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Anno XI Rio de Janeiro, Quarta-feira, 7 de Junho de 1916 N. 557 ' w\\\r\^\y^^^n^m\ I ^S"*7i_^_l\\- "\\ ^m^ÊmmmÊmmtimmm^[II ' li/ lm-T ^| E»TI JORN O HOMEM DE NEVE I V?i /N Í rwÈ J0' ^S^\T% Olha bem para esta figura—disse o menino, conservando a sétta no peito. (Vejam o conto na pagina 5) REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 184-RIO DE JANEIRO ¦¦«•Mlc-j-*,, dO MILHO\u_-croW «O© r^U; atr«*»d«. ^OO réh

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Anno XI Rio de Janeiro, Quarta-feira, 7 de Junho de 1916 N. 557

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E»TI JORN

O HOMEM DE NEVE

I V? i /N Í rwÈ J0' ^S^\T%

— Olha bem para esta figura—disse o menino, conservando a sétta no peito.(Vejam o conto na pagina 5)

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 184-RIO DE JANEIRO¦¦«•Mlc-j-*,, dO MILHO \u_-cro W «O© r^U; atr«*»d«. ^OO réh

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ADELIA E OS GÊNIOS ANÕES O TICO-Tll(JLiegfenila AlHaclanu)

MMMm\ -'¦'-¦ "¦".""¦^yi" ——¦—"i —¦ "¦ ' ' '¦¦ , ' ' ¦ ¦'" — ¦ ¦— n.0/ ]

1) Em uma gruta do interior da Alsacia vivia uma 2) ...era tão yrande, que, alta noite, elles sahiam pelos camLtribu de «enios anões, que eram muito sábios, poderosos e adiantavam os trabalhos dos camponezes mais pobieie bons Sua bondade... desamparados. 4

3) Ora. bem perto da gruta dos gênios anões vivia 4) ...de seus irmãos menores, cuidava de sua aiuma pobre mocinha chamada Adelia, que, tendo perdido sua de suas roupas e ainda fazia todos os serviços damãi e sendo seu pai obrigado a passar os dias entregue a seu modo que, durante todas as horas do dia, não tintrabalho de operário, tomara conta... instante de descanço.

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5) Então, com piedade d'ella, os gênios anões, uma 6> Uns limparam oa moveis, outros varreram o c .bella noite, entraram em sua casa e fizeram tuJos os outros fiaram o iinho que ainda estava no tear...serviços. »:.J

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.> O TICO-TICO

EXPEDIENTEPreços das assinaturas dos Jornaes da"Sociedade Anônima O .MALHO"*¦?"¦' _; ¦ ¦¦¦¦-.

Capital e Estadosi

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5. -. 5%..— -„^— __^———

^ i sSoor, iíooo 3|5ooiSftiOO Sfoo) 6$oool aSSooo ia* 'jfooo

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Exterior ^

,2 I Sotooo tS_ooo ! 20»ooob0*0OÜ I4$000 n$oco

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habito de lér em posição hori-zontal. Esta lesão toi particular-mente estudada entre os estu-dantes, que são os que mais sol-fremdo habito de lér deitado.

Os diagrammas juntos de-monstram claramente os incon-venientes d'esta leitura. O da es-

Pedimos aos nossos assignantes do IN-TFRIOR, que quando fizerem qualquerreclamação, declarem o LOGAR c o ES-TADO para com segurança attendermojas mesmas e não haver extravio.

São nossos representantes exclusivosnos Estados Unidos e Canadá, "A Inter-national Advertisinj? Company", ParleRow Building, New York — U. S. A.

—3—Os retratos publicados no Tico-Tico,

«ó serSo devolvidos dentro do prazo de amezes, depois de sua publicação ; {indo ei-le prazo, não serão absolutamente resti-tuidos.

As asslgnaturas começam em qualquertempo, mas terminam eu Masco, Junho,Sktemeho e Dezembro de cada anno. NãoIOW0 ACCE1TAS POI MENOS DE T»EZ MEZES.

Pedimos aos nossos assignantes, cujasassignaturas terminara em 30 de junho,mandarem reformal-as, para que não fi-quem com suas collecções desfalcadas.

-O-S«o mm agentes no Esfado do

¦ lio Grande do Sul, oh Srs. I.. I"liar. .-lio- A «'., Livraria do «.lobo.Aadradai •»?•», |»arto Alegre.

-*U*~Toda a correspondência, como toda a

remessa de dinheiro, deve ser dirigida iSociedade Anonyma "O MALHO", Rua«Io Ouvidor, 164—Rio de Janeiro.

Ms lições de ^ovôNAO SE DEVE

DEITADOLER

Meus netinhos:Deitar para ler c a posição que

quasi sempre procuramos como>im grande conforto para o nos-so corpo. Poucos hábitos ha quegozem de maiores svmpathias,que o de ler na cama. Por maisto seja para u mente c rara o.músculos, produz, um ínei?ooescoburam agora uma lbrm;>peculiar de Jesão, produzida pelo

pois de uso constante, chegaa perder sua elasticidade, osmúsculos ciliares, exercitando-se abusivamente neste trabalho,podem ser afíectados em suasíuneções e não regular o movi-mento do globo do olho.

Eis porque lêr em posição ho-

*\Dr^'^EP'cPosição normal do olho e a deformação produzida

pelo habito de lér na cama.

queeda é o olho em posição nor-mal, isto é, com o eixo X-Y emposição vertical. O da direita re-presenta o olho affectado pelohabito de lêr na cama. O eixoX-Y perdeu sua posição vertical.

As lettras indicam : C, o crys-tallino do olho; F, o plexo veno-so; G, o músculo ciliar; E, oiris e A, o nervo óptico.

("orno conseqüência da lesão,o crystallino inclinou-se ligeira-mente, o plexo venoso sofíreuuma deformação e o eixo verti-cal se desviou. Submettidos aum trabalho para o qual nãoforam lormados, os músculosciliares, que presidem os movi-mentos do globo ocular, podempor algum tempo evitar a ima-gem irregular aue seria o re-sultado natural do eslorço.

Assim como a borracha, de-

rizontal não é aconselhável, con-siderando alguns especialistasde moléstias de olhos os incon-venientes d'ahi resultantes comoos de mais dilficil tratamentoem sua clinica. Vovô

WL" __1Xossa galante amlffnnba liaria d-i Gloria

Pereira da Siiva, ti'esta cz?i'a:.

'ÊmWLh^^fJLwm^fI y. ay ^l^a»»^a^* *^"a"i atfâstfl ^9fla( ™**^mmSmW* ^^P^^ÍS^iJ- ml * V^jS "

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titores Vicente, Carmelita, Amitita _ CanúBst», tf flP t*siçrutm(atenda. __» Camtir.as

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O TICO-TICO

O pagé bemfeitor(NOVELLA BRAZILE1RA)

Havia na tribu dos indios Cahe-tés, que habitavam grande parte donorte do Brazil, por occasião do seu

dos Cahetês que, com algum traba-lho, conseguiu curar o pagé vizinho.

Este, porém, era ingrato, ambicio-so e cheio de inveja.

Depois de se vêr curado em vez dedescobrimento pelos portuguezes, um agradecer com algum presente, porvelho pagé, que todos estimavam eveneravam mesmo por seu saber, quese demonstrava em úteis conselhosaos sãos e preciosas receitas aos en-termos, como também pela bon-dade do seu coração, onde não se ani-nhavam sentimentos maus, como ainveja, o ódio, a maledicencia, queTupá condemna.

Não havia um doente, que recor-rendo logo a elle não sarasse em bre-ve, usando as suas mesinhas, nemalgum transviado, que, ouvindo seusconselhos, não voltasse ao bom ca-niinho.

Elle conhecia todos os venenos dasplantas e das cobras mais perigotendo, além d'isso, para todos o res-j>ectivo antídoto ou conlra-vcneno,que guardava cm cabacinhas ou pe-quenos cocos da macahyba, pois denlguns bastava apenas uma gottapara salvar uma pessoa ou um ani-mal qualquer, da morte certa.

Appareceu um dia na tribu um ve-lho doente, dizendo-se pagé da tribu\ izinha dos Aymorés de onde o ha-viam espulsado os indios por estarelle aífectado de uma doença incura-vel.

de matar o pequeno ophidio, que fu-gia.

Depois sem perder um instante,chupou com toda a força o logar eraque a cobra havia picado seu inimi-go c com o próprio veneno que lhe

mínimo que fosse, o favor da saúde, extrahiu das presas, misturado comque recebera, como era ambicioso, outros preparados seus, fez uma forcomeçou a cubiçar o prestigio, que te beberagem, que derramou entre os

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- ¦ - -

o outro tinha na tribu, que o enchiade dádivas cm paga dos seus consc-lhos e dos remédios, que dava a to-dos com proveito. * 4

B com o intuito de ficar sosinhona tribu como pagé, pensou em ma-tar o outro, de maneira que não sus-peitassem d'elle.

Pretextou, então, uma viagem epartiu, com o fim de

dentes já cerrados do pagé dos Aymores.

Em pouco tempo este abriu o*olhos e vendo-se salvo cahiu ajoc-lhado aos pés de seu salvador aquem quizera matar.

Agora dizia-se arrependido, pe-dindo perdão, rogando que nada con-tasse do que suecedera, pois os Cahc-

A hospitalidade é tirai cousa sa-grada entre os indios, qae constde-ram o hospede um enviado ou rc-presenfante de Tttpá a quem é preci-so acolher com o maior carinho.

Foi logo chamado o velho pagé

valle profundo, que elle conhecia,uma espécie de serpentes para cujapicada ainda ninguém descobrira overdadeiro contra-veneno.

Quando clle voltou, passados mui-tos dias, trouxe, muito oceulta, umaçestinha de palha, dentro da qual vi-nha uma das tacs serpentes veneno-sas.

Seu primeiro cuidado foi visitaro pagé dos Cahctés na sua maluca.quando ia disfarçadamente abrindoa çestinha para que a serpente sahis-se e picasse o outro, sentiu uma ai-finetada Corte na mão.

A serpente, presa havia tantotempo, estava furiosa c picou-o log<Elle não poude reter um grito dedôr c medo, jkjís bem sabia que lva irremediavelmente perdido e foitamanho seu susto que clle dcsfal-Ieccu.

O velho pa Cahctés com-prehendeu tudo c ainda teve to

procurar num tis seriam capaze, de mataJ-o.O velho pagé úo± Cahclcs disse-lhe

que o perdoava c iva pe-dir que elle nada dissesse, pois cllecousa alguma diria do que se pas-::':ra.

{Contiu

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O TICO-TICO

HISTORIAS E LEGENDAS

CORIOLAHOE zzzz

H01YIEIW OE flE.E

não permittia seu divertimento fa-vorito.

Que horrível tempo !— excla-maram logo os cortczãos, ao vêr queo principe estava de máu humor.

Quanto a elle, para ver melhor aplanície coberta de neve, subiu ámais alta torre do castello.

D'ahi enfiou a cabeça por uma set-teira e logo murmurou com ar deespanto :

Que é aquillo ?Do outro lado da estrada, cm um

campo, que ficava ao lado da cabanado lenhador, um grupo de creançasbrincava na neve, fazendo bolas, queatiravam umas sobre as outras, comgritos joviaes e dançando de mãosdadas, emquanto um, sósinho, dis-trahia-sc cm fazer com a neve umenorme boneco.

O principe sentiu dc súbito uniódio feroz sahir-lhe do coração.

Pois que ? Então elle que era osoberano não se podia divertir porcausa d'aquella neve estúpida c ;tmesma neve servia de distracção ;';creançada miserável, aos filhos d<:villões ?

,-. Vendo-o assim os cortczãos iamO prmcipc Luiz Conuíaro era Do outro lado, em seu palácio, Co- , _ . ,y. r i j • » H- • i ^ í.L.:- „ „„•„ dar ordens para que os guardas sa-

vaidoso, cruel e de intelligencia mui- riolano nem mesmo conhecia a exis- -to limitada. O acaso do nascimento tencia d'aquella família modesta. Decollocara-o no throno da Caruiolia e resto, elle não conhecia senão os fi-a cumplicidade interesseira dos cor- dalgos dc sua corte.tezãos tinha-o mantido ahi. a des- Pouco se incommodava com seupeito do descontentamento do povo, povo, só cuidava de sua estúpidaque tinha a mais triste vida sob o do- pessoa.e só se interessava pelos que

o rodeavam.O principe tinha uma só paixão,

irz =

tninio d'aqucllc soberano.A vaidade de Coríolano. excitada

constantemente pelos cortczãos, fa-zia-o pensar que em tudo agia me-lhor do que os outros e era o maisadmirável soberano do mundo

hissem e fossem expulsar d'alli ascreanças. Mas Coríolano deteve-os :

— Esperem — disse elle — paraassustar aquella canalha, vou atiraruma flecha mesmo no peito do bo-neco em torno do qual estão dan-çando.

Collocou uma flecha na arbaleta.— caçar, percorrer a floresta proxi- que sempre trazia a tiracolo, \ ima, perseguindo veados c gazellas. attentamente e atirou.

Nesse exercicio. o principe era dehabilidade notável. Na verdade, os

Immediatamente ouviu-se lá fó-ra um grito agudo c prolongado.

Todos olharam par:», fora ancio-samente.

As creanças tinham-se espalhado,assustadas com o sibilo da flecha ctinham-se recolhido a suas casas.Só estava de pé no meio do campo oboneco de neve.

