Boletim dominical IP Nova Suíça 07-07-2013

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Semeando para a colheita BOLETIM DOMINICAL Rua Limoeiro, 204 - Nova Suíça - Belo Horizonte - MG - CEP 30421-185 | tel.: (31) 3317-3330 Congregação da Nessa Edição: Adoração - Evangelização - Ensino - Comunhão - Ação Social BOLETIM DOMINICAL Adoração - Evangelização - Ensino - Comunhão - Ação Social Domingo, 07 de Junho de 2013 Ano II - Número 08 Missões no Mundo Página 06-08 Páginas 02-03 Pastoral ESPECIAL Páginas 04 - 05 Páginas 09-11 PRINCÍPIOS TEOLÓGICOS PARA A AÇÃO MISSIONÁRIA REFORMADA QUANDO ENFRENTAMOS DESERTOS JOGOS DE AZAR - PODE OU NÃO? Augustus Nicodemus Espaço Feminino Espaço Kids Leitores

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Informativo semanal da Congregação Presbiteriana Nova Suíça, Belo Horizonte - 07/07/2013 - Rev. Afonso Celso de Oliveira

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Semeando paraa colheita

BOLETIM DOMINICAL

Rua Limoeiro, 204 - Nova Suíça - Belo Horizonte - MG - CEP 30421-185 | tel.: (31) 3317-3330

Congregação da

Nessa Edição:

Adoração - Evangelização - Ensino - Comunhão - Ação Social

BOLETIM DOMINICAL

Adoração - Evangelização - Ensino - Comunhão - Ação Social

Domingo, 07 de Junho de 2013Ano II - Número 08

Missões no Mundo

Página 06-08Páginas 02-03

Pastoral

ESPECIAL

Páginas 04 - 05 Páginas 09-11

PRINCÍPIOS TEOLÓGICOS PARA A

AÇÃO MISSIONÁRIA REFORMADA

QUANDO

ENFRENTAMOS

DESERTOS

JOGOS DE AZAR

- PODE OU NÃO?Augustus Nicodemus

Espaço FemininoEspaço KidsLeitores

Page 2: Boletim dominical IP Nova Suíça   07-07-2013

Existem épocas em nossa

vida que nos marcam

profundamente, com uma

forte impressão de estarmos

absolutamente sozinhos. Momentos de

tribulação, de profunda solidão,

angústia e, por que não dizer, de

desespero e desassossego da alma.

Quem já não enfrentou tais emoções?

Certo pregador disse, com sabedoria,

que tribulação na vida de um crente é

cíclica. Ou seja, estamos entrando, ou

no meio, ou saindo de uma. O fato é

que, se pesarmos na balança da vida os

momentos que vivemos, iremos

descobrir que boa parte de nossa

existência foi forjada em meio às

tribulações.

Analogamente, tribulação é

comparada na Bíblia com momentos de

deserto. Aqueles momentos cinzentos

em que parece que Deus nos levou

para o exílio. Ali, no deserto, somos

tratados, provados, purgados,

esvaziados de nós mesmos, para depois

sermos cheios por Deus, encorajados,

for ta lec idos , amadurec idos e

devolvidos à rotina do mundo que

vivemos.

O “deserto” é o seminário de Deus!

Vários personagens bíblicos

experimentaram tempo de deserto em

suas jornadas. Abraão, Jó, Jacó, José,

Moisés, Davi, Jeremias, Isaías, João

Rev. Afonso Celso de Oliveira

Pág. 02

PASTORAL

Domingo, 07 de Julho de 2013

QUANDO ENFRENTAMOS DESERTOS

‘‘ ’’Logo após, o Espírito o impeliu para o deserto. Marcos 1:12

Page 3: Boletim dominical IP Nova Suíça   07-07-2013

Batista, Jesus, Paulo e outros. Todos

esses foram provados, aprovados,

desafiados, treinados, fortalecidos e

encorajados. O “deserto” é o

seminário de Deus para treinamento

de seus obreiros, alguém já disse.

Por que temos medo do deserto?

Porque ninguém gosta da sensação

de impotência, de sentir-se sozinho, de

não ter respostas rápidas e eficientes

para as crises da vida. O sentimento de

independência está entranhado na

natureza humana, e o reverso, que é

depender de outrem, nos assusta,

principalmente quando esse outrem é

invisível, silencioso e aparentemente

distante.

