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• 24 de Fevereiro, Solar do IVDP - Régua

Biodiversidade de mamíferos no ecossistema vitícolaBiodiversidade biológica do solo

Igor Gonçalves

26 de fevereiro de 2015

Biodiversidade do solo 3 X

(2012-2014)

Plantas(2012-2013)

Aves 3 X (2012-2014)

Mamíferos 3 X

(2012-2014)

Artrópodes3 X

(2011-2013)

Perceber que elementos naturais da paisagem podem fomentar a biodiversidade

Acções de Monitorização - Biodivine

Biodiversidade de mamíferos no ecossistema vitícola


Principais Objectivos


1. Monitorizar a diversidade de mamíferos localmente (em cada quinta);

2. Perceber a influência de estruturas/habitats naturais (matas; galerias ripícolas) na abundância e riqueza dos mamíferos

Metodologia (Locais de amostragem)


Quinta do Vallado

Quinta de S. Luiz

Quinta do Seixo

Quinta das Carvalhas

Quinta do Bom Retiro

Metodologia


Impacto de 4 Interfaces na proximidade da vinha:- Vinha / Vinha- Mata ou Mato / Vinha- Olival / Vinha- Galeria Ripícola / Vinha

Câmara de Infra-vermelhos

Metodologia


4 Interfaces na proximidade da vinha:

- As câmaras são colocadas sempre orientadas para a vinha;

- As câmaras são colocadas verticalmente com inclinação de 20% em direcção ao solo;

Ano ModalidadeCâmaras

(nº)

2012

Mato 3

Olival/Vinha AB (CV) 3

G. Ripícola 3

2013

Mato 3

Olival/Vinha AB (CV) 3

G. Ripícola 3

2014

G. Ripícola 2

Mato 2

Vinha 4

Principais Resultados (2012)


- Galeria Ripícola com maior riqueza (6).

Modalidade Coelho Raposa Javali Rato Fuinha OuriçoTotal

ocorrênciasRiqueza

Mata 22 13 5 2 1 0 43 5

Olival – Vinha BIO(com coberto vegetal) 138 40 10 17 0 0 205 4

G. Ripícola 4 16 15 1 5 2 43 6

Total 164 69 30 20 6 2 291 6

- 6 grupos de mamíferos: Coelho; Raposa, Javali, Rato, Fuinha e Ouriço;

- Olival e Vinha BIO (com coberto vegetal espontâneo) com mais capturas(Trinómio Rato/Coelho/Raposa)

Coelho Ouriço cacheiro

Hu

go C

ost

a

Rato

Raposa

Javali

Fuinha

Armanda Gonçalves / Igor Gonçalves (ADVID

Principais Resultados (2013)


Modalidade Coelho Raposa Javali Fuinha GinetaTotal

ocorrênciasRiqueza

Mata 126 28 8 2 4 168 5

Olival – VinhaAB (CV) 52 25 5 0 0 82 3

G. Ripícola 2 27 5 3 0 37 4

Total 180 80 18 5 4 287 5

- Interface Mata com mais capturas (Binómio Coelho/Raposa)

- Mata com maior riqueza de grupos observados (5).

Fuinha

Javali

RaposaCoelho

5 Grupos de Mamíferos: Coelho, Raposa, Javali, Fuinha e Gineta

Gineta

Paula Campos (UTAD) / Jeremy Teixeira (ADVID)

Principais Resultados - (2014)


- 4 Grupos de Mamíferos: Coelho, Raposa, Javali e Rato

Modalidade Coelho Raposa Javali RatoTotal

ocorrênciasRiqueza

Mata 127 21 22 0 170 * 3

Vinha 103 95 1 0 199* 3

Galeria ripícola 7 38 12 1 58 4

Total 237 154 35 1 427 4

Javali

RaposaCoelho

Hu

go C

osta

Rato

- Mata foi o habitat onde se observaram mais ocorrências*

- Binómio coelho / raposa - Galeria Ripícola com maior riqueza (4).

Críspulo Cardoso/ Igor Gonçalves (ADVID

* Tendo em conta a proporção de câmaras colocadas em cada habitat, a Mata apresentou mais ocorrências do que a Vinha* porque em 2014 foram colocadas 4 câmaras na interface vinha-vinha e apenas 2 câmaras na interface mata-vinha.

Principais Resultados (2012-2014)


Ano Modalidade Camara

Resultados Mamíferos

Abundância Riqueza

2012

Mato 3 43 5

Olival/Vinha AB (CV) 3 205 4

G. Ripícola 3 43 6

2013

Mato 3 168 5

Olival/Vinha AB (CV) 3 82 3

G. Ripícola 3 37 4

2014

G. Ripícola 2 58 4

Mato 2 170 3

Vinha 4 199 3

Ano Coelho Raposa Javali Rato Fuinha Gineta Ouriço

2012 164 69 30 20 6 0 2

2013 180 80 18 0 5 4 0

2014 237 154 35 1 0 0 0

Total 581 303 83 21 11 4 2

Considerações


- 7 grupos de mamíferos identificados (coelho, raposa, javali, rato, fuinha, gineta e ouriço cacheiro)

- Coelho e raposa foram, de longe, as espécies mais observadas no ecossistema vitícola

- Maior número de frequências observadas (abundância) junto de habitats que proporcionam alimento (enrelvamento da vinha ou olival) ou que proporcionam abrigo (matos)

- Maior riqueza observada junto de galerias ripícolas e/ou matos

- Importância da manutenção de áreas naturais e semi-naturais para a preservaçãode mamíferos que estão no topo da cadeia trófica e que interferem no controlo deespécies localizadas na base (insectos e plantas). Contribuem também para apromoção da biodiversidade funcional e para a conservação na natureza

- Ferramenta educativa e excelente cartão de visita (ex. Ecoturismo, etc.)

“Quanto mais diverso for um ecossistema, mais resiliente será, desenvolvendo maior capacidade de auto-regulação”

Biodiversidade biológica do solo


Objectivos


Monitorizar a actividade biológica do solo (invertebrados) em diferentes sistemas de condução do solo

Dispositivo “Bait Laminas”- estruturas com orifícios preenchidos com celulose em pó, flocos de farelo e carvão activo, que ao serem consumidos servem de indicador de actividade dos invertebrados

Metodologia


Vinha A

sem enrelvamento (aplicação de herbicida)

Dispositivo montado entre 2012 e 2014, mas com diferentes períodos de realização:

Vinha B

com enrelvamento.

Ano Período

2012 3/11 - 5/11

2013 22/07 - 23/08

2014 28/04 - 31/05

Metodologia


C D

Resultados 2014


Data Modalidade

Nº de orificios consumidosnas bait-laminas

Camada superior (nº)

Camada inferior (nº)

Total (nº)

2014(28/04 - 31/05)

Enrelvamento 187 128 315

Sem Enrelvamento 72 55 127

Os dados observados em 2012 e 2013 não permitiram retirar conclusões dado que:- As condições climáticas não foram as ideais (geada em 2012 e seca em 2013)- O protocolo teve de ser posteriormente adaptado.

Em 2014 (ano em que o protocolo foi implementado num periodo com adequado teor de

humidade do solo) foi observado um nº significativamente maior de orifícios das “baitlâminas” consumidos na modalidade enrelvamento, o que parece indicar umamaior actividade biológica do solo nessa modalidade.

Considerações


Importância do enrelvamento:

• Maior protecção do solo

- incremento de matéria orgânica no solo

- Protecção contra a erosão

- Maior arejamento e estrutura do solo

• Maior controlo biológico de pragas e doenças (pelo fomento de invertebrados no solo)

Agradecimentos


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