Boletim Especial Educação - Abril 2012

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Page 1: Boletim Especial Educação - Abril 2012

Gestão Para Continuar Avançando com Ética e Compromisso!

Rua Áurea, 29 - Centro/SJC - Telefone (12) 3941-3569 Fax: 3941-2615 / e-mail: [email protected] / Abril de 2012

Justiça determinou que o prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury, do PSDB, justifique o não cumprimento da Lei Ado Piso, que estabelece uma nova jornada ao professor com

cumprimento de 1/3 da jornada fora da sala de aula.O Sindicato dos Servidores entrou com mandado de segurança para exigir que a prefeitura de São José aplique a Lei, que dá o tempo necessário para que o professor possa preparar suas aulas e corrigir provas. A Justiça não concedeu liminar, mas intimou a prefeitura a dar explicações, o que consideramos um avanço na luta pela adequação da jornada.

A população de São José está utilizando o serviço 156 para fazer reclamações contra os professores da rede municipal. A prefeitura aceita essa condição permitindo que os professores sejam expostos e sofram perseguição da chefia.

Para a direção do Sindicato dos Servidores, a central 156 está perdendo seu papel original de informações e se tornando um canal de denúncias, sem a possibilidade de defesa dos professores.

Justiça notifica Cury para explicar o não cumprimento da Lei do Piso para o Magistério

Denúncia contra professorespelo 156 é covardia!

A comunidade tem canais legítimos de reclamações dentro das próprias escolas, com a oportunidade do professor se defender. O Sindserv já solicitou à prefeitura que faça adequações na central 156 para direcionar a população aos Conselhos de Escola e às Associações Amigos da Escola, evitando injustiças contra os educadores e incentivando a participação da comunidade dentro das escolas.

www.sindserv.org.br

Especial Educação

O Sindicato dos Servidores está realizando uma pesquisa sobre a violência dentro das escolas. Professores e demais trabalhadores: se você já sofreu algum tipo de violência no ambiente escolar ou assédio moral participe deste trabalho. Se sua escola ainda não respondeu à pesquisa, entre em contato com o sindicato!

Após reivindicação do sindicato, a Secretaria de Educação se comprometeu, via ofício, em demolir a caixa d’água da NEI Elza Maria Mendonça, no Monte Castelo. A biblioteca, onde ficam as crianças e os professores, funciona debaixo dessa caixa d’água, que apresenta rachaduras e o desprendimento do reboco, representando risco à segurança e a saúde de trabalhadores e crianças.

Outra cobrança do sindicato que está sendo analisada pela administração é o desconto de 50% na tarifa de ônibus para os professores de educação infantil e médio, que não está sendo cumprido.

Sindicato na luta!

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Há pelo menos quatro anos, os professores da rede municipal já poderiam estar utilizando o Centro de Formação de Educadores para realização do HTC. Mas esta é mais uma obra enrolada do governo Cury, do PSDB. Devido a uma série de erros de projeto, incompetência no gerenciamento da obra e descaso com o dinheiro público, a prefeitura paga aluguel de um espaço no Anglo, que é inadequado, em razão da localização e da falta de estacionamento.

Centro de Formação de EducadoresAté quando os professores terão que esperar?

O CEFE é uma das obras mais caras da cidade e só perde em prazo para obra do novo Fórum (que começou em 2004 ainda na época do ex-prefeito Emanuel - condenado pela Justiça e barrado na Lei da Ficha Limpa). O CEFE fica ao lado de outra obra, que virou motivo de piada nacional que é o teatro invertido.

Veja o histórico do CEFE, uma das obras mais enroladas do governo Cury: DEZ/2006 – elaboração de projetos executivos do CEFE;

MAIO/2007 – compra de mobiliário (cadeira e mesa) no valor de R$ 1.325.005,14 - antes mesmo de construir o prédio;

JANEIRO/2008 – Contratação da empresa CHAIA para construção do prédio do CEFE por um período de 180 dias no valor total de R$ 14.210.586,51;

MARÇO a AGOSTO/2008 – Durante oito meses foram executados apenas R$ 352.513,25, só 2,5% da obra;

NOVEMBRO/2008 – Somente 11 meses depois, devido ao abandono da obra, a prefeitura fez a rescisão de contrato com a empresa. O projeto estava incompleto e o preço incompatível com a obra a ser executada;

JANEIRO/2010 – Depois de um ano e um mês (durante esse tempo o local ficou totalmente abandonado, perdendo o pouco que tinha sido realizado), a prefeitura assina contrato com uma nova empresa: JWA Construções, no valor de R$ 22.096.925,00, com prazo de 420 dias e término previsto em 09/05/2011;

FEVEREIRO/2011 – O valor total da obra é aumentado e reajustado para R$ 25.787.162,60 (R$2.469.629,22) referente à alteração de projeto que estava errado e R$ 1.223.174,21 referente a reajuste para reposição de custos). É definido novo prazo para conclusão dos serviços: 04/11/2011;

NOVEMBRO/2011 – É feito um novo termo aditivo e a obra é novamente alterada, aumentando em mais R$ 1.252.599,08 e o prazo prorrogado por mais 30 dias. A nova data de entrega: 04/12/2011. O valor da obra sobe para R$ 27.039.505,69 (R$ 5 milhões acima do previsto na segunda contratação).Obras demoradas ficam caras para a população!

Sindicato forte é a garantia de conquistas ! Sindicalize-se!

O Sindicato protocolou um ofício junto à Secretaria de Educação sobre a proibição por parte da coordenadora da Merenda, Sra. Silvia, que teria ordenado às cozinheiras não participarem do café da manhã que o sindicato preparou em homenagem a essas trabalhadoras, no dia municipal das cozinheiras, dia 31/3. Isso é CRIME CONTRA A ORGANIZAÇÃO SINDICAL, bem como ASSÉDIO MORAL sobre os servidores.

Trabalhadores da Educação:

Déficit em creche é de 6 mil de vagas

A promessa tucana de criar vagas em creches ficou só no papel. O déficit chega a 6 mil vagas. Agora que as eleições estão chegando, anunciaram a construção de uma megacreche para 350 crianças, que ainda será terceirizada. Os trabalhadores das creches estão sobrecarregados porque há muito tempo não há concurso para ADI’s e outras funções.

Ditadura na merenda