agrupa e pro po rcion a o acesso aos regis
tros do conhecimento e das ideias do ser humano através de suas expressões criado
ras. Como registros entende-se todo tipo de material em suporte papel, digital, ótico
ou eletrônico (vídeos, fitas cassetes, CD-RO M s etc.) que, organizados de m od o a serem
identificados e utilizados, com põe m seu acervo. Sem fins lucrativos, objetiva atend er
à comun idade em sua totalidade.
17 «
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A biblioteca pública é o espaço privilegiado do desenvolvimento das práticas lei
toras, e através do e nco ntro do leitor com o livro forma-se o leitor crítico e co ntribu i-
se para o florescimento da cidad ania.
Evolução do conceitoO conceito de biblioteca pública baseia-se na igualdade de acesso para todos, sem res
trição de idade, raça, sexo, status social etc. e na disponibilização à comu nidade de
todo tipo de conh ecimen to. Deve oferecer todos os gêneros de obras que sejam do in
teresse da comu nidade a que pertence, bem com o literatura em geral, além de infor
mações básicas sobre a organização do governo, serviços públicos em geral e
publicações oficiais. A biblioteca pública é um elo entre a necessidade de informação
de um m em bro da comu nidade e o recurso informacional que nela se encontra orga
nizado e à sua disposição. Além disso, um a biblioteca pública deve constituir-se em um
ambiente realmente público, de convivência agradável, onde as pessoas possam se en
contrar para conversar, trocar ideias, discutir problemas, auto instruir-se e participar
de atividades culturais e de lazer.
Assim, as bibliotecas públicas caracterizam-se por: 1) destinar-se a toda coletividade,
ao con trário de outras que têm funções mais específicas; 2) possuir todo tipo de m aterial
(sem restrições de assuntos ou de materiais); 3) ser subvencionada pelo pod er público (fe
deral, estadual ou municipal). Ela difere da biblioteca co mu nitária/popular, que surge da
com unidade e é po r ela gerida, sendo o a tend ime nto feito, geralmente, por volun tários.
Novos parâmetrosFrente ao conceito de biblioteca pública enu nciado no M anifesto da UNESCO, torn a-
se evidente o papel da biblioteca p ública no Brasil de hoje - com o a mais d em ocrática instituição de caráter cultural e educacional a qual, sem dúvida alguma, tem a
vocação nata para exercer um papel social de grande relevância na inserção da socie
dade brasileira na sociedade da informaçã o.
A biblioteca púb lica é o centro local de informação, disponibilizando pron tamente
para os usuários todo tipo de conhecimento. Os serviços fornecidos pela biblioteca pública
baseiam-se na igualdade de acesso para tod os, independ entemente de idade, raça, sexo,
religião, nacionalidade, língua, status social. 'Espera-se que desempenhe com eficácia sua função social de centro de leitura e
informação , ca bend o ressaltar que, ao cum prir este papel, a biblioteca pública estará,
1. PE RIÓD ICO DO SISTEMA NACIONA L DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS. Biblioteca pública: Unesco,
M anifesto, 1994. Rio de Janeiro: F undaç ão Biblioteca N acional, v. 1, n. 1, ago. 1995. Encarte especial.
» 1 8
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certamente, atuando nas comunidades de forma a minimizar, um dos mais graves
pro blem as desta nova Sociedade, que é o ...risco de apr ofu nd ar a desigu aldade
interna de cada nação, entre ricos e pobres de informação, uma vez que a economia
da informação é regida pelos mesmos fatores estruturais e geopolíticos do sistema
pro du tor de riquezas. 2
O fim do século está trazendo à tona uma nova reorgan ização dos modos
de produção e negócios e, consequentemente, da economia, da sociedade e da
política. Esta mudança profunda toma por base as ideias, a informação, o co
nhecimento, a busca da eficiência e o inevitável risco que todas as instituições
têm de enfrentar para garantir seu espaço e nele avançar. A globalização inexorável que estamos sofrendo tem como principal com ponente tecnológico e in
dustrial a com putação, a informação e a comunicação, e, no caso de países da
complexidade e dimensão do Brasil é preciso ação muito rápida e eficiente para
que não apenas soframos este processo. Deste modo, é importante a formula
ção de uma estratégia de governo para conceber e estimular a inserção ade
quada da sociedade brasileira na sociedade da informação3
Podem-se destacar, também, algumas funções face às mudanças decorrentes da ab
sorção de novas tecnologias na área da informação e que se refletem em nosso cotidiano:
• agente essencial na prom oçã o e salvaguarda da d emocracia, através do livre acesso
a todo tipo de informação pro porc iona ndo , desta forma, matéria de reflexão para
a geração do verdadeiro conh ecim ento;
• instituição de apo io à educação e formação do cidadão em todos os níveis, através
da pro moçã o e incentivo à leitura e à formação do leitor crítico e seletivo capaz deusar a informação com o instru mento de crescimento pessoal e transformação social;
• cen tro local de tecnologias da inform ação, através do acesso às novas tecno logias
da informação e da comunicação, familiarizando os cidadãos com o seu uso;
• instituição cultural.através da prom oção do acesso à cultura e do fortalecimento
da identidade c ultural da com unidad e local e nacional
HistóricoCriada na Inglaterra como consequência da Revolução Industrial, no final do século
XIX, até a época atual, a biblioteca pública passou por profundas mudanças em seu
conceito. Destacam-se com o m arcos dessas mud anç as os seguintes fatos:
2 . SOCIEDADE da Informação: ciência e tecnologia para a construção da sociedade da informação no
Brasil. [Brasília]: IBICT; São Paulo: Instituto UNIEMP, 1998.164 p .
3 . Ibidem, p. 2719 «
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• Revolução Industrial: o conceito inicial era vinculado à classe trabalhado ra e às
funções educativas e m oralizantes;
• crise econômica dos anos trinta e a Segunda Guerra Mundial: a imagem da bi
blioteca pública incorpora o conceito de atuar como instrumento para a paz e ademocracia e identifica-se com a classe média e a pop ulaçã o estud antil, cada vez
mais numerosas;
• publicação pela UNESCO, em 1949, da Ia versão do Manifesto da Biblioteca Pú
blica: destacando sua função em relação ao ensino e caracterizando-a como cen
tro de educação p opu lar;
• década de 1950: início de questio nam ento s crescentes po r parte da classe biblio
tecária, principalmente nos Estados Unidos e na Inglaterra, sobre o papel da biblioteca pública e sua perm ane nte identificação com os valores da classe m édia e
a cu ltura de elite;
• décadas de 1960 e 1970: os movimentos culturais contestatórios desencadeiam
novos questionam entos sobre o papel da biblioteca púb lica. Procura-se uma nova
função - voltada para as classes mais desfavorecidas da sociedade - de caráter
ma is social;
• publicação pela UNESCO, em 1972, da 2 a versão do M anifesto da Biblioteca Pública:sintetizando como suas funções educação, cultura, lazer e informação;
• década de 1980: informação e comunicação são vinculadas ao desenvolvimento
das sociedades. Inicia-se o uso generalizado dos com pu tado res e das novas tecn o
logias de comun icação nas bibliotecas, desencadeando o aparecimento das redes de
bibliotecas, o que se reflete em suas funções e conceito;
• década de 1990: sociedade da inform ação /conh ecim ento , a revolução digital afeta
o trabalho e a vida cotidiana. Necessidade dos indivíduos e das sociedades de ad ap
tarem-se às rápidas e crescentes mudanças.
• publicação pela UNESCO, em 1994, da 3 a versão do Manifesto da Biblioteca Pú
blica: seu texto enfatiza o comprom isso da biblioteca pública com a democratiza
ção do acesso às novas tecnologias de informação.
A evolução do seu conceito pode ser traçada através dos diversos Manifestosda UNESCO publicados ao longo dos anos. A UNESCO publicou pela primeira
vez o Manifesto da Biblioteca Pública, em 1949. Como resultado da publicação
do Manifesto, houve, em várias partes do mundo, um grande movimento para o
seu desenvolvimento.
A segunda versão, publicada em 1972, teve grande repercussão na A mérica Latina e
lançava como grandes atribuições da biblioteca pública: educação, cultura, lazer e in
formação. Após sua publicação, várias conferências foram realizadas na América Latina,
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sendo que a de 1982, em Caracas, endossando o M anifesto, propõe algumas ações espe
cíficas para a região:
• prop iciar o livre acesso à informa ção;
• estimular a participação da população na vida nacional e na vida democrática;• prom over a difusão e a proteção das culturas nacionais, autôn om as e de m inorias,
tendo em vista a formação da identidade nacional, como també m o co nhecimen to
e o respeito às outras culturas;
• formar o leitor crítico e seletivo;
• ser um instrum ento de educação formal e não formal;
• ser o centro de com unicação e informação da com unid ade.
A função da biblioteca em relação à com un idad e, à informação e à cultura foi
semp re objeto de atenção dos participantes de reun iões de bibliotecários atuantes
na área.
Em reuniões latino-americanas po steriores surgiram o utras propo stas, tais com o
a qu e se refere à preo cup ação com a vida das popu lações m eno s favorecidas n as áreas
rurais e nas periferias das gran des cidades e à atuação da biblioteca co mo centro de de
senvolvimento cultural da comunidade.Por sua vez, a Federação Brasileira de Associações de B ibliotecários, FEBAB, na sua
Dec laração de Prin cípios da Biblioteca Pública Brasileira4, sugere que a biblioteca atue
com o centro de m em ória social e centro de disseminação da prop riedade cultural da
com unidad e. Assim, face às mud anças ocorridas na sociedade no decorrer de 30 anos,
desde o aparecimen to da 2 a versão, a UNESCO decidiu atualizar seus conceitos e, em
1994, du ran te a reunião do PGI Council Meeting da UNESC O, realizada em Paris,
aprovou a última versão do Manifesto.Essa versão ressalta com o básicas as missões da biblioteca que se relacionam com
a inform ação , alfabetização, educação e cultura, e as descreve em doze itens. Essas doze
missões incorp oram algumas ações propostas pelas reuniões da Am érica Latina e Ca
ribe, co mo as relativas à heran ça cultural, ao ap oio à tradição oral, ao acesso à infor
mação com unitária e ao apoio à educação em todos os seus níveis.
Inco rpora nd o as novas tecnologias em seu texto, a UNESCO, propõe com o m issão:
facilitar o desenvolvimento da informação e da habilidade no uso de com putado r. Propõe, ainda, a formação de redes nacionais de bibliotecas, obedecendo a padronização de
no rm as de serviços e criando o relacionam ento destas redes entre si e com as outras bi
bliotecas do país, indep ende ntem ente do tipo de biblioteca.
4 . MA CEDO , Neusa Dias de. Das diretrizes para bibliotecas à Declaração de Princíp ios da Biblioteca
Pública B rasileira : com unicação. Revista Brasileira de B iblioteconomia e Do cum entaç ão. São Paulo, v.
25 , n.3/4, p.69-78, jul./dez. 1992.
21 «
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O M anifesto da UN ESCO sobre a Biblioteca Pública deve servir com o fonte de re
flexão sobre seu papel e suas funções no m un do globalizado, mas cabe aos dirigentes
de bibliotecas priorizar o desenvolvimento de suas funções de acordo com a realidade
local e, até mesm o, identificar novas funções dentro de suas comu nida des.Co m o a leitura do M anifesto é básica para a ação de qualque r biblioteca em qual
quer pa rte do m un do , a Biblioteca Nacional efetuou sua tradução para o p ortugu ês
para o V Encontro do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (Salvador, BA - 1995).
O Manifesto foi lançado, em português, oficialmente, em forma de cartaz, na reunião
Regional da IFLA/LAC: Manifesto da UNESCO sobre Bibliotecas Públicas, Salvador,
Bahia, m arço de 1998, e distribuído para todo o País.
O texto do Manifesto é transc rito a seguir.
UNESCO Biblioteca Pública. Manifesto 1994
Durante o PGI Council Meeting da UNESCO , ocorrido em Paris em 29/11/94,
o conselho aceitou e aprovou o Manifesto da Biblioteca Pública preparado sob
os auspícios da seção de Bibliotecas Públicas da IFLA.
Liberdade, prosperidade e desenvolvimento da sociedade e dos indivíduos são
valores hum ano s fundamen tais. Eles serão alcançados som ente através da capa
cidade de cidadãos, bem informados, para exercerem seus direitos democráticos,
e terem papel ativo na sociedade.
Participação construtiva e desenvolvimento da democracia dependem tanto
de educação adequada, com o do livre e irrestrito acesso ao con hecim ento , pen
samen to, cultura e informação.
A biblioteca pública, porta de entrada para o conhecimento, proporciona
condições básicas para a aprendizagem permanente, autonomia de decisão e
desenvolvimento cultural dos indivíduos e grupos sociais.
Este Manifesto proclama a crença da UNESCO na biblioteca pública como
força viva para a educação, cultura e informação, e como agente essencial para a
prom oção da paz e bem estar espiritual da hum anid ade .
Em decorrência, a UNESCO estimula governos nacionais e locais a apoiar
e comp rome terem-se ativamente no desenvolvimento das bibliotecas públicas.
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A Biblioteca Pública
A biblioteca pública é o centro local de informação , disponibilizando pro nta
mente para os usuários todo tipo de conhecimento.Os serviços fornecidos pela biblioteca pública baseiam-se na igualdade de acesso
para todos, independente de idade, raça, sexo, religião, nacionalidade, língua ou
status social. Serviços e materiais específicos devem ser fornecidos para usuários
inaptos, por alguma razão, a usar os serviços e materiais regulares, po r exemplo, m i
norias linguísticas, pessoas deficientes ou pessoas em hospitais ou prisões.
Todas as faixas etárias devem encontrar material adequado às suas necessidades.
Coleções e serviços devem incluir todos os tipos de suporte apropriados e tecnologia moderna bem com o materiais convencionais. Alta qualidade e adequação às
necessidades e condições locais são fundamentais. O acervo deve refletir as ten
dências atuais e a evolução da sociedade, assim co mo a m em ória das conquistas e
imaginação da humanidade. Coleções e serviços não podem ser objeto de nenhum a
forma de censura ideológica, política ou religiosa, nem de pressões comerciais.
Missões da Biblioteca PúblicaAs seguintes missões básicas relacionadas à inform ação , alfabetização, educação
e cultura devem estar na essência dos serviços da biblioteca púb lica:
1. Criar e fortalecer hábitos de leitura nas crianças desde a mais ten ra idade;
2. Apoiar tanto a educação individual e autodidata como a educação formal
em todos os níveis;
3. Proporcionar oportunidades para o desenvolvimento criativo pessoal;
4 . E stimular a imaginação e criatividade d a criança e dos jovens;5. Prom over o conh ecime nto da heran ça cultural, apreciação das artes, realiza
ções e inovações científicas;
6. Prop iciar acesso às expressões culturais das artes em geral;
7. Fomentar o diálogo intercultural e favorecer a diversidade cultural;
8. Apoiar a tradição oral;
9. Garantir acesso aos cidadãos a tod o tipo de informação com unitária;
10. Proporcionar serviços de informação adequados a empresas locais, associações e grupo s de interesse;
11. Facilitar o desenvolvimento da informação e da habilidade no uso do
computador ;
12. Apoiar e participar d e atividades e program as d e alfabetização para todos
os grupos de idade e implantar tais atividades se necessário.
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Recursos, Legislação e RedesA biblioteca pública deve por princípio ser gratuita.
A biblioteca pública é de responsabilidade das auto ridade s locais e nacionais. Deve
ser apoiada po r u m a legislação específica e financiada pelo governo nacional e local.Deve ser componente essencial de uma estratégia a longo prazo para cultura, infor
mação, alfabetização e educação.
Para assegurar a coordenação e cooperação das bibliotecas por todo o país, a legisla
ção e planos estratégicos devem tam bém definir e prom over um a rede nacional de bi
bliotecas baseada em normas de serviço.
A rede de bibliotecas públicas deve ser concebida tend o em vista sua relação com
as bibliotecas n acionais, regionais, especializadas ta nto qu anto , as bibliotecas escolares e u niversitárias.
Operação e AdministraçãoDeve ser formulada um a po lítica clara definindo objetivos, priorid ades e serviços re
lacionados com as necessidades da comunidade local. A biblioteca pública deve ser
efetivamente organizada e respeitar padrões profissionais de operação.
Deve ser assegurada a cooperação com parceiros adequados, por exemplo grupos deusuários e outro s profissionais, em âmbito municipal, regional, nacional e internaciona l.
Os serviços devem ser fisicamente acessíveis a todo s os mem bros da c om un idad e.
Isto requ er qu e o préd io da biblioteca esteja b em localizado, com instalações corretas
para leitura e estudo, assim com o tecnologias adequadas e horário de funcionam ento
conveniente aos usuário s. Isto implica tam bém na extensão dos serviços aos usuários
impo ssibilitados de frequentar a biblioteca.
Os serviços da biblioteca devem ser adaptado s às diferentes necessidades das com unidad es em áreas rurais e urbanas.
O bibliotecário é um interme diário ativo entre usuários e recursos. A educação pro
fissional e contínu a do bibliotecário é indispensável para assegurar serviços adequados.
Programas de extensão e educação do usuário devem ser promovidos visando
ajudá-lo a beneficiar-se de todos os recursos disponíveis.
Implantação do ManifestoOs adm inistradores em âmbito nacional e regional e o universo da co mu nidade b iblio
tecária, em nível mundial, estão desta forma convocados a implantar os princípios ex
pressos neste Manifesto.
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No BrasilA primeira biblioteca pública brasileira foi criada em 1811, na cidade de Salvador,
Bahia. A análise dos do cum entos de criação desta biblioteca dem ons tram a preocu
pação com a função de apoio à educação.Hoje, no Brasil, o apoio à educação é ainda uma das prioridades da ação da bi
blioteca pública, não somente em relação à educação formal, mas principalmente, no
processo de educação continuad a.
Para exercer essa função é necessário que a biblioteca trabalhe em parceria com outras
entidades da com unidade, buscando desta forma conjugar esforços para erradicar o anal
fabetismo e promover a inserção social dos indivíduos através da leitura. A educação e a
promoção da leitura não podem ser confiadas totalmente à escola e à família, especialmentequando dirigidas às faixas sociais menos favorecidas da população.
Apesar do forte papel assumido pelos modernos meios de comunicação de
massa, na sociedade brasileira contemporânea, a leitura é condição essencial para
que o indivíduo tenha acesso à informação. A leitura - considerada não apenas com o
a decodificação de signos gráficos, mas a capacidade de percepção crítica e inter
pretativa da informação - é instrumento essencial para transformar a informação
em conhecim ento.O nov o conceito de biblioteca pública deve ser implem entado , promo ven do am
plamente as facilidades oferecidas pelas novas tecnologias da informação (registros
eletrônicos, comunicação e transferência de arquivos) e disponibilizando esses mo
dernos m eios de comu nicação e informação, através do treiname nto e orientação dos
usuários para o seu uso cotidiano. A biblioteca pública deve, ainda, atuar como um
centro de informação de cultura popular promovendo a melhor integração comuni
dade/biblioteca, visando a coleta, preservação e disseminação da documentação representativa dos valores culturais que expressam as raízes, jeito de ser e identidade de
nosso povo.
Existem, atualmente, no país 5187 bibliotecas púb licas (2009), na sua m aioria d i
rigidas por leigos. Dentro deste contexto, faz-se necessário, em paralelo à criação
de bibliotecas no País, um forte investimento na formação de recursos hum ano s pos
sibilitando a atuação das bibliotecas públicas como agentes de desenvolvimento das
comunidades locais.
Programas de ações e apoio a bibliotecas públicasOs program as do M inistério da Cultura (M inC ), através do Programa Livro Aberto
e do Programa Mais Cultura tem fomentado a ampliação do número de bibliotecas
públicas no País, tendo como objetivo que em cada município brasileiro exista ao
menos uma biblioteca pública.
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Algumas experiências dos estados têm comprovado a eficácia do engajamento e
participação da comunidade junto com os governos estadua is e mu nicipais, e a cola
boração com órgãos do Go verno Federal, na imp lantação , desenvolvimento e criação
de redes de bibliotecas.
Sistema Nacional de Bibliotecas PúblicasNo âmbito nacional, toda biblioteca pública deve estar registrada no Sistema Nacional
de Bibliotecas Públicas (SNBP), instituído na Fundação Biblioteca Nacional (FBN) pelo
Decreto Presidencial nu 520 de 13 de m aio de 1992, que tem como objetivo principal o
fortalecimento das bibliotecas públicas no País.
O Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas da Fundação Biblioteca Nacional(FBN) tem uma unidade coordenadora nacional cuja função é coordenar e promover
ações articuladas jun to aos Sistemas Estaduais de Bibliotecas Públicas, potenc ializando
a atuação destes segmentos em âmbito estadual e viabilizando, desta forma, a inte
gração e interaçã o das bibliotecas públicas brasileiras.
O Sistema Nacional tem com o segm entos: a coordenadoria nacional, os sistemas es
taduais e as bibliotecas públicas estaduais e mun icipais. Os Sistemas Estaduais funcio
nam em cada estado da federação, encabeçados, geralmente, pelas bibliotecas públicasestaduais, que passam , por sua vez, a articular-se com as bibliotecas públicas m unicipais.
Para integrar-se ao Sistema Nacional, as bibliotecas públicas devem procurar o
sistema de bibliotecas de seu estado e efetuar seu cadastram ento (ver Anexo 1 - Ende
reços dos Sistemas Estaduais de B ibliotecas Púb licas). Uma vez cadastrada , a biblio
teca passará a usufruir dos programas desenvolvidos pelo Sistema Nacional de
Bibliotecas Públicas, em âm bito nacional e e stadual.
O Sistema N acional desenvolve um Programa de Treinamento de Recursos H um anos para Bibliotecas Públicas, do qual faz pa rte esta publicação. Edita, distribu i e divulga
livros, manuais, material informativo e de divulgação (cartazes, prospectos, folders
etc.) para as bibliotecas púb licas, instituições e autor idade s relevantes para o desen
volvimento das ações de fortalecimento das bibliotecas públicas.
A Fundação Biblioteca Nacional/Coordenadoria do Sistema Nacional de Biblio
tecas Públicas tem priorizado dentro de suas ações a formação de recursos hum ano s
objetivando melhorar a qualidade dos serviços prestados pelas bibliotecas públicas.Este programa visa qualificar os dirigentes de bibliotecas públicas e os coordena
dores dos Sistemas Estaduais objetivando um a ação m ais efetiva por par te desses ge
rentes, atualizando-os com as modernas técnicas de administração e informação
aplicadas às bibliotecas. Para atingir estes objetivos têm sido realizados cursos e ela
boradas publicações, em apoio ao treinamento aos bibliotecários e auxiliares que
trabalham em bibliotecas públicas.
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Um dos objetivos principais do SNBP é manter atualizado o Cadastro de Bibliote
cas Públicas Brasileiras, integrantes do Sistema divulgando no site http:// HYPERLINK
http://www.bn.br.
As bibliotecas cadastradas po dem solicitar diretam ente e/ou através dos sistemasestaduais os serviços e assessorias abaixo relac ionado s:
• Programa de treinamento de recursos humanos: realização de cursos, palestras
e publicações de apoio à formação de recursos humanos.
• Edição de cartazes, folders etc.: edição, distrib uição e divulgação de material de
apoio ao m arketing institucional das bibliotecas públicas e dos Sistemas Estaduais
de Bibliotecas.
• Preservação de acervo: assessoria na instalação de labo ratór ios de restau ração , oficinas de encadernação e setores de higienização de acervo e treinam ento de técni
cos em preservação bibliográfica e encadernação.
• Informação documental: serviços a longa distância, levantamento bibliográfico, re
produção de material bibliográfico, localização de docum entos em outras instituições.
• Intercâm bio de publicações. Receber e oferecer duplicatas e novas publicações doa
das à Fundação Biblioteca Nacional para distribuição.
• Plano Nacional de Recuperação de Obras Raras - Planor: assessoria para identificação e processamento técnico de acervo antigo (séc. XV a XVIII e XIX Brasil), trei
nam ento e visitas técnicas.
• Plano Nacional de Microfilmagem. Assessoria na implantação de laboratórios e
treinamento. Intercâmbio de microfilmes de periódicos.
• Programa Nacional de Incentivo à Leitura - PROLER: assessoramento permanente
para desenvolvimento, em parceria, de programas e ações para a promoção da leitura.
• Con sórcio Eletrônico de Bibliotecas: perm ite às bibliotecas públicas cadastradas,
através de estabelecimento de convênio específico para este fim, compartilharem
os recursos informacionais relativos ao acervo da Biblioteca Nacional - disp on ibi
lizados via Internet - possibilitando a estas bibliotecas enorme economia de re
cursos e agilizando a formação de bases locais através do do wnload de registros da
Biblioteca Nacional.
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Gestão da biblioteca pública
Os responsáveis enfrentam en orm e desafio ao se em pen harem nas atividades de ges
tão de sua bibliotec as. Os relatos de dificuldades e frustrações se fazem cada vez mais
comuns. Frequentemente são vividas situações em que a exiguidade de recursoslocais impedem as bibliotecas de oferecerem serviços com as qualidades possíveis
e desejáveis.
Tal parado xo d ecorre, muitas vezes, de interpretações eq uivocadas de d ocu m ento s
internacionais como , por exemplo, o Manifesto da UN ESCO e outro s docu m entos
que divulgam conceitos e princípios referentes à biblioteca pública na sociedade atual.
É, pois, essencial, ao interpretar esses documentos, lembrar que eles visam estabe
lecer conceitos, princípios e valores de consenso internacion al para a valorização dabiblioteca pública. Foram elaborados com o objetivo de nortear políticas nacionais e di
vulgar conceitos e princípios gerais vigentes universalmente, num determinado mo
mento histórico da sociedade.
No contexto local, ao gerenciar a biblioteca pública, o responsável pela biblioteca
deve utilizá-los com o subsídios para visualizar a ampla g ama de serviços e formas de
atuação possíveis e desejáveis para a biblioteca púb lica na sociedade con tem po râne a
e, de ntro d este leque de possibilidades, selecionar as formas de atuação e serviços quemelhor atendem à comu nidade loc al.
Sem dúvida, a biblioteca pública latino-americana está convencida de que deve cum
prir m últiplas funções, interpretação demagógica do ideal de ser tudo para todos .5
5. ALVAREZ ZAPATA, Didier. Productividad y misión d e la biblioteca pública latino-am ericana. Hojas
de Lectura, na 51, p . 10, abr./jun. 1998.
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Esses docu me ntos tratam de serviços gerais que pretendem abarcar toda a popula
ção, uma vez que teoricamente a população, com o um todo , é considerada usuária p o
tencial da biblioteca. Isto propicia um estilo tradicional de planejamento, que consiste
em desenvolver po uco a pouc o os serviços bibliotecários em todas as direções .6
Outro problema é a falta de conhecimentos básicos de modernas técnicas deadministração e gerência.
O contexto atual da sociedade tem acarretado substanciais mudanças nas áreas
de gestão e administração. Dentre elas cabe ressaltar o planejamento estratégico
aliado ao mark eting.
Para fazer face ao papel social que a biblioteca pública deve des em pen har na so
ciedade brasileira contemporânea, é necessário utilizar conhecimentos, ainda que
básicos, destas ferramentas de gerenciamento.O planejam ento estratégico caracteriza-se p or basear-se na análise do contexto onde
a biblioteca está inserida, ou seja, análise da co munidade e pelo estabelecimento de pla
nos com visão a longo prazo. Por outro lado, dentro desta metodologia, o planejamento,
a longo prazo norteia os programas e projetos a curto e médio prazos, visualizando opor
tunidades e riscos para sua imp lemen tação, bem com o os pontos fortes e os pontos fra
cos da biblioteca. A aplicação de alguns conceitos básicos de planejamento estratégico
associados às estratégias de marketing possibilita ao responsável - enquanto gerente -evitar a situação paradoxal, acima citada, que certamente o leva à frustração, pois ao
tentar ser tud o pa ra todos, a biblioteca deixa de atuar de forma eficaz na com unidade.
A definição de projetos e serviços baseados n as técnicas de segmentação de m er
cado e o estabelecimento de prioridades na implementação destes projetos evitam
que o responsável pela biblioteca tente abarcar toda a gama de serviços possíveis de
serem oferecidos hoje por u m a biblioteca pública. É sabido que as emp resas não
pod em satisfazer todos os consumidores de um mercado - pelo menos não todo s damesma forma. Há muitos tipos diferentes de desejos... 7
Gestão e administração são duas palavras que mu itas vezes são usadas com o mesmo
significado. No entanto, gestão é mais abrangente, englobando tarefas como planeja
m ento, organização, direção e controle, enq uan to que a administração é mais voltada
para a prod ução de uma em presa, tendo significado m ais restrito do que gestão.
Administração refere-se à utilização dos recursos para alcançar os objetivos da
biblioteca. Estes objetivos devem ser definidos a partir da identificação e expectativasda pop ulação em relação à sua biblioteca pública.
6 . DOMlNGUEZ SANJURJO, Maria R amona. Nuevas formas de organización y servidos en la biblioteca
pública. A stúrias: TREA, 1996. p.16.
7. KOTLER, Philip, ARM STRON G, Gary. Princípios de marketing. 7. ed. Rio de Janeiro: Prentice-H all d o
Brasil, 1995. p. 30
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O marketing , pod e ser utilizado para criar ou vend er a pró pria imagem da bi
blioteca, isto é denominado marketing institucional. Consiste em uma série de ativi
dades desenvolvidas com o objetivo de criar, manter ou modificar as atitudes e
comportamento do público-alvo com relação à biblioteca. No rm alm ente, as institui
ções sem fins lucrativos, como as bibliotecas, os museus, as igrejas e tc , têm no mar
keting institucional um poderoso in strum ento para atrair patronos, buscar parcerias
e atrair patrocínios p ara seus projetos.
Através do marketing institucional é possível tornar a biblioteca pública parte
integrante da paisagem da co m unidad e.
• a
Igreja Correio Escola
/ \L U
n íâEBÍrnlHHRiÉ
Prefeitura Biblioteca
m un
Banco
^^^^y ^ ^
1 V V F N ^ ^ ^
m vHospital
Figura 1 - A biblioteca como parte integrante da comunidade.
A imagem da bibliotecaPara formar e continua r a man ter sua imagem, a biblioteca precisa marcar sua presença
ou estar presente em todas as comem orações da com unidade, até com barraquinha na
festa jun ina ou na feira sem anal.
Uma atividade já aprovada é a TARDE DE LAZER NA BIBLIOTECA caso a bi
blioteca precise de um mecanismo muito forte para atrair o cidadão comum e criar
um a imagem de que pode servir a todo s (m uitas pessoas pensam que ela é lugar só deestudante). Este é um mega evento com múltiplas atividades, numa tarde de prefe
rência de fim de semana em período de férias escolares, contando com recursos da
comunidade para:
• divulgação (jornais, rádio e TV locais);
• realização e dem onstra ção de atividades artísticas, de artesanato ou de cultura p o
pular com a participação de artistas locais que apresentam suas habilidades. Por
exemplo, um m arceneiro da co munid ade , que ensina a fazer caixinhas de mad eira;• pro gram ação para pais e filhos (um pai ensina e todos fazem as pipas, com con
curso para escolher a mais bo nita).
Estas são algumas das atividades que po dem ser progra ma das, mas sem pre deve-
se ter a preocupação de expor livros sobre as atividades desenvolvidas e estimular o
empréstimo domiciliar e o uso da biblioteca. Com este evento, chama-se a atenção
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da comunidade e cria-se uma imagem de acessibilidade e simpatia em relação à bi
blioteca, estim ulando a continuidad e de seu uso pelos participan tes.
Divulgação dos serviços da bibliotecaA imagem marcante da biblioteca na comunidade cria um ambiente favorável para
obter-se ap oio dos m eios de com unicação (jornais, rádio, TV) e espaço para divulga
ção dos serviços da b iblioteca e suas atividades culturais.
