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OUT/NOV/DEZ-2001 27(158) Existe o momento de nascer e o de morrer, entre eles a vida. Existe o momento de se aproximar e o de despedir, entre eles o convívio. Que todos nós possamos viver intensamente o convívio fraterno de cada amigo, de cada irmão, em cada momento. Isso nos fará mais fortes e felizes, preparados para mais um ano que se aproxima. Boas Festas ! Feliz 2002 ! Existe o momento de nascer e o de morrer, entre eles a vida. Existe o momento de se aproximar e o de despedir, entre eles o convívio. Que todos nós possamos viver intensamente o convívio fraterno de cada amigo, de cada irmão, em cada momento. Isso nos fará mais fortes e felizes, preparados para mais um ano que se aproxima. Boas Festas ! Feliz 2002 !

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OUT/NOV/DEZ-2001 27(158)

Existe o momento de nascer e o de morrer, entre eles a vida.Existe o momento de se aproximar e o de despedir, entre

eles o convívio.Que todos nós possamos viver intensamente o convívio

fraterno de cada amigo, de cada irmão, em cada momento.Isso nos fará mais fortes e felizes, preparados para mais um

ano que se aproxima.

Boas Festas !Feliz 2002 !

Existe o momento de nascer e o de morrer, entre eles a vida.Existe o momento de se aproximar e o de despedir, entre

eles o convívio.Que todos nós possamos viver intensamente o convívio

fraterno de cada amigo, de cada irmão, em cada momento.Isso nos fará mais fortes e felizes, preparados para mais um

ano que se aproxima.

Boas Festas !Feliz 2002 !

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OUT/NOV/DEZ-20012

E D I T O R I A L

IPEF NOTÍCIAS

Publicação do Instituto de Pesquisas e EstudosFlorestais (IPEF), órgão conveniado com aUniversidade de São Paulo, por meio doDepartamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP.

Presidente do IPEFAntonio Joaquim de Oliveira

Vice-PresidenteJosé Maria Arruda Mendes Filho

Reitor da Universidade de São PauloProf. Adolfo José Melphi

Diretor da Escola Superior de Agricultura Luizde Queiroz (ESALQ)Prof. Júlio Marcos Filho

Chefe do Depto. de Ciências Florestais daESALQ/USP e Diretor Executivo do IPEFProf. José Otávio Brito

Coordenação de P & DProf. Antonio Natal GonçalvesProf. Fábio PoggianiProf. Fernando SeixasProf. Ivaldo Pontes Jankowsky

Coordenação AdministrativaAndré Abdala

Coordenação de Documentação e DifusãoCientíficaMarialice Metzker Poggiani

Coordenação de SementesIsrael Gomes Vieira

Jornalista ResponsávelMarcelo Tadeu Basso (Mtb: 26.977)

RedaçãoAlícia Maria de Carvalho Nascimento Aguiar

DiagramaçãoLuiz Erivelto de Oliveira Júnior

CorrespondênciaCaixa Postal 530 - 13400-970 – Piracicaba - SPFone: (19) 3436-8618 Fax: (19) 3436-8666E-mail: [email protected] Page: www.ipef.br/publicacoes/ipefnoticias

Tiragem: 4.000 exemplares

Gráfica: Gráfica Mococa

Distribuição Gratuita. Reprodução permitidadesde que citada a fonte.

OS VALORES DE UM CONVÊNIOO Instituto de Pesquisas e

Estudos Florestais (IPEF)sociedade civil, sem fins

lucrativos, foi criado em abril de 1968 poriniciativa de um grupo de importantesempresas florestais brasileiras. Tendo comoreferência o desenvolvimento do setorflorestal produtivo, o Instituto foi constituídode maneira a permitir com que a definiçãode seus objetivos e ações ocorresse de formaconjunta e cooperada entre as empresasparticipantes. Para o seu embasamentotécnico-científico e suporte operacional,desde a sua criação, o IPEF mantémconvênio com a Universidade de São Paulo(USP) para contar com a participação daEscola Superior de Agricultura “Luiz deQueiroz” (ESALQ) e, mais especificamente,do Departamento de Ciências Florestais(LCF).

Os 33 anos do convênio IPEF-USPpodem ser traduzidos num dos maisimportantes exemplos de sucesso do modelode integração “Universidade-Empresa” emnosso País. O Prof. Jacques Marcovitch,então Reitor da Universidade de São Paulo,prefaciando o livro “A Floresta e o Homem”,editado pela EDUSP em 2000, afirma: “NaUniversidade de São Paulo, a floresta é objetode programas cada vez mais sistemáticos.Além do Projeto Floram, premiadointernacionalmente, e de inúmeros outros naárea de ciências ambientais, a USP tem noIPEF, órgão conveniado, o seu melhorparceiro para o desenvolvimento de estudosflorestais. O IPEF de hoje é uma brilhantedemonstração de quanto o nosso paísavançou neste campo fundamental depesquisa.”

O Convênio com a USP tem sido a basee a essência das atividades do IPEF e, é porseu intermédio que o Instituto mantém suasede administrativa junto ao LCF e conta como apoio de seus docentes, na busca e nadefinição de seus objetivos e de suas açõesno campo da pesquisa.

É difícil relatar em poucas linhas osbenefícios trazidos pelo convênio àsinstituições envolvidas ao longo de mais demais de três décadas. Sem nenhuma dúvida,as empresas participantes do IPEF muitoconquistaram em termos de resultados eganhos científicos e tecnológicos, porém, ébastante reconhecido que tais benefíciosextrapolaram tais limites, estando presentes,em grande escala, junto ao setor florestalprodutivo nacional como um todo. Apenas a

título ilustrativo, vale destacar que, desde asua criação, os trabalhos desenvolvidos noâmbito do IPEF em muito contribuíram paraque a produtividade de madeira obtida nasflorestas plantadas no Brasil fossequadruplicada. Neste contexto, o nosso Paíspassou a ser um dos principais produtoresmundiais de celulose de madeira de folhosas,liderando a produção de celulose de eucaliptopara fabricação de papel, além de seposicionar como o maior produtor mundialde carvão vegetal para uso siderúrgico a partirde madeira de florestas plantadas. Deve-seainda fazer referência de que,estimativamente, no mínimo, 20 % de todasas florestas plantadas no Brasil nos últimos30 anos tiveram suas sementes produzidas,beneficiadas e certificadas pela estruturaviabilizada pelo IPEF no âmbito da ESALQ.

