Boletim 85

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Centro Espírita Joseph Gleber Boletim Eletrônico Semanal Edição 85 – Ano 1, n°49 – 02 de dezenbro de 2012 Nesta edição Jesus e a Humanidade Mensagem da Semana O Grande Doador O Centro Espírita Joseph Gleber e você: - Reuniões públicas - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - Educação Espírita Infantojuvenil e Família Campanha Permanente de Leitura das Obras Básicas Acesse: FEB UEMMG ESTUDANDO KARDEC ESPIRITISMO BH REDE AMIGO ESPÍRITA KARDEC ONLINE RÁDIO CHICO XAVIER COEZMUC INSTITUTO ANDRÉ LUIZ ESPIRITUALIDADE E SOCIEDADE PORTAL SER JOSEPH GLEBER Dúvidas ou comentários? Envie um e-mail para: [email protected] Jesus e a Humanidade Jesus Homem é a lição de vida que haurimos no Evangelho como convite ao homem que se deve deificar. Não havendo criado qualquer doutrina ou sistema, Jesus tornou a Sua vida o modelo para que o homem se pudesse humanizar, adquirindo a expressão superior. No Seu tempo, e ainda agora, o homem tem sido símbolo de violência, prepotência e presunção, dominador exterior, estorcegando-se, porém, na sua fragilidade, nos seus conflitos e perecibilidade. Após os Seus exemplos surgiu um diferente homem: humilde, simples, submisso e forte na sua perenidade espiritual. Enquanto os grandes pensadores de todos os tempos estabeleceram métodos e sistemas de doutrinas, Ele sustentou, no amor, os pilotis da ética humanizadora para a felicidade. Não se utilizou de sofismas, nem de silogismos, jamais aplicando comportamentos excêntricos ou fórmulas complexas que exigissem altos níveis de inteligência ou de astúcia. Tudo aquilo a que se referiu é conhecido, embora as roupagens novas que o revestem. Utilizou-se de um insignificante grão de mostarda, para lecionar sobre a fé; recorreu a redes de pesca e a peixes, para deixar imperecíveis exemplos de trabalho; a semente caindo em diferentes tipos de solos, para demonstrar a diversidade de sentimentos humanos ante o pólen de luz da Sua palavra... O “sermão da montanha” inverteu o convencional e aceito sem discussão, exaltando a vítima inocente ao invés do triunfador arbitrário; o esfaimado de justiça, de amor e de verdade, em desconsideração pelo farto e ocioso, dilapidador dos dons da vida. Jesus é a personagem histórica mais identificada com o homem e com a humanidade. Todo o Seu ministério é feito de humanização, erguendo o ser do instinto para a razão e daí para a angelitude. Igualmente, é o Homem que mais se identifica com Deus. Nunca se Lhe refere como se estivesse distante, ou fosse desconhecido, ou temível. Apresenta-O em forma de Amor, amável e conhecido, próximo das necessidades humanas, compassivo e amigo. Reformula o conceito mosaico e atualiza-o em termos de conquista possível, aproximando os homens dEle pela razão simples de Ele estar sempre próximo dos indivíduos que se recusam a doar-se-Lhe em amor. Referindo-se ao “reino”, não o adorna de quimeras nem o torna pavoroso; antes, desperta nos corações o anelo de consegui-lo na realidade da transcendência de que se reveste. Nega o mundo, sem o maldizer, abençoando-o nas maravilhosas paisagens nas quais atende a dor, e deixa-se mergulhar em meditações profundas sob o faiscar das estrelas luminíferas do Infinito. Jesus, na humanidade, significa a luz que a aquece e a clareia. Se te deixaste fossilizar por doutrinas ortodoxas que pretendem nEle ter o seu fundador, renasce e busca-O, na multidão ou no silêncio da reflexão, fazendo uma releitura das Suas palavras, despidas das interpretações forjadas. Se te decepcionaste com aqueles que se dizem seguidores dEle, mas não Lhe vivem os exemplos, olvida-os, seguindo-O na simplicidade dos convites que Ele te endereça até agora e estão no conteúdo das Suas mensagens, ainda vivas quão ignoradas. Se não lhe sentiste o calor, rompe o frio da tua indiferença e faze-te um pouco imparcial, sem reações adrede estabelecidas, facultando-Lhe penetrar-te o coração e a mente. Na tua condição humana necessitas dEle, a fim de cresceres, saindo dos teus limites para o infinito do Seu amor. Jesus veio ao homem para humanizá-lo, sem dúvida. Cabe-te, agora, esquecer por momentos das tuas pequenezes e recebê-lO, assim cristificando-te, no logro da tua realização plena e total. Joanna de Ângelis – Livro Jesus e Atualidade – Psicografia de Divaldo Pereira Franco

