Boletim do Conselheiro Especial - Relatório dos Seminários Regionais

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1 Boletim do CONSELHEIRO Representante dos Empregados | Leandro Nunes | [email protected] SEMINÁRIOS REGIONAIS Relatório dos ESPECIAL

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Boletim doCONSELHEIRO

Representante dos Empregados | Leandro Nunes | [email protected]

SEMINÁRIOS REGIONAIS

Relatório dos

ESPECIAL

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Os Seminários Regionais

Os seminários Regionais foram realizados entre os dias 09 e 29 de junho. Organizados em conjunto pelo Representante dos Empregados no Conselho de Administração da Celesc e pelos sindicatos da Intercel, este espaço de debate sobre a gestão da empresa é mais uma constru-ção coletiva que permite aos trabalhadores da Celesc deba-terem e participarem no rumo da empresa.

O número expressivo de tra-balhadores dispostos a passa-rem um dia inteiro elencando as prioridades e necessidades da Celesc frente às metas para a manutenção da concessão é prova de que a categoria per-manece unida e mobilizada para lutar pela manu-tenção da Celesc Pública por muitos anos. Mais do que organizar-se para reivindicar direitos e benefí-cios, os celesquianos querem, cada vez mais, par-ticipar da gestão da empresa e, espaços como os Seminários Regionais são fundamentais para isso.

É fundamental, também, reconhecer e aplaudir a ação dos sindicatos da Intercel, que há anos iden-tificaram a necessidade de debater a gestão da empresa, criando meios para que os trabalhadores fossem ouvidos. Foi assim que surgiram os Con-gressos dos Empregados da Celesc e os Seminá-rios Regionais.

Nesta edição os trabalhadores debateram três momentos diferentes. No primeiro, apresentaram sugestões e ações para que os sindicatos da Intercel melhorem sempre a representação dos trabalhado-res. No segundo, utilizaram o excelente diagnóstico

do jornal Linha Viva para com-plementar as informações, dei-xando-o mais robusto e ainda mais um material que a Celesc deve se ater para alcançar as metas da concessão. O último momento foi o de avaliar a re-presentação dos empregados no Conselho de Administração, onde os sindicatos começaram a apoiar candidatos desde o início da década de 90. Em to-

dos os momentos os trabalhadores tiveram, para dar suporte aos debates, apresentações feitas pela equipe do seminário. Estas apresentações serão encaminhadas aos participantes.

As sugestões e avaliações dos trabalhadores se-rão encaminhadas aos sindicatos da Intercel, pos-sibilitando a melhora na atuação rumo aos anseios da categoria. A complementação dos diagnósticos será levada ao conhecimento da Diretoria da Ce-lesc que, como já disse, deve ouvir a voz dos celes-quianos. E o resultado dos debates de todos os Se-minários está nas próximas páginas, socializando o conhecimento que trocamos nestes dias.

“Mais do que organizarem-se para reivindicar direitos e benefícios, os celesquianos

querem, cada vez mais, participar da gestão da

empresa e, espaços como os Seminários Regionais são

fundamentais para isso”

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Avaliação dos sindicatos da INTERCEL

O primeiro momento do Seminário Regional foi dedicado a avaliação dos sindicatos que compõem a Intercel.

Os participantes tiveram a oportunidade de avaliarem a atuação dos sindicatos de suas respectivas bases, sem a presença de nenhum diri-gente sindical local para que as críticas pudessem ser fei-tas sem quaisquer constran-gimentos. Os participantes iniciaram fazendo uma ava-liação aberta dos pontos po-sitivos e negativos da atua-ção dos sindicatos, gerando um rico diagnóstico que foi encaminhado aos respec-tivos sindicatos, sem iden-tificação para manter a confidencialidade das questões abordadas.

Depois, os dirigentes sindicais da Intercel fi-zeram uma apresentação sobre a trajetória do movimento sindical na Celesc, iniciando pela criação das entidades sindicais e passando pe-los principais fatos dos 52 anos de atuação do movimento sindical catarinense: a luta durante a ditadura militar, a história das negociações dos Acordos Coletivos de Trabalho, a criação da Intercel e a atuação dos eletricitários de San-ta Catarina no debate nacional. Os dirigentes

aproveitaram para resgatar a avaliação feita pelos trabalhadores no 1º Seminário Regional, realizado em 2013, e as ações propostas para os sindicatos locais, com as respectivas respos-tas das entidades. Nesse momento os partici-

pantes tiveram a oportunida-de de conferir se a avaliação do último Seminário perma-necia atual e se as ações realizadas pelos sindicatos nos últimos três anos foram eficientes para dar conta dos principais problemas le-vantados na época. Por fim, os presentes debateram em grupos e identificaram as questões que deveriam ser priorizadas pelos sindicatos

de suas bases nos próximos anos, dando su-gestões para atacar os problemas priorizados.

Ao final desse debate, os sindicatos rece-beram todas as orientações propostas para aperfeiçoar a sua atuação, com vistas a repre-sentar cada vez melhor seus sindicalizados e contribuir para a manutenção da concessão da Celesc Pública, patrimônio dos catarinenses. Algumas questões foram comuns a todos os sindicatos, outras estiveram presentes em mais de um base de cada um dos sindicatos da Inter-cel, e seguem representadas abaixo:

“Os participantes tiveram a oportunidade de avaliarem a atuação dos sindicatos

de suas respectivas bases, sem a presença de nenhum dirigente sindical local para que as críticas pudessem ser feitas sem quaisquer

constrangimentos”

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AÇÕES A SEREM PRIORIZADAS

Lutar Pela Manutenção da Celesc PúblicaLutar pela Manutenção da Concessão (atingimento das metas regulatórias)Manter a realização dos Seminários RegionaisInvestir em formação técnica e política dos dirigentes e representantes sindicaisCampanha de sindicalização e politização (formação) dos empregadosIntensificar o trabalho de base (mais presença na base)

ENTIDADE

SINTRESC

Lutar contra a terceirizaçãoIntensificar a prestação de contas (financeira) à categoriaLutar por concurso público para todas as áreasRevisar o Quadro de LotaçãoFórum para discutir o funcionamento das Comissões de Gestão e Resultado

SINDINORTE

Lutar contra a terceirizaçãoMelhorar a comunicação com e para a sociedadeIntensificar as ligações políticas com os 3 poderes e os órgãos reguladoresPriorizar a defesa do coletivo (não fazer a defesa irrestrita do empregado que está errado)Revisar o Plano de Cargos e Salários - PCS

SINERGIA E SAESC

Lutar contra a Ingerência política partidária na empresaMelhorar a comunicação e a transparência das informações Trabalhar em prol da unificação da categoria (aproximar sindicatos diferenciados)Retomar a pesquisa de clima organizacionalFiscalizar e zelar pelo cumprimento do código de Conduta ética da Celesc

STIEEL

Melhorar a distribuição dos dirigentes liberados na base. Melhorar a comunicação com e para a sociedadeInvestir na renovação do quadro de dirigentes e representantes sindicaisDemocratizar as tomadas de decisões (imparcialidade nas assembleias)Priorizar a defesa do coletivo (não fazer a defesa irrestrita do empregado que está errado)Rever os horários e locais das assembleias (envolver os trabalhadores dos escritórios)

SINTEVI

Lutar por melhores condições de trabalho (saúde e segurança do trabalhador)Intensificar a prestação de contas (financeira) à categoriaRevisar o valor do desconto sindical (mensalidade)Democratizar as tomadas de decisões (imparcialidade nas assembleias)Participar menos de Grupos de Trabalho - GTS

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Complementando os Diagnósticos das Regionais

O segundo momento dos Seminários Regionais voltou as atenções para o dia a dia dos trabalha-dores da empresa e as dificuldades que eles en-contram para efetuar seus trabalhos. Para isso os celesquianos fizeram uma análise do Linha Viva Especial - Diagnóstico das Regionais.

