Boletim Informativo – nº 2 | Pastoral da Comunicação ... · Caminhar: a nossa vida é um...

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Boletim Informativo – nº 2 | Pastoral da Comunicação Paróquia São Benedito – Nova Granada – SP Pároco: Padre José Aparecido Gonzaga Data de nascimento: Nasceu em Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936. Educação: Estudou e se diplomou como técnico químico, mas ao decidir-se pelo sacerdócio ingressou no seminário de Villa Devoto. Em 11 de março de 1958 passou ao noviciado da Companhia de Jesus, estudou humanas no Chile, e em 1960, de retorno a Buenos Aires, obte- ve a licenciatura em Filosofia no Colégio Máximo São José. Foi professor de lite- ratura e Psicologia. Sacerdócio: Em 13 de dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote. Episcopado: Em 20 de maio de 1992, João Paulo II o designou bispo titular da Auca e auxiliar de Buenos Aires. Em 27 de junho do mesmo ano recebeu na Catedral primaz a ordenação episcopal, e foi promovido a arcebispo auxiliar de Buenos Aires em 3 de junho de 1998. Cardinalato: Criado cardeal presbítero em 21 de fevereiro do 2001. Cardeal Arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, é o primeiro papa latino americano. É também o primeiro jesuíta a tornar-se Papa, o 267º Papa da história. Surpreendeu a todos desde o início, com seus hábitos simples, de quem não está acostumado á pompa e já está conquis- tando o coração do povo. Primeira homilia do papa Francisco Vejo que estas três Leituras têm algo em comum: é o movimento. Na pri- meira Leitura, o movimento no cami- nho; na segunda Leitura, o movimento na edificação da Igreja; na terceira, no Evangelho, o movimento na con- fissão. Caminhar, edificar, confessar. Caminhar. “Vinde, Casa de Jacob! Cami- nhemos à luz do Senhor” (Is 2, 5). Trata- -se da primeira coisa que Deus disse a Abraão: caminha na minha presença e sê irrepreensível. Caminhar: a nossa vida é um caminho e, quando nos detemos, está errado. Caminhar sempre, na pre- sença do Senhor, à luz do Senhor, pro- curando viver com aquela irrepreensibi- lidade que Deus pedia a Abraão, na sua promessa. Edificar. Edificar a Igreja. Fala-se de pedras: as pedras têm consistência; mas pedras vivas, pedras ungidas pelo Espí- rito Santo. Edificar a Igreja, a Esposa de Cristo, sobre aquela pedra angular que é o próprio Senhor. Aqui temos outro mo- vimento da nossa vida: edificar. Terceiro, confessar. Podemos caminhar o que quisermos, podemos edificar um monte de coisas, mas se não confessar- mos Jesus Cristo, está errado. Tornar- -nos-emos uma ONG sócio-caritativa, mas não a Igreja, Esposa do Senhor. Quando não se caminha, ficamos para- dos. Quando não se edifica sobre as pe- dras, que acontece? Acontece o mesmo que às crianças na praia quando fazem castelos de areia: tudo se desmorona, não tem consistência. Quando não se confessa Jesus Cristo, faz-me pensar nesta frase de Léon Bloy: “Quem não reza ao Senhor, reza ao diabo”. Quando não confessa Jesus Cristo, confessa o mundanismo do diabo, o mundanismo do demônio. Caminhar, edificar-construir, confes- sar. Mas a realidade não é tão fácil, por- que às vezes, quando se caminha, cons- trói ou confessa, sentem-se abalos, há movimentos que não são os movimentos próprios do caminho, mas movimentos que nos puxam para trás. Este Evangelho continua com uma si- tuação especial. O próprio Pedro que confessou Jesus Cristo com estas pala- vras: Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo, diz-lhe: Eu sigo-Te, mas de Cruz não se fala. Isso não vem a propósito. Sigo-Te com outras possibilidades, sem a Cruz. Quando caminhamos sem a Cruz, edifi- camos sem a Cruz ou confessamos um Cristo sem Cruz, não somos discípulos do Senhor: somos mundanos, somos bis- pos, padres, cardeais, papas, mas não discípulos do Senhor. Eu queria que, depois destes dias de gra- ça, todos nós tivéssemos a coragem, sim a coragem, de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor; de edifi- car a Igreja sobre o sangue do Senhor, que é derramado na Cruz; e de confessar como nossa única glória Cristo Crucifica- do. E assim a Igreja vai para diante. Faço votos de que, pela intercessão de Maria, nossa Mãe, o Espírito Santo con- ceda a todos nós esta graça: caminhar, edificar, confessar Jesus Cristo Crucifica- do. Assim seja. PAPA FRANCISCO Papa Francisco Capela Sistina, quinta-feira, 14 de março de 2013

