Biblioterapia

20
Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências da Educação Curso de Biblioteconomia CIN5032 – Biblioterapia Professora: Clarice Fortkamp Caldin LITERATURA E BIBLIOTERAPIA Acadêmicas: Críchyna da Silva Madalena, Daiana de Lima, Francielli dos Anjos Alexandre, Letícia Silvana dos Santos, Loredana Piazza Almeida. 1

Transcript of Biblioterapia

Universidade Federal de Santa CatarinaCentro de Ciências da Educação

Curso de BiblioteconomiaCIN5032 – Biblioterapia

Professora: Clarice Fortkamp Caldin

LITERATURA E BIBLIOTERAPIA

Acadêmicas: Críchyna da Silva Madalena, Daiana de Lima, Francielli dos Anjos Alexandre, Letícia Silvana dos Santos, Loredana Piazza Almeida.

1

Sumário

Literatura e Biblioterapia

Literatura

Emoção

Imaginação

2

Literatura e Biblioterapia

Segundo a teoria de Welleck, Warren, Todorov, Culler, Candido, Sartre, Merleau-Ponty, Iser, Lima entre outros não existe consenso entre o que é literário e o que não é;

Observou-se que é possível listar as características do que se considera literário: A função estética; a ficção; a colocação em primeiro plano da linguagem; a intemporalidade; a universalidade; o engajamento; a linguagem falante e as propriedades especificas da obra;

3

Literatura e Biblioterapia

Juntando-se ainda a essas características o efeito estético que a obra exerce sobre o leitor;

Observou-se também que a ficção é a essência da literatura;

4

Literatura e Biblioterapia

Segundo o Dicionário Aurélio, a ficção, pode ser entendida como:

“s.f. Ato ou efeito de fingir. / Simulação. / Criação da imaginação, invenção fabulosa. // Literatura de ficção, a novelística. // Ficção científica, narrativa inspirada pelo progresso da ciência e da tecnologia, e cujos lances, situados em geral no futuro, pretendem antecipar-se (e às vezes se antecipam) a novas descobertas científicas”.

5

Literatura e Biblioterapia

A ficção é uma maneira elaborada de perceber e manifestar a realidade;

A literatura se ocupa dessa realidade utilizando a linguagem metafórica, que é uma linguagem indireta que mexe com as emoções e instiga a imaginação;

Cabe agora explicar o que se entende por: Literatura, Emoção e Imaginação.

6

Literatura

Na literatura o discurso se apresenta como obra estruturada em que a linguagem privilegia as categorias estéticas: o belo, o gracioso, o trágico.

Ficção: Revela um mundo imaginário em que a realidade suplanta a realidade cotidiana;

7

Literatura

Intemporalidade e Universalidade: Garantem a integridade estética da obra;

Engajamento: Permite que a literatura seja um produto social;

Linguagem falante: Transforma conceitos consolidados em criação, recriação, retomada;

8

Literatura

As propriedades específicas da obra são chamadas por especialistas russos de literariedade que entende-se como a desfamiliarização, o estranhamento e o desvio na linguagem;

A literariedade resulta de uma “organização diferente” dos mesmos materiais linguísticos cotidianos;

9

Literatura

A Literatura trabalha com um universo ficcional e pressupõe uma linguagem elaborada que é sua característica;

Existe um desvio no texto literário, mas a qualidade poética produzida por esse desvio não é ligada às normas de um padrão abstrato, mas sim às disposições e hábitos do leitor;

10

Literatura

A literatura infantil, fruto da cultura oral, consiste nos contos maravilhosos, com raízes nos contos populares do folclore oral, seja por meio de traduções e adaptações;

Na biblioterapia, as histórias apresentadas por animais, cumprem apenas a função estética de seduzir pela fantasia;

11

Literatura

A poesia, literatura oralizada que se perpetuou na tradição brasileira como cantigas de rodas, está perdendo forças frente as brincadeiras das novas tecnologias;

O princípio da linguagem poética, encontra-se nos jogos de sons, nos sentidos e imagens;

A literatura destinada à criança é arte, a presença de personagens é a peça-chave na narrativa;

12

Literatura

Cabe ao autor dos textos literários destinados às crianças, apresentar os valores constitutivos da sociedade;

Ao atuar no espaço poético, o aplicador está em terreno carregado de potencialidade, aplicando experiências através do conteúdo literário para aplicar as atividades biblioterapêuticas.

13

Emoção

De acordo com o Dicionário Aurélio, a emoção pode ser definida como:

“s.f. Abalo moral ou afetivo; perturbação, geralmente passageira, provocada por algum fato que afeta o nosso espírito (boa ou má notícia, surpresa, perigo)”.

14

Emoção

A gestualidade corporal comunica ao outro o que estou sentindo, fazemos o uso do corpo ao expressar as emoções;

A emoção não é simplesmente representada, não é um comportamento puro;

As emoções não se expressam no vazio, elas sempre têm ligação com algo ou com alguém;

15

Emoção

As emoções possuem intencionalidade, indicam como nos sentimos em relação ao mundo;

A emoção pode manifestar-se nos acontecimentos do cotidiano quanto nos acontecimentos ficcionais;

A biblioterapia fundamenta-se na efabulação para conduzir o leitor, ouvinte e espectador a uma reação frente aos eventos;

16

Imaginação

No Dicionário Aurélio Online a Imaginação pode ser definida como:

“s.f. Faculdade de representar objetos pelo pensamento: ter uma imaginação viva. / Faculdade de inventar, criar, conceber: artista de muita imaginação. / Opinião sem fundamento, absurda: isso é pura imaginação. / Resultado da faculdade de imaginar”.

17

Imaginação

Implica na criação e na reprodução de algo.

O papel da imaginação da Biblioterapia, é aceitar a consciência imaginante como capaz de uma relação com o ausente.

O objetivo da imaginação na literatura é que o leitor pode “preencher os saberes vazios”.

18

Imaginação

Na biblioterapia o leitor que decide se as imagens e figuras presentes no texto, sejam da realidade do leitor.

O escopo da biblioterapia é que a leitura, narração ou dramatização de um texto literário, seja prazeroso.

19

Referências

CALDIN, Clarice Fortkamp. Literatura e Biblioterapia. In:____.Biblioterapia: um cuidado com o ser. Rio de Janeiro: UERJ,1998. p.131-152.

DICIONÁRIO AURÉLIO ONLINE. Disponível em: < http://www.dicionariodoaurelio.com/>. Acesso em: 24 abr. 2011.

20