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Bolet Sociedade de Ciências A Telef/Fax: +351 213 63 tim da SC Agrárias de Portugal Rua da Junqueira, Nº 29 33 719 Telem.: +351 936 378 550/549 E-mail: sec CAP 99 1300-338 Lisboa [email protected]

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Page 1: Boletim da SCAP - COTHN · Boletim da SCAP Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal Rua da Junqueira, Nº 299 1300 Telef/ Fax: +351 213 633 719 Telem.: +351 936 378 550/549 E-mail:

Boletim da SCAP

Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal Rua da Junqueira, Nº 299 1300Telef/Fax: +351 213 633 719 Telem.: +351 936 378 550/549 E

Boletim da SCAP

Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal Rua da Junqueira, Nº 299 1300Fax: +351 213 633 719 Telem.: +351 936 378 550/549 E-mail: [email protected]

Boletim da SCAP

Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal Rua da Junqueira, Nº 299 1300-338 Lisboa [email protected]

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Director Manuel Augusto Soares Email: [email protected] Coordenadora Editorial Cristina Santos Email: [email protected] O Boletim da SCAP é uma edição da Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal299 1300-338 Lisboa, Telef/Fax: +351 213 633 719 Telem.: +351 936 378 550/549 [email protected] Direcção da SCAP Presidente: Manuel Augusto SoaresVice-Presidente/Tesoureiro: Jorge Ponce Leão de CastroSecretário Geral: Ana Maria da Silva MonteiroVogais: Fátima de Jesus Folgôa Baptista Fernanda Maria Delgado de Sousa Artur Amaral Índice Editorial ................................................................

Mensagem do Presidente da Mesa da Assembleia Geral da SCAP

Alteração dos Estatutos da SCAP e Recomposição da Direção por Cooptação

Nomeação de Novos elementos para

Informativo da SCAP ................................

1. Revista de Ciências Agrárias

2. Boletim da SCAP ................................

Revista de Ciências Agrárias – Um novo ciclo

Simpósio Nacional Biodiversidade e Apicultura, promovido pela SCAP e realizado no IPCB /Escola Superior

Agrária ................................................................

Visita Técnica Horto-fruticola à Cova da Beira e Campina de Idanha

Encontro anual da Ciência do Solo (EACS 2013)

Genosuber, em prol da floresta de sobro

Enerfuel – Unidade de produção de Biodiesel de Resíduos

Homenagem ao Arquiteto Paisagista Gonçalo Ribeiro Telles

Conversando com: Prof. Maria da Graça Campos

Eventos em preparação ................................

SIMPÓSIOS ................................................................

CONFERÊNCIAS ................................

WORKSHOPS/ENCONTROS ................................

Simpósio Agricultura, Energia e Ambiente

Programa ................................................................

O Boletim da SCAP é uma edição da Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal, Rua da Junqueira, Nº Fax: +351 213 633 719 Telem.: +351 936 378 550/549 E

Manuel Augusto Soares Jorge Ponce Leão de Castro

Maria da Silva Monteiro Fátima de Jesus Folgôa Baptista Fernanda Maria Delgado de Sousa

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Mensagem do Presidente da Mesa da Assembleia Geral da SCAP ................................

Alteração dos Estatutos da SCAP e Recomposição da Direção por Cooptação ................................

Nomeação de Novos elementos para o Corpo Editorial da Revista de Ciências Agrárias e do novo Boletim

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Um novo ciclo ................................................................

Simpósio Nacional Biodiversidade e Apicultura, promovido pela SCAP e realizado no IPCB /Escola Superior

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fruticola à Cova da Beira e Campina de Idanha ................................

Encontro anual da Ciência do Solo (EACS 2013)................................................................

Genosuber, em prol da floresta de sobro ................................................................................................

Unidade de produção de Biodiesel de Resíduos ................................................................

a Gonçalo Ribeiro Telles ................................................................

Conversando com: Prof. Maria da Graça Campos ................................................................

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Simpósio Agricultura, Energia e Ambiente ................................................................................................

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Rua da Junqueira, Nº Fax: +351 213 633 719 Telem.: +351 936 378 550/549 E-mail:

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o Corpo Editorial da Revista de Ciências Agrárias e do novo Boletim

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Simpósio Nacional Biodiversidade e Apicultura, promovido pela SCAP e realizado no IPCB /Escola Superior

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Page 3: Boletim da SCAP - COTHN · Boletim da SCAP Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal Rua da Junqueira, Nº 299 1300 Telef/ Fax: +351 213 633 719 Telem.: +351 936 378 550/549 E-mail:

Editorial

Seguimos em Frente!... Manuel Augusto Soares Manuel Augusto Soares Manuel Augusto Soares Manuel Augusto Soares Presidente da SCAP A criação de um órgão informativo no seio da SCAP, tipo estava na nossa mente e que foi divulgado no programa eleitoral desta candidatura, como um veículo privilegiado de comunicação com os nossos associados e todo o universo de agentes e instituições, direta ou indiretamente ligados aos setores empresarial associativo e universitário, no âmbito das ciências e técnicas agrárias.

Numa altura em que caminhamos para o final do nosso mandato (teremos eleições em dezembro), e num período de profunda crise económicaà vista, muitas vezes nos interrogámos se valeria a pena lançar mais esta iniciativa, quando os meios materiais e humanos são muito escassos, e os níveis de desmotivação e desmobilização da sociedade civil, e em particular na nossa área, são uma triste realidade.

Neste contexto, a atitude mais cómoda seria cruzar os braços e esperar que outros se lembrassem desta ideia no futuro e a pusessem em prática. Todavia, que este é um projeto estruturante para o desenvolvimento e divulgação da SCAP e entendemos que, quando se espera pela solução ideal, esta raramente ocorre e as bsubmersas na inércia do quotidiano e na voracidade do tempo. Pelo avançar mesmo em condições adversas, os bons projetos ganham força e vida próprias, e hásempre alguém, capaz de lhe dar continuidade e manter o testemunho e a chama acesa no futuro.

Por outro lado, a recente reestruturação da Revista de Ciências Agrárias, que passou a ter periodicidade trimestral e a publicar, por imperativo das plataformas internacionais, conteúdos exclusivamente científicos e técnicos ainda mais premente o lançamento desta publicação, que nos vai permitir uma abordagem mais plural e outra flexibilidade, no tratamento de temas abrangentes e atuais do mundo agrícola.

Com esta nova publicação, que por razões de custatravés da NET, pretendemos fazer cinterna da nossa Sociedade e dentrevistas, reportagens e notícias sobre temas atuais, ligados aos setores agrário e agroalimentar, com uma periodicidade que inicialmente será semestral, mas que no futuro poderá e deverá evoluir para trimestral, em função da recetividade e dos meios de que v

Depois de um período de transição, que permitiu suster e inverter a situação de declínio que parecia inexorável, graças à intervenção desta Direção nos dois últimos anos, a SCAP entrou finalmente numa nova dinâmica, que se traduziu na sua riniciativas, que têm contribuído para projetar uma nova imagem para a sociedade em geral eparticular, junto das empresas, associações e do meio universitário.

No entanto, o envelhecimento e o mobilismo das últimas décadas, em que apenas foi sobrevivendo sem atividade digna de relevo, e a falta de entrada de novos sócios, tornaram a sua sobrevivência tão difícil que não é possível a sua recuperação de forma duradrenovação geracional; situação agravada pela conjuntura adversa que enfrentamos, em que os patrocínios das empresas são reduzidos e os apoios do Estado praticamente inexistentes.

Não queremos louros nem homenagensem o reequilíbrio financeiro alcançado nos últimos anos, a SCAP estaria hoje fechada, ou em vias de

A criação de um órgão informativo no seio da SCAP, tipo NewsLetter era um projeto que há muito estava na nossa mente e que foi divulgado no programa eleitoral desta candidatura, como um veículo privilegiado de comunicação com os nossos associados e todo o universo de agentes e instituições, direta

s aos setores empresarial associativo e universitário, no âmbito das ciências e

Numa altura em que caminhamos para o final do nosso mandato (teremos eleições em dezembro), e num período de profunda crise económica, social e política, em que o país continua mergulhado sem fim à vista, muitas vezes nos interrogámos se valeria a pena lançar mais esta iniciativa, quando os meios materiais e humanos são muito escassos, e os níveis de desmotivação e desmobilização da sociedade

icular na nossa área, são uma triste realidade.

Neste contexto, a atitude mais cómoda seria cruzar os braços e esperar que outros se lembrassem desta pusessem em prática. Todavia, porque estamos na era da comunicação, consideramos

este é um projeto estruturante para o desenvolvimento e divulgação da SCAP e entendemos que, quando se espera pela solução ideal, esta raramente ocorre e as boas ideias acabam por perdersubmersas na inércia do quotidiano e na voracidade do tempo. Pelo contrário, quando decidimos avançar mesmo em condições adversas, os bons projetos ganham força e vida próprias, e hásempre alguém, capaz de lhe dar continuidade e manter o testemunho e a chama acesa no futuro.

uturação da Revista de Ciências Agrárias, que passou a ter periodicidade por imperativo das plataformas internacionais, em que pretendemos entrar,

conteúdos exclusivamente científicos e técnicos - em que a secção de notícias deixouainda mais premente o lançamento desta publicação, que nos vai permitir uma abordagem mais plural e outra flexibilidade, no tratamento de temas abrangentes e atuais do mundo agrícola.

Com esta nova publicação, que por razões de custo será apenas de natureza digital e circulandoazer chegar aos nossos leitores, para além das notícias sobre a atividade

interna da nossa Sociedade e dos eventos que vamos realizando, artigos técnicos e de opinião, vistas, reportagens e notícias sobre temas atuais, ligados aos setores agrário e agroalimentar, com

uma periodicidade que inicialmente será semestral, mas que no futuro poderá e deverá evoluir para trimestral, em função da recetividade e dos meios de que venha a dispor.

Depois de um período de transição, que permitiu suster e inverter a situação de declínio que parecia inexorável, graças à intervenção desta Direção nos dois últimos anos, a SCAP entrou finalmente numa nova dinâmica, que se traduziu na sua revitalização, através da realização de vários eventos e iniciativas, que têm contribuído para projetar uma nova imagem para a sociedade em geral eparticular, junto das empresas, associações e do meio universitário.

No entanto, o envelhecimento e o mobilismo das últimas décadas, em que apenas foi sobrevivendo sem atividade digna de relevo, e a falta de entrada de novos sócios, tornaram a sua sobrevivência tão difícil que não é possível a sua recuperação de forma duradoura num curto mandato, sem uma verdadeira renovação geracional; situação agravada pela conjuntura adversa que enfrentamos, em que os patrocínios das empresas são reduzidos e os apoios do Estado praticamente inexistentes.

Não queremos louros nem homenagens, mas a verdade nua e crua que alguns querem ignorar é que, sem o reequilíbrio financeiro alcançado nos últimos anos, a SCAP estaria hoje fechada, ou em vias de

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era um projeto que há muito estava na nossa mente e que foi divulgado no programa eleitoral desta candidatura, como um veículo privilegiado de comunicação com os nossos associados e todo o universo de agentes e instituições, direta

s aos setores empresarial associativo e universitário, no âmbito das ciências e

Numa altura em que caminhamos para o final do nosso mandato (teremos eleições em dezembro), e que o país continua mergulhado sem fim

à vista, muitas vezes nos interrogámos se valeria a pena lançar mais esta iniciativa, quando os meios materiais e humanos são muito escassos, e os níveis de desmotivação e desmobilização da sociedade

Neste contexto, a atitude mais cómoda seria cruzar os braços e esperar que outros se lembrassem desta na era da comunicação, consideramos

este é um projeto estruturante para o desenvolvimento e divulgação da SCAP e entendemos que, oas ideias acabam por perder-se

contrário, quando decidimos avançar mesmo em condições adversas, os bons projetos ganham força e vida próprias, e há-de aparecer sempre alguém, capaz de lhe dar continuidade e manter o testemunho e a chama acesa no futuro.

uturação da Revista de Ciências Agrárias, que passou a ter periodicidade em que pretendemos entrar,

em que a secção de notícias deixou de ter lugar - tornou ainda mais premente o lançamento desta publicação, que nos vai permitir uma abordagem mais plural e outra flexibilidade, no tratamento de temas abrangentes e atuais do mundo agrícola.

o será apenas de natureza digital e circulando apenas para além das notícias sobre a atividade

artigos técnicos e de opinião, vistas, reportagens e notícias sobre temas atuais, ligados aos setores agrário e agroalimentar, com

uma periodicidade que inicialmente será semestral, mas que no futuro poderá e deverá evoluir para

Depois de um período de transição, que permitiu suster e inverter a situação de declínio que parecia inexorável, graças à intervenção desta Direção nos dois últimos anos, a SCAP entrou finalmente numa

evitalização, através da realização de vários eventos e iniciativas, que têm contribuído para projetar uma nova imagem para a sociedade em geral e, em

No entanto, o envelhecimento e o mobilismo das últimas décadas, em que apenas foi sobrevivendo sem atividade digna de relevo, e a falta de entrada de novos sócios, tornaram a sua sobrevivência tão difícil

oura num curto mandato, sem uma verdadeira renovação geracional; situação agravada pela conjuntura adversa que enfrentamos, em que os patrocínios das empresas são reduzidos e os apoios do Estado praticamente inexistentes.

s, mas a verdade nua e crua que alguns querem ignorar é que, sem o reequilíbrio financeiro alcançado nos últimos anos, a SCAP estaria hoje fechada, ou em vias de

Page 4: Boletim da SCAP - COTHN · Boletim da SCAP Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal Rua da Junqueira, Nº 299 1300 Telef/ Fax: +351 213 633 719 Telem.: +351 936 378 550/549 E-mail:

extinção, perdendo-se assim um património histórico valioso com mais de cem anos, que nos deveorgulhar a todos e incentivar a lutar pela sua preservação e relançamento com redobrada energia porque não é possível construir o futuro quando não se sabe preservar o passado, e respeitar a história que deve unir toda a classe agronómica.

Intencionalmente, este Boletim sai sem nome próprio, porque queremos fazer amadurecer esta ideia e envolver nela os nossos leitores, abrindo um espaço de participação, para que nos façam chegar as vossas sugestões criativas, que permitam à Direção vir a escolher esse no mundo agrário, consubstanciando o conceito de modernidade com história, que lhe queremos imprimir.

O desafio está lançado e até 31 de outubro poderão [email protected], as vossas propostas, que nos permitirão fazer essa escolha, e distinguir o contemplado com um ano de inscrição grátis como sócio da SCAP, e ser também notícia, como vencedor deste concurso no próximo número a publicar e

Para que este Boletim seja um projeto inovador em constrcontar a partir de agora, com a colaboração dos seus leitores que, nestas páginas encontrarão espaço para publicar: notícias, reportagens e artigos de divulgação técnica ou de opinião, e que queiram partilhar connosco as suas ideias, mesmo que polémicas, sem quaisquer restrições, a não ser as que decorrem de critérios éticos de respeito pelas pessoas e instituições, e do rigor, qualidadeapresentados.

Esperamos também que esta nova publicação e a sua aproximação aos setores profissionais da noagricultura e agroindústria nos permitafonte de sustentabilidade, para o desenvolvimento das nossas atividades no futuro, com benefícios mutuamente vantajosos.