A biblioteca, para sua pu blicidade e divulgação, precisa co ntar com ou tros parcei
ros, principalmente aqueles que tenham um a afinidade com seus objetivos ou sejam
outros órgãos da municipalidade, como por exemplo: uma papelaria pode oferecer
cópias de folhetos; a livraria qu e fornece os livros para compra; um a gráfica que p reste
serviços ao município pode imprimir alguma publicação; o setor de arquitetura da
prefeitura pod e executar um desenh o ou colocar setas indicativas do local da biblio
teca em ruas adjacentes.
O trabalho de divulgação dos serviços deve ser regular e constante, externo e in
terno. Os cartazes da biblioteca devem estar no s locais de m aior circulação de público
- supe rmercad os, m ercearias, estações de trens, metrô , clubes, escolas, igrejas etc.
Inte rna m en te, a biblioteca deve dispor de cartazes de localização dos espaços com
indicações técnicas (funcio nam ento dos catálogos, serviços existentes) e qu adro s de
informações e avisos diversos e de atividades da biblioteca (gráficos sobre o movi
m ento de consulta etc.)
A atuação pessoal do responsável pela biblioteca é um fator imprescindível pa ra a
divulgação da b iblioteca.
Relacionamento da biblioteca com o governo localSub ordina da a um a fundação cultural, às secretarias de educação e cultura o u d ireta
mente ao gabinete do prefeito, a biblioteca depende do poder público para sua im
plantação e continuidade dos trabalhos. Assim sendo, é essencial que o responsável
pela biblioteca tenha um ótim o relacionam ento com a administração local.
Algumas estratégias podem ser adotad as para criar esse relacionam ento. Atividades
de caráter excepcional - a palestra de um escritor de renom e, um a grand e exposição -
devem ser apresentada ou inaugurada pelo prefeito ou autoridade da área da cultura,incluindo a imprensa e convidados, usuários ou não. O relatório anual deve ser en
viado para a prefeitura e para o presidente da câmara e o responsável da biblioteca
deve comparecer a solenidades oficiais etc.
O responsável deve esforçar-se para que a biblioteca seja vista pelo governo como
um serviço com unitá rio de imp ortânc ia e pro cura r o apoio dos seus leitores mais fiéis
e de pessoas da com unidad e.
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Relacionamento biblioteca/escolaOs estudantes são os maiores usuários da biblioteca pública, mesmo em países onde
existe um sistema eficiente de bibliotecas escolares. O estreitamen to da relação da bi
blioteca/escola promove o mútuo conhecimento, tornando-se altamente produtiva
para o desem penh o das funções das duas instituições. A escola, ao conhecer m elhor a
biblioteca, certamente irá usá-la de forma mais adequada e eficaz, trazendo benefí
cios para o ensino/aprend izado e a educação dos estudantes. A biblioteca, po r sua vez,
ao conhecer as dem and as e necessidades dos professores e alunos, poderá oferecer m e
lhores serviços para esta importante parcela da comunidade. Com este objetivo deve-
se divulgar a biblioteca jun to às escolas, prom ove nd o um a apresentação da biblioteca,
seus serviços, prog ram ação cultural e realizando visitas de estudantes acom pan had os
de seus professores.A integração biblioteca/escola possibilita o desenvolvimento de um trabalho con
junto com os professores para um a m elhor o rientação da pesquisa escolar na biblio
teca pública.
Através da parceria biblioteca/escola po dem ser prom ovid as atividades conjuntas
tais como : a visita de u m escritor à biblioteca integrada às atividades pedagógicas das
escolas, feiras de livro ou de ciências, encontro s cu ltura is, exposições etc.
PublicaçõesAs publicações auxiliam a divulgação da b iblioteca, prom ove m seus serviços e fazem
com que a biblioteca esteja presen te diante dos seus leitores reais em pote ncial. Vá rios
são os tipos de publicações de uma biblioteca, desde os mais simples, como marca
dores de livros, até um b oletim periódico . Os mais com uns são:
• folhetos de divulgação da biblioteca ou de algum serviço específico, como por
exemplo, carro-biblioteca;• listas bibliográficas sobre dete rm inad o assu nto a serem enviadas a um público es
pecífico. Por exemplo, em comum acordo com as professoras, um a lista sobre um
traba lho escolar, o m aterial de qu e dispõe a biblioteca para a dona de casa, para a
mãe (sobre crianças, problemas com ado lescentes);
• jornal infantojuvenil;
• cartazes a serem distribu ídos nos locais de m aior afluência de público;
• sacolas com dizeres sobre a biblioteca para os livros emp restados: os textos das sacolas podem ser caracterizados como uma publicação.
As publicações podem integrar um projeto de marketing, contando com o apoio
de empresas ou instituições locais, sendo que, usualmente, o apoio é documentado
pela logomarca da empresa na publicação.
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Planejamento
- P ^; *eit?
-
ondepretendemos
ir?
onde
estamos?
O planejamento pode ser definido como um conjunto de técnicas, métodos e proce
dimentos que objetiva intervir de forma programada por meio de planos, programas
e projetos.
Plano - conjunto de informações sistemicamente ordenadas que estabelecem os
objetivos e políticas gerais referenciadoras de programas e/ou projetos.
Programa - conjunto de informações setorialmente organizadas que procuram
operacionalizar os objetivos do plano por meio de projetos.
Projeto - conjunto de informações delimitadas no tempo, espaço e recursos para
a execução de ações setoriais.
Toda situação de planejam ento traz em
seu bojo uma insatisfação e um desejo de
mudanças, ou seja a partir do conheci
me nto de uma realidade atual (diagnóstico
da situação atual) objetiva-se empreender
uma série de processos para atingir u ma si
tuação almejada no futuro.
Na maioria das vezes, um plano com
visão a longo prazo existe de maneira in
formal na cabeça das altas gerências das
instituições e - refletem seus valores, ideais, atitudes políticas - no caso das bibliote
cas públicas , pode-se cham ar de altas gerências os prefeitos e os secretários de cultu ra.
No en tanto, é altamente desejável que seja estabelecido, formalm ente um Plano de
Desenvolvimen to para a Biblioteca com um a visão a largo prazo - norm alm ente este
prazo é de 4 a 5 anos - ond e esteja forma lmente expressa a situação almejada no fu
turo. Isto permite um melhor a com panh am ento e avaliação da execução dos progra
mas e projetos, possibilitando ma ior eficiência na correção dos eventuais desvios e a
retroalimentação do processo de planejamento, em âmbito geral.
Por outro lado, deixar formalmente re
gistrado o desejo e as expectativas que a
comunidade tem em relação à biblioteca,
p lano ^e c e r t a forma pode ser um instrumento
\ % e st ra té gi c o precioso para evitar a descontinuidade de
trabalhos em épocas de mudanças de pre
feitos e/ou secretários de cultura. É impor
tante enfatizar que o envolvimento destas
altas gerências é fundamental, portanto,
sempre que acontecerem estas mudanças
planooperacional
m
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governam entais, procure o prefeito e/ou o secretário pa ra qu e esta visão a largo prazo
seja revista em conjunto com eles.
É imp orta nte que o plano de visão m acro, ou seja a largo praz o, reflita os valores,
ideais, atitudes políticas da nova adm inistraçã o. É possível im prim ir a m arca desta
nova administração sem d escontinuar programas e projetos que estão sendo bem sucedidos em sua imp lem entaçã o. Sugira acrescentar algo aos program as e projetos em
curso que reflita essa nova administração, ou a criação de novos programas e proje
tos que im prim am a marca e vendam a imagem da nova administração.
Se possível, estabeleça, form alm ente ao m eno s, a missão da biblioteca p ública em
sua comunidade.
A melhor m aneira de im plem entar este Plano de Desenvolvimento para a Biblio
teca é de forma participativa. Monte uma equipe onde estejam envolvidos representantes dos segmentos mais representativos de sua comunidade. É de extrema
importância o envolvimento das altas gerências nesta fase do planejamento, ou seja,
neste macro planejamento. Se existe uma Sociedade de Amigos da Biblioteca, certa
mente ela também deverá ser envolvida.
Alguns conceitos imp ortantes:
Missão - a missão estabelece a razão da existência da biblioteca na com unid ade .
Esta deve ser definida de forma bastan te abrangen te de mod o qu e seja válida com o elem ento nortead or de todo o processo de planejamento a longo prazo. Mais uma vez é
importante conhecer as necessidades de informação e expectativas da comunidade
com relação à biblioteca.
Exemplo - A Missão da biblioteca pública m unicip al pod e ser assim estabelecida:
assegurar à com unidade , através da prom oção do acesso amp lo e democrático à in
formação, elementos para seu desenvolvimento econômico e social.
Com base nesta m issão serão estabelecidas as políticas, objetivos e funções a seremdesenvolvidas pela biblioteca.
Objetivos - entende-se como objetivo a situação que se deseja alcançar. Ao confi
gurarem um a situação futura, os objetivos indicam a orientação qu e a instituição pr o
cura seguir e estabelecem linhas m estras para o d esenvolvimento das atividades.
Políticas - as políticas são princípios o u g rupo s de princípio s de caráter genérico
e abrangente, que constituem balizamentos ao co m portam ento dos integrantes da
instituição. Con stituem guias para a tom ada de decisões e regras para a ação, con tribu indo para o alcance dos objetivos. Assim, as políticas fazem parte da estratégia geral
da instituição.
Funções - as funções de uma instituição constituem um complexo de obrigações
e responsabilidades exercidas através das ações ou atividades executadas pelas unid a
des operacionais que a integram. Tais funções devem garantir a implementação das
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que serão utilizados, as informações a serem obtidas e, consequentemente, os dados a
serem coletados. Este procedimento evitará obter informações desnecessárias, que não
serão utilizadas no planejamento.
É imp ortan te levar em conta alguns problemas típicos da sociedade c ontem porâ
nea e verificar com o estes afetam a com un idad e local como , por exem plo: globaliza
ção, desemprego, expansão do núm ero de trabalhadores e redução de salários, drogas
e avanços tecnológicos etc.
Nesta fase é de grand e u tilidade o estabelecimento de um roteiro das informações
relevantes para o conh ecim ento da com unid ade local: sua origem e evolução histórica,
tendências e ciclos de desenvolvimento, características demográficas, econômicas, cul
turais e sociais. O modelo (Anexo 3 - Formulário de pesquisa para conhecimento da
comunidade) apresenta formulário básico de pesquisa e um questionário a ser apli
cado, em entrevista por am ostragem , para identificar características da pop ulação.
Basicamente essas informações podem ser obtidas por coleta de forma indireta
(informações já coletadas e elaboradas po r ou tras instituições) ou p or coleta de forma
direta (coletadas pela própria biblioteca).
Coleta de forma indireta
M uitas das informações necessárias à análise e estudo da co m unida de já se encon
tram coletadas por outras instituições, ou órgãos governamentais e muitas vezes dis
poníveis em publicações impressas ou eletrônicas.
Entre as publicações e instituições que p od em facilitar a coleta de informações
destacam-se:
Publicações:
• censos; bo letins e publicações estatísticas; listas telefônicas; listas am arelas etc.
Instituições:
• representações e delegacias locais dos governos federal e estadual (use tamb ém as
informações disponíveis na Internet); sindicatos; associações comerciais; IBGE;
IBAM etc.
Coleta de forma direta
Os métodos mais utilizados para efetuar esta coleta direta são pesquisas e entrevis
tas. No en tanto, a observação direta de alguns aspectos da vida da com unidad e é tam
bém de grand e valia para seu con hecim ento. A observ ação d ireta possibilita conferir
e avaliar melho r alguns dados e informações obtidas de formas m ais ortodo xas. Den
tre os fenômenos passíveis de avaliação através da observação direta, pode-se exem
plificar: os dias e as ho ras de m aio r m ov im en to nas ruas , háb itos cultu rais e de lazer,
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tradições locais. Cabe ressaltar qu e, ao fazer o es tudo da co m un idad e, a coleta de in
formações através da forma direta deve ser realizada após a coleta de informações de
forma indireta. Desta maneira, evita-se incluir perguntas desnecessárias cujas res
postas se encontram nas fontes já existentes e permite concentrar-se em atualizar
dados desatualizados ou pouco confiáveis e obter novos dados.
Apesar das características das comunidades serem muito variadas, pode-se definir
alguns tipos de informação de importância fundamental para estabelecer o seu perfil:
• dados gerais sobre a cidade-sede e/ ou município: localização geográfica, limites
territoriais, extensão territorial, população (dados d o últim o censo), identificação
dos distritos e bairros, clima. Informações atualizadas sobre instituições e em
presas governamentais sediadas no município, prefeitura e seus departamentos(org ano gram a), C âm ara dos Vereadores, lideranças políticas e, se possível, dados
biográficos das lideranças locais. Incluir, também, os dados dos deputados eleitos
pela região;
• dados históricos: evolução histórica da comunidade nos últimos anos, desenvol
vimento econômico e social (principalmente tendências e ciclos de crescimento,
como subsídios para melhor compreensão da situação atual);
• dados demográficos: nú m ero de habitantes, sexo, idade, caráter urb ano ou rural dacomunidade, condições de moradia (número de habitantes em favelas e/ou con
juntos habitacionais populares);
• dados econôm icos: atividades econômicas mais impo rtante s, nível econô mico da
popu lação, incidência de desem prego, existência de indú strias, bancos e empresas
em geral (esses dados além de proporcionar informações sobre características
da comunidade como um todo, permitem detectar possibilidades de patrocínio),
existência de organizações sindicais, desenvolvimento de atividades artesanais,comerciais e de serviços, horários do comércio, existência de feiras semanais;
• dad os sociais: existência de instituições sociais de qua lque r tipo, orfana tos, asilos
para idosos, presídios, ONGs (Organizações Não Governamentais), associações
comunitárias (identificação de líderes comunitários), clubes de serviço (Lions,
Rotary, Escoteiros), associações beneficentes;
• dados educacionais: nível de escolaridade da população, taxa de analfabetismo,
existência d e escolas ou instituições de ensino governam entais ou privadas dos di
ferentes níveis, número de estudantes matriculados nos diferentes níveis (Ensino
Fund amen tal, Ensino M édio e Ensino Sup erior);
• dados c ulturais: organizações e grup os cu lturais existentes, centros cu lturais e de
diversão (cinemas, teatros, centros desportivos e t c ) , expressões culturais típicas
da com un idad e, eventos culturais realizados com maior frequência, jornais locais,
emissoras de rádio e/ou televisão, livrarias, editoras, outras bibliotecas;
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• dados sobre transp ortes e comu nicações: principais meios de trans po rte, princi
pais estradas, serviços de com unicação com o telefonia, correio, TV, rádio , Internet.;
• dad os sob re serviços básicos: água, esgoto, eletricidade, saúde (existência de hos
pitais, postos de saúde etc.)
Entrevista pessoal
As entrevistas pessoais devem limitar-se a um nú m ero reduzido de pessoas selecionadas
de m odo a obter-se um a pequ ena amostragem dos diferentes segmentos da população.
Portan to, é fundam ental selecionar entrevistados influentes na com unid ade, que
ocup em cargos de direção nas instituições e empresas locais, perm itindo conhecer as
expectativas existentes sobre a biblioteca, do po nto de vista oficial e institucional. Para
com pletar a amo stragem , as entrevistas restantes deverão ser feitas com pessoas dacomunidade de diferentes segmentos socioeconómicos e distintos grupos de escola
ridad e, profissão e sexo.
Para entrevistas com pessoas da comunidade em geral, é aconselhável utilizar um
ques tionário pa drão (ver mo delo Anexo 4 - Qu estioná rio padrão para entrevista pes
soal). As perg untas visam conhecer as necessidades de informação do entrevistado,
seus hábitos culturais e de leitura.
Todas as entrevistas devem ser planejadas com antecedência. No caso de autoridades e líderes da comunidade é necessário prepará-las individualmente de acordo
com a área de especialização da pessoa a ser en trevistada .
Documentos legais e estrutura organizacionalNo âm bito mu nicipal, as bibliotecas públicas são criadas e man tidas pelas prefeituras
mu nicipais e/ou fundações culturais, as quais destinam recursos hum ano s, financei
ros e materiais para sua ma nute nçã o.A biblioteca pública municipal deve ser criada por lei municipal, de iniciativa do
prefeito ou da câmara d os vereadores, motivada pela comu nidad e.
A Lei de Criação (Anexo 5 - M odelo de lei de criação de biblioteca pú blica) con s
titui o prim eiro d ocu m ento legal da biblioteca, oferecendo-lhe am paro legal, regula
mentando e padronizando seu funcionamento.
Vários outros do cum entos co mp lem entam a Lei de Criação, regulam entand o suas
atividades adm inistrativas:• convênios, com o os efetuados com os sistemas estaduais;
• regulam entos (Ver Anexo 6 - M odelo de regulam ento da biblioteca);
• regim entos : incluem as políticas ado tadas (objetivos, prio ridad es, serviços), as p o
líticas de aquisição e as estratégias de interaçã o com a comunidade;
• manuais de serviços incluindo rotinas e descrição de tarefas dos funcionários;
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• atas de reuniões administrativas;
• livro de decisões deco rrentes de reuniões adm inistrativas o u técnicas;
• projetos em estudo.
Cabe ao responsável pela biblioteca organizar esses documentos num arquivo ad
m inistrativo, visando preservá-los e facilitando sua localização e uso.
A Lei de Criação estabelece as ligações essenciais dentro da estrutura organizacio
nal. Nu m a biblioteca de médio a grande p orte, o organo gram a (gráfico representativo
da estrutura de um órgão) po de ser depa rtamen talizado po r funções, finalidade, clien
tela e se rviços.
Vários modelos podem ser utilizados, como o exemplo a seguir:
Processos TécnicosPreservação
AtendimentoReferência e Informação
EmpréstimoAtividades Culturais
AdministraçãoPessoal
ManutençãoFinanças
Serviços de ExtensãoBibliotecas Ramais
Carro BibliotecaServiços à Comunidade
Figura 4 - Exemplo de organograma
Potencializando RecursosRedes/Consórcios/ParceriasA biblioteca pública não pode ser uma instituição isolada, ilhada em si mesma. No
contexto da sociedade atual seus serviços não devem estar restritos ao seu acervo. Para
atender à necessidade de informação da co m un idade , a biblioteca deve utilizar os mais
variados recursos.
É fundamental trabalhar em rede com diversos organismos, bem como organizar-
se, em âm bito estadual, particip and o dos Sistemas E staduais de Bibliotecas Públicas e,
cons eque ntem ente, integrar-se ao Sistema N acional de Bibliotecas Pú bicas. É impo r
tante tam bém integrar-se a ou tros sistemas ou redes, por exemplo, às bibliotecas u ni
versitárias da região, ou a arquivos e museus do mesmo município. A reunião de
bibliotecas em redes e sistemas amplia sua capacidade de acesso à informação e sua
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atuação fora de seu espaço físico. Possibilita ainda, através do compartilhamento de
recursos, o barateam ento de custos e um a m aior racionalização de serviços e recursos.
A biblioteca deve trabalha r com suas congêneres em sistema de parceria. Essas par
cerias devem ser formalizadas através de convênios que estabeleçam os compromis
sos firmados, garantindo desta forma o cum prim ento dos mesmos e a m anuten ção e
con tinuid ade d os program as e projetos desenvolvidos den tro desta filosofia de traba
lho. Por exemplo: pode-se fazer um convênio de parceria entre bibliotecas para am
pliar a coleção de revistas. Através deste convênio as bibliotecas comprometem-se a
assinar revistas e a cu m prir as rotinas de e mpréstim o entre bibliotecas, de acordo com
os critérios estabelecidos no convênio. Neste tipo de convênio uma biblioteca com
promete-se a fazer as assinaturas de determinados títulos, enquanto a outra encar
rega-se de assinar outros títulos. Este procedimento, certamente irá otimizar o
intercâm bio entre as parceiras, potencializar o acesso à informação pelos usuários das
duas bibliotecas e redundará em economia de recursos para as duas.
Sociedade de Amigos da Biblioteca (SAB)A Sociedade de Amigos da Biblioteca (SAB) é uma associação sem fins lucrativos cons
tituída por membros da comunidade que decidem voluntariamente unir seus esforços para apoiar a biblioteca n o seu trabalh o diário, visando a otimização dos serviços
prestados. É o instrumento mais importante para agilizar a gestão da biblioteca e o
mais eficaz canal de com unicação e integração com a comu nidade, promo vendo um
clima favorável em relação à biblioteca. Da mesma maneira, é importante seu apoio
aos contatos da biblioteca com o governo local da qual depende. Seus órgãos direti
vos devem contar com a participação de líderes de diferentes segmentos da comuni
dade - representantes das áreas cultural, educacional, comercial, industrial, ONGs,grup os religiosos, clubes de serviço - fortalecendo e am plian do, desta forma, sua ca
pacidade de diálogo com a comunidade .
A exemplo do que ocorre com escolas, as SABs estão cada vez mais d isseminadas e
constituem um grande apoio para a execução da política de bibliotecas, a realização de
suas atividades cultu rais e captação de recursos. Este objetivo é alcançado estim ulan do
a iniciativa privada para q ue dê seu apoio financeiro à biblioteca ou prom oven do even
tos que proporcionem recursos adicionais ao seu orçamento. Um modelo de estatutode SAB (Anexo 7 - M odelo de estatu to de Sociedade de Amigos da Biblioteca Pública)
exemplifica as características, a finalidade e o funciona mento de um a SAB.
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Tipos de verbas públicas
As verbas públicas são separadas em diferentes tipos: material permanente, material
de consum o, serviços. Material perm anen te é todo o m aterial que forma o pa trim ô
nio pú blico, com o móveis, equ ipam ento s, livros e revistas etc.
O orç am ento para material de consu mo inclui material de escritório, material delimpeza e produtos utilizados para a conservação do acervo.
Os serviços de terceiros incluem despesas de: luz, água, telefone, correio, trans
porte , limpeza e segurança e outros serviços tais com o: manuten ção de equip am en
tos, encadern ação, con trato d e professores e artistas, po de nd o ser efetuados através da
con trataçã o de pessoas físicas o u jurídicas
Recursos humanosA biblioteca deve ser um serviço de utilidade púb lica. Para que dese mp enh e este papel
e a com un idad e a reconheça com o tal, deve buscar a qualidad e dos seus serviços. Esta
qualidad e é diretam ente afetada pelos seus recursos m ateriais (instalações físicas, m o
biliário, equipam entos, acervos etc.) e hu m an os , sendo imp ortan te investir na quali
ficação de seus funcion ários.
Os funcionários que nela atuam devem conhecer bem o acervo, os serviços que a
biblioteca presta e serem treinad os pa ra lidar com o público. Para isso são necessáriosalguns conhecim entos básicos sobre princípios e norm as de relações hum ana s. Fun
cionários qualificados e atenciosos são elemento primordial para um bom atendi
m en to e o desem pen ho efetivo e eficaz das funções da biblioteca pública.
O responsável por um a biblioteca deve ser um bibliotecário, ou seja, profissional ha
bilitado legalmente. O papel d o responsável pela biblioteca é de contribuir para o desen
volvimento da comunidade explorando ao máximo os recursos de que dispõe, mesmo
escassos, para satisfazer às necessidades de informação dos mem bros da co munidad e.
Os m unicípios com população acima de 5000 habitantes devem ter, no mínimo,
um bibliotecário profissional, e 2 técnicos em biblioteco nom ia (Ensino M éd io). (Ver
Anexo 8 - Atribuições do técnico em bib liotecono mia).
Pequenos m unicípios não possuem condições de arcar com as despesas de um pro
fissional, assim alguma s alternativas são possíveis para solucionar este prob lem a:
• numa época em que se desenvolvem trabalhos em consórcios e parcerias, um
nú m ero d eterminado de municípios de uma m esma divisão administrat iva, ou
próximos e acostumados a trabalhar em conjunto, podem contratar um biblio
tecário supervisor;
• o estado ao qual pertence o mun icípio pode co ntratar bibliotecários supervisores
de outros municípios, ou manter uma equipe supervisora na sede da divisão
adm inistrativa, qu e atenderia os mu nicípios integrantes daquela divisão.
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Co m pete ao responsável pela biblioteca, além de suas funções técnicas:
• planejar;
• realizar contatos externos;
• obter fundos, elaborar projetos;
• coord enar serviços adm inistrativos: serviços gerais de escritório, arquivos in ternos
(expediente, finanças, pessoal), correspondência, compra de material e contabili
dade, m anuten ção, limpeza e segurança d o préd io;
• avaliar as estatísticas e os resultados do tra balh o da biblioteca;
• distribu ir e definir as tarefas dos funcionários e saber aproveitar as potencialida
des de cada um. Cuidar do aperfeiçoamento profissional ou técnico do pessoal.
Desenvolver em todo s a auto-e stima pelos seus serviços e pela biblioteca. M anter
o espírito de trabalho em equipe.
Algumas recom endações úteis:
• reuniões regulares com a equipe da biblioteca são um bom m étod o de solucionar
problemas, ao mesmo tempo criando oportunidades de promover melhor inte
gração. A troca de experiências é sempre um fator de enriqu ecim ento dos conh e
cimentos da equipe;
• algumas qualidades devem ser estimulada s na eq uipe: consciência social, flexibi
lidade, adaptabilidade, capacidade de análise, curiosidade mental, iniciativa, uma
boa dose de bom hu m or e criatividade;
• den tre as qualidades acim a, a criatividade é um fator indispensável para o desen
volvimento de qualquer empresa, e precisa ser estimulada em toda a equipe. Esta
qualidade é de grande utilidade na adm inistração e na prestação d os serviços da bi
blioteca, ond e m uitas vezes se esbarra com dificuldades para seu funcionamento.
O prim eiro passo para ter novas ideias e inovar é acreditar qu e se pod e ser criativo.
O responsável pela biblioteca deve sempre dar o po rtun ida de aos funcionários de apre
sentarem novas ideias ou proporem mu danças ou adaptações, que venham m elhorar
o desempenho e otimizar os trabalhos ou a qualidade dos serviços prestados.
Sugestões sobre o relacionamento com o público p ara que a biblioteca tenha um a
boa imagem junto à com unidade:• As pessoas que ate nde m ao público são o cartão de visitas da instituição e é pelo
tipo de atendimento, que a maioria dos usuários julga uma instituição. De nada
adianta a biblioteca ter um acervo rico e instalações perfeitamente adequ adas se os
funcionários que nela trabalham não prestam um bo m atendim ento ao público;
• A cordialidade é um comportamento primordial do funcionário no seu relacio
namento com o usuário. O modo afável de receber um leitor, o contato do olhar,
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um sorriso, um cumprimento (bom dia, boa tarde e até logo) contribuem para
aproximá-lo da biblioteca;
• O funcionário da biblioteca é o interm ediário entre o público e a informa ção, p or
tant o deve estar semp re bem inform ado e atualizado sob re os serviços e o acervo
da biblioteca;• Procure encon trar o difícil meio term o en tre deixar o leitor à vontade e, ao m esmo
tempo, se necessário ou solicitado, dar-lhe plena atenção. A perg un ta: Será que tem
aqui o livro tal? merece mais do que um a simples resposta: Procure no catálogo ;
• A tranquilidade deve ser uma atitude constante do funcionário. Atitudes extremas
somen te devem ser tom adas se o usuário assumir com porta me nto desrespeitoso
em relação às pessoas e destrutivo em relação ao acervo e ao patrimônio da bi
blioteca. Normas e regulamentos são instrumentos necessários e especialmenteúteis para orien tar decisões e apoiar atitud es dos fun cionários em tais ocasiões.
Qu alificação, aperfeiçoamento e educação continuada
O responsável pela biblioteca n ão po de, por si só, ser a única pessoa envolvida com o
aperfeiçoamento de pessoal. Deve procurar apoio das pessoas da comunidade, bem
como estabelecer parcerias com outras instituições, como por exemplo universida
des/faculdades, especialmente as escolas de biblioteconomia, educação, administração, letras e outra s. (Ver Anexo 9 - Escolas de Biblioteconom ia)
A participação, quan do possível, do pessoal da biblioteca em encontro s, sem inários,
congressos e reuniões é sem pre útil para o aperfeiçoamento profissional da equ ipe.
Voluntários
Um curso de encadernação e/ou reparos em livros, por exemplo, pode d espertar o in
teresse de alguns participantes para que ofereça os seus serviços por algumas horas
por dia. Uma mãe que acompanha o filho pode ficar entusiasmada com o atendi
mento e propor-se a colaborar com os serviços da biblioteca. Dessa forma, pod e-se
mobilizar pessoas da com unida de e formar um corpo de voluntários.
No entan to, não é só gostar de ler e aparecer de vez em qua ndo , que faz de um
usuário, um voluntário. Este precisa se comprometer a ter um horário fixo depen
dend o de suas disponibilidades, e aceitar as norma s qu e regulam o funcionamento da
biblioteca. É necessário um term o de com promisso, e que n o mesm o se esclareça a
característica de não prestador de serviço público do voluntário.
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Avaliando resultadosCabe ao responsável da biblioteca, além de dirigi-la, aco m pan har os trabalh os verifi
cando se estão sendo feitos de acordo com as no rm as e regim entos intern os, se os lei
tores estão send o bem atend idos ; se a coleção está atualizada; se a biblioteca está limpa
e ordenada etc.
Para controle e avaliação dos resultados e comp aração com os objetivos estabele
cidos no planejam ento, são imprescindíveis os relatórios m ensais, que oferecem dados
para o relatório anu al das atividades. Este é o melh or índice pa ra julgar a eficiência e
a utilidade da biblioteca e um grande auxílio para: seleção de obras (aponta as mais
consu ltadas), a identificação dos horário s mais procu rado s (necessidade de mais fun
cioná rios), verificação de dimin uição ou crescim ento de frequência etc.
A análise dos relatórios, seja mensal, anual, ou de projetos específicos, possibilita
a avaliação dos objetivos estabelecidos, tornando possível detectar eventuais desvios
e efetuar as correções necessárias. É um inst rum en to essencial para a avaliação de de
semp enho servindo, tam bém , para justificar pedidos de aum ento de funcionários, de
verbas para as atividades etc.
Estatísticas dos ServiçosPara essa avaliação, devem ser com puta do s d iariam ente os seguintes serviços, preen -
chend o-se a folha anexa:
N úm ero de publicações a dqu iridas, registradas, catalogadas, classificadas;
Fichas datilografadas e inseridas (ou registros feitos em computador);
Obras preparadas para empréstimo.
FOLHA DIÁRIA DE SERVIÇOS ANO MÊS
Dia Obras adquiridas
Compra Doação
N' de obras
Registradas Cata logadas Classif icadas Prep. p/ empréstimo
Fichas
Dati lografadas Inseridas
Figura 5 - Folha diária de serviços executados MODELO N°. /00
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Estatística do movimento diário de publicaçõesEssa estatística serve para auxiliar no julgam ento do m ovim ento de um a biblioteca
e, até mesmo, para saber que assuntos são mais procurados e quais os horários de
maior frequência.
ESTATÍSTICA DO MOVIMENTO DIÁRIO DE PUBLICAÇÕES
Nome da Biblioteca:
Movimento: Data: / /
Assunto
Obras gerais - 000Enciclopédias - 030
Filosof ia- 100
Religião- 200
Ciências Sociais - 300
Filologia - 400
Ciências Puras - 500
Ciências Aplicadas - 600
Artes, Divertimentos - 700
Literatura - 800
História, Geografia - 900
TOTAL
Manhã Tarde Noite Total
Figura 7 - Estatística do movimento diário de publicações
Co m o utilizar este modelo:
• no fim de cada expediente (m anh ã, tarde, noite), todas as obras consultadas devem
estar sobre as mesas, para que os funcionários (jamais o próprio leitor) as colo
quem nas estantes;
• essas obras devem ser separadas de acordo com a sua classificação geral (tal qual
consta no m ode lo), contadas e anotadas nas folhas;
• após contabilizadas, as obras po de m ser recolocadas nas estantes.
No fim do mês, deve ser preenchida uma nova folha em que o item data repre
sente o mês. Nela se dará o som atório de todo m ovim ento ocorrido naquele m ês.
Caso a biblioteca possua co mputador, esse trabalho pode ser feito através de algum
programa específico. O Excel, do Office é muito b om para estatística po is perm ite a ela
boração de gráficos qu e auxiliam a visualizar a atuação da biblioteca mês a mês, ano a ano.
