BioJornada 2012

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FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES AV. ERNANI CARDOSO, 335 – CASCADURA RIO DE JANEIRO – RJ 21310-310 www.souzamarques.br I Jornada de Ensino de Ciências 2012 EDUCO 2012 3 de julho de 2012 Programação e Trabalhos Apresentados

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Jornada de Iniciação Científica

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FUNDAÇÃO TÉCNICO-EDUCACIONAL SOUZA MARQUES

AV. ERNANI CARDOSO, 335 – CASCADURARIO DE JANEIRO – RJ 21310-310

www.souzamarques.br

I Jornada de Ensino de Ciências 2012

EDUCO 2012

3 de julho de 2012

Programação e Trabalhos Apresentados

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BioJornada 2012PROGRAMA

3 de julho de 2012

19:00 – Abertura

Prof. Leopoldina de Souza Marques ( Diretora da Faculdade de

Filosofia, Ciências e Letras) e Prof. Dra. Luciana Dolinsky

(Coordenadora do Curso de Ciências Biológicas).

19:20 – Palestra

O ensino de Ciências no Brasil e a metodologia investigativa.

M.Sc. Jorge Antonio Santos Correia

Biólogo pela FTESM, Mestre em Ciências Médicas pela UERJ,

Professor da SEE-RJ e consultor em Ensino de Ciências.

20:00 – Apresentação de trabalhos

Projetos de Iniciação Científica dos alunos da Faculdade de Filosofia,

Ciências e Letras e apresentação de trabalhos sobre Educação e

Saúde dos alunos do Curso de Pedagogia.

21:30 - Encerramento

Prof. Leopoldina de Souza Marques ( Diretora da Faculdade de

Filosofia, Ciências e Letras) e Prof. Dra. Luciana Dolinsky

(Coordenadora do Curso de Ciências Biológicas).

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BioJornada 2012Trabalhos apresentados

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DA BACIA DO RIO PIABANHA (RJ) UTILIZANDO ENSAIOS ECOTOXICOLÓGICOS COM ORGANISMOS AQUÁTICOS

Silva, F.L.1; Egler, S.G.2

1Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ, Brasil; 2 Centro de Tecnologia Mineral, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. e-mail: [email protected]

ResumoNeste estudo foi realizada a avaliação da qualidade das águas na bacia do Rio Piabanha através do monitoramento das propriedades físicas, químicas e biológicas, utilizando testes de toxicidade aguda e crônica com os organismos aquáticos, o micro-crustáceo Daphnia similis e a alga Pseudokirchneriella subcapitata. O monitoramento de qualidade das águas é um importante instrumento de gestão ambiental que consiste no acompanhamento sistemático dos aspectos qualitativos das águas, das biocenoses, visando à produção de informações, à comunidade científica, e, principalmente, às diversas instâncias decisórias. Foram medidos em campo parâmetros físico-químicos, como pH, oxigênio dissolvido e condutividade. A cultura e os ensaios agudos com D. similis seguiram a norma da ABNT 12713/09 e a cultura e os ensaios crônicos com P. subcapitata seguiram a norma da ABNT 12648/11. As analises estatísticas foram realizadas com o programa Toxstat. Foram realizadas duas coletas no período chuvoso (fevereiro e março), em oito pontos no Rio Piabanha e afluentes. Para os ensaios com D. similis, em fevereiro não houve diferença significativa entre o controle e as amostras, em março, somente houve diferença significativa do ponto 6, sendo este tóxico para os organismos. Para os ensaios com P. subcapitata, em fevereiro e março, todas as amostras foram significativamente diferentes do controle. O estudo está no início, as coletas se estenderão por mais dois anos, englobando períodos de chuva e seca. A avaliação de pontos em área urbana e rural permitirá a avaliação da influência da ocupação do entorno dos rios da bacia e a qualidade da água.Palavras chave: monitoramento fluvial, ensaios ecotoxicologicos, Rio Piabanha.

IntroduçãoA bacia do Rio Piabanha tem uma área de drenagem de 2.065 km2, percorrendo sete municípios fluminenses – Areal, Petrópolis, Teresópolis, São José do Vale do Rio Preto, Paraíba do Sul, Paty do Alferes e Três Rios. O Rio Piabanha com 80 km de extensão banha os municípios de Petrópolis, Areal e Três Rios. Seu principal afluente é o Rio Preto, que banha as cidades de Teresópolis e São José do Vale do Rio Preto. A bacia do Rio Piabanha é uma das menores sub-bacias formadoras do Rio Paraíba do Sul.

As principais sub-bacias do Rio Piabanha são: a) margem direita: rios Quitandinha, Itamarati, Poço do Ferreira, Santo Antônio e Preto; b) margem esquerda: rios das Araras e Fagundes. O Rio Preto é o maior afluente, com uma área de drenagem de 1.053 km2, sofrendo influencias das áreas urbanas e rurais que percorre. A segunda sub-bacia é a do Rio Fagundes, com 364 km2, percorrendo áreas rurais com pastagens e pequenos núcleos urbanos. As sub-bacias do Rio Poço do Ferreira, e do Rio Santo Antônio são fortemente caracterizadas pela ocupação rural, cercadas por pastagens e lavouras agrícolas (DE PAULA, 2011).

A sub-bacia do Rio das Araras e constituída, em sua maior parte, por áreas de preservação da cobertura vegetal, como a Reserva Biológica de Araras (INEA) que abriga a nascente do Rio das Araras. Por estar em uma bacia protegida este rio contribui positivamente na qualidade da água do Rio Piabanha. As sub-bacias dos rios Quitandinha e Itamarati são predominantemente urbanas

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(município de Petrópolis), contribuindo com cargas orgânicas, deteriorando a qualidade das águas do Rio Piabanha (DE PAULA, 2011).

O clima é o tropical de altitude úmido, com altos índices pluviométricos e temperaturas médias a baixas. O período chuvoso ocorre de novembro a março e o seco de abril a agôsto, sendo julho o mês mais seco (DE PAULA, 2011). A bacia do Rio Piabanha esta inserida no bioma Mata Atlântica apresentando a maior cobertura florestal entre as sub-bacias do Rio Paraíba do Sul, estimada em mais de 20% de suas terras. Porém acumula diferentes formas de degradação ambiental oriundas do modelo de desenvolvimento urbano e rural historicamente adotado.

O monitoramento de qualidade das águas é um importante instrumento de gestão ambiental que consiste no acompanhamento sistemático dos aspectos qualitativos das águas, das biocenoses, visando à produção de informações, à comunidade científica, e, principalmente, às diversas instâncias decisórias. Logo, o monitoramento é um dos fatores determinantes no processo de gestão ambiental, propiciando uma percepção sistemática e integrada da realidade ambiental. Durante as ultimas décadas em monitoramentos de sistemas fluviais degradados vem sendo utilizados organismos representativos da coluna d´água ou dos sedimentos com papeis importantes nas cadeias alimentares, como produtores, consumidores primários e secundários, além de mudanças de comportamento que mostram interferências nos outros níveis tróficos do ecossistema aquático (ZAGATTO, 2006).

A avaliação ecotoxicológica é uma ferramenta para a análise de qualidade de corpos receptores, associando as concentrações de contaminantes no meio e seu risco ecotoxicológico, complementando os mecanismos tradicionais do controle da poluição. São utilizados para o enquadramento de corpos hídricos pela Resolução 357 do CONAMA (2005), no monitoramento de efluentes líquidos em áreas possivelmente influenciadas, na toxicidade de agentes químicos lixiviados de resíduos sólidos e para estabelecer limites máximos de lançamentos (FEEMA, 1991 apud CETESB, 2005).

O objetivo deste estudo foi a avaliação da qualidade das águas na bacia do Rio Piabanha através do monitoramento das propriedades físicas, químicas e biológicas, utilizando testes de toxicidade aguda e crônica com os organismos aquáticos o cladócera Daphnia similis e a alga Pseudokirchneriella subcapitata.

MetodologiaForam realizadas duas coletas no período de chuva, em oito pontos (Tabela 1). Suas localizações foram seguindo o curso do Rio Piabanha da montante para a jusante.Foram medidos em campo parâmetros físico-químicos, como pH (pHmetro Digimed DM-2), oxigênio dissolvido – O.D. (oximetro Digimed DM-4P) e condutividade (condutivimetro Thermo RL 060C). Foram coletados 1,5 L de cada ponto, distribuídos em frascos de polietileno de 500 mL, previamente descontaminados em ácido nítrico 10%. Em laboratório foram medidas as durezas por titulação com EDTA e as amostras que não foram utilizadas em ensaios no período de 48 h foram congeladas. As culturas de D. similis (Cladocera, Crustacea) são mantidas em Câmaras de B.O.D. (Tecnal TE-402) com temperatura entre 18 e 22 º C em meio de manutenção MS, separadas por faixas etárias de 0-7 dias, 7-14 dias, 14-21 dias e 21-28 dias, com fotoperíodo de 16 h de luz e 8 h no escuro. Para alimento são usadas suspensões algáceas de P. subcapitata na densidade de 3,3 x106 células/mL por organismo (ABNT, 2009). A água de manutenção tem seus parâmetros físico-químicos requeridos em: pH de 7,0 a 7,6; O.D. ≥ 5 mg/L e dureza entre 40 a 48 mg/L CaCO3. A alga P. subcapitata (Chlorophyceae) é mantida em meio LC Oligo liquido em Câmara de B.O.D. (23 a 25oC) ou sólido, refrigerado a temperatura de 4oC.

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Nos ensaios de toxicidade aguda é avaliada a sobrevivência (mortalidade e imobilidade) dos organismos-testes expostos a um curto período de tempo, geralmente 48 h. Já nos ensaios de toxicidade crônica são avaliados a sobrevivência, reprodução, crescimento e maturação dos organismos-teste expostos a um período maior de tempo.Os ensaios agudos realizados com D. similis seguiram a norma da ABNT 12713/09 (ABNT, 2009). São utilizados 20 organismos jovens, distribuídos em quatro réplicas, de seis a 24

Tabela 1: Pontos de coleta amostrados na bacia do Rio Piabanha, RJ.