No entanto, é justamente no meio do

deserto que experimentamos as mais

belas evidências de que não estamos

sós. Deus fala, e fala muito, no meio do

silêncio de nossa angústia. O salmista

bem disse que para ouvir a voz divina é

preciso aquietar-se. “Aquietai-vos e

sabei que eu sou Deus...” (Salmo 46.10a

− ARA). Deus falou com Elias no

silêncio da caverna (I Reis 19.13), e com

Moisés em meio à sarça que ardia, no

deserto ocidental. (Leia Êxodo 3.1-12).

O apóstolo Paulo só pôde começar seu

ministério de Apóstolo aos gentios

depois de ser levado ao deserto para

formar-se no seminário de Cristo, seu

novo Mestre. E ficou ali, em Damasco,

por três anos! (Cf. Gálatas 1.17,18.)

O deserto é lugar de tribulação − o

método de Deus para formar homens

fiéis e comprometidos com sua obra.

“Alegrem-se na esperança, sejam

pacientes na tribulação, perseverem na

oração” (Romanos 12.12 − NVI).

Ninguém está perfeitamente apto ao

serviço cristão enquanto não for

depurado pelo fogo do deserto. Deus

não faz isso como punição, mas como

purificação de um povo exclusivamente

seu. O deserto é tribulação? Sim! Mas o

deserto é bênção também. Quantas

vezes Jesus se retirou para lugares

desertos com o propósito de estreitar

os laços de comunhão com seu Pai?

Diversas vezes conforme nos relata os

Evangelhos (cf. Mt 4.1; 14.13, 23; Mc

1.12; 1.35; Mc 6.32, 47; Lc 4.1; Jo 6.15;

11.54; 16.32).

Creio, que o mais importante não é

como entramos no deserto, mas como

n o s c o m p o r t a m o s n e l e , e ,

principalmente, como saímos dele. O

que fará verdadeira diferença serão as

preciosas lições de vida que levaremos

juntos em nossa biografia tão curta na

existência deste mundo. Em segundo

lugar, até mais importante que o

primeiro aspecto mencionado, é que,

mesmo com a sensação de vazio e

solidão que o deserto provoca em

nossas percepções, é digno de

conso l ação s aber que nunca

atravessamos esses períodos sozinhos.

O Senhor Jesus prometeu que sempre,

sempre, estará conosco, até a

consumação dos tempos. Jesus está

conosco! Podemos louvá-lo como Davi

e dizer com plena confiança: “Ainda

que eu ande pelo vale da sombra da

morte, não temerei mal algum, porque

tu estás comigo” (Salmo 23.3).

O filho que nasce no deserto da

tribulação é a perseverança, que, por

sua vez, gera outro filho que é a

experiência. E a experiência trará um

lindo “bisneto”, a esperança. Ninguém

compra nem adquire esses atributos

sem passar pelo deserto.

S.D.G

Pág. 03Domingo, 07 de Julho de 2013

“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a

tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança.” Rm 5.3-4

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A MULHER CRISTÃ

trabalhar, por motivos diversos,

d e s d e d e s e m p r e g o a t é

incapacidade, ela deve procurar

outros meios de sustento e

depender de Deus pela oração (Fp

4.6, 19). A probabilidade da

situação do desempregado piorar

ainda mais se ele gastar seu pouco

dinheiro em jogo é muito grande.

2. Tudo que ganho pertence a Deus

(Sl 24.1), e como mordomo, não

sou livre para usar o dinheiro do

jeito que quiser, mas sim para

atingir os propósitos de Deus. E

quais são estes propósitos? Aqui

vão alguns mencionados na Palavra:

(1) Suprir as necessidades da minha

família (1Tm 5.8), o que pode

incluir, além de sustento e

educação, lazer e outras atividades

que contribuam para a vida familiar;

(2) compartilhar com os irmãos que

Já me fizeram esta pergunta

várias vezes. Sou contra

jogos de azar, mas este é o

tipo de posição que admite

revisão se me aparecerem argumentos

melhores e mais coerentes do que

aqueles que vou colocar aqui.

