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Sumário

Apresentação .................................................................................................. 3

Escala Menor .................................................................................................. 4

Graus Tonais ............................................................................................... 4

Graus Modais .............................................................................................. 4

Escala Menor Natural ..................................................................................... 5

As 3 Formas da Escala Menor ......................................................................... 7

Escala Menor Natural e a Ausência da Preparação Dominante ........................ 8

Escala Menor Harmônica ................................................................................ 9

Escala Menor Melódica ................................................................................. 10

Resumindo... ................................................................................................. 11

Campo Harmônico Menor ............................................................................. 12

Como Montar o Campo Harmônico Menor? ................................................ 12

Passo 1: Montando as Escalas Menores ..................................................... 12

Passo 2: Montando os acordes dos 7 graus ................................................ 13

Menor Natural ........................................................................................... 14

Menor Harmônica ...................................................................................... 21

Menor Melódica ......................................................................................... 28

Passo 3: Tétrades Resultantes do Campo Harmônico Menor ......................... 36

Colocando na Prática .................................................................................... 37

Analisando a Harmonia ............................................................................. 37

Resumindo .................................................................................................... 38

Entendeu Tudo? ........................................................................................ 38

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Apresentação

Este e-book é apenas um dentre vários outros que nós da Opus 3 Ensino

Musical lançamos sobre Teoria Musical e Harmonia.

Como qualquer arte que possui também bases científicas, entender a Teoria

Musical é algo que requer disciplina e dedicação.

Claro que você pode ter essa disciplina toda e ainda se divertir, afinal, se trata

de uma arte. Além disso, trazemos os conteúdos da forma mais leve e

melhor organizada para que o entendimento seja pleno, divertido e sem

perda de profundidade.

Neste Material iremos abordar especificamente as bases fundamentais da

Harmonia no Tom menor, explicando como se formam as Escalas e o Campo

Harmônico.

É crucial que você já tenha o domínio dos conceitos de Intervalos, formação de

acordes e de Harmonia no Tom Maior. Caso você ainda não tenha estudado

estes assuntos pode ter acesso a eles clicando aqui!

Chega de papo. Pronto para começar?!

Vamos lá!

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Escala Menor

Vamos iniciar falando sobre a Escala Menor em suas três possibilidades.

Ela é uma escala independente, mas para facilitar o entendimento, é importante que você conheça a Escala Maior.

Antes de aprender a escala menor natural, precisamos falar rapidamente sobre os Graus Tonais e Graus Modais.

Graus Tonais

Os Graus Tonais são responsáveis por determinar o tom da escala. Eles são

intervalos Justos.

Temos os graus I, IV e V como Graus Tonais.

Graus Modais

Graus Modais têm a função de determinar o modo da escala, ou seja, se ela será uma escala maior ou menor.

Os Graus Modais são o III, VI e o VII. Se compararmos duas escalas com a mesma tônica, estes graus irão diferenciar a escala maior da menor.

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Escala Menor Natural

Após entender como se comportam os graus e intervalos na Escala Maior, aprender a Escala Menor se torna muito mais fácil.

Na formação da Escala Menor, os graus modais (III, VI e VII), sofrerão alterações em relação à escala maior. Estes graus serão “bemolizados”, ou seja: sofrerão uma redução de meio tom.

Com isso, a estrutura de intervalos da escala menor será:

T - ST - T - T - ST - T - T

Vamos ver a seguir como se comporta escala de Dó menor:

Repare que o III, VI e VII graus sofreram alterações em relação à escala de Dó Maior. Isto irá ocorrer com a formação de todas as outras escalas menores.

Vamos ver agora a escala de Sol Menor:

Note que os graus III, VI e VII sofreram uma redução de meio tom em relação à escala de Sol Maior.

* Importante: É fundamental reparar que apesar de o sétimo grau ser um Fá natural, ele também foi “bemolizado” e está meio tom abaixo em relação ao sétimo grau da escala de Sol Maior, que é um Fá#. Com isso, entendemos que os graus modais menores estarão meio tom abaixo em relação aos seus graus da escala maior correspondente, mas isto não significa que eles serão sempre notas com acidentes.