8/12/2019 Biblioteca Publica 2 Edicao
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Relatório anualO relatório anual compõe-se de duas partes:
• a som a de todos os dado s estatísticos dos relatórios mensais, sendo estes efetuados
por pessoa encarregada de todas as estatísticas (diárias e mensais) e que deverá
consolidar o relatório anua l.
• outros dad os que perm itam um a avaliação das atividades da biblioteca: resultados
alcançados através de projetos desenvolvidos, os principais eventos culturais rea
lizados, as dificuldades encontradas, as soluções implementadas para problemas
surgidos, as derrotas e as vitórias etc. Deve ser um retrato do que aconteceu dura nte
o ano.
As inform ações devem ser com pletas, porém claras, exatas, com preensíveis e su
cintas (um relatório confuso e/ou longo demais, ninguém lê). O relatório deve tra
tar de um assunto por vez, com um parágrafo para cada ideia ou argumento. Devem
ser usados gráficos, menos áridos que os simples dados estatísticos, para ilustrar
um desempenho.
Um relatório bem feito e completo pode reverter em grande benefício para a bi
blioteca, na h ora de solicitar verbas para aquisição de o bras, para conservação e pa ra
recuperação de acervo, bem como para requerim ento de material de consum o, instrumental técnico, móveis etc.
Os relatórios de um a biblioteca pública não são feitos apenas para serem arquiva
dos. Devem ser, pelo con trário, amp lam ente divulgados na com unid ade, enviand o-se
cópias ao órgão ma ntenedo r, à imprensa local e tc , cham ando atenção do público para
o que está sendo feito pela biblioteca.
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Um prédio funcional
De posse de um perfil demográfico e sociocultural da comunidade, pode-se avaliar
quais serão as dem and as de informação e de serviços a serem oferecidos pela b iblioteca.
O planejamento poderá prosseguir estabelecendo-se algumas diretrizes quan to à ins
talação da biblioteca, seja uma nova construção ou a adaptação de prédio já existente.
O espaço físico a ser planejado deverá prever os serviços que foram identificados
com o necessários à com unidad e.
Princípios gerais:• a biblioteca deve estar, sem pre q ue possível, em local cen tral, de fácil acesso por
parte da população, tanto adulta quanto infantil. Incluir acessos para deficientes
físicos e idosos;
• o projeto arquitetônico deve propor soluções funcionais, atendendo à relação
custo/benefício. Um prédio bem construído e funcional é mais fácil de ser conservado;
• o ambien te deve ser bastante am plo visando possibilitar a separação, qu an do p os
sível, de áreas com finalidades diferentes e permitir acomodações confortáveis para
os usuários. A biblioteca deve ser um ambiente agradável, um local aprazível, onde
seja bom permanecer;
• o am biente da biblioteca deve ser funcional e agradável, e a disposição dos móveis
e equ ipam ento s deve refletir esse clima, não dificultando, po r exem plo, a circula
ção de usuários e funcionários;
• a planta baixa é parte integrante da documentação necessária para o planeja
m en to da biblioteca; caso não seja possível localizá-la, deve-se provide nciar pelo
menos um esboço da área, por mais simples que seja, em que se registrem, em
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— viabi l izando o funcionamento noturno da bibl ioteca com reuniões e outros
program as cu lturais para a coletividade.
O índice ideal de iluminação deve ficar entre 500 e 800 lux (este para a sala de leitura ).
Devem ser evitadas estantes m uito altas ou tetos m uito baixos. A distância mínimade um metro entre os livros e as lâmpadas evita o risco de incêndio e a exposição
inadequad a à luz, que acelera o processo de envelhecimento do papel.
AcústicaExistem meios de reduzir, ao mínimo, os ruídos dentro da biblioteca, seja por trata
m ento acústico ou por disposição adequada do layout. Prever o isolamento da sala de
leitura de qualquer atividade de natureza ruidosa, tais como: sala de reuniões, salainfantil, oficinas etc.
Previsão de carga dos pavimentosSe a biblioteca for con struída em préd io de mais de um anda r é im por tante , e mesm o
essencial, verificar se os pavimen tos superiores sup ortam , sem colocar em risco a es
tru tur a do p rédio , o peso das estantes e dos livros. Essa análise deve ser feita po r um
engenheiro de estrutura. Segundo as determinações da NB-5/ABNT, a capacidade desobrecarga de cada andar superior é de 700 (setecentos) quilos por metro quadrado,
peso este que de maneira alguma pode ser ultrapassado. Para aumentar a capacidade
do espaço, podem -se con struir m ezaninos.
Controle de temperatura e umidadeA guarda e a conservação de d ocu m ento s exigem cond ições climáticas favoráveis:
• a temp eratura en tre 16 e 19 graus centígrados resulta em substancial aumento dalongevidade do acervo. Uma temperatura muito alta acelera tanto a secagem das
colas e adesivos, como os processos químicos de d eterioração;
• a tempe ratura de 22 a 24 graus centígrados é considerada, pelos padrões in terna
cionais, ideal para o co nforto dos usuários e da equipe de trab alho ;
• é indispensável a instalação de aparelhos de ar condicionado no préd io, para permitir
a m anu tenção da tem pera tura den tro dessas médias. Prevendo, todavia, possíveis fa
lhas no funcionam ento desses equipam entos, é necessária um a solução natural dearejam ento. Na relação custo/benefício, a vantagem de prever-se um sistema de ar
condiciona do adeq uado às peculiaridades da biblioteca é evidente, evitando-se des
pesas posteriores ainda maiores, com restaurações de peças deterioradas;
• além da alta tem peratura, o utro grande inimigo é a um idade, que provoca mofo.
Existem aparelhos elétricos que desumidificam o ar. Na sua falta, uma sala bem
ventilada e um acervo bem tratado minim izam o problema;
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• como regra geral, deve-se evitar guardar papéis em porões, normalmente muito
úm idos. Se for imperativo u tilizá-los, que haja um contro le igualmente rígido sobre
o nível de um idad e local;
• jardins suspensos são muito bonitos e muito comuns em construções modernas.
Porém, é melhor evitá-los, pois além de difícil m anu tenção, a infiltração da água atra
vés da laje é sempre um risco, por melho r que seja o processo de impermeabilização
empregada. Evite que sejam construídos jardins por cima do local de guarda do acervo;
• o uso de persianas é aconselhável para dim inu ir a incidência de sol e, consequen
temen te, o calor in terno.
Defesa contra sinistrosDeverão ser tom adas precauções especiais para evitar possíveis prejuízos causados p or
água ou fogo.
No caso de água:
• deverá ser tom ado o máxim o cuidado com as instalações hidráulicas e com a im
permeabilização das paredes, para que possíveis vazamentos nos canos não ve
nham a prejudicar o acervo;
• é necessário que seja feito um estudo especial qu an to à localização da central de re
frigeração;
• não pod e haver infiltrações, nem goteiras no prédio, e em especial, onde livros e
outras coleções são guardadas;
• um a biblioteca jamais pode ser instalada em áreas sujeitas a enchen tes;
• atenção especial deve ser dada ao sistema de escoam ento das águas das chuvas.
Qu anto à prevenção contra fogo:• devem ser observadas as norm as oficiais, ressaltando-se que o sistema de prevenção in
clui até o tipo de material empregado na construção, devendo ser evitado o uso de m a
teriais facilmente inflamáveis e que exalem gases venenosos, quando em combustão;
• na eventual falta de energia elétrica, utilize geradores de peq uena po tência evi
tando lampiões e velas em local de muito papel, material altamente combustível;
• deve-se solicitar a orientação ao C orp o de Bom beiros e seguir estritamen te as nor
mas estabelecidas, principa lme nte aquelas referentes ao uso e colocação de extintores, sistemas de alarme e demais dispositivos de prevenção e extinção de
incêndios. Uma Brigada contra Incêndios, ou o treinam ento a nual dos funcioná
rios é um a m edida excelente para evitar surpresas desagradáveis;
• é pro ibid o fumar no in terior das bibliotecas. Deve-se colocar avisos e cinzeiros
próx im os ao saguão de acesso e áreas de recepção, de m odo a imp edir a entrada de
pessoas com cigarros acesos.
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Áreas específicas do prédioA biblioteca deve ser planejada com o u m a série de áreas interligadas, mas de uso bem
definido, por onde as pessoas possam circular livremente e escolher livros e outros
materiais, sem atrapalhar as pessoas que estão lendo ou estudando.
A planta mais racional prevê áreas de maior nível de ruído próximas à entrada e
áreas de me no r nível de ruíd o (salas de pesquisa) longe da entra da.
Reuniões Sanitários
Ficção
Entrada
Guarda volumes
Quadro de avisos
Exposições
Informação
Empréstimo
Livros in
^Periódico
formativos
íEspaço
reversível
ReferênciaDireção e/ou Serviços
Espaço a ser utilizado de acordo com as necessidades locais.
Figura 8 - Interrelação das áreas de uma bib liotec a: sugestão de fluxo
O qua dro sinóptico a seguir dá um a orien tação geral de algumas áreas ou espaços.
ÁREAS
Exterior
Entrada e saguão
DESCRIÇÃO SUCINTA
Deve haver uma placa, a maior possível, com o nome da biblioteca e o
nome da cidade . Uma tabu leta menor indicando as horas de funciona mento também é útil. A colocação de sinalização nas ruas indicando o
caminho da biblioteca é uma boa providência, especialmente para
novos leitores ou leitores em potencial. Em cidades planas com grande
uso de bicicletas é conveniente prever área para seu estacionamento,
bem como para o estacionamento de carros dos funcionários e acesso
para fornecedores.
À entrada da b iblioteca é necessário colocar gu arda-volumes, ou es
caninhos para que os objetos de uso pessoal dos usuários, como pastas, bolsas, mochilas e t c , sejam guardados evitando levá-los para a
sala de le itura. A colocação de uma catraca fa cilita o controle de en
trada e saída dos leitores. A biblioteca deve ter somente uma entrada
para público e pessoal para facilitar o controle da circulação. Atual
mente, há processos eletrônicos como os portais detectores, muito
utilizados também em lojas, que impedem a saída de obras sem a de
vida autorização.
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ÁREAS
Sinal ização
Exposições
Sala de Reuniões ou
Pequeno Auditório
Balcão de
empréstimo e/oude informação
Leitura de periódicos
Catálogos e/ou
computadores
Sala da direção
da biblioteca
Infantil
Multimeios
Referência, livrosinformativos, leitura
e pesquisa
DESCRIÇÃO SUCINTA
Tanto externa, como vimos acima, quanto interna (indicando os di
versos setores, como sa la de leitura, sanitários e t c ) . Um mural de
avisos ou painéis com anúncios comunitários devem ser localizados
na entrada ou no saguão de acesso à biblioteca.
0 espaço destinado a exposições também deve ficar próximo à entrada.
Em bibliotecas maiores, é necessária uma sala equipada para as ativi
dades culturais ou reuniões de grupos da comunidade. Em b ibliotecas
menores, deve ser definida uma área que possa ser separada, ou por es
tantes ou por biombos, para ser utilizada para essas atividades.
É de todo conveniente que esteja também próximo da recepção com
local para colocação dos cartões de empréstimo (ou computador) ecarrinhos para colocação dos livros devolvidos. Em bibliotecas pe
quenas, o balcão de informação integra este balcão, que deve tam
bém ter local para arquivamento de material para informativo.
Normalmente, alguns usuários, especialmente idosos ou desempre
gados, só vêm à biblioteca para leitura do jornal, assim esta área
pode tam bém ficar próxima à entrada.
Área com catálogos (fichários do acervo) ou terminais de consulta
(bases de dados sobre o acervo) devem, sempre que possível, ficar nosaguão de acesso às salas de leitura .
Sua situação ideal é próxima às áreas de maior movimento. Deve
comportar espaço para arquivamento da documentação da biblioteca
e o serviço de ouvidoria.
Localizada o mais próximo possível da entrada da biblioteca, esta
área deve ficar o mais longe possível das áreas de maior silêncio,
como a área de leitura e de referência. Deve ser o local mais agra
dável da biblioteca (é na infância que se forma o gosto pela leitura,
pela biblioteca e se forma o hábito de utilizar informação), prevendo
espaços para trabalhos artísticos, jogos, brinquedos, teatro de fanto
ches, aparelhagem de som e outros. Alguns autores consideram que
esta área deve ocupar até 50% da área total da biblioteca.
Área de uso diferenciado da biblioteca. 0 uso de fones de ouvido é
uma solução quando não se pode ter um isolamento acústico eficien te.
Deve ser a área m ais silenciosa pois é, essencialmente, uma área depesquisa. Um espaço deve ser reservado para trabalhos em grupo
(área de alto nível de ruído). As mesas e cadeiras devem ficar sepa
radas do acervo para facilitar a circulação e poss ibilitar o controle da
coleção. Em pequenas bibliotecas, a coleção de história local pode
ficar nesta área.
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ÁREAS
Circulante
Sala de Serviços
internos
Sanitários e
Bebedouros
Limpeza
Circulação eÁreas verdes
DESCRIÇÃO SUCINTA
Para livros de lazer. Livros de ficção, livros de auto-instrução.
Zona restrita aos funcionários onde se realizam as atividades admi
nistrativas e técnicas. Ocupada, normalmente, por salas de funcionários, setores de aquisição, processos técnicos, encadernação,
depósitos, almoxarifados e outros.
Para o público e funcionários. É de todo conveniente ter sanitários
apropriados para a área in fan til e deficientes físicos.
Área para material de limpeza. No caso de grandes bibliotecas com
limpeza terceirizada é conveniente espaço para o pessoal de limpeza
Plantas e vasos de plantas.
Figura 9 - Descrição sucinta das áreas de uma biblioteca
Capacidade e dimensionamentoO espaço físico da biblioteca deve prever áreas separadas para:
• armazenamento do acervo;
• espaço de leitura, pesquisa e referência;
• atividades culturais e de lazer;
• serviços internos.
O tam anh o da biblioteca depen de da capacidade destas áreas: nú m ero de lugares
para leitura local, tam anh o estimado da coleção com seus diferentes tipos de materiais,
serviços a serem oferecidos e nú m ero de funcionários. Estes parâ m etros devem ser
estabelecidos após o estudo da com unida de.
Um parâmetro relevante a ser considerado ao dimensionar a área da biblioteca é o
seu raio de influência imediato . Este cálculo deve ser efetuado com base no universo da
popu lação, ou seja nú m ero de habitantes que será atendido pela biblioteca. Segundo a
Federação Internacional de Associações de Bibliotecários - IFLA8, o raio de influência
imediato de uma biblioteca pública é de 1,5 km, dependendo da existência ou não de
barreiras natu rais com o u ma via férrea, um a rodovia asfaltada etc. Vale ressaltar que esteraio de influência imediato é um dos parâm etros a serem considerados no cálculo do nú
mero de lugares para leitura local e serviços de extensão no dimensionam ento do acervo.
8. FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE ASSOCIAÇÕES DE BIBLIOTECÁRIOS. Normas pa ra biblio
tecas públicas. Brasília: INL; São Paulo: Quiron, 1976. 49p.
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Figura 10 - Exemplo de planta
C ap ac id ad e d as e s tan te sOs livros e ou tros m ateriais bibliográficos o u doc um entais variam de tam anh o (altura
e espessura). Assim, para cada tipo de livro é considerad o u m nú m ero de volumes po rme tro linear. As estantes para 5 ou 6 prateleiras m edem aproxima dam ente 2m de al
tura e as de 4 ou 5, med em l,70m. A profundidade é cerca de 0,25m (estantes aber
tas) e 0,50m (estantes de duas faces).
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VOLUMES POR ESTANTES SIMPLES E DUPLA Prateleira de um metro linear
Livros de referência
Livros de consulta
Livros p/empréstimo
Livros infantis
Jornais (deitados)
Revistas (deitadas)
Revistas em pé
N°. de Prateleiras
SIMPLES
4
5-6*
5-6*
3-(4)*
5**
5**
5**
DUPLA
8
10-(12)
10-Ü2)
6-(8)
10
10
10
Vol./prateieira (1)
25-30
30-35
35-40
50-55
3 Deitados
5 Deitadas
10
Vol./estante
SIMPLES
100-120
150-175
175-200
150-165
DUPLA
200-240
300-350
350-400
300-330
111 Com espaço para crescimento da coleção
*Eventualmente, pode aumentar-se o número de prateleiras aumentado, assim, a capacidade das estantes.
Os totais de volum es/estante se referem aos núm eros sem parênteses da coluna N°. de prateleiras
**Estante de jornais e revistas: 3 prateleiras inclinadas para exposição e 2 ho rizontais para caixas de revistas
Figura 11 - Capacidade de volumes das estantes e prateleiras
Número de lugaresDepende da análise dem ográfica da população por faixas etárias (faixas de 0-5 anos,
de 6-11, de 12 a 15,18- e tc) , do número de e studantes p or ciclo, de idosos etc. O h o
rário de abertura também é outro parâmetro a ser conside rado, p ois calculam-se,
aproximadamente, que o tempo médio de permanência de um leitor na biblioteca é
de 2 horas . Assim, se a biblioteca ficar ab erta 10 horas por dia, um mesm o lugar pode
ser ocupa do por 5 pessoas no mesmo dia.
Calcula-se que cada lugar para leitor ocupe áreas restritas de 2,5 m etros quad ra
dos. Devem ser previstas tam bé m , áreas de circulação e para funcionários. Calcula-se
4 metros quadrad os por funcionário até 10 funcionários, dim inuindo -se a área, pro
porcionalmente, com o aumento do nú m ero de pessoal. Evidentemente, para novas
cons truções, os dados acima serão aplicados. No e ntan to, deve-se adap tar em caso de
espaços já prede term inad os. Ex.: adaptaçã o de imóveis existentes, áreas pequ enas etc.
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Figura 12 - Layout interno de uma pequena biblioteca
Móveis e equipamentosExistem móveis projetados especialmente para bibliotecas que permitem uma melhor
disposição e aproveitamen to do espaço com acom odação adequada para o acervo, os
equipa me ntos e os usuários.
Algumas observações sobre o mobiliário:
• m óveis de aço, além de serem m ais resistentes para a armaz enage m, têm m aior du
rabilidade evitando a umidade e a infestação por insetos como cupim, broca etc.;
• móveis coloridos contribuem para que o ambiente fique ainda mais agradável;
• na impossibilidade da aquisição de móveis metálicos, poderá ser feita uma adap
tação nos móveis já existentes. Caso sejam de madeira, devem ser tratados contra
a ação de insetos;
• as mesas dos usuários devem ser colocadas em lugares bem ilum inad os;
• a criatividade e improvisação para aproveitamento dos recursos locais é muito
útil para mobiliar uma biblioteca. Por exemplo, livros infantis de fácil leitura em
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caixas no chão (coloca-se um material antiderrapante no fundo das caixas) são
considerados como brinquedo pelas crianças, incentivando assim seu uso desde
a infância.
Alguns exemplos de móveis especiais se encontram no Anexo 11 - Materiais deuma Biblioteca Pública (Listagem não exaustiva).
Equipamentos
Alguns equ ipam ento s são essenciais para qu e a biblioteca possa oferecer serviços ade
quados à comunidade:
• Telefone (se possível mais de um a linha para co m unicação com leitores e acesso à
INTERNET)
• Fax
• Microcomputador com kit multimídia e impressora
• Aparelho de TV
• Aparelho de videocassete, CD e DVD
• Aparelho de som
• Gravador• Máquinas ampliadoras para leitura de microfilmes (em bibliotecas maiores e
mais completas)
• M áquina mu ltiplicadora de docum ento s, tipo xerox e outra s, devendo-se o bservar
os princípios de preservação de que o uso indiscrimina do de cópias xerográficas
acarreta d ano s à celulose, devido à forte e brusca incidência de luz. Recom enda-se
controlar e mesmo evitar o excesso de fotocópias em documentos e livros, sobre
tudo qu an do já estão fragilizados pelo uso e pelo tem po . Deve respeitar-se a legislação referente a Direitos Autorais.9
Veja no Anexo 10 - Tipos de móveis e equip am entos
9 . DIREITOS auto rais: Lei n. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Rio de Janeiro: SNEL, 1998. 39 p.
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Formação do Acervo
A formação do acervo deve atender às necessidades inform acionais, educativas e de
lazer da comunidade. Tendo em vista o perfil bastante heterogêneo do público-alvo
de uma biblioteca pública, torna-se difícil estabelecer critérios gerais que possam ser
vir de orientação na formação do acervo. No e ntan to, alguns critérios básicos devem
nortear a composição de um acervo.
Critérios básicos para a composição do acervo• atualização: m ante r o acervo atualizado em relação aos avanços do con hecim ento
e à produç ão literária;
• reposição: renovar os materiais consultados com alta frequência e desgastados pelo
man useio con tínuo, bem co mo repor os materiais extraviados;
• d ema nda: atender à procura e às sugestões por p arte dos usuários e acom panh ar
as novidades editoriais de grande repercussão junto à opinião pública;
• qualidade: dotar o acervo das contribuições mais significativas nas diversas áreas
do conh ecimen to e do pensam ento, bem com o dos autores mais representativos n o
cam po das ideias e da literatura local, nacional e estrangeira;
• pluralidade: respeitar a diversidade, a variedade e a multiplicidade das fontes de
informação, não devendo a instituição impor quaisquer restrições de naturezaideológica, filosófica ou religiosa, nem adotar um discurso ú nico, para a formação
do acervo .10
10. BIBLIOTECA PÚBLICA DO PARANÁ. A com posição d o acervo: diretrizes para um a política de se
leção de aquisição. Curitiba: Imprensa Oficial, 1992. 15p.
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Por outro lado, é possível definir alguns segmentos comuns, dentre os muitos
que podem ser identificados em cada comunidade em particular, e que devem ser
considerados.
Pode-se identificar os seguintes segmentos:• jovens - em g eral, estud antes - am bos os sexos, todas as classes sociais, na consu lta
ao acervo de obras gerais e didáticas para fins de pesquisa escolar;
• adultos e idosos, com predom inância masculina, na consulta ao acervo de perió
dicos correntes;
• pesquisadores e pós-g raduan dos na consulta ao acervo histórico - docu m ental e
aos periódicos retrospectivos;
• a população heterogênea, classes média e baixa renda, no empréstimo de livrosliterários;
• público segmentado no uso dos serviços especiais: infantil, deficientes visuais etc ;
• população de média e baixa renda no uso dos serviços de extensão.
Coleções básicas para com posição do acervo:
• Referência: para consulta imediata e rápida (dicionário de línguas nacional, es
trangeira s e bilingues; enciclopéd ias a tuais; atlas geográfico e histó rico ; listas telefônicas; anuários estatísticos; almanaques; guias turísticos; biografias; livros e
ma teriais de informação utilitária e de técnicas variadas, tais com o m anu ais etc) ;
• O bras Gerais: para consulta e leitura para fins de informação geral, estudos, pesqu i
sas e traba lhos escolares, nas diversas áreas do conhecim ento e biografias em geral;
• Literatura: para leitura de entre tenim ento e lazer cultural (rom ances, poesias, con
tos, crônicas e ou tros g êneros literários);
• M ateriais especiais: coleções não convencionais e/ou destinadas a gru pos especiais
de usuá rios (infantis, braille, multim eios, gibis, obras raras etc);
• Histórico-documental: materiais relativos à memória sociocultural e histórico-do-
cumental local;
• Periódicos: jornais, revistas, boletins informativos, recortes e outros materiais de
publicação periódica retrospectivos e correntes, para p ronta informação e pesquisa.
Os percentuais a serem utilizados na formação do acervo depen derã o da análise
da deman da da população.
Co m o p arâm etro geral, sujeito às adaptações locais, pode-se sugerir:
Tipo de Obras
%
Ficção
30
Não Ficção
30
Referência
5
Infantojuvenil
32
Som e Audiovisual
3
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• Dicionário de língua portuguesa (de preferência editado no Brasil).
• Dicionário bilingue português/inglês.
• Dicionário bilingue inglês/português.
• Dicionário bilingue português/francês.
• Dicionário bilingue francês/português.
• Dicionário bilingue português/espa nhol.
• Dicionário bilíngue espanhol/português (e outros dicionários bilingues, como o
italiano, o alemão e t c , conforme as necessidades identificadas).
• Enciclopédias médias, em língua portuguesa, editadas no Brasil nos últimos
cinco anos.
• Atlas geográfico.
• Lista telefônica do Município. Lista telefônica do Estado.
• O m ais recente Anuário Estatístico d o IBGE.
• Almanaque de dados gerais (como o Almanaque A bril ou similar).
São també m de grande utilidade:
• Dic ionários especializados - biográfico, de história e geografia do Brasil, de psico
logia, folclore etc.
• Bibliografias.
• Guias turísticos.
• Atlas especializados (de botânica, de zoologia, de biologia etc) .
• Obras sobre fatos e/ou pessoas do município.
PeriódicosSão obras publicadas em espaços de tempo predeterminados, ou seja, aparecem a in
tervalos regulares, tais co mo jornais e revistas.
Eis uma coleção mín ima sugerida:
• Um jornal diário estadual ou local;
• Um jornal diário de grande circulação nacional;
• Um a revista geral informa tiva (com periodicidade sema nal);
• Revistas femininas
• Revistas do tipo faça você mesm o
• Revistas infantojuvenis
• Revistas de circulação dirigida (pais, jovens, crianças, saúde, novas tecnologias,
ciências, agricultura, esporte, música).
FolhetosSão publicações resumidas sobre determinado assunto. Segundo a classificação da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o folheto possui de quatro a
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quarenta e nove páginas, excluída a capa. Folhetos sobre entidades de utilidade pú
blica e turísticos têm grande utilização nas bibliotecas.
Arquivos de recortesEsse arquivo consta de pastas ou caixas onde se guard am recortes de jornais, de revis
tas (quando em duplicata ou quando não interessa guardar a revista inteira) e até
m esm o páginas ou capítulos de livros que estejam incompletos. Os recortes devem ser
organizados em pastas por ordem alfabética de assuntos e, em cada pasta, por ordem
cronológica. É imprescindível qu e, em cada reco rte, se escreva o nom e do auto r da m a
téria e da fonte de ond e o recorte foi tirado (no m e do jornal ou revista, data e pág ina).
Assim, o seu aprove itamento nas pesquisas será tecnicamente m ais adeq uado . O uso decarimbos com os nom es dos jornais e de carimbo datador facilita o trabalho.
EstampasSão materiais de inestimável valor no acervo da biblioteca. Servem, especialmente,
para os usuários não alfabetizados ou para ilustrar trabalhos escolares. Para os não
alfabetizados, podem ser usadas no reconhecimento dos elementos que compõem a
própria estampa, para o desenvolvimento do raciocínio lógico e também para criarhistórias, a partir da estampa observada ou da sequência de imagens organizadas.
Devem ser organizadas nos mesmos moldes do arquivo de recortes. São úteis para
trabalho s escolares as coleções de fotografias, de anim ais, de perso nagens históricos e
de heróis esp ortivos.
Material Audiovisual. Multimeios
São materiais que utilizam som e imagem, são necessários para apoiar a aprendizagem ou complementar o processo de informação. Dentre eles podemos citar:
discos compactos, fitas cassete, filmes, fotografias, diapositivos, fitas de vídeo, au-
diolivros etc.
Face ao custo elevado de cursos de línguas e à necessidade atual de se saber outra
língua com fins de melhor colocação no mercado de trabalho, é um material m uito útil
para os usu ários. Se a biblioteca possui u m videocassete, as fitas de vídeo para estudo
de línguas não po dem ser esquecidas.Por outro lado, fitas cassete para estudo de línguas, por exemplo, acompanhadas
de livros de texto, necessitam somente de um toca fita e de um fone de ouvido para
serem usadas.
As fitas de vídeo são um pode roso in strum ento de auto-educação, como as fitas dos
cursos sup letivos. As crianças tam bém aproveitam bastante este tipo de m aterial como,
por exemplo, as da série Castelo Rá Tim B um, que além de divertir, instrue m .
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Hoje, o disco compacto (CD) substituiu o antigo disco de vinil e é um atrativo
para jovens e crianças. Na impossibilidade de se ter um aparelho de som para CD, a
alternativa é recorrer às fitas cassete de música e ao toca fitas com fones de ouvido.
Publicações eletrônicas. MultimídiaHoje, face à crescente oferta d o m ercad o editorial brasileiro de publicações e letrôni
cas - especialmente CD-ROMs - e à função da Biblioteca Pública de democratizar o
acesso e orientar o uso das novas tecnologias de inform ação, este tipo de m aterial as
sum e especial relevância na formação do acervo das bibliotecas públicas. As bibliote
cas devem prever o uso de co mp utadores com kit multimídia para que seja possível o
uso deste tipo de material.
É ampla a gama de CD-ROMs disponíveis no mercado. São de especial utilidadeos CD -RO M s de O bras de Referência, de caráter educativo, de cursos de línguas etc...
Objetos reaisOs objetos reais tanto pod em ser de caráter in strutivo c om o de lazer. Um atlas em re
levo do corpo hum ano , um globo terrestre, um a m aquete de um a refinaria de petró
leo têm uma função educativa; mas os jogos como damas, xadrez, quebra cabeças,
além d o caráter instrutivo (desenvolvimento de raciocínio, entre outros) têm um aspecto lúdico que não pode ser ignorado .
Brinquedos educativos são inerentes à área infantil. Desenhar uma amarelinha no
chão ou um jogo da velha també m decoram a biblioteca. Em bora nã o sendo objetos
reais, fazem parte dos brin que dos educativos. Para as crianças não alfabetizadas, jogos
de arma r e de m onta r são aconselháveis. O livro-brinquedo, hoje tão utilizado, tam
bém pode ser considerado um objeto real.
Outros materiaisTodo material que possa ser útil para o desenvolvimento cultural e educacional de
um a c om unidad e pode e deve integrar o acervo da biblioteca, como, por exemplo:
• Apostilas de cursinho para ingresso em faculdade e universidade uma vez que os
cursinhos nem sempre são acessíveis à população devido ao seu alto custo;
• As histórias em quadrinhos têm enorme aceitação pelo público adulto e infantoju-
venil. Na sociedade atual é vista pelos educadores como um dos recursos importantes para o ensino da linguagem. Através da linguagem concisa, das imagens e
cores, contribui para a formação da linguagem e para a arte em geral.
• As reproduções de arte, além de decorativas, influem no gosto pelas artes plásticas.
• Um aquário de peixes é algumas vezes usado como decoração e como material
educativo para as crianças.
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Seleção do acervoA seleção é um a das mais imp ortan tes tarefas dentre os serviços de u ma biblioteca e con
siste na escolha, de acordo com os recursos financeiros existentes, dos materiais que irão
com por um acervo compatível com as necessidades e interesses da co munidade servida.A seleção dos m ateriais a serem incorp orado s ao acervo deverá ser feita po r decisão
de um grupo composto por membros representativos da comunidade, com a partici
pação do responsável da biblioteca. Um a decisão coletiva neu traliza as escolhas exces
sivamente pessoais ou p arciais, possib ilitando que as verbas destinadas à aquisição dos
materiais sejam distribuídas sem privilegiar ou discrimina r au tores, assuntos, tipos de
materiais ou editoras e livrarias.
O estabelecim ento de critérios para a seleção é um a tarefa b astante difícil, que develevar em consideração aspectos relativos a cada biblioteca e a cada comunidade em
particu lar; no en tan to, existem alguns c ritérios básicos, que se aplicam a qualqu er b i
blioteca pública:
• conheça a com un idad e local para p od er a tender a todas as suas necessidades de in
formação;
• não deixe faltar o bras sobre assuntos da atualidade: drogas, AIDS, ecologia, m edi
cina natura l, autoajuda, com putação etc ;• form e coleções de obras relativas à história , geografia, folclore, literatur a e tc , sobre
a região ou escritas po r au tores locais (veja história loc al).