Entre os jogos de azar estão

aqueles jogos permitidos por lei, que

são as várias modalidades de loteria, os

bingos - este último, muito usado até

por igrejas cristãs e instituições - e os

sorteios pelo telefone valendo

dinheiro, carros e outros prêmios.

Quem explora este tipo de jogo tem

licença de órgão público competente.

Mas nem por isso quer dizer que sejam

jogos que convêm ao crente.

Temos também os jogos

ilícitos, cujo mais popular é o Jogo do

Bicho. Os cassinos são mais uma

modalidade de jogos de azar cuja

legalidade e implantação oficial está

sendo discutida no Brasil. Para o

cristão, o que realmente importa é se

estas modalidades de jogo acabam por

afetar algum princípio bíblico.

A Bíblia não proíbe de forma

explícita os jogos de azar. Entretanto,

nossa ética é elaborada não somente

com aquilo que a Bíblia ensina

explicitamente como também com

aquilo que pode ser legitimamente

derivado e inferido das Escrituras.

Existem diversos princípios bíblicos

que deveriam fazer o crente hesitar

antes de jogar:

1. O trabalho é o caminho normal que

a Bíblia nos apresenta para

ganharmos o d inheiro que

precisamos, Ef 4:28; 2Ts 3:12; Pv.

31. Quando uma pessoa não pode

Domingo, 07 de Julho de 2013

JOGOS DE AZAR - PODE OU NÃO?Augustus Nicodemus Lopes

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4. Jogar dinheiro fora. As

chances de se ganhar na loteria são

piores do que se pensa. Para efeito de

comparação, a probabilidade de uma

pessoa morrer em um atentado

terrorista durante uma viagem ao

exterior é de 1 em 650 mil e atingida

por um raio é de 1 em 30 mil. Se uma

pessoa compra 50 bilhetes a cada

semana, ela irá ganhar o prêmio

principal uma vez a cada 5 mil

anos.Outra pergunta frequente é se as

igrejas deveriam receber ofertas e

dízimos de dinheiro ganho em loteria.

Minha tendência é dizer que não

deveriam. Guardadas as devidas

proporções, lembro que no Antigo

Testamento o sacerdote era proibido

de receber oferta de dinheiro ganho na

prostituição (Dt 23:18) e que no Novo,

Pedro recusou o dinheiro de Ananias e

Safira (At 5) e de Simão Mago (At 8:18-

20).

Alguém pode dizer que o valor

gasto nas apostas em casas lotéricas é

muito pequeno. Concordo. Mas é uma

questão de princípio e não de

quantidade. Quando o que está em

jogo são princípios, um centavo vale

tanto quanto um milhão.

Fonte: < http://tempora-mores.blogspot.com.br

/2013/04/jogos-de-azar-pode-ou-nao.html> in,

06/07/2013

É importante lembrar, ainda, que os

jogos de azar são responsáveis por

muitos males sociais, emocionais e

jurídicos no povo, tanto de crentes

como de não crentes. Menciono alguns

deles:

1. O empobrecimento. Há

pessoas que são cativadas pelo vício de

jogar e, diariamente estão jogando. E,

como só um ou poucos ganham, há

pessoas que passam a vida toda

jogando sem nunca ganhar. Não

poucos perderam tudo o que tinham

em jogos. Muitos pais de família pobres

gastam o dinheiro da feira no jogo.

2. O vício de jogar apostando dinheiro. A tentação para jogar

começa desde cedo a estimular uma

compulsão entre crianças e jovens que

começam a adquirir o hábito de “tentar

a sorte”. Há milhares de jovens que já

são viciados no jogo, especialmente

com a vinda da internet e a

possibilidade de jogos online com

apostas.

3. Arruinar vidas e carreiras. Não são poucas as histórias de pessoas

que se arruinaram financeiramente

jogando na bolsa de valores – conheço

pelo menos uma pessoa nesta condição

– ou apostando em outros tipos de

jogo.

têm necessidades e sustentar a

obra do Evangelho (2Co 8-9; Gl

6:6-10; 3 João; Ml 3.10).

3. Deus usa o dinheiro para realizar

alguns importantes propósitos em

m i n h a v i d a : s u p r i r m i n h a s

necessidades básicas (Mt 6:11; 1Tm

6:8); modelar meu caráter (Filip

4:10-13); guiar-me em determinadas

decisões pela falta ou suficiência de

recursos; ajudar outros por meu

intermédio; mostrar seu poder

provendo miraculosamente as

minhas necessidades. Jogar na loteria

não contribui para qualquer destes

objetivos.