Veja agora uma tabela com todas as escalas menores:

Escala Iº IIº III♭º IVº Vº VI♭º VII♭º VIIIº

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Dó menor C D E♭ F G A♭ B♭ C

Dó# menor C# D# E F# G# A B C#

Ré♭ menor * D♭ E♭ F♭ G♭ A♭ B♭♭ C♭ D♭

Ré menor D E F G A B♭ C D

Ré# menor * D# E# F# G# A# B C# D#

Mi♭ menor E♭ F G♭ A♭ B♭ C♭ D♭ E♭

Mi menor E F# G A B C D E

Fá♭ menor * F♭ G♭ A♭♭ B♭♭ C♭ D♭♭ E♭♭ F♭

Mi# menor * E# F## G# A# B# C# D# E#

Fá menor F G A♭ B♭ C D♭ E♭ F

Fá# menor F# G# A B C# D E F#

Sol♭ menor * G♭ A♭ B♭♭ C♭ D♭ E♭♭ F♭ G♭

Sol menor G A B♭ C D E♭ F G

Sol# menor G# A# B C# D# E F# G#

Lá♭ menor * A♭ B♭ C♭ D♭ E♭ F♭ G♭ A♭

Lá menor A B C D E F G A

Lá# menor * A# B# C# D# E# F# G# A#

Si♭ menor B♭ C D♭ E♭ F G♭ A♭ B♭

Si menor B C# D E F# G A B

Dó♭ menor * C♭ D♭ E♭♭ F♭ G♭ A♭♭ B♭♭ C♭

Si# menor * B# C## D# E# F## G# A# B#

* Importante: Assim como nas escalas maiores, devemos nos atentar às escalas menores sinalizadas na tabela anterior. No caso das escalas que

contém em sua formação os acidentes “incomuns”, (##, ♭♭, E#, B#, C♭ e F♭).

é preferível que você utilize a escala enarmônica equivalente.

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As 3 Formas da Escala Menor

Para entendermos a formação e o motivo da criação da Escala Menor Harmônica e da Escala Menor Melódica devemos ter bem enraizado em nossa mente o conceito de preparação dominante, ou seja, a ideia central da harmonia tonal.

Caso você não lembre bem desse assunto, visite nossos posts sobre:

Escala Maior Campo Harmônico Maior Funções Harmônicas Trítono e a Preparação Dominante

Revise estes assuntos necessariamente nesta ordem, assim, você terá o conhecimento básico necessário para entender a formação da Escala Menor Harmônica e da Escala Menor Melódica.

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Escala Menor Natural e a Ausência da

Preparação Dominante

Relembrando rapidamente, é muito comum ocorrer nas músicas um movimento de preparação em direção à um repouso, gerado pela passagem da sétima maior (sensível) chegando até à Tônica.

Esse movimento fica evidente ao sairmos do acorde de Grau V (Dominante) indo até o grau I (Tônica).

Agora, vamos relembra a Formação da Escala Menor Natural:

T - ST - T - T - ST - T - T

Aplicando-se ao tom de Lá menor, temos:

Ela NÃO POSSUI A SENSÍVEL! O sétimo grau dela é menor (bVII), portanto, na Escala Menor Natural não ocorre a Preparação, que a ideia central da Harmonia Tonal.

Sendo assim, podemos concluir que a Escala Menor Natural é MODAL! Ela vem do modo Eólico – mas isso é assunto mais para frente, vamos nos ater a harmonia tonal, por enquanto.

Agora que entendemos essa característica da Escala Menor Natural estamos aptos à entender a formação das outras escalas menores.

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Escala Menor Harmônica

A Escala Menor Harmônica foi criada justamente para resolver o problema da Preparação que não existe na Escala Menor Natural.

Dessa Maneira, basta adicionarmos um Semitom ao sétimo grau – elevando a sétima menor (bVII) para uma sétima maior (VII) – e teremos agora uma escala menor com uma VII, ou seja, tendo uma sensível e possibilitando a ideia da Preparação Dominante.

Observe abaixo a formação da Escala Menor Harmônica:

T - ST - T - T - ST - (T+ST) - ST

Repare que entre a sexta menor (bVI) e a sétima maior (VII) temos um tom e meio.

Aplicando-se ao tom de Lá menor, temos:

Toque esta escala e perceba que, quando realizamos esta alteração, temos um som bem forte e característico, porém, esta sonoridade não agradou todo mundo.

