BIOESTATÍSTICA
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Curso de Graduação em Psicologia
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Graduação em Odontologia - UFSC
Graduação em Administração - ESAG/UDESC Especialização em Odontologia em Saúde Coletiva - ABO/SCDoutorado e Mestrado em Engenharia de Produção - UFSC
Material Didático da Estácio
- SUMÁRIO -
Conceitos Básicos
Conhecendo os Dados
Medidas de Tendência Central
Medidas de Ordenamento
Medidas de Dispersão
Tabelas e Gráficos
Amostragem
Distribuição Normal
Correlação Linear
Teste de Diferença entre Médias
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Conceitos Básicos
BIOESTATÍSTICA
O primeiro uso da palavra ESTATÍSTICA parece datar de 1589 e apareceu em um trabalho do historiador Girolomo Ghilini, quando se referiu a uma “ciência civil, política, estatística e militar”.
(Berquó, 1981)
ESTATÍSTICA
Origem no latim status (estado) + isticum (contar)
Informações referentes ao estadoColeta, Organização, Descrição, Análise e Interpretação de Dados
Para Sir Ronald A. Fisher (1890-1962):
Estatística é o estudo das populações, das variações e dos métodos de redução de dados.
O Que é Estatística?
BIOESTATÍSTICA
BIOESTATÍSTICA
“Eu gosto de pensar na Estatística como a ciência de aprendizagem a partir dos dados...”
Jon KettenringPresidente da American Statistical Association, 1997
O Que é Estatística?
BIOESTATÍSTICA
Elaborando a Definição de Estatística
Coletar dados
Obter informaç
õesTomar
decisões
BIOESTATÍSTICA
O Que é Estatística (definição)? “Estatística é um conjunto de
técnicas e métodos que nos auxiliam no processo de tomada de decisão na presença de incerteza.”
BIOESTATÍSTICA
Psicologia
Tomada de decisões
Comparação de resultados
Identificar relações
BIOESTATÍSTICA
LIVROS DE ESTATÍSTICA
BIOESTATÍSTICA
As diferenças são atribuídas a causas erradas; As coincidências ocorrem frequentemente; As pessoas têm dificuldades com probabilidades; Acrescentam polimento às publicações; Faz conhecer o “grau de confiança” das
conclusões.
POR QUE A ESTATÍSTICA É IMPORTANTE?
BIOESTATÍSTICA
Indicadores Sociais Diferentes
1o Mundo 3o Mundo
Alta Expectativa de VidaBoas Condições Sanitárias
Hábitos de ConsumoAssistência em Saúde
Doenças InfecciosasAlta Mortalidade Infantil
Baixa EscolaridadeIniquidades em Saúde
As variabilidades mostram que existem diferenças
EXPECTATIVA DE VIDA – Diferenças entre os países
BIOESTATÍSTICA
BIOESTATÍSTICA
RENDA PER CAPITA NO BRASIL (PNUD, 2000)
BIOESTATÍSTICA
RENDA PER CAPITA EM SANTA CATARINA (PNUD, 2000)
BIOESTATÍSTICA
ACESSO AO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL (PNUD, 2000)
BIOESTATÍSTICA
ACESSO AO ENSINO SUPERIOR EM SANTA CATARINA (PNUD, 2000)
BIOESTATÍSTICA
GRÁFICO DE DISPERSÃO – RENDA x EDUCAÇÃO (PNUD, 2000)
BIOESTATÍSTICA
FONTES DEMOGRÁFICAS
Bancos de Dados (OMS, OPAS, MS, IBGE, etc)
Indicadores Sociais (IDH, GINI, QV)
Pesquisas de Mercado (Hábitos de Consumo)
Censos Demográficos
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD)
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)
BIOESTATÍSTICA
POPULAÇÃO: Conjunto de elementos que se deseja estudar
AMOSTRA: Subconjunto da população
Nem sempre o Censo é viável (questões econômicas)
É mais barato coletar dados de amostras
POPULAÇÃO E AMOSTRA
BIOESTATÍSTICA
POPULAÇÃO: Também chamada de Universo
AMOSTRA: Parte da população
População
Amostra
BIOESTATÍSTICA
POPULAÇÃO (N): Todos os estudantes da Estácio
AMOSTRA (n): Parte dos estudantes da Estácio
POPULAÇÃO E AMOSTRA
Plano de Amostragem
BIOESTATÍSTICA
REQUISITOS DE UMA AMOSTRA:
1) Ter um tamanho adequado (previamente calculado) Existem fórmulas para o cálculo do adequado tamanho da amostra
2) Constituintes selecionados ao acaso (sorteio)
BIOESTATÍSTICA
CLASSIFICAÇÃO DO TAMANHO DA AMOSTRA:
Amostras Grandes: n > 100
Amostras Médias: n > 30 (30 < n < 100)
Amostras Pequenas: n < 30 (12 < n < 30)
Amostras Muito Pequenas: n < 12
Observação: As amostras com n > 30 geram melhores resultados. O tamanho adequado deve ser pré-calculado.
BIOESTATÍSTICA
Amostragem e Planejamento de Experimentos(coleta dos dados)
Estatística Descritiva(organização, apresentação e sintetização dos dados)
Estatística Inferencial(testes de hipóteses, estimativas, probabilidades)
Áreas da Estatística
BIOESTATÍSTICA
Amostragem e Planejamento de Experimentos(coleta dos dados)
- É o processo de escolha da amostra
- É o início de qualquer estudo estatístico- Consiste na escolha criteriosa dos elementos a serem submetidos ao estudo
Exemplos: Pesquisa sobre tendência de votação Cuidado: Perfil da Amostra = Perfil da População
BIOESTATÍSTICA
Estatística Descritiva(organização, apresentação e sintetização dos dados)
- É a parte mais conhecida- Diariamente veiculada na mídia (jornais, televisão, rádio)- Distribuições de frequência, médias, tabelas, gráficos
Exemplos: % de Analfabetos em uma comunidade Índice de Mortalidade Infantil (por mil nascimentos) Índice de Desenvolvimento Humano
BIOESTATÍSTICA
Estatística Inferencial, Indutiva ou Analítica(testes de hipóteses, estimativas)
- Auxilia o processo de tomada de decisões- Responde uma dúvida, compara grupos com o uso de Testes Estatísticos- Testam-se 2 hipóteses (hipótese nula e hipótese alternativa), sendo que
uma delas será aceita mediante a aplicação de um teste estatístico baseado na teoria das probabilidades.