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Centro Espírita Joseph Gleber Boletim Eletrônico Semanal

Edição 85 – Ano 1, n°49 – 02 de dezenbro de 2012

Nesta edição• Jesus e a Humanidade

• Mensagem da Semana

• O Grande Doador

• O Centro Espírita Joseph Gleber e você: - Reuniões públicas

- Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita

- Educação Espírita Infantojuvenil e Família

• Campanha Permanente de Leitura das Obras Básicas

Acesse:

FEB

UEMMG

ESTUDANDO KARDEC

ESPIRITISMO BH

REDE AMIGO ESPÍRITA

KARDEC ONLINE

RÁDIO CHICO XAVIER

COEZMUC

INSTITUTO ANDRÉ LUIZ

ESPIRITUALIDADE E SOCIEDADE

PORTAL SER

JOSEPH GLEBER

Dúvidas ou comentários?

Envie um e-mail para:

[email protected]

Jesus e a HumanidadeJesus Homem é a lição de vida que haurimos no Evangelho como convite ao homem

que se deve deificar.Não havendo criado qualquer doutrina ou sistema, Jesus tornou a Sua vida o modelo

para que o homem se pudesse humanizar, adquirindo a expressão superior.No Seu tempo, e ainda agora, o homem tem sido símbolo de violência, prepotência e

presunção, dominador exterior, estorcegando-se, porém, na sua fragilidade, nos seus conflitos e perecibilidade.

Após os Seus exemplos surgiu um diferente homem: humilde, simples, submisso e forte na sua perenidade espiritual.

Enquanto os grandes pensadores de todos os tempos estabeleceram métodos e sistemas de doutrinas, Ele sustentou, no amor, os pilotis da ética humanizadora para a felicidade.

Não se utilizou de sofismas, nem de silogismos, jamais aplicando comportamentos excêntricos ou fórmulas complexas que exigissem altos níveis de inteligência ou de astúcia. Tudo aquilo a que se referiu é conhecido, embora as roupagens novas que o revestem. Utilizou-se de um insignificante grão de mostarda, para lecionar sobre a fé; recorreu a redes de pesca e a peixes, para deixar imperecíveis exemplos de trabalho; a semente caindo em diferentes tipos de solos, para demonstrar a diversidade de sentimentos humanos ante o pólen de luz da Sua palavra...

O “sermão da montanha” inverteu o convencional e aceito sem discussão, exaltando a vítima inocente ao invés do triunfador arbitrário; o esfaimado de justiça, de amor e de verdade, em desconsideração pelo farto e ocioso, dilapidador dos dons da vida.

Jesus é a personagem histórica mais identificada com o homem e com a humanidade.

Todo o Seu ministério é feito de humanização, erguendo o ser do instinto para a razão e daí para a angelitude.

Igualmente, é o Homem que mais se identifica com Deus.Nunca se Lhe refere como se estivesse distante, ou fosse desconhecido, ou temível.Apresenta-O em forma de Amor, amável e conhecido, próximo das necessidades

humanas, compassivo e amigo.Reformula o conceito mosaico e atualiza-o em termos de conquista possível,

aproximando os homens dEle pela razão simples de Ele estar sempre próximo dos indivíduos que se recusam a doar-se-Lhe em amor.

Referindo-se ao “reino”, não o adorna de quimeras nem o torna pavoroso; antes, desperta nos corações o anelo de consegui-lo na realidade da transcendência de que se reveste.

Nega o mundo, sem o maldizer, abençoando-o nas maravilhosas paisagens nas quais atende a dor, e deixa-se mergulhar em meditações profundas sob o faiscar das estrelas luminíferas do Infinito.

Jesus, na humanidade, significa a luz que a aquece e a clareia.Se te deixaste fossilizar por doutrinas ortodoxas que pretendem nEle ter o seu

fundador, renasce e busca-O, na multidão ou no silêncio da reflexão, fazendo uma releitura das Suas palavras, despidas das interpretações forjadas.

Se te decepcionaste com aqueles que se dizem seguidores dEle, mas não Lhe vivem os exemplos, olvida-os, seguindo-O na simplicidade dos convites que Ele te endereça até agora e estão no conteúdo das Suas mensagens, ainda vivas quão ignoradas.

