BOA VONTADE 189
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BOA VONTADEA REVISTA DA ESPIRITUALIDADE ECUMÊNICA • ANO XXII • NO 189 • 15 DE JUNHO DE 2004
WWWWWanderlanderlanderlanderlanderléaéaéaéaéaA eterna “Ternurinha” fala de suavida, de sua obra e de Deus.
Fé e CiênciaFé e CiênciaFé e CiênciaFé e CiênciaFé e Ciência
TTTTTEMPLEMPLEMPLEMPLEMPLOOOOO DDDDDAAAAA B B B B BOOOOOAAAAA V V V V VONTONTONTONTONTADEADEADEADEADE“““““A Casa de TA Casa de TA Casa de TA Casa de TA Casa de Todos Nós”odos Nós”odos Nós”odos Nós”odos Nós”
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Momento PMomento PMomento PMomento PMomento Poéticooéticooéticooéticooético
SSSSSAÚDEAÚDEAÚDEAÚDEAÚDEAbaixAbaixAbaixAbaixAbaixo o sedentarismo!o o sedentarismo!o o sedentarismo!o o sedentarismo!o o sedentarismo!Os benefícios da hidroginásticaOs benefícios da hidroginásticaOs benefícios da hidroginásticaOs benefícios da hidroginásticaOs benefícios da hidroginásticaFumo — Combata essa idéia.Fumo — Combata essa idéia.Fumo — Combata essa idéia.Fumo — Combata essa idéia.Fumo — Combata essa idéia.
Análise do professor Mauro de SouzaAnálise do professor Mauro de SouzaAnálise do professor Mauro de SouzaAnálise do professor Mauro de SouzaAnálise do professor Mauro de Souza
PPPPPaiva Nettoaiva Nettoaiva Nettoaiva Nettoaiva Netto
Carlos Heitor ConyCarlos Heitor ConyCarlos Heitor ConyCarlos Heitor ConyCarlos Heitor ConyJosé SarneyJosé SarneyJosé SarneyJosé SarneyJosé SarneyVVVVValmir Campeloalmir Campeloalmir Campeloalmir Campeloalmir Campelo
VVVVVIAIAIAIAIAGEMGEMGEMGEMGEM DEDEDEDEDE L L L L LULAULAULAULAULA ÀÀÀÀÀ C C C C CHINAHINAHINAHINAHINA:::::Evento sem precedentesEvento sem precedentesEvento sem precedentesEvento sem precedentesEvento sem precedentes
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2 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
Av Cristiano Machado 4001Belo Horizonte - Minas Gerais
Brasil - CEP: 31910-810
Reservas:55 31 3429-4000
3BOA VONTADE15 de junho de 2004
A lógica não concebe barreirasada, em Ciência, se encontra em sua for-ma derradeira.
Foge à lógica conceber barreiras in-transponíveis para uma especialidade es-
sencial ao desenvolvimento humano, em que pes-quisar, analisar, concluir — pesquisar de novo,mais uma vez analisar para concluir em ampli-tude de reflexão ad infinitum — é a base de sualuminosa lide. Mormente agora, quando o mun-do está se transformando muito depressa.
No livro A loucura sob novo prisma, escre-veu o Dr. Adolfo Bezerra de Menezes*1 (1831-1900), que foi médico, professor, orador, políti-co, Presidente da Câmara Municipal do Rio deJaneiro, cargo equivalente, hoje, ao de PrefeitoMunicipal: “A prova de que nada sabemos doInfinito Saber, que é nosso destino conquistar,encontra-se no fato de que a Ciência caminhasempre, sem que possa afirmar: toquei o marcoterminal”.
Isso significa dizer, para argumentar, que aCiência, com destaque para o seu ramo chama-do Sociologia, não pode ser aprisionada numatorre de marfim. Sua área de influência, numaaliança com a Religião, abrange tudo que repre-sente o exame apurado do fenômeno humano,social e espiritual na Terra, como na concepçãodo físico norte-americano Brian Swimme, cita-do pelo escritor Eduardo Castor Borgonovi*2:“Estou convencido de que qualquer visão do Uni-verso que não nos deixa chocados não tem im-portância para nós. Não precisamos de visõessensatas. Precisamos das mais chocantes e fan-tásticas visões do Universo que pudermos encon-trar”.
Ciência e pesquisa incansável
O renomado astrônomo e físico Ronaldo Ro-gério de Freitas Mourão foi o primeiro brasilei-ro a ter um asteróide com o seu nome. Em entre-vista à Rede Boa Vontade de Rádio, em marçode 2000, assim se expressou: “A Ciência é umprocesso de conhecimento da Natureza que uti-liza uma série de métodos. O científico é exata-mente o da comprovação. Levantamos uma hi-pótese, submetendo-a a experiências que com-provam ou não a hipótese anterior. O principalobjetivo da Ciência é sempre estar colocando emdúvida aquilo que afirmamos. Não há uma Ci-ência absoluta (...). Não acreditamos em algu-ma coisa porque simplesmente acreditamos, mas,sim, sempre questionando a probabilidade deexistir ou não o que foi analisado”.
Desintegrar preconceitos
Albert Einstein (1879-1955), em 1940, dirigindo-se à Conferência sobre Ciência, Filosofia e Religião,no Seminário Teológico Judaico da América, em NovaYork, declarou: “A Ciência só pode ser criada poraqueles que estão totalmente imbuídos de aspiração àverdade e à compreensão. A fonte deste sentimento,no entanto, emana da esfera da Religião. A ela tam-bém pertence a fé na possibilidade de que as regrasválidas para o mundo da existência sejam racionais,isto é, compreensíveis à Razão. Eu não posso conce-ber um cientista genuíno sem essa fé profunda”.
Ademais, como observou o ilustre professor Wal-ter Bagehot (1826-1877): “Uma das maiores afliçõespara a natureza humana é a angústia que lhe causauma idéia nova”.
O velho Einstein estaria de pleno acordo com oeconomista britânico, porque no século seguinte, ovigésimo, que está se findando, viria a dizer: “(...) émais fácil desintegrar um átomo que um preconcei-to”.
O criador do Instituto Brasileiro de Pesquisas Psi-cobiofísicas, engenheiro Hernani Guimarães Andra-de, nome conceituado entre investigadores científicosde várias nacionalidades, destaca em seu livro A trans-comunicação através dos tempos um parecer apreci-ável do Nobel de Medicina, fisiologista e pensadorfrancês Charles Richet (1850-1935), fundador daRevista de Metapsíquica, que também teve de arros-tar a convenção: “Sei demasiadamente bem (por mi-nha própria experiência) quanto é difícil crer naquiloque se viu, quando o que foi visto não está de acordocom as idéias gerais, vulgares, que formam o fundodos nossos conhecimentos”. (...)
Além do saber convencional
O célebre enunciador da Teoria da Relatividade,que costumava advertir que “Deus não joga dadoscom o Universo”, não escondia sua aptidão para anecessidade de libertar a mente, de forma que ela possaalçar vôos infinitamente mais altos: “Penso noventa enove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergu-lho em profundo silêncio e eis que a verdade se merevela”.
Ora, os silêncios de Einstein foram de supremavalia para a evolução da Humanidade.
PAIVPAIVPAIVPAIVPAIVA NETTA NETTA NETTA NETTA NETTOOOOOwww.paivanetto.com
N
José de Paiva Netto, jornalista,radialista e escritor, é Presidente dasIBVs.
MENSAGEMMENSAGEMMENSAGEMMENSAGEMMENSAGEM
Em 18 de outubro de 2000, a cidade deBrasília/DF serviu de cenário para umdos maiores feitos à integração entre Fé eCiência. Naquele ano, sob os auspícios doentendimento, a Legião da Boa Vontaderealizava, no Parlamento Mundial daFraternidade Ecumênica (o ParlaMundida LBV), o I Fórum Mundial Espírito eCiência. Um dos objetivos do evento foi ode promover o intercâmbio entre oconhecimento científico e as váriastradições religiosas e espiritualistas, alémde estruturar novos paradigmas para odesenvolvimento sustentável de umasociedade fraterna, solidária e equânime,a partir de uma perspectiva espiritual eecológica que garanta a Paz Mundial.
Por oportuno, apresentamos aosleitores de BOA VONTADE trechos darevista Ciência e Fé na Trilha doEquilíbrio, especialmente escrita porPaiva Netto para o encontro. O material éfruto de seus improvisos, ao longo dedécadas, no rádio, na TV e em palestras.
Boa leitura!
*¹ Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti —
Conhecido também como o Médico dos Pobres, por
causa de sua extrema dedicação aos menos favorecidos.
Presidiu a Federação Espírita Brasileira (FEB).
*² Jornalista Eduardo Castor Borgonovi, que voltou à
Pátria Espiritual em 29/12/2000, cita o físico norte-americano
Brian Swimme na sua obra O Livro das Revelações.
4 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
O Messianismo de Aquário
E
AO LEITAO LEITAO LEITAO LEITAO LEITOROROROROR OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
Jornalista responsável:
Francisco de Assis Periotto
(RMT nº 19.229/RJ)
Editora:
Débora Verdan (MTB no 27870)
Supervisor de texto:
Paulo Alziro Schnor
Produção editorial:
Equipe Elevação
Projeto gráfico:
Equipe Elevação
Revisão: Equipe Elevação
BOA VONTADE é uma publicação quinzenal das
Instituições da Boa Vontade, IBVs (Legião da Boa
Vontade, Fundação José de Paiva Netto e Religião
de Deus), editada pela Editora Elevação.
Endereço para
correspondência:
R. Doraci, 90 — Bom Retiro
CEP 01134-050 — São Paulo/SP
Tel.: (11) 3358-6868
Caixa Postal 13.833-9
CEP 01216-970
Internet: www.boavontade.com
EXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTEEXPEDIENTE
REFLEXÕES DREFLEXÕES DREFLEXÕES DREFLEXÕES DREFLEXÕES DA ALMAA ALMAA ALMAA ALMAA ALMAToda organização vitoriosa
desfruta a presença marcantede mulheres espiritualmente
esclarecidas. A intuição,competência do Criador
manifesta na criatura, é um dospoderosos instrumentais
femininos.
ÍNDICEÍNDICEÍNDICEÍNDICEÍNDICE
cumenismo Irrestrito ideário de Paz de toda aHumanidade, esperança cantada há milênios noMundo Espiritual e aguardada ansiosamente nocampo físico. Não deixa de ser
o espírito da chegada do Messias, nes-te fim de ciclo, às multidões ainda es-cravas da ignorância espiritual queaguardam Seu retorno. Mas o Cristomanifesta-se de muitas formas: na açãodos santos; na reflexão elevada de sá-bios, filósofos, intelectuais; no sacrifí-cio da Ciência. Mas veio também, pes-soalmente, para um momento históri-co, trazendo a base psicológica de com-preensão da Sua Volta Triunfal. Suavinda estabeleceu o ponto de virada, oalicerce no futuro para um novo Céu euma nova Terra, erguidos por meio doentendimento e da Fraternidade univer-sais. Falar em Paz Mundial será com-preensível quando os povos levanta-rem a cabeça a mirar maneiras concre-tas de compreensão entre as criaturas,suas culturas e crenças. Isso não ocorrerá sem que hajaum princípio psíquico que os faça refletir e julgar re-sultados.
Muito se teoriza e canta a beleza da Paz. Porém, adura realidade mostra no campo humano que, só à custade muitas dores, desilusão e destruição, se tem conse-guido ensaios, reflexões e o mínimo de ação onde ointeresse ainda é o moto disparador dos fatos na cons-trução dessa Paz tão almejada. Exemplo mais gritanteestá no atual conceito de globalização, assentado nosmoldes predominantemente oportunista e exploratório.Mas o que esperar de mentes e corações até agora afas-tados do verdadeiro poder do Amor, sinônimo de Fra-ternidade e Caridade, essência de Deus, como dizia osaudoso jornalista Alziro Zarur.
As discutidíssimas ações humanitárias que, comabuso da força, obrigam a intervenções militares ditas
saneadoras da lei podem querer indicar a busca de umaordem mundial, mas, infelizmente, são firmadas nasesteiras dos tanques e sobre multidões de cadáveres,
viúvas e órfãos, como afirmaPaiva Netto. Os que aguardama chegada do Messias devemobservar que ela é, de fato, di-nâmica e que seu desdobra-mento se dá em várias frentes.Educação Espiritual das men-tes e corações, mesmo pelo so-frimento, é uma delas. Acredi-tar que o aparecimento Deletraria plenitude de felicidade esolução fácil aos problemas daHumanidade seria cômodo,mas desprovido de conteúdoreal. A visão do Cristo Esta-dista exige uma reavaliaçãodos padrões gerais de compor-tamento, um novo estudo, peloprisma da Espiritualidade, daPolítica, da Religião, da Filo-
sofia e, principalmente, da Ciência, sobre a reformaprofunda nos valores conducentes da Raça Humana.O fato de o Cristo vir e tomar a condição humana —daí Ele se intitular “Filho do Homem” — estabeleceuos fundamentos dessa reforma. E, sendo a mais impor-tante a do próprio interior humano, trouxe-nos um NovoMandamento: Amai-vos uns aos outros como Eu vosamei. Como diz Paiva Netto, Jesus regulamentou aNova Lei, completando: Nisto reconhecerão todos quesois realmente meus discípulos. Para conferir, é só irao Evangelho de Jesus, segundo João, no capítulo 13,versículos 34 e 35.
O Ecumenismo Irrestrito tem sua alma no Temploda Boa Vontade e ação concreta, prática e incontestá-vel no Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumêni-ca, em Brasília/DF, Brasil. Filhos diletos da audácia ecompetência de Paiva Netto, são como disparadoresdessa era messiânica.
Haroldo Rochacorrespondente na Europa
Mensagem de Paiva Netto.................................. 3
Atualidade........................................................... 5
Ecumenismo....................................................... 6
Brasil Democrático......................................8
Abrindo o Coração..............................................10
Viver é Melhor...................................................13
Vida Plena...........................................................14
Melhor Idade...................................................... 17
ParlaMundi e TBV........................................... 18
Fórum Mundial Espírito e Ciência.................... 20
Crônicas e Entrevistas........................................ 22
ONU na LBV.................................................... 24
Legião da Boa Vontade....................................... 24
Cursos.................................................................. 32
Bolo com Pudim................................................ 33
Soldadinhos de Deus......................................... 34
Ação Jovem LBV............................................... 35
Rede Mundial.................................................. 38
Rede Boa Vontade de Rádio ............................ 39
Clube Cultura de Paz ........................................ 41
Pedagogia do Cidadão
Ecumênico......................................................... 42
Paiva Netto
BOA VONTBOA VONTBOA VONTBOA VONTBOA VONTADEADEADEADEADEwww.boavontade.com
A revista BOA VONTADE não se responsabi-
liza por conceitos emitidos em seus artigos assi-
nados.
Especialmente preparada para você, leitor, esta
edição da revista BOA VONTADE traz um artigo
publicado em Crônicas e Entrevistas (2000), obra
do escritor Paiva Netto, com lançamento pela Edi-
tora Elevação. Em destaque, apresentamos entre-
vista com a cantora Wanderléa, que abre o coração
e fala sobre a importância de Deus em sua vida,
além de reportagem com os escritores José Sarney
e Carlos Heitor Cony.
Falando sobre desenvolvimento brasileiro, o
Vice-Governador do Estado de São Paulo, Cláudio
Lembo, analisa as implicações históricas da colo-
nização do País. Ainda há matérias sobre saúde,
Ecumenismo, ação jovem, Melhor Idade, Educa-
ção e muito, muito mais — inclusive seções dedi-
cadas ao público infantil.
Esperamos que você goste e, sobretudo, que nos
envie suas opiniões, sugestões ou críticas, para que
possamos trazer-lhe sempre o melhor. Boa leitura!
Os editores
5BOA VONTADE15 de junho de 2004
BOA VONTBOA VONTBOA VONTBOA VONTBOA VONTADEADEADEADEADEwww.boavontade.com
Cony reedita livro de sucesso
O casal Dona Beatriz e o acadêmicoCarlos Heitor Cony, em memorável possena ABL. Representando o escritor PaivaNetto, seu filho Dr. Pedro Paulote de Paiva.
AAAAATUALIDTUALIDTUALIDTUALIDTUALIDADEADEADEADEADE
A realização, em mar-
ço, do seminário “Amé-
rica Latina–África: Pro-
movendo a erradicação
da pobreza nos países
menos desenvolvidos”,
no Parlamento Mundial
da Fraternidade Ecumê-
nica, o ParlaMundi da
LBV, em parceria com o
Conselho Econômico e
Social das Nações Uni-
das (Ecosoc), originou uma agenda de ações co-
ordenadas, que será apresentada na reunião do
Alto Segmento desse conselho, a ocorrer em ju-
nho deste ano, na sede da ONU, em Nova York,
Estados Unidos.
O Ministro-Presidente do Tribunal de Contas
da União, Doutor Valmir Campelo, é um dos que
vêem com bons olhos a presença de instituições
brasileiras como agentes da sociedade civil na
solução desses problemas, a exemplo da Legião
da Boa Vontade, que possui status consultivo ge-
ral no Ecosoc e coordenou o evento no Brasil.
Diz ele: “É um momento importantíssimo, que
abre a oportunidade de fazer um debate sério, de-
mocrático (...). A LBV faz um trabalho sério e
produtivo para o nosso país. (...) É uma institui-
ção séria e que realiza em vários lugares do nos-
so país um trabalho transparente. O que Paiva
Netto consegue fazer com tanto sacrifício repre-
senta muito para os menos favorecidos, aqueles
que mais sofrem, e serve principalmente como
exemplo de humanização para um país como o
nosso. Parabéns!”.
ONU em junhoEcosoc aprecia agenda de ONGsda América Latina em apoio àÁfrica
Para marcar os 40 anos do movimento que im-
plantou o regime militar no Brasil, o jornalista e
escritor Carlos Heitor Cony, outro membro da
ABL e que viveu de perto os acontecimentos de
1964, está realizando diversas palestras. Uma de-
las ocorreu em 10 de maio, no Rio de Janeiro/
RJ, e foi promovida pela Fundação de Serviço
Público, em parceria com a Secretaria Estadual
de Cultura.
Na ocasião, o autor apresentou mais um traba-
lho, o livro O Ato e o Fato, que reúne crônicas
reeditadas. Ele aproveitou para autografar um
exemplar ao dirigente da Legião da Boa Vontade,
Acompanhado de Ministros, Governadores
e Empresários, o Presidente Luiz Inácio Lula
da Silva esteve na China, entre os dias 23 e 27
de maio, para impulsionar as relações comerci-
ais entre os dois países, com ênfase para os se-
tores considerados prioritários, como infra-es-
trutura, mineração, móveis, logística e agrone-
gócios. Para o encontro, o Itamaraty programou
seminários e workshops em Pequim e em Xan-
gai sobre oportunidades de negócios e investi-
mentos com o Brasil.
Uma dessas reuniões ocorreu no dia 24,
quando foi realizado o seminário “Brasil–Chi-
na: Comércio e Investimentos. Perspectivas para
o século XXI”, com a participação de diversos
ministros. Na ocasião, foi instalado o Conselho
Empresarial Brasil–China e ratificados acordos
com a seguinte mensagem: “A José de Paiva Netto,
com o abraço de Carlos Heitor Cony”.
