Biodiversidade e Recursos Naturais Uso e Conservação: … 2019. 4. 2. · COP1 –1994 (Nassau,...
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Biodiversidade e Recursos Naturais –
Uso e Conservação: Convenção da
Biodiversidade e de Mudanças
Climáticas da ONU
Prof. Edson Vidal
Departamento de Ciências Florestais
ESALQ/USP
Prof. Edson Vidal
Departamento de Ciências Florestais
ESALQ/USP
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Biodiversidade e os Biomas
Brasileiros - Situação
Conceitos Importantes:
•Convenções das Nações Unidas – ONU
•Manejo Sustentável dos recursos Naturais
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Biodiversidade das Florestas Tropicais: O
que temos? O que conhecemos
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Mittermeier et al, 1997
Ranking Mundial de Biodiversidade
dos Países do Planeta
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IMPORTÂNCA BIOLÓGICA DAS FLORESTAS
TROPICAIS
> 50 % das espécies animais e vegetais da planeta
> 80 % dos insetos; 84% dos répteis
91% dos anfíbios; 90 % dos primatas
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Biodiversidade em Nível Internacional –
Convenções das Nações Unidas – Rio 92
-
Biodiversidade e Recursos
Genéticos
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Convenção da Diversidade
Biológica - CDB
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Objetivos da Convenção da
Diversidade
Conservação da Biodiversidade;
Uso Sustentável dos Recursos Naturais
Repartição Justa e Equitativa;
No Brasil Conservação difere de
Preservação
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Principais Artigos da CDB
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Principais Artigos da CDB
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A Conferência das Partes –
COP da CDB
A Conferência das Partes é o órgão
Supremo Decisório no Âmbito da
Convenção sobre Biodiversidade Biológica
As reuniões da COP são realizadas a cada
dois anos com rodízio entre os continentes
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COP – Diversidade Biológica
COP1 – 1994 (Nassau, Bahamas)
COP2 – 1995 (Jakarta, Indonésia)
COP3 – 1996 (Buenos Aires, Argentina)
COP4 – 1998 (Bratislava, Eslováquia)
COP5 – 2000 (Nairóbi, Quênia)
COP6 – 2002 (Haia, Holanda)
COP7 – 2004 (Kuala Lumpur, Malásia)
COP8 – 2006 (Curitiba, Brasil)
COP9 – 2008 (Bonn, Alemanha)
COP10 – 2010 (Nagoya, Japão)
COP11 – 2012 (Hyderabad, Índia)
COP12 – 2014 (Pyeongchang, Republic of Korea )
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COP – Diversidade Biológica
COP1 – 1994 (Nassau, Bahamas)
COP2 – 1995 (Jakarta, Indonésia)
COP3 – 1996 (Buenos Aires, Argentina)
COP4 – 1998 (Bratislava, Eslováquia)
COP5 – 2000 (Nairóbi, Quênia)
COP6 – 2002 (Haia, Holanda)
COP7 – 2004 (Kuala Lumpur, Malásia)
COP8 – 2006 (Curitiba, Brasil)
COP9 – 2008 (Bonn, Alemanha)
COP10 – 2010 (Nagoya, Japão)
COP11 – 2012 (Hyderabad, Índia)
COP12 – 2014 (Pyeongchang, Republic of Korea )
COP13 – 2016 (Cancun, México)