Exemplo: O tabagismo está associado à doença pulmonar? Hipóteses: Nula (não há associação), Alternativa (há associação)
BIOESTATÍSTICA
BIOESTATÍSTICA
• SPSS• Epidata• Bioestat• Excel• STATA• SAS• Epi Info
Ferramentas para Análise de Dados
BIOESTATÍSTICA
EXERCÍCIO No 1
Em uma cidade de 500.000 habitantes onde 45% das pessoas tem título de eleitor, realizou-se uma pesquisa eleitoral com 2000 pessoas. Qual o tamanho da população de estudo e da amostra?
BIOESTATÍSTICA
EXERCÍCIO No 2
Uma amostra de apenas 3000 eleitores pode fornecer um perfil confiável sobre a preferência de todo o eleitorado, na véspera de uma eleição presidencial? Por que?
BIOESTATÍSTICA
EXERCÍCIO No 3
Você considera a pesquisa proposta no exercício anterior como experimental ou de levantamento? Por quê?
BIOESTATÍSTICA
EXERCÍCIO No 4
Elabore uma situação em que a estatística possa ser empregada em benefício de uma organização.
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Conhecendo os Dados
BIOESTATÍSTICA
Dados Nominais (Sexo, Raça, Cor dos Olhos) Dados Ordinais (Grau de Satisfação) Dados Numéricos Contínuos (Altura, Peso) Dados Numéricos Discretos (Número de Filiais)
“Estatísticas aplicadas em alguns tipos de dadosnão podem ser aplicadas a outros .”
TIPOS DE DADOS
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Dados Intervalares (Temperatura oC)
Quando se referem a valores obtidos mediante a aplicação de uma unidade de medida arbitrária, porém constante e onde o zero é relativo. Este tipo de dado tem restrições a cálculos.
30oC não é três vezes mais quente que 10oCPara cálculos se utiliza a escala Kelvin
TIPOS DE DADOS
BIOESTATÍSTICA
BIOESTATÍSTICA
Fonte: http://www.bocamaldita.com/1119733943/nova-charge-no-ar-contra-corrupcao/
BIOESTATÍSTICA
BIOESTATÍSTICA
1ª Regra: Arredondar para o número mais próximo
2ª Regra: Arredondar para o par mais próximo
5,0 5,5 6,0
6,0 6,5 7,0
ARREDONDAMENTO DE DADOS CONTÍNUOS
BIOESTATÍSTICA
EXERCÍCIO No 1
Faça os seguintes arredondamentos:
38,648 para o centésimo mais próximo 38,6554,76 para o décimo mais próximo 54,827,465 para o centésimo mais próximo 27,4642,455 para o centésimo mais próximo 42,464,5 para o inteiro mais próximo 4
BIOESTATÍSTICA
AGRUPAMENTO DE DADOS POR VALORES DISTINTOS
8 2 5 6 5 6 5 4 3 7 5 6 5 4 7 2 5 4 6 5 3 6 5 4 2 5 3 6
x f (frequência) 2 3 3 3 4 4 5 9 6 6 7 2 8 1Total 28
BIOESTATÍSTICA
AGRUPAMENTO DE DADOS POR CLASSES
Classes f (frequência) Ponto Médio
39 50 4 44,550 61 5 55,5 61 72 5 66,572 83 6 77,583 94 5 88,5
BIOESTATÍSTICA
AGRUPAMENTO DE DADOS POR CLASSES
BIOESTATÍSTICA
POLÍGONO DE FREQUÊNCIA
x f 2 3 3 3 4 4 5 9 6 6 7 2 8 1Total 28
f
x
10
8
6
4
2
2 3 4 5 6 7 8
BIOESTATÍSTICA
EXERCÍCIO No 2Em uma amostra de estudantes foram coletadas as seguintes alturas em metros: 1,70 1,58 1,67 1,72 1,70 1,71 1,75 1,58 1,64 1,66 1,72 1,70 1,73 1,82 1,79 1,77 1,76 1,75 1,73 1,65 1,64 1,63 1,62 1,66 1,71 1,68 1,69 1,70 1,59 1,61 1,64 1,76 1,64 1,70 1,64 1,65 1,7 1,79 1,8 1,70 1,67 1,71 1,72 1,63 1,70
a) Qual foi o tamanho da amostra (n)?b) Qual é a altura do sujeito mais alto e a do mais baixo?c) Faça o agrupamento de dados por valores distintos.d) Faça o agrupamento por 6 classes.
BIOESTATÍSTICA
Apresentam-se os valores absolutos e as porcentagensPodem ser usadas tabelas ou gráficos
DESCRIÇÃO DE DADOS NOMINAIS E ORDINAIS
05
10152025303540
1° Trim. 2° Trim.
20,4
30,6
45,9
Gráfico de Barras Gráfico Circular
BIOESTATÍSTICA
DESCRIÇÃO DE DADOS NOMINAIS E ORDINAIS
05
1015202530354045
1° Trim. 2° Trim.
20,4
30,6
45,9
0 10 20 30 40 50
Gráfico de Linhas(não é usado; restrito a dados contínuos)
Gráfico de Barras Horizontal
BIOESTATÍSTICA
Trazem informações que expressam a tendência central e a dispersão dos dados.
Tendência Central: Média ( x ), Mediana ( Md ), Moda ( Mo )
Medidas de Dispersão: Desvio Padrão, Variância, Amplitude, Coeficiente de Variação,
Valor Máximo, Valor Mínimo
DESCRIÇÃO DOS DADOS CONTÍNUOS
BIOESTATÍSTICA
EXERCÍCIO No 3Em uma pesquisa com jogadoras de basquete foram coletados os seguintes pesos corporais em quilogramas: 65 66 62 66 63 61 67 63 64 62 68 67 65 64 65 66 63 64 65 66 64 63 64 66 65 63 64 65 64 63 64 63 64 68 69 70
a) Qual foi o tamanho da amostra (n)?b) Qual é o maior peso e o menor?c) Faça o agrupamento de dados por valores distintos.d) Faça o agrupamento em 3 classes.
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Medidas de Tendência
Central
Nos dão uma ideia de onde se localiza o centro, o ponto médio de um determinado conjunto de dados.
Medidas: Média, Moda e Mediana.
BIOESTATÍSTICA
MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL
f
x
BIOESTATÍSTICA
Fonte: renovadoresudf.wordpress.com
BIOESTATÍSTICA
MÉDIA
- É um valor típico representativo de um conjunto de dados. - Fisicamente representa o ponto de equilíbrio da distribuição.