Se para o setor florestal brasileiro acontribuição do IPEF tem sido benéfica, nãomenos importante tem sido aquela dirigida àUniversidade de São Paulo. O convênio como IPEF tem permitido com que a ESALQ sedestaque no cenário mundial como centrode excelência no desenvolvimento depesquisas no campo da Ciência Florestal. Oenvolvimento direto dos docentes com arealidade das demandas técnico-científicasdas empresas tem lhes trazido grandesdesafios e, ao mesmo tempo, grandesmotivações para o desenvolvimento de seustrabalhos de pesquisa. Além disso, asempresas têm facilitado aos docentes aalocação de importante infra-estrutura parao estabelecimento de seus experimentos eestudos de campo. Cabe ressaltar que aexperimentação de campo na área florestalé bastante difícil e onerosa, sobretudo emfunção das extensões de área necessárias,bem como pelo longo tempo de maturaçãodas florestas para a obtenção dos resultados.Muitos estudos na área florestal realizadosna ESALQ, dificilmente teriam sidoexecutados se não existisse a parceria dasempresas através do IPEF. Neste contexto,deve ser destacado ainda o insofismável apoiooferecido para a formação das EstaçõesExperimentais de Anhembi e Itatinga,localizadas no interior do Estado de SãoPaulo, pertencentes à ESALQ/USP. O bancoflorestal lá existente, um dos maisimportantes em termos de espéciesprodutoras de madeira para fins industriais,recebeu e continua recebendo fortecontribuição das empresas participantes doIPEF, quanto à disponibilização de material

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IPEF NOTÍCIAS 3

I N S T I T U C I O N A L

IPEF TEM NOVO ESTATUTO ENOVA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Conforme deliberado em AssembléiaGeral Extraordinária, realizada em 29 deagosto deste ano, foi aprovado pelos sóciosdo IPEF o novo Estatuto Social do Instituto.No novo Estatuto procurou-se incorporaralterações sugeridas por auditorias técnicasespecializadas, visando a atualização dosobjetivos e finalidades do Instituto e,sobretudo, consolidar ainda mais a sua formade atuação, tendo em vista a forte parceriada Universidade de São Paulo, através daEscola Superior de Agricultura “Luiz deQueiroz” e, mais especificamente, doDepartamento de Ciências Florestais. NaAGE foi também aprovada a nova estruturaorganizacional do Instituto.

Nova Estrutura Organizacional do IPEF

Conselho DeliberativoAntônio Joaquim de Oliveira (Duratex S/A)José Maria de Arruda Mendes Filho(Votorantim Celulose e Papel)Antônio Sérgio Alípio (Celulose Nipo-Brasileira S.A. - CENIBRA)Carlos José Mendes - IKPC (Indústrias Klabinde Papel e Celulose S/A)Edson Antonio Balloni (Pisa Florestal S/A)Elesier Lima Gonçalves (CAF Santa BárbaraLtda.)

João Comério (International Paper do BrasilLtda.)Shinitiro Oda (Cia. Suzano de Papel eCelulose)Antonio Natal Gonçalves (ESALQ/USP)Fábio Poggiani (ESALQ/USP)Fernando Seixas (ESALQ/USP)Ivaldo Pontes Jankowsky (ESALQ/USP)

Presidência e Vice-Presidência do IPEFAntonio Joaquim de Oliveira - Presidente(Duratex S/A)José Maria de Arruda Mendes Filho - Vice-Presidente (Votorantim Celulose e Papel)

Conselho FiscalLuiz Antônio Kunzel (Lwarcel Celulose ePapel Ltda.)Marcelo Onuki (Eucatex S/A Indústria eComércio)Júlio Ohlson (Inpacel)

Conselho Técnico CientíficoProf. Antonio Natal Gonçalves (ESALQ/USP)Prof. Fábio Poggiani (ESALQ/USP)Prof. Fernando Seixas (ESALQ/USP)Prof. Ivaldo Pontes Jankowsky(ESALQ/USP)Eng. Walter Sales Jacob (VotorantimCelulose e Papel)

Diretoria ExecutivaProf. José Otávio Brito - Diretor Executivo(ESALQ/USP)

Coordenadoria de AdministraçãoAndré Luiz Abdala - CoordenadorAdriano Oliveira da Silva - SecretariaAna Paula de Moura Silva - SecretariaAngelina Honório da Silva - Serviços GeraisDenise Roberta Nordelo de Almeida -Contabilidade e Recursos HumanosViviane Gonçalves Ferreira – Contabilidade

Coordenadoria de Documentação eDifusão CientíficaMarialice Metzker Poggiani - CoordenadoraLuiz Erivelto de Oliveira Júnior - InternetOlicina Maria Goes - Biblioteca e ReprografiaPaulo Sérgio Beraldo - Biblioteca

Coordenadoria de Sementes FlorestaisIsrael Gomes Vieira - CoordenadorGelson Dias Fernandes - MelhoramentoJosé Carlos de Araújo - ColhedorJosé Carlos de Melo - ColhedorLuiz Carlos de Melo - Colhedor

Suporte à InformáticaRogério de Oliveira Naressi - CoordenadorIvo Rosa Filho - Informática

genético de alta qualidade.O IPEF e o convênio com a USP têm

proporcionado ainda uma série de benefíciosaos alunos da ESALQ, mediante asoportunidades de visitas técnicas e estágiosvivenciais e profissionalizantes. Graças a isto,muitos alunos, logo após formados, têmencontrado fácil colocação no mercado detrabalho. Destaque-se ainda, que ao longoda história do IPEF, uma importante parcelados executivos das mais importantesempresas florestais brasileiras estiveramdiretamente engajados em programas eatividades desenvolvidas no âmbito doInstituto.

Muitas outras vantagens poderiam seridentificadas quanto aos benefícios que oconvênio tem proporcionado à Universidadee às empresas participantes do IPEF. Nesse

contexto, merece ser ainda lembrada acontribuição no campo da documentação eda difusão científica. Desde a sua criação oIPEF mantém junto ao Departamento deCiências Florestais a Biblioteca “Helládio doAmaral Mello”, uma das mais importantesbibliotecas florestais brasileiras, amplamenteacessível aos profissionais do setor e,sobretudo aos alunos da ESALQ. Além disso,no âmbito do IPEF são ainda oportunizadasedições de livros e outros produtos editoriais,com destaque para a Revista ScientiaForestalis, classificada pela CAPES com oconceito “A”, nível internacional. No campoda difusão técnico-científica, merece serainda destacado o “IPEF on Line”, um veículoeletrônico disponibilizado na internet, cujonível de acesso tem atingido mais de 100mil consultas mensais.

