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boletim ABNT, v. 13, n. 153, Set/Out 2016 76 ANOS CONTRIBUINDO COM A SOCIEDADE

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EDITORIAL

EDITORIALSet/Out 2016 | boletim ABNT • 3

76 ANOS de dedicaçãoDesde a sua fundação, em 28 de setembro de 1940, a

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) tem sido um exemplo de que nada se sobrepõe à vontade de pessoas determinadas a buscar a inovação, incorporar os avanços tecnológicos e contribuir para o desenvolvimen-to econômico e social e a preservação do meio ambiente.

A ABNT é o único Foro Nacional de Normalização, por reconhecimento da sociedade brasileira, e con�rmado pelo Governo Federal por meio de diversos instrumentos legais. É responsável pela elaboração das Normas Brasileiras (NBR), destinadas aos mais diversos setores, disponibilizando um acervo com mais de 8 mil normas, documentos que traduzem a experiência adquirida por especialistas e, portanto, oferecem contribuições valiosas para a melhoria do desempenho de qualquer empresa e a satisfação dos consumidores.

Em setembro, a entidade chegou bravamente ao seu 76º aniversário, um marco histórico que consolida a vitoriosa trajetória de um verdadeiro patrimônio da sociedade bra-rimônio da sociedade bra-sileira. A �rmeza de objetivos da atual diretoria assegura ao País uma ABNT forte administrativamente, preparada para desempenhar cada vez mais e melhor o seu papel de Foro Nacional de Normalização.

Conquistamos novos parceiros dentro e fora do Brasil, e crescemos no cenário internacional. Queremos uma organi-zação ainda mais vigorosa em suas atividades de normaliza-ção, disseminação e certi�cação, com desempenho à altura do que a sociedade brasileira precisa e merece. Para chegar-mos até aqui, foi essencial o apoio de nossos colaboradores, conselheiros, associados, entidades parceiras e órgãos gover-namentais, aos quais manifestamos nossa gratidão.

Em 14 de outubro, comemora-se o Dia Mundial da Normalização. Essa data é um reconhecimento importan-te à dedicação e ao empenho de especialistas que traba-lham voluntariamente na elaboração de normas técnicas, com o objetivo de promover a qualidade e a segurança de produtos e serviços.

Aproveito para parabenizar todos os normalizadores brasileiros e estrangeiros nesta data. Que possamos con-tinuar �rmes em nossa missão!

Ricardo FragosoDiretor Geral

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Conselho Deliberativo - Presidente: Dr. Pedro Buzatto Costa Vice-Presidente: Dr. Pierangelo Rossetti São Membros Natos: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio Exterior, Ministério da Defesa – Secretaria de Produtos de Defesa – Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial. Sócios Mantenedores: Asso-ciação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Petróleo Bra-sileiro S/A (Petrobras), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Se-brae), Siemens Ltda., Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo (SINAEES), Sindicato da Indústria de Máquinas (Sindimaq), Tigre S.A Tubos e Conexões, WEG Equipamentos Elétricos S/A. Sócio Contribuinte Microempre-sa: DB Laboratório de Engenharia Acústica Ltda. Sócio Contribuinte: Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Associação Brasileira da Indústria de Má-quinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), De-partamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Schneider Electric Brasil, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon/SP). Sócio Colaborador: Mario William Esper. Conselho Técnico – Presidente: Haroldo Mattos de Lemos. Comitês Brasileiros: Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04), Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), Comi-tê Brasileiro Odonto-médico-hospitalar (ABNT/CB-26).

CONSELHO FISCALPresidente: Nelson CarneiroSão membros eleitos pela Assembléia Geral – Sócio Coletivo Contribuinte: Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). Sócio Individual Colaborador: Marcello Lettière Pilar

CONSELHO TÉCNICO:Presidente: Haroldo Mattos de Lemos (ABNT/CB-38)

DIRETORIA EXECUTIVA:Diretor Geral – Ricardo Rodrigues Fragoso/ Diretor de Relações Externas – Carlos Santos Amorim Júnior/ Diretor Técnico – Eugenio Guilherme Tolstoy De Simone/ Diretor Adjunto de Certificação - Antonio Carlos Barros de Oliveira/ Diretor Adjunto de Negócios – Odilão Baptista Teixeira

ESCRITÓRIOS:Rio de Janeiro: Av. Treze de Maio, 13 – 28º andar – Centro – 20031-901 – Rio de Janeiro/ RJ – Telefone: PABX (21) 3974-2300 – Fax (21) 3974-2346 ([email protected]) – São Paulo: Rua Conselheiro Nebias, 1131 – Campos Elíseos – 01203-002 – São Paulo/SP – Telefone: (11) 3017-3600 – Fax (11) 3017.3633 ([email protected]) – Minas Gerais: Rua Bahia, 1148, grupo 1007 – 30160-906 – Belo Horizonte/MG – Telefone: (31) 3226-4396 – Fax: (31) 3273-4344 ([email protected]) – Rio Grande do Sul: Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 906 – 90010-001 – Porto Alegre/RS – Telefone: (51) 3227-4155 / 3224-2601 – Fax (51) 3227-4155 ([email protected])

EXPEDIENTE – BOLETIM ABNT:Produção Editorial: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) / Tiragem: 5.000 exemplares/ Publicidade: [email protected] / Jornalistas responsáveis: Monalisa Zia (MTB 50.448) e Priscila Souza (MTB 69.096) / Coordenação, Redação e Revisão: Monalisa Zia e Priscila Souza / Colaboração: Oficina da Palavra / Boletim ABNT: Set/Out 2016 – Volume 13 – Nº153 / Periodicidade: Bimestral / Projeto Gráfico, Diagramação e Capa: Dídio Art & Design ([email protected]) / Impressão: Mais Type.

PARA SE COMUNICAR COM A REVISTA:www.abnt.org.br – Telefone: (11) 3017-3660 – Fax: (11) 3017-3633

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International Organization Standardization

International Electrotechnical Commission

Comisión Panamericana de Normas Técnicas

Asociación Mercosur de Normatización

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Normas Brasileiras da CONSTRUÇÃO CIVIL

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Ao assumir a gestão do Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-002), em novembro do ano passado, encarei o convite como mais um desa�o em minha vida pro�ssional, e objetivei a me dedicar e veri�car no dia a dia como poderia contribuir, bem como, aprender com o assunto Normas Técnicas.

Meu primeiro desa�o foi entender e perceber a participação das várias partes interessadas do setor na elaboração ou revisão de uma norma. Em al-gumas reuniões de Comissões de Estudo que par-ticipei, encontrei opiniões bem antagônicas, onde havia di�culdades em atingir o consenso, pilar fundamental do desenvolvimento de uma Norma.

Notei com isso, a importância dos coordena-dores de cada Comissão de Estudo, que têm entre outras atribuições, assegurar o consenso, evitando a necessidade de convocar a ABNT, a �m de intervir no processo em busca deste objetivo, pois isso acon-

tecendo e dependendo do caso, pode até suspender, momen-taneamente, uma Comissão de Estudo, até que haja o consenso entre as partes envolvidas, o que não é bom para ninguém, pelo tempo que se perde até reativá-la novamente.

Veri�quei que o prazo mé-dio previsto pela ABNT, na maioria das vezes não era aten-dido, justamente porque além da densidade dos assuntos, ha-viam discussões intermináveis e sem objetividade.

Percebi também, que existe a falsa ideia de que as Normas Brasileiras só são trabalhadas em algumas regiões do País, onde a maioria das reuniões acontecem no eixo Rio/São Paulo, e muitas vezes  por falhas de comunica-ção ou mesmo falta de interesse, muitas instituições importantes não participam das reuniões desde seu início, ou quando participam, interrompem sua participação, e só interveem no-vamente quando a Norma está quase pronta para Consulta Na-cional, ou para sua publicação. Em algumas ocasiões isso gera a necessidade de novas rodadas de debates técnicos ocasionando transtornos que poderiam ser evitados se houvesse uma parti-cipação de um representante da instituição na Comissão desde o início dos trabalhos.

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Vale lembrar, que uma Norma Brasileira precisa de relevância nacional, portanto não há regionalida-de na elaboração, daí a importância da participação nacional, abrangendo todas as partes interessadas.

Falhas na comunicação acontecem, talvez por falta de clareza no repasse das informações, mas a intenção não deve ser apontar culpados, e sim identi�car as necessidades de melhorias que apa-recem em qualquer entidade ou empresa.

Por isso, depois de muito debate interno no ABNT/CB-002, levei ao SindusCon-SP, à Câma-ra Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e à ABNT, a ideia de proferir palestras em todo Brasil, por meio de cada Sinduscon local, sobre o tema Normas Brasileiras da Construção Civil.

