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BIO LOGIA Estágio Supervisionado I Profa. Doralice Soares de Moraes Profa. Giovanna Josefa de Miranda Coelho Profa. Rosa Maria Antunes da Costa 2 a edição | Nead - UPE 2013

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BIOL O G I A

E s t á g i o S u p e r v i s i o n a d o I

P r o f a . D o r a l i c e S o a r e s d e M o r a e s

P r o f a . G i o v a n n a J o s e f a d e M i r a n d a C o e l h o

P r o f a . R o s a M a r i a A n t u n e s d a C o s t a

2a edição | Nead - UPE 2013

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Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)Núcleo de Educação à Distância - Universidade de Pernambuco - Recife

Xxxxxxxx, Xxxxxxxx XxxxxxxxXxxxxxxxxxxx / Xxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxx. – Recife: UPE/NEAD, 2009.

28 p.

ISBN - xxxxxxxxxxxxxxxxx

Xxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxx

XXXXXXXXXXX

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE

ReitorProf. Carlos Fernando de Araújo Calado Vice-ReitorProf. Rivaldo Mendes de Albuquerque

Pró-Reitor AdministrativoProf. Maria Rozangela Ferreira Silva

Pró-Reitor de PlanejamentoProf. Béda Barkokébas Jr.

Pró-Reitor de GraduaçãoProfa. Izabel Christina de Avelar Silva

Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa Profa. Viviane Colares Soares de Andrade Amorim

Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional e ExtensãoProf. Rivaldo Mendes de Albuquerque

NEAD - NÚCLEO DE ESTUDO EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Coordenador GeralProf. Renato Medeiros de Moraes

Coordenador AdjuntoProf. Walmir Soares da Silva Júnior

Assessora da Coordenação GeralProfa. Waldete Arantes

Coordenação de CursoProf. José Souza Barros

Coordenação PedagógicaProfa. Maria Vitória Ribas de Oliveira Lima

Coordenação de Revisão GramaticalProfa. Angela Maria Borges CavalcantiProfa. Eveline Mendes Costa LopesProfa. Geruza Viana da Silva

Gerente de ProjetosProfa. Patrícia Lídia do Couto Soares Lopes

Administração do AmbienteJosé Alexandro Viana Fonseca

Coordenação de Design e ProduçãoProf. Marcos Leite

Equipe de DesignAnita Sousa/ Gabriela Castro/Renata Moraes/ Rodrigo Sotero

Coordenação de SuporteAfonso Bione/ Wilma SaliProf. José Lopes Ferreira Júnior/ Valquíria de Oliveira Leal

Edição 2013Impresso no Brasil

Av. Agamenon Magalhães, s/n - Santo AmaroRecife / PE - CEP. 50103-010Fone: (81) 3183.3691 - Fax: (81) 3183.3664

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ApresentAção do Componenteestágio supervisionAdo i

Profa. Doralice Soares de Morais Carga Horária I 30 hProfa. Giovanna Josefa de Miranda CoelhoProfa. Rosa Maria Antunes da Costa

“Visar ao desenvolvimento de competências é ‘que-brar a cabeça’ para criar situações-problemas que sejam, ao mesmo tempo, mobilizadoras e orienta-doras para aprendizados específicos. Essa forma de inventividade didática requer uma transposição di-dática mais difícil, que se inspira nas práticas sociais e nos conhecimentos de todo gênero que abrange”

(PERRENOUD, 1999, p. 60)

introdução

Este capítulo contempla a prática do estágio curricular supervisionado. O ensino apresen-ta-se como um momento de aprendizagem in loco, no qual ocorre a formação profis-sional do licenciando através da presença participativa em escolas de educação básica. O estagiário assume, efetivamente, o papel de professor e desenvolve outras atividades de exigências do projeto pedagógico e de necessidades próprias do ambiente institu-cional escolar. A competência é organiza-dora da relação entre conhecer e agir. Para constituir-se, não prescinde da dimensão da prática ou ação a fim de que, além do conhe-cimento, sejam mobilizados os afetos e as in-tuições envolvidos na atividade prática e os valores necessários à tomada de decisão para agir. Entendemos por competência a condi-ção de não apenas fazer, mas de saber fazer e sobretudo, de refazer permanentemente nossa relação com a sociedade e a natureza, utilizando um instrumento crucial o conheci-

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6mento inovador. O estagiário deverá trabalhar suas competências por um determinado perí-odo no seu estágio. Este deverá ter a duração de 420 horas, organizados em 04 ciclos, sen-do dois de 90 horas-aula e dois de 120 horas--aulas, acontecendo no ambiente institucional de trabalho, havendo uma relação pedagógica entre o tutor, o aluno estagiário e o profissio-nal reconhecido.

Impõe-se, assim, maior articulação entre as instituições envolvidas, haja vista que o profes-sor regente da disciplina assumirá a coordena-ção de articular o trabalho mediado pelo tutor do estágio e pela escola. Ao final do período de estágio, o professor regente receberá o cer-tificado de professor colaborador.

O tutor é o mediador entre o aluno, as escolas campo de estágio e o professor colaborador. Está inserido de maneira ampla, assumindo uma noção que permita fundamentar sua atu-ação, sendo o seu trabalho importante como elemento motivador. O tutor deverá ter um olhar atento às relações construídas nas reali-dades das escolas campo de estágio.

Para os alunos que estejam em efetivo exer-cício regular da atividade docente na educa-ção básica, o estágio curricular supervisionado poderá ser reduzido, no máximo, em até 200 horas, conforme parágrafo único do artigo 1º da resolução CNE/CP2, de 2002.

