BNDES-IFRS Foundation Semin á rio IFRS para PMEs

96
© 2010 IFRS Foundation 2 BNDES-IFRS Foundation Seminário IFRS para PMEs Tópico 2.3 Seção 13 Estoques Seção 16 Propriedade para Investimento Sec 17 Ativo Imobilizado Seção 18 Ativos Intangíveis Seção 27 Irrecuperabilidade de Ativos

description

BNDES-IFRS Foundation Semin á rio IFRS para PMEs. Tópico 2.3 Seção 13 Estoques Seção 16 Propriedade para Investimento Sec 17 Ativo Imobilizado Seção 18 Ativos Intangíveis Seção 27 Irrecuperabilidade de Ativos. - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of BNDES-IFRS Foundation Semin á rio IFRS para PMEs

Page 1: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

2

BNDES-IFRS FoundationSeminário IFRS para PMEs

Tópico 2.3Seção 13 Estoques

Seção 16 Propriedade para InvestimentoSec 17 Ativo Imobilizado

Seção 18 Ativos IntangíveisSeção 27 Irrecuperabilidade de Ativos

Page 2: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

2

Esta apresentaçã foi elaborada pela equipe de educaçã da IFRS Foundation. Não foi submetida á aprovação do IASB.         

A IFRS Foundation autoriza indivíous e organizações a usar esta apresentação em seus programas de treinamento do IFRS para PMEs. 

Entretanto, se você fizer alguma modificação, deverá indicar claramente que as modificações não fazem parte da apresentação original preparada pela equipe de educação da IFRS Foundation e deverá retirar as referências aos direitos autorais de todos os slides alterados.           

Esta apresentação pode ser modificada de tempos em tempos. A versão mais atual pode ser baixada a partir do link: http://www.ifrs.org/Conferences+and+Workshops/IFRS+for+SMEs+Train+the+trainer+workshops.htm Os requerimentos contábeis aplicáveis a empresas pequenas e de médio porte (PMEs) são estabelecidos no International Financial Reporting Standard (IFRS) for SMEs, que foram emitidos pelo IASB em julho de 2009. 

A IFRS Foundation, os autores, os apresentadores e os editores não aceitam responsabilidade por perdas causadas a qualquer pessoa que atue ou evite em atuar em conformidade com os materiais nesta apresentação, independente de tais perdas serem causadas por negligência ou afins.

Page 3: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

3O IFRS para PMEs

Alcance das

Seções 13 e 16–18

Page 4: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

4Seção 13 – alcance

Estoques são ativos:– mantidos para venda no curso

normal dos negócios (produtos acabados);

– no processo de produção para venda (produtos em processo); ou

– na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços (matéria prima e material de consumo).

• Seção 13 especifica contabilização + apresentação de estoques

Page 5: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

Seção 13 – alcance de exclusões

• Seção 13 é aplicável a todos os estoques, exceto– produtos em processo resultantes de

contratos de construção– instrumentos financeiros– ativos biológicos relacionados com atividade

agrícola e produtos agrícolas no ponto da colheita

5

Page 6: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

6

Seção 17 – definição de Ativo Imobilizado

Ativo Imobilizado são ativos tangíveis:

• mantidos para – uso na produção ou fornecimento de bens

ou serviços, – para aluguel a terceiros, ou – para fins administrativos;

• e espera-se que sejam usados durante +1 período.

Page 7: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

7Seção 17 – alcance

• Seção 17 especifica contabilização e apresentação de: – Ativos Imobilizados – propriedade para investimento cujo valor

justo não pode ser mensurado de forma confável sem custo ou esforço indevido, continuamente.

Page 8: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

8Seção 16 – alcancePropriedade para investimento são terras ou edificações (ou parte de uma edificação, ou ambos) mantidas pelo proprietário ou pelo arrendatário sob arrendamento financeiro com a intenção de receber aluguel ou para valorização de capital ou ambos.

• Seção 16 especifica contabilização e apresentação de: – propriedade para investimento cujo valor justo

pode ser mensurado de forma confiável sem custo ou esforço indevido, continuamente

Page 9: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

9Seção 18 – definição ativos intangíveis

Intangível = ativos não-monetários identificáveis sem substância física Identificáveis quando:– separáveis, ie podem ser separados da

entidade e vendidos, transferidos, licenciados, alugados ou trocados, separadamente ou junto com contrato relacionado, ativo ou passivo, ou

– proveniente de direitos contratuais ou legais

Page 10: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

10Seção 18 – alcance

• Seção 18 especifica contabilização e apresentação de ativos intangíveis, exceto – goodwill– ativos financeiros– direitos de exploração de recursos minerais e

reservas de minerais, tais como óleo, gás natural e recursos não‑renováveis similares

Page 11: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

Seções 13 e 16–18 – exemplos do alcanceNo alcance de S13, S16, S17 ou S18?

• Ex 1*: A comercializa terrenos (ie. compra imóveis para vender no curto prazo com lucro)

• Ex 2*: B comercializa licenças transferíveis de táxi

• Ex 3*: C produz vinho de uvas colhidas dos seus vinhedos, ciclo de produção de 3 anos

* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

11

Page 12: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

Seções 13 & 16–18 – exemplos continuação

No alcance de S13, S16, S17 ou S18?

