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BIOLOGIA
“Reino Plantae – Briófitas”
Atualmente, as plantas coletivamente chamada de briófitas são classificadas em três grupos distintos:
hepáticas, antóceros e musgos. É formado por representantes de pequeno porte, que vivem em ambientes
úmidos e pouca luz. São dulcícolas, não conhecendo ainda representantes marinhos.
1. Características Gerais
a) Pequeno porte
b) Avasculares / Atraqueófitas
c) Dependência de água
d) Epiderme: cutícula com cera
e) Habitat: úmido e pouca luz, dulcícolas
2. Organização Corporal
a) Gametófito: duradouro (n)
a. Rizoide
b. Cauloide
c. Filoide
b) Esporófito: passageiro (2n)
a. Pé
b. Seta
c. Capsula
3. Reprodução e Ciclo de Vida
a) Assexuada
a. Fragmentação
i. Propágulos
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b) Sexuada
a. Alternância de geração
b. Anterozoide flagelado
c. Depende da água
d. Protonema (musgos)
4. Importância
a) Indicadores ambientais
b) Componentes da biomassa epífitas
c) Tundra
d) Estudos farmacológicos, na extração de antibióticos e de substâncias odoríferas.
e) Turfeiras
a. Retém carbono
b. Aumentam a absorção de água
c. Impedem a decomposição
5. A relação das briófitas com a água1:
As briófitas enfrentam os mesmos problemas de sobrevivência que as plantas vasculares no ambiente terrestre.
A água é essencial para o metabolismo, mas é um suprimento limitado errático no ambiente acima do solo.
1 Retirado do Portal Brasil. Voltaremos a falar sobre esse assunto em fisiologia vegetal.
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Briófitas e plantas vasculares exemplificam dois padrões alternativos de adaptação a essas condições. As
briófitas têm de utilizar a água onde e quando ela está disponível acima do solo, enquanto as plantas vasculares
possuem raízes e um sistema de condução eficiente. Muitas briófitas estão confinadas a ambientes úmidos,
mas algumas são capazes de tolerar a deficiência hídrica e outras são extremamente tolerantes à dessecação e
altamente adaptadas a uma existência poiquilo-hídrica, ocorrendo, desse modo, em ambientes hídricos,
mésicos e xéricos.
As briófitas são bastante diversificadas em suas adaptações para a absorção e condução de água. Nas espécies
ditas endo-hídricas, a água é absorvida do substrato e conduzida internamente até os filídios ou outra superfície
evaporante, através de um sistema condutor, o qual é bem mais simples que o xilema das plantas vasculares.
Ocorrem, em geral, em substratos úmidos, permeáveis e estão bem representadas na base de troncos de
árvores, em brejos e em solos bem drenados. Nas briófitas ecto-hídricas, a água é facilmente absorvida (e
perdida) e conduzida sobre a sua superfície, sendo o movimento desta muito mais difuso. Ocorrem
principalmente em substratos impermeáveis e com pouca disponibilidade de água, tais como troncos de
árvores, rochas e em solos pedregosos e compactados. São capazes de armazenar grandes quantidades de água
após a chuva ou orvalho. Existem muitas briófitas que combinam mecanismos de condução endo e ecto-
hídricos, sendo chamadas, então, de "mixo-hídricas".
A condução de água nas briófitas, assim, pode se processar pelos seguintes mecanismos:
a - através de células condutoras especializadas, os hidróides, os quais são desprovidos de protoplasto vivo na
maturidade mas não apresentam paredes celulares lignificadas; existem, também, células condutoras de
fotossintatos, os leptóides, que mantêm vivo o seu protoplasto na maturidade.
b - através de espaços intercelulares;
c - de célula a célula, através das paredes celulares;
d - por espaços capilares externos;
e - através de células parenquimáticas condutoras;
f - através de células hialinas especializadas, providas de poros.
Um cilindro central bem desenvolvido é característico das briófitas endo-hídricas, especialmente as de maior
dimensão. A condução capilar externa é especialmente importante em muitas espécies ecto-hídricas.
Entretanto, tais caminhos respondem apenas por uma parte do movimento da água em cada caso. No córtex
do caulídio, na lâmina do filídio e nas formas talosas (hepáticas e antóceros), muita água deve movimentar-se
ao longo das paredes celulares ou de célula a célula.