4. Cobiça e inveja são pecado (Ex

20:18; 1Tm 6:9; Heb 13:5), e são a

motivação para os jogos de azar na

grande maioria das vezes. A atração

de ganhar dinheiro fácil tem

fascinado a muitos evangélicos.

5. Existem várias advertências no livro

de Provérbios sobre ganhar dinheiro

que podem se aplicar aos jogos de

azar: o desejo de enriquecer

rapidamente traz castigo (Pv

28.20,22); o dinheiro que se ganha

facilmente vai embora da mesma

forma (Pv 13.11); e riqueza

acumulada da forma errada prejudica

a família (Pv 15.27).

Uma palavra aos presbiterianos do

Brasil: o Catecismo Maior da Igreja

Presbiteriana do Brasil enquadra os

jogos de azar como quebra do oitavo

mandamento, “não furtarás”. Após

fazer a pergunta, “Quais são os

pecados pro ib idos no o i tavo

mandamento?” (P. 142), inclui na

reposta “o jogo dissipador e todos os

o u t r o s m o d o s p e l o s q u a i s

indevidamente prejudicamos o nosso

próprio estado exterior, e o ato de

defraudar a nós mesmos do devido uso

e conforto da posição em que Deus nos

colocou”. É claro que esta posição

oficial da IPB vale para seus membros,

mas não deixa de ser interessante

verificar os argumentos usados e sua

aplicabilidade para os cristãos em geral.

Domingo, 07 de Julho de 2013

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Pág. 06 Domingo, 07 de Julho de 2013

  O estudo seguinte visa esboçar alguns princípios teológicos que possam orientar este interesse missio-nário crescente. Tanto os detalhes quanto a própria linha mestre desta reexão precisam ser debatidos e modicados amplamente nas igrejas. Servem de trampolim para tal tarefa. As sugestões são derivadas de três fontes: uma reexão bíblica, a tradição reformada, e as discussões de missiólo-gos contemporâneos. Idealmente os princípios propostos devem ser os mais patentes possíveis para servirem de orientação em todos os níveis da igreja. Aqui organizamos os princípios em três armações.

Primeira Armação

A missão tem a sua origem no próprio relacionamento da Trindade (princípio 1) e encontra o seu instrumento na incumbên-cia missionária atribuída à igreja (princípio 2). Disto surge o princípio de integralidade da missão (princípio 3). Noivo (Cristo) e noiva (igreja) possuem estratégias, metodologias, alvos e objetivos em comum.

A origem da missão: O Deus Triúno

Através de toda a revelação

bíblica se torna patente que o principal

agente no drama é Deus. "No princípio

criou Deus..." É Deus quem cria, quem

julga, quem age, quem escolhe, e quem

se revela. Ele é ativo não só na criação,

mas também nos julgamentos, na

libertação do seu povo do Egito, nas

exortações dos seus profetas e na

promessa de restauração vindoura. Ele

é o único e verdadeiro Deus e deseja

que sua glória seja conhecida nos céus

(Salmo 19) e nas extremidades da terra

(Isaías 11.9).

Portanto, "missão" é uma categoria

que pertence a Deus. A missão, antes

de ter uma conotação humana que fala

da tarefa da igreja, antes de ser da

igreja, é de Deus. Esta perspectiva nos

guarda contra toda atitude de autossu-

ciência e independência na tarefa

missionária. Se a missão é de Deus,

então é dEle que a igreja deve depen-

der na sua participação na tarefa. Isto

implica numa profunda atitude de

humildade e de oração para a capacita-

ção missionária, uma dependência

conante em Deus, em vez da

independência característica da queda,

do dilúvio, da torre de Babel e do

próprio cativeiro.

Por outro lado, se a missão é de

Deus, temos a segurança de que é Deus

quem está comandando a expansão do

seu reino, nos seus termos, e isto nos

dá plena convicção de que ele realizará

os seus propósitos.

Implicações

O embasamento teológico para a

tarefa missionária da igreja é especial-

mente importante por causa da

dependência que a igreja tem dele e

para medir os nossos esforços com o

padrão divino.