Pontos de Coleta

Corpo Receptor Município Localização Ocupação

1Rio Piabanha Petrópolis

bairro Moinho Preto

Urbana2 bairro Bingen

3bairro Centro -

Liceu

4Rio Poço do

FerreiraPetrópolis distrito de Correias Rural

5 Rio Piabanha Petrópolis distrito de Itaipava Urbana6 Rio Preto Petrópolis/Areal Tristão da Câmara Rural

7 Rio PiabanhaTrês Rios

Faz. Reunida N.S. de Fatima

Rural

8 Rio FagundesAlberto Torres - Estrada Percy

Ribeiro GonçalvesRural

horas de idade, expostos de 24 a 48 h às amostras e a um controle com o Meio MS utilizado nas culturas. Os ensaios são realizados em Câmaras de B.O.D. (Tecnal TE-401) com temperatura de 20 ± 2oC, sem iluminação e alimentação. Após este período são contabilizados os organismos imóveis ou mortos. Antes e após os ensaios são realizadas medidas de pH e O.D em todas as amostras e no controle. Os ensaios são considerados válidos se ocorrer mortalidade no controle em ≤ 10% dos organismos-teste. Em amostras 100% o resultado é expresso em Tóxico ou Não Toxico. Os ensaios crônicos realizados com P. subcapitata seguiram a norma da ABNT 12648/11 (ABNT, 2011). Para os ensaios são utilizados inóculos de culturas liquidas em Meio LC Oligo em fase exponencial de crescimento, com cinco a sete dias. Os ensaios consistem de três réplicas de 100 mL/amostra inoculados com suspensão algácea com biomassa de 104 células/mL e duração de 96 h. A iluminação é continua e acima de 4500 lux e velocidade de agitação de 100 a 175 rpm (Mesa Agitadora Orbital Nova Ética 109). A contagem da biomassa algácea é realizada com Câmara de Neubauer. Antes e após os ensaios são realizadas medidas de pH e O.D em todas as amostras e no controle. Ensaios de 96 h são considerados validos se a biomassa final do controle for 100 x superior à biomassa inicial e o Coeficiente de Variação entre as réplicas do controle for ≤ 20%. Os resultados são expressos em biomassa algácea final (biomassa após 96 h menos a biomassa do inóculo inicial) média por amostra e no controle e Porcentagem de Inibição (%I), calculada segundo a Equação 1.

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%I = Mc – Ma x 100 (1)

Mc

Onde: %I = porcentagem de inibição do crescimento algáceo; Mc = a média do número de células no controle; Ma = a média do número de células na amostra.Para as analises estatísticas foi utilizado o programa computacional Toxstat.

Resultados e Discussão

Para os ensaios de toxicidade aguda realizados em fevereiro com D. similis, a distribuição dos resultados não obedeceu a uma distribuição normal (Testes Qui-quadrado e Shapiro Wilks, hipóteses nulas rejeitadas) e as variâncias não foram homogêneas (Teste de Bartlett e Hartley, hipóteses nulas rejeitadas), mesmo após os dados serem transformados. Neste caso foi aplicado o teste não paramétrico de Wilcoxon com ajuste de Bonferroni, que não foi significativo. Portanto as amostra são Não Toxicas aos organismos-teste. Para os ensaios realizados em março, a distribuição dos resultados obedeceu a uma distribuição normal, porém, as variâncias não foram homogêneas, mesmo após os dados serem transformados. Foi aplicado o teste não paramétrico de Wilcoxon com ajuste de Bonferroni, onde houve diferença significativa do ponto 6 com o controle. Portanto, apenas a amostra do ponto 6 foi Tóxica para os organismos.O ponto 6 esta situado no Rio Preto, região com atividades hortifrutigranjeiras que podem ter influenciado o resultado devido a despejo de dejetos animais e agrotóxicos. Futuramente serão realizadas analises de metais pesados nas amostras de água coletadas.O pH de todas as amostras estiveram perto da normalidade e o O.D. acima de 6,69 mg/L.Para os ensaios de toxicidade crônica realizados com P. subcaptata em fevereiro (Figura 1A) e março (Figura 1B), a distribuição dos resultados obedeceu a uma distribuição normal (Testes Qui-quadrado e Shapiro Wilks, hipóteses nulas aceitas) e as variâncias foram homogêneas (Teste de Bartlett e Hartley, hipóteses nulas aceitas). Foram realizados os testes de Dunnett e Teste-t de Bonferroni onde todas as amostras foram significativamente diferentes do controle.

Figura 1: Gráficos dos resultados dos ensaios de toxicidade crônica com P. subcapitata com amostras de água superficial da bacia do Rio Piabanha, RJ. A = fevereiro/2012 e B = março/2012.

As porcentagens de inibição fornecem o grau de severidade dos efeitos tóxicos sobre a biomassa algácea que ocorrem no corpo receptor. Em fevereiro (Figura 1A) o ponto com maior inibição está

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em área urbana (Tabela 1) e os três seguintes em áreas rurais, entre eles o ponto 6 onde ocorreu toxicidade no ensaio agudo. A nascente aparece como o de menor valor de inibição. Em março (Figura 1B) houve mudança na toxicidade dos pontos, sendo o mais tóxico no centro da cidade de Petrópolis e o menos em área rural (Tabela 1).As coletas se estenderão por mais dois anos, o que permitira a continuidade das avaliações nos períodos de chuva e seca.

ConclusãoO estudo está no início, as coletas se estenderão por mais dois anos, englobando períodos de chuva e seca. A avaliação de pontos em área urbana e rural permitirá a avaliação da influência da ocupação do entorno dos rios da bacia e a qualidade da água. Análises da concentração de metais pesados e coliformes totais e termotolerantes na água serão realizadas futuramente.

AgradecimentosAgradeço ao CNPQ pela bolsa de Iniciação Cientifica concedida, a Fundação Técnico-Educacional Souza Marques. A orientadora Silvia Egler pela paciência e dedicação para comigo e por ter me concedido esta grande oportunidade. E a todos que me ajudaram na realização desse trabalho.

Referências

ABNT (ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS) NBR 12713. Ecotoxicologia aquática – Toxicidade aguda – Método de ensaio com Daphnia ssp. (Crustacea, Cladocera). Rio de Janeiro, ABNT 2009. 23 p.

ABNT (ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS) NBR 12648. Ecotoxicologia aquática – Toxicidade crônica – Método de ensaio com algas. (Chlorophyceae). Rio de Janeiro, ABNT 2011. 24 p.

CETESB (COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL). Métodos de Avaliação da Toxicidade de Poluentes a Organismos Aquáticos. Cursos e Treinamentos Volume I – Orientações para a Manutenção, Cultivo e Realização de Testes de Toxicidade com Organismos Aquáticos. 2005. 312 pp.

CONAMA (CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE). Resolução 357, de 17/03/2005. Ministério do Meio Ambiente, Brasília, DF. 2005, 27 p.

DE PAULA, T.P. Diagnóstico e Modelagem Matemática da Qualidade da Água em Trecho do Rio Piabanha/RJ. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil, COPPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro. 2011, 265 p.

ZAGATTO, P.A.; BERTOLETTI, E. Ecotoxicologia Aquática – princípios e aplicações. Ed. Rima, São Paulo, 464 p., 2006.

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PADRONIZAÇÃO DE PCR MULTIPLEX PARA DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃOPOR HERPESVÍRUS HUMANOS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL.

Ferreira, P.M.S.1,3 ; Lima, M.A.S.D.2 ; Espíndola, O.M.3

1 - Curso de Ciências Biológicas, FTESM, Rio de Janeiro, RJ, Brasil; 2 - Laboratório de PesquisaClínica em Neuroinfecções - IPEC, Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil;

3 - Laboratório de Pesquisa em Patogenia Viral - IPEC, FIOCRUZ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. [email protected]

Até o momento, já foram descritos oito herpesvírus capazes de infectar humanos: os herpesvírus simplex dos tipos 1 (HSV-1) e 2 (HSV-2), o vírus do varicela-zoster (VZV), o vírus Epstein-Barr (EBV), o citomegalovírus (CMV), os herpesvírus humanos 6 (HHV-6), 7 (HHV-7) e 8 (HHV-8). Estes herpesvírus estão associados a diferentes doenças em humanos, que podem cursar com quadros clínicos agudos ou crônicos. A exceção da infecção pelo HHV-8 que está associada ao desenvolvimento do Sarcoma de Kaposi, os outros membros da família são neurotrópicos e capazes de provocar lesões no Sistema Nervoso Central (SNC), tanto em indivíduos imunocompetentes quanto em pacientes imunossuprimidos, gerando desordens neurológicas graves, tais como meningoencefalite e mielite. Em pacientes com graus diversos de imunossupressão, tais como imunodeficiências hereditárias, infecção pelo HIV, transplantes de órgãos e neoplasias, as infecções do SNC por herpesvírus podem ocorrer de forma atípica dificultando o diagnóstico clínico. Por outro laudo, atualmente, existe terapia eficaz para estes vírus (aciclovir, ganciclovir, foscarnet) e o diagnóstico rápido e preciso pode evitar ou atenuar as sequelas neurológicas. A Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) tem sido considerada o método padrão para a detecção viral no líquido cefalorraquidiano (LCR) para o diagnóstico da infecção do SNC. Este trabalho teve como objetivo padronizar uma PCR para detecção simultânea dos oito herpesvírus humanos em amostras de LCR depacientes com meningite e encefalite. A metodologia estabelecida se mostrou específica quando avaliada com amostras-padrão obtidas comercialmente (Vircell), e os limites de detecção e a especificidade e sensibilidade da técnica serão avaliadas futuramente.

