Blog do Magno - PE O secretário estadual de Saúde, Jos逦 · hospitalar do Estado. "A visita...

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Blog do Magno - PE 10/11/2015 - 07:32 Secretário recebe comitiva do Consulado Americano O secretário estadual de Saúde, José Iran Costa, recebeu, na tarde de hoje, comitiva do Serviço Comercial dos Estados Unidos do Consulado Americano, na sede da SES. O encontro vislumbra cooperação com companhias americanas na área de Tecnologia da Informação com o objetivo de melhorar a qualidade de atendimento do paciente e reduzir custos, qualificando a rede hospitalar do Estado. "A visita tem o objetivo de entender melhor o sistema de saúde de Pernambuco, um dos maiores sistemas públicos de saúde do Brasil, para que assim possamos adequar e desenvolver programas e projetos. Por isso, a importância de escutar o secretário de Saúde do Estado", disse o cônsul comercial, Everett Wakai. A comitiva pretende se reunir, ainda, com administradores de hospitais, médicos, engenheiros de TI, profissionais de laboratórios clínicos e farmacêuticos, oficiais governamentais e formuladores de políticas da área da saúde. "Temos todo interesse em promover essa colaboração. O apoio e a participação do Estado de Pernambuco serão efetivamente neste sentido", comentou Iran Costa. Jornal do Commercio - PE 11/11/2015 - 08:17 Avança anomalia em bebês MICROCEFALIA De seis a 10 recém-nascidos têm chegado todo dia ao Oswaldo Cruz com tamanho da cabeça menor que o normal O Ambulatório de Infectologia Pediátrica do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc) tem recebido de seis a dez recém-nascidos diariamente com microcefalia, condição em que o tamanho da cabeça é menor do que o normal para a idade. Só na tarde de ontem, quatro famílias foram até a unidade de saúde na esperança de descobrir o que pode ter levado os bebês a desenvolverem essa anomalia congênita. De agosto até outubro, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) teve conhecimento de 90 recém-nascidos com microcefalia. E desde 27 de outubro, quando foi instituída a notificação compulsória imediata dessa anomalia em Pernambuco, a plataforma do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (Cievs/PE) já tem cadastrados 141 bebês, nascidos este ano com microcefalia. Em comparação com os

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Secretário recebe comitiva do Consulado Americano O secretário estadual de Saúde, José Iran Costa, recebeu, na tarde de hoje, comitiva do Serviço Comercial dos Estados Unidos do Consulado Americano, na sede da SES. O encontro vislumbra cooperação com companhias americanas na área de Tecnologia da Informação com o objetivo de melhorar a qualidade de atendimento do paciente e reduzir custos, qualificando a rede hospitalar do Estado.

"A visita tem o objetivo de entender melhor o sistema de saúde de Pernambuco, um dos maiores sistemas públicos de saúde do Brasil, para que assim possamos adequar e desenvolver programas e projetos. Por isso, a importância de escutar o secretário de Saúde do Estado", disse o cônsul comercial, Everett Wakai. A comitiva pretende se reunir, ainda, com administradores de hospitais, médicos, engenheiros de TI, profissionais de laboratórios clínicos e farmacêuticos, oficiais governamentais e formuladores de políticas da área da saúde. "Temos todo interesse em promover essa colaboração. O apoio e a participação do Estado de Pernambuco serão efetivamente neste sentido", comentou Iran Costa.

Jornal do Commercio - PE 11/11/2015 - 08:17

Avança anomalia em bebês MICROCEFALIA De seis a 10 recém-nascidos têm chegado todo dia ao Oswaldo Cruz com tamanho da cabeça menor que o normal O Ambulatório de Infectologia Pediátrica do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc) tem recebido de seis a dez recém-nascidos diariamente com microcefalia, condição em que o tamanho da cabeça é menor do que o normal para a idade. Só na tarde de ontem, quatro famílias foram até a unidade de saúde na esperança de descobrir o que pode ter levado os bebês a desenvolverem essa anomalia congênita. De agosto até outubro, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) teve conhecimento de 90 recém-nascidos com microcefalia. E desde 27 de outubro, quando foi instituída a notificação compulsória imediata dessa anomalia em Pernambuco, a plataforma do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (Cievs/PE) já tem cadastrados 141 bebês, nascidos este ano com microcefalia. Em comparação com os