Média Aritmética Média Ponderada Média Geométrica Média Harmônica
BIOESTATÍSTICA
É um valor típico representativo de um conjunto de dados. Fisicamente representa o ponto de equilíbrio da distribuição.
Modos de calcular
1) para dados simples
2) para valores distintos
3) para agrupamentos em classes
MÉDIA
x = S x / n
x = S fx / n
x = S fx / n
BIOESTATÍSTICA
1) Cálculo para dados simples
MÉDIA
x = S x / n
S x = Soma dos valoresn = tamanho da amostra
x = (16+18+23+21+17+16+19+20)8
x = 18,75
16 18 23 21 17 16 19 20
BIOESTATÍSTICA
2) Cálculo para valores distintos x f fx 2 3 6 3 3 9 4 4 16 5 9 45 6 6 36 7 2 14 8 1 8 Total 28 134
MÉDIA
x = S fx / n
S fx = Soma dos produtos dos valores distintos
com a frequêncian = tamanho da amostra
x = 134 x = 4,7857 28
BIOESTATÍSTICA
3) Cálculo para agrupamentos em classes Classes f x fx 39 50 4 44,5 178 50 61 5 55,5 277,5 61 72 5 66,5 332,5 72 83 6 77,5 465 83 94 5 88,5 442,5 Total 25 - 1695,5
MÉDIA
x = S fx / n
S fx = Soma dos produtos dos valores distintos
com a frequêncian = tamanho da amostra
x = 1695,5 x = 67,82 25
BIOESTATÍSTICA
MEDIANA
Fonte: http://guiacemtiradentes.blogspot.com.br/2013/03/moda-mediana-media-matematica.html
BIOESTATÍSTICA
É o valor que ocupa a posição central de um conjunto de dados ordenados.
Para um número par de termos a mediana é obtida através da média aritmética dos dois valores intermediários.
Interpretação:50% dos valores estão abaixo ou coincidem com a mediana e 50% estão acima ou coincidem com a mediana.
MEDIANA
BIOESTATÍSTICA
Roteiro para o Cálculo do Valor da Mediana:
Fazer a disposição em rol Calcular a posição da mediana Encontrar o valor
BIOESTATÍSTICA
1) Cálculo da posição da mediana para dados simples
MEDIANA
2 3 4 5 67 8 9 10
PMd =(n+1) / 2PMd = (9+1) / 2PMd = 5o Termo
Mediana (Md) = 6
BIOESTATÍSTICA
2) Cálculo da posição da mediana para valores distintos x f fa 2 3 3o
3 3 6o
4 4 10o
5 9 19o
6 6 25o
7 2 27o
8 1 28o
Total 28 -
MEDIANA
PMd =(n+1) / 2PMd = (28+1) / 2
PMd = 14,5
x entre 14o e 15o Termo
Mediana (Md) = 5
BIOESTATÍSTICA
3) Cálculo da PMd para agrupamentos em classes Classes f x fa 39 50 4 44,5 4o
50 61 5 55,5 9o
61 72 5 66,5 14o
72 83 6 77,5 20o
83 94 5 88,5 25o Total 25 - -
MEDIANA
PMd =(n+1) / 2PMd = (25+1) / 2
PMd = 13o Termo
Classe Mediana61 72
Mediana (Md) = 66,5 (estimativa)
BIOESTATÍSTICA
3) Cálculo da PMd para agrupamentos em classes Pode-se fazer a interpolação da classe mediana
MEDIANA
Classe Mediana61 72
Md = Li + ((PMd - faa) / f ) . A
Li = limite inferior da classe medianaPMd = posição da medianafaa = frequência acumulada da classe anteriorf = frequência da classe medianaA = amplitude da classe mediana
BIOESTATÍSTICA
3) Cálculo da PMd para agrupamentos em classes Interpolação da classe mediana
MEDIANA
Md = Li + ((PMd - faa) / f ) . A
Md = 61 + ((13 - 9) / 5) . 11
Mediana (Md) = 69,8
Classe Mediana61 72
BIOESTATÍSTICA
É o valor que ocorre com maior frequência em um conjunto de dados. Símbolo = Mo
MODA
1) Moda para dados simples
Exemplos: 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 AMODAL2, 3, 3, 4, 5, 6 ,7 MODA = 32, 3, 3, 4, 5, 5, 6 BIMODAL (Mo = 3 e Mo = 5)
BIOESTATÍSTICA
2) Moda para valores distintos x f 2 3 3 3 4 4 5 9 6 6 7 2 8 1 Total 28
MODA
O valor 5 tem o maior número de ocorrências (9)
Mo = 5
BIOESTATÍSTICA
3) Moda para agrupamentos em classes Classes f x fa 39 50 4 44,5 4o
50 61 5 55,5 9o
61 72 5 66,5 14o
72 83 6 77,5 20o
83 94 5 88,5 25o Total 25 - -
MODA
Moda Bruta Ponto médio da classe de maior frequência
Mo = 77,5
É uma estimativa
BIOESTATÍSTICA
3) Moda para agrupamentos em classes
MODA
Moda de King
Mo = Li + (A . f2 / (f1 + f2))Li = limite inferior da classe modal A = amplitude do intervalo da classe modalf1 = frequência da classe anterior a modalf2 = frequência da classe posterior a modal
Mo = 72 + (11 . 5) 5 + 5 Mo = 77,5
BIOESTATÍSTICA
MÉDIA: Dados Numéricos e Intervalares
É a medida mais utilizada.
MODA: Dados Nominais
MEDIANA: Dados Ordinais
USO DAS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL
EXERCÍCIO No 1
Determine a média, a mediana e a moda para o seguinte conjunto de dados
BIOESTATÍSTICA
6 5 8 4 7 6 9 7 3
EXERCÍCIO No 2
Determine o menor valor, o maior valor, a média, a mediana e a moda para o seguinte conjunto de dados
BIOESTATÍSTICA
12 32 54 17 82 99 51 11 44 22
22 33 44 52 76 41 37 10 5 87
EXERCÍCIO No 3
Dado o seguinte agrupamento em classes determine:
BIOESTATÍSTICA
Classes f 1,60 1,65 101,65 1,70 151,70 1,75 221,75 1,80 181,80 1,85 3 Total 68
a) os pontos médios de cada classeb) a classe modalc) a moda brutad) a moda de Kinge) a classe medianaf) a mediana por agrupamento de classesg) a média por agrupamento de classes
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Medidas de Ordenamento
BIOESTATÍSTICA
MEDIDAS DE ORDENAMENTO
A mediana caracteriza uma série de valores devido à sua posição central, mas também separa a série em dois grupos que apresentam o mesmo número de valores.