Apoio: CNPq (M.A.S.D.L)

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AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO SOBRE A VEGETAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA EM ESCOLAS PÚBLICAS DE TRÊS MUNICÍPIOS

DA BAIXADA FLUMINENSE

Da Rocha, V.P. & Côrtes, I.M.RCurso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

A Mata Atlântica possui uma quantidade significativa de diversidade biológica, sendo uma região de grande riqueza ecológica que está ameaçada com 70% de sua vegetação original já destruída e isto se deve à ação antrópica pela alta densidade demográfica, presença de grandes cidades e pólos indústrias, tornando hoje restrita a menos de 7% de sua extensão original preservada. Este estudo tem como objetivo analisar o nível de conhecimento dos alunos do ensino médio sobre a vegetação da Mata Atlântica em escolas públicas dos municípios de Belford Roxo, Mesquita e Nilópolis-RJ. A pesquisa foi realizada no período de dezembro de 2008 a dezembro de 2009, NO Colégio Estadual Brasil no município de Mesquita; Colégio Estadual Aydano de Almeida em Nilópolis e no Colégio Estadual Presidente Kennedy em Belford Roxo. Responderam a estes questionários duzentos e trinta e cinco estudantes com idades variando entre 14 a 22 anos. A análise das respostas dos alunos evidenciou que 71,49% afirmaram conhecer a Mata Atlântica e 28,51% não conhecem. Sobre a definição de Mata Atlântica, 64,26% responderam que é uma floresta equatorial que ocupa a maior extensão do território amazônico, 31,91% responderam que é uma floresta que ocorre ao longo do litoral brasileiro, 3,40% que é uma floresta presente na região do sertão nordestino e 0,42% não soube. Sobre a vegetação típica de Mata Atlântica, 1,70% responderam que caracteriza-se por uma vegetação de arbustos de porte médio, secos e com galhos retorcidos, 5,96% afirmaram que caracteriza-se pela presença de pinheiros, em grande quantidade, 91,49% responderam que possui a presença de árvores de médio e grande porte, formando uma floresta fechada e densa e 0,85% não informaram. Ao serem questionados com que freqüência eles vão a parque ou reserva com Mata Atlântica, 64,68% disseram que nunca foram, 32,76% informaram que às vezes freqüentam e 2,56% responderam que vão com freqüência. Sobre a importância de preservar a Mata Atlântica, 13,19% disseram que é importante na recuperação de áreas degradadas da floresta, 23,83% responderam que é importante na conservação da biodiversidade, preservando espécies nativas e ameaçadas de extinção, 4,25% informaram que é importante no controle do clima e também para manter a estabilidade de encostas, 54,90% alegaram ser todas as alternativas anteriores corretas, 3,40% responderam ser todas as alternativas anteriores incorretas e 0,43% não souberam informar. Embora esses resultados obtidos pelos alunos tenha sido satisfatório, é preciso que as escolas realizem projetos de educação ambiental, para que esses se conscientizem mais ainda sobre a importância e a preservação da Mata Atlântica.

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A VISÃO E REFLEXÃO DE GÊNIO NAS CONJECTURES DE EDWARD YOUNG

Henrique, C.R. & Galera, F.Curso de Letras, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

[email protected]

A comunicação visa propor uma reflexão sobre como o poeta pré-romântico inglês Edward Young caracteriza o gênio em sua influente obra Conjectures on Original Composition, de 1759. Outro objetivo da comunicação é refletir sobre a apropriação feita por Young da figura de William Shakespeare como gênio original, assim como sobre a influência que essa concepção de Shakespeare teve no ocidente, a partir do movimento Romântico.

O DISCURSO DE ROUSSEAU SOBRE AS CIÊNCIAS E AS ARTES E SUA INFLUÊNCIA NO MOVIMENTO ROMÂNTICO

Silva, M.M.F. & Galera, F.Curso de Letras, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

[email protected]

A pesquisa tem por objetivo destacar e refletir sobre o discurso com o qual Rousseau, em 1750, foi premiado pela Academia de Dijon, ao responder a questão “O reestabelecimento das Ciências e das Artes terá contribuído para aprimorar os costumes?”. Muitos elementos norteadores do pensamento rousseauniano podem ser encontrados nesse trabalho, ainda que de forma embrionária e que posteriormente influenciariam significativamente a produção intelectual e artística, em especial, aquelas relacionadas ao Romantismo.

ELABORAÇÃO DE UMA OFICINA DE RECICLAGEM ESCOLAR COMO PROPOSTA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORMAL

Carvalho, M.B.L. & Verçoza, F.C.Curso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

Este trabalho buscou implantar uma oficina de reciclagem em uma escola como forma de incluir Educação Ambiental no contexto escolar, objetivando transmitir aos alunos a importância da educação ambiental através da elaboração de uma oficina de reciclagem. A metodologia utilizada foi baseada em aulas teóricas, conceituando os principais temas e aulas práticas. Os resultados mostraram que os alunos estão bem informados no que diz respeito à Educação Ambiental.

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IMPLANTAÇÃO DE HORTA ORGÂNICA EM UNIDADE ESCOLAR COMO PROPOSTA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ALIMENTAR

Nuñez, R.C. & Verçoza, F.C.Curso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

O presente trabalho descreve de forma concisa a contribuição que as hortas escolares podem proporcionar no que diz respeito à educação ambiental e alimentar, através da construção e da manutenção de uma horta orgânica. O objetivo fundamenta-se em analisar a repercussão dos hábitos alimentares e ambientais dos alunos participantes ao longo da pesquisa, levando até estes informações sobre hortaliças, compostagem, formas de produção dos alimentos, o solo como fonte de vida, entre outros aspectos. A pesquisa foi realizada na unidade educativa Souza madeira, com os alunos do ensino fundamental do 6º e 7º ano com a faixa etária entre 11 e 12 anos, que ao longo do trabalho mudaram tanto seus hábitos alimentares como os ambientais também.

A DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA

Arcanjo, A.F & Da Silva, D.A.L.Curso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

A Diversidade Sexual, um tema que ainda é um tabu na nossa sociedade, é o tema central dessa pesquisa realizada em um colégio da rede pública estadual da Baixada Fluminense. Através desse estudo o Colégio Estadual Bairro Nova Aurora foi caracterizado em relação à homossexualidade de seus alunos e a capacidade de seus professores e funcionários em lidar com a situação de maneira imparcial evitando a homofobia. Desse modo, esta pesquisa debate sobre as fragilidades e as possibilidades da escola diante da sexualidade de seus alunos, descrevendo o que cada um pensa e faz a respeito ao assunto apontador os prós e os contras desse tema dentro da Unidade Escolar. Assim, pretende-se contribuir para a constituição de uma educação sexual escolarizada de enfrentamento à homofobia, no sentido de pensar práticas educativas que proporcionem relações sociais positivas no ambiente escolar respeito as diferenças e superando o preconceito.

A INFLUÊNCIA DOS JOGOS ELETRÔNICOS NA ADOLESCÊNCIA

Nascimento, F.C.L. & De Queiroz, R.C.C.Curso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

Os jogos eletrônicos vêm ocupando um espaço cada vez maior em nossos meios de comunicação e no cotidiano de nossas crianças, adolescentes e jovens. Este trabalho de cunho bibliográfico, tem

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como objetivos, analisar a influência dos jogos eletrônicos no desempenho dos alunos em sala de aula; evidenciar a preferência nos gêneros de jogos por parte dos alunos; descobrir se os alunos que deixam de realizar alguma atividade para jogar; verificar se a alguma conseqüência na saúde física e mental de adolescentes por influência dos jogos eletrônicos. Para tal foi feita uma pesquisa em teses, livros e sites que apresentaram relação com o tema deste trabalho. Através dos dados coletados neste trabalho, chega-se a conclusão que os jogos são importantes para o desenvolvimento dos adolescentes, desde que sejam utilizados corretamente. Assim como contempla-se a importância da educação articulada com o tema desenvolvido neste estudo monográfico.

O DESAFIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A SUSTENTABILIDADE INFANTIL

Melo, J.C. & Ferreira, M.C.Curso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

A busca de um modelo de desenvolvimento sustentável e de sua conseqüente implantação já ocorre há algumas décadas, aliçeradas na visão crítica da organização da sociedade humana e impulsionada pelos diversos problemas de caráter ambiental e social, tais como aquecimento global, a ocorrência de grandes desastres ecológicos, a existência de grandes populações que vivem em condições de profunda pobreza e má distribuição da riqueza natural e humana. Com objetivo de abordar a temática ambiental, foi realizada pesquisa bibliográfica, buscando fazer uma amostragem de autores e colaboradores a respeito do desenvolvimento sustentável e a sustentabilidade ambiental. A pesquisa foi segmentada em duas grandes etapas: a primeira corresponde à fase de construção do apoio teórico do estudo baseados em propostas e conceito de desenvolvimento sustentável a partir dos aspectos históricos. Na segunda etapa, diz respeito a autores e colaboradores que propõem o desenvolvimento com vistas aos aspectos e impactos ambientais gerados pelo desenvolvimento insustentável, dentro do contexto de sustentabilidade e educação, com vistas para a educação ambiental. A pesquisa teve início com buscas a documentos datados a partir de 1973, encerrando-se aos referidos documentos no ano de 2006, pelo fato de esse ter sido o último ano de referências dentro dos aspectos de desenvolvimento e meio ambiente até o momento do presente estudo. Seguindo a normatiza do trabalho consideraremos os aspectos de desenvolvimento atual, com proposta à contribuir com as questões do meio ambiente apontando a sustentabilidade ambiental como principal eixo norteador para a preservação e construção de novas atitudes de desenvolvimento, constatando que não há um padrão definido quando se trata de aspectos inerentes ao meio ambiente e o conceito de desenvolvimento sustentável.

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PROPOSTA DE METODOLOGIA DE ENSINO EM ECOLOGIA DE SOLO E SUA IMPORTÂNCIA NO ENSINO MÉDIO, EM ESCOLAS PÚBLICAS DE REGIÕES

AGRÍCOLAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Oliveira, M.L.R.; Fernandes, R. & Madureira, M.L.Curso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

O ensino, de forma geral, deve oferecer igualdade de condições de acesso á escola, bem como valorizar o profissional da educação escolar. A Biologia como ciência para compreensão da Vida, possui conceitos que fazem parte do cotidiano das pessoas, o que deveria tornar seu ensino e aprendizagem mais fácil e construtiva. A educação escolar possui um papel insubstituível como provedora de conhecimentos básicos e habilidades cognitivas operativas necessárias para a participação na vida social e no que significa o acesso à cultura, ao trabalho, ao progresso e à cidadania. No ensino de Biologia são trabalhadas diversas temáticas, e estas, podem ser transmitidas aos estudantes de diversas formas. Então, é importante que o educador saiba utilizar estas sugestões, pois é fundamental que o Ensino de Biologia se volte ao desenvolvimento de competências que permitam ao aluno lidar com as informações, compreende-las, elabora-las, refuta-las quando for o caso. A Educação em Solos tem como principal objetivo trazer o significado da importância do solo à vida das pessoas e, portanto, da necessidade da sua conservação e do seu uso e ocupação sustentáveis. Tanto no âmbito formal e informal, é assim uma maneira de oportunizar a conscientização ambiental das pessoas. Tendo este trabalho o objetivo de mostrar a deficiência no ensino de ecologia nas escolas públicas e rurais, principalmente em matérias relacionadas a solos e suas finalidades, caracterizando os diferentes tipos de metodologia (aulas práticas e teóricas). O mesmo foi realizado em turmas de Ensino Médio de dois (2) Colégios Públicos da região Centro-Sul Serrana do estado do Rio de Janeiro, consideradas áreas rurais do estado. Foi feito uma comparação de aprendizagem por ensinamento a partir de diferentes métodos – práticos e teóricos, onde aqueles com melhores médias comprovariam os melhores desempenhos. Os resultados obtidos foram favoráveis as aulas práticas, que obtiveram melhores porcentagens de acertos, concluindo-se que escolas rurais necessitam de melhores aulas de ecologia, não só à respeito da formação e utilização do solo, mas também conceitos básicos de sustentabilidade e de outras disciplinas indispensáveis ao exercício acadêmico.