Se não lhe sentiste o calor, rompe o frio da tua indiferença e faze-te um pouco imparcial, sem reações adrede estabelecidas, facultando-Lhe penetrar-te o coração e a mente.

Na tua condição humana necessitas dEle, a fim de cresceres, saindo dos teus limites para o infinito do Seu amor.

Jesus veio ao homem para humanizá-lo, sem dúvida.Cabe-te, agora, esquecer por momentos das tuas pequenezes e recebê-lO, assim

cristificando-te, no logro da tua realização plena e total.

Joanna de Ângelis – Livro Jesus e Atualidade – Psicografia de Divaldo Pereira Franco

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Programas Espíritas na TV e Internet:

Despertar Espírita Lar Fabiano de Cristo CNT-rede nacional - Domingo 8h-8h30www.despertarespirita.com

Alvorada Espírita 24 horas de programação com palestras e programas de TV www.tvalvoradaespirita.com.br

TV Mundo Maior Emissora da Fundação Espírita André Luiz www.tvmundomaior.com.br

Transição A visão espírita para um novo tempo - Rede TV Domingo - 16h15 www.programatransicaotv.br

TV CEI www.tvcei.com

Cada vez que o Natal volta de

novo a contar e fulgir, Cristo

retorna ao coração do

povo, aclarando o porvir.

Amaral Ornellas

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Mensagem da Semana..

RESISTE À TENTAÇÃO“Bem-aventurado o homem que sofre a tentação.” — (Tiago, 1:24)

Enquanto nosso barco espiritual navega nas águas da inferioridade, não podemos aguardar isenção de ásperos conflitos interiores. Mormente na esfera carnal, toda vez que empreendemos a melhoria da alma, utilizando os trabalhos e obstáculos do mundo, devemos esperar a multiplicação das dificuldades que se nos deparam, em pleno caminho do conhecimento iluminativo.

Contra o nosso anseio de claridade, temos milênios de sombra. Antepondo-se-nos à mais humilde aspiração de crescer no bem, vigoram os séculos em que nos comprazíamos no mal.

É por isto que, de permeio com as bênçãos do Alto, sobram na senda dos discípulos as tentações de todos os matizes.

Por vezes, o aprendiz acredita-se preparado a vencer os dragões da animalidade que lhe rondam as portas; todavia, quando menos espera, eis que as sugestões degradantes o espreitam de novo, compelindo-o à porfiada batalha.

Claro, portanto, que nem mesmo a sepultura nos exonera dos atritos com as trevas, cujas raízes se nos alastram na própria organização espiritual. Só a morte da imperfeição em nós livrar-nos-á delas.

Haja, pois, tolerância construtiva em derredor da caminhada humana, porque as insinuações malignas nos cercarão em toda parte, enquanto nos demoramos na realização parcial do bem.

Somente alcançaremos libertação, quando atingirmos plena luz.Entendendo a transcendência do assunto, o apóstolo proclama bem-aventurado

aquele “que sofre a tentação”. Impossível, por agora, qualquer referência ao triunfo absoluto, porque vivemos ainda muito distantes da condição angélica; entretanto, bem-aventurados seremos se bem sofremos esse gênero de lutas, controlando os impulsos do sentimento menos aprimorado e aperfeiçoando-o, pouco a pouco, à custa do esforço próprio, a fim de que não nos entreguemos inermes às sugestões inferiores que procuram converter-nos em vivos instrumentos do mal.

Livro Pão Nosso – Emmanuel por Chico Xavier - Lição 101

O Grande DoadorEle não era médico e levantou paralíticos e restaurou leprosos, usando o divino

poder do amor. Não era advogado e elegeu-se o supremo defensor de todos os injustiçados do

mundo. Não possuía fazendas e estabeleceu novo reino na Terra. Não improvisava festas e consolou os tristes e reergueu o bom ânimo das almas

desesperadas. Não era professor consagrado e fez-se o Mestre da Evolução e do

Aprimoramento da Humanidade. Não era Doutor da Lei e criou a universidade sublime do bem para todos os

espíritos de boa vontade. Padecendo amarguras – reconfortou a muitos. Tolerando aflições – semeou a fé e a coragem. Ferido – curou as chagas morais do povo. Supliciado – expediu a mensagem do perdão e do amor, em todas as direções. Esquecido pelos mais amados – ensinou a fraternidade e o reconhecimento. Vencido na cruz – revelou a vitória da vida eterna em plena e gloriosa

ressurreição, renovando os destinos das nações e santificando o caminho dos povos.