Lançado em meados de junho, após uma percorrida de dois meses em todas as Agências Regionais e Admi-nistração Central, o jornal trazia um amplo diagnóstico feito com base em entrevis-tas coletivas com os traba-lhadores, que elencaram as dificuldades encontradas no cotidiano do trabalho e suas impressões e medos com relação ao futuro da Celesc Pública e da manutenção da concessão da empresa. Ape-sar de amplo, relatando com clareza o sentimento dos tra-balhadores, o diagnóstico é um retrato da Ce-lesc feito por amostragem. Com um contingente muito grande - aproximadamente 3300 empre-gados - é praticamente impossível ouvir todos os trabalhadores.

Para maximizar os resultados e tornar o traba-

lho ainda mais fiel à realidade dos celesquianos, esta segunda etapa debateu os diagnósticos, buscando responder duas perguntas fundamen-tais: os diagnósticos publicados no Linha Viva refletiam os principais problemas da empresa no

alcance das metas da con-cessão? Algo foi esquecido?

A partir de apresentações que complementavam o re-lato do jornal especial os tra-balhadores foram divididos em grupos que avaliaram se este era um retrato fiel da re-alidade da empresa e o que mais poderia ser acrescenta-do como ponto fundamental para alcance das metas da concessão.

O resultado deste debate trouxe novas informações, que foram incluídas em um amplo relatório que será en-tregue para a empresa. Mais do que uma lista de críticas,

este é um trabalho de identificação das neces-sidades da Celesc. Assim, a empresa terá em mãos uma ótima ferramenta para garantir me-lhores condições de trabalho aos celesquianos e melhor atendimento à sociedade, e maiores chances de alcançar as metas da concessão.

“Para maximizar os resultados e tornar o

trabalho ainda mais fiel à realidade dos celesquianos,

esta segunda etapa debateu os diagnósticos, buscando responder duas perguntas fundamentais:

os diagnósticos publicados no Linha Viva refletiam os principais problemas da empresa no alcance das

metas da concessão? Algo foi esquecido?”

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ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

O QUE FALTOU, NA VISÃO DOS TRABALHADORES

No último congresso ficou definido uma aproximação entre Celesc e produtores rurais para que a Celesc propusesse aos produtores que plantassem erva mate em baixo da rede ao invés de pinus e eucalipto.

Quanto a Celesc tem pago de em indenizações absurdas por violação do DEC e FEC, causado por vegetações e ninguém fica sabendo o valor do montante? É feito um traba-lho de redução de custos baseado apenas na supressão de investimentos. Os números de indenizações devem ser apurados. As Agências Regionais podem fazer sua parte revisando os dados que vem no relatório da Central, antes de autorizar o ressarcimento.

Um fator complicador é a tomada de decisões dentro da Celesc, que por muitas vezes são baseadas em interesses adversos que não estão alinhados com os interesses da empresa. Percebe-se que é necessária uma mudança nos critérios para nomeação dos diretores e gestores. Pela pratica atual da Celesc não há seleção de gerentes, pois os cargos são distribuídos entre os cabos eleitorais. Falta de gestão, capacitação para os gestores, pois ainda existem gestores que não tem a menor capacitação.

Os empregados fraudadores da própria Celesc não são punidos. Trabalhadores denun-ciam e não há uma divulgação do andamento das denúncias. O sindicato não traz de-núncia à tona, deixando de divulgar o andamento dos processos administrativos em andamento. Os empregados não tem noção do tamanho do rombo causado por essas pessoas.

Rediscutir a necessidade de ter tantas Agências Regionais. O excesso de regionais pode ser confirmado se comparado com a Copel que possui 5 ou 6.

Dificuldade de fazer transferência de pessoal. Na ARFLO e CENTRAL deve haver uma maneira de se fazer isso independente da vontade do trabalhador. Pensar um processo de transferência de setores dentro da mesma regional e cobrar o trabalhador para que ele cumpra suas obrigações.

Existe hoje na Celesc a cultura de brincar com coisa séria, a contratação de consultorias para os motivos mais diversos, (act, fim dos almoxarifados) retrata bem esse cenário. É preciso aproveitar melhor o quadro próprio e responsabilizar as pessoas que não cum-prem com o seu dever de gestor. Dificuldade de ter empregados nas áreas, acaba geran-do contratação de terceirizadas de forma exacerbada e sem controle, estruturas demais e qualidade de menos. QI predomina e como consequência não existe um planejamento estrutural administrativo, a interferência político partidária continua dominando os car-gos de gerência, não há a cobrança dos atos de ingerência.

,,

,,Os participantes elencaram uma série de novas situações que não

foram contempladas no diagnóstico, complementando as orientações e

necessidades frente à manutenção da concessão da Celesc

VEGETAÇÃO NA REDE

PAGAMENTO DE INDENIZAÇÕES

TOMADA DE DECISÃO DOS

GESTORES

INQUERITOS ADMINISTRATIVOS

AGÊNCIA REGIONAIS

TRANSFERÊNCIA INTERNA

CONTRATAÇÃO DE

CONSULTORIAS

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FLORIANÓPOLIS,,

,,Os trabalhadores identificaram que

o diagnóstico é fiel às necessidades e problemas do dia a dia, reafirmando algumas questões e complementando com outras o diagnóstico da Regional

de Florianópolis

O QUE FALTOU, NA VISÃO DOS TRABALHADORES

Falta de novas subestações gera o aumento de DEC e FEC, a espera já chega a 8 anos como nos casos de Jurerê e Ingleses. INVESTIMENTO

FALTA DE GESTÃO

O gerente da ARFLO não consegue fazer a integração entre as Divisões. Precisa-se mu-dar para uma gestão horizontal de processos, no modelo vertical uma área gera proble-ma para outra por essa área não conhecer os processos da outra.

PRIMARIZAR ATIVIDADES

Trabalhar para a manutenção de equipes próprias de linha morta e linha viva, fiscaliza-ção de fraudes e call center regional.

CAPACITAÇÃO TÉCNICA E GERENCIAL

Todas as áreas estão sem aperfeiçoamento mesmo com as inovações tecnológicas, não existe reciclagem o que gera a perda da capacidade técnica, desatualização quanto ao funcionamento dos novos equipamentos na rede, e mesmo que na rede da Celesc não tenha esses equipamentos eles estão nas instalações dos consumidores.

DEFINIR PROCESSOS

Para manutenção da concessão o DEC e o FEC são resultados das ações, porem precis--se evidenciar quais os processos precisam ser gerenciados, causas e motivos das trans-gressões que precisam ser trabalhados para resolver os problemas dos indicadores. O que será feito? Qual a política de manutenção preventiva? E qual é o planejamento da empresa.

TERMO DE AUSTE DE CONDUTA

Se existe um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público - Saúde e Segurança e Intervalo Intra e Entre jornadas - , que este seja cumprido.

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VIDEIRA

O QUE FALTOU, NA VISÃO DOS TRABALHADORES

A exigência para se candidatar ao cargo de Diretor Comercial deveria ter foco no conhe-cimento da área e não no cargo que a pessoa ocupa, já que todos os eleitos eram chefes de Agência. Além disso, a eleição deveria ocorrer em apenas 1 dia, para evitar possíveis fraudes.

É preciso treinar os trabalhadores para atuar na recuperação de receita através da fis-calização e autuação de fraudes.

Chefias não podem ter o ponto liberado. Além disso é preciso coibir a utilização de mate-riais e ferramentas da Celesc em outras atividades que não sejam da empresa.

,,

,,Para os trabalhadores de Videira o

diagnóstico do Linha Viva descreve minusciosamente a realidade da Regional. Poucos pontos foram

incluídos e alguns, identificados como fundamentais, foram reforçados

ELEIÇÃO PARA DCL

FISCALIZAÇÃO DE FRAUDES

MORALIZAÇÃO

ALGUNS PONTOS ENFATIZADOS

É preciso ter 1 atendente por escritório, evitando o deslocamento e resguardando a se-gurança destes trabalhadores, além de ofertar um serviço de melhor qualidade para a população

É preciso fazer o gerenciamento da frota de veículos por área da Regional. A central, ao comprar um veículo deve levar em consideração a depreciação e as particularidades do local.