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A UTILIZAÇÃO DE LIVROS PARADIDÁTICOS COMO ALTERNATIVA METODOLÓGICA NO PROCESSO EDUCACIONAL: ABORDAGEM AMBIENTAL EM

NORMAS DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO

Campos, E.A. & Carvalho, G.G.SCurso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

Diante da atual crise da educação brasileira, onde muitos docentes se vêem incapazes de se fazer entender diante do desinteresse dos educandos pelas disciplinas ministradas, em conjunto com o sentimento de impotência em trabalhar a educação ambiental de forma transversal e interdisciplinar, conforme recomendação das atuais Leis que regem a Educação Ambiental em nosso país, o presente trabalho testou a eficácia de livros paradidáticos como ferramenta metodológica com objetivo estimular o hábito da leitura e viabilizar a construção crítica de conhecimentos que competem `Pa educação ambiental. Foram ministradas aulas com e sem o livro paradidático a fim de verificar sua eficácia. As aulas ministradas utilizando livro paradidático despertaram maior interesse nos alunos, viabilizando a compreensão e estimulando a participação. Tal resultado sugere que a utilização freqüente desta ferramenta metodológicas em sala de aula pode estimular nos alunos o hábito cotidiano da leitura.

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO SOUZA MARQUES SOBRE SÍFILIS E A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO SEXUAL

Leite, M.S.O. & Ferreira, M.C.Curso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

A Sífilis é uma doença infecto-contagiosa, transmitida por via sexual, transfusional, verticalmente durante a gestação e acidental. Caracteriza-se por períodos de atividade e latência; pelo acometimento sistêmico disseminado e pela evolução para complicações graves em parte dos pacientes que não trataram ou que foram tratados inadequadamente. É conhecida desde o século XV, e seu estudo ocupou todas as especialidades médicas. Seu agente etiológico, o Treponema pallidum, apesar de descrito há mais de 100 anos e sendo tratado desde 1943 pela penicilina, sua droga mais eficaz, continua como um problema de saúde importante em países desenvolvidos ou subdesenvolvidos. Foi realizado um estudo através de entrevistas de 50 estudantes do Ensino Médio do Colégio Souza Marques, localizado á rua Ernani Cardoso em Cascadura, com a distribuição de um questionário semi-aberto de 14 perguntas com simultâneo esclarecimento de quaisquer dúvidas apresentadas. Os resultados apresentados foram muito satisfatórios, pois a grande maioria dos alunos (82%) disseram saber o que sífilis e como ela é transmitida. Uma boa porcentagem dos alunos (55%) atribuíram este conhecimento à informação que receberam na escola, nas aulas de ciências e biologia. A maioria dos alunos (70%) se sentem à vontade na escola para debater a sífilis e

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as demais DST’s, e até preferem debater na escola com professores e amigos à debater em casa com os pais ou responsáveis. Isso é muito bom, já que boa parte do dia e da vida dos adolescentes se passa na escola. Não tão satisfatórios foram os resultados obtidos ao aprofundar mais o assunto e abordar a sífilis congênita; a maioria (66%) não tinha conhecimento sobre esta forma de transmissão da sífilis, que deveria ser mais divulgada em sala de aula, já que pode trazer muitas conseqüências ao feto e a gestante.

INVESTIGAÇÃO SOBRE OS HÁBITOS ALIMENTARES DOS ALUNOS DO 2º SEGMENTO DO 1º GRAU DO CIEP 389 HAROLDO BARBOSA, NILÓPOLIS, RJ

Gama, A.N. & Ferreira, M.C.Curso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

O corpo humano funciona como uma “máquina”, que por sua vez possui uma regulagem adequada para que haja um bom funcionamento do mesmo. Para que o corpo esteja em equilíbrio, alguns fatores tornam-se primordiais. Uma alimentação adequada talvez seja o mais importante, associada sempre com a prática de exercícios físicos (PROJETO EDUCAÇÃO, 1979). O objetivo deste projeto de monografia é avaliar o tipo de alimentação utilizada pelos alunos do 2º segmento do Ensino Fundamental do CIEP 389 Haroldo Barbosa. Com relação à metodologia aplicada neste trabalho, foram utilizados os seguintes critérios: revisão bibliográfica, entrevistas, observações e análises. Para avaliar o tipo de alimento consumido pelos alunos, devemos considerar aspectos importantes que influenciam diretamente neste processo como a deficiência alimentar ligada à problemas sócio-econômicos, a infra-estrutura das instituições de ensino público, as interferências políticas sobre elas, condições alimentares favoráveis a uma vida saudável, o conhecimento do aluno sobre uma alimentação adequada, o fator tabu, as tradições alimentares e as doenças relacionadas a uma má alimentação. Entretanto, no que se refere aos hábitos alimentares dos alunos (dieta) vemos o valor nutricional de sua alimentação, e com isso observamos quais os alimentos são ingeridos com mais freqüência, observando qual seria o déficit nutricional dos alunos. Não podemos deixar de citar que o excesso de nutrientes pode ser tão prejudicial quanto seu déficit para o aluno, devido ao desequilíbrio metabólico em função das condições adversas causadas por péssimos hábitos alimentares resultando num conjunto de deficiências no complexo fisiológico. Foram analisados o total de 150 questionários aplicados a alunos do Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano no CIEP Haroldo Barbosa no período de 01/06/09 a 27/-6/09. Através deste instrumento foi possível observar que as idades variaram entre 11 e 18 anos e fatores muito importantes para avaliação como: número de pessoas por família, renda familiar do aluno, alunos que trabalham para ajudar em casa, consumo da família e outros fatores de suma importância para a obtenção de resultados. Segundo Teixeira (1971), enquanto houver a existência das divisões sociais dentro das instituições educacionais a qualidade do ensino estará comprometida somente aos alunos desfavorecidos no

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âmbito sócio-econômico. Dentro deste projeto podemos propor que se minimize esse quadro crítico na educação de alunos menos favorecidos socialmente, facilitando o acesso a uma alimentação adequada desse aluno na escola e, a partir da conscientização da utilização de alimentos saudáveis e bons hábitos alimentares e da prática de exercícios físicos para uma saúde saudável, uma vez que o estudo demonstrou que os padrões nutricionais utilizados pelos alunos não correspondia perfeitamente com as recomendações alimentares do Ministério da Saúde.

A IMPORTÂNCIA DA BOTÂNICA PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO MÉDIO

Nascimento, A.C.R & Côrtes, I.M.R.Curso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

A Botânica é uma disciplina que geralmente não desperta muito interesse nos alunos. Desta forma, os professores devem estimular seus alunos a se interessarem pelo estudo das plantas de forma que possam aplicar seus conhecimentos na conservação e preservação ambiental e, assim, a Educação Ambiental pode ser utilizada para abordar para abordar as diversas importâncias dos vegetais para o meio ambiente. Este trabalho tem como objetivo comparar o nível de conhecimento dos alunos do Ensino Médio de um colégio da rede pública e outro da rede privada em relação à Botânica e sua importância para o meio ambiente. A pesquisa foi realizada em dois colégios na zona norte do município do Rio de Janeiro – Colégio Arte e Instrução e Colégio estadual Dom Hélder Câmara, no período do mês de julho de 2009 a junho de 2010. Foram elaborados dois questionários, um destinado aos alunos e outro aos professores. Responderam a este questionário cento e vinte estudantes, com idades variando entre 16 e 19 anos. A análise das respostas dos alunos evidenciou que 77,5% dos alunos já visitaram reservas biológicas com seus pais. Em relação aos colégios, 70,8% dos alunos afirmaram que em seus colégios não houve excursão para locais de reserva biológica. Sobre participação em projetos de Educação Ambiental, 62,5% responderam que ainda não participaram. Quando questionados se problemas ambientais como efeito estufa, desmatamentos, poluição, extinção de espécies são discutidos em sala de aula, 86,7% disseram que sim. Sobre aulas práticas de Botânica, 83,3% informaram que não tiveram este tipo de aula. Ao serem questionados se o meio ambiente conservado influencia na qualidade de vida, 97,5% afirmaram que sim. Sobre as florestas ajudarem a regular o clima da Terra, 98,3% disseram que sim. Quando questionados quanto à função das flores, 67,5% responderam que as flores são importantes para a reprodução das plantas, 18,3% informaram que as flores são responsáveis pela fotossíntese, 10% responderam respiração e 4,2% disseram que as flores são relacionadas com a nutrição vegetal. Sobre a importância das plantas para a manutenção da vida na Terra, 91,7% alunos responderam que não é possível ter vida na terra na ausência das plantas. Sobre a parte das plantas responsável pela fotossíntese, 82% informaram que são as folhas, 9% responderam raiz, 5% flor e 4% marcaram o caule. Em relação à preocupação dos alunos com a preservação do meio

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ambiente, 94,2% responderam que se preocupam. A análise das respostas dos professores demonstra que 100% dos professores pesquisados costumam abordar problemas ambientais durante as aulas de Botânica, porém 80% dos professores informam que há pouco tempo disponível para isso, Sendo que 30% dos professores informaram abordar problemas ambientais frequentemente em suas aulas, 40% informam que regularmente falam sobre esse assunto e 30% dizem que raramente tratam questões ambientais em suas aulas. Em relação à importância ambiental dos vegetais, 100% dos professores procuram demonstrar tal importância para seus alunos. Sobre aulas práticas de Botânica, 60% dos professores não desenvolvem este tipo de aula. Em função dos resultados obtidos foi constatada a necessidade de incentivar os professores a realizarem mais projetos de Educação Ambiental, aulas práticas de Botânica e excursões para que os alunos também possam se interessar e, consequentemente, preservar o meio ambiente.