O jornalista ainda fez comentários sobre o tra-
balho pioneiro da Obra, durante entrevista à Rede
Boa Vontade de Rádio (AM 940 kHz): “A LBV é
uma instituição muito bem estruturada, profissio-
nal. Já é antiga, tradicional, cheia de boas realiza-
ções; é uma antecessora das ONGs, uma anteces-
sora do programa Fome Zero, com o lema Educa-
ção e Cultura, Alimentação, Saúde e Trabalho com
Espiritualidade. São dados positivos de tudo o que
nós sonhamos”.
(por Simone Barreto — Rio de Janeiro/RJ)
comerciais, com a presença do Presidente Lula,
que discursou no fim do evento.
Outro destaque da programação foi o semi-
nário “Brasil–China: Uma parceria de sucesso”,
realizado em Xangai, no dia 26.
Viagem de Lula à China:
Brasil contemporâneo nas crônicas de Sarney
José Sarney, acompanhado desua esposa, Dona Marly.
Um dos grandes nomes da política e que se ser-
viu da nossa recente história para trazer ao leitor
um pouco de sua lide como escritor, o Presidente
do Senado Federal, José Sarney, lançou no dia 11
de maio, em Brasília/DF, dois volumes de Crôni-
cas do Brasil Contemporâneo.
Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL),
Sarney retrata, em diversos textos, a síntese da con-
temporaneidade brasileira, nos quais mostra o pano-
rama real do País de 1998 a 2002, esmiuçando fatos
e tendências que culminaram em grandes mudanças
em todos os âmbitos do cotidiano nacional.
Por ocasião do lançamento, ele autografou um
dos exemplares do título ao Diretor-Presidente da
Legião da Boa Vontade: “Ao Paiva Netto, com os
parabéns pela sua obra”.
No mesmo dia, o Senador, que é membro do
Conselho da Ordem do Mérito da Fraternidade
Ecumênica, do ParlaMundi da LBV, havia agra-
decido ao dirigente da Legião da Boa Vontade as
congratulações pela passagem de seu aniversário,
em 24 de abril: “Agradeço, de coração reconheci-
do, a mensagem que recebi do estimado amigo.
Abraços. José Sarney”.
Evento sem precedentes
(por Sônia Sabatine — Brasília/DF)
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Débora Verdan
6 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
ECUMENISMOECUMENISMOECUMENISMOECUMENISMOECUMENISMO
Nietzsche e oEcumenismo
ENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTAAAAA
Há mais de meio século, as Instituições
da Boa Vontade desenvolvem uma aborda-
gem ecumênica do conhecimento, colabo-
rando para a Cultura de Paz. O escritor Pai-
va Netto afirma que, na edificação da socie-
dade solidária, “não se pode perder uma
vírgula que seja do conhecimento e da Fra-
ternidade que os povos, a duras penas, con-
quistaram”. Conhecer as múltiplas visões e
buscar com elas um aprendizado que a to-
dos beneficie é um exercício permanente
daqueles que, vencendo o preconceito, bus-
cam identificar as contribuições de todos.
Um bom exemplo para ilustrar os bene-
fícios que o conhecimento ecumênico pode
trazer é a seguinte entrevista com o profes-
sor Mauro Araújo de Souza, doutor em Fi-
losofia pela Pontifícia Universidade Católi-
ca de São Paulo (PUC-SP) e autor, entre
outros livros, de Cosmovisão em Nietzsche
— Leituras de Gilles Deleuze, Scarlett Mar-
ton e outra leitura.
O conceituado professor, pesquisador, es-
critor e filósofo participou do programa Ecu-
menismo, da Rede Mundial — A TV da Edu-
cação com Espiritualidade! (RMTV), e, neste
bate-papo, podemos observar quanto é en-
riquecedor ultrapassar os limites que sepa-
ram as pessoas e os saberes e conhecer-nos
um pouco mais.
Radiografia do pensamento dopolêmico filósofo alemão feita peloprofessor Mauro de Souza
Paulo Alziro Schnorapresentador do programa Ecumenismo (RMTV)
BOA VONTADE — O senhor poderia comentar a tãodivulgada frase de Nietzsche “Deus está morto”?
Mauro de Souza — É uma satisfação estar
aqui com vocês. Falar sobre Nietzsche, para mim,
é muito importante, até mesmo para desfazer al-
guns equívocos com relação a esse filósofo ale-
mão do século XIX. O Anticristo é um livro de
Nietzsche que faz parte de um projeto do filósofo,
para o que ele chamava de “a transvaloração de
todos os valores”. Ele considerava que os valores
metafísicos estavam desgastados; portanto, ao fa-
lar em transvaloração, está anunciando o porvir
de uma nova sociedade, de um novo cidadão. (...)
Nietzsche acredita que o reino dos céus está em
nosso coração.
BV — No entanto, muitos consideram Nietzsche umateu.
Mauro de Souza — Na realidade, Nietzsche é
tratado por muitos como ateu e, em alguns mo-
mentos, ele se coloca assim também. Por outro
lado, ao interpretá-lo, comparando seus diversos
escritos, verificamos o seu profundo conhecimento
não só do Evangelho, mas de toda a Sagrada Es-
critura. Ele era filho de um pastor luterano e qua-
se trilhou os mesmos caminhos do pai. Tinha um
vasto conhecimento de idiomas clássicos antigos,
como o grego, o hebraico e o latim. Ia às origens
desses textos para fazer suas análises. Então, quan-
do ele fala a respeito de Deus, sobre o reino dos
céus, apresenta uma perspectiva com a qual nós
não estamos acostumados, porque já cristalizamos
nossas reflexões sob valores que a tradição consa-
grou. No entanto, Nietzsche considera que esses
valores, muitas vezes mal-entendidos, acabam
desvalorizando este mundo, porque reforçam aque-
la divisão, bastante conhecida, que separa o sa-
grado e o profano, como a define o autor romeno
Mircea Eliade.
BV — O pensamento de Nietzsche, segundo seuestudo, propõe o fim desse dualismo?
Mauro de Souza — Exatamente. Esse dualis-
mo começou essencialmente com Sócrates e foi
solidificado por um dos seus discípulos, Platão,
que lançou e consagrou a famosa teoria das idéi-
as, estabelecendo o dualismo, ou seja, o antago-
nismo entre o mundo sensível — que seria o nos-
so, um mundo imperfeito, um mundo das cópias
— e um mundo perfeito — o mundo das idéias.
Alguns pensadores do Cristianismo misturaram
filosofia grega com a tradição hebraica, dando ao
dualismo platônico um caminho religioso.
BV — Por que Nietzsche deu a um de seus livros otítulo O Anticristo?
Mauro de Souza — São muitas as interpreta-
ções a respeito de Nietzsche. Utilizam-no em busca
de justificativas: religiosos, socialistas, anarquis-
tas, etc., de forma que os seus escritos muitas ve-
zes se tornam úteis para vários segmentos da so-
ciedade. Mas nós precisamos tomar cuidado, por-
que aí mora também um grande perigo, que é a
distorção de seus escritos. Quando falo de cosmo-
visão em Nietzsche, quero apresentar o olhar do
filósofo sobre aquilo que nós chamamos de Uni-
verso. Cosmo vem do grego, quer dizer ordem.
Que espécie de ordem nos rege? Ela é feita de quê?
A partir desse contexto, retomo o tema de O Anti-
cristo. Vamos analisar a palavra “anticristo”. Ge-
ralmente, adotamos o prefixo “anti” para indicar
uma ação contrária. No caso da vacina para com-
bater a raiva, por exemplo, dizemos vacina anti-
rábica. No livro, no entanto, a expressão “anti”
deve ser compreendida como “no lugar de Cristo”.
Como assim? Seria outro Cristo? Não, mas outra
possibilidade de leitura sobre o Cristo, diferente
daquela que estamos acostumados a ver, segundo
a ótica dos diversos segmentos do Cristianismo.
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produ
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www.boavontade.com
7BOA VONTADE15 de junho de 2004
ECUMENISMOECUMENISMOECUMENISMOECUMENISMOECUMENISMO
Casa natal de Nietzsche, em Röcken,próximo a Leipzig.
Assim, Nietzsche consegue tornar-se, senão uni-
versal, pelo menos pluralista. Ao colocar-se no
lugar de Cristo, segundo os estudos de interpreta-
ção bíblica por ele realizados, entende que a ins-
titucionalização do Cristianismo ocorre com Paulo,
e não com Jesus.
BV — A crítica apresentada por Nietzsche é comrelação à instituição paulina do Cristianismo?
Mauro de Souza — Exatamente, porque, na
sua perspectiva, São Paulo teria adotado uma vi-
são dualista de mundo. Nietzsche diz o seguinte:
“O Evangelho tem um problema, pois deve ser lido
em suas metáforas, e não ao pé-da-letra”. Primei-
ro, porque o Evangelho não foi escrito por Jesus;
segundo, porque esses escritos vieram à tona a
certa distância, posterior ao homem Jesus. Tudo
isso gera dúvidas, mil interpretações. Nietzsche
colocou em foco questionando realmente como a
institucionalização fez uso daquilo que poderia ser
o Cristianismo. E vou citar, aqui, uma frase lapi-
dar do livro O Anticristo, que pode auxiliar-nos a
ter outra visão de mundo, outra cosmovisão:
“O Evangelho morreu na cruz”. É forte essa
frase; eu sei que é forte. Mas, por outro
lado, diz: “O Reino dos Céus está den-
tro de nosso coração”. Nietzsche
gostava muito da frase “Onde es-
tiver o teu tesouro, lá estará o teu
coração”. É uma filosofia dos
valores, porque os nossos va-
lores são os nossos tesouros.
BV — Por que Nietzsche, com
sua proposta do super-homem, é
considerado um precursor do
nazismo?Mauro de Souza — Eu fa-
ria, aqui, um breve resumo a res-
peito disso. A palavra alemã über-
macht pode ser traduzida por super-
homem. Mas adotaremos a tradução
“além do homem”, que é melhor por se tra-
tar da superação deste Homem que somos nós,
com valores viciados, que muitas vezes são me-
ras ideologias. No meu livro Cosmovisão em Ni-
etzsche, apresento a visão de Gilles Deleuze, que
fez uma leitura apresentando como inexistente em
Nietzsche a questão do ser e do não-ser, mas, sim,
a transformação contínua chamada devir, que de-
senvolvo propondo que esse devir é uma espé-
cie de quase-ser. E completo a leitura do filósofo
francês com uma leitura que destoa em algumas
partes, mas o complementa em outras, que é a da
filósofa brasileira e professora da USP Scarlett
Marton, que diz o seguinte: “O devir existe real-
mente como uma constante. Esse devir não gera o
ser”. Embora a professora Scarlett não deixe o
mesmo espaço do primeiro autor, ela apresenta
uma coisa interessante: “Sagrada é esta vida, aqui
e agora, como nós a vivemos”. Então, o funda-
mental na obra de Nietzsche é o valor da vida.
Eis aí um sentido religioso em seu pensamento.
Porque, apesar de toda essa pluralidade, apesar
desse devir, há uma possibilidade de um sentido
de existência, que é o valor máximo, a vida, ou a
vida como referência para todo e qualquer valor.
Isso é Nietzsche, seja em Deleuze, seja na pers-
pectiva de Scarlett Marton. Esse é o meu livro. E,
a partir dessa reflexão, eu gostaria de falar sobre a
palavra “ecumenismo”. Vem do grego oicos e quer
dizer “casa”, “uma habitação em comum”. Como
o pensamento de Nietzsche pode promover ecu-
menismo? Justamente pela idéia do perspectivis-
mo, pela idéia das diferenças, pela idéia da plura-
lidade, pelo respeito às diferenças. Coisa que mui-
tas vezes nós não vemos em nosso dia-a-dia é esse
oicos em nossa sociedade, uma casa comum onde
os diferentes possam conviver.
BV — Nem Deus morreu, nem Nietzsche morreu?Mauro de Souza — Exatamente. Ele (Nietzs-
che) é um extemporâneo, assumiu essa condição.
Provocou polêmica em sua época e continua pro-
vocando nos dias de hoje. O Deus de Nietzsche,
ele diz numa frase, num livro famoso, Assim fala-
va Zaratustra: “Eu só poderia acreditar num Deus
que soubesse dançar”. Então, Nietzsche não quer
um Deus estático, congelado, um Deus do além.
Se ele tivesse de acreditar num Deus, seria num
Deus vivo, num Deus que se movimenta, num
Deus que está conosco. E, aí, eu lembro a pa-
lavra “Emanuel”, um Deus que está em
nosso coração. Uso as palavras do
Evangelho tão caras ao filósofo: “O
Reino dos Céus está em nosso co-
ração”.
BV — E, por falar no Deus
vivo, recordo São Francisco
de Assis, que louvava Deus
por meio da dança e do
canto.Mauro de Souza —
São Francisco de Assis,
até mesmo, é citado por
Nietzsche na obra O Anti-
cristo — claro que de forma
bastante crítica. Mas São
Francisco de Assis seria o san-
to que daria essa abertura que Ni-
etzsche também possibilita, em ou-
tro viés. Não estou misturando São
Francisco com Nietzsche, mas São Francis-
co está presente no Espiritualismo; é o padroei-
ro da ecologia, é um santo realmente plural. É um
cidadão do mundo, como ele mesmo dizia aos seus
frades: “Frades meus, sede cidadãos do mundo”.
E, assim, finalizamos a conversa com um dos
mais promissores filósofos da nova geração,
Mauro de Souza, sob as bênçãos de São Francis-
co de Assis, Patrono da Legião da Boa Vontade,
e às luzes que encontramos no Espírito sempre
combativo de Friedrich Nietzsche. Compreende-
mos, uma vez mais, o quão adequadas são as
palavras do escritor Paiva Netto, especialmente
neste momento de tanta violência: “Precisamos
viver a unidade na diversidade para suplantar-
mos a adversidade”.
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Nietzsche (terceiro de pé da esquerda para adireita) na Associação Filosófica de Leipzig
8 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
BOA VONTADE — Quais as razões para que o Brasil,
com essa pujança natural que possui, tenha um déficit
de desenvolvimento tão significativo em relação aos
Estados Unidos da América do Norte?Cláudio Lembo — Acho que foram as formas de
colonização totalmente diferentes. Nós tivemos umacolonização com qualidades, porém voltada para abusca de pedras preciosas e de madeira, ou seja, umacolonização predatória. Os Estados Unidos não.Quando os primeiros ingleses lá chegaram, tinhamuma visão muito nítida: a de criar uma nova nação,uma nova forma de civilização. Traziam um conteú-do evangélico muito forte. Isso fez a diferença. (...)Lá, o colonizador ou o colono foi para ficar e criaruma nova pátria. No Brasil, o colo-nizador queria sempre retirar o quepudesse e retornar para a metrópole.É uma diferença básica que estrutu-rou um valor cultural que nos marcaaté hoje.
BV — Há uma avaliação que o
jornalista Paiva Netto sempre faz: o
fato de a descoberta do ouro no Brasil
dar-se antes da Independência. Nos
Estados Unidos isso ocorreu depois.Cláudio Lembo — Muito bem
colocado, pois no Brasil, primeiro, foia conquista do território, a coloniza-ção dos índios como escravos, e, de-pois, chega-se às minas de ouro. NosEstados Unidos, a busca por pedraspreciosas aconteceu no século XIX,bem depois. Portanto, o nosso jorna-lista Paiva Netto está certíssimo nes-sa visão, que eu nunca tinha reconhe-cido e tido a sensibilidade de perceber. É uma verda-de.
BV — Quais são os principais entraves para a
distribuição mais adequada de renda no Brasil?Cláudio Lembo — É complexo. Eu acho que é
impossível permanecermos com o atual nível de con-centração de renda que vemos no Brasil. Agora, comofazer a distribuição? O primeiro instrumento é a Edu-
cação. É o trabalho da LBV. Vocês sempre trabalha-ram buscando a educação do Povo, educação quesempre foi marginalizada no Brasil. As elites erambem-educadas, iam para os colégios fechados, o queas isolava. Isso criou uma sociedade extremamentedesigual. O que precisa? Educação, em primeiro lu-gar. Em segundo lugar, eu acredito sempre na pre-sença do Estado ainda como indutor de desenvolvi-mento. Acho que o Estado pode ser um bom instru-mento de desenvolvimento. (...) Para a Educação,temos um exemplo notável: a LBV, que sempre sepreocupou com isso, sempre ofereceu os seus espa-ços para educar. Hoje em dia, fala-se muito em So-
lidariedade, em responsabilidade social. Nós esta-mos numa casa em que sempre se pensou nisso. E foitão ativa que muitas vezes despertou a inveja contrauma instituição que sempre procurou educar.
BV — Analisando que os investidores internacionaisprecisam do balizamento do FMI, que estrangula osinvestimentos em expansão, parece-nos que a demandada sociedade brasileira por crescimento não poderá seratendida de imediato.
O Vice-Governador do Estado deSão Paulo, Doutor Cláudio Lembo, vi-sitou, em abril, a Fundação José dePaiva Netto. Na oportunidade, foi re-cebido pelo canto de alunos do Insti-tuto de Educação da Legião da BoaVontade. Posteriormente, em entrevis-ta ao programa Ecumenismo, exibidopela Rede Mundial — A TV da Educa-ção com Espiritualidade! (RMTV), fezconsiderações quanto às influênciashistóricas no atual estágio de desen-volvimento do Brasil. A seguir, trans-crevemos os principais trechos dessaentrevista.
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Desenvolvimento brasileiroO Doutor Cláudio Lembo analisa implicações históricas
BRASIL DEMOCRÁTICOBRASIL DEMOCRÁTICOBRASIL DEMOCRÁTICOBRASIL DEMOCRÁTICOBRASIL DEMOCRÁTICO
Cláudio Lembo foi recebido pelo canto de alunos do Instituto
de Educação da LBV
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Paulo Alziro Schnorapresentador do programa Ecumenismo ( RMTV)
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9BOA VONTADE15 de junho de 2004
BRASIL DEMOCRÁTICOBRASIL DEMOCRÁTICOBRASIL DEMOCRÁTICOBRASIL DEMOCRÁTICOBRASIL DEMOCRÁTICO
Cláudio Lembo — Claro! Estamos num con-
flito incrível e amargo. De um lado, o FMI, com
as suas normas, que são normas contábeis. O
FMI não tem poderes de intervenção. Ele fixa
as normas, e os países que são signatários do
famoso acordo do pós-guer-
ra têm de segui-las. Porém,
o esgarçamento social está se
tornando intenso. O dramá-
tico índice que a ONU levan-
tou (de que os latino-ameri-
canos estão mais interessa-
dos em desenvolvimento do
que em democracia) é amar-
go. Eu acho que sem demo-
cracia não haverá desenvol-
vimento. Os países mais de-
senvolvidos são os países de-
mocráticos, aqueles onde o
cidadão, a pessoa, tem valor
efetivo. Portanto, nós temos
de repensar e ter cuidado.