• Ex 4*: D possui lubrificantes que são consumidos por sua máquina no processo fabril

• Ex 6*: E mantém sua fábrica usando: –máquina de limpeza de longa duração feita sob encomenda; e –um conjunto de ferramentas de baixo valor adquiridas de uma loja de ferragens local.

* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

12

Page 13: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

Seções 13 & 16–18 – exemplos continuação

No alcance de S13, S16, S17 ou S18?

• Ex 9*: F opera um hotel em prédio de sua propriedade– aluga quartos para estadias de curta

duração– serviços incluídos na diária = café da

manhã e televisão– serviços cobrados a parte = outras

refeições, consumo do frigobar, acesso à academia e passeios guiados

* ver exemplo 9 no Módulo 16 do material de treinamento da IFRS Foundation

13

Page 14: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

Seções 13 & 16–18 – exemplos continuação

No alcance de S13, S16, S17 ou S18?

• Ex 3*: G compra prédio para arrendar (arrend. operacional) para sua sua controlada. A controlada usa o prédio como loja para vender seus produtos.

• Ex 7*: H é proprietária de– rebanho de gado de reprodução - suas atividades

agrícolas– um trator que é usado para transportar ração

para o rebanho

* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 17 do material de treinamento da IFRS Foundation

14

Page 15: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

Seções 13 & 16–18 – exemplos continuação

No alcance de S13, S16, S17 ou S18?

• Ex 1: I é proprietária de filmes digitais e gravações de áudio que licencia aos seus clientes

• Ex 12: Ao contabilizar a compra participação societária em um concorrente, J reconheceu benefícios econômicos futuros provenientes de ativos que não estão individualmente identificados como um ativo (goodwill)

15

Page 16: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

Exemplos de julgamentos nas classificações

– quando a finalidade de compra de terreno for nebulosa (estoque, pr.invest. ou imob?)

– quando o proprietário fornecer serviços auxiliares aos ocupantes da propriedade (prop.invest. ou imob?)

– propriedade de uso misto (pr.inv./imob?)– quando custo ou esforço indevido é

necessário para mensurar VJ de pr.invest em base continua (pr.invest. ou imob?)

16

Page 17: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

17O IFRS para PMEs

Seção 13 Estoquese

Parágrafos 27.2–27.4 (redução ao valor recuperável de estoques)

Page 18: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

18Seção 13 – mensuração

• Estoque no alcance da Seção 13 são mensurados pelo mais baixo de: – custo; e – preço estimado de venda menos custos

para completar e vender (PV-CPC&V).

Page 19: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

Seção 13 – exceções de mensuração

• Seção 13 não se aplica à mensuração dos estoques de – produtores de produtos agrícolas e

florestais, produtos agrícolas após a colheita e minérios e produtos minerais, ou

– corretores e negociadores de commodities

quando mensurados por valor justo menos custos para vender, mediante resultado

19

Page 20: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

Seção 13 – exemplos de mensuraçãoEstes estoques são mensurados de acordo com a Seção 13?

• Ex 7*: Um corretor-comerciante de commodities compra trigo antecipando a venda deste a curto prazo. O corretor-comerciante mensura-os pelo valor justo menos os custo de venda

• Ex 8*: O mesmo que no Ex 7 exceto que o corretor‑comerciante mensura os estoques pelo custo

* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

20

Page 21: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

21Seção 13 – custo

• Custo = custos de aquisição + custos de transformação + outros custos incorridos para trazer os estoques para sua localicação e condição atuais

Page 22: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

22Seção 13 – custo de aquisição• Custo de aquisição = preço de compra +

tributos de importação + outros tributos (não-recuperáveis) + outros custos diretos– custos de aquisição após a dedução de descontos

comerciais, descontos de volume, etc– se o acordo de compra efetivamente contém um

elemento de financiamento não declarado, ex diferença entre preço de compra para termos normais de crédito e valor para pagamento em data futura, diferença é reconhecida como despesa de juros durante período do financiamento (ie não adicionado ao custo dos estoques)

Page 23: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

23Seção 13 – exemplos de custo de aquisição

•Ex 13*: A compra mercadorias tabeladas em $500 por unidade de Z. Z concede à A descontos de 20% sobre os pedidos de +100 unidades e 10% quando A compra +999 unidades em 1 ano. Os descontos se aplicam a todas as unidades compradas em um ano.

A compra: 800 unidades em 1/1/20X1 e 200 unidades em 24/12/20X1.

Em 31/12/20X1, 150 unidades não foram vendidas (ie estoques de A).* ver exemplo 13 no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

Page 24: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

24

• Ex 13 continuação:

A mensura o custo dos estoques em 20X1 à $350.000 [ie 1.000 unidades × ($500 preço listado menos 30%($500) desconto de volume)], pois todas as unidades compradas no ano recebem desconto total de 30%.

• A reconhece: – despesa (CMV) de $297.500 [ie 850 unidades

vendidas × ($500 preço listado menos 30%($500) desconto de volume)] no resultado em 20X1

– ativo (estoques) de $52.500 [ie 150 unidades não vendidas × ($500 menos 30%($500) desconto)] em 31/12/20X1.

