BOHM, David. SOBRE O DIÁLOGO, Transcrição e Edição Phildea Fleming, James Brodsky

8/19/2019 BOHM, David. SOBRE O DIÁLOGO, Transcrição e Edição Phildea Fleming, James Brodsky

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BOHM, David. SOBRE O DIÁLOGO, transcrição e edição Phildeale!in", #a!es Brods$%

David Boh!

SOBRE O DIÁLOGO

David Boh!

Transcrição e edição: Phildea Fleming, James BrodskyFotografia: Mark EdwardsCoyright ! "##$% Todos os direitos reser&ados: 'a&id Bohm (eminars% P% )Bo* "+-, ./ai, C0 #1$-1'igitação: Mima 2anna

345m di6logo, entretanto, ning57m est6 tentando ganhar% Cada 5m &ence se85al85er 5m &encer% 26 5m tio diferente de es9rito ara ele% 45m di6logo,não h6 tentati&a de ganhar ontos o5 de faer s5a &isão esec9fica re&alecer%0o contr6rio, semre 85e 85al85er erro 7 desco;erto da arte de 85al85er 5m,todos ganham% < 5ma sit5ação denominada ganha=ganha, en85anto o o5tro

/ogo 7 ganha=erde > se e5 ganho, &oc? erde% Mas 5m di6logo 7 algo mais85e 5ma articiação com5m, na 85al não estamos /ogando 5m contra oo5tro, mas com o o5tro% 45m di6logo, todos &encem@%

'a&id Bohm

Mem;ro da Aoyal (ocietyProfessor Em7rito de F9sica Terica

ni&ersidade de Dondres


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. seg5inte material so;re o di6logo foi editado da transcrição de 5ma re5nião na Califrnia, as 5msemin6rio de final de semana ministrado elo Professor Bohm% Material adicional so;re o di6logo foi o;tidode o5tros semin6rios do 'r% Bohm%

%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%

(o;re o 'i6logo

Tal&e 5d7ssemos iniciar falando a reseito do 85e e5 entendo ser o di6logo%niciaremos or isso, ao in&7s de tentar efeti&amente manter 5m di6logo, /685e, se tentarmos iniciar 5m di6logo, todos irão erg5ntar o 85e 7 5m di6logoe se estamos efeti&amente dialogando% Então, iremos esgotar este asecto%0ssim iremos disc5tir 5m o5co so;re o di6logo > 85al 7 s5a nat5rea

E5 do5 5m significado ara a ala&ra 3di6logo@ 85e 7, de certo modo,diferente do geralmente 5sado% 0s deri&açGes das ala&ras fre85entementea/5dam a s5gerir 5m significado mais rof5ndo% 3'i6logo@ deri&a da ala&ragrega diálogos. Logos significa 3a ala&ra@, o5, em nosso caso, ensar9amosem 3sentido da ala&ra@% E dia significa 3atra&7s@ = não significa dois% mdi6logo ode se dar entre 85al85er nHmero de essoas, não s entre d5as

essoas% 0t7 mesmo 5ma essoa ode ter 5ma imressão de di6logo consigomesma, se o es9rito do di6logo esti&er resente% m 85adro o5 imagem 85e

esta deri&ação s5gere 7 de 5ma sucessão de sentidos fl5indo entre e atra&7s de&6rios de ns o5 entre dois de ns% sso tornar6 oss9&el 5m fl5ir de sentidosn5m gr5o inteiro, do 85al ir6 emergir alg5m sentido no&o% < algo no&o, 85e

ode não ter ocorrido no onto inicial, em a;sol5to% < algo criati&o% E este sentido compartilhado 7 o 3adesi&o@ o5 3cimento@ 85e mant7m as essoas esociedades /5ntas%

Contraste=o com a ala&ra 3disc5ssão@, 85e tem a mesma rai 85e 3erc5ssão@o5 3conc5ssão@% Aealmente significa fracionar as coisas% Enfatia a id7ia dean6lise, onde de&e ha&er m5itos ontos de &ista, e onde cada 5m est6

aresentando 5m diferente > analisando e fragmentando% sto o;&iamente temse5 &alor, mas 7 limitado, e não nos le&ar6 m5ito al7m de nossos &6rios ontosde &ista% 0 disc5ssão 7 85ase 5m /ogo de ing5e=ong5e, onde as essoasestão re;atendo id7ias de 5m ara o o5tro e o o;/eti&o do /ogo 7 ganhar o5o;ter ontos ara si rrio% Possi&elmente &oc? ir6 resgatar as id7ias dealg57m ara dar s5orte Is s5as > &oc? ode concordar com alg5ma e


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discordar de o5tras = mas o onto ;6sico 7 ganhar o /ogo% Este 7fre85entemente, o caso em 5ma disc5ssão%

45m di6logo, entretanto, ning57m est6 tentando ganhar% Cada 5m &ence se85al85er 5m &encer% 26 5m tio diferente de es9rito ara ele% 45m di6logo,não h6 tentati&a de ganhar ontos o5 de faer s5a &isão esec9fica re&alecer%0o contr6rio, semre 85e 85al85er erro 7 desco;erto da arte de 85al85er 5m,todos ganham% < 5ma sit5ação denominada ganha=ganha, en85anto o o5tro

/ogo 7 ganha=erde > se e5 ganho, &oc? erde% Mas 5m di6logo 7 algo mais85e 5ma articiação com5m, na 85al não estamos /ogando 5m contra oo5tro, mas com o o5tro% 45m di6logo, todos &encem%

Certamente, grande arte do 85e 7 denominado 3di6logo@ não 7 di6logo nosentido em 85e esto5 5sando a ala&ra% Por e*emlo, essoas nas 4açGes

nidas t?m 5tiliado o 85e fre85entemente se considera ser di6logos, masestes são m5ito limitados% 0ssemelha=se mais a disc5ssGes > o5 tal&e ;arganhas o5 negociaçGes > 85e a di6logos% 0s essoas 85e articiam nãoestão realmente a;ertas ara 85estionar s5as res5nçGes f5ndamentais% Estão

;arganhando ontos sec5nd6rios, tal como negociando se temos mais o5menos armas n5cleares% Mas a ro;lem6tica toda de dois sistemas diferentesnão est6 sendo disc5tida seriamente% 0ss5mem 85e não se ode falar so;reisso – 85e ning57m /amais ir6 m5dar isso% Conse85entemente, s5as disc5ssGesnão são s7rias% rande arte do 85e denominamos 3disc5ssão@ não 7

rof5ndamente s7ria, no sentido de 85e h6 toda sorte de coisas 85e sãoconsideradas como não negoci6&eis e intoc6&eis, e as essoas não 85erem nemmesmo falar so;re elas% sto 7 arte de nosso ro;lema%

Bem, or 85e necessitamos de di6logo 0s essoas t?m dific5ldade de secom5nicar, at7 mesmo em e85enos gr5os% Mas em 5m gr5o como este, detrinta o5 85arenta, m5itos odem achar ser m5ito dif9cil se com5nicar, amenos 85e ha/a 5m rosito esta;elecido, o5 a menos 85e alg57m o este/aliderando% Por 85e 7 assim Por 5ma raão, cada 5m tem diferentes res5nçGese oiniGes% (ão res5nçGes ;6sicas, não meramente res5nçGes s5erficiais >

tais como res5nçGes a reseito do sentido da &idaK so;re se5 interesse > rrio, o interesse do se5 a9s o5 se5 interesse religiosoK so;re o 85e &oc?realmente acredita 85e se/a imortante%

E estas res5nçGes são defendidas 85ando são desafiadas% 0s essoasfre8Lentemente não resistem a defend?=las, e tendem a defend?=las com cargaemocional% 'isc5tiremos isto com mais detalhes mais adiante, mas darei 5m


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e*emlo agora% .rganiamos 5m di6logo em srael h6 alg5ns anos atr6s% Emdado momento as essoas esta&am disc5tindo ol9tica, e alg57m disse, de

assagem: 3. (ionismo est6 criando 5ma grande dific5ldade nas ;oas relaçGesentre /5de5s e 6ra;es% < a rincial ;arreira 85e h6 no caminho@% Ele disse istoem &o ;ai*a% Então, de reente alg57m não ode de conter e e*lodi5% Eleesta&a tomado ela emoção% (5a ressão arterial esta&a alta e se5s olhosesta&am saltando% Ele disse: @(em (ionismo o a9s ficaria em edaços@%

. rimeiro homem te&e 5ma res5nção ;6sica e o o5tro te&e o5tra% E essasd5as res5nçGes realmente conflita&am% Então a 85estão 7: @. 85e &oc? odefaer@ e/a, são dois tios de res5nçGes 85e estão ca5sando todos os

ro;lemas do onto de &ista ol9tico or todo o m5ndo% E o caso 85e aca;odescre&er 7 relati&amente mais simles 85e alg5mas res5nçGes 85e temos detratar na ol9tica% . onto 7 85e temos toda sorte de res5nçGes, não s so;re

ol9tica, o5 economia, o5 religião, mas tam;7m so;re o 85e acreditamos 85e5m indi&9d5o de&a faer, o5 o 85e 7 a &ida, e assim or diante%Poder9amos, tam;7m, denominar estas res5nçGes de 3oiniGes@% ma oinião7 5ma res5nção% 0 ala&ra 3oinião@ 7 5sada em di&ersos sentidos% N5ando5m m7dico tem 5ma oinião, 7 a melhor res5nção 85e ele ode faer ;aseadonas e&id?ncias% Ele ode então dier: 3.O, não tenho certea, or isso &amoso5&ir 5ma seg5nda oinião@% 4este caso, se ele 7 5m ;om m7dico, não reagir6

ara defender s5a oinião% (e acontecer de a seg5nda oinião ser diferente das5a, ele não ir6 e*lodir com 5ma carga emocional, tal como fe o homem na85estão do sionismo e dier: 3Como &oc? ode dier tais coisas@ Essaoinião do m7dico seria 5m e*emlo de 5m tio de oinião racional% Por7m, amaioria não 7 dessa nat5rea > na maioria são defendidas com 5ma fortereação% Em o5tras ala&ras, a essoa se identifica com elas% Estão amarradascom se5 in&estimento no interesse=rrio e coisas assim%

< imortante notar 85e as oiniGes diferentes 85e &oc?s t?m são o res5ltado de ensamentos assados: todas as s5a e*eri?ncias, o 85e o5tras essoasdisseram, e o 85e não% Est6 t5do rogramado nas s5as memrias% oc?s então

odem se identificar com a85elas oiniGes e reagir ara defend?=las% Mas não

fa sentido faer isto% (e a oinião esti&er correta, não h6 necessidade ara talreação% E, se esti&er errada, or 85e de&eriam defend?=la (e esti&eremidentificados com ela, entretanto, irão defend?=la% N5ando s5a oinião 7desafiada, 7 como se &oc? rrio esti&esse sendo atacado%

.iniGes, então, tendem a ser &i&enciadas como 3&erdades@, mesmo 85e elas ossam aenas ser s5as rrias res5nçGes e s5a rria e*eri?ncia% oc? as


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rece;e5 de se5 rofessor, s5a fam9lia, o5 de leit5ras, o5 ainda de alg5m o5tromodo, Então, or alg5ma raão &oc? est6 identificado com elas, e &oc? asdefende%

Pessoas diferentes, &indas de diferentes e*eri?ncias t?m res5nçGes eoiniGes ;6sicas diferentes% 4este gr5o a85i &oc?s irão ro&a&elmenteencontrar m5itas res5nçGes e oiniGes diferentes das 85ais não estamoscientes no momento% < assim 85e geralmente ocorre em 85al85er gr5o% <5ma 85estão de c5lt5ra% Em todas as c5lt5ras h6 5m &asto nHmero de oiniGese res5nçGes 85e a/5dam a constr5ir essa c5lt5ra% E h6 tam;7m s5;=c5lt5ras85e são de alg5ma forma diferentes 5mas das o5tras seg5ndo o gr5o 7tnicoo5 a sit5ação econmica o5 a raça o5 a religião o5 milhares de o5tras coisas%0s essoas &irão ara 5ma assem;l7ia como esta de c5lt5ras o5 s5;=c5lt5ras5m tanto diferentes, com diferentes res5nçGes e oiniGes% E elas odem não

erce;er, mas t?m alg5ma tend?ncia em defender s5as res5nçGes e oiniGesreati&amente contra e&id?ncias de 85e elas não estão certas, o5 simlesmente5ma tend?ncia similar de defend?=las contra alg57m 85e tem o5tra oinião%

(e defendemos oiniGes deste modo, não seremos caaes de manter 5mdi6logo% E estaremos inconscientemente defendendo nossas oiniGes%eralmente não faremos isso roositalmente% Qs &ees odemos estar conscientes de 85e as estamos defendendo, mas na maior arte das &ees nãoestamos% 4s simlesmente sentimos 85e algo 7 de tal forma verdadeiro 85enão odemos dei*ar de tentar con&encer esta essoa tola do 85anto est6 erradaem discordar de ns%

