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Boletim RTP 8 de Novembro 2016

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Boletim RTP

8 de Novembro 2016

Revista de Imprensa

1. Os desafios da produção de TV, Meios & Publicidade, 04-11-2016 1

2. Video killed the radio star?, Meios & Publicidade, 04-11-2016 5

3. 800 figurantes dão vida a "Vidago Palace", Jornal de Notícias, 08-11-2016 10

4. A preto e branco, Público, 08-11-2016 11

5. José Pedro Vasconcelos, Mariana, 08-11-2016 12

6. Nuno Janeiro em série histórica da RTP, Ana, 09-11-2016 13

7. Revivi momentos de infância ao gravar Miúdo Graúdo, Jornal da Região - Jornal da Região - Amadora, 02-11-2016

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8. Editorial - As notícias da sua morte foram manifestamente exagerados, Meios & Publicidade, 04-11-2016 17

9. Audiências de TV, Diário de Notícias, 08-11-2016 18

10. Audiências, Correio da Manhã, 08-11-2016 19

11. Os mais vistos da TV - Domingo, 6, Público, 08-11-2016 20

12. Audiências, Jornal de Notícias, 08-11-2016 21

13. Touradas com 242 queixas na ERC, Jornal Económico Online, 07-11-2016 22

14. National Geographic - Minissérie Marte faz antevisão da ida do homem ao Planeta Vermelho, Diário deNotícias Online, 07-11-2016

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15. IV JORNADAS DE COMUNICAÇÃO, Voz do Algarve Online, 06-11-2016 25

16. Trivago recruta na RTP, SIC e TVI, Briefing Online, 07-11-2016 26

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1. OTT: uma oportunidade?Os serviços OTT correspondem à oferta de conteúdo de vídeo entregue através de meios alternativos, como é o caso da internet. “Este tipo de serviço está, cada vez mais, a ser considerado o driver chave para o crescimento e disrupção da indústria”, aponta a análise Produção de Conteúdos Audiovisuais em Portugal – Estudo Estratégico, promovido pela consul-tora Augusto Mateus & Associados e apresentado durante o encontro da APIT, que decorreu em Lisboa no dia 27 de Outubro. Para o período entre 2015 e 2020, é expectável que as receitas mundiais dos OTT aumentem de 29 mil milhões para 86 mil milhões de euros, com uma taxa de crescimento superior à das receitas de publicidade de TV e das receitas da subs-crição de TV paga.

2. Netflix: dos produtores às operadorasA Netflix é já o líder mundial emserviços de media via streaming, com mais de 80 milhões de utilizadores. O serviço de streaming da Netflix tem uma penetração significativa nas franjas mais novas da população, nomeadamente entre os 18 e os 36 anos. “A Netflix revolucionou a produção de séries de televisão fazendo o oposto dos estúdios tradicionais, uma vez que a empresa não interfere no conteúdo das séries. Se o guião for aprovado, passam directamente para a etapa de produção, eliminando o tradicional processo de desenvolvimento, em que a série tem de se adaptar ao estúdio”, refere o mesmo estudo. O tema foi transversal a várias intervenções no encontro da APIT. “Há muita gente que costumava ver três a quatro horas de televisão e agora está no Netflix. Os clientes dos EUA podem ter acesso aos conteúdos HBO sem ter cabo”, reconheceu João Pedro Galveias, director de serviços digitais e multimédia da RTP. “O Netflix usa os dados para fazer um produto melhor (como é o caso da série House of Cards) e para melhorar o serviço e negócio. Através de dados, vão levantando e apagando servidores no mundo consoante a utilização que os clientes estão a ter. Nós estamos na pré-escola do uso de anayltics”, aponta o mesmo responsável. Do lado das operadoras, o que significam plataformas como o Netflix? “A NOS não é um agregador de conte-údos. Fizemos um investimento para chegar a casa de todos os portugueses para que todos os outros

elementos da cadeia de valor entreguem conteúdos. Se as pessoas quiserem só ver Netflix é para isso que nós lá estamos. Não podemos, enquanto plataforma, querer parar o vento com as mãos”, considera Jorge Graça, administrador da NOS. Uma posição reforçada por João Diogo Ferreira, responsável pela direcção do produto Meo TV: “Tenho o meu próprio OTT, o Meo Go. Mais do que confrontar uma inovação, é uma exigência para sermos melhores. Em Portugal se há coisa que fazemos bem é inovar nos produtos e na plataforma.”

3. YouTube ou plataformas própriasCom o Google, que detém o YouTube, a conquistar cerca de metade do investimento publicitário digital em Portugal, será que os produtores e canais devem render-se à plataforma e disponibilizar aí os seus conteúdos? “Não, até porque não é colocando lá os conteúdos que se faz dinheiro. Não é no YouTube que a Porta dos Fundos faz dinheiro, é fora. Fazemos mais dinheiro com um milhão de visualizações nas nossas plataformas do que com 10 milhões no YouTube. Além disso, nós temos um modelo de negócio trans-parente que diz quanto foi vendido em publicidade ou em branded content. No YouTube eu fico com 55 por cento [das receitas de publicidade] e acredito que do outro lado ficam os outros 45”, refere Ricardo Tomé, director coordenador da Media Capital Digital. “É mais fácil destruir do que construir novos modelos de negócio. Mesmo o YouTube teve durante muitos anos cash flows negativos. Se fosse uma empresa tradicional teria fechado ao fim de cinco anos. Se fosse na indús-

tria, o que diriam os bancos ou os accionistas? Estes novos modelos destroem os antigos mas não trazem sustentabilidade”, considera Raúl Carvalho das Neves, CTO da Imprensa, e ilustrou com uma proporção: na TV tradicional as receitas são medidas em milhões e no digital em milhares. Luís Proença, director de antena da SIC, apresentou um cenário preocupante relativo aos canais free to air: “No último ano os canais free to air perderam uma quota significativa. O Facebook arre-cada 50 milhões por ano com três pessoas em Portugal e o Google 80 milhões com umas 8 a 10 pessoas em Lisboa. Sabemos que o mercado vale 500 milhões. Preparem-se porque vem aí um tsunami.”

4. O fenómeno “cord cutting”A tendência foi detectada pela eMarketer no mercado de TV paga nos Estados Unidos. Está a aumentar nos EUA o número de famílias que estão a deixar de ter serviços de televisão por cabo. Em 2015 cerca de 4,9 milhões de famílias deixaram de utilizar estes serviços de TV, o que significou um aumento de 10,9 por cento face ao ano anterior. Até agora, os operadores de cabo, que proporcionam o acesso à internet de banda larga de alta velocidade, achavam que tinham os especta-dores “on the hook”, ignorando que a internet que eles mesmos providenciam pode vir a ser o seu pior inimigo, refere o estudo Produção de Conteúdos Audiovisuais em Portugal. Serviços como Netflix, Hulu e Amazon Prime Video são as plataformas mais populares para os “cord cutters”, afastando os utilizadores dos serviços de TV paga para serviços baseados na internet.

O sector da produção de conteúdos audiovisuais nacional é composto por 1.498 empresas, das quais mais de metade em nome individual. Tem uma factu-ração na ordem dos 324 milhões de euros, gerando um resultado líquido anual em torno dos 5 milhões de euros. A Área Metropolitana de Lisboa concentra

mais de 88 por cento do total do volume de negócios das empresas.Entre 2004 e 2014 houve dois momentos no mercado. O primeiro corresponde ao crescimento acentuado entre 2004 e 2008, em que as empresas de produção audiovisual registaram um crescimento

acumulado de aproximadamente 40 por cento. Entre 2010 e 2013 assistiu-se a uma retracção significa-tiva, com o nível de actividade a regredir para valores inferiores aos de 2004 e os resultados recuaram para valores negativos. “Apesar disso, entre 2009 e 2013, a indústria de conteúdos audiovisuais em

Quatro desafios da indústria

Quanto vale o mercado da produção em Portugal

O 3º encontro da Associação Portuguesa de Produtores Independentes de TV (APIT) apresentou o primeiro estudo estruturado sobre a área do audiovisual em Portugal. Fique a par dos temas quentes que dividem os players do sector

As oportunidades e ameaças do sector, segundo o estudo da consultora de Augusto Mateus

RUI OLIVEIRA MARqUES FRAME IT

Ricardo Tomé (Media Capital Digital), Raúl Carvalho das Neves (Impresa) e João Pedro Galveias (RTP) durante o primeiro painel focado na oferta OTT e novas oportunidades de produção

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questão apresentou uma evolução menos desfavo-rável quando comparado com o total da economia”, aponta o estudo Produção de Conteúdos Audiovi-suais em Portugal. 2014 foi já ano de viragem no sector. O mesmo estudo promovido pela consultora Augusto Mateus & Associados faz a análise SWOT do sector do audiovisual (TV e cinema):Forças: Capacidade técnica e competitividade--preço das produtoras, o que permite oferecer uma das melhores combinações preço-qualidade na Europa; forte aptidão para a produção de telenovelas, com boa aceitação internacional, espe-cialmente na América Latina, que pode evoluir com alguma facilidade para o formato séries; elevada capacidade e recursos técnicos e digitais dos princi-pais produtores; pendor comercial bastante forte dos produtores independentes portugueses, habituados a desenvolver os projectos com uma baixa depen-dência de subsídios.

Fraquezas: Ausência de uma estratégia nacional para o sector da produção de conteúdos audio-visuais; inexistência de um sistema integrado e ambicioso de apoio e estímulo à produção de conteúdos audiovisuais; reduzida dimensão média das produtoras; reduzida orientação estratégica para a internacionalização; dificuldades notórias na

captação de financiamento para o desenvolvimento de projectos inovadores.Oportunidades: qualidade-preço da produção independente nacional; crescimento da procura de conteúdos audiovisuais na Europa e no mundo; comunidade internacional de língua portuguesa; estratégia pública orientada para a afirmação e consolidação de um verdadeiro cluster do audiovisual em Portugal, guiada por benchmarks, como países nórdicos, Brasil, Turquia, Israel ou Holanda; criação de conteúdos que activem a presença nacional em plataformas e catálogos de video on demand inter-nacionais.Ameaças: Reduzida dimensão do mercado domés-tico; baixo nível dos apoios públicos dirigidos ao audiovisual; plataformas como Netflix; inexistência de um regime de incentivos fiscais ao investimento em produção em Portugal; preocupação excessiva com resultados de curto prazo.