Seção 13 – exemplos de custo de aquisição

Page 25: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

25

• Ex 17*: A compra estoque por $2.000.000 a crédito por 2 anos, sem juros. Taxa de desconto apropriada = 10% ao ano.

O custo do estoque é $1.652.893 (ie o valor presente do pagamento futuro).

Cálculos: $2.000.000 pagamento futuro ÷ (1,1)2.

* ver exemplo 17 no Módulo 13 do material de treinamento IFRS Foundation.

Seção 13 – exemplos de custo de aquisição

Page 26: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

26Seção 13 – custo de transformação

• Custo de tranformação = custos diretos + custos indiretos (gastos gerais alocados à produção)– custos indiretos = custos indiretos fixos +

custos indiretos variáveis

Page 27: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

27

Seção 13 – exemplos de custos de transformação

• Ex 18*: A produz blocos de concreto em moldes reaproveitáveis. Os blocos secam em sala de secagem durante 2 semanas. Os blocos secos e matéria prima são armazenados em ambientes separados.

Homem 1 (empregado) opera a empilhadeira para adicionar materiais na misturadeira operada por homem 2. Trabalhadores temporários removem os blocos dos moldes. Homem 3 supervisiona a fábrica. Homem 4 cuida da gestão, finanças e vendas.

A opera em instalações alugadas (pagamentos fixos).

* ver exemplo 18 no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

Page 28: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

28

• Ex 18 continuação:

Os custos de transformação incluem– custos diretos: trabalho temporário.– custos indiretos: aluguel fábrica (inclusive

área para matéria prima e sala de secagem, mas exclua sala de bens acabados); custo de pessoal de homens 1, 2 e 3; depreciação do equipamento (empilhadeira, misturadeira e moldes).

Seção 13 – exemplos de custos de transformação

Page 29: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

29Seção 13 – alocar custos indiretos

• Alocar custos indiretos fixos com base na– capacidade normal, se produção baixa ou

normal – nível real de produção (unidades), se produção

altamente anormal (de forma que estoque não seja superavaliado – ie acima do custo)

– Obs: gastos gerais de fabricação não alocados são despesas quando incorridos

• Alocar custos indiretos variáveis com base na produção efetiva

Page 30: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

30

Seção 13 – exemplo de custos indiretos fixos

• Ex 20*: Custos indiretos fixos (CIF) = $900.000. 200.000 unidades produzidas.

Capacidade normal = 250.000 unidades.

Taxa de alocação: $900.000 ÷ 250.000 unidades capacidade normal = $3,6 por unidade produzida.

Alocar aos estoques: $3,6 × 200.000 unidades = $720.000.

CIF não alocados $180.000 são despesa (ie $900.000 menos $720.000 em estoques). * ver exemplo 20 no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

Page 31: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

31

• Ex 21*: Igual ao Ex 20 exceto 300.000 unidades foram produzidas. Capacidade normal = 250.000 unidades.

Taxa de alocação: $900.000 ÷ 300.000 unidades produção efetiva = $3 por unidade produzida.

Alocar aos estoques: $3 × 300.000 unidades = $900.000

* ver exemplo 21 no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

Seção 13 – exemplo de custos indiretos fixos

Page 32: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

32Seção 13 – exemplo de desperdício

• Ex 27*: Custos totais de um turno de produção = $100.000 (incluindo um desperdício normal de $2.000). O relaxamento dos controles operacionais enquanto o sócio-gerente estava hospitalizado causou o aumento do desperdício de matéria prima para $7.000 / turno.

O desperdício anormal de $5.000 ($7.000 – $2.000) não está incluído no custo do estoque, mas é reconhecido como despesa.

* ver exemplo 27 no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

Page 33: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

33Seção 13 – co-produtos e subprodutos

• Processo de produção resulta em mais de um produto sendo fabricado simultaneamente– co-produtos ou– produto principal e subproduto.

• Alocar custos conjuntos em base racional e consistente

• Sendo subproduto imaterial– mensurar subproduto pelo preço de venda

menos custos para completar e vender (PV-CPC&V)

– deduzir esse valor do custo do produto principal.

Page 34: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

34Seção 13 – exemplo de subproduto• Ex 22*: O processo de produção de

A custa $100.000 (incluindo custos indiretos). A mistura produtos químicos para produzir:– 5.000 litros de produto A (valor de venda =

$250.000); e– 1.000 litros de subproduct C (valor de venda

= $2.000).

Custo por litro de A = $19,60 (ie $100.000 menos $2.000 PV de C) ÷ 5.000 litros = $19,60.

* ver exemplo 22 Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

Page 35: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

35Seção 13 – exemplo de co-produto• Ex 23*: Igual ao Ex 22, exceto, em vez do

subproduto ‘C’, existe o co-produto ‘B’.

Custos totais = $300.000 para produzir:

– 5.000 litros de A (valor de venda = $250.000);

e– 4.000 litros de B (valor de venda = $400.000).

Alocar custos conjuntos dos co-produtos com

base nos preços de venda relativos. * ver exemplo 23 no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

Page 36: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

36Seção 13 – exemplo de co-produto continuação

• Ex 23 continuação:

Custo por litro de A = $23,08 & B = $46,15.

