BIZÂNCIO. Queda do Império Romano do Ocidente não foi acompanhado pela queda do Império Romano...
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BIZÂNCIO
• Queda do Império Romano do Ocidente não foi acompanhado pela queda do Império Romano do Oriente (Bizâncio);
• Constantinopla (atual Istambul – Turquia) se tornou o maior entreposto comercial do Mediterrâneo e o império contava com vastas terras agricultáveis;
• Imperador era o líder máximo da política (romana), do exército e da Igreja;
• Principal Imperador: Justiniano – reconquistou parte das terras do Império do Ocidente, inclusive Roma (cidade);
• Outros feitos de Justiniano: compilação das obras do Direito Romano e construção da Igreja de Santa Sofia.
→ Religião• Cristianismo, mas com características próprias:- Não admitia a Santíssima Trindade;- Iconoclasta;- Imperador era o chefe da igreja;- Atualmente caracteriza-se como sendo o cristianismo
ortodoxo, difundido, principalmente no leste europeu.
• O Cisma do Oriente (1054)- Divergências entre papa e imperador determinaram a
divisão do cristianismo ocidental e oriental;
- 1453: Tomada de Constantinopla pelos Turcos – Otomanos – fim do Império Bizantino e da Idade Média.
ALTA IDADE MÉDIA• Idade Média: período intermediário entre a
Antiguidade e a Idade Moderna;• Para alguns historiadores, apenas uma fase de
transição, marcada pelo obscurantismo e pela fé exacerbada;
• Início do processo: Baixo Império Romano;• Final do processo: tomada de Constantinopla,
renascimento urbano, comercial, etc.• IMPORTANTE: nem toda a humanidade passou
pelo período medieval, assim como a Europa.
→ O Feudo• Organização política, econômica e cultural
predominante na Idade Média;
• Tratava-se de uma unidade agrário controlada por um senhor feudal;
• Mantinham-se isolados uns aos outros;
• Um dos motivos que provocaram o sucesso do Sistema Feudal está relacionado às Migrações Bárbaras e à segurança que os feudos proporcionavam.
• O auge da Alta Idade Média compreende o seu período inicial (Alta Idade Média séc. V – X);
• O declínio da Idade Média corresponde à seu período final (Baixa Idade Média sécs. XI – XV);
• Declínio, neste caso, representa as transformações que culminaram no enfraquecimento da estrutura feudal;
• Mesmo com o declínio da Baixa Idade Média, ainda houve a manutenção de diversas características da época.
→ As Migrações Bárbaras• Bárbaros: não romanos;
• Principais povos bárbaros: celtas (Europa Central e Oriental);
• Eslavos (Europa Oriental – russos, polacos, tchecos, sérvios, bósnios, etc.)
• Tártaro – Mongóis (sudeste da Europa e Ásia – hunos, turcos, búlgaros, húngaros);
• Germanos (origem indo-europeia – visigodos, ostrogodos, anglos, saxões, etc.).
• Principais invasões bárbaras junto ao Império Romano:
• 403 d.c.: visigodos apoderam-se da Itália e Grécia;
• 406: ostrogodos são derrotados na Itália por tropas vândalas a serviço de Roma;
• 410: visigodos atacam Roma;• 450: hunos, sob a liderança de Átila (“o flagelo
de Deus”) invadem e saqueiam a Gália;• 455: vândalos saqueiam Roma;• 476: Odoacro (rei dos hérulos) depõe o último
Imperador Romano, Rômulo Augusto;• 493: ostrogodos conquistam a Itália;
• Consequências gerais das migrações bárbaras:- Fragmentação do Império Romano;- Fundação de vários reinos cristãos, com a
conversão dos bárbaros;- Impulso bárbaro ao feudalismo e a ruralização;- Abandono da língua latina e substituição de
línguas bárbaras (francês, inglês, línguas eslavas, etc.).
→ O Reino dos Francos• Formado por tribos germânicas, estavam instaladas no
norte da Itália e centro da França desde Império Romano;
• Reino mais importante da Alta Idade Média;• Reino foi dividido em duas grandes Dinastias:
• Merovíngeos
• Nome oriundo de Meroveu, herói franco, que teve em seu neto, Clóvis, o criador do Reino dos Francos;
• Após vencer algumas batalhas, inclusive contra romanos e visigodos, Clóvis expandiu o território Franco;
• 496: converte-se ao cristianismo, ganhando apoio do clero e da população da Gália
• Após a morte de Clóvis, foi estabelecido que o reino teria sempre um sucessor;
• Entretanto, alguns dos descendentes de Clóvis passaram a se tornar submissos à alguns senhores feudais (“reis indolentes”);
• Dessa forma, o poder passou às mãos dos prefeitos (mordomos), no qual se destaca Carlos Martel, que expulsou os árabes da Gália em 732.
• Carolíngeos• Pepino, o Breve, filho de Carlos Martel, se aproveitou do
cargo de prefeito e do prestígio com o papa e depôs o último soberano Merovíngeo: Childerico III (751);
• 768: Carlos Magno assume o trono;• 800: papa Leão III coroa Magno como Imperador do
Ocidente, ressuscitando a ideia do Império Romano do Ocidente;
• 814: morte de Carlos Magno e herança do trono para seu filho, Luís, o Piedoso;
• 843: Tratado de Verdun estabelece que o império seria dividido entre os três filhos de Luís, da seguinte forma:
- Luís, o Germânico: Germânia;- Lotário: Itália;- Carlos, o Calvo: França;• 911: ascensão da Saxônia e extinção da Germânia – fim
da dinastia carolíngea;