Assim, além das medidas de posição, há outras que, consideradas individualmente, não são medidas de tendência central, mas estão ligadas à mediana relativamente à sua segunda característica. Essas medidas - os quartis, os percentis e os decis - são, juntamente com a mediana, conhecidas pelo nome genérico de separatrizes (medidas de ordenamento).
79
MEDIDAS DE ORDENAMENTORoteiro de Cálculo:
Fazer a disposição em rol Calcular a posição da medida de ordenamento Encontrar o valor
BIOESTATÍSTICA
80
Dr. William MendenhallNorth Carolina State University
Dr. Terry SincichUniversity of South Florida
MEDIDAS DE ORDENAMENTO
BIOESTATÍSTICA
81
4
1
nqrtilPosiçãoQua q
10
1
ndilPosiçãoDec d
100
1
nctilPosiçãoCen c
Cálculo de posições pela definição de Mendenhall e Sincich
BIOESTATÍSTICA
BIOESTATÍSTICA
São os valores que subdividem uma disposição em rol
Medidas: QUARTIS, DECIS E PERCENTIS
Os Quartis dividem a disposição em 4 partes iguaisQ1, Q2, Q3
Os Decis dividem a disposição em 10 partes iguaisD1, D2, D3, D4, D5, D6, D7, D8, D9
Os Percentis dividem a disposição em 100 partes iguaisP1, P2, P3, P4, P5, P6, ... , P99
MEDIDAS DE ORDENAMENTO
BIOESTATÍSTICA
Os Quartis dividem a disposição em 4 partes iguaisQ1, Q2, Q3
Entre cada quartil há 25% dos dados da disposição
Posição do Primeiro Quartil (Q1) = (n + 1) / 4Posição do Segundo Quartil (Q2) = 2.(n + 1) / 4Posição do Terceiro Quartil (Q3) = 3.(n + 1) / 4
O segundo quartil coincide com a Mediana (Q2 = Md)
QUARTIS
BIOESTATÍSTICA
Os Quartis dividem a disposição em 4 partes iguaisQ1, Q2, Q3
1, 1, 1, 2, 2, 2, 3, 3, 3, 4, 4, 4, 5, 5, 5, 5, 6, 7, 7, 7, 8, 8, 8, 8, 9, 9, 9
QUARTIS
Q1 Q2 Q37o termo 14o termo 21o termo
n = 27
BIOESTATÍSTICA
Os Decis dividem a disposição em 10 partes iguaisD1, D2, D3, D4, D5, D6, D7, D8, D9
Entre cada decil há 10% dos dados da disposição
Posição do Primeiro Decil (D1) = (n + 1) / 10Posição do Segundo Decil (D2) = 2.(n + 1) / 10
Posição do Nono Decil (D9) = 9.(n + 1) / 10
O Quinto Decil coincide com a Mediana (D5 = Md)
DECIS
BIOESTATÍSTICA
Os percentis dividem a disposição em 100 partes iguaisP1, P2, P3, P4, P5, P6, ... , P99
Entre cada percentil há 1% dos dados da disposição
Posição do Primeiro Percentil (P1) = (n + 1) / 100Posição do Segundo Percentil (P2) = 2.(n + 1) / 100
Posição do Nonagésimo Nono Percentil (P99) = 99.(n + 1) / 100
P50 = Md P25 = Q1 P75 = Q3
PERCENTIS
BIOESTATÍSTICA
1) Dado o conjunto de dados:a) apresente a disposição em rol; b) o Percentil 50, c) o Primeiro Quartil, d) a Média, e) a Moda e f) a Mediana
EXERCíCIOS
10 13 24 45 66 77 11 14 26 33 65 21 57
BIOESTATÍSTICA
2) Em uma amostra com 2789 valores qual é a posição do oitavo decil, da mediana, do segundo decil, do terceiro quartil e do segundo quartil?
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Medidas de Dispersão
BIOESTATÍSTICA
Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é
inteiro.
(Fernando Pessoa)
BIOESTATÍSTICA
DISPERSÃO DOS DADOS
Vimos que um conjunto de valores pode ser convenientemente sintetizado, por meio de procedimentos matemáticos, em poucos valores representativos - média aritmética, mediana e moda.
Para qualificar os valores de uma dada variável, ressaltando a maior ou menor dispersão ou variabilidade entre esses valores e a sua medida de posição, a Estatística recorre às medidas de dispersão ou de variabilidade.
Amplitude, Variância, Desvio Padrão e Coeficiente de Variação
BIOESTATÍSTICA
Fonte: http://jesseantenado.blogspot.com.br/2012_01_01_archive.html
BIOESTATÍSTICA
Fonte: http://politikei.blogspot.com.br/2011_01_01_archive.html
BIOESTATÍSTICA
É frequentemente chamada de variabilidade.
Medidas mais comuns: Variância, Desvio Padrão, Amplitude
DISPERSÃO DOS DADOS
f
x
Dispersão dos dados na população
Dispersão dos dadosna amostra
BIOESTATÍSTICA
É uma forma de se ver o quanto os dados se afastam da média.Exemplo: Vilarejo com apenas 11 pessoas
135cm 152cm 136cm 152cm 138cm 157cm 141cm 163cm 143cm 170cm 152cm
Dispersão na População
Média = 149cmMediana e Moda = 152cm
Valor Máximo = 170cmValor Mínimo = 135cm
Amplitude = 35cm
Alturas de 11 pessoas
BIOESTATÍSTICA
Alturas (N=11) x - x (x - x)2 135cm 135-149 -14 196136cm 136-149 -13 169138cm 138-149 -11 121141cm 141-149 -8 64143cm 143-149 -6 36152cm 152-149 3 9152cm 152-149 3 9152cm 152-149 3 9157cm 157-149 8 64163cm 163-149 14 196170cm 170-149 21 441Total 1314
Dispersão na População
s2 Variância= 1314 / 11
= 119,454 cm2
s Desvio Padrão
= 119,454= 10,92 cm
Soma dos desvios quadráticos
BIOESTATÍSTICA
VARIÂNCIA E DESVIO PADRÃO NA POPULAÇÃO
Variância da população
s2 = S ( x - x )2 / N
Desvio Padrão da população = Raiz quadrada da variância
s s2
Como a dispersão nas amostras é menor do que na população, se faz um ajuste matemático.