Bem, isso arece a coisa mais nat5ral do m5ndo% Parece ser ine&it6&el% 0inda85e &oc?s ensem assim, não odemos realmente organiar 5ma ;oasociedade se nos a5tarmos nessas ;ases% .5 se/a, 7 deste modo 85e se s5Ge85e a democracia de&a f5ncionar, mas não 7% (e cada 5m tem 5ma oiniãodiferente, ser6 meramente 5m conflito de oiniGes% E a85ele 85e for mais forte&encer6% Pode não ser necessariamente o certoK ode ser 85e nenh5m deleseste/a certo% Portanto, não estaremos faendo a coisa certa 85ando tentamos

nos re5nir%

Este ro;lema s5rge se nos re5nimos a85i o5 os legisladores o5 homens denegcio tentam se re5nir, o5 o 85e 85er 85e se/a% (e ns todos ti&7ssemos 5mtra;alho a faer /5ntos, ns ro&a&elmente desco;rir9amos 85e cada 5m teriaoiniGes e res5nçGes diferentes, e assim achar9amos dif9cil realiar otra;alho% 0 temerat5ra oderia se ele&ar, de fato, h6 essoas enfrentando este


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ro;lema em grandes cororaçGes% .s altos e*ec5ti&os odem todos Ter diferentes oiniGes, da9 não oderem se re5nir% 0ssim, a comanhia nãof5nciona eficientemente, começa a erder dinheiro e decai%

26 alg5mas essoas 85e estão tentando formar gr5os em 85e altos e*ec5ti&os ossam con&ersar /5ntos% (e os ol9ticos fiessem isso, seria m5ito ;om% .sreligiosos seriam os mais dif9ceis de se re5nir% 0s res5nçGes das diferentesreligiGes estão tão firmemente arraigadas 85e e5 desconheço alg5m caso ded5as religiGes, o5 mesmo s5;=gr5os de 5ma mesma religião 85e se re5niramas terem se di&idido% 0 gre/a Cristã, or e*emlo, tem falado em tentar sere5nir, or anos, e ermanece a mesma o temo todo% Con&ersam e arecemaro*imar=se 5m o5co, mas n5nca acontece% Con&ersam so;re 5nificação e5nidade e amor e coisas assim, mas as o5tras res5nçGes são mais oderosasKelas estão rogramadas em ns% 0lg5mas essoas religiosas estão tentando

re5nir=seK elas são realmente sinceras > são tão s7rias 85anto odem ser > mas arece 85e não conseg5em%

.s cientistas tam;7m estão na mesma sit5ação% Cada 5m ode aegar=se a5ma diferente &isão da &erdade, de modo 85e não odem se re5nir% .5 odemter interesses rrios distintos% m cientista 85e est6 tra;alhando ara 5macomanhia 85e rod5 ol5ição ode ter 5m certo interesse rrio em ro&ar 85e a ol5ição não ca5sa danos% E alg57m oderia ter o interesse rrio em

ro&ar 85e ela ca5sa danos% E tal&e, então, em alg5m o5tro l5gar ha/a 5mcientista imarcial 85e tente /5lgar t5do isso%

Press5Ge=se 85e a ci?ncia se/a dedicada I &erdade e ao fato, e a religião se/adedicada I o5tra es7cie de &erdade e ao amor% Mas o interesse rrio das

essoas e as res5nçGes se so;reGem% Bem, não estamos /5lgando estas essoas% 0lgo est6 acontecendo, res5nçGes e oiniGes são como rogramas decom5tador nas mentes das essoas% E estes rogramas se so;reGem so;re asmelhores das intençGes% Prod5em s5as rrias intençGes%

0l7m disso, &oc?s irão encontrar o5tros ro;lemas ao tentarem manter 5m

di6logo em 5m gr5o deste o5 de 85al85er orte% 0lg5mas essoas 85eremafirmar=seK 7 a maneira delas de faer as coisas% Con&ersam calmamente e setornam dominantes e tiram da9 5ma certa seg5rança, 5m a5*9lio% .5tras

essoas, cont5do, não t?m tanta a5to=estima nesta 6reaK tendem a rec5ar,esecialmente 85ando &?em alg57m 85e 7 dominante% (entem receio 85e elasos façam de tolos o5 algo assim%


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26 &6rios a7is 85e as essoas adotam% 0lg5mas essoas adotam o aeldominante, o5tras adotam o ael da essoa fraca e destit59da de oder 85e

ode ser dominada% Elas tra;alham /5ntas, 5mas com as o5tras% Estes 3a7is@estão efeti&amente ;aseados em res5nçGes e oiniGes, tam;7m irão interferir na oeração do di6logo% 0ssim, 5ma essoa constr5i5 alg5mas res5nçGes ase5 rrio reseito, 85er se/a de 5ma o5 o5tra forma% 0inda, desde a s5ainfRncia as essoas t?m lhe afirmado 85e a85ela 7 s5a maneira de ser, 85e ela7 desta o5 da85ela maneira% Ela tem tido e*eri?ncias ;oas o5 m6s, e t5do issose constr5i5% Estes são alg5ns dos ro;lemas 85e irão s5rgir 85ando tentarmosmanter 5m di6logo%

Podemos afirmar 85e 5m gr5o de cerca de &inte a 85arenta essoas 7 85ase5m microcosmo de 5ma sociedade inteira, e 85e tem m5itas oiniGes e

res5nçGes diferentes% < oss9&el, então, manter 5m di6logo com 5ma essoa

o5 com d5as, tr?s o5 85atro, o5 &oc?s odem ter 5ma atit5de de di6logoconsigo mesmos, na medida em 85e &oc?s e*aminarem todas as oiniGes semdecidir%

Mas 5m gr5o m5ito e85eno não f5nciona m5ito ;em% (e cinco o5 seis essoas se reHnem, elas odem geralmente 3adatar=se@ 5mas Is o5tras demodo 85e não digam as coisas 85e in85ietem 5mas Is o5tras > elas o;t?m 5ma3adatação aconchegante@% 0s essoas odem facilmente ser m5ito ed5cadas5mas com as o5tras e e&itar as 85estGes 85e ossam ca5sar ro;lemas% E seho5&er 5ma confrontação entre d5as o5 mais essoas nesse e85eno gr5o,

arecem ser m5ito dif9cil interrom?=loK fica engasgado% 45m gr5o maior como esse, ;em odemos iniciar ed5cadamente% 0s alg5m temo, cont5do,as essoas raramente contin5arão a e&itar todas as 85estGes 85e seriam

ro;lem6ticas% 0 olide 7 afastada m5ito raidamente% Em 5m gr5o commenos de &inte essoas ode não ser, or85e as essoas assam a se conhecer e Sa sa;erS as arestas 85e de&em e&itar% Eles odem le&ar t5do isto emconsideraçãoK não 7 m5ito% Mas n5m gr5o deste tamanho 7 demasiado%

0ssim, 85ando se ele&a o nHmero ara cerca de &inte, algo diferente começa a

acontecer% E 85arenta essoas 7 cerca de 85anto &oc?s odem arran/ar con&enientemente em 5m c9rc5lo > o5 &oc?s de&eriam r dois c9rc5losconcentricamente% 4esse tamanho de gr5o, &oc?s começam a o;ter o 85e

ode ser denominada 3microc5lt5ra@% oc?s terão essoas s5ficientes &indasde diferentes s5;c5lt5ras, de forma 85e são 5ma es7cie de microcosmos dac5lt5ra comleta% E então, a 85estão da c5lt5ra > o sentido artilhado


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. rocesso t6cito 7 com5m% < artilhado% . artilhamento não 7 meramente acom5nicação e*l9cita e a ling5agem do coro e coisas assim, 85e são artedele, mas 7 tam;7m 5m rocesso t6cito mais rof5ndo 85e 7 com5m% Penso85e toda a raça h5mana sa;ia disto h6 5m milhão de anosK e então, em cincomil anos de ci&iliação erdemos isto, or85e nossas sociedades ficaramm5ito grandes ara le&ar isso adiante% Mas agora temos 85e ser iniciadosno&amente, or85e se torno5 5rgente 85e nos com5ni85emos% Temos 85e

artilhar nossa consci?ncia e estar atos a ensar /5ntos, a fim de faer o 85e85er 85e se/a necess6rio inteligentemente%

(e começarmos a confrontar o 85e est6 acontecendo em 5m gr5o como este,de alg5ma forma teremos o nHcleo do 85e est6 acontecendo em toda asociedade% N5ando &oc? est6 soinho &oc? sente falta de ;oa arte disso% .5mesmo 5m a 5m &oc? realmente não conseg5e isso%

oc?s oderiam dier 85e geralmente nossa c5lt5ra forma grandes gr5os de essoas or d5as raGes% ma 7 ara entretenimento e di&ertimento% 0 o5tra 7 ara realiar 5m tra;alho Htil% Bem, &o5 roor 85e, em 5m di6logo, ns nãoiremos ter nenh5ma agenda, ns não iremos tentar realiar 5ma coisa Htil%0ssim 85e tentemos realiar 5m rosito o5 o;/eti&o Htil, teremos 5ma

res5nção or tr6s dele como 85anto ao 85e 7 Htil, e a85ela res5nção ir6limitar=nos% Pessoas diferentes ensarão em coisas diferentes como sendoHteis% E isto ir6 ca5sar ro;lema% 'iremos: 3N5eremos sal&ar o m5ndo@ o53N5eremos montar 5ma escola o5 3N5eremos ganhar dinheiro o5 se/a l6 o85e for%

Este tam;7m ir6 ser 5m dos ro;lemas nos di6logos cororati&os% rão elesalg5ma &e desistir da id7ia de 85e eles estão l6 rimordialmente ara l5crar(e eles 5dessem, seria 5ma efeti&a transformação da es7cie h5mana% Penso85e m5itos e*ec5ti&os em certas comanhias estão se sentindo infelies erealmente 85erem faer algo > não meramente ara sal&ar a comanhia% Talcomo ns, eles estão infelies a reseito de todo m5ndo% 4ão 7 85e todos elesse/am escra&os do dinheiro o5 e*cl5si&amente dirigidos ara o l5cro%

. 85e e5 esto5 s5gerindo 7 85e, em 5m di6logo, não temos 5ma agenda e nãoestamos tentando realiar nada Htil% 4em &amos ter 5m l9der% Bem, este 7 5m

ro;lema mais dif9cil% 0s essoas tenderão a dier: 3.O, não temos 5maagenda% 4ão iremos sol5cionar 5m ro;lema% 0o menos alg57m ir6 nos dier o 85e faer@ Toda a sociedade tem sido organiada dessa forma > ara


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acreditar 85e não odemos f5ncionar sem estes l9deres% Mas ode ser 85e ossamos%

0 id7ia s5;/acente ao di6logo tem sido desen&ol&ida or di&ersas essoas%em se tornando 5ma coisa m5ito com5m, o5, ao menos, mais com5m 85eo5trora% Esta id7ia arece estar crescendo na sociedade% Poder9amos dier 85eo temo est6 mad5ro ara ela, e as essoas estão começando a aanh6=la%

Bem, o modo como geralmente iniciamos 5m gr5o de di6logo 7 falandoso;re o di6logo > refletindo so;re ele, disc5tindo or85e estamos faendo isso,o 85e significa, e assim or diante% 4ão enso 85e se/a inteligente iniciar 5mgr5o antes 85e as essoas tenham assado or t5do isso, ao menos de alg5mmodo% oc? ode, mas então ter6 85e confiar 85e o gr5o ir6 contin5ar, e 85eestas 85estGes &irão I tona mais tarde% 0ssim, se estão ensando em re5nir=se

em 5m gr5o, 5ma forma 85e e5 s5giro 7 ter 5ma disc5ssão o5 5m semin6rio areseito do di6logo or 5m temo, e a85eles 85e esti&erem interessados oderão então contin5ar a manter o di6logo% E não de&em se reoc5ar m5itose estão o5 não mantendo 5m di6logo > este 7 5m dos ;lo85eios% Pode ser mist5rado%

ma noção ;6sica ara 5m di6logo seria as essoas sentarem em c9rc5lo% Taldisosição geom7trica não fa&orece ning57mK ermite com5nicação direta%Em rinc9io, o di6logo de&e f5ncionar sem 85al85er l9der e sem 85al85er agenda% < claro, estamos acost5mados a l9deres e agendas, assim, sede&?ssemos iniciar 5ma re5nião a85i sem 5m l9der > começar a con&ersar enão ter agenda, nem rosito > enso 85e ha&eria 5ma ;oa dose de ansiedade

or não sa;er o 85e faer% 0ssim, 5ma das coisas seria tra;alhar essaansiedade, encar6=la% 'e fato, sa;emos or e*eri?ncia 85e, se as essoasfierem isso or 5ma hora o5 d5as, elas se en&ol&em e começam a falar commaior li;erdade%