AULAS PRÁTICAS MOTIVAM E FACILITAM A APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS

Soares, L.M.L. & Souza, G.G.C.Curso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

Teorias recentes sobre a aprendizagem salientam o papel ativo do aluno. As aulas práticas são ferramentas fundamentais no processo de ensino e aprendizado, caracterizam-se como importante alternativa de apoio as aulas teóricas em tais processos por favorecer a construção do conhecimento do aluno. Assim, o presente teve como objetivo identificar e analisar a importância da utilidade das aulas práticas no processo de ensino aprendizagem de ciências, enfocando o esqueleto humano. O trabalho foi desenvolvido com alunos, idade 11 à 13 anos do 6º ano, ensino fundamental, ensino público, horário diurno, Escola municipal Roberto Burle Marx, bairro Curicica-JPA, RJ e no ensino privado, horário diurno, Colégio Souza Marques,bairro Cascadura,RJ. Foram utilizadas metodologias diferentes nas escolas porém com mesma conotação. Aplicou-se aula teórica e prática e posteriormente questionário(sondagem) para avaliar o conhecimento dos alunos e medir a eficácia do processo. Nos resultados obtidos verificou-se que os alunos que tiveram aula prática sobre o esqueleto humano tiveram maior número de acertos ao responderem o questionário diferente dos alunos que tiveram apenas aula teórica. Conclui-se que as aulas práticas tem suma importância e que realmente auxiliam as aulas teóricas, atraindo a curiosidade e o interesse dos alunos, motivando e facilitando o aprendizado de ciências.

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AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIENTIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL DOS ALUNOS DO 5º ANO DE ESCOLARIDADE DE ESCOLAS PÚBLICAS DA REDE

MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DE MERITI – RJ

Paes, N.S. & Ferreira, M.C.Curso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

O trabalho teve por objetivo mostrar a importância da disseminação da Educação Ambiental como princípio para o Desenvolvimento Sustentável. O trabalho foi realizado no período de agosto de 2009 a novembro de 2010, em cinco escolas da rede pública municipal de São João de Meriti, região da Baixada Fluminense no estado do Rio de janeiro. Foi aplicado um questionário como instrumento de avaliação, ao fim do ano letivo, com o objetivo de identificar o grau de conhecimento em Educação Ambiental com que os alunos de 5º ano têm chegado ao 6º ano de escolaridade. Foram abordados tópicos como: Área de proteção Ambiental, desperdício, lixo, enchentes, saneamento básico, queimadas, extinção de espécies, reflorestamento e poluição do ar. O resultado mais favorável, com 98,5% de acertos, foi com relação às conseqüências que o lixo pode trazer ao ser humano; e o menos favorável, a respeito do risco de se construir habitações em locais desmatados. Contudo, o trabalho apresentou um resultado positivo. No geral, quanto aos conhecimentos sobre Educação Ambiental dos alunos, a média de acertos foi 74,86%, considerando-se um total de 2.100 questões aplicadas e respondidas.

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO EM RELAÇÃO A ÁGUA, QUANTO A SUA

DISTRIBUIÇÃO, USO ADEQUADO, POLUIÇÃO E SANEAMENTO, DA FAETEC MARECHAL HERMES – RJ

Silva, G.C. & Côrtes, I.M.R.Curso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

A água é um recurso fundamental a vida e a manutenção do planeta Terra, porém vêm enfrentando problemas devido ao uso indiscriminado e inconsciente. A educação ambiental é um recurso promissor para se tentar corrigir estas questões; o tema água deve estar presente no contexto educacional, tanto na educação formal como na não formal, com enfoque na ética e na formação do cidadão consciente. Este trabalho tem como objetivo avaliar o nível de conhecimento dos alunos do ensino médio de uma escola da rede estadual e dos alunos do ensino fundamental de outra escola estadual, ambas pertencentes a Fundação de Apoio à escola Técnica – FAETEC. A pesquisa foi realizada em dois colégios localizados no bairro de Marechal Hermes, no município do Rio de Janeiro – escola Estadual de Ensino Fundamental Visconde de Mauá e Escola Técnica estadual Oscar Tenório, no período dos meses de junho a julho de 2010. Foi elaborado um questionário composto

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de quinze questões de múltipla escolha respondido por noventa alunos, sendo trinta do ensino médio com idades variando entre 16 e 18 anos e sessenta alunos do ensino fundamental, trinta pertencentes ao 6º ano do ensino fundamental com idades variando entre 10 e 14 anos e trinta pertencentes ao 9º ano do ensino fundamental com idades variando entre 13 e 16 anos. A análise das respostas evidenciou que em geral a maioria dos alunos respondeu satisfatoriamente as questões apresentadas, demonstrando estarem cientes dos principais tópicos que envolvam a temática da água, contudo, em função dos resultados obtidos foi constatada a necessidade de se enriquecer as aulas de educação ambiental, estimular a apresentação de trabalhos de pesquisa, palestras, projetos e eventos que visem conscientizar os alunos quanto a importância do meio ambiente e da água, principalmente no ensino fundamental.

LEVANTAMENTO NUTRICIONAL DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL (PÚBLICA E PARTICULAR) DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Bravim, A.P.F.G. & Ferreira, M.C.Curso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

A Educação é dirigida fundamentalmente à formação de indivíduos que se adaptem cada vez mais às condições de trabalho e sejam capazes de mudar seu comportamento frente as mutações sociais. Considerações atualmente apresentadas pela Organização Mundial de Saúde indicam que aproximadamente 2 bilhões de pessoas, mais de 30% da população mundial, aprresentam-se anêmicas, evidenciando a gravidade do problema em saúde pública. O objetivo deste trabalho foi a identificação dos hábitos alimentares dos alunos do primeiro grau de escola pública e particular em relação ao conhecimento sobre anemia realizado no período de Outubro a Novembro de 2009 do Colégio Souza Marques, particular e CIEP Brizolão 389 Haroldo Barbosa, público, com resultados que demonstram que os alunos das escolas públicas são mais propensos a presentar anemia carencial em relação aos alunos do ensino particular.

ANÁLISE DO ÍNDICE DE PONTUALIDADE EM CARTEIRAS DE VACINAÇÃO DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO ESTADUAL

PROFESSORA LUIZA MARINHO

Mattos, R.S.R. & Ferreira, M.C.Curso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

As vacinas representam um grande avanço alcançado pela ciência para promover e proteger a saúde dos indivíduos. Atualmente, não se destinam somente às crianças, pois existem tanto para todas as faixas etárias (antitetânica, contra a febre amarela, por exemplo) como para alguns grupos

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específicos (a antigripal, administrada somente para maiores de 60 anos). O presente estudo objetivou a análise quantitativa dos estudantes que possuíam sua carteira de vacinação em dia e o conhecimento destes sobre vacinação. Tratou-se de um estudo quantitativo de 100 alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Professora Luiza Marinho, com faixa etária entre 13 e 17 anos. Os dados foram coletados através de entrevista e analisados estatística e descritivamente. Na amostra pesquisada prevalecem os alunos com 15 anos de idade e renda familiar de até 3 salários mínimos. O conhecimento sobre vacinação (o que são, para que servem, como agem no organismo) era mais presente nos alunos do sexo feminino. O resultado encontrado sugere a implementação de estratégias de educação em saúde que possibilitem a conscientização da população, principalmente escolar, sobre esta temática, gerando mudanças comportamentais em relação à promoção da saúde.

AVALIAÇÃO DOS CONHECIMENTOS SOBRE MICOLOGIA DE ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA MARIA NAZARETH

CAVALCANTI SILVA

Reis, R.F.A & Rodrigues, A.R.T.SCurso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

A micologia é a ciência que estuda os fungos. Estes, por sua vez, são organismos de suma importância tanto para o homem quanto para a natureza. Devido às suas inúmeras particularidades, os fungos possuem grande potencial econômico, industrial, e educacional. Apesar disso, recebem uma abordagem pequena nas escolas, devido a vários fatores, como falta de tempo dos professores, desinteresse dos alunos e falta de informações nos livros didáticos, por exemplo. O presente estudo visou avaliar o grau de conhecimento dos alunos do primeiro ano do Ensino Médio do C. E. Profª. Maria Nazareth Cavalcanti Silva sobre o tema Micologia, identificando os parâmetros utilizados para a abordagem dos fungos no Ensino Médio, e analisando como interdisciplinaridade pode minimizar as dificuldades dos alunos na aprendizagem sobre os fungos. Foi aplicado um questionário para um total de 104 alunos do turno da tarde, com perguntas sobre algumas características dos fungos, como a identificação, o seu papel ecológico na natureza, e o seu potencial econômico e industrial para o homem. Os resultados obtidos demonstraram que a maioria dos alunos apresentou certo conhecimento sobre os fungos. Porém, devido a este conhecimento poder ser em função da memorização do tema, sugere-se o uso de métodos de abordagem diferenciados dos tradicionais, que possibilitem gerar uma aprendizagem significativa, e tornar os alunos mais participativos e interessados.

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AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO (EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA) ACERCA DE SUAS ATITUDES

EM RELAÇÃO AO MEIO AMBIENTE

Silva Jr., C.A. & Madureira, M.L.Curso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

Na atual sociedade pós-moderna nunca foi tão importante avaliar as ações humanas produtivas, e até mesmo os pequenos atos da rotina cotidiana tendo em vista minimizar os impactos ambientais por eles causados. Bem como desencadear um processo reflexivo sobre o esgotamento dos diversos recursos naturais. Considerando que as crianças estão em fase de desenvolvimento cognitivo, supõe-se que nelas a consciência ambiental pode ser internalizada e traduzida em comportamentos de forma mais bem sucedida do que nos adultos que, já formados, possuem um repertório de hábitos e comportamentos cristalizados e de difícil reorientação. Este trabalho teve como objetivo avaliar a distância entre o atual conhecimento dos alunos do Ensino Médio (Educação de Jovens e Adultos – EJA) do Colégio Estadual Paraná – RJ e suas atitudes em relação a preservação do meio ambiente. A pesquisa foi realizada através de um questionário objetivo aplicado no turno da noite com 50 alunos do 1º ao 3º ano com faixa etária entre 18 e 52 anos. Através dos resultados das questões levantadas pode-se concluir que esses alunos demonstraram possuir uma visão superficial sobre problemas ambientais enfrentados na atualidade, eles não mostraram perceber como suas atitudes no dia a dia são importantes para a diminuição dos impactos causados ao meio ambiente.

AS DIVERSAS ABORDAGENS SOBRE DROGAS EM LIVROS DE 8º E 9º ANOS DE ENSINO FUNDAMENTAL

Scott, R.R. & Rodrigues, A.R.T.S.Curso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

O presente trabalho esboça a análise de alguns aspectos de livro didático, bem como a aplicabilidade das abordagens e metodologia sobre drogas ao ensino de ciências. Foram analisados 8 livros de 8º e 9º anos utilizados nas redes públicas e particulares do ensino fundamental. Os parâmetros de avaliação foram, abordagem ou não do assunto, comparação de conteúdo, número de páginas, ilustrações e tipos de drogas mencionadas. Es resultados foram significativos, pois 87,5% dos livros analisados trazem algum tipo de tipo de citações quanto ao uso de drogas. O resultado menos favorável foi sobre o uso de tabaco já que nem todos livros abordam o Tabaco como droga.

