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Boletim de Pesquisae Desenvolvimento 22

Rui F. VelosoFernando B. FernandesPatrícia H. de AlmeidaMarcello A. D. CunhaFernanda BoatoAntônio C. F. RibeiroMarcelo C. MartinsAdriana A. Coloca

Avaliação Técnica e Financeirada Atividade Produção de Leiteem uma Fazenda Familiar

Planaltina, DF2001

ISSN 1676-918X

Dezembro, 2001Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaCentro de Pesquisa Agropecuária dos CerradosMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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1a edição1a impressão (2001): tiragem 300 exemplares

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Avaliação técnica e financeira da atividade produção de leite em umafazenda familiar / Rui F. Veloso [et al.] ...� Planaltina, DF : Embrapa Cerrados, 2001.59 p.� (Boletim de pesquisa e desenvolvimento / Embrapa Cerrados,

ISSN 1676-918X ; 22)

1. Informações gerenciais - fazenda. 2. Planejamento. 3. Produção deleite. I. Veloso, Rui F. II. Série.

631.23 - CDD 21

A325

SumárioResumo ...................................................................................... 5Abstract .................................................................................... 6Introdução .................................................................................. 7Agropecuária do Estado de Goiás, Mesorregião Sul Goiana e do Município

de Silvânia .............................................................................. 8O Problema................................................................................. 9Objetivos .................................................................................... 10Perguntas de Pesquisa .................................................................. 10Metodologia ................................................................................ 10

A abordagem do estudo de caso ................................................. 10Desenvolvimento do Sistema de Informações Gerenciais ................. 11

A Fazenda Madeira ...................................................................... 17Recursos naturais .................................................................... 18Infra-estrutura ........................................................................ 20Planejamento e gerência ........................................................... 23Atividades de produção de grãos - cereais e tomate industrial .......... 23Atividade de produção leiteira .................................................... 24

Instalações e equipamentos ................................................... 25Mão-de-obra ....................................................................... 25Manejo .............................................................................. 26

Nutrição ........................................................................ 26Sanidade ....................................................................... 29Melhoramento e reprodução .............................................. 30

Mercado de insumos e produtos ............................................. 30Resultados financeiros .......................................................... 31

Propostas de melhorias na atividade produção de leite na FazendaMadeira ..................................................................................... 37Conclusões ................................................................................. 38Referências bibliográficas .............................................................. 40Anexos ...................................................................................... 41

Bol. pesq. desenv. - Embrapa Cerrados, Planaltina, n.22, p.1-59 dezembro 2001

Avaliação Técnica eFinanceira da AtividadeProdução de Leite em umaFazenda FamiliarRui F. Veloso1; Fernando B. Fernandes2; Patrícia H.de Almeida3; Marcello A. D. Cunha4; FernandaBoato5; Antônio C. F. Ribeiro6; Marcelo C. Martins7;Adriana A. Coloca8

Resumo - Este trabalho apresenta uma avaliação técnica e financeira da atividadede produção de leite em uma fazenda familiar do Município de Gameleira-GO,região sul do Estado de Goiás que incorpora, também, atividades de produção degrãos, de cereais e de tomate industrial irrigado. O trabalho visa também ademonstrar a importância de um estudo de caso, para avaliação de novastecnologias. Com o software Microsoft Access, desenvolveu-se um sistema deinformações gerenciais, no âmbito de uma fazenda. Apresentaram-se osresultados do desempenho da atividade de produção de leite, bem comopropuseram-se melhorias no processo de produção de leite que incluíram: novasopções de produção de volumoso e compra de concentrado a granel a menorcusto, passíveis de serem adotadas pelo proprietário e sua família.

Termos para indexação: sistema de informações, banco de dados, estudo decaso, produção de leite, fazenda familiar.

1 Eng. Agrôn., Ph.D., Embrapa Cerrados, [email protected] Eng. Agrôn., autônomo3 Aluna de graduação do curso de Veterinária da UnB4 Professor do Departamento de Agronomia da UPIS5 Aluna de graduação do curso de Agronomia da UnB6 Professor do Departamento de Agronomia da UnB7 Aluno do curso de mestrado em Economia da UnB8 Sócia-proprietária da Fazenda Madeira - Gameleira, GO


Technical and FinancialEvaluation of the MilkProduction Activity in aFamily Farm

Abstract - The current report presents a technical and financial evaluation of milkproduction of a family farm in Gameleira - Southern part of the State of Goiás.The farm also produces coarse grain, upland rice and irrigated industrial tomato.The study aims to demonstrate the importance of �case study� approach whenevaluating the feasibility of new technologies. Developing of a farm managementcomputerised tool related to the strengthening of a family farm is described. Milkproduction activity is analysed in technical and financial terms. At the end someimprovements including new production possibilities for roughage, concentratesupplements with lower packing costs are suggested to be incorporated in thefarm production process by the farmer and his family.

Index terms: information system, data base, case study, milk production, familyfarm.

7Avaliação Técnica e Financeira da Atividade Produção de Leite...


Introdução

Este trabalho visou a mostrar a importância de estudos de casos para avaliar,em termos técnicos e financeiros, o desempenho de uma fazenda familiar,tanto do ponto de vista do gerente-proprietário quanto do ponto de vista dopesquisador interessado em avaliar novas tecnologias.

Inicialmente, caracterizou-se a agropecuária no Estado de Goiás, namesorregião sul goiana e no Município de Silvânia-GO que incluía, atérecentemente, a área onde está localizada a Fazenda Madeira, objeto desteestudo.

Nessa Fazenda, que, atualmente, situa-se no Município de Gameleira, Estado deGoiás, o patrimônio líquido, em junho de 2001, foi de aproximadamenteR$ 1.200.000,00, integrando atividades de pecuária de leite, de produção degrãos, cereais e tomate industrial que são desenvolvidas em uma área internade 422 hectares e outras pequenas áreas arrendadas de vizinhos.

Em seguida, descreveu-se o problema relativo à introdução de sistema gerencialcomputadorizado no âmbito de uma fazenda familiar e os questionamentos quelevaram o proprietário e sua família a procurarem o suporte técnico da EmbrapaCerrados.

Na metodologia descreveu-se porque a abordagem do estudo de caso foiadotada, incluindo sucinta descrição do desenvolvimento e da instalação desistema de informações gerenciais na fazenda.

A avaliação técnica e financeira do desempenho da atividade de produção deleite nessa fazenda ocorreu a partir da caracterização da fazenda como um todo,da construção e do uso de uma base de dados, da demonstração dosresultados financeiros de dois anos agrícolas e da análise das mudanças e suasorigens. Por último, são sugeridas melhorias da atividade de produção de leite,mediante a contratação de mão-de-obra feminina já existente na propriedade ede serviços de um veterinário, visando a racionalizar o uso de medicamentos emelhores práticas de limpeza da sala de ordenha.

8 Avaliação Técnica e Financeira da Atividade Produção de Leite...


Agropecuária do Estado de Goiás,Mesorregião Sul Goiana e doMunicípio de Silvânia

O Estado de Goiás, com área de 341.289,5 km2, compreende cerca de 4% doterritório nacional, com 4.848.725 habitantes, vem-se destacando no cenárioagrícola do País. Nos últimos dez anos agrícolas (1990-2000), passou dasétima para a quarta posição em produção de grãos, com a última safra da ordemde 8.627.658 toneladas (PRODUÇÃO ..., 2000).

Isso corresponde a 10% da produção nacional que em 1999/2000 foi estimadaem aproximadamente 85,6 milhões de toneladas, pela Companhia Nacional deAbastecimento. Destaque especial deve ser dado para a cultura do milho, em queo estado tem a melhor produtividade do País, 4.775 kg/ha (PRODUÇÃO ...,2000). De forma geral, tem-se observado que, com a intensificação do uso detecnologias, a área cultivada vem-se mantendo a mesma, mas com aumentosignificativo da produção.

Na produção de leite, o estado ocupa o segundo lugar, tendo produzido no ano2000 cerca de 2,2 bilhões de litros (PRODUÇÃO ..., 2000).

O Município de Silvânia-GO (que antes de 2001 também incorporava a área quehoje compreende o Município de Gameleira-GO), com área total de2.869,80km2 e altitudes variando de 600 a 1100 metros, situa-se na BaciaHidrográfica dos Rios Corumbá e Meia Ponte, a leste do Estado de Goiás, entreos mercados (com mais de 4 milhões de pessoas) de Goiânia a 80 km, deAnápolis a 60 km e de Brasília a 150 km. Incorpora as microbacias do Rio dasAntas, do Rio Piracanjuba, do Rio dos Bois, do Ribeirão Passa Quatro e do RioVermelho, a maior entre todas.

Nessa região, ocorrem: 20% de área plana, 55% de área ondulada e 25% demontanhosa, com extensas áreas de chapadas, serras e colinas. Os solos,diversificados, classificam-se em: Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico,Latossolo Vermelho distrófico, Cambissolo distrófico, Cambissolo álico,Cambissolo eutrófico, Argissolo Vermelho-Amarelo eutrófico e ArgissoloVermelho eutrófico.

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Nas áreas planas ou de chapadas onde se encontram os latossolos profundos,originalmente, ácidos e de fácil manejo no que diz respeito à mecanização têmsido cultivados, na maioria dos casos, milho, soja e pastagens, geralmente empropriedades orientadas para a economia de mercado. Já os pequenosprodutores familiares têm suas propriedades em geral concentradas em locais desolos eutróficos, de média fertilidade, cultivados com lavouras e pastagens ousolos distróficos, mantidos, com freqüência como pastagem natural ou reservaflorestal (PRODUÇÃO ..., 2000).

O clima de Silvânia é tropical úmido, com temperatura média em torno de 23 ºC,variando entre 6 e 32 ºC durante o ano. A precipitação pluviométrica médiaanual é de aproximadamente 1450 mm, concentrando-se nos meses de outubroa abril. O período de clima seco é bem definido, ocorrendo de maio a setembro,com níveis de umidade relativa do ar abaixo de 40%.

O Problema

Tendo como base a necessidade de analisar sistemas de produção, implantadosnos Municípios de Silvânia-GO e Gameleira-GO, foram identificadas duasfazendas como objeto de estudo. Uma delas, a fazenda Madeira, localizada a150 km de Brasília, no Município de Gameleira-GO, próximo ao Distrito deMocambinho, na microbacia do Córrego Madeira. A outra, a fazenda Matinha,com 61 ha, localizada na região do Variado, a 12 km de Silvânia-GO,especializada na produção de leite, sendo selecionada, como objeto desteestudo, a primeira.

Ao mesmo tempo em que o proprietário da fazenda Madeira, Sr. Darcy JoséColoca, procurava a Embrapa Cerrados para falar de suas necessidades deinformática para melhor gerenciar sua fazenda, a instituição selecionavapropriedades para implantar ações de pesquisa previstas no projeto de P&D,"Modelagem de sistemas agrícolas para suporte ao desenvolvimento daagricultura familiar nos Cerrados" . O que pesou no processo de seleção dessafazenda foi a necessidade sentida pelo proprietário de introduzir procedimentosgerenciais computadorizados, visando a obter um instrumento de suporte àtomada de decisões, envolvendo problemas técnicos e financeiros de suasatividades produtivas e gerenciais.

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Além dos problemas financeiros que resultaram na securitização deR$ 400.000,00 de créditos rurais, relacionados às atividades incorporadas nosistema de produção constituído pela fazenda Madeira, no início de 1999, oprodutor estava interessado em melhorar as técnicas de manejo e controle do seurebanho. Outros questionamentos importantes referiam-se à viabilidade financeirada atividade de produção de leite. Segundo o proprietário e sua família, nãohavia dados e informações suficientes para melhor gerenciar o processo deprodução de leite.

O maior problema identificado era a alta incidência de mastite.

Objetivos

Este trabalho tem por objetivo analisar, em termos técnicos e financeiros, pormeio de dados levantados ao longo dos anos de 1999 a 2001, o desempenhoda atividade de produção de leite em uma propriedade localizada no Município deGameleira, mesorregião sul goiana.

Perguntas de Pesquisa

Na condução deste trabalho buscou-se responder as seguintes perguntas:

a) Qual a importância da atividade leiteira no negócio da Fazenda Madeira?

b) Quais os componentes financeiros (custos diretos e indiretos) na atividade deprodução de leite? E qual a importância relativa de cada um dessescomponentes no custo final de produção do leite na Fazenda Madeira?

c) Que problemas técnicos referentes à produção de leite têm resultado emaumento no custo do litro de leite e que medidas devem ser adotadas paramelhorar o desempenho da atividade?