Pode ser Htil ter 5m facilitador ara aoiar o gr5o, alg57m 85e o;ser&e or alg5m temo e 85e e*5sesse o 85e est6 acontecendo de &e em 85ando, e

coisas assim% Mas s5a f5nção 7 tra;alhar fora de 5ma tarefa% Bem, isso odele&ar alg5m temo% Pode acontecer de as essoas ter de encontrar=sereg5larmente e manter o di6logo% Esta forma de&eria ser re5nir=se semanaas semana, o5 a cada d5as semanas o5 algo assim, e manter isso or 5mlongo temo > 5m ano o5 dois o5 mais% 4esse er9odo, todas a85elas coisas85e mencionamos s5rgiriam% E as essoas começariam a arender realmente adeender cada &e menos de 5m facilitador > ao menos essa 7 a id7ia% Essa 7 a


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s5gestão% Claro, 7 5m e*erimento% 4ão odemos garantir 85e ir6 acontecer%Mas isso 7 o 85e acontece em 85al85er no&a esec5lação: &oc? consideratodas as e&id?ncias, considera 85al 7 a melhor id7ia, o 85e dier so;re ela,85ais são as s5as teorias so;re ela, e então, &oc? &ai adiante e e*erimenta%

26 alg5m temo, ha&ia 5m antrologo 85e &i&e5 or 5m longo temo com5ma tri;o norte=americana% Era 5m gr5o e85eno, aro*imadamente destetamanho% .s caçadores t?m &i&ido tiicamente em gr5os de &inte a 85arenta%nidades gr5ais agr9colas são maiores% Bem, de &e em 85ando essa tri;ore5nia=se como a85i, em 5m c9rc5lo% Eles simlesmente con&ersa&am econ&ersa&am e con&ersa&am, aarentemente sem o;/eti&o% 4ão toma&amdecisGes% 4ão ha&ia l9der% E todos odiam articiar% 'e&ia ha&er homenss6;ios e m5lheres s6;ias 85e eram o5&idos or mais temo > os mis &elhos > mas todos odiam falar% 0 re5nião contin5a&a at7 85e finalmente arecia arar

se nenh5ma raão, e o gr5o se disersa&am% Mesmo deois disso, todos areciam sa;er o 85e faer, or85e eles comreenderam 5m ao o5tro m5ito ;em% Então, eles odiam se re5nir em e85enos gr5os e faer algo o5 decidir coisas%

4este gr5o maior, não &amos decidir o 85e faer so;re coisa alg5ma% sto 7cr5cial% Caso contr6rio não seremos li&res% 'e&emos ter 5m esaço &aio ondenão este/amos o;rigados a faer coisa alg5ma, nem chegar a concl5sGes, nemdier algo o5 não dier algo% < a;erto e li&re% < 5m esaço &aio% 0 ala&ra3ociosa@ tem esse significado de 5ma es7cie de esaço &aio% 3.c5ado@ 7 ooosto de ociosoK 7 cheio% 0ssim, ns temos a85i 5ma es7cie de esaço &aioonde 85al85er 5m ode entrar > e, as terminarmos, simlesmente oes&aiamos% 4ão estamos tentando ac5m5lar nada% Este 7 5m dos asectos areseito do di6logo% Como 5m amigo me5 cost5ma&a dier, 3a *9cara tem 85eestar &aia ara rece;er algo@%

N5ando 5m gr5o 7 no&o, em geral as essoas mant7m>se na s5erf9cie or alg5m temo% Em todas as relaçGes h5manas, realmente, as essoasgeralmente t?m 5m modo de não encarar nada diretamente% Ficam na

s5erf9cie das coisas, e&itando as dific5ldades% Esta r6tica ro&a&elmentecontin5ar6 dentro de 85al85er gr5o tal como este% (e &oc? mant7m o gr5o

or alg5m temo, entretanto, esta tend?ncia começar6 a se desfaer% 45mdi6logo, 5ma noite, 5m raa falo5: 3.O, estamos todos con&ersando so;refilosofia% Posso ler este ;om trecho de filosofia 85e e5 tro5*e@ E alg5mas

essoas disseram: @4ão@% 0ssim, ele não le5% Parece5 5m o5co chocante,mas e*erimento5%


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T5do tem 85e ser e*erimentado% 0s essoas &irão ara o gr5o cominteresses e res5nçGes diferentes% 4o in9cio, ela ode ter negociaçGes, 85e 75m est6gio m5ito reliminar do di6logo% Em o5tras ala&ras, se as essoas t?mdiferentes modos de &er, terão 85e negociar de alg5m modo% Entretanto, não 7o fim do di6logoK 7 o começo% 0 negociação en&ol&e a desco;erta de 5m modocom5m de roceder% Bem, se &oc? somente negocia, não &ai m5ito longe > em;ora alg5mas 85estGes realmente tenham 85e ser negociadas%

rande arte do 85e ho/e em dia 7 considerado ser tiicamente 5m di6logo,tende a focar=se na negociaçãoK mas, como dissemos, 7 5m est6gio reliminar%0s essoas geralmente não estão rontas ara adentrar 85estGes mais

rof5ndas 85ando rimeiramente mant?m o 85e elas consideram ser 5mdi6logo% Elas negociam, e 7 t5do o 85e conseg5em% N5ando B5sh e

or;atche& se reHnem, or e*emlo, a negociação de&eria realmente ser somente 5m começo ara o 85e eles de&eriam estar faendo%

4egociação 7 ;arganha, comondo=se 5m ao o5tro e diendo: 3.O, e5entendo se5 onto% e/o 85e isto 7 imortante ara &oc?% amos encontrar 5ma maneira 85e satisfar6 a am;os% E5 cedo 5m o5co nisto e &oc? cede 5m

o5co na85ilo% E então ns iremos ro/etar algo@% Bem, este não 7 realmente5m relacionamento 9ntimo, mas começa a tornar oss9&el contin5ar%

Temos dito 85e as essoas, em 85al85er gr5o, irão traer s5as res5nçGes, e,conforme o gr5o contin5a a se re5nir, a85elas res5nçGes irão emergir%Então, o 85e se recomenda 7 suspender essas res5nçGes, assim &oc? nem ir6

ratic6=las nem s5rimi=las% oc? não acredita nelas, nem desacreditaK &oc?não as /5lga ;oas o5 m6s% oc? simlesmente &? o 85e elas significam > nãos ara &oc? como ara as o5tras essoas% 4ão estamos tentando m5dar aoinião de ning57m% N5ando esta re5nião esti&er terminada, alg57m ode o5não m5dar s5a oinião%

sto 7 arte do 85e e5 considero ser o di6logo > ara as essoas erce;erem o

85e h6 nas mentes de cada 5m sem chegar a 85ais85er concl5sGes o5 /5lgamentos% 45m di6logo temos 85e e*aminar a 85estão 5m o5co, onderar 5m o5co, senti=la%

rei s5gerir o modo como de&eria f5ncionar% Pres5nçGes s5rgirão% E, se &oc?o5&ir alg57m mais 85e tem 5ma res5nção 85e arece 5ltra/ante ara &oc?, aresosta nat5ral seria ficar ner&oso, o5 ficar irritado, o5 reagir do mesmo


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modo% Mas, s5onha 85e &oc? s5senda essa ati&idade% sso significa 85e 7algo em frente a &oc?% oc? não est6 s5rimindo=o, nem e*ec5tando, não est6acreditando o5 desacreditando, &oc? est6 simlesmente &endo o sentido de s5a

res5nção com o de o5tra essoa% oc? ode mesmo ter desconhecido 85etinha 5ma res5nção% Foi s or85e ela s5rgi5 com 5ma oosição 85e &oc?desco;ri5 85e &oc? a tinha% oc? ode desco;rir o5tras res5nçGes, masestamos todos as s5sendendo e olhando=as, &endo o 85e elas significam%

0 rimeira coisa 7 comreender todas as oiniGes% oc? de&e erce;er s5as rrias reaçGes de hostilidade, o5 o 85e 85er 85e se/a, e de&e &er elo modocomo as essoas estão se comortando 85ais são as s5as reaçGes% oc? odedesco;rir, ig5almente com desraer, 85e oderia ir tão longe 85e a re5nião

oderia e*lodir, em;ora e5 acredite 85e este gr5o tenha se tornado tãointegrado 85e seria dif9cil isso acontecer% Este gr5o 7 ro&a&elmente m5ito

mais cone*o em alg5ns modos 85e alg5ns dos gr5os 85e temos &isto, or85etem se re5nido elo menos 5ma &e or ano, or di&ersos anos% 4ão 7imortante se todos no gr5o, se alg5ma essoa > 5ma fração > artilho5 isto,afeta o gr5o todo% E, se as temerat5ras se ele&am, a85eles 85e não foramcomletamente atingidos em s5as oiniGes artic5lares de&em interferir aradissiar 5m o5co a sit5ação, de modo 85e as essoas ossam olhar ara ela%

4ão de&e chegar ao onto 85e não ossa olhar ara ela% . onto 7 mant?=lan5m n9&el em 85e as oiniGes s5r/am, mas onde &oc? ossa olhar ara elas%Então ode &er 85e a hostilidade das o5tras essoas ro&oca a s5a% sto t5dofa arte da o;ser&ação% oc? se torna mais familiariado com como se5

ensamento tra;alha%

sto 7 arte do ensamento coleti&o > as essoas ensam /5ntas% Em alg5mest6gio de&er9amos ser caaes de ensar /5ntosK ao in&7s disso, 85ando nsdefendemos nossa oinião, ns não somos caaes% m e*emlo de essoas

ensando /5ntas seria alg57m 85e ti&esse 5ma id7ia, alg57m mais a acolheria,alg57m mais acrescentaria algo% . ensamento fl5iria > ao in&7s de ha&er m5itas essoas diferentes, cada 5m tentando ers5adir o5 con&encer os o5tros%

4o in9cio, as essoas não confiarão 5mas nas o5tras% Mas creio 85e, se elas&irem a imortRncia do di6logo, tra;alharão com ele% E, conforme elascomeçam a conhecer 5mas Is o5tras, começam a confiar 5mas nas o5tras%Pode le&ar temo% 4o in9cio, &oc? simlesmente ter6 5m gr5o traendo todosos ro;lemas da c5lt5ra e da sociedade% N5al85er gr5o como esse 7 5mmicrocosmo da sociedade > tem toda sorte de oiniGes, as essoas nãoconfiam 5mas nas o5tras, e coisas assim% 0ssim, &oc? começa a tra;alhar da9%


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0s essoas falam no rinc9io de 5ma forma tal&e mais tri&ial e então maistarde, menos tri&ialmente% nicialmente elas falam a reseito de 85estGess5erficiais or85e estão receosas de faer mais, e então, gradati&amente, elasarendem a confiar 5mas nas o5tras%

. o;/eti&o de 5m di6logo não 7 analisar coisas, o5 &encer 5m arg5mento, o5trocar oiniGes% 0o contr6rio, 7 s5sender s5as oiniGes e olhar as o5tras > o5&ir as oiniGes dos o5tros, s5send?=las e &er o 85e todas significam% (e

5dermos &er o 85e todas as nossas oiniGes significam, então estamos partilhando um conteúdo comum, mesmo se não concordamos inteiramente%Pode acontecer de nossas oiniGes não serem realmente m5ito imortantes > elas são todas res5nçGes% E, se odemos &er todas, odemos então mo&er mais criati&amente n5ma direção diferente% Podemos simlesmente artilhar aareciação dos sentidosK e fora de todas estas coisas, a &erdade emerge

silenciosamente > sem 85e a tenhamos escolhido%

(e cada 5m de ns nesta sala est6 s5sendendo, então estaremos todos faendoa mesma coisa% Estamos todos olhando ara t5do /5ntos% . conteHdo de nossaconsci?ncia 7 essencialmente o mesmo% 'e fato, 5m tio diferente deconsci?ncia 7 oss9&el entre ns, 5ma consciência participativa = como defato a consci?ncia semre 7, mas 5ma 85e 7 francamente conhecida or ser

articiati&a e ode ser dessa forma li&remente% T5do ode m5dar entre ns%Cada essoa est6 articiando, 7 arte do sentido integral do gr5o e tam;7mest6 articiando nele% Podemos denominar isto de 5m &erdadeiro di6logo%0lgo mais imortante acontecer6 se 5dermos faer isso, se 5dermosgerenciar isto% Todos estarão comartilhando todas as res5nçGes no gr5o% (ealg57m &? o sentido /5nto de todas as res5nçGes, então o conteHdo daconsci?ncia 7 essencialmente o mesmo% 0o contr6rio, se todos temosdiferentes res5nçGes e as defendemos, cada essoa ir6 então ter 5m conteHdodiferente, or85e não estaremos realmente rece;endo as res5nçGes da o5tra

essoa% Estaremos ;rigando com elas, o5 /ogando=as fora > tentandocon&encer o5 ers5adir a o5tra essoa%