Para os que agora tomam contacto pela primeira vez com a SCAPdois últimos anos realizámos vários simpósios e conferêseguintes eventos: Fertilização e o Ambiente, as Culturas sem Solo e as Novas Tecnologias, Fertilização e o Ambiente, as Culturas sem Solo e as Novas Tecnologias, Fertilização e o Ambiente, as Culturas sem Solo e as Novas Tecnologias, Fertilização e o Ambiente, as Culturas sem Solo e as Novas Tecnologias, Biodiversidade e Apicultura, Castanheiro Biodiversidade e Apicultura, Castanheiro Biodiversidade e Apicultura, Castanheiro Biodiversidade e Apicultura, Castanheiro Energia e Ambiente, Energia e Ambiente, Energia e Ambiente, Energia e Ambiente, com temas de grande atualidade, que terá lugar no próximo dia 6 de novembro na com temas de grande atualidade, que terá lugar no próximo dia 6 de novembro na com temas de grande atualidade, que terá lugar no próximo dia 6 de novembro na com temas de grande atualidade, que terá lugar no próximo dia 6 de novembro na Universidade de ÉvoraUniversidade de ÉvoraUniversidade de ÉvoraUniversidade de Évora (ver programa neste número).

Para o próximo ano, estão já em início de preparação dois importantes eventos: Proteção das Plantas” e Proteção das Plantas” e Proteção das Plantas” e Proteção das Plantas” e “As Culturas “As Culturas “As Culturas “As Culturas locais a anunciar brevemente, esperando divulgar as primeiras circulares no número de novembr

Aqui deixamos em linhas gerais, os grandes objetivos desta nova publicação da SCAP,exigir muito esforço e dedicação, e que para além do envolvimento de toda a Direção no seu arranque, o lançamento deste número, só foi possível, com o enorme esforço, entusiasmo e empenhamento da sua Coordenadora Editorial: a colega Cristina Squeremos expressar o nosso profundo reconhecimento e admiração pelo grande trabalho realizado, e que estamos certos continuará a ser sua grande obreira no futuro. Bem

Finalmente, ficamos a aguardar as vossas críticas, sugestões e resposta aos desafios que lançámos na hora do nascimento deste Boletim (?), que esperamos tenha um futuro promissor e duradouro com o vosso apoio. Esta é a nova SCAP em movimento que conta particularmente consigo!

Saudações cordiais

se assim um património histórico valioso com mais de cem anos, que nos deveorgulhar a todos e incentivar a lutar pela sua preservação e relançamento com redobrada energia porque não é possível construir o futuro quando não se sabe preservar o passado, e respeitar a história que deve unir toda a classe agronómica.

este Boletim sai sem nome próprio, porque queremos fazer amadurecer esta ideia e envolver nela os nossos leitores, abrindo um espaço de participação, para que nos façam chegar as vossas sugestões criativas, que permitam à Direção vir a escolher esse nome, que lhe dê uma identidade própria no mundo agrário, consubstanciando o conceito de modernidade com história, que lhe queremos

O desafio está lançado e até 31 de outubro poderão fazer-nos chegar através do e, as vossas propostas, que nos permitirão fazer essa escolha, e distinguir o

contemplado com um ano de inscrição grátis como sócio da SCAP, e ser também notícia, como vencedor deste concurso no próximo número a publicar em finais de novembro.

Para que este Boletim seja um projeto inovador em construção permanente, é indispensávelcontar a partir de agora, com a colaboração dos seus leitores que, nestas páginas encontrarão espaço para

ens e artigos de divulgação técnica ou de opinião, e que queiram partilhar connosco as suas ideias, mesmo que polémicas, sem quaisquer restrições, a não ser as que decorrem de critérios éticos de respeito pelas pessoas e instituições, e do rigor, qualidade e originalidade dos temas

que esta nova publicação e a sua aproximação aos setores profissionais da nonos permitam angariar novos patrocinadores e publicidade, que sejam uma

bilidade, para o desenvolvimento das nossas atividades no futuro, com benefícios

agora tomam contacto pela primeira vez com a SCAP, gostaríamos de realizámos vários simpósios e conferências, destacando pela sua importância os Fertilização e o Ambiente, as Culturas sem Solo e as Novas Tecnologias, Fertilização e o Ambiente, as Culturas sem Solo e as Novas Tecnologias, Fertilização e o Ambiente, as Culturas sem Solo e as Novas Tecnologias, Fertilização e o Ambiente, as Culturas sem Solo e as Novas Tecnologias,

Biodiversidade e Apicultura, Castanheiro Biodiversidade e Apicultura, Castanheiro Biodiversidade e Apicultura, Castanheiro Biodiversidade e Apicultura, Castanheiro ---- Espécie a Defender, e temos em curso o Simpósio Agricultura Espécie a Defender, e temos em curso o Simpósio Agricultura Espécie a Defender, e temos em curso o Simpósio Agricultura Espécie a Defender, e temos em curso o Simpósio Agricultura com temas de grande atualidade, que terá lugar no próximo dia 6 de novembro na com temas de grande atualidade, que terá lugar no próximo dia 6 de novembro na com temas de grande atualidade, que terá lugar no próximo dia 6 de novembro na com temas de grande atualidade, que terá lugar no próximo dia 6 de novembro na

(ver programa neste número).

Para o próximo ano, estão já em início de preparação dois importantes eventos: “os Novos Desafios na “os Novos Desafios na “os Novos Desafios na “os Novos Desafios na “As Culturas “As Culturas “As Culturas “As Culturas Horto industriaisHorto industriaisHorto industriaisHorto industriais –––– Situação Atual e Perspetivas”,Situação Atual e Perspetivas”,Situação Atual e Perspetivas”,Situação Atual e Perspetivas”,

locais a anunciar brevemente, esperando divulgar as primeiras circulares no número de novembr

Aqui deixamos em linhas gerais, os grandes objetivos desta nova publicação da SCAP,exigir muito esforço e dedicação, e que para além do envolvimento de toda a Direção no seu arranque, o lançamento deste número, só foi possível, com o enorme esforço, entusiasmo e empenhamento da sua Coordenadora Editorial: a colega Cristina Santos, que em boa hora aceitou o nosso convite, e a quem queremos expressar o nosso profundo reconhecimento e admiração pelo grande trabalho realizado, e que estamos certos continuará a ser sua grande obreira no futuro. Bem-haja!

ardar as vossas críticas, sugestões e resposta aos desafios que lançámos na hora do nascimento deste Boletim (?), que esperamos tenha um futuro promissor e duradouro com o vosso apoio. Esta é a nova SCAP em movimento que conta particularmente consigo!

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se assim um património histórico valioso com mais de cem anos, que nos deve orgulhar a todos e incentivar a lutar pela sua preservação e relançamento com redobrada energia – porque não é possível construir o futuro quando não se sabe preservar o passado, e respeitar a história

este Boletim sai sem nome próprio, porque queremos fazer amadurecer esta ideia e envolver nela os nossos leitores, abrindo um espaço de participação, para que nos façam chegar as vossas

nome, que lhe dê uma identidade própria no mundo agrário, consubstanciando o conceito de modernidade com história, que lhe queremos

nos chegar através do e-mail , as vossas propostas, que nos permitirão fazer essa escolha, e distinguir o

contemplado com um ano de inscrição grátis como sócio da SCAP, e ser também notícia, como vencedor

ução permanente, é indispensável que possa contar a partir de agora, com a colaboração dos seus leitores que, nestas páginas encontrarão espaço para

ens e artigos de divulgação técnica ou de opinião, e que queiram partilhar connosco as suas ideias, mesmo que polémicas, sem quaisquer restrições, a não ser as que decorrem de

e originalidade dos temas

que esta nova publicação e a sua aproximação aos setores profissionais da nossa angariar novos patrocinadores e publicidade, que sejam uma

bilidade, para o desenvolvimento das nossas atividades no futuro, com benefícios

gostaríamos de salientar que nos ncias, destacando pela sua importância os

Fertilização e o Ambiente, as Culturas sem Solo e as Novas Tecnologias, Fertilização e o Ambiente, as Culturas sem Solo e as Novas Tecnologias, Fertilização e o Ambiente, as Culturas sem Solo e as Novas Tecnologias, Fertilização e o Ambiente, as Culturas sem Solo e as Novas Tecnologias, Espécie a Defender, e temos em curso o Simpósio Agricultura Espécie a Defender, e temos em curso o Simpósio Agricultura Espécie a Defender, e temos em curso o Simpósio Agricultura Espécie a Defender, e temos em curso o Simpósio Agricultura

com temas de grande atualidade, que terá lugar no próximo dia 6 de novembro na com temas de grande atualidade, que terá lugar no próximo dia 6 de novembro na com temas de grande atualidade, que terá lugar no próximo dia 6 de novembro na com temas de grande atualidade, que terá lugar no próximo dia 6 de novembro na

“os Novos Desafios na “os Novos Desafios na “os Novos Desafios na “os Novos Desafios na Situação Atual e Perspetivas”,Situação Atual e Perspetivas”,Situação Atual e Perspetivas”,Situação Atual e Perspetivas”, com datas e

locais a anunciar brevemente, esperando divulgar as primeiras circulares no número de novembro.

Aqui deixamos em linhas gerais, os grandes objetivos desta nova publicação da SCAP, que nos vai exigir muito esforço e dedicação, e que para além do envolvimento de toda a Direção no seu arranque, o lançamento deste número, só foi possível, com o enorme esforço, entusiasmo e empenhamento da sua

antos, que em boa hora aceitou o nosso convite, e a quem queremos expressar o nosso profundo reconhecimento e admiração pelo grande trabalho realizado, e que

ardar as vossas críticas, sugestões e resposta aos desafios que lançámos na hora do nascimento deste Boletim (?), que esperamos tenha um futuro promissor e duradouro com o vosso apoio. Esta é a nova SCAP em movimento que conta particularmente consigo!

Page 5: Boletim da SCAP - COTHN · Boletim da SCAP Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal Rua da Junqueira, Nº 299 1300 Telef/ Fax: +351 213 633 719 Telem.: +351 936 378 550/549 E-mail:

Mensagem do Presidente da Mesa da Assembleia SCAP Fernando Bianchi-de-Aguiar

A Direção da SCAP decidiu reforçar os meios de comunicação com os sócios da Sociedade através do presente BoletimSociedade exclusivamente na sua função de publicação científica. Como Presidente da Mesa da Assembleia Geral não posso deixar de me regozijar com esta iniciativa que promove mais um meio de comunicação no seio da SocieAssociados. Esta nova publicaçãointeresse, da qualidade e da oportunidade das informações que aí serão veiculados referência. Aproveito esta oportunidade para partilhar uma preocupação. Tenho constatado na nossa Sociedade um grande deficit de participação nas deliberações coletivas, tomadas em sede de Assembleia Geral. As reuniões que presidi foram pouco concorridas e em matéria importante coEstatutos da SCAP, a validação da votação só foi conseguida com os votos por correspondência, solução legítima, mas que reduziu ao mínimo o desejado debate de ideias. A vitalidade desta ou de qualquer outra organização similar estávolta. Estamos em ano eleitoral e que bom sinal seriauma votação muito participada!

Alteração dos Estatutos da SCAP e Recomposição Cooptação Manuel Augusto Soares Presidente da SCAP Os Órgãos Sociais da SCAP, para o biénio 2011/2013 foram eleitos no dia 24 de março de 2011, com a mais alta votação registada em eleições idênticas na última década. A Direção, composta por sete elementos ficou reduzida, volvido pouco mais de um ano, a cinco membros, em virtude da demissão do Vice-afastamento do Vogal José Romão Valente, alegando incompatidesde então amputada de dois elementos num coletivo de sete, através da redistribuição de funções e empenhamento dos restantes membros, foi possível manter o programa de atividades que estava previsto, obviamente com alguns sacrifícios pessoais. A alternativa para resolver esta situação seria amas essa solução não foi então possível por não estarem ainda aprovados os novos estatutos, que contemplavam, como hoje é corrente, a figura dasociais, até ao limita de dois quintos. De facto, embora estivesse há longo tempo em curso o processo de revisão dos estatutos,duração de três anos para o mandato dos Órgãos Sociais, esse projeto estava longe de estar concluído e aprovado na abertura do processo que nos elegeu, e consequentemente os atuais órgãos sociais foram eleitos por um período de apenas dois anos, conforme estipulado nos anteriores estmanifestamente insuficiente para o desenvolvimento de qualquer programa minimamente consequente e duradouro. Neste sentido esta Direção, perante tal lacuna, empenhouconcluído em tempo útil, e dotasse a atual e com os princípios de um Estado de Direito, em que a Sociedade Civil organizada, através do movimento associativo, deve ter um papel preponderante. Finalmente, depois de reformulado e na Assembleia Geral de 22 de março de 2012 por cem votos, número que ultrapassou largamente a

do Presidente da Mesa da Assembleia Geral da

reforçar os meios de comunicação com os sócios da presente Boletim online. Esta alteração centrou a Revista da

Sociedade exclusivamente na sua função de publicação científica.

Como Presidente da Mesa da Assembleia Geral não posso deixar de me regozijar com esta iniciativa que promove mais um meio de comunicação no seio da Sociedade, suscitando mais interação entre

publicação irá desejavelmente adquirir no meio científico interesse, da qualidade e da oportunidade das informações que aí serão veiculados

a oportunidade para partilhar uma preocupação. Tenho constatado na nossa Sociedade um de participação nas deliberações coletivas, tomadas em sede de Assembleia Geral. As

pouco concorridas e em matéria importante como foi a Aprovação dos Estatutos da SCAP, a validação da votação só foi conseguida com os votos por correspondência, solução legítima, mas que reduziu ao mínimo o desejado debate de ideias.

qualquer outra organização similar está ligada à vida associativa construída à sua volta. Estamos em ano eleitoral e que bom sinal seria, poder contar com uma eleição concorrida e com

Alteração dos Estatutos da SCAP e Recomposição da Direção por

Os Órgãos Sociais da SCAP, para o biénio 2011/2013 foram eleitos no dia 24 de março de 2011, com a mais alta votação registada em eleições idênticas na última década.

A Direção, composta por sete elementos ficou reduzida, volvido pouco mais de um ano, a cinco membros, -Presidente e Diretor da Revista Raúl Xisto Bruno de Sousa,

do Vogal José Romão Valente, alegando incompatibilidade profissional.desde então amputada de dois elementos num coletivo de sete, através da redistribuição de funções e empenhamento dos restantes membros, foi possível manter o programa de atividades que estava previsto,

com alguns sacrifícios pessoais.

A alternativa para resolver esta situação seria a eleição de dois novos membros em falta por cooptação, mas essa solução não foi então possível por não estarem ainda aprovados os novos estatutos, que

je é corrente, a figura da cooptação para preencher vagas existentes até ao limita de dois quintos.

De facto, embora estivesse há longo tempo em curso o processo de revisão dos estatutos,mandato dos Órgãos Sociais, esse projeto estava longe de estar concluído e

aprovado na abertura do processo que nos elegeu, e consequentemente os atuais órgãos sociais foram eleitos por um período de apenas dois anos, conforme estipulado nos anteriores estmanifestamente insuficiente para o desenvolvimento de qualquer programa minimamente consequente e

Neste sentido esta Direção, perante tal lacuna, empenhou-se ativamente para que este processo fosse concluído em tempo útil, e dotasse a SCAP de uns estatutos modernos, consentâneos com a realidade atual e com os princípios de um Estado de Direito, em que a Sociedade Civil organizada, através do movimento associativo, deve ter um papel preponderante.