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últimos anos, o número é expressivo (de 2011 a 2014, a média era de nove registros por ano). “Estamos empenhados numa investigação criteriosa para identificar possíveis causas da alteração no padrão de ocorrência de microcefalia no Estado. Os exames de imagens dos bebês acompanhados mostram que há lesões que fogem do padrão da microcefalia de caráter genético. Identificamos que existem calcificações no cérebro dessas crianças, o que sugere uma anomalia de cunho infeccioso”, explica a pediatra do Huoc Regina Coeli, à frente da investigação epidemiológica na unidade. O Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) é o outro hospital de referência selecionado para o estudo. O trabalho segue um protocolo clínico, que foi finalizado ontem para estabelecer critérios de análise dos novos casos. O documento, de 28 páginas, detalha como deve ser o atendimento do recém-nascidos com microcefalia, a fim de uniformizar a investigação. O protocolo, elaborado pela SES e pelo Ministério da Saúde, define o fluxo de atendimento, o diagnóstico, a vigilância e o acompanhamento dos bebês. “O passo seguinte é elaborar, em caráter de urgência, um protocolo para as gestantes que, durante um ultrassom, já receberam a informação de que o filho apresenta o tamanho da cabeça menor do que o normal para a idade gestacional”, diz a secretária-executiva de Vigilância em Saúde de Pernambuco, Luciana Albuquerque. Os dados que a SES tem reunido atualmente levam em consideração só os bebês já nascidos. Ainda não se sabe quantas gestantes, no Estado, já têm conhecimento de que o bebê que esperam provavelmente nascerá com microcefalia, uma condição que pode ser detectada nas ultrassonografias do pré-natal. “Também começamos a estruturar uma rede de atendimento focada no suporte psicológico que deve ser oferecido a essas famílias. Além disso, pensamos na reabilitação desses bebês, que precisam ser acompanhados por uma equipe interdisciplinar. Para isso, entramos em contato com algumas unidades de saúde, como a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD)”, informa Luciana. Apesar de infecções congênitas (aquelas transmitidas pela mãe ao filho durante a gravidez, como toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus) entrarem na lista de hipóteses que podem explicar o aumento na incidência da microcefalia, especialistas acreditam que outro agente esteja por trás da atual situação em Pernambuco e investigam uma possível relação entre os casos com a infecção pelos vírus da dengue, chicungunha e zika durante a gestação. Uma nota técnica da Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde informa que parte das mães relatou presença de exantema (erupção cutânea com pontos vermelhos) em alguma fase da gestação, mas isso não é o suficiente para fazer relação da microcefalia com as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, especialmente pela zika, que tem o exantema como uma das características. “Nesse momento, precisamos considerar todas as hipóteses possíveis. Certamente, vamos descobrir o que tem levado a esse aumento no número de casos”, assegura a chefe do Setor de Infectologia Pediátrica do Huoc, Ângela Rocha. A médica ressalta que é difícil indicar agora as possíveis complicações que esses bebês com microcefalia possam revelar no futuro. Alguns podem apresentar comprometimento cognitivo ou motor, mas isso depende muito de cada caso.

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Jornal do Commercio - PE 11/11/2015 - 08:17

Voz do Leitor Dificuldades Há anos a tabela do SUS não é reajustada, causando prejuízos a instituições sérias, que prestam relevantes serviços de saúde, como Imip, AACD e outras. Até ano passado, sobreviveram graças à ajuda do governo Eduardo Campos, mas agora estão literalmente falidas, provocando enorme prejuízo ao cidadão pernambucano. Não há remédios como insulina Lantus e medicamentos para transplantados e cancerosos. João Guilherme de Pontes, por e-mail