O objetivo é de esclarecer, informar e motivar a participação em uma Comissão de Estudo, para elaboração ou revisão de norma. Nestas palestras, apresento o que é a ABNT, o que é uma Norma Brasileira, como elas são elaboradas e revisadas e quais são as etapas até a sua publicação. Esclareço também, qual a função de uma Comissão de Es-tudo, do seu coordenador e secretário e dos seus componentes, apresento  o acervo atualizado do ABNT/CB-002 e as Normas que estão sendo dis-cutidas no momento, entre outros assuntos, sem-pre me colocando à disposição para tirar dúvidas.

Apresento ainda, uma novidade que está em fase de implantação, que é a participação nas Co-missões de Estudo por meio de vídeo conferência, dando assim a oportunidade a todos que gosta-riam de participar na elaboração/revisão de uma Norma, sem gastos com deslocamentos, economi-zando assim tempo e dinheiro. Os equipamentos ainda serão instalados nos Sinduscons, mas na ABNT já está em funcionamento. As especi�ca-ções do equipamento e orientações técnicas são fornecidas pela ABNT ao Sinduscon interessado.

Já fui ao Distrito Federal, Ceará, Paraná, Bahia e Goiás. A experiência tem sido muito boa e a sa-tisfação de perceber o grande interesse daqueles que participam nos eventos é uma das recompen-sas. O público é eclético, contando desde empre-sários até estudantes, e o debate é rico em questio-namentos com perguntas muito variadas.

Após conversas com a cadeia produtiva da construção civil, não tenho dúvidas de que o in-teresse pelas Normas Brasileiras aumentou muito. Começou com a Norma de Desempenho, que foi um grande divisor de águas, até pelos temas de grande importância, que atualmente estão sendo discutidos e que despertaram em todos a necessi-dade de terem uma atenção redobrada quanto ao cumprimento das normas.  

Como o setor possui mais de 1000 Normas di-retas e diversas outras que têm correlação com o setor da construção civil, o nível de informação é muito alto, e toda cadeia produtiva (projetistas, for-necedores, laboratórios e construtoras) deve estar envolvida atentamente para participar nas discus-sões, tornando-as abrangentes e bem elaboradas.

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Normas Traduzidas – Novo produto ABNT Editora

As Normas Traduzidas são Normas Internacio-nais ou Estrangeiras que são traduzidas por espe-cialistas. Entretanto, estas Normas não são adota-das como Norma Brasileira, logo, elas mantêm a sua numeração original.

Atualmente, ABNT Editora disponibiliza em seu catálogo duas traduções, a ISO 13065 (Critérios de sustentabilidade em bioenergia) e a ISO 19600 (Sistema de gestão de compliance – Diretrizes).

Conheça estas publicações em www.abnt.org.br/catalogo

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SAMSUNG conquista certificação inédita de Gestão em Ergonomia

Foi conquistado recentemente pela Samsung Eletrônica da Amazônia, lo-calizada em Campinas, uma certi�cação inédita para as empresas brasileiras, pelo PE-342 - Sistema de Gestão de Ergono-mia, da Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas (ABNT), sendo com isto considerada a primeira fábrica do Brasil certi�cada neste quesito.

A Samsung entende que valorizar as pessoas, preservar o meio ambiente e gerir com e�ciência o consumo de ener-gia, são atitudes primordiais para um comportamento social que estabeleça qualidade de produtos, satisfação dos clientes internos/externos e promoção de qualidade de vida a toda sociedade.

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Com a implementação do Sistema de Gestão em Ergonomia a organização garante a confor-midade com os requisitos do cliente e requisitos regulamentares aplicáveis, incluindo também a melhoria contínua do processo.

Atualmente, o programa de Ergonomia da Samsung conta com duas pro�ssionais, ergono-mistas, dedicadas exclusivamente ao gerencia-mento do programa de Ergonomia e Qualidade de Vida da empresa. As principais atividades rea-lizadas pelo programa consistem no mapeamento e realização das Análises Ergonômicas do Traba-lho (AET) dos postos da empresa; investigação de queixas ergonômicas por parte dos colaboradores; solicitação, acompanhamento e validação das me-lhorias ergonômicas; participação nos projetos de novos modelos e novos postos de trabalho da em-presa e também o gerenciamento do Programa de Ginástica Laboral e do “Centro de Ergonomia”, es-paço para qualidade de vida no trabalho, onde são realizadas atividades físicas de diferentes moda-lidades para todos os colaboradores interessados (aulas de Pilates, treinamento funcional, orienta-ções posturais, relaxamento, entre outras).

O objetivo do programa de Ergonomia da Samsung é proporcionar melhores condições de trabalho aos seus colaboradores, con�rmada ago-ra com esta tão importante Certi�cação em Ges-tão em Ergonomia expedida pela ABNT.

Com este pioneirismo, a Samsung espera in-centivar outras empresas a buscarem alcançar cada vez mais este tão importante objetivo que foi reconhecido pela ABNT, qual seja, propor-cionar ótimas condições de trabalho sem deixar de lado o bem mais preciso da empresa, que é o bem-estar, a saúde e segurança dos seus colabo-radores, sempre objetivando a melhoria contínua de seus processos.

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No decorrer de sua atividade em Campinas, observou a importância da certi�cação no quesito “Ergonomia”, visto que cuidadosamente essa área tem sido foco de investimentos e interesse em ou-tras subsidiárias da empresa, inclusive no exterior.

Em 2015, a empresa Samsung, demonstrando essa preocupação, teve a iniciativa e participação na elaboração do procedimento PE-342 – Sistema de Gestão em Ergonomia, que engloba os requisi-tos da legislação brasileira (NR-17). Inicialmente foi realizada uma visita técnica com um auditor líder e um especialista em Ergonomia para co-nhecimento do local e coleta de informações para a elaboração do procedimento. Após muitos de-bates e melhorias, o procedimento foi aprovado e iniciou-se o processo de auditoria. Em 2016, a Samsung passou pelo processo de auditoria, e em maio foi a primeira empresa certi�cada em Gestão de Ergonomia, pelo PE-342 da ABNT.

A importância de uma certi�cação em Ergo-nomia é a demonstração do comprometimento da organização com a segurança dos seus cola-boradores e sua preocupação com a redução de acidentes, lesões e doenças ocupacionais ocasio-nadas por posturas inadequadas que podem afetar a qualidade do resultado desejado, a�rma Waleska Concentino, coordenadora de Certi�cação de Sis-temas, da ABNT.

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Para garantir a saúde e segurança das crianças, a ABNT publicou a norma ABNT NBR 16493:2016 – Segurança de brinquedos – Desinfecção dos brinquedos, elaborada pelo Comitê Brasileiro de Brinquedos (ABNT/CB-198). Esta norma estabe-lece os métodos recomendados para desinfecção de brinquedos em qualquer ambiente exceto am-biente hospitalar.

Para saber mais detalhes sobre a norma pu-blicada ou sua aquisição acesse o nosso site www.abnt.org.br/catalogo

DESINFECÇÃO dos brinquedos

Os brinquedos são constantemente leva-dos à boca por crian-ças pequenas, por isso é importante mantê-los sempre limpos. Através do processo de desin-fecção, são removidos os micro-organismos prejudiciais à saúde, que estão presentes nos objetos ou superfícies.

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NEGÓCIOSPEQUENOS

NORMALIZAÇÃO: um diferencial para os Pequenos Negócios

Cada vez mais, as normas técnicas sinalizam o progresso, disseminam os avanços tecnológicos para produtos e serviços, e assim facilitam o comér-cio internacional, por evitar possíveis barreiras téc-nicas, além de promover a defesa do consumidor, do meio ambiente e a segurança de todos os cidadãos.

Entretanto, as normas técnicas, cujo o pro-cesso de elaboração é todo baseado em partici-pação voluntária de especialistas nos assuntos, não eram de domínio dos pequenos negócios. Os empresários realizavam seus trabalhos seguindo os procedimentos ditados por seus clientes ou, em muitos casos, seguindo seus instintos, o que limitava a qualidade, competitividade e o seu po-tencial de crescimento.

Diante deste cenário e percebendo a necessidade premente do envolvimento desses empresários na normalização, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) �rmaram um convênio, com o objetivo principal de sensibilizar os pequenos negócios para utilização das normas

técnicas, auxiliando-os na análise, interpretação e aplicação das mesmas em suas atividades.

Essa parceria vem desde 2007, quando foi �r-mado o primeiro convênio, e mobilizou entidades setoriais que fortaleceram a participação de seus associados em todo o processo de normalização. Foi então criada, no Centro de Informação Tecno-lógica e para Negócios (CIT) da ABNT, uma célu-la dedicada a dar suporte a “Ideias de Negócios” de potenciais empreendedores e a realizar aten-dimento da demanda direta do pequeno negócio para a aplicação de normas.

