Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês...

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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano IX - Maio de 2008 Acesse ao nosso site: www.ocapuchinho.com.br Mãe Receba nosso amor, afeto, carinho e nossas preces. Parabéns

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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano IX - Maio de 2008

Acesse ao nosso site: www.ocapuchinho.com.br

Mãe Receba nosso amor, afeto, carinho e nossas preces.

Parabéns

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34 - Ano IX - Maio de 2008

Igreja matriz Nossa Senhora das Mercês

Horários e atendimentos

ENDEREÇO da paróquia e conventoAv. Manoel Ribas, 96680810-000 CURITIBA-PrTel. paróquia: 041/ 3335.5752 (sec.)Tel. convento: 041/ 3335.1606 (freis)

EXPEDIENTE da Secretaria paroquial: Das 8h até 18h MISSAS horárioSegunda-feira: 6h30Terça e quarta-feira: 6h30 e 19hQuinta-feira: 6h30 e 18h30Sexta-feira: 6h30, 15h e 19h Novena: 8h30Sábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h

BÊNÇÃOS De segunda à sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 18hSábado: das 8h às 11h30 e das 14h às 17hTelefone para agendar bênçãos: 3335.1606

Encontros de EntreajudaDepressão, desânimo, obsessões, possessões, soma-tizações, fobias, timidez, complexo de culpa, conceitos falhos de Deus, dependência de drogas, dificuldades conjugais, problemas familiares e outros. Participe desses Encontros de Entreajuda com frei Ovídio Zanini, em todos os domingos, das 15 às 18h, no salão paro-quial da Igreja das Mercês. O ingresso é de R$ 15,00 (quinze reais), com direito a um livro ou fita K7 de relax e programação mental. Será servido gratuitamente um lanche. Informações na secretaria paroquial, tel. 3335-5752, e-mail [email protected], celular do Fr Zanini: 9971-8844.

ANIVERSARIANTESNossa comunidade felicita os aniversariantes do mês de maio, oferecendo a todos a prece comunitária e as intenções na Santa Missa.

SUGESTÕESCaro leitor! Sua opinião e sugestões são muito importantes. Entregue-as na secretaria da paróquia ou envie-as para o e-mail [email protected]. - Se você quiser saber mais, envie suas perguntas às quais pro-curaremos responder. Mande seus artigos até o dia 25 de cada mês.

Expediente do BoletimPároco: Frei Alvadi Pedro MarmentiniVigários paroquiais: Fr. Pedro Cesário Palma e Fr. Ovídio ZaniniJornalista responsável: Janaina Martins Trindade - DRT nº 6595. Revisor: Frei Dionysio DestéfaniCoordenadora: Erotides F. Carvalho.Fotógrafa: Sueli F. Assunção. Colaboradores: Irmãs Vi-centinas - Lúcia Helena Zouk (Catequese), Rosecler Sch-mitz, Sueli Rodaski (OFS), Marcos de Lacerda Pessoa, Welcidino C. da Silva, Nelly Kirsten, Flávio Wosniack, Valter Kisielewicz, Rita de Cássia Munhoz, Secretárias da Paróquia.Diagramação: Edgar Larsen (tel. 8405-3048)Impressão: Ed. O Estado do Paraná (tel. 3331-5106)Tiragem: 6.000 exemplares

Demonstrativo financeiro

Março de 2008RECEITAS

Dízimo paroquial ...................................................................................................... R$ 47.544,00Ofertas .................................................................................................................... R$ 17.461,00Espórtulas/batizados/casamentos ............................................................................ R$ 1.075,00Total ....................................................................................................................... R$ 66.080,00

Dizimistas cadastrados: .......................................................................................................... 1.405Dizimistas que contribuíram: ...................................................................................................... 839

DESPESASDimensão Religiosa

Salários/encargos sociais/vales trans/férias ............................................................. R$ 9.292,43Plano de saúde dos funcionários ............................................................................... R$ 331,00Salários dos 3 freis que trabalham na paróquia .......................................................... R$ 3.240,00Despesas da casa paroquial ..................................................................................... R$ 1.037,12Luz/água/telefone/correio ........................................................................................ R$ 2.538,08Despesas c/culto/ornamentação .............................................................................. R$ 519,60Manutenção/combustível de veículos/seguros ........................................................... R$ 893,16 Manutenção/móveis/utensílios/equipamentos .......................................................... R$ 1.758,00Conservação de imóveis/ reformas/pinturas .............................................................. R$ 5.805,84Aluguel de andaimes ................................................................................................ R$ 199,00Material de limpeza/expediente/xerox ....................................................................... R$ 1.181,25Revistas/internet/jornal/ WEB .................................................................................. R$ 1.086,30Serviços contábeis/três mesalidades ........................................................................ R$ 300,00 Despesas com legalizações/doc.cartório ................................................................... R$ 11,50Total ....................................................................................................................... R$ 28.193,28

Dimensão MissionáriaTaxa para a Arquidiocese .......................................................................................... R$ 5.672,92Taxa para a Província freis capuchinhos ..................................................................... R$ 6.555,32 Material pastoral/catequético ................................................................................... R$ 1.103,70Curso Diácono ......................................................................................................... R$ 180,00 Total ....................................................................................................................... R$ 13.511,94

Dimensão SocialAção Social V.N. Sra. da Luz...................................................................................... R$ 3.000,00(Além das doações de: cestas básicas, alimentos, roupas e outras)Confraternização, café do dízimo ............................................................................... R$ 1.500,00Homenagens/festividades/confraternizações ............................................................. R$ 829,07Total ....................................................................................................................... R$ 5.329,07TOTAL GERAL .......................................................................................................... R$ 47.034,29

“Não ajuntem riquezas aqui na terra, onde a traça e a ferrugem corroem, e onde os ladrões assaltam e roubam: Ajuntem riquezas no céu, onde nem a traça nem a ferrugem corroem, e onde os ladrões não

assaltam nem roubam. De fato, onde está o seu tesouro, aí estará também o seu coração.”