Metodologia

A Abordagem do Estudo de CasoA teoria do comportamento da fazenda-empresa, discutida por Patrick &Eisgruber (1968), diz respeito a como mudanças nos processos e práticasinternas da fazenda, resultantes de mudanças na importância relativa de várias

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metas, levariam a gerência a responder diferentemente às mesmas condições emtempos diferentes. Trata-se de uma teoria importante em estudos de gerência defazenda daquela época e que continua tendo relevância nos dias atuais (Anexo 1).

Princípios básicos de planejamento e gerência de fazenda, discutidos por Veloso(1997), mostram também uma visão holística importante em estudos deavaliação de sistemas agrossilvipastoris no Cerrado. Ele conceitua planejamentoe gerência de fazenda como um negócio, enfatizando as inter-relações com omeio ambiente (Anexo 2).

O processo de tomada de decisões em uma fazenda familiar, sugerido por Veloso& Fernandes (2000), é outro importante conceito que deve ser adotado por umgerente de fazenda e entendido por quem busca estudar uma fazenda como umnegócio (Anexo 3).

A abordagem do estudo de caso, discutido por Schnelle (1967) e recomendadopor Maxwell (1986) para trabalhos de P&D de sistemas agropecuários,envolvendo uma equipe multidisciplinar, é bastante utilizado em pequenos egrandes negócios como abordagem de resolução de problemas gerenciais.

Essa teoria comportamental, princípios e conceitos, citados acima, referem-se àdinâmica de eventos de uma fazenda como um negócio. E, em um estudo decaso, o analista ou pesquisador investiga as inter-relações desses eventos,utilizando-se dos dados disponíveis ou daqueles que estejam sendo geradosdurante a execução do trabalho.

Neste estudo, o propósito é avaliar, em termos técnico-financeiros a produção deleite da Fazenda Madeira que constitui atividade complementar no sistema queincorpora, também, atividades de produção de grãos, cereais e tomate industrialde maior importância econômica. Mas a integração e complementariedade dessasatividades produtivas têm sua importância em termos de economia de escopo(Oude Lansink & Stefanou 2001).

Desenvolvimento do Sistema de Informações GerenciaisA compreensão geral da dinâmica do sistema de produção da Fazenda Madeira,em seus aspectos técnicos, ocorreu por meio de entrevistas dirigidas ao produtore do acompanhamento das operações que compõem o processo produtivo comoum todo. As visitas foram feitas com freqüência quinzenal durante o período decoleta dos dados.

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Para a demonstração dos resultados financeiros dos anos agrícolas 1999/2000e 2000/2001, utilizou-se uma base de dados que se encontra emdesenvolvimento na Embrapa Cerrados e vem sendo modelada tendo comoparadigma a Fazenda Madeira. Esse banco de dados tem o duplo propósito deatender às necessidades de planejamento e de gerência do produtor e sua família,bem como de dar suporte à modelagem de sistemas de produção agropecuáriosno Cerrado. Constitui um sistema de informações gerenciais baseado em bancode dados relacional e introduzido utilizando-se da ferramenta Microsoft Access,incorporando conceitos de contabilidade gerencial (Figura 1).

Num primeiro momento, fez-se o inventário patrimonial da propriedade,englobando instalações, benfeitorias, rebanho, maquinário e implementos emgeral. A partir daí, definiu-se um plano de contas embasado nas necessidadesprimárias identificadas pelo proprietário da Fazenda Madeira.

Figura 1. Tela ilustrativa do sistema de informações gerenciais da Fazenda Madeira.



Utilizou-se o conceito de custos diretos e indiretos, em que os custos diretos,segundo Crepaldi (1998), são aqueles que podem ser diretamente apropriadosaos produtos agrícolas, por haver uma medida objetiva de uso na produção(quilos, horas etc). Já os indiretos, para serem incorporados aos produtosagrícolas, necessitam da utilização de algum critério de rateio.

Os critérios de rateio foram definidos com o proprietário, tendo-se chegado àconclusão que a pecuária alocaria 20% desses custos, e a agricultura, os 80%restantes.

De acordo com a demanda da família, as contas foram divididas em quatrograndes grupos, a saber: Administração, Agricultura, Pecuária e Investimentos.

No grupo Administração, foram incluídas contas que representam os custos ereceitas referentes à operacionalização de todas as atividades da fazenda (Figura 2).

Como são indefinidos os prolabores para os membros da família, as despesasparticulares são alocadas em contas específicas. As retiradas particulares, que nãointegram o processo produtivo, não são contabilizadas como custo de produção.

As contas dos grupos Agricultura e Pecuária são compostas pelas receitas edespesas de cada atividade (Figuras 3 e 4).

É por meio do relacionamento dos lançamentos das tabelas de entrada e saída,com os códigos de cada conta que o sistema emite relatórios em tempo real comos custos diretos e receitas das atividades da fazenda (Anexo 4).

Na agricultura, os cultivos são definidos como centros de resultados, umconceito utilizado em contabilidade de custos, resultando em demonstrativosindividuais dos custos diretos de cada cultivo. Os centros de resultados estãocadastrados em uma tabela do banco de dados e apresentados em relatórioscontendo os dados da tecnologia empregada e seus respectivos lançamentos deentrada e saída.

Todo investimento efetuado é automaticamente cadastrado para ser depreciado,entrando na contabilidade final. Quando um bem é adquirido na forma parcelada,este terá uma conta específica que permanecerá ativa no grupo Investimentos atésua quitação.

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Figura 2. Plano de contas parcial (componente Administração) da Fazenda Madeira.

Saídas

1.1.1.0.0 energia elétrica1.1.2.0.0 telefone e fax1.1.3.0.0 escritório1.1.4.0.0 contador1.1.5.0.0 alimentação sede1.1.6.0.0 despesas e manutenção de automóveis

1.1.6.1.0 Gol 971.1.6.2.0 Ford Willis 19751.1.6.3.0 S 10 19971.1.6.4.0 Pálio 20001.1.6.5.0 S 10 2000

1.1.7.0.0 bancos1.1.7.1.0 juros de empréstimos1.1.7.2.0 taxas e juros bancários1.1.7.3.0 Securitização BB

1.1.8.0.0 mão-de-obra - sede1.1.9.0.0 retiradas particulares (não faz parte do processo produtivo)

1.1.9.1.0 política1.1.9.2.0 túmulo1.1.9.3.0 doações1.1.9.4.0 vó Zoma1.1.9.5.0 vó Lica1.1.9.6.0 casas e lotes - manutenção

1.1.10.0.0 despesas particulares1.1.10.1.0 Darcy1.1.10.2.0 Fernando1.1.10.3.0 Adriana1.1.10.4.0 Danilo

1.1.11.0.0 pagamento de empréstimos - administração1.1.12.0.0 outros custos - administração

Entradas

2.1.1.0.0 secador de grãos2.1.2.0.0 outras entradas2.1.3.0.0 receitas particulares2.1.4.0.0 tomada de empréstimos - administração



Figura 3. Plano de contas parcial (componente Agricultura) da Fazenda Madeira.

Saídas

1.2.1.0.0 Combustíveis

1.2.1.1.0 Díesel

1.2.1.2.0 lubrificantes

1.2.2.0.0 manutenção de máquinas e implementos agrícolas

1.2.2.1.0 tratores

1.2.2.1.1 MF 55 (1)

1.2.2.1.2 MF 55 (2)

1.2.2.1.3 MF 55 (3)

1.2.2.1.4 MF 65

1.2.2.1.5 MF 292

1.2.2.1.6 MF 650

1.2.2.1.7 Valmet 118

1.2.2.1.8 MF 5.290

1.2.2.2.0 colhedeiras

1.2.2.2.1 MF 310

1.2.2.2.2 MF 3640

1.2.2.2.3 batedeira de feijão Miak

1.2.2.3.0 secador de grãos

1.2.2.4.0 implementos

1.2.2.6.0 pivôs

1.2.2.6.1 a diesel

1.2.2.6.2 a energia elétrica

1.2.3.0.0 mão-de-obra - agricultura

1.2.4.0.0 lavouras - custos diretos

1.2.5.0.0 lavoura - outros custos indiretos

1.2.6.0.0 pagamento de empréstimos - agricultura

Entradas

2.2.1.0.0 entradas - agricultura

2.2.2.0.0 Empréstimos contraídos - agricultura



Figura 4. Plano de contas parcial (componente Pecuária) da Fazenda Madeira.

Saídas

1.3.1.0.0 alimentação do rebanho

1.3.1.1.0 Concentrado

1.3.1.1.1 Ração para vacas em lactação

1.3.1.1.2 Ração para vacas secas

1.3.1.1.3 Ração para novilhas

1.3.1.1.4 Ração para bezerras

1.3.1.1.5 Ração para touro

1.3.1.1.6 caroço de algodão

1.3.1.1.7 resíduo de cervejaria

1.3.1.1.8 sal mineral

1.3.1.2.0 silagem

1.3.1.3.0 pastagem

1.3.2.0.0 medicamentos

1.3.3.0.0 material de limpeza

1.3.4.0.0 impostos

1.3.5.0.0 carreto regional

1.3.6.0.0 tourinho

1.3.7.0.0 inseminação

1.3.8.0.0 máquinas e equipamentos

1.3.8.1.0 ordenhadeira

1.3.8.2.0 tanque resfriador

1.3.9.0.0 mão-de-obra - pecuária

1.3.10.0.0 outros custos - pecuária

1.3.11.0.0 pagamento de empréstimos - pecuária

Entradas

2.3.1.0.0 venda de animais

2.3.2.0.0 descarte de animais

2.3.3.0.0 outras receitas

2.3.4.0.0 tomada de empréstimos - pecuária



Para a codificação das contas, utilizou-se de caracteres alfanuméricos compostospor cinco números inteiros intercalados por pontos, juntando-se, no mínimo,nove dígitos. Esses códigos foram organizados em níveis da esquerda para adireita, em que o primeiro dígito indica saída ou entrada de capital; o segundo,um dos quatro grupos mencionados anteriormente no qual será alocado olançamento; o terceiro, discrimina a conta propriamente dita e os dois últimosdígitos representam as possíveis subdivisões dessa conta (Figura 5).

Planilhas de resultados sintéticos dos anos agrícolas foram elaboradas emEXCEL, partindo-se da importação de tabelas resultantes de consultas à base dedados do sistema em ACCESS. Entretanto, buscou-se incorporá-las ao sistemavisando a automatizar a obtenção desses relatórios.

A Fazenda Madeira

Com área total de 420,6 hectares, a 926 metros de altitude, a fazenda situa-se noMunicípio de Gameleira no Estado de Goiás (Figura 6). Antigo distrito da cidade deSilvânia, Gameleira foi emancipado em 1997 e politicamente constituído em janeirode 2001, depois da eleição do primeiro prefeito. O município ainda não dispõe deinfra-estrutura que atenda às necessidades dos produtores da Região, obrigando-osa recorrer às cidades maiores e mais próximas, Silvânia (a 54 km) e Anápolis(a 47 km), para lá comercializarem seus produtos.

1.3.1.0.0 alimentação do rebanho

1.3.1.1.0 Concentrado

1.3.1.1.1 ração para vacas em lactação

1.3.1.1.2 ração para vacas secas

1.3.1.1.3 ração para novilhas

subdivisão secundária da conta

subdivisão primária da conta

primeira divisão das contas

indica o grupo

pode assumir valor 1 (saída) ou 2 (entrada)

Figura 5. Codificação das contas.

Saída

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Data Quant. Un DescriçãoValor

(R$/un)

Valor total

(R$)

08/06/01 64,65 ha Pastagem 1.580,00 102.147,00

08/06/01 337,00 ha Lavoura 1.800,00 606.600,00

08/06/01 14,3 ha Terra bruta 600,00 8.580,00

08/06/01 4,65 ha Represa 800,00 3.720,00

Total 420,60 721.047,00

Além da área própria, o produtor arrenda, de vizinhos menos capitalizados, mais247 ha de áreas contíguas à Fazenda. Elas estão distribuídas conforme Figura 7.

Recursos NaturaisOs solos da propriedade são do tipo Latossolo Vermelho-Amarelo. O suprimentode água é feito pelo Córrego Madeira que nasce dentro da fazenda e é represadonuma área de 4,65 ha. Entre outras utilidades, essa represa serve como fonte deágua para o abastecimento dos pivôs. As características edáficas, climáticas eambientais estão citadas a seguir. A utilização da terra e o seu valor de mercadoestão descritos na Tabela 1.