Isto releva mais ainda o papel da

oração e a postura de humildade que a

igreja necessita. Em termos práticos,

deve se indagar se a igreja está devida-

mente informada através das publica-

ções, materiais didáticos, congressos e

conferências para sempre orar pelo

desempenho missionário.

PRINCÍPIOS TEOLÓGICOS PARA A

AÇÃO MISSIONÁRIA REFORMADATimóteo Carriker(texto adaptado)

MISSÕES NO MUNDO

Page 7: Boletim dominical IP Nova Suíça   07-07-2013

O instrumento da missão: a Igreja

Se Deus é o agente e a origem da

missão, ele não trabalha sozinho. Seu

instrumento é um povo especíco. A

missão também é a tarefa da igreja que,

por sua vez, é derivada então da missão

de Deus. Deus escolhe um povo

especíco como instrumento da sua

missão. Elegeu um povo, Israel, no

Velho Testamento e com este fez uma

aliança peculiar a m de que este fosse

a sua testemunha no meio das nações

(Gênesis 12.3; Êxodo 19.5-6; Efésios

3.10; 1 Pedro 2.9-10). A eleição de

Israel, antes de denotar qualquer

favoritismo exclusivista de Deus, teve

um propósito inclusivo de serviço

missionário para as nações. Quando

não cumpria este propósito, Israel era

julgado através das mesmas nações

para as quais ele deveria ter dado

testemunho e deveria ter sido uma

bênção.

Esta perspectiva nos guarda contra

Pág. 07

como justicativa pela sua passividade,

pois o Deus soberano escolheu o seu

povo para testemunhar. Usando um

exemplo do Novo Testamento, era

necessário que Pedro pregasse para

Cornélio, muito embora o anjo que o

precedeu bem pudesse ter anunciado o

evangelho para este centurião (Atos

10). Para atingir alvos universais, a

restauração de toda a criação, Deus

escolheu meios particulares, um povo.

Implicações

Baseado neste princípio convém

reetir sobre o tipo de estrutura(s)

missionária(s) mais apropriada(s) para a

igreja. A tarefa missionária pertence à

igreja toda e em todas as suas dimen-

sões e níveis. Uma coordenação

estrutural, scal e administrativa seria

u m a m a n e i r a d e r e e t i r i s t o .

Entretanto, não signica necessaria-

mente que as estruturas de envio não-

denominacionais ou mesmo projetos

de presbiterianos locais independentes

(dos concílios da igreja local, dos

todo sentimento de favoritismo

exclusivista. Não nos orgulhemos na

nossa eleição com atitude de superiori-

dade espiritual para com os que não

creem, separando-nos socialmente

deles. A eleição não é para separação

social (separação moral, sim!), mas

participação e serviço. A igreja não

encontra sua identidade verdadeira em

contraposição social ao mundo, mas

justamente numa relação com ele, uma

relação não de identicação com seus

valores, mas uma relação evangelística

de serviço e testemunho ousados.

Então, esta perspectiva também nos

guarda contra todo escapismo deste

mundo para um plano espiritual além.

Também nos guarda contra toda

passividade e comodismo. A missão de

Deus não inibe a atividade do seu povo,

mas dinamiza-a. Se foi Deus quem

escolheu, ca patente que escolheu um

povo para, através dele, realizar sua

missão. A igreja passiva quanto ao seu

envolvimento missionário não poderá

invocar a soberania exclusiva de Deus

Domingo, 07 de Julho de 2013

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presbitérios, dos sínodos, ou do

Supremo Concílio) estejam fora da

vontade de Deus. Trata-se em parte da

denição de "igreja" e trata-se historica-

mente do mistério da vontade de Deus

em situações em que uma estrutura

denominacional não atenda às múltiplas

dimensões da sua incumbência missio-

nária. Seja como for, creio que a

denominação deve assumir sua tarefa

missionária estruturalmente, procu-

rando manter em sadia tensão os seus

órgãos em nível do Supremo Concílio

(as diversas divisões duma estrutura

missionária unicada) e expressões

estruturais mais localizadas e sob

medidas (projetos e organizações de

sínodos, presbitérios e igrejas locais).