Os resultados deste trabalho apresentam re�exo positivo na demanda por normas técnicas, tendo como base a visitação ao portal PaginaMPE (www.abnt.org.br/paginampe), a procura pelos serviços do CIT, e, principalmente, o interesse das empresas em participar do processo de normalização.

Pequenas empresas dos mais variados setores hoje desempenham papel relevante na economia brasileira, e conquistam novos mercados. Há cerca de 8 milhões de pequenos negócios no País, repre-

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sentando 99% do total de empresas brasileiras e respondendo por mais da metade das ocupações do setor privado. As barreiras identi�cadas ini-cialmente, como falta de recursos �nanceiros e de pessoal, já são hoje superadas porque o convênio facilitou o acesso às normas, e as empresas perce-bem a importância desse suporte para continua-rem crescendo e consolidando seu espaço.

Atualmente, contamos com várias Comissões de Estudo que foram criadas por demanda apre-sentada por pequenos negócios. Vários são os casos de sucesso relatados por empresários que viram sua empresa crescer e aparecer para o mer-cado, pelo fato de ter participado do processo de normalização ou por ter aplicado a norma certa para o seu produto ou serviço.

Permitiu também levar reuniões de Comissões de Estudo a lugares nunca antes visitados e onde nunca tinham ouvido falar em Normas Técnicas e muito menos em ABNT, e isso tem sido um gran-de incentivador para continuar, cada vez mais, buscando o envolvimento dos pequenos negócios na normalização brasileira.

Diversas normas também foram publicadas dentro do convênio para os mais variados setores, além de desconto na aquisição de normas técnicas; coleções setoriais de normas com acesso gratuito; biblioteca digital; página na web dedicada a nor-malização voltada aos pequenos negócios; des-conto em cursos oferecidos pela ABNT; criação da categoria no Prêmio ABNT de Excelência em Nor-malização; eventos de lançamentos de normas téc-nicas e workshop internacional visando à troca de experiências e alinhamento de atividades desen-volvidas nacionalmente com aquela praticada em outros países; participação em feiras de negócios e salões do empreendedor; o�cinas para identi�ca-ção e quali�cação de demandas de normalização em setores especí�cos; desenvolvimento de o�ci-nas de aplicação de Normas Técnicas em setores prioritários, elaboração de guias de uso e aplicação de normas técnicas; produção de gibis sobre nor-mas técnicas; criação de curso à distância direcio-nado aos pequenos negócios e ao Sistema Sebrae, entre outras ações oferecidas pelo convênio.

Cabe destacar, que as o�cinas de aplicação para setores prioritários que já possuam Normas Téc-nicas publicadas são de fundamental importân-cia, uma vez que elas vão orientar e preparar as empresas para a utilização desses documentos. A existência de Normas Técnicas somente produz

seus efeitos na sociedade se ela for realmente utili-zada nos produtos ou serviços disponibilizados no mercado. Dentro da parceria com o Sebrae estão sendo produzidas 13 o�cinas, sendo que já foram realizados quatro pilotos: Reparo de Veículos, Va-rejo de Moda, Indústria de Confecção e Turismo de Aventura. O sucesso desses pilotos junto às em-presas que participaram nos dá a certeza de que será um produto que virá agregar valor de forma muito importante a todas as ações que vem sendo desenvolvidas dentro da parceria.

“O acompanhamento do desenvolvimento da parceria mostra que os objetivos de�nidos pelo convênio vêm sendo alcançados a cada ano. Os pequenos negócios estão envolvidos com a nor-malização em todas as etapas do projeto, isto é, desde a elaboração das normas até a sua implanta-ção nas empresas”, a�rma Odilão Baptista Teixei-ra, diretor Adjunto de Negócios da ABNT e gestor do convênio.

O presente convênio tem a capacidade de tor-nar os Pequenos Negócios mais competitivos, mais inovadores, utilizando-se dos melhores co-nhecimentos técnicos consolidados disponíveis. A norma técnica é o melhor repositório desses conhecimentos para a ABNT atingir sua missão junto ao pequeno negócio e poder contar com a capilaridade que o Sistema Sebrae proporciona em âmbito nacional.

“Essa parceria inova no fato de abordar de for-ma integral o ciclo produtivo da normalização, atuando desde a identi�cação de demandas até o monitoramento da aplicação de normas técnicas, por meio de medidas de gestão adequadas e no tempo adequado. Na medida em que mais empre-sários de pequenos negócios têm acesso às nor-mas técnicas e passam pela experiência de ter tido retorno econômico por meio da aplicação dessas normas, como resultado da diminuição de custos de produção, aumento da produtividade, melho-ria da qualidade do produto e do processo, aten-dimento às exigências regulamentares e de mer-cado, vamos avançar na consolidação da parceria ABNT/ Sebrae”, relata Hulda Oliveira Giesbrecht, gestora pelo Sebrae da parceria com a ABNT.

No Portal MPE podem ser encontrados vários casos de sucesso que, com certeza, auxiliarão no entendimento da importância dessa união fe-liz: normalização técnica e pequenos negócios. Acesse, www.abnt.org.br/paginampe e saiba mais sobre a parceira.

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Cursos - Destaques deOutubro e Novembro de 2016

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Alimentos

Serviços de alimentação - Requisitos de boas práticas higiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais - ABNT NBR 15635:2015São Paulo - 27 e 28/10

Auditoria interna de sistema de gestão da segurança de alimentos – (ABNT NBR ISO 22000:2006) - Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012São Paulo - 31/10 e 01/11

Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis

Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis - ABNT NBR 17505:2013 São Paulo - 07/11 a 09/11

Construção

Desempenho de edificações habitacionais - ABNT NBR 15575:2013São Paulo - 24 e 25/10Rio de Janeiro - 28 e 29/11

Reforma em edificações — Sistema de gestão de reformas — Requisitos - ABNT NBR 16280:2015 São Paulo - 26/10Rio de Janeiro - 30/11

Gestão de Ativos

Gestão de ativos - Sistemas de gestão - Requisitos ABNT NBR ISO 55001:2014São Paulo - 26 a 28/10

Gestão de Continuidade de Negócios

Sistema de gestão de continuidade de negócios - Requisitos - ABNT NBR ISO 22301:2013 e Orientações - ABNT NBR ISO 22313:2015 São Paulo - 24 e 25/11

Gestão de Riscos

Gestão de riscos - Princípios e diretrizes - ABNT NBR ISO 31000:2009 Rio de Janeiro - 03 e 04/11São Paulo - 03 e 04/11

Informação e Documentação

Trabalhos acadêmicosPorto Alegre - 24 e 25/10São Paulo - 28 e 29/11

Gestão de Energia

Sistemas de gestão da energia - Requisitos com orientações para uso - ABNT NBR ISO 50001:2011 São Paulo - 23/11

Laboratórios

Sistemas de Gestão da medição - Requisitos para os processos de medição e equipamentos de medição - ABNT NBR ISO 10012:2004Rio de Janeiro - 10 e 11/11

Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração - ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005Belo Horizonte - 07 e 08/11

BPL - Boas Práticas de LaboratóriosSão Paulo - 25 e 26/10

Cálculo de incerteza de mediçãoSão Paulo - 03 e 04/11

Pesquisa e Desenvolvimento

Diretrizes para sistemas de gestão da pesquisa, do desenvolvimento e da inovação (PD&I) - ABNT NBR 16501:2011 São Paulo - 17/11

Responsabilidade Social

Responsabilidade social - ABNT NBR 16001:2012 e ABNT NBR ISO 26000:2010 Porto Alegre - 24 e 25/10

Saúde e Segurança Ocupacional

Produtos para saúde - Sistemas de gestão da qualidade - Requisitos para fins regulamentares - ABNT NBR ISO 13485:2016São Paulo - 21 e 22/11

Aplicação de gerenciamento de risco a produtos para a saúde - ABNT NBR ISO 14971:2009São Paulo - 24 e 25/10

Análise de Riscos de produtos para a saúdeSão Paulo - 16 e 17/11

Sistema de gestão da segurança e saúde ocupacional - Requisitos - OHSAS 18001:2007 Rio de Janeiro - 03 e 04/11São Paulo - 21 e 22/11

Auditoria interna da saúde e segurança ocupacional - (OHSAS 18001:2007) - Diretrizes para auditoria de sistema de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012 São Paulo - 31/10 e 01/11