Tabela 1. Especificação, uso e valoração da terra - Fazenda Madeira.

Figura 6. Vista geral da Fazenda Madeira.

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Avaliação T

écnica e Financeira da Atividade Produção de Leite...

Bol. pesq. desenv. - Em

brapa Cerrados, Planaltina, n.2

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-59 dezem

bro 2001 Figura 7. Mapa da Fazenda Madeira



Quanto a máquinas e equipamentos, a fazenda é auto-suficiente, colocando-seentre as propriedades bem tecnicizadas da região (Tabela 3). A manutenção dafrota é efetuada periodicamente, por assistência técnica especializada, de acordocom calendário anual de operações preventivas.

Infra-estrutura

As benfeitorias existentes são funcionais e atendem às necessidades básicas dapropriedade, à exceção do galpão para máquinas, por não ter capacidade paraabrigar os equipamentos agrícolas e a produção de grãos de uma só vez(Tabela 2).

Tabela 2. Benfeitorias - Fazenda Madeira.

Data da

avaliação Quant Un Descrição Tipo Valor (R$)

08/06/01 167,4 m2 casa sede (Darcy) alvenaria 20.000,00

08/06/01 224 m2 casa sede (Fernando) alvenaria 15.000,00

08/06/01 58,1 m2 Cantina alvenaria 3.000,00

08/06/01 127,4 m2 casa de colono alvenaria 3.000,00

08/06/01 223,25 m2 casa de colono alvenaria 3.000,00

08/06/01 160 m2 casa de colono alvenaria 3.000,00

08/06/01 144 m2 Galpão para ordenha alvenaria 20.000,00

08/06/01 138,6 m2 Galpão para máquinas alvenaria 10.000,00

08/06/01 462,5 m2 Granja alvenaria 4.000,00

08/06/01 7 km cerca elétrica 1.000,00

08/06/01 11 km cerca convencional 10.000,00

08/06/01 37,5 kwa Energia 2.000,00

08/06/01 4,6 ha Represa 15.000,00

08/06/01 1 und poço artesiano 10.000,00

Total 119.000,00

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Avaliação T




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Tabela 3. Máquinas e implementos agrícolas - Fazenda Madeira.

Continua...

Data da

avaliação Quant Un Descrição Marca Ano Potência Valor (R$)

08/06/01 1 und Automóvel Pálio Fiat 2000 12.930,78

08/06/01 1 und Utilitário S 10 Chevrolet 2000 31.689,00

23/02/00 1 und Roçadeira 800,00

08/06/01 1 und Batedeira de feijão Miak 1994 9.000,00

08/06/01 1 und Bazuca 1.000,00

08/06/01 4 und Carreta 4 rodas 6.000,00

08/06/01 1 und Classificadora de grãos Vence- tudo 2001 2.500,00

08/06/01 1 und Colhedeira MF 3640 5.000,00

08/06/01 1 und Conj. irrigação 29,1 ha Pivô Asbrasil 2000 95.000,00

08/06/01 1 und Conj. irrigação 94 ha Pivô Asbrasil 1994 120.000,00

08/06/01 1 und Grade aradora 14 x 32 1985 4.000,00

08/06/01 1 und Grade niveladora 28 x 20 1.500,00

08/06/01 1 und Grade niveladora 48 x 20 2.000,00

08/06/01 2 und Plantadeira Jumil 2.800 6.000,00

08/06/01 1 und Plantadeira Semeato 3.000,00

08/06/01 1 und Pulverizador Jacto 600 l 2000 2.000,00

08/06/01 1 und Pulverizador Jacto 2.000 l 1998 4.000,00

08/06/01 1 und Pulverizador Vortex 2.000 l 2001 11.845,00

08/06/01 1 und Raspadeira 1998 4.000,00

08/06/01 1 und Salitrador 2000 1.551,00

22

Avaliação T




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-59 dezem

bro 2001

Tabela 3. Continuação

Data da

avaliação Quant Un Descrição Marca Ano Potência Valor (R$)

08/06/01 1 und Secador de grãos Pampeiro 15.000,00

08/06/01 1 und Semeadeira baldan 2.000,00

08/06/01 1 und Tanque reboque 1.000,00

08/06/01 1 und Trator MF 292 1989 90 hp 20.000,00

08/06/01 1 und Trator MF 5.290 2001 5.775,00

08/06/01 3 und Trator MF 55 x 1973 55 hp 15.000,00

08/06/01 1 und Trator MF 65 x 1974 65 hp 6.000,00

08/06/01 1 und Trator MF 650 1994 143 hp 35.000,00

08/06/01 1 und Trator Valmet 118 1985 120 hp 12.000,00

08/06/01 1 und Botijão para sêmen 1998 500,00

08/06/01 1 und Silo para ração 2001 2.000,00

08/06/01 1 und Ducha 1998 3.000,00

08/06/01 1 und Ensiladeira JF 90 1999 3.000,00

08/06/01 1 und Ensiladeira Pecus-9004 2001 4.993,00

08/06/01 1 und Ordenhadeira Foking 1998 12.000,00

08/06/01 1 und Tanque de expansão Echad TKT 3000 1998 10.000,00

08/06/01 1 und Tronco (brete) Valfran 1999 2.450,00

Total 493.533,78



Planejamento e GerênciaOs membros da família residem na propriedade e estão envolvidos nosprocessos gerenciais e produtivos. O filho mais velho dedica-se à gerência daatividade de produção de leite e o mais moço colabora na logística e algumasoutras operações relacionadas às atividades agrícolas. A Administração doescritório e dos controles financeiro e gerencial ficam a cargo da única filha. Oproprietário gerencia o negócio, estabelecendo, com base nos dados que estãosendo gerados internamente e informações secundárias, os planos de curto,médio e longo prazos e tomando as principais decisões, com o apoio de toda afamília. A esposa gerencia a cantina onde os funcionários e diaristas dafazenda, fazem as refeições.

Rotinas de controle técnico e administrativo vêm sendo desenvolvidas eadequadas, pelos membros da família, à realidade do empreendimento e dosrecursos humanos envolvidos no processo de produção da Fazenda Madeira(familiares, assalariados e diaristas).

Atividades de Produção de Grãos - Cereais e TomateIndustrialLavouras de sequeiro como milho, soja, feijão, arroz, milho de safrinha eirrigadas como feijão, milho e tomate industrial têm sido as atividades agrícolasdesenvolvidas até a safra 2000/2001 na Fazenda Madeira. Com um bomdomínio das técnicas de produção de grãos, tem-se conseguido resultadosrazoáveis de produtividade.

O cultivo de tomate industrial foi uma atividade introduzida, em 2000, noprocesso produtivo. Nas duas primeiras safras, observando-se resultados daprodutividade e rentabilidade verifica-se que essa cultura pode vir a ser umaopção competitiva e interessante e servir como instrumento para rotação deculturas, técnica necessária em lavouras irrigadas onde se realizam até trêscultivos por ano agrícola.

Em médio prazo, há perspectivas de estabelecimento de outras atividadesprodutivas na Fazenda Madeira, visando à diversificação de produtos e à buscade alternativas para períodos de entressafra.



Os insumos para a produção agrícola são adquiridos principalmente no mercadodas cidades de Anápolis e Silvânia. Outros produtos, tais como peças paramáquinas e equipamentos, são comprados em Goiânia.

A comercialização da produção da Fazenda Madeira segue diferentes vias deescoamento. Arroz e milho (grão) são vendidos para armazéns em Anápolis. Asoja, excluindo-se aquela parte que eventualmente serve como pagamento dedívidas para o custeio da safra, também é negociada com industriais de Anápolis.O milho para pamonha era comercializado por um negociante (atravessador) querepassava o produto para o mercado da região geoeconômica de Brasília. Aprodução de feijão é vendida para vários compradores da vizinhança.

Atividade de Produção LeiteiraA produção de leite, mesmo não sendo atividade principal da fazenda, vemsendo desenvolvida desde a aquisição da propriedade em 1989.

Em 22 de abril de 2001, o rebanho incluía os animais descritos na Tabela 4.Quase todos são registrados PO ou PC da Raça Holandesa, havendo alguns dasRaças Pardo-Suíço e Jersey. Existem, ainda, uma mula, uma égua e um burro,utilizados como animais de tração e serviço.

Tabela 4. Rebanho em abril de 2001 - Fazenda Madeira.

Classificação Nº de animais

Vacas em lactação 74

Novilhas e vacas no pré-parto 21

Vacas recém-paridas 06

Vacas secas e novilhas para cobertura 50

Novilhas (9 meses a 1 ano de idade) 30

Bezerras (6 a 9 meses de idade) 20

Bezerras (3 a 6 meses de idade) 16

Bezerras (4 dias a 3 meses de idade) 19

Recém-nascidos 04

Touros 02

Total 242



A produção diária gira em torno de 1250 litros de leite, com uma média de 77vacas em lactação ao longo do ano. A produtividade tem sido influenciada pelaocorrência de doenças e por alterações freqüentes no fornecimento de ração aorebanho.

Mesmo existindo questionamentos acerca da rentabilidade e da complexidade daatividade em relação às outras atividades da Fazenda, o produtor não pensa emdeixar de produzir leite. Pelo contrário, em médio prazo serão estabelecidoscritérios de seleção, visando a aumentar a produtividade, e a meta de 3000 litrosde leite/dia com um número médio de 200 vacas em lactação e um reduzidoíndice de intervalo entre partos.

Instalações e EquipamentosA propriedade dispõe de um galpão para a ordenha, com ordenhadeira mecânicado tipo espinha de peixe para seis animais, tanque de resfriamento comcapacidade de 3100 litros de leite, brete com dois pedilúvios próximos e duchapara pulverizações. Além dessa estrutura existem, ainda, duas ensiladeiras paraconfecção de silagem, duas carretas de quatro rodas, um botijão de sêmen eaparelhagem de cerca elétrica. Tratores e implementos agrícolas de uso geral naFazenda são disponibilizados para o desenvolvimento de tarefas relacionadas aoprocesso como um todo.

A Fazenda Madeira não dispõe, até o presente momento, de balança parapesagem do gado. Todo o controle de desenvolvimento ponderal é efetuado coma utilização de fita zootécnica que estima o peso mediante a medida do tórax dosanimais do rebanho. Mesmo havendo alguns sombrites feitos com madeira daprópria fazenda e telas específicas para esse fim, nota-se haver estresse calóricopor parte dos animais da Raça Holandesa.

Mão-de-obraOs recursos humanos envolvidos diretamente no processo de produçãoenglobam o filho-gerente e três funcionários, sendo dois para a ordenha e umresponsável pelo arraçoamento dos animais. Todos os empregados são casadose residem, com suas famílias, nas casas de colono da fazenda. Todos sãoregistrados conforme regime CLT e desempenham suas atividades de formamuito satisfatória de acordo com relatos do proprietário.



Adota-se uma política de gratificação e incentivo aos funcionários, servindotambém como método de controle e melhoria técnica que consiste no seguinte:

a) Um abono de R$ 50,00 (cinqüenta reais) pode ser adicionado ao salário decada funcionário, caso não ocorram casos de mastite clínica durante o mês.Para cada caso confirmado da doença, desconta-se R$ 5,00 do valor doabono de cada funcionário, ou seja, se forem confirmados dez casos demastite clínica durante o mês, os funcionários não recebem abono;

b) Para uma produtividade média acima de 17 litros/vaca/dia, adicionam-se R$10,00 ao salário de cada funcionário, somando-se mais dez reais para cadalitro acima dessa média, ou seja, se a média for de 18 litros/vaca/diaacrescentar-se-ão R$ 20,00 ao salário de cada funcionário.

Com o aumento do número de animais e, conseqüentemente, da quantidade devacas em lactação, os funcionários encontram-se sobrecarregados. No entanto, aescala de produção ainda não é grande o suficiente para requerer a contrataçãode outro funcionário, ou seja, sobrecarregam-se duas pessoas, mas não hátrabalho bastante para três ordenhadores.

ManejoA área física total disponibilizada para o manejo do rebanho é de 65 hectares eestá distribuída pelas zonas marginais da fazenda. Utilizam-se, para esse fim, asmargens da represa e aquelas áreas dos talhões onde, por causa do recorte, ocultivo de lavouras é inviável.

De forma geral, embora existam alguns pontos a serem ajustados, as técnicas demanejo do rebanho estão de acordo com o que é preconizado atualmente, comoserá descrito a seguir.