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Caos no HGV Fui ao Hospital Getúlio Vargas visitar uma parente. Na UTI, vi um dos pacientes com os braços amarrados por faixas na cama. Vi também enfermeiros reclamando com pacientes sedados. O que mais me chocou foi ver uma pessoa que estava internada com os olhos vendados por esparadrapos! Essa atitude afeta os doentes e parentes que ficam chocados com o que encontram ao visitar alguém. Peço providências ao Ministério Público. Sônia Araújo, via comuniQ Atendimento Passei quatro dias com dor de estômago. Procurei atendimento no Hospital Tricentenário e me informaram que não seria possível me atender. Segui para a Policlínica, em Peixinhos, e nada. Fui, então, para a Policlínica de Campina do Barreto, no Recife e, depois de muito apelar e falar até com o diretor, consegui atendimento. Em Olinda, nada conseguimos. Esse quadro precisa ser mudado urgentemente. Eliana Souza do Nascimento, por telefone

Diario de Pernambuco - PE 11/10/2015 - 08:05

Novo protocolo para casos de microcefalia Secretaria Estadual de Saúde quer identificar a razão do aumento de números de casos. Em 15 dias foram notificados 141 e a média era de 9 ao ano Larissa Rodrigues Apartir de hoje os profissionais de saúde que se depararem com casos de bebês com microcefalia em Pernambuco terão novas regras para lidarem com as crianças e suas mães. Um protocolo clínico foi lançado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), ontem. O documento tem dois objetivos principais: estabelecer critérios para detecção de microcefalia em recém-nascidos do estado; definir fluxo de atendimento, diagnóstico, vigilância e acompanhamento dos recém-nascidos com a anomalia. As normas foram construídas nas últimas duas semanas por vários especialistas da área, como pediatras, infectologistas, neurologistas, agentes da vigilância epidemiológica e profissionais de laboratório. Microcefalia é uma anomalia congênita caracterizada pelo tamanho menor do crânio em recém-nascidos ou fetos. O protocolo surgiu da necessidade de padronizar o atendimento aos bebês com microcefalia em Pernambuco, o que pode contribuir para a descoberta do aumento expressivo de casos no estado este ano. Entre os dias 27 de outubro e 9 de novembro foram notificados 141 casos, quando a média nos últimos cinco anos era de 9 casos em 12 meses. As notificações foram provenientes de 24 estabelecimentos de saúde, entre elas o Hospital Barão de Lucena, Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) e Hospital Agamenon Magalhães. O Ministério da Saúde, a Organização Panamericana de Saúde e a SES investigam as ocorrências, oriundas de 42 municípios de diferentes regiões de Pernambuco. A maior concentração de suspeitos está distribuída nos municípios do Recife (16,9%), Jaboatão dos Guararapes (5,6%) e Olinda (5,6%), na Região Metropolitana. De acordo com a secretária executiva de Vigilância em Saúde da pasta, Luciana Albuquerque, esse

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é um trabalho científico de campo que pode orientar a medicina futuramente. As mães e as crianças serão todas reavaliadas. O protocolo lançado pela SES será enviado para toda a rede de saúde do estado, inclusive a particular. As secretarias municipais receberão o documento. “Esse protocolo vai nortear os profissionais no manejo desses casos a partir do nascimento do bebê. É a orientação geral, tanto clínica quanto epidemiológica”, destacou Luciana. O protocolo determina que ao diagnosticar o bebê com microcefalia, o profissional deve notificar de forma imediata e exclusiva na plataforma do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (cievspe.com). Segundo ela, na próxima semana um novo capítulo deve ser incluído no protocolo. Serão as normas orientando os profissionais a partir das gestantes. Luciana Albuquerque explicou que não há ainda como evitar casos de microcefalia no estado. “A gente não conhece a causa ainda. Sabemos que usualmente pode ser motivado por algumas infecções, como rubéola, citomegalovírus e toxiplasmose.” Crianças com microcefalia precisam de mais cuidados.