Cálculo A: $250.000 PV de A ÷ $650.000 PV combinado de A & B × $300.000 custos conjuntos = $115.385 custo de 5.000 litros de A. $115.385 ÷ 5.000 litros = $23,08.

Cálculo B: $400.000 PV de B ÷ $650.000 PV combinando de A & B × $300.000 custos conjuntos = $184.615 custo de 4.000 litros de B. $184.615 ÷ 4.000 litros = $46,15.

Page 37: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

37Seção 13 – outros custos• Incluir outros custos no custo de

estoques apenas até o ponto que estes sejam incorridos para colocar os estoques em sua localização e condição atuais.

• Ex 25*: A fabrica canetas empacotadas individualmente. O custo do estoque inclui o custo de fabricação das canetas e da embalagem individual na qual são apresentadas para venda.

* ver exemplo 25 no Módulo 13 do material de treinamento da IFRS Foundation

Page 38: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

38Seção 13 – métodos de avaliação• Identificação específica de custos caso de

– bens não comumente intercambiáveis ou

– segregados por projetos específicos• Outros estoques

– PEPS ou

– média ponderada (CMP)• Outras técnicas podem ser usadas se o

resultado se aproximar do custo

– custo padrão

– método de varejo

– preço de compra mais recente

Page 39: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

39

Seção 27 – redução ao valor recuperável de estoques

• Avaliar a cada data das DCs se existem estoques por valor irrecuperável, mediante

– comparação do valor contábil (VC) para cada item de estoque com seus preços de venda menos custos para completar e vender (PV-CPC&V)

– Se VC > PV-CPC&V, reduzir VC para PV-CPC&V

– essa redução = perda por irrecuperabilidade

– perda por irrecuperabilidade = despesa no resultado

Page 40: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

40

Seção 27 – exemplos de redução ao valor recuperável

• Ex 1: Na data das DCs– VC (custo) de matéria prima = $100– custo de reposição = $80 – preço estimado de venda do produto

acabado = $200 – custos estimados para converter a matéria

prima em produto acabado = $60– gastos estimados para vender o produto

acabado = $30

• Ex 2: Igual ao Ex 1, exceto PV est = $180

Page 41: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

41

• Estoque é testado para irrecuperabilidade item por item– apenas se for impraticável determinar PV-

CPC&V item por item, os itens do estoque são: –relacionados com a mesma linha de

produto com propósitos ou utulizações finais similares; e

–produzidos e comercializados na mesma área geográfica podem ser agrupados para se testar a recuperabilidade do valor contábil.

Seção 27 – exemplos de redução ao valor recuperável

Page 42: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

42

• Ex 3: A possui 3 itens de estoque (prod. acabados) que qualificam para teste de recuperabilidade como um grupo– VC (custo) $90 + $100 + $130 = $320– PV-CPC&V est. para os 3 itens = $330

• Ex 4: O mesmo que o Ex 3 exceto – itens não qualificam para teste de

recuperabilidade como grupo; e – PV-CPC&V est. = $110 cada

Seção 27 – exemplos de redução ao valor recuperável

Page 43: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

• Reverter a redução quando: –circunstâncias que levaram os estoque a

serem reduzidos já não mais existem; ou –existe evidência clara de aumento do PV-

CPC&V em função alterações nas circunstâncias econômicas

• Valor da reversão limitado ao valor da perda por irrecuperabilidade original

–ie. VC não poder ser > custo

43

Seção 27 – reversão da redução ao valor recuperável

Page 44: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

44

• Ex 5: Em 31/12/20X1 – em função de declínio nas circunstâncias

econômicas, foi reconhecida perda por

irrecuperaqbilidade em estoques de $30 (ie custo = $100 & PV-CPC&V = $70)

Em 31/12/20X2

– em função de melhora nas circunstâncias econômicas, o PV-CPC&V desse item é $120

Seção 27 – exemplos da reversão da redução ao valor recuperável

Page 45: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

45Seção 13 – julgamentos sobre mensuração

• Para custo, exemplos incluem– determinação da capacidade normal– separação de despedícios normal e anormal– alocação de custo conjunto para co-produtos

–na ausência de mercado para co-produtos na separação

–existência de múltiplos co-produtos e saída de co-produitos em estágios diferentes

• Para a redução aos valor recuperável– determinação do PV-CPC&V

Page 46: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

46Seção 13 – baixa

• Reconhecer estoque como despesa quando– irrecuperável– vendido

• Alocar estoque a outro ativo– ex estoque usado como componente de

imobilizado construído pela própria entidade

Page 47: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

47Seção 13 – divulgação• Divulgação

– políticas contábeis para mensurar estoques– análise do valor contábil dos estoques por

classe– valor reconhecido como despesa no período– perdas por irrecuperabilidade reconhecidas

ou revertidas– valor prometido como garantia de obrigações

Page 48: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

48O IFRS para PMEs

Seção 17

Ativo Imobilizado

(incluindo propriedade para investimento cujo VJ não possa ser mensurado de

forma confiável em base continua)

Page 49: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

49Seção 17 – reconhecimento

Reconhecer o custo de um item do imobilizado como ativo quando:– for provável que futuros benefícios fluirão

para a entidade; e – custo puder ser mensurado de forma

confiável.