JustiFiCAtivA

O Estágio Supervisionado constitui-se em uma exigência legal e metodológica do Curso de EAD, visando ao intercâmbio, à reelaboração e à produção de conhecimentos sobre a realida-de educacional e as alternativas de intervenção didática.

Caracteriza-se como atividade pedagógica que possibilita a interação com os diferentes atores educacionais, situados nos diversos níveis dos vários segmentos que constituem a educação.

oBJetivos espeCÍFiCos

• Analisarapráticapedagógicaemsaladeaula e em outros contextos educacionais, selecionados, organizando alternativas de integração que contribuam para a (re) sig-nificação dos valores que norteiam o pro-cesso de ensino-aprendizagem.

• Avaliaracontribuiçãodofazerpedagógico

desenvolvido no Estágio Supervisionado, para a (re) construção das competências e ha-bilidades necessárias à prática profissional.

seQuÊnCiA CurriCuLAr do estágio supervisionAdo

Período Disciplina / Atividade CH CR

5º Estágio supervisionado IFormação de uma concepção crítico-reflexiva em Gestão Democrática

90 0-3

6º Estágio supervisionado IIFundamentação das relações teoria X prática para as intervenções pedagógicas.

90 0-3

7º Estágio supervisionado IIIIntervenção pedagógica no Ensino Fundamental

120 04

8º Estágio Supervisionado IVIntervenção pedagógica no Ensino Médio

120 0-4

TOTAL 420 0-14

CArACteriZAção e prinCÍpios norteAdores do estágioEstágio é uma ação prática de caráter técnico, social, cultural e atitudinal, que proporciona a aplicabilidade de conhecimentos teóricos, através da vivência em situações reais do futuro profis-sional. São realizados junto a instituições jurídicas, públicas e privadas sobre a responsabilidade

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7e coordenação da instituição formadora. É o estágio que irá possibilitar o primeiro conta-to com sua futura profissão. Como estagiário, aprende-se a fazer fazendo e faz aprendendo e, ainda, incentiva a observação e o senso crítico.

Mas, atenção! Estágio não é emprego. Ele é uma complementação do ensino com uma du-ração limitada. O estágio só poderá ser reali-zado por estudante regularmente matriculado e que esteja – comprovadamente – freqüen-tando as aulas, logo, o estágio é o período de exercício pré-profissional, previsto em cur-rículo ou não. Permanece em contato direto com o ambiente de trabalho, desenvolvendo atividades fundamentais, profissionalizantes ou comunitárias, programadas ou projetadas, avaliáveis, com duração limitada e supervisão.O estágio, portanto, é atividade fundamental e inegavelmente significativa, por ser capaz de otimizar a profissionalização do estudante. Permite, também, o estabelecimento de canal retroalimentador entre a escola e a comunida-de, na busca constante da moderna tecnolo-gia, aumentando o desenvolvimento técnico--científico de que a sociedade carece e exige.

estágio CurriCuLArEstágio Curricular – é um dos componentes da matriz curricular o curso de graduação e constitui-se numa condição para a integrali-zação curricular. É realizado de acordo com o estatuto e regimento da Instituição Formadora e busca elaborar a relação teórico-prática na construção de competências.

importÂnCiA do estágio• aceleraaformaçãoprofissional;

• possibilita a aplicaçãopráticados conhe-cimentos teóricos obtidos na instituição formadora;

• motivaoestudo,poissepercebeafinali-dade de aplicação do aprendizado e sente suaspossibilidades;

• permitemaiorassimilaçãodasmatériasdeestudo;

• facilitaeantecipaaautodefinição, faceafuturaprofissão;

• amenizao impactodapassagemdavidaestudantilparaaprofissional;

• possibilitaperceberasprópriasdeficiênciasebuscaoaprimoramento;

• permiteadquirirumaatitudede trabalhosistematizado, desenvolvendo a consciên-ciadeprodutividade;

• propiciamelhorrelacionamentohumano;

• incentiva a observação e comunicaçãoconcisadeidéiaseexperiênciasadquiridas;

• incentivaoexercícioeestimulaacriativi-dade;

• permiteoconhecimentofilosóficodages-tão democrática, organização e funciona-mentodasempresaseinstituiçõesemgeral;

• é pré-requisito legal, no caso do estágiocurricular, para diplomação do referido curso.

“O estágio está certamente no centro da nova ma-neira de ensinar, que gostaríamos de preconizar. é necessário mostrar como o saber escolar se inves-te no estágio, no que nele se torna, como é que se transforma sem se negar, quer dizer, sem deixar de ser saber”

Malgreive,(1995),p.39.

MUDE

Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde mude de mesa.Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.Depois, mude de caminho, ande por outras ruas cal-mamente, observando com atenção os lugares por onde você passa. Tome outros ônibus.Mude por uns tempos o seu estilo de roupas.Dê os teus sapatos velhos.Procure andar livremente na praia, ou no parque e ouvir o canto dos passarinhos.Veja o mundo de outras perspectivas.Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.