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Folha de Pernambuco - PE 11/11/2015 - 07:32

SES tem 30 dias para regularizar o Procape EMERGÊNCIA da unidade passa por superlotação. Ontem, aFolha denunciou a precariedade do sistema O Ministério Público do Estado (MPPE) deu 30 dias para que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) consolide a rede de retaguarda do Procape - que atende os pacientes fora do estado crítico. Ontem, a Folha denunciou, com exclusividade, a superlotação da emergência da unidade, que, na última segunda-feira, estava com 107 pacientes, quando comportaria apenas 33. Para dar conta de todo esse volume, apenas quatro médicos. No plantão de ontem, 110 doentes se amontoavam na emergência entre salas abarrotadas, corredores e cadeiras de plástico. Segundo o diretor do hospital, Sérgio Montenegro, a situação se dá porque, além da demanda espontânea, não consegue encaminhar pacientes para outros hospitais. Na audiência de ontem entre o MPPE e a SES, a promotora Helena Capela informou que os hospitais Evangélico, Santo Amaro, Nossa Senhora de Lourdes, Maria Lucinda, Unidade Hospitalar de Igarassu, Memorial de Jaboatão, Aristeu Chaves, Entidade Paulistense e Petronila Campos, que são contratados pelo Estado, estão se negando a receber os pacientes estabilizados pelo Procape. Além disso, essas unidades também estão em desacordo como contrato como Estado que acertou uma taxa de ocupação mínima de 85% dos leitos e tempo de permanência média de dez dias. “Nenhum dessas unidades possui essa ocupação. Tem hospital que está com muito menos e mesmo assim devolve os pacientes. Alegam que os doentes não se enquadram no perfil contratualizado pela SES. Eles têm que atender esses pacientes, depois que eles forem estabilizados, para desafogar a emergência do Procape”, afirmou a promotora. Para ela é preciso que o Governo atue de forma rígida para proibir as negativas e desembaralhe a regulação. Além do MPPE, o Sindicado dos Médicos (Simepe) e o Conselho Regional de Medicina (Cremepe) estão acompanhando o caos no hospital. “É preciso repensar o modelo de assistência cardiológica no Estado e sua ampliação, já que o envelhecimento da população exigirá cada vez mais dessa especialidade”, alertou o cardiologista e conselheiro do Cremepe, Mário Fernando Lins. A Secretaria Estadual de Saúde reconheceu a grande demanda por atendimento cardiológico em toda a rede estadual e informou que vem atuando junto à Central de Regulação e às unidades para aumentar a rotatividade dos leitos e diminuir a pressão sobre essas emergências. A SES se compromete a convocar os hospitais par rediscutir o fluxo dos pacientes e otimizar as transferências do Procape.

Folha de Pernambuco - PE 11/11/2015 - 07:32

Falso médico se apresenta e presta depoimento à PF Bruno Mauricio Costa Mouinho, 31 anos, se apresentou, ontem, na Superintendência da Polícia Federal e confessou que utilizou o CRM de dois médicos para exercer ilegalmente a medicina em unidades de saúde de Pernambuco, Paraíba e Alagoas, e foi liberado. Nos esclarecimentos que deu ao delegado André Barbosa, o suspeito disse ter

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cursado medicina na Bolívia, mas que não tirou o diploma alegando ser mais vantajoso prestar vestibular no Brasil, dispensando parte das cadeiras, e se formar novamente. Bruno Mousinho afirmou ainda que desde 2012 estava cursando medicina na Faculdade de Medicina Nova Esperança (FAMENE), em João Pessoa (PB), mas trancou o curso este ano, após dificuldades para pagar a mensalidade de R$5.050. “No início do ano, como entendia que era formado em outro país, resolveu trabalhar como médico”, adiantou o chefe de comunicação da PF, Giovanni Santoro. Bruno veio acompanhado do irmão, que é advogado, mas nenhum dos dois falou com a Imprensa. “Ele confessou que utilizou o CRM de outro médico, que obteve por meio da internet. Tudo isso precisa ser checado”, acrescentou Giovanni Santoro. Ainda no depoimento, o falso médico disse que conhecia o médico denunciante, Bruno Tenório, da época em que eles eram estudantes e que após se formar, o colega passou a vender plantões para Mousinho, mas coma ciência que ele não tinha CRM no Brasil. COPE Após denuncias anônimas, a Delegacia do Consumidor realizou uma operação do Centro Oftalmológico de Pernambuco (COPE), que funciona na avenida Conde da Boa Vista, onde funcionários administrativos, sem formação médica, realizavam exames em pacientes e realizavam a venda casada de lentes e armações.