Con&icção e ers5asão não são re85eridas n5m di6logo% 0 ala&ra3con&encer@ significa ganharK e a ala&ra 3ers5adir@ 7 similar% < originada damesma rai 85e 3s5a&e@ e 3doce@% 0s essoas Is &ees tentam ers5adir elas

ala&ras doces o5 con&encer or falas fortes% 0m;as chegam ao mesmores5ltado, ortanto, e nenh5ma delas 7 rele&ante% 4ão h6 &antagem em ser

ers5adido o5 con&encido% 4ão h6 realmente cone*ão o5 raão% (e algo 7


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certo, &oc? não recisa ser ers5adido% (e alg57m tem 85e ers5adi=lo, então ro&a&elmente h6 alg5ma dH&ida a reseito%

(e 5d7ssemos todos artilhar 5m sentido com5m, estar9amos articiando /5ntos% Estar9amos tomando arte de 5m sentido com5m > como essoas articiantes de 5ma refeição con/5nta% Estaremos tomando arte ecom5nicando e criando 5m sentido com5m% sso seria articiação, 85esignifica tanto 3ser arte de@ e 3articiar de@% (ignificaria 85e, nesta

articiação, 5ma mente com5m s5rgiria, 85e, no entanto, não e*cl5iria aindi&id5al% . indi&id5al oderia manter 5ma oinião searada, mas a85elaoinião seria então a;sor&ida no gr5o tam;7m% Ele ode o5 não manter s5aoinião, mas se5 sentido de&eria ser &isto% Entretanto, en85anto as essoast?m oiniGes 85e defendem, o5 res5nçGes 85e defendem, h6 algo 85einterfere com a criati&idade% (e &oc? est6 defendendo 5ma res5nção, &oc?

est6 eliminando t5do o 85e for no&o%

Portanto, cada 5m 7 li&re% 4ão 7 como 5ma t5r;a onde a mente coleti&a seso;reGe > em a;sol5to% < algo entre o indi&id5al e o coleti&o% Pode mo&er=seentre eles% < 5ma harmonia do indi&id5al e do coleti&o, no 85al o todoconstantemente se mo&e em direção I cone*ão% 0ssim, h6 tanto 5ma mentecoleti&a 85anto 5ma mente indi&id5al, e, como 5ma corrente, o fl5*o se mo&eentre elas% 0s oiniGes, ortanto, não t?m tanta imortRncia% Finalmente,

odemos estar em alg5m l5gar entre todas estas oiniGes, e começamos a nosmo&er ara al7m delas em o5tra direção > 5ma direção tangencial > ara algono&o e criati&o%

Bem, essa seria a sit5ação ideal% E5 intei o 85adro ideal% Mas, conformeiniciarmos, &oc?s desco;rirão, 7 claro, 85e isso não acontece% Esse 7,fre8Lentemente, o caso no di6logo > a coisa 85e arece faer sentido, 85e

arece coerente e certo, não f5nciona 85ando a e*erimentamos% 0 coisa 85enão fa sentido 7 85e efeti&amente arece f5ncionar%

oc?s odem notar similaridade das dific5ldades dentro de 5m gr5o ara o

85al falamos a reseito no assado 85anto aos conflitos e ensamentosdescone*os dentro de 5m indi&9d5o% . indi&9d5o de&eria s5sender s5as

res5nçGes, ;em como o gr5o% 26 5m o5tro fator no gr5o, cont5do, or85e res5nçGes c5lt5rais coleti&as entram n5ma e*tensão m5ito maior% E, em 5mgr5o maior como este m5itas s5;=c5lt5ras tam;7m entram%


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ma sociedade 7 5ma ligação de relacionamentos 85e são esta;elecidos elas essoas a fim de tra;alhar e &i&erem /5ntas: regras, leis, instit5içGes, e &6riascoisas% < realiado or acreditar e concordar 85e iremos o;t?=la, e então ns asfaemos% E or tr6s disso est6 5ma c5lt5ra, 85e 7 sentido artilhado% Mesmo

ara dier 85e 85eremos esta;elecer 5m go&erno, as essoas de&em concordar com 5m sentido com5m de 85e tio de go&erno 85eremos, o 85e 7 5m ;omgo&erno, o 85e 7 certo, e assim or diante% C5lt5ras diferentes rod5irãodiferentes f5nçGes de go&erno% E, se alg5mas essoas não concordam, entãotemos 5ma ;atalha ol9tica% N5ando &ai adiante, se transforma n5ma g5erraci&il%

Esto5 diendo 85e a sociedade est6 ;aseada nos sentidos artilhados, 85econstit5em a c5lt5ra% (e não artilharmos 5m sentido cone*o, não formamos5ma sociedade% 4o resente, a sociedade geralmente tem 5m con/5nto de

sentidos m5ito descone*os% 'e fato, este con/5nto de 3sentidos artilhados@ 7tão descone*o 85e 7 dif9cil dier 85e eles t?m 5m sentido a;sol5tamente real%26 5ma certa 85antidade de significRncia, mas 7 m5ito limitada% 0 c5lt5ra emgeral 7 descone*a% E ns iremos, então, traer conosco ara o gr5o > o5microcosmo o5 microc5lt5ra > 5ma descone*ão corresondente%

(e todos os sentidos odem entrar /5ntos, entretanto, seremos caaes detra;alhar r5mo I cone*ão% Como res5ltado deste rocesso, odemos, nat5ral efacilmente, eliminar m5itos de nossos sentidos% Mas não temos 85e começar aceitando=os o5 re/eitando=os% 0 coisa imortante 7 85e n5nca chegaremos I&erdade a menos 85e o sentido total se/a cone*o% Todos os sentidos do assadoe do resente estão /5ntos% 4s rimeiro temos 85e areend?=los, e aenas

ermitir 85e e*istamK e isto ir6 traer 5ma certa ordem%

(e 5dermos s5erar isto, ns então teremos 5m sentido coerente no gr5o, eda9, o começo de 5ma no&a es7cie de c5lt5ra > a c5lt5ra de 5ma es7cie 85e,at7 onde e5 sei, n5nca realmente e*isti5% (e /6, de&e ter sido h6 m5ito temo > tal&e em alg5ns gr5os nas condiçGes rimiti&as da dade da Pedra% Esto5diendo 85e 5ma c5lt5ra gen59na oderia le&antar 85ais oiniGes e res5nçGes

não são desordenadamente defendidas% E esse tio de c5lt5ra 7 necess6rio ara85e a sociedade f5ncione, e, rincialmente, ara 85e a sociedade so;re&i&a%

Tal gr5o oderia ser o germe o5 o microcosmo de 5ma c5lt5ra maior, 85e sedisseminaria de m5itos modos > não somente criando no&os gr5os, mas,tam;7m, com5nicando Is essoas a noção do 85e isto significa%


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0inda, ode=se &er 85e 7 oss9&el 85e este es9rito do di6logo ode f5ncionar em gr5os menores, o5 5m a 5m, o5 dentro do indi&9d5o% (e o indi&9d5o odemanter todos os sentidos /5ntos em s5a rria mente, ele tem a atit5de dodi6logo% Ele oderia r isso em r6tica e tal&e com5nic6=lo, tanto&er;almente como não &er;almente, ara o5tras essoas%

4o rinc9io, isso oderia ser disseminado% M5itas essoas estão interessadasno di6logo agora% emos 85e cresce% 0 7oca arece estar mad5ra ara estanoção, e tal&e 5desse se esalhar em m5itas 6reas diferentes%

Penso 85e algo assim 7 necess6rio ara a sociedade f5ncionar ade85adamentee ara a sociedade so;re&i&er% 'o contr6rio, t5do r5ir6% Este sentidocomartilhado 7 realmente o cimento 85e mant7m a sociedade 5nida, e &oc?

ode dier 85e a sociedade at5al tem 5m cimento de 85alidade m5ito o;re%

(e &oc? constri 5m edif9cio com 5ma 85alidade de cimento tão ;ai*a, ele serachar6 e cair6% 4s realmente necessitamos do cimento certo, da cola correta%E este 7 o sentido artilhado%0ssim, falamos a reseito do lado ositi&o do di6logo% Entretanto, estatentati&a do di6logo ode ser m5ito fr5strante% 'igo isso não s teoricamente,mas tam;7m or e*eri?ncia% Mencionamos alg5mas das dific5ldades: 7fr5strante ter todas estas oiniGes, 7 fr5strante ter alg5mas essoas maisdominantes o5 o5tras 85e acham dif9cil con&ersarK as essoas odem

ermanecer reresentando 5m ael: ode ha&er ansiedade%

Bem, como &oc?s irão lidar com as fr5straçGes dentro do gr5o Comodissemos anteriormente, as coisas odem torn6=los irritados o5 fr5strados o5

odem amedront6=los% (5as res5nçGes odem ser re&eladas e desafiadas, e&oc?s odem achar as oiniGes dos o5tros 5ltra/antes% Tam;7m, as essoas

odem estar amedrontadas e ansiosas se não ho5&er l9der e nenh5m ass5nto enada 3ara faer@% 0ssim, &oc?s t?m 85e assar or t5do isso%

Estes são os ro;lemas 85e irão s5rgir > 85e t?m s5rgido em todos os gr5os85e tenho &isto% E &oc? ode eserar 85e se/a 85ase ine&it6&eis, e ode

erg5ntar: 3Então 85al 7 a raão de contin5ar com t5do isto@ 0ssim, de&emose*lorar isso%

Esto5 diendo 85e h6 5ma raão ara o di6logo% 4s realmente necessitamost?=lo% Esta raão seria forte o s5ficiente ara assarmos or toda a fr5straçãode 85e falamos% 0s essoas geralmente arecem rontas a aceitar a fr5straçãocom 85al85er coisa 85e elas consideram como imortante% Faer se5 tra;alho


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o5 ganhar dinheiro, or e*emlo, 7 fre8Lentemente fr5stranteK rod5ansiedade% Entretanto, as essoas dirão: 3sso 7 imortanteU Temos 85eagLentar@% Pensam assim a reseito de toda sorte de coisas% Esto5 diendo 85e,se olharmos o di6logo como imortante, como necess6rio, tam;7m oderemosdier a reseito: 3Temos 85e erse&erar@% Mas, se não ensamos 85e se/anecess6rio, oderemos dier: 3.O, ara 85? < m5ito tra;alho% amosdesistir% 4ão est6 rod5indo nada@% oc?s &?em, &oc?s t?m 85e e*lorar t5do85e 7 no&o or alg5m temo% 4a ci?ncia, o5 em 85al85er l5gar, &oc?sgeralmente t?m 85e assar 5m er9odo onde não estão sendo le&ados aral5gar alg5m, en85anto estão e*lorando% Pode, no entanto, ser m5itoSdesencora/adorS%

(e 5dermos todos dei*ar de e*ec5tar nossos im5lsos, s5sender nossas res5nçGes, e olh6=las, então estamos todos n5m mesmo estado de consci?ncia

> o conteHdo 7 o mesmo% E, ortanto, esta;elecemos a coisa 85e m5itas essoas diem 85e 85erem > 5ma consci?ncia com5m% Pode não ser m5itoagrad6&el, mas conseg5imos% 0s essoas tendem a ensar a consci?nciacom5m como 3satisfação artilhada@% Pode acontecer mas, se acontecer, esto5diendo 85e a estrada ara ela 7 atra&7s disto% Temos 85e artilhar aconsci?ncia 85e realmente temos% 4ão odemos simlesmente imor o5tra%Mas, se as essoas odem di&idir a fr5stração e di&idir s5as res5nçGescontraditrias diferentes e di&idir s5as rai&as mHt5as e ermanecer com ela > se alg57m est6 rai&oso /5nto e olhando=a /5nto > então &oc?s t?m 5maconsci?ncia com5m%