Por toda a sua história, mas, sobretudopelos seus valores presentes, o IPEF semantém na vanguarda dos estudos epesquisas no campo florestal, tendo comoreferência básica a integração entre aUniversidade de São Paulo e as empresasdo setor florestal. Recentemente renovado emsua organização estatutária e administrativae, principalmente, revigorado em seusobjetivos e metas, por conta da forte econsistente sinalização emanada do seuquadro de empresas participantes, bem comodo Departamento de Ciências Florestais daESALQ/USP, o IPEF continua com as maisaltas credenciais para continuar contribuindopara o desenvolvimento científico etecnológico do setor florestal, em nívelnacional e internacional.

José Otávio BritoChefe do LCF/ESALQ/USPDiretor Executivo do IPEF

Antônio Joaquim de OliveiraDiretor da Duratex S.A

Presidente do IPEF

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OUT/NOV/DEZ-20014

ALTERADA A DENOMINAÇÃO DASCATEGORIAS DE SÓCIOS DO IPEF

Na Assembléia Geral do IPEF, realizadaem agosto do corrente ano, foram aprovadasas seguintes novas denominações para osparticipantes do quadro associativo do IPEF:Sócio Titular, Sócio Colaborador, Sócio Indi-vidual e Sócio Honorário. Os interessados emconhecer maiores detalhes sobre os serviços,produtos e obrigações dos sócios do IPEF,poderão solicitar informações pelo e-mail:[email protected]. Participam atualmente doQuadro Associativo do IPEF uma eliteselecionada de empresas ligadas ao setorflorestal brasileiro e internacional.

Sócios Titulares:Aracruz Celulose S/A - Espírito Santo e Ba-hiaBahia Sul Celulose S/A - BahiaCAF Santa Bárbara Ltda - Minas Gerais eBahia

Celulose Nipo Brasileira S/A - Cenibra - MinasGeraisCia Suzano de Papel e Celulose S/A - SãoPaulo e MaranhãoDesarrollo Forestal S/A de C.V. - MéxicoDuratex S/A - São Paulo, Rio Grande do Sule BahiaEucatex S/A Indústria e Comércio - São PauloInpacel Agroflorestal Ltda. - ParanáIndústrias Klabin de Papel e Celulose -Paraná, Bahia, Santa Catarina, Rio Grandedo SulInternational Paper do Brasil - São Paulo,Mato Grosso do Sul e AmapáJari Celulose S/A - ParáLwarcel Celulose e Papel Ltda. - São PauloPisa Florestal S/A - Paraná e São PauloRipasa S/A Celulose e Papel - São PauloVotorantim Celulose e Papel S/A - São Pauloe Minas Gerais

Sócios ColaboradoresBasf S/A - São PauloMonsanto do Brasil Ltda. - São PauloPecom Florestal - Argentina

D E S T A Q U E S

No dia 20 de novembro deste ano, oProf. Dr. José Otávio Brito, Chefe doDepartamento de Ciências Florestais/ESALQe Diretor Executivo do IPEF, foi aprovado emConcurso Público para a função de Profes-sor Titular da USP.

Em novembro último foi realizado naESALQ/USP o 9o Simpósio Internacionalde Iniciação Científica da Universidadede São Paulo. Foram apresentadostrabalhos, desenvolvidos por alunos degraduação da área de Ciências Agrárias,dentre os quais, dezenas da área florestal.

A empresa Aracruz Celulose e PapelS/A foi eleita pela Federação das Indústriasdo Estado do Espirito Santo, a empresadestaque de 2001 e a 5ª maior empresadaquele estado. Carlos Augusto LiraAguiar, Presidente da empresa, foi eleito oEmpresário do Ano.

No dia 3 de dezembro foi lançado oProjeto “Genoma do Eucalipto”, umaparceria entre a Fapesp – Fundação deAmparo à Pesquisa do Estado de SãoPaulo, e um consórcio formado pelas

empresas Votorantim Celulose e Papel,Cia Suzano de Papel e Celulose, DuratexS/A e Ripasa Celulose e Papel. As quatroempresas pertencem ao quadro associativodo IPEF. Não bastasse este fato, vale lembrarque coube ao Instituto a idéia, a iniciativa etoda a viabilização inicial de ações paracongregar empresas do seu quadro desócios, visando o desenvolvimento de umprojeto cooperativo nesta área e que culminoucom o evento em pauta.

I N S T I T U C I O N A L

P R O T O C O L O D E Q U I O T O

Os professores José Luiz Stape, LuizCarlos Estraviz Rodriguez e Pedro Carvalhode Melo da ESALQ/USP, e os engenheirosMarcelo Theoto Rocha e Warwick Manfrinadodo CEPEA/FEALQ, coordenam o GAPI-MC,Grupo de Acompanhamento dos ProtocolosInternacionais sobre Mudanças Climáticas.O GAPI-MC foi criado para acompanhar osdesdobramentos do Protocolo de Quioto epara assessorar projetos de eligibilidade, eoutros estudos que possam ser induzidospelo mecanismo de desenvolvimento limpoproposto no protocolo. Um dos membros do

ACOMPANHAMENTO DAS NEGOCIAÇÕES DE MARRAKESHGAPI-MC, o Eng. Marcelo Rocha, fez parteda delegação brasileira que participou daCOP 7, sétima rodada da Conferência dasPartes, reunião que durante duas semanasem Marrakesh no Marrocos congregoudelegados do mundo com o objetivo deelaborar os termos definitivos do Protocolode Quioto. Durante esse período, uma listade discussão foi mantida pelo IPEF para que,aproximadamente, 300 profissionais elideranças do setor florestal brasileiropudessem receber os boletins diáriosenviados pelo Marcelo Rocha. Com o

sucesso da reunião no Marrocos, espera-seagora que 55 países responsáveis por pelomenos 55% das emissões responsáveis peloefeito estufa ratifiquem o protocolo. Váriospaíses, entre eles o Brasil, já ratificaram oprotocolo. Mesmo sem os americanos, quese negam a ratificar o protocolo, espera-seque a meta proposta seja atingida em breve,pois o Canada, Japão, Russia e Austráliaestão prestes a aceitar os termos do textoredigido pela COP 7.