As recomendações para as entidades públicas do relatório produzido pela consultora Augusto Mateus & Associados reflectem reivindicações antigas dos produ-tores de TV, como a obrigação de que canais ou serviços de vídeo on demand que emitem em Portugal tenham uma sucursal em Portugal, de forma a que cumpram as mesmas regras que os canais generalistas e temáticos, ou a reformulação da lei de televisão e dos serviços audiovisuais a pedido, para que clarifique as obrigações de transmissão da produção nacional. Mudanças legisla-tivas e de taxas para o audiovisual são matérias de que grandes operadores de telecomunicações, como a Meo e a NOS, não querem ouvir falar, como se constatou no debate promovido pela APIT. É momento para que sejam introduzidas novas quotas de produção nos canais? Resposta da Meo nas palavras de João Diogo Ferreira: “A obrigatoriedade é algo forte. Devíamos estar a falar em incentivos à produção e não em obrigatoriedade em conteúdos. Os clientes vão ver conteúdos nacionais se o conteúdo tiver qualidade. A TVI fez um shift de novelas brasileiras para portuguesas, não houve a obrigatoriedade que levou a essa decisão estratégica. Não é por haver um conteúdo às 10 da noite, em prime-time, que o cliente vai ver”, afirma o director de produto TV do Meo. E aumentar a taxa que os operadores entregam ao

ICA (Instituto do Cinema e Audiovisual) para financiar a produção? Duplo chumbo. “Somos o sector mais taxado e regulado. Não pagamos apenas ao ICA, temos uma lista de taxas. Não há mais nenhum sector que pague mais ao Estado do que nós. O que é feito com esse dinheiro é que deve ser a discussão. A carga que já temos é já a mais elevada de qualquer outro sector”, considera João Graça, administrador da NOS. Uma pers-pectiva partilhada pelo responsável da Meo: “Sempre que queremos aumentar a receita, aumenta-se o imposto ou a taxa. Isso é gerador de valor? Tenho dúvidas. O número de canais produzidos em Portugal, nos últimos 10 anos, aumentou exponencialmente graças à pay TV. Não estou

a falar só dos generalistas. Estamos a falar do Canal q, A Bola TV, CMTV, TVI Ficção que nasceram com apoio da Meo. Houve risco do operador. Acreditámos que traziam conteúdo de relevância para os portugueses. Em termos de conteúdos nacionais estamos muito mais fortes do que há 10 anos, isso foi possível graças aos operadores de telecomunicações”.Noutro momento do encontro da APIT, Nuno Artur Silva, administrador da RTP, a propósito da aquisição milio-nária da Time Warner por parte da operadora AT&T, fez a previsão para o caso português: “O futuro passa por quem tem o dinheiro e a capacidade de investimento: os distribuidores”.

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É hora de ir buscar o dinheiro onde ele está, leia-se, às operadoras?

Meo e NOS afastam cenário de novas taxas ou quotas de produção nacional

Todos querem criar o próximo Big Brother, X-Factor ou quem quer Ser Milionário, mas é melhor não entrar nesse campeonato e olhar antes para o que está a ser feito em mercados mais pequenos. O conselho foi deixado no encontro da APIT por Danny Kershaw, responsável pela consultora K7 Media, especializada em tendências no audiovisual. Formatos que envolvam culinária, viagens ou famosos continuam apelativos

para a internacionalização. Exemplo disso é A Minha Mãe Cozinha Melhor que a Tua (canal Cuatro de Espanha e que vai estrear na RTP), onde os filhos cozi-nham mas são as mães que dão as ordens, ou Chef in Your Ear (HLP & Partners e Shaw Media, do Canadá), em que chefes premiados põem, dados as instruçoes via auricular, pessoas sem experiência a cozinhar. Mas a exportação de sucesso está a ocorrer nos mercados

mais insuspeitos. A Roménia tornou-se no primeiro país da Europa de Leste a vender um talent show para o Reino Unido (BBC), com Mom Made Me a Star. O País de Gales conseguiu exportar Farm Factor (reality show numa quinta). Uma produtora da Ucrânia dá cartas em vários países com Heads or Tails – dois famosos chegam a uma cidade, atiram moeda ao ar, um deles fica com o dinheiro que quiser para gastar

Países mais pequenos conseguem criar e exportar formatos

Se até a Roménia e Ucrânia conseguem criar formatos de entretenimento para exportação, o que falta ao mercado nacional para chegar a esse patamar?

Augusto Mateus, Augusto Mateus & Associados

João Graça, NOS João Diogo Ferreira, Meo

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nesse fim-de-semana e o outro apenas 100 euros. Danny Kershaw relembrou ainda como a construção de uma marca-país pode assentar no audiovisual. A Coreia do Sul está a promover-se com o k-pop e séries de TV, Israel também o conseguiu com o talent show Rising Star e o Japão está agora a fazer um esforço para vender formatos como forma de divulgar o país – é o caso do concurso Burning questions onde dez famosos têm de responder se determinada pergunta é verdadeira ou falsa. Mais dois formatos que, para o mesmo responsável, poderão dar que falar: The Wishing Tree, da Holanda (uma árvore que realiza os desejos de crianças de uma escola em relação a outras pessoas) e o reality show coreano Grandpas Over Flowers, protagonizado por idosos. “Os idosos são os novos jovens”, sustenta o consultor.

Realidade portuguesa com orçamentos Kate MossE em Portugal? Como ilustrou Piet-Hein Bakker, director-geral da SP Televisão, “se o formato nacional fosse um animal seria um panda, um animal fofinho mas cuja existência está permanentemente em risco, devido à redução do seu habitat natural. O mercado da

publicidade está a desaparecer tal como as florestas de bambu. A capacidade de reprodução também é reduzida”. O responsável aproveitou a participação no congresso da APIT para apelar à implementação de um plano de acção das produtoras e canais para desenvolver novos formatos de TV. “Podemos começar já a trabalhar nesse sentido. Basta vontade de não estar refém dos formatos internacionais e ter a coragem para testar formatos nacionais”, referiu, apon-tando para a procura das audiências por conteúdos nacionais, No entanto, descreveu, o entretenimento tem menor oferta do que a ficção, apesar de os talent e reality shows internacionais estarem a ter dificuldades em captar audiência.

As receitas das vendas internacionais dos novos formatos podem ser interessantes para todos: canais, produtoras e operadores: “Basta criar um modelo de negócio”. Além da oportunidade, existe uma neces-sidade. “Há essa coisa terrível que é a redução do mercado nacional. Fiz entretenimento com orçamentos de 100 mil euros, com margens grandes para todos nós. Em 2016 faz-se com orçamentos como a Kate Moss”, sentenciou Piet-Hein Bakker.

Era para ser um debate sobre o papel dos canais generalistas na produção nacional mas foi centrali-zado no protagonismo que a RTP quer assumir na produção de séries. Nuno Artur Silva, administrador da RTP, defendeu que “a RTP deve ser comparada com outros canais públicos e não com os privados. Temos uma política de séries e sabemos que temos menos audiências do que uma novela no prime--time. Não trabalhamos para aquilo que a maioria das pessoas quer ver”, disse, destacado que as séries nacionais estão a ser produzidas a preços 10 vezes inferiores aos da média das europeias. Cada episódio da dinamarquesa Borgen, por exemplo, oscilou entre os 400 a 500 mil euros. “quando digo que o financiamento da RTP devia ser aumentado era para ficarmos em linha com países semelhantes. Não exigimos mais dinheiro, mas seria desejável termos mais dinheiro”, prosseguiu. Resposta pronta de Bruno Lima Santos: “quando afirma que não se posiciona para o consumidor, que não se comporta como os privados, eu estou à vontade. Estão a traba-lhar para outro país. Já não é para Portugal. A série espanhola Príncipe emitida na RTP 2 tinha mais audiências do que as séries de produção nacional na RTP1 à mesma hora”, disse o director-geral de antena e programas da TVI, contrapondo a aposta do canal público em séries portuguesas em prime-time e a preferência do público, em certos momentos, por um formato internacional na RTP2, que entre-tanto chegou ao fim. Contra-resposta de Nuno Artur Silva: “Só ao fim de alguns anos é que as telenovelas brasileiras começaram a ter menos audiência do que as novelas portuguesa. Circunstancialmente houve menos audiência, mas se tivéssemos uma reacção papvoliana era o fim do mundo porque tínhamos de mudar a grelha. Punha-se o quê? Novelas e formatos de entretenimento internacional?”Pelo debate com os canais generalistas passou

também o papel do Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA). Bruno Lima Santos abordou o financiamento da ficção nacional em TV. “quando se fala em novela parece que é o demónio, mas também devia ser financiada. Se não fosse a novela não havia indústria. Concorremos ao ICA com a série Laura, mas recebeu o subsídio mínimo e tirámos a nossa candidatura. Se calhar até estamos a financiar indirectamente alguma série da RTP. A TVI queria fazer uma coisa diferente, mas o ICA não deixou”. Do lado da SIC, o director de antena Luís Proença, referiu que, da internacio-nalização dos conteúdos, “são as novelas da TVI e da SIC que têm sucesso no estrangeiro. O género telenovela é high quality e é o primeiro género da indústria portuguesa. O Estado devia apostar”.Nuno Artur Silva também apontou o dedo às conse-

quências das decisões do júri do ICA. “O cinema financiado é de autor, radical, mas não tem grande expansão internacional. Não conseguimos em 100 anos de cinema e 50 de televisão em Portugal que o audiovisual seja significativamente exportado. Na RTP, com problemas de audiências, estamos a tentar fazê-lo”. O administrador da RTP relembrou que na dita-dura, os géneros ficção e documentário não eram produzidos e era censurados. A seguir à Revo-lução foi introduzida a novela Gabriela. “A partir daí tornou-se no género dominante na televisão em Portugal. O que aconteceu com a telenovela foi o efeito eucalipto. Os subsídios de cinema privilegiam os autores de um país divorciado dos seus filmes. Somos o único país da Europa Ocidental que não tem produção regular de séries e documentários”. E acrescentou: “Para a RTP e para o audiovisual portu-guês é importante que a SIC e a TVI estejam de boa saúde financeira. É fundamental que a SIC e a TVI tenham canais na TDT. Não é com alegria nenhuma que na RTP sustentamos tudo o que seja documen-tários e cinema porque os outros não o podem fazer. Não estamos contra a SIC e a TVI. Gostávamos que, além do que já fazem, tivessem maior capacidade de produzir séries e documentários. Isso significava que teríamos uma indústria audiovisual.”