Finalmente, depois de reformulado e discutido o projeto que existia, os Novos Estatutos foram aprovados na Assembleia Geral de 22 de março de 2012 por cem votos, número que ultrapassou largamente a

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reforçar os meios de comunicação com os sócios da Esta alteração centrou a Revista da

Como Presidente da Mesa da Assembleia Geral não posso deixar de me regozijar com esta iniciativa que dade, suscitando mais interação entre

irá desejavelmente adquirir no meio científico – dependendo do interesse, da qualidade e da oportunidade das informações que aí serão veiculados – um lugar de

a oportunidade para partilhar uma preocupação. Tenho constatado na nossa Sociedade um de participação nas deliberações coletivas, tomadas em sede de Assembleia Geral. As

mo foi a Aprovação dos Estatutos da SCAP, a validação da votação só foi conseguida com os votos por correspondência, solução

ligada à vida associativa construída à sua poder contar com uma eleição concorrida e com

Direção por

Os Órgãos Sociais da SCAP, para o biénio 2011/2013 foram eleitos no dia 24 de março de 2011, com a

A Direção, composta por sete elementos ficou reduzida, volvido pouco mais de um ano, a cinco membros, Raúl Xisto Bruno de Sousa, e do

bilidade profissional. Apesar de ter ficado desde então amputada de dois elementos num coletivo de sete, através da redistribuição de funções e empenhamento dos restantes membros, foi possível manter o programa de atividades que estava previsto,

em falta por cooptação, mas essa solução não foi então possível por não estarem ainda aprovados os novos estatutos, que

cooptação para preencher vagas existentes nos órgãos

De facto, embora estivesse há longo tempo em curso o processo de revisão dos estatutos, que previa a mandato dos Órgãos Sociais, esse projeto estava longe de estar concluído e

aprovado na abertura do processo que nos elegeu, e consequentemente os atuais órgãos sociais foram eleitos por um período de apenas dois anos, conforme estipulado nos anteriores estatutos - manifestamente insuficiente para o desenvolvimento de qualquer programa minimamente consequente e

se ativamente para que este processo fosse SCAP de uns estatutos modernos, consentâneos com a realidade

atual e com os princípios de um Estado de Direito, em que a Sociedade Civil organizada, através do

discutido o projeto que existia, os Novos Estatutos foram aprovados na Assembleia Geral de 22 de março de 2012 por cem votos, número que ultrapassou largamente a

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exigência de participação de 20% dos sócios na plenitude dos seus direitos e uma votação favor75%, prevista nos Estatutos anteriores, para que essa alteração fosse consumada. Todavia, embora aprovados, só poderiam entrar em vigor após a celebração de uma nova escritura notarial e a sua publicação no Portal do Ministério da Justiça. Embora tenham arrastado por mais tempo do que desejávamos, finalmente a sua publicação teve lugar no dia 19 de fevereiro do corrente ano, data a partir do qual estão plenamente em vigor, podendo ser consultados na nossa página na NET em www.scap.pt Depois desta alteração há tanto aguardada, a Direção com base no artigo 11.º dos novos estatutos, procedeu à eleição por cooptação para o lugar vago de ViceLeão de Castro, que ficou a acumular com as funções de tesoureiro que já desempenhava anteriormente, e para Vogal foi eleito o Professor Adjunto da Escola Superior AAmaral. Em conformidade com o mesmo artigo, esta eleiçãAssembleia Geral seguinte, o que veio a acontecer no dia 14 de março do corrente. Na mesma reunião em que elegeu os novos membros, a Direção constatou quecondicionalismos vários, não estavam reunidas as condições para apresentar a sua recandidatura se as eleições tivessem que ter lugar em março. Acrescendo ainda, que tal cenário seria incompatível com a necessidade de ajustar o calendário eleitoradecorrentes, para que os futuros Órgãos Sociais fossem empossados em janeiro e não em abril, como vinha acontecendo até aqui – com manifestos inconvenientes para a programação das atividades do 1.º ano. Estas razões foram devidamente explicadas e apresentadas por carta ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, que as ponderdezembro na Ordem de Trabalhos da Assembleia, bem como a ratificaçãoda Direção por cooptação. Estas duas propostas, depois de apresentadas e debatidas, mereceram a aprovação da Assembleiaque entraram imediatamente em vigor. Após estas alterações, a atual Direção com a nova composiçãoMesa da Assembleia Geral, à exceção da Vicepediu a demissão, e o Conselho Fiscal mantercurso, até à tomada de posse dos novos Órgãos Sociais, que deve2014.

Presidente: Manuel Augusto Soares

Secretário: Ana Maria da

Monteiro

Vogal: Fernanda Maria Delgado de

Sousa

exigência de participação de 20% dos sócios na plenitude dos seus direitos e uma votação favor75%, prevista nos Estatutos anteriores, para que essa alteração fosse consumada.

Todavia, embora aprovados, só poderiam entrar em vigor após a celebração de uma nova escritura notarial e a sua publicação no Portal do Ministério da Justiça. Embora estas formalidades burocráticas se tenham arrastado por mais tempo do que desejávamos, finalmente a sua publicação teve lugar no dia 19 de fevereiro do corrente ano, data a partir do qual estão plenamente em vigor, podendo ser consultados na

www.scap.pt.

Depois desta alteração há tanto aguardada, a Direção com base no artigo 11.º dos novos estatutos, procedeu à eleição por cooptação para o lugar vago de Vice-Presidente, do Eng.º Agrónomo Jorge Ponce eão de Castro, que ficou a acumular com as funções de tesoureiro que já desempenhava anteriormente,

e para Vogal foi eleito o Professor Adjunto da Escola Superior Agrária de Santarém Artur José . Em conformidade com o mesmo artigo, esta eleição para ser validada carecia de ratificação na

Assembleia Geral seguinte, o que veio a acontecer no dia 14 de março do corrente.

Na mesma reunião em que elegeu os novos membros, a Direção constatou quecondicionalismos vários, não estavam reunidas as condições para apresentar a sua recandidatura se as eleições tivessem que ter lugar em março. Acrescendo ainda, que tal cenário seria incompatível com a necessidade de ajustar o calendário eleitoral ao início do ano civil, com todas as vantagens daí decorrentes, para que os futuros Órgãos Sociais fossem empossados em janeiro e não em abril, como

com manifestos inconvenientes para a programação das atividades do 1.º

Estas razões foram devidamente explicadas e apresentadas por carta ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, que as ponderou e aceitou, tendo incluído a prorrogação do mdezembro na Ordem de Trabalhos da Assembleia, bem como a ratificação da eleição dos dois membros

Estas duas propostas, depois de apresentadas e debatidas, mereceram a aprovação da Assembleiaque entraram imediatamente em vigor.

Após estas alterações, a atual Direção com a nova composição que a seguir apresentamosà exceção da Vice-Presidente Maria Cândida Liberato, que anteriormente

e o Conselho Fiscal manter-se-ão em funções para concluir o programa que está em posse dos novos Órgãos Sociais, que deverá ter lugar até ao dia

sidente: Manuel Augusto Soares Vice-Presidente: Jorge Ponce Leão

Secretário: Ana Maria da Silva

Vogal: Fátima de Jesus Folgôa

Vogal: Fernanda Maria Delgado de Vogal: Artur José Guerra Amaral

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exigência de participação de 20% dos sócios na plenitude dos seus direitos e uma votação favorável de

Todavia, embora aprovados, só poderiam entrar em vigor após a celebração de uma nova escritura estas formalidades burocráticas se

tenham arrastado por mais tempo do que desejávamos, finalmente a sua publicação teve lugar no dia 19 de fevereiro do corrente ano, data a partir do qual estão plenamente em vigor, podendo ser consultados na

Depois desta alteração há tanto aguardada, a Direção com base no artigo 11.º dos novos estatutos, Presidente, do Eng.º Agrónomo Jorge Ponce

eão de Castro, que ficou a acumular com as funções de tesoureiro que já desempenhava anteriormente, grária de Santarém Artur José Guerra

o para ser validada carecia de ratificação na

Na mesma reunião em que elegeu os novos membros, a Direção constatou que, mercê de condicionalismos vários, não estavam reunidas as condições para apresentar a sua recandidatura se as eleições tivessem que ter lugar em março. Acrescendo ainda, que tal cenário seria incompatível com a

l ao início do ano civil, com todas as vantagens daí decorrentes, para que os futuros Órgãos Sociais fossem empossados em janeiro e não em abril, como

com manifestos inconvenientes para a programação das atividades do 1.º

Estas razões foram devidamente explicadas e apresentadas por carta ao Presidente da Mesa da ou e aceitou, tendo incluído a prorrogação do mandato até 31 de

da eleição dos dois membros

Estas duas propostas, depois de apresentadas e debatidas, mereceram a aprovação da Assembleia, pelo

ue a seguir apresentamos, bem como a Presidente Maria Cândida Liberato, que anteriormente ão em funções para concluir o programa que está em

ao dia 10 de janeiro de

Presidente: Jorge Ponce Leão

de Castro

Vogal: Fátima de Jesus Folgôa

Batista

Vogal: Artur José Guerra Amaral

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Nomeação de Novos elementos para o Corpo Editorial da Revista de Ciências Agrárias e do novo Boletim Informativo da SCAP

Para concretizar o desenvolvimento destes novos projetoda Revista de Ciências Agrárias e lançamento de um Boletim Informativo (tipo newSCAP procedeu à nomeação de novas equipas editoriais para assegurar o destas publicações, ficando assim constituídas

1. Revista de Ciências Agrárias Diretor : Manuel Augusto Soares, Engº AgróEditor Chefe : Ana Maria Monteiro, SCAP

Editor Adjunto : Cristina Santos,

Editor Adjunto : Raquel Dias Mano,

2. Boletim da SCAP A equipa responsável por este Boletim ficou constituídaEng.º Manuel Soares nas funções de Diretor e pela Eng.ª Cristina Santos como Coordenadora Editorial.

Revista de Ciências AgráriasCristina Santos/Manuel Augusto SoaresCoordenadora Editorial/Director Com a publicação do n.º 1 do volume 36profunda mudança estrutural e organizativa: com formato grafismo e periodicidade diferentes, que até aí por razões de diversa naturezatinha sido possível pôr em prática. Com esta mudança entramos num novo ciclo e, temenorme desafio de desenvolver, aperfeiçoar e consolidar este projeto, que nasceu do sonho de tornar a RCAde tudo mais valorizada, para quem nela vê publicados os seus trabalhos, apostando na sua internacionalização, aspirações da comunidade científica, que faz ciência e experimentação ao mais alto nível. A Revista de Ciências Agrárias, depois da congéneres é, atualmente, a única publicação generalista em Portugal neste setor, constituindo por isso um património muito valioso, que prestigia a SCAP e toda a classe agrpreservar, defender e lutar pelo seu enriquecimento e projeção no futuro. Esta mudança, ancorada numa maior convergêncas condições para ser inserida em plataformas de grande prestígio, nomeadamente o ISI e outras, que consagram a avaliação do fator de impacto autores. A partir de agora, a RCA publicará essencialmente artigos científicos e técnicos e apenas um ou

Nomeação de Novos elementos para o Corpo Editorial da Revista de Ciências Agrárias e do novo Boletim Informativo da SCAP

desenvolvimento destes novos projetos, concebidos no início deste ano da Revista de Ciências Agrárias e lançamento de um Boletim Informativo (tipo newSCAP procedeu à nomeação de novas equipas editoriais para assegurar o lançamento e continuidade

assim constituídas:

Revista de Ciências Agrárias

Engº Agrónomo/Presidente da SCAP o, Professora Associada com Agregação ISA/UTL,

: Cristina Santos, Eng.ª Agrónoma/Empresária

: Raquel Dias Mano, Doutora em Ciências do Ambiente

A equipa responsável por este Boletim ficou constituída, nesta fase do lançamento e até final do anoEng.º Manuel Soares nas funções de Diretor e pela Eng.ª Cristina Santos como Coordenadora Editorial.

Revista de Ciências Agrárias – Um novo ciclo Cristina Santos/Manuel Augusto Soares

Com a publicação do n.º 1 do volume 36 em abril deste ano, a edição da nossa Revista sofreu uma profunda mudança estrutural e organizativa: com formato grafismo e periodicidade diferentes, que até aí por razões de diversa natureza, não

Com esta mudança entramos num novo ciclo e, temos pela frente o de desenvolver, aperfeiçoar e consolidar este projeto,

sonho de tornar a RCA mais moderna e apelativa e acima alorizada, para quem nela vê publicados os seus

na sua internacionalização, para ir ao encontro das aspirações da comunidade científica, que faz ciência e experimentação

A Revista de Ciências Agrárias, depois da agonia e extinção de outras atualmente, a única publicação generalista em Portugal

neste setor, constituindo por isso um património muito valioso, que prestigia a SCAP e toda a classe agronómica, que temos obrigação de

utar pelo seu enriquecimento e projeção no futuro.

ancorada numa maior convergência com as normas internacionais, visa apara ser inserida em plataformas de grande prestígio, nomeadamente o ISI e outras, que

nsagram a avaliação do fator de impacto - o que irá traduzir-se numa mais-valia curricular para os seus a RCA publicará essencialmente artigos científicos e técnicos e apenas um ou

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Nomeação de Novos elementos para o Corpo Editorial da Revista de

concebidos no início deste ano - Renovação da Revista de Ciências Agrárias e lançamento de um Boletim Informativo (tipo newsletter) - a Direção da

lançamento e continuidade

Professora Associada com Agregação ISA/UTL, Secretário-Geral da

Doutora em Ciências do Ambiente/Investigadora/INIAV

nesta fase do lançamento e até final do ano, pelo Eng.º Manuel Soares nas funções de Diretor e pela Eng.ª Cristina Santos como Coordenadora Editorial.

a edição da nossa Revista sofreu uma

visa a curto prazo criar para ser inserida em plataformas de grande prestígio, nomeadamente o ISI e outras, que

valia curricular para os seus a RCA publicará essencialmente artigos científicos e técnicos e apenas um ou

Page 8: Boletim da SCAP - COTHN · Boletim da SCAP Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal Rua da Junqueira, Nº 299 1300 Telef/ Fax: +351 213 633 719 Telem.: +351 936 378 550/549 E-mail:

dois artigos de revisão de elevada qualidadeautores a consultar as novas normas para publicação de artigos na página da SCAP em Nesta perspetiva, apelamos a toda a comunidade agronómica nacional, até hoje têm andado arredados da SCAP e das suas atividades, para que se juntem a nós neste percurso, que apesar das vicissitudes da história, já tem cento e dez anos de existência.publicação, podem versar as mais diversas áreas científicas no âmbito das ciências agráriasRCA particularmente direcionada para os países de língua portuguesa e espanholaoriginais em inglês. Por isso caros leitores e autores, aqui fica o nofaçam chegar os vossos artigos contribuindo desta forma para a divulgação dos trabalhos científicos reali Assim, se ainda não é sócio [email protected] ou vá a www.scap.ptinformação dos mais diversos eventos técnico

Simpósio Nacional Biodiversidade e realizado no IPCB /Escola Fernanda Delgado Professora IPCB/ESA e Presidente da Investigadores alertam para o papel estratégico que a apicultura, a polinização e a biodiversidade desempenham na sociedade Uma das principais conclusões do “Simpósio Nacional Biodiversidade e Apicultura” promovido pela Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal que decorreu no IPCB/ Escola Superior Agrária, no dia 17 de maio de 2013da apicultura desempenha um papel estratégico na sociedade, pelo serviço público e ambiental que prestam os apicultorepelo valioso exemplo de “emprego verde” (melhoria e manutenção da biodiversidade e produção agrícola, equilíbrio ecológico e conservação da flora), bem como por representar um modelo de produção sustentáveencontro, reforçou-se também a ideia de que “a produção agrícola e a sustentabilidade da biodiversidade quer vegetal quer animal depende em grande parte da polinização, designadamente através das abelhas melíferas, e que o serviço de polinização pode incrementar, consideravelmente, a produção mundial de frutas e legumes, bem como das restantes produções que dependem direta ou indiretamente destas”. Os investigadores presentes no simpósio consideram, igualmente, que “a agricultura tem todo o interesse em manter a função polinizadora das abelhas uma vez que 76% da produção alimentar europeia depende diretamente dos insetos polinizadores, na maioria abeapicultura é muito superior ao valor do mel produzido”.

