Boletim de Saúde Afogamento 15 - aon.com · Seja razoável e valha-se do seu bom senso, mesmo que...

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! Fonte: Criança Segura Brasil. Afogamento – Dicas de Prevenção Corpo de Bombeiros – Polícia Militar do Estado de São Paulo. Afogamentos Afogamento Alerta e Prevenção Edição nº 01 Boletim de Saúde Janeiro 2016 Qualidade de vida BOLETIM DE SAÚDE 1. Seja razoável e valha-se do seu bom senso, mesmo que saiba nadar bem. 2. Não entre na água se tiver exagerado nas bebidas alcoólicas e na alimentação. 3. Não mergulhe em águas cuja profundidade desconhece, nem se aventure em mergulhos solitários e à noite. 4. Nunca deixe uma criança sozinha na piscina. A grande maioria dos afogamentos ocorre por falta de supervisão. 5. Isole a piscina com grades de proteção. Após utilizar a piscina coloque uma capa ou rede de proteção. 6. Lembre-se de que crianças exigem cuidados redobrados, mesmo quando estiverem com boias, próximas de pessoas conhecidas e num ambiente que lhes é familiar. 7. Ensine as crianças a nadar, tão logo atinjam a idade conveniente. 8. Evite brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e a reservatórios de água. 9. Desligue o filtro em caso de uso da piscina. 10. Não tente segurar uma pessoa que está se afogando. No desespero, ela pode arrastar você e colocar sua vida em risco. Ofereça-lhe um objeto que possa ajudá-la a flutuar e sair da água. 11. No mar, a vala aparenta uma falsa calmaria, mas representa o local de maior correnteza que leva para o alto mar. Ensine a criança a nadar transversalmente à vala até conseguir escapar ou a pedir socorro imediatamente. 12. Tenha um telefone próximo à área de lazer e o número do atendimento de emergência (SAMU: 192 e Corpo de Bombeiros: 193). Afogamento é a causa mais comum de morte acidental em todo o mundo. Além disso, pelo menos um terço dos sobreviventes apresentam sequelas moderadas a graves. No Brasil, as características do clima, a vasta rede hidrográfica e o tamanho do litoral representam fatores de risco para os afogamentos. Em crianças de 0 a 14 anos, o número de mortes só é menor do que o de acidentes de trânsito, com uma média de três por dia. Ao contrário do que se imagina, muitos afogamentos acontecem nas residências. Grande parte dos afogamentos com bebês acontece em banheiras. Na faixa etária até dois anos, até vasos sanitários, recipientes com água e baldes podem ser perigosos. Um fator que contribui para que o afogamento seja um dos acidentes mais letais para crianças e adolescentes é que o mesmo acontece de forma rápida e silenciosa. Vamos imaginar um banho de banheira de um bebê: Ao deixar a criança na banheira para pegar uma toalha: cerca de 10 segundos são suficientes para que a criança fique submersa; Ao atender ao telefone: apenas 2 minutos são suficientes para que a criança submersa na banheira perca a consciência; Sair para atender a porta da frente: uma criança submersa na banheira ou na piscina entre 4 a 6 minutos pode ficar com danos permanentes no cérebro. Recomendações para Prevenção do Afogamento Dr. Rodolfo Milani Jr. | CRM 41.807 & Equipe de Qualidade de Vida

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Fonte: Criança Segura Brasil. Afogamento – Dicas de Prevenção Corpo de Bombeiros – Polícia Militar do Estado de São Paulo. Afogamentos

AfogamentoAlerta e Prevenção

Edição nº 01 Boletim de Saúde Janeiro 2016

Qualidade de vida BOLETIM DE SAÚDE

1. Seja razoável e valha-se do seu bom senso, mesmo que saiba nadar bem. 2. Não entre na água se tiver exagerado nas bebidas alcoólicas e na alimentação. 3. Não mergulhe em águas cuja profundidade desconhece, nem se aventure em mergulhos solitários e à noite.

4. Nunca deixe uma criança sozinha na piscina. A grande maioria dos afogamentos ocorre por falta de supervisão.

5. Isole a piscina com grades de proteção. Após utilizar a piscina coloque uma capa ou rede de proteção.

6. Lembre-se de que crianças exigem cuidados redobrados, mesmo quando estiverem com boias, próximas de pessoas conhecidas e num ambiente que lhes é familiar.

7. Ensine as crianças a nadar, tão logo atinjam a idade conveniente.

8. Evite brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e a reservatórios de água. 9. Desligue o filtro em caso de uso da piscina. 10. Não tente segurar uma pessoa que está se afogando. No desespero, ela pode arrastar você e colocar sua vida em risco. Ofereça-lhe um objeto que possa ajudá-la a flutuar e sair da água.

11. No mar, a vala aparenta uma falsa calmaria, mas representa o local de maior correnteza que leva para o alto mar. Ensine a criança a nadar transversalmente à vala até conseguir escapar ou a pedir socorro imediatamente.

12. Tenha um telefone próximo à área de lazer e o número do atendimento de emergência (SAMU: 192 e Corpo de Bombeiros: 193).

Afogamento é a causa mais comum de morte acidental em todo o mundo. Além disso, pelo menos um terço dos sobreviventes apresentam sequelas moderadas a graves. No Brasil, as características do clima, a vasta rede hidrográfica e o tamanho do litoral representam fatores de risco para os afogamentos. Em crianças de 0 a 14 anos, o número de mortes só é menor do

que o de acidentes de trânsito,com uma média de três por dia.

Ao contrário do que se imagina, muitos afogamentos acontecem nas residências. Grande parte dos afogamentos com bebês acontece em banheiras. Na faixa etária até dois anos, até vasos sanitários, recipientes com água e baldes podem ser perigosos.

Um fator que contribui para que o afogamento seja um dos acidentes mais letais para crianças e adolescentes é que o mesmo acontece de forma rápida e silenciosa. Vamos imaginar um banho de banheira de um bebê:

• Ao deixar a criança na banheira para pegar uma toalha: cerca de 10 segundos são suficientes para que a criança fique submersa;

• Ao atender ao telefone: apenas 2 minutos são suficientes para que a

criança submersa na banheira perca a consciência;

• Sair para atender a porta da frente: uma criança submersa na banheira ou na piscina entre 4 a 6 minutos pode ficar com danos permanentes no cérebro.

Recomendações para Prevenção do Afogamento

Dr. Rodolfo Milani Jr. | CRM 41.807 & Equipe de Qualidade de Vida