0t7 mesmo o dio 7 5m liame m5ito oderoso% Aecordo=me 85e, m5itos anosatr6s, &isitei alg5mas essoas na rlanda, 85ando roferi 5ma alestra% Elasha&iam &i&ido na 0lemanha, onde tinham sido da resist?ncia anti=naista%Com;ateram o naismo or alg5m temo, mas dei*aram en85anto ainda era

oss9&el% 'isseram 85e eles realmente sentiram falta do naismo% Elessentiram falta do dio, or85e lhes da&a energia e sentido I &ida% 2a&ia 5maes7cie de anti=clima*% . onto 7 85e este dio 7 5m liame m5ito oderoso% E,se as essoas odem ermanecer com ele /5ntas, então odem realmente

artilhar > at7 85e ode se transformar em algo mais% (e as essoas odem ermanecer com oder, &iol?ncia, dio, o5 o 85e 85er 85e se/a, at7 o fim,então entrariam n5ma es7cie de colaso > or85e rincialmente eles &eriam85e são todos ig5ais% E, conse85entemente, teriam articiação ecamaradagem% 0s essoas 85e assaram or isso odem se tornar ;onsamigos% 0 coisa toda acontece diferentemente% Eles /6 assaram ela coisa 85etemem, assim, a intelig?ncia ode tra;alhar%


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26 o5tra estria 85e e5 gostaria de relatar% Conheci 5m homem, em Dondres,85e tinha sido 5m siclogo ara crianças% Ele conto5=me 85e alg57m, 5ma&e, tro5*e=lhe 5ma menina de aro*imadamente sete anos de idade, 85eesta&a m5ito ert5r;ada% Ela rec5sa&a=se a falar com 85al85er 5m%Tro5*eram=na na eserança de 85e ele a/5daria a fa?=la falar% 0ssim, eletento5 or 85ase 5ma hora e não conseg5i5 nada% Finalmente, ficandoe*aserado, ele disse: 3Por 85e não 85er falar comigo@ Ela resonde5:3Por85e e5 odeio &oc?@% Ele enso5 85e ele tinha 85e introd5ir temo emalg5m l5gar ara dissiar isso% 0ssim, disse: 3N5anto temo &oc? ir6 meodiar@ Ela disse: 3rei odi6=lo ara semre@% Ele fico5 então 5m o5co

reoc5ado, assim ele introd5i5 o temo no&amente% Ele erg5nto5: 3N5antotemo &oc? ir6 me odiar ara semre@ Então ela cai5 na gargalhada e a coisatoda se rome5% 0 energia 85e tinha estado l6 esta&a dison9&el, agora% .

a;s5rdo da coisa foi mostrado ara ela > 85e a coisa era descone*a% Ela esta&adiendo 85e ela iria odi6=lo ara semre, e ela oderia &er 85e a85ilo não oderia realmente ser assimK e, se não era, então a id7ia 85e ela tinha aracontin5ar com a a&ersão não era necess6ria tamo5co%

Tal como a rai&a 7 5ma emoção m5ito oderosa, tam;7m o Rnico o 7% Ealg5ns gr5os de di6logo entraram em Rnico% 4ão enso 85e este entrar6,em;ora e5 tenha o5&ido essoas diendo 85e ode acontecer > elo menos,5m momento de Rnico, mesmo se não for e*erimentado% Mas então, &oc?

ode tomar=se de Rnico or m5itas coisas% (e &oc? esti&er tentando s5;ir 5mamontanha, &oc? ode sentir 5m momento de Rnico% .5 &oc? oderia estar em

Rnico or se5 dinheiro, or se5 emrego, or 85al85er coisa% Entretanto, as essoas realmente agarram=se a tais coisas or85e elas ensam 85e 7imortante assar or elas% (e &oc?s 5dessem aegar=se ao 85e e5 tenho ditoso;re o di6logo, oderiam começar a &er algo so;re este dio e Rnico, 85eentão nos modificaria de maneira f5ndamental%

N5ando &oc? est6 ner&oso, h6 5ma raão, o5 5ma ca5sa% oc? di 85e est6ner&oso or ca5sa disto, disto o5 da85ilo% Cresce ara f5ror e dio, a onto de

não ter mais 5ma raão esec9fica > simlesmente se mant7m a si rrio%Essa energia de dio 7 como 85e trancada, e então roc5ra or 5ma ocasião

ara descontar% . mesmo acontece com o Rnico% oc? geralmente est6 cienteda raão ara se5 medo, mas 85ando &oc? entra em Rnico, acontece or simesmo% Entretanto, o tio de energia 85e gira em torno nesse n9&el, odetam;7m, de modo &ago, ser o tio de energia de 85e estamos falando ara acriatividade – a sa;er, uma energia sem uma razão%


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. fato de artilhar 5m conteHdo com5m da consci?ncia transarece no 85e as essoas diem, no modo de ensar, na osição de se5s coros% . 85e est6acontecendo e*ternamente e internamente 7 m5ito similar de 5ma essoa araa r*ima% Todos são similares no sentido 85e todos estão faendo

;asicamente a mesma coisa > 85e 7 ter oiniGes diferentes, 85e estão emconflito com as oiniGes de o5tras essoas, fre8Lentemente le&ando aner&osismo, rai&a, dio, medo, Rnico, do tio 85e aca;a de ser descrito%

4eta sit5ação de di6logo, cont5do, alg5mas essoas odem não estar tãofortemente atadas a certas oiniGesK e, como dissemos, essas essoas odem&ir e rec5sar 5ma 85estão esec9fica de forma 85e não se constit5a,demasiadamente, em confronto, o5 olariada, o5 de 85al85er modo altamenteemocional% (e as essoas 5derem s5ortar t5do isto e olhar, então 5ma

m5dança oder6 acontecer, 85e 7 mais forte or85e m5itas essoas estãoen&ol&idas, e or85e est6 sendo reforçada coleti&amente, socialmente eindi&id5almente% 0 erceção com5m se esta;elece%

. coleti&o, cont5do, tam;7m 7 fre8Lentemente ro;lem6tico% . gr5o odeagir como 5ma consci?ncia, or e*emlo, ind5indo sentimentos de c5la

oderosos em se5s mem;ros, or85e ns estamos todos tão deendentes 85etendemos a olhar o 85e todos concordam com &erdadeiro% .5 ode f5ncionar como algo mais a 85e as essoas tam;7m estão com medo de se oor%

26 5ma grande 85antidade de &iol?ncia nas oiniGes 85e defendemos% 4ãosão aenas oiniGes, não são aenas res5nçGesK são res5nçGes com as 85aisnos identificamos > 85e estamos, ortanto defendendo, or85e 7 como seesti&7ssemos defendendo a ns rrios% . im5lso nat5ral de a5todefesa, 85ead85irimos na sel&a, foi transferido do animal sel&agem ara estas oiniGes%Em o5tras ala&ras, diemos 85e h6 alg5mas oiniGes erigosas l6 > tal comode&e ha&er tigres erigosos% E h6 alg5ns animais reciosos dentro de ns, 85et?m 85e ser defendidos% 0ssim, 5m im5lso 85e fe sentido fisicamente nasel&a, foi transferido ara nossas oiniGes em nossa &ida moderna% E, n5m

di6logo, ns temos 85e estar cientes disso, de forma coleti&a%

. enfrentamento deste tio de coisa ode ser feito tanto coleti&amente comoindi&id5almente% E, realmente, de&er9amos faer am;os% Mas algo no&o > todoo condicionamento c5lt5ral > &em 85ando &oc? o enfrenta coleti&amente%ndi&id5almente 7 m5ito dif9cil tornar=se ciente dele% oc? normalmente secerca de essoas 85e t?m 5ma c5lt5ra m5ito similar% oc? artilha res5nçGes


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e não sa;e 85e as tem% Entretanto, n5m gr5o de cerca de &inte a 85arenta essoas, &oc? ter6 essoas com diferentes res5nçGes e coisas 85e elas não artilham% . onto 7 85e estamos encarando o fato de 85e ns não artilhamosnossa e*eri?ncia > não comletamente% 4s artilhamos 5ma ;oa arte, masdiscordar em 5m onto ode ser s5ficiente ara mandar t5do elos ares% E,85anto mais artilhamos, mais raidamente ir6 e*lodir 85ando h6 5ma

essoa 85e não concorda%

o5 contar o 85e de&e acontecer em 5m di6logo, se o manti&ermos e assarmos elas fases desagrad6&eis do rocesso /5ntos% Em tal di6logo, todaesta estr5t5ra defensi&a e de oiniGes e di&isão ode entrar em colasoK ereentinamente, o sentimento ode m5dar ara 5m de camaradagem eamiade, articiação e comartilhamento > or85e o fato 7 85e, 85andoestamos artilhando todas estas oiniGes, estamos todos articiando de 5ma

mesma coisa%

(omos, então, arte na consci?ncia com5m, e estamos tomando arte dela%0ssim, &oc? tem a sensação de 85e est6 articiando%

Mas, en85anto manti&ermos esta atit5de defensi&a > ;lo85eando e mantendo res5nçGes, agarrando=nos a elas e diendo: 3Tenho 85e estar certo@ e essetio de coisa > a9 a intelig?ncia 7 m5ito limitada, or85e a intelig?ncia re85er 85e &oc? não defenda e res5ma% 4ão h6 raão ara manter=se n5ma

res5nção se h6 e&id?ncia 85e não est6 certa% 0 rria estr5t5ra de 5ma res5nção o5 de 5ma oinião 7 85e est6 a;erta, 85e ode não estar certa%

sto não significa 85e &amos imor as oiniGes do gr5o% Cada 5m ode ter o5não 5ma oinião diferente > não 7 assim tão imortante% 4ão 7 necess6rio 85ecada 5m se/a con&encido a ter a mesma &isão% Este artilhar da mente, daconsci?ncia, 7 mais imortante 85e o conteHdo das oiniGes% E &oc? ode &er 85e estas oiniGes são limitadas, de 85al85er modo% oc? ode achar 85e aresosta não est6 a;sol5tamente nas oiniGes, mas em alg5m o5tro l5gar% 0&erdade não emerge das oiniGesK de&e emergir de algo mais > tal&e de 5m

mo&imento mais li&re desta mente t6cita% 0ssim, temos 85e o;ter sentidoscone*os se &amos erce;er a &erdade o5 articiar da &erdade% Por isso e5digo 85e o di6logo 7 tão imortante% (e nossos sentidos são descone*os, comoiremos articiar da &erdade

4ão h6 3estrada@ ara a &erdade% . 85e estamos tentando dier 7 85e, nestedi6logo, artilhamos todas as estradas e finalmente, &emos 85e nenh5ma delas


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imorta% 4o m9nimo, todas as estradas são ig5ais elo fato de 85e elas são3estradas@ > são r9gidas%

Penso 85e esta coisa nova ir6 a;rir o caminho ara a m5dança de toda asit5ação, ecologicamente e de o5tras formas% Por e*emlo, o mo&imentoecolgico, o 3mo&imento &erde@, est6 agora em erigo de se fragmentar edi&idir, or85e m5itos desses gr5os t?m diferentes oiniGes so;re como lidar com os ro;lemas% 0ssim, eles odem aca;ar com;atendo 5ns aos o5tros,tanto 85anto com;atem ela ecologia% Conse85entemente, arece ser esecialmente 5rgente 85e o mo&imento &erde comece a dialogar%

0s essoas reoc5adas com a ecologia estão claramente conscientes dealg5ns de nossos ro;lemas lanet6rios, mas enso 85e m5itos deles odemnão estar conscientes de s5as res5nçGes e rocessos de ensamento t6cito%

Creio 85e 7 imortante chamar a atenção ara isto e*licitamente, de formaclara, de forma 85e se torne claro 85al 7 o ro;lema ;6sico% Este tio deati&idade caminha /5nto% Dimar os rios e lantar 6r&ores e sal&ar as ;aleiasde&eriam caminhar /5nto com o di6logo e com a &isão do ro;lema geral do

ensamento% Todos eles estão /5ntos or85e 85al85er 5ma dessas ati&idades, or si s, não 7 s5ficiente% (e ns todos simlesmente con&ersarmos a reseitodo ensamento e ensarmos a reseito do ensamento or m5ito temo, todoo laneta ode ser destr59do en85anto isso% Por7m, e5 enso 85e o di6logof5ncionar6 neste rocesso mental de n9&el t6cito, onde as coisas maissignificati&as acontecem%

26 sit5açGes em 85e as essoas t?m diferentes res5nçGes e oiniGes, onde5ma facção est6 interessada e a o5tra não est6% Mesmo assim, temos 85e ter 5m di6logo% Mesmo 85e 5ma facção não &6 articiar, ns, 85e estamos85erendo, odermos articiar no di6logo entre nosso ensamento e o

ensamento deles% Podemos ao menos dialogar entre ns o m6*imo oss9&el,o5 &oc? ode, or si s% Essa 7 a atit5de do di6logo% E, 85anto mais longe essaatit5de 5der se esalhar, mais e5 enso 85e a/5dar6 a esta;elecer a ordem% (ens realmente 5d7ssemos faer coisas criati&as, isso oderia afetar a o5tra

essoa n5m n9&el t6cito%

ria realmente com5nicar no n9&el t6cito, tanto com ala&ras e al7m das ala&ras% Mas, se contin5armos reetindo a mesma &elha estria, então não%