NutriçãoA pastagem está distribuída por toda a área reservada para a pecuária, formadapor gramíneas do tipo Brachiaria ruziziensis, Brachiaria decumbens e, no piquetedos bezerros, Tifton 85. Com o aprimoramento genético do rebanho, essasáreas, formadas há mais de 12 anos, tornaram-se insuficientes para atender àsnecessidades nutricionais dos animais. Visando a contornar tal problema,implantou-se uma área de 4 hectares para pastejo rotacionado de Penisettumpurpureum (capim Napier) que, devido a problemas de manejo, foi abandonada,passando a ser utilizada como capineira.



A qualidade da ração fornecida varia, durante o ano, em decorrência dasazonalidade de alguns produtos utilizados como matéria-prima, bem como daconstante mudança de fornecedor do concentrado. Buscam-se minimizar custos,mas nem sempre a alimentação oferecida aos animais é a de melhor qualidade.

Durante o ano agrícola 1999/2000, com o plantio de milho para pamonha,obtinha-se silagem a baixo custo uma vez que esta era feita com o resíduo dacultura, ou seja, o pé de milho sem a espiga. Isso fez com que as áreas depastagem fossem deixadas de lado e, portanto, não receberam a manutençãonecessária em termos de adubação. A partir de 2001, devido a dificuldades nacomercialização do milho para pamonha, a silagem voltou a ser produzida com aplanta do milho integral.

Existem quatro silos do tipo trincheira na fazenda, cada um com capacidade paraaproximadamente 300 toneladas, perfazendo o total de 1200 toneladas.

O sal mineral, energético e protéico, vem sendo adquirido em formulaçãocomercial pronta para o uso.

A divisão do rebanho é feita em lotes e leva em consideração a categoriaanimal. No caso das vacas em lactação, considera-se a produtividade, o queinfluencia diretamente na quantidade e qualidade do concentrado fornecida poranimal. Atualmente, o rebanho vem sendo alimentado conforme descrição naTabela 5.

Logo depois do nascimento, os bezerros ficam seis horas com a mãe para mamaro colostro e mais quatro dias recebendo leite na mamadeira (duas vezes ao dia)e, em seguida, são colocados em um piquete com silagem, concentrado pré-inicial peletizado e sal mineral à vontade. O desmame ocorre aos 60 dias.

A categoria de novilhas recebe um tratamento diferenciado pelo produtor. Paraarraçoamento, em certas épocas do ano, utiliza-se da palhada residual de culturastais como soja e milho.

O feno de milheto é um volumoso que vem sendo estudado como alternativa naalimentação suplementar do rebanho. No entanto, apresenta problemas para serincorporado ao processo uma vez que não tem oferta constante no mercado. Aopção de produzir o feno na própria fazenda, em cultivo de safrinha, tambémestá sendo considerada.

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* Todos os lotes são manejados em áreas com pastagem e sal mineral à vontade.

Lote Nº de animais Manejo nutricional*

Vacas em lactação (> 22 l/dia) 24 Silagem à vontade + 1 kg concentrado/3 l leiteVacas em lactação (15-22 l/dia) 24 Silagem à vontade + 1 kg concentrado/3 l leiteVacas em lactação (<15 l/dia) e secando 20 Silagem à vontade + 1 kg concentrado/4 l leiteVacas em lactação (doentes) 6 Silagem à vontade + 1 kg concentrado/4 l leiteVacas recém-paridas 21 5 dias em pasto (grama estrela) + 4 kg

concentrado (16% proteína) + silagemVacas e novilhas 20 a 30 dias antes de parir 6 Silagem + 2 kg de ração pré-partoVacas secas e novilhas com mais de 4 meses degestação 18 Silagem + sal protéico à vontade + 0,5 kg de

ração específicaVacas secas e novilhas p/ cobertura 32 Silagem + sal protéico à vontadeNovilhas (9 meses a 1 ano de idade) 30 Silagem + sal protéico à vontadeBezerras (6 a 9 meses de idade) 20 Silagem à vontade + sal proteinado 1 vez/diaBezerras (3 a 6 meses de idade) 16 Silagem à vontade + 2 kg concentrado/diaBezerras (4 dias a 3 meses de idade) 19 4 l leite/dia (2 pela manhã e 2 pela tarde) até os60

dias + ração inicial à vontade (+/- 0,5 kg/dia)+ pasto (Tifton) e sal à vontade

Recém-nascidos 4 4 l leite/dia (2 pela manhã e 2 pela tarde)Touros 2 Silagem à vontade + concentrado específico

(2 kg/touro/dia)

Total 242

Tabela 5. Alimentação do rebanho - Fazenda Madeira, abril de 2001.



SanidadeO sanidade dos animais foi considerada por professores da UnB comosatisfatória, destacando-se o controle da mastite, doença que já causou enormesprejuízos e dos ectoparasitas. Faz-se, ainda, a desinfecção do umbigo com álcooliodado e o controle de mastite pelo teste da caneca telada e Califórnia MastitTest (CMT), conforme indicação na Tabela 6.

Tabela 6. Periodicidade de medicação do rebanho - Fazenda Madeira.

Vacina/Exame Tratamento/Aplicação

Mastite (estafilocósica) Antibiótico injetável e intramamário

Mastite (ambiental) Antibiotico injetável e intramamário

Brucelose fêmeas 3 a 9 meses

Carbúnculo 2 vezes/ano

Aftosa 2 vezes/ano

Gangrena gasosa 1 vez/ano

Enterotoxemia 1 vez/ano

Botulismo 2 vezes/ano

Tétano 1 vezes/ano

Vermífugo (animais adultos) 2 vezes/ano (início da seca e das chuvas)

Vermífugo (bezerros até 6 meses) 2 em 2 meses (oral)

IBR (rinotraqueíte infecsiosa) 1 vez/ano

BVD (diarréia bovina a vírus) 1 vez/ano

PI-3 (Parainfluenza 3) 1 vez/ano

Brsv (vírus respiratório sincicial) 1 vez/ano

Leptospirose 1 vez/ano

Como não existe um veterinário contratado, as recomendações sobre o uso deinsumos e medicamentos ou têm sido feitas por profissionais das empresas quecomercializam tais produtos ou, por autônomos em chamadas emergenciais.

O índice de mortalidade é baixo, girando em torno de 2% ao ano.



Melhoramento e ReproduçãoO início da atividade reprodutiva das novilhas é definido segundo critériosempíricos, ou seja, o produtor utiliza apenas a análise visual e a experiênciaprópria para definir quando a novilha está apta para a primeira cobertura. Issopode estar levando a um aproveitamento parcial do potencial produtivo dealgumas vacas, já que, a ocorrência da primeira parição em condições não-ideais,prejudicará toda a vida produtiva do animal.

As vacas são cobertas no primeiro cio depois do parto. Aquelas que nãoapresentam cio até 120 dias pós-parto e repetirem mais de três serviços sãoexaminadas para tratamento ou descarte. O diagnóstico de gestação é feito combase na observação de não-repetição do cio. A secagem é feita 60 dias antes doparto e de forma artificial, ou seja, a vaca fica um dia em dieta (apenas água) e éesgotada duas vezes ao dia, até secar.

A base do plantel atual é constituída de vacas que foram importadas do Uruguaipor produtores da região, entre eles o proprietário da Fazenda Madeira que, como passar do tempo, foi adquirindo os animais da maioria desses produtores,estabelecendo um rebanho de alta qualidade.

O alto padrão genético do rebanho é mantido por meio da utilização da técnicade inseminação artificial e aquisição de touros com pedigree, na maioria dasvezes originários de Castro-PR. A inseminação dos animais é feita pelo própriogerente, utilizando-se de recomendações técnicas que são seguidasrigorosamente (observação de cio, higiene, descongelamento do sêmen etc).

Mercado de insumos e produtosA produção total de leite tem sido vendida à Itambé, que possui um distritoregional leiteiro em Silvânia de onde toda a produção recolhida é transportadapara Goiânia para ser processada e comercializada.

A venda de animais de descarte é feita para os demais produtores de leite daregião onde encontram bom preço, por se tratar de animais de boa procedência ecom um histórico reconhecido.

Um dos fornecedores de medicamentos, material de limpeza para ordenhadeira etanque de expansão e material para inseminação é a própria Itambé queoferece vantagens na forma de pagamento feito mediante desconto nafolha de pagamento do leite. Trata-se de uma prática de incentivo das indústrias.Os outros estabelecimentos fornecedores são casas agropecuárias em Anápolis e



Silvânia embora, esporadicamente, alguns produtos emergenciais sejamcomprados em Gameleira-GO.

O concentrado, produto mais oneroso do processo, embora já tenha sidomisturado no equipamento da própria fazenda, atualmente é comprado pronto,em diferentes formulações e com base no preço oferecido pelo mercado, o queleva a constante troca de fornecedor. Por longo período de tempo, o maiorfornecedor foi também a Itambé, mas, atualmente, existem outras empresas compreços e qualidade mais atrativos. Um trabalho de pesquisa, em que se avalia aformulação de concentrado produzido por uma indústria anapolina, vem sendodesenvolvido na fazenda, pelos técnicos do Instituto Melon.

O produtor pretende avaliar a introdução de subatividades, tais como aprodução de silagem e de matrizes leiteiras (novilhas) de primeira cria, comelevado padrão genético, para venda a outros produtores da região. Outraexpectativa é a de estabilizar o rebanho para que a venda das vacas se dêdepois da terceira cria, momento em que é possível obter preço maisvantajoso.

Resultados financeirosOs demonstrativos de resultados foram sintetizados separadamente para asatividades agricultura e pecuária da Fazenda Madeira. Procurou-se dispor osdados de forma simples e prática, em planilhas que se adequarem aofuncionamento do plano de contas, visando a propiciar melhor entendimento porparte do produtor.

Os dados resultantes da atividade agrícola foram sintetizados de maneira que oprodutor pudesse visualizar os cultivos do ano agrícola, segundo a definição doscentros de resultados. A disposição dos dados foi feita levando em consideraçãoa necessidade de se avaliar, de forma diferenciada, os cultivos em áreasarrendadas, dos cultivos em áreas próprias, quer sejam em regime de sequeiro ouirrigado, Anexos 5 e 6. Posteriormente, agregaram-se aos outros custos osindiretos e os custos fixos de depreciação utilizando-se do balancete dos anosagrícolas, Anexos 7a e 7b.

Observando os resultados da atividade pecuária leiteira nos anos agrícolas1999/2000 e 2000/2001, verificam-se variações significativas tanto noscustos diretos quanto nos indiretos, (Tabelas 7a , 7b, 7c e 8a, 8b e 8c), o quepode ser melhor visualizado nas Figuras 8 e 9. As variações nesses custosdecorrem de adequações feitas nos procedimentos de manejo do rebanho.

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Tabela 7a. Custos referentes à atividade pecuária leiteira - Fazenda Madeira -1999/2000.

Tabela 7b. Resultados referentes à atividade pecuária leiteira - Fazenda Madeira -1999/2000.

Descrição Total % do Lucro da (R$) total atividade (R$)

venda de leite (455.069 litros) 153.205,70 81,94

descarte de animais 32.322,00 17,29

ganho de capital (estimado) 1.450,00 0,78

Total 186.977,70 100,00 15.827,25

Total Custo/l % do % doDescrição

(R$) (R$) subtotal total

Custo direto

Concentrado 69.078,44 0,1244 45,70 40,36

Medicamentos 23.332,50 0,0420 15,44 13,63

Volumoso 18.160,42 0,0327 12,01 10,61

Mão-de-obra - pecuária 9.751,80 0,0176 6,45 5,70

Sal mineral 7.812,28 0,0141 5,17 4,56

Carreto regional 7.583,29 0,0137 5,02 4,43

Outros custos - pecuária 6.546,79 0,0118 4,33 3,83

Impostos 3.470,66 0,0062 2,30 2,03

Inseminação 1.362,00 0,0025 0,90 0,80

Material de limpeza 1.361,78 0,0025 0,90 0,80

Tourinho 1.286,28 0,0023 0,85 0,75

Ordenhadeira 1.055,40 0,0019 0,70 0,62

Tanque resfriador 351,00 0,0006 0,23 0,21

Subtotal 151.152,64 0,2722 100,00 88,32

Custo indireto

Despesas administrativas 12.962,69 0,0233 64,82 7,57

Depreciação de benfeitorias,

máquinas e equipamentos

7.035,11 0,0127 35,18 4,11

Subtotal 19.997,81 0,0360 100,00 11,68

Total 171.150,45 0,3082 100,00



Descrição Qte. Valor Valor total

(l/dia) (R$/l) (R$)

produção média diária 1.246,76

preço médio recebido pelo litro de leite 0,3367

custo do litro de leite 0,3082

lucro da venda de leite 0,0285 12.968,53

Tabela 7c. Resultados da venda de leite - Fazenda Madeira - 1999/2000.