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IPEF NOTÍCIAS 5

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OUT/NOV/DEZ-20016

Á R E A S S I L V E S T R E S

PARTICIPAÇÃO EM CONGRESSOMUNDIAL SOBRE ÁREAS SILVESTRES

Entre os dias 2 e 8 de novembro,aconteceu na África do Sul, em Port Eliza-beth, o 7º Congresso Mundial de ÁreasSilvestres, que teve como tema central “ÁreasSilvestres e Comunidades Humanas: aessência do século 21”, que contou com aparticipação de representantes de 42 nações,num total de 700 delegados, dentre os quaisa Professora Teresa Cristina Magro, doDepartamento de Ciências Florestais daUSP/ESALQ.

Os dois primeiros dias do Congresso fo-ram dedicados a apresentação e debates dequestões globais sobre as áreas silvestres esustentabilidade. Os principais temastratados incluíram: processos políticos paraa seleção de áreas silvestres; questõespolíticas e econômicas globais;comprometimento do setor privado; áreassilvestres e comunidades humanas; valoresculturais e espirituais das áreas silvestres.As apresentações e debates foram baseados

na importância dasáreas silvestrespara a sociedadehumana se mantersaudável, prósperae, agora mais quenunca, maissegura. Além dosindiscutíveis valoresb i o l ó g i c o s ,genéticos ecientíficos, o valorcultural e espiritualque as áreass i l v e s t r e srepresentam paradiferentes culturasfoi tambémreafirmado nas apresentações e debates.

A participação da Professora TeresaCristina concentrou-se na Seção Técnica“Ciência e Manejo na Proteção e

Sustentabilidadedos Valores dasÁreas Silvestres”,oportunidade emque apresentou ostrabalhos: “Bancode sementes comoferramenta para aseleção deestratégias para arecuperação detrilhas” (em co-autoria com o Prof.José Leonardo deMoraes Gonçalves)e “Fechamento detrilhas: umaestratégia de

restauração ou falta de manejo?”.Além do Congresso, a professora

participou do curso pré-congresso, “O Desafiodas Áreas Silvestres - Uma Introdução aFilosofia, Conceitos e Práticas das ÁreasSilvestres”, promovido pelo Wilderness Ac-tion Group e pelo Centre for Environment andDevelopment- University of Natal. Aparticipação da professora foi financiada pelaWilderness Foundation da África do Sul, WildFoundation dos EUA, pelo Sierra Club ( deonde?), e pela Fundação O Boticário deProteção a Natureza, Brasil. Vindos de 13países, os 18 participantes tiveram umaexcelente oportunidade de treinamento juntoà reservas e parques nacionais africanos. Osinteressados em maiores informações sobreos mencionados eventos, podem contatar aProfessora Teresa Cristina (e-mai:[email protected]) ou acessar o siteoficial do Congresso: http://www.worldwilderness.org/index2.htm

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IPEF NOTÍCIAS 7

MEDALHA NAVARRO DE ANDRADEGraças ao mérito de suas contribuições

em prol da silvicultura nacional, o professordo Departamento de Ciências Florestais, eatual vice-diretor da ESALQ/USP, Walter dePaula Lima, foi contemplado com a “MedalhaNavarro de Andrade”. Criada pela SociedadeBrasileira de Silvicultura – SBS, em dezembrode 1961, a “Medalha Navarro de Andrade -Pioneiro do Reflorestamento” foi instituída paracultuar a memória do insigne silvicultorpaulista e destina-se a condecorarpersonalidades e instituições que têmcontribuído de forma destacada para aampliação e salvaguarda das florestas. Aentrega da Medalha, uma das principaishonrarias do setor florestal no Brasil, foientregue em concorrida cerimônia realizadaem São Paulo no dia 13/11/2001.

Especialista em Hidrologia Florestal,o Prof. Lima é reconhecido, nacional einternacionalmente, pelos seus trabalhos depesquisa sobre as relações entre a florestae a água em microbacias, com enfoque es-pecial para o melhor conhecimento dasrelações hídricas das plantações florestais.O Prof. Lima já defendeu três teses eorientou 11 dissertações de mestrado ligadosao tema. É autor do livro “Impacto Ambientaldo Eucalipto” – lançado pela EDUSP, em1993, obra que lhe valeu o Prêmio Jabuti em1994. Além disso, tem contribuído nodesenvolvimento de vários trabalhos técnicosna área de impactos ambientais deplantações florestais, monitoramentoambiental e manejo de microbaciashidrográficas, envolvendo vários órgãos

públicos nacionais e internacionais, além devárias empresas florestais do país e do exte-rior. É graças aos resultados de suaspesquisas, dos seus conhecimentos eensinamentos, que a silvicultura nacionalpassou a dispor de evidências técnico-científicas, que desmistificaram algumascríticas e preconceitos a respeito da culturado eucalipto, como consumo de água,degradação do solo e redução dabiodiversidade. O Prof. Lima coordenaatualmente o “Programa de Monitoramentoe Modelagem de Bacias Hidrográficas” dentrodo convênio IPEF-USP/ESALQ/LCF,programa de pesquisa e monitoramentoambiental de microbacias, localizadas emvários Estados do País.

PRÊMIO ABTCPO artigo “Polpação lo-solids de

eucalipto: efeito do ritmo de produção” deautoria do Professor Francides Gomes da

Silva Jr. do Departamento de CiênciasFlorestais/ESALQ/USP, foi contempladocom o Prêmio “ABTCP” como o melhor

trabalho apresentado no “XXXIV Congressoda Associação Brasileita Tecnica de Celulosee Papel”, outubro de 2001.

P R E M I A Ç Õ E S

Papel e Celulose S/A e recebeu o prêmio,destinado ao melhor artigo publicado emrevistas daquela Sociedade no ano de 2000,durante o Congresso Brasileiro da SOBERrealizado em Recife no mês de agosto de2001.

MEDALHA MARECHAL RONDONEm solenidade realizada em Piracicaba,

SP, no dia 23 de novembro de 2001, aSociedade Geográfica Brasileira outorgou à13 professores da ESALQ/USP a Medalha“Marechal Rondon”. A concessão faz parte

do reconhecimento daquela Sociedade,àqueles que mais se destacaram por suascontribuições ao Projeto Rondon, sobretudonos trabalhos desenvolvidos na regiãoamazônica durante os anos 70 e 80. O Pro-

fessor José Otávio Brito, Chefe doDepartamento de Ciências Florestais/ESALQ/USP e Diretor Executivo do IPEF,foi um dos agraciados.

