Boletim da Intercel 21

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1 Informativo da Intercel - 26 de fevereiro de 2016 - N21 boletim intercel da pendencias Intercel debate pendências do ACT em reuniões com Diretoria Comecial, Diretoria de Gestão Corporativa e Presidência da Celesc padronizacao das lojas de atendimento dgc pede prazo para respostas seguranca no cosd e alvo de reuniao ^ , ~ ~ , ´ Leia na pg. 2 Leia na pg. 3 Leia na pg. 4

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Informativo da Intercel - 26 de fevereiro de 2016 - N21

boletim intercel

da

pendenciasIntercel debate pendências do ACT em reuniões com Diretoria Comecial, Diretoria de Gestão Corporativa e Presidência da Celesc

padronizacao das lojas de atendimento

dgc pede prazo para respostas

seguranca no cosd e alvo de reuniao

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Após muita cobrança dos sindicatos da Intercel, a Dire-toria Comercial apresentou uma proposta inicial para a pa-dronização das Lojas de Atendimento, buscando cumprir o acordado na clausula 47 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos celesquianos.

Na segunda-feira, dia 15, os dirigentes sindicais partici-param de reunião onde a Diretoria, através dos arquitetos responsáveis pelo projeto, apresentaram as propostas para segurança, acessibilidade e ergonomia a serem utilizadas em todas as lojas de atendimento da empresa. Além disso, o pro-jeto abrange toda a parte visual das lojas, destacando a marca da Celesc.

Vários pontos foram questionados pela Intercel. Na ques-tão da acessibilidade foi ressaltado que hoje há uma grande defasagem da empresa para o atendimento às necessidades especiais. Em um cenário onde nem todas as lojas de atendi-mento se encontram em imóveis próprios (166 são locadas), os sindicatos manifestaram preocupação com os investi-mentos que serão realizados em imóveis locados. Segundo o Diretor Comercial, Eduardo Cesconeto, as lojas alugadas que tiverem investimento de acessibilidade terão abatimen-to do aluguel.

A empresa também apresentou um projeto de padroni-zação visual e de mobiliário para as lojas, buscando garantir conforto tanto à população quanto aos trabalhadores. Os dirigentes sindicais também apresentaram reivindicações e sugestões dos trabalhadores para melhorar as condições de trabalho e de atendimento à sociedade.

Entretanto, o grande ponto deste projeto é a segurança dos trabalhadores. Agressões e ameaças aos atendentes tem se tornado cada vez mais constantes e as ações da Celesc tem se mostrado insuficientes na proteção dos trabalhadores. Em grande parte deste projeto a Celesc também não inovou. Não apresentou nada que efetivamente resguarde a seguran-ça dos celesquianos. Uma das propostas, amplamente difun-dida na empresa, é absolutamente criticada pelos sindicatos da Intercel: o abuso de instalação de câmeras. A utilização de câmeras não protege os atendentes. Protege apenas o patri-mônio da Celesc. Nenhum equipamento de filmagem inibe uma agressão, afinal de contas, isso não é um ato pensado e sim, uma manifestação irracional, seja ela motivada ou não. Além disso, na empresa, as câmeras tem sido utilizadas para perseguir trabalhadores e criar factoides, como ocorrido du-rante as negociações do ACT 2015/16, em Joinville. O pro-jeto, no entanto, deixa a possibilidade de utilização de uma proteção à frente dos trabalhadores, semelhante à utilizada em lotéricas. Como não há consenso, os sindicatos sugeri-ram à Diretoria que uma pesquisa fosse realizada entre os trabalhadores sobre a utilização ou não desta proteção.

A apresentação deste projeto é o início efetivo para que a cláusula do acordo coletivo seja cumprida, dando segurança e condições adequadas de trabalho aos celesquianos e me-lhores condições de atendimento à população catarinense.

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dcl apresenta plano de padronizacao das loas de atendimento da celesc

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Na terça-feira, dia 16, os sindicatos da Intercel estiveram reunidos com a Diretoria de Gestão Corporativa para de-bater uma série de pendências do Acordo Coletivo de Tra-balho. O primeiro ponto debatido foi o registro alternativo do ponto. Incluído neste acordo coletivo, o registro propor-cionará ao trabalhador realizar o registro intrajornada em ponto móvel, ou seja, não será necessário retornar ao local de trabalho para o registro de intervalo intrajornada. O co-municado da empresa, enviado aos trabalhadores, dava a entender que os celesquianos seriam obrigados a utilizar o novo sistema. Os sindicatos da Intercel cobraram a empresa que este seja realmente uma alternativa e não uma obriga-ção. Segundo o Diretor Nelson Santiago, a intenção é que o registro alternativo não seja necessário e que a empresa continue aceitando todas as formas de registros.