Segurança da Informação

Auditoria interna do SGSI - Sistema de gestão da segurança da informação (ABNT NBR ISO/IEC 27001:2013) - Diretrizes para Auditoria de sistemas de gestão - ABNT NBR ISO 19011:2012Curitiba - 22/11 e 23/11

Sistemas de gestão de segurança da informação - Requisitos - ABNT NBR ISO/IEC 27001:2013 e Código de prática para controles de segurança da informação ABNT NBR ISO/IEC 27002:2013 - Curso intensivoCuritiba - 21/11

Segurança Cibernética conforme norma ABNT ISO/IEC 27032:2015São Paulo - 10/11 e 11/11

Tecnologia da Informação

Governança corporativa de tecnologia da informação – ABNT NBR ISO/IEC 38500:2009São Paulo - 30/11

Têxtil e Vestuário

Etiquetagem de têxteis com ênfase na norma ABNT NBR NM ISO 3758:2013São Paulo - 08 e 09/11

Turismo

Sistemas de gestão para sustentabilidade de eventos - Requisitos com orientações de uso - ABNT NBR ISO 20121:2012São Paulo - 29/11

Cursos - Destaques deOutubro e Novembro de 2016

Para saber sobre os outros cursos confira a programação no site www.abnt.org.br/catalogo

Informações e inscrições: [email protected] Tel.: (11) 2344 1721 / 1722

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76 ANOS contribuindo com a sociedade

As normas técnicas participam de nosso co-tidiano de forma muito mais intensa do que se pode imaginar. Para conferir, basta olhar para o que está à nossa volta – desde uma estrutura de concreto até os símbolos de sinalização pública, um simples caderno escolar ou as sacolas plásticas usadas em supermercados. Alongando um pouco mais o olhar, descobre-se a força da presença das normas técnicas nas relações entre cidadãos, em-presas, governo, associações. Por trás de tudo isso está a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), entidade que há 76 anos contribui para o desenvolvimento tecnológico nacional.

Desde sua fundação, em 28 de setembro de 1940, a ABNT contribui para o desenvolvimento da sociedade. Você sabia que a demanda por nor-mas parte da própria sociedade? O processo de elaboração de uma Norma Brasileira é iniciado a partir de uma demanda, que pode ser apresenta-da por qualquer pessoa, empresa, entidade ou or-

ganismo regulamentador que estejam envolvidos com o assunto a ser normalizado. A partir daí, é dado o início ao processo que envolve represen-tantes do governo, da indústria, de organizações não governamentais (ONG), de consumidores e da academia, en�m de todas as partes interessadas. O assunto é discutido amplamente pelas Comissões de Estudo (CE) dos Comitês Técnicos, com a par-ticipação aberta a qualquer interessado, até atingir o consenso, gerando assim um Projeto de Norma. Esse projeto vai para a chamada Consulta Nacio-nal, onde mais uma vez qualquer interessado pode opinar. Havendo o consenso, vira norma, caso con-trário volta para discussão. No Brasil, a ABNT é a responsável pela elaboração, compilação e orga-nização das Normas Brasileiras (NBR), destinadas aos mais diversos setores. E é com desempenho à altura do que a sociedade precisa, que vem ao lon-go desses 76 anos de existência trabalhando para disseminar a importância da Normalização.

i o o o N io l e No m li o e bo b ei e e o b me te o i e io m m o i t i o e o oli ito io t et i e

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Entidade privada e sem �ns lucrativos, é membro fundador da International Organization for Standar-dization (Organização Internacional de Normaliza-ção - ISO), da Comisión Panamericana de Normas Técnicas (Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas - Copant) e da Asociación Mercosur de Nor-malización (Associação Mercosul de Normalização - AMN). Desde a sua fundação, é também membro da International Electrotechnical Commission (Co-missão Eletrotécnica Internacional - IEC).

Em novembro de 1962, foi reconhecida como um órgão de utilidade pública. Anos depois, com a criação do Sistema Nacional de Metrologia, Nor-malização e Qualidade Industrial (Sinmetro), o Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro) e o Instituto

Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), foi novamente reconhecida como único Foro Nacional de Norma-lização para apoiar essas instâncias, tendo o reco-reco-nhecimento de seu papel como agente privado de po-

Apesar de prezar por sua independência como entidade privada, a ABNT mantém relações es-treitas com o governo, o que faz com que seja muitas vezes confundida como sendo um ór-gão governamental. Contudo, vem se mantendo como é de praxe nos países desenvolvidos: atu-ando de acordo com as necessidades e anseios da sociedade. O Estado, por sua vez, pode se valer do texto das normas organizadas pela ABNT para regular atividades ou implementar diretri-zes para suas políticas públicas, pois esse é um dos papéis das normas. E não para por aí. Sua participação vai além, sendo forte no âmbito in-ternacional. Vários acordos já foram �rmados com mais de 20 organizações de todo o mundo, visando facilitar o comércio, eliminar possíveis barreiras técnicas e garantir a competitividade dos produtos e serviços brasileiros.

líticas públicas, pela sociedade brasileira e con�r-mado pelo Governo Federal por meio de diversos instrumentos legais. Com o passar dos anos, di-versas áreas foram compreendendo a importância da utilização das normas e a ABNT começou a se expandir para outros segmentos, acompanhando as tendências de mercado e estando presente em áreas de temas sociais. Hoje conta com um acer-vo de mais de 8 mil normas, que tratam de temas relevantes como sistemas de gestão da qualidade, gestão ambiental, e�ciência energética, responsa-bilidade social entre outros.

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Hoje, no processo de certi�cação no Brasil há cerca de 100 organismos certi�cadores, o que sig-ni�ca que a ABNT disputa com um número con-siderável de concorrentes. A ABNT Certi�cadora reforça sua importância e certi�ca produtos em mais de 20 países.

E como acompanha as tendências, mais uma vez a ABNT apostou em outra área, a da Susten-tabilidade. Lançou seu programa de rotulagem ambiental em prol da proteção do meio ambiente, e mais recentemente, em função do problema das mudanças climáticas, implementou a veri�cação de inventários de gases de efeito estufa e os pro-gramas de pegada de carbono e pegada de água.

Uma solução para a competitividade

A ABNT passou a atuar na área de Avaliação da Conformidade, em 1949. Na primeira fase de sua atuação na certi�cação de produtos, naquela ocasião conhecida exclusivamente como “Mar-ca de Conformidade”, o foco foi nos produtos e serviços relacionados à proteção contra incêndio, destacando-se extintores de incêndio, cilindros de alta pressão, portas corta-fogo e sprinklers.

Em seguida, por acompanhar a evolução do mercado, houve um crescimento natural em fun-ção da necessidade demonstrada pela própria sociedade. De forma compulsória (por regula-mentações) ou voluntária (para garantir a compe-titividade), cada vez mais empresas começaram a se preocupar em diferenciar seu produto no mer-cado atestando e comprovando a qualidade de seus mais diversos produtos e processos.

Foi no início da década de 90, com a criação da série de normas ISO 9000 - de sistemas de gestão da qualidade - e, mais adiante, da série de normas ISO 14000 - de sistemas de gestão ambiental, - que a ABNT passou a atuar em mais setores, expan-dindo-se como um organismo de certi�cação de sistemas de gestão. Além de haver aumentado signi�cativamente o número de produtos certi�-cados, criou também alguns programas especiais.

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Normalização na prática Paralelamente à atividade de elaboração de

normas e com o objetivo de promover e difundir a utilização das normas técnicas, disseminando os conhecimentos nelas contidos, a ABNT realiza di-versos cursos, de análise e interpretação, com ins-trutores reconhecidos em suas áreas de atuação e especialistas em normalização, facilitando assim o entendimento do conteúdo e contribuindo para a implementação das normas.

Os cursos da ABNT são cuidadosamente estru-turados para a aplicação das versões mais atualiza-das das normas técnicas e o material oferecido aos participantes inclui o documento normativo rela-tivo ao tema. Atualmente são mais de 150 títulos, agrupados em 32 temas, ministrados por cerca de 60 diferentes instrutores. Os temas e as turmas podem ser conferidos também no link www.abnt.org.br/catalogo.

Organizações em todo o mundo reconhecem que o treinamento é um poderoso instrumento de promoção de negócios e resultados, um di-ferencial competitivo e uma necessidade cons-tante para aperfeiçoamento e reciclagem dos seus colaboradores.

Trabalhando em conjunto No esforço de ampliar sua atuação e conscientizar

a sociedade sobre a importância da normalização, a ABNT tem se empenhado cada vez mais para mos-trar os benefícios proporcionados pelas normas.