Ela relembra o universo árabe/cigano/oriental e vale frisar que na época da criação dessa escala estávamos em um contexto de Europa predominantemente católica no Século XIX. Você pode imaginar que a igreja não ficou muito empolgada com a sonoridade da Escala Menor Harmônica...

Vale lembrar, contudo, que a Escala Menor Harmônica é muito comum hoje em dia. Vários guitarristas consagrados, como por exemplo, Carlos Santana, utilizam muito esta escala. A sonoridade dela é bem interessante!

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Escala Menor Melódica

Diante desse quadro, outra Escala foi criada para resolver o problema da melodia. Adicionou-se um Semitom ao sexto grau, gerando agora um intervalo de VI, ao invés da bVI, presente tanto na Escala Menor Harmônica, quanto na Escala Menor Natural.

A adição de uma VI, mantendo também a VII, promoveu uma sonoridade interessante à escala menor, resolveu (eliminou) a questão da sonoridade “oriental” e manteve a característica tonal da VII. O nome dado a esta Escala que “resolveu” o problema da melodia foi: Escala Menor Melódica.

Observe a formação da Escala Menor Melódica:

T - ST - T - T - T - T - T - ST

Aplicando-se ao tom de Lá menor, temos:

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Resumindo...

Vamos fazer um compilado aqui para ajudar a entender melhor as três Escalas Menores:

Escala Menor Natural

I - II - bIII - IV - V - bVI - bVII

Escala Menor Harmônica

I - II - bIII - IV - V - bVI - VII

Escala Menor Melódica

I - II - bIII - IV - V - VI - VII

Atenção!

Observe que os 5 primeiros graus das três escalas possuem a mesma formação intervalar – I, II, bIII, IV e V.

A terça menor (bIII) não pode ser alterada, pois é ela quem define a característica “menor” das escalas.

Da Escala Menor Natural para a Escala Menor Harmônica só temos uma nota de diferença – bVII (na natural) e VII (na harmônica).

Da Escala Menor Harmônica para a Escala Menor Melódica só temos uma nota de diferença – bVI (na natural) e VI (na harmônica).

Pratique bastante essas escalas e as mudanças entre elas. Quando pensamos em tom menor, pensamos nas três possibilidades de escalas possíveis.

Dependendo da harmonia, você terá momentos de progressão que estão baseados na Menor Natural, depois pode haver uma passagem para a Menor Harmônica, e também momentos de progressões baseadas na Menor Melódica.

Para ter domínio no tom menor as três formas de escala devem estar muito bem estudadas e dominadas por você em seu Instrumento!

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Campo Harmônico Menor

Se você já entendeu como são formados os 3 tipos de Escala Menor, está na hora de entender o Campo Harmônico Menor, originado a partir dessas escalas.

Na verdade, podemos pensar também em Campo(s) Harmônico(s).

No nosso e-Book de Harmonia no Tom Maior, montamos o Campo Harmônico Maior, pegando as notas da escala maior e montamos as Tétrades (1,3,5,7).

Iremos fazer a mesma coisa com o Campo Harmônico Menor, porém, como temos 3 Escalas Menores, teremos também 3 Campos Harmônicos.

Mas atenção!

Apesar de gerarmos 3 Campos Harmônicos, eles são pensados como um só!

Nunca vamos analisar uma música pensando somente nos acordes com Campo Harmônico da Menor Harmônica, por exemplo. Sempre iremos pensar nos acordes possíveis em todos os Campos Harmônicos no modo menor.

Isso quer dizer que teremos muito mais possibilidades de acordes dentro do Tom Menor, visto que teremos disponíveis todos os acordes gerados a partir das 3 variação da Escala Menor.

Como Montar o Campo Harmônico Menor?

Para montarmos o campo harmônico menor, basta pegarmos as notas da Escala Menor, que servirá como base, e gerar os acordes em cada grau a partir dela.

Vamos construí-los juntos, passo a passo:

1. Montar as Escalas Menores; 2. Montar os acordes dos 7 graus (utilizando 1, 3, 5, 7); 3. Após montar esses acordes, observar quais tipos de acordes foram

formados em cada grau e analisar os padrões gerados;

Passo 1: Montando as Escalas Menores

Vamos relembrar aqui a formação das Escalas Menores:

Escala Menor Natural

I – II – bIII – IV – V – bVI – bVII

Escala Menor Harmônica

I – II – bIII – IV – V – bVI – VII

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Escala Menor Melódica

I – II – bIII – IV – V – VI – VII

Em Lá Menor, essas escalas ficariam assim:

Passo 2: Montando os acordes dos 7 graus

Antes de começarmos, vou colocar aqui uma pequena legenda para ajudar vocês a interpretarem as imagens.