BIOESTATÍSTICA
Variância da Amostra ( s2 ou v )
s2 = S ( x - x )2 / ( n -1 )
Desvio Padrão da amostra ( s ou DP ) = Raiz quadrada da variância
s s2
A dispersão nas amostras é menor do que na população, por isso é que se faz este ajuste matemático
VARIÂNCIA E DESVIO PADRÃO NA AMOSTRA
BIOESTATÍSTICA
SIGNIFICADO:É um modo de representar a dispersão dos dados ao redor da média.
DESVIO PADRÃO
f
xMédia
BIOESTATÍSTICA
A curva A mostra uma dispersão dos dados maior do que a curva B, logo o desvio padrão de A é maior do que o de B.
DESVIO PADRÃO
f
xMédia
Curva A Curva B
x
f
Média
BIOESTATÍSTICA
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO
O desvio padrão depende da unidade de medida usada, assim um desvio medido em dias será maior do que um medido em meses.
O coeficiente de variação expressa o desvio-padrão como porcentagem do valor da média.
COEF. VARIAÇÃO = 100 . DESVIO PADRÃO MÉDIA
Quanto menor for este coeficiente mais homogênea é a amostra.
BIOESTATÍSTICA
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO
Classificação da proporção que o desvio padrão apresenta sobre a média.GRAU DE HOMOGENEIDADE DOS DADOS
até 10% ÓTIMO de 10% a 20% BOM de 20% a 30% REGULAR acima de 30% RUIM
BIOESTATÍSTICA
EXERCÍCIOS
1) Determine a média, a amplitude, a variância, o desvio padrão e o coeficiente de variação da seguinte amostra de dados:
4 5 5 6 6 7 7 8
BIOESTATÍSTICA
2) Determine o valor de n, a amplitude, a média, o desvio padrão e o coeficiente de variação da seguinte amostra de dados:
22 32 45 22 46 76 24 21 78 43 21 58 92 11 16 28 33 73 11 29 22 47 28 24 21 53 36 88 99 18 Como essa amostra tem
muitos valores é mais prático fazer a análise no
Microsoft Excel
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Amostragem
BIOESTATÍSTICA
Pesquisa Mercadológica (Índice de satisfação na população)Pesquisa Eleitoral (Percentagem de votos para cada candidato)Perfil Socioeconômico da População (Grau de escolaridade, Renda)
APLICAÇÕES DE AMOSTRAGEM
População
Amostra
Na População ParâmetrosNa Amostra Estatísticas
Inferência Estatística
BIOESTATÍSTICA
Economia (É mais barato levantar dados de uma parcela da população)Tempo (É mais rápido)
Quando a população for pequena (n > 0,8.N)Quando a característica for de fácil mensuração (Sim ou Não) Quando houver a necessidade de alta precisão (Censo IBGE)
POR QUE USAR A AMOSTRAGEM?
QUANDO NÃO USAR A AMOSTRAGEM?
BIOESTATÍSTICA
AMOSTRAGEM ALEATÓRIA SIMPLES (Tem que obedecer a propriedade de qualquer elemento da população ter a mesma chance de pertencer à amostra. Pode-se utilizar uma tabela de números aleatórios ou sorteios)AMOSTRAGEM ALEATÓRIA SISTEMÁTICA(Após obter-se a lista dos elementos da população, sorteia-se a entrada e segue-se a relação N/n.)AMOSTRAGEM ALEATÓRIA ESTRATIFICADA(Elabora-se a amostra através do perfil conhecido da população. Exemplo: Se na UFSC 70% são alunos e 30% Funcionários, a amostra é confeccionada obedecendo-se estes parâmetros.)
TIPOS DE AMOSTRAGEM
BIOESTATÍSTICA
AMOSTRAGEM NÃO ALEATÓRIA(De fácil obtenção.)AMOSTRAGEM PARA ESTUDOS COMPARATIVOS(Não visa a descrição de uma população, mas a comparação entre grupos diferentes. Exemplos: Comparar as taxas de tabagismo em indivíduos com câncer de pulmão e sadios.)
OUTROS TIPOS DE AMOSTRAGEM
Procure respeitar o Plano de Amostragem para que seja alcançada uma amostra representativa da população.
BIOESTATÍSTICA
Sejam: n0 = Primeira aproximação para o tamanho da amostra E0 = Erro Amostral Tolerável n = Tamanho da Amostra N = Tamanho da População
DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DA AMOSTRA (n)
n0 = 1 / (Eo)2 n = (N . n0) / (N + no)
BIOESTATÍSTICA
Populações Finitas com Parâmetros de Prevalência Conhecidos
DETERMINAÇÃO DO TAMANHO DA AMOSTRA (n)
(N . z2 . p . (1-p)) (E0
2 . (N-1) + z2 . p . (1-p))
Onde: N = Tamanho da Populaçãoz = Nível de confiança expresso em desvio padrão (95%) = 1,96E0 = Erro Amostral Tolerávelp = Prevalência do evento na População
n =
BIOESTATÍSTICA
Relação entre o tamanho da população e o tamanho da amostra
RELAÇÃO ENTRE (n) E (N)
n
N
600
500400300
200100
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500
BIOESTATÍSTICA
EXERCÍCIOS
1) Determine o tamanho da amostra para uma pesquisa eleitoral em uma cidade com 200.000 eleitores, adotando uma margem de erro de 2 pontos percentuais.
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Tabelas e Gráficos
BIOESTATÍSTICA
Tabela é a forma não discursiva de apresentar informações, das quais o dado numérico se destaca como informação central.
Uma tabela estatística conterá necessariamente uma série ou uma distribuição de frequência.
Vantagens:- Permitem a síntese dos resultados;- Auxiliam o pesquisador na análise dos dados e- Facilitam a compreensão das conclusões do autor.
TABELAS
BIOESTATÍSTICA
NORMAS PARA A CONFECÇÃO DE TABELAS
São numeradas consecutivamente com algarismos arábicos;Os números são precedidos da palavra “Tabela”;No topo deve estar o título que indica a natureza e as abrangências geográficas e temporal dos dados numéricos;O centro da tabela é representado por uma série de colunas e subcolunas onde são alocados os dados;No rodapé deve-se colocar a fonte (o responsável pelos dados) e opcionalmente uma nota geral ou uma nota específica;A moldura deve conter no mínimo 3 traços horizontais;Não se deve fechar uma tabela com traços verticais em suas extremidades.