Para que as quase cinco milhões de Micro e Pe-quenas Empresas brasileiras acessem o mercado e consigam sobreviver com a oferta de produtos e serviços competitivos, a ABNT �rmou uma par-ceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), cuja capilaridade nas 27 unidades regionais facilita este objetivo, assim as empresas conseguem inserir as normas técnicas em seus estabelecimentos, como elemento de ino-vação e sustentabilidade, proporcionando o supor-te ao empreendedor de como se deve aplicá-las, a �m de melhorar a qualidade dos seus processos e produtos, bem como, incentivando a sua partici-pação na elaboração das normas técnicas.

Os Pequenos Negócios são cada vez mais nu- são cada vez mais nu-nu-merosos e desempenham papel relevante na eco-nomia brasileira. Por isso, é fundamental que eles conheçam as normas técnicas e recebam estímulos para sua utilização. A normalização traz benefícios como a racionalização dos processos produtivos, a redução de desperdícios, o atendimento a requisitos legais de produtos e serviços.

A ABNT também possui parceria com o Con-selho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agro-nomia (Confea/Crea/Mútua) e com o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU). Cerca de 800 mil Engenheiros e Arquitetos têm o acesso facilitado e a

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possibilidade de participar na elaboração das nor-mas. Além disso, são oferecidos descontos em aqui-sição de normas e cursos disponibilizados ao setor.

Além disso, a ABNT também compartilha seus conhecimentos com universidades. Hoje são mais de 70 universidades parceiras, que proporcionam aos alunos o acesso às normas técnicas. Também são realizadas algumas palestras e cursos de nor-malização na grade curricular de reconhecidos Centros de Ensino.

O conceito de norma é muito voltado para fa-zer a norma e na verdade esta é a parte mais fácil da missão da ABNT. O grande desa�o está na uti-o está na uti-lização, ou seja, como fazer com que a sociedade entenda o quanto as normas são importantes em seu dia a dia. Até o governo deve entender como usar a normalização como instrumento para auxi-liar na implementação de políticas públicas.

A norma, quando utilizada a favor da socie-dade, envolve promoção, ensino, educação, co-municação e marketing. O conceito é muito mais abrangente e de um valor ímpar para a sociedade. Normalização é a criação da cultura e é nisso que residem todos os esforços da ABNT hoje. Na sín-tese: as normas fazem as coisas funcionarem. Para o cidadão, o papel da norma é servir à sociedade e para o empresário é funcionar como um instru-mento de vendas.

É preciso comunicarNo intuito de levar ao conhecimento de todos

a importância da normalização e seus benefícios, a ABNT tem procurado estar presente nos mais diversos meios de comunicação.

Hoje a entidade conta com um Portal robus-to, que possui todas as informações necessárias ao público, que pode fazer suas pesquisas e encontrar diversas outras informações como Calendário das reuniões, Eventos, Cursos entre outros.

Para ajudar nessa disseminação, também está presente nas redes sociais: Facebook, Twitter, Youtube e Linkedin. Nestes canais, promove campanhas pu-blicitárias e divulga tudo referente às suas atividades.

Além disso, possui também uma revista bimes-tral, o Boletim ABNT, que trata de diversos assuntos de forma mais aprofundada e que pode ser encon-trado no Portal, com a possibilidade para download.

Tudo faz parte de um planejamento para alcan-çar os mais diversos públicos. A ABNT é uma en-tidade aberta e a participação de todos contribui para que possa sempre estar antenada com as no-vas tendências e necessidades da sociedade.

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Dia Mundial da Normalização Celebrado em 14 de outubro, o Dia Mundial da Norma-

lização foi estabelecido, desde 1998, como forma de prestar reconhecimento a todos aqueles que, voluntariamente, ofe-recem seus reconhecimentos para promover a qualidade e a segurança de produtos, processos e serviços, por meio de normas técnicas.

Como tradição, todo ano a International Organization for Standardization (ISO), International Telecomunication Union (ITU) e a International Electrotechnical Commission (IEC), de�nem um tema para celebrar a data. Este ano o tema é “Normas Técnicas estabelecem uma relação de con�ança”.

A ideia é que cada vez mais, a normalização seja vista como uma ferramenta capaz de empoderar o consumidor, a indústria, o comércio e in�uenciar o relacionamento entre os países. Há a preocupação constante de rea�rmar o papel da norma: ampliar o acesso ao conhecimento já consolida-do e à melhor tecnologia disponível, permitindo que mes-mo os pequenos e médios empresários possam se bene�ciar das descobertas inovadoras recentes e não parem no tempo quando o assunto é qualidade, segurança e con�abilidade de um produto, serviço ou processo.

Dr. Junji Nomura IEC President

Zhang Xiaogang ISO President

Houlin Zhao ITU Secretary-General

14 de outubro de 2016No m T i e t bele em m el o e o i

Um produto ou serviço em conformidade com uma norma técnica é con�ável e garante qualidade, segurança e compatibilidade. As normas técnicas intermediam a diversidade do mundo, apresen-tando uniformidade onde precisamos estar certos de que estamos falando nos mesmos termos.

Normas Técnicas estabelecem meios de co-municação con�áveis. Elas são essenciais para a troca de informações no comércio internacional e trazem mútuo benefício e e�ciência. Além dis-so, asseguram que conceitos sejam compreendi-dos por todos.

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SETOR NÁUTICO ganha Selo de Certificação

Nos últimos anos, a construção e a operação de embarcações de re-creio em plástico reforçado com �-bra de vidro vêm crescendo bastante. A segurança das embarcações está diretamente relacionada aos cuida-dos tomados durante a construção, assim como a segurança individual de todas as pessoas envolvidas e a proteção do meio ambiente.

O Selo trará muitas vantagens para os fabricantes, evidenciando a transparência do estaleiro, a qualida-de das embarcações construídas e se constituindo em uma poderosa fer-ramenta de marketing, fortalecendo a imagem da empresa e a marca.

Sendo assim, cresce a importân-cia de sua utilização por parte de to-dos os atores envolvidos na cadeia de produção, comercialização e uti-lização de embarcações de recreio.

Os principais objetivos do Selo são: a otimização da gestão e dos processos internos relativos ao pro-cesso de fabricação de embarcações;

que Estaleiros tenham ciência e busquem em seus processos de fabricação, o cumprimento de nor-mas legais descritas no Programa; que consumi-dores recebem produtos com qualidade e aspectos de segurança melhores; e fortalecer a expansão da indústria náutica brasileira, promovendo a ética e estimulando a cultura náutica.

É difícil saber sobre a qualidade e instalação dos produtos e componentes críticos de uma em-barcação, como os materiais de construção, siste-ma de propulsão, sistemas de combustível e água, sistema elétrico, governo e �utuação. Para isto, a ABNT e a Acobar estão desenvolvendo requisitos para que os fabricantes sigam padrões internacio-nais de construção e segurança.

Para capacitação, a Mercury Marine®, fabri-cante de motores de propulsão recebeu em seu centro de treinamento, no Rio de Janeiro, a ABNT e a Marinha do Brasil. “A meta principal dessa instalação é oferecer um serviço de trei-é oferecer um serviço de trei-e trei-namento de alta qualidade providenciando um ambiente onde os alunos possam ter maior in-teração com o produto e aprender efetivamente sobre a operação e manutenção de motores Mer-cury”, disse Bill Gress, presidente da Mercury Marine América do Sul.

e te e i o o o lo Bo t o l o ti o m i im o t te o e o te e e

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A MARCA ABNT em evidência

A Fenasan, a Feira do Empreendedor do Ceará e a Concrete Show South America tiveram a pre-sença da Associação Brasileira de Normas Técni-cas (ABNT), no mês de agosto. A participação em feiras de negócios e outros eventos setoriais é uma das estratégias da organização para disseminar a importância da normalização técnica aos mais di-versos segmentos da sociedade.

Nessas oportunidades, são divulgados os convê-nios com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pe-

quenas Empresas (Sebrae), com o Conselho Nacional de Engenharia (CREA) e com o Conselho de Arquite-tura e Urbanismo (CAU), e são distribuídos boletins, gibis e folders sobre cursos. Os visitantes também re-cebem orientações sobre os serviços ABNTColeção, destinado a assinantes, e ABNTCatálogo, no qual pessoas cadastradas encontram informações sobre Normas, cursos e publicações.

Nos três eventos, foram recebidos no estande da ABNT mais de 2.200 visitantes. Con�ra:

27ª Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente – FenasanAconteceu entre os dias 16 e 18 de agosto, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP).

Realização da Associação dos Engenheiros da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (AESabesp), o evento, considerado um dos maiores da América Latina do setor de saneamento e meio ambiente, teve como tema “Água ou escassez: qual o futuro que queremos?” . Além da área de exposição, compreendeu um Encontro Técnico e o 27º Congresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente. Em seu estande, a ABNT fez 370 atendimentos.