Reposição automática não funciona. Pessoal do almoxarifado central deveria ser mais proativo nas solicitações.

ATENDIMENTO COMERCIAL

GESTÃO DE FROTA

FALTA DE MATERIAL

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JOAÇABA,,

,,O diagnóstico da Regional de

Joaçaba também foi avaliado como reflexo da realidade e sentimento dos trabalhadors. Poucos pontos foram incluídos e outros enfatizados pelos

participantes

O QUE FALTOU, NA VISÃO DOS TRABALHADORES

Os trabalhadores sentem uma grande pressão psicológica com relação à sobrecarga de trabalho e a realidade do quadro de pessoal. Esta pressão ainda potencializa a insegu-rança quanto ao futuro da empresa, pois não existe uma conversa direta, uma explana-ção realista do que está acontecendo na Celesc.

QUADRO DE PESSOAL

A falta de transparência no processo de manutenção da concessão gera insegurança quanto ao futuro da empresa. Estamos vendo uma coisa no dia a dia e para fora está sendo vendido outra.

FALTA DE TRANSPARÊNCIA

Ingerência política prejudica a gestão da empresa. Para defender o cargo a chefia não está nem aí para a empresa. É preciso procurar uma gestão mais profissional, criar uma política gerencial que minimize os problemas de indicações políticas.

INGERÊNCIA POLÍTICA

ALGUNS PONTOS ENFATIZADOS

Tem atendente que é obrigado a atender em várias lojas e está fazendo o deslocamento com seu próprio carro. É preciso ter um plano para que estes trabalhadores utilizem veí-culos da empresa, até por que a quilometragem paga pela Celesc está defasada.

As fiscalizações de unidades consumidoras estão paradas pela falta de pessoal. Assim como fiscalizações de fraude poderiam recuperar receita importante para a Celesc é preciso também fiscalizar a iluminação pública, que está um caos.

Não temos materiais para trabalhar e falta manutenção preventiva. É só corretiva e atendi-mentos de emergência. Desconfiamos que é proposital para justificar a privatização.

ATENDIMENTO COMERCIAL

FISCALIZAÇÃO PARADA

SUCATEAMENTO DA EMPRESA

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LAGES

O QUE FALTOU, NA VISÃO DOS TRABALHADORES

As chefias nem sempre estão preparadas para o cargo que ocupam. É preciso criar uma política gerencial que privilegie a capacitação de quem ocupar cargos de chefia. Criar também um banco de talentos para auxiliar nas nomeações.

Momento político do Brasil é muito ruim para as empresas públicas e teremos que en-frentar uma série de ataques, ainda mais em véspera de eleições.

Usar apoio dos políticos do estado para debater com a Agência Nacional de Energia Elétrica melhores condições para o cumprimento das metas da concessão.

,,

,,Os trabalhadores avaliaram o diagnóstico como bastante

fiel ao sentimento da Regional, complementando não só com problemas

do dia a dia, mas com questões políticas que interferem na empresa

PROBLEMAS GERENCIAIS

MOMENTO POLÍTICO

DEBATER COM ANEEL

ALGUNS PONTOS ENFATIZADOS

Revisar o Quadro de Dotação por conta de afastamentos. Hoje a realidade não condiz com o que está no quadro de pessoal. É preciso também repor as saídas de trabalhado-res que estão se aposentadando e saindo da empresa.

Ser mais critorioso com os materiais utilizados pelos terceirizados. Empreiteiras estão devolvendo muitos materiais sucateados que poderiam ser reaproveitados na rede, ge-rando economia para a empresa.

FALTA DE PESSOAL

MATERIAL

É preciso uma avaliação apurada por parte da administração da empresa e dos sindica-tos, para moralizar a concessão da indenização de periculosidade conforme a legislação e função. Hoje a Celesc joga dinheiro fora pagando periculosidade para quem não se expõe a risco elétrico.

MORALIZAÇÃO DA

PERICULOSIDADE

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SÃO MIGUEL DO OESTE,,

,,Em São Miguel do Oeste os

trabalhadores aproveitaram o debate do diagnóstico para

reforçar pontos que consideram fundamentais para o alcance das

metas da concessão

ALGUNS PONTOS ENFATIZADOS

Divulgar mais o DEC e FEC na empresa. Será que todos sabem qual o nosso compro-misso para a manutenção da concessão? Falta divulgar, conversar. É preciso melhorar a informação aos trabalhadores

DEC E FEC

Hoje só existe manutenção corretiva na Celesc e, desse jeito, não vamos alcançar as metas. É preciso investir em manutenção preventiva. O foco deve ser gerenciar aquilo que é gerenciável, aquilo que está na nossa mão, investindo na contratação de mais inspetores e equipe de manutenção.

INVESTIR EM MANUTENÇÃO PREVENTIVA

É preciso treinar todos os trabalhadores para fiscalização a autuação de fraudes. Apro-veitar toda a mão de obra própria para fiscalizar ao invés de ter uma equipe específica, o que maximiza o trabalho, principalmente em uma regional tão “espalhada”.

FISCALIZAÇÃO E FRAUDE

O QUE FALTOU, NA VISÃO DOS TRABALHADORES

Não existe um plano de contingência na empresa. Uma situação caótica pode derrubar completamente as metas e índices. Tudo que está sendo construído e debatido pode ir por água abaixo pela falta de um plano de contingência.

PLANO DE CONTINGÊNCIA

Diretoria e gerência da empresa cobram dos empregados a redução de custo, mas na prática eles não dão exemplo. Estão diminuindo sobreaviso de quem trabalha, mas não tiram de quem não faz nada. Na prática a redução de custos é só dos trabalhadores.

ATITUDE DOS GESTORES

Quando temos alteração e inovação dos sistemas é preciso treinar todos os funcioná-rios. Hoje o sistema é modificado e os trabalhadores não são comunicados, descobrem na hora que precisa fazer.

TREINAMENTO

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CHAPECÓ

O QUE FALTOU, NA VISÃO DOS TRABALHADORES

Dar ênfase a questão da conscientização da sociedade da importância da Celesc Pú-blica. Temos que trabalhar a opinião pública dia a dia. Se já querem pegar a empresa, imagina quando ela estiver certinha, com todas as metas cumpridas. Opinião pública derruba presidente. Se tivermos ela ao nosso lado, não tem governador que venda a Celesc. Não podemos perder o foco social da nossa empresa. Precisamos ter o espírito da empresa como bem público.

,,

,,Para os trabalhadores de

Chapecó, o debate do diagnóstico da Regional apontou a verdade

dos relatos dados ao Linha Viva, acrescentando alguns pontos

importantes

MELHORAR A IMAGEM DA

CELESC FRENTE A SOCIEDADE

ALGUNS PONTOS ENFATIZADOS

Grupos de trabalho teriam que contemplar todas as Agências, incluindo a área técnica. As vezes temos que obedecer normativas que não contemplam a realidade da Regional.

GRUPOS DE TRABALHO

É preciso melhorar a logística da frota, com reposição urgente de veículos adequados para as áreas. Central deve considerar o relevo da região para adquirir veículos que possam ser utilizados. Além disso, a falta de veículos-reserva prejudica o atendimento.

GESTÃO DE FROTA

PROJETOS Cobrar com mais intensidade qualidade nos projetos. Hoje, obras entregues pelas em-preiteiras tem que ser consertadas pelos empregados da Celesc.

TRANSPARÊNCIA Diretoria precisa dar mais clareza nas informações da gestão da empresa.

GESTÃO Melhorar diálogo entre supervisores das áreas. Gestores precisam conversar mais.

CAPACITAÇÃO Existem várias pessoas trabalhando sem treinamento, o que Impacta no bom atendimen-to à sociedade. Problema existe em todas as áreas. É preciso priorizar a capacitação.