Não seria, de maneira alguma uma

tarefa fácil, mas também não impossí-

vel. Por exemplo, talvez a igreja (IPB)

possa criar uma divisão que: 1) ofereça

orientação para sínodos, presbitérios e

igrejas locais sobre a organização e

administração das suas estruturas

locais; 2) ofereça treinamento ou

recomende treinamento por organiza-

ções competentes; e 3) dê o seu

reconhecimento eclesiástico periódico

para as estruturas que se enquadram

dentro dos padrões e alvos da igreja.

Poder-se-ia aplicar este mesmo

princípio às estruturas educacionais da

denominação que, dentro dos parâme-

tros acadêmicos e eclesiásticos

estabelecidos por ela, seriam regidos

mais pelas suas juntas locais e poderiam

ter os seus enfoques mais especícos

de preparo.

Se a tarefa missionária tem como o

seu instrumento a igreja, é importante

que isto se reita na igreja cristã toda.

Celebramos o desejo atual de muitas

pessoas nas igrejas que querem ampliar

as suas parcerias com outras denomi-

nações. Acreditamos que o próprio

testemunho missionário diante do

mundo depende disto (João 17.20-21).

É também uma tarefa difícil e delicada

que não poderá ser apressada.

Entretanto, sem um ecumenismo

bíblico e sadio, o testemunho missioná-

rio cai por água abaixo.

A integralidade da missão: Deus e a Igreja

Como os dois conceitos do Servo de

Iahweh e do Filho do Homem no

Antigo Testamento oscilam entre uma

referência individual e uma coletiva,

nossa referência à missão varia entre

uma referência à missão de Deus e

outra à missão do povo de Deus.

Discursando a respeito de missão,

referimo-nos, ora à missão de Deus,

ora à missão da igreja, considerando o

conteúdo do primeiro, e por conse-

quência, logo reetindo sobre as

implicações disto para o segundo. Tal

discurso ilustra a dinâmica e integralida-

de da missão como sendo a missão de

Deus e da igreja.

Deus partilha sua tarefa com seu

povo e nela o convida a participar. Este

recebe a promessa de que Ele estará

sempre presente na realização da

missão. Decerto, a missão de Deus

jamais poderá ser sinônimo da missão

da igreja. Por outro lado, nem tampou-

co poderá a missão da igreja ser

considerada absolutamente divorciada

da missão de Deus. A dinâmica entre os

dois encontra sua expressão ideal à

medida que a igreja discerne a missão

de Deus e se conforma à mesma, um

ideal que embora nunca se realize

perfeitamente, mesmo assim se

manifesta em parte.

A vice-regência do homem sobre a

criação teve como um propósito

reetir a soberania de Deus, mas jamais

duplicá-la ou substituí-la. Israel herda

este papel de embaixador de Deus no

meio das nações, ou melhor, de

sacerdote e testemunha. Portanto,

Deus e o seu povo não são competido-

res na missão, e, sim, cooperadores,

sendo a igreja serva da missão de Deus.

Enquanto o povo de Deus é convidado

a participar com Deus na sua missão de

restauração, Deus promete sua

presença no desempenho da missão do

povo de testemunha diante das nações.

Implicações

Tal perspectiva da dinâmica da

missão nos guarda, por um lado, contra

uma identicação completa dos

programas missionários das denomina-

ções e agências missionárias com o

propósito e missão global e integral de

Deus. O povo de Deus reete, apenas

parcial e imperfeitamente, a missão de

Deus. Historicamente, nem sempre a

missão da igreja reetiu o caráter justo,

salvador e libertador de Deus. A íntima

associação de missões com a política

expansionista e conquistadora do

Império Carolíngio do século VIII na

Europa e da Ibéria do século XVI na

América Latina, ou com o colonialismo

do século XIX na África Negra, proíbe

qualquer identicação estreita da

missão de Deus com o conceito que às

vezes se tem de missão da igreja. Até

hoje, um certo triunfalismo às vezes se

evidencia nas nossas promoções e nos

slogans missionários que jamais poderá

ser comparável com a adoção humilde

do papel de missionário-servo do povo

de Deus no meio das nações.

Por outro lado, esta dinâmica da

missão estimula e capacita o povo de

Deus a uma aproximação e à participa-

ção com a missão de Deus e nos dá a

conança, mesmo em meio de

diculdades e desânimo, de que Deus

vai levar avante sua missão. Ele é

criador do mundo e autor da história, e

sua missão de restaurar aquele e

completar esta vai se realizar, não

apesar, mas através do seu povo.