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8Durma do outro lado da cama.... depois procure dor-mir em outras camas.Assista a outros programas de TV, compre outros jor-nais... leia outros livros.Viva outros romances. Não faça do hábito o estilo de vida.Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo.Aprenda uma palavra nova por dia, numa nova língua.Corrija a postura.Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas delícias.Tente um novo todo dia. O novo lado, o novo méto-do, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer,O novo amor, a nova vida.Tente.Busque novos amigos. Tente novos amores. Faça no-vas relações. Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria. Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.Escolha outro mercado...outra marca de sabonete, outro creme dental...Tome banho em novos horários.Use canetas de outras cores. Vá passear em outros lugares.Ame muito cada vez mais de modo diferente.Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de car-ro, compre novos óculos, escreva outras poesias.Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.Abra conta em outro banco.Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros tea-tros, visite novos museus.Mude.Lembre-se de que a vida é uma só.Se você não encontrar razões para ser livre, invente--as, seja criativo.Aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.Experimente coisas novas. Troque novamente.Mude de novo.Experimente outra vez.Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas,Mas não é isso que importa. O importante é a mu-dança, o movimento, o dinamismo, a energia.Só o que está morto não muda!Repito por pura alegria de viver a salvação é pelo risco sem o qual a vida não vale a pena!!!

(Clarice Lispector)

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FormAção de umA ConCepçãoCrÍtiCo-reFLexivA dA gestão demoCrátiCA

Profa. Doralice Soares de Morais Carga Horária I 30 hProfa. Giovanna Josefa de Miranda CoelhoProfa. Rosa Maria Antunes da Costa

Palavras-chaves: Gestão, Democracia, Reflexão

ementA

A cultura e a organização do trabalho esco-lar. Os atores que atuam na escola e as várias instâncias de participação na estrutura escolar. Observação, registro e reflexão de contextos educativos escolares. Observação, registro e re-flexão da gestão da escola.

introdução

Este capítulo apresenta o formato do Estágio Curricular Supervisionado I, que trata sobre uma concepção Crítico-reflexiva em Gestão Democrática bem como sobre a atuação de to-dos os atores envolvidos no contexto da escola, enquanto instituição de promoção do conhe-cimento e instância onde se realiza o processo de ensino-aprendizagem.

Mostra a importância do Estágio Curricular Supervisionado, que deve constituir-se de um conjunto de atividades de aprendizagem

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10cultural, social e profissional, para o exer-cício pleno da cidadania e que podem ser realizadas através do ensino, da pesquisa e da extensão, oportunizando ao educando o contato com mundo do trabalho, con-tribuindo, dessa forma, para sua formação pessoal e profissional bem como propician-do avaliação e complementação do ensino e da aprendizagem.

oBJetivos espeCÍFiCos

• Observarasaçõesrelativasàgestãodemo-crática na escola campo de estágio.

• Analisar a prática de gestão exercida naescola.

estruturA

O estágio supervisionado, a ser desenvolvido no Núcleo de Estudo em Educação a Distância – UPE para licenciandos do Curso de Ciências Biológicas, acontecerá durante o semestre le-tivo em concomitância com outras disciplinas do currículo, devendo atender as seguintes re-comendações:

1- Individualmente ou em equipe, portan-do uma carta de apresentação da EAD, mantenha contato com a direção de uma escola de educação básica, informando--a sobre a dinâmica de organização desse estágio.

2- Em seguida, individualmente ou em

equipe, apresenta a proposta para o tu-tor de estágio na qual deve constar a as-sinatura dos estagiários, da direção da escola campo de estágio e do professor colaborador.

3- A seguir, recebe a documentação de

acompanhamento, freqüência e avaliação do estágio. De posse da proposta de docu-mentos do estagiário propriamente dito na escola escolhida, o estagiário estará apto para o início do estágio.

sistemAtiZAndo o estágio CurriCuLAr supervisionAdo i

FormAção de umA ConCepção CrÍtiCo- reFLexivA em gestão demoCrátiCA

Estrutura do Estágio

Distribuição da carga horária – estágio super-visionado I

• Orientaçãosobreoestágio/construçãodaproposta15h/a

• Sessõesdeestudosobreoreferencialteó-rico de apoio ao estágio: 15h/a

• Estágio Supervisionado atividades realiza-das na escola: Pesquisas distribuídas: 30h/a

• Planejamento

• Coletadedados

• AvaliaçãoeRelatório

• Extensãodistribuídas:15h/a

• Planejamento

• VivênciadasOficinasPedagógicas

• AvaliaçãoeRelatório

• Elaboraçãodorelatório10h/a

• Seminárioparaapresentaçãodorelatórioe avaliação do estágio 05h/a

• Total90h/a

desenvoLvimento metodoLÓgiCo – como formar uma concepção crítico-reflexiva em gestão democrática?

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11A metodologia não só contempla a fase de exploração do campo (escolha da escola cam-podeestágio,escolhadogrupodepesquisa;estabelecimento dos critérios para entrada no campo) como a definição das técnicas a serem utilizadas (entrevista, observação, análise do-cumental) e procedimentos para interpretação dos dados coletados.

Ações A serem desenvoLvidAs no estágio supervisionAdo i

1. no pÓLo, Com o tutor

1.1 Sessões de estudo sobre:• Gestãodemocrática;• ConselhoEscolar/Unidadeexecutora;• ProjetoPolíticoPedagógico/Planodede-senvolvimentodaEscola;

1.2Elaboraçãodapropostadeestágio;

2. nA esCoLA CAmpo de estágio

2.1 Apresentação da proposta de estágio para aequipegestoradaescola;

2.2 Entrevista com o(a) Gestor(a) da Escola, Educador de Apoio / Coordenador Pe-dagógico, Secretário, Coordenador de Biblioteca...