RTP quer dinamizar o género séries em Portugal

Estação pública quer ser o referente na criação de séries em Portugal, país onde o formato telenovela tem sido a aposta dos privados

Ranking de horas de produção1º Coral: 1520

2º FreemantleMedia: 1340

3º SP Televisão: 909

4º Eyeworks: 622

5º Endemol: 405

6º Shine Iberia: 348

7º Mola: 330

8º Produções Clandestinas: 239

9º Valentim de Carvalho: 161

10º Até ao Fim do Mundo: 157

Total: 6931 horas

Fonte: ERC – Relatório da Regulação. Dados referentes a 2015 nos canais generalistas

Nuno Artur Silva, RTP

Luís Proença, SICBruno Lima Santos, TVI

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os desafios da produção de TVO 3º encontro da Associação Portuguesa de Produtores Independentes de TV (APIT) apresentou o primeiro estudo estruturado sobre a área do audiovisual em Portugal. Fique a par dos temas quentes que dividem os players do sector

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Quando, em 1979, os britânicos The Buggles criaram a música “Video killed the Radio Star”, estavam longe de imaginar que, mais de três décadas depois, caras conhecidas da televisão seriam, elas próprias, as estrelas da rádio e que protagonizariam vídeos filmados dentro dos estúdios que acabam, não raras vezes, a tornar-se virais na internet e nas redes sociais. Que as emissões de rádio seriam transmitidas em directo nas plataformas digitais das estações. Que programas nascidos na rádio se transformassem em formatos televisivos de algumas das principais esta-ções de televisão... Mas como tem evoluído a audiência das principais estações? A rádio tem resistido bem ao surgimento de plataformas de streaming como o Spotify ou está a sofrer uma erosão de audiência motivada por novos hábitos de consumo dos ouvintes? Quais os novos caminhos encontrados numa altura em que o vídeo ganha peso no digital e a rádio é cada vez mais, também, imagem?“O anúncio da ‘morte’ da rádio tem sido uma cons-tante ao longo dos últimos 40 anos, desde o ‘Video Killed the Radio Star’ até agora. É manifestamente um anúncio exagerado”, começa por garantir Salvador Bourbon Ribeiro, director comercial da Media Capital Rádios, que detém, entre outras, a Rádio Comer-cial, a estação mais ouvida do país. Na opinião do responsável, o sector da rádio está bem de saúde e recomenda-se. “Temos, na Media Capital Rádios, imenso orgulho em ser o principal motor de inovação da rádio em Portugal, construímos projectos líderes, trouxemos marcas globais, como a Vodafone, para a rádio, criámos projectos de rádio segmentados como a Smooth FM, que, sendo viável, trouxe novos públicos à rádio, temos hoje plataformas digitais diferenciadas e adaptadas ao tipo de consumo de cada público-alvo, como os players da Cidade e da Rádio Comercial, que são referências de inovação na rádio ao nível global”, exemplifica.“Temos olhado para o digital mais como ferramenta e menos como ameaça”, sublinha também José Luís Ramos Pinheiro, administrador do grupo Renascença Multimédia, dono de estações como a RFM ou a própria Renascença. Como exemplo dessa postura,

o responsável lembra que “lançámos, como nenhum outro grupo radiofónico, projectos que partem da rádio para o digital, respondendo a necessidades especí-ficas na área da música, veja-se o caso das webrádios da RFM, com linhas musicais alternativas, e do audio-visual, com a intensificação do vídeo em todas as nossas plataformas, chegando a Renascença a lançar um formato de webTV, a V Mais”. “Deste modo, agre-gando os nossos públicos em todas as plataformas em que eles se dispersam, temos contribuído para o sucesso de um sector que, reconhecendo as ameaças, deve ser dinâmico e proactivo na oferta de soluções”, afirma Ramos Pinheiro. Segundo o responsável, “estas opções geraram excelentes resultados”, dando um exemplo: “A RFM é a rádio que em Portugal mais pageviews gera, designadamente devido ao sucesso das suas emissões online.”Também Rui Pêgo, director da Antena 1, a mais

destacada em termos de audiências entre as esta-ções públicas, considera que “a rádio tem resistido muito bem e não só nos últimos dois anos. Mais do que resistir, tem encontrado soluções que a colocam numa posição muito confortável no ambiente digital”. Nas palavras deste responsável, “os novos hábitos de consumo permitem o desenvolvimento de soluções de complementaridade com a web e incentivam a que os fluxos de conteúdos entre o FM e a web se façam, cada vez mais, nos dois sentidos”. Novos hábitos, novas soluções“Continuar a investir na sua característica fundamental, a mobilidade”, é a nova velha solução apontada por Rui Pêgo quando a questão recai sobre que novas ferra-mentas e soluções pode a rádio desenvolver para se manter relevante num mundo onde o ouvinte tem ao seu alcance plataformas para ouvir o que quer e

o vídeo ressuscitou a estrela de rádio?

PEDRO DuRãES

Uma geração cresceu a ouvir “video killed the radio star”. Três décadas passadas, a rádio não só não morreu como ganhou nova força com o digital, deixando de ser apenas áudio. Hoje, a rádio também se vê

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quando quer. “Nenhum outro meio tradicional conse-guiu até hoje alcançar esta indiscutível capacidade da rádio”, sublinha, reforçando a ideia de que “também por isso, a rádio se sente tão confortável no ambiente digital, que acompanha sem um esforço adicional relevante a celebrada facilidade de acesso dos meios digitais”. No mesmo sentido, José Luís Ramos Pinheiro lembra que “a rádio é, por natureza, móvel e portátil”. “Hoje, as novas ferramentas permitem acentuar as melhores valências da rádio”, acredita, apontando que “em doses diferentes e com geometria variável, a rádio deve saber tirar partido das oportunidades actuais, distribuindo os seus conteúdos nas plataformas chave em que se distribuem os seus públicos”. “E essa é uma

equação volátil, as preferências dos públicos oscilam, e a rádio, como os media em geral, deve monitorizar de perto tais variações, gerindo adequadamente o seu posicionamento”, explica, frisando que, por outro lado, “é necessário entender a utilidade e a linguagem de cada plataforma, de modo a servir, em cada uma delas, o conteúdo certo, com o registo adequado”. “Sempre que é capaz de gerir os seus conteúdos, cruzando criteriosamente diferentes plataformas, a rádio oferece soluções normalmente imbatíveis na criatividade e na capacidade de impactar o respectivo público e de satisfazer clientes”, garante o gerente do grupo Renascença Multimédia.“As nossas plataformas digitais são bem um exemplo

de uma adequabilidade que queremos que seja cada vez mais evidente aos hábitos de consumo de cada público-alvo”, refere, por sua vez, Salvador Bourbon Ribeiro, destacando como “um óptimo exemplo” o novo Live Player da Cidade, que, “num único time-line faz a agregação de todos os conteúdos emitidos nas diferentes plataformas em que a estação actua. Com um público completamente multi-tasking é muito importante ter uma base onde a interacção seja efec-tiva e não se perca”, explica. Na perspectiva do director comercial da Media Capital Rádios, questionado sobre qual o grau de importância que o digital assume hoje em dia para uma rádio, “é difícil fazer a distinção entre o universo digital e o FM, trabalhamos digitalmente tudo”. Opinião partilhada por Rui Pêgo, para quem “não é possível pensar rádio, na sua expressão tradicional, sem uma visão digital, tão simples quanto isso”. “É minha convicção que a rádio foi a primeira rede social”, afirma, aludindo ao tema da sua própria dissertação de mestrado.Também José Luís Ramos Pinheiro afirma que “no caso da rádio, o digital é já indispensável”, embora ressalve que este “não dispensou o FM nem, nalguns casos, a Onda Média. A afirmação digital das nossas rádios não dispensa, antes exige, uma presença de enorme qualidade nas redes de distribuição tradi-cional. Para correr com sucesso precisamos de duas pernas”, resume. O vídeo como negócio core da rádioNo que diz respeito à proliferação do vídeo no universo da rádio, se há alguns anos era algo de exótico e novo, hoje é a norma e uma parte central da vida das estações. “O vídeo passou a ser, há uns anos, para a Media Capital Rádios uma actividade core”, sublinha Salvador Bourbon Ribeiro, acrescentando que “já não é só estratégico mas faz parte da nossa actividade principal. Hoje, fazer vídeo é como fazer rádio, para nós é natural”. Nas palavras do director comercial da divisão de rádio da Media Capital, “a rádio não é só áudio, o ouvinte exige mais, exige que os conteúdos sejam emitidos em diferentes plataformas e com uma perfeita adequabilidade a cada uma delas, isto é, até