PREMIO DE ECONOMIAO artigo “Abastecimento de madeira para

a produção de celulose: uma aplicação daeconomia dos custos de transação”, extraídoda primeira tese de mestrado orientada peloprofessor Luiz Carlos Estraviz Rodriguez, doDepartamento de Ciências Florestais da

ESALQ/USP, e defendida em maio de 1998pela Enga. Agrônoma Ana Raquel BuenoMoraes Ribeiro, recebeu o prêmio Ruy MillerPaiva da SOBER - Sociedade Brasileira deEconomia e Sociologia Rural. O trabalhobaseou-se em um estudo da Cia Suzano de

A empresa Jari Celulose S.A. retorna aoQuadro de Sócios Titulares do IPEF. É maisuma empresa que, fazendo parte do Instituto,passa a ter a seu alcance uma estruturaconcebida para apoiar o desenvolvimento deestudos, pesquisas, disponibilização de

JARI VOLTA A FAZER PARTE DOQUADRO DE SÓCIOS DO IPEF

S Ó C I O S

informações e de material genético florestalde alta qualidade, tudo isto ocorrendo deforma cooperada e otimizada. Além disso,seus técnicos passam a ter a importanteoportunidade de compartilhar informaçõestécnico-científicas dentro de um seleto e

competente grupo de técnicos pertencentesao quadro de sócios do Instituto, além deprofessores e pesquisadores de primeiralinha ligados, principalmente, à Universidadede São Paulo. O representante da empresajunto ao IPEF é o Eng. Silvio Larpes Polak.

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OUT/NOV/DEZ-20018

Durante o período de outubro à novembro do corrente ano, o IPEF e o Departamento deCiências Florestais da ESALQ/USP receberam os visitantes dos seguintes países:

V I S I T A S I N T E R N A C I O N A I S

Portugal: José Manuel Lopes Rafael e Antonio

Sérgio Fabris – Pesquisadores do Raiz- Instituto de Investigação da Floresta ePapel.

José Clemente Sanches Dias Pereira– Professor do Instituto Politécnico deCoimbra

EUA: Ken MacNabb – Professor da

Universidade de AuburnFrança:

Philippe Vigneron, Bernard Mallet eHenri Baillières – Pesquisadores doCIRAD

Aymars Honoré e Francis Chevrollier

VISITA DE REPRESENTANTES DEEMPRESA TITULAR INTERNACIONAL

– Professores da Escola Superior deAgricultura de AngersCosta do Marfim:

Salif Traore, Odoh Kacou Pierre e KoneF. Jean-Paul Ernest – Técnicos doMinisterio da Agricultura e dos RecursosAnimais e Ministério da Industria e daPromoção do Setor

No dia 14 de dezembro do corrente,estiveram em visita ao Departamento deCiências Florestais e IPEF os SenhoresJesus Roberto Rivas Osuna (DiretorGeral), Enrique Oliver Arellano (Gerentede Operações), Jorge Antonio SivilláCostales (Assistente Financeiro) e Fran-

cisco Carlos Gilli Martins (Gerente dePesquisa e Viveiros) da empresaDesarrollo Forestal S/A sediada noMéxico. A Desarrollo Forestal pertenceao quadro de Sócios Titulares do IPEFdesde 1999, e encontra-se atualmenteenvolvida num forte trabalho de

definições estratégicas para seusempreendimentos florestais em territóriomexicano. A visita foi importante para adefinição de trabalhos técnicos e depesquisa a serem conduzidos naempresa sob orientação do IPEF.

E S T U D O S

ESTUDO FARÁ DIAGNÓSTICO SOBRE CIÊNCIA ETECNOLOGIA NO SETOR FLORESTAL BRASILEIRO

Sob coordenação do IPEF, e lideradopelo Departamento de CiênciasFlorestais/ESALQ/USP, estará sendodesenvolvido nos próximos meses oestudo “Ciência e Tecnologia no SetorFlorestal Brasileiro: diagnóstico,prioridades e modelo de financiamento”.A demanda foi feita ao IPEF peloMinistério da Ciência e Tecnologia -Grupo de Trabalho Interministerialproponente do Programa deDesenvolvimento Científico eTecnológico para o Setor Florestal. Soba orientação do Prof. Luiz CarlosEstraviz Rodriguez o estudo tem porobjetivo responder às seguintesquestões: 1. Quais foram as principaiscontribuições florestais em ciência etecnologia geradas em duas fasesdistintas da nossa história: (i) até osanos 80; e (ii) nas décadas de 80 e 90?2. Como se caracteriza a atual estruturade investigação científica e tecnológicaem temas florestais no Brasil? Comoessa temática é regionalmente

segmentada? 3. Quem é quem emtermos institucionais e individuais naárea de desenvolvimento de ciência etecnologia florestal no Brasil? Acapacidade de formação e capacitaçãode recursos humanos para essaestrutura é suficiente? 4. Quais asprincipais demandas públicas e privadasem termos da pesquisa florestal noBrasil? 5. Quais são os principais temasque atualmente ocupam os grupos depesquisa florestal brasileiros? Quaisdesses grupos são emergentes e estãoadequadamente inseridos nacional einternacionalmente (aderência comdemandas públicas e privadas)? 6.Quais obstáculos poderão afetar o plenodesenvolvimento do setor florestalbrasileiro? Quais linhas de pesquisaatenderiam prioritariamente a essesdesafios? 7. Quais as tendências depesquisa e necessidades de infra-estrutura que ajudarão o Brasil a superaros desafios impostos pelo futuro dosetor florestal produtivo no curto e médio

prazos? 8. Qual o volume deinvestimentos atualmente aplicados emC&T florestal no Brasil? 9. O volumeatual de investimentos em C&T florestalserá suficiente para atender às futurasdemandas de curto e médio prazos? 10.Existem fontes para o financiamento daC&T florestal que não se baseiamapenas na disponibilidade de recursosprovenientes da arrecadação de tributosfiscais? Quais são essas opções noBrasil e no exterior? Os resultados doestudo servirão de base paraimportantes definições estratégicasgovernamentais para o setor fllorestalbrasileiro. Neste contexto, quaisquerinformações, contribuições ousugestões encaminhadas ao IPEF porprofissionais e entidades ligadas à áreaserão de extrema valia, pois permitirãocom que o nível de abrangência e dereferências a serem mencionadas noestudo possam ser as mais completaspossíveis.