Total Custo/l % do % doDescrição

(R$) (R$) subtotal total

Custo direto

concentrado 72.053,92 0,1355 44,84 38,87

volumoso 40.446,49 0,0761 25,17 21,82

medicamentos 16.905,08 0,0318 10,52 9,12

mão-de-obra - pecuária 12.183,39 0,0229 7,58 6,57

carreto regional 5.217,47 0,0098 3,25 2,81

sal mineral 3.944,38 0,0074 2,45 2,13

impostos 3.556,97 0,0067 2,21 1,92

outros custos - pecuária 2.295,68 0,0043 1,43 1,24

material de limpeza 1.984,20 0,0037 1,23 1,07

tourinho 1.020,60 0,0019 0,64 0,55

ordenhadeira 568,00 0,0011 0,35 0,31

inseminação 432,03 0,0008 0,27 0,23

máquinas e equipamentos 84,00 0,0002 0,05 0,05

Subtotal 160.692,21 0,3022 100,00 86,68

Custo indireto

despesas administrativas 17.532,00 0,0330 70,98 9,46

depreciação de benfeitorias,máquinas e equipamentos 7.168,44 0,0135 29,02 3,87

Subtotal 24.700,44 0,0465 100,00 13,32

Total 185.392,65 0,3487 100,00

Tabela 8a. Custos referentes à atividade pecuária leiteira - Fazenda Madeira -2000/2001.



Descrição Total % do Lucro da(R$) total atividade (R$)

venda de leite (443.087 litros) 171.819,40 83,34descarte de animais 9.350,00 4,54ganho de capital (38 animais) 25.000,00 12,13Total 206.169,40 100,00 20.776,75

Tabela 8b. Resultados da pecuária leiteira - Fazenda Madeira - 2000/2001.

Qte. Valor Valor totalDescrição (l/dia) (R$/l) (R$)

produção média diária 1.213,9370

preço médio recebido pelo litro de leite 0,3878

custo do litro de leite 0,3487

lucro da venda de leite 0,0391 17.315,12

Tabela 8c. Resultados da venda de leite - Fazenda Madeira - 2000/2001.

Figura 8. Custo direto da atividade pecuária leiteira - 1999/2000 - Fazenda Madeira.

45,7%

15,5%

12,0%

6,4%

5,2%

5,0%

4,3%2,3%0,9% 0,9%

0,8%1,0%

concentradomedicamentosvolumosomão-de-obra - pecuária

sal mineralcarreto regionaloutros custos - pecuáriaimpostosinseminaçãomaterial de limpeza

tourinhoordenhadeira e tanque resfr.



A porcentagem dos gastos com concentrado, produto mais oneroso doprocesso, praticamente não se alterou. Mesmo havendo mudanças defornecedores e de formulação do preparado, os preços não tiveram variaçõessignificativas.

Na análise dos dados referentes à conta medicamentos, feita por estudante deveterinária, com a supervisão de dois professores da UnB, detectou-se o usoexagerado e em doses inadequadas, de diversos medicamentos. As indicaçõestécnicas com base nesses resultados foram, em parte, acatadas, acarretandomelhorias no processo de produção. Os gastos com medicamentos diminuíramde 15,52% para 10,46% entre 1999 e 2001, em decorrência dos resultadosgerados do sistema adotado, e da diminuição dos casos de mastite queacarretava maiores gastos.

Já o volumoso mais que dobrou seu custo, de um ano para o outro (Tabelas 7ae 8a). Conforme dito anteriormente, as lavouras de milho para pamonha, entre1999 e 2000 ofereciam o resíduo (planta sem espiga), um diferencial atrativo naprodução da silagem que diminuía notadamente os custos com a alimentaçãovolumosa.

Figura 9. Custos diretos da atividade pecuária leiteira - 2000/2001 - Fazenda

Madeira.

44,7%

25,0%

10,5%

7,6%

3,2%

2,8%

2,2%

1,4%

1,2%

0,6%0,5%

0,3%

concentrado

volumoso

medicamentos

mão-de-obra - pecuária

carreto regional

sal mineral

impostos

outros custos - pecuária

material de limpeza

tourinho

ordenhadeira e tanque resfr.

inseminação

dilmene

dilmene



Para um consumo médio de 2,2 toneladas ao dia, alocou-se o custocorrespondente à compra de aproximadamente 800 toneladas de silagem pronta,a R$ 22,50 por tonelada, preço de mercado na época. Dessa forma, os trêscultivos de milho para pamonha, geraram receita de R$ 18.160,42, no anoagrícola 1999/2000.

A interrupção no uso de resíduo da cervejaria pode ter colaborado na diminuiçãodos índices de mastite; no entanto, existem questionamentos a esse respeito.Segundo especialista em nutrição animal da UnB, a utilização do produto deforma errada, ou seja, em quantidades exageradas no arraçoamento, resulta naaceleração maior no metabolismo dos animais. Isso é evidenciado pelo sucessodesse alimento em várias outras propriedades produtoras de leite.

O custo da mão-de-obra, girando em torno de 6% a 8%, está em patamar aceitávelpelo produtor e sua família, haja vista a escala de produção da atividade.

A expressiva diminuição das porcentagens nos gastos com sal mineral ocorreupor causa da opção do produtor por não mais comprar sal protéico emformulações comerciais e sim prepará-lo na própria fazenda. Além de diminuircustos, essa opção, na opinião do produtor, melhorou a qualidade do alimentopois se tem maior controle sobre sua formulação. Entretanto, é difícil acreditarque o controle de qualidade e a validade da mistura processada na fazenda,sejam semelhantes aos da indústria.

No item outros custos, do plano de contas, estão incluídos os gastos comferramentas, utensílios, vestimenta etc., ou seja, tudo o que não se previu nasdemais contas existentes, principalmente, por representar uma parcela menossignificativa do processo produtivo. Nesse item, observou-se diminuição de4,32% para 1,43% dos custos diretos, respectivamente, nos dois anosagrícolas analisados, que se deu em decorrência da melhoria na apropriaçãodesses custos. Por meio de uma análise criteriosa da base de dados, aoencerramento do primeiro ano agrícola, observaram-se lançamentos nessa conta,que caberiam em outras contas específicas. Assim, para o ano posterior, houveaprimoramento no lançamento dos dados, originando melhor distribuiçãodaqueles custos específicos.

Por despesas administrativas, descritas nas Tabelas 7a e 8a, entenda-se tudo oque se refere às despesas gerais da fazenda. Seguindo critérios do produtor, isto

dilmene

dilmene



é, levando em consideração o capital empregado e a área disponibilizada paracada atividade, adotou-se uma base de rateio de 20% dos custos indiretos e doscustos fixos (comuns a todas as atividades) para a pecuária e, logicamente, 80%para a agricultura.

O custo do litro de leite foi calculado pela seguinte fórmula: ((custo total xporcentagem da receita total em venda de leite) / 100) / quantidade produzidaem litros.

Quanto à venda de leite, percebe-se que, embora a produção tenha diminuído, opreço médio recebido pelo litro de leite ao longo do ano agrícola 2000/2001propiciou aumento na receita. A venda de animais que teve papel importante noresultado do período 1999/2000 não exerceu a mesma influência no anoseguinte; porém, o ganho de capital em animais apresentou-se como dadofundamental para a atividade.

Propostas de melhorias naAtividade Produção de Leite naFazenda Madeira

Analisando os resultados financeiros e técnicos ao longo dos anos 1999 a2001, percebe-se que os insumos e serviços que mais oneraram o processoprodutivo foram a alimentação do rebanho, medicamentos e mão-de-obra. Noque diz respeito à alimentação, uma forma de tentar diminuir os custos é aintrodução de outras opções de alimento volumoso, bem como oestabelecimento de estratégias para a compra do concentrado. Atualmente oconcentrado é comprado em sacos de 40 kg. Logo, a compra do insumo agranel, provavelmente, gerará uma diferença significativa no seu preço.

O uso de medicamentos sem assistência técnica, deve ser repensado porque oscustos com esse componente têm sido, na opinião de professores da UnB,exagerado. Em virtude de uma análise mais aprofundada acerca dos custos commedicamentos, bem como dos problemas do rebanho, tais como perdas de tetas,comprometimento reprodutivo de matrizes etc., tem-se pensado na contrataçãode assistência técnica para visitas periódicas.

Priorizar a construção de estruturas mais eficientes de sombreamento dosanimais tem sido sugerido por professores de veterinária da UnB.



Um ensaio desenvolvido com a participação da Embrapa Cerrados, foiintroduzido visando a avaliar a qualidade e a viabilidade econômica da silagemcomposta de milho com girassol.

A mão-de-obra empregada na atividade, embora seja de excelente qualidade,encontra-se sobrecarregada. Esse problema pode ser resolvido com a contrataçãode mão-de-obra feminina já existente na propriedade (esposas dos empregados),para uma jornada de meio período diário que seria encarregada da higienização elimpeza da ordenhadeira, do tanque de expansão, e do próprio galpão, podendoainda auxiliar na pesagem do leite e em outras anotações, além de atividades queexijam menor esforço físico. Tal opção melhoraria o desempenho dosfuncionários, não só por ficarem menos sobrecarregados, como também por sesentirem incentivados pelo aumento da renda familiar. Além do mais, a mão-de-obra já se encontra dentro da própria fazenda.

Conclusões

A necessidade da construção de um armazém para estocar grãos, e de umaestrutura apropriada para as máquinas e implementos agrícolas, já foi percebida eestá entre as prioridades do produtor para o seu integrado negócio.

A produção de leite desempenha papel fundamental no capital de giro dafazenda, dando ao proprietário maior poder de negociação no seu dia-a-dia. Égrande o capital imobilizado em animais e infra-estrutura. Entretanto, mesmo emperíodos de baixo preço do litro de leite pago aos produtores, como ospraticados em 2001, torna-se a saída da atividade leiteira uma decisão difícilporque envolveria a venda de animais caros e as instalações são específicas paratal atividade.

Com a implantação do sistema de informações gerenciais e posterior análise dosresultados financeiros, o produtor e sua família notaram uma significativamelhora no controle e planejamento das suas atividades.

Este estudo faz parte da análise, prevista no subprojeto "Modelos de fazendasagropecuárias: desenvolvimento e validação para as condições do cerrado". Issosignifica que, depois desta fase tais modelos serão desenvolvidos com vistas asintetizar os processos incorporados no sistema de produção.



Na fase de análise, têm participado estudantes de outras disciplinas, tais como:medicina-veterinária, processamento de dados e zootecnia, e estudantes de nívelmédio, que têm colaborado na incorporação e crítica dos dados do sistema deinformação gerencial.

A base de dados do sistema constitui elemento crucial na fase de síntese doreferido subprojeto de pesquisa, no qual utiliza-se a abordagem de modelagemmatemática visando ao desenvolvimento de uma ferramenta para avaliação exante de tecnologia agropecuária.

Entretanto, a base de dados precisa ser expandida com vistas a melhorrepresentar a dinâmica das atividades agrícolas e pecuária e conseqüentementeoferecer dados e informações que venham a facilitar não somente a gerênciacomo também a assistência técnica.

Quanto a gerência da Fazenda Madeira, entre as rotinas administrativas queainda não foram iniciadas, o planejamento estratégico que está sendo discutidocom o produtor e sua família, é fundamental para estabelecer uma agenda decompromissos e cenários de crescimento do negócio da fazenda como um todo,porque atualmente ela incorpora um patrimônio bruto estimado, em junho de2001, em R$ 2.000.000,00, mas tem dívidas em curto, médio e longo prazosde aproximadamente R$ 800.000,00.

Vale mencionar que este trabalho é parte de uma experiência mais ampla depesquisa em sistemas em que o estudo dos processos da fazenda como umsistema compreende a parte de análise. A parte de síntese envolverá amodelagem matemática visando a representar o comportamento dinâmico de taisprocessos e de todo o sistema (a fazenda). Tal modelo servirá ao propósito deavaliar em termos técnicos e econômicos, mudanças tecnológicas nos referidosprocessos de produção em uma fazenda com características semelhantes. Isto é,com tal modelo espera-se poder avaliar fazendas com diferentes áreas de terras,mas com as dimensões das atividades dentro de determinados intervalos, ouescala econômica.