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Boletim Informativo – nº 2 | Pastoral da ComunicaçãoParóquia São Benedito – Nova Granada – SPPároco: Padre José Aparecido Gonzaga

BOA NOTÍCIA

Data de nascimento: Nasceu em Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936.

Educação: Estudou e se diplomou como técnico químico, mas ao decidir-se pelo sacerdócio ingressou no seminário de Villa Devoto. Em 11 de março de 1958 passou ao noviciado da Companhia de Jesus, estudou humanas no Chile, e em 1960, de retorno a Buenos Aires, obte-ve a licenciatura em Filosofia no Colégio Máximo São José. Foi professor de lite-ratura e Psicologia.

Sacerdócio: Em 13 de dezembro de 1969 foi ordenado sacerdote.

Episcopado: Em 20 de maio de 1992, João Paulo II o designou bispo titular da Auca e auxiliar de Buenos Aires. Em 27 de junho do mesmo ano recebeu na Catedral primaz a ordenação episcopal, e foi promovido a arcebispo auxiliar de Buenos Aires em 3 de junho de 1998.

Cardinalato: Criado cardeal presbítero em 21 de fevereiro do 2001.

Cardeal Arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, é o primeiro papa latino americano. É também o primeiro jesuíta a tornar-se Papa, o 267º Papa da história.

Surpreendeu a todos desde o início, com seus hábitos simples, de quem não está acostumado á pompa e já está conquis-tando o coração do povo.

Primeira homilia do papa Francisco

Vejo que estas três Leituras têm algo em comum: é o movimento. Na pri-meira Leitura, o movimento no cami-nho; na segunda Leitura, o movimento na edificação da Igreja; na terceira, no Evangelho, o movimento na con-

fissão. Caminhar, edificar, confessar.

Caminhar. “Vinde, Casa de Jacob! Cami-nhemos à luz do Senhor” (Is 2, 5). Trata--se da primeira coisa que Deus disse a Abraão: caminha na minha presença e sê irrepreensível. Caminhar: a nossa vida é um caminho e, quando nos detemos, está errado. Caminhar sempre, na pre-sença do Senhor, à luz do Senhor, pro-curando viver com aquela irrepreensibi-lidade que Deus pedia a Abraão, na sua promessa.

Edificar. Edificar a Igreja. Fala-se de pedras: as pedras têm consistência; mas pedras vivas, pedras ungidas pelo Espí-rito Santo. Edificar a Igreja, a Esposa de Cristo, sobre aquela pedra angular que é o próprio Senhor. Aqui temos outro mo-vimento da nossa vida: edificar.

Terceiro, confessar. Podemos caminhar o que quisermos, podemos edificar um monte de coisas, mas se não confessar-mos Jesus Cristo, está errado. Tornar--nos-emos uma ONG sócio-caritativa, mas não a Igreja, Esposa do Senhor. Quando não se caminha, ficamos para-dos. Quando não se edifica sobre as pe-dras, que acontece? Acontece o mesmo que às crianças na praia quando fazem castelos de areia: tudo se desmorona, não tem consistência. Quando não se confessa Jesus Cristo, faz-me pensar

nesta frase de Léon Bloy: “Quem não reza ao Senhor, reza ao diabo”. Quando não confessa Jesus Cristo, confessa o mundanismo do diabo, o mundanismo do demônio.

Caminhar, edificar-construir, confes-sar. Mas a realidade não é tão fácil, por-que às vezes, quando se caminha, cons-trói ou confessa, sentem-se abalos, há movimentos que não são os movimentos próprios do caminho, mas movimentos que nos puxam para trás.