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IPEF NOTÍCIAS 9

2NOVO ENGENHEIRO NAS ESTAÇÕES EXPERIMENTAIS

C O N T R A T A Ç Õ E S

O Engenheiro Florestal João CarlosTeixeira Mendes acaba de ser contratadopela Universidade de São Paulo,juntando-se à equipe de trabalho queatua junto às Estações Experimentaisde Ciências Florestais de Itatinga e deAnhembi, administrada peloDepartamento de Ciências Florestais/ESALQ. Graduado pela “Luiz de

Queiroz”, em 1998, até recentementeatuou junto ao IPEF nas áreas ambientale florestal. Entre os trabalhosdesenvolvidos, destaca-se sua atuaçãojunto ao projeto “Conservação eRecuperação da Cobertura Florestal edos Recursos Hídricos na Bacia do RioCorumbataí”, convênio entre o IPEF e oSEMAE - Serviço Municipal de Água e

Esgoto de Piracicaba. Atualmente éaluno do Curso de Pós-Graduação emRecursos Florestais/ESALQ/USP.“Estou muito feliz por essa conquista.Pretendo contribuir ao máximo para odesenvolvimento das ações doDepartamento de Ciências Florestais,da ESALQ-USP”, declarou João Carlos.

NOVO DOCENTE NO LCF/ESALQ/USPO Engenheiro Florestal Ezer Dias

de Oliveira Jr. é o mais recente pro-fessor contratado pelo Departamento deCiências Florestais da ESALQ. Atuarácomo Professor Colaborador nadisciplina “Recursos Florestais emPropriedades Agrícolas” a ser ministradaaos alunos do 7º semestre do Curso deEngenharia Agronômica da ESALQ.Graduou-se em Engenharia Florestal

em 1993 pela UNESP/FCA-Botucatu;concluiu o Mestrado em CiênciasFlorestais em 1998 (LCF/ESALQ) coma dissertação intitulada “Compactaçãodo solo devido ao tráfego de carretasflorestais com dois tipos de pneusinflados a diferentes pressões”. Em2001 ingressou no programa dedoutorado em Recursos Florestais(LCF/ESALQ), dando continuidade aos

seus estudos sobre MecanizaçãoFlorestal, iniciados no mestrado. Temexperiência docente adquirida junto àFaculdade de Agronomia e EngenhariaFlorestal de Garça no período de 1998a 2000, onde lecionou as disciplinaSilvicultura e Manejo florestal e adisciplina colheita e Mecanização

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E N T R E V I S T A S

IPEF Notícias: Primeiramente, o que é aAssociação Nacional dos Produtores de Pisosde Madeira Maciça?

Ariel: Associação Nacional dos Produtores dePisos de Madeira Maciça - ANPM foi fundadaem junho de 2001 contando com participaçãode empresas representativas do setor, situadasem diversas regiões do Brasil e também noexterior. Atualmente a ANPM mantém sua sedeem Piracicaba, possuindo 19 associadostitulares. Para o primeiro mandato comoPresidente do Conselho de Administração, foieleito o sr. José Antônio Baggio, da empresaINDUSPARQUET LTDA.

IPEF Notícias: O que impulsionou a criaçãoda ANPM?

Ariel: A ANPM tem a finalidade congregar asindústrias produtoras de pisos de madeiramaciça, bem como pessoas físicas e jurídicas,que mantêm atividades relacionadas àcomercialização e aplicação de pisos demadeira maciça e ao fornecimento de matéria-prima, equipamentos e insumos,representando e defendendo seus interessese objetivos comuns.

IPEF Notícias: Quais seus principaisobjetivos?

Ariel: A principal meta da ANPM é desenvolverum Programa de Qualidade para os produtosdas empresas associadas. O Programaenvolve principalmente a elaboração deespecificações técnicas, o estabelecimento deuma marca de conformidade para os produtose um sistema de gerenciamento baseado em

avaliações de qualidade e auditorias deconformidade.

IPEF Notícias: Por que um programa dequalidade?

Ariel: Com o aumento da competitividadeeconômica e a crescente exigência dequalidade, torna-se necessário que asempresas incorporem ações objetivandoredução de custos e atendimento satisfatórioaos clientes. Um Programa de Qualidadeconsiste em uma das principais alternativaspara o desenvolvimento do setor, pois englobaaspectos de gestão, controle e garantia dequalidade, aspectos tecnológicos eoperacionais e, também, a certificação e/ounormatização de produtos. Resumidamente,

um Programa de Qualidade, quando bemdesenvolvido, é um meio bastante eficientepara as empresas obterem redução dos cus-tos de produção, melhorando e garantindo aqualidade de seus produtos finais. Além disso,o Programa visa incentivar a utilização dospisos de madeira, cuja matéria-prima provémde um recurso natural renovável.

IPEF Notícias: O que é um programa dequalidade bem desenvolvido?

Ariel: Um Programa de Qualidade para serfuncional e ter credibilidade deve ser elaboradode maneira bastante cuidadosa considerandoos vários setores envolvidos e os programasexistentes. O Programa de Qualidade da ANPMvai ser desenvolvido com uma grandeparticipação das indústrias produtoras depisos, considerando a realidade operacionalde cada uma, além das exigências dequalidade dos clientes. A ANPM também iráfuncionar como um canal aberto paradiscussões entre os setores envolvidos nomercado de pisos de madeira e, caso seja

necessário, vai atuar em casos de reclamaçõescontra as empresas associadas.IPEF Notícias: Quais os principais problemasdas indústrias de pisos de madeira do país?

Ivaldo: Falta um Programa de Qualidade bemdefinido. Não existem especificações atuaisque considerem as empresas produtoras e asnecessidades dos clientes. Os produtos nãoseguem nenhum tipo de padrão e não existegarantia de qualidade. Com isso, as empresasque buscam a qualidade dos produtos e odesenvolvimento adequado são prejudicadaspor uma concorrência desleal que comercializaprodutos com baixos padrões de qualidade.Mal produzidos, esses produtos provavelmenteapresentarão problemas posteriores,desestimulando o uso de pisos de madeira econtribuindo para a já existente e injustaimagem negativa ligada a madeira. Outrasituação bastante problemática, e muitocomum, diz respeito aos casos de produtosinstalados apresentarem defeitos. Muitas vezesos pisos saem das fábricas perfeitos,entretanto, devido a procedimentosinadequados de armazenamento e instalação,os produtos são sujeitos a condições críticas einvariavelmente vão apresentar problemas. AANPM pretende funcionar como um órgãoavaliador de responsabilidades para este tipode situação.

IPEF Notícias: Quais os benefícios desseprograma de qualidade para as empresas epara o Brasil?