. ensamento 7 5m, manifestado em todos os tios de l5gares e com todas ases7cies de conteHdo% 0ssim, este es9rito de di6logo 7 imortante ao enfrentar


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esta erg5nta, mesmo 85e erce;ermos 85e estamos indo n5ma direção com a85al o5tra grande arte da c5lt5ra discorda comletamente%

0 85estão 7 85e esta noção de di6logo e consci?ncia com5m s5gere 85e h6alg5ma sa9da ara nossas dific5ldades coleti&as% E temos 85e começar a85i, narai do ro;lema, como se fosse, não ara começar de cima com as 4açGesnidas o5 com o Presidente > em;ora mesmo o Presidente e or;atche& irãoagora ter 5ma con&ersa na 85al eles não t?m agenda e não chegarão aconcl5sGes, de forma 85e a id7ia de&e ter imregnado tam;7m esse n9&elK nãocreio 85e eles ensaram nisso or si% 0 id7ia de nenh5ma agenda e nenh5maconcl5são ro&a&elmente circ5lo5 entre o escalão inferior > o 85e mostracomo estas id7ias efeti&amente se insin5am e odem mesmo alcançar osn9&eis mais altos%. fato de estarem se re5nindo 7 5m desen&ol&imento m5ito sa5d6&el% < 5m

;om sinal se eles o fierem% E5 sei 85e h6 essoas do 'eartamento de Estado85e estão familiariados com esta id7ia de di6logo > ode t?=los atingido dessamaneira% sto indica 85e as coisas odem ser com5nicadas m5ito raidamenteneste m5ndo moderno > em;ora isso ossa arecer m5ito insignificante a

rinc9io% Em tr?s dos cinco assos ode alcançar toda es7cie de n9&el% 0ssimcomo as coisas destr5ti&as se com5nicam, esta id7ia de di6logo odecom5nicar=se tam;7m%

4a medida em 85e ns ermanecermos com as fr5straçGes do di6logo, osentido do 85e estamos faendo oder6 ser m5ito mais do 85e oder6 arecer I rimeira &ista% 'e fato, oder9amos dier 85e, ao in&7s de ser arte do

ro;lema, nos tornamos arte da sol5ção% Em o5tras ala&ras, nossomo&imento tem a 85alidade da sol5çãoK 7 arte dela% Em;ora se/a e85enatem 85alidade da sol5ção e não a 85alidade do ro;lema% Em;ora a o5tra se/agrande, tem a 85alidade do ro;lema, não da sol5ção% Em consonRncia, o

onto m6*imo 7 iniciar algo 85e tenha a 85alidade da sol5ção% Conformedisse, não sa;emos com 85e raide o5 lentidão se esalhar6% 4ão sa;emoscom 85e raide 5m mo&imento em nossa mente, em nosso rocesso de

ensamento e al7m do rocesso de ensamento > este comartilhamento > ir6

se disseminar%

0s essoas Is &ees afirmam, 3T5do de 85e realmente necessitamos 7 amorS%Claro 85e 7 &erdade% (e ho5&esse amor 5ni&ersal, t5do correria ;em% Mas não

arece 85e o tenhamos% Parece 85e as essoas não odem simlesmenteafirmar, 3Bem, agora ir6 ha&er amor entre B5sh e or;atche&@, o5 o5troalg57m% 0ssim temos 85e encontrar 5m caminho 85e f5ncione% Em;ora ossa


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ha&er fr5stração, e irritação, e rai&a, e dio e medo > ns falamos so;re istoocorrer no di6logo > temos 85e encontrar algo 85e ossa a;sor&er t5do isso%

Para il5strar a 85estão, a85i est6 5ma estria so;re os dois f9sicos e*oentesdeste s7c5lo, 0l;ert Einstein e 4iels Bohr% Einstein lem;ro5 85e 85ando eleencontro5 Bohr ela rimeira &e, ele se senti5 m5ito chegado a ele% Escre&e5a reseito de 5m sentimento de amor or ele% Falaram de f9sica m5itoanimadamente, e assim or diante% Mas eles finalmente chegaram a 5m ontoem 85e eles tinham d5as res5nçGes diferentes, o5 oiniGes, acerca de 85al erao caminho ara a &erdade% .s /59os de Bohr ;asea&am=se na s5a &isão dateoria 85Rntica, e os de Einstein na s5a teoria da relati&idade% Con&ersaramso;re isso reetidamente de forma m5ito aciente, com toda ;oa &ontade%0ssim foi or anos, e nenh5m deles a85iesce5% Cada 85al simlesmentereetia o 85e tinha sido dito anteriormente% 0ssim finalmente ele desco;ri5

85e não esta&am indo al5gar alg5m, e gradati&amente se seararam% 4ão se&iram or m5ito temo%

Então 5m ano, am;os esta&am no nstit5to ara Est5dos 0&ançados dePrinceton, mas não se &iram% m matem6tico chamado 2erman Veyl disse,3(eria ;om se eles se encontrassem% < 5ma ena 85e não o façam@% 0ssim ele

romo&e5 5ma festa ara a 85al Einstein e Bohr e se5s resecti&os al5nosforam con&idados% Einstein e se5s associados ermaneceram n5m canto dasala, e Bohr e se5s associados no5tro% Eles não odiam se /5ntar or85e elesnão tinham nada so;re o 85e con&ersar% 4ão odiam artilhar 85al85er

ensamento, or85e cada 5m sentia 85e se5 ensamento era &erdade% Como&oc? ode artilhar se &oc? est6 certo de 85e ele tem a &erdade, e as &erdadenão coincidem Como &oc? ode artilhar

Por isso, &oc? tem 85e estar atento I noção de &erdade% . di6logo ode nãoestar diretamente reoc5ado com a &erdade > ode chegar I &erdade, masest6 reoc5ado com o ensamento% (e o ensamento foi incoerente &oc?n5nca chegar6 I &erdade% oc? ode ensar, 3Me5 ensamento 7 coerente e odo o5tro não 7@, mas então n5nca teremos 5m ensamento artilhado% E se

alg5m de ns chegar I 3&erdade@, assim=denominada, en85anto 5m monte de essoas se omitirem, não ir6 resol&er o ro;lema% oc? ter6 a 3&erdade@ arasi o5 ara se5 rrio gr5o, se isso consola de alg5ma forma% Mascontin5aremos a ter 5m conflito%

(e for necess6rio artilhar 5m ensamento e artilhar a &erdade, então temos85e faer algo diferente% Bohr e Einstein ro&a&elmente de&eriam ter tido 5m


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di6logo% 4ão esto5 diendo 85e eles oderiam ter tido 5m, mas n5m di6logoeles teriam o5&ido aroriadamente as oiniGes 5m do o5tro% E tal&e am;osteriam s5sendido s5as oiniGes, e ido al7m, da relati&idade e al7m da teoria85Rntica ara algo no&o% Eles oderiam ter feito isso em rinc9io, mas não

enso 85e esta noção de di6logo tenha então ocorrido aos cientistas%

0 ci?ncia est6 ;aseada no conceito de 85e a ci?ncia est6 chegando I &erdade > 5ma Hnica &erdade% 0 id7ia do di6logo 7 ortanto, de alg5ma forma alheia Iestr5t5ra corrente da ci?ncia, como 7 com a religião% 'e certo modo, a ci?nciatorno5=se a religião da idade moderna% 'esemenha o ael 85e a religiãocost5ma&a desemenhar ao nos dar a &erdadeK da9 85e diferentes cientistasnão odem se /5ntar tanto 85anto diferentes religiGes, 5ma &e 85e t?mdiferentes noçGes de &erdade% Como disse 5m cientista, Ma* Planck, 34o&asid7ias não &encem realmente% . 85e acontece 7 85e os &elhos cientistas

morrem e os no&os &?m com no&as id7ias@% Mas claramente esta não 7 aforma correta de fa?=lo%

sto não 85er dier 85e o cientista não ode tra;alhar de o5tra forma% (e oscientistas 5dessem se enga/ar n5m di6logo, isso seria 5ma re&ol5ção radicalna ci?ncia > na &erdadeira nat5rea da ci?ncia% 0t5almente, os cientistas estãoem rinc9io comrometidos nos conceitos en&ol&idos no di6logo% Eles diem,3'e&emos o5&ir% 4ão de&emos e*cl5ir nada@%

Entretanto, eles acham 85e não odem faer isso% sto não s or85e oscientistas artilham o mesmo 85e 85al85er o5tro > res5nçGes e oiniGes > mas tam;7m or85e a rria noção 85e tem definido a ci?ncia 7 a de 85e&amos o;ter a &erdade% Po5cos cientistas 85estionam a res5nção de 85e o

ensamento 7 caa de &ir a conhecer 3t5do@% Mas isso ode não ser 5ma res5nção &6lida, or85e o ensamento 7 a;stração, 85e imlicainerentemente em limitação% . todo 7 demais% 4ão h6 meio atra&7s do 85al o

ensamento ossa a;ranger o todo, or85e o ensamento somente a;strai,limita e define% E o assado do 85al decorre o ensamento cont7m aenas 5macerta 85antidade limitada% . resente não est6 contido no ensamento,

ortanto, 5ma an6lise não ode, efeti&amente, co;rir o momento da an6lise%

26 tam;7m os relati&istas, 85e afirmam 85e n5nca iremos atingir a &erdadea;sol5ta% Mas eles são aanhados no se5 rrio arado*o% 0ss5mem 85e orelati&ismo 7 a &erdade a;sol5ta% 0ssim, est6 claro 85e as essoas 85eacreditam 85e estão chegando a 85al85er es7cie de &erdade a;sol5ta não


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odem rod5ir 5m di6logo, nem mesmo entre si% 0t7 mesmo os diferentesrelati&istas não concordam%

Temos dito 85e n5m di6logo ha&er6 fr5straçGes, mas &oc?s de&erão tornar=semelhores amigos se &oc?s 5derem assar or t5do isso% 4ão 85e solicitemosafeição% 4s não solicitamos amiadeK ns não solicitamos nada% 0 amiade

ode s5rgir% (e &oc? &? o ensamento de o5tras essoas, ele se torna se5 rrio ensamento e &oc? o trata como se5 rrio ensamento% E, 85ando5ma carga emocional s5rge, &oc? artilhar6 todas as cargas emocionais,tam;7m, se elas o afetaremK &oc? as mant7m /5ntas com todos os

ensamentos% Fre85entemente, 85ando h6 5ma carga emocional, alg57m odeentrar ara dil5ir 5m o5co o ass5nto, de forma 85e não rossiga > tal como o

si85iatra infantil a dil5i5 com se5 85estionamento: 3Por 85anto temo &oc?me odiar6 ara semre@ .5 alg5ma o5tra es7cie de h5mor ode dil5ir a

85estão, o5 algo mais > alg5ma o;ser&ação aroriada imre&is9&el%

0lg5mas essoas sentem 5ma sensação de di6logo dentro de s5as fam9lias%Mas 5ma fam9lia 7, geralmente, 5ma hierar85ia, organiada so; o rinc9io daa5toridade, 85e se oGe ao di6logo% 0 fam9lia 7 5ma &erdadeira estr5t5raa5torit6ria, ;aseada na o;rigação e coisas assim% Tem se5 &alor, mas 7 5maestr5t5ra dentro da 85al oderia ser dif9cil manter=se 5m di6logo% (eria ;om se&oc?s 5dessem > tal&e aconteça em alg5mas fam9lias% Em geral, 7 dif9cil,cont5do, or85e não h6 5m esaço no di6logo ara o rinc9io da a5toridade ehierar85ia% N5eremos nos li&rar da hierar85ia e da a5toridade na medida em85e nos mo&emos% oc?s de&em ter alguma a5toridade, ara faer as coisas3fl59rem@K 7 or isso 85e diemos 85e, se &oc?s t?m 5m o;/eti&o, então &oc?sestão fadados a introd5ir alg5ma a5toridade em alg5m l5gar% Mas, nodi6logo, na medida em 85e não temos nenh5m o;/eti&o e nenh5ma agenda enão temos 85e fazer nada, não recisamos efeti&amente ter 5ma a5toridade o55ma hierar85ia% 0o contr6rio, necessitamos de 5m esaço em 85e não ha/aa5toridade, nem hierar85ia, onde não ha/a 5m o;/eti&o esecial > 5ma es7ciede esaço &aio, onde ossamos ermitir 85e 85al85er coisa ossa ser o;/etoda con&ersa%

4o di6logo, criamos 5m esaço &aio onde não temos 5m o;/eti&o, não temos5ma agenda o5 5m rograma% 4s simlesmente con&ersamos, e não estamoscomrometidos a c5mrir nada% 4ing57m tem 85e concordar com nada%(imlesmente esc5tamos todas as oiniGes% E, se nada arece ter sido feito,não nos imortamos, or85e o rocesso do di6logo ir6 nos afetar n5m n9&el