Page 50: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

50Seção 17 – mensuração• Mensuração inicial do imobilizado = custo

– custo = preço de compra + custos diretos para tornar o imob. capaz de ser operado conforme pretendido + estimativa inicial da obrigação de desmontagem/remoção

– equivalente do preço à vista na data de reconhecimento–caso o pagamento seja postergado para além

dos termos normais de crédito, custo = valor presente dos pagamentos futuros

• Mensuração posterior = custo menos depreciação e perdas por irrecuperabilidade

Page 51: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

51Seção 17 – peças de reposição

• Peças que precisam ser substituídas em intervalos regulares (ex telhado e forro do forno) – adicionar custo da reposição ao valor contábil

do item caso se espere que a parte substituta acrescente benefícios

– caso o padrão de consumo seja diferente, depreciar o componente separadamente por sua vida útil

– desreconhecer peças substituídas (trocadas)

• Custos diários de utilização = despesa

Page 52: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

52Seção 17 – troca de ativos

• Custo de imobilizado adquirido por meio de troca de ativo não monetário = valor justo a não ser que a transação não tenha natureza comercial– se valor justo não possa ser mensurado

de forma confiável, custo = valor contábil do ativo cedido

Page 53: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

53Seção 17 – custo• Custo do imobilizado compreende:

– preço de compra (incluindo taxas legais e de corretagem e tributos de compra e de importação depois de deduzidos os descontos comercias e abatimentos)

– custos diretamente atribuíveis para colocar o imobilizado no local e condição necessária para que seja capaz de funcionar da maneira pretendida pela administração: – custos de preparação do local, transporte e

manuseio, instalação e montagem, e testes).– estimativa inicial de custos de desmontagem e

remoção do item e restauração do local.

Page 54: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

54Seção 17 – exemplo de custo• Ex 15*: Custos antes de pronto para uso

conforme pretendido: – preço de compra = $600 (incluindo $50 imposto de

compra recuperáveis)– $120 para transporte e instalação– em dentro de 10 anos deve restaurar o local (VP

da restauração = $100)– $135 para modificar o equipamento de forma a

funcionar conforme pretendido– $10 para treinar o pessoal na operação do equip– $37 para testes e modificações finais

$23 = perda operacional depois de pronto para uso.

* Adaptado do exemplo 15 no Módulo 17 do material de treinamento da IFRS Foundation

Page 55: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

55Seção 17 – depreciação• Para alocar o valor depreciável ao longo da

vida útil dos itens é necessário julgamento para estimar– vida útil– valor residual– método de depreciação (ex linha reta, soma

dos dígitos, unidades de produção)

• Revisar estimativas quando houver indicação de mudança– a alteração é uma mudança de estimativa

contábil

Page 56: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

56Seção 17 – depreciação continuação

• Depreciação começa quando imob está disponível para uso– ie quando estiver no local e condição

necessária para que seja capaz de funcionar da maneira pretendida pela administração

• Depreciação termina quando imob é desreconhecido (baixado)

Page 57: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

57Seção 17 – exemplo de depreciação

• Ex 20*: Em 1/1/20X1, compra de máquina por $100.000. Estimativas e julgamentos iniciais: – vida útil = 10 anos e valor residual = 0 – método da linha reta é adequado

Em 31/12/20X5 final de ano, reavaliados:– vida útil = 24 anos (da data de compra) e

valor residual = $20.000– método da linha reta é adequado

* adaptado do exemplo 20 no Módulo 17 do material de treinamento da IFRS Foundation

Page 58: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

58Seção 17 – baixa

• Desreconhecer imob na alienação ou quando não existir expectativa de benefícios econômicos futuros pelo seu uso ou alienação

• Ganho ou perda = resultados líquidos da alienação (caso existam) menos valor contábil– apresentar ganho ou perda no resultado

(exceto alguns venda & retroarrendamento)– ganho não é receita

Page 59: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

59Seção 17 – exemplo de baixa

• Ex 35*: Em 1/11/20X5, vendeu prédio por $3.500. Valor contábil = $2.000. Custos da venda = $350 comissão & $10 taxas legais.

Em 1/11/20X5, reconhecer ganho de $1.140 no resultado

[cálculo: 3.500 menos (2.000 + 350 + 10)]* ver exemplo 35 no Módulo 17 do material de treinamento da IFRS Foundation

Page 60: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

60Seção 17 – divulgações• Divulgar para cada classe de imobilizado

– bases de mensuração– métodos de depreciação– vidas úteis ou taxas de depreciação– valor contábil bruto e depreciação

acumulada (incluindo perdas por irrecuperabilidade), início e final do período

– conciliação de valor contábil no início e no final do período contábril evidenciando itens especificados (comparações não exigidas)

Page 61: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

61Seção 17 – outras divulgações

• Divulgar também – existência e valores contábeis do imob

para os quais a entidade tenha titularidade restrita ou que foram dados em garantia de passivos

– valores dos compromissos contratuais para aquisição de imobilizado

Page 62: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

62O IFRS para PMEs

Seção 18

Ativos Intangíveis exceto Ágio por Expectativa de Rentabilidade Futura

(Goodwill)

Page 63: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

63Seção 18 – reconhecimentoReconhecer o custo de ativos intangíveis

como ativo se:– For provável que benefícios econômicos futuros

fluirão para a entidade, e – custo puder ser mensurado de forma confiável– o ativo não resultar de gastos incorridos

internamente em item intangível– não pode reconhecer P&D; marcas geradas

internamente, logomarcas, títulos de publicação, listas de clientes; dastos para abrir novas instalações ou lançar novos produtos; atividades de treinamento; publicidade e atividades promocionais; gastos com remanejamento ou reorganização.