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A IMPORTÂNCIA DAS AULAS PRÁTICAS DE BIOLOGIA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Andrade, T.R. & Madureira, M.L.Curso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

O modelo tradicional de ensino é, ainda, muito usado pelos educadores de Ensino Fundamental e Médio, tratando o conhecimento como um conjunto de informações que são, simplesmente, passados dos professores para os alunos. O que, geralmente, não resulta em aprendizagem, e sim, conteúdo decorado. Com o Objetivo de avaliar a importância das aulas práticas no ensino de Ciências para alunos de 7 à 12 anos do ensino fundamental e para professores de Ciências, foi realizado um questionário com questões objetivas para ser comparado o resultado dos entrevistados.

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO DE ESCOLA PÚBLICA E PARTICULAR DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SOBRE O

PAPILOMAVÍRUS HUMANO

Sousa, J.O.¹ & Fernandes, A.T.G.²1 - Curso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro,

RJ. 2 - Fiocruz, Rio de Janeiro, RJ. [email protected].

ResumoO HPV não possui ainda um espaço significativo nas campanhas nacionais de educação e prevenção e como a sua incidência entre os jovens está cada vez maior, é importante realizar trabalhos que demonstrem o perfil e o conhecimento dos jovens relacionados ao tema. O público-alvo desta pesquisa foram adolescentes estudantes dos Colégios João Lyra Filho (particular) e Paraná (público). A coleta de dados foi realizada através de um questionário contendo perguntas sobre o comportamento sexual dos alunos e sobre o grau de conhecimento sobre o HPV. Relataram que já haviam começado a ter relações sexuais 58,73% e 71,67% dos alunos dos colégios particular e público, respectivamente. Observou-se que 46,03% e 46,67% dos alunos do colégio particular e público, respectivamente, conheciam sobre o HPV e 33,33% e 48,33% dos alunos do colégio particular e público, respectivamente, sabiam da sua associação com o câncer de colo de útero. Conclui-se com este trabalho que os alunos de ambos os colégios apresentaram pouca informação sobre o HPV, sua sintomatologia e associação com o câncer de colo de útero, deste modo faz-se necessária a efetuação de medidas educativas, que minimizem a falta de informação e equívocos com relação ao HPV e outras DSTs.Palavras-chave: HPV; DSTs; Prevenção; Câncer de colo de útero; Educação sexual.

IntroduçãoDentre as DSTs que mais acometem a população, sem dúvida o HPV, representa uma das

infecções mais comuns, atingindo homens e mulheres (CONTI et al, 2006). O HPV está intimamente associado com a carcinogênese cervical, resultando no crescimento descontrolado de células anormais na cérvix (OMS, 2007).

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O HPV é basicamente transmitido por meio do contato de pele com pele. O sexo vaginal, anal e oral também podem disseminar o HPV (OMS, 2007). Há, ainda, a possibilidade de contaminação por outras vias que não a sexual: em banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas etc. (BRASIL, 2011).

A maioria das infecções são assintomáticas ou inaparentes. Outras podem apresentar-se sob a forma clínica de condilomas acuminados, verrugas genitais ou cristas de galo (BRASIL, 2006).

Com base em evidências, pode se dizer que mais de 50% dos adultos sexualmente ativos tenham sido infectados por um ou mais tipos de HPV, observando-se que cerca de 50% dessas infecções são transitórias, estimando-se que 30 a 50% dos casos regridem espontaneamente (BRASIL,2005).

O HPV não possui ainda um espaço significativo nas campanhas nacionais de educação e prevenção. E como a incidência de HPV entre os jovens está cada vez maior, é importante realizar trabalhos que demonstrem o perfil e o conhecimento dos jovens relacionados ao tema (CONTI et al, 2006).

ObjetivosObjetivo geral: Avaliar o nível de conhecimento entre adolescentes do ensino médio de uma escola pública e uma escola particular sobre o HPV.

Objetivos específicos: Comparar o conhecimento de adolescentes de escola pública com o de escola particular sobre o HPV; avaliar o conhecimento sobre transmissão e sintomas da infecção pelo HPV e verificar a ciência da associação da infecção pelo HPV com o câncer de colo uterino.

MetodologiaTrata-se de um estudo transversal realizado no período de Outubro a Dezembro de 2011. O

público alvo foi composto por adolescentes, estudantes do ensino médio do Colégio João Lyra Filho (colégio particular) localizado no bairro de Quintino Bocaiúva e do Colégio Estadual Paraná (colégio público) localizado no bairro de Cascadura, ambos pertencentes da cidade do Rio de Janeiro, RJ. A coleta de dados foi desenvolvida através de um questionário preenchido pelos entrevistados voluntariamente com intuito de obter informações sobre o conhecimento dos alunos a respeito do HPV.

Resultados e DiscussãoA amostra do estudo constituiu-se de 123 adolescentes, sendo 63 do colégio particular e 60

do colégio público. Dos 63 alunos do colégio particular, 31 (49,21%) eram do sexo feminino e 32 (50,79%) do sexo masculino, já no colégio público, dos 60 alunos entrevistados, 32 (53,33%) eram do sexo feminino e 28 (46,67%) do sexo masculino. A faixa etária variou entre 15 a 19 anos em ambos os colégios. A média de idade dos alunos no colégio particular foi de 16,45±1,11 e no colégio público foi de 17,6±0,96.

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Quanto à renda familiar dos alunos foi observado que no colégio particular, 8 (12,70%) possuíam renda média familiar de 1 a 2 salários mínimos, 13 (26,67%) de 2 a 3 salários, 20 (31,75%) de 3 a 4 salários, 17 (26,98%) acima de 4 salários. Em relação ao colégio publico, 16 (26,67%) possuíam renda média familiar de 1 a 2 salários mínimos, 16 (26,67%) de 2 a 3 salários, 13 (21,67%) de 3 a 4 salários e 14 (23,33%) acima de 4 salários. Além disso, 5 (7,94%) alunos do colégio particular e 1 (1,66%) do público não informaram a renda.

Em relação ao início da vida sexual, 37 (58,73%) e 43 (71,67%) dos alunos dos colégios particular e público, respectivamente, relataram que haviam começado a ter relações sexuais. Tal resultado corrobora com o encontrado por Caetano e Silveira (2009), onde 66% dos entrevistados já haviam iniciado sua vida sexual.

Em relação à frequência do uso de preservativos nas relações sexuais entre os alunos do colégio particular, 4 (10,81%) nunca utilizam, 19 (51,35%) quase sempre utilizam e 14 (37,84%) sempre utilizam. Já no colégio público, 7 (16,28%) nunca utilizam, 17 (39,53%) quase sempre utilizam, 18 (41,86%) sempre utilizam e 1 (2,33%) não respondeu. Este resultado corrobora com o encontrado por Oliveira et al. (2009), onde 11% dos adolescentes nunca usam preservativos nas relações sexuais, 32,7% usam eventualmente, e 53,3% usam em todas as relações sexuais.

Quando questionado o conhecimento sobre DST, todos os alunos do colégio particular disseram que tinham algum conhecimento, enquanto no colégio público 52 (86,67%) alunos possuem algum conhecimento sobre DST. No estudo de Nunes 2010 também se observou que grande parte da amostra analisada possuía conhecimento sobre DST (97,7%).

Com relação à prevenção contra DSTs, todos os alunos do colégio particular responderam que a melhor forma seria o uso de preservativo. Por sua vez, no colégio público, 54 (93,10%) alunos consideraram o uso de preservativo, 2 (3,45%) banho após relação sexual, 1 (1,72%) ter relações sexuais sempre com o mesmo parceiro e 1 (1,72%) não respondeu a questão. Este resultado corrobora com o encontrado por Oliveira et al. (2009), onde 94,5% dos adolescentes relataram conhecer o preservativo como método eficaz na prevenção de DSTs. Porém, o conhecimento sobre métodos utilizados para evitar DSTs não apresentou associação estatística com a adoção contínua do uso do preservativo constatando-se então que os adolescentes que relataram conhecimento sobre o preservativo nem sempre se protegem do risco de contrair uma infecção (OLIVEIRA et al, 2009).

Os alunos foram questionados se conheciam o HPV. Do colégio particular, 29 (46,03%) alunos que conheciam sobre o HPV. Este resultado difere do encontrado por Conti et al. (2006), onde 55,22% dos alunos do colégio particular sabem o que é HPV, enquanto no colégio público, 81,48% nunca ouviram falar ou não sabem o que é HPV.

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1. Conhecimento dos alunos dos colégios particular e público sobre o HPV.

Os entrevistados, ao serem questionados acerca da associação que o HPV pode ter com o câncer de colo de útero, 21 (33,33%) alunos do colégio particular e 29 (48,33%) alunos do colégio público possuíam tal conhecimento. Observando-se assim que os alunos do colégio público sabem mais a respeito que os alunos do colégio particular. Diferente do resultado encontrado por Conti et al. (2006), onde no colégio particular 40,30% dos entrevistados sabem que o HPV não tratado pode causar câncer de colo uterino, enquanto no colégio público apenas 12,96% dos adolescentes responderam desta mesma maneira (CONTI et al, 2006).

2. Conhecimento dos alunos dos colégios particular e público sobre a associação do câncer de colo de útero com

o HPV.

Em relação ao fato de que lesões de colo uterino causadas pelo HPV possam ser consideradas como uma das doenças oportunistas da infecção pelo HIV, 42 (66,67%) alunos do colégio particular e 31 (51,67%) do colégio público conheciam sobre o assunto. Nos portadores do HIV já com algum imunocomprometimento, é mais provável que o HPV produza lesões. Isto mostra a importância da prevenção do câncer do colo do útero e as mulheres portadoras do HIV devem realizar seu preventivo periodicamente conforme orientação de seu médico (Russomano, 2012).