Entretanto, elle aborrecia-fe. Alto, cortczãos não mentiam quando lhemagro, com a physionoraia muito diziam :acentuada pelo nariz aduneo, o quet- v.. , ,,xo proeminente e os lábios encolhi- ,,_ "*>*_*. *"*. <Iucm co,mo ^ °ssados, Coríolano tinha uma constante AUeza; saiba atirar uma fIccha-expressão de cansaço irritado. Coríolano tinha pontaria segura

Embora seu castello fosse cheio c infallivel; seu braço forte segura-de riquezas espantosas, nunca se ou- va a arbaleta com firmeza semvira alli um riso, e o viajante, ao CSÜ^> « «ão havia pássaro, coelho ou Quem soltara então aquelle gritopassar, tinha mais tentação dc eu- Eamo. por mais veloz que fosse, que angustioso ?trar na cabana de Roberto, o lenha- ,ne escapasse. Mas já Coriolano corria para ador, que ficava do outro lado da es- A vida no castello era monótona; porta.

sempre os dias se suecediam sem variedade, — Vamos vêr onde minha flechasem surprezas, na opulcncia, no ego- acertou.ismo. e Coriolano parecia destinado Qs cortczãos seguiram-o; foi pre-a viver muitos annos assim, quando cjs0 trabalhar com enxadas e pás pa-um incidente, de apparcncia insi- ra afastar os montes de neve aceu-

alli br,™ i? "SÍÜH. m*

T •l «"«CMite sur-iu- com consequen- mulados diantc d y.w+TJSE _iíSTuS?o° S"c"5.,crrivÁ A ¦ •, Tafin;":*+d< "to',3cm•_de machado cm punho ^ miiulor Hra um dia de mvern0 "*?*? nh° ° P"nc,Pe correu ao boneco deficava vigiando o preparo dó 1 r>urante toda a noite a neve ia neve' ^nc tiul,a bcm n0 me'° do pc,tomento?. lavava roupa c< Vim" ca,li,1° c*P«s5a> cobrindo tudo. t:m pequeno orifício.bem não tinha um instante

* *dc're- Ora cxactarhentc nesse dia. Co- — Vejam ! — exclamou Conola-

pouso, desde manhã até ao anoite- riolano acordara com vontade dc fa- no com orgulno.certi seu ««JO Aítahil crescia, forte, zer uma crçada e estava irritadissi- — Bravos, bravos ! — appiawb-

tedioso c iovial ' m0 com a indemencía do tempo, auc ram rnidosamcrrte os aduladorcs.

trada, do que no palácio,sombrio c silencioso.

A cabana de Roberto era pauper-rima, não tinha mobília nem appa-reinos de crystal; somente tambore-

e pratos de ibom humor.

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O TICO-TICO

O príncipe procurou então sua fie-cha.quc julgava ter atravessado a mas-sa dc neve, e foi clle d'esta vez quemr.ão pôde conter um grito de espanto.Sobre a neve um menino estava dei-t..do ao comprido e em seu peito, nologar do coração, achava-se cravadadolorosamente a penna de uma fie-cha.

Este menino era Aattàbtl, o filho dcque com outras creançascm torno da estatua dc

líobcrto,brincavaneve.

Vejam, senhores, disse ainda opríncipe; quem duvida dc minha po:i-taria ?

K os cortezãos, aduladores desa-piedados, gritaram com cnthusiasmo.

Bravos ! bravos !O ni curvou-se para o menino des-

íallecido afim dc arrancar-lhe dopeito a flecha, mas no momento cmque ta tocal-a Astabil, como movidopor uma mola, foi aos poucos se lc-vantando até ficar cm pé em frenteao monarcha e seus cortezãos assom-brados. Com um olhar calmo, olhan-do o monarcha, sem nada dizer, foise approximando da figura de nevee começou a modclal-a, conservandosempre a flecha cravada no peito.

Xinguem ousava fallar ; todos olha-vam a estatua dc neve.

Çoriolano voltou para o castello, apoiado cm seus aduladores

Os meninos hrkuttvaàt r.c ceie

For fim, o menino apprcotimou-se de Çoriolano, que e conservavaimmovel, c disse-lhe, com voz clara,que parecia j>or demais íorte para oseu pequeno corpo ferido :

— Magestade, reconii.tua i l'is aqui teu manto, tua

coroa, teu rosto. E' teu retrato. Estáparecido, não achas ? Mas a seme-lliança é maiur do que julga.. Prin-cipe cruel, quizeste satisfazer ruafantazia, destruindo nosso brinque-do, e sem ligares importância ás nos-

as vidat, atiras-nos oni(O dc nos matar. Üliii este homem

de neve que é a tua imagem. Em-HtO elle estiver dc pé, Solido, turãs; mas quando ell>.- se fôr der-mio, tua vida começará lambemr minada por terrivel doença, e,

hora cm que esta estatua cahir.i t morrerás e comtigo *ráleu poder, como a neve sob o

Encokráado c comprehcndendo,emfim, aquillo que clle julgava uma

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TICO-TICOO

I DE SABOR AGRADÁVEL Pp^DE PROBADA EFFICACIA I 1

0 Iemulsão IJpIdebçdtt Ip__ ______-_______________________________________________l _____________

injuria, Coriolano, de punhos cerra-dos, correu para o menino. Os corte-zãos tiraram suas espadas e precipi-taram-se para castigar o insolente,mas — oh ! milagre ! — Astabil jáestava novamente estendido sobre aneve, com os braços em cruz.

l.'m arrepio de medo percorreu dacabeça aos pés o corpo do rei. Seriapossível ? Teria mesmo a creançaíallado ou fura um sonho ? Não,porque a estatua alli estava e era jus-lamente a sua figura. Dominado porum terror súbito, Coriolano baixou acabeça e a passos lentos voltou parao castello, seguido do bando de adu-ladores que também tremiam demedo.

Coriolano sentiu desde então oterror dominal-o aos poucos. Nãopoderia mais se defender; seus diasestavam contados, porque cm brevefindaria o inverno c ao primeiro raio<!e sol a estatua se derreteria.

Uma guarda de soldados foi en-tão mandada para cercar a estatua,evitando quc o ajuntamento de curi-osos produzisse o calor quc mais.de-pressa demoliria o rei de neve. E Co-riolano ia todos os dias, durante ho-ras seguidas, examinar sua imagem everificar se seus traços continua-vara nítidos e bem desenhados.

Em poucos dias, porém, uma tosserouca o atacou, e apezar do frio, orei suava aterrorizado. Uma manhã,suas pernas curvaram-se e o rei,para vêr a estatua, teve_ que sahirapoiado cm dous cortezãos.

O ar era mais brando, o céu mai.;claro; um pouco de azul já appareciano horizonte, quc o sol dourava.

A estatua parecia aos poucos ir sedesfazendo. Era ainda a imagem dorei, mas seus traços eram menos ni-tidos e mais alongados.

Coriolano viu o desastre, que pou-co a pouco se approximava.

Chegou, finalmente, a primavera.Um dia, deitado em seu palanquim,o rei foi vêr a estatua de neve. Porum caminho - lamacento chegou atéjunto d'ella, mas nesse mesmo instan-te o homem de neve desmanchou-sesobre o solo. Coriolano soltou umgrande suspiro e como a estatua deneve baqueou morto, punido.

Na choupana de Roberto, entre-tanto, voltava aos poucos a alegria.Astabil ia aos poucos melhorando csahindo do estado dc lcthargia cmque o prostrara a febre resultante daferida feita por Coriolano — Corio-lano morto em punição de seu orgu-lho e de sua maldade.

#^:" -3 í: r - * ¦" •

A VIDA ACADÊMICAum numero d'essa bem feita e *

importante re . vr-ka., temos sobrea mesa, correspondente á _-.rinieira quin-,-ena «ic Junho.

Vem repleto dc photGirraphiai sobremptos acadêmicos e conténffía.riado

e escolhido trxto.

___W__È___"Sv-lllft

' av A_nfl Sr

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O TICO-TICO

Raymundo Lefcire (S. Paulo)— Recebemos seus trabalhos e se-rão opportunamcnte submettidos aexame. O pessoal agradece seusamáveis cumprimentos. Zé Macacoestá ainda em passeio; quando re-gressar, daremos o seu recado.

Romeu Muni: Barreto (SãoPaulo) — Infelizmente, não temosmais completa a collccção, de ma-neira que nosso amiguinho nãopoderá obter tal romance em por-tuguez, pois que a única traducção

que exiíle é a ncs£2. O preço da assignatura é de n$oooannuaes.

Elsinio Maurício Wanderley (Florianópolis) — Não liaque agradecer. Pode enviar seu retrato, que será publicado.

Juvenal Santos de Mello e vários collegas (Rio)— O queos requerentes pedem é digno de deferimento; infelizmente,porém, não podemos attcndcl-os actualmcnte, devido á crisecie papel.

Juraccma Alves (S Paulo) — Está escripto em francez.Não sabemos ao certo o preço, mas nossa amiguinha poderáse informar na Livraria Alves ou Garnier.

Júlio de Mello Filho (Bahia) — Ainda não foi exami-nado seu trabalho.

Raul Salgueiro (S. P-u'o) — Pode ser nosso collabora-dor, se:n ser assignante. Os desenhos devem ser feitos a tintanankin eu bem vermelha.

lleydmar Brandão (Parahyba do Norte)—Está inscriptoBa lista dos nossos collaboradores. Recebemos a solução eentrará em sorteio. Quanto ao ultimo pedido, não temos aquiá venda, mas, nosso amiguinho encontrará na casa de musi-cas da rua Sete de Setembro, "Secção Chopin".

RECEBEMOS E VAO SER SUBMETTIDOS A' EXA-ME OS SEGUINTS TRABALHOS :

Composições^ contos t descripções : "As diabruras deFidelveio", por Salusliam José de Sant'Anna, "Amor daTatria", por João Baptista Ferreira dos Santos ; "Sanguefrio recompensado", (trad.),de Luiz Faria; "A floresta",por Oscar João Cardona ; "Lograda", por Felix Ambrozio ;" O nosso pavilhão ", por Alberto Vieira Souto ; " Em que dáo medo", por Nina Costa ; "A pastora", por Dionéa deAlmeida Rodrigues c "Amor paternal", por Maria B. deOliveira Silva.

Versos, acrosticos e anecdolas de : Luiz Carlos C Castro.Maria Couto Franco, M. Couto, Decio Coutinho de Oliveira.Mariasinha do Nascimento, Cláudio S. de Souza, Dora Engla-cia Lima, Antônio Figueiredo Linogencs, Mario de Va-cellos, Maria Clara liemmont, Ranulpho Pereira da Silva,Satustbno Lima, Marialva Coelho Rodrigues e Antônio Fer-reira da Silva.

Perguntas dt : Romildo Queiroga, Brivaldo Queiroga,Aldeyda Queiroga, Waldcmir Queiroga, Maria de Lourdes T.Drnmond, Helena Mendes, Victor C. Mora, Dinah Barreto,Dahla Costa, Zilda Santo», Zcni Firme. Paulo N. Lasperg,Nize Albuquerque, José I-Iw.n Rezende de Oliveira, UCouto Franco, Adhemar Fajardo dos Santos, Raymundo Le-févre. Kinita de Guimarães e Laura de Oliveira.

Desenhos de : Avelino D. Craveiro, Victor C.Mora, Ranulpho R. Costa, Oscar J. Cardona, Lauro de Sou-za e Maria de S'.uza Leite.

AVISOOS RETRATOS PUBLICADOS NO TICO-TICO, SO'

SERÃO DEVOLVIDOS DENTRO DO PRAZO de (a)DOUS MEZES, A CONTAR DO DIA DE SUA PUBLI-CAÇ

Carlos

Paulo

Enio

hndas crianças que securaram-a 1? de bron-chite. a 2a de coquelu-che, a 3" de tosse-to-mando o

Bromil

Bromilé o remédio das creançasque adoecem do peito.Bromil cura tosse e todoo menino que tiver tossedeve pedir logo á sua bôamãesinha que lhe dê Bro-mil: a cura é infalli vel,com poucas colheradas.

Laboratório DAUDT & OLIVEIRA:Su(xe»»ore«de DAUDT A LACIMI.I.A)

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O TiCO-TICO

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O perigo é também grande para ossito de comboios pelas estr

Scenas e legendas da guerraO INFERNO DE VERDUN

VcrJuu, o centro do mundo I Os¦s dos povos estão voltados paravelha pequena cidade, oceulta navidade dos valles. Do alto das colli->iue a circumdam, baterias de todosos calibres travam entre ellas o mas for-mídayel ducllo que a historia das guerras

jamais conheceu. Dous milhões de homensoceultos nos sulcos sanguinolcntos ahipelejam, E, nas ruas fumegantes da cida-

cm ruínas, 300 ou 400 obuzes. deque um grande numero são incendíarios,cabem incessantemente, dia e noite.

A população civil retirou-se, desde mui-t > tonipo. Milhares dc pobres pessoas in-offcnsivas deixaram todo o logar á Ba-talha.

As ruas, orladas de ruínas, estão solita-ri-s, pois cs soldados se oecupam cm ou-tros pontos. No Mosa, as casas desmoro-nua. Subsistem ainda, comtudo, algunsquarteirões, de portas e janellas abertas,

ss vazias.lóra de seu recinto, jamais o campo

Cireccu mais solitário, mais deserto. Os;?lni(js e <^s pequenos bosques estendem-; perder de vista. Mas parece, sob aterrível trovoada de artitheria, que as

ra...: vidente do Daily Mail faz

Em certos ponto, 3 ";_„

P-rece sacudida por muito, tremor,? 2"

não combatentes — A artilharia allemã procura interromper oadas, e estas são concertadas por civis, sob o fogo dos canhões

tran-

^^^____%L ?.nit _fiL-__^r^ _h_____Í_-_r _ At?___!J%»^MtW^HmW^ílmWm\BÉfesa^ 5 ~_^___________éI í ______!' _____*^ ^_H __-^~k. * * ___«<__¦____ ____r ^__-P___l WÊuti* _nE______________ ¦* ^H______^^^_____________________H _____r *___B W* • i^k>*.- ^iw -»¦• W7 _maW. ¦ J> m* JÊ ^m\Wut____K*!^_t ¦ÊQ_B __T ' W^r^m^r _r__ mm__S»f- _> - F &^l^fí —

- tremores dc

E7m soldado inglez, repousando de-pois da batalha, sob a guarda deseu fiel '•bulldog". No medalhão,o príncipe dc Gallcs, que combatecomo simples soldado.

* Tive dc um campo de batalha uma vi-são inimaginável, pesadcllo e mágica, aomesmo tempo. Obuzes roncando, uivando,rebentando sem repouso, sacudindo aterra...

Fuzilaria in . fumaça, destro- huniída e de podridão; e, no meio d'cssenpalpaveis, cheiro dc salitre, dc terra cahos, nos campos, ao pé do3 declives. ho-

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O TICO-TICO

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A equtpaçjcm dc um Zeppelin, abatido no Tâmisa, rendendo-se a um rebocador de patrulha inglêsmetas cobertos de lama, com os olhos es-pautados, immoveis, sob a chuva de aço eo granizo de chumbo, indifferentes ao pe-rigo, sublimes,.."julguei que morreríamos todos. Du-ranle dias e noites, vivemos nesse infer-no... Os artilheiros trani soberbos. Içanias suas baterias sobre a primeira colli-ia, que acliam diante de si e, sem abri-go, sem mascara, ntiram tanto quantol>odem. Sob um furacão de obuzes de 2aoe de 305, que os dizimam, manejam seuscanhões, como se estivessem no exerci-cio."