É uma tendência transversal a todos os meios, mas na rádio tem sido aposta recorrente, com várias marcas a optarem por integração com os conteúdos em formatos de branded content. Há, cada vez mais, uma aposta nos conteúdos com marca, branded content e eventos ligados a marcas. O spot de rádio ainda tem uma palavra a dizer ou os conteúdos patrocinados já dominam a antena? “Não gosto de fazer esta distinção, para nós há comunicação em rádio, ponto final”, responde o director comercial da Media Capital Rádios, Salvador Bourbon Ribeiro, concluindo que “a forma que essa comunicação assume depende dos desafios que estejam criados”. “A capacidade de gerar relações fortes e cúmplices é hoje, como sempre foi, o maior trunfo da rádio, não há outro meio que tenha esta mesma capacidade”, acredita o responsável”. Para se manter relevante para os anunciantes, a rádio deverá assegurar, nas palavras de José Luís Ramos Pinheiro, administrador do grupo Renascença Multimédia, uma “enorme qualidade no produto multiplataforma oferecido, no FM, em diferentes redes sociais, nos sites, nos podcast

e na presença fora de antena”. Bem como, diz, “a capacidade de pensar soluções ‘tailor made’ para clientes”. “A qualidade do produto é posta ao serviço dos clientes e dos parceiros comerciais. A possibilidade de as marcas se poderem associar a conteúdos que acrescentem valor dentro do terri-tório que estão a trabalhar é hoje uma realidade, essa associação é feita num plano de 360º”, refere o responsável, chamando a atenção para o facto de que “isto significa que se o conteúdo está on air, no site e nas redes sociais, a marca vai estar onde o conteúdo está, tornando-se assim mais próxima e relevante para esses consumidores. É por tudo isto que a rádio é verdadeiramente eficaz e tem resultados eficazes para apresentar”. Para Ramos Pinheiro, que reconhece que “o branded content é uma área que tem vindo a crescer”, “a necessidade que as marcas tem de contactar com um elevado número de consumidores ou poten-ciais consumidores e passar a mensagem várias vezes mantém-se”, pelo que “o spot continua a ser um excelente instrumento de comunicação que cumpre vários objectivos”. “uma das vantagens da rádio, cruzada em diferentes plataformas, é

precisamente a de oferecer soluções diferentes e originais, conforme os interesses estratégicos ou tácticos dos nossos clientes”, refere, considerando que, “para uma mesma marca, spot e branded content podem ser, em momentos diferentes, a solução adequada para o objectivo de cada acção. E há alturas em que estes dois recursos, devi-damente combinados, são capazes de projectar a resposta mais consistente aos objectivos de uma marca”. “Os eventos e as acções com marca constituem outra alternativa, também multiplata-forma”, aponta, sublinhando que “a flexibilidade e a combinação de formatos na antena e no digital permitem oferecer um leque de escolhas alar-gado aos nossos clientes, os quais gostamos de ver como parceiros, na partilha de resultados e sucessos”.Também Rui Pêgo, diretor da Antena 1, apesar de a estação que dirige não ter publicidade, acre-dita, olhando para o sector, que “o caminho, um dos caminhos, poderá ser incluir a comunicação publicitária na narrativa do meio, transformá-la em conteúdo”. Mas, ressalva, “com rigor e no respeito pelas regras editoriais”.

Quando as marcas casam com os conteúdos... ainda há espaço para o spot?

Investimentos Publicitários em Rádio - Evolução anual

Anunciantes(Top 20 em 2016)

Variação

14-15

Inv. Jan-Set 2015 Inv. Jan-Set 2016 Variação

15-16Valor Share Valor Share

Novo Banco +124,5% € 5 940 655 3,4% € 6 667 219 3,6% +12,2%

Nutribalance +0,2% € 4 979 601 2,8% € 6 315 303 3,5% +26,8%

Theralab -26,5% € 5 112 710 2,9% € 4 729 218 2,6% -7,5%

Media Markt +29,9% € 4 759 119 2,7% € 4 715 944 2,6% -0,9%

Staples -3,8% € 2 596 493 1,5% € 4 396 714 2,4% +69,3%

Pingo Doce +7,1% € 4 303 388 2,4% € 4 155 036 2,3% -3,4%

Modelo Continente -35,6% € 3 282 096 1,9% € 3 302 981 1,8% +0,6%

El Corte Inglês +3,0% € 2 486 696 1,4% € 3 020 473 1,7% +21,5%

NOS Comunicações -53,1% € 1 073 830 0,6% € 2 944 281 1,6% +174,2%

Galp Energia -65,3% € 252 586 0,1% € 2 926 374 1,6% +1 058,6%

Grupo Montepio +33,5% € 3 677 482 2,1% € 2 647 475 1,4% -28,0%

Seat -0,4% € 1 429 526 0,8% € 2 334 976 1,3% +63,3%

Volvo Car +75,4% € 1 977 478 1,1% € 2 321 752 1,3% +17,4%

Matrizauto +10,9% € 1 618 180 0,9% € 2 186 237 1,2% +35,1%

Worten -3,7% € 2 898 215 1,6% € 2 150 505 1,2% -25,8%

Vodafone +111,8% € 2 645 539 1,5% € 2 131 914 1,2% -19,4%

Joaquim Oliveira Mendes -30,8% € 1 063 109 0,6% € 1 968 328 1,1% +85,1%

Pharma Continente +58,7% € 1 570 873 0,9% € 1 946 673 1,1% +23,9%

Intermarché +16,9% € 1 987 519 1,1% € 1 943 687 1,1% -2,2%

Lidl -15,5% € 1 910 504 1,1% € 1 942 049 1,1% +1,7%

Restantes -3,6% € 120 606 186 68,5% € 118 254 351 64,6% -2,0%

TOTAL -1,0% € 176 171 782 100,0% € 183 001 490 100,0% +3,9%

Dados: MMW (Markdata Media Workstation) - Multimeios; Fonte: Mediamonitor; Valores de tabela; Dados fornecidos pela Carat

Página 6

Tiragem: 2500

País: Portugal

Period.: Quinzenal

Âmbito: Outros Assuntos

Pág: 20

Cores: Cor

Área: 20,95 x 27,33 cm²

Corte: 3 de 5ID: 66811673 04-11-2016

os próprios conteúdos são adaptados”. “Não se trata unicamente de emitir o mesmo conteúdo de formas diferentes, mas conteúdos diferentes em cada plata-forma, este é o novo mundo da comunicação”, salienta.“Se olharmos para as diferentes plataformas do grupo Renascença Multimédia, o vídeo ocupa lugar de destaque”, refere também José Luís Ramos Pinheiro, lembrando que “não é por acaso que o primeiro site de rádio em Portugal a ter vídeo foi o site do canal Renas-cença. No caso das nossas rádios, o vídeo, seja como entretenimento, como informação ou como argu-mento comercial, faz parte da solução”, garante. Motivo por que, diz, “os convidados dos programas da RFM, da Renascença, da Mega Hits e da Rádio SIM estão habituados à presença do vídeo em estúdio”. “De resto, nos novos estúdios do grupo Renascença Multimédia a necessidade do vídeo foi especificamente acaute-lada”, acrescenta, explicando que “o novo auditório da nova sede foi especialmente preparado para permitir qualidade televisiva na captação de imagem. Estes aspectos confirmam claramente o audiovisual como uma das nossas prioridades, e das mais consistentes nos últimos anos”, reforça o administrador do grupo.Questionado sobre se a aposta no vídeo é algo que está também nas prioridades estratégicas da Antena

1, Rui Pêgo deixa uma resposta paradigmática da mudança que tem vindo a ter lugar no sector da rádio: “Assim como a aposta no áudio.” Segundo o director da estação pública, “a opção estratégica é em conte-údos dedicados, exclusivos para a web”, adianta,

confirmando que “há uma preocupação permanente de registar com imagem os conteúdos mais relevantes que a rádio produz, usando uma narrativa adaptada ao digital, de forma a acrescentar valor à programação do FM”.

Apesar de uma subida de apenas uma décima, o grupo Renascença Multimédia recuperou a posição de liderança entre os grupos de rádio em Portugal graças a uma quebra da Media Capital Rádios (MCR), que liderava na vaga anterior. O grupo que detém a Comercial, estação que continua a ser a mais ouvida do país, viu a sua Audiência Acumulada de Véspera (AAV) descer dos 23,9% alcançados na terceira vaga do Bareme Rádio da Marktest para os 23% regis-tados na quarta vaga. A quebra de 0,9 pontos percentuais levou à perda da liderança para o grupo Renascença Multimédia apesar de, entre as suas quatro estações, apenas a Rádio SIM ter registado uma melhoria nas audiências face à vaga anterior.Entre as estações, a liderança continua a pertencer à Comercial, que foi uma das responsá-veis pela quebra da MCR ao descer de uma AAV de 17,2% para os 16,5%. A RFM, que na última vaga tinha descido dos 15,5% para 14,9%, voltou

agora a descer, residualmente, para os 14,8%. A Renascença, continua a fechar o top 3 das rádios mais ouvidas mas desceu também dos 5,8% para os 5,7%. A M80, que na última vaga ultrapassou pela primeira vez a Antena 1 e tornou-se a quarta estação mais ouvida do país, continua a subir e consolidou a posição conquistada: depois de ter subido 0,5 pontos percentuais para uma AAV na terceira vaga deste ano, voltou agora a atingir novo máximo nos 5,1%, encurtanto a distância para a Renascença (estão agora separadas por apenas 0,6 pontos percentuais quando há duas vagas atrás estavam separadas por 1,1 pontos percentuais).Na quinta posição continua a estar a Antena 1, que, depois de uma quebra de 1,1 pp de 5,5% para 4,4%, voltou agora a descer para os 3,9%. A Mega Hits, que na última vaga ultrapassou a Cidade e a TSF, conseguiu manter a sexta posição repetindo os 3% de AAV, mas aumentou a distância para um dos ultrapassados já que a

TSF voltou a descer uma décima para os 2,8%. Seguem-se a Antena 3 (1,7%), Rádio SIM (0,9%), Smooth FM (0,7%) e Antena 2 (0,6%).“Os últimos dados do Bareme, como os dados dos últimos quatro anos, mostram que a Rádio Comercial está de vento em popa, mostram é um projecto sólido, inovador e todos os dias surpreendente, mostram que os ouvintes assim o reconhecem”, comenta, em declarações ao M&P, Salvador Bourbon Ribeiro, director comercial da Media Capital Rádios, que destaca ainda como “a maior novidade desta última vaga do Bareme o comportamento extraordinário da M80, que passa a ser a quarta maior estação nacional de rádio”. Por seu lado, José Luís Ramos Pinheiro, administrador do grupo Renascença Multimédia, salienta que os dados revelam “um grupo Renas-cença sólido, líder e competitivo”. “Não há em nenhum sector da comunicação em Portugal um grupo com uma liderança tão resiliente e persis-tente”, garante.

