Boletim BE dedicado a Lurdes Breda
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1
Lurdes Breda
nasceu no conce-
lho de Montemor-
o-Velho, onde re-
side.
É autora de treze
obras literárias,
nomeadamente “O
misterioso falcão
de jalne”, “Asas
de vento e sal”,
“Zuleida, a prin-
cesa moura”, “A outra face
do luar”, “A Nuvenzinha Cor
-de-Farinha”, “O Duende
Barnabé e as Cores Mági-
cas”, “O Abade João”, “O
Piolho Zarolho e o Arco-Íris
da Amizade”, “O Alfabeto
Trapalhão”, “Para ti, Pai”,
“O Rap do Mar e outros con-
tos de rimar”, “O Duende
Barnabé e o Jogo geométri-
co” e “Para ti, Mãe”.
Em coautoria, tem outras
sete obras (cinco das quais edita-
das no Brasil): “Contos com Vi-
nho Madeira – Cultura Ma-
deirense na Forma Líquida”,
“Folhas ao Vento”, “Casa
lembrada, Casa Perdida”,
“Rosa dos Ventos”, “Amo de
Ti – Cancioneiro Infanto-
Juvenil para a Língua Portu-
guesa”, “Prémio Alquimia das
Letras” e “Prémio Valdeck
Almeida de Jesus de Poesia –
V Edição 2009”.
Lurdes Breda, em entrevis-
ta à revista Literatas, confes-
sou que os livros e a leitura
eram fundamentais para a sua
evolução e realização, enquan-
to escritora e pessoa.
Sobre a sua escrita, disse, na
revista Livros & Leituras:
“(…) não sei se foi a escrita
que desenvolveu a minha sen-
sibilidade, se foi a minha sen-
sibilidade que se introduziu na
escrita.”
Venham descobrir isto e
muito mais nos seus livros e no
seu contacto com os leitores,
no próximo dia 3 de maio!
Escritora Lurdes Breda
V em aí a escritora Lurdes
Breda.
No dia 3 de maio, os alunos
do 2.ºCEB do nosso agrupa-
mento vão ter o privilégio de a
conhecer.
Esta visita, tão esperada,
não é, no entanto, a primeira
que nos faz: esta autora já este-
ve em Mira duas vezes, uma a
nosso convite, como interveni-
ente na 5.ª edição da tertúlia
“Conversas ao Borralho”; a
segunda, numa iniciativa do
grupo de Educação Especial,
destinada a comemorar o “Dia
Internacional das Pessoas com
Deficiência”.
Dos encontros tidos ficaram
registos no jornal Dunas e no
blogue da biblioteca (ver
http://biblioteca-na-
mira.blogspot.pt/2011/05/5-edicao-da
-tertulia-conversas-ao.html) .
Estamos, por isso, ansiosos
por revê-la e ouvi-la, até por-
que, para além de grande escri-
tora, Lurdes Breda é uma mara-
vilhosa comunicadora!
Pedimos a todos a vossa
participação e empenho, para
que Lurdes Breda saiba quanto
a apreciamos.
Desejamos a todos um en-
contro com a escritora verda-
deiramente memorável.
A equipa da Biblioteca
Editorial
Boletim da Biblioteca
Escola Básica de Mira / nº22 , abril de 2012
2
Quem é Lurdes Breda? Como começou a escrever? Onde se inspira?
Quem é Lurdes Breda?
Em jeito de autodescrição
Lurdes Breda é um rosto de
sorriso fácil. Um sorriso nasci-
do na sua própria simplicidade
e no amor de todos aqueles que
a rodeiam.
Considera-se um ser hu-
mano privilegiado pelo afeto
que os outros lhe dedicam, e
pelo dom da escrita.
É uma pessoa muito posi-
tiva e otimista. Tem sempre
tendência para ver o lado bom,
mesmo nos acontecimentos
mais negativos.
Quando acredita que deter-
minado percurso é o mais certo
para os objetivos a que se pro-
põe, é obstinada em segui-lo.
Possui, todavia, uma enorme
capacidade de improviso, face
às adversidades inerentes a
qualquer vivência.
Se tivesse que apontar al-
guns dos seus defeitos, não he-
sitaria em dizer que é teimosa,
demasiado perfecionista e ex-
tremamente distraída.
Ironicamente, ou talvez não,
muitas são as pessoas que após
lerem o que ela escreve, lhe
dizem ser boa observadora.
Pensa então, para consigo mes-
ma, que o que tem é uma ima-
ginação demasiado fértil.
Qual foi o seu primeiro
contacto marcante com a
escrita? Foi na infância, na escola,
com a descoberta dos diversos
textos literários e autores, assim
como com a elaboração de
composições, em que a apren-
dizagem do uso da palavra se
aliou à imaginação.
De onde lhe vem a inspira-
ção? A inspiração vem-lhe da Na-
tureza, que dá vida às palavras
com que inunda a brancura do
papel.
A sensibilidade e a criativi-
dade são instrumentos funda-
mentais que utiliza na elabora-
ção dos seus textos, revestindo-
os depois, com a multiplicidade
dos sentimentos e das emoções
experimentadas no quotidiano.
Quando é que descobriu
que a escrita era o seu ca-
minho?
Foi este caminho que a des-
cobriu a ela…
As coisas foram acontecen-
do muito naturalmente.
A edição é um prolongamen-
to disso mesmo, uma necessi-
dade de partilha com os outros.
Escreve com prazer redobra-
do quando sabe que as suas pa-
lavras chegarão às pessoas.
Acaba por ser um ato de afeti-
vidade.
Como é escrever para cri-
anças? É um “dom”? Escrever para crianças é
mais difícil do que escrever pa-
ra adultos, porque tem de se
adequar os conteúdos e a lin-
guagem à idade do leitor.
No entanto, é fantástico e
mágico, pode-se brincar com a
imaginação e ter o texto com-
plementado com o trabalho dos
ilustradores.
Quando escreve pensa em
alguma criança? E onde a
encontra? A criança encontra-a dentro
de si. É uma criança a escrever
para todas as crianças do mun-
do sem fronteiras, sem diferen-
ças.
Como encara a diferença
entre as pessoas? É importante que todos, in-
dependentemente de serem por-
tadores de deficiência, intera-
jam com livros.
É isso que tenta transmitir,
porque há diferenças que não
têm razão de existir, todas as
crianças merecem a magia das
histórias e das ilustrações, inde-
pendentemente da cor, religião,
classe social e aspeto físico.
Todos têm o direito de sorrir
com as histórias, personagens e
lugares, pois a leitura pode ser
um tapete mágico.
Para saber mais: http://lurdesbreda.wordpress.com (blog da
autora)
http://literatas.blogs.sapo.mz/82817.html
http://www.independentedecantanhede.com
http://www.livroseleituras.com
Aqui ficam as respostas dadas por Lurdes Breda, adaptadas de jornais e blogues!