Este Evangelho continua com uma si-tuação especial. O próprio Pedro que confessou Jesus Cristo com estas pala-vras: Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo, diz-lhe: Eu sigo-Te, mas de Cruz não se fala. Isso não vem a propósito. Sigo-Te com outras possibilidades, sem a Cruz. Quando caminhamos sem a Cruz, edifi-camos sem a Cruz ou confessamos um Cristo sem Cruz, não somos discípulos do Senhor: somos mundanos, somos bis-pos, padres, cardeais, papas, mas não discípulos do Senhor.

Eu queria que, depois destes dias de gra-ça, todos nós tivéssemos a coragem, sim a coragem, de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor; de edifi-car a Igreja sobre o sangue do Senhor, que é derramado na Cruz; e de confessar como nossa única glória Cristo Crucifica-do. E assim a Igreja vai para diante.

Faço votos de que, pela intercessão de Maria, nossa Mãe, o Espírito Santo con-ceda a todos nós esta graça: caminhar, edificar, confessar Jesus Cristo Crucifica-do. Assim seja.

PAPA FRANCISCO

Papa Francisco

Capela Sistina, quinta-feira, 14 de março de 2013

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Ainda hoje o querigma continua sendo uma lacuna em nossa

Igreja. Sabemos através dos documentos e o de Aparecida é bem claro no número 289, quando diz: “sentimos a urgência de desenvolver em nossas comunidades um

processo de Iniciação Cristã que comece pelo querigma e que, guiado pela Palavra de Deus, conduza a um encontro pessoal, cada vez maior, com Jesus Cristo, perfeito Deus e perfeito homem, experimentado como plenitude da humanidade e que leve à conversão, ao seguimento em uma comunidade eclesial e a um amadurecimento de fé na prática dos sacramentos, do serviço e da missão.”

O significado de Querigma é: Primeiro Anúncio. A palavra tem origem no Grego Kerissen, que significa proclamar, gritar, anunciar. Desta forma, podemos definir que querigma é exatamente isto: apresentar, proclamar, gritar, anunciar Jesus Cristo, morto e ressuscitado e glorificado para termos um experiência de mudança de vida, graças a fé. É experimentar e viver Jesus vivo como Salvador, Senhor, Messias que dá o Espirito Santo.

O documento de Aparecida, no número 278 diz: “O querigma não é somente uma etapa, mas o fio condutor de um processo que culmina na maturidade do discípulo de Jesus Cristo. Sem o querigma, os demais aspectos desse processo estão condenados a esterilidade, sem corações verdadeiramente convertidos ao Senhor. Só a partir do querigma acontece a probalidade de uma iniciação cristã verdadeira. Por isso, a Igreja precisa tê-lo presente em todas as suas ações”.

O querigma é apresentar Jesus, de modo que o indivíduo tenha uma experiência pessoal do Amor de Deus, suscitando nele uma resposta de fé e entusiasmo por Deus e sua Igreja. Somente, então, o indivíduo sentirá desejo e necessidade de se aprofundar na vida nova que experimentou. Então, ele mesmo buscará a catequese para consolidar sua fé em Jesus e na sua Igreja. Quando se inverte esta ordem, ou seja, evangelizando-se a partir da catequese, damos alimento sólido a quem não deseja, pois ainda está cego ou espiritualmente morto. É como jogar pérolas aos porcos. Como resultado, não se interessam pelo precioso alimento recebido, pois “morto” não se alimenta. Por isso, antes de dar o alimento sólido da catequese, é necessário, primeiro, que o indivíduo renasça espiritualmente e o deseje com fervor, ou seja, tenha experimentado o amor de Deus e a conversão, mediante o anúncio do querigma. Em resumo, o querigma produz o renascimento da vida espiritual, enquanto a catequese, depois, alimenta esta vida espiritual dando-lhe o crescimento. No querigma o método utilizado é a proclamação de Jesus como a Boa Nova e o testemunho pessoal, visando estimular a vontade do evangelizando (= aquele que está sendo evangelizado). Na catequese, o método utilizado é o ensino ordenado e progressivo da Fé de toda Igreja, visando iluminar o entendimento.

Portanto, não se trata de falar de acontecimentos perdidos no passado, nem sequer há 2 mil anos atrás, mas sim de forma atual, tornando presente a eficácia da salvação. Por exemplo, mais do que falar do Deus eterno, apresentar Deus que hoje ama, que cura e liberta hoje. Que o homem pode obter a Salvação, se hoje crê e se converte; que o dom do Espírito Santo é para os tempos atuais e que é urgente criar o Evangelho na comunidade cristã.