Eis ainda outra descripçao, tirada doBerliner Tageblatt:"Os allemães, quando lêm os boletins,talvez não comprehendam o que significaesta plarase, que freqüentemente se rc-pete: "Hoje, dia calmo?...""Diante de Verdun, a expressão "tran-quiflidade ", significa um terrivel fogo deartilheria, uma grande actividade . dastropas de engenharia, explosões continuasde obuzes de uma força expansiva, inau-dita .espectativa attenta de um ataqueimnainente. Todos o» bosques em tornode Verdun, que, são, aliás, apenas bos-

quês parciaes, estão transformados cm po-íições defensivas, providas de dispositivosespeciaes. Cada alnara, cada valle formaapenas uma trincheira..."Aqui, de cada pollegada de terreno,sahe a morte; minas e ciladas, lança-bom-bas, rêdcs de arame de ferro, cora ou semcorrente electnca...

Uma massa de milhares de bomens tra-balha sem cessar .noite c dia, de uma par-te e da outra, para impedir os eííorços doinimigo em romper..."Eis o que os telegrammas chamamum dia calmo 1"

J__m

ppclin, ao ser rebocado para terra

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O TICO-TICO

SPORTS D'O. "TICO-TICO"OrjSo officltl êè l\f Infinrl de Sports ftrhlefkos

CAMPEONATO INFANTIL DE FOOT-BALL PARA 1916

FOOT-BALLINTERESTADUAL

S Bento >• Flamengo e Flamengo>, liolajogo

A ampla e limpa praça de sportsdo C. R. Flamengo encheu-se de¦ima multidão crescida, onde sobre-sahia urande numero de represen-tantes da nossa íina sociedade, avi-dos das emoções do football.

O primeiro «match» realisado toientre os se«undos Ueams» de Bota-fogo c do Flamengo. A luta foi boa_ cheia de lances emocionantes, ter-minando com este resultado :

Flamengo — ^Botafogo — '¦-

Em seguida, solemnemente, foifeita a inauguração da nova praçade sports. sob salvas de palmas.

Finalmente, deu-se começo aogrande «match» do dia.

Sempre sob applausos e gritos deincitamento aos campeões que luta-vam, da multidão, a peleja desen-volveu-se leal, lorte c heróica departe a-parte.

03 bellos lances, as phases do ver-ladeiro ..asociation», sobraram en-

.•antando e ennervando a assistênciaQuando o juiz apitou, nnalisando

o esplendido jogo, o resultado eraeste :

C. R. Flamengo—35. Bento-1Os «teams» estavam assim :flamengo:

CazuzaAntoni co—Nery

Coriol—Sidney—GalloArnaldo—Gumercindo—Ried—Borba-*Riemer

.S. 'Bento:Orlando

Zacharias—BurgosBuker—Lagreca—Moraes

Da^iaso — Cezar — Dias — Irineu —Hopkins

Eis o movimento technico.Inicio. Sahida S. Bento 15.43V goal—Flamengo-bidney.-. ío.ou_• gaal- Flamengo - Gumer-cindo -'•'

I- goal-S. Ber.to-Dias )'.'-pFinal 1- half-iime l!'pInicio'2- half-time »rJ ''3" goal do Flamengo-Riemer 17.10Final do match.. '

".er_ (contra)Flamengo6. Bento-:Vencedor — Flamengo 3 a 1.Referee—Affonso de Castro.Agiu regularmente, dei.\ando, notmtanto, de marcar algumas faltas,o

!!m * dfscu,P^ei, tratando-seum match ínierestadoal.O team do Flamengo vae a c Ptoter-secomos^efloei

conFkon domingo definitivamente as-tado que o Flamengo fará seguir

para S. Paulo, em 28 do corrente, oseu 1-team, que alli vai retribuíravisita que hontem lhe fez a A. A. S.Bento.

S. Christovão versus Bangú,

No ground da rua Figueira de Mel-Io, perante uma assistência limitadae escolhida, realisou-se domingo ul-timo o encontro amistoso entre asprimeiras «equipes» destas socieda-des, em disputa de um boneco deprata.

Pelo estabelecido, caso fosse veri-ficado um empate, o tempo seriaprorogadoem íracções de 5 minutos,até que se decidisse a victoria.

Foi precisamente o que aconteceu.Escoado o tempo regulamentar, am-

bos os quadros contavam um ponto,pelo que foi obedecido o contrato.

Nos primeiros 5 minutos o resulta-do manteve-se egual, nos segundos,porém, o S. Christovão conseguiuum ponto, vencendo por 2 a 1 e fi-cando na posse do cubiçado bonecode prata.

Os «teams» eram estes:S. Christovão :

CardosoMoi tinho—Portocarreio

Lewerett—Cantuaria—VillaPederneiras—Heitor—Salema—Rollo

—SvlvioBangü:

AméricoEmilio—Calvert

Stirling—Roldão—L. AntônioLeão—French — Patrick-- Benedicto

—AntenorOs goals foram marcados por Leo,

Sylvio e Heitor.Durante a reunião tocou a banda

de musica do Pationato dos Meno-res.CAMPEONATO DOS TERCEIROS

«TEAMS»O S. Christovão Derrotado pelo'Botafogo

O inicio do torneio entre os ter-ceiros teams de clubs filiados áMetropolitana constituiu o pontode atten,'ão da manhã sportiva dedomingo.

O «ground» da rua Figueira deMello encheu-°e de partidários dasduas acções em lufa—o Botafogoe o S. Christovão — fremindo deenthusiasmo do principio ao fim dapartida, quando se verificou que avictoria pendia-para a «equipe» darua General Scveriano, que deixouos locaes vencidos em campo pelo«score» de 5 a 2

Os steams», arbitrado» pelo Sr.Raulino Paula Bastos, do Palmei-ras, apresentaram-se na seguinteordem :

Botafogo:Abreu—Pullen, Souza Ribeiro II

Adherbal, Werneck [cap.l, Bruno—Mallet, Juquinha, L. Mullcr, Vas-concellos, Gurgel.

S. Christovão :Coutinho—Linr.eu, Altair — Juqui-

nha, Ayres Barroso (cap.), Dimas—J. Fontes, Faro, Torrentes, Dor-nellas, Amandino.

Exlernato Lyceu de BotafogoA 1- equipe» do externato ficou

assim constituída :Gil Alencar

Carlos Moacyr - Eduardo CarvalhoHeitor Cordeiro — Jorge Araújo —

Primitivo M.Mario Couto — Ruy Vasconcellos —Carlos Araújo — Antônio Nogueira

Eugênio Macedo.EM S. PAULO

Ypiranga versus Santos F. C.Realizou-se domingo no campo da

Floresta, o 6- macth do Campeonatoda Associação Paulista de SportsAthlcticos, entre as equipes do C. A.Ypiranga e do Santos Football Club.

Os primeiros teams empatarampor 3 a 3; sahiu vencedor, nossegundos teams, o Ypiranga.por Ia I.Sport Club Internacional tversus*

União Lapa K. C.No ground official da Liga Pau-

lista de Foot-ball, realizou-se do-mingo o 3- match do actual cam-peonato, entre os primeiros e ossegundos teams do Sport-CIub In-ternacional e do União Lapa F. C,inscripto na secção A, sahindo ven-cedor o União, por 2 a 1 noa se-gundos teams e jios primeirospor 5 a i.

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O TICO-TICO

Os Theoricos vão ofjerecer um almo-ÇO aos chronistas sportivos

Cumprindo o que estava anterior-mente estabelecido o "team" dosTheoricos, derrotado domingo 28 deMaio pelo

"scratch" das Lettras, vaiofferecer aos chronistas um succu-lento almoço que terá logar amanhã,8 do corrente, ao meio dia, no res-taurant Thcrezopolis.

Tomarão parte no "agape", noTherezopolis, além dos 22 jogadoresque se apresentaram em campo, 05presidentes da Federação de Sports,<ia Liga Metrpooiitana, da Federa-ração do Remo e o juiz, Sr. E.Ilime.

A taça "Fedelciiio Leitão1" vai serentregue ao Botafogo F. C, quevenceu o campeonato dos terceiros"teams", cm 1915.

A taça acima oíferecida, o anno[«assado, pelo diítincto sportman. Sr.Fidelcino Leitão, presidente do Ame-rica F. C. para o vencedor do cam-peonato dos terceiro-; "teams", e quefoi brilhantemente conquistada peloBotafogo F. Ç., já se acha na sededa L. M. de S. A., para ser entre-gne a este club, no mesmo dia, emque tiver de receber as taças do cam-peonato do Rio de Janeiro.F,m S. Paulo, o Palmeiras venceu o

Paulistano por 2 a 2.No encontro dc-campeonato, reali-

zado quarta-feira ultima, emPaulo, entre a A. A. das Palmeirasc C. A. Paulistano, venceu a pri-"íieira, por 3 a 2.

Eis uma noticia, que, certamente,agradará aos "torcedores" do Flumi-nen?e, p"is no dia 11 do corrente, oPaulistano virá a esta capital bater-

' om este club... que já empatoucom o Palmeira-.

E' que no "foot-ball", nem semprehà .. -05 acontecimentos...

TURFDERBY-CLULl

A festa extraordinária que o Der-i/-Club realizou em seu elegantel-rado de corrida-, a 1 do corrente,

¦ ttl homenagem ao eminente patrícioSantos Duinont, foi concorridissima,a cila comparecendo o mundo officialc todos os apaixonados do turf.

Quer como fe«ta sportivn, quercomo festa social, foi irreprehensivel,sendo todos os pareôs do program-ma renhidamente disputados.

Aos proprietários dos animaesvencedores, foram offerecidos eus-tosos rindes.

A prova em homenagem ao in-ventor da navegação aereá, denomi-nada "Santos Dumont", teve porfácil vencedor o cavallo Zingaro,sob a direcção do jockey JoaquimCoutinho.

Domingos Ferreira, o honesto equerido profissional gaúcho, foi oheróe da tarde, alcançando duas bo-nitas victorias com Gragoatá e MogyGuassú, feitos esses, que lhe vale-ram muitos applausos, sendo os pa-reos restantes ganhos por r EnverPachá, Zabala; Merry Bay, Àlexan-dre Fernandez; Ornatiuho, Micha-eis; e Marveüous, Rodriguez.

NO JOCKEY-CLUBFoi uma bella tarda d- csporU a

que se realizou domingo, no jockey-Club.

O bello prado regorgitou de tudoquanto ha de di.tincto em nossomeio sportivo e assinalou umapre-ciave! movimento de apostas.

Os pareôs tiveram o seguinte re-Sul tado :

r pareô—1450 metros—Correram:Camelta. Haymundo d. Oliveira; Dv-njmite, J. Escobar; Conquistador.,A. Vaz; Syderia, Waldemar de Oli-veira e Divette, Aggéo de Souza.

Venceu Camelia, em _¦ Conquista-dora e em :*»• Svderia.

Tempo 97" 3i5.Pulou na ponta Divette.seguida de

Dynamite. No antigo areai embola-ram todos, destacando-se Cameliana entrada da recta final, onde Con-qui.tadora desgarrou. Camelia ven-ceu firme, por dois corpos de Con-quistadora. Syderia foi terceira a trêscorpos.•-'• pareô—1 450 metros-Correram:Birquc, A. Fernandez; Torito, A. Oi-mos; Santa Rosa, Marcellino; Espa-nador, F. Barroso; Castilla.L. Araya;e Favorito, D. Ferreira.

Venceu Favorito, em 2- Pirque cem 3 Torito.

Tempo.7"2i5.Demoradissima a sahida devido á

indocilidade de Castilla. Pulou naponta Favorito, seguido de Castilla eI*orito. No antigo areai Pirque avan-çou de trás e juntamente com Cas-tilia c Torito foram ao encalço da«leader». Este resistiu e fez a victo-ria firme, por meio corpo de Pirque,que foi segundo a um corpo de To-rito.

3- pareô—2.000 metros—Correram .Aragon, R.Cruz; Claimant.Michaels;Patrono, Le Mener; Aluado, A. Fer-nandez; Mistella, Marcellino ; Idyl,D. Ferreira; e Vesuvienne, A. Vaz.

Venceu Claimant, em 2" AUiado eem 3- Idyl.

De ponta a ponta venceu Claimant.A' partida foi seguido de Idvl e Ara-gon, collocação esta que foi' conser-vada ate o antigo areai, onde Pairo-no e AUiado avançaram.Alliado con-seguiu desalojar Idyl da segundacollocação, deixando-o em terceiro.

4* pareô-1.609 metros—Correram:Adam, Zabala; Mogv Cuassú, D.Ferreira; Jaçy, D. Suarez e MarialvaA. Fernandez.

Venceu Jacy, em 2* Adam e em 3Marialva.

Tempo : 102', 4(5.Excellente partida, sahindo os qua-

tro perfeitamente juntos. Pouco de-pois Adam e Marialva destacaram-se. Na entrada da recta Adam traziaainda dois corpos de luz, quando foiatacado por Marialva e Jacv. Estaconseguiu derrotar o t!eader»,trium-phando por pescoço. Marialva foiterceiro a dois corpos.

5- pareô—«Grande Prêmio Cruzeirodo Sul»—2.400 metros — Correram :Guatambú,Cláudio; Misterioso,Marcellino; Enérgica, D. Ferreira; Inter-view; A. Fernandez e Triumpho, Mi-chaels.

Venceu Guatambú,em 2- Interviewe em 3- Enérgica.

A' saida a ordem foi a seguinte :Enérgica, Interview, Guatambú,Triumpho e Mysterio.so. Assim cor-reram até a curva do portão, em qu-Mysterioso bateu Triumpho e atacouGuatambú. Durante a recta oppostiás archibancadas, Interview atacouEnérgica, emquanto Mvsterioso seapproximava. Na ultima curva lnter-view abriu, dominando pouco depvi:Enérgica. Na entrada da recta C.ua-tambú conseguiu firmar-se pelo ladoda cerca interna, atadmdo no finalInterview para derrotal-o por cabe-ça. Enérgica conservou o tercein.posto, a quatro corpos.