Referências Bibliográficas

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MATTOS, Z. P. de B. Contabilidade financeira e rural, Ed. Atlas, São Paulo-SP,196 p. 1999.

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OUDE LAUSINK, A. & STEFANOU, S. Dynamic area allocation and economicsof scale and scope. Journal of Agricultural Economics, p. 38-52, 2001.

PATRICK, G. F. & Eisgruber, L. M. The impact of managerial ability and capitalstructure on growth of the farm firm, American Journal of AgriculturalEconomics, v. 50, nº 3, 492-506.

PRODUÇÃO goiana de grãos teve crescimento em 99/2000. Economia &Desenvolvimento, Goiânia, ano 1, nº 3, p. 7-10, abr./jun. 2000.

SCHNELLE, K. E. Case analysis and business problem solving. McGraw HillBook Company, New York, p. 130-178, 1967.

VELOSO, R. F.; CARVALHO, E. R. O; GOULART, A. M. Desempenho técnico,econômico e financeiro da fazenda São Francisco no Projeto Piratinga. Planaltina:Embrapa-CPAC, 1996. 76 p. (EMBRAPA-CPAC. Documentos, 58).

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VELOSO, R. F. Avaliação econômica e social de sistemas agrossilvipastoris nocerrados: uma proposta de modelagem. V.16, n. 1, p.115-131, 1999.

VELOSO, R. F., FERNANDES, F. B. Sistema de informações gerenciais noâmbito de uma fazenda familiar, Congresso e Mostra de Agroinformática -Infoagro 2000, Ponta Grossa-PR, 2000.



Anexos

Anexo 1. Principais elementos de uma teoriacomportamental da fazenda-empresa.

Fonte: Patrick & Eisgruber (1968).

Situação de

recursos da

empresa

Objetivos da

fazenda familiar

Resultados

Expectativas de preços

e de produção

Implementação de

alternativas selecionadas

Fatores

aleatórios

Análise e

avaliação

Especificação de

alternativas

Forças externas

(restrições de

crédito, políticas

pública etc.)

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Anexo 2 - Conceito de planejamento e gerência de fazenda

Fonte: Veloso & Fernandes (2000).

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Anexo 3

- Processo de tomada de decisões

Fonte: Veloso & Fernandes (2000).

Planos

Informaçõe

Resultados

percebidos

Diferenças

aparentes

Decisões

Ação

Pressões

por ação

Objetivos

Consideração

de alternativas

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Anexo 4.1. Exemplo de custo direto por centro de resultado.Código: pivô3\.01\.3\.fei Variedade: Pérola Detalhe: regulagem da semente 18 x 12; regulagem do adubo 15 x 12 - regulagen da cobertura(cloreto) 7x18Área (ha): 29,100 Stand (p/m): 11,00 Espaçamento (cm): 0,45 Equip transplantadeira jumil 2800 (1)Data do 07/07/2001 Cultura: Feijão

Lanç Saída Aplic. Oper. Histórico Classificação Quant. Und Unit Unit Total Total ObservaçãoR$ US$ R$ US$

9927 16/03/200 16/03/2002 0 Antonio Carlos Cordeiro de França (Parceira 450,00 187,50

7111 29/06/200 07/07/2001 1 bendazol 500 trat. Sem. - fung. 0,50 L 35,80 15,48 17,90 7,74

7112 20/09/199 07/07/2001 1 promet trat. Sem. -inset. 1,50 L 56,40 30,09 84,60 45,13

7110 12/05/200 07/07/2001 1 spctro trat. Sem. - fung. 0,80 L 85,00 46,70 68,00 37,36

7113 22/03/200 07/07/2001 1 moema como trat. Sem. 0,40 L 38,00 17,75 15,20 7,10

7116 07/07/200 07/07/2001 1 futur trat. Sem. - inset. 4,00 L 58,60 25,33 234,40 101,34

7114 29/06/200 07/07/2001 1 captan 480 ce trat. Sem. - fung, 5,00 L 12,00 5,19 60,00 25,94

7115 06/10/200 07/07/2001 1 rhodiouran 700 trat. Sem. - fung, 1,77 L 15,13 8,31 26,78 14,71

7001 07/07/200 07/07/2001 2 semente feijão pérola plantio 2.050,00 kg 0,73 0,32 1.496,50 646,97 70,44 kg/ha

7000 07/07/200 07/07/2001 2 06.20.15 + 30kg FTE adubo plantio 17,00 t. 476,00 205,78 8.092,00 3.498,3 584 kg/ ha

7139 18/07/200 19/07/2001 3 metafóz inset. 24,00 L 16,30 7,05 391,20 169,12 1,03 Lt/ha

7367 03/08/200 27/07/2001 4 Attach óleo mineral 6,00 L 5,20 2,08 31,20 12,48 206 mL/ha

7366 03/08/200 27/07/2001 4 flex herb. Folha larga 9,00 L 49,20 19,68 442,80 177,12 309 kg/ha

7369 06/08/200 31/05/2001 5 moema cerrado micronutrientes 10,00 L 5,15 2,06 51,50 20,60 0,343 mL/ha

7368 06/08/200 01/08/2001 5 fertilis cerrado micronutrientes 50,00 L 3,20 1,28 160,00 64,00 1,718 mL/ha

7387 02/07/200 11/08/2001 6 Cloreto de potássio cobertura 5,70 t. 510,00 220,48 2.907,00 1.256,7 196 kg/ha

7389 22/08/200 14/08/2001 7 fusiflex herb. Folha larga 31,50 L 43,80 17,52 1.397,70 559,08 1,082 L/ha

7390 01/08/200 14/08/2001 7 assist herb. 20,00 L 4,60 1,84 92,00 36,80 687 mL/ha

7388 01/08/200 14/08/2001 7 basagran herb. Folha larga 22,50 L 36,00 14,40 810,00 324,00 773 mL/ha

Continua...

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Anexo 4.2. Continuação.

Código: pivô3\.01\.3\.fei Variedade: Pérola Detalhe: regulagem da semente 18 x 12; regulagem do adubo 15 x 12 - regulagen da cobertura(cloreto) 7x18Área (ha): 29,100 Stand (p/m): 11,00 Espaçamento (cm): 0,45 Equip transplantadeira jumil 2800 (1)Data do 07/07/2001 Cultura: Feijão

Lanç Saída Aplic. Oper. Histórico Classificação Quant. Und Unit Unit Total Total ObservaçãoR$ US$ R$ US$

7391 27/07/200 14/08/2001 7 Attach óleo mineral 2,50 L 5,20 2,25 13,00 5,62 85 mL/ha

7420 20/08/200 02/07/2001 8 Sulfato de Anônio Cobertura 6,20 t. 388,00 155,20 2.406,00 962,40 2,66 t./ha

7423 23/08/200 27/07/2001 9 Attach Oléo mineral 9,00 L 5,20 2,08 46,80 18,72 387 mL/ha

7422 23/08/200 22/08/2001 9 Bendazol 500 fung. 20,00 L 35,80 14,32 716,00 286,40 860 mL/ha

7421 23/08/200 08/06/2001 9 Manzat 800 pm fung. 57,00 kg 9,83 3,93 560,31 224,12 2,45 kg/ha

7431 27/08/200 25/08/2001 10 Metafóz inset. 24,00 L 16,30 6,52 391,20 156,48 825 mL/ha

7818 11/09/200 20/09/2001 11 Sumilex 500pm Fung 29,00 kg 93,87 37,55 2.722,00 1.088,8 1 kg/ha

7821 17/09/200 21/09/2001 12 Dissulfan Inset. 30,00 L 15,32 6,13 459,00 183,60 1,034 Lt/ha

7820 17/09/200 21/09/2001 12 Juno 250ce Fung 12,00 L 89,90 35,96 1.078,00 431,20 413 mL/ha

7819 17/09/200 21/09/2001 12 Benlat Fung. 21,00 kg 44,32 17,73 930,00 372,00 724 g/ha

7862 18/07/200 04/10/2001 13 Brestanid fung. 9,00 L 75,18 32,50 676,62 292,52 309 mL/ha

7863 26/09/200 04/10/2001 13 Bendazol 500 Fung. 20,00 L 35,80 14,32 716,00 286,40 687 mL/ha

8047 18/10/200 23/10/2001 14 Gramoxone Dessecante 60,00 L 19,00 7,60 1.140,00 456,00 2 Lt/ha

8048 18/10/200 23/10/2001 14 Agral Espalhante 6,00 L 4,00 1,60 28,62 11,45 206 mL/ha

8685 26/10/200 26/10/2001 15 energia pivot 22.643,00 kw 2.895,08 1.158,0 779 kw/ha

8178 25/10/200 25/10/2001 16 colheita ( mecânica e 2.843,00 1.137,2

8516 16/10/200 16/10/2001 17 Gratificação colhedor case II 50,00 20,00

8181 16/11/200 16/11/2001 18 parceria - Edmar F. Oliveira 5 sc feijão 5,00 sc 35,00 14,00 175,00 70,00

Soma 34.675,41 14.353,02

Custo direto por hectare 1.191,59 493,23

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Anexo 4.2. Receita por centro de resultadoCódigo pivô1\.99\.2\.fei Data do plantio31/05/1999 Stand (pl/m): 12,00 DetalheNome Pivô01 Cultura Feijão Espaçamento (cm): 0,45

Área (ha) 46,500 Variedade Pérola Equip. de plantio Plantadeira TATU PST

Lanç. Data Histórico Quant. Und Unit (R$) Total(R$) Cliente

33 27/11/199 venda feijão 2.965,00 kg 0,66 1.976,00

35 06/12/199 venda feijão 58.180,00 kg 0,67 38.787,35

19 29/11/199 venda feijão 1.800,00 kg 0,60 1.800,00

32 25/11/199 venda feijão 600,00 kg 0,83 500,00

29 26/10/199 venda feijão 9.000,00 kg 0,71 6.450,00

25 18/10/199 venda feijão 60,00 kg 0,60 60,00

30 02/10/199 venda feijão 8.905,00 kg 0,68 6.085,08

27 29/10/199 venda feijão 28.510,00 kg 0,66 19.000,00

Soma 110.020,00 74.658,43

Receita por hectare 1.605,56

Produtividade (und/ha) 2.366,02

Preço de venda/und 0,68

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Anexo 4.3. Custo direto de uma conta da pecuária.Conta 1.3.1.1.4 ração para bezerras

Unit. Unit. Total TotalData Histórico Classificação Quant. Und (R$) (US$) (R$) (US$) Fornecedor

01/06/199 ração bez. 40kg R. MG. 05241/00061 RB 10,00 sc 13,28 7,66 132,80 76,60 Itambé15/06/199 ração bez. Lac. Inic. 40k R. MG0524/00061 RB 2,00 sc 13,28 7,42 26,56 14,84 Itambé25/06/199 ração pel. Bez. 40kg itambé 8387 RB 10,00 sc 11,70 6,53 117,00 65,35 Itambé07/07/199 ração bez. Lac. Inic. 40kg r. mg. RB 20,00 sc 13,28 7,45 265,00 148,75 Itambé09/08/199 ração bez. Lac. Inic. 40kg R RB 20,00 sc 13,28 7,20 265,60 143,93 Itambé15/09/199 ração bez. Lac. Inic. RB 27,00 13,28 7,07 358,56 190,94 Itambé24/09/199 ração bez. Lac. Inic. RB 8,00 13,28 6,94 106,24 55,50 Itambé20/10/199 ração bez. Inic. RB 30,00 15,50 7,74 465,00 232,21 Itambé12/11/199 Ração bezerro lac. Inic. 4 RB 20,00 sc 17,05 8,82 341,00 176,40 Itambé13/12/199 ração bez. Lac. Inic. RVL 15,00 17,05 9,18 255,75 137,77 Itambé03/01/200 ração bez. Lac. Inic. RB 3,00 17,05 9,47 51,15 28,40 Itambé08/01/200 Ração bez. Lac. Inic. 4 RB 10,00 sc 17,05 9,32 170,50 93,17 Itambé03/02/200 ração bez. Inic. 4 RB 3,00 17,05 9,59 51,15 28,77 Itambé05/02/200 ração bez. Lac. Inic. 4 RB 15,00 17,05 9,58 255,75 143,68 Itambé28/03/200 ração Agrobezerro RB 5,00 sc 17,06 9,77 85,30 48,87 Unifértil01/04/200 ração Agrobezerro RB 12,00 sc 16,80 9,60 201,60 115,20 Unifértil14/04/200 ração agrobezerro RB 15,00 sc 14,00 7,85 210,00 117,76 Unifértil25/04/200 Ração agrobezerro - (sc 40kg) RB 12,00 sc 14,00 7,83 168,00 93,92 Unifértil05/05/200 Ração agrobezerro - (sc 40kg) RB 12,00 sc 14,00 7,73 168,00 92,73 Unifértil26/05/200 ração bezerro advanced p RB 15,00 sc 11,69 6,42 175,36 96,35 Agroceres

Soma 3.870,32 2.101,12

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Anexo 5a. Resultado financeiro das atividades agrícolas em 1999/2000 - FazendaMadeira.