O trab alho de seleção deve ser apoiado pelos seguintes instru m ento s aux iliares:
• consulta aos catálogos das editoras e distribu idora s;
• leitura das seções de lanç am ento literários dos jorn ais e revistas;
• visitas às livrarias para c onhecer as novidad es e lançam entos editoriais;
• sugestões dos leitores, professores e especialistas (obtidas através de contatos pessoais, correspo ndên cias e caixinhas de sugestões);
• análise das estatísticas de em prés timos e de consultas à biblioteca (essa análise pode
indicar as preferências dos leitores). (Ver Anexo 12 - Circuito da obra na biblioteca).
AquisiçãoApós a seleção e a verificação da existência ou não da obra na biblioteca, sua incor
poração ao acervo pod e ser feita por três mo dalidades: compra, doação e perm uta.
CompraApós a seleção das obras a serem adquiridas, faz-se uma listagem da qual devem
constar os seguintes dados:
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nú m ero de exemplares disponíveis. Pode-se, ainda, jun tar a elas uma relação de títu
los que se deseja adqu irir, na expectativa de q ue algum a biblioteca os tenha em excesso.
O Cadastro de Bibl iotecas Públicas Brasi leiras, disponível na Internet
(ht tp: / /www.bn.br www.bn.br) pode ser ut i l izado como instrumento de apoio,
facilitando a identificação e a obtenção de endereços de bibliotecas para permuta
de publicações.
A p erm uta é uma maneira prática de se ganha r m ais espaço nas estantes e de se ad
quirirem , gratu itam ente , obras de interesse para os leitores.
Novas aquisiçõesAs novas aquisições provenientes de compra, doação ou permuta, quando estiverem
prontas para o uso do público, deverão ser amplamente divulgadas e expostas em lo
cais especiais (sobre uma mesa ou em expositores apropriados), com cartazes para
cham ar a atenção.
De nada adianta rá o esforço p ara ad quirir livros novos se eles perm anec erem des
conhecidos. Essa divulgação pod e ser feita, além da exposição no recinto da biblioteca,
através de publicidade no rádio, anúncios em jornais locais, listagens enviadas a es
colas, faculdades etc.
Avaliação permanenteUma biblioteca pública deve desenvolver-se de m aneira harm oniosa , em sintonia com
os interesses e necessidades da com unidade a que serve, assim sendo, o seu acervo pre
cisa ser periodicam ente avaliado.
• D eve-se verificar, em prim eiro lugar, se o crescim ento da coleção foi har m on ioso
para se evitar a constituição de grupos de materiais que não são utilizados por
serem estranhos aos interesses da comunidade;
• a dema nda não a tendida tam bém deve ser avaliada para se evitar perda d e clientes;
• deve-se assegurar que todas as peças estejam em boas cond ições físicas, a fim de que
possam ser utilizadas adequad am ente. O material em más condições físicas, mas
que aind a é dem and ado , deve ser retirado e colocado em local à parte (sala anexa,
depósito) à espera de recuperação física ou reposição.
Critérios para qualificação de obras rarasEste tópico visa apoiar a identificação de possíveis obras raras n os acervos das biblio
teca públicas.
Define-se com o obras rara os m ateriais bibliográficos e docu mentais de valor ines
timável devido a antiguidade, autoria, primeiras edições, esgotamento da edição,
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comunidade onde tais idiomas não são lidos; livro sobre as estradas de ferro do
Paraná nu ma biblioteca do Amazonas;
• obras em qu antid ade excessiva: qu and o, por u m a razão ou o utra, a biblioteca pos
sui diversos exemplares de determinada obra pouco ou nada utilizada;
• obras fisicamente danificadas, a tal po nto , que nã o tenh am condições de serem re
cuperadas: por lhes faltarem partes essenciais ou por estarem infestadas por pra
gas, como broca, cupim etc. que podem contam inar o restante do acervo.
O descarte n ão deve ser uma decisão exclusiva do responsável pela biblioteca, visto
suas implicações patrim onia is. Costum a-se, para esse fim, quan do possível, constituir
um a comissão formada por representantes da comu nidade - professores, historiado
res, o responsável pela biblioteca e pelo setor de pa trim ôn io - que , após análise dosmateriais, decidirá o seu destino .
Todo e qua lque r descarte deve ser, ob rigato riam ente , registrado na coluna obser
vações do livro de tom bo, anotando-se a data, o mo tivo da baixa ou descarte e assi
natura ou rubrica do responsável.
Para evitar-se comércio po sterior ou levantar controv érsias, é semp re con veniente
ter um carimbo para baixa, com a data da baixa e a rubrica do responsável afixado em
lugar visível na obra descartada.
Crescimento da coleçãoÉ de grande importância a previsão do crescimento da coleção que deve refletir-se
nos orça m entos an uais utilizados num a projeção baseada em práticas preestabeleci
das para bibliotecas públicas de pequ eno e grande po rte. Essa projeção do crescimento
é apoiada na relação livro ha bitan te descrita abaixo que se aplica em países com uma
renda percapita baixa.
Ano
Atual
1
2
3
Coleção
3.000
4.000
5.000
6.000
Livros a serem
comprados
1.000
1.000
1.000
Relação Livro/
habitante
0.1
0.133
0.166
0.2
N° de
habitantes
por livro
1 para 10habitantes
1 para 7,5habitantes
1 para 6habitantes
1 para 5habitantes
Quadro 1 - Projeção de crescimento de uma coleção
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Tratamento técnico do acervo
Registro de obras
Como registrar livros e folhetosRegistrar é atribuir u m nú m ero, em ordem sequencial, por ordem de chegada, a qual
que r ma terial bibliográfico ou não , inc orp oran do -o, assim, ao acervo da biblioteca.
Antes de reg istrar-se um a ob ra, deve verificar-se, no catálogo, se ela já existe ou não
na biblioteca. Caso exista, verificar seu grau de utilização, pois não vale a pena in
corporar ao acervo obras repetidas de pouca demanda, mas nem toda duplicação é
desnecessária. Os materiais podem e devem ser duplicados desde qu e visem atende r
às demandas dos usuários. Outro fator que leva à duplicação é a necessidade depreservar a memória local. No entanto, é importante observar-se a disponibilidade
de espaço físico.
Os dados necessários para efetuar o registro de livros são enco ntrados em suas di
ferentes partes. Para melhor orien tá-lo neste trabalho veja o Anexo 13 - Partes do livro.
No rma lme nte, os registros são feitos n o livro de tom bo , tam bém conhecido com o
livro de registro. Na sua falta, porém , pode-se im provisar, utilizando-se um caderno
ou fichas num erad as, forman do estas, o fichário de registro. Qu alque r q ue seja sua
forma, estes registros das publicações pertencentes à biblioteca são de uso exclusivo
dos funcionários.
Se preenchido devidamente, forma-se um instrume nto de trabalho m uito útil, pois:
• auxilia no inventário do acervo;
• fornece o nú m ero de baixas duran te o ano e o motivo das mesmas;
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N
01
02
03
04
05
06
0 /
08
DATA
22 /10 /97
22 /10 /97
22 /10 /97
22 /10 /97
23/10/97
23/10/97
24/10 /97
24/10/97
AUTOR
V E R Í S S I M O ,
Ér ico
Ins t i t u t o
N ac iona l
do Livro
SCHAFF, Adam
PAES, P. R.
Tavares
V E R Í S S I M O ,
Érico
M E L O , Ma ia
de Lourdes
B A R B O S A ,
Mareão
A MA D O , Jo r ge
TlTULO
Tib iquera
Manua l pa r a
b i b . púb l i cas
H is tór ia
e verdade
Curso de Direi to
C omer c ia l
T ib iquera
Curso de
C o m u n i c a ç ã o
U m encon t r o
com Deus
Os Subterrâneos
da L iberdade
EX.
02
VOL.
0 2
0 1
LOCAL
Porto
A legre
Brasília
São Paulo
São Paulo
Porto
A legre
For ta leza
Rio de
Janei ro
Rio de
Janei ro
EDITORA
Globo
0
Ins t i t u t o
Mar t i ns
Fontes
R. dos
T r i buna i s
G lobo
José
Olympio
Record
ANODEPUBLIC.
1982
1982
1991
1985
1982
1984
1985
1987
FORMA DEAQUISIÇÃO
C ompr a
Doação
P er mu ta
C ompr a
C ompr a
Doação
Doação
Doação
OBS.
informa sobre o número de registro, data de entrada, forma de aquisição e quan
tidade de volumes existentes na biblioteca, para fins estatísticos.
N
09
10
11
1?
13
DATA
24/10/97
24/10 /97
24/10 /97
24/10 /97
AUTOR
A MA D O , Jo r ge
A MA D O , Jo r ge
PAES, P. R.
Tavares
PAES, P. R.Tavares
TÍTULO
Os Subterrâneos
da L iberdade
Os Subterrâneos
da L iberdade
Curso de Direi to
C omer c ia l
Curso de Direi toC omer c ia l
EX.
02
VOL.
02
0 3
01
0 2
LOCAL
Rio de
Janei ro
R io de
Janei ro
São Paulo
São Paulo
EDITORA
Record
Record
R. dos
T r i buna i s
R. dosT r i buna i s
ANODEPUBLIC.
1 9 8 7
1987
1985
1985
FORMA DEAQUISIÇÃO
Doação
Doação
Doação
Doação
OBS.
Figura 14 - Livro de tombo
Campos ou itens de um registro (seja em livro de tombo ou em fichas):
NÚMERO: número de registro da obra, ordem crescente e infinita.DATA: dia, mês e ano em que o registro é feito.
AUTOR: inicia-se o registro p elo últim o sobren om e do autor, vírgula, pre no m e.
TÍTULO: poderá ser abreviado se for m uito extenso.
EXEMPLAR: caso exista mais de um exemplar da mesma obra anota-se a quanti
dade. Caso haja obra com mais de um volume ou exemplar, cada um receberá seu
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próp rio nú m ero. Assim, em hipótese alguma o nú m ero de registro deve ser repetido,
m esm o se um deles tiver sido retirado definitivam ente da coleção.
VOLUME E TOMO: anotar o número do volume que está sendo registrado, e do
tomo, quando existir.
LOCAL: local de publicação da obra.
EDITORA: nome da editora que publicou a obra.
ANO DE PUBLICAÇÃO: em geral este dado enco ntra-se na folha de rosto, às vezes na
ficha de catalogação na fonte. Infelizmente, algumas editoras não colocam data.
FORMA DE AQUISIÇÃO: ano tar se a obra foi adquir ida po r com pra, d oação
ou permuta.
OBSERVAÇÕES
O número de registro de cada obra deve ser anotado no verso da sua folha de
rosto. Existe um carim bo pró prio de registro. Pode-se, tam bém , como alterna
tiva, utilizar etiquetas gomadas n um eradas sequencialmente.
Como registrar periódicosRevistas e jornais devem ser registrados em fichas apropriadas, po r serem materiais di
ferentes dos livros e folhetos, tan to pela period icidad e como pela apresentação gráfica.
As fichas de registro dos periódicos (tamanho 20,5 x 12,5cm) são arrumadas em
ordem alfabética de títulos. Há dois tipos de fichas de registro de periódicos: um para
revistas e outro para jornais. Em ambas aparece o term o periodicidade que é o inter
valo de tem po em que a publicação periódica é editada. Podendo ser:
• DIÁRIO (todo s os dias).• SEMANAL (um a vez po r sem ana).
. QUINZENAL OU BIMENSAL (duas vezes por m ês).
• MENSAL (um a vez por mê s).
• BIMESTRAL (de dois em dois m eses).
• TRIMESTRAL (de três em três m eses).
• QUADRIMESTRAL (de qu atro em q uatro m eses).
• SEMESTRAL (de seis em seis m eses).• ANUAL (um a vez ao ano ).
• IRREGULAR (sem periodicidade certa).
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FICHA DE REGISTRO DE REVISTAS
TÍTULO
CIDADE:
FORNECEDOR:
Ano Volume N°do fascículo
PERIODICIDADE:
Ano Volume N°do fascículo
Modelo no. /OO
Figura 15 - Ficha de registro de revistas
Descrição da ficha de registro de revistas (cam pos ou itens):
• título da revista qu e se está registrand o;
• cidade/estado da publicação da revista;
• period icidade (se é m ensal, bim estral, semanal etc);
• fornecedor
• ano de publicação da revista;• volume;
• número do fascículo;
Escrevem-se nos espaços os volumes e núm eros recebidos. Deixa-se em bran co
as falhas.
FICHA DE REGISTRO DE JORNAISTÍTULO
CIDADE:
ANO:
1
23
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
UF:
PERIODICIDADE:
FORNECEDOR:
Jul Ago Set Out Nov Dez
Modelo no. /OO
Figura 16 - Ficha de registro de jornais
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CarimbosSão usados dois carimbos para identificar a obra que está sendo incorporada ao
acervo: o de identificação da biblioteca e o de registro da obra .
• Carimbo de identificação da biblioteca deve ser colocado no corte do livro ou em
páginas predeterm inadas. É costum e carimbar, para fins de segurança, uma ouduas páginas previamente escolhidas sempre as mesmas, em todas as publicações
de determ inad a b iblioteca. Exem plo: a biblioteca tal, põe o seu carim bo de iden ti
ficação na pág ina 3 e na página 31.
• Carimbo de registro é colocado no verso da folha de rosto, no canto esquerdo in
ferior ou o m ais próxim o possível deste local, mas sempre no me smo local. Esse ca
rimbo deve ter os seguintes dados: nome da biblioteca/número de registro/data
(dia, mês e an o).
Exemplos:
Figura 17 - Carimbos de identificação da biblioteca e de registro de livros
Viabilizando o acesso à informação
A organização do acervoÉ essencial que toda biblioteca d isponh a de um m étodo de organização que p ermita
a localização rápida e eficiente de uma obra. Como em qualquer armazém, farmácia
ou su perm ercado onde haja grande variedade de prod utos , estes estão separados de
acordo com as suas características mais comuns: cereais, verduras, brinquedos, ves
tuário etc. Caso contrário, torna-se difícil localizar qualquer mercadoria. Numa bi
blioteca não pod e ser diferente. Os livros devem ser agrupado s de acordo com os seus
assuntos (literatura, história, matem ática e tc) .Numa biblioteca bem organizada é possível responder-se com rapidez às seguin
tes perguntas:
• Qu e obras de determ inado autor a biblioteca possui?
• A biblioteca possui determ inada obra?
• O que existe, na biblioteca, sobre determinado autor ou assunto?
• Que obras existem, na biblioteca, de um autor, sobre certo assunto, em tal língua?
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Para que essas perg untas possam ser respo ndidas, é preciso que os serviços de pre
paração técnica d o acervo e de atend ime nto ao usuário funcionem com perfeição.
Processamento técnicoO processam ento técnico do acervo é um serviço intern o, de responsabilidade d o pro
fissional bibliotecário , consistindo na classificação e na catalogação de uma ob ra. A ca
talogação descreve fisicamente a publicação e a classificação descreve o tem a, o assunto;
aquilo de que trata a obra. Os dados referentes à catalogação e classificação podem
tanto ser transcritos em fichas form ando os catálogos ou inseridos em base de dados.
Nem todos os livros de uma biblioteca necessitam ser processados tecnicamente:
po r exemp lo, um a g rande coleção de livros de bolso ou obras totalm ente descartáveiscom pouco tem po de durabilidade.
O processamento técnico não deve ser um empecilho para que um a obra esteja o mais
rápido possível disponível para o leitor: a biblioteca precisa mostrar que tem um serviço
ágil e uma coleção atualizada. O responsável poderá fazer uma identificação sumária da
obra para agilizar sua disponibilização logo após a entrad a da obra na biblioteca, mesm o
que seu jogo de fichas não tenha ainda sido completado e inserido no s fichários.
Um grande auxílio para processar um livro é a ficha da catalogação na fonte, elaboradapela Câmara Brasileira do Livro, habitualmente transcrita no verso da página de rosto.
Para bibliotecas que acessam a Internet, a base de dados da Biblioteca Nacional é o me
lhor auxílio para a catalogação: www.bn.br, selecionar no menu o item: catálogos on line.
ClassificaçãoPode agrupar-se os assuntos de uma obra através de uma codificação denominada de
nú m ero de classificação. Utiliza-se um sistema q ue possibilita a reu nião, nas estantes,dos livros de um mesmo assunto. O sistema mais conhecido e utilizado internacio
nalm ente é a Classificação Decimal de D ewey (CDD ) qu e divide as áreas do co nheci
m ento em dez classes principais:
000 Obras Gerais (Ex.: Enciclopédias)
100 Filosofia
200 Religião
300 Ciências sociais (Ex.: Direito, Economia etc.)400 Filologia (Estudo das línguas)
500 Ciências pura s (Ex.: M atemá tica, Física, Qu ímica etc.)
600 Ciências aplicadas. Tecnologia (Ex..: M edicina, Eng enharia, Ag ricultura etc.)
700 Arte, Esp orte, Lazer
800 Literatura
900 História, Geografia e Biografias
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Estas classes por sua vez são subdivididas em mais 10 classes (ver Anexo 14 - Classi
ficação Decimal de Dewey) e assim po r dian te (sem pre do geral para o m ais específico):
600 Ciências aplicadas. Tecnologia
610 M edicina
611 Anatomia hum ana
611.1 Órgãos cardiovasculares
611.11 Pericárdio
Alguns tipos de ob ras têm um a letra antes do nú m ero de classificação: as obras de
referência com o R e os folhetos com o F . Outras utilizam letras que substituem o
número de classificação, como F para todas as obras de ficção e B para as biogra
fias. Para os livros infantis de histórias po de-se usar, Fi , para os livros em q uad rinho s,
Q , CD para discos com pactos. Os adm inistradores de biblioteca, pod em adotar
outros códigos de acordo com suas necessidades. Muito utilizado para assuntos na
área infantil, é o código de cores para diferenciar os livros sem texto, histórias de nível
elementar, poesia, músicas e outro s. A ficção para jovens e adultos pod e ser dividida
como as fitas de vídeo em lojas de aluguel em: aventuras, crime, ficção científica, ro
mances, mistério, terror etc.
Tipo de material
Biografias
Cassete (fita)
Disco compacto (Cd)
Ficção adulto
Ficção infantil
Ficção juvenil
Livro fácil e livrobrinquedo infantil
Quadrinhos para a dulto
Acrescentar ao n°. declassificação:
c
CD
Qa
Substituir o n°. declassificação por:
B
Fa
Fi
Fj
Lf, Lb
Arranjo nas prateleiras
B+três primeiras letras dosobrenome do biografado
Por função: de estudosde línguas, de música
Como nas lojas: mpb,pagode, rock, funk,clássicos etc.
Fa+3 últimas letras do sobrenome do autor oucomo proposto acima
Fi +3 últimas letras dosobrenome do autor oupor código de corespara contos de fadas,de animais etc.
Fj+3 últimas letras do
sobrenome do autorou como proposto acima
Qa+3 últimas letrasdo sobrenome do autor
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Quadr inhos para adul to
Quadr inhos infant is
Vídeos
Outros ma ter iais:
CD Rom, Mapas
Programas de computador
Qa
Qi
CR
M
V
P
Qa+3 úl t imas letras
do sobrenome do autor
Qi+3 úl t imas letras do
sobrenome do autor
Como as lojas locaçãode vídeo: educat ivos,
documentár ios, infant i l ,
esporte etc.
Figura 18 - Tipologia de materiais, arranjo e classificação alternativos
Ao número de classificação de uma obra corresponde também um termo que iden
tifica seu assunto. Geralmente são utilizadas listas preestabelecidas com estes assun
tos. Este term o aparece na ficha principal e nas fichas de autor.
Número de chamada de uma obra
O nú m ero de chamada é um código, formado por núm eros e letras, que identifi
cam a obra e a localizam nas estantes e prateleiras; é, po rtan to, o endereço de um livro
nas estantes. Co mpõe -se de símbolos: na primeira linha, o nú m ero de classificação e,na segunda linha, códigos correspondentes à autoria do livro. O modo mais fácil de
simbolizar a autoria é pelas três primeiras letras do sobrenome do autor. O número
de chamada aparece nas etiquetas colocadas nas lombadas dos livros.
Em bibliotecas de grande porte usa-se uma tabela com números correspondentes
aos sobrenomes dos autores. O sobreno me é simbolizado po r sua inicial e pelos nú
me ros a ele corresponden tes; a estes núm eros segue-se, em letra m inúscula, a prim eira
inicial do título (último exemplo acima). A tabela mais conhecida e utilizada para
simbolizar, em nú m ero s, os sobren om es, é a tabela de Cutter. Existe um a tabela m ais
simples, incluindo sobrenom es em portug uês, elaborada p or H eloísa Almeida Prado,
a tabela PHA .
FiLOB
FjMAR
R036 .9
ENCv i
FaRAM
658.1048p
CatalogaçãoÉ a transcrição dos elementos que identificam uma obra ou outro material em uma
ficha catalográfica.
11 . PRADO, Heloísa de Almeida . Tabela PHA . 3 .ed. rev. São P aulo: T.A. Que iroz, 1984. 109p.
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Os elementos que compõem a ficha encontram-se no início da obra, antes do
texto, na cham ada folha de rosto ou página de rosto . O quadro abaixo apresenta
os elem entos qu e com põe m a ficha catalográfica, sua definição e represen tação.
Título
Subtítulo
Edição
Lugar de Publicação
Editor
Data
Número de Páginas
Dados Complementares:Número deregistro da obra.Indicação dos assuntosda obraNúmero de Chamada
Palavra ou frase que dá nome à obra.Palavra ou frase que com plementa
ou explica o título.
Todos os exemplares produzidos
da mesma m atriz.
Local geográfico no qual foi publicadaa obra (Usa-se a cidade e não o pais)
Entidade responsável pela ediçãoda obra.
Ano de publicação da obra
Número total de páginas de uma obra.
como descrito anteriormente
Ex.: A mudança da capital
Registra-se de maneira abreviada.Ex.: 2. ed.
Ex.: Brasília
Registra-se a empresa sem se levar emconta palavras tais como editora , editores,
editorial etc, salvo quando necessáriaspara evitar interpretações errôneas donome. Ex.: Ed. Salvador, Ed. Do Brasil
Ex.: 1978
Ex.: 375p.
68.940/86
58.623/98ex.2Brasil - Capital - Tranferência. Brasília (DF) -História981.74 V331m
Figura 19 - Elementos de um livro
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A
M U D A N Ç A
D A
C A P I T A L
Segunda Edição, 1978
Impresso no Brasil
Printed in B razil
Ca. Postal 14 .2232
70.000 - Bras i l ia DF
Copyright, 1978, by José Adirson de Vasconcelos
Capa de FAUSTO FURLAN
Edição do Autor
Composto e Revisado emS/A CORREIO BRAZILIENSE
Edição daGRÁFICA E EDITORA INDEPENDÊNCIA LTDA.
Todos os direitos reservados de acordo com a Lei.
Figura 2 0 - Página de rosto de um livro (frente e verso)
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A ficha principal reúne um conjunto de informações que possibilitam a identifi
cação e a localização da obra no acervo (n° . de cham ada, au toria, título, descrição fí
sica e pista). É utilizada como base para elaboração das demais fichas secundárias.
Q ua nd o a obra não tiver autor, a ficha principal terá entrad a pelo título.
N * de C n t m M i -
N*diCtMf<C*Ç*0
jf y
-9X1.74
tf
Vasconcelos. Adi not i 19̂ 6A mudança da capital I Adirso1
Vasconcelos. 2 ed. Brasilia Indc
pendência. 1978.1
17Sp I
1 Brasil Capnal Tranferência.2. Bijasflia DFl História. I. Título.
- 6. X40/X6 . 58 . 6 : J /9X t \ . :
Definição dos elementos
Elementos ou campos
AUTOR
TÍTULO
Subtí tu lo
EDIÇÃO
LUGAR DE PUBLICAÇÃO
EDITOR-
DATA
NÚMERO DE PAGINAS
DADOS COMPLEMENTARES:
Número de registro da obra;
Indicação dos assuntos da obra;
NÚMERO DE CHAMADA
Definição
Pessoa ou entidade responsável
pelo conteúdo de uma obra (pode
haver mais de um autor), Marques,
Fábio, 1937 - pessoa) Fundação
Getúlio Vargas entidade)
Nome que se dá a uma publicação
ou nome da obra
Título auxil iar ou secundário
da obra (não é obrigatório)
conjunto de exemplares de uma
obra impressa de uma só vez
(1 a edição, 2 edição etc).
Local geográfico no qualse publicou uma obra
(Usa-se a cidade e não o país)
Empresa responsável pela edição
da obra
Ano de publicação da obra
Número total de páginasde uma obra
como descr i to anter iormente
Representação e exemplos
Escreve-se primeiro o sobrenome
e logo depois o nome, separados por
vírgula. Em sendo possível
determinar-se, colocam-se as datas de
nascimento e m orte.
Ex.: Vasconcelos, Adirson, 1936
Ex.:A mudança da capital
Registrar de maneira abreviada a
partir da Segunda edição de uma
obra. Ex.: 2. ed.
Ex.:Brasíl ia
Registra-se a em presa sem se levar
em conta palavras tais como editora,
imprenta, etc.salvo quando necessárias
para se evitar interpretações errôneas do
nome da empresa Ex.: Ed. Independência
Ex.: 1978
Ex. :375p.
6 . 8 9 4 0 / 8 6 ; 5 8 . 6 2 3 / 9 8 ex.2
Brasil - Capital - Transferência.
Brasília (DF) - História
9 8 1 . 7 4 V 3 3 1 m
Figura 21 - Elementos ou campos de ficha principal ou matriz
» 8 8
8/12/2019 Biblioteca Publica 2 Edicao
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CatálogosO conjunto de fichas ou registros (no fichário manual, listagem ou base de dados)
que repre sentam as publicações do acervo de um a biblioteca, devem ser ordenada s de
acordo com um plano definido:• ficha de autor normalm ente é a ficha principal. É alfabetada pelo sobrenome do autor;
• ficha de título, igual à principa l, mas com o título em destaque na parte superior
da ficha. É alfabetada pelo título ;
• ficha de assunto , tam bém igual à ficha principal, mas com o assunto escrito na
parte supe rior da ficha. É alfabetada pelo assunto . Atenção: deverá ser feita um a
ficha para cada assun to. Assim, se um livro trata de três assuntos, terá um a ficha
para cada um dos três assuntos;• ficha topográfica, igual à m atriz, armazenad a pelo n úm ero de cham ada.
Ficha topográfica
981.76 Vasconcelos, Ad irson , 1 9 3 6 -
V331m A mudança da cap i ta l -
2 .ed . - Brasília Ed. Inde
pendência , 1978.
3 7 5 p .1 Brasil - Ca pita l - Trans
ferência. 2. Brasília (DF) -
Histór ia. 1. Titulo.
6 8 4 0 / 8 6 ; 58.623/98Ex.2
xx
yy
Ficha de ass
Ficha pr ncipal
Ficha de título
A mudança da cap i ta l .
98 1 . 76 Vasconcelos, Ad i rson , 1936-
V33 1m A mudança da cap i ta l -
2 .ed . - Brasília Ed. Inde
pendência , 1978.
3 7 5 p .1 Brasil - Ca pita l - Trans
ferência. 2. Brasília (DF) -
Histór ia. 1. Título.
6 . 8 4 0 / 8 6 ; 58.623/98Ex.2
ou matriz
9 8 1 . 7 4V3 31 m Vasconce los, Ad i rson , 1936 -
A mudança da cap i ta l -
2 .ed . - Brasília Ed. Independência , 1 9 7 8 .
3 7 5 p .
1 Brasil - C apita l - Trans
ferência. 2. Brasília (DF) -
Histór ia. 1. Título.
6 . 8 4 0 / 8 6 ; 5 8 . 6 2 3 / 9 8 E x . 2
unto
Brasília (DF) História981.78 Vasconcelos, Adir son, 1936-
V3 31m A mudança da cap i ta l -
2 .ed . - Brasília Ed. Inde
pendência , 1978.3 7 5 p .
1 Brasil - Ca pit al - Trans
ferência. 2. Brasília (DF) -Histór ia. 1. Título.
6 . 8 4 0 / 8 6 ; 5 8 . 6 2 3 / 9 8 E x . 2
Ficha
VX.
de assunto
Brasília - Ca pital Transferência
981.77 Vasconcelos, Ad irso n, 1936-
V 33 1 m A mudança da cop i ta l -
2 . e d . - Brasília Ed. Inde
pendência , 1978.
3 7 5 p .1 Brasil - C ap ita l - Trans
ferência. 2. Brasília (DF) -
Histór ia. 1. Título.6 . 8 4 0 / 8 6 ; 5 8 . 6 2 3 / 9 8 E x . 2
Figura 22 - Ficha princ ipal e seus desdobramentos89 «
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As fichas que compõem os catálogos das bibliotecas são padronizadas. Feitas de
cartolina ou o utro tipo de cartão delgado, me dem 12,5 x 7,5 cm. No centro da parte
inferior das fichas faz-se u m furo on de se passa u m a ha ste, para que elas não saiam da
ordem, na gaveta ou caixa onde são guardadas.
Tipos de CatálogosSão quatro os catálogos que representam o acervo bibliográfico. Catálogo topográ
fico, Catálogo de autor, Catálogo de título e Catálogo de assunto.
Em bibliotecas de gran de p orte , as fichas irão form ar os três Catálogos do p úblico
(Figuras 23, 24 e25 ) :
• catálogo de título: o leitor consulta caso só tenha conhecimento do título da obra;
• catálogo de autor: o leitor consulta q uan do só conhece o no me do autor. Deve serarru m ado , em ordem alfabética, pelo último sobren om e do autor. As fichas prin
cipais ou matrizes são arquivadas neste catálogo;
Figura 23 - Catálogo de autor Figura 24 - Catálogo de título
• catálogo de assunto: o leitor consulta quando não souber que obra deseja, nem
tiver ideia do no m e do autor. Ou deseje ler sobre dete rmin ado assunto. É constituído das fichas de assunto. Seu arquivam ento obedece unicame nte ao term o que
determ ina o assunto e são arquivadas em ordem alfabética.
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Figura 25 - Catálogo de Assunto
Algumas bibliotecas utilizam o Catálogo-dicionário: onde se colocam todas as fichas
(de autor, de título e de assunto), arrum ada s em u ma única ordem alfabética com o em
um dicionário (Anexo 15 -A lfabetaçã o). Recomendado para bibliotecas pequenas.Os catálogos destinad os a auxiliar os funcionários no seu trab alho d e organ ização
do acervo são os Catálogos inte rnos auxiliares:
• catálogo topográfico: é um catálogo que mostra como as obras se localizam nas
estantes. É formado pelas fichas principais que são arrumadas de acordo com a
classificação das obras, em ord em num érica crescente. Nelas deve-se ainda ano tar
o núm ero de registro de cada obra (ou n úm eros de registros para obras em m ais de
um volume) e os assuntos da mesm a. Neste catálogo nã o é necessário ter maisde uma ficha, mesmo se a obra tiver mais de um volume ou mais de um exem
plar. Uma única ficha é suficiente, contanto que, após o seu número de registro,
acrescente-se o número do volume ou exemplar (Ver figura 26).
Exemplo de sequência de orden ação de fichas no catálogo topográfico:
621
621.02
621.3622
623.001
623.5
624
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É formado pelas fichas topográficas tam bém cham adas m atrizes, principais ou bá
sicas. As fichas topográficas são organizadas n o fichário seguindo a ordem num érica
de classificação, isto é, pelo número de chamada. Este catálogo é indispensável para a
realização anual do inventário do acervo, uma vez que o arquivamento no fichário
segue a mesma ordem dos livros nas estantes. Logicamente dentro de cada classe -100, 200, 300 etc. e suas subclasses; é respeitada a inda a ordem alfabética.
Figura 26 - Catálogo topográfico
• catálogo de registro: substitui o livro de registro ou de tom bo . Co nseq uen tem ente,
onde existe esse tipo de livro, o catálogo de registro é dispensável. Suas fichas são
as de autores, com um a única diferença: coloca-se, no alto, o ano , dia e nú m ero de
registro, nessa orde m .• ou tros catálogos: catálogo de aquisição, catálogo de ed itoras, de no m e certo d e au
tores, de controle de assuntos etc.