Obrigado pela sua doação e partilha em nossa comunidade.

Conselho de Assuntos Econômicos Paroquiais – CAEP

BÊNÇÃO DE SÃO FRANCISCO

DE ASSIS

“O Senhor te aben-çoe e te proteja.

Mostre-te a sua face e se

compadeça de ti.

Volva a ti o seu rosto e te dê a paz”

Quer ser um frei capuchinho?Conheça mais sobre os

freis capuchinhos pelo site: www.capuchinhosprsc.org.br

ORAÇÃO VOCACIONALÓ Deus, que não queres a morte do pecador, e sim,

que se converta e viva, nós te suplicamos pela inter-cessão da Bem-aventurada sempre Virgem Maria; de São José, seu esposo e de todos os santos, que nos concedas maior número de operários para a tua Igreja, que trabalhando com Cristo, se dediquem e sacrifiquem pelas almas. Por Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém.

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 35

FATOS DA VIDA PAROQUIALVisita do Ministro ProvincialEm abril, de 12 a 16 de 2008, a paróquia N.

Sra. das Mercês recebeu a importante visita do ministro provincial São Lourenço de Brindes, frei Cláudio Nori Sturm. Ele é o coordenador da or-dem capuchinha no Paraná e em Santa Catarina. A visita fraterna à comunidade teve como obje-tivo o acompanhamento da interação dos freis Alvadi, Pedro e Zanini entre si e com a comuni-dade, o conhecimento do trabalho pastoral e a verificação dos livros histórico e de tombo. Para o conhecimento do trabalho pastoral, foi realiza-da a reunião com o CPP (Conselho Paroquial de Pastorais). O evento contou com a participação das diversas pastorais que compõem a igreja das Mercês. Os representantes das pastorais puderam falar sobre o trabalho desempenhado na paróquia, e também fora dela. Frei Cláudio pode se interar sobre os trabalhos realizados na comunidade e se mostrou bastante satisfeito com o trabalho aqui realizado.

Faleceu ex-pároco das MercêsFaleceu aos 28 de abril, frei Alcides Rossa. O

frade completaria 74 anos em 29 de julho. Entre suas múltiplas atividades, destacamos que ele foi duas vezes pároco da igreja N. Sra. das Mer-cês de 1º de janeiro de 1981 até 12 de dezem-bro de 1984 e de 18 de dezembro de 1990 até 28 de abril de 1993. Perder um frei é sempre triste, pois são pessoas que doaram grande par-te da vida à obra Deus, especialmente fr. Alcides que atuou em nossa paróquia, como pároco, du-rante seis anos.

Seminário do DízimoA arquidiocese de Curitiba promoveu de 25

a 27 abril o seminário do dízimo em Campo Lar-go. O evento foi realizado na casa de retiros Santo André, no bairro Rondinha. Palestras, ofi-

cinas e plenários compuseram o programa do seminário que teve como objetivo melhorar os meios para arrecadar os recursos necessários à manutenção da igreja católica, por meio da re-vitalização teológica dos conceitos de dízimo e ofertas. Dom Moacyr José Vitti celebrou a missa que deu início às atividades. A paróquia N. Sra. das Mercês foi representada por José Carlos Sil-vério, membro da Pastoral Dízimo.

Vacina para terceira idadeA pastoral do idoso, sob coordenação de De-

nize Cecília Tonin Toscan, promoveu, aos 30 de abril, a vacinação contra gripe para a terceira idade. Um grupo de 138 idosos foram beneficia-dos pela vacina. Parabéns à pastoral do idoso pela iniciativa, pois se sabe que uma simples gripe na terceira idade pode ser motivo para o desenvolvimento de doenças mais graves, como por exemplo, a pneumonia. Cuidar da saúde dos idosos é respeito à dignidade humana e à vida – tema da Cam-panha da Fraternidade de 2008.

Aniversário de Frei MoacirNossa paróquia

cumprimenta frei Mo-acir Antônio Nasato pelo seu aniversário natalício que ocorrerá em 24 de maio. Temos imensa gratidão pelo seu trabalho que du-rante anos realização em nossa paróquia, foi vigário paroquial, diretor espiritual de

diversas pastorais e movimentos. Ressaltamos seu trabalho e dedicação com o jornal “O Capu-chinho” que coordenou por vários anos. Nossas preces e felicitações por mais um ano de vida!