6-pareô — Clássico S. FranciscoXavier—-.100 metros—Correram : Or-natinho, Michaels; Hatpin, Gibbons;.Espana, L. Arava; Pierrot. D. Suairez; Lag^ard, F. Andrade; Joffre,!Cláudio; Argentino, F. Barroso; Sul-tão, Le Mener; Zinparo, A. Fernan-;des; Batterv, It. Cruz; Barade, Za-bala; e Govtacaz, D. Fçxreira.

Venceu Espana, em*.em 3- Pierrot

¦B- Zingaro e

Tempo: 105" 1(5.7- pareô — Venceu Vvonnette,

2- Nvon e em 3- Medusa.-*«*•!.

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O TICO-TICO

\ J____^ -_/__i .-Vss^a^L-iaLTt^^j^vvvuv-^i-j^&i--,—-__r -rm

UMA FESTA POPULAR EM JAVANc«ta aec(ío e sob a rubrtcat Viagens c Aventuras» contaremos aos nossos amlgulnhos casos verídicos, passadoscm diversas rcjtf.e» do mundo e que servirão nio só para relatar actos de heroísmo ou dc dedicação humana.

como para tornar conhecidos costumes e singularidades dc vários palies.¦rnr—3 Cl

Ha poucas festas tão singularescomo Rampulsam Matzan (sacrifi-cio do tigre), que se realjza na ilhade Java.

Um jornalista italiano teve, ha pou-co tempo, occasião de assistir a umRampulsam, organizado pelo sakdende Blitar, para festejar seu próprioanniversario.

Os sakdcns são, em Java, princi-pes indígenas, que os Hollandezes,-enhores da ilha, conservam em seusthronos, com a condição de se sub-meterem á autoridade do governo ge-ral, nomeado pela rainha da Hollan-da.

Ora, no districto de Blitar, ondeesse principe era soberano, os tigresestavam assolando os campos e co-mo as autoridades hollandezas, sem-pre receiosas de uma revolta, nãopermittem que os indígenas possuamarmas de fogo, os camponezes não ti-nham defesa contra aquellas terri-veis feras.

Por isso, os tigres chegaram a to-mar tamanlia audácia que um dia umd'elles atirou-se á frente de um cor-tejo de casamento e arrebatou a noi-va, levando-a para uma matta pro-xima.

Então o sakden Adigratti contra-ctou com permissão do governadorhollandcz, caçadores dc tigres e man-dou preparar armadilhas por todosos campos.

Essas armadilhas eram covas comcinco metros de profundidade, cober-tas com galhos frágeis e folhas sec-cas. Dentro dc cada uma d'essas co-vas punliam um pequeno animal vivo— carneiro, porco ou cabra — quecom seu .atrahia a feia.

i vinha, pisava nos galhos sec-cos e caliia na cova.

-sim apanharam variou tigres \i-^os que recolheram cm jauhs de•u .

Pôde causar admiração que om ti-

gre fique preso em uma gaiola debambu', que são cannas relativamen-te frágeis. Mas isso acontece porquea superfície extremamente lisa e en-vernisada dais bambu's causa talincommodo ás garras da fera, queella após uma ou duas tentativas abs-tem-se de tocar nas grades.

Tendo capturado onze grandes ti-gres vivos o sakden organizou umRampulsam.

Em um campo escolhido, ergue-ram archibancadas para o governa-dor hollandcz, convidados europeus efidalgos e cm torno do campo ajun-tou-se uma multidão innumeravel deindígenas, formando quatro lados

e um tigre sahiu d'ella e immediata-mente excitado pelos gritos da mui-tidão, quiz procurar uma sahida.Mas por todos os lados encontravaas lanças em riste. Por fim desatina-do armou um pulo ; atirou-se e foicspetar-se nas lanças.

Immediatamente vários homens emulheres precipita^am-se sobre ellepara lhe arrancar pedaços do pello eprincipalmente as unhas que são, emJava, consideradas amulletos capa-zes de preservar do ataque de feras.

Assim todos os tigres foram sa-criticados, um a um.

Mas o ultimo, tendo observado asorte dos outros, não se atreveu a for-

4

.í despeito da vaia da multidão, o ultimo tigre manteve-se immovel nomeio do campo.

es, que fechavam o campo.Os da primeira fila estavam arma-

dos com grandes lanças. No centrodo campo, esta am as onze gaiolascom os tigres.

A um signal do sakden, puxaramo cordão que abriu a primeira gaiola

çar passagem, deixou-sc ficar nomeio do campo, acabrunhado e hu-milde, como se vê em nosso photo-graphia.

A multidão vaiou-o estripitos.i-mente, mas o tigre não se moveu efoi preciso matal-o a tiros.

FARA AS MABS vá i: m n

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O TICO-TICO

O nosso «folk-lore»XIII

Entre as crendices do povo ha tam-bem muita observação e certos factosconfirmam essa qualidade muito ae>centuada nas camadas populares.

Na previsão tio tempo, por exem-pio, muita gente do povo se guia porcertos signaes que notam em algunsanimaes ou insectos bastante sensi-veis ás alterações barometricas.

Assim quando uma cabra "espirra"dizem que é "signa! de chuva", damesma sorte quando as baratas come-çam a esvoaçar, é costume dizer que"estão adivinhando chuva".

Tara justificar o provérbio que re-za : "Antes só do que mal acompa-nhado", o povo diz que "por causa decamaradas o carangueijo ficou semrabeca", o que entretanto o livra demorrer enforcado porque não tem pes-coco.

Ainda para exprimir que um factoqualquer não deve ter a importânciaque lhe queiram dar, o povo usa apittoresca expressão seguinte :

Por morrer um carangueijo omangue não vai se cobrir de luto."

A respeito d'esscs crustáceos di-zem também que elles só são gordos

mezes que não têm a Iettra r :Maio, Junho Julho e Agosto.

Talvez por isso é que á pessoa que,por enfado, emprega a expressão :

Inda mais esta !... respondemalguns :

"Inda mais esta é carangueijopela íesta." (Isto é : nos mezes deNovembro, Dezembro c Janeiro).

Um conhecido e j>opular brinquedode creanças refere-se á "identidade"do carangueijo, na seguinte quadri-ilha cantada c dançada cm roda .:

"Carangueijo não é peixe,Carangueijo peixe é ;Carangueijo só é peixeNa enchente da maré."

Ha nos mangues uma espécie de do amenisar o golpe, diz-se qut "fcarangueijo avermelhado e pequeno como o morcego que morde e asse-chamado aratu' que, apezar de "não pra."ter cabeça", é muito intelligente, pelo Realmente, os morcegos emqtiantc

^/^infev.

"Cabra espirrou, signal de chuva"

Aífirmam ainda que "o siri magrocarrega água para o gordo,"

''Carangueijo não é peixe... Carangueijo peixe é..."menos quando se trata de procuraralimentos. Conta-se que este crusta-eco fica pacientemente muitas horasperto de uma ostra ou de um marisco,tendo uma pequenina pedra entre asunhas á espera de que o mollusco en-treabra as suas conchas. Nesse mo-mento elle, delicadamente, deixa cahira pedrinha entre as conchas do mo!-lusco que fica, assim, impossibilitadode fechal-as, dando logar a que oaratu' retire, calmamente, e devore apobre ostra.

Garante o povo inculto que o ratovelho se transforma em morcego.

A esse respeito c conhecida uma fa-bula em que se conta da astucia deum morcego que se livrou da morte,fazendo-se passar por um rato e pormorcego suecessivãmente.

Bstontèado, entrou elle num escon-derijo de andorinhas, e como estas ojulgassem um rato pelo seu aspecto,resolveram matal-o, cm represália,porque os ratos lhes comiam os ovos.

O morcego, então exclamou :—Estais enganadas !... Eu não sou

rato ; sou ave como \E, distendendo as membranas com

que vôa, continuou s— Vede minhas azas !. . . E sahiu

voando por alli.Assim, ainda assustado, cahiu, vo-

ando, no meio de um ninho de ratosque o julgando andorinha, quizertambém matal-o por vingança.

Esperai !... — disse o morce-go. — Eu não sou andorinha ;rato como vós. Se sou um pouco dií-ferente é porque tenho essas feiasmembranas ás costas que parecemazas.

E assim conseguiu se livrar de unse de outros.

Da pessoa hypocrita, ou que prati-ca o maf disfarçadamente procuran-

sugam o sangue das suas victàiprocuram anesfhesiar o logar paraque ella não desperte, pois é duranteo somno que os morcegos se apro-veitam para "chupar o sangue" do ho-nicm e de outros animaes.

Ha quem affirme que dos galbO!seccos de alguns arbustos nascem in-seetos com a sua fôrma, notadamente

"Eu sou uma ck>c como vocês; o.minhas azas''

de gafanhotos. louva-a-DcrAcreditam também que o esqueletodas cigarras se transforma num cipóchamado japecangá cujas virtudesmcdkinaes são muito aprtmezinhdros, ou fabricar,* oe>dios, (mennhas) para os enfermos.

O seuMALj.está

-Hrísy /%& ]_r^_r- ^*Y^.^r ^*0T^^" ¦ienwra

^TÃYÚBAYTÉ:. x* eu*>» Ciro****P. BARROSO-3'ja BUtr.Oi Airc*,: "3

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O TICO TICO

O Si». 6frSL" *3 sua j>5XjsriixsiSIGNAL DE SOCCORRO

PARA AVIADORES

i

ÉMÉllTi

O invento de ügilvie funecionando

tão em munir seu apparelho du-rante a travessia da Mancha de

um typo de caixaluminosa pregadasobre boias pe-quenas e encer-rando um dispo-sitivo contendouma substanciachimica inllam-mavel com o con-tacto da água.

O systemacsimples e enge-nhoso, f unecio-nando ainda mes-mo que o aviadortenha perdido aconsciência do pe-

Hoje que oscom a mesma

aviadores voamfacilidade e au-

ngo.

%

mmÉmmk

i^áW8

XVII e XVIII, este serviço foifeito por simples particularesautorisados por decretos e porcorreios espectaes da corte. Alranquia era então leita comum sinete especial sobre o so-brescripto.

Na Inglaterra os membrosdo parlamento não pagavam oporte de suas cartas. Para osparticulares as taxas eram cie-vadas e variavam conforme adistancia. O porte era geral-mente pago pelo destinatário,considerando-se uma falta depolidez pagal-o o remettente.

Em 183G um inglez, RowlandHill, moveu uma forte campa-nha em favor da reforma postal,

Jacta em terra como no maré, a INVENÇÃO E A EVOLU-sem duvida,necessário um meiode lhes prestar soecorro em caso ÇAO DO SELLO

Collecionar sellos é distrac-ção que muito agrada a crean-ças. Quantos meninos e meni-nas possuem collecções de sei-los e oecupam suas horas va-gas em collal-os methodica-mente em álbuns, que se ven-dem para este fim especial ?

Mas é provável que muitosde vocês não conheçam a ori-gem do sello e sua evolução.

Até 1»40, em França, comocm outros paizes, o serviço de

O dispositivo do apparelho correios era muito irregular.Por muito tempo, nos séculos

de algum accidente sobre água.Se durante o dia o perigo não -—• ;- -ié tão grande, pelo numero de [1vapores que cruzam os mares eo seguem em caso de algumatravessia, á noite, é considera-vel, róis um aviador em noitessem luar pôde cahir nas proxi-midades de um navio sem qued'este o vejam.

O exemplo de Cecil Grace.quese perdeu quando tentava atra»vessar a Mancha, veiu mostrara necessidade do signal lumi-noso.

Mas munir os aviadores Jossignaes commummente usadosÍ!nlt»l dC naVÍ0S n"10 deU rG"Pen fn mP9,rqUe ainda mesmorito? pii?cUIta-PreSen«a dc «t*\tL»}% ??° Conseguiam seutihsar.destes signaes.O aviador Ogilvie pensou en- Unt carteiro do seemo XVIJ

Sinete de franquia do parla-mento inglez, antes de 1840, e oprimeiro sello francez (184c)).

partindo de um principio, o por-te accessivel a todos e pago peloexpedidor. Rowland propozvender-se a este uma pequenavinheta, de valor convenciona-do, para substituir o sinete.Depois de grande opposiçãogoverno o sello foi emfimcreado na Inglaterra em 1840.

Nove annos depois a Françaseguia o exemplo da Inglater-ra.

Mas ouso de não pagar o re-mettente o porte persistiu, ha-vendo necessidade de ser creadaem 1854, a sobre-taxa para ascartas não selladas.

O resultado não se fez espe-/ar:

Em 1819, sobre 158.200.000cartas, somente 23.700.000 eramfranqueadas, ou sejam 15 T-

Em 1855» sobre 233.400.000.198.400.000 satisfaziam a lei, ouseiam 88 0[0.

Em seis annos a lei era res-peitada e o numero de cartasdobrara.

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O TICO-TICO

seccão fjlkljl _m:_e;k[i_k_a.s0

pasta para musica, em ponto de relevo expressoApresentamos hoje a nossas

leitoras um objecto muito útil,talvez mesmo indispensável amuitas d'ellas : uma pasta paramu.sica. O objecto ê conhecido ,

_;_^5o^^iJo^^A>jt^;a^_s

Fiç. imas o que vocês talvez igno-rem ó o gênero de bordado queaqui vamos ensinar.

O bordado em relevo é umtrabalho muito longo e queexige uma hábil bordadeira, aopas?o que o ponto falso é fácil,ligeiro e tão decorativo como o

outro; pode ser executado emlinho de Hamburgo ou mesmoalgodão, ou ainda panno tran-çado e lavavel e presta-ee a va-rios trabalhos de adorno. Va-

mos applical-o a umapasta de musica.

Para fazer a pastaempreguem umpeda-ço de panno grossode 50 centimetros decumprimento por íOdelargura.

Comecem por marcar com linha verme-lha 8 centimetros decada lado em todo ocomprimento para a

dobra, que se (ara para a parteinterior.

Curvem depois e terão a ar-mação da pasta.Sobre o lado de íúra decai-quem então o desenho indicadocomo metade do motivo, que éum lindo ramo de jasmins, de

15 centimetros. Depois de dese-nhar do lado direito passempara o lado esquerdo, decalcan-do outro ramo'. A pasta ficaráentão desenhada como no mo-

_ \. a

delo 1. Com linha de bordar ouseda fina alinhavem o desenho,afim de facilitar o trabalho ecortem esses alinhavos á pro-porção que torem bordandocom o ponto, como indica afigura 2.