BV — Neste momento de
reflexão nacional, qual a importância do espírito
empreendedor e da vivência ecumênica, estimulados
pelas Instituições da Boa Vontade há mais de meio
século?Cláudio Lembo — Temos, aqui, dois pontos.
Primeiro, devemos ter efetiva consciência de que oBrasil é bom (...). Eu tenho consciência disso. E o
segundo ponto — esse me parece extremamente im-portante e que tem de ser sempre registrado — éum princípio constitucional brasileiro de 1988: oprincípio do Ecumenismo. A grande qualidade bra-sileira é ter essa capacidade de ver o direito dos
diferentes, o direito dos diver-sos. Todos podem ter suas cren-ças, suas convicções, e são res-peitados. Esse é um traço cul-tural brasileiro que nós temosde preservar, não permitir quese rompa, porque é extrema-mente importante que todospossam ter suas crenças, sua re-ligião, suas convicções políticase doutrinárias, e que um não pos-sa violentar o espaço do outro.Isso é importante na culturabrasileira, e creio que é umaherança vinda do colonizadorportuguês, que é positiva, e dopróprio autóctone, ou seja, doindígena e das demais raças:o negro, por exemplo, que per-
mitiu que nós fizéssemos, no Brasil, uma inte-gração muito positiva, que não há em outros pa-íses. (...) No Brasil somos todos iguais. (...) Euagradeço por terem me oferecido essa oportuni-dade e quero cumprimentar a LBV pelo seu tra-balho. É uma obra extremamente meritória.
Hoje em dia, fala-semuito em
Solidariedade, emresponsabilidade social.
Nós estamos numacasa em que sempre sepensou nisso. E a LBVfoi tão ativa que muitas
vezes despertou ainveja contra uma
instituição que sempreprocurou educar.
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10 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
ABRINDO O CORAÇÃOABRINDO O CORAÇÃOABRINDO O CORAÇÃOABRINDO O CORAÇÃOABRINDO O CORAÇÃO
ENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTAAAAA
Na década de 1960, quando um grande movimento mu-
sical tomou conta da juventude do País, Wanderléa tor-
nou-se uma das cantoras mais queridas do Povo. Ao lado
dos amigos Roberto e Erasmo Carlos, sua marca não se
deteve a um acervo de sucessos musicais, como Capela do
amor, É pena, Eu já nem sei, Exército do surf e Foi assim.
E é ela mesma quem diz: “A Jovem Guarda foi uma gran-
de família, que criou laços profundos dentro da sociedade
brasileira. Pessoas de todas as idades gostavam e ainda
gostam do nosso trabalho”.
Para todas as gerações, vale a pena conhecer mais a
respeito da Jovem Guarda — marco na história da música
nacional — e também do carisma de Wanderléa.
BOA VONTADE — A que você atribui essa perenidade que a Jovem
Guarda assume quando novos artistas passam a regravar as
músicas que foram sucesso nesse movimento?Wanderléa — A Jovem Guarda não foi somente um movi-
mento musical; ela marcou uma época de transformação. Nós
tivemos a oportunidade, por meio de um programa na televi-
são e da trilha sonora que se fez ali, de trazer uma identidade
nova, completamente nova, um modo de vestir, um modo de
atuar. Foi um marco muito forte no sentido comportamental
Wanderléa:lembranças einspiração em Deus.
também. Eu tive a alegria de, por intermédio do programa, fazer
a minha parte, que foi a contribuição feminina do movimento.
Fico feliz de essa marca e de todas essas lembranças estarem tão
fortes no coração de todo o público que nos acompanhou.
BV — Como a Jovem Guarda ocorreu na sua vida?Wanderléa — Não houve
um mentor: “Ah, vamos fazer
isso”. As coisas foram aconte-
cendo. Todo adolescente tem
essa necessidade, essa vontade
de transformar. E, para mim, era
muito forte. A transformação
sempre foi no sentido da criati-
vidade, da criação artística.
BV — Houve grande influência no
comportamento e, de certa forma,
na relação familiar com a Jovem
Guarda. Como era a sua situação
dentro de casa?Wanderléa — Meu pai ti-
nha um pouco de receio com relação à carreira. Foi difícil
Texto: Angélica BeckFotos: Alex Salim
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11BOA VONTADE15 de junho de 2004
ABRINDO O CORAÇÃOABRINDO O CORAÇÃOABRINDO O CORAÇÃOABRINDO O CORAÇÃOABRINDO O CORAÇÃOno começo, mas fui rompendo as barreiras. À medida que se
fortaleciam os laços com o público, o carinho do público, o res-
peito das pessoas, ele foi ficando mais acessível. Mamãe já via
tudo de forma diferente. A parte de música, de arte, ela aceitava
de maneira mais doce.
BV — O que você acha que falta entre pais e filhos?Wanderléa — O que falta é mesmo proximidade, amorosi-
dade, tolerância, educação. Eu acho que falta uma proximidade
amorosa, porque, independente do que seja, acho que os pais
têm de estar próximos; tem de existir verdade, tem de ser uma
relação verdadeira. Viver é delicado, mas a gente tem de estar
atento e ter predisposição para as coisas acontecerem certas,
serem de maneira mais bonita e com menos conflito. Todo mun-
do tem de colaborar um pouco.
BV — Um momento difícil da sua vida e como você venceu essa
dificuldade.Wanderléa — Tive muitos momentos difíceis. Todo Ser Hu-
mano tem. Um deles foi quando perdi o meu filho Leonardo,
um mestre de aprendizado para mim. Ele me trouxe um posici-
onamento cósmico, me fez reconhecer todo o amor que o públi-
co tinha por mim. Além de Deus, além dos Espíritos de Luz, eu
tive todas essas pessoas que acompanharam a minha carreira,
me carregaram no colo. Todos oraram por mim. Foi uma união
muito linda que meu filho trouxe.
BV — E quanto ao trabalho?Wanderléa — Eu vou trabalhar enquanto estiver forte, bem
e, principalmente, enquanto o público estiver me aceitando. O
meu trabalho só me dá alegrias. Quando você está no início da
carreira, está com insegurança: “Ah, será que é, ou que não é?”.
O mais importante na minha vida é o meu posicionamento cós-
mico, é a inteireza do meu ser, principalmente no meu trabalho,
na hora em que vou apresentar-me. Para mim, é um momento
sagrado.
BV — Já que falou em momento sagrado, qual a importância de
Deus na sua vida?Wanderléa — Ah, Deus é tudo. É a Luz Maior, a Sabedoria
Maior, a nossa conexão com a Luz, a nossa Inspiração Maior.
BV — Você já esteve no Templo da Boa Vontade, em Brasília. Pode-
nos dizer como foi essa visita?Wanderléa — Foi maravilhosa. Digo para todo mundo que
é uma experiência que todos deveriam vivenciar. Foi muito bo-
nita. Eu fiz a espiral, e, quando você chega ao centro, recebe
aquela luz advinda do cristal, imenso, maravilhoso, energético,
que projeta aquela luz em você. E, ali, você é energizado. Ali,
você volta pelo lado claro daquela espiral, dissolvendo tudo
aquilo e trazendo boas energias, bons pensamentos, um novo
estado de visão, de vida. Adorei! Toda vez que eu passar por
Brasília quero ir lá. Eu acho muito linda essa filosofia toda da
LBV, porque é ecumênica. Tenho um carinho muito especial
pela LBV. Ainda no início da minha carreira, tive a honra de
conhecer pessoalmente Alziro Zarur e fico muito feliz com o
trabalho que Paiva Netto desenvolve já há tantos anos. Pude
perceber quanto cresceu a LBV. Acho muito bonito e reveren-
cio a energia de Paiva Netto, a sua sabedoria, o seu poder de
realização. Reverencio e mando um beijo e um agradecimento
especial.
12 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
Mais de100 mil livrosvendidos
13BOA VONTADE15 de junho de 2004
Fumo — Combata essa idéia.
Três milhões de pessoas morrem por ano nomundo em conseqüência do uso do cigarro. De acor-do com a Organização Mundial da Saúde (OMS),se a tendência atual permanecer, esse número pas-sará, em 2020, para dez milhões.
O fumo está relacionado a diversas doenças,sendo uma das principais causas de morte que po-dem ser evitadas. Dessas, o câncer de pulmão lide-ra entre os fumantes.
Em locais fechados, a ação nociva das substân-cias químicas e tóxicas do tabaco é ainda maior.Nesses locais, o nível de monóxido de carbono che-ga a atingir, depois de algumas horas, concentra-ções de 100 a 200 partes por milhão, quando opadrão do bom ar é de apenas nove partes por mi-lhão. A atmosfera fica carregada de nicotina, mo-nóxido de carbono, substâncias cancerígenas e ou-tras lesivas aos aparelhos res-piratório e cardiovascular, asquais se dispersam de formahomogênea pelo ambiente, afe-tando também as áreas reser-vadas aos não-fumantes.
Fumante passivo
A exposição contínua a essapoluição, vinda de cigarrosalheios, dobra o risco de doen-ças cardíacas. Um estudo en-volvendo 32 mil enfermeiras,realizado por pesquisadores deHarvard, nos Estados Unidos,apresentou resultados alar-mantes para os fumantes passivos: as enfermei-ras expostas constantemente à poluição do taba-co, seja no trabalho, seja em casa, mostraram maisriscos (91%) de sofrer problemas cardíacos, con-tra 58% das que tiveram exposição ocasional.
Os poluentes provocam também reações ime-diatas nas pessoas mais sensíveis, como dor decabeça, irritação ocular, lacrimejamento, cocei-ra, ardência, espirro, pigarro, tosse irritativa, di-ficuldade respiratória, dor no peito e mal-estar.
Em vista disso, a OMS lançou uma campanhapedindo mais restrições ao fumo em ambientes fe-
chados de trabalho e de lazer, além de colocar aler-tas sobre os malefícios do fumo em todos os maçosde cigarro.
Motivação
Por muito tempo, entendeu-se motivação comoa vontade ou não de a pessoa parar de fumar. Seela quisesse, o médico seria capaz de ajudar; docontrário, nada poderia ser feito. Hoje, já se com-preende motivação como um processo psicológicoque pode ser acelerado ou não pela intervenção domédico.
Essas mudanças podem ser as mais variadas: opaciente pode tentar diminuir o consumo por si mes-mo, conversar com alguém importante sobre o pro-blema ou procurar um médico para cessar o fumo.
O próximo estágio seria o damanutenção, no qual mudançassignificativas no estilo de vidadeveriam ser feitas para conso-lidar a nova forma de compor-tamento sem a substância.
Pessoas que param de fumaraos 50 anos diminuem pela me-tade a probabilidade de morrernos próximos quinze anos, com-paradas àquelas que não inter-rompem o hábito: apenas umano depois da parada, o riscode problemas cardíacos reduz50%. Grávidas que deixam defumar no primeiro trimestre evi-tam que o feto tenha baixo peso.
Também é importante discu-tir com o paciente sobre barreiras para essa inter-rupção e mitos que se contam, como, por exemplo,o de que a pessoa não vai concentrar-se no trabalho,o de que vai engordar muito, etc. Deve-se lembrarque a peça mais importante no processo de acabarcom o vício do fumo é o pensamento positivo e cons-trutivo.
(por Elaine Ruivo — São Paulo/SP)
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VIVER É MELHORVIVER É MELHORVIVER É MELHORVIVER É MELHORVIVER É MELHOR
SAÚDESAÚDESAÚDESAÚDESAÚDE
Atualmente,
identificam-se 4.7204.7204.7204.7204.720
componentes do
cigarro. Todos, sem
exceção, são
altamente nocivosaltamente nocivosaltamente nocivosaltamente nocivosaltamente nocivos
ao organismo, tanto
para o fumante ativo
como para o passivo.
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14 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
Composição do leite materno
1. Água em quantidade suficiente, mesmo nos dias quentes e secos.
2. Proteína e gordura adequadas e na quantidade certa.
3. Mais lactose (nível de açúcar) do que os outros leites.
4. Vitaminas, ferro, sais, cálcio e fósforo em quantidades suficientes.
Não há necessidade de suplementos vitamínicos.
5. Lipase (uma enzima especial), que digere as gorduras. Por isso, o
leite não é “pesado” como os outros, sendo, assim, mais bem digerido e
absorvido. A criança em aleitamento materno pode mamar em interva-
lo menor do que a que toma mamadeira.
6. Fatores antiinfecciosos, sendo estéril e isento de bactérias.
7. Constante temperatura ideal, não azedando ou estragando.
DICASDICASDICASDICASDICAS
Logo no primeiro dia do nascimento do bebê, a produção de leiteé pequena. Esse leite, chamado colostro, é transparente e amarela-do, tem alto valor nutritivo e é suficiente para as necessidades dorecém-nascido, agindo como uma verdadeira vacina. A “descida”desse leite é estimulada em cada mamada: quanto mais a criançamamar, mais leite a mãe produzirá.
Na hora de amamentar, é fundamental colocar o bebê na posiçãocorreta: a barriga dele deve estar virada para a barriga da mãe. As-sim, ele consegue pegar o peito corretamente e, para a mulher, émais cômodo, além de ela não ter rachaduras nem sentir dores namama.
Para evitar rachaduras, a mãe não deve lavar os mamilos depoisde cada mamada. Basta o banho diário sem o uso de qualquer tipode sabonete. O próprio leite protege a pele, evitando infecções. Tam-bém não se deve usar pomadas ou cremes.
Se a mama ficar muito cheia, deve-se seguir este procedimento:ferver um frasco de vidro com tampa, prender os cabelos, lavar bemas mãos, colocar os dedos no local onde termina a auréola e apertarvárias vezes até o leite sair. Pôr o leite no frasco esterilizado, tam-par e guardar na geladeira (12 horas) ou no congelador (15 dias), oudoar a um banco de leite humano. Deve ser aquecido em banho-maria.
Vale ressaltar que, se por algum motivo a mãe não puder ama-mentar, ela deve procurar um banco de leite humano ou um profissi-onal de saúde para orientá-la. E não se deve esquecer de dar as va-cinas em dia e, é claro, muito Amor para o bebê!
ESPECIALESPECIALESPECIALESPECIALESPECIAL
Amamentaçãosem mistérios
VIDVIDVIDVIDVIDA PLENAA PLENAA PLENAA PLENAA PLENA
As crianças que mamam no peito recebeminúmeros benefícios. Destaca-se, entre eles,melhor desenvolvimento do organismo, o queos torna mais inteligentes, com menos riscosde ter alergias e obesidade na fase adulta.
Já na mulher o processo de cicatrização éacelerado, a hemorragia pós-parto é evitadae a probabilidade de ter osteoporose na vidamadura é bem menor.
A consciência de uma boa amamentaçãocomeça na gravidez. É importante que afutura mamãe saiba que o leite materno é oalimento exclusivo ao bebê até os seis meses.Participar de palestras, ler orientaçõesmédicas e fazer cursos sobre amamentação aorientarão sobre as vantagens de amamentare as desvantagens do desmame precoce.
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15BOA VONTADE15 de junho de 2004
VIDVIDVIDVIDVIDA PLENAA PLENAA PLENAA PLENAA PLENA
A Constituição Federal, a Consolidação das Leisdo Trabalho (CLT) e o Estatuto da Criança e doAdolescente (ECA) asseguram direitos a mães e cri-anças em relação à amamentação. As garantias ofe-recidas colocam a legislação brasileira em posiçãode destaque, como uma das mais avançadas na pro-teção ao aleitamento materno nos seis primeiros me-ses de vida do bebê.
Em resumo, temos:• Licença-maternidade — “À gestante é asse-
gurada a licença de 120 dias consecutivos, sem pre-juízo do emprego e da remuneração, podendo terinício no primeiro dia do nono mês da gravidez, sal-vo por prescrição médica” (Constituição Federal,art. 7o, inc. XVIII).
• Direito de garantia no emprego — “É proi-bido demitir, com ou sem justa causa, a mulher tra-balhadora durante o período em que estiver grávida(desde a confirmação) ou amamentando (até cincomeses após o parto)” (Ato das Disposições Consti-tucionais Transitórias, art. 10, inc. II, letra “b”).
• Direito à creche — “Todo estabelecimento queempregue mais de 30 mulheres com mais de 16 anosde idade deverá ter local apropriado onde seja per-
Leis que protegem a amamentação
Originá-rio da Chinaantiga, obonsai é a artede miniaturi-zar árvoresque podemproduzir flo-res e frutosnaturalmen-te. Quantomais antigoele for, maio-res serão ovalor e a beleza, dentro do conceitofilosófico oriental de exaltação à ve-lhice e à sabedoria. A finalidade éoferecer a possibilidade do autoco-nhecimento por meio da observação
Serenidade nasfolhas do bonsai
te convênios, com outras entidades públicas, priva-das ou de entidades sindicais” (CLT, art. 389, pará-grafos 1o e 2o).
• Pausas para amamentar — “Para amamen-tar o próprio filho, até que este complete seis mesesde idade, a mulher terá direito, durante a jornada detrabalho, a dois descansos especiais, de meia horacada um. Quando exigir a saúde do filho, o períodode seis meses poderá ser ampliado a critério da au-toridade competente” (CLT, art. 396, parágrafo úni-co).
Leite humano também se doa
O Ministério da Saúde registra, em todo o País,o funcionamento de mais de 160 Bancos de LeiteHumano (BLHs), que são centros especializados eminformar, educar e incentivar o aleitamento mater-no, dando amplo apoio à mulher e executando ativi-dades de coleta, processamento e controle da quali-dade do leite humano. As mães podem cadastrar-separa triagem e doação, pois o uso do leite pasteuri-zado tem contribuído para a sobrevida e recupera-ção de bebês de parto prematuro.
mitido às empregadas guardar, sob vigilância e as-sistência, os seus filhos no período de amamenta-ção. Essa exigência poderá ser suprida por meio decreches distritais mantidas, diretamente ou median-
ESPECIALESPECIALESPECIALESPECIALESPECIAL
DECORAÇÃODECORAÇÃODECORAÇÃODECORAÇÃODECORAÇÃO
do pensamen-to, e princípi-os como equi-líbrio e har-monia sãofundamentais.
É impor-tante que obonsai tenhaforma defini-da, com ga-lhos bem de-senvolvidos edesenho acen-
tuado, e que esse trabalho seja realiza-do por mãos sensíveis de quem com-preende que as técnicas estão a servi-ço de algo maior: transmitir serenida-de.
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(Seção Vida Plena - por Elaine Ruivo)
16 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
17BOA VONTADE15 de junho de 2004
ENDEREÇOSMELHOR IDMELHOR IDMELHOR IDMELHOR IDMELHOR IDADEADEADEADEADE
Falta de tempo, comodismo ou preguiça? Paradefinir qual a principal causa de uma vida sedentá-ria, normalmente a relacionamos à modernidade,que nos oferece muitas facilidades. Com a evolu-ção da tecnologia e a diminuição de atividades ocu-pacionais que demandam gasto energético, adota-mos a lei do menor esforço, agora a lei da “infor-matização”.
Segundo estudo divulgado pela OrganizaçãoMundial da Saúde (OMS), o sedentarismo é res-ponsável por 60% das mortes prematuras todos osanos, motivadas, sobretudo, pela falta ou grande re-dução da atividade física.