Retiro EntreajudaAos 26 de abril, com o tema Oração – Experi-

ência de Deus ocorreu o retiro dos profissionais que fazem parte da celebração da Entreajuda. O encontro foi realizado no seminário dos freis capuchinhos, no bairro Butiatuba, em Almirante Tamandaré. Participaram do evento 26 pessoas, entre elas, psicólogos, parapsicólogos e freis capuchinhos. Frei Alvadi Marmentini e frei Pedro Cesário Palma estiveram presentes. O retiro con-tou com intensa participação de todos, no qual puderam propiciar momentos de muita oração para o crescimento espiritual e aperfeiçoamento para o trabalho desempenhado nas celebrações da Entreajuda.

ARTE NAIF & COMPANHIA

A arte naif é a vertente natural das Artes Plásticas. Una e Indivisível, é como se fosse um sol onde gravitassem todas as outras artes que lhe são assemelhadas. Eventos bem humorados, cândidos e inventivos comandam o feitio dessa gentil e genuína poetíca.

EXPOSIÇÃO ARTE NAIF & COMPANHIA.

Coletiva de 13 artistas.05 a 31 de maio de 2008.

Piso L4 - Shopping Crystal Plaza. Artistas Participantes; Ana Haro, Corina Ferraz, Sario de Souza, Denise

Roman (artista convidada), Do Carmo Fortes, Dulce Guimarães, Idovelle Massaranduba, Irmã JULIANA TARTAS, Jair Gabriel da Costa (Salvador), Loi-zel Guimarães, Neuz Linhares, Simone Koubik, Suene Oliveira Santos.

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CATEQUESE

PENTECOSTESPessoal, esse mês vocês vão ouvir falar muito na palavra PENTECOSTES.Sabem o que é isso? É o nome que se dá ao envio do Espírito Santo de Deus por Jesus, antes de ele

ir definitivamente para o céu, antes de sua despedida final. O Espírito Santo faz parte da Santíssima Trin-dade, e o recebemos quando somos batizados e crismados. Ele “sopra” aos nossos ouvidos, mostrando-nos como escolher sempre o caminho do Bem; Ele nos inspira a seguir sempre o caminho que nos leva ao Senhor. Assinale abaixo as escolhas que podem ser inspiradas pelo Espírito Santo. Para saber se você acertou consulte a próxima edição de “O Capuchinho”.

Até lá!

a) Respeitar e amar o pai e a mãe até sua velhice.

b) Respeitar os bens naturais que Deus nos deu e o direito dos nossos colegas.

c) Mentir e omitir informações pra não ser prejudicado.

d) Querer tirar vantagem no jogo, nos negócios, nas relações com as pessoas

e) Repartir o que se tem com quem não tem.

f) Ajudar e colaborar com os outros sempre que possível.

No mês de maio, como você sabe, comemo-ramos o dia das Mães. E como Maria é a mãe de todos nós, maio é também o mês de Maria. E aí vai um passatempo para você curtir com seus amigos! É um jogo onde ganha quem primeiro alcançar a chegada. Para jogá-lo você precisará de:

• umdado• umbotãoporparticipante,comcordife-

rente uns dos outros. Jogue o dado, siga as ins-truções dos balões e boa sorte!

MAIO - MÊS DE MARIA

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 37

VISITA FRATERNA À COMUNIDADEdo Ministro Provincial frei Cláudio N. Sturm

“Espírito de acolhida” foi a expressão que im-perou a reunião de frei Cláudio N. Sturm, ministro provincial da Província São Lourenço de Brindes do Paraná-Santa Catarina e Paraguai, com o CPP (Con-selho Paroquial de Pastoral).

A reunião com o CPP fez parte desta visita, rea-lizada a cada três anos pelo coordenador da Provín-cia São Lourenço. Além dessa reunião, o frade con-versou com o pároco frei Alvadi Pedro Marmentini e os vigários paroquiais frei Pedro Cesário Palma e frei Ovídio Zanini e verificou os livros de contabilida-de e de história da paróquia. A visita durou quatro dias – 12 a 16 de abril.

A reunião iniciou com a apresentação de cada participante presente. Após, cada um pode falar das atividades desempenhadas nas pastorais. As-sim, frei Cláudio pode conhecer um pouco das ati-vidades desenvolvidas na paróquia.

O coordenador da ordem capuchinha mostrou-se bastante entusiasmado com o que os líderes pastorais expressaram durante a reunião: a maioria deles disse estar satisfeito, principalmente, com o

acolhimento recebido na igreja das Mercês. Foi o que disseram, por exemplo, membros da pastoral da catequese.

Pessoas vindas de outras comunidades também compõem o CPP da igreja das Mercês, não só por que a paróquia é uma igreja tradicional de Curitiba, mas também por que proporciona que as pessoas se sintam à vontade para participar, por ser en-volvente, como apontaram alguns líderes pastorais que não se sentiram mais envolvidos na paróquia onde participavam e, então procuraram à paróquia N. Sra. das Mercês.

A procura por parte de cristãos de outros bair-ros acontece também na pastoral do luto, como menciona a coordenadora Marisa Cremer. De acor-do com ela, a maioria do atendimento da pastoral do luto é para pessoas de outras paróquias. Até mesmo, pessoas que se dizem ateus procuram a paróquia para algum tipo de atendimento pastoral.