Na figura de cima:

As notas em azul são as notas que selecionamos (1, 3, 5, 7) e que vão entrar nos acordes.

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As notas em preto são as que fazem parte da escala, porém, não entram no acorde em questão;

Observe que pensamos as notas sempre baseadas na escala de Lá menor (seja ela natural, harmônica ou melódica);

Na figura de baixo:

Quando geramos o acorde analisamos o que as notas selecionadas são em relação a fundamental (nota 1) do acorde;

Os acordes estão escritos na cor preta com suas respectivas cifras acima deles;

Menor Natural

Agora iremos gerar os acordes de cada um dos 7 graus, utilizando sempre as notas 1, 3, 5, 7 a partir da nota inicial.

Vamos, primeiro, montar os acordes resultantes da Escala Menor Natural!

Ela possui a seguinte Formação:

I – II – bIII – IV – V – bVI – bVII

Acorde do Grau I.

Em lá menor, a nota do Grau I é a nota Lá; Pegando, a partir do Lá, as notas 1, 3, 5 e 7 temos as notas: Lá, Dó, Mi,

Sol; Lembrando sobre formação de acordes, o acorde gerado foi: Am7;

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Acorde do Grau II.

Em lá menor, a nota do Grau II é a nota Si; Pegando a partir do Si as notas 1, 3, 5 e 7, temos as notas: Si, Ré, Fá,

Lá; O acorde gerado foi: Bm7(b5);

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Acorde do Grau bIII.

Em lá menor, a nota do Grau bIII é a nota Dó; Pegando a partir do Dó as notas 1, 3, 5 e 7, temos as notas: Dó, Mi, Sol

Si; O acorde gerado foi: C7M;

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Acorde do Grau IV.

Em lá menor, a nota do Grau IV é a nota Ré; Pegando a partir do Ré as notas 1, 3, 5 e 7, temos as notas: Ré, Fá, Lá,

Dó; O acorde gerado foi: Dm7;

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Acorde do Grau V.

Em lá menor, a nota do Grau V é a nota Mi; Pegando a partir do Mi as notas 1, 3, 5 e 7, temos as notas: Mi, Sol, Si,

Ré; O acorde gerado foi: Em7;

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Acorde do Grau bVI.

Em lá menor, a nota do Grau bVI é a nota Fá; Pegando a partir do Fá as notas 1, 3, 5 e 7, temos as notas: Fá, Lá, Dó,

Mi O acorde gerado foi: F7M;

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Acorde do Grau bVII.

Em lá menor, a nota do Grau bVII é a nota Sol; Pegando a partir do Sol as notas 1, 3, 5 e 7, temos as notas: Sol, Si, Ré,

Fá; O acorde gerado foi: G7;

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No final das contas, temos o seguinte Campo Harmônico resultante da Menor Natural:

Im7 - IIm7(b5) - bIII7M - IVm7 - Vm7 - bVI7M - bVII7

Am7 - Bm7(b5) - C7M - Dm7 - Em7 - F7M - G7

Assim como temos os tons relativos maiores e menores nas escalas, temos também no Campo Harmônico.

Podemos pensar o Campo Harmônico Menor Natural como se fosse o Campo Harmônico Maior, só que começando a partir do sexto Grau. Contudo, nós quisemos mostrar pra vocês o porquê chegamos nessa formação.

Observações:

Note que, devido a ausência da Sensível (7M) o Campo Harmônico Menor não tem Grau V7;

O grau bVII7, apesar de ter estrutura de acorde dominante, não possui a função dominante, ou seja, não prepara o Grau I;

Assim como a Escala Menor Natura, o Campo Harmônico Menor Natural é Modal, o que não o impede de ser utilizado na Harmonia Tonal;

Menor Harmônica

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Agora iremos gerar os acordes de cada um dos 7 graus da Menor Harmônica, utilizando sempre as notas 1, 3, 5, 7 a partir da nota inicial.

Ela possui a seguinte Formação:

I – II – bIII – IV – V – bVI – VII

Acorde do Grau I.