Para deixar de fazer parte do grupo dos sedentári-os, o indivíduo precisa gastar, no mínimo, 2.200 ca-lorias por semana, o que pode ser conseguido com aprática de diversas atividades, entre elas caminhada,natação, hidroginástica e exercícios com pesos.
A OMS recomenda um mínimo de 30 minutosdiários de exercícios moderados, que são benéfi-
Combatendo o sedentarismo
cos não só para a saúde, mas também para a vidasocioeconômica.
Ao começar uma atividade física, é aconselhá-vel fazê-la com intensidade moderada de 40 a 60minutos, de três a cinco vezes por semana, semprecom acompanhamento médico.
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QUALIDQUALIDQUALIDQUALIDQUALIDADE DE VIDADE DE VIDADE DE VIDADE DE VIDADE DE VIDAAAAA CANTINHO DCANTINHO DCANTINHO DCANTINHO DCANTINHO DA SAUDA SAUDA SAUDA SAUDA SAUDADEADEADEADEADEDoce olhar de MariaMúsica e letra: Eva Reis
Uma estrela apareceuNa Manjedoura um dia,E os anjos em coro cantaramAquela canção, que dizia:Ave, Maria!Ave, Maria!
No mundo tudo foi Luz,Nos corações, grande alegria!Hoje ainda rezamosQuando louvamos Maria:Ave, Maria!Ave, Maria!
Chegava ao mundo Jesus,Trazendo para a eternidadeA bela Mensagem de Luz,De Amor e Boa Vontade.
Com o Evangelho de Deus,A nova Era surgia!Tudo isso aconteciaSob o doce olhar de Maria.
Ave, Maria! (4 vezes)
Para as pessoas que não podemrealizar exercícios no solo, a hi-droginástica é a atividade mais in-dicada, principalmente para a Me-lhor Idade, pois melhora o condi-cionamento físico e a qualidade devida como um todo.
O primeiro passo é fazer avali-ação médica. Em seguida, preci-sa-se observar a altura da água em
Hidrossaúde
Ma
rce
lo J
r.
relação ao corpo. O ideal é queela fique no nível do ombro,quando o peso do corpo passa aser apenas 10% do valor real.Isso praticamente elimina os im-pactos musculares e das articu-lações. Os especialistas na áreaafirmam que, quanto mais bai-xo o nível da água, maior o im-pacto.
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18 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
NONONONONOTÍCIASTÍCIASTÍCIASTÍCIASTÍCIAS
PPPPPARLAMUNDI E TEMPLO DARLAMUNDI E TEMPLO DARLAMUNDI E TEMPLO DARLAMUNDI E TEMPLO DARLAMUNDI E TEMPLO DA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTADEADEADEADEADE
Quem vai ao Distrito Federal nãopode deixar de conhecer o Temploda Boa Vontade (TBV), a Pirâmidedos Espíritos Luminosos (SGAS915, Lotes 75/76, tel. (61) 245-1070), que, segundo o jornal portu-guês Diário de Notícias, “é a maiorconstrução piramidal do século XX”.A beleza e a força de seu Ecumenis-
mo Irrestrito são alguns dos atrati-vos que fazem do Templo da LBV omonumento mais visitado da capitaldo País. Tudo isso chama a atençãoda mídia, que constantemente dá des-taque ao local.
No dia 30 de abril, a revista Bem-Vindo, que é editada em português einglês, reservou, em sua edição de
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lançamento, quase uma página intei-ra para divulgar o Templo da Paz,como também é chamado. Além dabela foto, na qual se pode ver o con-junto ecumênico da Legião da BoaVontade — composto do TBV e doParlamento Mundial da Fraternida-de Ecumênica (ParlaMundi) —, apublicação ressaltou: “Construído
Nil
ton
Preda
em forma de pirâmide de sete lados,tem 21 metros de altura. Uma dasatrações é o cristal no salão princi-pal, que pesa 21 quilos e tem 40 cen-tímetros de altura e está depositadono ápice da pirâmide. Sob o cristal,os visitantes percorrem um caminhoem espiral em busca de energização,rezando ou meditando”.
Templo daBoa Vontade
detém recordede visitas.
TBV: a maiorconstruçãopiramidal doséculo XX.
Templo daBoa Vontade– A Casa deTodos Nós.Correio Braziliense (Brasília/DF)”
“
Diário de Notícias (Porto,Portugal)
“
”Jornal de Brasília (Brasília/DF)
“
”
TBV na mídiaDa Redação
19BOA VONTADE15 de junho de 2004
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Estudo revela surgimento de religiosidade ecumênica
O livro Sociologia das Adesões: Novas religiosi-dades e a busca místico-esotérica na capital do Bra-sil, lançado em 5 de maio, em Brasília/DF, é resultadode uma importante pesquisa, coordenada por Deis Si-queira, professora de Sociologia da Universidade deBrasília (UnB). Na obra literária, ela contou com aparceria do também professor Ricardo Barbosa deLima, da Universidade Federal de Goiás (UFG).
O estudo, que deu origem à publicação, levou dezanos (de 1994 a 2004) para ser concluído e contoucom o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento
PPPPPARLAMUNDI E TEMPLO DARLAMUNDI E TEMPLO DARLAMUNDI E TEMPLO DARLAMUNDI E TEMPLO DARLAMUNDI E TEMPLO DA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTADEADEADEADEADE
Científico e Tecnológico(CNPq). Foram entrevista-dos milhares de pessoas arespeito da busca da religi-osidade na capital federal.O título apresenta o perfildos novos adeptos e religi-ões e os aspectos sociode-mográficos, de sexo e es-colaridade.
Na obra os autoresaprofundam análise feita aoTemplo da Boa Vontade(TBV), o Templo da Le-gião da Boa Vontade(LBV). O trabalho contoucom a participação de alu-nos de Sociologia e Antro-pologia da UnB, além decolaboradores de universi-dades do Exterior. Para tan-to, utilizaram o livro de vi-
sitas do TBV a fim de coletar os dados, e entrevista-ram peregrinos e visitantes. As páginas 116 e 117trazem duas fotos do Templo da Paz; nas páginas140 e 141, mais citações, com demonstrações grá-ficas.
De acordo com Deis Siqueira, o resultado detodo esse exame foi encaminhado para um bancode dados da UnB, e só do TBV foram registradosaproximadamente oito mil depoimentos.
Em entrevista à Rede Mundial — A TV da Edu-cação com Espiritualidade!, ela explicou por que
escolheram o local: “O Templo foi evidentementeuma dessas novas religiosidades que nós aprofun-damos. Primeiro pelo fato de ser o mais visitadoda cidade; segundo, porque ele é um exemplo con-creto de nova religiosidade, porque tem a marcado ecumênico. No Templo você tem o ecumênicoplasmado”.
A antropóloga Patrícia Trindade Maranhão Cos-ta, que participou também da pesquisa, esteve nolançamento do título e teceu algumas considerações:“O Templo sintetiza toda essa busca por uma reli-gião que seja significativa para a vida das pessoas.Todo parente, amigo que vem a Brasília, tem a mes-ma opinião, fica encantado com a beleza, a Paz quelá dentro é transmitida, com todo o significado reli-gioso que está em cada pedra, em cada sala, detalhedaquele lugar”.
Pesquisadores e autores da obra ainda deixaram,por escrito, suas mensagens ao idealizador e constru-tor da Pirâmide da Paz em um dos exemplares do li-vro:
— “Querido Paiva Netto, espero que este livro nosajude a todos, a construir um mundo com mais Paz.Com carinho, Deis Siqueira”;
— “Caro Paiva Netto, é com carinho e admiraçãoque lhe dedico este livro. Espero que seu olhar e suaótica possam enriquecê-lo. (...) Ricardo Barbosa deLima”;
— “Caro Paiva Netto, que este livro te inspire, ain-da mais, a desvendar alguns mistérios desta nossa ci-dade linda. Patrícia Maranhão”;
— “Prezado Paiva Netto, que estas leituras pos-sam contribuir para sua trajetória. Respeitosamente,Marcos Silva Silveira”.
Bem-Vindo é uma realização do BrasíliaConvention & Visitors Bureau, em parceria coma Secretaria de Turismo do Distrito Federal, di-recionada aos visitantes da capital brasileira.
Para comemorar os 44 anos de fundação deBrasília, em 21 de abril, o jornal Correio Bra-ziliense encartou, no dia 14, a revista OlharBrasília. A edição, que tem como proposta fa-zer o cidadão observar a sua cidade com outrosolhos, traz em destaque o TBV.
A publicação apresenta uma foto da pirâmi-de da Legião da Boa Vontade com duas legen-das. A seguir, o texto da primeira:
“Templo da Boa Vontade — A Casa de To-dos Nós — Um altar sem santos nem divinda-des, um átrio sem cânticos ou orações. Aben-çoados pelos quatro elementos da natureza —ar, água, terra e fogo —, os visitantes medi-
tam, caminham, relaxam e se tranqüilizam nos2 mil m2 do Templo da Boa Vontade (...). É pa-rada obrigatória para os turistas da cidade”.
Já a segunda legenda fala da energia pode-rosa do cristal e do expressivo número de pere-grinos que por lá passam.
Outro que registrou o grande número de vi-sitantes do TBV foi o Jornal de Brasília. Como título “Todos ao Templo”, o periódico abre amatéria publicada na edição de 21 de abril. Diza reportagem: “É como se toda a população deGoiânia passasse por ali no período de um ano.O Templo da Boa Vontade detém o recorde devisitas a monumentos e prédios. De acordo coma Secretaria de Turismo, o espaço ecumênicoatraiu, em 2003, um total de 1.261.970 pesso-as. Inaugurado em 21 de outubro de 1989, oTemplo detém outra expressiva marca. No topo
da pirâmide de sete faces, no pináculo, está co-locada a maior pedra de cristal puro do mundo(...)”.
O poder de atração do Templo foi valoriza-do também pela TeleLista do Distrito Federal2004, que, em 14 de abril, fez o lançamentode seu produto na Galeria de Arte do TBV, emconjunto com a abertura da exposição da ar-tista plástica Marlene Godoy, “Tarô de Brasí-lia” — ambas as atividades em homenagem aoaniversário da capital federal. A foto da Pirâ-mide da Paz aparece no índice geral do guia,na página 1, em fusão com três outros impor-tantes pontos turísticos locais: a Esplanada dosMinistérios, o Mastro da Bandeira com o Pa-vilhão Nacional e a Catedral Metropolitana.
Da esquerda para a direita, Marcos Silveira, Patrícia Maranhão, aprofessora de Sociologia Deis Siqueira, Paulo Medeiros (responsávelpelo TBV) e o professor Ricardo Lima.
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20 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
FÓRUM MUNDIAL ESPÍRITFÓRUM MUNDIAL ESPÍRITFÓRUM MUNDIAL ESPÍRITFÓRUM MUNDIAL ESPÍRITFÓRUM MUNDIAL ESPÍRITO E CIÊNCIAO E CIÊNCIAO E CIÊNCIAO E CIÊNCIAO E CIÊNCIAwww.forumespiritoeciencia.org.br
CONFERÊNCIACONFERÊNCIACONFERÊNCIACONFERÊNCIACONFERÊNCIA
Edgar Mitchell
Tenho muito prazer de estar aquihoje.
Gostaria de começar dizendo queo objetivo dos cientistas e dos místi-cos é o mesmo: compreender a reali-dade. A diferença entre eles está no fatode que os místicos têm buscado essacompreensão há milhares de anos, pormeio de pesquisas sobre o interior dosSeres Humanos. Já os cientistas, bemmais jovens em seus estudos, têm tidomuito sucesso nos últimos quatrocen-tos anos, mas são recém-chegados econsideram apenas os aspectos físicos,ignorando o observador, ou seja, o SerHumano que observa o mundo exteri-or.
Quando falamos em conciliar Ci-ência e Espírito, queremos dizer que aCiência, pela primeira vez, faz as per-guntas sobre o observador: “Quem éo observador? Como ele interage como mundo externo?”. Esse é o tema dapalestra.
Vamos lembrar-nos de que há ape-nas 45 anos nenhum Ser Humano ha-via estado no espaço. A atmosfera, ocosmos, as estrelas, as galáxias, asconstelações galácticas eram, até en-tão, totalmente desconhecidos; estáva-mos apenas começando a ver o quetudo isso significava. Em 1957, na Ma-rinha norte-americana, meu trabalhoera testar aviões. Nesse mesmo ano, aUnião Soviética enviou ao espaço oprimeiro satélite não-tripulado, o Spu-tinik. Então, percebi que os Seres Hu-manos iriam em seguida, e era isso queeu queria fazer. Eu tinha apenas 27anos e empenhei-me, nos anos seguin-tes, na qualificação e no credenciamen-to necessários para que a Nasa me se-lecionasse. Em 1966, fui escolhidopara o programa Apollo.
Vamos também nos lembrar umpouco daquele período. O grande as-trônomo britânico Fred Hoyle disse em1957, no começo da era espacial: “Há
quinhentos anos, Copérnico libertou-nos da idéia de que éramos o centrogeométrico do Universo, mas ainda in-sistimos na idéia de que somos o cen-tro biológico do Universo”. Quando fuià Lua, há quase trinta anos, ainda setinha essa noção, na Ciência e na Teo-logia, de que somos, sozinhos, o cen-tro biológico. Nos últimos trinta anos,isso mudou radicalmente, e acho queas pessoas já não acreditam mais nis-so. Muito embora não tenhamos pro-vas públicas oficiais, a maioria de nós,
por uma questão de fé, sabe que va-mos encontrar essa interconexão.
Fred Hoyle disse outra coisa mui-to importante: “Se algum dia, do es-paço, tirarmos uma fotografia da Ter-ra, nossa vida nunca mais será a mes-ma”. E ele tinha razão. Desde que trou-xemos as primeiras fotografias da Ter-ra, tiradas da Apollo 8 e das outrasmissões, há 32 anos, não houve umdia, nas cidades mais importantes domundo, em que em alguma página dosjornais ou na programação da TV não
Ph
oto
Dis
c
Descobrindo a Almana Ciência (PARTE I)(PARTE I)(PARTE I)(PARTE I)(PARTE I)
Com uma extraordinária e
diversificada carreira — cien-
tista, piloto de provas, oficial da
Marinha norte-americana,
astronauta, quinto homem a
pisar a Lua, empresário, escri-
tor e conferencista —, Edgar
Mitchell é exemplo dos esforços
da Humanidade por ampliar os
horizontes e explorar a Alma.
A partir desta edição, publicare-
mos sua palestra apresentada na
Primeira Seção Plenária do
Fórum Mundial Espírito e
Ciência (FMEC), em outubro de
2000. Nela, o famoso astronauta
discorre sobre a mudança dos
paradigmas científicos, para que
a Ciência passe a considerar,
com maior atenção, em seus
trabalhos o ponto de vista
espiritual — ponto de vista esse
que vem ao encontro de tese
defendida há décadas pelo
escritor Paiva Netto: “A Ciên-
cia, iluminada pelo Amor, eleva
o Ser Humano à conquista da
Verdade”.
Joã
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21BOA VONTADE15 de junho de 2004
FÓRUM DFÓRUM DFÓRUM DFÓRUM DFÓRUM DA JUVENTUDEA JUVENTUDEA JUVENTUDEA JUVENTUDEA JUVENTUDE
Por que Fórum da Juventude?A velocidade da informação (po-
lítica, econômica, acadêmica, cultu-ral) pelo poder globalizante da mí-dia não pode ser prejudicial ao en-volvimento dos jovens no coletivo(pela idéia de que o esforço do indi-víduo é nulo no contexto maior — oda vida em sociedade). A tecnologia,impulsionando os recursos de comu-nicação que permitem a vida social(em gestos, diálogos, signos e tantoselementos que organizam as civiliza-ções nos mais diversos tipos de com-plexidade), pode aproximar ou dis-tanciar os seres. Os instrumentos de-senvolvidos pela tecnologia podem,por exemplo, facilitar a formação deredes em que o indivíduo se percebacomo parte (impossível de ser sepa-rada) do todo.
A percepção do que somos um éfundamental para desenvolvermos al-ternativas para os caminhos egocên-
tricos e insuficientes que hoje vigo-ram na tentativa de organizarmos otrabalho, a produção, a qualidade devida, a formação dos cidadãos.
Mesmo o auto-reconhecimento doindivíduo-cidadão (quando acontece)
é normalmente tardio. Ocorre muitasvezes apenas na idade adulta, quan-do a pessoa já não tem mais o tempoe a disposição da adolescência, que,por ser fase de formação, é o momentode questionamento da ordem e do sis-
tema aplicados e de intervenção noambiente em que se vive. Por isso aidéia de criar um meio de comunicaçãoque aproxime os jovens.
Fóruns são importantes pela idéiade participação coletiva, de olhar socialem conjunto (não necessariamente igualou semelhante, mas com o objetivo co-mum de construir com o outro, de me-lhorar a vida do coletivo).
Interagindo com o Fórum Perma-nente Espírito e Ciência, o Fórum daJuventude Ecumênica da Boa Vontadeexiste para dar voz ao jovem, que, nasua região, tem a oportunidade de dia-logar e encontrar soluções para proble-mas humanos e sociais que o prejudi-cam e ameaçam a vida em todas as par-tes do mundo.
Para mais informações, acessewww.acaojovemlbv.com. Faça partedesse movimento.
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se tenha divulgado uma foto da Terra.É a foto mais publicada na história daHumanidade. Por quê? Porque ela falaa nós de maneira extremamente pro-funda.
O que significa este Planeta?Essa pergunta me ocorreu quandoeu voltava da Lua. Havia sido trei-nado como cientista e engenheirono Massachussetts Institute ofTechnology, nos Estados Unidos,onde obtive meu doutorado. Sem-pre me considerei bastante culto nasciências da nossa era, mas, voltandoda Lua, não pude evitar a sensaçãode fascínio com a visão deste cosmosmagnífico, irresistível e maravilhoso;começar a entender sua vastidão, asimensas distâncias envolvidas, a imen-sa quantidade de energia e de matériae, ao mesmo tempo, a sensação de co-nexão de sentimentos, de que a místi-ca havia estado lá desde sempre, e, decerta forma, tudo isso em intercone-xão, fazendo-me perceber que as ex-plicações às perguntas “Quem somos?Como chegamos aqui? Para onde va-
mos?” oferecidas pela Ciência são in-completas, imperfeitas. Em algum mo-mento da existência, todo Ser Huma-no já se fez essas perguntas. As res-postas que vêm danossa cosmologiacultural, especial-mente das diferen-tes religiões, sãoinsatisfatórias, ar-caicas.
Assim comoos povos antigosnão tinham a me-nor idéia paraonde iam e o queencontrariam dooutro lado na vas-tidão dos oceanos,atualmente explo-ramos cada vezmais o espaço econtinuaremos aexplorar. Precisa-mos entender o mundo sob um novoângulo, sob nova perspectiva. Agoraque já sabemos mais sobre o cosmos,precisamos também compreender me-lhor as perguntas “Quem somos? Como
FÓRUM MUNDIAL ESPIRÍTFÓRUM MUNDIAL ESPIRÍTFÓRUM MUNDIAL ESPIRÍTFÓRUM MUNDIAL ESPIRÍTFÓRUM MUNDIAL ESPIRÍTO E CIÊNCIAO E CIÊNCIAO E CIÊNCIAO E CIÊNCIAO E CIÊNCIA
chegamos aqui? Para onde vamos?”,para ter respostas mais claras.