Ordenação física do acervoO acervo de um a biblioteca deve ser organizado de m od o q ue os livros e dem ais m a
teriais que o co m põe m possam ser facilmente localizados pelos leitores, um a vez que
numa biblioteca pública os leitores têm livre acesso às estantes.A arrumação deve ser feita obedecendo a critérios previamente estabelecidos que
agrupem na estante as obras de um m esmo assunto, geralmente usan do-se o sistema
de Classificação Decimal de Dewey (CDD). Na impossibilidade de usar esse sistema,
por falta de bibliotecário, outra organização pod e ser criada, com o p or exem plo, agru
par os livros nas estantes identificados po r etiquetas coloridas que co rrespo nde rão a
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determinad os assuntos. A arrum ação de obras depende tamb ém do tipo do material,
po r exemplo, as fitas de vídeo pode m ter o mesm o arran jo das locadora s, isto é, po r
grandes assuntos; os recortes de jornal, por o rdem alfabética dos assuntos tratado s; os
discos compactos, por tipo de música etc.
Outro cuidado a ser tomado na organização do acervo: acostumar os leitores a
nun ca recolocarem as obras nas estantes. Cada livro, cada revista, cada jornal têm o seu
lugar certo; e, um a ob ra colocada no lugar errad o dificilmente será reenco ntrada . De
pois de utilizá-las, os leitores devem deixar as obras sobre a mesa de leitura o u n o bal
cão de entrad a, para qu e os funcionários as arrum em , após a coleta da estatística diária.
LivrosCada livro já registrado e catalogado tem na parte inferior da lombada a ETIQUETA
DE LOMBADA, da qual co nsta o código do seu lugar n as estantes e prateleiras da bi
blioteca, ou seja, o nú m ero de cham ada. Assim, a sequência dos livros na estante segue
a mesma ordem do catálogo topográfico, como descrito acima.
Alguns pon tos devem ser observados em relação à organização dos livros:
• estantes: devem ser abertas para facilitar a ventilação e de preferência metálicas
pois facilitam a limpeza. É funda men tal a sinalização das estantes para orien tar nalocalização dos assuntos.
• prateleiras: não devem ficar inteiramente ocupadas e ter espaço para novas obras do
mesmo assunto. Com isso, evita-se o constante remanejam ento de toda a estante.
Essa folga nas prateleiras tem outra utilidade além da reserva de crescimento, pois
perm ite que os livros sejam puxado s pela parte m ediana da lomba da, e jamais pela
sua borda superior. As prateleiras devem ter etiquetas com o número de classifica
ção e o assunto dos livros nelas colocados. É aconselhável, sempre que possível, quenum a mesma prateleira fiquem todas as obras sobre um mesm o assunto. Quan do
isto não for possível devido à grande q uan tidade de publicações sobre o m esmo as
sunto, colocar um aviso bem visível, indicand o ond e fica a sua co ntinuação.
• posição dos livros nas estantes: os livros são colocados da esquerda para a direita e
devem ser man tido s na posição vertical. Para não caírem, usam-se canton eiras es
peciais den om inad as bibliocantos (peças em forma de L, de metal ou de ma deira ).
Na falta de bibliocantos e quan do há espaço suficiente na prateleira, pode-se usarum peso para manter os livros na posição vertical.
Alguns tipos de livros necessitam um arranjo especial (veja também acima o
item Classificação - Número de Chamada para os tipos de material, seus códigos
e seu arranjo):
• as obras de referência devem ficar em estantes separad as, um a vez que são utiliza
das com maior frequência;
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PeriódicosNão devem ficar nas mesmas estantes onde se guardam os livros. A biblioteca deve
ter estantes separadas, exclusivamente p ara os periódicos.
Quando soltas (não encadernadas), as revistas serão guardadas em posição vertical, em caixas especiais de m adeira, m etal ou papelão, por ord em alfabética de títulos.
Na falta dessas caixas, as revistas, bem com o os jornais, podem ser guardados em
posição ho rizon tal nas estantes. Neste caso, cada pilha não deve ultrapassar a altura de
22,5 centímetros, pois, se a pilha for mais alta, dificultará tanto a retirada quanto a
posterior arrumação dos fascículos.
No A nexo 10 - Móveis e equipam entos, são m ostrados alguns móveis, bem práti
cos, para exposição dos periódicos mais recentes.As revistas e livros em q uad rinho s pode m ser destinados tan to para adultos com o
jovens e crianças. Podem ser organizados em caixas ou em gôndolas.
Sugestão: os fascículos de um determinado título, podem ser colocados em uma
caixa de papelão - desde que as dimensões da caixa utilizada permitam que fiquem
adequadamente acomodados. O conte údo destas caixas deve ser devid am ente identi
ficado por etiqueta colocada de forma bem visível. Estas caixas, dependendo do pú-
blico-alvo (crianças, jovens ou adultos) e do local da biblioteca onde serãodisponibilizadas aos leitores, podem ser colocadas no chão, ou dispostas separada
mente, nas estantes.
Material audiovisual/MultimeiosAs fitas de vídeo e os discos compactos (CDs) devem ter um tratam ento especial: as
capas originais ficam em estantes ou caixas de madeira (como lojas de música) (verAnexo 10) e os vídeos e os CDs ficam estocados em estantes atrás da mesa de ate ndi
m ento do setor de música. Neste local também ficam os equipam entos, com saída de
som através de fones de ouv idos próxim os a poltronas ou cadeiras confortáveis. O lei
tor não manuseia estes materiais e o equipam ento de som, somente aqueles destina
dos ao estudo de línguas.
As fitas cassetes ou de vídeo e CD -ROM s para estudo de línguas, bem como o m a
terial gráfico que os acom panh am podem tamb ém ficar estocados no atendim ento dosetor de m úsica. Esse material é colocado à disposição dos leitores para que possam re
torna r e/ou avançar as fitas, nos aparelhos de vídeos ou toca-fitas destinados a esse fim.
As fitas de vídeo podem ter o mesmo arranjo utilizado nas locadoras de vídeo:
aventuras, docum entários, temas de livros, esportes, infantis e outro s.
Os CDs podem ter o mesm o arranjo das lojas: música clássica, MP B, músicas re
gionais, etc, dep end end o da criatividade dos responsáveis pela biblioteca.
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Empréstimo domiciliar
Considerações gerais• Para o bom funcionamento deste serviço é recomendável estabelecer-se um regu
lamen to on de estejam definidos claramente: prazo de empréstimo por tipo de m a
terial, quantidad e de obras em prestadas p or leitor, renovação, penalidades ao leitor
faltoso (suspensão temporária, suspensão definitiva, multa em moeda corrente e
ou tras), sistema d e reserva e ou tros que o responsável pela biblioteca julgar c on
venientes. O nú m ero de volumes a ser emprestado para crianças deve ser su perior
ao que normalmente as bibliotecas adotam (2 volumes/pessoa, por 2 semanas).
O regulamento deve ser afixado em lugar visível, perto do balcão de empréstimo.
(Anexo 6 - Modelo de regulamento da biblioteca).
• Nem todas as obras da biblioteca podem ser emprestadas. As obras que são cons
tantem ente consultadas ou de consulta local (dicionários, enciclopédias, atlas etc ) ,
as obras rara s, as obras em mal estado de con servação, as obras preciosas - eis al
gumas que não saem do recinto da biblioteca, e que, portanto, não precisam de
bolso, nem d o cartão do livro . Em caso de muita dem and a de uma ob ra didática,
com poucos exemplares, pode-se restringir seu empréstimo por um período de
temp o. Os recortes de jornal não são em prestados.
• Aconselha-se cuida do especial com o em prés timo de periódicos pois, dificilmente,
pod em ser repostos, qu an do se estragam ou se perdem : em geral um periódico não
é reeditado e é raro as editoras o terem em estoque. O caso dos jornais é ainda mais
alarmante, uma vez que são impressos em papel de pouca durabilidade. As revis
tas consideradas de lazer e não de informaç ão pod em ser em prestadas apó s deter
minado tempo de sua publicação, com exceção das revistas do mês corrente. No
caso de em préstimo dom iciliar dos periódicos, o funcionário anotará em um a fichaavulsa o seu título e data, nome e ne de usu ário já inscrito para e m préstimo e dia
para a devolução. A data da publicação será com pleta, ano tand o-se ano , mês e
dia (se for diário).
• Empréstimo interbibliotecas. É o recurso para atender sempre ao leitor. O biblio
tecário responsabiliza-se pelo empréstimo através de formulários apropriados que
vêm sendo usados já há algum tempo. Para localizar um livro ou periódico, pode-
se recorrer aos catálogos coletivos: de livros, com o po r exemplo, o da Universidadede São Paulo ou de perió dicos, em base de dados d o IBICT.
Preparo do livro para empréstimoPara o empréstimo domicil iar são necessários alguns impressos que asseguram a
devolução da obra em b om estado e em tem po hábil:
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Nome da Biblioteca
Autor Ns de chamada
Título N°de registro
Data N?lnscrição Assinatura do leitor
Data N° Inscrição Assinatura do leitor
FRENTE Modelo N»/00 VERSO
Figura 28 - Cartão do livro (assinatura)
Modelo N»/00
O leitor deve assinar na coluna Assinatura do leitor , de acordo com sua assinatura
no cartão de inscrição. O cartão do livro deve ser guardado em fichário bem visível,
organ izado po r data de devolução , para c ontrole da coleção. Em algum as bibliotecas,
os livros têm dois cartões que são preenchidos quando do empréstimo, o primeiro
para arqu ivam ento por data de devolução (controle de obras em atraso) e o segundo,
por ordem alfabética de sobrenome do autor, possibilitando responder ao leitor seuma obra está emprestada e a data prevista de sua devolução.
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8/12/2019 Biblioteca Publica 2 Edicao
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Bolso do Livro
15,0 cm
Figura 29 - Bolso do livro
7,5 cm
Trata-se de um suporte colado na face
interna da contracapa da obra.Nele se guarda o Cartão do livro acima
descrito. Quando a obra é emprestada, o
cartão do livro é retirado do bolso devida
mente anotado e guardado num fichário,
para controle. A sua simples presença nesse
fichário, significa que a obra está empres
tada. Após a devolução da obra, o cartão é
novam ente colocado no bolso do livro.
Figura 30 - Papeleta de devolução
Nome da Biblioteca
Autor
Título
Este Livro deve ser devolvido na última data carimbada
N°Registro N» de Chamada
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Para que o leitor não se esqueça da data em que deve devolver a obra, utiliza-se
uma ficha especial que permanece colada, em lugar visível na sua última página, ou
na contracapa do livro, com a data para a sua devolução.
Inscrição do leitorEm princípio, todo usuário pode fazer empréstimo domiciliar. Exige-se, apenas, que
ele se inscreva na biblioteca. Dois impressos são utilizados para a inscrição do leitor:
Ficha do Cadastro
Biblioteca N°de Inscrição
NomeData e local de nas
Docum ento Rg ...
Resid
CEP Fone
Data / /
Foto 3x4
Profissão Ocupação ...
End. Profissional
Fone
Escola Curso/série
Cidade
Frente Modelo Ne/00
Comprometo-me a seguir o regulamento da biblioteca, responsabilizando-me por danos ou
perdas dos livros a mim emprestados.
Assinatura do leitor
OBSERVAÇÕES:
(exemplo de observação): leitor atrasado de
Rubrica do funcionário
. Multa cobrada
Verso
Figura 31 - Modelo de cartão de inscrição ou ficha cadastral (Frente e verso)
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8/12/2019 Biblioteca Publica 2 Edicao
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Esse modelo im presso identifica o leitor. O cartão de inscrição deve ser num era do
(n 2 de registro do leitor) em ordem crescente e arquivado por ordem alfabética pelo
último sobrenome do leitor.
Para inscrever-se com o leitor, o usuário deve apresentar sua carteira de identidad e
ou o utro do cum ento de igual validade, que tenha sua fotografia, e com prova nte de residência (pode ser conta de luz, de água, de telefone). Menores de 16 anos, ou ainda
sem documento de identidade, devem trazer os dados do pai, mãe ou responsável.
Neste caso, anotar, n o verso da ficha, que os dado s são tirados da carteira de iden ti
dade do responsável (nome completo). É aconselhável ter um impresso específico para
autorização de emp réstimo de obras pelo responsável do meno r.
A assinatura do leitor no cartão de inscrição tomando conhecimento do regula
m en to do em préstim o de livro é um a segurança da biblioteca, no caso de extravio oudanos à obra.
Nome:
Biblioteca Pública (nome da biblioteca)
Válido até:
Devolver em: Rubrica dofundionárioDevolverem: Rubrica do
funcionário
Assinatura
Figura 32 - Cartão do leitor (frente e verso)
Contém dados de identificação do leitor e ficará em seu poder. Geralmente sua va
lidade é de 12 meses, ao fim dos quais deve ser renovada. Algumas bibliotecas solicitam
um retrato 3x4, que em áreas de população de menor poder aquisitivo pode ser um
mo tivo de restrição ao uso da biblioteca m as que, indu bitavelm ente, valoriza a carteira.
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A biblioteca como centro deinformação e leitura da comunidade
ServiçosO estreitamento da relação com a comunidade é fator essencial para o desempenho
das funções da biblioteca pública. É, pois, necessário que os indivíduos reconheçam na
biblioteca um lugar de encontro da comunidade com seus valores, tradições, história
etc. Tam bém, devem reconhecer que o po rtun idad es regulares e constantes de ler e de
conviver com livros ampliam as possibilidades de acesso à informação e de geração e
transm issão do conh ecim ento - ingredientes essenciais para a inserção do indivídu o na
sociedade atual. Por outro lado, além de meio para aquisição e transmissão de conhe
cimento, a leitura é fonte de lazer e de prazer e deve fazer parte do cotidiano de todo s
os indivíduos, inclusive dos profissionais que atuam nas bibliotecas, para que possam
melhor desempenhar o papel de mediadores da leitura.
Serviço de referência e informaçãoReferência é o term o que se aplica à relação en tre a biblioteca e o usuár io, em busca
de um a inform ação; é a orientaç ão q ue o pessoal da biblioteca pod e oferecer ao usuá
rio para que este encontre a resposta procu rada em seu estudo ou pesquisa, ou, se a
biblioteca não dispuser de meios para lhe oferecer essa resposta, deve-lhe indicar on de
pod erá obtê-la, seja através dos serviços de ou tra b iblioteca o u instituição congênere,
seja através da consulta à Inte rnet. Tudo deve ser tenta do para p rop orcio nar ao leitor
a resposta desejada ou o ca m inh o pa ra chegar a ela.
Em grand es bibliotecas, a referência é um serviço especial; nas pequ enas, a biblio
teca inteira funciona como um Serviço de Referência.
O m aior n úm ero de questões são factuais e pod em ser respond idas através de con
sultas a dicionários, enciclopédias, obras de consulta ráp ida e que não são de texto de
leitura corrida, sendo pois, chamadas obras de referência. Este tipo de obra não cir
cula fora da biblioteca, justa m ente po r este motivo e por seu alto nível de utilização.
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constar atividades tais com o: visitas guiadas (previam ente organizadas e realizadas a
ped ido dos usu ários ou por convite da biblioteca); publicações com o: m anu ais, guias,
folhetos (ótimos instrumentos não só para divulgar a biblioteca e seus serviços, mas
tam bém para orien tar sua utilização); realização de cursos e palestras.
Serviço de empréstimo domiciliarEste serviço visa, essencialmen te, possibilitar ao leitor um ma ior tem po para a leitura
já que m uitas vezes os horário s das bibliotecas não coincidem com as hora s livres das
pessoas, principalm ente dos adultos em idade ativa. É um serviço fundamental para
estimular a leitura em todo s os segmentos da população. É imprescindível o estabele
cimento de norm as que regulamen tem esse tipo de serviço. (Ver Anexo 6 - M odelo de
Regulamento da Biblioteca).
Serviço de ouvidoriaO Serviço de ouvidoria é um canal de com unicação entre a biblioteca e seus usuários
com o objetivo de avaliar e m elho rar a qualidade de seus serviços. A biblioteca p ode
ouvir, desta forma, seus usuários: receber críticas, sugestões, elogios e outras mani
festações sobre os serviços da instituição, que podem ser feitos pessoalmente, por correspondênc ia, por telefone o u através de urnas co letoras colocadas, com este objetivo
específico, em locais bem visíveis da biblioteca.
É fundamental que os usuários recebam um retorno sobre a sua manifestação;
devem , po rtan to, ser orien tado s sobre a imp ortância de se identificarem ao usar o ser
viço, deixando registrados por escrito o no m e e o endereço.
Serviço de memória localCaso não existam mu seus ou arquivos, cabe à biblioteca recolher docu m entação sobre
os aspectos do seu m unicípio e da próp ria c om unida de, tais como dados estatísticos,
livros, revistas, artigos de jorna l, planta s, mapas, folhetos e fotos.
A história oral contada pelos mais antigos mo radores é um a das fontes m ais im
po rtante s para co nstituir esse aspecto do acervo da biblioteca. O registro po de ser feito
po r meio de gravadores de som ou vídeo, qu and o possível. É aconselhável sua trans
crição gráfica (sup orte p ape l), ou em disquete. A coleta de fotos antigas é um a o utr aestratégia para a formação do acervo histórico.
Serviços especiaisEm bora a biblioteca pública deva, po r princíp io, atender toda c om unida de, a técnica
de segmentação de mercado - muito utilizada pelas empresas para lançar serviços e
produtos no mercado - deve ser utilizada também pela biblioteca para identificar
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8/12/2019 Biblioteca Publica 2 Edicao
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segmentos da co m un idad e q ue necessitam de serviços especiais. Após a identificação
dos segmentos da com unidad e e de suas dem andas, a prioridad e na im plantação dos
serviços deve basear-se nas demandas mais urgentes de determinados grupos de pes
soas. Deve-se ainda levar em c onta a imp ortân cia estratégica do serviço planejado no
processo de fortalecimen to de ação e de imagem da biblioteca na co m un idad e. Essesserviços podem ser implantados através de projetos que possibilitem a captação de
recursos financeiros para sua execução. Abaixo, seguem algumas sugestões de serviços
que podem ser im plantados para atender a diversos segmentos da com unidad e.
Crianças de colo, bebês: salas especiais ond e crianças d e 6 meses a 3 anos com pare
cem acom panha das p or responsáveis para ouvir histórias ou para brincar com livros
e brinquedos, passando a encarar o livro como um objeto lúdico e acostumando-se
com suas características peculiares. O programa também é interessante para ensinaraos pais como brincar com os filhos e com o ap roveitar o material à sua disposição.
Crianças: livros, quad rinho s, jogos, música, cinema, brinqued os e material para cria
tividade e arte (desenho , escultura, pintu ra, técnica de m onta r fantoches e m arionetes),
coleção de selos e m oedas. Sempre é bom lembrar que é na infância que se inicia o gosto
pela leitura e o hábito de utilizar informação. As atividades artísticas contribuem para
o desenvolvimento da capacidade de expressão das crianças e desenvolvem o gosto es
tético pelas man ifestações artísticas. A prod ução de um jornal pelas crianças é um modode levá-las a se familiarizarem com as técnicas editoriais e se capacitarem a redigir no
ticiários, ensaios, críticas e a fazer reportagens so bre assun tos de seu interesse.
Crianças com problemas na escola (repetência, perspectiva de evasão): o auxílio para
elaboração de trabalhos escolares e a introdução ao hábito da procura de informação
são tipos de serviços que podem ser prestados em regime de parceria com a área de
educação da municipalidade ou com auxílio de voluntários.
Jovens: d iante d os sérios pro blem as a carretado s pela evasão escolar, os jovens têm
na biblioteca uma op ortu nid ade de integração social e cultural. É im por tante divul
gar para esse grup o informações sobre treinam entos para em pregos e carreiras, opor
tunidad es de trabalho visando orientá-los p ara enfrentarem as dificuldades de inserção
no mercad o de trabalho . Deve-se, ainda, oferecer program as de aprendizagem no com
putador, programas multimídia e aconselhamento profissional. É de grande impor
tância disponibilizar para os jovens material so bre saúde, folhetos de edu cação sexual,
esporte e música. Jovens e crianças podem ter uma participação ativa nas atividades
da biblioteca, auxiliando na organização de exposições, planejamento de programas
e edição do jornal da biblioteca.
Homens: plane jam ento familiar, cuidados com crianças, livros tipo faça você
mesmo , informações sobre emprego s, com o usufruir de auxílios e de financiamentos
para pequ enas e médias empresas.
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Mulheres: as mulheres têm geralmente um papel preponderante na família e, hoje
em dia, muitas são cabeça da família, com dupla jornada de trabalho. Além de cur
sos específicos, inclusive de artesa nato , um a coleção especial com revistas e livros de
artesan ato, pue ricu ltura , sexo, casam ento e violência no lar, tóxicos e juventu de des
perta o interesse das m ulhe res. Sem anas especiais, do tipo Sem ana da Mulher , com
atividades variadas, são um bom começo para atrair esse tipo de leitor. O artesa
nato, por ser uma atividade comum à vida urbana e rural, é de grande importância
para atrair as mulheres para a biblioteca. Na área rural e periferia das grandes cida
des é, geralmente, um passo inicial para a leitura e para a participação na vida cul
tural da comunidade.
Idosos: o aumento da população idosa e a quantidade de solitários faz com que a
biblioteca se preocupe cada vez mais com a terceira idade. Saúde, exercícios, recrea
ção e passatempos são alguns dos temas dos programas a serem oferecidos a grupos
de idosos. A participação de idosos de uma comunidade na gravação de entrevistas
sobre a história da co m un idad e (história oral) valoriza o idoso e favorece sua partici
pação na vida da biblioteca.
Analfabetos: A biblioteca deve participar de todas as atividades da com unida de que
visam a erradicação d o analfabetismo . Po de auxiliar nas cam panh as de alfabetizaçãoe com o apoio de voluntários, como monitores, desenvolver em parceria com outros
segmentos da sociedade, progra mas de alfabetização em suas próprias instalações, tais
como as salas de telecurso.
Hab itantes da área rural e/ou periferia das grandes cidades: estes são segm entos da
comunidade que devem merecer uma atenção especial da biblioteca. Dentre os habi
tantes da área rural e/ou das áreas menos favorecidas das grandes cidades, encontra-
se uma grand e parcela de não leitores para os quais devem ser planejados e imp lantado sserviços especiais. Esses segmentos da população não têm o hábito de usar a infor
ma ção nem a biblioteca pública para ap oiar as soluções de seus problem as cotidianos
e auxiliar seu crescimento pessoal. A biblioteca deve ter um acervo apropriado para
este segmento e procurar atingi-los por meio desse serviço.
Várias instituições oficiais, como por exemplo, as Casas do Agricultor e a EM-
BPvAPA, fornecem inform ação para a área rural e pub licam folhetos sobre vários tipos
de plantações e aproveitamento de produtos agrícolas, que as bibliotecas devem procura r obter. Um pro gram a de televisão atual é o Globo R ural que fornece todo tipo
de informação útil nesta área.
Os folhetos das instituições da área da saúde, bem ilustrados, principalm ente sobre
higiene, planejamento familiar e doenças m ais com uns, sua prevenção e tratam ento
devem fazer parte do acervo. Porém , o uso de m aterial audiovisual é aconselhável em
áreas ond e a tradição oral é forte, e o índice de analfabetismo ainda atinge altos níveis.
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Programas em videocassete sobre temas agrícolas e de saúde, cartazes, fotografias e
objetos reais podem produ zir m aior resultado do que a informação impressa.
A elaboração e gravação de programas sobre conhecimentos tradicionais, como
utilização de plantas med icinais perm item dissemina r esse conh ecim ento com grande
sucesso, pois a linguagem empregada é a mesma do s ouvintes. Com o instrum entopara d ivulgar este tipo de informaç ão, a biblioteca pod e utilizar aparelhos de TV e/ou
o videocassete, postos à disposição do s leitores para assistir a pro gram as sobre tema s
rurais ou outras áreas de interesse desses grupos. É importante divulgar, com antece
dência, a program ação.
Deficientes visuais: Os setores ou seções braille têm como objetivo prestar servi
ços culturais e educacionais que con tribuam para o desenvolvimento e formação das
pessoas portadoras de deficiência visual. Este serviço visa ao atendimento e orientação no acesso à informação e à leitura através de acervo e recursos especiais. Do
acervo devem constar: livros falados (gravados por ledores em fitas cassetes), livros
e periód icos em b raille (escritos no sistema braille, esses livros, revistas e jornais po s
sibilitam a leitura pelo tato, usando a ponta dos de dos), livros em braille destinados
à criança portadora de deficiência visual apresentam as ilustrações em relevo, utili
zando materiais de diferentes texturas. Para possibilitar o desenvolvimento das ati
vidades devem ser utilizados recursos especiais como: gravadores e fones de ouvido,lupas, jogos adaptados (xadrez, dama,baralho e jogos de computador), máquinas
Perkins (máquinas de escrever manual Perkins braille), regletes, punções e orobãs
possibilitam a escrita e o cálculo, co m pu tad or ada ptad o com sintetizador de voz (per
mite ou vir o que está escrito na tela ). Cabe ressaltar que apesar da ne cessidade de re
cursos especiais para a leitura, deve-se estimular a integração do deficiente visual,
prom ove ndo sua participação, sempre que possível, em todas as atividades culturais
da biblioteca.
Serviços de extensãoO desenvolvimento de atividades extramuros é uma importante estratégia de atua
ção jun to à com unida de. Den tre as inúm eras possibilidades de ação extramu ros des
tacam os os serviços de extensão.
Os serviços de extensão podem ser desenvolvidos, através de recursos tais como:
carro-biblioteca, vagão-biblioteca, barco-biblioteca, caixa-estante (também chamadas de bibliotecas ambulantes) e bibliotecas ramais ou sucursais. Pode, também,
utilizar espaços públicos com programas de leitura em parques, estações de trem
e/ou metrô, ou em espaços privados, como shopping centers. Uma alternativa para a
expansão dos serviços é a utilização de quiosq ues, como pon tos de leitura e de e m
préstimo dom iciliar de livros e outros materiais.
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Exemplos de alguns tipos de serviços de extensão mais utilizados:
Carro-Biblioteca, Barco-Biblioteca, Moto-Biblioteca e Outros: veículos (ônibus, cami
nhão, kom bi, moto, lanchas etc.) adaptados para levar publicações às áreas não servidas
por bibliotecas fixas. Institui-se um roteiro dos locais a serem perco rridos, com as res
pectivas datas. Faz-se a inscrição dos usuários, emprestam-se livros etc. Pode-se aindaprogramar uma série de atividades culturais quando da chegada da biblioteca ambulante.
Caixa-Estante: pequenas caixas de madeira, aço, malotes ou mesmo sacolas, onde
são colocadas obras que serão emprestadas (número ideal de 200 volumes escolhidos
de acordo com a demanda local). A biblioteca entra em contato com os estabeleci
mentos (creches, escolas, asilos, igrejas, centros comunitários, presídios e t c ) , firma
um convênio e treina um encarregado. É fixado um roteiro de estabelecimentos o nde
as caixas-estantes ficarão por u m certo período (cerca de 3 m eses). Ence rrado o prazo,
são transferidos para outros pontos do roteiro estabelecido ou troca-se o acervo.
Bibliotecas Ramais e/ou Sucursais: bibliotecas que fazem parte de um conjunto de
bibliotecas públicas de um me sm o m unicípio. Este conjunto ou sistema de bibliote
cas públicas do município é formado por uma biblioteca central, geralmente locali
zada em local de maior movimento da cidade e com coleção ampla, por bibliotecas
ramais que atend em diferentes com unidades ou bairros e pelos serviços am bulantes.
Os mu nicípios m enores costum am ter uma biblioteca central e ampliam seus servi
ços com carro-biblioteca ou caixas estantes. As bibliotecas ram ais nas grandes cidades
são as bibliotecas de bairro, em perfeita sintonia com as comunidades locais. Podem
funcionar em prédios próp rios ou em mo radias locadas pelo município ou pela So
ciedade de Amigos da B iblioteca. Neste caso, os prédios locados devem sofrer m od i
ficações que possibilitem seu uso como biblioteca.
Serviço de informação à comunidade (SIC)A maior pa rte da população ignora o valor da informação na solução dos problemas
do dia a dia e a relevância desse instru m en to com o elem ento de ascensão social e par
ticipação na vida democrática. Várias são as causas dessa atitude, entre elas, podem-
se citar: a falta de conscientização quanto à sua utilidade, inabilidade para usá-la, falta
de tempo, dispersão ou complexidade em sua apresentação e até timidez ou vergo
nha d e inq uirir e solicitar respostas.
No en tan to, as pessoas necessitam d e informação e várias pesquisas indicam algu
mas informações gerais que podem ser respondidas pelo SIC, que é o serviço da bi
blioteca destinado a auxiliar indivíduos ou g rupo s, através de um banco de dados dos
recursos e serviços disponíveis na comunidade.
Este serviço con tribu i, através do uso eficaz da inform ação, p ara o fortalecimento
da identidade cultural de uma comunidade, uma vez que essa identidade cultural se
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forma através do conh ecime nto que a comu nidade possui do seu passado, da situação
atual e, consequentemente, de uma visão clara do futuro. Um dos elementos que con
tribuem para que a comunidade consolide e fortaleça a sua identidade cultural é o
controle sobre a informação por ela gerada e, para tanto, o SIC é de vital importân
cia. Uma co mu nidade com identidade cultural reconhece, com preende e aprecia suaspróprias características e desenvolve um sentimento de autoestima participando de
atividades que visam a seu pró prio desenvolvimento hum anístico e social.
O SIC é o serviço que pode melhor contribu ir para a vinculação e para a intera
ção da biblioteca com a com unidade , possibilitando aos seus mem bros a participação
como fornecedores de informação, início, talvez, de uma participação ativa, passível
de despertar uma nova atitude em relação à informação e, até mesmo, à conscienti
zação polítca. Um a ou tra g rande vantagem do SIC é a possibilidade de atender n ão sóao alfabetizado com o ao analfabeto, apro xim and o este último da biblioteca e de suas
atividades e despertando o seu interesse no aprendizado da leitura.
A implantação do Serviço de Acesso Público à Internet, com o u m dos segmentos
do SIC, amplia o seu potencial de recuperação da informação, bem como cria a opor
tun idad e pa ra que os usuários da biblioteca se familiarizem com as novas tecnologias
da informação e da comunicação.
Metodologia de implantaçãoO SIC necessita coletar, controlar, armazenar, recuperar e disseminar informação. A
publicidade quanto à sua implantação estimula a participação dos membros da co
m unid ade co mo fornecedores de informação, co ntribu indo assim para que, através da
divulgação, o serviço se torne conhecido e seja usado pela comunidade, já que, em
atividades culturais, a oferta geralmente cria a demanda.
Etapas da im plantação:i) Levantamento dos serviços e dos centros de informação existentes na cidade, in
cluindo-se os serviços que suprem as necessidades básicas (saúde, educação, moradia,
emprego, transpo rte), serviços sociais e assistência legal, organizações não governam en
tais, entidades sem fins lucrativos, grupos culturais, program as sociais, locais turísticos.
Deve incluir, também, o registro de pessoas que possam contribuir de qualquer
forma para a ação cultural da biblioteca (professores, artistas e artesãos locais etc) .
Ü) Coleta e organização de folhetos sobre os serviços existentes, por orde m alfabética do nome da entidade ou por sua tipologia: creches, assistência médica, trabalho
e emprego, defesa do c onsum idor etc.