Segundo frei Cláudio, o que ocorre na igreja das Mercês é a genuína demonstração de ser frei capu-chinho, de ser popular, constituindo assim o legado

do carisma de São Francisco de Assis.Ao demonstrar sobre a importância da paróquia

dentro da arquidiocese de Curitiba, frei Cláudio re-velou pormenor sobre conversa com Dom Moacyr José Vitti, assim que este se tornou arcebispo de Curitiba e região metropolitana. Ele questionou Dom Moacyr sobre possíveis mudanças na ad-ministração da igreja das Mercês e, o arcebispo respondeu, em tom de brincadeira, que só se ele fosse louco mexeria naquela paróquia.

O frade ainda disse que a paróquia está bem sintonizada, portanto, traz unidade, complementa frei Cláudio.

O coordenador provincial também escutou rei-vindicações dos participantes, como por exemplo, a ampliação do número de salas, a ampliação do salão paroquial e a construção do estacionamen-to da paróquia, essa última, segundo ele, está em andamento.

Janaína Martins TrindadeJornalista

ALMIRANTE TAMANDARÉ-PRA Paróquia N. Sra. das Mercês, além de ajudar

a paróquia N. Sra. da Luz em Curitiba, em março de 2008 iniciou mais uma assistência humana e social com a paróquia N. Sra. da Conceição, de Al-mirante Tamandaré-PR. Ambas as paróquias estão sob os cuidados dos freis capuchinhos.

Com a primeira remessa de doações da paró-quia N. Sra. das Mercês, em Almirante Tamandaré foi possível atender os seguintes:

1. Foram entregues para a Capela Santa Clara no Jardim Belizaria 12 cestas básicas, 17 sacolas de roupas e 39 caixas de leite, pois lá eles aten-

dem crianças carentes fazendo o sopão todos os sábados.

2. Na Capela Santo Antonio de Tran-queira foram entregues 10 cestas bási-cas e 8 sacolas de roupas para 8 famí-lias carentes.

3. Na igreja matriz de Almirante Ta-mandaré foram entregues 10 cestas bá-sicas, e também, em todos os sábados, é feito o bazar de roupas com a distribui-ção de doações às famílias carentes be-neficiando 168 pessoas entre crianças e adultos.

A Paróquia Nossa Senhora da Concei-ção agradece pela partilha e contribui-ção, beneficiando as famílias carentes de nossa paróquia. Nosso muito obriga-do aos freis capuchinhos da paróquia e convento N. Sra. das Mercês e, principal-mente, ao povo do bairro que, genero-samente e em espírito cristão, contribui para aliviar e promover outros irmãos que necessitam de fraterna ajuda.

Frei José Reimi Pároco

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O QUE DIZ A LEI - (XVIII)

O TERCEIRO MANDATO DO PRESIDENTE LULAInicialmente, quero agradecer imensamente a

todos os que nos dirigem palavras de apoio e con-gratulações pelo trabalho até aqui por nós apre-sentado.

Nossa função é informar bem nossos paroquia-nos e os que apreciam as matérias deste periódi-co.

Quanto ao tema, ele é bastante oportuno visto que surgem boatos sérios da intenção do terceiro mandato ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A revista Veja do mês de abril último, publicou pesquisa que fala sobre o crescimento da aprova-ção do presidente, remetendo esse resultado à dis-cussão da possibilidade de uma virada de mesa no aspecto constitucional e, por conseguinte, a ten-tativa despudorada do terceiro mandato. A notícia diz:

“Brasil: Pesquisa CNT/Sensus registra alta na aprovação do presidente Lula no mês de abril.

28 de Abril de 2008 | 12:56 Pesquisa do CNT/Sensus divulgada nesta se-

gunda-feira revelou a maior aprovação ao governo desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o poder em 2003.

Terceiro mandato - Os números também indi-cam que a maioria dos brasileiros apóia um ter-ceiro mandato para Lula. Segundo o levantamen-to, 50,4% são favoráveis à permanência dele no poder, enquanto 45,4% são contrários. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos, o que sugere um empate técnico.

O levantamento foi feito com 2.000 pessoas en-tre os dias 21 e 25 de abril em 136 municípios de 24 Estados”.

Com essa manchete até parece que sou extre-mista e totalmente contra ao trabalho do Presiden-te Lula.

Não! Não sou. Na realidade até vejo com bons olhos seu trabalho, sua boa vontade em acertar e tentar dar “cara nova” ao nosso país.

Os mais indignados não podem de todo conde-ná-lo. Durante seu tempo de mandato ocorreram coisas boas ou menos ruins que de outros Presi-dentes que, eram tão burocráticos que, mesmo mais cultos e intelectuais que o presidente Lula, não conseguiram fazer muito mais coisas em prol do Brasil.

Ricardo Aoki, em seu blog, comenta também o assunto, afirmando que o projeto de lei que regu-lamenta os plebiscitos seria uma forma de possi-bilitar nova reeleição do presidente Lula. Agora o Partido dos Trabalhadores está defendendo a rea-lização de uma Assembléia Nacional Constituinte, que seria convocada para votar a reforma política. Nesse caso a Constituição seria alterada, permitin-do a reeleição indefinida do presidente da Repúbli-ca. Sinceramente é a coisa mais idiota que poderia acontecer. Uma democracia somente se fortalece com a alternância no poder. Não sou contra a re-

eleição. Ela é instrumento democrático, mas usar isso como forma de perpetuação no poder não é democrático e tão pouco legítimo.