Há dois grandes pilares: o da Reli-gião, baseada na mística, sob uma pers-
pectiva interna; eo da Ciência, quetem sido o grandeprotocolo da des-coberta sobre arealidade que nós,humanos, inven-tamos. Há dife-rentes histórias epontos de vista.Agora, chegou omomento de osconciliarmos.Teremos de res-ponder às mes-mas perguntasaqui apresenta-das, de um pontode vista totalmen-
te espiritual, e não mecânico, ou robóti-co, como temos feito na Ciência. É des-te momento que estamos falando: o decombinar as duas verdades.
No fim do século XVII, René Des-cartes sugeriu que o corpo e a mente,
fisicidade e Espiritualidade, eram coi-sas diferentes, ou seja, a dualidade car-tesiana permitiu que os intelectuais daépoca começassem a investigar umnovo método, chamado Ciência, e des-cobrissem a natureza da realidade fí-sica. Tudo muito bem, desde que semantivessem longe do aspecto espiri-tual.
Assim continuamos durante qua-trocentos anos e seguimos esse cami-nho. A fisicidade e a Espiritualidademantiveram-se como domínios com-pletamente separados. E sobre essasidéias construímos grande parte da ci-vilização ocidental. Um resultado mui-to infeliz é que vamos à igreja aos do-mingos, pedimos perdão e podemos,de novo, começar a destruir o mundono restante da semana. Não podemosmais tolerar isso!
Na próxima edição, publicaremosa continuidade da palestra de EdgarMitchell na Reunião Plenária do Fó-rum Mundial Espírito e Ciência.
Quando fui à Lua, háquase trinta anos, aindase tinha essa noção, naCiência e na Teologia,
de que somos,sozinhos, o centro
biológico. Nos últimostrinta anos, isso mudou
radicalmente.
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Equipe de Estudos Ecumênicos
22 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
CRÔNICAS E ENTREVISTCRÔNICAS E ENTREVISTCRÔNICAS E ENTREVISTCRÔNICAS E ENTREVISTCRÔNICAS E ENTREVISTASASASASAS
Momento poético
A
PAIVA NETTO
www.paivanetto.com.br
brisa que acariciava a praia, num
alegre entardecer de 1955, testemu-
nhou a cena inusitada. Na verdade,
o vento suave foi cúmplice do fato,
que, mesmo sem versos, já seria
uma autêntica poesia, transcrita na alma de um
jovem. Na oportunidade, grafei, na forma de
um poeminha, a rica emoção de haver sido ar-
rebatado, num relance, pela encantadora visão.
Minha doce namorada de adolescência teve a
alça do vestido deslocada pelo sopro do mar...
Ah!
Teu colo,
lindo!
No meu deslumbramento
de criança,
assomou
como perene lembrança
para toda a minha vida.
Mesmo quando velho,
não o esquecerei.
Jamais!
Ah!
A maldade?!
Está nos olhos
de quem a vê.
E, logo,
lanço o repto
que antevê
que o mal do mundo
está na alma
do furibundo.
Não no coração
de quem me lê...
Nas dobras da existência,
o canto da Esperança:
é bom viver!...
Amar a beleza,
do Amor,
a fortaleza
de quem ama e crê.
Deus
não fez o mundo
para nos negar a alegria
de adorar a Natureza,
Sua cria.
Só não deseja
que a maculemos.
Pelo contrário,
Que a respeitemos,
porque a Vida...
A Vida!
foi feita para se viver!
Era um tempo diferente...
Era um tempo diferente: para contemplar
um simples joelho, tinha-se de vencer uma
guerra de Tróia, com Homero; Helena; Páris;
Heitor; Menelau; Agamenon; Ulisses; Aquiles,
aquele do calcanhar frágil; Cassandra, a viden-
te desprezada; o inefável “presente de grego”,
ou seja, o colossal cavalo de madeira, e tudo o
mais...
Depois do momento poético, corri para a va-
randa da casa dela, peguei de um lápis, umas
folhas de papel de pão e, deslumbradíssimo,
ousei esses versinhos, que aí estão com alguns
Joã
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uiz
Lop
es
Bruno Simões de Paiva e Idalina Cecília dePaiva
23BOA VONTADE15 de junho de 2004
pequenos ajustes. A extasiante musa
nunca os chegou a ler... A minha timi-
dez era demasiada. Mostrei-os, porém,
naquele mesmo dia, ao meu pai, Bruno
Simões de Paiva, dedicado mentor de mi-
nha juventude. A gente, às vezes, discu-
tia, é verdade. Mas como fomos amigos!
Hoje, ele está com 88 anos*1, bem vivi-
dos e sofridos.
Crítico severo dos meus arroubos
“literários” juvenis, era romântico
de carteirinha também. Foi compla-
cente no seu veredicto... Ainda bem
que o meu velho sempre foi meu bom compa-
nheiro. Tinha igualmente o coração enamora-
do. Basta lembrar que se apaixonou por minha
mãe aos nove anos de idade... Ela estava com
sete. Uniram-se em 1940, duas décadas depois
de se encontrarem em Camaçari pela primeira
vez. A família foi contra. Eles eram primos.
O padrinho do casamento foi o grande Dori-
val Caymmi*2, conhecido deles desde a infân-
cia na Bahia, com suas tradições e costumes
praianos, que o privilegiado marido de Dona
Stella Maris e ditoso pai de Nana, Dori e Da-
nilo continua cantando tão bem:
O Vento
Vamos chamar o vento
Vamos chamar o vento
Vento que dá na vela
Vela que leva o barco
Barco que leva a gente
Gente que leva o peixe
Peixe que dá dinheiro, Curimã
Curimã ê, Curimã lambaio
Curimã ê, Curimã lambaio
Curimã
Curimã ê, Curimã lambaio
Curimã ê, Curimã lambaio
Curimã
Vamos chamar o vento
Vamos chamar o vento
Vento que dá na vela
Vela que vira o barco
Barco que leva a gente
Gente que leva o peixe
Peixe que dá dinheiro, Curimã
Vamos chamar o vento
Vamos chamar o vento
A nossa existência é para ser respeitada e
amada realmente, jamais destruída por exces-
sos esmagadores. Observando o feliz exemplo
de meus queridos pais, Bruno e Idalina, relem-
bro, com Lícia, minha irmã, algumas palavras
que publiquei em Reflexões e
Pensamentos — Dialética da Boa
Vontade , lançado em 1987:
“Assim como o sangue, circulan-
do pelo corpo, oxigeniza e ali-
menta as células humanas, o
Amor, percorrendo os mais recôn-
ditos pontos de nossa Alma, fer-
tiliza-a e a torna plena de vida.
(...) Ao final de tudo, ele — que
se expressa das mais surpreen-
dentes formas na grande tare-
fa de conduzir os homens à
sobrevivência — vencerá! Continuamos
acreditando na vitória final do Ser Huma-
no e seu Espírito eterno, a Obra Máxima
do Criador”.
Ei, Você aí! Pensou que fosse ler uma
página pornográfica? Quebrou a cara, hein?!
Gandhi e o bom humor
Não quero perder o ensejo de reiterar uma
coisa: amadurecer não significa tornar-se amar-
go, perder o humor. Dizia Mohandas Kara-
mchandi Gandhi que, se não sustentasse o jú-
bilo no seu Espírito, não poderia suportar as
suas lutas e já teria morrido há muito tem-
po. Guardemos a elucidativa lição do
Mahatma.
Vênus de MiloMuseu do Louvre(Paris, França)
*1 Este artigo foi publicado em 2000. Em 24 de junho
do mesmo ano, Bruno Simões de Paiva voltou à Pátria
Espiritual.
*2 Dorival Caymmi — Em 30 de abril, esse grande can-
tor, compositor e poeta completou seu nonagésimo aniver-
sário. Dorival, Bahia e Brasil são três palavras que se con-
fundem, se misturam, em sentido, magia e música. O
País reverencia um de seus mais conceituados no-
mes da MPB. Da mesma forma, a Legião da Boa
Vontade e seu dirigente, Paiva Netto, dão-lhe
os parabéns por data tão especial.
Dorival CaymmiD
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Gandhi (que nasceu em 1869 e foi morto abala, em janeiro de 1948) aparece nesta fotocom o Pandit Jawaharlal Nehru (1889-1964),seu principal discípulo. Nehru, pai de IndiraGandhi (1917-1984), foi o primeiro dirigenteda Índia libertada. Indira também governou opaís de Krishna, como primeira-ministra, atéser assassinada pelos seus guarda-costas.
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24 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
LEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTADEADEADEADEADE
Metas para o milênio
Depois de quatro anos de as Na-ções Unidas estabelecerem as oito me-tas de desenvolvimento do milênio(MDMs), que devem ser cumpridasaté 2015, ainda há muito que fazer.Com base nessa declaração é que oConselho Econômico e Social das Na-ções Unidas(Ecosoc), noqual a Legiãoda Boa Vonta-de (LBV) temstatus consul-tivo geral, su-geriu a reali-zação, entreos dias 10 e11 de março,do seminário“ A m é r i c aLatina–Áfri-ca: Promovendo a erradicação da po-breza nos países menos desenvolvi-dos”, no Parlamento Mundial da Fra-ternidade Ecumênica, o ParlaMundi daLBV, localizado no SGAS 915, Lotes75/76, em Brasília/DF. Em junho, aInstituição estará apresentando os re-sultados desse encontro em reunião doAlto Segmento do Ecosoc, na sede daONU, em Nova York, EUA.
O SenadorM o z a r i l d oC a v a l c a n t i( P P S / R R ) ,palestrante noprimeiro dia,enfatizou logono início deseu discurso:“Quero para-benizar aLBV por es-tar fazendoeste evento,sob a coordenação da ONU. Estainiciativa é o caminho que nós de-vemos buscar para resolver algotão aflitivo, que atinge as regiõesmais pobres do mundo, que são jus-
Maria das Graças
Carvalho
A. B
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Prédio daOrganizaçãodas NaçõesUnidas (ONU)em Nova York
www.lbv.org
ONU NA LBVONU NA LBVONU NA LBVONU NA LBVONU NA LBVJoã
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reda
Mozarildo Cavalcanti
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da redação
25BOA VONTADE15 de junho de 2004
tamente a África e a América Latina e que têmlaços profundos, tanto históricos quanto as se-melhanças nos seus problemas. Só uma forteparceria entre governo e socieda-de civil pode, realmente, reverteresse processo. A própria ação daLBV demonstra como uma orga-nização não-governamental, con-duzida com seriedade, com espíri-to efetivamente de tentar mudar ascoisas, de maneira ecumênica, semter uma verdade pronta e acabada,pode mudar os acontecimentos emdiversos setores, na Educação, naassistência às crianças”.
O Embaixador de Moçambique,Amadeu Conceição — que tambémapresentou sua experiência no mesmo painel doSenador Cavalcanti —, falou da grande vergo-nha que é, apesar do alto nível de tecnologia aque o Homem já chegou, o fato de populaçõesinteiras viverem em situação de extrema pobre-za. Segundo o Embaixador, o ParlaMundi daLBV, ao encetar tal iniciativa, dá uma grandecontribuição à Humanidade. “EsteParlamento e esta Organizaçãoecumênica (LBV) têm um papelmuito grande na união, na Solida-riedade entre as pessoas. Por issonossa presença aqui, hoje”, disse.
Igualmente esteve presente arepresentante da Secretaria Espe-cial de Políticas para as Mulhe-res, ligada à Presidência da Re-pública, Maria das Graças Carva-lho. Para ela, as propostas deba-tidas no seminário vinham ao en-contro das metas desse órgão go-vernamental. “Gostaria de agradecer o convi-te. Estamos muito felizes de estar participandodeste evento. Quero dizer também que todas aspolíticas hoje desenvolvidas na Secretaria le-vam à questão da inclusão das mulheres e, por-tanto, da superação da pobreza.”
Aids e pobreza
Outro que participou do en-contro foi o professor de Políti-cas Sociais da Universidade deBrasília, Mário Ângelo Silva, queenalteceu a iniciativa da LBV:“Gostaria de parabenizar a orga-nização do evento por ter incluí-do o tema HIV–aids numa dis-cussão sobre erradicação da po-breza. Sabemos que, hoje, esseproblema está intimamente associado a essaquestão”.
De acordo com o professor, a epidemia jáatingiu 30% da população de algumas nações,
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Rosembergue Pinheiro
Maria Inês Barbosa
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Mário Ângelo Silva
ENDEREÇOSENDEREÇOSENDEREÇOSENDEREÇOSENDEREÇOSArgentina: Calle José Mármol,964 • Caballito • Buenos Aires •CP 1236 • Tel.: (00xx5411)4925-5000
Portugal: Rua AlexandreHerculano, 355 • CEP 4000-055Porto • Tel.: (00xx35122)208-6494
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Estados Unidos da América:20 Calumet Street, 1st floorNewark/NJ • Zip Code 07105Tel.: (00xx1973) 344-5338
Paraguai: Rua MariscalEstigarribia, 1.534 • Fernandode la Mora • Tel.:(00xx59521) 520-630
Uruguai: Av. Agraciada, 2.328,esquina San Martín • AguadaMontevidéu • CP 11800 • Tel.:(00xx5982) 924-2790
Joã
o P
reda
Amadeu Conceição
LEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTADEADEADEADEADE
e, como nessas localidades não há disponibili-dade de medicamentos, de anti-retro-virais, as pessoas adoecem ou mor-
rem. “O número de indi-víduos incapacitadospara o trabalho na Amé-rica Latina, no Caribe ena África é muito grande,e isso compromete o de-senvolvimento desses po-vos, na medida em quenão existe, e vai existirmenos ainda, recursos hu-manos e força de trabalhopara o desenvolvimento do país nosvários campos, seja na produção dealimentos, na saúde, na Educa-
ção...”, alertou.Por tudo isso, ele ainda ressaltou: “A aids,
hoje, é um problema sem fronteiras, é de toda aHumanidade. Quando a gente assiste aos paísesmais pobres se acabando, sendo dizimados pelaepidemia, se vê que é preciso pensar em solu-
ções mundiais. E é nesse sentido quea LBV e o ParlaMundi estão contri-buindo: articulando melhor esse mo-vimento internacional na luta contraessa doença; juntando forças, idéi-as, para que se possa, de fato, inter-vir nessas situações de maneira maiseficaz e ecumênica. Porque cadapovo possui sua cultura, tradição,Espiritualidade, e qualquer políticasocial e de saúde precisa levar emconta os aspectos locais. Essa visãoglobal que vocês trouxeram para oevento foi fundamental para pensarnas soluções”.
A exemplo de outras autoridades, o Secretá-rio de Gestão do Ministério da Saúde, Rosem-bergue Pinheiro, destacou na iniciativa da LBVum princípio a ser vivido urgentemente por to-
dos: o da Fraternidade Universal. “Éfundamental este momento que vive-mos, e estou radiante de estar parti-cipando dele, pois cria uma nova vi-são da questão da Solidariedade in-ternacional e mobiliza os vários seg-mentos da sociedade a pensar, emconjunto, alternativas para enfrentaresses problemas. A LBV, com estebelo monumento à Humanidade (Par-laMundi), mostra todo o seu compro-misso na transformação e na concep-ção ecumênica de Solidariedade hu-mana para todos. Isso é, realmente,um acontecimento fantástico! É uma
Obra imprescindível e que vai marcar, com cer-teza, o Brasil!”
Por fim, vale lembrar a palavra de MariaInês Barbosa, Secretária Adjunta de Promoção
da Igualdade Racial (Seppir), que salientou ovalor da realização desse seminá-rio para que surja uma nova cons-ciência universalista: “Esse tipo deevento é extremamente importan-te. Primeiro porque institui umanova cultura, como bem foi ditopelo representante da LBV. É pre-ciso que derrubemos uma culturahierarquizada por raça, por gêne-ro e por condição social, mesmoporque é necessário ter noção deque a Humanidade é composta dadiversidade e que todos nós temoso que contribuir. A riqueza de um
significa a pobreza do outro, e isso precisa serdesfeito”.
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26 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
27BOA VONTADE15 de junho de 2004
Educação, amparo e Amor: sinônimos deum Lar notável.
Conhecido como Templo da Na-tureza e da Criança, o Lar e ParqueAlziro Zarur, mantido pela Legião daBoa Vontade no município de Glori-nha, a 40 km de Porto Alegre/RS,completou, em 23 de maio, 44 anosde atividades dedicadas ao bem-estarde milhares de meninos em situaçãode risco social.
Desde a década de 1960, quandofoi inaugurado, o Lar mudou a vidade muitos guris, como eles são cari-nhosamente chamados. Atualmente, olugar atende, em regime residencial,mais de cem garotos entre 6 e 18 anosque estão afastados de seus pais, ou
por serem órfãos, ou porque seus res-ponsáveis perderam momentanea-mente a guarda deles na Justiça, ouainda em conseqüência de seus fami-liares estarem na faixa de exclusãosocioeconômica.
A obra — que atua sob o lemaEducação e Cultura, Alimentação,Saúde e Trabalho com Espirituali-dade — ocupa uma área com maisde um milhão de metros quadrados.A Natureza é predominante no local,decorado com flores e a presença deanimais e pássaros. Sem dúvida, umpresente para o Rio Grande do Sul.
Os guris freqüentam escolas dacomunidade, visando à sua integra-ção e socialização. Na LBV, rece-bem reforço escolar diário de pro-fessores; alimentação balanceada;vestuário; atendimento médico,odontológico, fonoaudiológico epsicológico; além do apoio de pro-fissionais de diversas áreas. Tudoisso lhes garante a convivência so-cial e o estímulo a uma consciênciacrítica de seus direitos e deverespara com a sociedade, bem como odespertar da cidadania, o amparo fí-sico-psicológico e, acima de tudo,muito Amor, fazendo valer o cum-
primento do artigo 227 do Estatutoda Criança e do Adolescente.
A casa é também um espaçoaberto à comunidade. Há jardins in-ternos, ginásio poliesportivo, qua-dras de futebol (sendo sete de areia)e um quiosque com produtos natu-rais, os quais a população pode vi-sitar, dessa forma conhecendo deperto o trabalho que a LBV realizae interagindo socialmente com osmeninos.
O Lar e Parque da Legião da BoaVontade está localizado na RodoviaRS 030, km 19, Parada 119, tel.(51) 487-1033.
da redação
LEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTADEADEADEADEADEwww.lbv.org
ESPECIALESPECIALESPECIALESPECIALESPECIAL
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28 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
MANAUS/AM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP
Complemento escolar
Centenas de famílias
atendidas pelo Centro Co-
munitário e Educacional da
LBV em Manaus/AM reu-
niram-se, recentemente,
para participar da I Sema-
na da Família, organizada
pela Instituição.