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CONCÓRDIA,,

,,Os participantes do seminário de Concórdia enfatizaram as informações relatadas pelos

trabalhadores ao jornal Linha Viva, reforçando as críticas à

gestão da empresa

O QUE FALTOU, NA VISÃO DOS TRABALHADORES

Dar ênfase a questão da conscientização da sociedade da importância da Celesc Públi-ca. Temos que trabalhar a opinião pública dia a dia. Se tivermos a sociedade ao nosso lado, não tem governador que venda a Celesc. Não podemos perder o foco social da nossa empresa. Precisamos ter o espírito da empresa como bem público.

IMAGEM DA CELESC

Ter um local adequado para armazenamento de equipamentos e EPI. Agência não dá prioridade para as pessoas. É preciso fazer um reaproveitamento e adequação dos es-paços físicos, na agência e nos escritórios.

ARMAZENAMENTO DE EQUIPAMENTOS

ALGUNS PONTOS ENFATIZADOS

Hoje as decisões são intempestivas, pois os gerentes não tem perfil gerencial. A empre-sa tem que cobrar ações do seus gerentes, pois, aparentemente, as chefias não estão preocupadas com o que vai acontecer com a empresa.

Será que a diretoria realmente quer a renovação da concessão? Estão só dando uma ta-peada para chegar no fim do privatizar. Não vemos a diretoria fazendo ações, buscando motivar os trabalhadores para atender melhor a sociedade. Não são atacados os pontos específicos das metas de cada regional para garantir a concessão.

Se tiver uma roçada sendo feita efetivamente, as equipes que temos de inspeção darão conta do trabalho. Tendo a roçada funcionando teríamos a liberação desta equipe para fazer seu trabalho. 80% de todas as ocorrências do sistema são decorrentes de vegeta-ção na rede. Roçada bem feita traz retorno imediato.

GESTÃO DA EMPRESA

MANUTENÇÃO DA CONCESSÃO

ROÇADA

CENTRALIZAÇÃO E SOBRECARGA

Centralização do faturamento trouxe mais trabalho para a Regional. Serviço gerado pela crítica mal feita sobrecarrega ainda mais os trabalhadores e o setor responsável na cen-tral não funcionou.

Investir em fontes alternativas de geração de energia. Existem consumidores migrando para o mercado livre e é preciso um atrativo para mantê-los cativos. E, para isso, se faz necessário investimento.

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ITAJAÍ

O QUE FALTOU, NA VISÃO DOS TRABALHADORES

Fazer divulgação clara, dinâmica e abrangente das metas e ações a serem atingidas para manutenção da concessão. Hoje, as informações não são bem divulgadas e nin-guém sabe ao certo o que precisa fazer para contribuir neste processo. Não existe foco para atingimento das metas. O que eu tenho que fazer? o tempo está passando, a em-presa não está estruturada para atingimento das metas.

,,

,,A falta de condições de

trabalho para alcançar as metas da concessão foi relembrada pelos participantes de Itajaí, que elencaram mais algumas

prioridades

DIVULGAR MELHOR AS METAS DA

CONCESSÃO

ALGUNS PONTOS ENFATIZADOS

Promover uma maior integração entre as áreas administrativa, comercial e de distribui-ção. Hoje, cada uma trabalha por si e não em função de um objetivo comum

INTEGRAR AS ÁREAS

Os descumprimentos constantes por parte das empreiteiras sem consequências (puni-ção) para terceirizada acabam gerando vícios. Quando a Celesc fazia a ligação perce-beu-se uma redução do número de ocorrências para o plantão. Aos poucos a ligação voltou para empreiteira e os problemas retornaram. As ligações executadas pela tercei-rizadas são de má qualidade e muitas vezes geram retrabalho.

POLÍTICA DE CONSEQUÊNCIA

PARA EMPREITEIRAS

MERCADO LIVRE

Poda e roçada não é feita como deveria. Empresas que fazem não cumprem os con-tratos, mas continuam trabalhando em outra regional. As ocorrências ocasionadas por vegetação geram excesso de RDE.

PODA, ROÇADA E EMPREITEIRAS

Se fala muito em DEC e FEC, porém a empresa não disponibiliza as condições necessá-rias para melhorar. Não tem material, equipe de linha viva e veículos estão sucateados.

CONDIÇÕES DE TRABALHO

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BLUMENAU,,

,,Em Blumenau os participantes

concordaram que o diagnóstico refletiu os principais problemas da concessão, reforçando alguns

pontos identificados como principais

ALGUNS PONTOS ENFATIZADOS

Melhorar gestão de fraudes. Terceirizaram as ligações e aumentou o número de fraudes. O controle de fraudes deve ser feito por pessoal próprio e treinado.

FISCALIZAÇÃO DE FRAUDES

Executar manutenção preventiva (substituição de postes de madeira rotineiramente, au-mentar a carga de acordo com o crescimento da região) e corretiva (divisão de circuito de MT e BT, estabelecer critérios para instalação de cabos isolados).

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Divulgar o IGD Global para todos os empregados, para que não só a Comissão de Ges-tão e Resultados fique sabendo. Fazer a informação chegar a todos empregados.

DIVULGAR ÍNDICES

Implementar na rede inovações tecnológicas que auxiliem na diminuição do tempo de atendimento. Automatizar as redes da empresa com o uso de religadores.

INVESTIR EM TECNOLOGIA

Rever e implementar um novo quadro de dotação, que reflita realmente as necessidades das Agências Regionais

REVER QUADRO DE PESSOAL

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RIO DO SUL

O QUE FALTOU, NA VISÃO DOS TRABALHADORES

Há uma grande preocupação com a perda de mão de obra própria e qualificada sem a devida reposição nas Agências. Além disso, os participantes identificam que é preciso habilitar e capacitar os trabalhadores para novas tecnologias que vão sendo implemen-tadas na empresa.

,,

,,Os trabalhadores da regional

de Rio do Sul também complementaram o diagnóstico do Linha Viva, elencando situações

necessárias para alcance das metas da concessão

REPOR MÃO DE OBRA E CAPACITAR

TRABALHADORES

ALGUNS PONTOS ENFATIZADOS

Há uma grande carência de repasse de informação por parte da chefia. Seria importanteabrir a reunião da Comissão de Gestão e Resultados para todos os trabalhadores, a exemplo do que é feito com a reunião da CIPA. Além disso, a Chefia da Agência só man-da gráficos por e-mail sem dar a devida explicação. É preciso ter clareza das ações e ter espaços para dialogar com o gestor.

INFORMAR E INTEGRAR

TRABALHADORES NO DEBATE

Melhorar os contratos de terceirização. Hoje não há critérios para contratação das ter-ceirizadas, e o sentimento é que não se fiscalizam os contratos vigentes.

PODA, ROÇADA E EMPREITEIRASCONTRATOS DE TERCEIRIZADAS

Realizar reuniões setoriais e integração das áreas. Hoje o sentimento é que de as áreas concorrem entre si. Além disso, pessoas não se conhecem dentro do próprio setor.

INTEGRAÇÃO ENTRE ÁREAS

É preciso regras mais rígidas para combater inadimplência. Esse problema é exclusiva-mente culpa do Gerente Regional, que não segue os critérios para fazer o parcelamento. Também é necessário fazer regras mais rígidas para parcelamento.

COMBATER A INADIMPLÊNCIA

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JOINVILLE,,

,,Em Joinville os trabalhadores deram sugestões e fizeram

críticas sobre processos que podem auxiliar a Celesc a garantir a

concessão pelos próximos 30 anos, completando o diagnóstico

O QUE FALTOU, NA VISÃO DOS TRABALHADORES

Precisamos de dinheiro para manter do DEC e FEC, e para isso temos que focar na recu-peração de receitas: é preciso atacar as fraudes. Teríamos que ter 2 técnicos bem treina-dos só para isso, e mais 1 pessoa pra contabilizar isso. E outra forma de recuperação das receitas são os medidores (que deixa de regular por problema técnico).