Toda mudança se faz necessária e premente para o crescimento da Nação. Contudo, deveria ser proibido suspender e ou cancelar ótimos projetos de adversários políticos que saíssem, os quais se-riam totalmente benéficos à sociedade como tal, obrigando aos novos mandatários, a dar continui-dade e a administrar os mesmos até conclusão, servindo isso como motivação para que este faça projetos e obras melhores a fim de garantir o seu futuro bem como de seu partido.

Os escândalos, perpetrados na administração Lula, colocaram em dúvida perante a sociedade mais informada, tanto a dignidade do Partido dos Trabalhadores quanto a de seu políticos filiados.

A Ordem dos Advogados do Brasil, através de seu presidente, manifestou-se totalmente contra, com notícias como a que apresentamos abaixo, que vê nesta medida um verdadeiro golpe.

Mudança de regra para terceiro mandato de Lula é golpe:“Os mandatos têm que ter prazos de validade. É

da essência da democracia. Mudar a regra do jogo durante o próprio jogo é golpe”.

A afirmação foi feita hoje (07) pelo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, ao criticar a possibilidade de um ter-ceiro mandato consecutivo para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Que fique claro: o terceiro mandato de Lula seria golpe, seria um atenta-do à democracia”.

As declarações foram feitas durante entrevista concedida por Britto ao chegar ao Superior Tri-bunal de Justiça (STJ) para a cerimônia de pos-se dos ministros Hum-berto Gomes de Barros e César Asfor Rocha na direção do “Tribunal da Cidadania”.

Britto destacou que o Conselho Federal da OAB já se manifestou, em sessão plenária no final do ano passado, seu integral apoio ao po-sicionamento assumido pelo presidente nacional da entidade, contrário a qualquer iniciativa visan-do a um terceiro manda-to para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Um terceiro manda-to de Lula seria golpe”,

tem sustentado Britto em seus pronunciamentos públicos. Para ele, a proposta seria um atentado à democracia (Fonte: OAB).

É importante frisar que o que deveria ser feito pelo Presidente Lula já foi feito. É chegada a hora de mudar, dar oportunidade a outro, mas, que esse outro seja jovem e com bons projetos, coragem e otimismo; procure apoio de seus correligionários e de seus adversários, visando única e exclusiva-mente o bem de toda a Nação.

Perdemos muito tempo discutindo bobagens e, no Congresso Federal, discutindo sobre vida pesso-al dos políticos e de terceiros com eles envolvidos, deixando de lado assuntos verdadeiramente impor-tantes para o desenvolvimento do País.

Sabemos que devemos respeito ao brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, mas, o país tem o direito de mudar.

Portanto, é importante que estejamos alerta e se questionados, sejamos conscientes de que é importante a mudança no comando do país.

Leia e discuta o assunto com seus familiares e amigos e veja que o terceiro mandato para o presi-dente Lula é inconstitucional. E a Constituição me-rece o seu devido respeito!

Não sou o dono da verdade mas tenho a obri-gação de alertar!

Valter Kisielewicz Advogado e

Vice-presidente do CAEP

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 39

1º SEMINÁRIO DO DÍZIMOda Arquidiocese de Curitiba

Nos dias 25, 26 e 27de abril de 2008, foi feito, na Casa de Retiro Santo André, em Ron-dinha, Campo Largo-PR, o 1º Seminário do Dí-zimo, da Arquidiocese de Curitiba, promovido pela Coordenação Arquidiocesana da Pastoral do Dízimo.

O pregador foi D. José Maria Maimone, Bis-po emérito da Diocese de Umuarama-PR. Ele tem grande experiência sobre o assunto por-que coordenou e implantou o dízimo naquela diocese desde 1978, com o apoio e compro-metimento das paróquias e fiéis.

Segundo D. José, o segredo foi o envolvi-mento de todos os católicos, através de pro-funda evangelização, visando a vivência cristã e comunitária concreta, levando os cristãos a testemunharem sua fé, em todos os momen-tos e oportunidades, comprometendo-se efeti-vamente, com o Jesus Cristo, com seu evange-lho e o projeto de vida nele contido.

De acordo com D. Maimone, “dízimo é questão de fé e amor a Deus. Não há como ser cristão, seguir a Jesus Cristo, e não se comprometer com a comunidade e com igre-ja, em todas as suas dimensões (religiosa, social e missionária) e, conseqüentemente, com o dízimo, pois é através dele (o dízimo), que são providas as necessidades materiais da Igreja”.

Ainda conforme com D. José M. Maimone,

os cristãos conscientes, convertidos, livres e comprometidos, sabem que precisam devol-ver a Deus, parte daquilo que Dele recebem. Como recebemos TUDO de Deus, precisamos ofertar, como prova de nosso reconhecimento, da nossa maturidade religiosa e espiritual e do nosso amor a Deus, uma parte do nosso tempo, conhecimento, dons, lazer, recursos, idéias, projetos, enfim, de TUDO.

O seminário foi um grande sucesso e pro-porcionou aos participantes, aprofundamento e maior conhecimento sobre o assunto que gera tanta polêmica.

Dom José afirmou que dízimo, significa a décima parte, ou dez por cento e essa deve

ser a meta de oferta de cada um de nós. “É preciso confiar que Deus provê nossas neces-sidades, sejam elas quais forem. Assim, ofer-tar o dízimo, pressupõe fé e confiança irrestri-tas e incondicionais na providência divina”.