2.3 Conversas informais com professores, alu-nos e demais agentes educativos da escola.

3. pesQuisA

3.1 bjeto de análise• GestãoEscolar Papéis e funções de atores educacionais Liderança Organização Fluxograma Tomada de decisão• PDE• Escolares Unidade executora

Merenda escolar Associação de pais• Setores/Serviços Escolaridade Biblioteca Secretaria Serviços Gerais

3.2 Coleta de dados

3.3 Seminário para apresentação dos resul-tados

4. reLAtÓrio

gestão demoCrátiCAFormAção de umA ConCepção CrÍtiCo-reFLexivA em gestão demoCrátiCA

A gestão escolar, numa perspectiva demo-crática, tem características e exigências pró-prias. Para efetivá-lo, devemos observar pro-cedimentos que promovam o envolvimento, o comprometimento e a participação das pessoas. Torna-se necessário exercer funções que fortalecem a presença e a atuação das pessoas envolvidas. O modo democrático de gestão abrange o exercício do poder, incluin-do o processo de planejamento, a tomada de decisões e a avaliação dos resultados alcan-çados. Trata-se, portanto, de fortalecer pro-cedimentos de participação das comunidades escolar e local no governo da escola, descen-tralizando os processos de decisão e dividindo responsabilidades. Nas escolas e nos sistemas de ensino, a gestão democrática tem por ob-jetivo envolver todos os segmentos interessa-dos na construção de propostas coletivas de educação.

Nessa ótica, os processos de gestão da esco-la vão além da gestão administrativa. Esses processos procuram estimular a participação de diferentes pessoas e articular aspectos fi-nanceiros, pedagógicos e administrativos para atingir um objetivo específico: promover uma educação de qualidade “que abranja os pro-cessos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho,

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12nas instituições de ensino e pesquisa, nos mo-vimentos sociais e organizações de socieda-des civis e nas manifestações culturais” (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n° 9.394/96, art. 1°). Transformar a escola num lugar onde se desenvolvam novas experiên-cias e competências é uma parcela da contri-buição para melhorar nossa sociedade e uma decisão de todos: diretores, pais, professores, alunos, funcionários. Dentre todos estes, os di-retamente responsáveis pela gestão da escola acham-se mais comprometidos com a realiza-ção desse desafio. Tornar realidade para todos uma educação básica de qualidade é a princi-pal finalidade de seu trabalho.

É na convivência democrática que o profes-sor e o aluno deve planejar, exercer e avaliar suas ações educacionais. Ainda se ressaltam na gestão democrática, além do diálogo, dois outros procedimentos importantes: o respeito e a responsabilidade que, além de serem valo-res éticos fundamentais, consolidam a demo-cratização do ambiente escolar, pois, no ato de dialogar, segundo (Fagundes 2001) “As pessoas podem descobrir interesses comuns que contribuirão para uma melhor convivên-cia... Saber dialogar é uma habilidade do ser humano que precisa de aprendizagem para se desenvolver.

Concluímos, pois, que a gestão democrática é o fundamento para que todos os outros princípios que norteiam o processo educa-cional como um todo particularmente, a função docente, pois todos os papéis que os homens exercem no palco da existência, em sociedade, são diferenciados pelo conhe-cimento, pela competência que sustentam suas ações e as distinguem na divisão social e do trabalho.

O Estágio Curricular Supervisionado vivencia-do em espaço escolar norteado por princípios democráticos, certamente contribuirá signifi-cativamente para uma formação profissional desejável.

A prátiCA e A Construção dA AutonomiA de gestãodemoCrátiCA esCoLAr

Conforme foi destacado, a autonomia é um processo aberto de participação do coletivo da escola, na construção de uma escola compe-tente, em que os seus profissionais assumem as suas responsabilidade, prestam contas, e seus alunos têm sucesso. Para que essa autonomia aconteça, é importante o entendimento pelos participantes da escola dos vários desdobra-mentos dos conceitos e significados relaciona-dos ao processo. Em especial, é importante o entendimento das implicações relacionadas a essa prática, que envolvem princípios, atitudes e estratégias, assim como, nos bons processos de gestão, monitoramento e avaliação. Estas questões se constituem como objetivo deste capítulo.

prinCipAis orientAdores de prátiCA de AutonomiA em gestão esCoLAr

Princípios são linhas orientadoras da ação, que definem uma postura e uma forma de agir que extrapola a própria ação. Os prin-cípios para a construção e prática da gestão autônoma são:

ComprometimentoComprometimento corresponde a uma ativi-dade de sentir-se responsável pela educação como um todo e pelos seus resultados e não apenas como um rol de funções, atividades e horários de trabalho.

CompetênciaA competência se refere a uma circunstância associada à profissionalização, isto é, à busca contínua pelo aprimoramento da capacidade profissional e pessoal mediante estudos, ob-servações, reflexões e escritos de sua própria história.

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13LiderançaTrata-se da liderança de um estilo de atuação pelo qual se toma a iniciativa de contribuir para o bem-estar geral, oferecendo idéias, su-gestões, orientações, atuando junto de modo sinérgico.

Mobilização ColetivaOs processos de transformação associados à ação autônoma, somente ocorrem mediante ação compartilhada e coletiva. O princípio é o de que a ação individual só é eficaz, caso as-sociada a outras ações. Boa ação é aquela que se integra a outras e não a que é isolada. Em vista isso, trabalha bem quem, através de suas ações, mobiliza o interesse, a atenção e a ação de outros para o mesmo fim.