Fig. 3

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O TICO-TICO

Oi]ix^ixiLaatc>^i^a^l>liLC>Os reis do riso : fí\ax Linder, John Bunny e Charlas Chaplin

Chiando vocês dão suas boas gar-galhadas, ao assistir nos cinemato-graphos ás fitas do Max Linder, doBilly Ritch ou do Princc, não po-dem fazer uma idcia de quanto é dif-ficil fazer rir. A difficuldade au-

gmenta quando o riso tem que serproduzido apenas pelos gestos. Oactor fallando tem a seu alcance umainfinidade de recursos humorísticos,que se derivam <fas múltiplas infle-xões da voz. No cincmatographo,porém, só tem os gestos.

Neste gênero, Max Linder foi oprimeiro a ad«quirir renome mundial.Antes de ser contractado pela CasaPathé, Max Lir.der era um .médio-cre cômico. Trez ou quatro annosdepois seu nome era conhecido emtodo o mundo.

O soldo de 4$ooo diários que per-cebia a principio chegou a 70:000$contos annuaes, somma realmentefabulosa cm França.

A arte cinema tographica perdeuha pouco tempo um de seus melho-res cômicos, John Bunny, da FabricaVitagraph, e que já proporcionou avocês bèas gargalhadas.

Apezar de velho, John Bunny cmum sério rival de Max, tendo sobreeste a vantagem do physico, admira-\ elmente com

Antes de dedicar-se á cinemato-j;raphia, John Bunny havia represen-

tado com actores notáveis. John játinha 30 annos de theatro quando re-solvcu entrar para o cinema, accei-

aHass> * JmTMMMwk WM' ^*

John Bunny, cm u;n de seuspapeis favoritos

(ando o coutracto da Vitagrapa Ecomeçando com 40$ooo por semana,chegou a ganliar 5:c<>o$ooo por mez.

John Bunny tinha a maior colice-ção de cartas que se pode imaginar «que recebia de toda parte do mundo,inclusive epístolas encomiasticas d*reis, imperadores c de presidentes d«republicas.

Um outro cômico que vocês devemconhecer e admirar é Charles Cha-plin. o Carlito.

Inglez, judeu, com menos de 2fannos, Charles Chaplin já é ura doíreis do riso. Como Max Linder, oCarlito possue uni domínio absolutosobre todos os músculos do corpo

Começando como palhaço de circo,em uma de suas tournees pelos Esto-dos Unidos, foi contractado por uniemprezario cihematographico.

Antes, porém, terminado o cou-tracto como palhaço, e disputando-ovários emprezarios, Chaplin passou aregente de orchestra, porque entendetambém de musica. For mais sérioque se mostrasse, o publico não ligouimportância á sua nova e mais ele-vada posição. D'ahi formar um cs-candalo e obrigar o Carlito a deixara batuta e voltar a fazer suas palha-çadas.

Chaplin é nos Estados Unidos oque Max c em França.

Asseguram os amigos do irresis-tivcl cômico que elle não soffre devertigem das alturas, c contam a est€

ito os seus arrojo*.

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Max Linder Buv.ny, cm uma de sitas contagiosas gargalhadas .

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O TICO-TICO

Conta-se, a propósito da maneiracomo é disputado pelos emprezarios,a seguinte anecdota :

lia dous annos, seguramente, afama de Chaplin subia como espuma.Varias emprezas offcreciam-lhe osmais vantajosos contractos. Umad'ellas offereceu-Ihc i :ooo$ooo porsemana. O Chaplin respondeu quequeria i :o25$ooo. A differença eratão insignificante que o emprezario

^i3a ^>ooiaíANNlVERSA*RIOS

Passou hontem o anniver-sa-rio natalicio de nosso emigui-

Wfc,

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r

Charles ( liaplinassigiiou immediatamente o contra-cto. Depois perguntou ao Carlito :Que interesso tinha você emtão diminuto augmento ?Nada mais simples; estes 25$representam meus gastos por se-mana.

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JPV

Octavionho Octavio Murgel de Re-zende.Completou a 26 de Maio oseu 7- anniversario natalicio agalante Alda de Azevedo Mar-tins, alumna da 3* escola do 9*districto.

Fez annos hontem o Ira-vesso menino Lauro de Olivei-ra Netto.

Fez annos a 2 do mez pas-sado o interessante FIov HeiserPerissé, filho do Sr. João Pe-•isse.

A 27 de Abril, completou o1^- anniversario natalicioa^en-ti 1 senhorita Maria Heiser, filhado Sr. Guilherme liciser.

Fez annos a i do correnteo menino Adalberto Teixeira deMello, residente nesta capital.

—Passa hoje o anniversarionatalicio da gentil Adelita T. deMello, residente nesta capital.

—Fez annos a S do correnteo galante Aroldo Villela, resi-dente em S. Paulo.

Completou, a 14 do mezpassado, o seu 12 • anniversario,a nossa distineta amiguinhaAdalgizade Araújo.

Passou a 21 do corrente oanniversario da galante meninaFlorinda Guimarães, filhinhado capitão Luiz Bastos Guima-rães.

A anníversariante teve a suaresidência repleta de amigui-nhos, que a foram felicitar.

Festciou no dia 20 de Maiomais um anno de sua existênciaa galante Mariasinha, filhadoSr. Pedro Brandão lieis, dignofunecionario da E. F. C. D. eresidente nesta capital.

- Passou ante-hontem o 3Janniversario natalicio da inte-ressante Posalina. residentenesta capital.NASCIMENTOS

Acha-se em lestas o lar coSr. Alcino Oliveira cfAvila ede sua Exma. esposa, D. An-tonia Herminia Ziegler d'Avi)a,com o nascimento de uma ro-busta menina, que recebeu onome de ítala.

José c o nome do interes-sante menino que veiu enriquecer o lar do Sr. José da CostaMonteiro e de .sua Exma. es-posa, D. Maria'da Costa Mon-teiro.DAPTISADOS

Foi ha dias levada á pia ba-ptismal da matriz cio KngenhoNovo a menina Carmen, dile-cta filhinha do Sr. capitão Cai-los Sayão e de D. Clarice I!Lessa Sayão, tendo servido depadrinhos o Sr. major Fduar-do Deldu iuec sua Fxma. es-posa.RECEBEMOS E ACHA DE-

CEMOSO —interessante or-

gão litterario e critico, quepublica em S. João d'EÍ-I\

Relatório da Sociedade Pie-videncia Alagoana, apresenta-do cm assembléa geral ord;-naria, realizada cm 15 de J. -neiro do corrente anno.

A SALVAÇÃOdas

CREANÇAS

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__ GrUEPiR-A EM Ki-MILIAUm magnífico passatempo para as creanças

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7 _S v> >'-'" "~*"

(Vide a* regras d'«st« joço na re-

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O TICO-TICO

/

0 gueppa em famíliaUm magnífico passatempo para

ae creanças

REGRAS DO JOGOImagine-se que cada jogador dis-

põe, na começo da partida, de 550homens. Se a bola, (figura A) nopercurso para Berlim, cahir num dosorifícios, que nelle se encontra, o jo-gador perderá o numero de homensmarcado nesse orificio. O jogadorque chegar a Berlim com maior nu-mero de homens ganhará a partida.

Os estrategistas amadores des-cobrirão, dentro de pouco tempo, osmeios de evitar as zonas perigosas;porem, as difíiculdades, que se apre-sentam, durante a partida, tornam ojogo muitíssimo interessante, parajogadores e espectadores.

O jogador que perder todos osseus homens ficará fora de combate,continuando o ataque o jogador se-guinte.

A' ; íedida que os jogadores fo-rem adquirindo pratica, terão de darpartido para poderem jogar com osinexpertos.

Para animar os principantes, bar.-ta que lhes diga que a pratica traz,ás vezes, demasiada confiança, fa-zendo com <yje certos jogadores,confiad< 1 perícia, percam a

partida, quando menos esperam,provocando assim gostosas gargalha-das aos expectadores.

A* venda em todas as casas debrinquedos.

Preço, 3$5oo. Pelo correio, maisi$500.

Deposito geral, rua de S. Pedron. 47, sobrado, onde se recebe qual-quer encommcnda do interior.

COMO SE DEYE LÊRUm professor de jornalismo na Uni-

versidade americana de Kansas, tem pro-movido diversas tentativas para introduzirnas escolas jornaes e revistas.

Deixando-se os meninos c meninas semguia na leitura de jornaes. diz o referidoprofessor, acostumam-se elles a dar maiorimportância a descripções de effeito fa-cil, ás ninharias, aos escândalos, do que ásnoticias graves e importantes.

Deve-se ensinar ao estudante procurarapreciar, com exercicios; por exemplo,procurar num determinado jornal o fact»mais notável da política nacional e discu-til-o na presença do seu professor, pa^sando depois ás questões de política ex-trangeira ç de caracter scientifico, Cite-rario, religioso, assumptos de theatro, etc.

A leitura das revistas dará, pois, aosrapazes leitura variada e de àclualidadc,que não se pôde obter nos livros de eu-sino.

Não se deve, acerescenta ainda o men-cionado professor, permittir que os estu-dantes de Universidades e escolas supe-nores fiquem alheios ao que acontece emtorno. d'elles.

Esse movimento tem encontrado muitobom acolhimento no publico americano eentre as autoridades escolares.

Nosso joven assignanteAzevedo.

Vicente de

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ai fi 11 ''dade e aprimora*1J\JUKIL1.K) do gosto.—Pre-ço, desde 3$ooo-Casa Se^çjura—Rua 7 Setembro 84.

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â'0 Tico-Tico

Odilia Pereirada Silva, residen-te nesta Capital.

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jm afretroezado est.lecimento continua a vender por pi ecos mo-dicos o seu importante e variado sortimentode touças, ferragens e trens de cosinha.— N. is. — Continuamos a pr- rendade um ya 3o de panellaa e caldeirões por

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HyCIEHICOAPROVEITEM !

RUA FREI CANECA. 126líi.. <l«- .1 nnelro

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¦= " ¦ ---¦¦. —— —- ¦

O THESOURO DA GRUTA (continuação-V) O TICO-TJCO

^***- ¦ ' i-m——*—^B ¦» J l—mU _B-t————Kw&.i - . ^^1... i. _.) I— ¦¦ i .i ^

i *) Diante de tão estranho pedido dePsamento, o Sr. José ficou tão admirado,lue guardou silencio. Foi sua tilha quempspondeu, dizendo ao official:

2) — Senhor, seu pedido honra-memuito mas bem sabe que eu já sou noivade nosso vizinho Alberto e não mudofacilmente de sentimentos.

31 Furioso por se vêr assim repellido,o ofricial inglez voltou o cavallo e dir:-giu-se para a fazenda de Alberto,que...

j-L_l Wmm ' lyr 77 mA^4) ... ao vél-o, mostrou grande satte-

Mcção e felicitou-o por seu completoestabelecimento. Mas o inglez...

5) ... sem uma palavra, ergueu a chibatae teria alcançado Alberto em pleno rosto,se o rapaz agilmente não se desviasse.

fi| E logo Alberto, segurando umaforquilha arrancou o chapéu e a ca-belleira do official, que era calvo e...

r1\ ..ainda mais irritado ficou com asargalhaJas que sua situação provocou

Saltou doro...

rm'krainajas que sua situação provi|ntre os camponez-.-s presente*. SaltoP^allo e desaiiou o |Oven fazendeir

8i ...para um duello, duello immediato,a punhal, lmmediatamente travaram alula...

(J)...e o official trahiçoeiramente,antes que Alberto se puzesse em de-fesa, cravou-lhe a arma no peito.Depois...

^\WXft'm\ Al &L>mf\ lá A y~ í& V íl ^ )\ SY j

'/ -montougKiu. - Be n' bem lm• Passem un<

a cavallo novamente- disse elle, quandotante — agora deixareitrez mez.s

11) ...e voltarei a pedir a mão da felizherdeira do Sr. José. Nesse momento ou-viu que o chamavam e, voltando-se, viuCastor, que se approximou e lhe disse :

U) _v i Ja cabeça branca man-da-te dizerq :e sj voltares a sua casa, se-ras d'ella expulso como um cio leproso.—Então esse homem manda-me expulsarpor seus criados ? — perguntou o inglez.

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O TICO-TICO O TH RO DA GRUTAESOU

1)- Castor nãoé um criado do Sr. losé—disse o índio — O homem da CabeçaBranca recolheu Ca'str>r, que estava mo-ribundo no bosque; então agoia Castortoma conta dos rebanhos Vendo queO índio era altivo

t).. o official inglez tentou outro meiopara seduzil-o. — Eu sei que Castor foi umgrande chele—disse elle-Sei que elle ou-tr'ora teve a loucura de ouvir os pérfidos"Onselhos dos francezes, que o levaram acombater

3)... contra a Inglaterra: mas o reiInglaterra é clemente. Safce perdoar.Castor revelar o segredo do Sr. Joséingleze» saberão restituir-lhe a chelia <sua tribu e dar-lhe-h_o duas pipasaguardente

, 4| —Dispenso teus favores—disseoindio—Castor não trahe a amizade, não sabe deque se_redo fallas e recusa alliar-se á per-fi—ia. Ia feriu um espião e tem aqui seulenço como lembrança. E mostrou ao of-ficial o lenço ensangüentado, que..

•r>) .. apanhara no bosque E, voltando ocavallo acerescemou : —Fica pois sabendo,se não renunciarei a taes planos encontra-rãs o Castor no caminh" da guerra. E par-tiu a galope para relatar ao Sr. José o qui.se passara. Ouando ao official. voltando...

I — *

&f.. ao forte da Raposa Azul, apisentou-se ao general Braddock e dse-lhe que os Acadianos estavam1armando para auuliar os chefes íricezes. o general, considerando e>noticia muito grave. .

à_Ftf i__ L fi-_—

")... resolveu reunir immediatamentcas tropas a sua disposição para occ_| ar aAcadia e dominar militarmente seus habi-tantes. Foi nos últimos dias de Novembrode 1735 que ecsaa tropas inglezas..

*> . invaduam a Acadia; a populaçãoagrícola espalhada em um território mui-to extenso não pôde resistir. No dia r>de Dezembro o coronel Winslow man-dou reumr.

'.') . . na egreia 120 fazendeiros d 4entre os quaes o Sr. José e an

ciou-lhes que suas terras estavam(iscadas e elles iam ser deportados,dendo levar apenas suas roupas.¦ ¦ ~rp ——I I—: z? -g ^z.