Feira do Empreendedor do CearáPromovida pelo Sebrae no município de Sobral, no período de 17 a 20 de agosto. Mais

de 6 mil pessoas compareceram ao evento, que é destinado a disponibilizar informações, conhecimento e oportunidades aos empreendedores, para que possam obter melhoria na competitividade e na sustentabilidade de seus negócios. A iniciativa tem ainda o objetivo de possibilitar a potenciais empreendedores a abertura de novas empresas. A ABNT rece-beu em seu estande 800 visitantes.

Concrete Show South AmericaO maior evento da construção civil na América Latina e segundo maior do mundo,

reuniu a cadeia do setor entre os dias 24 e 26 de agosto, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center. Em sua 10ª edição, a iniciativa recebeu mais de 22 mil pro�ssionais, em busca de soluções que vão desde a terraplanagem, canteiros de obras e projetos estruturais, até tecnologias de ponta para a cadeia produtiva do concreto, serviços e acabamento, visan-do sempre o aumento da produtividade e à redução de custos na construção. Um dos des-à redução de custos na construção. Um dos des- redução de custos na construção. Um dos des-taques foi a homenagem à Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), pelos seus 80 anos com o lançamento de um livro. Estiveram no estande da ABNT 1.048 visitantes.

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FEIRAS E EVENTOS

FEIRAS E EVENTOS

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Apoio Institucional

6º CONGRESSO DE ATUAÇÃO RESPONSÁVELRealização: ABIQUIM

e e o t b oLocal: No otel e te No teA e i i N i il il e me o loMais informações: o e o om b 24º WORLD MINING CONGRESS - MINING IN A WORLD OF INNOVATIONPromoção: IBRAM

e o t b oLocal: lAm i o e e e t oA lo e o ti i e No io e ei oMais informações: m o b

FIMMEPE MECÂNICA NORDESTE 22ª Feira da Indústria Mecânica, Metalúrgica e de Material Elétrico de Pernambuco.Eventos Simultâneos:FORIND NORDESTE - 8ª FEIRA DE FORNECEDORES INDUSTRIAISMOVIMAT NORDESTE

e o t b o Local: e t o e o e e e e mb oA o e o A me o l e

l i o li Mais informações: me i e om b ALACERO 5757ª edição do Congresso Latino-Americano de Aço

e o t b oLocal: i o B otelA io o t B Ti io e

ei oMais informações: io l e o oE-mail: i i e o e ob il o bTel

FEIRAS E EVENTOS

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FEIRAS E EVENTOSFEIRAS E EVENTOS

FEIRAS E EVENTOSFEIRAS E EVENTOSFEIRAS E EVENTOS

Set/Out 2016 | boletim ABNT •

49º CONGRESSO E EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE CELULOSE E PAPEL

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Local: o e te No te o Be o i to il il e me o lo

Mais informações: bt o b LASEC – II LATIN AMERICAN SECURITY EXPO

e o t b o Local: e t o e o e e ei e

ei e ime to o ol o o lo

Mais informações: l e b om b

ENECE 2016 - 19º ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA E CONSULTORIA ESTRUTURAL

e o t b oLocal: ile i m e t o e o e e

B el il leme ti o o loMais informações: be e om b e e e NT EXPO – 19ª NEGÓCIOS NOS TRILHOS

e o emb o Local: o e te No te

o Be o i to il il e me o lo

Mais informações: te o om b

IX EDIÇÃO DA FEIPLAR COMPOSITES & FEIPURFeira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Compostos Termoplásticos/Plástico de Engenharia

e o emb o ei | i i e o e o

Local: o e te No te o Be o i to il il e me o lo

Mais informações: ei l om b 2º SIMPÓSIO DE HIDROLOGIA MÉDICA, ÁGUAS TERMAIS MINERAIS E NATURAIS DE POÇOS DE CALDAS

e o emb oLocal: T e m A t io lo

ei e t o o o e l Mais informações: te m i o o e l om XVI PRÊMIOABTObjetivos identificar, reconhecer e disseminar as melhores práticas consolidadas por profissionais que buscam a Excelência no Relacionamento com o Cliente.Realização: i o eti e BInscrições:

e No emb oLocal: e om io

l io B eto Bel i t o loMais informações: emio bt om b

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CERTIFICADAS

CERTIFICADAS30 • boletim ABNT | Set/Out 2016

ABNT NBR ISO 9001:2008 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos.

ABNT NBR ISO 9001:2008 – Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos

SASSMAQ:2014 – Transporte Rodoviário de Produtos Químicos Perigosos e Não Perigosos - Carga Granel Sólida - Elemento Central e Específico

ABNT NBR ISO 9001:2008 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos

ABNT 13961:2010 - Móveis para escritório - Armários ABNT 13967:2011 - Móveis para escritório - Sistemas de estação de trabalhoABNT 13966:2008 - Móveis para escritório – Mesas

ABNT NBR 12779:2009 – Inspeção e manutenção de mangueira de incêndio

SASSMAQ:2014 - Transporte de Produtos Químicos Perigosos e não Perigosos. Carga a granel líquida e sólida. Carga embalada. Elemento central e específico.

PE–342 - Sistema de Gestão em Ergonomia

CERTIFICADAS

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32 • boletim ABNT | Set/Out 2016

Trabalhamos com uniformes pro�ssionais e gostaríamos de saber quais Normas que se aplicam aos tecidos para o meu produto.

Denise– Rud Uniformes Pro�ssionais Ltda – ME – Guararema – SP

A ABNT responde: Para roupas pro�ssionais e uniformes temos as seguintes normas:

ABNT NBR 14726:2001 – Tecido plano de poliés-ter e algodão para roupas pro�ssionais e uniformes – Requisitos.

Esta Norma especi�ca os requisitos para os tecidos planos de poliéster e algodão, utilizados na confecção de roupas pro�ssionais e uniformes.

ABNT NBR 13917:1997 – Material têxtil – Tecido pla-no de 100% algodão para roupas pro�ssionais e uniformes.

Esta Norma especi�ca as características e condições necessárias para os tecidos planos de 100% algodão, uti-lizados na confecção de roupas pro�ssionais e uniformes.

Sou engenheiro e estou realizando um estudo sobre acessibilidade em veículos e gostaria de saber qual Norma da ABNT fala sobre este assunto.

Ivan Fernandes Pereira Junior – Itapevi – SP

A ABNT responde: Para acessibilidade em veículos temos as seguintes normas:

ABNT NBR 14970-1:2003 – Acessibilidade em veículos automotores – Parte 1: Requisitos de diri-gibilidade.

Esta parte da norma �xa os requisitos que garan-tem a acessibilidade no processo de dirigibilidade de veículos automotores para condutores com mobilidade reduzida (c.m.r.).

ABNT NBR 14970-2:2003 – Acessibilidade em veículos automotores – Parte 2: Diretrizes para ava-liação clínica de condutor em mobilidade reduzida.

Pergunte à

A B N T

Já esta parte �xa os requisitos que garantem a aces-sibilidade no processo de dirigibilidade de veículos au-tomotores para condutores com mobilidade reduzida (c.m.r.).

ABNT NBR 14970-3:2003 – Acessibilidade em veículos automotores – Parte 3: Diretrizes para ava-liação da dirigibilidade do condutor com mobilida-de reduzida em veículo automotor apropriado.

Esta parte fornece as diretrizes para os exami-nadores de prova prática terem condições de ava-liar o processo de dirigibilidade do condutor com mobilidade reduzida (c.m.r.) em veículo automo-tor apropriado.

Estou em processo de montagem da mi-nha empresa de fabricação de tijolos solo-cimento (prensa manual) e gostaria de saber quais Normas a ABNT tem sobre este assunto.

Adailton José Ribeiro – Caxias Do Sul – RS

A ABNT responde: Para tijolos solo-cimento te-mos as seguintes normas:

ABNT NBR 8491:2012 – Tijolo de solo-cimento – Requisitos.

Esta Norma estabelece os requisitos para o recebi-mento de tijolos de solo-cimento.

Se aplica aos tijolos de solo-cimento destinados à execução de alvenaria sem função estrutural em obras de construção civil.

ABNT NBR 8492:2012 – Tijolo de solo-cimento – Análise dimensional, determinação da resistência à compressão e da absorção de água – Método de en-saio.

Esta Norma estabelece o método para análise di-mensional, determinação da resistência à compressão e da absorção de água em tijolos de solo-cimento para alvenaria sem função estrutural.

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Set/Out 2016 | boletim ABNT • 33

ABNT NBR 10833:2012 Versão Corrigida:2013 – Fabricação de tijolo e bloco de solo-cimento com utilização de prensa manual ou hidráulica – Proce-dimento.