Código Área Área Data do Cultura Custo direto Custo indireto Depreciação Custo total Receita Resultado(ha) (%) plantio (R$) (R$) (R$) (R$) (R$) (R$)

Á. arrend. - sequeiro 135,94 21,81 54.887,49 35.292,44 6.723,68 96.903,61 85.644,92 -11.258,69adail\.00\.1\.arr 3,00 0,48 30/12/99 Arroz 873,00 778,85 148,38 1.800,24 1.563,45 -236,79dogla\.00\.1\.soj 35,00 5,61 03/12/99 Soja 13.591,30 9.086,62 1.731,12 24.409,05 29.163,74 4.754,69joaoz\.00\.1\.arr 7,26 1,16 07/12/99 Arroz 2.602,97 1.884,83 359,08 4.846,88 3.896,88 -950,00mauro\.00\.1\.mil 35,00 5,61 18/10/99 Milho 15.986,70 9.086,62 1.731,12 26.804,45 14.840,76 -11.963,69osmar\.00\.1\.arr 9,68 1,55 06/12/99 Arroz 2.256,98 2.513,10 478,78 5.248,86 5.195,84 -53,02sinba\.00\.1\.arr 20,00 3,21 11/12/99 Arroz 8.089,67 5.192,36 989,21 14.271,24 10.735,00 -3.536,24sinci\.00\.1\.soj 26,00 4,17 28/11/99 Soja 11.486,87 6.750,06 1.285,98 19.522,91 20.249,25 726,34

Á. própr. - sequeiro 254,90 40,89 146.355,46 66.177,61 12.607,72 225.140,79 226.032,41 891,62quad1\.00\.1\.fei 47,55 7,63 27/10/99 Feijão 43.195,49 12.344,83 2.351,85 57.892,17 55.648,87 -2.243,30quad1\.00\.2\.mil1 43,21 6,93 21/02/00 Milho-verde 19.185,49 11.218,09 2.137,19 32.540,77 31.747,27 -793,50quad2\.00\.1\.arr 1,00 0,16 29/12/99 Arroz 337,00 259,62 49,46 646,08 556,53 -89,55quad2\.00\.1\.fei 4,00 0,64 28/12/99 Feijão 5.329,04 1.038,47 197,84 6.565,35 6.690,00 124,65quad2\.00\.1\.mil 8,00 1,28 26/11/99 Milho 3.037,95 2.076,94 395,69 5.510,58 8.243,76 2.733,18quad4\.00\.1\.soj 17,00 2,73 23/11/99 Soja 8.027,27 4.413,50 840,83 13.281,60 13.255,40 -26,20quad5\.00\.1\.arr 4,84 0,78 23/12/99 Arroz 1.598,07 1.256,55 239,39 3.094,01 2.997,60 -96,41quad5\.00\.1\.mil 4,84 0,78 23/11/99 Milho 2.070,29 1.256,55 239,39 3.566,23 4.730,00 1.163,77quad5\.00\.1\.soj 32,50 5,21 22/11/99 Soja 16.951,49 8.437,58 1.607,47 26.996,54 25.242,83 -1.753,71quad6\.00\.1\.soj 39,15 6,28 19/11/99 Soja 20.355,80 10.164,30 1.936,43 32.456,53 32.361,13 -95,40quad7\.00\.1\.soj 14,31 2,30 13/11/99 Soja 6.203,95 3.715,91 707,93 10.627,79 12.797,05 2.169,26quad8\.00\.1\.soj 38,50 6,18 16/11/99 Soja 20.063,62 9.995,29 1.904,23 31.963,14 31.761,97 -201,17

Continua ...

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Avaliação T




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bro 2001

Anexo 5a. Continuação.


Á. própr. - irrigadas 232,50 37,30 220.296,77 60.361,14 11.499,60 292.157,51 323.861,78 31.704,27

pivb1\.00\.2\.mil2 23,25 3,73 07/02/00 Milho-verde 13.476,75 6.036,11 1.149,96 20.662,82 29.747,98 9.085,16

pivc1\.00\.2\.mil 23,25 3,73 18/04/00 Milho-verde 20.652,98 6.036,11 1.149,96 27.839,05 25.691,63 -2.147,42

pivo1\.00\.1\.mil 23,25 3,73 01/10/99 Milho 16.670,38 6.036,11 1.149,96 23.856,45 34.359,85 10.503,40

pivo1\.00\.1\.mil 23,25 3,73 01/10/99 Milho-verde 16.670,38 6.036,11 1.149,96 23.856,45 30.000,00 6.143,55

pivo1\.99\.2\.fei 46,50 7,46 31/05/99 Feijão 56.878,71 12.072,23 2.299,92 71.250,86 74.658,43 3.407,57

pivo2\.00\.1\.mil 46,50 7,46 12/11/99 Milho 33.323,04 12.072,23 2.299,92 47.695,19 51.240,75 3.545,56

pivo2\.99\.2\.fei 46,50 7,46 06/06/99 Feijão 62.624,54 12.072,23 2.299,92 76.996,69 78.163,14 1.166,45

Total 623,34 100,00 421.539,72 161.831,20 30.831,00 614.201,91 635.539,11 21.337,20

1 A receita com a venda de milho-verde foi de R$22.879,23 e com a venda de resíduos para silagem, R$8.868,04. Não foi apurada a produtividade.2 A receita com a venda de milho-verde foi de R$25.000,00 e com a venda de resíduos para silagem, R$4.747,98. Não foi apurada a produtividade.

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Anexo 5b. Resultados técnico-financeiros das atividades agrícolas em 1999/2000- Fazenda Madeira.

Cultura Área Data do Variedade Quant Und Custo total Receita Resultado Produtiv. Custo Receita Resultado

(ha) plantio produzida (R$) (R$) (R$) (und/ha) (R$/und) (R$/und) (R$/und)

Á. arrend. - sequeiro 135,94 96.903,61 85.644,92 -11.258,69Arroz 3,00 30/12/99 Caiapó 124,23 sc 1.800,24 1.563,45 -236,79 41,41 14,49 12,59 -1,91Soja 35,00 03/12/99 Engopa 313 1.886,40 sc 24.409,05 29.163,74 4.754,69 53,90 12,94 15,46 2,52Arroz 7,26 07/12/99 Caiapó 299,76 sc 4.846,88 3.896,88 -950,00 41,29 16,17 13,00 -3,17Milho 35,00 18/10/99 AG 1051 1.349,16 sc 26.804,45 14.840,76 -11.963,69 38,55 19,87 11,00 -8,87Arroz 9,68 06/12/99 Caiapó 400,00 sc 5.248,86 5.195,84 -53,02 41,32 13,12 12,99 -0,13Arroz 20,00 11/12/99 Caiapó 825,23 sc 14.271,24 10.735,00 -3.536,24 41,26 17,29 13,01 -4,29Soja 26,00 28/11/99 Engopa 313 1.309,78 sc 19.522,91 20.249,25 726,34 50,38 14,91 15,46 0,55

Á. própr. - sequeiro 254,90 225.140,79 226.032,41 891,62Feijão 47,55 27/10/99 Pérola 2.027,83 sc 57.892,17 55.648,87 -2.243,30 42,65 28,55 27,44 -1,11Milho-verde 43,21 21/02/00 AG1051 32.540,77 31.747,27 -793,50Arroz 1,00 29/12/99 Caiapó 41,29 sc 646,08 556,53 -89,55 41,29 15,65 13,48 -2,17Feijão 4,00 28/12/99 Pérola 136,50 sc 6.565,35 6.690,00 124,65 34,13 48,10 49,01 0,91Milho 8,00 26/11/99 Pioneer 30k75 662,16 sc 5.510,58 8.243,76 2.733,18 82,77 8,32 12,45 4,13Soja 17,00 23/11/99 Engopa 315 857,40 sc 13.281,60 13.255,40 -26,20 50,44 15,49 15,46 -0,03Arroz 4,84 23/12/99 Caiapó 199,84 sc 3.094,01 2.997,60 -96,41 41,29 15,48 15,00 -0,48Milho 4,84 23/11/99 Pioneer 30f45 430,00 sc 3.566,23 4.730,00 1.163,77 88,84 8,29 11,00 2,71Soja 32,50 22/11/99 Engopa 315 1.632,78 sc 26.996,54 25.242,83 -1.753,71 50,24 16,53 15,46 -1,07Soja 39,15 19/11/99 Engopa 315 2.093,22 sc 32.456,53 32.361,13 -95,40 53,47 15,51 15,46 -0,05Soja 14,31 13/11/99 Engopa 315 827,05 sc 10.627,79 12.797,05 2.169,26 57,78 12,85 15,47 2,62Soja 38,50 16/11/99 Engopa 315 2.054,45 sc 31.963,14 31.761,97 -201,17 53,36 15,56 15,46 -0,10

Continua...

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Avaliação T




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Anexo 5b. Continuação



Á. própr. - irrigadas 232,50 292.157,51 323.861,78 31.704,27

Milho-verde 23,25 07/02/00 AG 1051 20.662,82 29.747,98 9.085,16

Milho-verde 23,25 18/04/00 AG 1051 247,32 ton 27.839,05 25.691,63 -2.147,42 10,64 112,56 103,88 -8,68

Milho 23,25 01/10/99 AG 1051 3.150,00 sc 23.856,45 34.359,85 10.503,40 135,48 7,57 10,91 3,33

Milho-verde 23,25 01/10/99 AG 1051 23.856,45 30.000,00 6.143,55

Feijão 46,50 31/05/99 Pérola 1.833,67 sc 71.250,86 74.658,43 3.407,57 39,43 38,86 40,72 1,86

Milho 46,50 12/11/99 Pionner 30k75 4.658,25 sc 47.695,19 51.240,75 3.545,56 100,18 10,24 11,00 0,76

Feijão 46,50 06/06/99 Pérola 1.798,73 sc 76.996,69 78.163,14 1.166,45 38,68 42,81 43,45 0,65

Total 623,34 614.201,91 635.539,11 21.337,20

1 A receita com a venda de milho-verde foi de R$22.879,23 e com a venda de resíduos para silagem, R$8.868,04. Não foi apurada a produtividade.2 A receita com a venda de milho-verde foi de R$25.000,00 e com a venda de resíduos para silagem, R$4.747,98. Não foi apurada a produtividade.

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Avaliação T




2, p.1

-59 dezem

bro 2001

Anexo 6a. Resultado financeiro das atividades agrícolas em 2000/2001 - FazendaMadeira.