Comercial continua líder entre as rádios, Grupo Renascença Multimédia recupera a liderança

Audiências em Rádio - Evolução por Vaga (Bareme)ALVO: TOTAL UNIVERSO

Estações(Top 20 em 2016)

Audiência Média (Indivíduos x 1.000)

Ano 2015 Ano 2016

Fev Abr Jun Set Dez Fev Abr Jun Set

Comercial 1 172,5 1 196,4 1 242,0 1 262,1 1 195,9 1 191,4 1 242,2 1 305,3 1 211,3

RFM 1 170,0 1 165,8 1 154,4 1 216,6 1 215,5 1 236,9 1 226,7 1 171,6 1 144,2

M80 302,0 305,4 311,9 309,0 304,5 300,1 330,0 356,9 397,3

Renascença 491,9 474,1 407,4 389,4 443,9 413,4 406,7 395,9 390,0

RDP Antena 1 418,4 471,0 379,6 359,8 436,0 412,3 409,7 359,0 303,5

Mega Hits 233,3 222,8 229,1 225,3 224,2 180,1 187,9 216,8 224,6

TSF 300,1 344,9 302,1 226,3 316,7 293,1 224,9 236,3 212,2

Cidade 236,5 258,6 248,1 239,7 226,1 225,8 197,3 200,7 202,7

RDP Antena 3 152,9 135,0 148,3 155,1 130,1 118,0 105,8 118,1 99,9

Smooth FM 58,1 53,2 48,4 60,1 53,8 57,6 60,7 60,8 60,4

Total Radio 4 427,9 4 371,5 4 250,5 4 288,8 4 244,0 4 190,3 4 211,6 4 243,8 4 180,9

Dados: MMW (Markdata Media Workstation) - Rádio; Fonte: Marktest/ Baréme Rádio; Alvo: Total Universo (Painel Rádio): Indivíduos com mais de 15 anos, residentes em Portugal Continental - 8.564.000 Indivíduos; Dados fornecidos pela Carat

Audiências em Rádio - Evolução por Vaga (Bareme)ALVO: GRANDE LISBOA

Estações(Top 20 em

2016)

Audiência Média (Indivíduos x 1.000)

Ano 2015 Ano 2016

Fev Abr Jun Set Dez Fev Abr Jun Set

Comercial 295,1 291,4 297,6 276,5 296,8 273,8 265,5 261,8 275,2

RFM 229,5 206,8 210,7 250,8 212,1 221,1 223,5 228,5 176,8

M80 120,1 110,2 89,2 95,0 82,6 99,0 108,0 111,6 130,4

RDP Antena 1 108,0 104,8 69,9 79,0 95,6 105,5 102,4 81,3 91,5

Renascença 94,8 78,2 89,3 79,6 92,4 93,7 96,3 93,4 85,5

Mega Hits 70,6 74,8 69,1 56,3 51,3 57,2 55,9 61,1 79,2

Cidade 71,8 94,2 73,7 66,6 72,7 62,9 48,1 59,4 75,6

TSF 114,2 120,4 101,4 77,1 87,0 90,8 76,8 70,3 65,2

Smooth FM 38,3 38,4 35,8 29,4 21,7 30,3 31,1 27,5 33,2

RDP Antena 3 19,9 20,8 19,7 18,6 24,2 24,1 28,0 25,8 12,2

Total Radio 1 023,3 976,5 938,3 965,9 939,3 938,5 910,3 906,1 927,1

Dados: MMW (Markdata Media Workstation) - Rádio; Fonte: Marktest/ Baréme Rádio; Alvo: Indivíduos com mais de 15 anos, residentes na região Grande Lisboa - 1.834.000 Indivíduos; Dados fornecidos pela Carat

Audiências em Rádio - Evolução por Vaga (Bareme)ALVO: GRANDE PORTO

Estações(Top 20 em

2016)

Audiência Média (Indivíduos x 1.000)

Ano 2015 Ano 2016

Fev Abr Jun Set Dez Fev Abr Jun Set

RFM 126,8 122,4 131,0 116,2 132,5 148,4 170,5 179,4 148,1

Comercial 110,5 99,9 107,7 135,1 105,0 114,0 135,2 126,7 132,5

M80 31,2 20,7 29,4 35,6 34,8 33,5 38,1 49,7 62,3

Renascença 74,2 62,2 47,2 45,9 40,2 43,5 60,4 64,6 54,2

TSF 42,7 49,5 45,7 31,2 45,7 37,1 27,1 31,2 36,9

RDP Antena 1 51,8 42,9 35,2 34,8 46,0 44,8 41,0 37,5 36,4

Cidade 41,3 31,5 32,6 33,6 36,5 41,2 28,4 23,0 25,3

Mega Hits 29,7 21,3 25,2 22,4 12,5 15,8 27,0 28,3 20,7

Smooth FM 10,3 6,6 7,3 6,0 12,7 17,2 12,6 16,6 13,8

RDP Antena 3 18,6 15,5 13,3 19,0 20,2 14,6 6,2 8,4 12,1

Total Radio 513,0 477,7 483,3 488,6 468,0 486,8 527,1 546,4 524,1

Dados: MMW (Markdata Media Workstation) - Rádio; Fonte: Marktest/ Baréme Rádio; Alvo: Indivíduos com mais de 15 anos, residentes na região Grande Porto - 987.000 Indivíduos; Dados fornecidos pela CaratPágina 7

Tiragem: 2500

País: Portugal

Period.: Quinzenal

Âmbito: Outros Assuntos

Pág: 21

Cores: Cor

Área: 21,04 x 21,24 cm²

Corte: 4 de 5ID: 66811673 04-11-2016

“No digital, a RTP lançou recentemente uma rádio infantil, a rádio ZigZag, com assinalável sucesso”, aponta Rui Pêgo, director da Antena 1, explicando tratar-se de “um projecto dirigido a crianças entre os cinco e os nove anos de idade, produzido profis-sionalmente por uma pequena equipa, nativa digital, com uma tremenda capacidade criativa e com um inestimável rigor pedagógico”. Além disso, refere, “desenvolvemos também podcasts exclusivos de que ‘O novo normal’ e a ‘Anatomia do crime’ são dois exemplos eloquentes do trend mundial que queremos aprofundar”, antecipa.No que respeita às apostas do grupo Renascença

Multimédia, José Luís Ramos Pinheiro, administrador, explica que “o talento, a imaginação e a criatividade são apoiados por uma intensa pesquisa para que os conteúdos e respectivo alinhamento sejam propostos nos momentos e nas plataformas mais adequadas aos respectivos públicos-alvo”. “Não são apenas os hábitos de consumo que mudaram, há uma enorme transformação cultural a que é preciso dar resposta, procurando, hoje como sempre, tocar realmente as pessoas”, afirma, garantindo que “não temos uma estratégia digital e outra não digital, estratégico é o cruzamento destes ‘dois mundos’. Tudo o que fazemos é pensado nesta óptica global. Em todas

as rádios, as novidades são projectadas para as dife-rentes plataformas e não apenas para o FM”, explica.No caso da Media Capital Rádios, quando se fala da forma como são organizadas as grelhas em função dos novos hábitos de consumo, Salvador Bourbon Ribeiro, director comercial, esclarece que “sabendo quais são os novos hábitos de consumo e quais os locais onde se escuta rádio a cada hora, as grelhas são adaptadas a essas situações. Depois, temos os targets de cada rádio e o que cada um desses targets mais valoriza e consome”. “Queremos continuar a merecer a preferências dos ouvintes e dos anun-ciantes, é para isso que trabalhamos diariamente e isso consegue-se com inovação, criatividade e capa-cidade de surpreender”, acredita.

Façam as vossas apostas

ALVO: DOS 15 AOS 24 ANOS

Estações(Top 20 em 2016)

Audiência Média (Indivíduos x 1.000)

Ano 2016

Fev Abr Jun Set

RFM 179,0 191,6 215,6 221,6

Comercial 220,4 249,7 263,1 196,1

Mega Hits 76,1 75,3 97,4 94,6

Cidade 83,0 90,9 86,9 75,2

M80 21,9 19,1 26,4 27,1

RDP Antena 1 11,5 15,7 21,2 11,5

Renascença 14,5 8,5 14,6 11,1

Smooth FM 5,0 11,9 10,3 8,9

RDP Antena 3 13,9 9,9 7,8 7,3

TSF 8,9 9,4 8,0 1,8

Total Radio 566,6 583,3 619,2 582,7

Dados: MMW (Markdata Media Workstation) - Rádio; Fonte: Marktest/ Baréme Rádio; Alvo: Total Universo (Painel Rádio): Indivíduos com mais de 15 anos, residentes em Portugal Continental - 8.564.000 Indivíduos; Dados fornecidos pela Carat

ALVO: DOS 45 AOS 54 ANOS

Estações(Top 20 em 2016)

Audiência Média (Indivíduos x 1.000)

Ano 2016

Fev Abr Jun Set

RFM 236,2 195,4 160,6 189,5

Comercial 167,8 190,2 180,4 171,2

M80 75,8 82,4 105,8 109,1

Renascença 71,5 103,9 96,5 91,8

TSF 74,1 57,0 53,4 44,9

RDP Antena 1 73,6 64,2 56,2 41,6

Cidade 30,7 20,6 14,6 18,7

Mega Hits 13,1 10,8 16,5 17,9

Smooth FM 17,6 15,6 16,3 15,7

RDP Antena 3 10,5 7,7 13,9 13,6

Total Radio 739,2 723,4 671,8 667,6

Dados: MMW (Markdata Media Workstation) - Rádio; Fonte: Marktest/ Baréme Rádio; Alvo: Indivíduos dos 45 aos 54 anos, residentes em Portugal Continental - 1.419.000 Indivíduos, Dados fornecidos pela Carat