Gonçalves, o Presidente da Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal,da Comissão Organizadora, Fernanda Delgado, deram as boas vindas aos participantes e relevaram a importância do encontro no sentido de “contribuir para melhorar a coordenação e a transferência de

dois artigos de revisão de elevada qualidade, por número. Nesta nova fase, aconselhamos por isso os autores a consultar as novas normas para publicação de artigos na página da SCAP em

Nesta perspetiva, apelamos a toda a comunidade agronómica nacional, sobretudo aos mais jovens, que até hoje têm andado arredados da SCAP e das suas atividades, para que se juntem a nós neste percurso, que apesar das vicissitudes da história, já tem cento e dez anos de existência. Os artigos a submeter para

m versar as mais diversas áreas científicas no âmbito das ciências agráriasRCA particularmente direcionada para os países de língua portuguesa e espanhola

Por isso caros leitores e autores, aqui fica o nosso endereço ([email protected]) e o apelo para que nos para publicação e os vossos comentários sobre esta mudança

contribuindo desta forma para a divulgação dos trabalhos científicos realizados no nosso país!

da SCAP, não espere mais e envie a sua inscrição para www.scap.pt e passe a receber em sua casa a R

informação dos mais diversos eventos técnico-científicos realizados.

iodiversidade e Apicultura, promovido pela scola Superior Agrária

IPCB/ESA e Presidente da Comissão Organizadora

Investigadores alertam para o papel estratégico que a apicultura, a polinização e a biodiversidade

Uma das principais conclusões do “Simpósio Nacional Biodiversidade e Apicultura” promovido pela Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal que decorreu no IPCB/ Escola Superior Agrária, no dia 17 de maio de 2013, é que “o sector da apicultura desempenha um papel estratégico na sociedade, pelo serviço público e ambiental que prestam os apicultores,

exemplo de “emprego verde” (melhoria e manutenção da biodiversidade e produção agrícola, equilíbrio

ógico e conservação da flora), bem como por representar um modelo de produção sustentável no meio rural”. No

se também a ideia de que “a produção agrícola e a sustentabilidade da biodiversidade quer vegetal

parte da polinização, designadamente através das abelhas melíferas, e que o serviço de polinização pode incrementar, consideravelmente, a produção mundial de frutas e legumes, bem como das restantes produções que dependem direta ou indiretamente destas”.

Os investigadores presentes no simpósio consideram, igualmente, que “a agricultura tem todo o interesse em manter a função polinizadora das abelhas uma vez que 76% da produção alimentar europeia depende diretamente dos insetos polinizadores, na maioria abelhas, o que significa que a importância económica da apicultura é muito superior ao valor do mel produzido”.

Outra questão defendida pelos participantes neste encontro científico é de que “é urgente reforçar a investigação no sentido de inverter a tendência para o declínio das espécies polinizadoras, a fim de se evitarem situações como as que se verificam em outras regiões do mundo, onde, devido à baixa presença de polinizadores naturais, as despesas dos agricultores são consideravelmente maiores com as produções de frutos, hortícolas e certas culturas arvenses”. Após a sessão de abertura do “Simpósio Nacional Biodiversidade e Apicultura”, na qual o Vice-Presidente do IPCB, José Carlos

Gonçalves, o Presidente da Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal, Manuel Soares e a Presidente da Comissão Organizadora, Fernanda Delgado, deram as boas vindas aos participantes e relevaram a importância do encontro no sentido de “contribuir para melhorar a coordenação e a transferência de

Da esquerda para a direita: Manuel Soares, Presidente da

SCAP; José Carlos GonçalvesFernanda Delgado, Presidente da CO

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conselhamos por isso os autores a consultar as novas normas para publicação de artigos na página da SCAP em www.scap.pt.

sobretudo aos mais jovens, que até hoje têm andado arredados da SCAP e das suas atividades, para que se juntem a nós neste percurso,

Os artigos a submeter para m versar as mais diversas áreas científicas no âmbito das ciências agrárias, estando a

RCA particularmente direcionada para os países de língua portuguesa e espanhola, aceitando também

e o apelo para que nos para publicação e os vossos comentários sobre esta mudança,

zados no nosso país!

, não espere mais e envie a sua inscrição para a Revista, bem como

picultura, promovido pela SCAP e

Investigadores alertam para o papel estratégico que a apicultura, a polinização e a biodiversidade

parte da polinização, designadamente através das abelhas melíferas, e que o serviço de polinização pode incrementar, consideravelmente, a produção mundial de frutas e legumes, bem como das restantes produções que dependem direta ou indiretamente destas”.

Os investigadores presentes no simpósio consideram, igualmente, que “a agricultura tem todo o interesse em manter a função polinizadora das abelhas uma vez que 76% da produção alimentar europeia depende

lhas, o que significa que a importância económica da

Outra questão defendida pelos participantes neste encontro científico é de que “é urgente reforçar a investigação no sentido de inverter a

cia para o declínio das espécies polinizadoras, a fim de se evitarem situações como as que se verificam em outras regiões do mundo, onde, devido à baixa presença de polinizadores naturais, as despesas dos agricultores são consideravelmente maiores com as roduções de frutos, hortícolas e certas culturas arvenses”.

Após a sessão de abertura do “Simpósio Nacional Biodiversidade e Presidente do IPCB, José Carlos

Manuel Soares e a Presidente da Comissão Organizadora, Fernanda Delgado, deram as boas vindas aos participantes e relevaram a importância do encontro no sentido de “contribuir para melhorar a coordenação e a transferência de

Da esquerda para a direita: Manuel Soares, Presidente da

José Carlos Gonçalves, Vice-Presidente do IPCB;

Fernanda Delgado, Presidente da CO

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conhecimentos entre a investigação científica aplicada, a apicultura e a agricultura destacando ainda, os benefícios para a saúde humana pela existência destes biossistemas”, foi passado o filme “Uma expedição científica aos habitats tropicais dos polinizadores” realizado por Luísa FerMarent, IPCB/ESA e CEABN. Já no painel “Apicultura e sua importância económica”, Manuel Gonçalves da Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP) fez uma “Retrospetiva mundial e nacional do setor apícola” e salientou a importância cada vez maior da fileira da apicultura. SeguiuIPCB/ESA Ofélia Anjos que abordou o tema “Importância do ordenamento Apícola com recurso a metodologias SIG”, tendo referido que “a gestão eficaz da se existir um mecanismo de ordenamento dessa mesma atividade e que os Sistemas de Informação Geográfica, como ferramentas indispensáveis para o planeamento e ordenamento do território, podem ajudar a atividade apícola. Odete Gonçalves, da Meltagus, abordou o tema “Produtos da colmeia sustentabilidade no meio rural, referindo que embora “do ponto visto económico o mel seja o produto da colmeia mais importante, sendo consumido mundialmente, os outros produtos o pólen, a própolis e as abelhas, têm o seu papel, tanto no mercado nacional quanto no internacional, com valores superiores na comercialização mas ainda com pouca especialização e exploração por parte dos nossos apicultores”. Esta sessão terminou com a abordagem à “Apiterapia” durante a qual foram apresentadas curas obtidas com os produtos das abelhas e realçado o papel do mel como produto importante na Saúde e na Alimentação humana. A sessão seguinte teve como tema central “A polinvestigadora Justina Franco (CERNAS/ESAC) na sua palestra sobre “A importância dos agentes polinizadores na fruticultura” referiu que é impossível “dissociar os agentes polinizadores (insetos) da produção de frutos” e que “a polinização cruzada entomófila é fundamental para a produção de frutos quer em quantidade quer em qualidade”. que “tem como missão criar um habitat favorável ao desenvofinalidade de garantir uma agricultura intensiva sustentável, compatível com o ambiente e economicamente rentável”. Catarina Reis (ISA/ UTL) falou depois sobre os “Insetos polinizadores em pereira Rocha na região Oeste” referindo que “a pereira é uma cultura de polinização estritamente entomófila e que é comum registarem-se problemas de produtividade devido a polinização insuficiente pelo que a estratégia passa pelo desenvolvimento de “táticas alternativas e suspomares de pereira, nomeadamente, através do fomento e conservação de espécies nativas de abelhas e abelhões”. Nesse sentido, a investigadora defendeu que “uma das formas de fomentar as populações dos insetos polinizadores, na vizinhança dos pomares, é através da instalação de infraestruturas ecológicas, por exemplo, margens semeadas com espécies vegetais que entrem em floração de forma escalonada e disponibilizem pólen e néctar antes e depois da floração da O tema Biodiversidade dominou a sessão da tarde. Sobre esta temática, a primeira intervenção coube ao empresário agrícola e vice presidente da CAP João Coimbra que abordou o tema “Agricultura e Biodiversidade”, relatando a experiência da empresa que gere nque “é possível fazer agricultura intensiva de rendimento não reduzindo a biodiversidade” e que as duas “são compatíveis”. Seguiu-se-lhe a investigadora Ana Monteiro que apresentou o seu trabalho sobre “Plantas Melíferas espontâneas da Campina (Beira Baixa)” no qual referiu que “medidas de incremento daexótica, devem fomentar as fontes melíferas de modo a assegurar o alimento para as abelhas durante todo o período de atividade. O registo do calendário floral e, se possível, a identificação e número dos táxones visitados, designadamente os que contribuem para a quantidade e qualidade dos méis, devem ser determinados”. Graça Campos, da Faculdade de Farmácia Universidade de Coimbra fepolínica de algumas espécies de interesse apícola” afirmando que “o potencial de colheita de pólen apícola em Portugal tem vindo a aumentar e que é importante que se faça uma ação concertada entre os produtores e as necessidades de mercado. A investigação científica nesta área é já elevada e deve fazer

ação científica aplicada, a apicultura e a agricultura destacando ainda, os benefícios para a saúde humana pela existência destes biossistemas”, foi passado o filme “Uma expedição científica aos habitats tropicais dos polinizadores” realizado por Luísa Fer

Já no painel “Apicultura e sua importância económica”, Manuel Gonçalves da Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP) fez uma “Retrospetiva mundial e nacional do setor apícola” e salientou a importância cada vez maior da fileira da apicultura. Seguiu-se a intervenção da docente e investigadora do IPCB/ESA Ofélia Anjos que abordou o tema “Importância do ordenamento Apícola com recurso a metodologias SIG”, tendo referido que “a gestão eficaz da atividade apícola de uma região só é possível se existir um mecanismo de ordenamento dessa mesma atividade e que os Sistemas de Informação Geográfica, como ferramentas indispensáveis para o planeamento e ordenamento do território, podem

Odete Gonçalves, da Meltagus, abordou o tema “Produtos da colmeia - referindo que embora “do ponto visto

económico o mel seja o produto da colmeia mais importante, sendo consumido mundialmente, os outros produtos da colmeia como a cera, o pólen, a própolis e as abelhas, têm o seu papel, tanto no mercado nacional quanto no internacional, com valores superiores na comercialização mas ainda com pouca especialização e exploração

sessão terminou com a abordagem à “Apiterapia” durante a qual foram apresentadas curas obtidas com os produtos das abelhas e realçado o papel do mel como produto importante na Saúde e na Alimentação humana.

A sessão seguinte teve como tema central “A polinização e o incremento da produção agrícola”. A investigadora Justina Franco (CERNAS/ESAC) na sua palestra sobre “A importância dos agentes polinizadores na fruticultura” referiu que é impossível “dissociar os agentes polinizadores (insetos) da

e frutos” e que “a polinização cruzada entomófila é fundamental para a produção de frutos quer quantidade quer em qualidade”. De seguida foi apresentado o “Projeto Operation Pollinator

que “tem como missão criar um habitat favorável ao desenvolvimento de insetos polinizadores, com afinalidade de garantir uma agricultura intensiva sustentável, compatível com o ambiente e

Catarina Reis (ISA/ UTL) falou depois sobre os “Insetos polinizadores em pereira Rocha na região Oeste” referindo que “a pereira é uma cultura de polinização estritamente entomófila e que é comum

se problemas de produtividade devido a polinização insuficiente pelo que a estratégia passa pelo desenvolvimento de “táticas alternativas e sustentáveis, que garantam adequada polinização dos pomares de pereira, nomeadamente, através do fomento e conservação de espécies nativas de abelhas e abelhões”. Nesse sentido, a investigadora defendeu que “uma das formas de fomentar as populações dos

s polinizadores, na vizinhança dos pomares, é através da instalação de infraestruturas ecológicas, por exemplo, margens semeadas com espécies vegetais que entrem em floração de forma escalonada e disponibilizem pólen e néctar antes e depois da floração da pereira”.

O tema Biodiversidade dominou a sessão da tarde. Sobre esta temática, a primeira intervenção coube ao empresário agrícola e vice presidente da CAP João Coimbra que abordou o tema “Agricultura e Biodiversidade”, relatando a experiência da empresa que gere na região do ribatejo e que o leva a concluir que “é possível fazer agricultura intensiva de rendimento não reduzindo a biodiversidade” e que as duas

lhe a investigadora Ana Monteiro que apresentou o seu trabalho sobre

Campina (Beira Baixa)” no qual referiu que “medidas de incremento da vegetação natural, ou mesmo exótica, devem fomentar as fontes melíferas de modo a assegurar o alimento para as abelhas durante

gisto do calendário floral e, se possível, a identificação e número dos táxones visitados, designadamente os que contribuem para a quantidade e qualidade dos méis, devem ser

Graça Campos, da Faculdade de Farmácia Universidade de Coimbra fez de seguida a “Caracterização polínica de algumas espécies de interesse apícola” afirmando que “o potencial de colheita de pólen apícola em Portugal tem vindo a aumentar e que é importante que se faça uma ação concertada entre os

des de mercado. A investigação científica nesta área é já elevada e deve fazer

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ação científica aplicada, a apicultura e a agricultura destacando ainda, os benefícios para a saúde humana pela existência destes biossistemas”, foi passado o filme “Uma expedição científica aos habitats tropicais dos polinizadores” realizado por Luísa Ferreira Nunes e Thomas

Já no painel “Apicultura e sua importância económica”, Manuel Gonçalves da Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP) fez uma “Retrospetiva mundial e nacional do setor apícola” e salientou a

se a intervenção da docente e investigadora do IPCB/ESA Ofélia Anjos que abordou o tema “Importância do ordenamento Apícola com recurso a

atividade apícola de uma região só é possível se existir um mecanismo de ordenamento dessa mesma atividade e que os Sistemas de Informação Geográfica, como ferramentas indispensáveis para o planeamento e ordenamento do território, podem

foram apresentadas curas obtidas com os produtos das abelhas e realçado o papel do mel como produto

inização e o incremento da produção agrícola”. A investigadora Justina Franco (CERNAS/ESAC) na sua palestra sobre “A importância dos agentes polinizadores na fruticultura” referiu que é impossível “dissociar os agentes polinizadores (insetos) da

e frutos” e que “a polinização cruzada entomófila é fundamental para a produção de frutos quer De seguida foi apresentado o “Projeto Operation Pollinator-Syngenta”

lvimento de insetos polinizadores, com a finalidade de garantir uma agricultura intensiva sustentável, compatível com o ambiente e

Catarina Reis (ISA/ UTL) falou depois sobre os “Insetos polinizadores em pereira Rocha na região do Oeste” referindo que “a pereira é uma cultura de polinização estritamente entomófila e que é comum

se problemas de produtividade devido a polinização insuficiente pelo que a estratégia passa tentáveis, que garantam adequada polinização dos

pomares de pereira, nomeadamente, através do fomento e conservação de espécies nativas de abelhas e abelhões”. Nesse sentido, a investigadora defendeu que “uma das formas de fomentar as populações dos

s polinizadores, na vizinhança dos pomares, é através da instalação de infraestruturas ecológicas, por exemplo, margens semeadas com espécies vegetais que entrem em floração de forma escalonada e

O tema Biodiversidade dominou a sessão da tarde. Sobre esta temática, a primeira intervenção coube ao empresário agrícola e vice presidente da CAP João Coimbra que abordou o tema “Agricultura e

a região do ribatejo e que o leva a concluir que “é possível fazer agricultura intensiva de rendimento não reduzindo a biodiversidade” e que as duas

lhe a investigadora Ana Monteiro que apresentou o seu trabalho sobre

vegetação natural, ou mesmo exótica, devem fomentar as fontes melíferas de modo a assegurar o alimento para as abelhas durante

gisto do calendário floral e, se possível, a identificação e número dos táxones visitados, designadamente os que contribuem para a quantidade e qualidade dos méis, devem ser

z de seguida a “Caracterização polínica de algumas espécies de interesse apícola” afirmando que “o potencial de colheita de pólen apícola em Portugal tem vindo a aumentar e que é importante que se faça uma ação concertada entre os

des de mercado. A investigação científica nesta área é já elevada e deve fazer-

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se uso dela para que se obtenham produtos com maisseu desenvolvimento tecnológico”. A investigadora Teresa Vasconcelos, CERNprincipalmente pela apresentação de doenças e pragas que podem destruir as colmeias. A última apresentação foi efetuada pela investigadora Ana Salomé Ferreira do CERNAS que fez a abordagem das estratégias que estão a ser desenvolvidas por este centro de investigação através de um grupo de investigadores, agricultores, associações, empresários ao nível da cadeia de valor, do “Projeto in_Agri Fileira do Mel”.