Em lá menor, a nota do Grau I é a nota Lá; Pegando, a partir do Lá, as notas 1, 3, 5 e 7 temos as notas: Lá, Dó, Mi,

Sol#; Lembrando sobre formação de acordes, o acorde gerado foi: Am(7M);

Acorde do Grau II.

Em lá menor, a nota do Grau II é a nota Si; Pegando a partir do Si as notas 1, 3, 5 e 7, temos as notas: Si, Ré, Fá,

Lá; O acorde gerado foi: Bm7(b5);

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Acorde do Grau bIII.

Em lá menor, a nota do Grau bIII é a nota Dó; Pegando a partir do Dó as notas 1, 3, 5 e 7, temos as notas: Dó, Mi,

Sol# Si; O acorde gerado foi: C7M(#5);

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Acorde do Grau IV.

Em lá menor, a nota do Grau IV é a nota Ré; Pegando a partir do Ré as notas 1, 3, 5 e 7, temos as notas: Ré, Fá, Lá,

Dó; O acorde gerado foi: Dm7;

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Acorde do Grau V.

Em lá menor, a nota do Grau V é a nota Mi; Pegando a partir do Mi as notas 1, 3, 5 e 7, temos as notas: Mi, Sol#, Si,

Ré; O acorde gerado foi: E7;

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Acorde do Grau bVI.

Em lá menor, a nota do Grau bVI é a nota Fá; Pegando a partir do Fá as notas 1, 3, 5 e 7, temos as notas: Fá, Lá, Dó,

Mi O acorde gerado foi: F7M;

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Acorde do Grau VII.

Em lá menor, a nota do Grau VII é a nota Sol#; Pegando a partir do Sol as notas 1, 3, 5 e 7, temos as notas: Sol#, Si,

Ré, Fá; O acorde gerado foi: G#°;

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No final das contas, temos o seguinte Campo Harmônico resultante da Menor Harmônica:

Im(7M) - IIm7(b5) - bIII7M(#5) - IVm7 - V7 - bVI7M - VII°

Am(7M) - Bm7(b5) - C7M(#5) - Dm7 - E7 - F7M - G#°

Observações:

Devido a adição da 7M alguns acordes mudaram; Agora temos a presença da Sensível (7M), resultando num Grau V7, que

possui tanto estrutura dominante quanto função dominante, preparando o Grau I;

Comparando o Campo Harmônico Menor Natural, os Graus ímpares são diferentes e os graus pares são iguais!

Menor Melódica

Agora iremos gerar os acordes de cada um dos 7 graus da Menor Melódica, utilizando sempre as notas 1, 3, 5, 7 a partir da nota inicial.

Ela possui a seguinte Formação:

I – II – bIII – IV – V – VI – VII

Acorde do Grau I.

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Em lá menor, a nota do Grau I é a nota Lá; Pegando, a partir do Lá, as notas 1, 3, 5 e 7 temos as notas: Lá, Dó, Mi,

Sol#; Lembrando sobre formação de acordes, o acorde gerado foi: Am(7M);

Acorde do Grau II.

Em lá menor, a nota do Grau II é a nota Si; Pegando a partir do Si as notas 1, 3, 5 e 7, temos as notas: Si, Ré, Fá#,

Lá; O acorde gerado foi: Bm7;

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Acorde do Grau bIII.

Em lá menor, a nota do Grau bIII é a nota Dó; Pegando a partir do Dó as notas 1, 3, 5 e 7, temos as notas: Dó, Mi,

Sol# Si; O acorde gerado foi: C7M(#5);

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Acorde do Grau IV.

Em lá menor, a nota do Grau IV é a nota Ré; Pegando a partir do Ré as notas 1, 3, 5 e 7, temos as notas: Ré, Fá#, Lá,

Dó; O acorde gerado foi: D7;

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Acorde do Grau V.

Em lá menor, a nota do Grau V é a nota Mi; Pegando a partir do Mi as notas 1, 3, 5 e 7, temos as notas: Mi, Sol#, Si,

Ré; O acorde gerado foi: E7;

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Acorde do Grau VI.

Em lá menor, a nota do Grau VI é a nota Fá#; Pegando a partir do Fá as notas 1, 3, 5 e 7, temos as notas: Fá#, Lá,

Dó, Mi O acorde gerado foi: F#m7(b5);

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Acorde do Grau VII.