TransparênciaA abertura e a divulgação do modo de agir, das idéias que sustentam as ações, dos resulta-dos pretendidos, dos interesses a serem aten-didos constituem-se em condição para que os demais membros da comunidade escolar possam apoiar essas ações, em vez de serem indiferentes a elas ou de boicotá-las, como às vezes acontece. Essa abertura e divulgação se expressam numa transparência de atitudes, significados, na circulação de informações, no espaço escolar.

Visão EstratégicaA autonomia da gestão escolar se justifica, dentre outros aspectos, pela orientação das es-colas para o seu desenvolvimento institucional e de seus processos educacionais. Tal condição somente ocorre mediante visão estratégica, que implica em visão de futuro e abrangente da realidade. Esta é uma condição para que a escola possa responder aos seus desafios mais amplos em vez de fechar-se ao seu mundo costumeiro de agir.

Visão ProativaA proatividade consiste em uma orientação positiva da capacidade própria de enfrentar desafios, assumir responsabilidades e criati-vamente enfrentá-las. A partir delas, em vez de se procurarem desculpas para o que se deixou de fazer, procura-se estabelecer con-diçõesparafazer;emvezdeseidentificaremculpados pelo erro, procura-se identificar

como contribuir para que o encaminhamen-to seja o mais favorável da próxima vez.

IniciativaSem a capacidade de tomar iniciativas na bus-ca de soluções, as dificuldades observadas e de envolver-se a partir desse princípio, o es-forço para essa solução, a autonomia deixa de existir. Quem não toma iniciativa, transfere responsabilidade e deixa de exercer o espírito da autonomia.

CriatividadeA criatividade implica olhar com olhar dife-rente e novo a realidade e buscar nela novas alternativas de trabalho. Sem esse olhar, é-se dependente do passado, do status quo, das práticas convencionais, deixando de ser autô-nomo em relação a elas.

Atitudes que cerceiam as práticas autônomasMesmo com boas intenções, podemos contri-buir para o cerceamento da prática autôno-ma e evitar a responsabilidade de assumi-la. É importante, portanto, que tenhamos consci-ência da possibilidade, evitando igualmente a adoção de uma atitude reativa. Essas possibi-lidades estão relacionadas a algumas práticas e atitudes, como as que seguem as descritas, que podem ser evitadas, na medida em que se tenha consciência delas.

Acomodação e ImobilizaçãoTão condenadas e ao mesmo tempo tão co-mumente expressas, a acomodação e a imo-bilização se manifestam de inúmeras formas e representam a incapacidade da pessoa de sair do marasmo mediante sua perplexidade dian-te dos problemas. Ela representa, muitas ve-zes, uma limitação de horizontes profissionais, passividade, falta de competência profissional, dentre outros aspectos.

AutoritarismoO autoritarismo é diferente de autoridade. Au-toridade, todos devemos construir e constitui a capacidade de ser autor dos próprios atos, isto é, consciente deles, dos seus significados, das suas implicações e do seu alcance e resulta-dos. O autoritarismo corresponde a uma ação centralizada em pessoas e não, em idéias e na competência para implementá-la.

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14BurocratizaçãoA burocratização corresponde à prática me-cânica e à crítica de normas e regulamentos administrativos que, embora úteis, perdem seu vigor e sua utilidade na organização, no mo-nitoramento e na avaliação de processos, pas-sando a ser utilizados para limitá-los. Quem age autonomamente, utiliza as normas, re-gulamentos e leis como orientadores da ação, pela leitura do seu espírito; quem age reati-vamente, lê a letra da lei e busca os aspectos limitadores e cerceadores da ação.

Medo de perda de poder e controleA prática autônoma corresponde a uma des-centralização e distribuição de poder, de ca-pacidade de decisão e de espaço para a ex-perimentação de novas iniciativas para todos os seguimentos da educação e da escola. Tal processo não ocorre sem risco. No entanto, ele é necessário. Como o poder se assenta sobre a capacidade de fazer, ao se possibili-tar o aumento da capacidade de alguém fa-zer, e ao se assumirem responsabilidades por orientar e estimular esse processo, em decor-rência, necessariamente, aumenta o poder de todos. Com a criação de novos espaços de poder e de circunstâncias para exercitá--lo, o poder é aumentado e disseminado, em vez de ser dividido.

Delimitação e transferência de responsabilidadeSão clássicas a delimitação e a transferência de responsabilidade no trabalho e na educação. As análises que são feitas sobre as causas de evasão e repetência escolar e dos baixos re-sultados da educação que buscam definir um responsável para esses fenômenos, para então transferir-lhe a responsabilidade por resolver seus problemas, são um exemplo. O profes-sor que se preocupa com a turma de alunos, o secretário escolar que só se envolve com os documentos da escola, a servente que só varre a escola, conforme foi designado que fizesse, constituem-se práticas não tão incomuns e que traduzem o espírito limitado e burocrático do trabalho.

DependênciaA dependência está relacionada à falta de ini-ciativa, à espera que outros indiquem o que deva ser feito para resolver um problema, vi-sando dar encaminhamento a uma situação.

Age-se por comando ou impulso externo, para, depois, se eximir da responsabilidade pe-los resultados.

Individualismo É muito comum o professor agir de forma in-dividualista e utilizar esse individualismo como sinal de grande responsabilidade profissional. Ele o faz, por exemplo, quando se preocupa exclusivamente, com sua turma de alunos, deixando de dedicar seu tempo e sua atenção para as questões gerais da escola. Dessa forma, ele tende a agir de maneira isolada, deixando de compartilhar objetivos comuns com os co-legas e de fortalecer o processo educacional como um todo, que se constitui em condição de construção da autonomia da escola.