ALVO: DOS 25 AOS 34 ANOS

Estações(Top 20 em 2016)

Audiência Média (Indivíduos x 1.000)

Ano 2016

Fev Abr Jun Set

Comercial 402,1 386,4 365,0 335,0

RFM 339,3 373,8 322,4 296,1

Cidade 70,3 52,1 67,6 86,3

M80 65,0 71,8 62,1 82,1

Mega Hits 65,0 70,8 58,6 57,0

RDP Antena 3 32,5 44,3 53,6 49,3

Renascença 35,4 28,2 11,2 24,2

TSF 17,3 37,8 36,1 23,4

Smooth FM 8,9 5,4 9,8 13,9

RDP Antena 1 48,6 42,2 24,9 13,0

Total Radio 918,1 962,8 927,1 883,4

Dados: MMW (Markdata Media Workstation) - Rádio; Fonte: Marktest/ Baréme Rádio; Alvo: Indivíduos dos 25 aos 34 anos, residentes em Portugal Continental - 1.352.000 Indivíduos; Dados fornecidos pela Carat

ALVO: DOS 55 AOS 64 ANOS

Estações(Top 20 em 2016)

Audiência Média (Indivíduos x 1.000)

Ano 2016

Fev Abr Jun Set

Comercial 31,5 49,9 80,1 83,4

Renascença 80,5 92,9 91,8 80,8

RDP Antena 1 96,1 105,6 79,4 65,7

RFM 73,3 66,8 77,8 55,4

M80 41,1 54,9 45,9 38,4

TSF 48,8 23,2 36,0 35,4

Smooth FM 13,6 10,0 4,3 7,7

Mega Hits 0,0 0,2 0,7 1,7

Cidade 5,8 1,7 1,2 1,3

RDP Antena 3 7,1 3,8 4,1 0,8

Total Radio 477,3 469,3 504,1 480,8

Dados: MMW (Markdata Media Workstation) - Rádio; Fonte: Marktest/ Baréme Rádio; Alvo: Indivíduos dos 55 aos 64 anos, residentes em Portugal Continental - 1.258.000 Indivíduos; Dados fornecidos pela Carat

Audiências em Rádio - Evolução por Vaga (Bareme)

ALVO: DOS 35 AOS 44 ANOS

Estações(Top 20 em 2016)

Audiência Média (Indivíduos x 1.000)

Ano 2016

Fev Abr Jun Set

Comercial 335,8 340,3 391,6 398,1

RFM 366,3 368,9 354,7 342,7

M80 70,9 91,8 105,9 118,6

Mega Hits 24,4 28,6 43,0 53,4

TSF 102,7 66,1 57,8 51,8

Renascença 59,8 53,7 50,5 44,7

RDP Antena 1 59,1 59,3 65,0 41,1

RDP Antena 3 52,2 39,3 37,3 27,7

Cidade 33,0 31,9 30,4 21,3

Smooth FM 8,5 12,6 14,6 10,9

Total Radio 926,4 950,5 1 021,2 1 005,3

Dados: MMW (Markdata Media Workstation) - Rádio; Fonte: Marktest/ Baréme Rádio; Alvo: Indivíduos dos 35 aos 44 anos, residentes em Portugal Continental - 1.517.000 Indivíduos

ALVO: MAIORES DE 64 ANOS

Estações(Top 20 em 2016)

Audiência Média (Indivíduos x 1.000)

Ano 2016

Fev Abr Jun Set

Renascença 151,7 119,5 131,4 137,4

RDP Antena 1 123,6 122,7 112,2 130,6

TSF 41,4 31,5 45,0 54,7

RFM 42,9 30,3 40,6 38,9

Comercial 33,9 25,8 25,0 27,5

M80 25,4 9,9 10,8 22,1

Smooth FM 4,0 5,2 5,6 3,3

RDP Antena 3 1,9 0,8 1,4 1,2

Cidade 3,0 0,0 0,0 0,0

Mega Hits 1,5 2,2 0,6 0,0

Total Radio 562,8 522,4 500,5 561,1

Dados: MMW (Markdata Media Workstation) - Rádio; Fonte: Marktest/ Baréme Rádio; Alvo: Indivíduos com mais de 64 anos, residentes em Portugal Continental - 1.938.000 Indivíduos; Dados fornecidos pela Carat

Página 8

Tiragem: 2500

País: Portugal

Period.: Quinzenal

Âmbito: Outros Assuntos

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 13,79 x 11,22 cm²

Corte: 5 de 5ID: 66811673 04-11-2016

Video killed the radio star?

esPecial rÁdio PÁG. 16

Página 9

A10

Tiragem: 72675

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 34

Cores: Cor

Área: 25,50 x 30,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 66820846 08-11-2016

linha uma curiosidade imensa de perceber como funciona a produção de uma série" Floripo Salvador, figurante

"Estamos a fazer história com esta primeira coprodução da RTP e da TV Galicia" Henrique Oliveira, produtor

Custódia Gallego é uma das atrizes que integram o elenco nacional desta série que tem emissão prevista para 2017, na RTP e na TV Galicia

800 figurantes dão vida a "Vidago Palace" Minissérie População foi convidada a participar na coprodução luso-galega

Sandra Borges

[email protected]

• Muitos dos 800 figurantes da minissérie romântica luso-galega "Vidago Palace" vivem na vila onde fica o hotel de cinco estrelas que serve de cenário e dá nome à pri-meira coprodução entre a RTP e a TV Galicia. Na vida real, são bom-beiros, reformados, estudantes, co-merciantes e até antigos autarcas, mas na série encarnam o papel de hóspedes abastados ou de funcio-nários do hotel.

Em comum, partilham a paixão

pela história de Vidago e a oportunidade única de par-ticipar numa experiência que os transporta até aos anos 30.

Eduardo Brás, 69 anos, foi presidente da Junta de Vidago e a sua experiência como jogador de golfe va-leu-lhe um lugar como fi-gurante na série. "Como fui jogador, escolheram-me para aparecer nas cenas no nos-so famoso campo de golfe. Tam-bém vou dando algumas dicas aos atores sobre como posicio-

nar-se", contou. lá Paulo Oliveira, 29 anos, traba-

lha em marketing, mas está a revi-ver uma função que já ocupou em tempos. "Este foi precisamente o meu primeiro emprego. Já traba-lhei no hotel e islão (fula deixar fugir esta oportunidade na minha re-gião", sublinhou o figurante.

A viver a sua segunda experiên-cia como figurante está Fátima Fer-reira, 49 anos, a quem a produção pediu para cortar o cabelo. Acabou por não acontecer. Mas se fosse preciso, cortava", garante. Floripo Salvador. 68 anos, teve de aparar o bigode para incorporar a figura de um hóspede rico. Foi movido pela "oportunidade de viver uma expe-riência diferente" e de lidar com atores profissionais.

É o caso da atriz Custódia Galle-go, para quem esta série está a ser "muito entusiasmante", quer pelo

local das gravações, quer pela época da trama. "A melhor par- te é gravar neste cenário ma-

, • ravilhoso", garantiu a atriz ao IN. O enredo foca-se no amor proibido entre Carlota (Mikaela Lupu), filha dos condes de Vimeiro e noiva de César (Pedro Barroso), e o jo-

vem Pedro (David Sebo), hu-milde empregado galego do

hotel, numa época em que im-peravam as conveniências fa-miliares e sociais. Para Daniel Deusdado, diretor de progra-mas da RTP, "a série poderá ser o Downtow Abbey, famosa sé-rie britânica, desta região". •

KItslo Olvvrod , Fatima Ferreu,)

participam par

honrar a hist6h3 (IP Vitlepo. •

Página 10

A11

Tiragem: 33068

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 40

Cores: Cor

Área: 5,17 x 19,69 cm²

Corte: 1 de 1ID: 66820614 08-11-2016

[email protected]

Sugestão do dia

A preto e branco

Concursos, teleteatro, programas de humor. Figuras como Amália, Nicolau Breyner, Herman José ou Carlos Cruz. Décadas de história televisiva podem ser vistas ou revistas em Fotografia de Cena na Era do Preto e Branco, que mostra 90 imagens da autoria de Testa Santos e Olavo Moreira, seleccionadas entre o vasto arquivo da RTP. A exposição está patente no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, de segunda a sexta, das 9h30 às 19h30; e sábado, das 9h30 às 12h30, até 26 de Fevereiro. A entrada é livre.

Página 11

A12

Tiragem: 50000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Femininas e Moda

Pág: 65

Cores: Cor

Área: 5,00 x 7,48 cm²

Corte: 1 de 1ID: 66805266 08-11-2016

José Pedro Vasconcelos 13 de novembro

Ator, apresentador, produtor, autor, designer e empresário, José Pedro Vasconcelos é um "homem dos sete ofícios': Para além de tudo isto, também faz publicidade e é produtor de azeite. Atualmente, está na RTP, ao lado de Tânia Ribas de Oliveira, a apresentar Agora Nós, o programa da tarde da estação pública de televisão.

Página 12

A13

Tiragem: 55721

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Femininas e Moda

Pág: 4

Cores: Cor

Área: 7,45 x 11,00 cm²

Corte: 1 de 2ID: 66804976 09-11-2016

.•. EM SÉRIE

HISTÓRICA DA RTP • IS O ator marcou presença na apresentação da Tetley

Timeless Collection, no Pátio da Galé, em Lisboa, que • decorreu em formato de desfile de moda, onde os

vestidos das manequins tinham cativantes ilustrações de ingredientes naturais que compõem os diferentes chás. Nuno Janeiro, que atualmente integra o elenco

de Miúdo Graúdo, na RTP, mostrou-se rendido aos sabores e a nível profissional revelou que já terminou as gravações da série histórica Ministério do Tempo,

que estreará em breve, também no canal público.