Lembrou que cada um deve ofertar, segun-do o seu coração. O importante é ter a consci-ência de que deve devolver o dízimo, e fazê-lo com o coração alegre e feliz, dentro de suas possibilidades, procurando melhorar a cada momento.

Cumprimentamos a equipe arquidiocesana da Pastoral do Dízimo pela iniciativa e pelo su-cesso alcançado, bem como parabenizamos a D. José M. Maimone pela clara, profunda, serena e brilhante apresentação deste tema tão delicado e importante para nossas vidas de cristãos conscientes.

Agradecemos a todos os dizimistas e ofer-tantes da Paróquia Nossa Senhora das Mer-cês, por sua generosidade e contribuição, a qual nos permite cumprir a missão da Igreja, Povo de Deus, em nossa comunidade. Roga-mos a Deus que continue a derramar, perma-nentemente, copiosas bênçãos sobre suas vidas.

Nossa paróquia esteve presente neste evento, com um representante da Pastoral do Dízimo, José Carlos Silvério.

Pastoral do Dízimo

PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA – n.º 22Imaginação Controlada é a técnica de tro-

car a imagem, ou seja, sobrepor a uma ima-gem negativa uma outra positiva, concen-trando-se nessa imagem que você deseja atrair e materializar. É um dos pontos-chave do controle da mente. É a parte importante no esquema da evolução. É indispensável a quem pretende eliminar os problemas, ter saúde física e mental e obter a materializa-ção de seus desejos positivos. Toda vez que uma imagem negativa surgir em sua men-te, não importa de onde vem nem o porquê, troque-a imediatamente por outra, positiva, mesmo que a negativa pareça ser justifica-da e verdadeira. Troque-a sempre!

Lembre-se de que todo o tempo em que passar procurando descobrir porque viu, de onde veio essa imagem, procurando justifi-cá-la, estará sintonizado com ela, numa fre-qüência mental negativa, que só será subs-tituída por outra, positiva, quando a imagem também for substituída por outra, positiva.

Não deixe que sua imaginação lhe pre-gue essa peça. Não se deixe dominar pela mente, domine-a você! Lembre-se e acredite que todo o tempo que levar pensando no

mal, estará mental e até fisicamente, em sintonia com ele, querendo ou não.

Enquanto lembrar de velhas mágoas e ódios, enquanto ainda tramar pequeninas vinganças ou planejar algo contra alguém, en-quanto temer o mal que possivelmente o ame-aça, estará em sintonia com tudo o que pensa e atraindo essas coisas para você mesmo! Es-tará vulnerável a essas imagens mentais que, de acordo com a intensidade da emoção sen-tida no momento, vão materializar-se, mais cedo ou mais tarde, em sua vida.

É assim que funciona a imagem mental, é assim que funciona a imaginação. E por isso que devemos aprender a controlá-la, orientá-la e reorganizá-la sempre!

Técnica: Toda vez que pensamentos ne-gativos ou imagens negativas insistirem em povoar sua mente, pare, fique numa posição confortável, feche os olhos. Fique totalmente imóvel, tranqüilo. Respire profundamente, en-chendo bem os pulmões, prendendo a respi-ração por uns 4 segundos, soltando o ar bem devagar e fazendo pequena pausa ao final. Re-pita por 10 vezes, procurando manter a men-te concentrada na respiração enquanto seu

corpo relaxa. Quando sentir que sua está em bom nível de concentração crie imagens posi-tivas opostas às que lhe incomodavam. Subs-titua tudo o que for negativo. Imagine sempre tudo se resolvendo da melhor maneira.

Parapsicólogo Flávio Wozniack CNPAC nº101 - 3336-5896 9926-5464

Atendimento: 1. Rua Manoel Ribas, 852 - sala 12

2. Gratuito (para carentes) - Paróquia das Mercês – 3335-5752

Cursinho gratuito de ParapsicologiaNa Paróquia das Mercês (sala da Torre),

às quintas-feiras das 19h30 às 20h30. O curso tem 3 etapas e depois recomeça, sendo possível ingressar em qualquer eta-pa. Programação: Como funciona a mente: Consciente e Subconsciente; As causas da Depressão, pânico, medos, inseguranças etc; Como corrigir as programações negati-vas da mente; Técnicas de Relaxamento e Programação Mental; Trazer 1kg de alimen-to ou R$ 5,00 para o trabalho social da Pa-róquia.

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40 - Ano IX - Maio de 2008

MARIA, MINHA MÃE MARIA!Quantos anos passei o dia das mães ao lado da

minha mãe! Quando era criança, morava no inte-rior de Santa Catarina.

A escola que eu freqüentava preparava sempre uma linda festa para as mães. Nós, os alunos, fazí-amos teatro, recitávamos poesias, cantávamos lin-dos cantos, tudo bem ensaiado para homenagear e alegrar nossas queridas mamães!

Apesar de ser pobre, sempre dava um jeitinho para comprar, uma lembrança, um presente. Eram coisas bem simples: sabonetes, lenços, utensílios de cozinha. Confeccionava um cartão orientado pela professora, enfim era tudo muito singelo, feito com carinho, afeto e muito amor. Mamãe se emo-cionava muito, abraçava, beijava e chorava...