Organização de mecanismos de gestão co-legiadaComo a ação autônoma se realiza pela tomada de decisão em conjunto e pelas ações coleti-vas para implementá-las, esta deve ser orga-nizada, estimulada, orientada, monitorada e avaliada em seus processos e resultados. Para tanto, é necessário criar e fazer funcionar con-tinuamente mecanismo de gestão colegiada, como, por exemplo, Conselho Escolar, Grêmio, Comissão de Currículo, de parcerias, de ativi-dade extraclasse de projetos, etc.

Formação de parceriasComo a autonomia se constrói a partir da participação e contribuição da comunidade e dos pais para a qualidade do ensino, é im-portante estabelecer com eles linhas de par-ceria. Por meio de acordos de parceria com diferentes pessoas para que contribuam com seus conhecimentos e habilidades, é possível elevar o capital cultural e intelectual da escola de forma significativa, e todos ganham com esse processo.

Desenvolvimento de competências de auto-gestãoAutonomia confunde-se com autogestão e so-mente ocorre quando esta prática é realizada com competência. Pata tanto, os gestores ne-cessitam promover o desenvolvimento entre os profissionais da escola de conhecimentos, ha-bilidades e atitudes que se associem aos prin-cípios, estratégias e características explicitadas para a construção da autonomia.

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15Monitoramento e avaliação como corolário da autonomia da gestão escolarExpressa-se na literatura sobre gestão, sobre-tudo na dirigida à escola pública, uma grande ênfase sobre as questões da gestão democráti-ca e da participação. A ênfase é a de subsidiar a escola para uma mudança de mentalidade e atitude, sem a qual os estabelecimentos de en-sino não poderiam desempenhar efetivamente o seu papel social. Essa literatura e as práticas de gestão correspondentes tendem a ignorar e, algumas vezes, até mesmo, a rejeitar um ou-tro enfoque de gestão, que parece dirigir-se à escola particular, pratica comum em contextos internacionais (Luck, 2004): o enfoque sobre a melhoria do ensino, a qualidade, os resul-tados e o monitoramento e avaliação. Iden-tifica-se, no entanto, entre nós, a disjunção entre as duas orientações: um grupo enfoca os processos políticos, e o outro, os resultados de maneira dissociada, como aspectos estan-ques e isolados entre si. Há, até mesmo, o en-tendimento de que a preocupação com estes aspectos estaria em oposição aos anteriores, uma vez que os serviriam a uma política neoli-beral de governo, que expropriaria as unidades sociais de sua produção.

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inserção proFissionALno universo esCoLAr

Palavras-chaves: Gestão, Democracia, Reflexão

ementA

A cultura e a organização do trabalho escolar. Os atores que atuam na escola e as várias ins-tâncias de participação na estrutura escolar. Observação, registro e reflexão de contextos educativos escolares. Observação, registro e reflexão da gestão da escola.

oBJetivo espeCÍFiCo

Constatar, através da ação prática do estágio curricular, a organização documental no uni-verso escolar.

estruturA CurriCuLAr

Sugestões de ações/atividades para o conhe-cimento adquirido na experiência do estágio

1. Análise documental

• ProjetoPolítico–Pedagógico /PlanodeDesenvolvimentodaEscola;

• Plano do Gestor / Educador de Apoio(CoordenadorPedagógico);

• PlanodeEnsinodeCiênciasBiológicas;• ProgramasdeCiênciasBiológicas;• CalendárioEscolaretc.

2. Observação do diário de classe

Profa. Doralice Soares de Morais Carga Horária I 30 hProfa. Giovanna Josefa de Miranda CoelhoProfa. Rosa Maria Antunes da Costa

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183. Participação em

• Estudosereuniõesdeplanejamento;• Conselhosdeclasse;• Atividadecívico–cultural;• Atividadesadministrativas;• Reuniõesdepaisemestresetc.

4. Biblioteca

•Trânsito;•Organização,infra-estrutura;•Divulgação,acervo.

5. Secretaria

•Arquivo;•Documentação/Escrituração;•Almoxarifado;•Atendimento;•Protocolo.

6. Escolaridade

•Escrituração;•Comunicação;

- Alunos- Familiares

7. Gestão escolar

•Apoiodeserviçosespecíficos;•Recepção.

Anexos

Anexo 1

Relação do material

MATERIAL DE ESTÁGIO:

• PROPOSTADEESTÁGIO(3vias–1paraaEscola, 1 para o tutor e outra para a equi-pe de estagiários)

• CARTA DE APRESENTAÇÃO DO(A)ALUNO(A) – EAD – para manter contato com a escola:

• FICHADEACOMPANHAMENTO

• FICHADEAVALIAÇÃO

• FICHADEVISITAÀESCOLA

• FICHADEFREQUÊNCIA

MATERIAL QUE DEVE SER ENTREGUE AO TU-TOR DE ESTÁGIO (ENCADERNADO EM PASTA CLASSIFICADORA)

• Propostadeestágio(antesdeiniciaroes-tágio)

• Relatório: • Anexos

•Fichadeacompanhamento•Fichadeavaliação(parecerqualitativo)•Fichadefreqüência•Outros

Anexo 2

ROTEIRO DE PROPOSTA DE ESTÁGIO CUR-RICULAR

CAPA – nome da instituição, curso, nomes dos autores, título do trabalho, local e data.

SUMÁRIO – divisões e subdivisões do trabalho.

JUSTIFICATIVA – trata-se da relevância, do por que tal estágio deve ser realizado, isto é, ra-zões do estágio, considerada a usa importân-cia, forma como acontecerá, escola, período e carga horária.