/*"A>

< Os chefes das famílias partirammmediatamentc: suas famílias seriam em--«arca navios seguintes Nao havia

resistir aquella-* ordens terríveis¦ uento o capttão E.lu.irJo

li; . aproximou-se do Sr. Josc edis-se-lhe . — Eu nos--o obter uma e\c ;em seu favor, liasta ; ira IsBO que o se-nhorjure lidehdade a Ingiaterrj, entiegando-me o índio Castor

desifi e revelar-me ori lueza I» Sr José olhou cotoo homem que .lhe fazia tal P'c resptffideu -ffefttt-

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O TfCOTICO

PARA MOSSAS LEITORASAs ultimas novidades da moda

Como se sabe. a moda é umaindustria franceza: é de Parizque vêm os modelos novos paratodo o mundo e ó na França quese labncam quasi todos os teci-dos. bordados, rendas e fitasexibidos pela moda.

Com a guerra, que mobiüsoutodos os homens validos, essasindustrias ficaram quasi total-mente paralysadas. No inicioda guerra nãó houve fabrica quenão cesse seus trabalhos, porterem todos os seus operáriospartido para os regimentos; de-pois, pouco a pouco, com ope-rarios já velhos e mulheres, ai-gumas industrias conseguiramreorganisar suas usinas de mo-do que só agora começam a re-apparecer novidades em artigosde moda.

Como é natural, as primeirascreaçues são em cores. Ha va-rios tons novos em tecidos, ocanella, o biscutt, cajé com leilee couro.

Apparecem gabardines, tafle-tás, sedas, tulles, draps e jer-sevs nesj-as cores.

Mas. a despeito de tudo, ascores mais em moda são aindao çrenat e o azul marinho.Tambem vão ganhar voga, cada

vez mais notável, as cores LuizXV e Fragonard, que são I »nsrosa e azul de extrema d li t-deza. O malva já teve g/a deacceitação.mas em pouco cauiude moda.

Tecidos, os preferidos actual-mente são a sarja e principal-

Penteado em estylo grego deultima moda. *Damol-o aquiporque é moda, mas não hesi-tamos em declarar que o acha •mos feissimo.

mente a gabardine fica cada vezmais empregada para vestidoslailiein ede íantazia.

Ultimamente, tem tido tam-bem muito emprego uma espe-oie de desvelin. aperfeiçoado,

liso e em quadrados. Por sermacio e fino presta-se a grandevariedade de modelos; as com-binacões preferidas para as cõ-res dos quadrados desvetin.são branco e preto, creme e azulou cale e amarello.

Entretanto,o taffetá ainda nãoperdeu sua importância, que éainda muito grande no reinoda moda. Continuam a appa-recer-táffetás de todas as qua-lidades e cores e servindo querpara vestidos de grande luxo.quer para simples vestidos depasseio.

Usa-se ainda a faille, quesubstitue bem o tafietá. Osbrocardos e sedas estampadasvão cahindo em desuso; emcompensação o chif/on com tlô-resde côr, sobre fundo branco,creme, cinzento ou azul escuro,mantêm-se em voga.

Em crêpe a ultima novidadeé o crêpe geotgelte, de fundobranco ou azul, semeado de ra-mos de llôres.

E á falta de outras novidadesfizeram a resurreição da velhaalpaca e a velhíssima cazimira.que se fazem agora em tonsclaros ou escuros, que se pres-tam para varias combinações.

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-- ^WLi. ^BH Jk-. ,^r^ai«> -~ - >I e IbcrcdeSeu-j Canalko, respectivamente, de II, io«5 annos de edade, r.ossot lti!eres rtsidentes em Sãj

Roque e fihos do Sr. Fernando Canalha.t

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O TICO-TICO

UM ARTISTA. COW-BOYPINTURA DOS PELLES VERMELHAS

Carlos Russell é um dos pintores mundo que se faz pagar mais caro.Noamericanos mais conhecidos. emtanto, Carlos Russell nunca f re-

Todos os museus dos Estados Uni- quentou uma escola de Bellas Ar-dos se honram de possuir algumas de tes. Foi nos ranchos do Far-Westsuas telas. E' um dos pintores do novo que fez sua aprendizagem.

'mBBBBBM&lBBBBBMmSmWBBSWBBm íiSsSImã?*" HrmTWÊ^m I

sswSSr aass. ,

Com 15 annos, Carlos Russell eraempregado de um banco de Chicago.Acostumado, porém, á vida ao ar li-vre, sentia-se como que abafado entreas quatro paredes do escriptorio, e umbello dia demittiu-se, com alguns milréis apenas no bolso, atirando-se ávida de aventuras do Far-West, ondese empregou como carreio numa es-lancia.

Nas horas vagas Carlos Russell di-vertia-se cm fazer silhuetas de seuscompanheiros, alcançando com seustrabalhos grande suecesso.

O acaso quiz que um dia o proprie-tario de um grande jornal illustrado<!e Nova-York conhecesse o artistacow-boy ; e alguns mezes mais tardeCarlos Russcl estreava na grande ca-pilai, adquirindo logo grande fama.

Carlos Russell acabando uma de suas mais famosas telas, o ataque de umbanco do Far-West por um bando de Pelles Vermelhas

SALÃO INFANTILRUA DOS OURIVES N. 13

— Em frente ao !• Darateiro—O primeiro salão na Cap:-

tal, organizado especialmen-te para creanças, com um lin-do e artístico aquário e vivei-ro e luxuosa sala de esperapara as senhoras.

OssssF ^m\ a**" Wb\ Ae*^ma\^+TBr9t^^L^ ^L. VSdsaH asP^

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/s BIBLIOTHECA D'"0 TICO-TICO" O REI DO EGYPTO

Roberto apanhou uma alavanca,que estava alli no chão e levantou aplaca dc ferro, descobrindo umanova escada.

— Agora, meu filho — disse oabuma — tens que ir sósinho. Só-mente ao herdeiro dos Pharaós épermittido penetrar no templo supe-rior. Eu Cíperar-tc-hei aqui. Leva alanterna c a alavanca.

Lá em baixo encontrarás um grau-dc cofre, abre-o; é nclle que está odiamante.

Roberto não perdeu tempo. Apo-derou-se dos objectos designados c

i u a escada que o devia condu-zir ao mvsterío.

Um estranho máu estar invadia-o.O sacerdote abyssinio dissera que

B ninguém era dado penetrar alli se-não ao herdeiro dos Pharaós. Oraelle era apenas um modesto caixa deuma casa parisiense dc objectos deóptica.

E ia desvendar o segredo reserva-do aos.netos dos reis legendários;ia lançar mão dc uma jóia preciosis-sima, que não lhe devia pertencer.

Mas que fazer ? Não era elleobrigado aquelle acto pela força dascircumstancias ?

S_c elle pudesse gritaria a todos."Eu não sou Thanie, sou RobertoLavaréde".

Mas se tal fizesse estaria expostoá vingança de Radjpoor, que, dc

. nao hesitaria em matal-o !m rcflcctindq, descera toda a

ada e chegara a unia sala subter-rança de grandes proporções, cheiadc ornamentação fantástica.

Ao fundo da sala, bem em eviden-cia, havia uma grande caixa de ba-salto esculpido, uma caixa alongada.

que estava de pé encostada á parede.Com a ponta da alavanca, forçan-

do pouco a pouco, Roberto levantoua tampa da caixa.

Immediatamcntc um perfume sin-guiar feito das varias essências pre-paradas ha muitos séculos para osmortos reaes, espalhou-se na sala.

Roberto ergueu a lanterna paraobservar o intçrior da caixa e recuouhorrorisado.

Aquella caixa era uma urna fune-raria. Dentro d'clla havia o esqueletode um Pharaó, hirto, com pschcnt nafronte e um sceptro dc ouro na mão.

Quando Roberto readquiriu a cal-ma c poude observar melhor aquellaestranha apparição, viu que, no cen-tro do diadema real, formando seufecho, havia um diamante do tama-nho de uma noz.

Nunca o viajante involuntário ima-ginára uma pedra preciosa com taesproporções.

A própria opulcncia da jóia fcl-ohesitar.

Pois que ? Tinha elle que erguer amão sobre tal riqueza ? Despojaraquelle soberano antiquissimo ? Masse o não fizesse como explicar aoabuma sua recusa ? Como evitar avingança de Radjpoor ?

Decidiu-se. Delicadamente levan-tou o pseent do cranco do esqueleto csegurou o diamante.

— Valha-me Deus ! — murmurouRoberto approximando o diamante dalanterna para obscrval-o bem. —Queenorme fortuna está aqui em minhamão !...:

Metteu o diamante no bolso, collo-cou novamente em seu logar a tampada caixa fúnebre e subiu rapidamentea escada.

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— Sim... sim... — disse Maiva,com gestos muito, muito alegre.

Roberto sentou-se diante da mesa,collocada a um canto da sala e escre-vew o seguinte

"Srs. officiaes do exercito italia-no, no campo dc Adra.

Dous europeus que se acham pri-sioneiros na basílica de Axum pe-dem sua intervenção para recobrar aliberdade. O exercito do Negus Me-nclick partiu hontem d'aqui, em di-recção ao norte ; portanto o cami-nho está livre. Em nome da civilisa-ção pedimos que attenda a nosso ap-pello."

E assignou :"Roberto Lavaréde, empregado do

commercio de Pariz."Seu amigo assignou também

"Ulysses Asteros, calculador do ob-servatorio astronômico de Paris."

Depois dobrou a carta c entregou-aa Maiva que a oceultou no cinto.

O astrônomo segurou-lhe asmãos :

Tu és bòa Maiva '; és bôa e eute quero muito.

A muda sorriu e com um fulgor dealegria na voz, disse :

A... a... e...Já pronúncias duas lettras...

— exclamou o astrônomo radiante—Então não ha duvida. Has de con-guir fallar. Continua, minha querida.continua... Agora trata de pronun-ciar o L. ..

Ella inclinou a cabeça, num gestogracioso, e retirou-se

^^v^^ff^^Díí^

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BIBLIOTHECA D"0 TICO£ICCT

i_L ***^l

CAPITULO XII

O DIAMANTE DÊ OSIRIS

"

V meia noite, quando a basílicaesttva mergulhada em completo»-lencio, uma janella da torre^orientaldo templo abriu-se docemente. Umacorda cahiu d*essa janella ate o solo eao longo d'es_a corda uma massabranca desceu pela parede.

Checando ao solo um vulto brancoergueu-se e Radjpoor se alli estives-.e teria grande surpreza reconheceu-do a silhueta elegante de Maiva.

Para levar a carta de Lavaréde ao.

ofSSe iulianos, a dedicada crea-

turíSescera de uma janella collocadaa seis metros de altura.

ousadia de descer pela jandUa.Agora Maiva seguia rapidamentí

nelas ruas silenciosas e desertas.Em pouco alcançou o campo.Em tomo d'ella seguiam-se rumo-

res alarmantes : - rugidos de leo».-ritos plangentes de gazellas; mas na-

da detinha a corajosa emissária.Atravesou a planície, attingiu um

despinhadeiro e começou a através-sar à cadeia de montanhas que cir-

cunda as ruinas de Axum.Naquelle mesmo momento, Rober

to, obedecendo ás recommeadaçoe,dó Abuma, descia so ao patco cen-trai do templo. .

O logar tinha aspecto lugubre .

era tão escuro, que Roberto julgava-se no fundo de um poço.

De todos os lados erguiam-se mu-

ralhas perpendiculares, que so em

grande altura deixavam ver o çeu,

O REI DO EGYPTO78

onde nessa noite nem uma estrellascintillava.

E ninguém apparecia.__ Ora essa 1 - murmurou ko-

berto — Este camarada vai-me dei-

xar aqui, á espera, durante toda a

n0Maf tinha pronunciado essas

JjUrvras ouviu o rangido de uma fecha-

dura c viu de um lado um vulto

Sranco, que se approx.mava com

passo cauteloso._ Estás ahi meu filho ? — per

cuntou uma voz. /^_ Sim, Abuma - respondeu Ro-

berto Lavaréde, reconhecendo o sa-cerdote abyssinio.

1 Vieste á hora exacta. Muitobem. O rei que pratica a POJ»»£dade deve ser zeloso e isso e uma

garantia para a felicidade de seussubditos. Vem comungo. A

JOUpreciosa que te vou entregar se

£_ teu diadema uma garant.a davictoria. . , u

Tomou a mão do caixa da casaMolbec e acerescentou :

_ Vem. Deixa-te levar por mim.Somente no interior do templo ac-Sei a lâmpada. Antes d'.sso nao

devemos conduzir luz para que elanão denuncie o mystenoso caminhoque vamos percorrer.

Tacteando e tropeçando a cada

passo, Roberto seguiu o Abuma, des-ceu vários degraus, subiu outros an-tos atravessou corredores e saioe.cujo tamanho só percebia pelo echo

que nelles seus passos produziam...O sacerdote abyssinio devia estar

muito familiarisado com o caminho

porque ia por elle na escuridão semliesitar. . -,

De vez cm quando prevenia Ko-berto.

- Curva a cabeça... a abobodaahi é muito bafasa..< Atunçao...ha degraus a descer...

De repente, deteve-se. Uma luz

muito débil brilhou entre suas mãos...Acccndera um phosphpro. Coi.mão tremula tirou do cinto uma lan-

terna, abriu-a e encostou o phospno-roauma vela ahi contida.

Então Roberto viu que estava di-ante de uma porta de erro, MJjW

grandes prégt» dourados desenluvam o contorno de uma cruz grega.

O Vbuma introduziu uma chavenessa porta, abriu-a e Roberto sen-

, tiu no rosto uma corrente de ar frio.-Então, meu filho - disse o

Abuma. - Vais penetrar no templosuperior de Axuiu.

Roberto obedeceu; deu algun,

passos sobre o solo calçado com lu-xTtoso mosaico e. a luz incerta dslanterna, distinguiu vagamente umaampla nave, com o aspecto de umamesquita sarrazina.

No centro havia uma escada decaracol, que se mettia pelo sola

Acompanhando o abuma, Rob.desceu essa escada, contou cmcoenta e dous degraus e chegou aourcapella, que parecia um templo ro-mano. ..

___ Este ainda é o templo médio —

disse o abyssinio. ,A um canto, havia uma placa de

ferro no chão. *o^.r+r_ #>O abuma mostrou-a a Roberto e

'«_! Ninguém levantou esta chapa

desde *o

dia em que o diamante deOsiris foi confiado á nossa guardaLevanta-a tu e poderás descer aotemplo superior aquelle que os lha-raós construíram, no tempo de

grandeza.