Diário Oficial - PE 11/11/2015 - 07:32

Estado investe R$ 4 milhões em doenças negligenciadas A Secretaria Estadual de Saúde - SES vai investir R$ 4 milhões para fortalecer as ações de enfrentamento a oito doenças em Pernambuco Destinados a 141 municípios, os recursos serão utilizados para o desenvolvimento de ações de vigilância, prevenção, e controle da Sífilis e das enfermidades monitoradas pelo Programa de Enfrentamento às Doenças Negligenciadas - Sanar: tracoma, doença de Chagas, hanseníase, filariose, esquistossomose, helmintíase e tuberculose. “Nosso foco, com este investimento nos municípios pernambucanos, é qualificar o tratamento a partir da atenção básica, melhorando o diagnóstico, a notificação e o tratamento correto dos casos. É mais um passo importante que estamos dando para o enfrentamento dessas oito doenças que possuem tratamento eficaz na rede pública. Desta forma, estamos pactuando com os municípios o compromisso de baixar, consideravelmente, os índices da sífilis, hanseníase, filariose, tuberculose, tracoma, esquistossomose, helmintíase e doença de Chagas em nosso Estado”, afirmou o secretário estadual de Saúde, José Iran Costa. Cada município vai receber os recursos destinados ao enfrentamento da doença em que é considerado prioritário, definição realizada com base nos dados do Sanar, que desde 2011, tem reforçado as ações de vigilância e controle das doenças. A expectativa é ampliar as atividades relacionadas à vigilância, como aquisição de equipamentos, contratação de profissionais, campanhas de mobilização, detecção e diagnóstico laboratorial, além de capacitação de equipes e ações de controle de vetor. “Essa portaria compreende as atividades e ações que devem ser realizadas no ano de 2016. Durante todo esse período, estaremos acompanhando as ações e monitorando os

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dados, pois o alcance parcial da meta será levado em consideração para o recebimento de novos repasses”, explicou o coordenador do Projeto Sanar, Alexandre Menezes. Os repasses serão feitos em parcela única às secretarias municipais de Saúde. Para serem contempladas com os recursos, as prefeituras precisam aderir à estratégia do Programa. Assim, os gestores assinarão um termo de compromisso, que contemplará as metas de cada cidade.

Diário Oficial - PE 11/11/2015 - 07:32

Pelópidas Silveira firma parceria com unidade de São Paulo O Hospital Pelópidas Silveira - HPS recebe, nesta semana, a visita de técnicos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo, e do Ministério da Saúde - MS, que vão conhecer a estrutura e os protocolos de atendimento da unidade pernambucana. O encontro, que segue até amanhã, faz parte do processo de implantação do projeto de Reestruturação de Hospitais Públicos - Proadi/SUS do Governo Federal. O HPS, administrado pelo IMIP, é o primeiro hospital gerido por Organização Social do Brasil a ingressar no programa, que tem o objetivo de aumentar a segurança dos pacientes e qualificar as unidades de saúde da rede pública no País, por meio da troca de experiências, de tecnologia e qualificação dos profissionais.

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Durante os próximos três anos, o Pelópidas Silveira será acompanhado pela equipe do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, uma referência nacional de gestão em saúde, para desenvolver ações em diversas áreas, como avaliação e incorporação de tecnologia, capacitação de recursos humanos, pesquisas de interesse público em saúde e desenvolvimento de técnicas e operação de gestão, com foco na qualidade do paciente. “O Pelópidas Silveira é uma instituição nova, no entanto, possui qualidade no seu DNA, já que traz uma cultura de 50 anos do IMIP, de cuidado com os pernambucanos. O Hospital já vem desenvolvendo, ao longo dos últimos quatro anos, uma série de ações que visam qualificar o atendimento, trazendo mais segurança para os pacientes e profissionais. E com essa parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, uma unidade de vanguarda no País, vamos avançar ainda mais. Esse é apenas o ponto de partida de um processo longo e completo que visa exclusivamente o reforço na segurança e na qualidade do atendimento ao paciente”, ressalta a diretora de Ensino e Pesquisa do Hospital Pelópidas Silveira, Carolina Martins. PROADI/SUS - O Programa de Apoio ao desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde consiste em apoiar unidades hospitalares do País na melhoria dos seus processos e de sua gestão. O modelo utilizado está baseado nos padrões internacionais de Acreditação da Joint Commission International - JCI.