Esta Norma estabelece os requisitos para a fabrica-ção de tijolos e blocos de solo-cimento em prensa ma-nual ou hidráulica.

Quais seriam as normas que de�nem os padrões para cadernos escolares do tipo espiral ou brochura?

Kátia – Secretaria de Estado da Educação – Florianópolis – SC

A ABNT responde: Para cadernos escolares temos as seguintes normas:

ABNT NBR 15732:2012 – Tecnologia grá�ca – Cadernos de cartogra�a e de desenho, espiralados ou grampeados ou costurados ou argolados – Requi-sitos.

Esta Norma estabelece os requisitos para os cader-nos de cartografia e de desenho, espiralados ou gram-peados ou costurados ou argolados, quanto ao formato.

Também estabelece as características dos mate-riais usados no miolo, nas capas e contracapas, nú-mero de folhas, impressão, pós-impressão e requisitos de segurança.

ABNT NBR 15733:2012 – Tecnologia grá�ca – Cadernos escolares espiralados ou costurados ou co-lados ou argolados ou grampeados, com capa dura ou capa �exível – Requisitos.

Esta Norma estabelece os requisitos quanto ao for-mato de cadernos escolares espiralados ou costurados ou colados ou argolados ou grampeados, as caracte-rísticas dos materiais usados no miolo, nas capas e nas contracapas, bem como as características do ma-terial utilizado nos índices e divisórias, se existirem, número de folhas, impressão, acabamento e requisi-tos de segurança.

Solicito orientação se há norma e qual o número da mesma para ser aplicada em puri�cadores água.

Michelli �omé – Polimport Comercio Ltda – São Paulo – SP

A ABNT responde: Para aparelho para melhoria da qualidade da água temos a seguinte norma:

ABNT NBR 16098:2012 – Aparelho para melho-ria da qualidade da água para consumo humano – Requisitos e métodos de ensaio.

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e os métodos de ensaios para os aparelhos para melhoria da qualidade da água potável, de acordo com a legislação em vigor, para consumo humano.

Se aplica aos aparelhos por pressão e gravidade.

Gostaria de saber se existe alguma Norma para tampão e grelha que são utilizados em vias públicas e calçadas.

Mateus – Maria De Fátima Guizi – ME – São José do Rio Preto – SP

A ABNT responde: Para tampões e grelhas temos a seguinte norma:

ABNT NBR 10160:2005 – Tampões e grelhas de ferro fundido dúctil – Requisitos e métodos de en-saios.

Esta Norma estabelece os requisitos de fabrica-ção, especi�cações relativas aos princípios constru-tivos, de�nições, classes, aplicações e marcações de tampões e grelhas de ferro fundido nodular (dúctil), cujas cotas de passagem sejam inferiores a 1 000 mm para utilização em zonas de trânsito de veículos ou de pedestres.

Tampão: Conjunto constituído por tampa e aro (te-lar), destinado ao fechamento não estanque de poço de inspeção ou similar.

Grelha: Peça móvel colocada em cima de um sumi-douro, que permite o escoamento das águas pluviais.

Poderiam nos informar qual a norma pode-mos usar para calibração de Torquímetros?

Franklin de Oliveira Carneiro – Franklin de O. Carneiro – ME – Manaus – AM

A ABNT responde: Para Torquímetros temos a se-guinte norma:

ABNT NBR ISO 6789:2009 – Ferramentas de montagem de parafusos e porcas – Torquímetros manuais – Requisitos e métodos de ensaio para ve-ri�cação da conformidade do projeto, da conformi-dade da qualidade e procedimento de calibração e recalibração.

Esta Norma especi�ca os requisitos e descreve os métodos de ensaio e a marcação de torquímetros ma-nuais utilizados para o aperto controlado de cone-xões aparafusadas.

Aplica-se aos Torquímetros de acordo com a Seção 4, em particular aos Torquímetros de ajuste e indica-ção, em conformidade com os números 258 e 259 da ISO 1703:1983.

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ABNT/CB-017 Comitê Brasileiro de Têxteis e do VestuárioEm Consulta Nacional até o dia 27 de outubro: ABNT NBR

16551 - Materiais Têxteis — Determinação de certas aminas aro-máticas derivadas de corantes azoicos acessíveis a agentes redutores.

Norma publicada: ABNT NBR 16525:2016 - Materiais Têxteis

- Método de ensaio para determinação de �alatos. Esta Norma espe-ci�ca um método de ensaio para retirada de amostras representa-tivas, extração de �alatos do material e a determinação de �alatos por cromatogra�a gasosa acoplada à espectrometria de massas.

ABNT/CB-040 Comitê Brasileiro de AcessibilidadeNorma publicada: ABNT NBR 16452:2016 - Acessibilidade

na comunicação – Audiodescrição. Esta Norma fornece diretrizes para a produção da audiodescrição. As diretrizes especi�cadas nesta Norma, elaboradas com base nos preceitos do desenho universal, visam favorecer a percepção, a compreensão e a frui-ção das informações contidas em imagens dinâmicas ou está-ticas, para pessoas impossibilitadas de ver ou com di�culdade para compreender tais imagens.

A aplicação destas diretrizes inclui, mas não se limita as situ-ações relacionadas às diretrizes para a elaboração do roteiro da audiodescrição.

Curtas da NORMALIZAÇÃO

ABNT/CB-054 Comitê Brasileiro do TurismoA Comissão de Estudo de Gestão da Sustentabilidade em

Meios de Hospedagem (CE-054:004.001) se reuniu no dia 31 de agosto, na ABNT/RJ, para analisar as contribuições recebi-das durante a Consulta Nacional do Projeto ABNT NBR 16534 (Meios de hospedagem - Indicadores para o sistema de gestão da sustentabilidade). Concluída a análise, a Comissão aprovou o Projeto ABNT NBR 16534 para homologação e publicação como Norma Brasileira.

CRIAÇÃO: CE-099:019.002 Comissão de Estudo de Quali-�cação de Pro�ssional de Resgate Técnico Industrial por Cor-da em Altura e Espaço Con�nado

Foi aprovada, no dia 05 de setembro, a criação da Comissão de Estudo de Quali�cação de Pro�ssional de Resgate Técni-co Industrial por Corda em Altura e Espaço Con�nado (CE-099:019.002), que tem previsão para ser instalada até meados de outubro.

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O escopo da Comissão é a Normalização no campo de Quali�cação de Pro�ssional de Resgate Técnico Industrial por Corda em Altura e Espa-ço Con�nado, compreendendo os critérios para a veri�cação dessa quali�cação, no que concerne a terminologia, requisitos e procedimentos.

Esta comissão englobará os trabalhos da ABNT/CEE-088 - Quali�cação e certi�cação de pro�ssional de resgate por corda em altura e em espaço con�nado.

ABNT/CEE-196 Comissão de Estudo Es-pecial de Acústica

A Comissão de Estudo Especial de Acústi-ca (ABNT/CEE-196) analisou as contribuições recebidas durante a Consulta Nacional do Pro-jeto ABNT NBR 16425-2 (Acústica - Medição e avaliação de níveis de pressão sonora provenien-tes de sistemas de transportes - Parte 2: Sistema aeroviário) e considerando o grande número de sugestões técnicas recebidas que foram julgadas procedentes, a Comissão decidiu elaborar um 2º Projeto contemplando as sugestões pertinentes.

INSTALAÇÃO: ABNT/CEE-278 Comissão de Estudo Especial Antissuborno

Foi instalada no dia 05 de setembro, a Co-missão de Estudo Especial Antissuborno (ABNT/CEE-278). Aproximadamente 64 pes-soas participaram. O Escopo da Comissão é: Normalização no campo de sistema de gestão de antissuborno, no que concerne a requisitos e generalidades.

Esta comissão é espelho do ISO/PC 278 – Anti-Bribery, que trata da ISO 37001, Anti-bri-bery management systems — Requirements with guidance for use.

Food TRUCKApesar de terem sido inspirados por um mo-

delo de comida de rua popular nos Estados Uni-dos e na Europa, são os food trucks brasileiros que irão proporcionar ao segmento um marco im-portante ao redigirem a primeira norma técnica para funcionamento de food trucks no mundo. São de�nições sobre adaptação veicular, manutenção, instalação e operação do negócio levando em con-sideração a terminologia, requisitos de segurança e boas práticas alimentares.

O trabalho está sendo conduzido pela Asso-ciação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), através de o�cinas de trabalhos em várias cidades, en-tre elas Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e Maceió, a �m de obter informações de diferentes estados do Brasil.