COP14 – 2018 (Sharm El-Sheikh, Egypt)
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Reunião da Partes (Protocolo de Cartagena
sobre Biossegurança) - MOB
MOP-1, 2004 - Kuala Lampur, Malásia (RESPONSABILIDADE E
COMPENSAÇÃO)
MPO-2, 2005 - Montreal, Canadá (Protocolo de cartagena sobre
biossegurança)
MOP-3, 2006 - Brasil, Curitiba (Biossegurança)
MOP-4, 2008, Bonn, Alemanha (discute regime de
responsabilidade para uso de transgênicos)
MOP-5, 2010, Nagoya, Japão (organismos vivos e modificados)
MOP-6, 2012, Hyderabad, Índia (debate mundial sobre os
rumos dos transgênicos e da economia verde)
MOP-7, 2014, Pyeongchang, Republic of Korea (conflitos de
interesses entre empresas e governos sobre OGMs)
Meeting of Parties
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COP - ClimaCOP 1 – 1995 (Berlim, Alemanha)
COP 2 – 1996 (Genebra, Suíça)
COP 3 – 1997 (Quioto, Japão)
COP 4 – 1998 (Buenos Aires,
Argentina)
COP 5 – 1999 (Bonn, Alemanha)
COP 6 – 2000 (Haia, Holanda)
COP 6 ½ e COP 7 – 2001 (2ª fase
da COP 6 ), (COP 7- Marrakech,
Marrocos)
COP 8 – 2002 (Nova Delhi, Índia)
COP 9 – 2003 (Milão, Itália)
COP 10 – 2004 (Buenos Aires,
Argentina)
COP 11 – 2005 (Montreal, Canadá)
COP – 2006 (Nairóbi, África)
COP 13 e MOP 3 – 2007 (Bali,
Indonésia)
COP 14 e MOP 4 – 2008 (Poznan,
Polônia)
COP 15 – 2009 (Compenhagen)
COP 16 – 2010 (Cidade do
México) – extensão do Protocolo
COP 17 – 2011 (Durban, South
Africa) – Kyoto vai para 2020
COP 18 – 2012 (Doha, Qatar)
COP 19 – 2013 (Varsóvia, Polônia)
COP 20 - 2014 (Lima)
COP 21 – 2015 (Paris)
COP 22 – 2016 (Marrakesh, no
Marrocos)
COP 23 – 2017 (Bonn, Alemanha)
COP 24 – 2018 (Katowice, Poland)
COP 25 – 2019 (Santiago, Chile),
seria no Brasil
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Que Papel Desempenha?Órgão máximo da CDB – suas decisões
tem força de Lei; decisão por concenso;
Monitora a implementação da
Convenção;
Guia o desenvolvimento através do
Plano Estratégico;
Estabelece órgão subsidiários, aprova
decisões, defini orçamento e
protocolos.
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Oportunidade de MAIOR PARTICIPAÇÃO
DA SOCIEDADE nas decisões da COP: povos
indígenas; populações tradicionais; setor
privado; comunidade acadêmica; ONGs;
Mostrar AVANÇOS DA IMPLEMENTAÇÃO
da CDB no país; conservação da
biodiversidade; uso sustentável; repartição de
benefícios;
MAIOR VISIBILIDADE PARA O BRASIL, país
megadiverso de maior biodiversidade do
planeta; grande responsabilidade;
IMPORTÂNCIA DA COP8 E MOP NO
BRASIL
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HISTÓRICO DA LEI DE ACESSO AO
PATRIMÔNIO GENÉTICO
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Dispõe sobre o acesso ao patrimônio
genético, sobre a proteção e o acesso ao
conhecimento tradicional associado e
sobre a repartição de benefícios para
conservação e uso sustentável da
biodiversidade; revoga a Medida
Provisória no 2.186-16, de 23 de agosto de
2001; e dá outras providências.
LEI Nº 13.123, DE 20 DE MAIO DE 2015.