Na sequência foi cobrado da diretoria o encaminhamento da normativa de Incentivo à prática de esportes amadores, também pendente do ACT. A diretoria afirmou que enviaria durante a semana a normativa para a coordenação da Inter-cel, passando a adotá-la a partir desta data.

O terceiro ponto debatido na reunião foi o Auxílio Cre-che Babá. Segundo relato dos trabalhadores, apurado pelos sindicatos da Intercel, uma interpretação na concessão do benefício tem prejudicado os celesquianos. A normativa es-tipula a concessão do benefício a partir do 5º mês da crian-ça. entretanto, por conta da interpretação da empresa, logo após o 4º mês o benefício não é concedido, sendo compen-sado no 85º. A cláusula do ACT estipula o período do 5º ao

84º mês para concessão do benefício. Os sindicatos argu-mentaram que a interpretação prejudica os trabalhadores, pois os valores da faixa inicial são superiores aos da faixa final. Além disso, não há sentido em deixar um mês desas-sistido no período logo após o nascimento, onde há maior necessidade. A diretoria verificará a situação e retornará o debate em nova reunião, dentro de 15 dias.

Outro ponto discutido foi o Auxílio Empregado com De-pendente Deficiente. Os dirigentes sindicais cobraram a retomada da discussão iniciada na Comissão de Recursos Humanos (CRH) onde apontaram que, novamente, uma interpretação da empresa sobre a concessão do benefício tem prejudicado os trabalhadores. Na interpretação da em-presa, se o deficiente rebebe algum tipo de auxílio do INSS o benefício não é pago pela empresa. Essa interpretação não é correta, pois o ACT não vincula a concessão do benefício com o benefício concedido pelo INSS. A cláusula, quando criada, não impunha esta situação e a empresa alterou a normativa unilateralmente, criando o prejuízo. O Diretor também afirmou fará nova análise e responderá em 15 dias.

Outra cláusula sobre direitos de deficientes foi alvo do debate. Os sindicatos cobraram a Celesc do pagamento do benefício a cláusula Auxílio Empregado Deficiente para tra-balhadores com visão monocular. A divergência do enten-dimento da Intercel para o da Empresa é que a Celesc con-sidera apto a receber os trabalhadores que se enquadram no Decreto Federal e a Intercel quer que os celesquianos que se enquadram no decrete estadual (que considera a visão mo-

dgc pede prazo para apresentar solucoes para pendencias do act

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nocular uma deficiência) recebam o benefício. O decreto estadual inclusive foi utilizado pela Celesc para a concessão de vagas de cota de deficiente em Concurso Público passa-do. Segundo a empresa, o erro está na cláusula do concur-so público, ou seja, o decreto estadual não deveria ter sido utilizado. Os sindicatos cobraram uma resposta definitiva em CRH, para realizar os encaminhamentos na defesa do direito dos trabalhadores.

Outra pendência da CRH tratada na reunião foi a Norma-tiva de Acidente de Trânsito. À época de sua contratação, ficou estabelecido que todos os acidentes, inclusive os que estavam ajuizados, seriam contemplados pela normativa. Entretanto a Celesc nunca cumpriu o acordado para casos ajuizados. O Diretor afirmou que a empresa acatará a rei-vindicação dos trabalhadores e corrigirá a redação da nor-mativa para não dar margem a duplas interpretações.

A Intercel questionou ao Diretor de Gestão se, além das lojas de atendimento, a empresa tem algum plano para ade-quar seus imóveis a padrões de acessibilidade. O Diretor afirmou que o foco da empresa neste momento é a conclu-são do projeto das Lojas e que não há nenhum estudo sendo feito para as demais áreas. Entretanto, a Diretoria fará um rápido levantamento e retomará esta discussão em 15 dias.

O último ponto debatido com o Diretor foi com relação ao Quadro de Dotação da Celesc. Este representa o número

de trabalhadores da Celesc em efetivo serviço na empresa. Sendo assim, trabalhadores cedidos ou afastados por aci-dentes ou doenças não fazem parte de Quadro. É com ele que a Celesc trabalha para compor as necessidades de cada regional. Entretanto, para a Intercel, é necessário uma atu-alização deste trabalho. Realizado em 2011, o quadro de do-tação não atende uma série de situações que surgiram nos últimos anos, como o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público e a resolução 414 da Ane-el, que define as necessidades de atendimento presencial em todas as cidades do Estado. Além disso, até hoje a Ce-lesc não concluiu o estudo da força de trabalho dos Assis-tentes Administrativos. Também a questão de solicitações aos Conselho de novas contratações terão um argumento frágil se utilizado um Quadro de Dotação que não condiz com a realidade. Os dirigentes sindicais sugeriram a aber-tura de um grupo de trabalho para rediscutir o Quadro de Dotação. Segundo o Diretor, há necessidade de, antes de reabrir o debate sobre os quantitativos necessários em cada regional, corrigir algumas distorções e definir corretamente os afastamentos e cessões, ou seja, a regra para considerar o trabalhador dentro do Quadro de Dotação.