Page 64: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

64Seção 18 – reconhecer esta marca?• Ex 1: A desenvolveu uma marca que lhe

permite cobrar um prêmio por seus produtos.

A mantém e melhora a sua marca ao patrocinar eventos locais e com publicidade.

• Ex 2: Igual ao Ex 1 exceto A comprou marca de um concorrente em aquisição separada.

Page 65: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

65

Seção 18 – intangíveis em combinações de negócios

• ativo intangível adquiridos em combinação de negócios– normalmente reconhecido como ativo

separado –valor justo pode ser mensurado de forma

confiável– no entanto, não reconhecido se resultar de

direitos legais/contratuais e VJ não puder ser mensurado de forma confiável porque o ativo é–não separável do goodwill; ou –é separável, mas não há histórico ou

evidência de transações de troca para ativos similares, e a estimativa do valor justo dependeria das variáveis imensuráveis.

Page 66: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

66Seção 18 – mensuração inicial• Mensuração inicial do intangível = custo

– se comprado separadamente, custo = preço de compra + custos diretos para prepará-lo para uso pretendido

– se comprado em combinação de negócios, custo = em valor justo na data aquisição

– se comprado mediante subvenção governamental, custo = valor justo na data subvenção é recebida ou recebível

Intangíveis gerados internamente não são reconhecidos e portanto não são mensurados

Page 67: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

67

Seção 18 – exemplo de combinação de negócios

Ex 3: A compra B quando os intangíveis de B eram:

A incorreu $200 para completar projeto R&D e decidiu desenvolver o produto comercialmente.

VC VJ

Lista de clientes $0 $50

Projeto R&D em andamento $0 $80

Licença de operação $100 $150

Marca (marca registrada e nome da marca)

$0 $300

Page 68: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

68Seção 18 – julgamentos sobre o custo• Julgamentos na mensuração do custo

incluem:– pagamento diferido—determinação de taxa

de desconto– transação de troca—estimativa do VJ na

ausência de mercado ativo para ativo recebido ou entregue

– adquirido em combinação de negócios—estimativa do VJ na ausência de mercados ativos e julgamento se VJ pode ser mensurado de forma confiável (para reconhecimento)

– adquirido por subvenção governamental—estimativa do VJ na ausência de mercado ativo

Page 69: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

69Seção 18 – mensuração subsequente• Após reconhecimento inicial mensurar

intangíveis pelo custo menos amortização e perdas por irrecuperabilidade

• Similar ao imobilizado mas– todos os intangíveis considerados de ter vida

útil finita– vida útil não > direito contratual/legal– vida útil inclui períodos renováveis apenas se

houver evidência para suportar provável renovação sem custo significativo

– vida útil = 10 anos se não puder ser estimada e forma confiável

– valor residual é 0, exceto em circunstâncias especificadas

Page 70: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

70Seção 18 – estimativa da vida útil• Ex 4: A compra lista de clientes. Espera

obter benefícios da lista por 1–3 anos.

• Ex 5: B compra permissão de rota aérea de 5 anos que é renovável a cada 5 anos sem custo– renovação é rotineira se regras e

regulamentos especificados forem cumpridos

– B cumpre a regulação e espera voar a rota indefinidamente

– uma análise de demanda e fluxos de caixa suporta essas premissas

Page 71: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

71Seção 18 – baixa

• Desreconhecer intangíveis na alienação ou quando não existir expectativa de benefícios pelo uso ou alienação

• Ganho ou perda = resultados líquidos da alienação (caso existam) menos valor contábil– Apresentar ganho ou perda no resultado

(exceto alguns venda & retroarrendamento)– ganhos não são receita

Page 72: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

72Seção 18 – divulgações• Divulgar para cada classe de intangível

– linha da DRE (ou DOVRc ou DRE&L/PA) na qual a amortização é incluída

– métodos de amortização– vidas úteis ou taxas de amortização– valor contábil bruto e amortização

acumulada (incluindo perdas por irrecuperabilidade), início e final do período

– conciliação do valor contábil no início e no final do período contábil evidenciando os itens especificados (comparações não requeridos)

Page 73: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

73Seção 18 – outras divulgações– despesa de P&D no período– existência e valores contábeis dos

intangíveis para os quais a entidade tenha títularidade restrita ou os tenha dado como garantia de passivos

– valores de compromissos contratuais para aquisição de intangíveis

– (i) descrição, (ii) valor contábil e (iii) período de amortização remanescente de intangível individual que é material para as DCs

– se adquirido por subvenção governalmental e inicialmente reconhecido pelo VJ―o VJ inicialmente reconhecido e o valor contábil