Üi) Estabelecim ento de um arquivo ou base de dados sob re as organizações, servi
ços e pessoas. Quando se utiliza o co m putad or, é necessária a escolha de um progra m a
específico de registro e recuperação, ou, caso contrário, basta um arquivo bem orga-
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nizado e o estabelecimento de u m modelo de ficha manual para registro dos dados co
letados. Para am bos os casos, são elemen tos básicos: no m e, endereço , telefone, horá
rio, assuntos tratados, pessoa para contato, recursos e a indicação da existência de
folheto explicativo sobre o serviço ou organização.
iv) Q uan do se dispõe do recurso de acesso à Internet é de fundamental impo rtância
a compilação, divulgação e disponibilização para os usuários dos endereços eletrônicos
dos sites com informações de utilidades públicas. Este procedim ento visa otimizar o
desempenho do usuário no uso da Internet. Como por exemplo: lista de endereços
de sites com informações sobre legislação: http://www.bdtextual.senado.gov.br
e http://www.femperj.org.br/juridico.htm; agropecuária: http://www.spi.embrapa.br;
serviços de utilidade pública: http://www.adusp.org.br/links/lup.asp (dá acesso, atra
vés de ligações e indicações, a vários sites sobre tem as variados de serviços de utilidade
pública tais com o: listas telefônicas de vários estados do Brasil, serviços de correios
de vários países, serviço de m eteorologia etc.)
v) Controle estatístico e avaliação, pedidos atendidos ou não atendidos, sugestão
dos leitores.
vi) Atualização permanente dos arquivos e/ou bases de dados.
Caso a biblioteca não tenha o recurso de acesso à Internet, elimine apenas a etapanú m ero iv, perm anecen do as demais etapas válidas.
Serviços de ação culturalAs atividades de ação cultural são serviços essenciais na biblioteca pública, pois pos
sibilitam a participação, a troca e a interação entre os m em bros da com unidad e. A b i
blioteca é, em muitas comunidades, a única instituição cultural, o que vem a dar
destaque a sua ação como fator de estreitamento dos laços da comunidade na qualestá inserida. Por ou tro lado , as atividades de ação cultural são de prim ord ial im por
tância pa ra a prom oçã o da leitura. Essas atividades possibilitam a divulgação e fami
liarização com diferentes linguagens, formas de com unicação e prom ovem o exercício
do diálogo e da expressão verbal.
A ação cultural não tem limite de conteúdo, não tem fronteiras e nem é restrita a
determinados espaços (pode acontecer dentro e fora da biblioteca). A ação cultural
deve atingir, além da população leitora, aquela parcela da popu lação que , em bora nãofrequentando a biblioteca, deve ser considerada leitora em potencial. Deve abrir-se
espaço pa ra a troca de ideias, de informações e discussões sobre tem as de interesse de
grupos da comunidade. Podem ser de iniciativa da biblioteca, com a participação or
ganizada de grupos comunitários.
A formação de grupos com interesses comuns é um instrumento importante para
o desenvolvimento das atividades culturais: grupos com interesse em criação literária
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Atividades culturais
Apresentação de peças teatrais ou encenação
A atividade teatral funciona como poderoso meio de valorização do grupo e desen
volvimento da capacidade de expressão e de compreensão dos textos com batendo a ti
midez e a inibição. O teatro tem sido, através dos séculos, um instrumento de
desenvolvimento cultural de grupos e de indivíduos.
A escolha das peças e a sua m ontag em é uma tarefa complexa e necessita da p arti
cipação de m em bros da com unidade que tenham tendência natural para a arte teatral,
de professores ou de especialistas nesse tipo de atividade.
Apresentação de artistas e grupos de artistas locais
Prom over a apresentação de artistas locais é um a atividade imp orta nte para a biblioteca, pois divulga e valoriza corais, ban das de música, grup os cênicos e man ifestações
da nossa rica cultura po pular (exemplos: repentistas, cateretê, bu m ba meu bo i, dan
ças folclóricas region ais).
Clubes de leitura
São grupos de pessoas que se reúnem periodicamente com o objetivo de trocar opi
niões sobre livros, autores, ou tem as específicos. Podem ser organizados por grupo s damesma idade ou por grupamentos de pessoas de diferentes faixas etárias como por
exem plo: clube de famílias, de crianças, de idosos, de jovens e adultos etc.
Os clubes podem ser perm anentes ou criados por um prazo preestabelecido, com
a finalidade de se estudar um autor ou u m livro.
Outra atividade para os amantes de literatura é o curso de criatividade literária,
que sem pre tem sucesso entre os que gostam de escrever poesia, letra de m úsica, con
tos e outros gêneros literários.
Concursos
O resumo de um livro, o varal de poesias, um quadro que está sendo exposto, traba
lhos manua is, um a canção que está na m oda (letra e mú sica) - eis alguns excelentes
temas sobre os quais se pod em prom over concursos. As d isputas esportivas, com o tor
neios de xadrez ou dam a, com petição d e pratos típicos da cozinha local e tantas ati
vidades mais são outros tipos de concursos a serem promovidos.Os concursos estimulam a criatividade e contribuem para qu e os usuários participem
da vida da co letividade, incentivando a pesquisa sobre algum tema de interesse geral.
No entanto, para o bom andamento dos concursos, há necessidade de um regula
m ento bem claro e preciso, e que se nomeie uma a utoridade ou um comitê para dirimir
as dúvidas e dar a última palavra sobre as premiações.
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8/12/2019 Biblioteca Publica 2 Edicao
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Exposições
Exposições servem para promover a biblioteca e incentivar a participação da comu
nidad e, exercitando, ao mesm o tem po , a pesquisa en tre os seus usuário s.
Vários tipos de exposições podem ser feitas na biblioteca: idealizada e organizada
pela biblioteca e usuários de artistas locais (artes plásticas, fotografia, encadernação),itineran tes, que através de convênios chegam à biblioteca, em parce ria com outras ins
tituições da comunidade.
Os temas de exposições de trabalho s são os mais variados, por exemp lo: datas his
tóricas do país, do estado, ou da cidade sede da biblioteca utilizando a do cum entaç ão
do setor de história local; assuntos d o dia: epidem ias, higiene, cam peon atos espo rti
vos, eleições, festa do pa droe iro da cidade; datas comemorativas (dias com emorativos
do índio, da árvore, do ancião, da mulher, da criança, do deficiente físico e tc ) ; acontecimentos culturais: lançamen to de livros, visita de um escritor; festas folclóricas são
eventos que sempre alcançam reações positivas, pois permitem a identificação na tu
ral da biblioteca com a população .
A biblioteca, para realizar uma exposição temática, elabora um calendário semes
tral ou anu al de temas e eventos (ver sugestão de C alendário Cultural no Anexo 16).
Com bastante antecedência da data de inaug uração , deve-se:
• planejar a exposição;
• realizar a pesquisa n o acervo da biblioteca em tor no do tem a( livros, artigos de jor
nais e revistas, fotografias, gravuras, pinturas etc);
• elaborar trabalhos ou coletar tudo o que for encontrado sobre o tema;
• selecionar o m aterial coletado;
• organizar o material selecionado, seja por ordem de assuntos ou cronológico, de
m od o que a próp ria sequência dos materiais possa contar a história do evento e a
sua importância;
• elaborar as legendas, isto é, para cada objeto a ser exposto, deve-se escrever um
cartão que co ntenh a o título do m aterial, sua descrição, que m o fez, data, onde foi
encontrado e tc , tudo datilografado, bem sucinto e claro.
• em todas essas etapa s, é desejável que os usu ários sejam envolvido s.
Hora do conto
Essa atividade dirigida normalmente às crianças pode ser estendida a outras faixas
etárias e exige, antes de tud o, um bo m con tado r de estórias, que atraia a atenção dos
ouvintes, tenha b oa dicção e saiba dar expressão ao texto. Co ntado res n ão nascem fei
tos, mas contar h istória é um dom que, como qualquer o utro, pode ser desenvolvido.
Caso não se consiga um funcionário com este do m , a alternativa é identificar na co
munidade algum voluntário que possa colaborar com a biblioteca.
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A Hora do C onto ajuda a criança a se aproxim ar do livro e a enriquece r o seu vo
cabulário. Auxilia na concen tração e no aprendizado da escrita, estimu lando a imagi
nação e a criatividade.
A Hora do Conto pode ser acompanhada de outras expressões (fantoches, teatro,
mímica, dança) que levem a um a m aior interação com o texto. A hora do con to podeser complementada por outras atividades tais como: criação de um final diferente,
nova versão do conto, cartas aos personagens, pinturas, desenhos ou comentários es
pon tâneos dos participantes. Deve-se ter cuidado para que essas atividades extras não
tirem o prazer e o encanto que é a tônica desta atividade.
O tam anh o d o conto, o tema, o local e o mé todo d e contar, dependem da idade e
do grau escolar dos ouvintes. É im po rtan te que além dos co ntos clássicos sejam lidos
contos modernos e populares brasileiros, além dos provenientes de outras culturas.
Teatro de fantoches
É um gênero de tea tro bem ao nível das crianças e que dificilmente as deixa insensí
veis e desatentas. As crianças, dizem os psicólogos, se descobrem nos fantoches, com
eles riem, se comovem, criticam o mundo dos adultos. As crianças gritam, riem e
protestam, dialogando com os personagens durante as cenas, por exemplo: tentam
advertir um fantoche que corre perigo, ou que é enganado ou corre o risco de cairnuma armadilha.
Existe toda uma técnica para a fabricação dos fantoches, desde a mais simples até
a mais elaborada. Orientação para a confecção dos bonecos, elaboração dos textos e
dramatização é encontrada em livros especializados.
Procure em sua cidade alguém que já tenha organizado este tipo de teatro. Faça
contato , ceda espaço da biblioteca ou use a pracinh a da cidade. Caso não existam p es
soas com experiência, use a sua criatividade e, reunindo um grupo de interessados,proc ure desenvolver esta atividade com as crianças.
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8/12/2019 Biblioteca Publica 2 Edicao
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Preservação econservação do acervo
A Biblioteca Nacional editou man uais n o c am po da preservação e conservação, a fim
de orientar todos os interessados em acondicionar e preservar suas coleções, ofere
cend o conselhos p ráticos sobre o tratam en to, limpeza e guard a de seus acervos. Al
guns trechos gerais desses manuais técnicos são trans critos a seguir, a fim de facilitar
o trabalho daqueles que, sem formação profissional de restaurado r ou conservador, te
nh am sob sua responsabilidade a preservação de livros e doc um ento s.Os métodos técnico-científicos que integram o universo interdisciplinar da conser
vação, não p odem estancar um processo de deteriorização já instalado, podem ,porém ,
quando adotados com rigor, desacelerar o ritm o deste processo, gerando então fatores
de estabilização necessários ao prolong am ento da vida útil dos docu me ntos.
A preservação caracteriza-se por sua ação documental preventiva, ou seja, visa
ações que possam impedir ou minimizar a possível deterioração do acervo. No en
tanto, os acervos das bibliotecas, constituídos na sua maio r parte p or docu me ntos em
supo rte pape l, estão sujeitos a agentes agressores, alguns de difícil con trole, que levam
ao processo de deterioração. A conservação visa a reduzir, na medida do possível, o
ritm o deste processo.
É, pois, necessária a adoção de uma política de conservação a ser compartilhada
com os administradores, os bibliotecários e os usuários, visando um entendimento
pleno sobre os mé todos e práticas necessárias para m anter a longevidade dos d ocu
men tos, enquanto bens culturais.
A política moderna de conservação a longo prazo orienta-se pela luta contra as
causas de deterioração, na busca do maior prolongamento possível da vida útil de
livros e documentos12
12 . SPINELLI JÚNIOR, Jayme. A conservação de acervos bibliográficos & documentais. Rio de Janeiro:
Fundação Biblioteca Nacional, Depa rtam ento de Processos Técnicos, 1997. p. 17
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A preservação e conservação dos acervos das bibliotecas públicas constituem um
grande desafio, já que os livros existem para serem usados, e esse manuseio os dete
riora. Cabe p orta nto ressaltar que as políticas e medidas referentes à preservação do
acervo de uma biblioteca pública, em hipótese alguma, devem restringir ou impedir
o acesso dem ocrático ao acervo.
Principais agentes de deterioração de acervos documentaisAcidez do papel; poeira; um idad e; tem pera tura; insetos, fungos e roedores; poluição
ambiental; iluminação (luz direta do sol ou luz artificial inadequada); incêndios e
inundações; ação do homem.
É necessário formar e manter um acervo adequado e atualizado, para isso é im
prescindível estabelecer norm as q ue visem a evitar ou deter a deterioração desse acervo.
Assim, é recomendável a adoção de alguns princíp ios de preservação:
• manter sempre as mãos limpas;
• usar ambas as mãos ao m anusear gravuras, impressos, mapas etc. sobre superfí
cie plana;
• não pe rm itir a entrada de alimen tos e bebidas em local ond e haja acervo;
• não fumar onde haja guarda de papéis ou outros materiais inflamáveis, evitando
possíveis incêndios;• não umedecer os dedos com saliva para folhear as publicações. O papel guardará
um depósito de ácidos e de bactérias qu e, po r m ínim o q ue seja, prejudicará o m a
terial, com o tempo;
• não apoiar livros em superfícies irregulares;
• não deixar o livro aberto com a lombada para cima e nem com objetos entre as páginas;
• não usar canetas a tinta ou esferográficas para tomar an otações. Um descuido qua l
quer poderá produzir na obra uma mancha indelével. Use apenas lápis. Quandotiver de toma r no tas, nun ca escreva tendo livros e do cum ento s com o ap oio. Eles
ficarão marcados;
• jamais dobrar o papel, pois uma dobra, com o tempo, se torna uma ruptura. Por
isso, não guarde mapas e outros papéis de grande tam anh o d obrados ou em gave
tas pequ enas. Existem móveis aprop riados para este tipo de m aterial;
• não prender as páginas com clipes de metal ou grampeá-las, pois os mesmos en
ferrujam ou ma rcam as páginas;• ter con trole qu an to ao uso de colas plásticas (PVA), devido ao seu teor d e acidez,
que por muitas vezes geram manchas comprometedoras. Optar sempre que pos
sível pelo u so da cola metilcelulose;
• nunca usar fitas adesivas em virtude da composição q uímica da cola. Com o tempo,
a cola que pen etra nas fibras de papel desencadeia uma ação ácida irreversível. A fita
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Procedimentos em caso de desastresOs desastres m ais com uns que colocam em perigo os acervos das bibliotecas são os in
cêndios e as inund açõe s; geralmente as causas de incên dio, são decorren tes de atos de
vand alismo , curtos-c ircuitos n os sistemas de eletricidade causados algum as vezes por
ataques de roedores, de pontas de cigarro deixadas acesas indevidamente etc.
Estas ações devem ser minimizadas com planejamentos seguros de programas de pro
teção contra incêndios. A instalação de equipamentos modernos de detecção de fumaça
e controle do fogo deve ter prioridade nos prédios antigos e modernos que abrigam
acervos, como também a execução constante de sua manutenção e um exercício pleno
de monitoramento do prédio com o a uxílio de brigadas anti-incêndios, geralmente
equipes formadas por funcionários e treinadas pelo Corpo de Bombeiros.™
No caso de inundações, dependendo dos tipos de suportes originais que predo
m inam na formação de um acervo (papel artesanal, papel madeira, papel couchê etc) ,
uma ação de salvamento poderá ser total ou parcial.
Regras básicas de procedim entos no caso de ma teriais afetados pela água:14
• manter os volumes fechados até a completa retirada de todas as sujidades quevenham a atingi-los;
• executar um tipo de secagem através da circulação constante do ar;
• não expor os livros ao sol;
• envolver os volumes e docu me ntos mais encharcados com papel mata-borrão;
• não tentar abrir os volumes enq uan to estiverem molhad os;
• providenciar imediatamente um tratamento de fumigação com produto químico
específico par a o m aterial;• ser paciente e não tenta r fazer as coisas com pressa.
Acondicionamento para preservaçãoA preservação de m aterial bibliográfico deriva, essencialmente de sua limpeza e con
diciona m ento a propriado. Para pequenas bibliotecas que não possuem laboratórios de
restauração p ara higienizar, encade rnar e restaurar o acervo, aconselha-se a confecção
de caixas de con dicion am ento , que auxiliem a conservação e possibilitem u m a guardacom cuidado , em m elhores condições.
13 . SPINELLI JUNIOR, op. cit. p. 3514 . Ibid., p. 36
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Tratamento de documentos fotográficosO primeiro passo é criar condições adequadas que visem à estabilidade dos docu
mentos fotográficos. As bibliotecas públicas devem procurar coletar material foto
gráfico, im po rtante testemu nho da evolução e da história da cidade, mu nicípio ou do
estado. Assim, alguns p roced ime ntos e políticas são relacionadas a seguir.
Inicia-se a identificação do processo fotográfico da imagem a ser tratad a através do
pree nch imento de um a ficha diagnóstico. Essa ficha tem o objetivo coletar dado s para
um a avaliação sobre o estado geral do do cum ento, perm itindo formalizar u m a pro
posta de tratamento e de acondicionamento mais adequado.
O preenchimento dessa ficha diagnóstico possibilita a união dos dados técnicos
vitais a um a futura intervenção em m aior profundidade como , por exemplo, a rees
truturação de um álbum ou a remoção de um suporte.
Após o diagnóstico, inicia-se a etapa de higienização, que objetiva a retirada de
todas as sujidades extrínsecas aderidas aos docu mento s fotográficos. Esse tratam en to
pode envolver as seguintes etapas:
• Limpeza a seco com o u so de pincel de pelos m acios, frente e verso, pelo método
de varredura. Utiliza-se, como norma, um pincel único para imagem e outro só
para o verso ou o sup orte do papel, no caso de fotografias m on tada s. Esta m edidarestringe a ocorrência de possíveis ações abrasivas sobre a imagem, causadas po r
partículas sólidas de poeira que possam ter ficado aderidas aos pelos do pincel
quando utilizado na limpeza de um suporte ou verso da fotografia;
• Limpeza a seco com a utilização de pó de borrac ha e um chum aço de algodão e gaze
(com movimentos circulares) e de pincel de pelos macios, pelo método de varre
dura, na frente e verso do dura, na frente e verso do documento (aplicando so
m ente no cartão supo rte, e não diretamente sobre a imag em ). Repetir a operaçãotanta s vezes quanta s forem necessárias;
• retirada de fitas adesivas aderidas aos supo rtes e por vezes às imagens, com a utiliza
ção de pro du tos quím icos (po r exemplo, acetato de etila PA) e métodos específicos;
• antes da utilização de qualquer pr od uto quím ico, efetuar testes prévios de sensibi
lidade da emulsão e do suporte em locais específicos do documento fotográfico,
como forma de precaução a possíveis reações e danos à fotografia;
• retirada de excrementos de insetos aderidos aos docum entos, com a utilização debisturi e lupa. A utilização de soluções aquosas deve ser evitada, uma vez que os
seus efeitos sob re o papel fotográfico desaconselham tal proced ime nto.
Co ncluída s as atividades de conservação, todo s os do cu m ento s fotográficos são
reproduzidos, visando à constituição do arquivo de negativos de segunda geração
(negativos especialmente p rodu zidos para viabilizar a reprod ução do acervo evitando ,
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a partir de então, o manuseio repetitivo dos documentos originais). Em seguida, re
cebem acondicionamento individual e são encaminhados à divisão responsável pela
sua guarda. Ali, serão quase sempre aco ndiciona dos em ou tro invó lucro - um a caixa
ou pasta, po r exemplo - antes de serem g uarda dos em u m móvel de aço.
O acon dicion am ento irá assegurar a integridade física do su po rte e da imagem , oagrupamento seriado de imagens e a proteção dos documentos do contato manual
direto, da abrasão e da contaminação dos cartões suporte, entre o utros vantagens15 .
Por fim, com pletand o o qua dro de fatores que co ntribu em para a estabilidade dos
documentos fotográficos, apresentamos uma sequência de recomendações simples e
úteis que, um a vez adotadas, propiciarão, sem dúvidas, o prolongam ento da vida de
nossas fotografias.
Quanto ao manuseio:
• esteja sempre com as mão s limpas ao exam inar um a fotografia;
• não coloque os dedos sobre as imagens e negativos; use sempre luvas brancas de
helanca ou algodão. Esta ação previne co ntra ma nch as e impressões digitais sobre
as ima gens;
• trabalhe com as fotografias sempre em uma superfície plana e limpa. A mesa deve
ser forrada com papel neu tro possível de ser trocad o, quan do for necessário;
• use ambas as mãos ao manusear uma fotografia e, caso esta esteja frágil e quebra
diça, utillize um cartão sup orte com o band eja e evite tocar a emulsão fragilizada;
• utilize sempre su portes laterais de apoio ao man usear álbuns, os mesm os propiciam
um conforto ao abri-los, colocando-os em forma de um V e evitam possível stress
em suas costuras e lombadas;
• não permita comidas, bebidas e cigarros nas áreas de guarda e tratamento de fotografias;
• não escreva em fotografias com caneta ou esferográficas; além de possíveis manchas,
surgirão m arcas das escritas no lado da im agem . Use lápis de grafite mac io e limi-
tese a escrever somente o necessário à catalogação;
• não utilize fitas adesivas, clipes, gra m po s e não g ram peie as fotografias;
• supervisione sempre a equipe que habitualmente manuseia o acervo fotográfico.
Quanto à área de guarda e acondicionamento
• man tenha a área de guarda sempre limpa. O excesso de poeira acarreta abrasões e
imperfeições sobre as imagens;• mon itore regularm ente a temp eratura e umidade relativa da área de guarda, como
também observe sinais de deterioração provocada por fungos, insetos e roedores.
15 . ABREU, Ana Lúcia de. Acondicionamento e guarda de acervos fotográficos. R io de Janeiro: FundaçãoBiblioteca Nac ional. 2000, Cap.2, p. 18-24
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Fotografias danificadas devem ser remov idas e acond icionadas s eparad am ente até
serem submetidas aos tratamentos de conservação;
• não escolha áreas próxim as a fontes de calor ou expo stas à luz direta do sol;
• não instale máquinas copiadoras (xerox) em áreas de guarda, o ozônio produzido
é prejudicial às fotografias;• não permita que produtos caseiros de limpeza atinjam os armários onde estão
acondicionadas as fotografias, pois geralmente possuem amónia ou cloro, preju
diciais às fotografias.
Com relação à ação do m eio am biente sobre a preservação de fotografias, alguns
fatores devem ser considerad os. Os materiais fotográficos se preservam m uito mais em
baixas temperaturas. Assim, devem-se evitar as oscilações tanto em graus de tempe
ratura qu anto em índices de um idad e relativa, pois provocam distensões e contrações
nas diversas camadas que constituem as fotografias. Uma variação de 20°C é consi
derada suportável, porém uma de 20°C deve ser evitada. Baixos índices de umidade
relativa geram problemas; contudo os mais graves ocorrem quando os índices se
encontram elevados e em descontrole. Tal situação acarreta o surgimento de foxing
(formação de minúsculos pontos castanhos, semelhantes a sardas na superfície do
papel ou da prova fotográfica). Esses po nto s resultam de detritos ferrosos ou fungosexistentes n o papel. Às vezes, além do foxing, ocorre aderência entre as camadas de
gelatina de diversas fotografias Os parâ m etros entre 34% a 40% de um idade relativa
são considerados aceitáveis para as coleções e os diversos tipos de materiais fotográ
ficos; tanto qu anto níveis acima de 60% são considerados extremam ente danosos e
devem ser evitados sob pena de acarretarem infestações de fungos.
A instalação de cond icionado res de ar com sistemas de filtros que propiciem con
troles nas áreas de guarda evitará os poluentes atmosféricos.No que se refere à exposição das fotografias à luz, tod o cuidad o é pou co, um a vez
que uma série de fatores nocivos são decorrentes desta ação, quando não controlada
definitivamente. Deve-se diminuir, ao máx imo, o temp o de exposição de do cum en
tos fotográficos à luz.
A determinação do sistema de acondicionamento e guarda a ser aplicado num deter
minado docu mento é, em m uitos casos, fruto de entendimen tos entre o conservador e o
responsável da biblioteca. En qua nto o prim eiro determ ina as opções de acondicionamento adequados ao caso, conside rando, inclusive, a necessidade de uma intervenção fu
tura em maior profundidade, o segundo conhece melhor o valor intrínseco e extrínseco
da peça, podendo prever sua futura utilização. Nenhum sistema deve ser inteiramente
fechado, sendo necessário usar a criatividade, desde que embasada cientificamente.
Assim, a escolha do sistema e do tipo de acondicionamento é de grande impor
tância e, com relação a ele, deve-se cons iderar:
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• o processo fotográfico (recon hecim ento das técnicas utilizadas em cada imagem fo
tográfica);
• a fragilidade da foto e seu estado de conservaçã o;
• valor intrínseco e extrínseco da peça (estimar o grau de impo rtância histó rico/d o
cum ental e artístico da peça e sua rarid ade );• dim ensiona me nto (compatibilização com os formatos padronizados n o projeto);
• volum e do acervo (n úm ero de peças e espaço reservado ao seu ac ond iciona m ento).
Os diferentes tipos de aco ndic ionam ento são: carteia porta-neg ativos, folders, ja
quetas, passe-partouts, estojos p orta-c hap as, pastas, pastas em cru z, pastas suspensas,
envelopes (diversos m odelos ), caixas telescópicas, caixas especiais (confeccionadas sob
medida, principalmente no modelo cruz e portfolio) e caixas porta-chapas.
Recomenda-se que todo documento fotográfico seja acondicionado individualmente, evitando-se, desta forma, qualquer tipo de contaminação entre as peças e o
contato manual direto.
O sistema para acondicionamento de documentos fotográficos divide-se, basica
mente, em sistema vertical (fichários, arquivos para pastas suspensas e armários de
prateleiras, entre o utros) e sistema ho rizontal (mapo tecas, arm ários de prateleiras,
entre outros).
Em am bos os casos, a ideia original é prover os do cum ento s de vários níveis deproteção, de um mínimo de dois (o acondicionamento primário e o mobiliário),
até o máxim o de quatro (acondicionam ento prim ário, secundário e terciário, além
do mobiliário).
Os níveis de proteção funcionam com o barreiras n ão só para a luz e o ar poluíd o
(poeira, enxofre e t c ) , m as também para as oscilações da tem peratura e um idade re
lativa do ar, que acontecem diariam ente na área de guarda . Essas características cli
máticas não são decorrentes apenas das oscilações externas mas, principalmente, doliga-desliga dos aparelhos de ar condicionado e da permanência de pessoas na área
de armazenamento. O processo de acondicionamento é que assegura a estabilização
- fator prim ordia l na conservação preventiva do acervo.
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Informatização
O crescente uso das novas tecnologias da informação e da com unicação nas bibliote
cas tem desencadeado importantes mudanças na forma de trabalhar e vem permi
tind o simplificar tarefas rotineiras e repetitivas e ampliar o raio de ação da biblioteca,
tornando-a mais eficiente e informativa.
O acesso à Internet d esem penha um papel fundamental, q ue vai desde a com uni
cação via correio eletrônico, até o acesso a bases de dados bibliográficos, a um en tan do ,consideravelm ente, as possibilidades de obter informação atual e adicional, através de
listas de discussões, sites de livrarias e museu s etc.
Processo decisórioA inform atização de um a biblioteca não é um processo simples e deve ser bem defi
nido, pois envolve com pra de equipam entos, program as (software) e o principal: um
bom plano de metas.Na implan tação desse processo de informatização deve-se ter em m ente qu e a má
quina não su bstitui o ser hu m an o nas tarefas de análise da informação , no trab alho in
telectual de seleção do acervo, ou na determinação de cabeçalhos de assuntos etc. O
com putad or nada m ais é do que um a das ferramentas de trabalho do pessoal da bi
blioteca que, devidamente treinado, pode aproveitar todas as possibilidades que um
sistema info rmatizado oferece. Por ou tro lado, um a biblioteca informatizada precisa de
um intermediário entre a máquina e o ser humano que desconhece o seu funcionamento. O pessoal da biblioteca deve despender tanto tem po qua nto for necessário para
familiarizar o usuário com o equipame nto e o program a ado tados.
Assim, ao planejar a informatização de uma biblioteca torna-se necessário elabo
rar um Plano Diretor de Modernização (com uma visão clara e de largo prazo das
etapas de desenvolvimento), o que perm itirá sua implantação gradual (sob a forma de
módulos) baseada nas prioridades estabelecidas nesse Plano. Os projetos de implan-
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também , que o desenvolvimento tecnológico é acelerado e os equipam entos se torna m
obsoletos em pouco tempo, torn an do a escolha mais difícil. Mas, para poder tom ar de
cisões, é impo rtante ter um conhecim ento básico dos equipam entos de informática.
Alguns fatores influenciam a escolha do microcomputador como sua memória,
velocidade, capacidade de conexão com periféricos e de com unicação externa através
de linha telefônica conectada a um servidor ou provedor comercial, ou seja Embra-
tel, RNP, FAPERJ, FAFESP etc.
O microcomputador é que define sua performance. Os componentes mais im
po rtante s são a placa mãe , o processador, a mem ória RAM, o disco rígido, o disco fle
xível, o CD o m ouse , o teclado e o m onito r. O microco m putad or pod e ter periféricos.
Os mais utilizados na biblioteca são:
• impressora: para emissão de listagens de obras catalogadas, de pedido s de aqu isi
ção, de bibliografias, de fichas, de etiquetas d e livros, car tão d o livro, cartas de co
brança a leitores faltosos, relatórios,dissertações etc;
• escâner: para digitalização d e doc um entos , isto é, a transformação de um a ima
gem em formato digital. A imagem original pode ser um texto impresso, um map a,
um a fotografia, que p ode rão ser impressos ou vistos na tela do com pu tado r;
• leitora ótica de código de barra s: o código de barra pod e ser colocado nas etique
tas, como número de tombo, ou nos crachás de usuários para identificação. Desta
forma, o co ntrole da circulação das obras ou leitores se torn a eficiente e rápido;
• equipamento multimídia: para a audição de som em computador, inclui normal
mente u ma placa de som , microfone e alto-falantes e leitora de CD -RO M . Atual
me nte, alguns desses elementos já vêm em butidos n o m icrocom putado r;
• modem e placa de rede: o mod em é necessário para fazer a conexão entre um com pu
tador ou uma rede e o provedor de acesso, decodificando os dados de entrada e saída.A placa e os cabos de rede possibilitam a conexão entre os com putadores e o servidor.
A ligação dos equipamen tos em u ma rede é im portan te, pois perm ite o comp arti
lham ento de recursos. Assim, um a im pressora, um C D-R OM , uma u nidade de disco
rígido p ode servir a um grup o de m icrocom putadores, os arquivos (textos, imagens,
sons) podem ser compartilhados, e a comunicação interna pode ser facilitada por
troca de mensagens na rede.
Para se estabelecer u ma rede são necessários equip am ento s específicos com o p lacas de rede, hub s, switches e um servidor. O servidor é um com putador com bastante
recurso que armazena mais informações, tais como gerencia o banco de usuários e
imag ens, armazena o banco d e dado s, possibilita a troca de men sagens, perm ite fazer
uma rotina periódica de backup (cópia de arquivos), para segurança.
O fluxo da Figura 36 mostra o esquema de um a estação de trabalho em um am
biente de rede com acesso a Inte rnet.
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ProgramasExistem diversos program as (ou softwares) pa ra m icroc om putadore s. Na biblioteca o
mais imp ortan te é o sistema de catalogação e de emp réstimo, m as existem vários pro
gramas adicionais necessários, tais como : editor de textos, program a para tratam ento
de imagem , programa para recepção de e-mails, browser para visualizar páginas na In
ternet e antivírus.
No pro gram a o m ódu lo de catalogação deve ser compatível com o Formato MARC
e prever a possibilidade de implementação do protocolo Z39.50 (protocolo para re
cuperação de informação bibliográfica de computador para computador que possi
bilita ao usuário de um sistema pesquisar e recuperar informações de outro sistema,
ambos implementados com
o Z39.50). Do m esmo m odo o m ódulo de exportação/im
por taçã o de registros deve seguir as no rm as ISO 2709 e Ansi Z39.2 (M ARC).
Estes programas funcionam em um a plataforma ou sistema operacional. Atual
mente, as duas plataformas mais utilizadas são o Windows e Unix. É necessário decidir,
inicialmente, quais os programas que serão utilizados para controle e processamento
do acervo para en tão decidir a plataforma operacional.