Os locais das o�cinas foram indicados pelo Se-brae de acordo com a divulgação e a procura dos empresários, e tem como objetivo identi�car as demandas por normalização do setor, devido aos problemas que os empresários enfrentam e podem ser resolvidos através das normas técnicas.

O próximo passo será a instalação de uma Co-missão de Estudo na ABNT, com representantes de vários órgãos, instituições, empresários do seg-mento e universidades, para começarem a traba-lhar em um texto-base, que futuramente se torna-rá a primeira Norma Brasileira do segmento.

A participação nas reuniões de Comissões de Estudo da ABNT é voluntária e aberta a qualquer interessado. Para mais informações, entre em con-tato pelo e-mail: [email protected]

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A ABNT assinou no início de setembro, um acor-do de cooperação com a Association of American Railroads (AAR), respeitada entidade que desenvolve

ABNT assina acordo com ASSOCIATION OF AMERICAN RAILROADS (AAR)

e publica normas relacionados ao transporte ferroviá-rio. O acordo prevê a tradução das normas para o por-tuguês e sua utilização em normas brasileiras.

ABNT recebe visita de COMITIVA CHINESAUma Comitiva, composta por instituições vol-

tadas ao campo da Metrologia, localizadas em diversas regiões da China, visitou a ABNT no início de setembro para conhecer o panorama da normalização no Brasil. Representantes da As-sociação de Metrologia da China, do Instituto de

Metrologia de Shanxi, do Instituto de Metrologia e Testes de Hunan, da Nanjing Bosen Technology Co. Ltd. e da Academia de Metrologia e Inspeção da Qualidade de Shenzhen foram recepcionados pela equipe de Relações Internacionais da ABNT, que explanaram sobre as atividades da Associação.

DEMANDAS de normalizaçãoA Gerência de Planejamento e Projetos (GPP),

da Diretoria Técnica da ABNT, responsável pela gestão das demandas de normalização, recebeu da sociedade brasileira no terceiro trimestre de 2016, diversas demandas por novas normas e atualiza-

ções de normas existentes, e também, o pedido do ABNT/CB-003 para reestruturação do Sub-comitê de Equipamentos Eletroacústicos (SCB 003:029), que passou a contar com 5 novas Co-missões de Estudo.

Destaques

Tema Estrutura

Biotecnologia Criação da ABNT/CEE-276

Comissão de Estudo de Saneantes para Roupas Criação da CE-181:000.002

Comissão de Estudo de Postes e Cruzetas Reativação da CE-018:600.008

Comissão de Estudo de Proteção contra Descargas Atmosféricas (PDA) Reativação da CE-003:064.001

Comissão de Estudo de Proteção contra Descargas Eletrostáticas (ESD) Reativação da CE-003:113.001

Comissão de Estudo de Madeira para carretéis Reativação da CE-031:000.010

Comissão de Estudo de Qualificação de Metrologista de Calibração Criação da CE-099:023.001

Comissão de Estudo de Estabelecimento de Beleza Alteração da CE-057:005.001

Comissão de Estudo de Qualificação de profissional de Resgate Técnico Industrial por Corda em Altura e Espaço Confinado

Criação da CE-099:019.002

Obras Geotécnicas e de Fundações Reativação da CE-002:158.002

Forças devidas ao vento em Edificações Reativação CE-002:122.016

Normalização ambiental para produtos e sistemas elétricos e eletrônicos Reativação CE-003:111.001

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Normas Publicadas em DESTAQUE:

Nov

os s

ócio

s

NOME CATEGORIA ASSOCIADOCA3M ENGENHARIA E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS LTDA. COLETIVO CONTR. - C

KAIZEN ENGENHARIA DE PREVENÇÃO A INCÊNDIO E EXPLOSÃO COL. CONTR.M.EMP.

LUCIANO GEBARA CONSULTORIA E SERVIÇOS LTDA. COL. CONTR.M.EMP.

MARCIO JOSE RODRIGUES MAGALHOES ME COL. CONTR.M.EMP.

SAAVEDRA & GOTTSCHEFSKY ADVOGADOS ASSOCIADOS COL. CONTR.M.EMP.

STEEL WAREHOUSE CISA INDUSTRIAS DE AÇO LTDA. COL. CONTR.M.EMP.

TRAUME OFFSHORE SOLUTIONS LTDA. – ME COL. CONTR.M.EMP.

ALESSANDRA FERREIRA ALVES INDIVIDUAL

ANTÚLIO ALVES JÚNIOR INDIVIDUAL

ARTHUR PORTILHO FRANCO INDIVIDUAL

EDUARDO RIBEIRO AFFONSO INDIVIDUAL

ELIEL BITENCOURT TRESSA INDIVIDUAL

GUSTAVO OLIVEIRA CAVALCANTI INDIVIDUAL

JOSE AUGUSTO SODRE SENATORE INDIVIDUAL

JOSE GUILHERME DA SILVA LIMA INDIVIDUAL

MARIA THERESA SANTOS DE LUNA INDIVIDUAL

MARINA ROCHA SIQUEIRA DE ARAÚJO E SOUZA INDIVIDUAL

PETER SOLTER SUDSILOWSKY INDIVIDUAL

ROSA VÂNIA SIMBA CHINDECASSE INDIVIDUAL

WALDOMIRO BARIONI JÚNIOR INDIVIDUAL

WASHINGTON LUIZ DE BARROS MELO INDIVIDUAL

WILSON MANOEL DANTAS NETO INDIVIDUAL

GERDAIFF GURGEL DE QUEIROZ ALVES INDIVIDUAL ESTUDANTE

LEANDRA ANTUNES INDIVIDUAL ESTUDANTE

RUBENS DE ANDRADE NETO INDIVIDUAL ESTUDANTE

ABNT NBR ISO 10993-12:2016Avaliação biológica de produtos para a saúde Parte 12: Preparação de amostras e materiais de referência

ABNT NBR ISO 14223-2:2016Identificação de animais por radiofrequência – Transponders avançados Parte 2: Código e estrutura de comando

ABNT NBR 15006:2016 Identificação de animais por radiofrequência – Conceitos técnicos

ABNT NBR 15721:2016Implantes para ortopedia – Prótese para articulação total de dedo da mão - Requisitos para articu-lação elastomérica flexível restrita

ABNT NBR 16004:2016 Eventos – Classificação e terminologia

ABNT NBR 16457:2016 Logística reversa de medicamentos de uso humano vencidos e/ou em desuso – Procedimento

ABNT NBR 16499-4:2016Implantes cirúrgicos não ativos – Efeitos em ambiente de ressonância magnética - Parte 4: Método de ensaio para avaliação de aquecimento induzido por radiofrequência

ABNT NBR 16513:2016 Organizador de eventos – Competências pessoais

ABNT NBR 16534:2016 Meios de hospedagem – Indicadores para o sistema de gestão da sustentabilidade

Novo Item de Trabalho (NIT)A proposta de início de estudo para ado-

ção da Norma de Sistemas de Gestão An-tissuborno – Requisitos com orientações para uso (ISO/DIS 37001) foi divulgada à

sociedade, pelo sistema NIT, e 62 pesso-as manifestaram interesse em participar na Comissão de Estudo Especial Antissuborno (ABNT/CEE-278).

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38 • boletim ABNT | Set/Out 2016

Para seu CONHECIMENTOUm componente importante para o sucesso de

uma organização é o uso da gestão de projetos. O gerenciamento de projetos possibilita minimizar riscos negativos à organização e assim obter os re-sultados esperados. Um projeto, por sua vez, deve estar em conformidade com os requisitos de um programa especí�co, incluindo restrições de tem-po, custos e outros recursos.

Mas é preciso levar em consideração que há uma estrutura a ser seguida com relação à gestão de projetos, pois dependendo do objetivo e exten-são será preciso estabelecer um portfólio ou um programa. Seguem abaixo as de�nições:

PortfólioConjunto de componentes do portfólio agru-

pados para facilitar o seu gerenciamento para atender, no todo ou em parte, os objetivos estraté-gicos de uma organização.

ProgramaGrupo de projetos gerenciado de forma coor-

denada para obter benefícios que não estão dispo-níveis a partir de sua gestão individual.

ProjetoConjunto de tarefas coordenadas e controladas

com datas de início e �m, realizadas para atingir um objetivo em conformidade como requisitos es-pecí�cos, incluindo as restrições de custo, tempo e recursos. Ou seja, trata-se de um conjunto de ativi-dades temporárias, realizadas em grupo, destinadas a produzir um produto, serviço ou resultado únicos.

O gerenciamento de projetos inclui a integra-ção de todas as fases do ciclo de vida do projeto.

A ABNT possui em seu Catálogo um conjunto de normas técnicas para apoiarem as organizações na gestão de projetos.

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