Padre Gonzaga

Na paróquia São Benedito, o Querigma já está acontecendo para as crianças que fizeram a matrícula para a iniciação da Catequese, no ano de 2012. Acompanhadas de seus pais, já participaram de 8 encontros com o padre Gonzaga.

CAMPANHA: SOU CATÓLICO, SOU FIEL, SOU DIZIMISTA! Dízimo: Não importa o tamanho da oferta, o que importa é o amor que a Conduz!

Mensagem de Páscoa“Por que procurais entre os mortos aquele que está vivo? Não está aqui, ressuscitou!” (Lc 24, 5b-6).

Três dias após a morte de Jesus, algumas mulheres foram ao seu túmulo, ouviram este anúncio e se tornaram mensageiras dessa boa notícia.Também hoje a Igreja testemunha e anuncia, como fez através dos séculos: Jesus Cristo, morto na cruz, ressuscitou, está vivo e pre-sente no meio de nós! Por infinita condescen-dência para conosco, Deus tornou-se próximo de nós e manifestou-nos amor sem medida, iluminou e deu sentido novo à vida através da ressurreição de Jesus.A Páscoa, passagem das trevas para a luz, da morte para a vida, empenha-nos decididamen-te na superação dos sinais de morte ainda pre-sentes na cultura e na convivência humana. O anúncio pascal traz a certeza de que a injusti-ça e o egoísmo, a violência e o ódio não terão a última palavra sobre a existência…Ressuscitou! Não está mais entre os mortos! O amor de Deus, manifestado a nós na ressurrei-ção de seu Filho Jesus Cristo, alimenta a ale-gria e a esperança; ao mesmo tempo, faz-nos participar da edificação da sociedade, segundo os critérios da verdade, da justiça e da solida-riedade. A Páscoa de Jesus é sinal da vitória possível sobre a morte e todos os males…Que as palavras do santo Evangelho nos enco-rajem e nos inspirem para o anúncio de Cristo morto e ressuscitado. A exemplo dos primeiros

discípulos, acolhamos com alegria es-tas palavras que o Senhor quer fazer

ressoar, em nossos corações e em nossas vidas. Sejamos testemu-nhas fiéis e encontraremos verda-deira felicidade e verdadeira paz.A todos desejo uma feliz e santa Pás-coa. O Deus da vida abençoe a todos!

Padre José Aparecido Gonzaga

O QUERIGMA

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Santas Missões PopularesO trabalho evangelizador de nossa paró-quia, de acordo com seu projeto, priori-za a Iniciação Cristã e a Igreja em Esta-do Permanente de Missão, em sintonia com a igreja do Brasil e do mundo. As novas Diretrizes Gerais da Ação Evan-gelizadora no Brasil, lançadas pela Con-ferência Nacional dos Bispos do Brasil, e que são a referência para toda a ação evangelizadora nas Dioceses e nas paró-quias nos indicam os caminhos para nos tornarmos uma “Igreja em estado per-manente de Missão”, centrada em Jesus Cristo e sintonizada com as mudanças do mundo em que vivemos.Tudo começa assim: Uma busca- Que procuram? Pergunta Jesus (Jo 1,38)Um encontro- Onde moras? Perguntam- “Venham e vejam!” – responde Jesus (Jo 1, 38-39)Uma conversão Eles vão e veem. E decidem segui-lo. (Jo 1, 39)Uma comunhão Permaneceram com Ele e ficaram juntos como comunidade de discípulos. (Jo 1, 39)Que leva à Missão E vão anunciar juntos a Boa Nova. (Jo 17, 20-23) “Vinde, Vede e Anunciai”. Com esta proposta aos discípulos, e hoje a cada um de nós, Jesus nos chama a dar con-tinuidade a essa grande obra iniciada no passado, pelos apóstolos. Ele nos pede que sejamos seus discípulos missioná-