Ao escolher um sistema que contemple as funções da biblioteca é importante ob
servar os seguintes fatores:• tipo de material de que o acervo se compõe;
• núm ero de peças que com põe o acervo;
• crescimento mensal e anual do acervo;
• núm ero de postos de trabalho ;
• número de empréstimos feitos mensalmente;
• média diária e mensal de usuários;
• com patibilidade com o eq uipam ento a ser utilizado;• nível de detalhamento de informações gerenciais;
• tipo e dimensões dos arquivos;
• condições do contra to de m anuten ção a ser efetuado;
• fornecimento de m anuais de serviços e operação;
• utilização por outra s bibliotecas que colaborem em rede ( realizar visitas e reuniões
para observar e avaliar seu dese mp enho );
• a viabilidade de sua implantação;• aplicabilidade a qualquer tipo de doc um ento;
• nível de tratam ento da informação;
• produtos que podem ser obtidos;
• possibilidade de pesquisa com bina tória (buscas boleanas) p or exem plo: auto r e tí
tulo, título e data;
• interatividade e facilidade de compreensão pelo usuário (de fácil consulta pelo público);
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rede interna
banco de dados
Figura 36
* /
livros N kperiódicos
folhetos
QASE DE DADOS
SUB-PRODUTOS
• CD-ROM
• consultas via internet
• bibliografias
• empréstimo autorizado
• biblioteca virtual
• transferência de arquivos
Z39:50
• FTP de arquivos
• catalogação cooperativa
partituras
discos
fotograf ias
manuscritos
Figura 37
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Anexo 1 - Endereços dos SistemasEstaduais de Bibliotecas Públicas
ACRE ESPÍRITO SANTO
Biblioteca Pública Estadual Adonay Barbosa dos Santos
Av.Getúlio Vargas, 389 - Centro - Rio Branco - AC
CEP 6 9900-660
Tel: (0xx68) 3223-60 41 - Fax: (0xx68) 3223-1210
ALAGOAS
Secretaria de Estado de Cultura
Pça. Dom Pedro II, 57 - Centro
Maceió - AL
cep.: 57020-130
Tel: 0xx82) 3315-7894; 3315-7898;
Fax: (0xx82) 3315-1910 - E-m ail: [email protected]
AMAPÁ
Biblioteca Pública Estadual Elcy Lacerda
Rua São José, 1800 - Centro - Macapá - AP
CEP 68900-110
Tel/fax: (0xx96) 3212-5119 - E-ma il: [email protected]
AMAZONAS
Biblioteca do Estado - SEC
Av. Sete de Setembro 4 44 - Centro - Manaus - AM
CEP 66005-140 - Tel: (0xx92) 36 33-66 60
E-mail: [email protected]
BAHIA
Diretoria de Bibliotecas Públicas do Estado da Bahia
Av. Sete de Setembro, Edifício Brasilgás, n° 282 - 6° andar
sala 610 - Centro Salvador - BA
CEP 4 0070-100
Tel: 0xx71) 3116-6841; 3116-6846; 3116-6838;
3116-6839 - Fax: 0xx71)3116-6837
E-mail: [email protected]; [email protected]
CEARÁ
Biblioteca Governador Menezes Pimentel
Departamento do Livro - DEPLIV
Av. Presidente Castelo Branco, n° 255 - Fortaleza - CE
CEP 60010-000Tel: 0xx85) 3101-2548; 3101-2544
Fax: (0xx85) 3101- 25 46 - E-mail: [email protected]
DISTRITO FEDERAL
Secretaria de Estado de Cultura
Diretoria de B ibliotecas
SDN Via N-2-Anexo Ao Teatro N acional Cláudio
Santoro - Brasília - DF
CEP 70070-200
Tel: 0xx61) 3325-6260; 3325-6265Fax: (0xx61) 3352-6223 - E-mail: [email protected]
Biblioteca Pública Estadual do Espírito Santo
Av. João Batista Parra, 165
Praia do Suá - Vitória - ES
CEP 29050-330
Tel: 0xx27) 3137-9350 - Fax: 0xx27) 3137-9349
E-mail: [email protected]
GOIÁS
Biblioteca Pública Estadual Escritor Pio Vargas
Diretoria da Biblioteca
Praça Cívica 2 - Centro - Goiânia-GO
CEP 74003-010
Tel: 0xx62) 3201-4618 - Fax: 0xx62) 3201-5125
MARANHÃO
Biblioteca Pública Benedito Leite
Praça do Panteon, s / n - Centro - São Luis - MA
CEP 65 020-430
Tel: 0xx98) 3218-9961 - Tel/Fax: 0xx98) 3218-9960
E-mail: [email protected]
MATO GROSSO
Biblioteca Pública Estadual Estevão de M endonça
Palácio da Instrução - Rua Antônio Maria 151, Centro
Cuiabá - MT
CEP 78005-440
Tel/fax: (0xx65) 361 3-92 40
Secretaria de Turismo Fax (0xx65) 3613-9208; 3613^9233E-mail: [email protected]
MATO GROSSO DO SUL
Fundação de C ultura de Mato Grosso do Sul
Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas
Av. Fernando Correia da Costa, n 55 9 / 2° andar
Prédio Memorial de Cultura Apolônio de Carvalho
Campo Grande - MS
CEP 70002-820
Tel: Oxx67) 3316-9161; 3316-9175
E-mail: [email protected]
MINAS GERAIS
Superintendência de Bibliotecas Públicas/SEC
Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa
Praça da Liberdade, 21 - Funcionários
Belo Horizonte - MG
CEP 30140-010
Tel.: 0xx31) 3269-1202; 3269-1210
Telefax: 0xx31) 3269-1212
E-mail: [email protected]
8/12/2019 Biblioteca Publica 2 Edicao
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PARÁ
Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves
Sistema Estadual de B ibliotecas Públicas
Av. Gentil Bittencourt, 6 50 - Nazaré - Belém - PA
CEP 66050-100
Tel/Fax; (0xx91) 3202-4302 - E-mail: [email protected] PARAÍBA
Biblioteca Pública Estadual Juarez da Gama Batista
Rua Abadia Gomes de Almeida, 800 - Tambauzinho
João Pessoa - PB
CEP 58040-100
Tel: (0xx83) 3211-6262; 3211-6210; 32 11-6268
Email: [email protected]
PARANÁ
Biblioteca Pública do Paraná Cláudio Gama Farjado
Rua Cândido Lopes, 133 - Centro - Curitiba - PR
CEP 8 0020-901
Tel: (0xx41) 3221-4900; 3221-4951; 3221-4986;
322 1-49 51 - E-mail: ; extensã[email protected]
PERNAMBUCO
Biblioteca Pública Estadual de Pernambuco
Rua João Lira, s/n - Santo Am aro - Recife - PE
CEP 50050-550
Tel: (0xx81) 3181-2655; 3181-2640; 3181-2644;
3181-2646PIAUÍ
Fundação Cultural do Piauí - FUNDAC
Biblioteca Estadual Desembargador Cromwell Carvalho
Praça Demóstenes Avelino, 1788 - Centro -Teresina - PI
CEP 64000-100
Tel.: (0xx86) 3227-5746; 3221-3829
Fax: (0xx86) 3221-7666
RIO DE JANEIRO
Biblioteca Pública do Estado do Rio de JAneiro
Praia de Botafogo, 48 0 - Botafogo
Rio de Janeiro - RJ
cep.: 22250-040
Tel.: (0xx21) 2334-8119 - E-mail: [email protected]
RIO GRANDE DO NORTE
Biblioteca Pública Câmara Cascudo
Rua Potengi, 535 - Tirol - Natal - RN
CEP 50020-030
Tel: (0xx84) 3232-9746 - E-mail: [email protected]
RIO GRANDE DO SUL
Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do
Rio Grande do Sul
Casa de Cultura Mário Quintana
Rua Riachuelo 1190, Centro Porto Alegre - RS
CE P 90010-273
Tel: 0xx51) 3 2 24 5 0 4 5 ; 3 2 8 6 3 6 7 7 ; 3225-9426
F a x : Oxx51) 3 2 2 5 9 4 1 1 ; 3225-1124
E-mail: [email protected]
RONDÔNIA
Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Rondônia
Av. Sete de Setembro. N 237 - Centro - Porto Velho - RO
CEP 78900-350
Tel: (0xx69) 3216-7301; Fax: (0xx69) 3216-5134
RORAIMAPalácio da Cu ltura
Biblioteca Pública do Estado de Roraima
Praça do Centro Cívico Joaquim Nabu co, s/ n.
Boa Vista - RR CEP 69301-380
Tel: <0xx95) 2121-9704
E-mail: [email protected]
SANTA CATARINA
Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Santa Catarina
Biblioteca Central UDESC
R. Tenente S ilveira, 343 - Centro
Florianópolis - SC
cep.: 88010-301
Fone/fax.: (0XX48) 3321-8011; 3321-8022
E-mail: [email protected]
SÃO PAULO
Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo
Divisão de Bibliotecas
Sistema de B ibliotecas Públicas do Estado de São PauloRua Mauá, 51/2° andar, sala 205 - Praça Júlio Prestes
São Paulo-SP
CEP 0 1028-900
Tel/fax: (Oxxl 1)2627-9006
E-mail: [email protected]
SERGIPE
Biblioteca Pública do Estado E pifânio Dórea
Secretaria de Estado da Cultura
Rua Dr. Leonardo Leite, s/n - Bairro 13 de julho
Aracaju - SE
CE P 49020-150
Tel: 0xx79) 3 1 7 9 1 9 0 7 ; 3179-1932
F a x : 0xx79) 3179- 1923
E-mail: [email protected]
TOCANTINS
Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas
Diretoria Estadual de C ultara - SEBIS
Qda. Norte, Av. LO-02, Conj. 01, n°57/59 - Centro
Palmas - TOCE P 77001-022
Tel: 0xx62) 3218 -3303
F a x : 0xx62) 3218-1479
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8/12/2019 Biblioteca Publica 2 Edicao
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Anexo 2 - Modelos de Projetos de
Integração Biblioteca/Comunidadea serem adaptados à situação local
Biblioteca
Objetivo específico: Reforçar a vinculação com escolas
Atividades propostas
para conseguiro objetivo
Reunião com
diretores das
escolas: a, b, c, d,
Palestra sobre o uso
e importância das
Datas
-
-
Material necessário
Mater ial in format ivo
Profissionais da
sobre a Biblioteca
Transporte
Mater ial in format ivo
e de apoio
Grupo a ser atingido
Profissionais
da educação,
professores
Professores
Part ic ipação de:
Bib l io tecár io e
profissionais da
educação
Bibl io tecár ios
escolares e
professores
Apoios possíveis
Contatos
com a direção
das escolas do
municíp io
Objetivos: Promover a criação da Sociedade de Amigos da Biblioteca (SAB) (período de 4 meses)
Atividades propostas
para conseguir
o objetivo
Contatar pessoas
da comun idade
que tenham algum
vínculo com aBib l io teca
Reunião com as
pessoas contatadas
para estudar
a proposta
Reunião geral
para formar a
SAB. Eleição
da 1 Diretoria
Realização de plano
de t rabalho anual
Campanha de
promoção da SAB
Datas
Durante todo
o mês de (1)
2* quinzena
do mês
subsequente
(2)
Um Sábado
ou horário
viável
2 a quinzena
do mês 3
2 a quinzena
do mês 4
Material necessário
Correspondência
Folhetos,
audiovisuais sobre
a b ib l io teca
Convocação,
regimento da
Sociedade para
discussão
Copiadora Papéis
Folheto,
Correpondência
Grupo a ser
at ingido
Usuários,
Pessoas d e
inf luência
na comunidade
Pessoas da
comun idade
Pessoas
compromet idas
com
a proposta
Pessoal da
diretoria da SAB
e da b ib l io teca
Toda a
comun idade
Participação de:
Pessoal de
bib l io teca e
da comunidade
Pessoal da
bib l io teca e
da comunidade
As pessoas
convocadas
Pessoal da
diretoria da SAB
e da b ib l io teca
Usuários, Pessoal
Diretoria da SAB
Apoios
Impressão de
folhetos -
Mater ial
áudio visual
Audiovisuais
Folhetos
Mater ial
impresso
Mater iais
Logístico
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8/12/2019 Biblioteca Publica 2 Edicao
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Cursos UniversitáriosAnotar quais, exemplificando os públicos e os particulares:
Cursos técnicos profissionalizantes.Anotar quais, exemplificando os públicos e os particulares:
2.3 Bibliotecas existentesHá bibliotecas nas escolas locais?D Sim
• Não
Cite as que são abertas à comunidade (ou seja, oferecem serviços não só aos seus alunos, professores et c , mas também a comunidade em geral):
Indique os serviços oferecidos aos seus usuários internos com um u , e assinale com um c os abertos à comunidade:
BibliotecaNome da escola e localização
ServiçosConsultas Empréstimo Atividades Culturais
(Havendo mais escolas na área com esse tipo de biblioteca, fazer fichas complementares.)
Há bibliotecas nas universidades e faculdades locais?D Sim• Não
Cite as que são abertas à comunidade (ou seja, oferecem serviços não só aos seus alunos, professores e tc , mas também a comunidade em geral):
Indique os serviços oferecidos aos seus usuários internos com um x , e assinale com um c osabertos à comunidade :
BibliotecaNome da universidade/faculdadee localização
Serviços
Consultas Empréstimo Atividades Culturais
(Havendo mais universidades e/ou faculdades na área com esse tipo de biblioteca,fazer fichas complementares.)
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2.4 Existem museus na cidade?• Sim Quantos?
1
D Não
Históricos:De arte:
Assinale quais dessas instituições desenvolvem projetos em parceria com a biblioteca ou apoiam
alguma de suas atividades?
Especifique os projetos desenvolvidos em parceria e/ou as atividades apoiadas por cada uma dessas instituições.
2.5 Existem livrarias na cidade?D Sim Quantas?D Não
2.6 Existem bancas de jornais?• Sim Quantas?
Vendem livros?Vendem revistas? _
D Não
2.7 Há algum outro lugar onde se vendem livros?D Sim Onde?D Não
2.8 Existem, na cidade ou nos arredores, pessoas especializadas ou que possuam prática em algumaatividade, e que possam ser chamadas a participar das atividades da biblioteca?
Teatro
Geral Fantoches Sombra
Fotografia Pintura e desenho Outros
Obs: anotar endereço e telefone em fichas individuais
3 DADOS SOCIOECONÓMICOS3.1 Quais as instituições sociais, ONGs, associações comunitárias, sindicatos e clubes de serviço queatuam na localidade - SESC, SESI, SENAC, SENAI, Lyons Club, Rotary Club etc. (Forneça dados tais como:nome, endereço, nome dos principais dirigentes)?
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3.2 Assinale as principais atividades econômicas do município?D IndustrialD Comercial• ServiçosD Agricultura
D Pecuária
3.3 Numere, em ordem crescente, as atividades que ocupam a mão de obra local:• IndustrialD ComercialD ServiçosD AgriculturaD PecuáriaD Outras(especifique)
3.4 Enumere as principais indústrias, empresas comerciais, instituições bancárias e empresas em geralexistentes (nome, endereço, nome dos principais dirigentes).
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Anexo 4 - Questionário Padrão paraentrevista pessoal
Este questionário pode ser aplicado através de entrevistas a pessoas de diferentes segmentos dacomunidade. Como não é possível entrevistar a todos, deve-se proceder ao que chamamos de amostragem, ou seja, um número de entrevistas que permita mapear as necessidades e expectativas dacomunidade. Definir o tamanho dessa amostragem nem sempre é tarefa fácil. Deve-se obter orientação de especialista em estatística e fazer uma ficha para cada pessoa entrevistada.
Nome:
Estado civil: Idade: Sexo:Profissão:Grau de escolaridade:O que mais gosta de fazer fora do trabalho?
Gosta de Ler?• SimD Não
O que mais gosta de ler?
H Livros D EscolaresD Literatura D Ficção
D PoesiaD Técnicos
G Jornais[ i RevistasD TudoOBS: Caso queira, enumere as preferências, em ordem decrescente.
Já comprou livros?
• Sim • Escolares• Literatura • Prosa• Poesia
• Técnicos• Não
Indique o último livro que leu:TítulO:Autor:Assunto:
Já foi a alguma biblioteca?• SimD NãoQual o nome da biblioteca?Qual o motivo? _Se nunca foi a uma biblioteca, diga por quê:
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Anexo 5 - Modelo de Lei de Criaçãode Biblioteca Pública
Lei n °. de de 20 .
Cria a Biblioteca Pública M unicipal.
A Câmara Municipa l de Estadod aprovou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:
Artigo 1 - Fica criada, na sede do Município, a Biblioteca Pública Municipal. Subordinada à administração do
(nome do serviço ou departamento).
Artigo 2 - Fica aberto, no orçamento vigente, o crédito (especial suplementar) de R$ ..( )
destinado às despesas de instalação, manutenção e aquisição do acervo inicial para a biblioteca .
Artigo 3 - Fica o senhor Prefeito Municipal autorizado a despender no presente exercícioaté R$ (
para contratação (ou pagamento) de funcionários para os serviços da referida biblioteca, propondo ainclusão nos orçamentos a nuais, de verba especialmente destinada a esse fim .
Artigo 4 - Fica o senhor Prefeito Mun icipal autorizado a firmar convênio com a entidade culturalestadual, para efeito de integração da referida biblioteca ao Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e recebimento de toda a assistência prevista às unidades conveniadas.
Artigo 5 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Prefeito Municipal de
em / / 20 .
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Anexo 6 - Modelo de RegulamentoU d D l D I l O i e C a (Deverá ser adaptado às condições locais)
1. Identificação da biblioteca:Nome:Órgão mantenedor:Endereço completo:
2. Horário de funcionamento:De 2 a a 6a das
Sábados dasDomingos das
3. Condições para consulta e empréstimo domiciliar:• A biblioteca pública é uma entidade cultural sem fins lucrativos, aberta ao atendimento gratuito
da comunidade em geral.• Os membros da comunidade podem consultar e ler livros no próprio recinto da biblioteca, ou re-
tirálos por empréstimo.1/ A inscrição do leitor é feita mediante a apresentação de um documento de identidade (serve car
teira de estudante), comprovante de residência e preenchimento da ficha de inscrição com os
dados pessoais do usuário.A apresentação do cartão de leitor permite retirar 2 obras de cada vez, para empréstimo.•/ O prazo do empréstimo é de 08 (oito) dias, e pode ser prorrogado caso a obra não tenha sido re
servada por outro leitor. O não cumprimento dos prazos incorrerá em multa por dia de atraso novalor definido por portaria interna da direção da biblioteca.
•/ A data da devolução da obra deverá ser observada rigorosamente.•/ A inscrição terá va lidade de um ano e é gratu ita, podendo ser renovada por mais um ano.•/ Material que não pode ser emprestado:
a) Obras de Referência (enciclopédias, dicionários, atlas, anuários etc.) , por serem obras de rápidaconsulta e m uito procuradas, e por isso, ter o seu uso restrito ao recinto da b iblioteca.
b) Obras de edições esgotadasc) Material de Seção de Memória do Municípiod) Obras muito solicitadas das quais a biblioteca só tenha um exemplare) Periódicos do mês corrente.
4. Cabe ao leitor:Devolver a publicação retirada nas condições em que foi recebida.Indenizar a biblioteca pela obra perdida (pagando o preço de uma nova, para reposição) ou obra
danificada (pagando o preço de sua recuperação/ encadernação).Comunicar à biblioteca qualquer mudança de endereço.
5. Consulta e orientação para os usuários:S Cabe ao encarregado da biblioteca: auxiliar o leitor na busca de informações; orientálo quanto
ao modo de conseguir melhores resultados com o material existente; informálo sobre o que fazer,no caso do acervo da biblioteca ser insuficiente para a solução do seu problema.
• Consulte o catálogo das publicações disponíveis na biblioteca ou base de dados para encontrara obra desejada.
•S Os livros são arrumados, nas estantes, por assunto. A etiqueta na lombada indica o número declassificação correspondente ao assunto.
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8/12/2019 Biblioteca Publica 2 Edicao
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Anexo 7 - Modelo de Estatuto daSociedade de Amigos da Biblioteca PúblicaEste modelo deverá ser adaptado às situações locais
CAPÍTULO IDENOMINAÇÃO, SEDE, FINALIDADE, DURAÇÃO
Art. Io - A SOCIEDADE DE AMIGOS DA BIBLIOTECA - SAB é umaassociação civil, sem fins lucrativos e com prazo de duração indeterminado, que se regerá pelo presente Estatuto e pelas disposições legais aplicáveis.
Art. 2° - A SAB tem como sede e foro a cidadedo Estado
Art. 3° - Constituem objetivos e finalidades da Sociedade:
I - construir um quadro social e realizar movimentos comunitários destinados a adquirir recursos,visando o aprimoramento patrimonial, técnico e cultural da B iblioteca;
II - firmar convênios para os fins sociais, com pessoas jurídicas de direito público e de direito privado, nacionais ou estrangeiras;
III - obter de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, sub
venções, doações em dinheiro ou em obras, destinadas à consecução dos objetivos da Sociedade.IV - promover em parceria com empresas ou outras instituições, atividades cultura is rotineiras da
Biblioteca, bem como seminários, mesas redondas, debates, ciclos de palestras, cursos, reuniões, encontros, conferências, exposições, espetáculos artísticos, projeções cinematográficas, lançamentos delivros e publicações;
V - prestar quaisquer serviços compatíveis com os objetivos acima citados;VI - incentivar a formação de agentes cu lturais comunitários, apoiando o engajamento de pessoas
e entidades nas ações da Biblioteca;VII - divulgar na comunidade a Lei Federal de Incentivo à Cultura - Lei no. 83 13 , de 23 /12 /91
- Lei Rouanet , bem como as leis de incentivos fiscais estaduais, visando captar recursos para de
senvolvimento de projetos da biblioteca;VIII - veicular, através de estratégias de m arketing, a imagem da biblioteca como um serviço es
sencial para assegurar os valores de cidadania e o desenvolvimento econômico e social da comunidade;IX - fomentar a atuação da Biblioteca como centro de informação e leitura da comunidade;X - promover a participação ativa da Biblioteca nos programas educacionais, principalmente os
de alfabetização.
CAPÍTULO IIQUADRO SOCIAL
Art. 4° - É ilimitado o número de associados, podendo participar do quadro social pessoas físicas ou jurídicas, desde que satisfaçam às exigências e condições previstas neste Estatuto, não respondendo os mesmos pelas obrigações sociais.
Art. 5°- As pessoas jurídicas associadas deverão submeter à aprovação da Diretoria Executiva o nomede até duas pessoas físicas, com poderes para representá-las na SAB, podendo votar e ser votados.
Parágrafo Único - Os representantes do que trata o presente artigo poderão ser substituídos aqualquer tempo.
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Art. 6 o - A SAB terá as seguintes categorias de associados:a) FUNDADORES
Aqueles que par t ic iparam da const i tu ição da SAB;
b) BENEMÉRITOS
As pessoas físicas que tiveram prestado relevantes serviços à SAB, à Biblioteca ou à área cultural;
c) CONTRIBUINTES
Aqueles que colaboram com a anuidade f ixada pelo Conselho Deliberat ivo;
d)COLABORADORES
As pessoas físicas que contr ibuam com quantia infer ior a anuidade.
Parágrafo Único Os sócios colaboradores não possuem direito a voto.
Art. 7° - A admissão de associados será feita mediante proposta escrita e assinada pelo candidato.
Art. 8 o - A proposta para associado benemérito deverá ser just i f icada convenientemente, subs
cr i ta por 03 (três) associados, no mínimo, da mesma categoria, ou por membro do Conselho Deliberat ivo. O Conselho Deliberativo apreciará o pedido pelo voto da maioria de seus membros presentes.
Art. 9 o - Os associados pagarão preferencialmente no primeiro trimestre de cada ano as anuidades.
Parágrafo P rimeiro - O valor das anu idades correspondentes às diversas ca tegorias será fixado pelaAssembléia da SAB, nos termos do Art. 31°, alínea j .
Parágrafo Segundo - Os associados das diversas categorias poderão contribuir com importânciassuplementares, tendo em vista os objet ivos da Entidade.
Parágrafo Terceiro - A critério da Diretoria Executiva, as contribuições previstas neste artigo po
derão ser prestadas de forma a atender a conveniência dos associados.
CAPÍTULO IIIDIREITOS E DEVERES DOS ASSOCIADOS
Ar t. 1 0 o - São direitos dos Associados:
a) assistir às Assembléias Gerais;
b) ter antecedência de informação sobre os eventos promovidos ou patrocinados pela SAB;c) propor novos associados, obedecidas as exigências Estatutárias;
d) receber um cert i f icado, e carteira da categoria correspondente a sua inscr ição;e) os associados quites poderão ter delegação, outorgada pelo Presidente do Conselho Delibera
t ivo, para representar a SAB em Congressos, Jornadas, Encontros e demais at ividades culturais promovidas por outras associações nacionais e/ou estrangeiras;
f) apresentar sugestões ao Conselho Deliberativo relativamente a matérias de interesse geral;
g) gozar das vantagens correspondentes a sua categoria, conforme for decidido pelo ConselhoDeliberat ivo;
h) votar e ser votado para os cargos da SAB.
Art. 1 1 o - São deveres de todos os associados:a) respeitar e obedecer o Estatuto, e demais Atos Normativos;
b) pagar com regular idade as contr ibuições.
Art. 12°- Será excluído o associado que incorrer nas seguintes faltas:
a) deixar de solver seus compromissos financeiros para com a SAB por mais de 01 (um) ano sem
just i f icat iva convincente e comprovada;b) ter atuação pública e notór ia contrár ia aos interesses da Entidade.
Parágrafo Único - A exclusão é ato decisório da competência do Conselho Deliberat ivo.
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CAPÍTULO IVPATRIMÔNIO E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
Art. 13° - O património da SAB é consti tuído de:
a) contribuições dos associados em suas diversas categorias;b) subvenções federais, estaduais e municipais;
c) doações, patrocínios, legados ou outros recursos que lhe forem concedidos por pessoas físicasou jurídicas, associadas ou não;
d) bens móveis ou imóveis e direitos pertencentes à SAB, bem como rendas decorrentes de suaexploração;
e) rendas eventuais, provenientes dos serviços e atividades oferecidas pela SAB.
Parágrafo Primeiro - O valor dos serviços a serem prestados pela SAB será fixado pela Diretoria Executiva.
Parágrafo Segundo - As rendas da SAB serão integralmente apl icadas na consecução e desenvolvimento de suas f inal idades sociais.
CAPÍTULO VÓRGÃOS SOCIAIS
Art. 14° - A SAB será integrada pelos seguintes órgãos:a) Assembléia Geral ;
b) Conselho Deliberativo;
c) Diretoria Executiva;d) Conselho Fiscal;
Art. 15° - Os membros da Assembléia Geral, do Conselho Deliberativo, da Diretoria Executiva edo Conselho Fiscal, não são remunerados, por qualquer forma, e nem são distr ibuídos lucros, boni
f icações ou vantagens a dir igentes, mantenedores ou associados, sob nenhuma forma ou pretextos.
ASSEMBLEIA GERAL
Art. 16° - A Assembléia Geral, órgão soberano, de deliberação social, poderá ser Ordinária ou Extraordinária. A Assembléia Geral Ordinária reunirseá anualmente no decorrer do primeiro tr imestre.
Art. 17° - A convocação da Assembléia Geral Ordinária ou Extraordinária, deverá ser feita por
Edital , com antecedência de 10 (dez) dias da data da reunido, por iniciativa do Presidente do Conselho Deliberativo.
Parágrafo Único - Havendo urgência, o prazo referido no parágrafo anterior poderá ser dispensadoprocedendo-se a convocação de todos os associados por carta, que lhes será entregue pessoalmente,salvo se ausentes desta cidade, caso em que será postada para a sua residência.
Art. 18° - A Assembléia Geral Ordinária ou Extraordinária instalarseá em primeira convocaçãocom a presença da maioria dos associados com direi to a voto, e em segunda, 3 0 (tr inta) minutos apósa pr imei ra , com qualquer número de associados com igual direi to . Os associados com direi to a votopoderão votar através de carta.
Ar t . 19 o - A Assembléia Geral. Extraordinária será convocada por iniciativa do Presidente do Conselho D el iberativo ou , na sua ausência ou im pedim ento pelo seu sub sti tuto ou por convocação de, nomínimo um terço (1 /3) dos associados em pleno gozo dos seus direi tos estatutários.
Art. 20° - À Assembléia Geral Ordinária compete:
a) examinar e pronunciarse sobre o relatório do balanço e da situação finance ira do exercício anterior, com prévia aprovação do Conselho Fiscal;
b) apreciar os planos de ação da Diretoria Executiva;
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c) fixar o número de membros do Conselho Deliberativo;d) eleger, dentre os associados com direito a voto, os membros do Conselho Deliberativo, cujos
mandatos serão de 02 (dois) anos, permitida a reeleição;e) eleger, dentre os associados com direito a voto, os membros do Conselho Fiscal, cujos man
datos serão de 02 (dois) anos, permitida a reeleição.
Art. 21° - A Assembléia Geral Extraordinária poderá ser convocada a qualquer tempo para:a)deliberar sobre reforma do Estatuto vigente;b)decidir sobre a dissolução da Associação;c) decid ir sobre qua lquer assunto relevante e de interesse da Associação e/ou de seus associados.
Art. 22° - As decisões das Assembléias Gerais serão tomadas por maioria simples de votos.
Parágrafo Único. Nas Assembléias Gerais, qualquer associado poderá ser representado por outro,mediante procuração. O associado representante terá direito a um voto para cada associado representado até o máximo de cinco votos, inclusive o dele.
Art. 23° - Quando uma Assembléia Geral Extraordinária for convocada para deliberar sobre a dis
solução da SAB, a decisão será tomada por três quartos (3/4) dos votos.
CONSELHO DELIBERATIVO
Art. 24° - 0 Conselho Deliberativo, órgão orientador da SAB, eleito em Assembléia Geral, seráconstituído por associados com direito a voto, com interesse em assuntos culturais, e pelo Diretor daSAB, Conselheiro Nato.
Parágrafo Único - O mandato dos membros eleitos do Conselho Deliberativo será de 02 (dois)
anos, permitindo a reeleição.Art. 25° - O Presidente e o 2o VicePresidente serão eleitos pelos seus pares por mandato de 02
(dois) anos, permitida a reeleição.
Parágrafo Único - O 2o VicePresidente do Conselho Deliberativo será o Diretor da Biblioteca.
Art. 26° - O Conselho Deliberativo se reúne, por convocação do Presidente, sempre que necessário. As Atas das reuniões serão lavradas em livro próprio.
Art. 27° - O mandato do Conselheiro é pessoal, não podendo ser exercido por delegação.
Art. 28° - Para que as reuniões do Conselho Deliberativo possam se instalar em la convocação,e validamente deliberar, será necessária a presença da maioria de seus membros. Em segunda convocação o Conselho Deliberativo poderá instalarse com qualquer número.
Art. 29° - As deliberações do Conselho Deliberativo serão tomadas por maioria dos votos dosmembros presentes. Caberá ao Presidente do Conselho, ou ao seu substituto, o voto de desempate.
Art. 30° - O Presidente, por proposta dos Conselheiros, poderá solicita r a presença em suas reuniões de terceiros, associados ou não da SAB, cuja competência possa parecer útil. Estes convidados não poderão participar das votações.
Parágrafo Único - Os membros da Diretoria Executiva serão convocados às reuniões.
Quando não forem membros do Conselho Deliberativo, não poderão participar da votações.Art. 31°-O Conselho Deliberativo tem a incumbência de:a) estabelecer as diretrizes fundamentais da política geral da SAB, verificar e acompanhar sua exe
cução, conforme o Estatuto;b) eleger dentre os membros eleitos do Conselho Deliberativo o Presidente e o 2o VicePresidente,
por mandato de 02 (dois) anos, permitida a reeleição;c) designar os membros da Diretoria Executiva, cujo mandato será de 02 (dois) anos;d) autorizar a D iretoria Executiva a comprar ou alienar bens, contrair empréstimos, dar garantias
e contratar;
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e) apreciar a proposta e modificações do Regimento Interno da SAB, apresentadas pela Diretoria Executiva;
f) outorgar os títulos de associado honorário às pessoas que houverem prestado serviços relevantes à SAB e/ou à área cultu ra l, nos termos do art. 8 2;
g) deliberar sobre a exclusão de associados, em qualquer categoria, nos termos do art. 12a, parágrafo único;
h) examinar anualmente a proposta de Plano de Ação da Diretoria Executiva;i) apreciar anualmente o parecer do Conselho Fiscal, bem como as demonstrações financeiras e
o orçamento anual encaminhados e apresentados pela Diretoria Executiva;j) fixar o valor das con tribuições relativas às categorias de sócios de que trata o artigo 6S;I) apreciar a criação de classificações dentro das categorias de Associados Pessoas Jurídicas e de
Associados Pessoas Físicas, nos termos das alíneas c , do art. 6a;m) apreciar outras matérias que decorram de decisão da Assembléia Geral ou da dinâmica
organizacional.