OBJETIVOS – buscamos aqui responder ao que é pretendido com o estágio, que metas almeja-mos alcançar ao término do estágio. Para quê?Geralmente, formula-se objetivo geral de di-mensões mais amplas, articulando-o a outros objetivos mais específicos.

METODOLOGIA – é mais que uma descrição formal das atividades a serem desenvolvidas duranteoestágio;indicaasopçõeseleiturasaserem realizadas pelo estagiário para facilitar a observação, o registro e a análise do cotidiano escolar.

RECURSOS – materiais que o estagiário preci-sará para realizar o estágio junto à equipe ges-tora da escola.

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19CRONOGRAMA

DATA HORÁRIO CARGA HORÁRIA ATIVIDADES

AVALIAÇÃO – procurar responder aos ques-tionamentos: o que avaliar, como, quando e quem avaliar?

BIBLIOGRAFIA – referenciar os livros pesquisa-dos, conforme as normas da ABNT.

ASSINATURAS

EQUIPE:

o _____________________________________o _____________________________________o _____________________________________o _____________________________________o _____________________________________

_______________________________________GESTOR(A) DA ESCOLA CAMPO DE ESTÁGIO

_______________________________________PROFESSOR COLABORADOR DE

ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Anexo 3

Orientação sobre o relatório

RELATÓRIO

Relatar é basicamente “contar o que se obser-vou/executou”. É tipicamente o primeiro texto produzido após uma pesquisa de campo ou de laboratório. O relatório é, por natureza, descri-tivo, podendo, também, construir um trabalho de conclusão de curso após o estágio.

As partes essenciais de um relatório são:

1. Introdução: descreve-se a importância ou a relevância (social, científica ou acadê-mica) do trabalho, objetivos, as relações com o contexto social. Pode-se, também, elaborar um histórico sucinto da área de atuação.

2. Desenvolvimento 2.1. Referencial teórico: é o texto resultan-

te de levantamento bibliográfico, de qual-quer extensão, que indica ao leitor o trata-mento científico atual do tema/problema. Inclui definição de conceito, a menção de trabalhos já realizados a respeito do assun-to, teoria que dá sustentação ao trabalho realizado.

2.2. Metodologia: faz-se a descrição dos

procedimentos desenvolvidos no estágio, além dos recursos humanos e materiais envolvidos.

2.3. Apresentação das atividades desen-

volvidas/resultados: relatam-se as ativida-des desenvolvidas, expondo os resultados obtidos e ordenados pelos objetivos do trabalho. Caso queira ressaltar normal-mente os aspectos quantitativos, é comum a utilização abundante de gráficos, tabelas que ilustrem esses aspectos.

3. Conclusão: (Avaliação/recomendação): de-

vem constar, de forma sintética, os elemen-tos desenvolvidos no decorrer do corpo do trabalho, conclui-se comparando esses dados ao objetivo que norteou o estágio, estabelecendo-se o quanto foi conseguido em relação ao objetivo proposto.

4. Bibliografia: conforme as normas da ABNT.

5. Apêndices e Anexos: documentos como: programas, fotografias, gráficos e tudo o que se considera importante. (apêndice – documento, elaborado pelo próprio autor/ anexo – documento não elaborado pelo próprio autor/ anexo – documento não elaborado pelo próprio autor).

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20Anexo 4

Carta de Apresentação

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD

Ofício circular nº ........../..............

Sr. (a) Diretor(a)

Encaminhamos o(s) aluno(s).............................................................................

.......................................................................................................................

matriculado(s) na Disciplina de Estágio Curricular do curso de.......................

...................................................................... para realizar (em) estágio nes-

se Estabelecimento de Ensino, oportunizando uma articulação teórico/prática

dos conhecimentos profissionais. Os alunos deverão apresentar à escola uma

proposta ou projeto de estágio curricular sobre a orientação dessa unidade

de ensino.

Agradecemos sua colaboração.

Atenciosamente,

______________________________________________________________Tutor da Disciplina de Estágio Curricular do NEAD

Ilmo. (a)Sr. (a)

Diretor(a) da Escola

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21Anexo 5

Visita à escola

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD

Ficha de Visita à Escola

1. Dados de Identificação

Ano Letivo _________________________________ Semestre Letivo _________________Estágio Supervisionado______Período do Estágio ____/____/____ a____/____/____Escola Campo de Estágio ____________________________________________________Município __________________________________________________________________Aluno ______________________________________________________________________Disciplina __________________________________________________________________Série ___________ Turma __________ Turno ______________ Nº de alunos _________Professor Colaborador ______________________________________________________Data da visita ____/____/_____ Horário de permanência: _________ às _________Professor Tutor _____________________________________________________________

2. Situação da Escola Observada_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3. Desempenho do Gestor

3.1.Competências_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________3.2. Organização ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________

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3.3. Liderança________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3.4. Tomada de Decisão________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3.5. Relações Interpessoais________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3.6. Relacione as principais dificuldades identificadas na escola________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4. Outras Considerações____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

__________________________, ______ de _________________________ 20____

___________________________________________Assinatura do Aluno

__________________________________________Assinatura do Professor Tutor

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23Anexo 6

Visita à sala de aula

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD

Ficha de Visita à Sala de Aula

1. Dados de Identificação

Ano Letivo _________________________________ Semestre Letivo _________________Estágio Supervisionado______Período do Estágio ____/____/____ a____/____/____Escola Campo de Estágio ____________________________________________________Município __________________________________________________________________Aluno ______________________________________________________________________Disciplina __________________________________________________________________Série ___________ Turma __________ Turno ______________ Nº de alunos _________Professor Colaborador ______________________________________________________Data da visita ____/____/_____ Horário de permanência: _________ às _________Professor Tutor _____________________________________________________________