rios em nossa realidade de hoje, que passa por mudan-ças radicais de valores. Discípulo significa “apren-diz”, aquele que aprende com o Mestre.Missionário significa “en-viado” no sentido de mis-são, ou seja, é aquele que põe em prática o que aprendeu.Tudo se resume inicialmen-te em uma palavra: “ACRE-DITAR”. Acreditar em Jesus, deixá-lo entrar em nossa vida, ficarmos fascina-dos por Ele e por sua Palavra. O esforço missionário requer essa conversão pes-soal a Cristo e seu Evangelho.Aí podemos então fazer a diferença e exercermos a missão que Ele nos dei-xou. Essa missão começa na pessoa e se concretiza na Comunidade. É na vi-vência da comunidade que cumprimos nossa missão enquanto discípulos mis-sionários. As Santas Missões Populares são uma forma ir ao encontro do outro (paróquia missionária) em sua realidade. Durante as visitas às casas, vivem-se momentos intensos de escuta, de partilha, de di-álogo interreligioso, de união de vidas e de experiências diferentes, de apren-dizado. E como aprendemos! Momentos que nos tornam mais fortes e que, tam-bém, nos deixam orgulhosos, pois mui-tas vezes, não nos achávamos capazes de cumprir essa Missão.A você que ainda não participa das San-tas Missões, fazemos agora um convite:

Apresente-se! Viva a experiência de “ir ao encontro do outro” levando a Palavra de Deus! Você perceberá, com certeza, de que se trata de uma experiência ma-ravilhosa! Precisamos de trabalhadores para a messe!Juntos, como pessoas, como cristãos e como comunidade, podemos fazer a diferença e cumprir o que Jesus nos pede: “Vós sois o sal da terra, luz do mundo e fermento na massa”, ele nos diz. Enquanto comunidade em missão, não podemos deixar que o sal perca a sua força, sua luz, seu brilho. “Que a luz de vocês brilhe diante dos homens, para que eles vejam as boas obras que vocês fazem, e louvem o Pai de vocês que está no céu”.Na paróquia São Benedito, a missão é permanente:3ª feira: Visitas dos missionários e mis-sionárias nos bairros5ª feira: visita missionária do padre Gonzaga nos bairros e celebração da Santa MissaSábado: visita missionária do padre Gonzaga nos Distritos.

1- O que o Seminário de Vida no Espírito Santo?São nove semanas de encontros semanais de oração, pregação e partilha fraterna.2- Qual é o objetivo do Seminário?Tem como objetivo principal levar os participantes a vivenciarem o Encontro pessoal com Jesus Cristo pelo anúncio do Querigma.3- O que é o Querigma?Querigma significa “primeiro anúncio”. Apresentar Jesus Cristo morto, ressuscitado e glorificado, a fim de que, pela fé e conversão, possamos ter uma vida nova. Experimentado Jesus vivo como Salvador e Se-nhor, que derrama o Espírito Santo. • O querigma antecede a catequese. • É a base da construção. • Encontro pessoal com Jesus Cristo. 4- Onde será feito?No Salão Paroquial e no templo.

5- Quando será feito?De 24/04 a 15/06, aos sábados, na missa das 18 horas.6- Quais serão os temas?O semeador; Amor de Deus; Pecado; Jesus Salvador; Fé e Conversão; O Senhorio de Jesus; Cura Interior; Batismo no Espírito Santo; Vida em comunidade e o amor entre os irmãos.7- Como será distribuído na santa missa?Cada encontro seguirá a seguinte ordem: Cânticos; Pregação; Partilha e entrega das vivências (atividades para casa); Credo; Preces; Oração Eucarística; Rito da Comunhão.

Serão nove semanas em que você poderá acompanhar temas e orações que o levarão a uma vida nova, vida em abundância. Nove sábados de muito louvor, inte-riorização e espiritualidade. Participe e convide seus familiares e amigos!

CAMPANHA: SOU CATÓLICO, SOU FIEL, SOU DIZIMISTA! Dízimo: Qual tem sido o tamanho do seu amor pela sua comunidade e pela sua Igreja?

Seminário de Vida no Espírito Santo

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UM JOVEM AOPÉ DA CRUZ

“Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à sua mãe: ‘Mulher, eis o teu

filho!’ Depois disse ao discípulo: ‘Eis a tua mãe’! A partir daquela hora, o dis-cípulo a acolheu no que era seu” (Jo 19, 26-27).