A cruz é o supremo padrão vivencial e

paradigmático do procedimento

missionário. Implica em humildade e

não orgulho (Filipenses 2:5-11),

sofrimento e não glória (Colossenses

1:24), sacrifício e o desao radical para

as nossas congregações. Isto deve

temperar todo o nosso planejamento e

organização.

(continua no próximo boletim)

Domingo, 07 de Julho de 2013

Page 9: Boletim dominical IP Nova Suíça   07-07-2013

Pág. 09Domingo, 07 de Julho de 2013

IngredientesServe : 10

500 g de milho para canjica 2 litros de água 1 lata de leite condensado 400 ml de leite de coco 500 ml de leite 2 paus de canela

1/2 colher (chá) de canela em pó 10 cravos 2 colheres (sopa) de açúcar, ou a gosto 2 xícaras de coco ralado Amendoim torrado picado pra decorar (opcional)

Modo de preparo

Preparo: 10mins › Cozimento: 1hora20mins › Tempo adicional:12horas › Pronto em:13horas30mins

1. Deixe a canjica de molho na água durante a noite. Numa panela grande, cozinhe a canjica na mesma água por 50 minutos.

2. Quando a canjica estiver macia, junte o leite condensado, o leite de coco, o leite e misture bem com uma colher de pau. Acrescente as canelas, o cravo e o açúcar. Deixe levantar fervura, depois diminua o fogo e cozinhe em fogo baixo por 20 minutos, até engrossar. 3. Adicione o coco ralado e, se desejar, adoce mais. 4. Sirva quente em xícaras ou tigelas individuais. Decore com uma pitada de canela em pó e uma colher (sopa) de amendoim picado, se desejar.

Sobre a receita:

Essa receita de canjica doce leva leite condensado e leite de coco, fica uma delícia e super cremosa. Pode-se colocar amendoim torra-do por cima, mas é opcional.

CANJICA DOCE

Fonte:http://allrecipes.com.br/receita/757/canjica-doce.aspx

Page 10: Boletim dominical IP Nova Suíça   07-07-2013

Pág. 10 Domingo, 07 de Julho de 2013

‘‘Tenho sido muito edificada com as mensagens e

com os artigos do boletim da igreja. Obrigada por

enviar para mim também.

Que o Senhor continue abençoando ricamente seu

ministério e a Igreja Presbiteriana Nova Suiça’’.

Um abraço,

Cristine Garcia [email protected]

‘‘Amado Rev. Afonso,

Graça e paz irmão querido !

Quero parabenizá-lo pelo lindo boletim que criaste

pra teu rebanho. Deus seja louvado...

Sempre inovando em rev....?

Abração irmão querido... pra toda a família também.

Aquele que muito o estima,’’

Rev.Reginaldo Lins [email protected]‘‘Meu prezado,

Grato pelo envio do boletim. Vejo que é um

trabalho com excelência. Deus seja glorificado e que

o ministério dos irmãos seja de grande edificação

para muitas vida e alcance muitos eleitos do Senhor

aos quais Ele enviar vcs!’’

Abraço e conte com minha oração!’’

Rev. Neurival da Silva Feitosa

[email protected]

‘‘Rev. Afonso Celso

Saudações.

Parabéns pelo abençoado trabalho.

Abraço,

Rev. Hermisten Maia’’

[email protected]

‘‘Parabéns amado irmão e colega.

Que Deus em Cristo te abençoe a você , sua família e

sua igreja.

Cordialmente missionário’’

Rev. kelcio silva mesquita

‘‘Parabéns Reverendo Afonso, junto com toda a

comunidade’’.

Rev. Reginaldo Pinho Borges

‘‘ Que primoroso trabalho! Parabéns!

E que Deus seja servido em nos abençoar sempre

assim, a despeito de nós, fazer a sua Obra Bendita

através dos Seus vasos de barro’’.

Rev. Giovan Amaral Casteluber

Diretor Financeiro - AEBMG

‘‘ Parabéns pelo boletim, um trabalho primoroso de

diagramação que mais parece um informativo ou

uma revista de grande circulação. O conteúdo tam-

bém muito caprichado, com orientações seguras

para o rebanho. Deus abençoe seu trabalho na plan-

tação desta nova Igreja para a Glória de Deus’’.