2. Situação da Escola Observada_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3. Desempenho do Docente

3.1. O professor demonstrou segurança na orientação do processo de ensino/aprendizagem?_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3.2. Os recursos didáticos utilizados na apresentação dos conteúdos pelo profes-sor favoreceram a aprendizagem dos alunos?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________

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3.3. Quais os aspectos facilitadores do ensino/aprendizagem?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3.4. O professor adotou alguma atitude que você não adotaria? Qual e por quê?________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3.5. Relacione as principais qualidades do(a) professor(a).________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3.6. Relacione as principais dificuldades do(a) professor(a).________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4. Outras Considerações____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

__________________________, ______ de _________________________ 20____

___________________________________________Assinatura do Aluno

__________________________________________Assinatura do Professor Tutor

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25Anexo 7

Orientação para avaliação

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD

Aluno:______________________________________________Período:________________

Curso:_____________________________________ Semestre: _______________________

Escola Campo de Estágio:____________________________________________________

Professor:_____________________________________Disciplina: ___________________

Avaliação Qualitativa de Estágio Curricular

Emita o seu parecer qualitativa sobre o desempenho do(a) estagiário (a)

• Pontualidade

• Iniciativa/criatividade

• Desenvolvimentodasatividadespropostas

• Organização

• Domíniodosconteúdos

• Interaçãocomacomunidadeescolar

• Outros

Carimbo da escola

______________________________________ Professor Colaborador

______________________________________ Professor da Escola

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26Anexo 8

Ata de Freqüência

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO

Campus Garanhuns

Polo ________________________

Aluno:_______________________________________________Curso:________________

Período:________Tutor de estágio curricular:__________________________________

Escola:______________________Professor Colaborador:_______________ Turno:____

Ficha de Acompanhamento do Aluno

Início do trabalho ___/____/____

Término do trabalho ___/___/___

______________________________________

Ass. do Diretor

_____________________________________

Ass. do Diretor

Carimbo da escola

Data Horário

Carga horária

Atividades Desenvolvidas

ClasseAss. do Prof. Regente ou

Superior

Ass. do tutor de estágio curricularEntrada saída

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reFerÊnCiAs

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do trabalho científico. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1997.

ARRUDA, Jorge. Gestão Escolar: um olhar em construção. 2ª ed. Recife, 2001. v. 2.

BASTOS, João Batista. Gestão democrática. 2ª. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

BRZEZINSKI, Iria. (Org) L.D.B. Interpretada: Diversos Olhares se entrecruzam. Cortez, 8ª, S.Paulo. 2003.

CHARLOT, Bernard. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

FARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. São Paulo: Cortez, 1998.

_____. O princípio da gestão escolar demo-crática no contexto da LDB. São Paulo: Cortez, 1997.

FERREIRA, N. S. C. Gestão democrática da edu-cação: atuais tendências novos desafios. São Paulo: Cortez, 1998.

FREITAS, Helena. O trabalho como princípio ar-ticulador na prática de ensino e nos estágios. Campinas: Papirus, 1996.

GARCIA, Walter. Administração educacional em crise. São Paulo: Cortez, 1991.

KUENZER, Acácia Zeneide (Org.) Ensino médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3ª. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

___________. Didática. São Paulo: Cortez, 1995.

LIBANEO, José Carlos. Adeus professor, Adeus professor? Novas exigências educacionais e pro-fissão docente. São Paulo: Cortez, 1988.

_______ . Didática. São Paulo: Cortez, 1995.

LUCK, Heloísa. Concepções e processos demo-cráticos de gestão educacional. Petrópolis: Vo-zes, 2006.

MACHADO, Nilson José. Epistemologia e didá-tica: as concepções de conhecimento e inteli-gência e a prática docente. 4ª. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

_____. Saberes pedagógicos e atividades do-centes. São Paulo: Cortez, 1999.

NÓVOA, Antônio. Para uma análise das insti-tuições escolares. In: _______ (Org.). As orga-nizações escolares em análise. Lisboa: D. Qui-xote, 1992.

OLIVEIRA, Dalila (Org.). Gestão democrática da educação: desafios contemporâneos. Pe-trópolis: Vozes, 1997.

PENN, Sônia. A aula: espaço de conhecimento, lugar de cultura. Campinas: Papirus, 1994.

PICONEZ, Stela C. Bertholo. (Coord) A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Papiros, 8ª ed, Campinas S.P. 1991.

PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na forma-ção de professores. São Paulo: Cortez, 1994.

_______. Saberes pedagógicos e atividades docentes. São Paulo: Cortez, 1999.

SANTOS, Raimundo Antônio dos. Metodolo-gia Científica – a construção do conhecimento. 4ª. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

SPOSITO, Marília Ponte. Educação, gestão de-mocrática e participação popular. In: Revista Educação e Realidade. Porto Alegre, v. 15 jan/jun, 1990. p 52-57.

STOBÄUS, Claus Dieter. Ser Professor. 4ª. ed. Porto Alegre, 2004.

TARDIF, Maurice. Saberes necessários à prática pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2001.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma constru-ção possível. Campinas: Papirus, 1995.

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28VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Cami-nhos da profissionalização do magistério. Campinas: Papirus, 1998.

ZABALLA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.