Ele não era, portanto, rico e engrandeceu os celeiros dos séculos. Quem oferecer, assim, o coração, em homenagem ao Divino Amor na Terra,

poderá desse modo, no exemplo de Jesus, embora anônimo, aflito, apagado ou crucificado, atender à santificada colaboração com Deus, a benefício da Humanidade.

André Luiz – Livro Antologia Mediúnica do Natal – Psicografia Chico Xavier

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Volta Jesus

Volta JESUS, meu ser é todo anseio!

O mundo chora, há dor e abandono,

Luto e pesar de nos tirar o sono,

Tudo é carência, e em Ti somente creio.

Augusto Amigo volve ao nosso passo,

Modificando o quadro de tristezas,

Extirpando as aflições e asperezas,

Unindo-nos, então, no Teu regaço.

Sublime Estrela é Teu Natal de novo!

Ensina-nos a transformar o mundo

Na vivência do amor alvo e fecundo.

Habita uma vez mais a alma do povo.

O Teu retorno é esperança crescida,

Razão de intensa paz em nossa vida.

José Grosso

Centro Espírita Joseph Gleber Boletim Eletrônico Semanal

O Centro Espírita Joseph Gleber e Você Reuniões públicas

Domingo – 8h – Palestra com tema evangélicoQuarta-feira – 20h – Estudo interativo de “O Livro dos Espíritos”Sexta-feira – 20h – Palestra com tema evangélico

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Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - ESDE“O estudo sistemático, gradativo e persistente, partindo de conceitos e princípios

mais simples para os mais complexos, fará com que surjam, ao longo do tempo, os adeptos esclarecidos, detentores de um conhecimento sólido e de uma fé

raciocinada.” O ESDE - ocorre todos os sábados das 18h às 19h30. Participe!

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Educação Espírita Infanto Juvenil e Família Domingo – 8h – Evangelização infanto juvenil

Sábado – 16h – Evangelização infantil e reunião de pais Sábado – 18h – Mocidade

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Doe um livro espírita. Seja colaborador. Livro espírita, conforto às lutas da multidão, surgindo à feição de um porto de paz

e renovação. Abel Gomes

Campanha Permanente de Leitura das Obras Básicas.

O LIVRO DOS MÉDIUNSHá inconveniente em se ver os Espíritos a todo instante? Haveria tanto inconveniente em nos vermos constantemente em presença dos Espíritos como em ver o ar que respiramos ou as miríades de animais microscópicos que pululam ao redor de nós e sobre nós. Estando a todo momento rodeado de Espíritos, o homem ficaria perturbado com sua visão incessante, que lhe embaraçaria as ações e lhe tiraria a iniciativa na maior parte dos casos, enquanto que, julgando-se só, age mais livremente. Deus sabe melhor do que nós o que nos convém e, se permite que vejamos os Espíritos em certos

casos, é para dar uma prova de que tudo não morre com o corpo e de que a alma conserva sua individualidade depois da morte. (Item 100, perguntas nos 7 e 8.)

Por que não vemos os Espíritos que desejamos ver? Os Espíritos não têm sempre a possibilidade de se manifestarem à vista, mesmo

em sonhos, apesar do desejo dos encarnados de vê-los. Causas independentes da sua vontade podem impedi-lo. É muitas vezes também uma prova cujo mais ardente desejo não pode afastar. (Item 100, pergunta no 15.)

Como podem os Espíritos tornar-se visíveis? O princípio é o mesmo que o de todas as manifestações; reporta-se às

propriedades do perispírito, que pode sofrer diversas modificações, à vontade do Espírito. Em nosso mundo, os Espíritos só podem manifestar-se com a ajuda de seu invólucro semimaterial e é assim que aparecem algumas vezes com a forma humana ou outra diferente, seja nos sonhos, seja mesmo no estado de vigília. Pela combinação de fluidos do médium e dele mesmo, produz-se no perispírito do desencarnado uma disposição particular que não tem analogia para nós e que o torna perceptível. (Item 100, perguntas nos 21 a 23.)

(www.oconsolador.com.br)

Informativo Eletrônico do Centro Espírita Joseph Gleber - Editado pela Equipe de Comunicação do Departamento de Comunicação Social Espírita – DCSE. Caso não queira receber a publicação, enviar e-mail com a palavra “exclusão” no campo “assunto” para [email protected]