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O TICO-TICO

WMá&as&SttÇÍV ;-_l^__"__*__:' ;*_1_toK;c:__^mM "-^a-^Sfxi^—mla_r_i . __n_l_______^_^--^^ Ir^x^ >«_«_. J^-J" __!*'•?. XtUí «1 Wés&àWwfk v>É& J5_í fi_BB_ãgíip__gf~^____ãg_j D9_HH__P_B^ y _ \ >> >' C___QSr*aP _f/__a__^Q[M_k__V ^^^gBfa^^_^^^W~>~^^^_?_. TK^A _irfa__rffi_5T_ _P

^MMM ~^^^r*i?j___________jCid Cerqueira, José Brandão Campello,Manuel Martitiho Corrêa,Nelson Evange-lista, Floriano Pacheco, Nair Maranhão,Zulmira Magalhães. lk-bréa Campos dePaira, Lygia Maria F»*---ndes de Olivei-

Resultado do Concurso o. 1077Grande foi o numero de soluções envia-

das para o concurso de armar n. 1.077,eu-jo resultado aresentamos abaixo a nos->os leitores. A maioria das soluções vemde accordo com a que publicámos aolado, ,que é a solução cxacta :

EIS A ÜSTA DOS LEITORES QUENOS ENVIARAM SOLUÇÕES:

Caetano M. de Vasconcellos, Stella Ca-valcanti de Albuquerque, Afrania DantasPires, Júlio de Almeida, Blanca da Cunha,Raymundo Lefréve, Maria Olga Viot Coe-lho, José Carlos Leite, Plinio Appollina-rio, Ophir Vianna, José Feltamante. Ma-ria José Palhares de Pinho, Aurèliano deAlbuquerque Souza. Carmen de Castro,Paulo Vianna Rocha. Marcos Fnotti, Jairde Oliveira, Octavio Severo, José ManuelM. Naegele, Avany R. Vidal, Aulindia D.Wanderlcy, Lourival de Almeida,. Oswal-do Dcaltruy, Maria de Lourdes Darbilly.Cândida Cunha Campos, Analdina Soter,Jandyra Soter, Jandyra Soter. Ary Alvesda Fonseca, Stclita Barbosa de Souza.Nercia Braga, Nelson Hraga. Raul N.Dias, Paulina Bcgot, Francisco de P. A.de Andrade, Antenor M. Teixeira, Dori-vai G. Passos, Antônio H. F. de Almeida,Enoclina Amartcio, Jandyr de Medeiros,Antônio C. de Almeida, Cecília R. Pinto,Dulce Bittencourt.Laura Bittcncourt.Wal-demar da Cunha Figueiredo, Ruy Motta.Jesus C. Souza. Odette de Araújo, Ondi-na Rodrigues, Ausonia Romano, José Ro-mão de Oliveira, Annibal Quintanilha,Adhail Câmara, Maria E. Duarte, LybiaM. Barbosa, Armando Marin. OndinaCfonçr)yc<, Germana Cnrlos de Menezes,Ebinie Maurício Wandcrley, Daura deSouza e Mello, Maria J. B. de Campos,Carloa O rria Cardoso. Moacyr MachadoCabral, Julita Ramos de Araújo Pereira,

M MM r* '• /_____

\fl ^_ T jt\ ___fíT/Sr7/ /) J

A solução cxacta do concurso de armarn. 1.077

ra, rt<Ir.-> Clemcnt, Rosedette da SilvaNunes, Rodolpho Delia Nina, AmadeuParone, Abelardo Castro Monte, JoaquimPires dos Santos, Fhelippe M. Pereira,Waldemiro de Asumpção, Benedicto deOliveira, Alfredo N. Chebab, J. FeíicioGonçalves, Aurora Travassos Vieira, An-gelina Costa, Esmeralda de A. Bego, Ar-noso de Faria, Christina Monetta, Odi-

lon Fortes de Carvalho, Jordelia Corrêa,Antônio da Costa Lins, Delcio Goulart,Olympia de- Lima Câmara, Maria Luizade Lima Câmara, Maria José Pereira -daCunha. Trenc Fonseca. Ài*a de Castro,Maria Odette de Freitas, Henrique Wol-belcen, José Moreira, José Joaquim Ju-nior, Adelina Menezes de Asumpção, Le-da Waltz Machado, Armando Pinheiro,Lúcia Lemos, Amelinha Souza, Alfredi-nho Ouricllos, Remir Pederneiras, Al-cindo Guimarães, Zulmira Prado, Mercê-des Viller Conde; Luiza de Araújo Las-Casas, Zeni Firme, Artlitir Chaves, ElsaMoraes de Lemos, Nathalia Hanse daCosta, Odette Cavalcante Monte, ZulmarBonates, . Ophelia Travassos Monte- -bello, Acyr Barbosa, Armando P. Coelho,Ary Pessoa da Silveira, Ascania Austiscude Araújo Jorge, Theotonio de OliveiraMarciano.Maria Antonietta A. de Freitas,Augusto Fernandes, Jesuina Guedes ciaSilva, Octavio Martins Ribeiro, Brcnno<'.r R. Pinto, Maria Inocência C. de Car-••alho, Liuz Bernardo de O. VasconcellosOctavio Xavier Ferreira, Amélia V. Ma-..'ei. Silva Santos. Svlvia Soõré Cancela,Gonçalo Bueno Erandão, Léo Maury, Le-r.y Maciel, José Augusto de Castro. Ma-ria Luiza de Carvalho Moura, HangccFrança, Maria Pego de Amorim, Mariado Carmo Alvim de Mello Franco. Ci-cero de Oliveira, Laurentino de CastroNitto, Onaldina Guimarães, Ruy Morac?.Ir Lemos. Francisco Rosa Júnior, MariíNicezia Pentagna, José Rodrigues Dias,Eugênio de Carvalho. Nelson BallannyDario Bifano, Corbellina A. da RLeão, Américo Araújo Bastos, Aida Ta-\olara. Adalgiza de Araújo, Sylvio C.Moreira, Orlando B. Almeiada, Ary Tho-inaz Coelho, Ezilda B. Barreto, Maria daP. Almeida, Adalgiza de O. Wild, Olgade O. Wild, Leonel Balogna. D. LeiteBastos, Gabriel V. Ribeiro, Manuel Alves,José O Gurgel de Mendonça, Noemia Pa-ranhos, Affonso José de Mendonça, ZézéCorrêa. Sebastião B. Vasconcellos, LuizJosé de Mello Mattos, Jorge Silva, Ma-ria Cecilia de Abreu, João B. Pedroso,Hugo de Castro Faria, Álvaro ThomazCoelho, Elza Christo, José da Cunha Bra-ga, Jorge da Silva Oliveira, Nancy Caire,Arcyna Sócrates, Nize Albuquerque, Joãoda S. Balthazar, Donaria Faria, íris Ro-

Elixir anti-asthmatico deBRÜZZI

E»pe«ifl#o vegetal effloaz na oura daaithma « bronohlt*

esthmattca

GISELIA Iioção para eabelloÚnica no Brazil, que tinge de preto, dando uma còr natural e brilhante.Única que não contém nitrato de prata ou 03 seus saes. Não man-

cha a pelle nem suja as mãosI>epo-imrlo» - nrtlTZZI „ - C I-ua do Mo*picio, l„a

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O TICO-TICO

stsssW.

Senhorita Clara da Cruz Chagas de Cas-tro, appiicada alumna do Collegio SantaThereza de Jesus, por occasião de suaprimeira Cominunhão.

drigues Belo, Marilia do Rego Macedo,'I hcodosio do Rego Macedo, Helena deSouza, Adelita T. dc Mello, Xair Cor-rêa <la SiKa, Cyra dv: Andrade, OrnarParanhos, lliider Coelho de Souza, Pauloi!e Carvalho, Caiuhy Delmont, Elza Pi-res, Raul H. Vieira, Luiz Airetta, Olgi-nii Durão, José B. Rodrigues, Lindol-

rto Barroso, Magdalena Kastrup,r Cambit, Vera Leal Barroso, Didi-

mo Muniz, Edgard dos S. Vidal, JorgeS. Neha, Aida Dias.Gama de Almeida,Kitta Xicoláu, Nelson S. Deocliciano deAzevedo, Gcth Jansen, Lulu' Lima, Ar-mando Parire, Aiinita Braga. Joaquim Si-inõcs, Jcsualdo Alvim, Xocmia de Moura,

Campos, Roberto V. Guilhen,Ernani Santos, Olga Piracuruca, Arthu-riua Rosa, Orlando Lanzoni, AdalgizaVianna, Sebastião Diniz, Idalina G. Pe-

reira, Oscarlina Pereira Burlamaqui, Ma-rio Velez, Maria A. Villaça, Zulmira Pa-lumbo, Euthalia da C. Dias, João Fran-cisco Ribeiro, Carmen Araújo, Maria JoséLazary, Carlito Mattos, Raul Fróes, Ari-cio G. Fortes, Waldemiro C. Cunha Coe-lho Brandão, Olton Abreu, Oswaldo Al-tino Doria, Carlos Marques Leite, Joa-quim Moreira, Ouvis Leivas, Esmeraldade Oliveira Faria, Yvette Rubim DiasVieira, José Viola. Leopoldo FranciscoOrtiz Silva, Gtadst me G. Morta, Auto-nio Maria Marques, Raquel da Silva, Xew-ton Teixeira Ribeiro, Alberto RibeiroPaz, Daniel F. da Costa, Arlindo Penna,Iria da Silva Santos, Xicolau Duarte,Kurt Schweitzer, Clara Mausbach, Wal-demar F. dos Santos, Salustiano José deSant'Anna, Marietta Girio, Djalma F.Carneiro, Antônio S. Leite Fernandes,Emilia do X. Mesquita, Carlos AlbertoMesquita, Edazina Barbosa da Silva, Octa-vio Baptista Figueira, Mario Albano, Ho-racio Antunes Machado, Edisson Cardoso,Manuel Fonsi* a. Odette Rangel Foraim.Maria ]< a, Virgílio Martins deAraújo, Fernando Teixeira Leite, Idali-na Gomei Pereira, Antonietta da C. Mi-randa, Luiz. Ribeiro dc Vasconcellos, Ma-gdalcna R. Machado, Euny Coutinho.Carlos Sciulli, Alzcmira Pereira dc Souza,Zilah Gandra Crespo, Alice FernandesVcllozo, Lcdinha Floresta, Heifrique daConceição, João Dummond, Durvalina daSilv«»; Antônio H. de Andrade, MariaRodrigues, Walter de Bittencourt Pas-sos, Ary Telles dc Siqueira, Alzira Lobodas Mercês, Heloisa do Amaral Malhei-ro, Lauro de Barros Griz, Maria Elna Tu-tresson, Ramiro J. Pinheiro. Danuzia P.D. Pinheiro, Odette Castro da V. Pinto.Aluizio E. Navarro, Patroclo Serzcdello,Oldacina Ozorio, Ogarithe da Cruz Mes-seder, Juracy Callado Rodrigues, ZuleikaVianna de Vasconcellos, Edith CoelhoSaboya, José Carlos Leite, Adhemar Maz-zoni, José Augusto dc Almeida, Hyero-chio Gonçalves, Maria Carolina J. Boi-teaux, Silisa Navarro, Pantilla Góes Ma-chado. Clemente Pereira, Armando San-tos, Analtide Lins, Marinho, Clorind.iNavarro Ferraz, Oswaldo B. C, Euze-bio da S. Lessa, Agnaldo G. Passos,Christiano Sieburger, Knaura de Mendon-ça, Carlos Guilherme Embach, EdgardMascarenhas, M. Alzira Barbosa, Bernar-dina Mendes da Costa, Aida Souto Limadc Faria, Emanuel Dias, José K. Wer-

neck, José M. Ávila Roldão Vidal Ma-nuel dos Reis Sá. João P. F. dos SantosSobrinho, Lindolpho Nobrcga Filho, Vi-ctor da Cunha Mora, Oscar Pinto Coelho,Alayde Simões de Azevedo, EduardoMartins Passos, Maria Silva, Mario Ra-mos de Mello, Romilda Queiroga, LaursBraga, Antenor C. Silva, Waldira Uzedade Azevedo, Luiz Augusto Bezerra, He-lcna Machado Cardoso, Lauro Regis. Ce-res Brandão, Thereza LVAnito, José Júliode Freitas Ramos, Delfino Cid de Figuei-redo, Adelmar A. da Silva, Alberto Go-mes, Esther Moreira da Costa, Nair Fon-

. Jaiza Pinto Gaspar, Luciano Cer-i.ueira Lima. Mylho Quintão, DucillaAmado, Raul Blondct, Antônio dc Olivei-ra Nogueira, N. Junqueira Botelho, Hei-tor de Orleno Suzart, Maria Helena Jar-dim de M. Carlos Hcnriques da Costa,

:e Villa Xova, Maria Carmelita de-Mello, Alcibiades Pereira Andrade, Ma-nuel Machado Raposo, Mario Braz deSouza, Pedro Pires Júnior, Francisco Al-\cs da Costa, Bolivar Lindgren, DonzilioJulia Monteiro, Umberto Câmara, LauraMoreira, Danillo da Cunha Nunes, Gcn-

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TRAVESSA DE S. FRANCISCO 34 E 36 -- JUNTO aos fenianos

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O TICO-TICO

til D. Ernestino Lopes Ribeiro de Almei-da, Hernani de Souza Pinto, D. Syria dasDores Rosas, Fernando Frusca, EuniceCardoso. Floriano D. Ramos, HaroldoMachado, Antenor G. dos Santos, ZelimCondeixa de Azevedo, Amadeu Leite,Benzinho dos Anjos, Dagmar de MelloMattos, Sylvia Silva, Sebastião Prados.

FEITO O SORTEIO, APURAMOS OSEGUINTE RESULTADO :

1* prêmio — io?ooo:

AURORA TRAVASSOS VIEIRAde li annos de edade, residente na rua 13<lc Maio n. 54, (Piracicaba — Estado deS Paulo).

2° prêmio — Uma assignatura annuald'0 Tico-Tico :

NAIR SCHNOLLcom 11 annos de edade, residente na ruaS. Januário 11. 133 (Capital Federal).

_*iTiiiio «le valor

De acçordo com o que fizemos no pe-nultimo numero, augmentando um rico eartistico prêmio no concurso de pergun-tas. resolvemos offerecer, para o proxi-ino numero, mais um prêmio, nas mes-mas condições, para o concurso de per-guntas.