BIOESTATÍSTICA
CLASSIFICAÇÃO DAS TABELAS
Séries Cronológicas (temporais ou históricas);Variável: Tempo Constantes: Lugar e Espécie
Séries Geográficas (territoriais);Variável: Lugar Constantes: Tempo e Espécie
Séries Especificativas;Variável: Espécie Constantes: Tempo e Lugar
Séries Mistas;Quando há mais de uma variável.
Distribuição de Frequência
BIOESTATÍSTICA
Séries Cronológicas (Temporais ou Históricas)
Anos Percentual 2005 25,742006 26,852007 27,942008 32,45
Fonte: Hipotética
Tabela 1: Proporções de doentes X na Cidade Y
BIOESTATÍSTICA
Séries Geográficas (Territoriais)
Cidades PercentualItajaí 10,44Lages 29,45Florianópolis 8,66Blumenau 9,82
Fonte: Hipotética
Tabela 2: Proporção de doentes X no Ano de 2008
BIOESTATÍSTICA
Séries Especificativas
Segmento populacional PercentualInfantil 60,25Juvenil 20,72Adulto 2,753a Idade 5,82
Fonte: Hipotética
Tabela 3: Proporção de doentes X no Ano de 2008 em Florianópolis
BIOESTATÍSTICA
Séries Mistas (Ex: Especificativa-Cronológica-Geográfica)
Doenças 2007 2008 Fpolis Lages Fpolis Lages
Pulmonares 24,24 9,34 25,95 9.98Infecciosas 112,72 27,45 111,75 29,48Cardíacas 86,75 18,45 79,37 19,57Outras 1,95 0,85 2,01 0,84
Fonte: Hipotética
Tabela 4: Volume de internações hospitalares por ano e cidade (valores em milhares)
BIOESTATÍSTICA
Distribuições de Frequência
Pesos Frequência Frequência Acumulada 64 51 51 65 100 151 66 22 173 67 14 187Total 187 -
Fonte: Hipotética
Tabela 5: Distribuição de frequência dos pesos corporais de uma amostra (valores em quilogramas)
BIOESTATÍSTICA
Gráfico é a forma geométrica de apresentação dos dados e respectivos resultados de sua análise.
A escolha do modelo ideal de representação gráfica depende das preferências e do senso estético do elaborador.
Vantagens: - Permitem a síntese dos resultados; - Auxiliam o pesquisador na análise dos dados e - Facilitam a compreensão das conclusões do autor.
GRÁFICOS
BIOESTATÍSTICA
NORMAS PARA A CONFECÇÃO DE GRÁFICOS
Deve facilitar a interpretação dos dados para um leigo;Não há a necessidade de se colocar título se estiver na mesma página da tabela correspondente;Há a necessidade de se colocar o título se a tabela correspondente não estiver na mesma página.O senso estético individual determina o espaço do gráfico (L x A);As colunas, barras, linhas e áreas gráficas devem ser ordenadas de modo crescente ou decrescente, mas a ordem cronológica prevalece;
BIOESTATÍSTICA
ORIGEM DOS GRÁFICOS
O diagrama cartesiano é a figura geométrica que deu origem à técnica de construção de gráficos estatísticos.
Utiliza-se o primeiro quadrante do sistema de eixos coordenados cartesianos ortogonais.
1o QuadranteAbscissas (eixo x)
Ordenadas (eixo y)
Eixo y FrequênciasEixo x Valores da Variável
BIOESTATÍSTICA
GRÁFICO EM COLUNAS OU DE BARRAS
0
5000
10000
15000
20000
25000
Hemat Bioq Imunol Parasit
Figura 1: Gráfico em colunas do número de exames em um determinado laboratório em 2003.
Tabela 1: Quantidade de exames realizados em um determinado laboratório em 2003.
Exames Quantidade Hematologia 9824 Bioquímica 21534 Imunologia 15432 Parasitologia 4310
Fonte: Hipotética
BIOESTATÍSTICA
GRÁFICO DE BARRAS HORIZONTAL
0 5000 10000 15000 20000 25000
Hemat
Bioq
Imunol
Parasit
Figura 2: Gráfico em barras horizontais do número de exames realizados em um determinado laboratório no ano de 2003.
Tabela 2: Quantidade de exames realizados em um determinado laboratório em 2003.
Exames Quantidade Hematologia 9824 Bioquímica 21534 Imunologia 15432 Parasitologia 4310
Fonte: Hipotética
BIOESTATÍSTICA
GRÁFICO DE SETORES OU CIRCULAR
Hemat
Bioq
Imunol
Parasit
Figura 3: Gráfico circular do número de exames realizados em um determinado laboratório no ano de 2003.
Tabela 3: Quantidade de exames realizados em um determinado laboratório em 2003.
Exames Quantidade Hematologia 9824 Bioquímica 21534 Imunologia 15432 Parasitologia 4310
Fonte: Hipotética
BIOESTATÍSTICA
HISTOGRAMA DE FREQUÊNCIA
0
2
4
6
8
10
12
0 a 2 2 a 4 4 a 6 6 a 8 8 a 10
Figura 4: Histograma das notas dos alunos
Tabela 4: Notas dos alunos na disciplina de Estatística no curso de Administração (ano x)
Notas Frequência
0 2 2
2 4 7
4 6 11
6 8 10
8 10 5
Fonte: Dados Fictícios
BIOESTATÍSTICA
HISTOGRAMA DE FREQUÊNCIA
5,7
20
31,428,6
14,3
0
5
10
15
20
25
30
35
0 a 2 2 a 4 4 a 6 6 a 8 8 a 10
Figura 5: Histograma dos percentuais das notas dos alunos
• A área do histograma é proporcional à soma das frequências;
• Para comparar duas distribuições, o ideal é utilizar números percentuais;
BIOESTATÍSTICA
POLÍGONO DE FREQUÊNCIA
28,6
14,3
31,4
5,7
20
0
5
10
15
20
25
30
35
0 0 a 2 2 a 4 4 a 6 6 a 8 8 a 10 11
Figura 6: Polígono de Frequência percentual de das notas dos alunos
• É um Gráfico em Linha de uma distribuição de frequência;
• Para se obter um polígono (linha fechada), deve-se completar a figura, ligando os extremos da linha obtida aos pontos médios da classe anterior à primeira e posterior à última, da distribuição.