O objetivo do evento foi
o de abrir um espaço para
discutir temas como a vio-
lência física e sexual con-
tra a mulher; formas de
acesso à rede de proteção
às crianças e adolescentes vítimas de abandono e violência física, sexual ou
psicológica; e estratégias de prevenção ao uso indevido de drogas, de forma a
melhorar a qualidade de vida destas pessoas.
A iniciativa contou com a presença de representantes do Serviço de Atendi-
mento às Vítimas de Agressão Sexual (Savas), da Delegacia da Mulher, da Se-
cretaria Municipal da Infância e da Juventude (Seminf) e do Conselho Estadual
de Entorpecentes (Conen), que palestraram sobre assuntos relacionados ao bem-
estar da família.
(por Raquel F. de Souza)
A Legião da Boa
Vontade deu início, no
dia 3 de maio, em São
José do Rio Preto/SP, ao
programa Criança: Fu-
turo no Presente!, que já
é desenvolvido, com su-
cesso, em diversas cida-
des do País. A iniciativa
atende 40 crianças da Es-
cola Municipal Professor
Oscar Arantes Pires que
estão na faixa etária en-
tre 7 e 12 anos e que vi-
vem em situação de ris-
co social.
Além da complementação escolar — o ponto alto do programa —, a
garotada beneficia-se com atividades educativas, lúdicas, esportivas e de la-
zer. Os alunos recebem ainda reforço alimentar e atendimento psicológico e
fonoaudiológico. As famílias das crianças também são favorecidas com o
programa. O Centro Comunitário da LBV na cidade está localizado na Rua
Saldanha Marinho, 2.850, Centro, tel. (17) 235-4234.
(por Dalva Gimenes)
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Venha participar do maiorVenha participar do maiorVenha participar do maiorVenha participar do maiorVenha participar do maior
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América Latina, noAmérica Latina, noAmérica Latina, noAmérica Latina, noAmérica Latina, no
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estão aqui!estão aqui!estão aqui!estão aqui!estão aqui!
Prefeitura Municipal de
Luís Eduardo Magalhães
Oziel Oliveira — Prefeito Municipal
Fone: (77) 628-9000
E-mail: [email protected]
Secretaria Municipal de Agricultura,
Meio Ambiente e Fomento Econômico
Rua Paraíba — Quadra 71
Lotes 13 e 14 — Centro
CEP 47850-000
Luís Eduardo Magalhães — Bahia
Fone: (77) 628-9030
E-mail: [email protected]
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BV
I Semana da Família
LEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTADEADEADEADEADE
NONONONONOTÍCIASTÍCIASTÍCIASTÍCIASTÍCIAS
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29BOA VONTADE15 de junho de 2004
Um trabalho que forma cidadãos“Centro de Educação Infantil José de Paiva Netto:
Um trabalho nota mil!” Com este título os jornais Tri-
buna do Bairro e Cidade Notícias, de Curitiba/PR,
abrem matéria especial sobre a LBV. A reportagem
traz as impressões do Diretor-Geral dos periódicos,
Mauro Ignácio, e da jornalista Rosangela Schellin, que
trabalha também nos dois veículos, após conhecerem,
recentemente, a unidade educacional da Legião da Boa
Vontade na capital paranaense.
No texto pode-se ler: “Por esta não
contávamos, quando tiramos a tarde
do dia 7 de abril, para conhecer de
perto o trabalho desenvolvido há 22
anos pelo Centro de Educação Infan-
til José de Paiva Netto, da Legião da
Boa Vontade, no Boqueirão, e onde
acontecia a festa de Páscoa das 110
crianças, de 2 a 6 anos — de famílias
carentes e em situação de risco so-
cial —, que aquele Centro atende
em período integral, diariamente, ofe-
recendo atividades lúdico-pedagógi-
cas, interativas e recreativas; e alfabe-
tização; paralelamente a valores de res-
gate à vida, à moral e à ética, visando
Vin
íciu
s R
am
ão
Tel.: (11) 222-2633
LEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTADEADEADEADEADEwww.lbv.org
à formação para a cidadania e à cultura da Paz.
“(...) Na visita ao organizadíssimo Centro (...),
ficamos encantados com as instalações e com o tra-
balho baseado na Pedagogia do Cidadão Ecumêni-
co, do Diretor-Presidente da LBV, José de Paiva
Netto, que defende uma educação firmada no cére-
bro e coração, através da solidariedade, e que me-
rece o slogan: Você ajuda, a LBV faz!.
“O que não esperávamos é que nossa visita fos-
se registrada no site www.boavontade.com, com di-
reito também às nossas declarações quanto às im-
pressões que tivemos do trabalho desenvolvido (...).
Entre outras: ‘é um trabalho maravilhoso. Fiquei
impressionado com a estrutura e com o atendimen-
to. Esperamos que a LBV multiplique este traba-
lho em outras regiões e que ele possa ser conheci-
do pelos nossos governantes, para
que dêem o apoio que vocês merecem
(...)’ — Mauro Ignácio, diretor da Tri-
buna do Bairro — e ‘realmente é uma
estrutura que vale a pena a comunida-
de auxiliar com contribuições, para
que a LBV tenha condições de aten-
der a um maior número de crianças!’
— Rosangela Schellin (...).
Por falar nisso, as doações para o
Centro de Educação Infantil José de
Paiva Netto podem ser feitas na Rua
Padre Estanislau Trzebiatówski, 180,
Boqueirão. Mais informações pelo
286-9193”.
(por Vinícius Ramão)
CURITIBA/PRREPERCUSSÃOREPERCUSSÃOREPERCUSSÃOREPERCUSSÃOREPERCUSSÃO
30 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
Apoio profissional
Todos os meses, a Legião da BoaVontade em Belo Horizonte/MG qua-lifica cerca de 80 pessoas para o mer-cado de trabalho por meio do curso deinformática, que é oferecido, diaria-mente, a moradores de comunidadesem situação de risco social.
LEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTADEADEADEADEADEwww.lbv.org
NONONONONOTÍCIASTÍCIASTÍCIASTÍCIASTÍCIAS
Força voluntária vencedesemprego
Tendo em vista o fim da sexta CampanhaNacional de Vacinação do Idoso, em 30 de abril,o Centro Comunitário e Educacional da Legiãoda Boa Vontade em Fortaleza/CE, em parceriacom o posto de saúde Luciano Torres de Melo,realizou, no dia 28 de maio, um atendimentoespecial aos maiores de 60 anos que ainda nãotinham sido vacinados.
Além desse serviço, a equipe da Unidade Bá-sica de Assistência à Saúde da Família (Ubasf)— formada pela dra. Maria de Lurdes Vascon-celos Queiroz, pela enfermeira Kátia LianaFreitas Batalha e pela auxiliar de enfermagemMarta Antônia Nascimento Mariano (com oapoio de voluntários da LBV) — verificou a
pressão arterial das pessoas atendidas.O objetivo dessa iniciativa da Instituição foi o de incentivar os cidadãos da
Terceira Idade a participar da campanha lançada pelo governo federal. Agripe é especialmente perigosa para os mais velhos, já que o organismo delesé mais vulnerável a essa doença, podendo levá-los à morte se houver compli-cações respiratórias, sobretudo os casos de pneumonia.
Quem quiser obter mais informações a respeito das atividades realizadaspela LBV em Fortaleza pode dirigir-se à Rua Alziro Zarur, 275, Vila ManoelSátiro, ou entrar em contato pelo tel. (85) 484-3533.
(por Ivonizia Vieira)
Desde o princípio desuas atividades, a Legião daBoa Vontade sempre contoucom o apoio voluntário paraa construção de uma socie-dade mais justa e solidária.Maria Eunice de Lima, ins-trutora do curso de manicu-re no Centro Comunitário eEducacional da LBV emCampo Grande/MS, é umexemplo dessa afirmativa.
Algum tempo atrás, passava por dificuldades e encontrou nas aulas na áreada beleza oferecidas pela Instituição a oportunidade para superar o momentodifícil. Inscreveu-se para participar e concluiu as sete etapas do curso decabeleireiro, manicure e pedicuro, conhecendo, assim, de perto o trabalhodesenvolvido. A partir de então, tornou-se voluntária.
Há três meses, Maria Eunice montou o seu próprio salão. Ela ressalta queo apoio da Obra foi fundamental para o seu sucesso: “A qualidade do ensinoda LBV é igual ao de locais pagos. Os instrutores são qualificados, prestati-vos e comunicativos. Tudo o que aprendi foi aqui. Então, senti vontade dedevolver meu aprendizado. Agradeço a Deus e à LBV”.
Em Campo Grande, a LBV está situada na Av. General Nepomuceno Cos-ta, 637, Vila Alba, tel. (67) 314-7300.
(por Analice Barcelá)
FORTALEZA/CE CAMPO GRANDE/MS
Joã
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reis
Muitos são os benefícios propor-cionados pela LBV na área de capa-citação profissional. Além das aulasna área, ela oferece módulos de habi-lidades e gestão, orientações sobre Es-piritualidade no serviço e atuação vo-luntária nas empresas, e palestras
educativas, que visam, principalmen-te, ao resgate da auto-estima dos mi-lhares de pessoas socorridas pelaObra.
Rosana Maria Starling Sobrei-ra, 46 anos, aluna do curso de in-formática, sempre fez doações paraa LBV. Em dado momento, houveuma mudança drástica no seu dia-a-dia. Problemas sérios, de ordemfinanceira, obrigaram-na a se des-fazer de muitos bens e a procuraruma nova fonte de renda. Foi nes-sa fase difícil de sua vida que en-controu o apoio que precisava naInstituição. “Nesse período, fiqueideprimida e lembrei-me da LBV.Foi Deus que me guiou. Liguei, e,na mesma hora, pediram que eufosse até o Centro Comunitárioconversar com a assistente social”,destaca Rosana. “Por isso, agrade-ço a Deus, à LBV e ao Paiva Net-to, porque a ajuda não foi apenasmaterial. Eu precisava de palavras
de conforto também. Aqui me de-ram dicas de como procurar traba-lho, entre outras coisas.”
Rosana ainda ressalta outrasqualidades dos serviços prestadospela Organização: “É um cursomuito sério, bom; a gente aprendemesmo. O professor tem toda BoaVontade para ensinar”.
Vale lembrar que a Legião daBoa Vontade ainda oferece à popu-lação cursos em várias especiali-dades, como auxiliar administrati-vo, cabeleireiro, manicure e pedi-curo, e corte e costura. Para queessas ações possam ser ampliadascada vez mais, a Instituição solici-ta o auxílio de Voluntários e doa-ções em geral. O Centro Comuni-tário e Educacional da LBV na ca-pital mineira está localizado na Av.Cristiano Machado, 10.727, Pla-nalto, tel. (31) 3494-3232.
(por Stella Souza)
Parceria reforça Campanha deVacinação do Idoso
J. P
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BELO HORIZONTE/MG
31BOA VONTADE15 de junho de 2004
HOMENAGEMHOMENAGEMHOMENAGEMHOMENAGEMHOMENAGEM
Uberlândia saúda a Solidariedade
A Câmara Municipal de Uberlân-dia, no Estado de Minas Gerais, rea-lizou, em 6 de maio, uma sessão so-lene para saudar o Diretor-Presiden-te da Legião da Boa Vontade, José dePaiva Netto.
A iniciativa da homenagem foi daVereadora Liza Prado (PSB/MG) edo radialista e ex-Vereador MisacLacerda, tendo em vista os relevan-tes serviços prestados pelo dirigenteda LBV na área socioeducacional àspopulações menos favorecidas, emparticular aos idosos atendidos no LarAlziro Zarur, que, em 31 de agosto,completa seu 43o aniversário de fun-dação.
Centenas de pessoas prestigiaramo evento, que ocorreu no Plenário Ho-mero Santos. Na oportunidade, oagraciado recebeu o Diploma de Hon-ra ao Mérito e o título de “CidadãoHonorário”, tendo sido representadopor seu filho Dr. Pedro Paulote de Pai-va. Durante pronunciamento, estedestacou um trecho do artigo “É ur-gente educar!”, redigido por PaivaNetto especialmente para a revista So-ciedade Solidária: “(...)gente educada, instruídae espiritualizada é Povoque rebenta os grilhõesda miséria e os lançafora. Por isso, há tantotempo dizemos que, en-quanto não prevalecer oensino eficaz por todosos de bom senso almeja-do, qualquer nação pade-cerá o cativeiro das limi-tações que o despreparolhe impõe.
Precisamos ter Educa-ção e Cultura, mas tam-bém muita Espiritualida-de. Sem fanatismo, é claro!
Portanto, cuida do Espírito, re-forma o Homem. E tudo se trans-formará”.
Por sua vez, a Vereadora emocio-nou os presentes ao falar da Institui-ção: “A LBV e Paiva Netto têm rea-lizado um trabalho maravilhoso, porpessoas que realmente acreditam queé possível ter um mundo melhor. Por-
tanto, ao abandono, à miséria, a LBVdá, em troca, Amor. Ela cuida não sódo idoso, mas também das crianças,
LEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DLEGIÃO DA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTADEADEADEADEADEwww.lbv.org
das pessoas que foram abandonadaspelas famílias. Ninguém está sozinhoneste mundo. A gente tem Deus e aLBV para nos ajudar. Temos de mos-trar para o mundo inteiro essa ação”.
Da mesma forma, o radialista fa-lou de seu carinho à Obra:“Esse é um trabalho que emo-ciona e nos motiva a estar jun-to, a dar as mãos, para fazermais e mais pelo Ser Huma-no”.
Outro que compareceu àsolenidade foi o jornalista Sil-va Dantas, que parabenizou olíder da Boa Vontade: “Deusiluminou a mente da Vereado-ra Liza Prado e do meu ami-go Misac Lacerda, quandoambos concederam esta home-nagem muito justa a José dePaiva Netto. Só um homemiluminado para prestar os ser-viços que ele já fez e continua
fazendo. Peço a Deus que ilumine,cada dia mais, o seu caminho”.
ENDEREÇOSENDEREÇOSENDEREÇOSENDEREÇOSENDEREÇOS
Eis alguns endereços emEis alguns endereços emEis alguns endereços emEis alguns endereços emEis alguns endereços emque você pode conhecerque você pode conhecerque você pode conhecerque você pode conhecerque você pode conhecerde perto o trabalho dade perto o trabalho dade perto o trabalho dade perto o trabalho dade perto o trabalho daLegião da Boa VLegião da Boa VLegião da Boa VLegião da Boa VLegião da Boa Vontade.ontade.ontade.ontade.ontade.Outras informações noOutras informações noOutras informações noOutras informações noOutras informações nositesitesitesitesite www www www www www.lbv.lbv.lbv.lbv.lbv.org.org.org.org.org.....
Aracaju/SE: R. Rafael deAguiar, 1.336 – Pereira LoboCEP 49050-660Tel.: (79) 214-2757.
Belo Horizonte/MG: Av.Cristiano Machado, 10.727Planalto – CEP 31765-000Tel.: (31) 3494-3232.
Brasília/DF: SGAS 915, Lotes75/76 – Asa SulCEP 70390-150Tels.: (61) 245-1070/245-2342.
Goiânia/GO: R. Jamil Abraão,645 – Setor RodoviárioCEP 74430-290Tel.: (62) 531-5000.
Fortaleza/CE: R. Alziro Zarur,275 – Vila Manoel SátiroCEP 60713-030Tel.: (85) 484-3533.
Florianópolis/SC: R. GeneralEurico Gaspar Dutra, 226Estreito – CEP 88075-100Tel.: (48) 244-8500.
Da esquerda para a direita: Misac Lacerda,Dr. Pedro Paulote de Paiva e Liza Prado.
Site
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da redação
32 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
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CURSOSCURSOSCURSOSCURSOSCURSOS
PORTUGUÊSPORTUGUÊSPORTUGUÊSPORTUGUÊSPORTUGUÊS
ESPESPESPESPESPANHOLANHOLANHOLANHOLANHOL
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Erros ortográficos e gramaticaisdevem sempre ser evitados, tantona linguagem escrita quanto naoral. Alguns deles ocorrem comfreqüência. Por isso, procurare-mos, aqui, enfocar as situações queexigem maior atenção.
É comum ouvirmos alguém di-zer: “Há décadas atrás”. Contudo,“há” e “atrás” já indicam que a fra-se está no passado. Assim, deve-seusar apenas “Há décadas” ou “Dé-cadas atrás”. Para deixar mais cla-ro, empreguemos, como exemplo,a seguinte afirmação do escritorPaiva Netto: “A LBV, pregando erealizando o Natal Permanente, hádécadas, luta para que se firme, naTerra, a Sociedade Solidária”.
Uso correto do verbo “haver”
Forma por extenso
Forma abreviada comum
na conversação
I am (Eu sou, eu estou) I ’ m
You are (Você é, você está) You’re
He is (Ele é, ele está) He’s
She is (Ela é, ela está) She’s
It is (Neutro: ele ou ela é ou está) It ’s
We are (Nós somos, nós estamos) We’re
You are (Vocês são, vocês estão) You’re
They are (Eles ou elas são, eles ou elas estão) They’re
VERB TO BE
1ª Lição(Unua Leciono)
Estudaremos em nossa 1a aula oalfabeto do esperanto. Ele se compõede 28 letras: a, b, c, c, d, e, f, g, g, h,h, i, j, j, k, l, m, n, o, p, r, s, s, t, u, u(u com braquia, isto é, com meia-luade pontas voltadas para cima) e ain-da as letras v, z.
Há em esperanto cinco letras (con-soantes), com a marca de um sinal se-melhante ao acento circunflexo: c, g,
1ª Lição(PrimeraLección)
Nesta 1a aula, estudaremos o al-fabeto da língua espanhola. Ele écomposto de 27 letras, que são: a, b,c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, ñ, o, p,q, r, s, t, u, v, w, x, y, z. As letras emespanhol são femininas, então: la a(a “a”); la b (a “b”); ...
Agora, atenção, para as respec-tivas pronúncias: a, como a em por-
tuguês; b e v: para pronunciá-las oslábios devem estar fechados, comob em português. Exemplo: viento(vento), pronuncia-se biento; c: 1o)em algumas regiões da Espanha temsom interdental diante de e/i (comoth em inglês), mas a maioria dos quefalam espanhol a pronunciam comoem português. Ex.: cebolla (cebo-la), hacer (fazer); 2o) tem som de kdiante das vogais a/o/u, como emportuguês. Ex.: coche (automóvel).O dígrafo ch tem o mesmo som quena interjeição che! do gaúcho (RioGrande do Sul). Ex.: muchacho (ra-paz), pron.: mutchatcho.
Na próxima aula, prosseguiremosnosso estudo do alfabeto espanhol.
Como ocorre com certos verbosna língua portuguesa, o “haver”possui diversos sentidos. Entre elesestá o de “existir”. Os dois verbossão sinônimos, mas não podem serusados da mesma maneira. Nessesentido, “haver” é impessoal (o ver-bo fica sempre na terceira pessoado singular e não tem sujeito). Já overbo “existir” é sempre pessoal,isto é, deve ser conjugado de acor-do com o seu sujeito, concorda comeste.