Rev. Tiago Silveira

‘‘Graças a Deus pastor por mas essa vitória.

Deus continue abençoando seu ministério.

Abraços’’.

Maria Rosa Lins Dias

‘‘Querido pastor Afonso, obrigado pelo envio do

Boletim e parabéns pela qualidade do mesmo.

Saudades dos 20 dias do mês de dezembro no IBEL

fazendo CTM em Patrocínio/MG.

Um abraço e tudo de bom. (...) Boa semana’’.

Rev. Geraldo Batista Neto -

Missionário da APMT- Em Puerto Suarez - Bolívia -

Igreja Presbiteriana do Brasil

Espaço destinado para a publicação de críticas, sugestões, comentários,

questionamentos dos leitores deste boletim. Envie você também -

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Boletim IP

Nova Suíça

Page 11: Boletim dominical IP Nova Suíça   07-07-2013

Pág. 11Domingo, 07 de Julho de 2013

Page 12: Boletim dominical IP Nova Suíça   07-07-2013

- Ter | 9h às 12h

- Qui | 14h às 17h

- Reunião de Oração

seg às 19h30min

- Estudo Bíblico

qui às 19h30min

- Escola Bíblica Dominical

dom às 09h

- Culto Solene

dom às 18h

PROGRAMAÇÃO SEMANAL

ATENDIMENTO PASTORAL

- Rua Limoeiro, 204

Nova Suíça - BH/MG

- Tel: 3317-3330

7574-5149

- Rev. Afonso Celso

de Oliveira

- E-mail:

[email protected]

CONTATO

Congregação da

-Rev. Afonso Celso de Oliveira

(31) 7574-5149

Pb. Anderson Fleming

(31) 9238-3765

Pb. Helmut Rieg

(31) 9102-5148

Mesa Administrativa

pag. 12

18/07 - Maria Guilhermina Coimbra Bueno. Tel.: 3245-672821/07 - Zulmira Pereira de Souza. Tel.: 3295-445122/07 - Leopoldo, marido de Melise. Tel.: 3313-665528/07 - Alessandra Leitão Zorzin - Tel.: 3567-9308

Desejamos a todos os aniversariantes de Julho ricas bênçãos derramadas pelo Eterno. Que nosso bom Deus seja bendito em agraciar nossos queridos com sua boa mão, seu consolo, conforto e fortalecimento, para louvor do nome de sua glória!

«O justo florescerá com a palmeira crescerá como cedro no líbano». Sl 92:12

ANIVERSARIANTES DE JULHO

Ledimir (pai), Vânia (mãe), Filipe, Rebeca (irmãos) Lucas lange e Juraci (vovó),

Dara (prima), Denise Miranda (prima).

A igreja está convocada para orar por essa família entre os dias 08/07 a 15/07

Encerramos o mês de junho jubilosos e gratos a Deus pelos cultos e participações especiais dos corais da Primeira Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, nas celebrações especiais pela passagem do primeiro aniversário de fundação da Congregação Presbiteriana Nova Suíça.

A comunidade foi ricamente abençoada com prédicas bíblicas, quando o Senhor usou da instrumentalidade de homens ungidos, servos do Senhor que atenderam ao nosso convite.

Registramos neste espaço nossa gratidão, em primeiro lugar, a Deus por um mês tão profícuo de bênçãos.

Agradecemos a participação dos corais:

Coro Feminino da Primeira Igreja Presbiteriana de BH;Coro Masculino da Primeira Igreja Presbiteriana de BH;Coro da Juventude da Primeira Igreja Presbiteriana de BH.

Agradecemos a visita dos ilustres pregadores:

Rev. Jedeias Duarte - SE/PMC-IPBRev. César Guimarães do Carmo - IPJORev. Edson Costa Silva - PIPBHRev. Gustavo Quintela Franca - PIPBH.

Agradecemos também a presença de todos os visitantes que abrilhantaram estes eventos, participando conosco das celebrações, esperando em Deus que possam voltar em outras oportunidades e receberem uma porção especial de bênçãos do Senhor!

Em Cristo, Rev. Afonso Celso de Oliveira

AVISOS

Domingo, 07 de Julho de 2013

AGRADECIMENTO