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m5ito mais rof5ndo se 5dermos criar 5m esaço &aio% Esc5tar a todas asoiniGes ir6 5nir=nos%

0 defesa de oiniGes seara as essoas% Cada 5m de ns defende s5as rriasoiniGes, e, então, não nos encontramos% 4ão esc5tamos efeti&amente 5m aoo5troK tentamos &encer% Mas, se esc5tarmos a todas as oiniGes, e asentendermos, então todos nos re5niremos% 4ão temos 85e tomar 85ais85er decisGes%

Fre85entemente s5ceder6 85e &e/amos 85e todas as oiniGes são limitadas, e85e oderemos, ortanto, ir al7m delas% 26, or e*emlo, toda sorte deoiniGes so;re o 85e faer a reseito da crise ecolgica% Tal&e, se olh6ssemosa todas elas, dir9amos 85e elas são m5ito limitadas e 85e temos 85e encontrar algo mais criati&o%

0inda, se alg57m 85er 85e o gr5o c5mra s5a id7ia o5 o;/eti&o, ro&a&elmente se iniciaria 5m conflito% . di6logo 7 indicado ara essas essoas 85e odem geralmente concordar 85e este 7 5m caminho a ser ercorrido% (e as essoas não concordarem 85e se/a 5m caminho a ser ercorrido, então não h6 raão ara se estar nele% Fre85entemente &oc?desco;re 85e, conforme o di6logo se desen&ol&e e o gr5o contin5a, alg5mas

essoas saem e o5tras entram% 26 a85eles 85e ensam: 3Bem, isso não 7 aramim@%

emos 85e não 7 5ma imosição ar;itr6ria afirmar 85e não temos 5m o;/eti&oesta;elecido > nenh5m o;/eti&o a;sol5to, de 85al85er modo% Podemosesta;elecer o;/eti&os relati&os ara in&estigação, mas não estamos atados anenh5m o;/eti&o esec9fico, e não estamos afirmando 85e o gr5o todo de&aconformar=se com esse o;/eti&o, indefinidamente% 4osso o;/eti&o 7,realmente, com5nicar=nos coerentemente na &erdade, se &oc?s 85iseremdenominar a isso 5m o;/eti&o%

En85anto não temos 3regras@ ara o di6logo, odemos arender certos rinc9ios, na medida em 85e rosseg5imos, 85e odem nos a/5dar > tal como

o de 85e de&emos dar l5gar ara cada essoa falar% 4ão colocamos isso comonormaK ao contr6rio, diemos 85e odemos &er o sentido disso, e estamosarendendo a fa?=lo% emos a necessidade o5 &alor de certos rocedimentos85e a/5dam% 'amos esaço% 0s essoas irão gradati&amente arender a dar esaço ara as o5tras falarem% Fre85entemente, 85ando &oc? não d6 esaçon5m gr5o, todos entram de sH;ito, com o 85e 85er 85e &oc? tenha em mente%Mas, ao mesmo temo, &oc? não de&eria estar rearando isso em s5a mente >


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0ssim, sensi;ilidade en&ol&e os sentidos, e, tam;7m, algo al7m% .s sentidossão sens9&eis ara certas coisas Is 85ais eles resondem, mas isso não 7s5ficiente% .s sentidos lhe dirão o 85e est6 acontecendo, e então, a consci?nciade&e constr5ir 5ma forma, o5 criar alg5m sentido do 85e significa, 85e osmant7m 5nidos% Portanto, o sentido 7 arte dele% oc? 7 sens9&el ao sentido, o5I falta de sentido% < a erceção do sentido, se &oc? 85iser colocar assim% Emo5tras ala&ras, 7 a mais ag5da erceção% . sentido 7 o 85e a mant7m 5nida%Como e5 digo, 7 o 3cimentoS%

. sentido não 7 est6ticoK 7 fl5t5ante% E, se temos o sentido sendo artilhado,então est6 fl5indo entre nsK ele mant7m o gr5o 5nido% Então todos estãosens9&eis a todas as n5ances 85e os circ5ndam, e não meramente ao 85e est6acontecendo em s5a rria mente% 'a9 se forma 5m sentido 85e 7 artilhado%

E nesse sentido, odemos con&ersar conectadamente e ensar /5ntos% 0o in&7sdisso, geralmente, as essoas se rendem Is s5as res5nçGes, assim elas nãoestão ensando /5ntas% Cada 5ma est6 or si% . 85e ;lo85eia a sensi;ilidade 7a defesa de nossas res5nçGes e oiniGes%

0 deseito do tamanho do gr5o, a coisa 85e, na maioria das &ees 7 o;st6c5loao di6logo, 7 manter as res5nçGes o5 oiniGes, e defend?=las% (e &oc? est6

essoalmente identificado com 5ma oinião, isso ser6 5m o;st6c5lo% E, se&oc?s esti&erem coleti&amente identificados com 5ma oinião, isso tam;7m 75m o;st6c5lo% 0 rincial dific5ldade 7 85e não odemos esc5tar ade85adamente a oinião do o5tro or85e estamos resistindo a ela > ns não aesc5tamos realmente%

Mas, se &oc? est6 defendendo s5as oiniGes, &oc? não se /5lga e di: 3E5 nãode&eria estar defendendo@% 0o contr6rio, o fato 7 85e &oc? est6 defendendo, e&oc? então recisa ser sens9&el a isso > a todos os sentimentos nisso, a todas asn5ances s5tis% 4s não o;/eti&amos 5m tio de gr5o 85e /5lga e condena, etc%ns odemos todos erce;er a85ilo 85e nos a/5da% 0ssim, este gr5o não ir6

/5lgar o5 condenar% r6 simlesmente o;ser&ar todas as oiniGes e res5nçGes

e tra?=las I tona% E e5 enso 85e oderia, então, ha&er 5ma m5dança%

Tenho afirmado 85e, em 5m gr5o grande, &oc? não est6 começando a tocar as res5nçGes c5lt5rais mais 85e &oc? ode fa?=lo n5m gr5o e85eno o5 como5m indi&9d5o% 0s res5nçGes c5lt5rais são m5ito oderosas, e ns, geralmente,não estamos conscientes delas, assim como &oc?s, normalmente, não estãoconscientes de 5m sota85e na forma como falam% .5tras essoas odem


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erce;?=lo% Mas o sota85e 7 arte da c5lt5ra% Bem, 5ma grande arte de s5as res5nçGes são arte de s5a c5lt5ra tam;7m, e isso emerge no relacionamento%

m amigo com 85em e5 cost5ma&a disc5tir essas 85estGes disse 85e 3ser@ 7estar relacionado% Mas o relacionamento ode ser m5ito doloroso% oc? tem85e ensarWsentir todos os se5s rocessos mentais e ela;or6=los, e então isso

ode a;rir o caminho ara algo mais% E e5 enso 85e 7 o 85e ode acontecer no gr5o de di6logo% Certas coisas dolorosas odem acontecer ara alg5mas

essoasK &oc? ode ter 85e ela;orar isso%

4s, 5ma &e, ti&emos 5m di6logo na (57cia, no 85al o gr5o arecia di&idir=se em d5as facçGes% 2a&ia m5itas essoas 34o&a Era@, e, desde o in9cio elascomeçaram a falar so;re as &irt5des do amor e o fato de 85e o l5gar esta&areleto de amor, 85e t5do era amor, em todos os l5gares% Parte do gr5o

ermanece5 calado or alg5m temo, mas, na hora seg5inte, começaram afalar% nsin5aram 85e a85ela con&ersa de amor era t5do ;o;agem sentimental,e não significa&a nada% Então, 5m raa fico5 tão irritado 85e não odes5ortar, e sai5% Ele finalmente &olto5, e eles finalmente se re5niramno&amente%

Tem ocorrido a olariação, o 85e 7 5ma dific5ldade t9ica 85e ode s5rgir%0lg57m o;ser&o5 a olariação acontecendo, e disse, com 5ma itada deh5mor: 326 dois gr5os a85i > o gr5o de amor e o gr5o do dio@% sso85e;ro5 5m o5co a tensão, e os dois lados, então, começaram a con&ersar%Eles não necessariamente con&enceram 5m ao o5tro, mas cada 5m esta&a atoa &er o sentido da osição do o5tro lado, e os dois gr5os olariados foramcaaes de con&ersar%

Bem, esse foi 5m asecto mais imortante do 85e se ti&essem con&encido 5mao o5tro% Eles oderiam desco;rir 85e am;os t?m 85e desistir de s5as

osiçGes, de forma 85e algo mais ossa acontecer% 4ão era imortante se 5m referisse o amor o5 o dio o5 o5tro referisse ser s5ersticioso e c5idadosocom algo c9nico, o5 o 85e 85er 85e se/a% Aealmente, eles eram similares,

or85e am;os tinham osiçGes r9gidas% Aela*ar a85ela osição, então, foi acha&e da m5dança%

Penso 85e 5m gr5o como este oferece oort5nidade ara 5ma certa es7ciede relacionamento 85e en&ol&e a c5lt5ra toda, 85e indi&9d5os o5 gr5osmenores geralmente não t?m% Com indi&9d5os e com fam9lias &oc? ter6 5mtio diferente de ro;lema em relacionamento, e isso tam;7m tem 85e ser


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re5nido% Mas 5m gr5o deste tamanho tem 5ma ossi;ilidade esecial, 85enão est6 dison9&el em gr5os menores% E, se &oc? o torna m5ito maior 85eeste, o c9rc5lo fica m5ito grande% Fica m5ito desordenado e &oc? ode não secom5nicar%

4o in9cio de 5m di6logo não de&er9amos eserar 85e ro;lemas o5 85estGes essoais fossem aresentadas% (e as essoas manti&essem o di6logo semanaas semana, o5 m?s as m?s, então ode ser 85e sim% T5do ode ser aresentado, mas as essoas tem 85e conhecer 5ma a o5tra e confiar 5ma nao5tra e esta;elecer a85ele relacionamento ara artilhar% (eria demais eserar iniciar com isso% E, de fato, 5m ro;lema essoal ode não ser tão imortante,de 85al85er modoK mas, se alg57m ti&er 5m, o gr5o oderia consider6=lo%

4ão h6 moti&o elo 85al não ossa, entretanto, não enso 85e de&er9amosiniciar com isso, elo menos não com fre85?ncia% . gr5o não 7

rincialmente 5ma 85estão de ro;lemas essoaisK 7, rincialmente, 5ma85estão c5lt5ral% Mas o essoal ode s5rgir no gr5o, or85e ro;lemas essoais e c5lt5rais se mist5ram%

< imortante entender 85e 5m gr5o de di6logo não 7 5m gr5o de teraia o5algo do tio% 4ão &amos tentar c5rar ning57m, em;ora isso ossa acontecer como s5;rod5to% Mas não 7 esse o nosso o;/eti&o% m amigo me5 85e

asso5 or isso o chama de 3(ocioteraia@% 4ão teraia indi&id5al% . gr5o 75m microcosmo da sociedade% 0ssim, se o gr5o > o5 alg57m for 3c5rado@, 7o in9cio de 5ma c5ra maior% oc? ode &er isso assim, se referir% sso 7limitado, mas ainda 7 5ma maneira de se &er%

4em 7 isso o denominado 3gr5o de encontro@, 85e 7 o;/eti&ado ara 5m tioesec9fico de teraia, onde as emoçGes das essoas, etc, odem emergir% 4ãoestamos o;/eti&ando artic5larmente isso, mas não estamos diendo 85eemoçGes nunca de&am s5rgir, or85e, em certos casos, se as essoas seconfrontam emocionalmente, irão e*terioriar s5as res5nçGes%

ma caracter9stica essencial do gr5o de di6logo 7 85e est6 ato a revelar

presunções. Estas res5nçGes estão, realmente, nos tornando doentes% E, nessesentido, 7 teraia ara re&el6=las% . conteHdo a85i, então, 7 mais nessadireção, e, e&ent5almente, mo&endo em direção a li;ertar=se da85elas

res5nçGes e e*lorar algo no&o al7m das res5nçGes%

0ssim, a s5gestão 7 85e as essoas oderiam iniciar gr5os de di6logo em&6rios l5gares% 0 85estão não seria identificar=se com o gr5o, mas, ao in&7s


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disso, o 85e 7 imortante neste processo todo% oc?s oderiam dier: 3Este 75m gr5o mara&ilhoso@, mas 7 realmente o rocesso 85e conta%