Page 74: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

74O IFRS para PMEs

Seção 27

Redução ao Valor Recuperável de Ativos

Page 75: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

75Seção 27 – alcance

A Seção 27 especifica a contabilização e apresentação perdas por irrecuperabilidade de todos os ativos exceto:– IR diferido ativo– ativo resultante de benefícios a empregados– ativos financeiros no alcance das Seç 11&12– ativos mensurados pelo valor justo

Page 76: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

76Seção 27 – princípios gerais• Ativos exceto estoques:

– na data das DCs, avaliar se existe alguma indicação que o valor contábil do ativo possa ser irrecuperável

– se tal indicação existir, estimar o valor recuperável (VRc) do ativo

– reduzir se valor contábil (VC) > VRc– reconhecer perda no resultado

• Observação: havendo indicação de irrecup.– revisar a vida útil remanescente, o método de

depreciação (amortização) ou o valor residual do ativo mesmo que nenhuma perda seja encontrada

Page 77: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

77

Seção 27 – unidade de teste de recuperabilidade

• Teste a recuperabilidade para– ativo individual (caso possível)– unidade geradora de caixa (UGC)

– ex quando da necessidade de calcular valor em uso e os ativos individuais não geram fluxos de caixa por eles mesmos

Uma UGC é o menor grupo de ativos identificáveis que gera entradas de cx, em grande parte, independentes das entradas de cx de outros ativos ou grupos de ativos.

Page 78: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

78Seção 27 – indicadores de irrecuperabilidade• Considerar, no mínimo:

• Fontes externas de informação em um período– valor de mercado do ativo diminuiu

sensivelmente > esperado– mudanças significativas no ambiente

tecnológico, de mercado, econômico ou legal– aumento das taxas de mercado (ex afetando

a taxa de desconto)– VC dos ativos líquidos > valor justo estimado

da entidade

Page 79: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

79Seção 27 – indicadores de irrecuperabilidade

continuação

• Fontes internas de informação– obsolescência ou danos físicos de ativos– mudanças significativas na medida ou

maneira em que um ativo é (ou se espera que seja) usado– ex ativos inativos, planos para descontinuar

ou reestruturar operação, planos para alienar antes do esperado, e revisão da vida útil como finita ao invés de indefinida.

– relatórios internos indiquem que o desempenho econômico de um ativo é, ou será, pior que o esperado (ex resultados operacionais e fluxos de caixa)

Page 80: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

80Seção 27 – valor recuperável

• Valor recuperável = é o maior entre valor em uso (VEU) e valor justo menos custos para vender (VJ-CPV)– se tanto o VEU ou VJ-CPV > VC então não

existe necessidade de determinar o outro– se não existe razão para acreditar que VEU

> VJ-CPV, então VJ-CPV pode ser usado como VRc

Page 81: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

81Seção 27 – estimativa do VJ-CPV• VJ-CPV = valor que pode ser obtido da venda de

um ativo entre partes conhecedoras e dispostas a isso, em transação em que não haja relação de privilégio entre elas, menos as despesas da venda– a melhor evidência é o preço de contrato de

venda firme em transação em bases comutativas ou preço de mercado em mercado ativo

– caso não disponível, estimar usando a melhor informação disponível considerando o resultado de transações recentes para ativos semelhantes dentro do mesmo setor

Page 82: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

82Seção 27 – estimativa de VEU

• VEU = valor presente dos fluxos de caixa líquidos futuros que se espera obter do ativo

• Passos para calcular VEU:– estimar fluxos de caixa futuros (entrada e

saída) a serem obtidos pelo uso contínuo do ativo e pela sua alienação final e

– aplicar taxa de desconto adequada para esses fluxos de caixa futuros

Page 83: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

83Seção 27 – estimativa de VEU• Refletir no cálculo de VEU:

– estimativa de futuros fluxos de caixa (FCFs) que a entidade espera

– expectativas sobre possíveis variações no valor ou programação de referidos FCFs

– valor de tempo do dinheiro (taxa atual de juros de mercado e livre de risco)

– preço da incerteza inerente ao ativo– outros fatores (ex falta de liquidez) que os

participantes do mercado considerariamEvitar contagem dupla em FCFs e taxa de desconto

Page 84: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

84Seção 27 – estimativa fluxos de caixa VEU• Estimativas de FCFs incluem:

– entradas de caixa do uso continuado– saídas de caixa necessárias para gerar

entradas de caixa (diretamente atribuíveis ou alocados em base razoável e consistente)

– fluxos de caixa líquidos, caso existam, esperados pela alienação no final da vida útil

• Pode:– usar orçamentos/estimativas recentes para

estimar os fluxos de caixa– extrapolar além do período de previsão usando

taxa de crescimento estável ou decrescente, a não ser que taxa crescente seja justificada

Page 85: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

85

Seção 27 – estimativa fluxos de caixa VEU continuação

• FCFs estimados para ativo na condição atual

• FCFs estimados não incluem entradas/saídas de:– futura reestruturação para a qual a entidade ainda

não está comprometida, ou – melhora ou aprimoramento do desempenho do

ativo.

• FCFs estimados também não incluem:– entradas/saídas de caixa provenientes de

atividades de financiamento, e – recebimentos/pagamentos de imposto de renda.