RECUPERAÇÃO DE RECEITA

Investimento em sistema de informática mais rápido, pois se gera uma produção maior (o servidor já é devagar e como os sistemas não são integrados, isso deixa o sistema mais lento ainda)

INVESTIR EM SISTEMAS

ALGUNS PONTOS ENFATIZADOS

Trabalho da Comissão de Gestão e Resultados é muito importante para atingimento das metas. Entretanto, não temos informações e gostaríamos de ter um boletim informativo sobre os debates feitos na CGR.

Para minimizar os problemas com DEC e FEC na regional deveria ser feito um trabalho mais amplo de balanceamento em campo (sobrecarga de tráfego e balanceamento de fases). Assim conseguiríamos melhorar os índices da regional, contribuindo para a ma-nutenção da concessão.

Há uma grande dificuldade na capacitação dos trabalhadores. Temos poucos cursos disponíveis e a maioria pela internet, mas a qualidade não é suficiente para o nosso dia a dia.

COMISSÃO DE GESTÃO E RESULTADOS

METAS DE DEC E FEC

CAPACITAÇÃO

BAIXA QUALIDADE NO SERVIÇO DAS

EMPREITEIRAS

O serviço das empreiteiras tem péssima qualidade e a gestão da empresa sobre isso é precária. Parece que não há cobrança.

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JARAGUÁ DO SUL

O QUE FALTOU, NA VISÃO DOS TRABALHADORES

Além de problemas na estrutura do atendimento comercial, a estrutura física da Agência inteira é obsoleta. O almoxarifado não atende a necessidade. Pessoas entram na empre-sa sem controle nenhum, e pode acontecer um furto (aliás, já ocorreu). Enfim, falta uma atenção especial aos clientes: um bom primeiro atendimento e uma identificação dos visitantes, e um estacionamento

,,

,,Uma série de novas informações foram relatadas e registradas

pelos participantes do Seminário de Jaraguá do Sul, tornando o

diagnóstico da regional ainda mais amplo

ESTRUTURA DA AGÊNCIA

REGIONAL

GESTÃO DE ESTOQUE

RECUPERAÇÃO DE RECEITA

Trabalhadores da Agência fazem esforço para recuperar receitas, mas não há nenhum estímulo por parte da diretoria. Seria interessante que uma parte do dinheiro recuperado ficasse para a Regional.

Falta gestão no saneamento do estoque. Os trabalhadores da regional perdem tempo identificando o que é obsoleto e, quando enviam para a Central o material é devolvido para a regional. E fica essa “briguinha”, uns enviando para outros, sem solução, pois a meta não considera o volume físico, mas o valor do estoque.

POLÍTICA DE CONSEQUÊNCIA

É preciso focar nas responsabilidades e fazer política de consequência, principalmente na loja de atendimento. É preciso atender bem, tanto o pessoal interno como o público externo.

CENTRALIZAÇÃO DO COD

Apesar de bons índices, a centralização do COD tem trazido uma grande insegurança para os trabalhadores. É preciso rever esta diretriz e manter todos os COD´s das regionais.

IMPACTOS DA TERCEIRIZAÇÃO

Atrasos no cumprimento de prazos e serviços mal feitos pelas empreiteiras são cons-tantes e mesmo assim não são aplicadas multas previstas no contrato. Além disso, isso influencia os índices de DEC e FEC. O problema também é gerencial, uma vez que esta não cobra, nem fiscaliza o serviço das terceirizadas.

19

MAFRA,,

,,Entre críticas e apoios ao

disgnóstico, os trabalhadores de Mafra confirmaram a veracidade das informações relatadas pelos trabalhadores e mantiveram as

críticas à gestão na Regional

O QUE FALTOU, NA VISÃO DOS TRABALHADORES

Enquanto um dos grupos afirmou que o levantamento do LV não é um diagnóstico, mas uma folha de críticas, e problemas, os demais reafirmaram as críticas, principalmente de que a gestão atual tem sido impositiva e não participativa. “A empresa não faz reunião há 12 anos e existem empregados de 10, 12 anos que não se conhecem. Algo não está errado? Ninguém questiona capacidade técnica, mas capacidade de gerir (e isso dificulta a relação entre os empregados novos e experientes)”. Nunca se oportunizou, nunca se deu voz para os empre-gados. É por isso que a gestão está errada. Porque, quem sente o problema não é quem está dentro do escritório, mas quem está no campo, na loja.

AVALIAÇÃO DO DIAGNÓSTICO E CRÍTICAS À GESTÃO DA EMPRESA

POLÍTICA DE AÇÕES

Falta uma política de ação por parte da diretoria da Celesc e que repercuta em todas as agências, e não mais ações pontuais e que dependem do esforço de indivíduos

MELHORAS NO JURÍDICO

Sobre os problemas deve ser feito justiça. O jurídico tem se empenhado e obtido avanços. O rapaz atual, que é comprometido e compenetrado, está pagando pelos erros do anterior.

CAPACITAÇÃO Quanto aos treinamentos é preciso criar a lógica de quando houver alterações das nor-mas, é preciso também investir na capacitação dos trabalhadores.

20

SÃO BENTO DO SUL

ALGUNS PONTOS ENFATIZADOS

A equipe do jornal Linha Viva foi em vários setores para coletar essas informações. Aqui fala de uma linhagem de chefes ruins, então, não temos muito o que contestar os rela-tos. Às vezes as pessoas não estão se comunicando e a relação entre chefias e subordi-nados é fundamentada sobre a comunicação.

,,

,,Os trabalhadores de São Bento do

Sul que participaram do Seminário Regional mantiveram as críticas feitas no disgnóstico do Linha

Viva, enfatizando os problemas de gestão

DIAGNÓSTICO DO LINHA VIVA É

REAL

SOBRECARGA E EMPENHO

Estamos com dificuldade na Celesc como um todo. Mas estamos nos ajudando entre as agências da região. Falta planejamento da operação, uma análise melhor dos do-cumentos para atacar os pontos (DEC e FEC). Então não está tendo um gerenciamento dos problemas e soluções. Algumas coisas pontuais estão sendo feitas, mas falta uma política orientativa e de ação,

METAS DA CONCESSÃO

Existe uma grande falta de pessoal, mas trabalhamos com afinco. Porém, estamos so-brecarregados. Fazemos a nossa parte, mas é preciso que todos empregados também façam a sua parte para mantermos a concessão

FALTA DE COMPROMISSO

Tem pessoas que só pensam no seu lado: em ter hora extra, sobreaviso, e se você diz que a pessoa não vai ter, ela já não vem trabalhar, já não se empenha.

21

CRICIÚMA,,

,,Em Criciúma, o diagnóstico da

Agência Regional foi complementado com novas situações e sugestões.

Entretanto, o levantamento do jornal também foi enfatizado retratanto o

sentimento dos trabalhadores

O QUE FALTOU, NA VISÃO DOS TRABALHADORES

Faltam investimentos para manutenção e ampliação do sistema elétrico de potência. Hoje, existem muitas reclamações por conta do sistema precário da empresa.

INVESTIMENTO NA REDE

Para minimizar os constantes furtos de equipamente seria necessário um trabalho con-junto com a polícia. Tem uma inércia na questão da segurança do patrimônio da empre-sa e por isso sugerimos uma ação conjunta entre Celesc e Segurança pública do Estado.

FURTOS DE CABOS E

EQUIPAMENTO

ALGUNS PONTOS ENFATIZADOS

Deve haver alguma forma de monitorar as empreiteiras, pois hoje existem diversos pro-blemas com leituras pela “média”, e faturas não entregues, resultado de trabalho mal feito dos terceirizados. A Celesc não fiscaliza, e as empreiteiras estão com tudo, fazem o que bem entendem.

FISCALIZAR EMPREITEIRAS

BUROCRACIA DO SAP

ESTRUTURA DE ATENDIMENTO

RESPONSABILIDADE SOCIO-AMBIENTAL

Investir em ações de responsabilidade sócio-ambiental, como abastecimento dos veícu-los da empresa com álcool, economia de energia nas dependências da Celesc, e econo-mia de papel.