Quando afirmamos “Há muitosalunos nas escolas da LBV”, não fa-zemos a concordância entre “há” (ter-ceira pessoa do singular) e “alunos”(plural). Mas, se substituirmos “ha-ver” por “existir”, precisaremos es-tabelecer a concordância com “alu-
nos”: “Existem muitos alunos nasescolas da LBV”.
E como devemos proceder em lo-cuções verbais que usam o verbo “ha-ver”? Qual é o plural de “Para todoproblema há de haver sempre a solu-ção”?
Em uma locução verbal, a regên-cia é feita com o verbo principal, en-quanto o verbo auxiliar segue fielmen-te aquele. Assim, na frase acima, overbo principal é “haver”, que, porser empregado com o sentido de “exis-tir”, é impessoal. Seu auxiliar tam-bém é impessoal e, portanto, fica nosingular: “Para todo problema há dehaver sempre a solução”.
Se a frase for “Para todo proble-ma há de existir sempre a solução”,o verbo principal é “existir”. Como
vimos, este é sempre pessoal. Seuauxiliar é regido da mesma forma queele: “Para todo problema hão de exis-tir soluções melhores”.
Por isso, ao usarmos o verbo “ha-ver” no sentido de “existir”, não deve-mos esquecer que ele é invariável. Nãose pode flexioná-lo e dizer “houveram”.Para melhor fixação, vamos a mais umexemplo, que se encontra no Evangelhode Jesus, segundo Lucas, 10:8 e 9:
Quando entrardes numa cidade eali vos receberem, comei do que vosfor oferecido.
Curai os enfermos que nela hou-ver, e anunciai-lhes: A vós outros estápróximo o Reino de Deus.
Até a próxima aula!
www.boavontade.com
h, j, s, que têm sons diferentes das mes-mas letras quando escritas sem esse“acento”. Da mesma forma o u (u combraquia), não se deve confundir com oconhecido u. Exemplos de palavras comessas letras “acentuadas” serão dadasnas próximas aulas.
As vogais são pronunciadas as-sim: a, i, u: como em português.Exemplos: ago (ação); idiomo (idio-ma); unu (um, número um). As vo-gais e e o são fechadas em esperan-to, isto é, pronunciam-se “ê”, “ô”.Exemplos: espero (esperança; pro-nuncie “esspêro”); pomo (maçã;pron. “pômo”).
Estudaremos na próxima aula
as letras b, c, c, d, f.^
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^ ^ ^ ^
33BOA VONTADE15 de junho de 2004
BOLO COM PUDIMBOLO COM PUDIMBOLO COM PUDIMBOLO COM PUDIMBOLO COM PUDIMwww.bolocompudim.com.br
LANÇAMENTLANÇAMENTLANÇAMENTLANÇAMENTLANÇAMENTOOOOOOs moradores aquáticos do pe-
queno lago onde vivia o PeixinhoVermelho não acreditaram quandoele, voltando de uma viagem quefizera, lhes contou que existiam ma-res e oceanos enormes, plenamentehabitados, diante dos quais o “lagui-nho” em que eles moravam era umaimunda e lamacenta poça d’água.
A continuação da história pode-rá ser encontrada no próximo lança-mento do Bolo com Pudim Editori-al: O Peixinho Vermelho, da cole-ção Fábulas da Natureza.
PINTEPINTEPINTEPINTEPINTE
Leve o gatinho até o novelo de lã.
ACERTE O CAMINHOACERTE O CAMINHOACERTE O CAMINHOACERTE O CAMINHOACERTE O CAMINHO
HISTÓRIA EM QUADRINHOSHISTÓRIA EM QUADRINHOSHISTÓRIA EM QUADRINHOSHISTÓRIA EM QUADRINHOSHISTÓRIA EM QUADRINHOS
Crie você também uma tirinha ou deixe seu recado. Envie para Bolo com Pudim Editorial: Av. Rudge, 938 — Bom Retiro — São Paulo/SP — CEP 01134-000
Descubra a mensagem secreta.
ENIGMAR
esp
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em
Jesu
s!
Bolo comPudim
Editorialapresenta a
coleçãoFábulas daNatureza
34 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
JOGO DOS 7 ERROSJOGO DOS 7 ERROSJOGO DOS 7 ERROSJOGO DOS 7 ERROSJOGO DOS 7 ERROS
Boasorte!
FÓRUM DOS SOLDFÓRUM DOS SOLDFÓRUM DOS SOLDFÓRUM DOS SOLDFÓRUM DOS SOLDADINHOS DE DEUSADINHOS DE DEUSADINHOS DE DEUSADINHOS DE DEUSADINHOS DE DEUS
O Fórum Permanente dos Solda-dinhos de Deus é um espaço dedicadoàs crianças. É uma discussão, um bate-papo, em que elas trocam idéias sobreos temas da atualidade que realmenteas preocupam, sempre buscando assoluções.
Esse Fórum não se resume ape-nas a uma data, mas, sim, a todos osdias, porque as crianças dão seqüên-cia a essa atividade nas Aulas deMoral Ecumênica (AMEs), nos pro-gramas infantis da Rede Boa Vonta-de de Rádio (RBV) e da Rede Mun-dial — A TV da Educação com Es-piritualidade! (RMTV), que, por suavez, reconhecem a importância de le-
“Quem pensa que criança é boba éque é bobo!”
var o ensinamento, desde já, às cri-anças, que são “o futuro no presen-te”.
Como diz o escritor Paiva Netto,“Quem pensa que criança é boba éque é bobo!”, e elas comprovam essepensamento, quando tratam daquiloque as interessa com tanto amor e in-teligência, participando ativamente daprodução e apresentação de progra-mas de rádio e TV.
As crianças sabem o que querem,sim! Prova disso são os Soldadinhosde Deus de Santo André/SP, que enu-meraram os “Direitos Espirituais dasCrianças”, que toda a garotada tem eque devem ser respeitados.
1º – Receber a bênção da ora-ção diária, mesmo antes do seu nas-cimento, para a formação do Serintegrado em Deus.
2º – Receber as lições do Evan-gelho de Jesus, que formará toda asua estrutura moral e espiritual.
3º – Saber que a morte nãoexiste e que ela (a criança) é umSer eterno.
4º – Saber que Deus é nosso Pai,que Jesus é o Cristo de Deus.
5º – Saber que possui um oumais Anjos da Guarda, que a pro-tegem sempre.
6º – Aprender, desde cedo, a terbons pensamentos e boas palavras,para praticar boas ações.
7º – Saber que foi criada à ima-gem e semelhança de Deus em Espí-rito.
8º – Saber que Jesus é o Supre-mo Governante do Planeta Terra eque podemos falar com Ele pormeio da oração, quando quisermos.
9º – Conviver em um ambientede Paz, tranqüilidade, onde possa in-teriorizar os bons exemplos dosadultos.
10º – Freqüentar aulas de reli-gião, despertando, desde cedo, o es-pírito de religiosidade, que já nascecom ela.
Toda criança tem odireito de...
DIREITDIREITDIREITDIREITDIREITOS ESPIRITUAIS DOS ESPIRITUAIS DOS ESPIRITUAIS DOS ESPIRITUAIS DOS ESPIRITUAIS DAS CRIANÇASAS CRIANÇASAS CRIANÇASAS CRIANÇASAS CRIANÇAS
Crianças pela Paz Mundial
Semear entendimento universal ecuidado com o meio ambiente por meiode iniciativas educativas é a meta doprojeto “Jardim da Paz”, promovidopela LBV em todo o Brasil e no Exte-rior.
Engajado nessa proposta, em 20 deabril (quando se comemorou o Dia doPlaneta Terra), o programa Criança:Futuro no Presente! em Belford Roxo/RJ, que beneficia crianças atendidaspela Creche Comunitária Pedacinho doCéu, desenvolveu atividades sobre otema. A diretora da creche e Presiden-
te da Associação deMoradores do BairroCastelar, Jacira Olivei-ra, comentou: “Quan-do a LBV traz esseprojeto de Paz, ela é aprópria Paz. Se traba-lharmos com a crian-ça, desde cedo, parapromover a Paz, cons-cientizá-la sobre a im-portância da Natureza,ela será uma verdadei-
ra cidadã. Fico muito feliz por a Ins-tituição estar sempre em nossa comu-nidade, desenvolvendo programas,ajudando a nossa creche, que, em tem-pos passados, quase fechou. Graçasà LBV, ela está funcionando. A LBVacredita no nosso trabalho; nunca nosabandonou, traz sempre alegria paranós. Mande um abraço para o IrmãoJosé de Paiva Netto, e obrigada por aLBV existir!”.
(por Simone Barreto — Rio deJaneiro/RJ)
NONONONONOTÍCIATÍCIATÍCIATÍCIATÍCIA
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SOLDSOLDSOLDSOLDSOLDADINHOS DE DEUSADINHOS DE DEUSADINHOS DE DEUSADINHOS DE DEUSADINHOS DE DEUSwww.soldadinhodedeus.com.br
35BOA VONTADE15 de junho de 2004
SÃO PAULO/SPNONONONONOTÍCIASTÍCIASTÍCIASTÍCIASTÍCIAS
A Juventude Ecumênica da Boa Von-tade de Deus, em reunião no dia 2 demaio, fez um planejamento das ativida-des para o mês, a fim de reafirmar o com-promisso de militantes do Cristo nas Ins-tituições da Boa Vontade (IBVs).
Vários foram os assuntos da pautado encontro, e entre eles destacam-se aagenda de ações para a expansão da re-vista BOA VONTADE, visitas em lares,hospitais e orfanatos.
Essas atividades foram pensadaspara que todos possam participar ativa-mente, interagir, e não ficar apenas como
Ações para o Bem
AO JOVEM DAO JOVEM DAO JOVEM DAO JOVEM DAO JOVEM DA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTA BOA VONTADEADEADEADEADE
Quem é o jovem da Boa Vontade?
Para entender a ideologia da Ju-ventude Ecumênica da Boa Vontadede Deus, é importante conhecer a“Carta ao Jovem de Boa Vontade”,escrita por Paiva Netto, propositor dacriação de um movimento jovem apartir da causa Boa Vontade.
Neste espaço, a cada edição o lei-tor vai conhecer aspectos da identi-dade do jovem de Boa Vontade. Co-meçamos com o primeiro item da re-ferida carta:
“I — Jovem: quando você abraçaos ideais da Religião de Deus, estáassinando a sua carta espiritual de al-forria e convictamente dizendo: ‘Pre-firo Deus, Jesus e o Paráclito (Espí-rito Santo ou Espírito da Verdade) àinsensatez humana’. Afirmando tam-bém está, como fizeram Pedro e Joãorespondendo aos sinedritas, que que-riam calar as suas vozes: Não pode-mos deixar de falar daquilo que vi-mos e ouvimos. (...) Importa antes
agradar a Deus que aos homens(Atos dos Apóstolos de Jesus, 4:20)”.
Abraçar esses ideais significa ado-tar valores espirituais para viver emsociedade, ou seja, perceber que o SerHumano não vive apenas de recursosmateriais, que os elementos da maté-ria são instrumentos para a evoluçãohumana, mas em si mesmos não sa-tisfazem todas as necessidades do ser.Assim, os jovens da Boa Vontade sãoaqueles que buscam a coerência depensamento e atitude, se comprome-tem com a Verdade e com a preserva-ção do outro, expressando pelas suasobras o Amor (síntese e sinônimo deDeus, a força criadora e provedorade todas as formas de vida). Portan-to, todo aquele que, independente-mente de tradição religiosa, cientí-fica, cultural, econômica, política, etc.,age com responsabilidade na vida so-cial é um ativista da Boa Vontade deDeus.
No dia 8 de maio, a Legião da BoaVontade, em parceria com a Juventu-de Ecumênica da Boa Vontade deDeus, distribuiu panfletos educativosda Campanha de Valorização da Vidano trânsito, cujo título é “Vá sem pres-sa, faça uma prece!”, no posto da Po-lícia Rodoviária em Marialva/PR.
A conscientização de motoristas epedestres foi o principal foco da cam-
Vá sem pressa, faça uma prece!
MARINGÁ/PR
Equipe de Estudos Ecumênicos
CARTCARTCARTCARTCARTASASASASAS
Marcha pela PazGostaria, inicialmente, de voltar
um pouco no tempo para ressaltar umfato ocorrido no retorno da caravananordestina, criada para o CongressoNatal de Jesus — O Pão-Nosso decada dia, quando nós começamos aelaborar idéias para a expansão do mo-vimento da Mocidade Legionária emnossa região. A proposta de criarmosum fórum estava entre as idéias ex-postas. Nos dias 24 e 25 de abril, rea-lizamos o 1o Fórum da Juventude noNordeste, com o tema “Jovens pelaPaz”, que reuniu jovens de religiõesdiversas de todo o Nordeste. Houve re-percussão na imprensa local. A Juven-tude Ecumênica da Boa Vontade deDeus ganhou espaço no dia 25 de abrilna capa do Jornal do Commercio. Apartir daí, a Juventude quer apresen-tar ao Presidente das Instituições da
Boa Vontade, José de Paiva Netto,mais ferramentas de trabalho, pois,como ele mesmo nos ensina, a Reli-gião de Deus quer unir todas as filo-sofias e opiniões para a fixação doAmor Universal, o Amor entre todos.
Escolhemos o tema “Jovens pelaPaz” pela situação atual em nossa re-gião e também da sociedade mundial.Não nos limitaremos ao evento querealizamos. A partir do mês de agosto,realizaremos a “Marcha pela Paz”, emconjunto (no mesmo dia e hora) emtodos os pontos do Nordeste onde atuea Mocidade Legionária. A manifesta-ção é derivada do Fórum da Juventu-de no Nordeste (V edição do Fórumda Juventude). Nossa intenção é tor-ná-la permanente e todos os anos rea-lizá-la em prol da Paz Mundial.
Raphael Rocha — Recife/PE
AÇÃO JOVEM LBVAÇÃO JOVEM LBVAÇÃO JOVEM LBVAÇÃO JOVEM LBVAÇÃO JOVEM LBVwww.acaojovemlbv.com
panha, que está na primeira etapa econta com o apoio da Polícia Rodovi-ária Estadual e de jovens voluntári-os, os quais distribuirão os panfletos.
Para saber mais sobre esta ou ou-tras atividades, basta ligar para o tel.(44) 226-3836.
(por Paulo Araújo)
espectadores — o famoso incentivo so-cial que o jovem está acostumado a re-ceber. Ele quer ser tratado como é: agentecapaz de promover e realizar ações parao bem comum. E nas IBVs isso ocorre,porque se reconhecem nos jovens Espí-ritos eternos.
Quem quiser tomar parte das ativi-dades da Juventude Ecumênica na capi-tal paulista ou ficar por dentro da pro-gramação do mês pode ligar para o tel.(11) 3358-6805.
(por Paula Schnor)
36 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
AÇÃO JOVEM LBVAÇÃO JOVEM LBVAÇÃO JOVEM LBVAÇÃO JOVEM LBVAÇÃO JOVEM LBVwww.acaojovemlbv.com
NONONONONOTÍCIASTÍCIASTÍCIASTÍCIASTÍCIASCUIABÁ/MT
Da discussão à prática
EU QUEROSer militante da Juventude
Ecumênica da Boa Vontade
Ser um Soldadinho de
Deus (menor de 12 anos)
Receber informações sobre
o Movimento Jovem da
L B V
Receber a visita da
Religião de Deus em
minha casa
Inscrever crianças nas
Aulas de Moral
Ecumênica (menor
de 12 anos)
Ser correspondente da
revista BOA VONTADE
Ficha de cadastro
Receber informações sobre
cursos doutrinários
Voluntário em quais IBVs:
Informações pessoais
Fundamental Médio Superior
Nome:
E-mail:
Endereço: Número:
Complemento: Bairro: CEP:
Cidade: UF: País:
Tel. residencial: - Tel. comercial: -
Profissão: CPF:
Sexo: Masculino Feminino Grau de escolaridade:
Instituição de ensino:
Curso:
Estado civil: Data de nascimento:
-
--
/ /
De qual Espaço Ecumênico participa? UF:
LBV Religião de Deus FJPN
Mandar a ficha para a Caixa Postal 13.833-9 — São Paulo/SP — CEP 01216-970
Re
produ
çã
o L
BV
Dentro das atividades da Juventude Ecumênica da
Boa Vontade de Deus, ressaltamos o que ocorre em
Cuiabá/MT. Os jovens da capital mato-grossense con-
vidam os leitores de BOA VONTADE a participar, to-
dos os sábados, às 15 horas (horário local), do Encon-
tro Jovem Alto-Astral.
Esse trabalho foi uma forma encontrada pela ju-
ventude para reunir os militantes e debater os mais
variados temas, sob a ótica do Evangelho-Apocalipse
de Jesus para os Simples de Coração. Estudos e dis-
cussões, além de atividades lúdicas e culturais, com-
põem a programação, que se renova a cada sábado.
Campanha
A Juventude Ecumênica realizou, no dia 16 de maio,
o 2o Mutirão do Quilo da Boa Vontade. A saída ocor-
reu às 8 horas, em frente
do núcleo da Legião da
Boa Vontade em Cuiabá
(Rua Dr. Fernando Ferra-
ri, 496, Dom Aquino).
As doações foram
reunidas e destinadas
aos programas de
atendimento e inclu-
são social das comuni-
dades que vivem em
situação de risco na
cidade.
(por Aline Cândida)
37BOA VONTADE15 de junho de 2004
ETETETETETAPAPAPAPAPAS DE GRAAS DE GRAAS DE GRAAS DE GRAAS DE GRAVVVVVAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO
CONGRESSOCONGRESSOCONGRESSOCONGRESSOCONGRESSO
Luz, câmera e Ação Jovem LBV!As primeiras cenas do clipe da música-tema do
29o Congresso Internacional do Jovem da Boa Von-tade de Deus, Ação Jovem LBV, foram gravadasno dia 1o de maio, no pátio da Fundação José dePaiva Netto, em São Paulo/SP.
O vídeo foi montado para ilustrar a performan-ce do jovem nos meios de comunicação. Isso seexplica pelo fato de os 17 dançarinos e a equipe deprodução serem militantes da Juventude Ecumêni-ca da Boa Vontade de Deus. “A idéia é mostrar queo jovem pode fazer comunicação. Por isso, o clipedeverá mostrar imagens dos bastidores e dos jo-vens trabalhando na mídia”, afirmou Tamara Na-tach, uma das oito pessoas envolvidas na produ-ção do videoclipe.
Com passos rápidos, característicos da dançade rua, o clipe tem, no cenário, dez grandes caixasde som e, ao fundo delas, imensas “cortinas”, companos nas cores preta e bege. Os dançarinos ves-tem roupa social (calça preta e camisa branca) eusam distintivo da Religião de Deus.
O clipe estreou na telinha da Rede Mundial —A TV da Educação com Espiritualidade! no fim demaio.