Um trio de músicos da ESART/IPCB agraciou os momento musical de guitarra portuguesa, guitarra e clarinete, que muito agradou a todos, seguindoo Presidente da SCAP, fez as considerações finais em jeito de Conclusão e o Sub Diretor da ESACB agrade O simpósio contou com a presença de cerca de 80 participantes e durante o evento esteve disponível uma exposição de posters e uma Mostra de Produtos relacionados com a temática.

Visita Técnica Horto-frutCristina Santos Coordenadora Editorial Inserida nas comemorações do Dia Internacional do Fascínio das Plantas e na sequência do Simpósio Biodiversidade e Apicultura, realizado na Escola Superior Agrária de Castelo Branco, a SCAP organizou uma visita técnica a explorações agrícolas da Cova da Beira e Campina de Idanha. A visita, que se revestiu do maior interesse, iniciouBeiraBaga, em Alpedrinha. Esta exploração conta já com mais de 20 anos de dedicação aos pequenos frutos groselha, mirtilos e amoras – São 12 ha de sucesso, geridos pelo Dr. Bernardo Horgan. Um dos pilares deste sucesso é o facto de fazerem a sua produção desfasada tanto da produção espanhola, como da produção oriunda do norteEuropa, permitindo-lhes, desta forma, comercializar os seus produtos sem estrangulamentos de mercado. A BeiraBaga cresceu e hoje em dia tem já, igualmente, produção no Algarve, destinada maioritariamente ao mercado português durante o Inverno. A Quinta da Fadagosa produz cereja, pêssego e nectarina, na área de 70 hha na Chamusca (Ribatejo). É na Chamusca queagrícola, teve o seu inicio de actividade como uma empresa de comeactual responsável, Engº Gonçalo Baptistasentiram a necessidade de adaptar a empresa, voltado

do tempo. O factodarede de drenagem existente em toda a exploração. SeguiuCooperativa Agrreconversão de uma antiga fábrica de tomate, da responsabilidade da Arquitecta Joana Rossa (presidente do Conselho de Administração), em laboração há quatro campanhas.

se uso dela para que se obtenham produtos com mais-valia de modo a tornar rentável a sua colheita e o

A investigadora Teresa Vasconcelos, CERNAS/ESAC abordou as “Causas do declínio das Abelhas” principalmente pela apresentação de doenças e pragas que podem destruir as colmeias.

foi efetuada pela investigadora Ana Salomé Ferreira do CERNAS que fez a as que estão a ser desenvolvidas por este centro de investigação através de um

grupo de investigadores, agricultores, associações, empresários ao nível da cadeia de valor, do “Projeto

Um trio de músicos da ESART/IPCB agraciou os momento musical de guitarra portuguesa, guitarra e clarinete, que muito agradou a todos, seguindo-se a Sessão de Encerramento, onde o Presidente da SCAP, fez as considerações finais em jeito de Conclusão e o Sub Diretor da ESACB agradeceu e encerrou o evento. O simpósio contou com a presença de cerca de 80 participantes e durante o evento esteve disponível uma exposição de posters e uma Mostra de Produtos relacionados com a temática.

frutícola à Cova da Beira e Campina de Idanha

Inserida nas comemorações do Dia Internacional do Fascínio das Plantas e na sequência do Simpósio Biodiversidade e Apicultura, realizado na Escola Superior Agrária de Castelo Branco, a SCAP

explorações agrícolas da Cova da

A visita, que se revestiu do maior interesse, iniciou-se na BeiraBaga, em Alpedrinha. Esta exploração conta já com mais de

aos pequenos frutos – framboesa, São 12 ha de sucesso, geridos pelo

Dr. Bernardo Horgan. Um dos pilares deste sucesso é o facto de fazerem a sua produção desfasada tanto da produção espanhola, como da produção oriunda do norte

lhes, desta forma, comercializar os seus produtos sem estrangulamentos de mercado. A BeiraBaga cresceu e hoje em dia tem já, igualmente, produção no Algarve, destinada maioritariamente ao mercado português durante o Inverno.

nta da Fadagosa produz cereja, pêssego e nectarina, na área de 70 ha em Alcongosta (Fundão) e 20 na Chamusca (Ribatejo). É na Chamusca que produzem pêssego para a Compal.

agrícola, teve o seu inicio de actividade como uma empresa de comercialização de frutas com o avô do actual responsável, Engº Gonçalo Baptista. Com o decorrer dos anos e o evoluir do negócio, os sócios sentiram a necessidade de adaptar a empresa, voltado-a mais para a produção expandido a área ao longo

do tempo. O factor mais limitante da sua produção é a escassez de água, apesar da existência de diversas charcas, para onde é canalizada a água da rede de drenagem existente em toda a exploração. Seguiu-se, após o almoço, no Hotel Idanha Natura, a visita à Cooperativa Agrícola dos Olivicultores do Ladoeiro, um projecto de reconversão de uma antiga fábrica de tomate, da responsabilidade da Arquitecta Joana Rossa (presidente do Conselho de Administração), em laboração há quatro campanhas.

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valia de modo a tornar rentável a sua colheita e o

AS/ESAC abordou as “Causas do declínio das Abelhas” principalmente pela apresentação de doenças e pragas que podem destruir as colmeias.

foi efetuada pela investigadora Ana Salomé Ferreira do CERNAS que fez a as que estão a ser desenvolvidas por este centro de investigação através de um

grupo de investigadores, agricultores, associações, empresários ao nível da cadeia de valor, do “Projeto

Um trio de músicos da ESART/IPCB agraciou os participantes com um momento musical de guitarra portuguesa, guitarra e clarinete, que

se a Sessão de Encerramento, onde o Presidente da SCAP, fez as considerações finais em jeito de

ceu e encerrou o evento.

O simpósio contou com a presença de cerca de 80 participantes e durante o evento esteve disponível uma exposição de posters e uma Mostra de Produtos relacionados com a temática.

Campina de Idanha

fazerem a sua produção desfasada tanto da produção espanhola, como da produção oriunda do norte da lhes, desta forma, comercializar os seus produtos sem estrangulamentos de mercado.

A BeiraBaga cresceu e hoje em dia tem já, igualmente, produção no Algarve, destinada maioritariamente

a em Alcongosta (Fundão) e 20 produzem pêssego para a Compal. Esta exploração

rcialização de frutas com o avô do . Com o decorrer dos anos e o evoluir do negócio, os sócios

a mais para a produção expandido a área ao longo

r mais limitante da sua produção é a escassez de água, apesar existência de diversas charcas, para onde é canalizada a água da

rede de drenagem existente em toda a exploração.

se, após o almoço, no Hotel Idanha Natura, a visita à ícola dos Olivicultores do Ladoeiro, um projecto de

reconversão de uma antiga fábrica de tomate, da responsabilidade da Arquitecta Joana Rossa (presidente do Conselho de Administração),

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À chegada, a azeitona é separada em diferentes teigões, de acordo com as variedades, para a produção de azeite DOP (Denominação de Origem Protegida), e para os quais são utilizadas azeitonas da variedades Galega, Cordovil e Bical. As restantes variedades são usadas na produção de azeite c A Cooperativa foi projectada para receber cerca de 400 t/ano, tendo recebido nesta campanha 740 t. A média de recebimentos é de 505 t/ano, sendo suficiente para suportar os custos de funcionamento de toda a estrutura da cooperativa. A Arqtª Joana Rossa projectou embalagens com um design arrojado, utilizando fotografias das gentes da terra, colocando poemas e dando uma roupagem em formato de azeitona. Criou, igualmente uma colecção de garrafas de azeite, em cuja lateral está inscrito o nome de todos os produtores que contribuíram com azeitona para a produção daquele lote especifico. São 17 garrafas no total, em representação das 17 freguesias do Concelho de Idanha-a Um segundo projecto da co-autoria da Arqtª Joana Rossa é o projecto “Hortado Conselho de Administração é o Engº Joaquim Soares, também vereador da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova. Este projecto nasce da necessidade de ajudar os produtores locais a escoarem a sua produção, bem como a apoiá-los na

Este projecto envolve diversas culturas hortícolas, melância, pimento e beringela, diospiros e mais recentemente físalis (encontrandobarbatum lhes comercializar diospiro “coroasuperando também os problemas habitualmente causados pela moscadoenvolvidosprojecto “Incubadora de base rural”, um projecto Camarário que visa a fixação de gente ao Concelho. Utilizando uma propriedade do Estado de cerca de 500 ha, dividida em p

os agricultores arrendam os terrenos a preços simbólicos, podendo utilizar diversas infraestruturas existentes na propriedade. A visita terminou numa plantação de físalis, dando ainda espaço para se verem as plantas de nos vasos.O dia foi interessante e pedagógico e os anfitriões receberam o Grupo com simpatia e entusiasmo. Iniciativas como esta são de louvar e de repetir!

em diferentes teigões, de acordo com as variedades, para a produção de azeite DOP (Denominação de Origem Protegida), e para os quais são utilizadas azeitonas da variedades Galega, Cordovil e Bical. As restantes variedades são usadas na produção de azeite c

A Cooperativa foi projectada para receber cerca de 400 t/ano, tendo recebido nesta campanha 740 t. A média de recebimentos é de 505 t/ano, sendo suficiente para suportar os custos de funcionamento de toda a estrutura da cooperativa.

ana Rossa projectou embalagens com um design arrojado, utilizando fotografias das gentes da terra, colocando poemas e dando uma roupagem em formato de azeitona. Criou, igualmente uma colecção de garrafas de azeite, em cuja lateral

odos os produtores que contribuíram com azeitona para a produção daquele lote especifico. São 17 garrafas no total, em representação das 17

a-Nova.

autoria da Arqtª Joana Rossa é o projecto “Hortas de Idanha”, cujo Presidente do Conselho de Administração é o Engº Joaquim Soares, também vereador da Câmara Municipal de

Nova. Este projecto nasce da necessidade de ajudar os produtores locais a escoarem a sua los na sua reconversão (muitos eram produtores de tabaco).

Este projecto envolve diversas culturas hortícolas, melância, pimento e beringela, diospiros e mais recentemente físalis (encontrando-se em instalação uma plantação de Goji barbatum L.). O recurso a câmaras de atmosfera controlada, permitelhes comercializar diospiro “coroa-de-rei” com a consistência certa, superando também os problemas habitualmente causados pela moscado-mediterrâneo (Ceratitis capitata Wied.). Muienvolvidos no projecto “Horta d’Idanha” estão também envolvidos no projecto “Incubadora de base rural”, um projecto Camarário que visa a fixação de gente ao Concelho. Utilizando uma propriedade do Estado de cerca de 500 ha, dividida em parcelas que variam dos 4 aos 22 ha,

os agricultores arrendam os terrenos a preços simbólicos, podendo utilizar diversas infraestruturas

A visita terminou numa plantação de físalis, dando ainda espaço para se verem as plantas de nos vasos.O dia foi interessante e pedagógico e os anfitriões receberam o Grupo com simpatia e entusiasmo. Iniciativas como esta são de louvar e de repetir!

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em diferentes teigões, de acordo com as variedades, para a produção de azeite DOP (Denominação de Origem Protegida), e para os quais são utilizadas azeitonas da variedades Galega, Cordovil e Bical. As restantes variedades são usadas na produção de azeite corrente.

azeitona para a produção daquele lote especifico. São 17 garrafas no total, em representação das 17

s de Idanha”, cujo Presidente do Conselho de Administração é o Engº Joaquim Soares, também vereador da Câmara Municipal de

Nova. Este projecto nasce da necessidade de ajudar os produtores locais a escoarem a sua sua reconversão (muitos eram produtores de tabaco).

Este projecto envolve diversas culturas hortícolas, melância, pimento e beringela, diospiros e mais recentemente físalis (Physalis spp.),

se em instalação uma plantação de Goji (Lycium O recurso a câmaras de atmosfera controlada, permite-

rei” com a consistência certa, superando também os problemas habitualmente causados pela mosca-

Wied.). Muitos dos produtores no projecto “Horta d’Idanha” estão também envolvidos no

projecto “Incubadora de base rural”, um projecto Camarário que visa a fixação de gente ao Concelho. Utilizando uma propriedade do Estado

arcelas que variam dos 4 aos 22 ha, os agricultores arrendam os terrenos a preços simbólicos, podendo utilizar diversas infraestruturas

A visita terminou numa plantação de físalis, dando ainda espaço para se verem as plantas de Goji, ainda nos vasos.O dia foi interessante e pedagógico e os anfitriões receberam o Grupo com simpatia e

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Encontro anual da Ciência do Solo (EACS 2013)Raquel Mano Vogal da SPCS

um dia dedicado a visitas de campo As várias comunicações apresentadas inseriramáreas temáticas: 1- Propriedades e processos do solo;2 - Agricultura de conservação e a qualidade física, biológica do solo; 3- Sistemas agrários e fatores de produção;4- O solo e a biodiversidade; 5- Poluição e recuperação de solos;6- Ensino e divulgação da ciência do solo.

cultura em estufa é feita em regime de hidroponia com tecnologia de controlo ambiental de pdestacando-se uma central de cogeração de 8,8 MW para aquecimento das estufas e enriquecimento do ar interior com CO2, por forma a aumentar a produção das culturasaproveitando a área de uma pedreira antiga, o que constitui uma solução muito útuma área abandonada. Entre os principais produtos estão vários tipos de tomate, curgetes, beringelas e alfaces, destinadas quer ao mercado nacional quer, sobretudo, para exportação para o mercado europeu. A segunda visita de campo foi efetuada à Quinta do Pombo, situada em Pêro Moniz – Cadaval, exploração agrícola e florestal dirigida pela Eng. Ana Santos Fernandes (neta do Eng. Agrónomo Luís Branco Ferreira). A parte agrícola divideha) e pomares (10 ha), sendo a estrela a Pêra Rocha do Oeste (DOP). É seguido o modo de Produção Integrada.

Encontro anual da Ciência do Solo (EACS 2013)

Nos dias 26 a 28 de Junho passado teve lugar o Encontro Anual da Ciência do Solo (EACS 2013), numa organização conjunta do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (Sociedade Portuguesa da Ciência do Solo (SPCS O Encontro decorreu nas instalações do INIAV, na Quinta do Marquês em Oeiras. Com o tema “Solo, produção agrária e sustentabilidade dos ecossistemas”, o Encontro compreendeu dois dias de comunicações e

um dia dedicado a visitas de campo

As várias comunicações apresentadas inseriram-se nas seguintes

Propriedades e processos do solo; Agricultura de conservação e a qualidade física, química e

Sistemas agrários e fatores de produção;

Poluição e recuperação de solos; Ensino e divulgação da ciência do solo.