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CONVENÇÃO DE MUDANÇAS
CLIMÁTICAS - CMC
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CUSTOS PARA MANTER A BIODIVERSIDADE
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Prof. Edson Vidal
Departamento de Ciências Florestais
ESALQ/USP
Mudanças Climáticas
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Radiação solar na forma de ondas de luz passando pela atmosfera
Al Gore, 2017
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A maior parte destaradiação é absorvido pelaTerra aquecendo-a
Al Gore, 2017
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Alguma energia é irradiada de volta ao espaço pela terra na forma de ondas infravermelha
A maior parte destaradiação é absorvido pelaTerra aquecendo-a
Al Gore, 2017
-
Algumas destas radiações infravermelhas irradiada estão presas pela atmosfera da terra aquecendo-a
Alguma energia é irradiada de volta ao espaço pela terra na forma de ondas infravermelha
A maior parte destaradiação é absorvido pelaterra aquecendo-a
Al Gore, 2017
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© Peter Weber/Shutterstock
Al Gore, 2017
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Algumas destas radiações infravermelhas irradiada estão presas pela atmosfera da terra aquecendo-a
Alguma energia é irradiada de volta ao espaço pela terra na forma de ondas infravermelha
A maior parte destaradiação é absorvido pelaterra aquecendo-a
Al Gore, 2017
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Algumas destas radiações infravermelhas irradiada estão presas pela atmosfera da terra aquecendo-a
Alguma energia é irradiada de volta ao espaço pela terra na forma de ondas infravermelha
A maior parte destaradiação é absorvido pelaterra aquecendo-a
Al Gore, 2017
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MINERAÇÃO DE CARVÃO USINAS DE CARVÃO
PRODUÇÃO DE ÓLEO
QUEIMADA DE FLORESTA
TRANSPORTE TERRESTRE
ATERROS
FERTILIZAÇÃO
AGRICULTURA INDUSTRIAL
PROCESSOS INDUSTRIAIS
TRANSPORTE AÉREO
As maiores fontes de gases de efeito estufa
MelcherAl Gore, 2017
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Emissões globais de carbono de combustíveis fósseis
1850 1875 1900 1925 1950 1975 2000
0
2
4
6
8
10
Data: U.S. Department of Energy/CDIAC
2015
Al Gore, 2017
-
O CO2 está sendo liberadona atmosfera
mais rápido do que em qualquer momento
pelo menos nos últimos66 Milhões de anos.
Source: RE Zeebe, et al., Nature Geoscience, March 2016
Al Gore, 2017
-
A energia aprisionada pela poluição do aquecimento
global feita pelo homem está agora equivalente a explosão
de
Bombas atômicas de Hiroshima por dia nos 365
dias por ano. "
400.000
James HansenFormer Director, NASA Goddard Institute for Space StudiesAl Gore, 2017
-
400,000Times per day
Source: U.S. Government Al Gore, 2017
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As temperaturas do verão tem mudado
1951 – 1980
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
Desvio da média
0 1 2 3 4 5-1-2-3-4-5
Mais frio do que a média
média
Mais quente do que a média
Linha de base (1951 - 1980) média
6
Source: NASA/GISS; Hansen, et al., “Perceptions of Climate Change,” Proc. Natl. Acad. Sci. USA 10.1073, August 2012 – Updated 2016
Al Gore, 2017
-
1983 – 1993
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
Desvio da média
0 1 2 3 4 5-1-2-3-4-5
Mais frio do que a média
média
Mais quente do que a média
Linha de base (1951 - 1980) média
Extremamente quente
6
Source: NASA/GISS; Hansen, et al., “Perceptions of Climate Change,” Proc. Natl. Acad. Sci. USA 10.1073, August 2012 – Updated 2016
Al Gore, 2017
-
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
Desvio da média
0 1 2 3 4-1
1994 – 2004
5-2-3-4-5
Mais frio do que a média
Média
Mais quente do que a média
Linha de base (1951 - 1980) média
Extremamente quente
6
Source: NASA/GISS; Hansen, et al., “Perceptions of Climate Change,” Proc. Natl. Acad. Sci. USA 10.1073, August 2012 – Updated 2016
Al Gore, 2017
-
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
Desvio da média
0 1 2 3 4-1
2005 – 2015
5-2-3-4-5
Mais frio do que a média
Média
Mais quente do que a média
Linha base (1951 - 1980) média
Extremamente quene
6
Os eventos de temperatura "extrema" usados cobriam 0,1% da terra. Agora eles cobrem
14,5%.