Os sindicatos da Intercel aguardarão a resposta da Di-retoria sobre os pontos debatidos para futuros encami-nhamentos.

intercel cobra problemas no cosd em reuniao com presidente da celesc

Na tarde do dia 16 a Intercel esteve reunida com o pre-sidente da Celesc, Cleverson Siewert, para denunciar pro-blemas na criação do Centro de Supervisão e Operação do Sistema Elétrico da Distribuição (COSD).

O centro faz parte do projeto criado pela empresa para centralização de parte das atividades dos despachos reali-zados atualmente nas regionais. Os riscos envolvidos nesse projeto já foram amplamente divulgados pela Intercel e ain-da preocupam os trabalhadores.

Na reunião os dirigentes sindicais reafirmaram a preocu-pação com a segurança dos trabalhadores e solicitaram que empresa reavalie a unificação dos dois centros que funcio-nam na Administração Central: COS (transmissão) com o CSD (distribuição). Esta unificação está gerando uma série de denúncias que, somadas às demais preocupações exis-tentes, exigem que os sindicatos tomem providências para garantir a segurança dos trabalhadores e da população em geral. A unificação imposta pela empresa segue a mesma linha de raciocínio do restante do projeto, que prioriza a redução de custos e desconsidera os nossos maiores valo-res: segurança e qualidade no atendimento. De maneira geral, a unificação entre COS e CSD não prevê a solução para a diferença entre os procedimentos de trabalho, e jun-ta duas equipes com características de trabalhos diferentes de maneira impositiva. Sabe-se que os COD´s localizados pelo estado são uma espécie de núcleo onde os problemas eclodem. São problemas que por vezes sequer tem natureza

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1Celesc Pública

expediente

Boletim da Intercel é uma publicação da INTERCELJornalista Responsável: Paulo Guilherme Horn (SRTE/SC 3489)

Rua Max Colin, 2368 - Joinville/SC - CEP 89216-000 - Tel: (47) 3028-2161Email: [email protected]

As matérias assinadas não correspondem, necessariamente, à opinião do informativo.

grupo de trabalho do pcs a espera da pesquisa salarial

Na última segunda-feira, dia 22 aconteceu uma nova reunião do Grupo de Trabalho que debate a revisão do Plano de Cargos e Salários da Celesc. Ainda aguardando a pesquisa salarial encomendada pela Celesc para dar subsídios ao debate da curva salarial, o Grupo buscou debater as questões de treinamento e formação profis-sionalizante para progressão por merecimento no PCS. Há uma clara confusão sobre os conceitos que definem um e outro e o debate deverá se aprofundar para que fique explícito quando enquadrar a atividade realizada nestes conceitos. Ainda sobre a progressão por mereci-mento, o debate sobre a Avaliação de Desempenho foi retomado, com os representantes dos sindicatos reafir-mando que a avaliação da forma como é feita é benéfi-ca aos trabalhador. Além do mais, os representantes da empresa não trouxeram propostas para sua substituição ou reconfiguração, portanto ela permanece como ponto importante na progressão dos trabalhadores na carreira.

Ao término da reunião o coordenador do GT afirmou que, por conta da necessidade de formatação dos da-dos da pesquisa salarial, ponto fundamental do debate de uma das maiores expectativas da categoria, o grupo pode ter que esperar sua conclusão para que seja reali-zada uma nova reunião.

operacional. Gerenciamento de frotas, pessoal e materiais acabam muitas vezes nas mãos dos despachantes, que pas-sam a maioria do tempo ao telefone e ao rádio, fazendo um trabalho que teoricamente nem seria deles.

Essa é a realidade atual de vários despachos pelo estado, que será repassada ao COSD sem que haja qualquer medida preventiva por parte da empresa que atenue o problema da falta de estrutura para essa unificação. Há quem diga que todos os problemas elencados até hoje possuem solução e nada dito até aqui é impeditivo para a centralização dos COD´s no COSD. Em parte isso é verdade, pois desde que haja um projeto melhor elaborado e investimentos, todos concordam que há sim a possibilidade de centralizarmos parte da operação. A divergência está justamente na manei-ra de fazer, que hoje parece ser a mais equivocada.

Os sindicatos que compõem a Intercel realizarão uma reunião com os operadores para decidir os próximos enca-minhamentos e retomar o debate com a empresa, já que possuem audiência com o Ministério Público do Trabalho para tratar desse e outros assuntos relacionados a Celesc.

Na reunião os dirigentes sindicais reafirmaram a preocupação com a segurança dos trabalhadores e solicitaram que empresa reavalie a unificação dos dois centros que

funcionam na Administração Central: COS (transmissão) com o CSD

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