BIOESTATÍSTICA
POLÍGONO DE FREQUÊNCIAS ACUMULADAS
100
85,7
57,1
25,7
5,7
0
20
40
60
80
100
120
0 0 a 2 2 a 4 4 a 6 6 a 8 8 a 10
Figura 7: Polígono de frequências acumuladas das notas dos alunos
Tabela 5: Notas dos alunos na disciplina de estatística no ano x
Notas Frequência F. Acumulada %
0 2 2 5,7
2 4 7 25,7
4 6 11 57,1
6 8 10 85,7
8 10 5 100,0
Fonte: Dados Fictícios
(Sinônimo: Ogiva)
GRÁFICO STEM AND LEAF (TRONCO E FOLHAS)
BIOESTATÍSTICA
Figura 8: Gráfico Stem-Leaf onde o primeiro dígito é o tronco e o segundo é a folha
13 14 15 1522 23 28 2933 35 36 37 39 3945 4753 57 58 58 5962 63 65 71 72
Conjunto de Dados
Tronco (Stem) Folha (Leaf) 1 3455 2 2389 3 356799 4 57 5 37889 6 235 7 12
GRÁFICO DE BARRAS COM DESVIO PADRÃO
BIOESTATÍSTICA
Figura 9: Gráfico de barras com os valores médios e o desvio padrão das alturas de estudantes da faculdade x (valores fictícios).
1,551,6
1,651,7
1,751,8
1,851,9
1,95
Medicina Odontologia Farmacia Nutrição
GRÁFICO BOX AND WISKER (Caixa e Fio de Bigode)
BIOESTATÍSTICA
Figura 10: Gráfico Box and Wisker das alturas dos estudantes de medicina (valores fictícios).
1,95m1,90m1,85m1,80m1,75m1,70m1,65m1,60m1,55m
Valor MáximoPercentil 75
Percentil 50Percentil 25
Valor Mínimo
GRÁFICO POLAR
BIOESTATÍSTICA
É o gráfico ideal para representar séries temporais cíclicas
CARTOGRAMA
BIOESTATÍSTICA
Cartograma é a representação sobre uma carta geográfica.
CARTOGRAMA
BIOESTATÍSTICA
PICTOGRAMA
BIOESTATÍSTICA
O pictograma constitui um dos processos gráficos que melhor fala ao público, pela sua forma ao mesmo tempo atraente e sugestiva.
A representação gráfica consta de figuras.
PICTOGRAMA
BIOESTATÍSTICA
Nº de habitantes de 8 províncias de Andaluzia
BIOESTATÍSTICA
EXERCÍCIOS
1) Construa uma série cronológica com os dados da mortalidade infantil de uma determinada região.
BIOESTATÍSTICA
2) Construa o Gráfico de Barras com os dados do exercício anterior.
BIOESTATÍSTICA
3) Construa o Gráfico em Setores do seguinte agrupamento em classes:
Pesos (Kg) f40 60 1560 80 2680 100 38100 120 9
Total 88
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Distribuição Normal
BIOESTATÍSTICA
DISTRIBUIÇÃO NORMAL
Fonte: http://www.ciencias.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1887&evento=1
BIOESTATÍSTICA
DISTRIBUIÇÃO NORMAL
JOHAN CARL FRIEDRICH GAUSS(1777-1855)
princeps mathematicorum
Matemático, Astrônomo e Físico Alemão que contribuiu muito em diversas áreas da ciência,
dentre elas a teoria dos números, estatística, análise
matemática, geometria diferencial, geodésia, geofísica, eletroestática, astronomia e óp
tica.
BIOESTATÍSTICA
CURVA NORMAL
É descrita pela média e pelo desvio padrão.
A mediana, a média e a moda coincidem.
A curva é simétrica ao redor da média.
A curva é mesocúrtica.Média, Moda e
Medianax
y
BIOESTATÍSTICA
CURVA NORMAL
As inferências em pesquisas em saúde estão baseadas em dados, cuja distribuição é normal.
A curva normal (Gauss) é simétrica, unimodal e tem forma de sino.
É assintótica em relação ao eixo horizontal (eixo x). Média, Moda e
Medianax
y
BIOESTATÍSTICA
A ESTATÍSTICA Z
0 x
y
1 DP 1 DP
2 DP2 DP
3 DP 3 DP
-1 +1-2 +2 +3-3
A estatística Z – standard score, baseia-se na curva normal.
Mede o afastamento de um valor em relação a média em unidades de desvios padrão.
Z = x - x s
BIOESTATÍSTICA
A ESTATÍSTICA Z
0
x
y
-1 +1-2 +2 +3-3
Exemplo: A altura média dos estudantes da ESTÁCIO é de 1,70m com desvio padrão de 10cm
Z = x - x s
z
170160 180150140 190 200
BIOESTATÍSTICA
ÁREAS DA CURVA NORMAL
Áreas
-1DP a +1DP 68,27% -2DP a +2DP 95,45%-3DP a +3DP 99,73%
-1,96DP a +1,96DP 95%
Média a 1DP 34,13%Média a 2 DP 47,72%Média a 3DP 49,86%
Média, Moda e Mediana x
y
1 DP 1 DP
2 DP2 DP
3 DP 3 DP
-1 DP +1 DP-2 DP +2 DP +3 DP-3 DP
BIOESTATÍSTICA
ÁREAS DA CURVA NORMAL
0
x
y
-1 +1-2 +2 +3-3 z
34,13%
47,72%
49,86%
BIOESTATÍSTICA
ÁREAS DA CURVA NORMAL
0
x
y
-1 +1-2 +2 +3-3 z
68,27%
95,45%
99,73%
BIOESTATÍSTICA
BIOESTATÍSTICA
TABELA Z
BIOESTATÍSTICA
Média, Moda e Mediana
(continuação)
BIOESTATÍSTICA
Média, Moda e Mediana
No Microsoft Excel 2010
=DIST.NORM.N(x;média;desvio-padrão;VERDADEIRO) - 1
=DIST.NORMP.N(z;VERDADEIRO) - 1
Fornece o valor da área entre x e a cauda.
Fornece o valor da área entre z e a cauda.
ESTATÍSTICA
EXERCÍCIOS
100 102
0 ?
x
z
Z = (x - média) / desvio padrão = (102 - 100) / 1,5 = 1,33
na tabela qdo z = 1,33 a área é de 50% - 9,18% = 40,82%
?
1) Um determinado estudo populacional apresentou a média dos pesos corporais igual a 100kg e desvio padrão de 1,5kg. Qual é a proporção de pessoas entre 100kg e 102kg?