Source: NASA/GISS; Hansen, et al., “Perceptions of Climate Change,” Proc. Natl. Acad. Sci. USA 10.1073, August 2012 – Updated 2016
Al Gore, 2017
-
1880 1890 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020
-0,5°
0,0°
0,5°
1,0°
Temperatura global da superfície -Partindo da média
1880 – 2016
Data: NOAAAl Gore, 2017
-
Global Warming, 1880 – 2016
Source: 2016 NASA GSFC
Al Gore, 2017
-
2010 2005 2007 2013
2006 1998 2002 2003 2011
2014
2012
2015 20092016
16 dos 17 anos mais quentes registados ocorreram a partir de 2001
O ano mais quente já medido...
2004 2001
Data: NASA/GISS
Al Gore, 2017
-
2016 foi o 40º ano consecutivo com uma
temperatura global acima da média do século XX
Al Gore, 2017
-
450 ppm
400 ppm
350 ppm
300 ppm
Global CO2 Concentration, 1850 – 2014
© 2016 Potsdam Institute; Climate College at University of Melbourne; Gieseke and Meinshausen (2016) with thanks to Ed Hawkins.
Al Gore, 2017
-
© 2016 Ed Hawkins/Climate Lab Book/cc by sa 3.0
Al Gore, 2017
-
Dias de onda de calor no Colorado são esperados para saltar de 10 por
ano agora para quase 50 por ano em 2050.
Source: Climate Central “States at Risk”Al Gore, 2017
-
Sydney, AustraliaFebruary 11, 2017
© 2017 William West/AFP/Getty Images
As temperaturas atingiram recordes diários altos de 47,2 °
C em partes da Austrália no mês passado.
Al Gore, 2017
-
Source: WeatherUnderground© James Hastings-Trew
Em 22/07/2016
Basra, Iraq
atingiu
53.9° C
Em 21/07/2016
Mitribah, Kuwait
atingiu
54° C
Iraq
Kuwait
Iran
Saudi Arabia
Basra, IraqMitribah, Kuwait
Al Gore, 2017
-
O índice de calor em Bandar Mahshahr, no Irã chegou
165° F
74° C em 31 de Julho, 2015
Al Gore, 2017
-
Jos Lelieveld, Director
The Max Planck Institute for
Chemistry
“No futuro, o clima em grandes partes do
Oriente Médio e norte da África poderia...
tornar algumas regiões
inabitável,
o que certamente irá contribuir para a
pressão para migrar."
Al Gore, 2017
-
Mecca, Saudi ArabiaSeptember 15, 2015
© 2015 AP Photo/Mosa’ab Elshamy
Ondas de calor extremas"Além do limite da sobrevivência
humana"tornar-se-á normal no
Oriente Médio se as emissões de carbono
Não são significativamente reduzidos.
Al Gore, 2017
-
Ahmedabad, India21 de Maio, 2015
© 2015 AP Photo/Ajit Solanki
Pelo menos 2.330 pessoas morreram
na onda de calor de 2015 na Índia
Al Gore, 2017
-
Em 19 de maio de 2016 a Índia definiuum novo recorde de alta temperatura
de todos os tempos
51° C
Al Gore, 2017
-
New Delhi, IndiaMay 19, 2016
O governo indiano distribuiu água potável enquanto as temperaturas registravam
novos recordes.
© 2016 Photo by Ajay Aggarwal/Hindustan Times via Getty Images
Al Gore, 2017
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Karachi, Pakistan June 23, 2015
© 2015 AP Photo/Shakil Adil
Mais de 1.200 pessoas morreram na onda de
calor do Paquistão.
Al Gore, 2017
-
Em 19 de maio de 2016, a temperatura em Jacobabad,
Paquistão alcançou
51.5° C
Al Gore, 2017
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Bangkok, ThailandApril 27, 2016
Tailândia quebrou seu recorde de alta temperatura de todos os tempos em 28
abril, 2016, de 44,6 ° c.