Os sistemas de condução capilar são diversos e complexos, incluindo os espaços entre filídios, entre filídios e
caulídio e em meio aos rizoides e tomentos, bem como entre as papilas que cobrem a superfície das células.
Poucas são as briófitas que apresentam sistemas capilares internos formados por células especializadas,
podendo-se destacar, nesse aspecto, as famílias Sphagnaceae, Leucobryaceae e Calymperaceae. Em tais
briófitas existem células hialinas sem conteúdo protoplasmático vivo, providas de poros, denominadas de
leucocistos, que atuam eficazmente na condução célula a célula. O sistema capilar interno também está
representado pelo transporte via parede celular e deve ocorrer, principalmente, entre as briófitas endo-hídricas
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Questões
1) (UFPR) Nas briófitas, como os musgos e as hepáticas, a fase duradoura é o:
a) esporófito.
b) gametófito.
c) arquegônio.
d) anterídio.
e) caliptra.
2) Vegetais terrestres de pequeno porte, avasculares que não produzem flores ou sementes e vivem na
dependência de sombra e umidade podem ser
a) grama
b) musgos
c) selaginelas
d) samambaias
e) avencas
3) (UFRJ) No ciclo vital das briófitas como os musgos e as hepáticas são consideradas as seguintes etapas:
I - produção de esporos;
II - fecundação;
III - produção de gametas;
IV - esporófito;
V - protonema.
A sequência correta em que essas etapas ocorrem é
a) II, V, IV, I e III.
b) II, III, I, IV e V.
c) III, II, IV, I e V.
d) V, III, IV, I e II.
e) III, IV, I, II e V.
4) (UNB) Os musgos que crescem nos muros úmidos são
a) gametófitos de briófitas.
b) gametófitos de Pteridófitas.
c) esporófitos de briófitas.
d) esporófitos de Pteridófitas.
e) esporófitos de gimnospermas.
5) (UFSC) As briófitas, que formam verdadeiros tapetes verdes, promovem a retenção da água das chuvas e,
como consequência, evitam a erosão dos solos. Algumas são bastante utilizadas na horticultura como fonte
de nutrientes para as plantas e para melhorar a capacidade de retenção de água pelo solo. Por serem muito
sensíveis aos resíduos tóxicos, são excelentes indicadores de poluição ambiental. A respeito das Briófitas é
verdadeiro afirmar que:
01. A ausência de tecido especializado para o transporte de seivas, explica, pelo menos em parte, o seu
pequeno porte;
02. Independem da água para a reprodução;
04. São classificadas como fanerógamas, por possuírem órgãos reprodutores bem visíveis (as flores);
08. Vivem preferencialmente em locais secos e ensolarados;
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16. a reprodução ocorre por alternância de gerações, sendo predominante a fase gametofítica (produtora de
gametas).
Soma ( )
6) Se o gametófito de uma briófita como um musgo possui um número X de cromossomos, quantos
cromossomos possuirão as seguintes estruturas, respectivamente:
a) esporófito
b) esporo
c) protonema
d) rizoides
7) (FATEC-SP) Nos musgos, uma divisão meiótica originará
a) anterozoides. b) esporos. c) oosferas. d) óvulos. e) zigotos.
8) Ao falamos em gametófitos estamos nos referindo a
a) uma bela samambaia de metro.
b) uma plantinha de musgo.
c) um cogumelo comestível.
d) um grupo de líquens que cobrem árvores.
e) uma alga microscópica.
9) (UFPE) Considere as seguintes características:
I - presença de tecidos de condução
II - nítida alternância de gerações
III - ocorrência de meiose espórica
Um musgo (briófita) e uma samambaia (pteridófitas) apresentam em comum:
a) I e II
b) I, II e III
c) I e III
d) II e III
e) nenhum dos itens
10) (UFC) Na maioria dos sistemas de classificação, o reino das plantas é dividido em dois filos
denominados Briófitas e Traqueófitas. O filo das briófitas caracteriza-se por:
a) Apresentar vaso condutor de seiva e não apresentar sementes.
b) Não apresentar vaso condutor de seiva e apresentar semente.
c) Apresentar raiz, caule, folha e semente.
d) Apresentar raiz, caule, folha e não apresentar semente.
e) Não apresentar vaso condutor de seiva e não apresentar sementes
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11) São características das briófitas:
a) fase gametofítica dominante, esporófito dependente do gametófito, fecundação dependente da água.
b) fase esporofítica dominante, gametófito dependente do esporófito, fecundação dependente da água.
c) fase gametofítica dominante, esporófito independente do gametófito, fecundação independente da água.
d) fase esporofítica dominante, gametófito independente do esporófito, fecundação independente da água.
e) fase gametofítica dominante, esporófito reduzido a uma célula gamética, fecundação independente da
água.