Assim, nossos leitores terão, no proxi-mo numero, uma magnífica surpreza,

; o prêmio que temos a offerecer, éde grande valor e muito artistico.

Resultado do Concurso n. 1086S<3l,-Ç6tS EXACTAS

i'—África.Sr*—Rama-Dama-Lama-Fama.i'—Santos.4*—Rosário.5*—Ilha ? — Porção de terra cercada

de água por todos os lados ;I.ago ? — Porção de água cercada deicrra por todos os lados ;Península ? — Extensão de terra cer-

a de água por todos os lados, menos oa prende a um continente.

Isthmo ? — E' um braço de terra queuma terra a outra.

Golpho ? — Grande extensão de águai;'.:e avança pela terra a dentro.

Temos ahi, caros leitores, as soluçõesexactas do concurso de perguntas. A til-fma, parecia a primeira viíta un tantocomplicada, mas, nossos amiguinhos, vi-ram finalmente que nenhuma difficuldadc

¦ mirariam nas decifrações, pois sabem"íuito bem os elementos de geographia...E a prova é que recebemos uma quantida-"'e enorme de soluções c quasi todas cs-lavam certas.

Eis a lista dos solucienistas :Maria Adahyl. Carlos Alberto Mesqui-

Kmilia do Nascimento, João da Silva,'¦azar, José da Cunha Braga, Elila• "va, Zuleika Vianna de Vsconcellos

Ezilda da Silva Moura, Maria Odette deFreitas, Laura Pacheco Pimenta, Auso-nia Leonor Romano, Theodoro Ligocki,Rubem Paes Leme, Maria Nicezia de C.Pentagna, Fbaio Villalva, Justo Travas-sos Montebello, Edméa da Silveira, Guio-mar Guimarães, Arthurina Rosa, Hercu-lano de Godoy Rotto, Dilly M. Botelho,-Henrique \Yitt, Daniel Frontino da Costa,Alipio Felix, Anna Eulyria de Guimarães,Arthur Horta de Andrade, João GuerraPinto Coelho, José Baptista Corrêa, Edu-ardo Perez, Jesuina Guedes da Silva, Ma-ria Carolina J. Boiteux, Hcrcilio A. deAndrade, Adhemar dos Santos Pinho,Toneco Granha Garcia, Lygia BruggerAbreu, Xancy Caire, Maria AbbadiaCunha Campos, Martha Alves da Rocha,Zulmyra Magalhães, Anna Souza, Tino-co de Almeida,' Djalma Ferreira Carneiro,Benta C. de Andrade, Vera Leal Barrozo,Odette Rangel Foraim, Maria EngraciaDuarte, Maria de Lourdes Guimarães,Jesuina de Freitas Braga, Guandira Wal-flor, Corina Costa,. Lauro Ribeiro Paz,Clarice Lirio, Maria Sá, José Borges Ri-beiro, Maria de Lourdes, Lygia MariaFernandes de Oliveira, Theodosio do Re-go Macedo, Rubens Guerra de Souza,Maria do Carmo Dias Leal, Rubem DiasLeal, Marilia Dias Leal, Homero DiasLeal, Esmeralda de Oliveira Faria, Moa-cyr Soares Labugüo, José Francisco Sal-les Combat, Lorenzina Costa, Júlio Al-buquerque Guilarducci, Rogério Avelinode Souza, Violeta Cândida Lodi, HelenaMendes, Irene Scabra de Almeida,Mucio Antão, Nicoláu Novoa Campos,Lúcia Goulart, Noemia Paranhos, MariaRego de Amorim, Carmen Cardoso, On-dina Rodrigues, Marlah Clement, ElzaChristo ,Raul Blondet, Joaquim Moreira,Moema Esteves, Heloisa Dubeux Morei-ra, Arcyria de Castro Sócrates, GeorgesLeonardos, Irene Fonseca, Elza Pirc=, Ju-i-acy Cardoso, José G. Alvares Machado,Antônio Moraes, Alberto Fagundes, El-vira Amynthas de Carvalho Moura, ElisaMardu', Antônio Bernardo, Alayde daSilva Santos, Alfredo N. Chcbab, Jerony-mo de Paula, Mario Braz de Souza, On-dina Cândida Reis, Edgard dos SantosVital, Ruth Peake Braga, Helena Bar-bosa, Oscarina Monjardim, Nair Pinto,Esther da Silva Mello, Jayme À. de Amo-rim. Adalgiza de O. Wild, Olga de O.Wild. Gastão Tavares Drummond, Ra-phael Corrêa, Sylvia Carvalho, Dulce Al-

Ia, Ondina Gonçalves, Guilhcrmina Pi-nheiro, Yone Cerqueira, Maria Luiza SáRocha. Carlos Eugênio da Motta Carva-lho, José Monteiro Aguiar, H. B. Maga-lhãcs, Orlando Villa Souto, Odette deCarvalho, José Oswaldo Gurgel de Men-donça, ajndyra Loura. Pamplona Her-r.unio Gonçalves Delgado, Herminia Xa-tali, Floriano Pacheco, Nize Albuquer-que, Eduardo Pedroso de Lima, RosariaFlores, Homero M. Coelho, Daniel Paio-dini, Américo Bastos, Henrique da Con-ceiçâo. Ociacilia Chaves Dias, Oscar Jus-ten, Bibi Uma, Heitor César Martins,Constança de Albuquerque, Kurt Schwei-tzer, Magdalena da Silva, Eryx de Cas-tro, Juracy Laport Leitão, Clovis Lemos.Ernani Santos, Maria Anna Langsdorfi

íc-le, Lincoln Pereira Horta. AlmiraPovoas, Jalvora Corrêa, Romildo Queiro-fa, Brivaldo Quciroga, Wladmir Queiro-ga, Aldcyda Quciroga, Alfredo de Figuei-redo, Modesta de Castro, .liristina Mu-

netta, Laura Eleone de Almeida, CarlosMarques da Eira, Celeste Dematti, LeonelRossi, João da Rocha, Donasia Faria,Theodosio Wanderley. Dalila Mattos daCosta, Vera Leal Barroso, Zilda Santos,Raymundo Lefévrc, Esterlinda GomesGuimarães, Sylvia de S. Barros, Odette C.Monte, Irene Firme, Zeni Frme, íris C,Dulce Casquilho, Amélia V. Maciel, Ma-ria José Capella, Djalma Barbosa, Mar-garida Vieira. Nicolina Bispo, OpheliaPeake Rodrigues, Cecilia Taborda Tei-xeira, Ophir Vianna, Olginia Durão, Ju>dith Queiroz, Darcy Embach, AlbertoGomes, Julia Casar da Fonseca, NivallaFausto Madeira, Jorge Paulo de Araújo.Xair Maranhão, Ábeillard Salgado Lages,Willy Kersten, Djalmar Mons Tufrsson,

FOI ESTE O RESULTADO DOSORTEIO »

1" prêmio — io$ooo :

ZILDfl SANTOScom 12 annos de edade, residente na ei-dade de Queimados, (Estado do Rio deJaneiro).

2" prêmio — Uma assignatura annuald'0 Tico-Tico :

THEODOSIO MAURÍCIO WAN-DERLEY

com 12 annos de eda_c, residente na ruaConselheiro Mafra n. 91 A. Florianópolis(Estado de Sta. Catharina).

Jv.quinha(Desenho de José Osvaldo Gurgel de

Mendonça.)

Tenham a certeza de quequalquer pessoa, uma vezcomprando CHOCO-L.__T_EeB°NBONS«ANDALUZA.,_emrre,e toda a sua vida, só darápreferência a esta marca.

PARA TALHOS ARRANHÕESE PISADURAS

Page 30: BN - T%memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00557.pdfuma flecha mesmo no peito do bo-neco em torno do qual estão dan-çando. Collocou uma flecha na arbaleta. — caçar, percorrer

O TICO-TICO

CONCURSO 1.095

Tara os leitores dos Estados próximos e d'esta capital

r-^ M

Mais um impagável persona-gem do Tico Tico.que na muitonão apparece em scena, apre-sentamos hoje em concurso anossos distinctos leitores. Pelosolhos e nariz já se sabe mais oumenos de quem se trata: não ha.portanto, necessidade de adian-tarmos aqui este ponto. O bus-to do nosso heroe estáahi trans-formado em vários pedacinhos edeseiamos vêl-o conveniente-mente armado e para isso da:mos o longo prazo de quasidous mezes, para nossos ami-guinhoso recomporem, .'indoeste prazo, entrará o busto, quenão é mais do que a soluçãoexacta do presente concurso,em sorteio para o qual temosdous prêmios a distribuir quesão:

1* prêmio —1082- prêmio — Uma assignatu-

raannual do Tico-Tico.Só entrarão em sorteio as so-

luçoes certas e que vieremacompanhadas do vale respec-tivo, assignatura do próprio pu-nho do concorrente e trouxerema declaração por extenso daedade e residência.

O encerramento deste concur-so será no dia 31 de Julho, ás 3horas da tarde.

CONCURSO N.1.0J4Para os leitores dos Estados

PRÓXIMOS E D'ESTA CAPITAL

Petguntas:1-—Com O sou da galhinha,

Com P tormo nação,Com N velho não sou,Com M dou movimento ?

2 svllabas. '. _(Alcides Couto)

2-—Qual a cidade hespanhola,cuja primeira syllaba é casa denegocio e as duas ultimas im-permeável ?

4 svllabas.(Didimo Muniz)

3-—Qual é o inhame muitoapreciado, que trocando-se aprimeira lettra fica um Estadodo Brazil ?

2 svllabas. • . .(Nancy Caire,

_•_No masculino é nome depeixe. _ , , ._,

No feminino 6 calçado e2 syllábas. .

(Sylvia Corrêa

attenção e bAa vontade, verãonossos leitores que são atémuito simples.

O resultado d'este concursoserá apresentado no dia 5 dejulho e o seu encerramento se-rã. irrevogavelmente, no dia 20de Junho corrente. São estesos prêmios que temos a distri-buir em sorteio:

1* prêmio—1082* prêmio-Uma assignatura

annual d'0 Tico-Tico.Para o concorrente entrar

em sorteio deve enviar-nos assoluções assignadas pelo pro-prio punho, declarar por ex-tenso a residência e edade. e,finalmente, collar á margemdas mesmas o vale respectivoque se acha numa das paginasa cores.

Olhai para o futurodos vossos filhos

Dul-lhe» MorrhuliiB (principiouitlvodo

ol*o «le fitado iie bacalhau) rio

D'esta vez apresentamos em COELHO BARBOSA & C.concurso, apenas quatro per- ^^ _os 0URIVES 3g e ou,T»<«o» 10»Luntinhas, que, á primeira \is- Maimo* lom.rei» to****U parecem mUltO dlltíceiS, _ urre. de multa» tuolotio» na

mas, 'com

um pouquinho de JuTtnluiU

SANAGRYPPE(Cura eonstipações) íf

ALMEIDA CARDOSO & C. 1<"u

= ROSALINA(Cura coqueluche)

Mnreeimi riorii«m. Pt-ixoto, li

Page 31: BN - T%memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00557.pdfuma flecha mesmo no peito do bo-neco em torno do qual estão dan-çando. Collocou uma flecha na arbaleta. — caçar, percorrer

O TICO-TICO ADÉLIA E OS GÊNIOS ANÕES(Legenda AImuoíuiui) (conclusão)

I ^1) ...emquanto outros

lavaram a roupa dos pe-queninos, que Adélia dei-xaracorando ao sol. No diaseguinte, quando...

2)... despertou, Adélia te-vea surpreza de encontrarpromptos quasi todos ostrabalhos que tinha a fa-zer, e...

3) ... muito satisfeita, mas ao mesmo tempo intricada fncontar o occorndo a sua madrinha e esta lhe disse : — Provávelmente o trabalho foi feito pelos gênios anões, que te auizeramrecompensar por Seres uma bôa filha... 4 eram

J ^|| ni WA j i( |J heiC^T^ __H-PK-\ 1 \____l m\ I I \

Mm— "'"" I \ 11 I; 1 uII Jl^ k^ jiji I IA k y||im de Va^tuS^r^T^L3 f sP'onal-os em seus trabalhos. Elles ços- .5) Escondeu-se atraz de uma cor-

m^ ínnlfe ntS , '" Ade''a- VOltOU Para sua casa> preocupada, tina e -co" * e»Pera. A' meia noite,| mas, a noite, nao poude conter sua curiosidade Fi--__ya.i_., Qs anões entraram todos juntos1^Adelia, uo vêl-os, não poude conteruma exclamação de espanto.

-M At.•5Í_4 í n

i ¦ —^——_ I

ões 1"lmed,iatamente, ouviu-se urna correria desatinada. —Os>e*4 „ - — »»»* ov unia --ll.lia¦• que nao gostam de indiscretos, fugiram. gênios ~> •••* nunca mais voltaram , Paracastigo de sua sua teimosia, Adelia,,iinra m-io t*M'f> c"" -¦•riltr» J

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AVENTURAS DO CHIQUINHO — Gomo é nosso ewpo O T\CO-T\CO

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1) Perna esquerdado homem, vista pe-Ia frente. Nomes deossos: — _/. fémur;r. rotula ; I. li tia ;;-. yeroneo ; C. ossosdo tarso ; m. ossosmetatarcianos : cf.dedos.

2) Nomes dos os-sos da cabeça e dotronco : —.i. craneo ,•/\ tu se/e vertebrascervicaes ; c. as ./o_evertebras dorsaes li-

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...e intcressadissimo com aquil-Io resolveu estudar meeicina.

gados ái coslefas ;<./. as cinco vertebrastambores. e. o *a-cro ; i. o coccyx ¦ £a omoplata ; A. <j c/.i-ricula ; s. o eslerneo;i. t7t.no.

:t) Braço esquerdodo homem, visto detraz. Nomes dos os-SOS : — h, humcro :r. radio ; c. cuhtto ;/'. ossos do corpoou punho ; m. meta-carpianos ¦ d. dedos.

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2]1) Continuando suas ..ivestigações no gabinete de

papai, Chiquinho descobriu outros desenhos anatomi-cos, mostrando todos os ossos do corpo..

O que mais o interessou foium desenho do byceps, músculodo antebraço, a que as creanças

te e dá movimento

Examinou depois attentamente os ossosdo tronco, braço, perna, pé. mao...

i resolução, porem,não o tez esquecer a peca,que queria pregar ao Ja-gunço.. .

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