Todos os recordes nacionais de todos os tempos de alta
temperatura também foram quebrados no Camboja e
Laos.
© 2016 AP Photo/Mark BakerAl Gore, 2017
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Prof. Edson Vidal
Departamento de Ciências Florestais
ESALQ/USP
Serviços Ecossistêmicos e
Pagamentos Serviços Ambientais
-
Protocolo de Kyoto
-
PROTOCOLO DE KYOTO
(1997)
-
MECANISMOS DE
DESENVOLVIMENTO LIMPO
MDL - 1997
-
Serviços Ambientais
Fonte: ONU
“...são aqueles prestados silenciosamente
pela natureza, relacionados ao ciclo do
carbono, ciclo hidrológico, belezas cênicas,
evolução do solo, biodiversidade e outros.”
“a preservação do meio ambiente tem de ser
mais lucrativa do que sua destruição”
-
Serviços Ambientais
CIFOR: atualmente, destacam-se o
interesse de PSA por quatro tipos de
serviços:
(1) fixação e armazenamento de
carbono
(2) proteção da biodiversidade
(3) proteção de bacias hidrográficas
(4) preservação de paisagem de
Fonte: Payments for environmental services: some nuts and bolts
-
Relato ́rio de Avaliaça ̃o Ecossiste ̂mica do
Mile ̂nio (Millennium Ecosystem
Assessment)
Programa de pesquisas sobre mudanças ambientais e suas tendências
para as próximas décadas, com foco no uso e depredação dos recursos
naturais do planeta;
Foi lançado em 2001 com o apoio da ONU e envolveu mais de 1.300
cientistas de 96 países;
O planeta está atingindo um grau irreparável de depredação de seus
recursos naturais, cujas consequências podem se agravar
significativamente nos próximos 50 anos.
Tem servido de referência principal para os trabalhos sobre serviços
ambientais
Cerca de 60% dos serviços ambientais foram degradados ou usados de
forma insustenta ́vel nos últimos 50 anos, incluindo água pura, purificação
do ar e da água, regulagem climática local e regional.
-
Recomendações do MEA associadas ao
pagamento por serviços ambientais:
(1)mitigar os efeitos prévios da mudança
climática global
;
(2) corrigir falhas e distorções de mercado;
(3) introduzir a sustentabilidade ambiental em
todas as propostas de desenvolvimento.
-
6 Reservatórios de Carbono
1. Biomassa Acima do Solo (árvores + outros formas de vegetações)
2. Biomassa Abaixo do Solo
4. Matéria Morta
5. Solo Orgânico
3. Serapilheira
Biomassa Viva(Acima + Abaixo do Solo)
Reservatórios de Carbono
6. Produto Madeireiro
-
Serviços Ambientais•Estima-se que este mercado movimenta no Brasil
cerca de R$ 11 milhões por ano
•Mudança no uso da terra - segunda atividade que
mais contribui para o aquecimento global (GCP,
2008).
•No Brasil, os ativos naturais e Serviços Ambientais
continuam seriamente ameaçados pelo modelo de
desenvolvimento econômico tradicional
IPAM, 2105, Forest-Trends (2015)
-
Condições precárias da
qualidade de vida, levam as
pessoas a serem “convencidas”
para realizarem o desmatamento
ilegal.
Tentativa de sobrevivência!
-
a Floresta Amazônica fornece de 20 a 40% da umidade
que forma o clima da região central do Brasil).
Das atividades que promovem o desmatamento da
Floresta Amazônica, o cultivo de soja é uma das mais
lucrativas.
Mas…..