A burocracia do sistema SAP impacta diretamente no serviço prestado à sociedade, pois retira trabalhadores de campo para ficar operando o sistema.

O atendimento continua a mesma coisa de 8 anos atrás: os mesmos problemas, de tirar fatura pela média, de não ter medidor, curto circuito todo o dia, deixando a população com raiva da Celesc e descontando nos atendendes. Além disso a estrutura de algumas lojas é precária, com reboco de parede caindo, e mato tomando conta.

22

TUBARÃO

O QUE FALTOU, NA VISÃO DOS TRABALHADORES

Faltou considerar a necessidade de Expurgos da inadimplência. Estamos com a meta violada e alguns expurgos deviam ser feitos, pois não dependem de nossa ação para não sermos penalizados.

,,

,,Os trabalhadores da regional

de Rio do Sul também complementaram o diagnóstico do Linha Viva, elencando situações

necessárias para alcance das metas da concessão

EXPURGO DE METAS DA

INADIMPLÊNCIA

Faltou considerar a necessidade de economia no consumo de energia. Existe uma cam-panha para isso e nós seguimos (ex. desligar computadores aos finais de semana, mas desligamos todos os dias). Estamos fazendo campanha para que sejam trocadas lâm-padas comuns para as de LED, pois isso também é algo que impacta no desempenho (economia de energia e impressão de folhas). A impressão das folhas é uma coisa do próprio sistema e não depende só do funcionário.

ECONOMIA NO CONSUMO DE

ENERGIA

Falta de combate às fraudes e furto de condutores. Isso afeta as metas. A Celesc perde em média 500 mil e não há uma política da empresa que combata isso, não tem acom-panhamento de nada.

COMBATE À FRAUDES E

FURTOS

Capacitação através de treinamentos presenciais. Isso afeta o atendimento ao consumi-dor e a interação entre as áreas. Chega de passo-a-passo, precisamos de treinamentos (ex. treinamento de conectores, pois existem novos no mercado; treinamento para novos empregados precisa ser presencial, pois aqueles online são insuficientes).

CAPACITAÇÃO DOS

TRABALHADORES

Falta de penalidades à diretoria. Eles tomam decisões erráticas, prejudiciais, mas não são penalizados.

RESPONSABILIZAR DIRETORIAS

A aprovação do Plano de Demissão Incentivada é de grande importância, pois finan-ceiramente para a empresa é lucrativo e também auxilia no cumprimento das metas da concessão

APROVAÇÃO DO PDI

23

Avaliando a trajetória dos conselheiros eleitos

Em um terceiro momento, os Seminários Regionais tra-taram de avaliar a atuação do representante dos em-pregados no conselho de Administração ao longo dos anos, buscando responder os seguintes questionamen-tos: Qual a importância dessa instancia para os trabalha-dores? Deve continuar sendo apoiado pelos sindicatos? O saldo é positivo? O que pode ser melhorado na atuação do Conselheiro?

Em todos os Seminários os trabalhadores avaliaram a re-presentação dos empregados no Conselho de Administra-ção de extrema importância, considerando positivo o sal-do da atuação após o apoio dos sindicatos da Intercel e entendendo que esse apoio deve continuar nas próximas eleições.

Os trabalhadores também

demonstraram preocupação com a continuidade da re-

presentação no Conselho, esperando que a Intercel

mantenha a mesma forma de preparação para as futuras candidaturas, identificando trabalhadores com perfil ade-quado para acompanharem as discussões no Conselho, mantendo o nível de forma-ção técnica, política e acadê-mica aos próximos candida-tos.

Outro ponto presente nas avaliações foi a preocupação com a ampliação nesse espa-ço de representação, com a conquista de mais um conse-lheiro titular ou a modificação na composição da vaga com a inclusão de um suplente.

Por fim, um elogio à evolu-ção da comunicação dos con-selheiros eleitos com o apoio dos sindicatos que compõem a Intercel à categoria, atra-vés da presença constante na base e com os boletins do conselheiro, bastante enalte-cidos.

“Em todos os Seminários os trabalhadores

avaliaram a representação

dos empregados no Conselho de

Administração de extrema importância, considerando positivo

o saldo da atuação após o apoio dos

sindicatos da Intercel e entendendo que esse apoio deve

continuar nas próximas eleições”

24

PONTOS COMUNS

Saldo positivo após o apoio dos sindicatos da Intercel, que devem continuar a apoiar candidatos;

Os sindicatos devem prosseguir preparando alguém para exercer a função no futuro;

Manter a transparência na informação com os trabalhadores (boletins) e intensificar ainda mais o trabalho presen-cial nas Agências Regionais;

Aumentar o número de representantes no conselho (titular ou suplente).

PONTOS ESPECÍFICOS

Deveria ser feita a apresentação para os novos empregados da importância dos espa-ços de representação, em especial o Conselho de Administração. “Tinha o pé atrás com a representação dos empregados no CA, agora sei que eles são preparados”. Os conse-lheiros apoiados pela Intercel não fazem feio pois estão preparados e este modelo está sendo muito positivo para a categoria. “Melhor não ter um representante do que ter um despreparado que pode vir a ser manipulado. ”

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

Reativar o comitê gestor. Modificar o Estatuto da CELOS para que o seu representante no Conselho seja eleito. O conselheiro deveria fazer um esforço extra para a aproxima-ção com os demais sindicatos diferenciados. A Comunicação está muito boa, o uso das redes sociais é um ponto positivo.

FLORIANÓPOLIS

Quando o sindicato respalda um nome, referendado pela categoria, o saldo é positivo. O atual Conselheiro foi preparado para estar no conselho. “Houve muito questionamento, mas por fim, ele superou as expectativas. ” O importante na atuação do conselheiro foi a abertura, transparência, indo às bases mostrar o trabalho e discutir. O contato com os tra-balhadores foi ampliado e melhorou. Manter os Seminários Regionais é muito importante.

JOAÇABA E VIDEIRA

Das várias eleições que existem na Celesc, esta eleição sempre foi a mais importante. A Celesc escapou muitas vezes da privatização por conta da atuação dos representantes dos empregados no Conselho de Administração. É fundamental manter a articulação polí-tica, presente na atual gestão. A atuação dos conselheiros deixa os trabalhadores prepa-rados para a luta com o repasse de informações importantes sobre a empresa.

LAGES

Avançamos durante o processo de consolidação da representatividade no Conselho de Administração, trazendo muitos ganhos. “Em tudo fomos avançando. A história da Ka-thya, Vieira, Sá Brito, Arno, Jair até chegar no Leandro. ” É preciso preparar os trabalha-dores também para ocupação de espaços nos sindicatos, incluindo novos trabalhadores nos debates. “A empresa está cada vez mais preparada e nós precisamos ter do nosso lado um representante bem preparado. ”

SÃO MIGUEL DO OESTE

Foi um processo de grande evolução desde a primeira representante apoiada pela Inter-cel. Sempre recebemos informações, que estão cada vez mais objetivas, mais detalhadas. O trabalho coletivo entre conselheiro, ex-conselheiros e sindicatos é o motivo da repre-sentação ter evoluído. É preciso passar o histórico da representação dos trabalhadores no conselho de administração para todos os trabalhadores. Dessa maneira, até quem é contra, quando souber da trajetória e da importância do representante dos empregados no conselho, vai mudar a opinião.

CHAPECÓ

A comunicação está boa. Eleger mais um conselheiro (pode ser suplente ou não) para morar em Brasília e trabalhar em tempo integral junto a ANEEL. Relatar periodicamente o status da Concessão e contestar tecnicamente as metas dos indicadores de qualidade e econômicos/financeiros.

MAFRA E SÃO BENTO DO SUL

25

É essencial que o sindicato continue indicando candidatos. Temos que manter a se-riedade para que o eleito seja realmente um representante do trabalho coletivo. Es-tamos preocupados com a sucessão, temos que capacitar pessoas. A presença nas regionais é fundamental. “O conselheiro está cumprindo o que prometeu na campa-nha, de estar mais próximo da base. ” Temos que parabenizar todos os conselheiros que estiveram nos representando. Nós cobramos muito pela importância da repre-sentação, mas precisamos parabenizar toda a trajetória. Todos tiveram papel funda-mental na história da Celesc.