Page 86: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

86Seção 27 – estimativa taxa de desconto VEU

• A taxa de desconto é a taxa antes de IR que reflete as avaliações atuais do mercado sobre:– valor de tempo do dinheiro (ex taxa atual

de juros de mercado e livre de risco); e– os riscos específicos do ativo para o qual

as estimativas futuras fluxos de caixa não tenham sido ajustadas (ex evitar dupla contagem).

Page 87: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

87Seção 27 - unidade geradora de caixa (UGC)

• Alocar perda por irrecuperabilidade:– 1º para qualquer goodwill alocado à UGC– 2º para outros ativos pro-rata do VC para

cada ativo da UGC– no entanto, não pode reduzir o VC de

qualquer ativo abaixo do maior entre 0, VJ-CPV e VEU (caso determinável)–realocar para outros ativos da UGC

Page 88: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

88Seção 27 – exemplos irrecup. de UGC• Ex 1: Em 31/12/20X1, VC dos ativos de uma

UGC = $210 (ie $150 táxis, $50 licença de táxi e $10 goodwill)

Indicação de irrecuperabilidade e VRc = $170.

Valor justo dos Táxis = $140.

perda por irrecuperabilidade = $40 (ie $210 VC menos $170 VRc)

1º alocar $10 de perda ao goodwill

2º alocar perda restante de $30, ie $22.5 aosv táxis e $7.5 às licenças (pro-rata VC)

3º realocar perda de $12.5 de táxis para licenças

Page 89: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

89Seção 27 – goodwill

• Na data de aquisição, o goodwill é alocado a cada unidade geradora de caixa que é esperada de beneficiar de uma combinação de negócios

• VC de UGC que se tem propriedade parcial é ajustado de maneira nocional adicionando-se a participação dos não-controladores sobre o goodwill antes de se comparar com o VRc

Page 90: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

90Seção 27 – exemplo de goodwill• Ex 2: Goodwill de $40 decorrente da

aquisição de 75% das ações de B em 1/1/20X1.

Par refletir as sinergias, o grupo alocou $10 do goodwill à UGC de A e $30 à UGC de B.

• Para os fins de teste de recuperabilidade apenas o goodwill de B é nocionalmente acrescido para $40 (e.x. goodwill relativo a participação de não-controladores = $10).

Page 91: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

91Seção 27 – goodwill continuação

• Se o goodwill não puder ser alocado a UGC(s) em base não arbitrária, então, para fins de teste da recuperabilidade de goodwill, a entidade determina o valor recuperável:– da entidade adquirida na sua totalidade (se o

goodwill se relacionar a uma entidade adquirida que ainda não foi incorporada).

– todo o grupo de entidades, excluindo quaisquer entidades que ainda não foram incorporadas (se o goodwill se relacionar a uma entidade adquirida que já tenha sido incorporada).

Page 92: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

92

Seção 27 – revisão da perda por irrecuperabilidade

• Princípios gerais:– na data das DCs, revisar se existe

qualquer indicação que a redução tenha sido revertida

– existindo referida indicação, estimar VRc– reverter redução no resultado se VC < VRc,

entretanto–a reversão não pode aumentar se VC

acima do VC que teria sido determinado (líquido de amortização ou depreciação) caso nenhuma perda por irrecup. tivesse sido reconhecida em anos anteriores.

–redução de goodwill não pode ser revertida

Page 93: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

93Seção 27 – exemplo reversão da perda• Ex 3: Fatos do Ex 1. Em 31/12/20X2, VC de

UGC = $120 (ie $100 táxis & $20 licenças)

Indicação de reversão da perda e VRc estimado = $150

Reversão potencial = $30 (ie $150 VRc menos $120 VC) mas limitado a $20 (como segue)

1º alocar aos ativos pro-rata VCs, ie $5 às licenças e $25 aos táxis

2º limitar valor alocado aos táxis em $7 (se não houvesse perda em 20X1, VC em 20X2 = $107)

Page 94: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

94

Seção 27 – exemplo reversão da perda continuação

• Ex 3 continuação:

3º realocar $18 da reversão dos táxis para licenças

Reversão total alocada às licenças = $23 (ie $5 + $18)

4º limitar valor alocado às licenças em $13 (caso nenhuma redução em 20X1, VC em 20X2 = $33)

5º como não há outros ativos para realocar a reversão dos $10 não realocados (ie $23 menos $13), limitar a reversão total em $20 (ie $7 aos táxis e $13 às licenças)

Page 95: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

95Seção 27 – depois da revisão

• Depois de revisar a perda por irrecuperabilidade– ajustar a depreciação/amortização do

ativo em períodos futuros para alocar o VC revisado do ativo, menos seu valor residual (caso exista), em base sistemática ao londo de sua vida útil remanescente.

Page 96: BNDES-IFRS Foundation Semin á rio  IFRS para PMEs

© 2010 IFRS Foundation

96Seção 27 – divulgação

• Divulgar separadamente para cada um de: (a) estoques; (b) imobilizado; (c) goodwill; (d)

outros intangíveis que não goodwill; (e) investimentos em coligadas; (f) investimentos em controladas em conjunto: – valores de perdas por irrecuperabilidade

reconhecidas no resultado e linhas da DRE (ou DORA ou DRE&L/PA) onde estão incluídos.

– o mesmo para reversões da perda por irrecup.