Penso 85e, 85ando estamos atos a manter 5m di6logo deste tio, &oc? oder6desco;rir 85e ha&er6 5ma m5dança nas essoas 85e esta&am articiando%Elas rrias irão, então, se comortar diferentemente, mesmo fora dodi6logo% Finalmente, elas disseminarão isso% < como a analogia ;9;lica dasemente > alg5mas são /ogadas em terreno edregoso e alg5mas delas caemno l5gar certo e rod5em fr5tos e*traordin6rios% . fato 7 85e, &oc? não odeafirmar onde o5 como ode começar% 0 id7ia a85i, a com5nicação a85i, o tiode ensamento 85e temos a85i, 7 5ma es7cie de semente 85e ode a/5dar 85eisto aconteça% Mas não de&emos nos s5rreender se m5itos desses gr5osforem a;ortados e não ti&erem contin5idade% sso não significa 85e não ossaacontecer%

0 85estão não 7 esta;elecer 5m gr5o de di6logo fi*o ara semre, aocontr6rio, 5m 85e d5re o temo s5ficiente ara realiar a m5dança% (e &oc? omanti&er or m5ito temo, ele ode se &iciar no&amente% Mas &oc? tem 85emant?=lo or alg5m temo, o5 ele não ir6 f5ncionar% Poder6 ser &alioso manter o di6logo or 5m ano o5 dois, como dissemos, e 7 imortante mant?=loreg5larmente% (e &oc? o manti&er, todos estes ro;lemas s5rgirãoK não oder6e&itar 85e res5nçGes rof5ndas aareçam, de essoas 85e estão articiando%0 fr5stração aarecer6, a sensação de caos, a sensação 85e não &ale a ena% 0carga emocional &ir6% 0 essoa com as res5nçGes so;re sionismo,

ro&a&elmente, dese/a&a ser m5ito ed5cada% Mas, reentinamente, alg57mdisse algo 85e o 5ltra/o5, e ele não ode se controlar% r6 ocorrer 85e as

res5nçGes rof5ndas &irão I tona se nos agarrarmos a ela% Mas, se &oc?entender 85e &oc? não tem 85e agarrar=se a ela, então algo no&o s5rgir6%

Bem, o di6logo não ir6 ser semre di&ertido, nem ir6 faer nada &isi&elmenteHtil% 0ssim, &oc? tender6 a a;andon6=lo assim 85e se tornar dif9cil% Por7m e5s5giro 85e 7 m5ito imortante contin5ar > ermanecer com ele atra&7s dafr5stração% N5ando &oc? acreditar 85e algo 7 imortante, &oc? o far6% Por

e*emlo, ning57m ir6 escalar o Monte E&erest, a menos 85e, or alg5maraão 85e ele acreditasse ser imortante, mesmo 85e isso 5desse ser m5itofr5strante e nem semre di&ertido% E o mesmo 7 &erdade se &oc? tem 85eganhar dinheiro, o5 faer toda sorte de coisas% (e &oc? sentir 85e elas sãonecessárias, &oc? as far6%


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Esto5 afirmando 85e 7 necess6rio artilhar o sentido% ma sociedade 7 5maligação de relacionamentos entre essoas e instit5içGes, de modo 85e

ossamos &i&er 5nidos% Por7m, ela somente f5nciona se temos 5ma cultura =85e imlica em artilharmos sentidoK isto 7, sentido, rosito e &alor% 'ocontr6rio ela se di&ide% 4ossa sociedade 7 descone*a, e não fa isso m5ito

;emK não o tem feito or longos temos, se 7 85e /6 o fe% 0s diferentes res5nçGes 85e as essoas oss5em estão afetando tacitamente o significadototal do 85e estamos faendo%

4o geral, &oc? oderia dier 85e, se &oc? est6 defendendo s5as oiniGes, &oc?não 7 s7rio% 'e modo semelhante, se &oc? est6 tenteando e&itar algodesagrad6&el dentro de &oc?, tam;7m não est6 sendo s7rio% ma grande artede nossa &ida toda não 7 s7ria% E a sociedade ensina isso a &oc?% Ensina &oc? anão ser m5ito s7rio > 85e h6 todo tio de coisas descone*as, e não h6 nada 85e

ossa ser feito a reseito, e 85e &oc? ir6 se in85ietar, sem 85al85er 5tilidade, or ser s7rio%

Mas, no di6logo, &oc? tem 85e ser s7rio% 4ão ser6 5m di6logo se &oc? não ofor > não no sentido em 85e e5 esto5 5sando a ala&ra% 26 5ma estria so;reFre5d, 85ando ele te&e cRncer na ;oca% 0lg57m &eio at7 Fre5d e dese/a&acon&ersar com ele so;re 5ma 85estão de sicologia% 0 essoa disse: 3Tal&efosse melhor não lhe falar, or85e &oc? est6 com esse cRncer, 85e 7 m5itos7rio@% 0 resosta de Fre5d foi: XEste cRncer ode ser fatal, mas não 7 s7rio@% Erealmente, 7 claro, era aenas 5ma orção de c7l5las crescendo%

Penso 85e 5ma grande arte do 85e acontece na sociedade oderia ser descritodessa forma > 85e ode ser fatal, mas não 7 s7rio%

Como dissemos, &oc? ode tam;7m Ter 5m di6logo de maneira mais limitada > tal&e com 5m rosito o5 5m o;/eti&o em mente% (eria melhor aceitar o rinc9io de dei*6=lo a;erto, or85e, 85ando &oc? o limita > res5nçGes 85e odem realmente se interor no caminho de 5ma com5nicação li&re% 0ssim,&oc? não est6 olhando ara essas res5nçGes%

Entretanto, se as essoas não estão rontas ara ser comletamente a;ertas ems5a com5nicação, elas de&em faer o 85e odem% Conheço alg5ns rofessores5ni&ersit6rios 85e estão interessados em alicar os rinc9ios do di6logo ara

ro;lemas cororati&os% m deles, recentemente, te&e 5ma re5nião com 5me*ec5ti&o de 5ma cororação 85e fa;rica&a m&eis ara escritrio% Eles85eriam ter esse tio de re5nião or85e sa;iam 85e não esta&am f5ncionando


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eficientemente e 85e não oderiam entrar n5m acordo% . e*ec5ti&o mais altotinha toda sorte de res5nçGes 85e ;lo85ea&a t5do% 0ssim, eles lhe ediram

ara articiar% Ele inicio5 5m di6logo 85e eles acharam m5ito interessante, eagora eles 85erem ter 5ma s7rie deles%

4at5ralmente, a85ele tio de di6logo ser6 limitado > as essoas en&ol&idast?m 5m rosito definido, 85e 7 limitati&o > mas, mesmo assim, tem &alor consider6&el% . rinc9io 7, no m9nimo, le&ar as essoas a conhecer as

res5nçGes 5mas das o5tras, de forma 85e ossam o5&ir s5as res5nçGes esa;er 85ais são% Fre85entemente as essoas entram em ro;lemas onde elasnão sa;em, realmente, 85al a res5nção da o5tra essoa, e elas reagem deacordo com o 85e elas ensam 85e 7% Essas essoas ficam conf5sas e se

erg5ntam: 3. 85e ele est6 faendo@ Ele reage, e t5do fica m5ito conf5so%0ssim, ser6 &alioso se eles 5derem ao menos erce;er as res5nçGes de cada

5m%

. rofessor falo=me a reseito de dois casos interessantes% m, en&ol&e5 5macomanhia 85e tinha ro;lemas com essoas no alto escalão, de e*ec5ti&os85e não eram m5ito felies e não esta&am se entendendo% 0 forma 5s5al dacomanhia ara sol5cionar isso era oferecer=lhes 5m a5mento de sal6rio, 5mtio de adoçante, e, a m5itas essoas med9ocres foram dadas as mais altas

osiçGes oss9&eis% E assim foi indo, e, m5ito raidamente, ha&ia tantas essoas com altos sal6rios 85e a comanhia não odia s5stentar issoK esta&amfalindo% 'isseram: 3. 85e odemos faer Bem, temos 85e ter alg57m 85ese/a d5ro, 85e dir6 a estas essoas > 3oc?s t?m 85e aceitar o5tra osição@% .negociador 85e eles 5saram e*lico5 as no&as ol9ticas, diendo: 30comanhia simlesmente não s5orta isso@% Mas ele esta&a e&itando oass5nto% Ele não foi direto ao onto, diendo: 3Esta forma de aro*imaçãoest6 errada@% Bem, se a comanhia de&e f5ncionar eficientemente, de&e ha&er 5m acordo mHt5o de 85e não darão a 5ma essoa 5m cargo mais ele&ado s

ara ali&iar 5m ro;lema sicolgico entre as essoas% 4ão 7 a forma corretade se roceder% Todos de&eriam comreender 85e não 7 a forma correta de setra;alhar, do contr6rio a comanhia não teria s5cesso% Portanto, 5m di6logo

era necess6rio, de forma 85e eles 5dessem realmente con&ersar 5m com oo5tro, a fim de &ir a en*ergar claramente os ontos 3salientes@ = esta 7 a formacomo estamos ensando, 7 da9 85e &?m os ro;lemas, e esse 7 o caminho 85ede&emos seg5ir% 0ssim, dentro da estr5t5ra de res5nção de 85e a comanhiatem 85e so;re&i&er, h6 5ma es7cie limitada de di6logo > não o tio 85e ns,

rincialmente, 85eremos ter a85i, mas ainda era ;om, de alg5m modo%


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Bem, esto5 s5gerindo 85e a raça h5mana tem 85e faer isso% Poder9amos dier 85e a raça h5mana est6 falindo elo mesmo tio de raão 85e a comanhia%

. seg5ndo caso en&ol&e5 o rrio gr5o de negociação, o essoal da5ni&ersidade, c5/a esecialidade 7 ir Is comanhias e a/5dar a resol&er esses

ro;lemas% Eles esta&am organiando 5ma re5nião entre eles com o mesmo rosito > s ara 85e 5dessem falar% Ti&eram 5ma s7rie de re5niGes ondeacontece5 85e d5as essoas não concorda&am n5nca em 85al85er 85estão%ma delas constantemente tinha a res5nção 85e a coisa certa a ser feita eratraer I tona o ro;lema > ara confrontar alg57m com ele% E a o5tra essoatinha a res5nção oosta, 85e era 85e &oc? não de&eria faer isso% Ele 85eria85e o5tras essoas arrancassem as informaçGes dele% Ele sentia 85e não

oderia dier algo, a menos 85e o5tra essoa criasse o esaço ara 85e elefalasse, e arrancasse dele a informação% 0 rimeira essoa não faria isso, ele

fe o oosto% 0ssim, eles não concorda&am% 0 coisa toda caminho5 or 5mlongo temo em conf5são, com 5ma essoa eserando ser a;ordada, e a o5tra essoa não entendendo 85e este era o caso% Finalmente, eles começaram acon&ersar, e cada 5ma tro5*e I tona e*eri?ncias da infRncia 85e esta&am or tr6s de s5as res5nçGes% E então a coisa se a;ri5%

0 essoa 85e esta&a tra;alhando como facilitador d5rante esse temo, fem5ito o5co% 'e fato, di&ersas essoas aelaram ao facilitador e disseram:3Por 85e &oc? não fala@ . facilitador ode entrar, de &e em 85ando, ecomentar a reseito do 85e est6 acontecendo, o5 o 85e t5do a85ilo significa%

45m gr5o mais geral, ele de&eria e&ent5almente estar ato a ser simlesmente 5m articiante% Pro&a&elmente, n5m gr5o de comanhia istonão f5ncionaria, cont5doK ele não oderia se tornar simplesmente 5m

articiante > tal gr5o tem 5m o;/eti&o m5ito limitado%

Este seg5ndo e*emlo oderia ser 5ma il5stração de 85ando o essoal odeter 85e entrar no geral, or85e, em certos casos, h6 ;lo85eios de&ido Is

res5nçGes artic5lares da essoa, ass5midas na infRncia, o5 de alg5m o5tromodo% E, neste e*emlo, eles finalmente foram caaes de desco;rir tais

res5nçGes% Eles não esta&am tentando se ferir m5t5amente, o5 faer teraiaKno entanto, te&e 5m efeito tera?5tico% Mas este 7 5m asecto sec5nd6rio%

0lg5mas essoas sentem 85e a85ele tio de di6logo cororati&o est65nicamente fa&orecendo 5m sistema corr5to% Entretanto, h6 5m germe dealgo diferente% Penso 85e, se &oc? entra n5ma sociedade, &ai desco;rir 85e85ase t5do est6 en&ol&ido nesse /ogo corr5to, assim, não adianta nada re/eit6=


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lo em a;sol5to% .s e*ec5ti&os t?m 85e faer a comanhia f5ncionarK e, defato, se todas essas comanhias f5ncionassem mais eficientemente, todosestar9amos em m5ito melhor

BOHM, David. SOBRE O DIÁLOGO, Transcrição e Edição Phildea Fleming, James Brodsky

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