CONCÓRDIA

Mudar a estrutura da nossa representação: ter mais um representante (ou seja, 2 cadei-ras) ou incluir um suplente, que acompanhe o titular (ou seja, uma chapa), inclusive nas reuniões do Conselho. Estudar a viabilidade para que 1% do ICMS (ano sim, ano não, por exemplo) seja investido na Celesc em melhoria da rede com compra de material. Lutar para que seja ampliada a parte dos lucros que é reinvestido na empresa, reduzindo a distribuição dos dividendos para o mínimo legal.

JOINVILLE

A representação está atendendo as expectativas. Os meios de comunicação estão óti-mos. Mas existe a preocupação sobre o que faremos se perdermos esse espaço (através da lei) e sobre a ocupação desse espaço com pessoas novas (pois hoje não se vislumbra alguém para dar continuidade ao trabalho do Leandro). Ampliar as cadeiras de repre-sentação – eleger mais um representante ( já que a categoria proibiu que o sindicato apoie candidatos para Diretor Comercial).

JARAGUÁ DO SUL

O conselheiro é extremamente preparado para estar ali. Ampliar as cadeiras de repre-sentação – eleger mais um representante (titular) e incluir suplente na composição. “É uma pena não poder ter dois. ” É importante o representante ser apoiado pelos sindica-tos da Intercel. Se não tivéssemos o conselheiro não teríamos o nível de informação que temos hoje.

ITAJAÍ

Preocupação para que o processo de sucessão no Conselho mantenha o mesmo nível de repasse de conhecimento e acompanhamento dos trabalhos. Ótima comunicação nos boletins (rapidez e qualidade) mas é importante atentar para a linguagem técnica utilizada no boletim, explicando adequadamente os indicadores financeiros à concessão (EBTIDA). Promover novos Seminários antes do Congresso.

BLUMENAU

Realizar e divulgar o registro histórico do CA constantemente, mostrando a importância da ocupação deste espaço. Foi muito importante a percorrida do conselheiro fazendo a prestação de contas do primeiro ano do mandato, deve ser feita todos os anos. A atua-ção apresentou uma evolução ao longo do tempo. O conselheiro deve manter o registro dos momentos importantes, como no Ato da Renovação da concessão.

RIO DO SUL

Está bom, mas deve continuar “fazendo barulho. ” O Conselheiro deve visitar cada vez mais a base, se reunir mais aqui em Criciúma com os trabalhadores, para que os jovens se sintam estimulados a dar continuidade a essa longa história. Se não existisse o com-prometimento do conselheiro com a categoria, a Celesc não seria mais pública. É de extrema importância a atuação do conselheiro eleito.

CRICIÚMA

Alguém tem que ficar constantemente lá na ANEEL, trabalhando com o agente regula-dor. Relatar periodicamente o status da Concessão e contestar tecnicamente as metas dos indicadores de qualidade e econômicos/financeiros. Lutar para que o Governo abra mão um pouco de sua parte (dividendos e ICMS) para reinvestir na melhoria da Celesc. Devíamos, pela qualidade profissional e técnica dos trabalhadores da Celesc, lutar junto ao Governador para que o Presidente e os Diretores fossem obrigatoriamente emprega-dos da Companhia.

TUBARÃO

26

Perfil dos participantes

Os Seminários Regionais contaram com a participação de 335 empregados (10% do quadro total da Celesc Distribuição). Dos participantes, tivemos 55 (16%) mulheres e 215 (64%) empregados com menos de 12 anos de empresa.

GRUPO OCUPACIONAL DOS PARTICIPANTES

OPERACIONAL 146ADMINISTRATIVO 81

TÉCNICO 87UNIVERSITÁRIO 21

44%OPERACIONAL

ADMINISTRATIVO

TÉCNICO

UNIVERSITÁRIO 6%

25%

24%

Perfil por seminário

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

OPERACIONAL 1ADMINISTRATIVO 3

TÉCNICO 1UNIVERSITÁRIO 10

FLORIANÓPOLIS

OPERACIONAL 2ADMINISTRATIVO 9

TÉCNICO 8UNIVERSITÁRIO 1

JOAÇABA E VIDEIRA

OPERACIONAL 13ADMINISTRATIVO 15

TÉCNICO 7UNIVERSITÁRIO 1

LAGES

OPERACIONAL 6ADMINISTRATIVO 3

TÉCNICO 4UNIVERSITÁRIO 0

O seminário realizado com trabalhadores da Adminis-tração Central contou com a participação de 15 emprega-dos, sendo 6 mulheres (40%). Dos participantes, 10 (67%) tinham menos de 12 anos de empresa.

O seminário realizado com trabalhadores das Agências Regionais de Joaçaba e Videira contou com a participa-ção de 36 empregados, sendo 06 mulheres (17%). Dos par-ticipantes, 27 (75%) tinham menos de 12 anos de empresa.

O seminário realizado com trabalhadores da Agência Regional de Florianópolis contou com a participação de 20 empregados, sendo 7 mulheres (35%). Dos participan-tes, 7 (35%) tinham menos de 12 anos de empresa.

O seminário realizado com trabalhadores da Agência Regional de Lages contou com a participação de 13 em-pregados, sendo 03 mulheres (23%). Dos participantes, 10 (77%) tinham menos de 12 anos de empresa.

27

SÃO MIGUEL DO OESTE

OPERACIONAL 15ADMINISTRATIVO 8

TÉCNICO 6UNIVERSITÁRIO 1

CHAPECÓ

OPERACIONAL 14ADMINISTRATIVO 3

TÉCNICO 17UNIVERSITÁRIO 1

CONCÓRDIA

OPERACIONAL 8ADMINISTRATIVO 5

TÉCNICO 6UNIVERSITÁRIO 1

JOINVILLE

OPERACIONAL 2ADMINISTRATIVO 3

TÉCNICO 4UNIVERSITÁRIO 1

O seminário realizado com trabalhadores da Agên-cia Regional de São Miguel do Oeste contou com a participação de 30 empregados, sendo 05 mulheres (17%). Dos participantes, 23 (77%) tinham menos de 12 anos de empresa.

O seminário realizado com trabalhadores da Agên-cia Regional de Concórdia contou com a participa-ção de 20 empregados, sendo 04 mulheres (20%). Dos participantes, 13 (65%) tinham menos de 12 anos de empresa.

O seminário realizado com trabalhadores da Agên-cia Regional de Chapecó contou com a participação de 25 empregados, com apenas uma mulher (4%). Dos participantes, 13 (52%) tinham menos de 12 anos de empresa.

O seminário realizado com trabalhadores da Agên-cia Regional de Joinville contou com a participação de 12 empregados, sendo 03 mulheres (25%). Dos participantes, 11 (91%) tinham menos de 12 anos de empresa.

JARAGUÁ DO SUL

OPERACIONAL 11ADMINISTRATIVO 6

TÉCNICO 4UNIVERSITÁRIO 1

MAFRA E SÃO BENTO DO SUL

OPERACIONAL 20ADMINISTRATIVO 5

TÉCNICO 8UNIVERSITÁRIO 1

O seminário realizado com trabalhadores da Agên-cia Regional de Jaraguá do Sul contou com a partici-pação de 22 empregados, sendo 03 mulheres (14%). Dos participantes, 14 (63%) tinham menos de 12 anos de empresa.

O seminário realizado com trabalhadores das Agên-cias Regionais de Mafra e São Bento do Sul contou com a participação de 34 empregados, sendo 06 mulheres (18%). Dos participantes, 27 (79%) tinham menos de 12 anos de empresa.