A primeira visita de campo foi efetuada à organização de produtores “Primores do Oeste, S.A.”, situada em A dos Cunhados, Torres Vedras. Para além da visita das instalações dedicadas à processamento dos produtos hortícolas, incluiu a visita à exploração “Os Linos”, principal produtor daquela organização Este produtor tem uma área de cerca de 200 ha dedicada à horticultura intensiva ao ar livre e em estufa (cerca de 40 ha)

cultura em estufa é feita em regime de hidroponia com tecnologia de controlo ambiental de pde cogeração de 8,8 MW para aquecimento das estufas e enriquecimento do

, por forma a aumentar a produção das culturas . A zona de estufas está em expansão, aproveitando a área de uma pedreira antiga, o que constitui uma solução muito út

Entre os principais produtos estão vários tipos de tomate, curgetes, beringelas e alfaces, destinadas quer ao mercado nacional quer, sobretudo, para exportação para o mercado europeu.

oi efetuada à Quinta do Pombo, Cadaval, exploração agrícola e florestal

dirigida pela Eng. Ana Santos Fernandes (neta do Eng. Agrónomo A parte agrícola divide-se entre vinhas (11

estrela a Pêra Rocha do Oeste (DOP). É seguido o modo de Produção Integrada.

A visita incidiu principalmente sobre os aspetos técnicos relacionados com a produção agrícola e a proteção dos solos da exploração. Incidiu, ainda, sobre a observação de dois perfis do solo abertos num Regossolo árico, na zona da vinha, e num Cambissolo vértico, junto ao pomar. A abertura, caracterização e descrição destes perfis foi efetuada pelos professores Fernando G. Monteiro (Instituto Superior de Agronomia) e Carlos Alexandre (Universidade de Évora), ambos medireção da SPCS.

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26 a 28 de Junho passado teve lugar o Encontro Anual da ), numa organização conjunta do Instituto

Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV, I.P.) e da SPCS).

O Encontro decorreu nas instalações do INIAV, na Quinta do Marquês

Solo, produção agrária e sustentabilidade dos Encontro compreendeu dois dias de comunicações e

A primeira visita de campo foi efetuada à organização de produtores “Primores do Oeste, S.A.”, situada em A dos Cunhados, Torres

Para além da visita das instalações dedicadas à recepção, leilão e , incluiu a visita à exploração

“Os Linos”, principal produtor daquela organização.

Este produtor tem uma área de cerca de 200 ha dedicada à horticultura intensiva ao ar livre e em estufa (cerca de 40 ha) . Esta

cultura em estufa é feita em regime de hidroponia com tecnologia de controlo ambiental de p onta, de cogeração de 8,8 MW para aquecimento das estufas e enriquecimento do

. A zona de estufas está em expansão, aproveitando a área de uma pedreira antiga, o que constitui uma solução muito útil de recuperação de

Entre os principais produtos estão vários tipos de tomate, curgetes, beringelas e alfaces, destinadas quer

agrícola e a proteção dos solos da exploração. Incidiu, ainda, sobre a perfis do solo abertos num Regossolo árico, na

zona da vinha, e num Cambissolo vértico, junto ao pomar. A abertura, caracterização e descrição destes perfis foi efetuada pelos professores Fernando G. Monteiro (Instituto Superior de Agronomia)

andre (Universidade de Évora), ambos membros da

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Genosuber, em prol da floresta de sobroCEBAL – Centro de Biotecnologia do Alentejo Em Portugal, os carvalhos dominam a floresta nativa e, apesar de se estar a assistir a um declínio significativo nos últimos anos devido à atividade humana, os carvalhos ainda são relevantes em diversas áreas e com diversas espécies. A espécie mais importaocupa 26% da área florestal total. A floresta de sobro (o "montado") é um recurso único e emblemático para Portugal, devido à sua importância ecológica e sóciotodo o mundo, Portugal é o principal produtor de cortiça (cerca de 1/3 da produção mundial). No entanto, os carvalhos perenes (azinheira e sobreiro) estão a ser ameaçados por políticas prejudiciais do uso do solo, alterações climáticas, stress bióticos (ex: Phythophthora cinammomi)defender a riqueza dessas florestas em Portugal e no sul da Europa, é imperativo que o conhecimento avançado sobre essas árvores aumente. O sobreiro tornou-se um alvo prioritário de vários projetos de investigação em Portugal emelhoramento, e mais recentemente a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) patrocinou um esforço nacional para caracterizar a resposta do sobreiro em diversas situações de stress e em diferentes tecidos vegetais. No entanto, para expldo sobreiro, da diversidade de germoplasma, das respostas ao stress e da formação de cortiça, é essencial ter a sequência do genoma do sobreiro. Os benefícios da sequenciação do genoma, em adiçãà informação genética e fisiológica, têm sido observados em vários organismos, impulsionando avanços nas áreas da biologia molecular, diagnóstico e melhoramento genético. A sequenciação do genoma pode assim fornecer informações sobre a sua genética, tornespécie e o seu comportamento biológico, com o objetivo final de traduzir esse conhecimento em aplicações que conduzam a uma maior produtividade e melhores práticas de gestão florestal. Apenas a sequenciação completa do genoma pode identificar todos os genes estruturais da espécie, principalmente genes envolvidos em processos de interesse agronómico e processos industriais interessantes, assim como todos os mecanismos que controlam a expressão genética. O projeto GenoSuber envolve seis instituições diferentes: Centro de Biotecnologia Agrícola e AgroAlimentar do Alentejo (CEBAL), BIOCANT, Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB), InstitTecnológica (IBET) e Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC). A iniciativa, que tem a duração prevista de 2 anos, conta ainda com a consultoria de invesigadores internacionais e com a parceria da Corticeira Amorim.

Enerfuel – Unidade de produção de Biodiesel de Resíduos

No sentido de diminuir a dependência da economia nacional face aos combustíveis fósseis e de combate às alterações climáticas, o grupo Galp Energia tem trabalhado na procura de novas soluções para produção de biocombustíveis, diversificando as fontes de energia. Pretendesegurança do aprovisionamento e promover a oferta de combustíveis com maior redução de emissões de gases com efeito de estufa, como acontece com o aproveitamenendógenas. A Galp Energia, em junho deste ano, iniciou a laboração da primeira unidade de produção industrial em Portugal de biodiesel 100% produzido a partir de matériasorigem inteiramente endógena. A unidade, situada em Sines, tem numa capacidade máxima de 27 mil toneladas/ano, processando matériasusados, gorduras animais e outros resíduos, que serão transformados e(glicerina e componentes de fertilizantes). A Cerimónia ocorreu no dia 10 de julho e contou com a presenta do Sr. Ministro da Economia.

Genosuber, em prol da floresta de sobro Centro de Biotecnologia do Alentejo

Em Portugal, os carvalhos dominam a floresta nativa e, apesar de se estar a assistir a um declínio significativo nos últimos anos devido à atividade humana, os carvalhos ainda são relevantes em diversas áreas e com diversas espécies. A espécie mais importaocupa 26% da área florestal total. A floresta de sobro (o "montado") é um recurso único e emblemático para Portugal, devido à sua importância ecológica e sócio-económica, e do valor comercial da cortiça. Em

principal produtor de cortiça (cerca de 1/3 da produção mundial). No entanto, os carvalhos perenes (azinheira e sobreiro) estão a ser ameaçados por políticas prejudiciais do uso do solo, alterações climáticas, stress bióticos (ex: Phythophthora cinammomi) e fogo. Para urgentemente defender a riqueza dessas florestas em Portugal e no sul da Europa, é imperativo que o conhecimento avançado sobre essas árvores aumente.

se um alvo prioritário de vários projetos de investigação em Portugal emelhoramento, e mais recentemente a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) patrocinou um esforço nacional para caracterizar a resposta do sobreiro em diversas situações de stress e em diferentes tecidos vegetais. No entanto, para explorar este conhecimento e avançar no estudo do desenvolvimento do sobreiro, da diversidade de germoplasma, das respostas ao stress e da formação de cortiça, é essencial ter a sequência do genoma do sobreiro. Os benefícios da sequenciação do genoma, em adiçãà informação genética e fisiológica, têm sido observados em vários organismos, impulsionando avanços nas áreas da biologia molecular, diagnóstico e melhoramento genético. A sequenciação do genoma pode assim fornecer informações sobre a sua genética, tornando possível o estudo das características da espécie e o seu comportamento biológico, com o objetivo final de traduzir esse conhecimento em aplicações que conduzam a uma maior produtividade e melhores práticas de gestão florestal. Apenas a

mpleta do genoma pode identificar todos os genes estruturais da espécie, principalmente genes envolvidos em processos de interesse agronómico e processos industriais interessantes, assim como todos os mecanismos que controlam a expressão genética.

eto GenoSuber envolve seis instituições diferentes: Centro de Biotecnologia Agrícola e AgroAlimentar do Alentejo (CEBAL), BIOCANT, Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB), Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (IBET) e Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC). A iniciativa, que tem a duração prevista de 2 anos, conta ainda com a consultoria de invesigadores internacionais e com a parceria da Corticeira

Unidade de produção de Biodiesel de

No sentido de diminuir a dependência da economia nacional face aos combustíveis fósseis e de combate às alterações climáticas, o grupo Galp Energia tem trabalhado na procura de novas soluções para produção de biocombustíveis, diversificando as fontes de energia. Pretende-se assim aumentar a segurança do aprovisionamento e promover a oferta de combustíveis com maior redução de emissões de gases com efeito de estufa, como acontece com o aproveitamento de matérias

A Galp Energia, em junho deste ano, iniciou a laboração da primeira unidade de produção industrial em Portugal de biodiesel 100% produzido a partir de matérias-primas residuais de segunda geração e de

teiramente endógena. A unidade, situada em Sines, tem numa capacidade máxima de 27 mil toneladas/ano, processando matérias-primas classificadas como resíduos ou detritos, tais como óleos usados, gorduras animais e outros resíduos, que serão transformados em Biodiesel e outros subprodutos (glicerina e componentes de fertilizantes).

A Cerimónia ocorreu no dia 10 de julho e contou com a presenta do Sr. Ministro da Economia.

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estar a assistir a um declínio significativo nos últimos anos devido à atividade humana, os carvalhos ainda são relevantes em diversas áreas e com diversas espécies. A espécie mais importantes é o sobreiro, que ocupa 26% da área florestal total. A floresta de sobro (o "montado") é um recurso único e emblemático

económica, e do valor comercial da cortiça. Em principal produtor de cortiça (cerca de 1/3 da produção mundial). No entanto,

os carvalhos perenes (azinheira e sobreiro) estão a ser ameaçados por políticas prejudiciais do uso do e fogo. Para urgentemente

defender a riqueza dessas florestas em Portugal e no sul da Europa, é imperativo que o conhecimento

se um alvo prioritário de vários projetos de investigação em Portugal em ecofisiologia e melhoramento, e mais recentemente a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) patrocinou um esforço nacional para caracterizar a resposta do sobreiro em diversas situações de stress e em diferentes

orar este conhecimento e avançar no estudo do desenvolvimento do sobreiro, da diversidade de germoplasma, das respostas ao stress e da formação de cortiça, é essencial ter a sequência do genoma do sobreiro. Os benefícios da sequenciação do genoma, em adição à informação genética e fisiológica, têm sido observados em vários organismos, impulsionando avanços nas áreas da biologia molecular, diagnóstico e melhoramento genético. A sequenciação do genoma pode

ando possível o estudo das características da espécie e o seu comportamento biológico, com o objetivo final de traduzir esse conhecimento em aplicações que conduzam a uma maior produtividade e melhores práticas de gestão florestal. Apenas a

mpleta do genoma pode identificar todos os genes estruturais da espécie, principalmente genes envolvidos em processos de interesse agronómico e processos industriais interessantes, assim

eto GenoSuber envolve seis instituições diferentes: Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Alentejo (CEBAL), BIOCANT, Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária

uto de Biologia Experimental e Tecnológica (IBET) e Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC). A iniciativa, que tem a duração prevista de 2 anos, conta ainda com a consultoria de invesigadores internacionais e com a parceria da Corticeira

No sentido de diminuir a dependência da economia nacional face aos combustíveis fósseis e de combate às alterações climáticas, o grupo Galp Energia tem trabalhado na procura de novas soluções para a

se assim aumentar a segurança do aprovisionamento e promover a oferta de combustíveis com maior redução de emissões de

to de matérias-primas residuais e

A Galp Energia, em junho deste ano, iniciou a laboração da primeira unidade de produção industrial em primas residuais de segunda geração e de

teiramente endógena. A unidade, situada em Sines, tem numa capacidade máxima de 27 mil primas classificadas como resíduos ou detritos, tais como óleos

m Biodiesel e outros subprodutos

A Cerimónia ocorreu no dia 10 de julho e contou com a presenta do Sr. Ministro da Economia.

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Homenagem ao Arquiteto Paisagista Gonçalo Ribeiro Telles

Foi homenageado, no passado dia 19 de Julho, na Fundação C. Gulbenkian, o nosso associado nº 366, Gonçalo Ribeiro Telles, de 91 anos de idade. Já em 2013foi-lhe ainda atribuído o prémio Sir Geoffrey Jellicoe, o mais alto galardão na área da

arquitectura paisagista, conformeMartínez, Presidente da IFLA (International Federation of Landscape Architects), que conjuntamente com o Presidente da Fundação,encarregaram da homenagem. Apósinaugurado o Centro Interpretativo do Jardim Fundação, a quem foi dado o seu nome. Gonçalo Ribeiro Telles é natural de Lisboa, tendoFoi assistente no Instituto Superior de Agronomia e fundador da licenciatura em Arquitectura Paisagista na Universidade de Évora, onde é PrCatedrático Jubilado e onde também recebeu um Doutoramento Causa, apadrinhado pelo Dr. Mário Soares. Das suas obras destacaGulbenkian (Prémio Valmor 1975).

Conversando com: Prof. Maria da GCoordenadora do OIPM/ membro do CEF /FFUC Centro de Estudos FarmacêuticosFaculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra No site da Universidade de Coimbra podemos encontra r um vasto texto sobre o seu percurso profissional. Quer falarmos um pouco sobre ele? O meu percurso é simples. Depois de terminar o meu curso em Ciências Farmacêuticas, opção Farmácia Hospitalar e Comutive uma breve passagem por uma Farmácia em S. Pedro do Sul e depois concorri à Faculdade de Farmácia onde entrei como Assistente em Novembro de 1984. Iniciei o percurso do meu Doutoramento, com uma Bolsa do Ministério de Investigação Francês, ondexactamente no que estou a fazer agora. Na altura era uma área pioneira e o que pretendíamos saber era a vantagem de ingerirmos muitas destas substâncias químicas de origem natural para competirem com outras que sendo poluentes podiam gerar mutque conduzem ao cancro. Como a minha filha (na altura única) não reagiu bem à separação (ela ficou em Portugal) eu regressei e abandonei esse projecto, e fiz o meu doutoramento numa área diferente de “Drug Discovery” embora também com plantas e activterapêutica, e neste caso fiz investigação em Espanha e depois na Nova Zelândia, sempre ligada à Universidade de Coimbra. Quis o destino que nos últimos anos tivesse recebido vários pedidos de ajuda com casos de interacções planta – França e que na verdade nunca abandonei de todo. As enzimas com que trabalhei são as mesmas por onde passam algumas destas interacções e, por isso, o trabalho que desenvolvemos, inclusivamente no IPO de Coimbra tem tudo o que pude estudar ao longo destes 30 anos. Com tantas actividades, tem algum truque para gerir o seu tempo? Tudo o que se faz por Paixão e com o Amor suficiente da entrega a uma causa, vai acontecendo e só temos que nos Dar. A gestão do meu mas sempre com a prioridade que é a família, marido e duas filhas, e também pelo voluntariado nas prisões a quem entrego uma boa parte da minha energia na defesa dos Direitos Humanos, em esprelacionados com pessoas privadas de liberdade.