Á. arrend. - sequeiro 341,87 42,61 120.452,65 105.613,33 15.912,56 241.978,53 205.114,92 -36.863,61calix\.01\.1\.arr 74,16 9,24 10/12/00 Arroz 18.352,96 22.910,46 3.451,88 44.715,29 19.336,66 -25.378,63coure\.01\.1\.arr 25,00 3,12 21/12/00 Arroz 3.223,12 7.723,32 1.163,66 12.110,10 6.974,94 -5.135,16dogla\.01\.1\.soj 35,00 4,36 21/11/00 Soja 12.604,56 10.812,65 1.629,12 25.046,33 26.463,82 1.417,49joaoz\.01\.1\.arr 3,00 0,37 27/11/00 Arroz 889,06 926,80 139,64 1.955,50 1.465,80 -489,70joaoz\.01\.1\.soj 5,00 0,62 25/11/00 Soja 1.746,41 1.544,66 232,73 3.523,81 3.643,77 119,96mauro\.01\.1\.fei 45,00 5,61 10/11/00 Feijão 38.116,08 13.901,98 2.094,58 54.112,64 67.546,60 13.433,96mauro\.01\.2\.mil 30,00 3,74 08/02/01 Milho 8.929,52 9.267,99 1.396,39 19.593,89 21.578,00 1.984,11mauro\.01\.2\.mil1 15,00 1,87 08/02/01 Milho-verde 8.929,52 4.633,99 698,19 14.261,70 4.739,70 -9.522,00osmar\.01\.1\.arr 9,68 1,21 30/11/00 Arroz 1.768,62 2.990,47 450,57 5.209,66 3.346,42 -1.863,24sinba\.01\.1\.soj 31,08 3,87 19/12/00 Soja 8.745,91 9.600,09 1.446,43 19.792,42 15.678,06 -4.114,36sinci\.01\.1\.soj 28,12 3,51 13/12/00 Soja 9.652,96 8.687,19 1.308,88 19.649,03 17.164,96 -2.484,07tamir\.01\.1\.arr 40,83 5,09 19/12/00 Arroz 7.493,94 12.613,73 1.900,49 22.008,15 17.176,19 -4.831,96

Á. própr. - sequeiro 268,56 33,47 122.387,09 82.967,31 12.500,53 217.854,93 246.168,37 28.313,44quad1\.01\.1\.fei 47,55 5,93 28/10/00 Feijão 35.640,63 14.689,76 2.213,28 52.543,66 51.581,50 -962,16quad1\.01\.2\.gir 3,34 0,42 02/02/01 Girassol forrag. 1.161,07 1.031,84 155,46 2.348,37 1.161,07 -1.187,30quad1\.01\.2\.mil 27,71 3,45 23/01/01 Milho 6.979,88 8.560,53 1.289,80 16.830,20 20.569,00 3.738,80quad1\.01\.2\.mil1 15,00 1,87 23/01/01 Milho-verde 6.979,88 4.633,99 698,19 12.312,06 8.779,94 -3.532,12quad2\.01\.1\.soj 12,00 1,50 21/11/00 Soja 2.996,05 3.707,19 558,56 7.261,80 10.929,32 3.667,52quad4\.01\.1\.mil 17,00 2,12 10/11/00 Milho 8.059,38 5.251,86 791,29 14.102,53 16.600,16 2.497,63

Continua ...

53

Avaliação T




2, p.1

-59 dezem

bro 2001



quad4\.01\.1\.soj 2,00 0,25 22/12/00 Soja 534,69 617,87 93,09 1.245,65 1.223,15 -22,50quad5\.01\.1\.mil 42,00 5,24 09/11/00 Milho 25.708,05 12.975,18 1.954,95 40.638,17 41.117,16 478,99quad6\.01\.1\.soj 49,15 6,13 24/11/00 Soja 17.415,76 15.184,36 2.287,80 34.887,92 38.655,60 3.767,68quad7\.01\.1\.soj 14,31 1,78 04/12/00 Soja 4.216,92 4.420,83 666,08 9.303,83 12.527,07 3.223,24quad8\.01\.1\.soj 38,50 4,80 09/12/00 Soja 12.694,79 11.893,91 1.792,03 26.380,74 43.024,40 16.643,66

Á. próp. - irrigadas 191,85 23,91 401.492,34 59.268,77 8.929,91 469.691,02 542.645,97 72.954,95pivb1\.00\.3\.tom 23,25 2,90 20/06/00 Tomate industrial142.327,05 7.182,69 1.082,20 150.591,94 197.730,75 47.138,81pivb1\.01\.1\.mil 23,25 2,90 24/11/00 Milho-verde 19.616,25 7.182,69 1.082,20 27.881,14 31.559,33 3.678,19pivc1\.01\.1\.soj 23,25 2,90 12/11/00 Soja 8.405,70 7.182,69 1.082,20 16.670,59 16.787,00 116,41pivo2\.00\.2\.mil 46,50 5,80 05/06/00 Milho-verde 56.581,01 14.365,38 2.164,40 73.110,79 50.396,50 -22.714,29pivo2\.01\.1\.soj 46,50 5,80 03/12/00 Soja 16.453,40 14.365,38 2.164,40 32.983,18 48.441,59 15.458,41pivo3\.01\.2\.tom 29,10 3,63 28/02/01 Tomate industrial158.108,93 8.989,95 1.354,50 168.453,37 197.730,80 29.277,43

Total 802,28 100,00 644.332,08 247.849,40 37.343,00 929.524,48 993.929,26 64.404,78

1 A produção total dessas áreas foi utilizada para silagem.

54

Avaliação T




2, p.1

-59 dezem

bro 2001

Anexo 6b. Resultados técnico-financeiros das atividades agrícolas em 2000/2001- Fazenda Madeira.



Á. arrend. - sequeiro 341,87 241.978,53 205.114,92 -36.863,61

Arroz 74,16 10/12/00 Caiapó 1.381,19 sc 44.715,29 19.336,66 -25.378,63 18,62 32,37 14,00 -18,37

Arroz 25,00 21/12/00 Caiapó 498,21 sc 12.110,10 6.974,94 -5.135,16 19,93 24,31 14,00 -10,31

Soja 35,00 21/11/00 Conquista 1.730,86 sc 25.046,33 26.463,82 1.417,49 49,45 14,47 15,29 0,82

Arroz 3,00 27/11/00 Caiapó 104,70 sc 1.955,50 1.465,80 -489,70 34,90 18,68 14,00 -4,68

Soja 5,00 25/11/00 Conquista 238,32 sc 3.523,81 3.643,77 119,96 47,66 14,79 15,29 0,50

Feijão 45,00 10/11/00 Pérola 1.534,85 sc 54.112,64 67.546,60 13.433,96 34,11 35,26 44,01 8,75

Milho 30,00 08/02/01 Zêneca 8501 2.588 sc 19.593,89 21.578,00 1.984,11 86,27 7,57 8,34 0,77

Milho-verde 15,00 08/02/01 Zêneca 8501 14.261,70 4.739,70 -9.522,00

Arroz 9,68 30/11/00 Caiapó 239,03 sc 5.209,66 3.346,42 -1.863,24 24,69 21,79 14,00 -7,79

Soja 31,08 19/12/00 Engopa 313 1.025,41 sc 19.792,42 15.678,06 -4.114,36 33,00 19,30 15,29 -4,01

Soja 28,12 13/12/00 Conquista 1.122,67 sc 19.649,03 17.164,96 -2.484,07 39,92 17,50 15,29 -2,21

Arroz 40,83 19/12/00 Caiapó 1.226,87 sc 22.008,15 17.176,19 -4.831,96 30,05 17,94 14,00 -3,94

Á. própr. - sequeiro 268,56 217.854,93 246.168,37 28.313,44

Feijão 47,55 28/10/00 Pérola 969,17 sc 52.543,66 51.581,50 -962,16 20,38 54,22 53,22 -0,99

Girassol forrag. 3,34 02/02/01 Rumbosol 91 62,00 t. 2.348,37 1.161,07 -1.187,30 18,56 37,88 18,73 -19,15

Milho 27,71 23/01/01 AG 1051 2.467 sc 16.830,20 20.569,00 3.738,80 89,03 6,82 8,34 1,52

Milho-verde 15,00 23/01/01 AG 1051 12.312,06 8.779,94 -3.532,12

Soja 12,00 21/11/00 Conquista 714,83 sc 7.261,80 10.929,32 3.667,52 59,57 10,16 15,29 5,13

Continua...

55

Avaliação T




2, p.1

-59 dezem

bro 2001

Anexo 6b. Continuação.



Milho 17,00 10/11/00 DKB-350 2.075,02 sc 14.102,53 16.600,16 2.497,63 122,06 6,80 8,00 1,20

Soja 2,00 22/12/00 Engopa 313 80,00 sc 1.245,65 1.223,15 -22,50 40,00 15,57 15,29 -0,28

Milho 42,00 09/11/00 DKB-350 5.144,66 sc 40.638,17 41.117,16 478,99 122,49 7,90 7,99 0,09


Soja 14,31 04/12/00 Conquista 819,33 sc 9.303,83 12.527,07 3.223,24 57,26 11,36 15,29 3,93


Á. próp. - irrigadas 191,85 469.691,02 542.645,97 72.954,95

Tomate industrial 23,25 20/06/00 Hypeel 108 1.883,15 t. 150.591,94 197.730,75 47.138,81 81,00 79,97 105,00 25,03

Milho-verde 23,25 24/11/00 Colorado DO-04 274,42 t. 27.881,14 31.559,33 3.678,19 11,80 101,60 115,00 13,40

Soja 23,25 12/11/00 Engopa 315 1.097,95 sc 16.670,59 16.787,00 116,41 47,22 15,18 15,29 0,11

Milho-verde 46,50 05/06/00 Colorado DO-04 485,15 t. 73.110,79 50.396,50 -22.714,29 10,43 150,70 103,88 -46,82


Tomate industrial 29,10 28/02/01 Calroma 1.883,15 t. 168.453,37 197.730,80 29.277,43 64,71 89,45 105,00 15,55

Total 802,28 929.524,48 993.929,26 64.404,78

1 A produção total dessas áreas foi utilizada para silagem.



Anexo 7a. Demonstrativo de resultados do ano agrícola1999/2000.

Descrição Valor (R$)

Disponibilidade de caixa em 31/05/1999 -5.000,00

Pecuária

Custo direto -151.152,64

Custo indireto1 -12.962,69

Custo fixo (depreciação)2 -7.035,11

Custo total da produção pecuária -171.150,45

Venda de leite 153.205,70

Descarte de animais 32.322,00

Receita total da produção pecuária 185.527,70

Lucro operacional da produção pecuária 14.377,25

Agricultura




Receita das lavouras 85.644,92

Resultado -11.258,69





Resultado 891,62





Resultado 31.704,27

Lucro operacional da produção agrícola 21.337,20

Custos

Receitas

Áreas arrendadas desequeiro (135,94 ha)

Áreas próprias desequeiro (254,90 ha)

Áreas própriasirrigadas (232,50 ha)

Continua ...





Retiradas particulares -52.619,28

Compra de automóvel Pálio -12.930,78

Compra de resfriador de leite -4.313,54

Compra de tronco (brete) -2.850,00

Compra de misturador de sementes -1.200,00

Compra de roçadeira -800,00

Compra de ensiladeira e carreta 4 rodas -2.420,00

Aquisição de animais -400,00

Operações de abertura de novas áreas -4.535,00

Total de retiradas particulares e -82.068,60

investimentos na fazenda

Resultado financeiro 1999/2000 (lucro oper. + total retiradas -46.354,15

part. + inv)


Ganho de capital (crescimento do rebanho) 1999/2000 1.450,00

Resultado da produção agropecuária 1999/20004 37.164,45

1 Corresponde a 20% dos custos administrativos foram apropriados na pecuária.2 Bens usados diretamente na atividade + rateio proporcional (20% para pecuária e 80% para agricultura)

dos demais bens.3 Corresponde a 80% dos custos administrativos e outros custos indiretos da agricultura.4 Inclui os lucros operacionais + ganho de capital (crescimento do rebanho)

Investimentos



Anexo 7b. Demonstrativo de resultados do ano agrícola2000/2001.



Pecuária




Custo total -185.392,65

Venda de leite 171.819,40

Descarte de animais 9.350,00

Receita total 181.169,40

Prejuízo operacional da produção pecuária -4.223,25

Agricultura





Resultado -9.136,73





Resultado 28.363,44





Resultado 72.954,95

Lucro operacional da produção agrícola 92.181,66

Custos

Receitas

Áreas arrendadas desequeiro (341,87 ha)

Áreas próprias desequeiro (268,56 ha)

Áreas próprias

irrigadas (191,85 ha)

Continua...



Anexo 7b. Continuação.


Retiradas particulares -84.186,04

Ampliação do galpão para máquinas -1.323,80

e armazém

Pivô 03 -95.825,90

Construção do poço artesiano -2.621,00

Trator MF 65-X -5.000,00

Resfriador -3.990,96

Semeadeira e ensiladeira -6.833,00

Camionete S 10 -4.619,40

Classif. de grãos e pulverizador -13.990,00

Outros -8.180,00

Total de retiradas particulares -226.570,10

e investimentos na fazenda

Resultado financeiro 2000/2001 (lucro oper. + total -138.611,69retiradas part. + inv)Disponibilidade de caixa em 31/05/2001 -107.588,29Ganho de capital (crescimento do rebanho) 2000/2001 25.000,00Resultado da produção agropecuária 2000/20014 112.958,41

1 Corresponde a 20% dos custos administrativos que foram apropriados na pecuária.2 Bens usados diretamente na atividade + rateio proporcional (20% para pecuária e 80% para agricultura)

dos demais bens.3 Corresponde a 80% dos custos administrativos e outros custos indiretos da agricultura.4 Inclui os lucros operacionais + ganho de capital (crescimento do rebanho)

Investimentos

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