(por Rodrigo Oliveira — São Paulo/SP)
A música-tema do 29o Congresso Interna-cional do Jovem da Boa Vontade de Deus estápronta. A letra foi feita por Leonardo Rous-taing e José Nilton Tonin, ambos integrantesdo movimento. Vale destacar que, para ouvira composição, basta acompanhar os progra-mas da Rede Boa Vontade de Rádio (RBV) eda Rede Mundial — A TV da Educação comEspiritualidade! (RMTV) ou, então, baixá-lano computador, pelo sitewww.acaojovemlbv.com. Veja a letra a seguir:
Ação Jovem LBV
Um novo exército surge,Mesmo em tempos difíceis.Militantes da PazSão todos invencíveis.A certeza da uniãoOs leva a marchar.É uma nova consciênciaA iluminar.
Ação Jovem a comunicar:Nossa força e coragemÉ Jesus que nos dá!
O jovem é a criação.
Cante a música do CongressoNele há devoção.Comunicação JesusVem do nosso coração!
Boa Vontade para mudar:Essa é a vontade que vai transformarTodo pensamento em ação,O sentimento a renovar.Quando desafiada,A Juventude se levanta,Esclarecendo Almas aflitas,Comunicando a Verdade.
Verdade que é de DeusConseguiremos buscar,Para termos a segurançaQue nos leva a marchar.
(Refrão)
O evento, que ocorrerá em 3 de julho deste ano,em Goiânia/GO, contará com a participação de jo-vens do Brasil e do Exterior, que debaterão o tema“Ação Jovem LBV e o poder da Comunicação”.
Para obter mais informações sobre este evento,entre em contato pelo tel. (11) 3358-6805.
1. Antes de iniciar as gravações,os jovens formam uma granderoda para fazer a prece Pai-Nosso.
2. Logo depois, entra em cena amaquiagem, para cuidar do visualdos dançarinos.
3. Cumpridas as etapas anteriores,e com todos em seu devido lugar,começam as várias tomadas dacâmera.
4. Enquanto isso, uma equipe estácom o monitor, analisando aexpressão dos que estão na frentedas câmeras, para ninguém sair decara feia.
5. Quando os produtores apro-vam a cena, nada de descanso...É hora de se preparar para apróxima gravação. Fotos: RMTV
AGENDAGENDAGENDAGENDAGENDAAAAA
OFICINA INTERNACIONAL TEXTO,POESIA E IMAGEM
PRAZO PARA ENTREGA DOSTRABALHOS: 15/6/2004
INFORMAÇÕES: (11) 3358-6805
SÃO PAULO/SPCAMPANHAS DE ENTRONIZAÇÃO
SÁBADOS, ÀS 9 HORASINFORMAÇÕES: (11) 3358-6805
AÇÃO JOVEM LBVAÇÃO JOVEM LBVAÇÃO JOVEM LBVAÇÃO JOVEM LBVAÇÃO JOVEM LBVwww.acaojovemlbv.com
(Refrão)
_________________
38 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
REDE MUNDIALREDE MUNDIALREDE MUNDIALREDE MUNDIALREDE MUNDIAL
NONONONONOTÍCIASTÍCIASTÍCIASTÍCIASTÍCIAS
www.redemundial.com.br
DESTDESTDESTDESTDESTAQUE DAQUE DAQUE DAQUE DAQUE DA PROGRAMAÇÃOA PROGRAMAÇÃOA PROGRAMAÇÃOA PROGRAMAÇÃOA PROGRAMAÇÃO
Especialmente para as crianças
Futebol: a paixão nacional na TV.
Uma pergunta toma conta dos debates sobre
comunicação social e educação infantil: o que a
mídia tem apresentado às crianças? Diversas res-
postas foram encontradas na 4ª Cúpula Mundial
de Mídia para Crianças e Adolescentes, realizada
no Rio de Janeiro/RJ. O evento, do qual participa-
ram jovens atuantes na Rede Mundial — A TV da
Educação com Espiritualidade! (RMTV), chamou
a atenção para vários dados, como o revelado pela
Pesquisa de Mídia 2000, do Ibope, que enumera
mais de 12 milhões de telespectadores na faixa
etária dos 2 aos 14 anos no Brasil.
Para esse público, a Rede Boa Vontade de Co-
municação fala de maneira especial. Na Rede
Mundial, o jornalista Paiva Netto concedeu à ga-
rotada ampla área de manifestação por meio dos
programas Geração 2000 (exibido de segunda a
sexta, às 8h30 e 15 horas), Jornal da Criança (de
segunda a sexta, às 15h30) e Bolo com Pudim (de
segunda a sexta, às 14 horas).
O mais importante de toda essa experiência é a
possibilidade criada para que jovens e crianças se-
jam autores dos conteúdos que são transmitidos
nos programas, refletindo os valores da formação
ecumênica e solidária que recebem nas Institui-
ções da Boa Vontade (IBVs). É, definitivamente,
uma das formas mais dinâmicas de propagar a cul-
tura de Paz, respeitando também o direito consti-
tucional — confirmado pelo artigo 17 da Conven-
ção das Nações Unidas sobre os Direitos da Cri-
ança e do Adolescente —, que assegura à garota-
da e à juventude acesso a informações e dados “es-
pecialmente voltados à promoção de seu bem-es-
tar social, espiritual e moral, e saúde física e men-
tal”.
Se está no sangue ou na
cultura, ninguém pode preci-
sar. De qualquer maneira, to-
das as explicações se calariam
diante da arte dos grandes cra-
ques, que conseguem lances
de suspender a respiração de
uma arquibancada de mais de
100 mil corações. Esse misto
de garra e paixão fez com que
o futebol brasileiro corresse o
mundo.
O dia 26 de abril é dedica-
do a um dos personagens des-
se esporte: o goleiro. Na
RMTV, o programa Vida Ple-
na aproveitou a data e home-
nageou não só esse tipo de jo-
gador, mas todo o time e todas as posições. Afi-
nal, a educativa e premiada campanha da Legião
da Boa Vontade ensina que Esporte é Vida, não
violência!. Ao abrir fileiras nesse brado, o jorna-
lista Paiva Netto foi eleito, por duas vezes, o “Cra-
que da Paz”, recebendo o troféu Bola de Ouro,
das mãos do então presidente da FIFA, João Ha-
velange. Diria Roberto Soares, do programa Mo-
Angélica Beck
ABERTA
• São José dos Campos/SP
Rede Mundial de Televisão — canal 11
• Mococa/SP
Sociedade Direta de Comunicação — canal 18
ASSINATURA
• Manaus/AM
Horizon Cable — canal 63
• São Luís/MA
TV a Cabo Nordeste — canal 24
• João Pessoa/PB
Big TV — canal 6
• Araraquara/SP
Super TV — canal 42
• Catanduva/SP
NET Catanduva — canal 96
• Hortolândia/SP
Horizon Cable — canal 63
• Peruíbe/SP
SAT TV — canal 62
• Governador Valadares/MG
Ibituruna TV a Cabo — canal 58
• Teófilo Otoni/MG
Viacabo TV — canal 69
• Petrópolis/RJ
Zeisat TV a Cabo — canal 63
mento Esportivo*, que só essa pauta
renderia horas e horas de conversa.
Aqui, páginas e páginas de destaque.
Certamente, voltaremos ao assunto.
Por ora, fica registrada a emoção
do ex-goleiro Tobias, protagonista da
vitória corintiana em 1976, no giná-
sio do Maracanã, e do campeonato
paulista conquistado um ano mais
tarde. O eterno craque, que já repre-
sentou o Brasil em duas Copas do
Mundo (1982 e 1986), ficou com os
olhos marejados ao receber a estam-
pa de Jesus, o Cristo Estadista, e abriu
seu coração: “Ganhei uma dessas
quando estive na escola da LBV, na
cidade de São Paulo. Fico muitíssi-
mo feliz com essa homenagem”.
* Programa Momento Esportivo — No ar de segunda
a sexta-feira, às 13h30 e às 18h35, pela Rede Mundial
— A TV da Educação com Espiritualidade!.
ABRANGÊNCIAABRANGÊNCIAABRANGÊNCIAABRANGÊNCIAABRANGÊNCIA
Ph
oto
Dis
c
39BOA VONTADE15 de junho de 2004
EMISSORASEMISSORASEMISSORASEMISSORASEMISSORAS
REDE BOA VONTREDE BOA VONTREDE BOA VONTREDE BOA VONTREDE BOA VONTADE DE RÁDIOADE DE RÁDIOADE DE RÁDIOADE DE RÁDIOADE DE RÁDIOwww.redeboavontade.com
DESTDESTDESTDESTDESTAQUE DAQUE DAQUE DAQUE DAQUE DA PROGRAMAÇÃOA PROGRAMAÇÃOA PROGRAMAÇÃOA PROGRAMAÇÃOA PROGRAMAÇÃO
Aulas sobre o Apocalipse pelo rádio
A Juventude Ecumênica da Boa Vontade de Deus
está atenta à série O Apocalipse de Jesus para os
Simples de Coração, do escritor Paiva Netto, trans-
mitida pela Rede Boa Vontade de Rádio (RBV). De
olho nessa verdadeira aula da Política de Deus, a
política para o Homem e para o Espírito do Homem,
o Ação Jovem LBV (www.acaojovemlbv.com) per-
guntou: “Por que é interessante que as novas ge-
rações aprendam sobre o Apocalipse, o último li-
vro da Bíblia Sagrada?”. Em resposta a essa ques-
tão, diversos e-mails foram remetidos à redação
do site. Eis alguns deles:
“Porque Apocalipse, como o próprio nome já
diz, é Revelação. E, nesse livro, não só estão pre-
vistas em profecias as conseqüências das atitudes
humanas, como também a melhor Boa Nova de
todas: a Volta Triunfal de Jesus (...), que é o Mes-
tre dos mestres, o maior exemplo de Fraternidade
e equilíbrio que o mundo já conheceu. Daí a im-
portância do Apocalipse, o esclarecimento do fu-
turo trazido por Aquele que mais nos amou,
mostrando a vigilância que devemos ter para me-
recer tamanho júbilo”.
Teresa Afonso, 19 anos
Estudante de Publicidade e Propaganda —
Santos/SP
“É interessante que os jovens aprendam sobre
o livro das Revelações, porque, em um tempo atri-
bulado no qual vivemos, saber a respeito das coi-
sas que acontecem e acontecerão, decorrentes das
ações humanas, nos leva a pensar e a refletir mais
sobre as conseqüências de nossos atos, fazendo,
assim, que menos ações impensadas, que acarre-
tam problemas à sociedade, sejam praticadas”.
Alexandre Rueda, 18 anos
Estudante — Brasília/DF
A série O Apocalipse de Jesus para os Simples
de Coração é exibida diariamente em vários ho-
rários: à meia-noite e às 9, 18 e 21 horas pela RBV.
Para saber como sintonizar a emissora, acesse o
site www.redeboavontade.com ou ligue para o tel.
(11) 3358-6800.
• Belo Horizonte/MG — 570 AM
• Brasília/DF — 1.210 AM
• Manaus/AM — 610 AM
• Montes Claros/MG — 550 AM
• Porto Alegre/RS — 1.300 AM
• Rio de Janeiro/RJ — 940 AM
• Salvador/BA — 1.350 AM
• São Paulo/SP — 1.370 AM
• Sertãozinho/SP — 550 AM
• Santo Antônio do
Descoberto/GO — 88,9 FM
Pela internet, acesse o site
www.redeboavontade.com.
Acompanhe aprogramação da RedeBoa Vontade de Rádioem todo o País:
EU QUEROSer sócio do Clube
Cultura de Paz (CCP)
Comprar o kit Boa Vontade
SAT (sinal de satélite para
rádio e TV)
Ficha de cadastro de sócio do Clube Cultura de Paz e kit Boa Vontade SAT
Bronze R$ 20,00
Prata R$ 30,00
Ouro R$ 50,00
Diamante R$ 100,00
À vista R$ 600,00
Parcelado:
2 vezes R$ 300,00
4 vezes R$ 150,00
Mandar a ficha e
cheques de
pagamento para a
Caixa Postal 13.833-9
São Paulo/SP
CEP 01216-970
Nome:
E-mail:
Endereço: Número:
Complemento: Bairro: CEP:
Cidade: UF: País:
Tel. residencial: - Tel. comercial: -
Profissão: CPF:
Sexo: Masculino Feminino Grau de escolaridade:
Instituição de ensino:
Curso:
Estado civil: Data de nascimento:
-
--
/ /
Fundamental Médio Superior
Débito: Bradesco — Agência _____ Conta __________-_____ Boleto bancário
-
Endereço: Número:
Complemento: Bairro: CEP:
Cidade: UF: O mesmo endereço do cadastro
-
Informações para pagamento do Clube Cultura de Paz
Informações pessoais
Kit Boa Vontade SAT — Endereço para instalação Instalação e frete por conta do cliente.
40 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
41BOA VONTADE15 de junho de 2004
CLUBE CULCLUBE CULCLUBE CULCLUBE CULCLUBE CULTURA DE PTURA DE PTURA DE PTURA DE PTURA DE PAZAZAZAZAZ
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NONONONONOTÍCIATÍCIATÍCIATÍCIATÍCIA
Clube Cultura de Paz: atitude de quem acredita noCristo.
“O importante é, e já é tempo, for-
talecer essa mentalidade de comu-
nicação do Bem para todo o nosso es-
quema de trabalho.” Nessa afirma-
ção, o escritor Paiva Netto destaca
esse tipo de comunicação e comple-
menta o seu significado de informar,
pensando na libertação das mentes,
além de preparar cidadãos pensan-
tes, críticos e, mais do que isso, es-
piritualizados.
É por isso que o líder da Boa Von-
tade faz questão de ampliar, diaria-
mente, as ferramentas da comunica-
ção e sua capacidade de formar cé-
rebro e coração, baseando-se no
Novo Mandamento de Jesus: Amai-
vos uns aos outros como Eu vos amei.
E anuncia que é preciso haver Educação e Cultura,
Alimentação, Saúde e Trabalho com Espiritualidade
para todas as pessoas.
Aqueles que entendem essa mensagem li-
bertária já fazem parte da construção de um
futuro melhor e de uma sociedade mais feliz.
Dentro desse contexto nasce o Clube
Cultura de Paz, originado de uma ne-
cessidade de integração direta dos lei-
tores, ouvintes, telespectadores e in-
ternautas com essa comunicação do
Bem e para o Bem, no auxílio da ex-
pansão desta, com total foco em Jesus,
que é a maior referência do Amor Uni-
versal.
Quem deseja a construção de um
mundo melhor pode entrar nessa corren-
te. É só ligar para o tel. 0800-7733221 e
ajudar. Além de contribuir, o leitor po-
derá obter vários benefícios, como o re-
cebimento de todas as edições de BOA
VONTADE em sua residência e de livros
infantis do selo Bolo com Pudim Edito-
rial, descontos nas lojas filiadas ao Clu-
be Boa Vontade de Anunciantes e muito mais.
O Clube Cultura de paz é uma atitude de quem
acredita no Cristo. Faça parte!
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42 BOA VONTADE 15 de junho de 2004
Equipe de Estudos Ecumênicos
Nesta e nas próximas edições de BOA VON-
TADE o leitor acompanhará o conteúdo e o de-
senvolvimento da notável proposta do escritor
Paiva Netto para a Educação: a Pedagogia do Ci-
dadão Ecumênico (PCE).
É certo afirmar que essa pedagogia é aplicada
com reconhecido êxito em todos os espaços das Ins-
tituições da Boa Vontade, localizados em várias
regiões do Brasil e em diversas cidades da Améri-
ca Latina, América do Norte e Europa, em especial
nas escolas e pré-escolas da Legião da Boa Von-
tade. Correto também é reconhecermos que, para
compreensão ampla e plena, os estudos devem ser
permanentes. Por isso, publicaremos nesta seção
resultados desses estudos, além de palestras, en-
contros, enfim, tudo que se refira à PCE.
A seguir, apresentamos trecho extraído da In-
trodução do livro Pedagogia do Cidadão Ecumê-
nico — Estudo sobre um paradigma educacional
emergente, a ser lançado pela Editora Elevação.
Ao longo desta exposição introdutória, preten-
demos oferecer ao leitor algumas reflexões de-
monstrativas da necessidade de uma educação para
a cidadania ecumênica.
Levando em conta que a Educação não é um
fenômeno isolado e descontextualizado na socie-
dade humana, forçoso é compreender em que am-
biente se modelou a educação vigente e, ao mes-
mo tempo, considerar a sua alteração de forma
que se justifique o surgimento da educação ecu-
mênica.
Para atingirmos esse objetivo, reunimos infor-
mações que apresentam o que é paradigma, assim
como as características do modelo materialista
vigente e a necessidade de alcançar um novo pa-
drão, o que é perceptível, especialmente, no que
tange à Ciência.
Por fim, mostramos uma visão geral do para-
digma ecumênico e da educação formulada a par-
tir dele.
Esperamos que o leitor tenha gostado da ma-
téria e que faça parte da Equipe de Estudos Ecu-
mênicos por meio de sua opinião, sugestão e/ou
testemunhos. Escreva para [email protected].
Introdução à Pedagogia doCidadão Ecumênico(PARTE I)(PARTE I)(PARTE I)(PARTE I)(PARTE I)
Paradigma: o que é?
Podemos constatar
que todo conhecimento
organizado obedece a um
paradigma. O que nele
não se enquadra é rejei-
tado. Conclui-se, daí, que
as informações são pro-
duzidas a partir de uma
intencionalidade e obser-
vam um modelo domi-
nante.
Considerando a abran-
gência do Universo e do
Ser, o pesquisador vê-se
na contingência de buscar
parâmetros e estabelecer
focos, de maneira que não
se perca. Assim, uma hie-
rarquia de prioridades ne-
cessita ser estabelecida.
Do contrário, o tempo e os
recursos envolvidos para
ampliar o saber seriam
dissipados, e a disponibi-
lização das informações
seria bastante complexa; quando não, impossível.
No livro Estrutura das revoluções científicas
(Perspectiva, p. 60), Thomas S. Kuhn explica:
“(...) uma comunidade científica, ao adquirir
um paradigma, adquire igualmente um critério
para a escolha de problemas que, enquanto o pa-
radigma for aceito, poderemos considerar como
dotados de uma solução possível. Numa larga
medida, esses são os únicos problemas que a co-
munidade admitirá como científicos ou encoraja-
rá seus membros a resolver. Outros problemas,
mesmo muitos dos que eram anteriormente acei-
tos, passam a ser rejeitados como metafísicos ou
como sendo parte de outra disciplina. Podem ain-
da ser rejeitados como demasiado problemáticos
para merecerem o dispêndio de tempo. Assim, um
paradigma pode até mesmo afastar uma comu-
nidade daqueles problemas sociais relevantes
que não são redutíveis à forma de quebra-cabeça,
pois não podem ser enunciados nos termos com-
patíveis com os instrumentos e conceitos pro-
porcionados pelo paradigma” (grifos nossos).
Nas próximas edições, continuaremos a estu-
dar o conceito de paradigma.
www.boavontade.comPEDPEDPEDPEDPEDAGOGIA DO CIDAGOGIA DO CIDAGOGIA DO CIDAGOGIA DO CIDAGOGIA DO CIDADÃO ECUMÊNICOADÃO ECUMÊNICOADÃO ECUMÊNICOADÃO ECUMÊNICOADÃO ECUMÊNICO
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