Homenagem ao Arquiteto Paisagista Gonçalo Ribeiro Telles

passado dia 19 de Julho, na Fundação C. Gulbenkian, o 366, Gonçalo Ribeiro Telles, de 91 anos de idade. Já em 2013

lhe ainda atribuído o prémio Sir Geoffrey Jellicoe, o mais alto galardão na área da arquitectura paisagista, conforme referiu Désirée Martínez, Presidente da IFLA (International Federation of Landscape Architects), que conjuntamente com o Presidente da Fundação, Artur Santos Silva, se encarregaram da homenagem. Após esta, foi inaugurado o Centro Interpretativo do Jardim da Fundação, a quem foi dado o seu nome.

Gonçalo Ribeiro Telles é natural de Lisboa, tendo-se formado em Agronomia. Foi assistente no Instituto Superior de Agronomia e fundador da licenciatura em Arquitectura Paisagista na Universidade de Évora, onde é PrCatedrático Jubilado e onde também recebeu um Doutoramento

, apadrinhado pelo Dr. Mário Soares.

Das suas obras destaca-se, por exemplo, o Jardim da Fundação CalouGulbenkian (Prémio Valmor 1975).

Prof. Maria da Graça Campos Coordenadora do OIPM/ membro do CEF /FFUC Centro de Estudos FarmacêuticosFaculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra

No site da Universidade de Coimbra podemos encontra r um vasto texto sobre o seu percurso profissional. Quer falarmos um pouco sobre ele?

O meu percurso é simples. Depois de terminar o meu curso em Ciências Farmacêuticas, opção Farmácia Hospitalar e Comunitária, tive uma breve passagem por uma Farmácia em S. Pedro do Sul e depois concorri à Faculdade de Farmácia onde entrei como Assistente em Novembro de 1984. Iniciei o percurso do meu Doutoramento, com uma Bolsa do Ministério de Investigação Francês, onde trabalhei exactamente no que estou a fazer agora. Na altura era uma área pioneira e o que pretendíamos saber era a vantagem de ingerirmos muitas destas substâncias químicas de origem natural para competirem com outras que sendo poluentes podiam gerar mutações que conduzem ao cancro. Como a minha filha (na altura única) não reagiu bem à separação (ela ficou em Portugal) eu regressei e abandonei esse projecto, e fiz o meu doutoramento numa área diferente de “Drug Discovery” embora também com plantas e activterapêutica, e neste caso fiz investigação em Espanha e depois na Nova Zelândia, sempre ligada à Universidade de Coimbra. Quis o destino que nos últimos anos tivesse recebido vários pedidos de ajuda

medicamento e aí retomei os mesmos estudos que tinha iniciado em França e que na verdade nunca abandonei de todo. As enzimas com que trabalhei são as mesmas por onde passam algumas destas interacções e, por isso, o trabalho que desenvolvemos, inclusivamente no

ra tem tudo o que pude estudar ao longo destes 30 anos.

Com tantas actividades, tem algum truque para gerir o seu tempo?

Tudo o que se faz por Paixão e com o Amor suficiente da entrega a uma causa, vai acontecendo e só A gestão do meu tempo passa pela actividade profissional, científica e académica,

com a prioridade que é a família, marido e duas filhas, e também pelo voluntariado nas prisões a quem entrego uma boa parte da minha energia na defesa dos Direitos Humanos, em esprelacionados com pessoas privadas de liberdade.

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Homenagem ao Arquiteto Paisagista Gonçalo Ribeiro Telles

passado dia 19 de Julho, na Fundação C. Gulbenkian, o 366, Gonçalo Ribeiro Telles, de 91 anos de idade. Já em 2013,

lhe ainda atribuído o prémio Sir Geoffrey Jellicoe, o mais alto galardão na área da Désirée

Martínez, Presidente da IFLA (International Federation of Landscape Architects), que conjuntamente com o

se esta, foi

da

se formado em Agronomia. Foi assistente no Instituto Superior de Agronomia e fundador da licenciatura em Arquitectura Paisagista na Universidade de Évora, onde é Professor Catedrático Jubilado e onde também recebeu um Doutoramento Honoris

se, por exemplo, o Jardim da Fundação Calouste

Coordenadora do OIPM/ membro do CEF /FFUC Centro de Estudos Farmacêuticos, Professora na

No site da Universidade de Coimbra podemos encontra r um vasto texto sobre o seu percurso

reagiu bem à separação (ela ficou em Portugal) eu regressei e abandonei esse projecto, e fiz o meu doutoramento numa área diferente de “Drug Discovery” embora também com plantas e actividade terapêutica, e neste caso fiz investigação em Espanha e depois na Nova Zelândia, sempre ligada à Universidade de Coimbra. Quis o destino que nos últimos anos tivesse recebido vários pedidos de ajuda

retomei os mesmos estudos que tinha iniciado em França e que na verdade nunca abandonei de todo. As enzimas com que trabalhei são as mesmas por onde passam algumas destas interacções e, por isso, o trabalho que desenvolvemos, inclusivamente no

Tudo o que se faz por Paixão e com o Amor suficiente da entrega a uma causa, vai acontecendo e só tempo passa pela actividade profissional, científica e académica,

com a prioridade que é a família, marido e duas filhas, e também pelo voluntariado nas prisões a quem entrego uma boa parte da minha energia na defesa dos Direitos Humanos, em especial

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Parte do trabalho está relacionada com as diversas utilizações de plantas para fins medicinais; É notória, hoje em dia, uma preocupação crescente com a saúde. As pessoas buscam diversas formas de se ma nterem saudáveis e tratar doenças, numa procura inc essante pelo equilíbrio natural. Praticam exercício físico e procuram fazer uma alimentação saudável. Muitos vão mais longe, rendendo- se a diversos produtos de origem natural, como remé dios milagrosos paraos males, bem como para a juventude eterna. Uma das mais recentes “modas” é a utilização das bagas de Goji, às quais são atribuídas diversas pro priedades. Quais são estas propriedades? Elas são, de facto, reais? A questão principal, independentemente do tipo de planta que agora estivéssemos a falar, é que deixámos de nos preocupar com a fome e passámos a querer viver eternamente, isto claro nos países ditos civilizados, para além de termos perdido o conceito de Pl Há 3 anos fui convidada para fazer uma conferência num Congresso em Djerba na Tunisia, sobre a nossa investigação sobre antioxidantes, onde também se enquadram as Bagas de Goji. Felizmente estava marcada para o segundo dia, porque tive oppreocupados em consumir produtos com actividademaior parte das vezes aos nossos excessos, quer alimentares quer do stress a que estamos sujeitos, estavam essencialmente interessados em usar a ciência para alimentar as populações das zonas áridas e dar-lhes melhores condições de vida. Ir a outras civilizações buscar este ou aquele alimento, ou esta ou aquela Planta Medicinal, sem que haja uma contextualização não serve de nada e, por vezes, pode mesmo ser prejudicial, dado que nós no nosso plano alimentar já temos outras que cumprem esse papel, ou têm esse efeito terapêutico. O risco maior ocorre quando fazemos misturas e comemos ou tomamos ao incompatíveis ou plantas medicinais que podem interagir entre si. O mesmo acontece entre medicamentos, ou alimento-medicamento ou planta As interacções deste tipo são sobejamente conhecidas, o que tem faltado é bom sensolembramos que Plantas Medicinais e Medicamentos não são alimentos, e que mesmo estes devem ser consumidos com peso conta e medida. Também todos sabemos que quando comemos demais (por exemplo, fruta, doces, etc) ou bebemos (por exemplo, álcool ou evidente. Voltando às Bagas Goji, que nos chegam da China, com o slogan da actividade antioxidante, é bom que se perceba que esta actividade é endógena no nosso organismo que dispõe de mecanismos próprios e que o consumo de substâncias antioxidantes está integrado na nossa alimentação mediterrânica com bastantes legumes e frutas e o uso de produtos extra não acrescenta nada à nossa saúde. Efectivamente muitas doenças estão ligadas aos processos oxidativos que ocorrem no nosso organismo mas são as nossas enzimas que vão lidar com essa desintoxicação dos radicais livres, em especial quando dormimos. A grande questão é que não ajuda nada ao nosso equilíbrio. Tal como já disse, a investigação que desenvolvi em França, no final dos anos 80, estava ligada ao “Paradoxo Francês” que foi o pioneiro no consumo dos antioxidantes como panaceia para todos os males. Tudo isto veio a provar-se que estava errado e depara esse facto, incluindo os malefícios do vinho versus o falso paradigma de que faria muito bem à saúde. Os franceses morrem tanto ou mais de doenças cardiovasculares, comparativamente com os outros países, a questão é que as certidões de óbito em que os estudos epidemiológicos se basearam não tinham esse registo obrigatório e havia muitas causas de morte “naturais”. Per si , a ingestão destas bagas será suficiente para obte r os resultados almejados por toma? Como acabei de dizer o efeito antioxidante das Bagas de Goji é similar ao de outro alimento fresco que contenha compostos deste tipo e depende do estado em que chegam ao consumidor, porque esta actividade perde-se, os compostos oxidamuma alimentação equilibrada e sobretudo de um estado psíquico estável e não de substâncias milagrosas, sejam estas ou outras.

Parte do trabalho está relacionada com as diversas utilizações de plantas para fins medicinais; É notória, hoje em dia, uma preocupação crescente com a saúde. As pessoas buscam diversas

nterem saudáveis e tratar doenças, numa procura inc essante pelo equilíbrio natural. Praticam exercício físico e procuram fazer uma alimentação saudável. Muitos vão mais

se a diversos produtos de origem natural, como remé dios milagrosos paraos males, bem como para a juventude eterna. Uma das mais recentes “modas” é a utilização das bagas de Goji, às quais são atribuídas diversas pro priedades. Quais são estas propriedades? Elas

A questão principal, independentemente do tipo de planta que agora estivéssemos a falar, é que deixámos de nos preocupar com a fome e passámos a querer viver eternamente, isto claro nos países ditos civilizados, para além de termos perdido o conceito de Planta Medicinal.

Há 3 anos fui convidada para fazer uma conferência num Congresso em Djerba na Tunisia, sobre a nossa investigação sobre antioxidantes, onde também se enquadram as Bagas de Goji. Felizmente estava marcada para o segundo dia, porque tive oportunidade de perceber que enquanto nós por cá estamos preocupados em consumir produtos com actividade antioxidante para prevenir doenças várias, ligadas na maior parte das vezes aos nossos excessos, quer alimentares quer do stress a que estamos sujeitos, estavam essencialmente interessados em usar a ciência para alimentar as populações das zonas áridas e

lhes melhores condições de vida.

Ir a outras civilizações buscar este ou aquele alimento, ou esta ou aquela Planta Medicinal, sem que haja ontextualização não serve de nada e, por vezes, pode mesmo ser prejudicial, dado que nós no

nosso plano alimentar já temos outras que cumprem esse papel, ou têm esse efeito terapêutico.

O risco maior ocorre quando fazemos misturas e comemos ou tomamos ao mesmo tempo alimentos incompatíveis ou plantas medicinais que podem interagir entre si. O mesmo acontece entre

medicamento ou planta-medicamento.

As interacções deste tipo são sobejamente conhecidas, o que tem faltado é bom sensolembramos que Plantas Medicinais e Medicamentos não são alimentos, e que mesmo estes devem ser consumidos com peso conta e medida. Também todos sabemos que quando comemos demais (por exemplo, fruta, doces, etc) ou bebemos (por exemplo, álcool ou café) o efeito faz

Voltando às Bagas Goji, que nos chegam da China, com o slogan da actividade antioxidante, é bom que se perceba que esta actividade é endógena no nosso organismo que dispõe de mecanismos próprios e

umo de substâncias antioxidantes está integrado na nossa alimentação mediterrânica com bastantes legumes e frutas e o uso de produtos extra não acrescenta nada à nossa saúde.

Efectivamente muitas doenças estão ligadas aos processos oxidativos no nosso organismo mas são as nossas enzimas que vão

lidar com essa desintoxicação dos radicais livres, em especial quando cada vez se dorme pior e levamos mais problemas para a cama, e isso

Tal como já disse, a investigação que desenvolvi em França, no final dos anos 80, estava ligada ao “Paradoxo Francês” que foi o pioneiro no consumo dos antioxidantes como panaceia para todos os males.

se que estava errado e desde 2008 que a Organização Mundial de Saúde alerta para esse facto, incluindo os malefícios do vinho versus o falso paradigma de que faria muito bem à saúde. Os franceses morrem tanto ou mais de doenças cardiovasculares, comparativamente com os

es, a questão é que as certidões de óbito em que os estudos epidemiológicos se basearam não tinham esse registo obrigatório e havia muitas causas de morte “naturais”.

, a ingestão destas bagas será suficiente para obte r os resultados almejados por

Como acabei de dizer o efeito antioxidante das Bagas de Goji é similar ao de outro alimento fresco que contenha compostos deste tipo e depende do estado em que chegam ao consumidor, porque esta

se, os compostos oxidam-se, ao longo do tempo. No entanto, a nossa saúde depende de uma alimentação equilibrada e sobretudo de um estado psíquico estável e não de substâncias milagrosas,

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Parte do trabalho está relacionada com as diversas utilizações de plantas para fins medicinais; É notória, hoje em dia, uma preocupação crescente com a saúde. As pessoas buscam diversas

nterem saudáveis e tratar doenças, numa procura inc essante pelo equilíbrio natural. Praticam exercício físico e procuram fazer uma alimentação saudável. Muitos vão mais

se a diversos produtos de origem natural, como remé dios milagrosos para todos os males, bem como para a juventude eterna. Uma das mais recentes “modas” é a utilização das bagas de Goji, às quais são atribuídas diversas pro priedades. Quais são estas propriedades? Elas

A questão principal, independentemente do tipo de planta que agora estivéssemos a falar, é que deixámos de nos preocupar com a fome e passámos a querer viver eternamente, isto claro nos países ditos

Há 3 anos fui convidada para fazer uma conferência num Congresso em Djerba na Tunisia, sobre a nossa investigação sobre antioxidantes, onde também se enquadram as Bagas de Goji. Felizmente estava

ortunidade de perceber que enquanto nós por cá estamos para prevenir doenças várias, ligadas na

maior parte das vezes aos nossos excessos, quer alimentares quer do stress a que estamos sujeitos, eles estavam essencialmente interessados em usar a ciência para alimentar as populações das zonas áridas e

Ir a outras civilizações buscar este ou aquele alimento, ou esta ou aquela Planta Medicinal, sem que haja ontextualização não serve de nada e, por vezes, pode mesmo ser prejudicial, dado que nós no

nosso plano alimentar já temos outras que cumprem esse papel, ou têm esse efeito terapêutico.

mesmo tempo alimentos incompatíveis ou plantas medicinais que podem interagir entre si. O mesmo acontece entre

As interacções deste tipo são sobejamente conhecidas, o que tem faltado é bom senso para nos lembramos que Plantas Medicinais e Medicamentos não são alimentos, e que mesmo estes devem ser consumidos com peso conta e medida. Também todos sabemos que quando comemos demais (por

café) o efeito faz-se sentir e é bem

cada vez se dorme pior e levamos mais problemas para a cama, e isso

Tal como já disse, a investigação que desenvolvi em França, no final dos anos 80, estava ligada ao “Paradoxo Francês” que foi o pioneiro no consumo dos antioxidantes como panaceia para todos os males.

sde 2008 que a Organização Mundial de Saúde alerta para esse facto, incluindo os malefícios do vinho versus o falso paradigma de que faria muito bem à saúde. Os franceses morrem tanto ou mais de doenças cardiovasculares, comparativamente com os

es, a questão é que as certidões de óbito em que os estudos epidemiológicos se basearam não

, a ingestão destas bagas será suficiente para obte r os resultados almejados por quem as