Soja não precisa de
-
CRÉDITOS DE CARBONO
-
Forestamento/Reflorestamento
Forestamento/Reflorestamento
REDD
Melhoria do Manejo Florestal
Fonte: West, 2013
Atividades de Projeto
-
Carbono
Tempo
= Estimativa do que deve ocorrer com o projeto de reflorestamento
ex ante
= Estimativa do que ocorreria sem
o projeto de reflorestamento
Carbonoadicional
Período de crédito do projeto
Carbonodo projeto
Carbono dalinha de base
ex ante
Fonte: Adaptado de PEDRONI (2005)
Adicionalidade – A/R
-
Carbono
Tempo
ex ante
= Estimativa do que ocorreria semo projeto de REDD
Período de crédito do projeto
Carbono dalinha de base
ex ante
Carbonoadicional
= Estimativa do que deve ocorrer com o projeto de
REDD
Carbonodo projeto
Adicionalidade – REDD
-
Enfrentando os desafios
Incentivos econômicos para a conservação tem sido
idealizados;
Investimentos com foco na valorização e
reconhecimento da função dos serviços ecossistêmicos
(carbono, hidrológico, biodiversidade, etc)
Visando o bem estar humano
Implementados via mecanismos de mercado e fundos
Esquemas de incentivos/pagamentos por serviços
ambientais estão crescendo através de contextos
políticos/geopolíticos e das instituições
-
Como essas iniciativas vem
surgindo?
Nível político – legislação de PSA nos
Estados;
Programas e projetos - REDD
-
Como elas estão sendo divididas e
números na Amazônia?
Múltiplo - 36
Hídrico - 2
Carbono - 47
Biodiversidade – 1 (Florestas de mangue)
Agricultura sustentável - 34
Pecuária - 2
Fonte: Forest-Trends (2015)
-
Volume financeiro (em R$) estimado para iniciativas
florestais de PSA relacionadas à mitigação das
mudanças climáticas (Carbono) no Brasil
R$ %
Reflorestamentos registrados no Mercado Voluntário de
Carbono
53.915 0,5
Reflorestamentos registrados no Mercado Regulado de
Carbono
1.220.420 11,1
Reflorestamentos não registrados nos mercados
internacionais
412.735 3,8
Projetos de conservação (REDD – Reduced Emissions from
Deforestation and Degradation) não envolvendo
reflorestamento
7.371.048 68,8
Reflorestamentos + Conservação (REDD) não registrados
nos mercados internacionais
1.730.880 15,8
Fonte: Forest-Trends (2015)
-
Valor da tonelada de C02
Fonte: Forest-Trends (2015)
R$ Área
(ha)
Reflorestamentos registrados no Mercado Voluntário
de Carbono
22,51 316
(0,04)
Reflorestamentos registrados no Mercado Regulado de
Carbono
57,48 32.775
(3,8)
Reflorestamentos não registrados nos mercados
internacionais
1.306,12 2.077
(0,24)
Projetos de conservação (REDD – Reduced Emissions
from Deforestation and Degradation) não envolvendo
reflorestamento
0,53 732.044
(85,3)
Reflorestamentos + Conservação (REDD) não
registrados nos mercados internacionais
360,00 91.377
(10,6)
-
Importante!!Os projetos passam por processo de
validação e verificação com diversos tipos de consultas públicas e levantamento de informações.
Estes projetos geralmente surgem a partir de acordos (contratos) de compra e venda dos créditos antecipados, gerados com mensuração executada por entidades independentes, que conferem qualidade e confiabilidade à quantificação e à valoração dos benefícios ambientais gerados.
Fonte: Forest-Trends (2015)
-
O Cenário Não deverá mudar significativamente nos próximos anos, por não
existir mecanismos efetivos geradores de uma demanda por créditos de carbono (Kyoto).
Existia uma grande expectativa para as novas rodadas de negociações em Paris (UNFCCC);
Porém pouco se espera de mecanismos nacionais neste momento para o Brasil;
Não há evidência de estímulos para uma maior adoção de projetos de REDD como fonte de renda ou viabilizadores de uma cultura da sustentabilidade na atividade florestal;
Fortalece a percepção de que a viabilidade econômica das propriedades agrícolas está na atividade de produção agrícola.