12) O porte geralmente reduzido das algas e das briófitas pode ser atribuído:
a) à falta de um sistema condutor verdadeiro.
b) à reprodução sexuada de seus gametas.
c) ao fato do esporófito não realizar a respiração.
d) à predominância do ambiente aquático onde vivem.
e) à presença de estômatos nos talos.
13) Responder à questão preenchendo com V (verdadeiro) ou F (falso) os parênteses correspondentes às
afirmativas sobre os musgos.
( ) Pertencem ao grupo das briófitas.
( ) São seres vivos heterotróficos absortivos.
( ) São desprovidos de traqueideos.
( ) Preferem solos secos e frios.
( ) São parentes das hepáticas.
A sequência correta, resultante do preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
a) F - F - V - V - V
b) F - V - F - V - F
c) V - F - V - F - V
d) V - V - F - V - V
e) V - V - V - F - F
14) (UDESC) O Reino das plantas é constituído por diferentes grupos de plantas, nos quais se encontram as
Briófitas (filo/divisão Bryophyta) e as Pteridófita (filo/divisão Pterophyta). A respeito dessas plantas,
assinale a alternativa incorreta.
a) Na reprodução das Briófitas e Pteridófitas a meiose ocorre para formação de esporos.
b) Briófitas e Pteridófitas possuem um sistema eficiente de vasos condutores de seiva.
c) Briófitas e Pteridófitas dependem da água para a reprodução, pois seus gametas são flagelados.
d) Briófitas e Pteridófitas apresentam alternância de gerações, sendo as gerações duradouras
as gametofíticas e esporofíticas, respectivamente.
e) Pteridófitas possuem raízes, caule e folhas verdadeiras, enquanto as Briófitas
possuem rizoides, cauloides e filoides.
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15) (FUVEST) Com relação à conquista do meio terrestre, alguns autores dizem que as briófitas são os
anfíbios do mundo vegetal. Justifique essa analogia.
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16) (FUVEST) Num filme ficção científica havia musgos gigantes, do tamanho de coqueiros. Qual sistema,
ausente nos musgos reais, deveria estar presente nos gigantes para que eles atingissem aquele tamanho? Por
que?
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17) (UMC-SP) Comparando os esporófitos de um musgo e de uma samambaia, quais as diferenças que você
pode assinalar?
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18) (UFMG) Observe as figuras A, B, e C, referentes a grupos vegetais nos quais algumas estruturas foram
indicadas por números.
Com relação as figuras cite o que se pede.
a) Cite as funções das estruturas um e dois.
Cite a(s) figura(s) que correspondem à fase esporofítica
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b) Cite o(s) grupo(s) que apresenta(m), durante o seu desenvolvimento, a estrutura apontada pela seta 8 na
figura D. Cite o número de cromossomos da estrutura indicada pela seta 8, considerando-se que a espécie
apresenta 2n=60.
O tipo de reprodução que origina a estrutura indicada pela seta 8.
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c) Cite a função das estruturas indicadas por três.
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d) Cite a principal condição ambiental que favorece a proliferação dos grupos A e B em um jardim.
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19) (UFVJM) Analise a ilustração abaixo. Trata-se de três estruturas (1, 2 e 3) presentes no ciclo reprodutivo
de dois indivíduos adultos, de sexos diferentes, de uma espécie de musgo.
Com base nessa análise e supondo-se que os esporos produzidos por essa espécie apresentem seis
cromossomos, os números de cromossomos presentes em 1, 2 e 3 são, respectivamente,
A) 24, 12 e 12
B) 12, 6 e 6
C) 6, 12 e 12
D) 12, 12 e 6