Página 13

Tiragem: 55721

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Femininas e Moda

Pág: 5

Cores: Cor

Área: 4,47 x 10,95 cm²

Corte: 2 de 2ID: 66804976 09-11-2016

4.

Página 14

A15

Jornal da Região - Amadora Tiragem: 20000

País: Portugal

Period.: Quinzenal

Âmbito: Regional

Pág: 9

Cores: Cor

Área: 21,82 x 23,52 cm²

Corte: 1 de 2ID: 66761404 02-11-2016

NA

BERR

A

O mesmo personagem,dois actores diferentesPara serem a mesma pessoa na ficção, Henrique Mello e Pedro Caeiro usaram lentes de con-tacto, para que a cor dos olhos se assemelhasse, e trabalharam alguns ‘tiques’, posições e ‘ma-nias’ um do outro, apesar de nem sempre ser necessário, pois o “Miguelão acaba por ser dife-

rente, por se ter transformado noutra pessoa, há um contras-te entre os dois”.Enquanto criança introver-tida que foi, Pedro Caeiro confessa não se rever no Miguelito, tendo, no entanto, re-vivido momentos da sua infância durante as gravações.

Actor de 31 anos protagoniza série na RTP1

Pedro Caeiro é ‘Miúdo Graúdo’

Apesar de nem sempre ter olhado para a representa-ção como a profissão que queria seguir, esta arte apareceu na sua vida e bastaram 15 dias, depois de ter ingressado no curso de teatro, na Escola Pro-fissional de Cascais (onde se formou), para perceber que o seu futuro passava necessariamente por ser actor. “Descobri aquilo que gostava de fazer, por-que nunca quis ser nada de especial”, confessa Pedro Caeiro.

“Nos ‘Morangos com Açúcar’ conquistei o meu primeiro papel em televi-são, mas já tinha começa-do a estudar teatro nessa altura. Foi um projecto que tinha muita energia à volta e foi muito especial nesse sentido. A seguir a essa participação, tudo se processou muito natural-mente e foram surgindo novas oportunidades”, revela.Depois de toda a expe-riência acumulada duran-

te uma década, desde que se estreou no pequeno ecrã – e de ter feito parte de algumas das mais mar-cantes produções da ficção nacional, como ‘Fascí-nios’ (2007), ‘Flor do Mar’ (2008), ‘Remédio Santo’ (2011) e ‘I Love It’ (2013) – Pedro Caeiro encarna ago-ra aquele que considera ser o personagem que mais o marcou até hoje, enquanto versão adulta do protago-nista da série da RTP1: o Miguelão, com 31 anos. ‘Miúdo Graúdo’ é uma trama que nos faz reflec-tir sobre os nossos sonhos de infância e os adultos que somos, ao narrar a história de um rapaz ‘prodígio’ e criativo, de 11 anos (o Miguelito, re-presentado por Henrique Mello), que está sempre a inventar ‘coisas’ e que cria uma máquina do tempo com capacidade para comunicar com o futuro. Porém, ao testar a invenção, acaba por se deparar com o seu ‘eu’, mas com 31 anos.

Depois da máquina ava-riar, Miguelão fica preso no seu quarto de infância até à resolução do problema. Do elenco de actores da sé-rie, que é composta por um total de 19 episódios, fa-zem ainda parte, nos prin-cipais papéis, Paula Lobo Antunes, como Catarina, a mãe dos ‘Miguéis’, e Mar-cantonio Del Carlo, como Artur Semedo, o professor primário que acaba por se envolver com aquela.“O facto da série ter a história fechada, contra-riamente ao que acontece quando se inicia uma te-lenovela, foi muito im-portante pois deu para perceber como era o Mi-guelão do início ao fim e entender que nuances ia ter. Ele é um jovem adulto que vive um pouco ator-mentado, por ter sido uma criança muito activa e so-nhadora, que queria inclu-sive ser cientista e ganhar o Prémio Nobel da Física, e quando se vê em adulto percebe que não conse-guiu nada do que ambicio-

nava”, justifica Pedro Caeiro, que considerou esta produção, em exibição à sexta-feira, como uma “história fantástica e diferen-te”, que se adequa a variados públicos: “aconselhei os meus amigos a seguirem todos os episódios”.Pedro Caeiro demons-tra ser uma pessoa simples e caseira, ao evidenciar os jo-gos de computador como um dos seus maiores vícios, a par da leitura – de peças de teatro e romances –, de ver filmes em casa ou no cinema, cozinhar e viajar.Quanto a futuros pro-jectos, o actor destaca a participação no filme ‘Alfama em Si’, que tem estreia marcada para o decurso do próximo ano. Este é um musical de Dio-go Varela Silva, que será a primeira ópera-fado em cinema.

Página 15

Jornal da Região - Amadora Tiragem: 20000

País: Portugal

Period.: Quinzenal

Âmbito: Regional

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 8,50 x 14,95 cm²

Corte: 2 de 2ID: 66761404 02-11-2016

Página 9

Aos 31 anos, Pedro Caei-ro é o co-protagonista da série ‘Miúdo Graúdo’, em exibição na RTP1, a par com o actor Henrique Mello, dando vida a Miguelão, a ver-são vinda do fu-turo do pequeno Miguelito.

Pedro Caeiro“Revivi momentos de infânciaao gravar‘Miúdo Graúdo’”

Página 16

A17

Tiragem: 2500

País: Portugal

Period.: Quinzenal

Âmbito: Outros Assuntos

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 13,98 x 16,09 cm²

Corte: 1 de 1ID: 66811482 04-11-2016

“As notícias sobre a minha morte foram manifestamente exageradas”. A afirmação proferida pelo escritor norte-americano Mark Twain em 1897 assenta que nem uma luva no sector rádio, aquele que tradicionalmente era conhecido como o parente pobre dos media. Também os britânicos The Buggles se enganaram redondamente quando em 1979 criaram a música “Video killed the Radio Star”. Quase 40 anos depois o vídeo tornou-se um aliado da rádio, meio que, talvez como nenhum outro, tem conseguido tirar partido do digital e das redes sociais. Hoje a rádio é muito mais do que FM. É internet, são concertos, eventos ou festivais. É som mas é também imagem. Dominado por dois grandes grupos - Renas-

cença Multimédia e Media Capital Rádios -, com a TSF a manter-se como um player de referência e as estações da RTP, embora sem publicidade, a contarem para as audiências, é também dos meios onde a concorrência mais se faz sentir, com vantagens óbvias para ouvintes e anunciantes. Quanto a números, os que são públicos dizem-nos, por exemplo, que nos primeiros nove meses de 2010 a Media Capital Rádios tinha resultados nega-tivos de 2 milhões de euros e que no mesmo período de 2016 regista um lucro de 1,7 milhões, ou que facturava em publicidade 8,9 milhões, quando hoje esse valor subiu para os 12 milhões. A análise ao sector é feita nas páginas 16 a 21.

As notícias da sua morte foram manifestamente exagerados

EDITORIAL02

CARLA BORGES FERREIRA, DIRECTORA

Página 17

A18

Tiragem: 25947

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 41

Cores: Cor

Área: 5,03 x 17,98 cm²

Corte: 1 de 1ID: 66820901 08-11-2016

AUDIÊNCIAS DE TV

Casa dos dos Segredos 6 vence The Voice Portugal > Pela segunda'vez, a gala em di-reto de Casa dos Segredos, apre-sentada por Teresa Guilherme na TVI, venceu o The Voice Portugal, acompanhado por 1,133 milhões de espectadores. O concurso da RTP1 ficou-se na marca do milhão de seguidores.

AU5I6CIA IA SHARE

1 Secret StOry -Gata (TVI) 11.7% 255%

2 Jornal das 8 (TV1) 11,7% 23,1%

3 The Voice Portu0 (RTPI) 11.4% 22.9%

4 Jornal da Noite (SIC) 8,7% 17.4%

5 Jornal da Uma (DA) 8.4% 23,9%

8 Somos Portugal II (TVI) 8.1% 22,2%

7 Smile (SIC) 75% 14,4%

8 Primeiro Jornal (SIC) 6.8% 19,5%

9 Best Bakery: A Melhor... (SIC) 6.5% 14.4%

10 Telejornal (RTPI) 6.5% 13,1%

11 Somos Portugal (TVI) 6.0% 19.7%

12 Jornal da Tarde (RTPI) 5,8% 18,6%

13 MeFarland, USA - Filme (SIC) 5.4% 16,5%

14 Fama Show (SIC) 5,1% 155%

15 Vida Selvagem (SIC) 4,8% 15,7%

WiARIEDIARIO— DOMINGO R7P1 RTP2 5/C TVI Cebo Outros'

12.5 1,2 13,4 20.3 42.5 9,9 'CONTABILIZA ViDEO. GRAVAÇÕES. SATÉLITE INTERNACIONAL. CONSOLAS. INTERNET NA TV E OUTROS CANAIS DO CA80.

DADOS: CAEM

Página 18

A19

Tiragem: 141289

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 41

Cores: Cor

Área: 5,27 x 9,39 cm²

Corte: 1 de 1ID: 66821014 08-11-2016

TOP CANAIS SHARE

DOMINGO 106/11/2016

AUDIÊNCIAS. A GALA DE SECRET ' STORY' VENCEU O DIA, COM UMA MÉ-

DIA DE 1133 700 TELESPECTADORES.