Com relação à transmissão do HPV, no colégio particular, 10 (15,87%) alunos acreditam que o vírus possa ser transmitido pelo beijo, 20 (31,75%) através do uso comum de roupas íntimas e toalhas, 8 (12,70%) através do contato de peles, 60 (95,24%) através da relação sexual e 46

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(73,02%) através do sexo oral. Já no colégio público, 6 (10,53%) alunos acreditam que o vírus possa ser transmitido pelo beijo, 19 (33,33%) através do uso comum de roupas íntimas e toalhas, 4 (7,02%) através do contato de peles, 54 (94,74%) através da relação sexual, 29 (50,88%) através do sexo oral e 3 (5%) não responderam. Observou-se no presente estudo que alguns estudantes possuem o conceito errôneo de que o vírus HPV pode ser transmitido pelo beijo e a porcentagem de alunos que deram esta resposta foi maior no colégio particular, observou-se também que os alunos do colégio particular possuem mais conhecimento sobre o fato de que o vírus pode ser transmitido através do contato entre peles e sexo oral do que os alunos do colégio público.

No que diz respeito aos sintomas que caracterizam a infecção pelo HPV, obtiveram-se as seguintes respostas dos alunos do colégio particular: 36 (57,14%) afirmaram verrugas genitais, 29 (46,03%) sangramento nos órgãos genitais, 24 (38,10%) inchaço dos órgãos genitais e 11 (17,46%) cólicas abdominais. Já dos alunos do colégio público obtiveram-se as seguintes respostas: 24 (43,64%) verrugas genitais, 32 (58,18%) sangramento nos órgãos genitais, 17 (30,91%) inchaço dos órgãos genitais, 15 (27,27%) cólicas abdominais e 5 (8,33%) não responderam. Geralmente, a infecção pelo HPV não apresenta sintomas e, mesmo quando existe desenvolvimento da lesão, esta, a princípio, é indolor. O principal sintoma observado são as verrugas com aspecto de couve-flor e de tamanhos variáveis, nos órgãos genitais. Podendo, em alguns casos, na mulher surgir prurido, corrimento ou dor durante a relação sexual (COSTA et al., 2010).

3. Conhecimento dos alunos dos colégios particular e público em relação aos sintomas que caracterizam a infecção pelo HPV.

ConclusãoNo presente estudo não se observou grande diferença de conhecimento entre alunos de

colégio público e particular, apresentando razoável supremacia de uma escola em relação a outra quanto ao grau de conhecimento em algumas questões. Este estudo revelou que alunos de colégio público e particular possuem um conhecimento adequado sobre DST e prevenção, porém esse conhecimento não determina adoção de atitudes efetivas de prevenção, já que o conhecimento sobre métodos utilizados para evitar DSTs não apresentou associação estatística com a adoção contínua do uso do preservativo. Portanto, mesmo apresentando conhecimento sobre o tema, os

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adolescentes, na prática, permanecem expostos a riscos que podem acarretar consequências importantes para sua vida.

Os alunos de ambos os colégios apresentaram pouca informação sobre o HPV, sua sintomatologia e associação com o câncer de colo de útero, deste modo faz-se necessária a efetuação de medidas educativas, que minimizem a falta de informação e equívocos com relação ao HPV e outras DSTs.

ReferênciasBEGHINI, A. B. et al. Adesão das acadêmicas de enfermagem à prevenção do câncer ginecológico: da teoria à

prática. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2006 Out-Dez; 15(4): 637-44.BRASIL. Ministério da Educação. PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais. Ministério da Educação. Brasília, 2000.BRASIL. Ministério da Saúde. HPV. Brasília, DF. Instituto Evandro Chagas. Disponível em:

<http://www.iec.pa.gov.br/ddiec/hpv.htm >. Acesso em: 12 out. 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Coordenação de Prevenção e

Vigilância. Estimativa 2006: Incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro, 2005. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de vigilância em saúde. Manual de controle das doenças sexualmente

transmissíveis – DST. 4. ed. Brasília/DF, 2006.BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : apresentação dos temas

transversais, ética / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília : MEC/SEF, 1997.CAETANO, J. C. S.; SILVEIRA, C. L. P. O ensino de ciências e a educação para a saúde: A compreensão da

sexualidade e do HPV no terceiro ano do ensino médio. Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (VIIEnpec). Florianópolis, 8 de Novembro de 2009.

CONTI, F. S.; BORTOLIN S.; Külkamp, I. C. Educação e promoção a saúde: comportamento e conhecimento de adolescentes de colégio público e particular em relação ao papilomavírus humano. J bras Doenças Sex Transm, 2006.

COSTA, R. H. S. et al. Percepção de discentes sobre DST/HPV em uma escola pública no município de Santa Cruz/RN. ISSN 1983-4209 - Volume 04 – Número 02 – 2010.

INCA – Instituto Nacional de Câncer. Ministério da Saúde. Estimativa 2008: Incidência de câncer no Brasil. Brasil, 2007.

NUNES, H. G. et al. Doenças sexualmente transmissíveis: Nível de conhecimento de estudantes Secundaristas da cidade de Juramento (MG). Revista multidisciplinar – Faculdades integradas Pitágoras (n. 10 (2010): RM- 10-10)

OLIVEIRA, D. C. et. al. Conhecimentos e práticas de adolescentes acerca das DST/HIV/AIDS em duas escolas públicas municipais do Rio de Janeiro. Esc Anna Nery Rev Enferm 2009 out-dez; 13 (4): 833-41.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Planejamento familiar: Um manual global para profissionais e serviços de saúde. 2007.

RUSSOMANO, F. Um vilão chamado HPV. GIV - Grupo de Incentivo à vida. Disponível em: <http://www.giv.org.br/noticias/noticia.php?codigo=419> . Acesso em: 19 maio 2012.

SEBASTIÃO, A. P. M. et al. Estudo das atipias indeterminadas em relação à prevalência e ao percentual de discordância nos casos de Prevenção do Câncer Uterino do Paraná. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, Rio de Janeiro, v. 40, n. 6, p. 431-438, dez. 2004.

SILVA, A. S. C. et. al. Questões associadas ao conhecimento prévio sobre HPV dos adolescentes em uma escola pública no município de Recife. X Jornada de ensino, pesquisa e extensão – JEPEX 2010 – UFRPE: Recife, 18 a 22 de outubro.

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS): Secretaria de estado da saúde. Doenças sexualmentetransmissíveis. Brasil/Santa Catarina, 2006.

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HORTA ORGÂNICA SUSPENSA - UMA EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ALIMENTAR NO ENSINO FUNDAMENTAL

Sá, M.O. & Curso de Ciências Biológicas, Fundação Técnico-Educacional Souza Marques, Rio de Janeiro, RJ.

ResumoO presente estudo relata uma experiência de Educação Ambiental e Alimentar, realizada com alunos de Ensino Fundamental, segundo segmento, onde foram desempenhadas atividades com vídeos, leituras, montagem de uma horta orgânica suspensa, entrega de folders, cartilhas e um questionário, objetivando principalmente melhorar hábitos alimentares e criar atitudes mais sustentáveis dos alunos em relação ao meio ambiente. Os alunos participaram com atenção e comprometimento de todas as etapas. Através do questionário demonstraram compreender os temas trabalhados e que precisam melhorar seus hábitos alimentares e suas atituder perante ao Meio em que vivem, pois conhecem o que é certo, porém não agem com cautela para uma vida qualitativa. Palavras-chaves: Educação Ambiental; Educação Alimentar;Horta Orgânica.

Introdução- Educação ambiental

A questão ambiental está em evidência. De um lado temos infinitos projetos de conservação, sustentabilidade, higiene, saúde e campanhas que tentam conscientizar as pessoas sobre os danos que já foram causados ao ambiente. Por outro lado ainda encontramos em pleno século XXI, em meio a tecnologias avançadas, sendo dominadas até por crianças, pessoas achando que só sua própria atitude incorreta não trará consequências ao meio ambiente, pois apenas um único papel no chão ou uma pet no rio, ou até mesmo um saco de lixo jogado pela janela não é nada demais para o ambiente. Só que, como essa pessoa, podemos ver diariamente uma verdadeira falta de educação e respeito por parte de muitos, que equivocados ou por ignorância não doutrinam melhor seus atos e criam hábitos incorretos, causando assim prejuízos infinitos como estamos presenciando principalmente quando chove intensamente e as enchentes ocorrem.

Segundo a Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), a cada ano são desperdiçados 70 (setenta) mil toneladas de alimentos no Brasil. Os dados são descritos pela Organização das Nações Unidas (ONU) no segundo relatório do ano de 2008 (dois mil e oito), o mesmo é voltado para alimentação e agricultura, e ainda diz que mais da metade do que se planta aqui, também é descartado. Esse tipo de situação não contribui para o desenvolvimento integral do país, já que enquanto uns desperdiçam, outros passam por uma difícil situação de fome e miséria.

A definição mais correta de meio ambiente não está restrita apenas a fatores bióticos (seres vivos) e abióticos (pressão, iluminação, temperatura, entre outros), como antigamente alguns livros de ciências citavam, ela hoje parte do princípio que além dos elementos da natureza, a cultura humana deve ser levada em conta, já que o homem influencia em todo ecossistema e faz parte dele, tendo um papel fundamental em conservar para garantir sua sobrevivência e evolução.(DIAS,2004)

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- Educação Ambiental como tema transversal nos PCNsMeio Ambiente, assim como saúde, pluralidade cultural, trabalho e consumo e orientação

sexual é um tema transversal descrito nos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), que são referências de qualidade para os Ensinos Fundamental e Médio no país, elaborados pelo Governo Federal. (BRASIL,1997)

Segundo Amélia Hamze, professora da FEB/CEFET do Rio de Janeiro “os temas transversais atuam como eixo unificador, em torno do qual organizam-se as disciplinas, devendo ser trabalhados de modo coordenado e não como um assunto descontextualizado nas aulas.” (HAMZE,2010)

- Horta Orgânica e Alimentos OrgânicosUma plantação orgânica utiliza técnicas agrícolas limpas em todos os passos de sua

confecção, da própria plantação, com adubo natural e sementes sem defensivos até o controle de pragas feito de forma natural e assim origina-se um alimento saudável, somente com os nutrientes que realmente deveria ter, livre de agrotóxicos que tanto trazem malefícios á nossa saúde e assim leva-se a refletir a formação de uma consciência ambiental sustentável. (ANVERSA, 2008).

A horta orgânica suspensa é uma técnica de plantio utilizando pequenos vegetais geralmente realizada em garrafas pet ou canos de pvc, que acabam pó ocupar pouco espaço,possibilitando assim pequenas plantações em áreas de apartamentos, casas ou até mesmo escolas sem muitos espaços livres.

ObjetivoO objetivo geral deste estudo foi estimular a educação ambiental e alimentar á partir da

construção de uma horta orgânica suspensa.