Art. 32° - Compete ao Presidente do Conselho Deliberativo representar a SAB ativa e passiva
mente, em juízo ou fora dele, cabendolhe o título de Presidente da SAB.Parágrafo Único - O Io Vice-Presidente substituirá o Presidente em suas ausências e impedi
mentos e o 2° Vice-Presidente substituirá o Ia em suas ausências e impedimentos eventuais.
DIRETORIA EXECUTIVA
Art. 3 3o -A Diretoria Executiva, nos termos do art. 15°, comporseá dos seguintes membros:a) Diretor Executivo;b) Diretor Adjunto.
Art. 34° - Os membros do Conselho Deliberativo poderão acumular suas funções com a de membros da Diretoria Executiva.
Art. 35 o - Compete à Diretoria Executiva:a) promover a realização dos objetivos a que se propõe a SAB;b) administrar a SAB, executando as deliberações de competência da Assembléia Geral e do Con
selho Deliberativo;c) cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto;d) elaborar as demonstrações financeiras e o orçamento anual com parecer do Conselho Fiscal,
para apreciação do Conselho Deliberativo, que os submeterá à Assembléia Geral;e) elaborar e reformar o Regimento Interno para apreciação do Conselho Deliberativo;f) elaborar o projeto de reforma deste Estatuto, a ser submetido ao Conselho Deliberativo que
apresentará à Assembléia Geral Extraordinária, na forma Estatutária;g) assinar convênios e demais instrumentos de interesse sóciocultural ou educacional para a SAB;h) contratar pessoal desde que autorizado pelo Conselho Deliberativo;i) adm inistrar as finanças da SAB, investindo os recursos existentes da melhor maneira possível,
em itir cheques e títulos, assinar quaisquer contratos e outorgar garantias, se necessário, com préviaaprovação do Conselho Deliberativo;
j) fixar os valores dos serviços a serem prestados pela SAB;
k) outorgar procuração a terceiros fixando no instrumento de mandato os poderes e o prazo desua duração;I) participar das reuniões do Conselho Deliberativo, nos termos do artigo 3 0, parágrafo único;m) submeter ao Conselho Deliberativo e à Assembléia Geral, anualmente, a proposta de Plano de
Ação da SAB.
Art. 36°- São atribuições do Diretor Executivo:a) superintender, supervisionar e fiscalizar os serviços necessários à Adm inistração da Entidade;b) cumprir e fazer cumprir os dispositivos do Estatuto e deliberações da Assembléia Geral, do Con
selho Deliberativo e da Diretoria Executiva.Art. 37°- São atribuições do Diretor Adjunto:
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a) substituir o Diretor Executivo em suas ausências e impedimentos;b) assistir o Diretor Executivo em sua obrigações na administração da SAB;
Art. 38° - Os atos de qualquer natureza que envolvam obrigações sociais, inclusive aquisição eoneração de bens e móveis e imóveis, bem como contratação de empréstimos, emissão de chequese outras ordens de pagamento, serão obrigatoriamente assinados pelo Diretor Executivo e pelo Dire
tor Adjunto ou, no caso de impedimento de 01 (um) deles, por procuração nomeado na forma do itemK , do a rt. 35°.
CONSELHO FISCAL
Art. 39° - O Conselho Fiscal, órgão de fiscalização econômicofinanceira da SAB, comporseá de03 (três) associados, membros efetivos e de 03 (três) suplentes e leitos pela Assembléia Geral Ordinária, dentre os associados com direito a voto.
Art. 40° - O Conselho Fiscal deverá reunirse ordinariamente 02 (duas) vezes por ano e extraordinariamente sempre que se fizer necessário, com participação de 03 (três) de seus membros.
Parágrafo Único - Em caso de impedimento de membros efetivos de Conselho Fisca l, será convocado um dos membros suplentes.
Art. 41° - As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria de votos e constarão deAta lavrada em livro próprio, aprovada e assinada no final dos trabalhos de cada reunião, pelos 03(três) Conselheiros Fiscais presentes.
Art. 42° - Compete ao Conselho Fiscal:
a) examinar a escrituração contábil da SAB, assim como a documentação a ela referente, emitindo parecer;
b) examinar o relatório das atividades da SAB, assim como a demonstração dos resultados econômico financeiros do exercício findo, emitindo parecer quanto a estes últimos;
c) examinar, semestralmente, as demonstrações dos resultados econômicofinanceiros da SAB,emitindo parecer;
d) examinar se os montantes das despesas e inversões realizadas estão de acordo com os programas e decisões da Assembléia Geral, emitindo parecer.
Parágrafo Único - Para os exames e verificações adequadas dos livros, contas e documentos ne
cessários, poderá o Conselho Fiscal, ouvida a Diretoria Executiva, contratar o assessoramentode técnico especializado e registrado em órgão competente.
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Anexo 8 - Atribuições do Técnicoem Biblioteconomia
CONSELHO FEDERAL DE BIBLIOTECONOMIAResolução n° 455/1998, publicada no D.O.U. de 9 de abril de 1998.
Dispõe sobre o exercício das atividades de
TÉCNICO EM BIBLIOTECONOMIA e dá outras providências
Art. 5° Compete ao TÉCNICO EM BIBLIOTECONOMIA, com registro no Conselho Regional de sua jurisdição, sob a super
visão e a presença física do Bacharel em Biblioteconomia na proporção máxima de um (1) bibliotecário para cinco (5)
TÉCNICOS, as seguintes atividades:
I - SERVIÇOS AUXILIARES DE AQUISIÇÃO:
a) Conferir pedidos de aquisição com o acervo;
b) Preparar e encaminhar ordens de compra;c) Receber e conferir os materiais adquiridos;
d) Examinar e conferir a integridade dos materiais bibliográficos e não bibliográficos.
e) Colocar a identificação da instituição no material adquirido;
f) Registrar os materiais bibliográficos e não bibliográficos recebidos;
g) Devolver materiais aos fornecedores;
h) Manter atualizados os catálogos de livreiros e editores;
i) Acusar o recebimento das doações e permutas;
j) Registrar as baixas no acervo;
k) Auxiliar no inventário do acervo.
II - SERVIÇOS AUXILIARES DE PROCESSAMENTO TÉCNICO:a) Desdobrar fichas para os catálogos;
a) Intercalar fichas nos catálogos;
b) Datilografar fichas catalográficas;
c) Digitar a entrada de dados em sistemas de informações bibliográficas;
d) Extrair os produtos previstos nos sistemas de informações bibliográficas.
III - SERVIÇOS AUXILIARES DE PREPARAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO MATERIAL
BIBLIOGRÁFICO E NÃO BIBLIOGRÁFICO
a) Preparar material para empréstimo e circulação;
b) Recuperar e executar pequenos reparos nos materiais;
c) Preparar e controlar materiais para encadernação.
IV- SERVIÇOS AUXILIARES DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO:
a) Informar sobre os serviços disponíveis na biblioteca;
b) Informar aos usuários sobre as normas de empréstimos;
c) Cadastrar os usuários junto à biblioteca;
d) Operar o sistema de empréstimo, devolução, renovação e reserva;
e) Ordenar os materiais bibliográficos e não bibliográficos nos seus locais próprios para armazenagem;
f) Manter organizado o setor de empréstimo.
g) Auxiliar nas atividades de dinamização: hora do conto, hora da leitura dentre outras;
h) Auxiliar nas atividades de extensão: feiras de livros, exposições, concursos literários, dentre outras.
i) Auxiliar na operacionalizaçâo dos serviços de disseminação e informação, tais como boletins, avisos, alertas etc.
V- OUTRAS TAREFAS:
a) M anter o arquivo de correspondências e outros;
b) Operar com equipamentos audiovisuais, como vídeo, projetar de slides, retroprojetor, datashow,
equipamentos reprográficos e outros;
c) Manter cadastros de endereços institucionais para atividades cooperativas;
d) Auxiliar no inventário dos bens patrimoniais da biblioteca;
e) Realizar serviços de digitação e/ou datilografia em geral;
f) Coletar dados estatísticos das tarefas sob sua responsabilidade;
g) Executar outras tarefas operacionais.
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Universidade Federal do Ceará Universidade do Rio GrandeFaculdade de Comunicação e Biblioteconom ia Curso de Biblioteconom iaAv. da Universidade, 276 2 - Benfica Av. Itália, Km 8 - Campus CarreirosFortaleza - CE CEP 60 02 0-18 1 Rio Grande - RS CEP 96 20 1-9 00
Universidade do Rio de Janeiro - UNIRIO Universidade Santa ÚrsulaEscola de Biblioteconomia Curso de Biblioteconom ia e DocumentaçãoAv. Pasteur, 425 - Urea R. Fernando Ferrari, 75 - BotafogoRiode Janeiro-RJ CEP 22 29 0-2 40 Rio de Janeiro - RJ CEP 22 23 1-0 40
Universidade Federal do GoiásCurso de BiblioteconomiaDepartamento Comunicação SocialCampus II - Goiânia - GO CEP 74001-970
Faculdades Integradas Tereza D'AvilaCurso de BiblioteconomiaAv. Peixoto de Castro, 539Lorena - SP CEP 12600-000
Universidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de B iblioteconomia e ComunicaçãoR. Ramiros Barcelos, 2705 - SantanaPorto Alegre - RS CEP 9 00 35 -00 7
Universidade de TiradentesR. Lagarto, 253 - CentroAracaju-SE CEP 4901 0-390
Universidade Federal da BahiaCurso de B iblioteconomiaCampus Universitário Canela s/n.Salvador-BA CEP 401 10-10 0
Universidade Federal de PernambucoDepartamento de BiblioteconomiaAv. Prof. Moraes Rêgo, 1235 C. UniversitárioRecife- PE CEP 88010-450
Universidade Federal de Santa CatarinaDept0 de Bibliotec. DocumentaçãoR. Saldanha Marinha, 196Florianópolis - SC CEP 88010-450
Universidade Federal FluminenseCurso de Biblioteconomia
R. Lara Vilela, 126 - IngáNiterói-RJ CEP 24 210 -590
Universidade Federal de Minas GeraisEscola de BiblioteconomiaAv. Antônio Carlos, 6627 - PampulhaBelo Horizonte - MG CEP 31270-901
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Anexo 10 - Móveis e Equipamentos(listagens não exaustivas)
EQUIPAMENTOS
Antena de TVAparelho de ar condicionadoAparelho de somAparelho de TV coloridoAparelho de videocassete, CD e DVDBebedouroExtintoresFaxFone de ouvidoGravadorImpressoraLeitora de CD (disco compacto)Máquina de calcularMáquina de escrever
Máquina duplicadora de documentos tipo xeroxMicrocomputadores com k i t mult imíd iaRetroprojetor
Equipamento adicional
Data showDesumidif icadorEquipamentos para deficientes visuaisLeitora de microfi lmeMáquina copiadora
Máquina ampliadora para leitura de microfi lmeProjetor de slidesRelógios de paredeRelógios de pontoScannerSistema de comunicação interna
Tela para projeção
TelãoToca-fita
Venti ladores
MOBILIÁRIO REPRESENTADO EMDESENHO OU FOTOGRAFIA
Armações para vitrines e painéis (foto 1)Balcão de emprést imo/atendimento - automatizado ou manual (desenho 1 e 17, foto 2a)Bibliocanto (desenho 2)
Cabines para leitura individual (fotos 2b; 3 a 5;e 7, desenho 3)Caixa para acondicionamento de material bibliográfico (desenho 13)Carro para transporte de material bibliográfico(desenho 4)Divisória de ambiente (foto 3 e 4)Estantes de aço (desenho 5-9, fotos 2 e 5)Expositores para livros, revistas e vídeos (desenho1 4 , 15 e 16)Fichário (desenho 10)Guarda-volumes ou escaninhos (foto 6)Guias para prateleiras e estantes (desenho 11)Mapoteca (foto 7)Porta-jornais (desenho 12)Portão eletrônico (foto 6)
FOTOS E VISTAS PARCIAIS OFERECEDAS POR
CORTESIA, PELAS SEGUINTES BIBLIOTECAS:1. Bib l io teca Munic ipal Jaime Câmara - Divinó-polis do Tocantins, TO (foto 5)2 . Biblioteca Mu nicipal M urilo Mendes - Prefeitura Municipal de Juiz de Fora, MG (julho/97)(foto 4; 6 e 7)
3. Biblioteca Na cional - Seção de Música (foto2)
4 . Biblio teca Popular de Irajá João do Rio -
Setor Infantil - Rio de Janeiro - RJ (foto 1)
MOBILIÁRIO
Armário de aço com chavesArmário escaninho para funcionários
Cestas de lixoMesaPersianaPoltrona
Quadro negro ou branco
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Desenho 11
Foto 6
Desenho 4
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Desenho 13
Desenho 2
Desenho 9
Desenho 10
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Desenho 1
Desenho 17
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Desenho 7 Desenho 8
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Foto 1
Desenho 14
Desenho 16
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WMv ••••
Foto 2 b
Foto 3
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Foto 7
Foto 4
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Anexo 11 - Materiais de uma BibliotecaPública (listagem não exaustiva)
Apostilas de cursinhoAudiolivroAtlasBrinquedosCartazesCD-ROMs educativosDiapositivos
Discos compactos (CDs)FantochesFitas K7Fitas de estudo de línguas(cassete, vídeo)Fitas de vídeoFolhetosFotografiasGloboGravurasJogos educativosJornaisLivro brinquedoLivro falado ou áudio livroLivros de BolsoLivros de fácil leituraManuscritosMapasMicrofilmesObjetos artísticosPartituras musicais
PostersProgramas de aprendizagem por computadorProgramas de computador e MultimídiaPublicações OficiaisQuadrinhos (revistas e livros)Quadros didáticosQuebra-cabeçasRecortes de JornaisReproduções artísticasRevistas
Selo
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Anexo 12 -- Circuito da Obra na Biblioteca
Formação do acervo
Seleção Aquisição
Processamento das obras
Registro
Catalogação Classificação
Preparo para empréstimo
Arrumação nas estantes
Obras à disposição do leitor
Empréstimo
Consulta Empréstimo domiciliar
Serviços de extensão
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Anexo 13 - Partes do Livro
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o livro tem um número de páginassuperior a 49, excluindo-se a capa.
Verso da falsa folha de rostoOrelha Folha de Guarda
AFolha de rosto
O LIVROCapa
Falsa folha de rosto
PARTES DE UM LIVRO
A f igura mostra as diversas partes que compõem um l ivro.
SOBRECAPA: cobertura de papel, impressa, quase sempre i lustrada, que envolve a capa de um l ivro.
A sobrecapa não protege o livro, sendo normalmente feita com material frágil. Deve ser protegidacom uma cobertura de plást ico transparente.
CAPA: cobertura de papel ou outro material rígido ou flexível, sobre a qual vem impresso o nome doautor, o título da obra e, às vezes, o nome da e ditora . É a proteção externa da obra e serve, igualm ente,para atrair a atenção do leitor e sugerir, de imediato, do que trata o livro.ORELHA: prolongamento da capa ou sobrecapa, dobrada para dentro, onde é comum haver comentários sobre a obra e seu autor. O texto da orelha do livro pode orientar na seleção de uma obra.FOLHAS DE GUARDA: páginas, em branco, encontradas no início e no final da obra. Por motivo de economia, muitas editoras estão suprimindo as folhas-de-guarda.FALSA FOLHA DE ROSTO: página que precede a folha-de-rosto. Nela geralmente aparece apenas o
título da obra.FOLHA DE ROSTO: página onde se encontram os dados essenciais de uma obra, como o nome do autor,o t í tulo e o subtítulo, o local da publicação, a editora, a data de publicação, a edição, além de outras informa ções. É a fonte que fornece os dados necessários à identif icaçã o da o bra, que são:
V autor = aquele que escreveu a obra. É o responsável por ela; pode haver mais de um autorS t í tulo = nome da obra
•/ subtítulo = t í tulo auxi l iar ou secundário da obra (não é obrigatór io)S edição = conjunto de exemplares de uma obra impressa de uma só vez ( I a edição, 2a edição etc.)v' tradução, adaptação ou coordenação = nome do responsável pela tradução, adaptação ou coordenaçãoS imprenta ou notas tipográficas = informações sobre o local, editora e data de publicação da obra
VERSO DA FOLHA DE ROSTO: parte de trás da folha de rosto, onde se encontram dados importantes,como data de copyright, ISBN ( International Standard Book Number), t í tulo or iginal (quando tradu
ção), t iragem, f icha catalográf ica, endereço da editora etc.
CORTE: os três lados do livro fechado, opostos à lombada.
LOMBADA OU DORSO: parte do l ivro onde se faz a costura ou colagem. É o lado oposto ao corte de
frente do l ivro.
QUARTA CAPA: é a quarta face da cap a. Geralmente aí se coloca um resumo propaga ndíst ico da obra
e um pequeno currículo do autor.
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PARTES COMPLEMENTARESSUMÁRIO: parte da obra onde é fei ta a indicação do conteúdo, dos assuntos abordados e da formacomo estes aparecem na publ icação . Seguindo a ordem de abordagem da obra, remete para a páginaonde se encontra o conteúdo relacionado. O sumário é colocado no início do l ivro, após a folha derosto. Nos l ivros antigos ele vem no final do volume. Sinônimo: tábua geral de matérias.
ÍNDICE: vem no final da obra. É ordenado al fabeticamente, remete para o número da página em quea palavra é encontrada. O índice pode ser onomástico (de nomes próprios), cronológico (de datas)
ou de assunto.APÊNDICE: uma extensão da obra, fei ta pelo próprio autor, colocado, geralmente, no f inal do l ivro.
BIBLIOGRAFIA: relação de obras que tratam do assunto abordado pelo autor na publ icaçãoREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ou OBRAS CONSULTADAS: relação de Pub l icações que o autor co nsultoupara escrever a sua obra.ANEXO: acréscimo de uma ou várias peças que servem de complemento ou comprovação do assunto
tratado na obraSUPLEMENTO: capítu lo ou tomo que é acrescentado a uma obra, com o in tu i to de a tua l izá- lo ou
esclarecê-la.
EM PÁGINAS OU FOLHAS SUPLEMENTARES, EM SEGUIDA À FOLHA DE ROSTOPREFÁCIO: normalmente não é escri to pelo autor. O prefaciador, geralmente, fa la do trabalho emquestão e dos trabalhos anteriores do autor. São sinônimos de prefácio: preâmbulo, prólogo, proê-mio, pre l iminares.INTRODUÇÃO: é quase sinônimo de prefácio. A distinção entre os dois é muito sut i l . Primeiro, a introdução é geralmente escrita pelo próprio autor; segundo, ela costuma ser mais extensa do que o prefácio, servindo para abrir ao leitor, de maneira mais detalhada, o tema e a metodologia do l ivro. Váriosl ivros têm um prefácio e uma introdução.
Alguns autores uti l izam, ainda, algumas páginas especiais para dedicatórias e para agradecimentosa pessoas que o ajudaram na pesquisa ou na confecção da obra.
DIVISÃO MATERIALVOLUME: obra impressa ou manuscri ta tomada como uma unidade. Pode ser sinônimo de l ivro. Porextensão, o volume pode ser uma unidade de determinada obra: vol . 1, vol . 2 etc. Um volume podeser composto de cadernos.
TOMO: pode ser sinônimo de vo lume . As vezes, porém, segundo o costume , pode ser uma subdivisãodo volume, quando este é muito grande ou trata de temas que naturalmente exigem grandes subdivisões (Volume 1, tom o 1, tom o 2; Volume 1 1 , tomo I e t c ) .
CADERNO: esta palavra tem sentido bastante amplo. Em bibliografia, caderno é um bloco constituído por
uma folha de papel dobrado várias vezes, formand o as diversas partes unitárias de um volume , e que sãocosturados ou colados entre si. Na maioria dos livros, cada caderno possui 16 páginas (três dobras).FOLHA: unidade formadora de um caderno.
PÁGINA: cada lado da folha de uma publ icação. Uma folha, portanto, tem duas páginas, frente everso. Nos l ivros, a página da frente recebe sempre número ímpar.
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Anexo 14 - Classificação Decimal de Dewey
Classificação de Assuntos Resumida
Baseada na
Classificação Decimal de Dewey (CDD)
191 EDIÇÃO
000 - Obras Gerais001 - Informações gerais
(Comunicação, processamento dedados, curiosidades, OVNI etc.)
00 2 - História e descrição do Livro;010- Bibliografias020 - Biblioteconomia
- Enciclopédias gerais- Periódicos gerais• Organizações de caráter geral
e Museus (Congressos,regulamentos, academias etc.)
-Jornalismo. Editoras• Coleções gerais• Manuscritos e livros raros
0 3 0
5
0 6 0
7
8
9
100-Filosofia109 - História da filosofia110 - Metafísica120 - Teoria do Conhecimento. Causa.
Fim Homem130 - Fenômenos paranormais131 - Bem-estar, felicidade, sucesso133 - Parapsicologia e ocultismo140 - Sistemas filosóficos150 - Psicologia160- Lógica1 7 0 - Ética
240 - Moral e prática religiosa (meditação,arte religiosa, livros de devoção,hinos religiosos etc.)
25 0 - Igreja cristã e ordens religiosas26 0 - Teologia social cristã e eclesial270 - História da igreja cristã2 80 - Credos e seitas da Igreja cristã (Igreja
católica romana, igrejas luteranas,igrejas calvinistas, igrejas batistas,igrejas presbiterianas etc.)
2 90 - Outras religiões e religião comparada(budismo, judaísmo, islamismo)
300 - Ciências Sociais30 1 - Sociologia3 1 0 - Estatística320 - Ciências políticas (socialismo,
coletivismo, democracia,cidada nia, eleições, relaçõesexteriores do Brasil etc.)
330 - Economia340 - Direito350 - Administração Pública360 - Assistência Social - Serviço Social37 0 - Educação38 0 - Comércio, Comunicações, Transportes390 - Costumes e folclore
180 - Filosofia antiga, medievale o riental
190 - Filosofia moderna ocidental200 - Religião
209 - História da religião210 - Religião220-Bíblia230 - Teologia da doutrina cristã
Dogmas
400 - Filologia (Linguistica)410 - Linguística
420 - Língua Inglesa43 0 - Língua Alemã440 - Língua Francesa4 5 0 - Língua Italiana460 - Língua Espanhola470 - Língua Latina (clássica)480 - Língua Grega (clássica)490 - Outras línguas
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500 - Ciências Puras510 - Matemática520 - Astronomia530 - Física540 - Química
550 - Geologia560 - Paleontologia57 0 - B iologia, Antropologia,580 - Botânica590 - Zoologia
Etnologia
600 - Ciências Aplicadas. Tecnologia610 - Medicina
800 - Literatura809 - História e crítica810 - Literatura americana820 - Literatura inglesa830 - Literatura alemã
840 - Literatura francesa850 - Literatura italiana860 - Literatura espanhola869 - Literatura portuguesa87 0 - Literatura latina clássica880 - Literatura grega clássica890 - Outras literatura (africanas,
asiáticas, hebraica, russa etc.)620 - Engenharia e áreas afins63 0 - Agricultura e tecnologias afins
640 - Economia doméstica650 - Organização e administraçãode empresas
66 0 - Química industrial e técnicas a fins670 - Indústrias de manufaturados680 - Profissões e ofícios . Profissõesmecânicas. Manufaturas diversas690 - Construções e edificações
700 - Artes. Divertimentos. Esportes709 - História da arte710 - Urbanismo.
Arquitetura de paisagens720 - Arquitetura730 - Escultura. Artes plásticas740 - Desenho. Artes decorativas75 0 - P intura760 - Arte gráficas. Gravuras770 - Fotografia780 - Música790 - Divertimentos. Jogos. Esportes. Teatro
900 - História. Geografia. Biografias
909 - História Universal91 0 - Geografia, viagens, explorações,descrições de países
918.1 -Geografia do Brasil918.162 - Geografia do Paraná
920 - Biografias930 - História antiga em geral94 0 - Europa (Alemanha, Itália, Portugal,Bélgica, etc)950 - Ásia (China, Japão, India, Irã,
Líbano, etc)960 - África (Tunísia, Argélia, Senegal,Nigéria, Angola, etc)970 - América do Norte (Canadá, Honduras,Cuba, Estados U nidos, etc)98 0 - América do Sul (Brasil, Argentina,
Chile, Peru, etc)981 - Brasil990 - Oceania. Regiões Árticas e Antárticas
(Filipinas, Nova Guiné, Austrália,Ilhas e Arquipélagos dispersos)
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Anexo 15 - Alfabetação
A ordem alfabética é a mais usada.
REGRA BÁSICA:a) Deve-se alfabetar palavra por palavra; e, dentro de cada uma delas, letra por letra.Exemplo: Abastado / Abastecer / Abastecido / Abater...
Bacharel / Bacilo / Bahia / Bíblia / Biblioteconomia...Patente / Patinação / Paz...
E assim por diante.OBSERVAÇÕES:Os sinais gráficos - cedilha , crase e ti l - não são considerados na alfabetação.Exemplo: Acácia / Acento / Aço / Acolher...
Aquático / Aqueduto / Aquela / Aquele...Linguagem / Linguista / Linguado / Linha...Madeira / Mãe / Maestro / Manga...
b) Artigo Inicial - Os artigos (a , o, os, as, um, uma, uns, umas), quando vêm no início do título, nãosão considerados. A alfabetação é feita considerando-se a palavra seguinte. Assim sendo, tomemos,
como exemplo, estes quatro livros:Os Livros / O Mar Morto / A Porta / A Boneca.
Eles devem ser colocados nesta ordem , desconsiderandose os artigos:A Boneca / Os Livros / 0 Mar Morto / A Porta (B, L, M, P).
OBSERVAÇÕES:•/ Se o artigo vier no meio da frase ele será considerado na alfabetação.
Exemplo: Era uma vez... / Era o que eu queria...Colocam-se nesta ordem:
Era o que eu queria / Era uma vez (O, Uma).• A palavra u m , quando significar número (número 1), será considerada na alfabetação.
Exemplo: Um, dois feijão com arroz / Entre o céu e a terra.Colocam-se nesta ordem:
Entre o céu e a terra. / Um, dois feijão com arroz.
S Palavras que trazem somente suas iniciais são alfabetadas antes das palavras por extenso,começando-se pela mesma, letra inicial.
Exemplo: A, C. / ALVARES, B. / ALVARES, Benício.
•/ As abreviaturas devem , ser consideradas como se estivessem escritas por extenso.Exemplo: Demóstenes / Dr. Fausto (considera-se doutor) / Dutra.
•/ Os números, mesmo escritos em a lgarismos, são considerados por extenso. Exemplo:São Paulo / 7 semanas de amor (considera-se sete) / Setembro.
•/ Os sobrenomes compostos são alfabetados após os sobrenomes simples.Exemplo: SOUZA, Manoel
SOUZA FILHO, Tasso.
V As palavras compostas ligadas por hífen devem ser alfabetadas como se fossem uma só palavra.Exemplo: Guarda-chuva (arquiva-se como se fosse guardachuva).
Guarda-livros (arquiva-se como se fosse guardalivros).
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Anexo 16 - Calendário Cultural(SUGESTÃO A SER ENRIQUECIDA COM AS DATAS DE IMPORTÂNCIA LOCAL)
JANEIRO
128
11
20
25
30
MAIO
Confraternização universal
Dia de reisDia do fotógrafoNascimento de Oswald de Andrade(1890-1934)
Nascimento de Euclides da Cunha(1866-1909)Criação dos Correios e Telégrafos
Dia do carteiro
Dia da saudade
FEVEREIRO
16 Dia do repórter
27 Dia Nac ional do Livro Didático
MARÇO
3 Dia Naciona l do Tur ismo5 Nascimento de Villa-Lobos
( 1 8 8 7 - 1 9 5 9 )8 Dia Internacional da Mulher (1 85 7)
12 Dia do bibl iote cár io14 Nasc imento de Castro Alves
( 1 8 4 7 - 1 8 7 1 )Dia Nacional da Poesia
19 Dia do ma rceneiro e do carp inteiro
2 0 Início do Outono
2 6 Dia Internacion al do TeatroDia do circo
ABRIL2 Nascimento de Hans Christian Andersen
(1805-1875)Dia internacional do livro infantojuvenil
7 Dia Mund ial da Saúde14 Dia Pan-Americano18 Nascimen to de Monteiro Lobato
( 1 8 8 2 - 1 9 4 8 )
Dia Nacional do Livro Infant i l
19 Dia do (ndio2 1 Dia de Tiradentes
Fundação de Brasí l ia (1960)Dia do café
27 Dia da empregada domést ica
28 Dia da educação2 9 Dia Nacional da Mulhe r
1
5
8
18
21
25
JUNHO
l a 7
7
1
12
3
21
24
25
27
29
JULHO
Dia do trabalhoDia da comunidadeDia da Vitória (2 a Guerra Mundial)Dia Internacional dos Museus
Dia da Língua NacionalDia da Indústr iaDia do trabalhador rural
Semana Naciona l do Meio AmbienteDia da ecologia
Dia Mundial do Meio ambiente
Dia da l iberdade da imprensa
Dia da raça
Dia dos namoradosDia de Santo Antonio
Início do InvernoDia de São João
Dia do imigranteDia de Guimarães Rosa
Dia de São Pedro
Dia do Pescador
23
202528
AGOSTO
15
8
1011
1922
24
Dia do bombeiro
Dia de Artur Azevedo
Dia de Carlos GomesDia do amigo
Dia do escritor
Dia do agr icultor
Dia do selo
Dia Nacional da SaúdeDia de Osvaldo Cruz
Dia do Patr imônio Histór ico
e Cultural NacionalDia de Gonçalves Dias
Dia do EstudanteDia Nacional das Belas Artes
Dia Mundial da Fotografia
Dia do folclore(Decre to n° 56 .247, de 17 .08 .1965)
Dia dos Artistas
» 1 6 8
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SETEMBRO
1 a 7 Semana da PátriaDia da AmazôniaIndependência do BrasilDia da imprensaDia do deficiente visual
Semana da Comunidade(Decreto n°6 0 . 0 8 1 ,
de 17 .01 .1967)Início da PrimaveraDia da árvoreSemana do trânsitoDia do a ncião (ou idoso)Dia Mundial do TurismoDia da Mãe Preta
57
1017
18 a 2 3
202 1
23 a 3 02 7
2 8
OUTUBRO4
57
1112
15
182 3
23 a 2 9
429
Dia do poeta
Dia das avesDia do compositorDia do deficiente físicoDia da criançaDescobrimento da AméricaDia de Nossa Senhora Aparecida- Padroeira do BrasilDia do Professor
Dia do médicoDia da aviação (Primeiro vooem avião por Santos Dumont,
no 14 Bis, 1906)Semana Nacional do Livro e da
Bibl ioteca (Decreto no. 61.427,
de 13 .10 .1967)Dia da ONU
Dia Nacional do Livro
NOVEMBRO
1245
12 a 18
1519222328
Dia de Todos os SantosDia de FinadosDia do inventorDia do cinema brasileiro
Dia da ciência e culturaSemana do Alei jadinhoProclamação da República
Dia da bandeiraDia da músicaDia Internacional do LivroDia Mundial de Ação de Graças
DEZEMBRO
1
28
10
243 1
Dia Mundial da Prevenção contra AIDS
Dia do ImigranteDia Nacional do SambaDia da famíl iaDia da Declaração Universal
dos Direitos do HomemDia de NatalDia de São Silvestre
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