Fonte: Forest-Trends (2015)
-
Exemplo de Projeto – REDD
Colniza - MT
-
Exemplo de Projeto – REDD
Área do Projeto
Área do Projeto
-
Fonte: Soares Filho et al 2005
-
Associação Familiar
Renda Social1 2
3 4
4 componentes do Programa
Bolsa Floresta
(Abordagem holística)
R$ 1.413 POR
FAMILIA/ANO
R$ 260 MIL
POR
UC/ANO
R$
395,80/fam/ano
R$ 168 MIL POR
UC/ANO
R$350,00/fam/a
no
R$ 600 POR
FAMILIA/ANO
R$ 30 MIL
POR
UC/ANO
R$
67,20/fam/an
o Fonte: Viana (2013)
-
Pecuária Verde
Boi verde• Preocupação ambiental;
• Propriedades adequadas;
• Manejo de pastagem
• Bem estar animal;
• Barreto, 2015 - aumento da produtividade em
24% – globalmente poderia evitar o
desmatamento em 2020 de 12,5 milhões de
hectares – se isso não for realizado vai
ultrapassar a meta do Governo em 3,4 vezes;
-
Propostas
-
Políticas PúblicasEstimular o uso mais inteligente da
floresta
Política pública para estimular a
produtividade da pecuária
REDD (compensações por Redução de
Emissões decorrentes de Desmatamento e
Degradação florestal) pode ser um
importante fator no financiamento de um
novo modelo de desenvolvimento da
Amazonia.
-
Madeira – Ilegalidade 0%
Produção ~ 14 milhões m3
Desmatamento
Legal
67%
PMFS33%
Fontes Ilegais
Desmatamento
Exploração Convencional
47%
Bom Manejo? (5%)
Áreas Certificadas (2%)
Fonte: Ibama (2001) e Lentini (2003, 2005)
-
Ilegalidade e Negócios
Sustentáveis
Temos especialistas em burlar a lei
Precisamos especialistas em negócios
sustentáveis para manter a floresta em
pé.• Idéia da Rainforest Business School (IEA,
ESALQ/IFAM)
-
Madeira
Estimular estrategicamente o setor
industrial madeireiro para produção de
produtos acabados;
Desenvolvimento de tecnologia
-
Cosméticos
Produzir óleos essenciais, derivados e
produtos finais;
Desenvolver tecnologia
-
Serviços Ambientais
Avanços nas negociações em Paris
(UNFCCC);
Brasil crie mecanismos nacionais;
Maior adoção de projetos de REDD como
fonte de renda ou viabilizadores de uma
cultura da sustentabilidade na atividade
florestal;
-
NOVA
FRONTEIRA
ÁREAS ALTERADAS
Ganhos de produtividade.
ÁREAS PRESERVADAS
Construção de Economia
tecnologicamente
avançada de exploraçãoda floresta.
Uma política de REDD pode ser um importante fator no
financiamento de um novo modelo de desenvolvimento para as
florestas tropicais.
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No dia 29/03/2019, 6a feira, ocorrerá a segunda edição
do Cinedebate: Bem Viver, Modos de Vida e Sustentabilidade,
com exibição de uma produção audiovisual e científica brasileira
lançada oficialmente em
dezembro/2018: AMAZÔNIA CLIMÁTICA - A FLORESTA DE
HOJE E DO AMANHÃ, seguida de debate com a presença
de Tainá de Luccas (Diretora), Jean Ometto (INPE) e
mediação do Prof. Flávio Gandara (ESALQ-USP).
Dia: 29/03/2019
Horário: 19:00
Local: Sesc Piracicaba (Teatro)
Retirada de ingressos com 1h de antecedência.
Público: ambientalistas, cientistas, cineastas, jornalistas e demais
interessados na área de comunicação, educação e meio ambiente.
Realização: SESC
Apoio: OCA/ESALQ, NACE-PTECA/USP, Movimento Caravanas
do Bem Viver a Movimento Acampa Brasil