Os anos se passaram. Os filhos cresceram e sempre comemorando este dia, com a presença também dos netos e bisnetos.

Hoje veio a doença, a demência, o alzheimer. Minha mãe está presa a um leito de hospital. De-pende dos cuidados médicos, dos profissionais da saúde e dos familiares. Tenho a felicidade, neste dia das mães, ainda poder beijar seu rosto fran-zino, pálido, mas quentinho, com um fio de vida mantida pelos aparelhos medicinais.

Seria triste se tudo se resumisse assim aqui na terra. Seria uma realidade deprimente!

É tão bom lembrar e sentir que no Céu nossa

Mãe, Maria nos vê, cheia de graça, nos abençoa a todos, mães e filhos, nos acalma e acalenta! Está na glória ao lado de seu Filho Jesus, e pode cantar: “Minha alma engrandece o Senhor e meu Espírito estremece de alegria em Deus, meu Salvador, por-que voltou a olhar a baixeza de sua serva. Sim, de hoje em diante as gerações todas dirão quanto sou feliz, pois o Todo-Poderoso fez por mim grandes maravilhas! Santo é seu nome!” (Lucas 1, 46-49)

Neste mês de maio, dedicado à Maria, olhemo-la como Mãe de verdade, imitando-a nas virtudes, nas atitudes de vida, em fazer sempre a vontade de Deus e sem medo de dizer sim, como Ela fez diante da saudação do Anjo Gabriel: Ave cheia de Graça, o Senhor é contigo.

Maria, minha Mãe Maria, eu te saúdo em cada mãe aqui na terra. Abençoa a todas e cubra-as com teu manto protetor sob o olhar de teu Filho, Jesus!

E quando, à tardinha, no último crepúsculo da nossa vida, Nossa Senhora, com o olhar sereno, vier pegar-nos pela mão e assim despertamos res-suscitados no Céu, veremos face à face a bela Mãe Maria e podermos contemplá-la, tocá-la, beijá-la e dizer: Maria, minha mãe e para sempre estaremos diante de ti e de teu Filho. Eternamente, mãe e filhos...

Erotides Floriani Carvalho

DIA DAS MÃES AS MULHERESAs mulheres têm mãoscaprichosas...que fazem o mistérioe formam a beleza escondida...em olhos azuis, verdes, castanhos... No amanhã, haverá sempre mais a revelar... pois, inefável engano... essas almas têm a compleição que o infinito lhes confere...Em vão...colhe-se o queagora flameja...outra luz virá...prenhe de acenos...irresistíveis... São... as parceiras de Deus em criar a poesia do mundo...As mulheresfingem... a debilidadeque não têm... Dominam a secreta magia da criação: - Seus êxtases de amor são o berço de novos seres, enquanto Deus, a partir daquele sétimo dia, repousa, contemplando essas valentes criaturas, investidas na divina missão de perpetuarem a multiplicação da vida...

José Carlos BrochiniProcurador da Fazenda Nacional

MÃE, AQUELA QUE GERA VIDA EM NOSSAS VIDAS

Mãe, tu és o amor verdadeiro, de todos o primeiro, és pureza e verdade. És a mais bela obra de Deus.

És o anjo enviado pelo Criador para gerar e cuidar de suas criaturas e através de ti, mãe, encontro e posso sentir o verdadeiro e profundo amor.

Sou fruto do teu viver, vida da tua vida. Mãe, és especial, pois a essência de

teu ser, expressa a bondade e a ternura de Deus. És exemplo de vitalidade que revigora o meu ser. Nos teus braços eu me entrego com segurança, pois sei que sempre me con-duzirás pela luz.

Mãe, três letras formam o teu nome, fa-zendo-a tão especial, tão rica e divina como as três Pessoas da Santíssima Trindade.

A Deus, Uno e Trino, rogo proteção às mães e louvo ao Criador por ter feito este ser tão especial a quem chamamos de mãe.

Feliz Dia das Mães!

Irmã Luiza G. ZanollaDiretora da Escola Vicentina Nossa Senhora das Mercês.

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 41

PARTO NORMAL OU CESÁREA

VENTRE MATERNOA nossa primeira morada

Bendito o ventre de mãe! Primeira morada dos anjos.

Bendito o ventre de cada mãe, seja ela rica, po-bre, preta, branca...

Bendito o ventre de minha saudosa mãe, onde morei durante nove meses e em cujo aconchego recebi vida, desenvolvi meus órgãos, formei meu corpo, estruturei minha personalidade...

É no ventre materno que se estrutura a base de cada novo ser. Hoje sabemos – e a Ciência nos prova – que a partir das primeiras horas após o encontro do óvulo com o espermatozóide, já existe vida e começa, portanto, a formação de um novo ser.

Por essa razão, é de suma importância, que to-das as mães e pais conheçam as leis mentais e saibam programar a mente de seus filhos ainda no ventre materno.

A lei fundamental, que rege as programações de vida intra-uterina, baseia-se no fato de que a criança passa nove meses vivendo a mesma vida da mãe, em completa dependência da mãe. Neste período de gestação o subconsciente da criança é programado segundo os pensamentos e sentimen-tos da mãe.