BIOESTATÍSTICA
2) Calcule as seguintes proporções de pessoas:
(a) com peso entre 98 e 102kg(b) abaixo de 98kg
(c) acima de 102kg(d) abaixo de 100kg
(e) abaixo de 96,5kg
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Correlação Linear
BIOESTATÍSTICA
DIAGRAMA DE DISPERSÃO
Mostra o comportamento de duas variáveis quantitativas (com dados numéricos).
a aa
b bb
BIOESTATÍSTICA
CORRELAÇÃO LINEAR POSITIVA
Quando valores pequenos da variável a tendem a estar relacionados com valores pequenos de b, enquanto que valores grandes de a tendem a estar relacionados com valores grandes de b.
a
b
Exemplos:
Peso x AlturaNível socioeconômico x Volume de vendasConsumo de Álcool x Preval. Cirrose Hepática
BIOESTATÍSTICA
CORRELAÇÃO LINEAR NEGATIVA
Quando valores pequenos da variável a tendem a estar relacionados com valores grandes de b, enquanto que valores grandes de a tendem a estar relacionados com valores pequenos de b.
a
b
Exemplos:
Renda Familiar x Número de FilhosEscolaridade x AbsenteísmoVolume de vendas x Passivo circulante
BIOESTATÍSTICA
CORRELAÇÃO NÃO LINEAR
O diagrama de dispersão mostra um conjunto de pontos aproximando-se mais de uma parábola do que de uma reta.
aExemplos:
Coef. de Letalidade (a) x Dose do Medicamento (b)
Custo (a) x Lote Econômico de Compra (b)
b
BIOESTATÍSTICA
COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE PEARSON
r = n . S (X.Y) - S X . S Y
n . S X2 - (S X)2 . n . S Y2 - (S Y)2
S(X.Y) = Fazem-se os produtos X.Y p/ cada par e depois efetua-se a somaSX = Somatório dos valores da variável XSY = Somatório dos valores da variável YSX2 = Elevam-se ao quadrado cada valor de X e depois efetua-se a somaSY2 = Elevam-se ao quadrado cada valor de Y e depois efetua-se a soma
BIOESTATÍSTICA
Cálculo do coeficiente de correlação para os dados das variáveis X = população residente e Y = taxa de cresc. populacional, em 12 vilarejos.
X Y X2 Y2 X . Y
101 3,2 10201 10,24 323,2193 4,6 37249 21,16 887,8 . . . . . . . . . .
. . . . .
42 2,8 1764 7,84 117,6 1452 39,3 251538 153,55 5706,2
EXEMPLO
BIOESTATÍSTICA
r = n . S (X.Y) - S X . S Y
n . S X2 - (S X)2 . n . S Y2 - (S Y)2
r = 12 . 5706,2 - 1452 . 39,3
12 . 251538 - (1452)2 . 12 . 153,55 - (39,3)2
r = 0,69 (Correlação Linear Positiva r > 0)
BIOESTATÍSTICA
INTERPRETAÇÃO
• O Valor de r (Correlação Linear de Pearson) varia de -1 a +1.• O sinal indica o sentido (correlação positiva ou negativa).• O valor indica a força da correlação (Fraca ou Forte)
valor de r
0- 1 + 1
AusênciaMuito Fraca
Muito Fraca
Relativa FracaForte Forte
Relativa Fraca
- 0,6 - 0,3 + 0,3 + 0,6
BIOESTATÍSTICA
COEFICIENTES DE CORRELAÇÃO
Positiva Positiva Perfeita
Negativa Negativa perfeita
r > 0 r = 1
r < 0 r = -1
BIOESTATÍSTICA
COEFICIENTES DE CORRELAÇÃO
r = 0
Ausência de Correlação
BIOESTATÍSTICA
1) Coloque V (Verdadeiro ou F (Falso):
( ) Quando o valor de r for maior que 0,7 ou menor que -0,7 a correlação entre as duas variáveis em estudo é forte
( ) O sinal negativo de r indica que as variáveis em estudo são inversamente proporcionais
( ) Ao se encontrar um valor de r = 0,6 não se pode afirmar que as variáveis sejam diretamente proporcionais.
( ) O coeficiente de correlação de Pearson pode ser aplicado em dados nominais
EXERCÍCIO
Prof. Hubert Chamone Gesser, Dr.Retornar
Teste de Diferença
entre as Médias
TEST T
Serve para comparar as médias de dois grupos amostrais
Duas hipóteses possíveis:
As médias são iguais
As médias são diferentes
BIOESTATÍSTICA
H0: ma - mb = zero
H1: ma - mb ≠ zero
Testes de duas amostras
As médias das duas amostras são iguais?
BIOESTATÍSTICA
Analisando duas amostras
xm
xm≠
≠
?
BIOESTATÍSTICA
Teste da diferença!
H0: ma-mb=zeroH1: ma-mb≠zero
diferença = 0Médias iguais
BIOESTATÍSTICA
Teste da diferença!
H0: ma-mb=zeroH1: ma-mb≠zero
diferença = 0
Médias iguais
BIOESTATÍSTICA
Cuidado!!!
Antes do emprego do Teste T deve ser testada a homogeneidade das variâncias.
Roteiro do Teste da diferença entre médias1) Testar a homogeneidade das variâncias: Quando p>0,05 temos variâncias homogêneas
Quando p<0,05 temos variâncias diferentes2) Se as variâncias forem homogêneas realizar o Teste T para homogeneidade das variâncias.3) Se as variâncias forem diferentes realizar o Teste T para variâncias diferentes.4) Quando o Teste T apresentar:
p>0,05 As médias são iguais p<0,05 As médias são diferentes
BIOESTATÍSTICA
Comparando as médias no Microsoft ExcelBIOESTATÍSTICA
Comparando as médias no SPSS
BIOESTATÍSTICA
p<0,05: Diferentes!
Output do SPSS
BIOESTATÍSTICA
Como p>0,05 as variâncias são semelhantes
Como p<0,05 as médias são diferentes
Fonte Bibliográfica
BARBETA, P. A. Estatística Aplicada às Ciências Sociais. 5.ed. Florianópolis: UFSC, 2006.
DAWSON, B.; TRAPP, R.G. Basic & Clinical Biostatistical. 3.ed. New York: Lange Medical Books/McGraw-Hill, 2006.
LEVIN, J. Estatística Aplicada às Ciências Humanas. 7.ed. São Paulo: Harbra, 2007.
SPIEGEL, M. R. Estatística. 8.ed. São Paulo: Makron Books, 2006.
STEVENSON, W. J. Estatística Aplicada à Administração. São Paulo: Harbra, 2007.
Retornar
Retornar
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