Jornal do Commercio - PE 11/11/2015 - 08:17

Cerco ao Centro Oftalmológico O Centro Oftalmológico de Pernambuco (Cope), na Avenida Conde da Boa Vista, Centro do Recife, está sendo investigado por suspeita de crimes contra a saúde pública e contra o consumidor. Três funcionários da unidade foram detidos, na manhã de ontem, e admitiram, em depoimento, realizar procedimentos oftalmológicos sem a presença de médicos especialistas, embora não tenham formação na área de saúde. Eles vão responder a inquérito em liberdade. “Os funcionários estavam fazendo exames numa sala com o nome consultório em cima da porta e vestidos com uma bata branca de técnico de saúde”, explica o delegado do consumidor, Roberto Wanderley. O médico especialista só apareceria no final do atendimento para assinar o laudo. Além da atuação indevida de funcionários administrativos fazendo exames que deveriam ser realizado por profissionais, também é apurada a prática de venda casada, já que os pacientes seriam levados da consulta direto para uma ótica do local. A delegacia foi acionada por meio de denúncia anônima. A clínica ficou de se posicionar sobre o assunto, mas até o fechamento desta edição, às 21h, não o fez.

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Ontem, também, a Polícia Federal tomou depoimento do suspeito de exercer medicina ilegalmente no interior de Pernambuco, na Paraíba e no Rio Grande do Norte. Bruno Maurício Costa Mousinho, de 33 anos, se apresentou com o advogado (seu irmão, Diego Mousinho) e admitiu utilizar dois registros do Conselho Regional de Medicina (CRM) de médicos de Pernambuco e de Alagoas para atuar no Brasil. Um deles se chamaria Bruno, mas ele negou que fosse Bruno Tenório Gonçalves, 30, o profissional que o denunciou. “Ele alegou ser formado em medicina na Bolívia e disse que não pegou o diploma porque preferia se formar no Brasil, mas não teria conseguido concluir o curso aqui por questão financeira”, explica o assessor de comunicação da PF, Giovani Santoro. Mousinho já atuaria ilegalmente há dois anos, mas como não houve flagrante vai responder em liberdade. O inquérito será apurado pela Polícia Civil.

Jornal do Commercio - PE 11/11/2015 - 08:17

Doses de esperança contra a impotência Enfrentar o diagnóstico de câncer de próstata pode ser difícil para alguns homens. Crise de ansiedade e depressão são algumas reações comuns. O papel da família, em especial da companheira, e a fé na cura são essenciais para a recuperação da autoestima. Amanhã, a série mostra como a alimentação ajuda a diminuir os riscos da doença Impotente não só no campo sexual, mas em todas as áreas da vida. É assim que se sentem alguns homens quando recebem o diagnóstico do câncer de próstata. O preconceito e os efeitos colaterais de tratamentos afetam o ponto mais delicado dos pacientes: a masculinidade. Ao encontrar dificuldades para trabalhar ou dar prazer à companheira, eles sentem que perderam o papel de provedor e podem ficar deprimidos ou ansiosos. Ter em vista que existe cura e que os efeitos negativos podem ser revertidos é o caminho para a recuperação da auto-estima. “Existe muito preconceito ao redor dessa doença. Enfrentar o diagnóstico é difícil, porque a sexualidade é um aspecto muito importante para o homem. Quando atinge esse ponto, é como se o paciente entrasse numa relação de fragilidade que afeta todas as áreas de sua vida. A reação vai variar, dependendo da estrutura egóica e da base familiar de cada um. É preciso entender que o sexo não é só a penetração, está na mente também. Muitas mulheres relatam que o marido se afasta quando se vê impotente, não quer nem abraçar ou beijar a companheira”, comenta a psicóloga do Serviço de Quimioterapia de Pernambuco (Sequipe) Divamar Albuquerque. A psicologia acrescenta que o papel da companheira é fundamental no processo, desde o incentivo a fazer os exames de detecção até o pós-tratamento. Geralmente, o câncer de próstata é assintomático. Após passar por alguns procedimentos, como radioterapia e cirurgia, ficam sequelas que afetam a vida eoemocional do homem. As mais comuns são a disfun- ção erétil e a incontinência urinária. José Xavier de Santana, 55 anos, e Rosângela de Castro da Silva, 31, são exemplos de uma parceria de sucesso. “Fiz a cirurgia de remoção da próstata há oito meses. Agora, estou com incontinência urinária. Claro que o psicológico é afetado, porque tenho que usar fralda. E dizem que vou passar até dois anos sem poder sentir prazer. Mas a minha