Ivaldo: Recentemente, em Belém, foi realizadoo V Congresso Internacional de Compensadoe Madeira Tropical que discutiu temasrelacionados a produtos de maior valoragregado (a ANPM, representada peloPresidente José Antônio Baggio, esteveparticipando). Dados oficiais de organismosgovernamentais e do setor industrial mostramque o consumo de madeira é crescente. Para

Lançamos nesta edição uma nova sessão, dedicada à entrevistas com pesquisadores e especialistas ligados à temas atuais deinteresse da área florestal. Inauguramos a sessão abordando dois temas. O primeiro deles refere-se ao tema “Pisos de Madeira Maciça”com entrevista realizada com o Professor Ivaldo Pontes Jankowsky do LCF/ESALQ/USP e Engo. Fltal. Ariel de Andrade, Diretor Executivoda Associação Nacional dos Produtores de Pisos de Madeira Maciça. O segundo tema abordado é “O Uso do Lodo de Esgoto Urbano emPlantações Florestais” e o entrevistado é o Professor Fábio Poggiani do LCF/ESALQ/USP.

“Pisos de Madeira Maciça”

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produtos manufaturados com maior valoragregado, entre eles os pisos de madeira, atendência de crescimento da produção eexportação é ainda maior. Entretanto, para asempresas aumentarem suas vendas,principalmente para o mercado exterior, énecessária a adoção de medidas que objetivemsatisfazer as crescentes exigências dequalidade dos clientes. O Programa deQualidade da ANPM é uma ação paraagregação de valor aos pisos de madeira,garantia de qualidade e atendimento asnecessidades dos clientes. O incremento nasexportações de produtos com maior valoragregado também vai trazer benefícios para oBrasil, pois é mais vantajoso economicamenteexportar produtos prontos ou semi-acabadosdo que exportar toras ou madeira serrada bruta.Resumidamente, o Brasil não vai ser umsimples exportador de matéria-prima, vaiapresentar tendência de desenvolvimento dosetor industrial inclusive contribuindo para ageração de mais empregos.

IPEF Notícias: Quais as vantagens que umcliente terá em optar por um associado queintegrante o programa de qualidade da ANPM?

Ariel: Um cliente ou consumidor que optar porprodutos de um integrante do Programa deQualidade da ANPM vai ter a segurança de quea empresa fabricante está buscando aqualidade de seus produtos. Através da marcade conformidade, o cliente vai saber se oproduto está dentro de determinadasespecificações técnicas e que, portanto,apresenta uma maior garantia de qualidade.Além disso, em casos de comentários,dúvidas, reclamações e sugestões, a ANPMestará à disposição para atendimento.

IPEF Notícias: Com relação a parcerias existealguma relação entre a ANPM e universidadesou institutos de pesquisa?

Ivaldo: Existe a intenção de facilitar aaproximação entre o setor produtivo e o setoracadêmico. Trabalhos cooperativos podem serdesenvolvidos envolvendo o próprio Programade Qualidade e atividades que requeiramdesenvolvimento tecnológico, formação eaperfeiçoamento da mão-de-obra, análiseslaboratoriais e relatórios técnicos. Também épossível facilitar o desenvolvimento deatividades de alunos de graduação e pós-graduação dentro das empresas contribuindocom sua formação profissional.

Contatos: Ariel de Andrade, Gerente Executivoda ANPM, Telefone: (19) 3402-2166; Email:[email protected] Pontes Jankowsky, ProfessorDoutor,Departamento de Ciências Florestais/ESALQ/USP, Telefone: (19) 3436-8640; E-mail:[email protected].

“O Uso do Lodo de Esgoto Urbano em Plantações Florestais”

IPEF Notícias: Prof. Fábio, comente-nos sobrea origem do lodo de esgoto urbano e sobre aidéia do seu projeto nesta área.

Fábio: O destino final do lodo produzido nasestações de tratamento de esgoto tem sidouma das maiores preocupações dasempresas geradoras deste resíduo,dos órgão de controle ambiental e dasociedade como um todo.

Entre as diversas alternativasexistentes para a disposição do lodode esgoto, o uso florestal apresenta-se como uma das mais adequadas,considerando a elevadaconcentração de nutrientes e dematéria orgânica que ele contém.Além disso, os produtos dasplantações florestais, por suanatureza, não apresentam qualquerprobabilidade de seremincorporados na cadeia alimentarhumana.

Na verdade, o lodo de esgoto não deveser aplicado diretamente nas áreas florestaissem ter sido submetido preliminarmente a umasérie de tratamentos biológicos que vão reduzirsua carga orgânica e promover a estabilizaçãodo material. A Water Environmental Federation- WEF – recomenda a utilização do termo

biossólido para designar o lodo que passoupelo processo de tratamento biológico e queapresenta um potencial de uso benéfico emsistemas agroflorestais, sem apresentar riscosà saúde humana e animal.

O IPEF e a ESALQ/USP, em parceria coma Sabesp, vêm estudando desde fevereiro de

1998 a aplicação de biossólido em plantaçõesde Eucalyptus grandis na Estação Experimen-tal de Itatinga, localizada a 200 km de SãoPaulo. Este estudo vem sendo realizado poruma equipe multidisciplinar coordenada peloProf. Fábio Poggiani e integrada por outrosdocentes do Departamento de Ciências

Florestais, do Departamento de Solos eNutrição de Plantas, do Departamento deCiências Básicas, do Centro de Energia Nuclearna Agricultura - CENA e pela empresa SABESP.Nesta entrevista o Prof. Poggiani esclarece osprincipais pontos da pesquisa.

IPEF Notícias: O que é o projeto deaproveitamento de lodo de esgoto,atualmente estudado na Estação Experi-mental de Itatinga?