Como acabei de dizer o efeito antioxidante das Bagas de Goji é similar ao de outro alimento fresco que contenha compostos deste tipo e depende do estado em que chegam ao consumidor, porque esta

o longo do tempo. No entanto, a nossa saúde depende de uma alimentação equilibrada e sobretudo de um estado psíquico estável e não de substâncias milagrosas,

Page 16: Boletim da SCAP - COTHN · Boletim da SCAP Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal Rua da Junqueira, Nº 299 1300 Telef/ Fax: +351 213 633 719 Telem.: +351 936 378 550/549 E-mail:

Mas “não há bela sem senão”… Podemos comer/utilizar a quantidade que nos numa quantidade moderada, o que se sabe sobre efeit os secundários ou interacções com medicamentos ou com o nosso organismo? Quanto à quantidade existem algumas recomendações mas o importante é nós percebermos que o nosso organismo sofreu uma adaptação ao longo de milhares de anos que está ligada à nossa etnia. Isso quer dizer que os alimentos que nos estão próximos e que foram consumidos pelos nossos antepassados estão contextualizados na região do globo onde vivemos. Na Ásia houve um longque conseguissem comer soja e produtos derivados, Na Amazónia aprenderam a preparar alimentos que contêm cianeto e a eliminá-lo de modo a poder consumiálcool sem grande risco mas os Orientais não. Poderia dar-lhe muitas diferenças ligadas às etnias, e que as pessoas ao pensarem o Mundo como Global, não estão familiarizadas e pensam que todos podemos comer ou beber tudo de todos os países. Não é bem assim. Esse é um dos principais des É este aproveitamento, de ir buscar a outras regiões Alimentos e Plantas Medicinais, que têm um enquadramento numa civilização, num pool genético e numa finalidade específica, que está abanalizado, misturando sem regra nem bom As interações com os medicamentos são o risco mais visível porque dão entrada nas urgências dos nossos Hospitais, mas muitas outras ocorrem, que sendo “invisíveis” porque não estamos alerta para elas e estão a causar danos na saúde de quem usa algusubstâncias ilícitas, como vários trabalhos científicos e investigações policiais vão dando conta por esse mundo fora. Que recomendações daria à população, relativamente ao consumo de produtos naturais com o obje ctivo de, de alguma forma, melhorar a saúde? O consumo de produtos frescos é importante porque mantêm o mais íntegros possível, todos os seus constituintes e deles podemos usufruir. Mas mais importante é manter o equilíbrio e o bom senso. Não há milagres! Podemos comer tudo certo mas se nos expomos aos desencadeantes o risco está sempre lá. Ou seja, mais importante que tomar um desintoxicante para o fígado (para prevenir) mas depois passar a vida a consumir álcool, é talvez beber com ponderação. Este é efsobretudo só usar Plantas Medicinais (que são fármacos) ou Medicamentos (que são fármacos) quando realmente são precisos. Foi um prazer conversar consigo. Muito obrigada pel a colaboração e votos de continuação de muito sucesso!

Eventos em preparação

SIMPÓSIOS 6 Novembro 2013 – AGRICULTURA, ENERGIA E AMBIENTE, Outubro 2014 – AS CULTURAS Ribatejo Novembro 2014 – NOVOS DESAFIOS NA PROTECÇÃO DE PLANTAS CONFERÊNCIAS 24 Outubro 2013 – FERTILIZAÇÃO E EFEITOS AMBIENTAISBranco

WORKSHOPS/ENCONTROS Primavera 2014 – II ENCONTRO NACIONAL DA CASTANHA

Mas “não há bela sem senão”… Podemos comer/utilizar a quantidade que nos numa quantidade moderada, o que se sabe sobre efeit os secundários ou interacções com medicamentos ou com o nosso organismo?

Quanto à quantidade existem algumas recomendações mas o importante é nós percebermos que o nosso uma adaptação ao longo de milhares de anos que está ligada à nossa etnia. Isso quer

dizer que os alimentos que nos estão próximos e que foram consumidos pelos nossos antepassados estão contextualizados na região do globo onde vivemos. Na Ásia houve um longo processo de adaptação até que conseguissem comer soja e produtos derivados, Na Amazónia aprenderam a preparar alimentos que

lo de modo a poder consumi-los sem toxicidade, muitos Ocidentais bebem rientais não.

lhe muitas diferenças ligadas às etnias, e que as pessoas ao pensarem o Mundo como Global, não estão familiarizadas e pensam que todos podemos comer ou beber tudo de todos os países. Não é bem assim. Esse é um dos principais desafios da globalização.

É este aproveitamento, de ir buscar a outras regiões Alimentos e Plantas Medicinais, que têm um enquadramento numa civilização, num pool genético e numa finalidade específica, que está abanalizado, misturando sem regra nem bom senso.

As interações com os medicamentos são o risco mais visível porque dão entrada nas urgências dos nossos Hospitais, mas muitas outras ocorrem, que sendo “invisíveis” porque não estamos alerta para elas e estão a causar danos na saúde de quem usa alguns produtos contaminados ou adicionados de substâncias ilícitas, como vários trabalhos científicos e investigações policiais vão dando conta por esse

Que recomendações daria à população, relativamente ao consumo de produtos naturais com o ctivo de, de alguma forma, melhorar a saúde?

O consumo de produtos frescos é importante porque mantêm o mais íntegros possível, todos os seus constituintes e deles podemos usufruir. Mas mais importante é manter o equilíbrio e o bom senso. Não há

! Podemos comer tudo certo mas se nos expomos aos desencadeantes o risco está sempre lá. Ou seja, mais importante que tomar um desintoxicante para o fígado (para prevenir) mas depois passar a vida a consumir álcool, é talvez beber com ponderação. Este é efectivamente o mais importante, e sobretudo só usar Plantas Medicinais (que são fármacos) ou Medicamentos (que são fármacos) quando

Foi um prazer conversar consigo. Muito obrigada pel a colaboração e votos de continuação de

AGRICULTURA, ENERGIA E AMBIENTE, Universidade de ÉvoraAS CULTURAS HORTO-INDUSTRIAIS – SITUAÇÃO ATUAL E PERSPETIVAS,

NOVOS DESAFIOS NA PROTECÇÃO DE PLANTAS , Oeiras

FERTILIZAÇÃO E EFEITOS AMBIENTAIS , Escola Superior Agrária de Castelo

WORKSHOPS/ENCONTROS

II ENCONTRO NACIONAL DA CASTANHA , ainda sem local defini

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Mas “não há bela sem senão”… Podemos comer/utilizar a quantidade que nos apetecer? Mesmo numa quantidade moderada, o que se sabe sobre efeit os secundários ou interacções com

Quanto à quantidade existem algumas recomendações mas o importante é nós percebermos que o nosso uma adaptação ao longo de milhares de anos que está ligada à nossa etnia. Isso quer

dizer que os alimentos que nos estão próximos e que foram consumidos pelos nossos antepassados estão o processo de adaptação até

que conseguissem comer soja e produtos derivados, Na Amazónia aprenderam a preparar alimentos que los sem toxicidade, muitos Ocidentais bebem

lhe muitas diferenças ligadas às etnias, e que as pessoas ao pensarem o Mundo como Global, não estão familiarizadas e pensam que todos podemos comer ou beber tudo de todos os países.

É este aproveitamento, de ir buscar a outras regiões Alimentos e Plantas Medicinais, que têm um enquadramento numa civilização, num pool genético e numa finalidade específica, que está a ser

As interações com os medicamentos são o risco mais visível porque dão entrada nas urgências dos nossos Hospitais, mas muitas outras ocorrem, que sendo “invisíveis” porque não estamos alerta para elas

ns produtos contaminados ou adicionados de substâncias ilícitas, como vários trabalhos científicos e investigações policiais vão dando conta por esse

Que recomendações daria à população, relativamente ao consumo de produtos naturais com o

O consumo de produtos frescos é importante porque mantêm o mais íntegros possível, todos os seus constituintes e deles podemos usufruir. Mas mais importante é manter o equilíbrio e o bom senso. Não há

! Podemos comer tudo certo mas se nos expomos aos desencadeantes o risco está sempre lá. Ou seja, mais importante que tomar um desintoxicante para o fígado (para prevenir) mas depois passar a

ectivamente o mais importante, e sobretudo só usar Plantas Medicinais (que são fármacos) ou Medicamentos (que são fármacos) quando

Foi um prazer conversar consigo. Muito obrigada pel a colaboração e votos de continuação de

Universidade de Évora SITUAÇÃO ATUAL E PERSPETIVAS,

, Escola Superior Agrária de Castelo

ainda sem local definido

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Simpósio Agricultura, Energia e Évora, 6 de Novembro de 2013 O crescimento populacional esperado para osprodução agrícola de modo a satisfazer o aumentoevolução tecnológica nos sistemas de produção quepor vezes à custa de elevados consumos decorretas. Os desafios que se colocam atualmente são nocomo o solo e a água, de aumentar aculturas, do desenvolvimento da biotecnologia, da diminuição dos consumosainda mais as tecnologias associadas à produção. A intensificação dos sistemas de produção paraalternativas de energia, com a competiçãoalimentos, a necessidade de diminuirprodução agrícola, ou águas residuaismanutenção de uma biodiversidade todos nós. Deste modo, a Secção Especializada dePortugal, e o Instituto de CiênciasSimpósio “Agricultura, Energia e Ambiente”, que terá lugar na Universidade de Évora,Novembro de 2013, e onde pretendemosinteressadas nestes temas, possibili

Programa 8:30 – Registo e entrega de documentação9:00 – Sessão de abertura Presidente da SCAP Diretor do ICAAM Comissão Organizadora

Sessão I – 9:20 -10:35 9:20 - Agricultura e Eficiência Energética Fátima Baptista (SEER e ICAAM/UEv)9:40 - Auditorias ao desempenho dos sistemas de rega eenergia no regadio. Fernando Nunes e João Mendes (COTR)10:00 - Novas tecnologias na monitorização do solo e daJosé Rafael Marques da Silva (SEER e ICAAM/UEv)10:20 - Debate 10:35 – Pausa para café Sessão II – 11:00 -12:35 11:00 – Agricultura de Conservação e a eficiência do usoMário de Carvalho (ICAAM/UEv) 11:20 - Uso sustentável da água na produção agrícola nasSWUPMED. Manuela Chaves (ITQB) 11:40 - Critérios de escolha de culturas oleaginosas paraFernando Bianchi de Aguiar (Galp Energia12:00 - As florestas em clima mediterrânico e a produçãoAna Cristina Gonçalves (ICAAM/UEv)12:20 - Debate 12:35 – Almoço

nergia e Ambiente

O crescimento populacional esperado para os próximos anos conduzirá à necessidade de aumentarprodução agrícola de modo a satisfazer o aumento da procura. Nos últimos anos temevolução tecnológica nos sistemas de produção que tem permitido aumentar a produtividade agrícola,por vezes à custa de elevados consumos de energia e com práticas nem sempre ambientalmente

tualmente são no sentido de melhorar a conservação de recursoscomo o solo e a água, de aumentar a eficiência de uso de factores de produção, de

biotecnologia, da diminuição dos consumos energéticosassociadas à produção.

A intensificação dos sistemas de produção para responder à procura, a necessidade de encontraralternativas de energia, com a competição entre a produção de culturas para alimentos, a necessidade de diminuir desperdícios, de reaproveitar a água usada, mas nãoprodução agrícola, ou águas residuais tratadas, e tornar a agricultura uma prática

biodiversidade ambiental, são questões que têm de ser pensadas e discutidas por

Deste modo, a Secção Especializada de Engenharia Rural (SEER), da Sociedade de CiênciasPortugal, e o Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas convidam

Ambiente”, que terá lugar na Universidade de Évora,Novembro de 2013, e onde pretendemos juntar investigadores, técnicos, produtores, e todasinteressadas nestes temas, possibilitando a sua discussão.

Registo e entrega de documentação

Agricultura e Eficiência Energética – Projecto AGREE Baptista (SEER e ICAAM/UEv)

Auditorias ao desempenho dos sistemas de rega e bombagem, na otimização do uso da água e da

Fernando Nunes e João Mendes (COTR) Novas tecnologias na monitorização do solo e da cultura da vinha.

José Rafael Marques da Silva (SEER e ICAAM/UEv)

Agricultura de Conservação e a eficiência do uso de factores no ambiente Mediterrânico.

sustentável da água na produção agrícola nas regiões secas do Mediterrâneo

Critérios de escolha de culturas oleaginosas para biodiesel. A experiência da Galp Energia.Fernando Bianchi de Aguiar (Galp Energia)

As florestas em clima mediterrânico e a produção de biomassa para energia.Ana Cristina Gonçalves (ICAAM/UEv)

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próximos anos conduzirá à necessidade de aumentar a tem-se assistido a uma

tem permitido aumentar a produtividade agrícola, mas energia e com práticas nem sempre ambientalmente

sentido de melhorar a conservação de recursos escassos, eficiência de uso de factores de produção, de encontrar novas

energéticos e de melhorar

responder à procura, a necessidade de encontrar fontes entre a produção de culturas para biocombustíveis ou

desperdícios, de reaproveitar a água usada, mas não consumida na tratadas, e tornar a agricultura uma prática compatível com a

ser pensadas e discutidas por

Engenharia Rural (SEER), da Sociedade de Ciências Agrárias de am-no a participar no

Ambiente”, que terá lugar na Universidade de Évora, no dia 6 de juntar investigadores, técnicos, produtores, e todas as pessoas

bombagem, na otimização do uso da água e da

de factores no ambiente Mediterrânico.

regiões secas do Mediterrâneo – Projeto

biodiesel. A experiência da Galp Energia.

de biomassa para energia.

Page 18: Boletim da SCAP - COTHN · Boletim da SCAP Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal Rua da Junqueira, Nº 299 1300 Telef/ Fax: +351 213 633 719 Telem.: +351 936 378 550/549 E-mail:

Sessão III – 15:00 -17:30 15:00 - Dois Pilares da Terra: Agricultura e Biodiversidade.João Rabaça (ICAAM/UEv) 15:20 - Os campos de golfe e os mitos ambientais.Carlos Guerrero (UAlg e ICAAM) 15:40 - Gestão de efluentes pecuários, o papel da digestão anaeróbia, num contexto de economia verde.Luis Ferreira (ISA/UTL) 16:00 - Debate 16:15 – Pausa para café 16:30 – Sessão de Posters 17:30 – Encerramento As inscrições deverão ser feitas para: Sociedade de Ciências Agrárias de PortugalRua da Junqueira, Nº 299 1300-338 Lisboa Telef./Fax: +351 213 633 719 Telem.: +351 936 378 550 E-mail: [email protected] ou [email protected] Custo de Inscrição Tipo Inscrição Até 30/09/2013 Após 30/09/2013 Sócio 1 50€ Não Sócio 70€ Estudante2 35€ (1) Sócio da SCAP com as quotas em dia e membro do ICAAM.(2) Em número limitado (25), e apenas para estudantes queestudantes em Estabelecimentos de Ensino Superior.

A inscrição inclui documentação, cafés e almoço

Dois Pilares da Terra: Agricultura e Biodiversidade.

Os campos de golfe e os mitos ambientais.

Gestão de efluentes pecuários, o papel da digestão anaeróbia, num contexto de economia verde.

As inscrições deverão ser feitas para:

Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal (SCAP)

[email protected] ou em www.scap.pt

Após 30/09/2013 75€ 95€ 50€

(1) Sócio da SCAP com as quotas em dia e membro do ICAAM. (2) Em número limitado (25), e apenas para estudantes que apresentem documentação que comprove a sua matrícula como

Ensino Superior.

A inscrição inclui documentação, cafés e almoço

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Gestão de efluentes pecuários, o papel da digestão anaeróbia, num contexto de economia verde.

apresentem documentação que comprove a sua matrícula como

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