28

ITAJAÍ

OPERACIONAL 16ADMINISTRATIVO 3

TÉCNICO 1UNIVERSITÁRIO 0

BLUMENAU

OPERACIONAL 12ADMINISTRATIVO 1

TÉCNICO 13UNIVERSITÁRIO 1

RIO DO SUL

OPERACIONAL 4ADMINISTRATIVO 3

TÉCNICO 4UNIVERSITÁRIO 0

CRICIÚMA

OPERACIONAL 9ADMINISTRATIVO 4

TÉCNICO 8UNIVERSITÁRIO 1

O seminário realizado com trabalhadores da Agên-cia Regional de Itajaí contou com a participação de 20 empregados, sendo 02 mulheres (10%). Dos par-ticipantes, 14 (70%) tinham menos de 12 anos de em-presa.

O seminário realizado com trabalhadores da Agên-cia Regional de Rio do Sul contou com a participação de 11 empregados, sendo 03 mulheres (27%). Dos participantes, 09 (82%) tinham menos de 12 anos de empresa.

O seminário realizado com trabalhadores da Agên-cia Regional de Blumenau contou com a participa-ção de 27 empregados, com apenas uma mulher (4%). Dos participantes, 11 (41%) tinham menos de 12 anos de empresa.

O seminário realizado com trabalhadores da Agên-cia Regional de Criciúma contou com a participação de 22 empregados, com apenas uma mulher (5%). Dos participantes, 13 (59%) tinham menos de 12 anos de empresa.

TUBARÃO

OPERACIONAL 10ADMINISTRATIVO 11

TÉCNICO 6UNIVERSITÁRIO 1

O seminário realizado com trabalhadores da Agên-cia Regional de Rio do Sul contou com a participação de 28 empregados, sendo 04 mulheres (14%). Dos participantes, 13 (46%) tinham menos de 12 anos de empresa.

29

Avaliação do evento

Ao final dos Seminários Regionais, os participantes puderam avaliar os principais pontos do even-to: tempo de duração, conteúdo, metodologia, coordenação, organização, local, alimentação e deslocamento. Dentre os conceitos avaliados, destaque para aquele que teve a menor avaliação dos participantes: o tempo de duração, com 81,6% dos participantes avaliando como bom. Vários trabalhadores identificaram que os temas eram tão complexos e os debates foram tão ricos que o Seminário deveria ter 2 dias! Essa é uma avaliação que não nos constrange, muito pelo contrário, é um recado que nos fortalece à continuidade desse evento. Porém, organizar uma série de eventos simultâneos e sincronizados com a agenda do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE e dos sindicatos que compõem a Intercel não é fácil. Além disso, os custos (totalmente arcados pela Intercel) não são baixos para a aquisição de material de escritório, produção de audiovisual, traslado e pernoite de cada uma das equipes organizadoras, locação de salas e contratação de alimentação. Soma-se a isso a necessidade de compreensão da Celesc à liberação dos trabalhadores. Uma saída que estudaremos será a realização de Seminários mais fre-quentes, em intervalos menores de tempo. Dessa forma conseguiríamos manter a estrutura atual e dividir de maneira mais adequada os temas para que os trabalhadores se aprofundem ainda mais.

Abaixo o quadro de avaliação geral médio por conceito:

ASSUNTO BOM MÉDIO RUIM

TEMPO DE DURAÇÃO 81,6% 17,7% 0,6%

93,1% 6,6% 0,3%CONTEÚDO

92,8% 7,2% 0,0%METODOLOGIA

97,2% 2,8% 0,0%COORDENAÇÃO

95,3% 4,7% 0,0%ORGANIZAÇÃO

95,3% 4,4% 0,3%LOCAL

96,8% 3,2% 0,0%ALIMENTAÇÃO

87,2% 11,8% 1,0%DESLOCAMENTO

92,4% 7,3% 0,3%MÉDIA GERAL

Depois de avaliarem os conceitos, cada participante atribuiu uma nota geral para os Seminários Regionais, em uma escala de 0 a 10. A nota média da avaliação geral dos Seminário Regionais foi de 9,29, um cresci-mento em comparação com a nota dos Semi-nários de 2013, que tinha sido 8,97. 9,29

NOTA MÉDIA DOS SEMINÁRIOS

30

VAMOS À LUTA!Abraços, Leandro

EXPEDIENTE

Boletim do Conselheiro é uma publicação do Representante dos Empregados no Conselho de

Administração da Celesc

Jornalista Responsável: Paulo Guilherme Horn(SRTE/SC 3489)

Revisão: Patrícia Mendes e Jair Maurino FonsecaTelefone / Whatsapp: (47) 9187-6572

Email: [email protected]://www.facebook.com/LeandroNunesConselheiro

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Agradecimentos

Colocar em prática a ideia de reunir centenas de trabalhadores da Celesc em pouco menos de um mês, realizando 15 reuniões e visitando quase todas as Agências Regionais não é fácil.

Os custos dessa atividade não são baixos, e o primeiro agradecimento que preciso fazer é para os sindicatos que compõem a Intercel: Stieel, Si-nergia, Sintresc, Sintevi, Sindinorte e Saesc, que apoiaram politicamente a ideia e deram as con-dições financeiras necessárias à realização dos eventos.

Depois, importante agradecer a Diretoria Execu-tiva da Celesc, que compreendeu a importância dessa iniciativa e concordou com a liberação dos mais de 300 trabalhadores para parti-ciparem dos Seminários.

Com os recursos garantidos pela Intercel e a liberação dos empregados assegura-da pela Celesc, enfrentamos um desafio à organização do evento. Com a participação fundamental da trabalhadora do Sinergia, Julia Latrônico, e a experiência acumulada no 1º Se-minário Regional realizado em 2013, iniciamos a preparação do evento. Logo, somou-se a comis-são organizadora a equipe do Departamento In-tersindical de Estatística e Estudos Socioeconô-micos – DIEESE, montando um time de altíssimo nível ao preparo do evento, ao qual agradeço pelo trabalho: José Álvaro, Mairon Brandes e Sa-mya Campana.

O roteiro e o cronograma das atividades foram definidos, e as equipes montadas: seria necessá-rio a presença de um coordenador para os tra-balhos, um secretário, um dirigente sindical para as apresentações e o conselheiro eleito. Aqui, mais um desafio. A agenda previu seminários

simultâneos e, como todos sabem, só temos um conselheiro eleito. Para que os trabalhos fossem realizados com a mesma qualidade em todos os locais, os amigos e ex-conselheiros Jair Fonseca e Arno Cugnier representaram o conselheiro elei-to nas equipes do Norte, Vale do Itajaí e Sul. Meu agradecimento a ambos.

Os demais companheiros que compuseram as equipes, na secretaria ou nas apresentações, também merecem um agradecimento especial e faço questão de nominar cada um deles: Paulo Horn, Mario Maia, Mario Dias, Benhour, Cleber Borges, Lucio Silva e Valmir Vestarp.

Gostaria de parabenizar os colegas dos sindicatos que trabalharam na organização dos locais onde as reuniões foram realizadas, sem vocês os Seminários não teriam acontecido: Iria Spieker, Ro-sangela Tasca, Moacir Ha-boski, Valdenir Zanetin, Paulo Xavier, Fatima Kafer, Estela

Cavalli, Clovis Puton, Luiz Claudio, Amilca Colom-bo, Patrícia Mendes, Amarildo Machado, João Maciel, Dirceu Simas, Felipe Braga, Davi Coelho, João de Liz e Orlando Gretter.

Por fim, mesmo que tivéssemos recursos para organizar os eventos, disposição da di-reção da empresa para liberar os emprega-dos, capacidade de organizar adequadamen-te o temário e os locais das reuniões, coube aos próprios trabalhadores dedicarem um dia de trabalho para contribuir com esse debate, avaliando sindicatos, empresa e conselheiro eleito. Os debates foram muito positivos e a participação muito importante para o sucesso dessa empreitada. A todos os trabalhadores que participaram, muito obrigado!

“Os debates foram muito positivos e a participação muito importante para o

sucesso dessa empreitada. A todos os trabalhadores que participaram, muito

obrigado