Fábio: Primeiro precisamos definir o queé biossólido, o produto resultante dotratamento do lodo gerado nas estaçõesde tratamento de esgoto urbano.Especificamente em Itatinga estamostrabalhando com o biossólido produzidona Estação de Barueri, pertencente àSabesp – a maior estação de tratamentoda América Latina – que produz atualmentecerca de 300 toneladas por dia,quantidade esta que deverá evoluir

consideravelmente nos próximos anos. Estebiossólido tem muitas característicasdesejáveis e pode ser utilizado comocondicionador de solo e como adubo orgânico.Mas ele pode apresentar algunsinconvenientes como a presença de metaispesados ou o excesso de nitrogênio, que uma

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vez adicionados indevidamente ao solo podemcontaminar o lençol freático. O grupo detrabalho, que se constitui em um futuro projetotemático, é composto por pesquisadores devárias instituições: professores da ESALQ,professores do CENA, pesquisadores doInstituto Agronômico de Campinas,professores da Faculdade de CiênciasAgronômicas e Veterinárias da UNESP emJaboticabal, pesquisadores da Embrapa, daEscola Politécnica da USP, além dos própriostécnicos da SABESP, que lidam com a produçãode biossólido da Estação de Barueri, SãoPaulo. Este grupo de pesquisadores age deforma integrada: estudam os efeitos dobiossólido testado no campo e as informaçõesgeradas pela pesquisa são enviadas àSABESP, para que sua equipe técnica, deposse dos resultados obtidos, possaaprimorar o produto para melhor distribuí-lo nasáreas com potencial para recebê-lo.

IPEF Notícias: Temos informações de que umdos pontos fortes do projeto são as reuniõestécnico-científicas sobre biossólido. Quaissuas finalidades?

Fábio: Cada cultura agrícola possui suaspeculiaridades e este biossólido está sendotestado em cana, hortaliças e plantas frutíferase também em espécies florestais. À medidaque estes testes são instalados de formarigorosamente controlada no campo dasestações experimentais, geram em cada umadas instituições participantes do projeto umaquantidade muito grande de dados, tais como:crescimento das plantas, alterações dascaracterísticas do solo, movimentação denitrogênio e de metais pesados no solo e naplanta, dados técnicos para a melhoria domanuseio do biossólido, visando economia emelhor forma de transporte. A cada seis mesesos pesquisadores se reúnem para apresentaros resultados obtidos e aprimorar suaspesquisas.

IPEF Notícias: Há quanto tempo esta pesquisaestá sendo desenvolvida no âmbito doDepartamento de Ciências Florestais/ESALQ/USP e IPEF?

Fábio: Este trabalho foi idealizado há cincoanos. Na verdade, aqui no Departamentoiniciamos esta pesquisa através da disciplina“Ciclagem de Nutrientes em Florestas” e tendoem vista a utilização em grande escala de so-los pobres do Estado de São Paulo e de outrosEstados para plantios florestais. O biossólidoaparece como uma forma interessante deaumentar a produtividade florestal e a fertilidadedo solo.

IPEF Notícias: Por que a prioridade de estudosdo biossólido em plantios de eucalipto?

Fábio: Iniciando o projeto, a Sabespestabeleceu contato com o Instituto Agronômicode Campinas e outras instituições, mas nãohavia uma visão muito clara de como poderiaser interessante o uso de biossólido emplantações florestais. Depois que analisamosas características do biossólido, verificamosque haveria uma conjunção de fatores positivosno seu uso, pois o eucalipto responde muitobem à melhoria das características do solo comadição de matéria orgânica.

IPEF Notícias: Por que os experimentos sãofeitos em Itatinga?

Fábio: Porque naquela cidade encontra-sesituada a Estação Experimental de CiênciasFlorestais de Itatinga, pertencente à USP,administrada pelo Departamento de CiênciasFlorestais da ESALQ. A Estação oferece agrande facilidade de poder integrar osdiferentes pesquisadores da ESALQ e do CENAe não apenas os do Departamento de CiênciasFlorestais. Os alunos de graduação e pós-graduação orientados por estespesquisadores, acompanham as pesquisasem campo e fazem estudos de análises desolo, análises de plantas, análises dosresultados obtidos. Itatinga é um localcontrolado e isolado do grande público. Todosos experimentos lá instalados, assim como osequipamentos utilizados na pesquisa sãoacompanhados e vigiados pelos técnicos queparticipam do projeto. Isto propicia umatranqüilidade aos pesquisadores em relaçãoà veracidade dos resultados obtidos. Alémdisso, Itatinga possui todas as condições declima e de solo que caracterizam os locais ondese planta eucalipto, tanto no Estado de SãoPaulo, como em Minas Gerais, Mato Grosso

ou Brasil Central, onde ocorrem solos pobres,geralmente sub-vegetação de cerradosdegradados por agricultura durante muitotempo e são solos arenosos, pobres emmatéria orgânica e nutrientes. Outra facilidadeda Estação Experimental está relacionada aofato que o trabalho com espécies arbóreasexige o estudo em campo e não apenas emcasa de vegetação: as árvores em Itatinga comapenas três anos já possuem 20 metros dealtura.

IPEF Notícias: Os resultados até aquialcançados têm sido satisfatórios?

Fábio: Os resultados têm superado nossasexpectativas. Por exemplo, em termos decrescimento, depois de três anos de plantio,temos resul-tados mos-trando um crescimentoentre 30 e 40% maior com o uso do bios-sólido.Os resultados mostram também um efeito me-lhor do que a própria adi-ção do adu-bo min-eral, que usual-mente as empresas utilizam. Oadubo mineral, depois de dois ou três anos,desaparece no solo, ao passo que os nutrientesadicionados pelo biossólido, como sãoliberados a longo prazo, possuem uma cargaorgânica muito grande, disponibilizam osnutrientes lentamente, oferecendo assim umefeito prolongado, mesmo depois de quatro oucinco anos e, portanto, um efeito maisduradouro do que aquele causado pela adiçãodo adubo mineral.

IPEF Notícias: Qual o interesse dos estudossobre biossólido em florestas para o IPEF?

Fábio: O IPEF é constituído por um conjunto deempresas da área florestal que atuam emregiões muito semelhantes aos solos em queestão sendo feitos os experimentos em Itatinga.Se houver como resultado o aumento daprodutividade florestal com a adição dobiossólido, este resultado proporcionará ummaior rendimento nos plantios florestais.Fazemos questão de que esta primeira fasedo experimento seja feita uma uma área restritada universidade, ou seja, extremamentemonitorada. Mas, em uma segunda fase,provavelmente a partir do ano que vem,poderemos iniciar plantios experimentais emáreas de empresas que integram o IPEF. Épreciso lembrar que no futuro o biossólido seráproduzido em todas as cidades de médio egrande porte do país, e que o seu uso agrícolae, principalmente em plantios florestais, éamplamente reconhecido nos países maisdesenvolvidos, como a forma mais adequadade reciclagem dos nutrientes.

Contato: Prof. Fábio Poggiani, Professor Titu-lar, Departamento de Ciências Florestais/ESALQ/USP, Telefone: (19) 3436-8636; E-mail:[email protected].

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