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esposa é fundamental, Rosângela me dá forças. Ela me incentivou a fazer os exames e ficou ao meu lado o tempo todo, independentemente dos problemas.” O autônomo Cícero Romeu, 63, também encara o processo de tratamento com otimismo. Ele atribui o bom humor a vá- rios fatores, como o apoio da família, o atendimento médico de qualidade e humanizado e a fé. “Faço exames há um ano, só que o hospital que frequentava não disponibilizava a biópsia. Quando fui para o Hospital de Câncer, consegui agilizar as coisas. Descobri a doença em fevereiro deste ano e fiz a cirurgia de remoção há menos de um mês. Ninguém pode ter medo, tenho muita fé em Deus. Acho que vou ficar bem e viver normalmente”, acredita. Para o coordenador do setor de Urologia do Hospital do Câncer, André Maciel, é importante ressaltar que o câncer de próstata pode ser revertido, assim como as sequelas decorrentes do tratamento. “A impotência sexual pode ser tratada, assim como a incontinência urinária. Este problema tem mais chances de ocorrer após a cirurgia de remoção total da próstata, cerca de 50%. Até 60 dias após o procedimento, tratamos com drogas, como o viagra. Depois de um ano, período em que o paciente tem chance de recuperar a função erétil, usamos métodos como injeções no pênis ou próteses penianas”, explica. André Maciel reforça: “O câncer de próstata não é o fim da vida do homem, mas o início de uma nova fase”.

Diario de Pernambuco - PE 11/10/2015 - 08:05

Droga à base de maconha O Tribunal Regional Federal do Distrito Federal determinou que a Anvisa exclua por 10 dias o THC, um componente da maconha, da lista de substâncias proibidas no país. A decisão também autoriza a importação com fins medicinais e pesquisa de produtos à base de THC e de cannabidiol (CBD) - que já foi liberado para uso controlado no Brasil.

Diario de Pernambuco - PE 11/10/2015 - 08:05

Prefeitura promove ações contra diabetes A Secretaria de Saúde do Recife promove, a partir de amahã, uma série de ações para prevenção e controle do diabetes. Amanhã, no edifício sede da prefeitura, serão realizadas aferição de pressão, teste de glicose, e medições antropométricas serão disponibilizados para os servidores. A ação conta com auxílio de profissinais do Centro Médico Ermírio de Moraes. Na sexta-feira, professores de educação física fazem aula aberta no Parque 13 de Maio.

Aqui PE - PE 11/11/2015 - 08:17

Diabetes pode afetar a visão Doença que atinge 7% dos brasileiros precisa ser bem monitorada, pois pode causar até cegueira O número de pessoas com diabetes vem crescendo muito. De acordo com o oftalmologista Felipe Patriota, especialista em retina, estima-se que, no mundo, há mais