Em lá menor, a nota do Grau VII é a nota Sol#; Pegando a partir do Sol as notas 1, 3, 5 e 7, temos as notas: Sol#, Si,

Ré, Fá#; O acorde gerado foi: G#m7(b5);

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No final das contas, temos o seguinte Campo Harmônico resultante da Menor Melódica:

Im(7M) - IIm7 - bIII7M(#5) - IV7 - V7 - VIm7(b5) - VIIM7(b5)

Am(7M) - Bm7 - C7M(#5) - D7 - E7 - F#m7(b5) - G#m7(b5)

Observações:

Devido a adição da 6M, junto a 7M, alguns acordes mudaram; Continuamos com a presença do Grau V7, que possui tanto estrutura

dominante quanto função dominante, preparando o Grau I; Comparando o Campo Harmônico da Menor Harmônica, os Graus

ímpares são Iguais (com exceção do VII) e os graus pares são diferentes!

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Passo 3: Tétrades Resultantes do Campo

Harmônico Menor

Lembre-se, sempre pensamos o Campo Harmônico Menor como um só! Nós aprendemos a formação dos 3 tipos separadamente, para facilitar nosso entendimento da origem deles.

Contudo, as músicas que possuem harmonias no tom menor devem ser analisadas pensando-se em todos os Campos Harmônicos ao mesmo tempo.

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Colocando na Prática

Vamos utilizar uma música para você não ter dúvidas de como pensar as Harmonias em Tom Menor.

A primeira parte da música "While My Guitar Gently Weeps" dos Beatles é um exemplo simples e prático, veja a harmonia dela abaixo:

A harmonia acima foi retirada do site: https://tabs.ultimate-

guitar.com/tab/the_beatles/while_my_guitar_gently_weeps_chords_17446[/ca

ption]

Analisando a Harmonia

Essa música está no tom de Am (lá menor). Vamos analisar acorde por acorde:

Am7: Grau Im7 de Lá Menor; Am/G: Trata-se de um Am7 com baixo na nota "G", o que não muda em

nada seu papel. Sendo assim, esse acorde continua sendo o Grau Im7 de Lá menor;

F#m7(b5): Observe que esse acorde está presente no Campo Harmônico da Menor Melódica, portanto é o Grau VIm7(b5). Ele está dentro do Tom. Não é nada além disso!

F7M: Esse Acorde é o Grau bVI7M, pertencente ao Campo Harmônico da Menor Natural, portanto, também pertencente à tonalidade;

G: Esse acorde é o bVII7 com "7" foi retirada, sobrando uma tríade bVII. Ele está presente no Campo Harmônico Menor Natural;

D: Agora temos mais uma tríade que pode ser entendida com um IV7 (porém, sem a sétima), resultando apenas no IV. Esse acorde está vindo do Campo Harmônico da Menor Melódica.

C: Assim como no caso acima, temos uma tríade, o que não muda sua posição, nesse caso, de bIII, também do Menor Natural

E7: Esse acorde é o Grau V7, presente na Menor Harmônica. Note que ele está sempre ocorrendo antes do Am7, ou seja, ele está sempre preparando e concluindo no Grau I,o que chamamos de Cadência Perfeita.

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Resumindo

Percebeu o que ocorreu aqui?

Nós nos valemos de todos os acordes disponíveis nos 3 Campos Harmônicos para analisar e entender o que ocorreu na música.

Em alguns momentos a música estava centrada na Menor Natural, passando algumas vezes para a Harmônica em e outros para a Melódica.

Não teve mudança de tom, empréstimo modal, dominante secundário, preparação "não sei das quantas", nada disso!

Simplesmente é assim que funciona o tom menor, você tem as possibilidades

dos 3 campos Harmônicos na hora de analisar, harmonizar e improvisar!

Obviamente você pode ter modulações e preparações diferentes, assim como ocorre no tom maior.

Entretanto, você tem que entender que o o que às vezes pode parecer algo mirabolante, é simplesmente, a música passeando pelas ricas possibilidades que o próprio tom menor já te traz.

Entendeu Tudo?

Não deixe de comentar suas opiniões e dúvidas. Sabemos que pode ser muita coisa para absorver no começo, mas com o tempo você vai dominar essas idéias.

Lembre-se, não existe pergunta burra. Burrice é não perguntar!