Página 19

A20

Tiragem: 33068

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 41

Cores: Cor

Área: 10,26 x 3,66 cm²

Corte: 1 de 1ID: 66820618 08-11-2016

Os mais vistos da TVDomingo, 6

FONTE: CAEM

TVITVI

RTP1SICTVI

11,711,711,48,78,4

Aud.% Share

25,523,122,917,423,9

RTP1

RTP2

SICTVI

Cabo

12,6%%

1,2

13,4

20,3

42,5

Secret Story 6 - GalaJornal das 8The Voice PortugalJornal da NoiteJornal da Uma

Página 20

A21

Tiragem: 72675

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 38

Cores: Cor

Área: 5,88 x 5,27 cm²

Corte: 1 de 1ID: 66820930 08-11-2016

toptelevisãot

Pnigemee Canal Dal ~o

Secret story, gala TV% 11,7 211,5 kmal das 8 1V1 11,7 The volte Portugal RIP1 13,4 411 Jornal da nome SK I4,7 17,4 Jornal da urna TV1 1.4 113,9 Somos Portugal ri! Sn* 9C :42 Primeiro jornal StC 0,11 11,5 Best bakery SIC BA 14,4 Telejomal RIPI 2,5 13.1

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A22Touradas com 242 queixas na ERC

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 07-11-2016

Meio: Jornal Económico Online

URL:http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/touradas-242-queixas-na-erc-86834

No espaço de um mês, a entidade reguladora recebeu mais de 200 reclamações sobre as corridas detouros que são transmitidas na RTP. REUTERS / Guadalupe Pardo Economia A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) recebeu 242 queixas contra a transmissão detouradas na RTP, entre 24 de agosto e 20 de setembro. Segundo a deliberação que a ERC divulgou, asreivindicações que deram entrada no regulador consideram que "essa conduta viola os direitos,liberdades e garantias dos telespectadores". As 242 queixas remetem para as corridas de touros que foram transmitidas na RTP nos dias 22 dejulho, 13 de agosto e 25 de agosto, de acordo com o que noticia, esta segunda-feira, o "Jornal deNegócios". Os cidadãos contestam as touradas porque o canal público é maioritariamente financiado pelacontribuição audiovisual paga pelos portugueses e devido ao facto de o Comité dos Direitos dasCrianças da ONU ter sugerido uma restrição à exposição das crianças aos espetáculos tauromáquicos. De acordo com a o documento que veio a público, estas corridas "constituem uma parte integrante daherança cultural portuguesa, que o Estado tem a incumbência de promover e proteger". Conformeescreve a ERC, as touradas "não são sequer suscetíveis de influir negativamente na formação dapersonalidade das crianças e de adolescentes" e a proibição da sua transmissão "representaria umacompressão injustificada da liberdade de programação do operador de serviço público". A entidade reguladora decidiu, assim, não dar provimento às reclamações recebidas. As reclamações não se cingem à ERC. Em abril deste ano, o provedor do Telespectador afirmou que,das 14.935 mensagens que recebeu durante o ano de 2015 - mais do dobro das 7111 do ano anterior-, 8280 foram sobre corridas de touros. Para Jaime Fernandes, a "transmissão de touradas não éserviço público" e "tem sido muito difícil consensualizar um pequeno texto que defina o que deve ser oserviço público de televisão". 12:12 Jornal Económico

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A23

National Geographic - Minissérie Marte faz antevisão da ida do homem ao PlanetaVermelho

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 07-11-2016

Meio: Diário de Notícias Online Autores: Márcia Gurgel

URL:http://www.dn.pt/media/interior/minisserie-marte-faz-antevisao-da-ida-do-homem-ao-planeta-vermelho-

5483485.html

Formato, que se estreia no próximo domingo no National Geographic, vai ficcionar a primeira missãohumana em Marte no ano de 2033 e reunir relatos reais de elementos da comunidade científica. Já háum pré-acordo com a RTP Há muito que o planeta Terra se tornou pequeno para quem ambiciona conhecer e explorar ouniverso. Depois de, em 1969, o homem ter pisado a superfície da Lua, agora as atenções estãoviradas para o planeta vizinho. 54 milhões de quilómetros separam o sonho de o homem chegar aMarte, o que pode acontecer já na década de 2030, conforme o desejo manifestado pelo presidentedos EUA, Barack Obama. É este o fio condutor da minissérie Marte, que se estreia no NationalGeographic no próximo domingo, dia 13, às 22.30. "Não queremos ir a Marte porque é fácil. Queremos ir porque sabemos que é difícil", frisou EmmetFletcher, da Agência Espacial Europeia (ESA), durante a apresentação do formato que se realizou naresidência do embaixador dos EUA, Robert Sherman, em Lisboa. "Ao longo das últimas décadas, onosso conhecimento sobre Marte aumentou de forma considerável. Quanto mais conhecemos oPlaneta Vermelho, mais percebemos que ainda temos muito por conhecer". Marte, que combina ficção e documentário, vai apresentar aos espectadores dois mundos paralelos:"Um ficcional, no ano de 2033, em que seis astronautas de diferentes nacionalidades vão fazer parteda primeira missão humana a Marte, e outro, no presente, em que teremos o testemunho decientistas e outras personalidades da exploração espacial, que vão revelar-nos o que está a ser feitohoje para o homem conseguir chegar a Marte nessa altura", referiu Vera Pinto Pereira, senior vicepresident da National Geographic Partners Iberia. Quem também marcou presença no evento foi o diretor de programas da RTP, Daniel Deusdado, queestá interessado no formato. "Temos um pré-acordo com a National Geographic para exibir Marte, oque acontecerá sempre depois de uma janela temporal de seis meses". Tentar criar uma colónia sustentável em Marte é o objetivo dos astronautas que protagonizam estaminissérie de seis episódios, tarefa essa que não se avizinha fácil. Este é, aliás, o objetivo de ElonMusk, dono da empresa espacial Space X: Construir uma nova civilização antes que algumacalamidade elimine os seres humanos da Terra. E já referiu por diversas vezes o seu desejo de"morrer em Marte". Já a NASA (Agência Espacial Norte-Americana) reconhece que fazer pousar umanave sobre a superfície de Marte "é um objetivo distante" e não faz quaisquer referências a colóniashumanas. Para o embaixador dos EUA, a chegada do homem a Marte implica a existência de um trabalhocooperativo entre NASA e ESA. "Só em equipa conseguiremos não só estar apenas mais perto das

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estrelas, mas trazer para a Terra os frutos do seu conhecimento", frisou. Produzida por Ron Howard (realizador de Apollo 13 ou Uma Mente Brilhante) e Brian Grazer, Martenasceu de uma parceria entre a 21st Century Fox e a National Geographic Society, que tem comoobjetivo "derrubar as fronteiras dos tradicionais docudramas para algo nunca antes visto", adiantouVera Pinto Pereira. "Vivemos numa nova era e por isso a forma de contar histórias do NationalGeographic também tem de mudar." Na ótica de Robert Sherman, para quem o espaço é "fascinante" e os astronautas "heróis", paraconseguir trilhar o seu caminho até ao planeta vizinho a humanidade necessitará de "motivação einspiração". "E é isso que esta série vem trazer. Dá-nos a oportunidade de olhar para o futuro eperceber como será a ida do homem até Marte." Não obstante a curiosidade natural do homem em desbravar mundos novos, o Planeta Vermelho surgetambém como uma escapatória para a vida fora da Terra, numa altura em que a escassez de água, asmudanças climáticas e a poluição representam ameaças cada vez mais perigosas. Na vida real, essecapítulo ainda é um mistério, mas na minissérie Marte os astronautas vão deparar-se com váriosproblemas inesperados e situações-limite. Irão sobreviver? A resposta será dada no NationalGeographic. 07 DE NOVEMBRO DE 2016 Márcia Gurgel

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A25

IV JORNADAS DE COMUNICAÇÃO

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 06-11-2016

Meio: Voz do Algarve Online

URL:http://www.avozdoalgarve.pt/detalhe.php?id=20277

A Escola Superior de Educação e Comunicação (ESEC) organiza as IV Jornadas de Comunicaçãosubordinadas ao tema Jornalismo e Comunicação no Contexto Ibérico, que terão lugar no dia 09 denovembro, no Anfiteatro 1.3 do Complexo Pedagógico do Campus da Penha.Inseridas no âmbito da comemoração dos 20 anos da licenciatura em Ciências da Comunicação, estasJornadas pretendem analisar a realidade atual do jornalismo e dos media em Espanha e Portugal ediscutir os desafios e oportunidades profissionais nos espaços ibérico e ibero-americano. Miguel Angel Ortiz Sobrino, María de las Mercedes Zamarra López, Carmen Salgado Santamaría, MaríaJulia González Conde e María Jose Cavadas Gormaz, professores da Faculdade de Ciências daInformação da Universidade Complutense de Madrid, são alguns dos oradores convidados. Também estão confirmadas as presenças de Rosa Veloso, jornalista da RTP, atualmente a coordenar aDelegação de Faro, de Cristina Martín Jiménez, jornalista de investigação da Telecinco, GQ, CuatroTelevisión, Canal Sur TV, a investigadora Francisca María Rodríguez, e os assessores de imprensa doCentro Hospitalar do Algarve, Daniela M. Nogueira e Márcio Fernandes. Por: UAlg 10:29 - 06/11/2016

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A26

Trivago recruta na RTP, SIC e TVI

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 07-11-2016

Meio: Briefing Online

URL:http://www.briefing.pt/publicidade/38270-trivago-recruta-na-rtp-sic-e-tvi.html

segunda, 07 novembro 2016 13:06 A trivago, comparador de preços de hotéis, está a aproveitar o Web Summit para receutar talentosinformáticos. E fá-lo com uma campanha nos canais televisivos de sinal aberto, convidando ao enviode candidaturas. Php7, Java, Python, Swift e JS são algumas das tecnologias para as quais está a contratar numaplataforma aberta criada para o efeito. E, diz a trivago, apesar de as vagas serem para trabalhar emvárias áreas - desde mobile, frontend, backend ou data engineering - há um requisito comum: oscandidatos deverão falar Inglês fluentemente, visto ser a língua oficial da empresa. A maior parte das ofertas são para a sede da empresa, na cidade alemã de Dusseldorf, mas hátambém a possibilidade de trabalhar em Amesterdão, Palma de Maiorca ou Leipzig.

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