MetodologiaO presente trabalho foi desenvolvido no Colégio Souza Marques, localizado na Avenida

Ernani Cardoso, Cascadura, Rio de janeiro, RJ e participaram 22 alunos de Ensino Fundamental, segundo segmento. A instituição de ensino apresenta uma boa estrutura física, com áreas verdes e espaço amplo.

Como recursos, foram utilizados vídeos, conversas,folders e cartilhas cedidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, provas de alimentos orgânicos, montagem de uma horta orgânica suspensa e um questionário no final de todas as atividades.

As atividades foram divididas em dois momentos, em um primeiro os alunos viram o vídeos, fizeram comentários, leram folders e a cartilha , além de comerem os alimentos orgânicos disponíveis (figura 1). Em um segundo momento foi montada a horta orgânica suspensa, com adubo orgânico, sementes naturais, garrafas pet e barbante (figura 2). Nesse mesmo dia os alunos responderam ao questionário.

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ALIMENTOS ORGÂNICOS, FOLDER E CARTILHA (FIGURA 1) HORTA ORGÂNICA SUSPENSA (FIGURA 2)

Resultados e DiscussãoEm todos os momentos pode-se perceber o interesse dos alunos em participar das

atividades. Após verem os vídeos, perguntas foram feitas e dúvidas esclarecidas. Ao montarem as hortas suspensas, todos interagiram e demonstraram estarem atenciosos e dedicados.

Ficou claro no decorrer de todo este estudo a importância de se trabalhar o assunto Meio Ambiente nas escolas e envolver os alunos em atividades práticas que eles realizam com satisfação e acabam por aprender dentro e fora dos métodos tradicionais.

Ao responderem o questionário, vários aspectos de sua alimentação, atitudes e posição perante as questões ambientais foram colocados em pauta. A maioria dos alunos demonstrou compreender os conceitos trabalhados em todos os momentos das atividades que participaram, e isso refletiu em suas respostas corretas na maioria dos casos.

Na última questão, foi pedido que os alunos, voluntariamente, deixassem algum comentário, e de acordo com os mesmos percebe-se que as atividades foram agradáveis e eles gostaram de participar. Com o questionário, participação oral e empolgação nas atividades, ficou evidente a compreensão dos assuntos pelos alunos e como é válido utilizar atividades práticas para desenvolver temas tão importantes e ás vezes esquecidos pelo método tradicional, que leva o professor a estabelecer uma rotina monótona.

Devido ás questões ambientais que comprometem a qualidade de vida em nosso planeta, é de extrema importância que desde cedo sejam trabalhados assuntos referentes á soluções para uma vida melhor ás pessoas que dele fazem parte e compartilham recursos, sem os quais seria impossível uma continuidade. A alimentação é uma questão que gera muita preocupação á medida que muitas de nossas crianças estão obesas e cada vez mais se distanciam de alimentos saudáveis. Devemos perceber o que realmente deve ser enfatizado na escola, já que é um veículo de informação e conhecimento para muitos.

ConclusõesA horta orgânica suspensa foi uma maneira de incentivar a alimentação saudável, e

despertou atitudes sustentáveis nos alunos,com uma técnica simples e economizando espaço pôde-se discutir diversas questões.

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Esse tipo de atividade é capaz de mudar hábitos alimentares, porém depende das atitudes de cada aluno, agora que receberam algumas informações podem até se transformar em pessoas que propagam a ideia.

Com a participação em todas as etapas do plantio, os alunos aprenderam a trabalhar em equipe, compreenderam técnicas simples de plantio e abarcaram os benefícios de ingerir alimentos orgânicos.

AgradecimentosA todos que contribuíram com o meu trabalho, agradeço à instituição de ensino a qual

pertenço pela oportunidade de participar desta atividade, aos professores do Curso de Ciências Biológicas e aos professores dos alunos do Colégio Souza Marques, que disponibilizaram seus tempos e seus alunos.

ReferênciasANVERSA,S. V. “MÃOS A HORTA! Trabalhando com hortas orgânicas para a aplicação de conceitos da Educação Ambiental naescola”.Niteroi: Cartilha elaborada a partir dessa dissertação de Mestrado, UNIPLI, Rio de Janeiro, 2008. www.unipli.com.br/mestrado/artigos/produtofinalsergioanversa.pdfBRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Meio Ambiente, Saúde / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: 128p. Ano 1997.DIAS,G. F..Ecopercepção.São Paulo:Gaia, 2004.pp.1-4HAMZE, A. Canal do Educador. Os Temas Transversais na Escola. 2010. http://educador.brasilescola.com/gestao-educacional/os-temas-transversais-na-escola-basica.htmAcesso em 12/04/2012 ás 17:00http://www.brasil.gov.br/noticias/arquivos/2011/09/27/associacao-brasileira-de-nutricao-defende-novos-habitos-para-evitar-desperdicio-de-alimentos. Acesso em 20/04/2012 ás 13:00

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ÍNDICE DE AUTORES

Andrade, T.R. & Madureira, M.L. A IMPORTÂNCIA DAS AULAS PRÁTICAS DE BIOLOGIA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ..............................................................................16

Arcanjo, A.F & Da Silva, D.A.L. A DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA ..................................5

Bravim, A.P.F.G. & Ferreira, M.C. LEVANTAMENTO NUTRICIONAL DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL (PÚBLICA E PARTICULAR) DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ...................................................................................................................................13

Campos, E.A. & Carvalho, G.G.S . A UTILIZAÇÃO DE LIVROS PARADIDÁTICOS COMO ALTERNATIVA METODOLÓGICA NO PROCESSO EDUCACIONAL: ABORDAGEM AMBIENTAL EM NORMAS DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO ............................................8

Carvalho, M.B.L. & Verçoza, F.C. ELABORAÇÃO DE UMA OFICINA DE RECICLAGEM ESCOLAR COMO PROPOSTA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL FORMAL ..........................4

Da Rocha, V.P. & Côrtes, I.M.R. AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO SOBRE A VEGETAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA EM ESCOLAS PÚBLICAS DE TRÊS MUNICÍPIOS DA BAIXADA FLUMINENSE .....................................3

Dias, T.M. & Guedes, P.G. PERCEPÇÃO E CONHECIMENTO DE UM GRUPO DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO DO RIO DE JANEIRO (RJ) SOBRE A UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS EM PESQUISAS CIENTÍFICAS ........................................................................2

Gama, A.N. & Ferreira, M.C. INVESTIGAÇÃO SOBRE OS HÁBITOS ALIMENTARES DOS ALUNOS DO 2º SEGMENTO DO 1º GRAU DO CIEP 389 HAROLDO BARBOSA, NILÓPOLIS, RJ ...........................................................................................................................9

Henrique, C.R. & Galera, F. A VISÃO E REFLEXÃO DE GÊNIO NAS CONJECTURES DE EDWARD YOUNG ....................................................................................................................4

Leite, M.S.O. & Ferreira, M.C. AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO SOUZA MARQUES SOBRE SÍFILIS E A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO SEXUAL ........................................................................................................8

Mattos, R.S.R. & Ferreira, M.C. ANÁLISE DO ÍNDICE DE PONTUALIDADE EM CARTEIRAS DE VACINAÇÃO DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA LUIZA MARINHO ..........................................................................................13

Melo, J.C. & Ferreira, M.C. O DESAFIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A SUSTENTABILIDADE INFANTIL ...........................................................................................6

Nascimento, A.C.R & Côrtes, I.M.R. A IMPORTÂNCIA DA BOTÂNICA PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO MÉDIO ........................................................................................10

Nascimento, F.C.L. & De Queiroz, R.C.C. A INFLUÊNCIA DOS JOGOS ELETRÔNICOS NA ADOLESCÊNCIA .......................................................................................................................5

Nuñez, R.C. & Verçoza, F.C. IMPLANTAÇÃO DE HORTA ORGÂNICA EM UNIDADE ESCOLAR COMO PROPOSTA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ALIMENTAR ...............5

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Oliveira, M.L.R.; Fernandes, R. & Madureira, M.L. PROPOSTA DE METODOLOGIA DE ENSINO EM ECOLOGIA DE SOLO E SUA IMPORTÂNCIA NO ENSINO MÉDIO, EM ESCOLAS PÚBLICAS DE REGIÕES AGRÍCOLAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO .......................................................................................................................................................7

Paes, N.S. & Ferreira, M.C. AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIENTIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL DOS ALUNOS DO 5º ANO DE ESCOLARIDADE DE ESCOLAS PÚBLICAS DA REDE MUNICIPAL DE SÃO JOÃO DE MERITI – RJ .............12

Reis, R.F.A & Rodrigues, A.R.T.S. AVALIAÇÃO DOS CONHECIMENTOS SOBRE MICOLOGIA DE ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA MARIA NAZARETH CAVALCANTI SILVA ..............................................14

Sá, M.O. & xxxxxxxx HORTA ORGÂNICA SUSPENSA - UMA EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E ALIMENTAR NO ENSINO FUNDAMENTAL ...................22

Scott, R.R. & Rodrigues, A.R.T.S. AS DIVERSAS ABORDAGENS SOBRE DROGAS EM LIVROS DE 8º E 9º ANOS DE ENSINO FUNDAMENTAL ..................................................15

Silva, G.C. & Côrtes, I.M.R. AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO EM RELAÇÃO A ÁGUA, QUANTO A SUA DISTRIBUIÇÃO, USO ADEQUADO, POLUIÇÃO E SANEAMENTO, DA FAETEC MARECHAL HERMES – RJ ....................................................................................................12

Silva Jr., C.A. & Madureira, M.L. AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO (EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA) ACERCA DE SUAS ATITUDES EM RELAÇÃO AO MEIO AMBIENTE ..............................................................15

Silva, M.M.F. & Galera, F. O DISCURSO DE ROUSSEAU SOBRE AS CIÊNCIAS E AS ARTES E SUA INFLUÊNCIA NO MOVIMENTO ROMÂNTICO ...........................................................4

Soares, L.M.L. & Souza, G.G.C. AULAS PRÁTICAS MOTIVAM E FACILITAM A APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS ...........................................................................................11

Sousa, J.O. & Fernandes, A.T.G. AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO DE ESCOLA PÚBLICA E PARTICULAR DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SOBRE O PAPILOMAVÍRUS HUMANO .............................................................16

Organização

Leolpodina de Souza Marques - Diretora da Faculdade de

Filosofia, Ciências e Letras Souza Marques

Luciana Dolinsky - Coordenadora do Curso de Ciências Biológicas

Patrícia Gonçalves Guedes, Glória Bonecini Almeida eJoão Cossatis – Organizadores.

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