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de 350 milhões de diabéticos. No Brasil, a projeção é de cerca de 12 milhões, o que significa 7% da população. Como os sintomas da doença vão aparecendo aos poucos, é muito importante o controle clínico da saúde do paciente. A diabetes mal controlada pode afetar a visão, podendo causar cegueira. Embora muitos ignorem, a doença pode ser diagnosticada por meio de um exame oftalmológico. "O olho é o reflexo do que se passa no nosso organismo e, às vezes,antes mesmo da diabetes se manifestar,é possível identificar algum sinal da doença no olho",explica Patriota.Sintomas como pontos pretos na visão, manchas vermelhas (como hemorragia) e até borramento das imagens podem indicar que a mesma já afeta a visão. Por isso mesmo,o médico afirma que todos os pacientes diabéticos devem realizar visitas regulares ao oftalmologista,sendo indispensável o cuidado com a saúde de modo geral. O oftalmologista esclarece que "depende de cada pessoa, mas pensando nos tipos da doença, geralmente, nas crianças e adolescentes, a diabetes tipo 1 apresenta sinais oftalmológicos a partir de 10 anos após o diagnóstico. Nos adultos, a tipo 2, a partir de 5 anos (após o diagnóstico) pode começar a afetar os olhos". A cegueira é reversível quando tratada na fase inicial. Entretanto, é importante controlar a diabetes de forma integrada, uma vez que o tratamento envolve outras especialidades médicas. O tratamento oftalmológico pode ser feito com laser e medicações específicas. "Nas fases iniciais, existem os tratamentos clínicos de controle da glicemia. E é importante porque a glicemia alta pode alterar o grau de visão. Já em casos de sangramentos ou inchaços,existem os tratamentos com laser, que são indolores, e com medicações específicas,que evitam ou regridem o dano da diabetes no olho. Em casos mais avançados, o trato é cirúrgico", explica o especialista.

Aqui PE - PE 11/11/2015 - 08:17

Falso médico se apresenta à polícia Apresentou-se ontem na sede da Polícia Federal, no Recife, o suspeito de atuar como falso médico em hospitais do interior de Pernambuco há quase dois anos. Bruno Maurício Costa Mousinho, o "Bruno Doido",mora em Alagoas e compareceu espontanemente ao local, com o advogado. O caso foi denunciado terça passada pelo clínico-geral recifense Bruno Tenório Gonçalves, de 30 anos. Ele procurou a sede da corporação e informou a existência de um falso médico que estaria se apresentando como Bruno Silva e usando o número do seu registro no Cremepe.

Folha de Pernambuco - PE 11/11/2015 - 07:32

Dobra o número de casos graves de catapora O número de casos de agravamento de varicela, conhecida como catapora, no Recife dobrou no último ano. Em 2014, foram registrados quatro casos de complicações. Já em 2015, até agora, foram oito casos registrados e uma morte. Em2014, nenhum óbito foi notificado. Apesar do cenário, tanto a secretaria municipal quanto estadual negam que

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haja um surto da doença. Em 2014, foram notificados no Estado 38 casos de catapora e este ano, 13. A infectologista infantil do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC), Ângela Rocha, destacou que a catapora não é uma doença tão simples como muitos acham e que as complicações podem acontecer, principalmente, em crianças. Ontem, quatro pacientes com esse perfil estavam internados no HUOC, que é a referência para doenças infectocontagiosas. “A varicela grave acontece em casos que o paciente com baixa imunidade e acaba acontecendo uma infecção bacteriana associada. Alguns casos podem evoluir, inclusive, para a sepse, que é a infecção generalizada”, alertou. A infecção secundária acontece através dos exantema, que são as bolhas que se formam na pele. Se não houve uma higienização e cuidado elas funcionam como porta de entrada de bactérias. “A infecção da pele é percebida com a presença de pus. Pode gerar processo inflamatório e abcessos”, contou. Ângela Rocha destacou ainda que a vacina contra varicela está presente na tetra viral. A dose não garante 100% de proteção contra a doença, mas evita os casos de agravamento e morte. As crianças que estão internadas no HUOC, por exemplo, não tomaram a vacina. Esta proteção é uma das armaduras contra a catapora que é uma alta taxa de transmissividade. O contágio se dá até por gotículas de saliva que ficam suspensas no ar. Os sintomas como febre, fadiga e as bolhas na pele aparecem entre 14 e 21 dias. O exantema demora até 10 dias para secar, fase em que a enfermidade perde o potencial de transmissão.