Entre os numerosos discípulos, Nos-so Senhor Jesus Cristo escolheu doze apóstolos para que o acompanhassem mais proximamente, com os quais co--dividiu de modo singular a sua vida e a sua missão. Pedro recebeu o “poder das chaves” (cf Mt 16, 18-20), foi fei-to a referência para o grupo, mesmo tendo negado, na hora do julgamento, pertencer ao grupo do Divino Salvador (cf Mt 26, 69-75). Tiago, participou da transfiguração (cf Mt 17,1), mas dor-miu como os outros, quando devia vi-giar com o Mestre na hora da agonia (cf Mt 26,37). André, irmão de Pedro, identificou o menino que tinha consigo os cinco pães de cevada e os dois pei-xes que deram origem à fartura da mul-tiplicação dos pães (cf Jo 6,9). Judas Iscariotes, não o Tadeu, foi o baluarte da traição (cf Jo 18, 1-11).

O Apóstolo São João, também evan-gelista, ao que tudo indica, era o mais jovem entre os apóstolos. Foi teste-munha ocular, com Pedro e Tiago, da transfiguração de Nosso Senhor Jesus Cristo (cf Mt 17,1-9), de quem era o “discípulo amado”, segundo suas pró-prias palavras (cf Jo 19,26). Na hora da cruz, quando os outros apóstolos não estavam, ele marcava presença, ao lado da Virgem Maria, Nossa Senhora. O jovem João não se escondeu na hora da morte do amigo.

Nosso Senhor Jesus Cristo, minutos antes de morrer, confia ao apóstolo São João, o jovem, a missão de cuidar

de sua Mãe e nossa. Pela lógica huma-na, Jesus confiaria Maria aos cuidados de Pedro, o chefe, o mais determinado, o homem maduro. Mas não, Nosso Se-nhor Jesus Cristo confia o cuidado da Mãe de Deus ao mais jovem de seus apóstolos, a João, o discípulo amado, o que permaneceu diante da cruz com Ele.

A atitude de Nosso Senhor Jesus Cristo em relação a João, o jovem apóstolo, é profundamente sugestiva. Ele confia no jovem e coloca em seu coração a responsabilidade de cuidar de sua Mãe, Nossa Senhora. Ele não pensou em esperar que João se tor-nasse maduro, em um futuro, para confiar-lhe tão preciosa missão. O Mestre confiou no jovem apóstolo no presente. Nesta hora, para o Redentor, não contou a idade, mas o amor. João amava o Mestre de um modo diverso dos demais. Ao que muito amou, muito confiou!

São João foi também o escolhido por Nosso Senhor Jesus Cristo para preparar a ceia pascal (cf Jo 22, 7-13); juntamente com São Pedro e São Tia-go, esteve mais perto de Nosso Senhor na hora de sua agonia no Getsêmani (cf Mc 14, 32-34).

Não gosto quando se diz que o jo-vem é o futuro da sociedade e da Igre-ja. Por quê ele é o futuro e não o pre-sente? O jovem é parte constitutiva da Igreja, responde por ela já desde a sua mocidade, no presente. A afirmação usual esconde um preconceito em rela-ção ao jovem, considerando-o imaturo e incapaz. Na Igreja, quem amadurece e capacita é o Espírito Santo, e Ele realiza isto com o jovem, também com o adolescente e a criança. Basta olhar

para a história do Povo de Deus.

A ausência dos jovens, adolescen-tes e crianças nas instâncias eclesiais pode ser fruto de uma inconsciente manobra dos adultos e idosos que não querem abrir mão dos espaços con-quistados ou se sentem incomodados e inseguros diante do novo que emerge com a infância e a juventude e que se traduz em questionamentos, observa-ções e propostas que fogem do cotidia-no estabelecido.

A relação de Nosso Senhor Jesus

Cristo com o Apóstolo São João mos-tra-nos que não precisamos protelar a presença e a co-responsabilidade do jovem na Igreja. Do mesmo modo como o Divino Mestre confiou ao jo-vem João missões importantes, não devemos temer integrar nossos jovens, no presente, na vida e na missão da Igreja.

Amplexo e gratidão aos jovens que conhecem, amam e seguem a Nosso Senhor Jesus Cristo e marcam presen-ça em nossa Igreja Católica Apostólica Romana.

* Tomé Ferreira da SilvaBispo Diocesano de São José do Rio Preto, SP.

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