As grandes emoções, positivas ou negativas vivenciadas pela gestante, registram-se no sub-consciente do feto e começam a modelar seu comportamento, assim como suas esperanças. A maneira como ele compreenderá, agirá como indiví-duo feliz ou triste, agressivo ou ponderado, seguro ou ansioso... depende, em parte, das mensagens que ele recebe no útero.

Há provas científicas de que as atitudes e os sentimentos da mãe podem deixar marcas pro-fundas na personalidade da criança antes do nas-cimento.

Sabemos também, que a causa mais profunda da depressão, que hoje atinge um número alar-

mante de crianças, jovens e adultos, tem suas raízes mais pro-fundas na vida intra-uterina.

Por isso, nas ses-sões de terapia, o Parapsicólogo Clíni-co, procura analisar detidamente como a mãe vivenciou a ges-tação deste ser, para entender as reações emocionais e com-portamentais, bem como, sintomas or-gânicos (saúde e do-ença) e os fatos que estão escrevendo a história do indivíduo.

O útero materno é o primeiro lar, a primeira morada a primeira escola do ser humano. É ali, no ventre materno, que se plantam as primeiras sementes. A mente do feto é solo fértil.

Se o bebê nasce no seio de uma família, cujo lar é constituído de amor, de harmonia, de respeito, em ambiente de muita paz, certamente teremos no futuro um adulto equilibrado, harmonioso e feliz.

É na família que nasce o santo e também o ban-dido. É preciso urgentemente salvar a família.

Com o objetivo de darmos nossa contribuição, para que nasçam crianças mais saudáveis, mais tranqüilas, mais harmoniosas e, sobretudo, mais felizes por serem planejadas e esperadas com verdadeiro amor, estamos criando um grupo, so-bretudo para mães gestantes ou que se preparam

para serem mães, ou ainda, mães que encontram dificuldades na educação dos filhos.

Será um grupo de estudos, diálogos e de tera-pia para mães e também pais, na linha da parap-sicologia.

As reuniões serão feitas no Centro Franciscano de Voluntariado (ao lado da igreja das Mercês), em todas as terças-feiras, com início no dia 13 de maio, das 18 às 19 horas, coordenadas pelas Pa-rapsicólogas Ana Maria F. Arana e Nelly Kirsten.

Essa é mais uma iniciativa de nossa Paróquia; um trabalho de prevenção em favor das Famílias de nossa Sociedade.

Nelly KirstenParapsicóloga Clínica

É o momento do nascimento do feto, quando esse sai da proteção do útero materno para viven-ciar novas experiências no mundo que lhe é apre-sentado. O parto gera muitas expectativas nos pais, em especial, se irá ocorrer tudo bem, se irá durar muito tempo, entre outras.

É muito importante para a mulher que o pai da criança esteja presente na hora do parto, pois é uma forma de demonstrar que ele está presente e que a mulher o terá ao seu lado na criação do filho.

É extremamente importante que a gestante faça o acompanhamento médico de forma a evitar riscos para o bebê durante seu nascimento.

Quanto ao tipo de parto, a Dra. Laura de Hollanda

Calderari (ginecologista e obstetra) nos responde: O Capuchinho: Qual melhor tipo de parto para

mãe e para o bebê? Dra Laura: Depende da situação! Ambos

os tipos de parto – cesárea ou parto normal – têm os mesmos benefícios: a recuperação é a mesma; só o grau da rapidez da recuperação vai depender de cada mãe!

O Capuchinho: Quando diante de uma gravidez bem conduzida do bebê da mãe estarem bem, mes-mo assim se faz necessária o parto cesareo?

Dra Laura: No caso de uma gravidez sem nenhu-ma intercorrëncia, só será cesárea se no decorrer da evolução do parto não está ocorrendo dilata-ção suficiente; ou se com a demora da descida do

bebê, o mesmo começa a ter problemas nos bati-mentos cardíacos.

O Capuchinho: Uma vez Cesárea sempre Cesá-rea?

Dra Laura: Normalmente, uma vez que tenha cesárea, as gestações seguintes serão cesáreas, mas, não que isso seja uma regra obrigatória, por-que existem mulheres que tiveram uma cesárea e, na gestação seguinte, tiveram parto normal.

Dra. Laura de Hollanda CalderariGinecologista/Obstétra

CLIFAME-Rua Conselheiro Laurindo,77Centro (entre o Teatro Guaíra e o Passeio Público) tel:3223-1262

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42 - Ano IX - Maio de 2008

OUVIR OS SENTIMENTOSO livro que deu a partida ao debate da emo-

ção como elemento integrante da personalidade de cada pessoa foi exatamente “Inteligência Emocio-nal”, de Daniel Goleman, publicado em 1997. O livro, em resumo, diz que cada vez mais a capacida-de de ouvir e de se colocar na posição dos outros, tornaram-se fundamentais. A chave para tomar de-cisões pessoais é ouvir os sentimentos.

A empatia – habilidade de reconhecer o que os outros sentem – desempenha papel importante numa vasta gama de áreas na vida. Somente sen-do capazes de reconhecer as próprias emoções se-remos capazes de reconhecer as dos outros.

Para ter sucesso, segundo o autor, é necessá-rio ter inteligência emocional, que é a capacidade de reconhecer um sentimento enquanto ele ocorre. Uma vez que 90% da comunicação é não verbal, de-vemos estar particularmente atentos a ela, porque é extremamente reveladora dos sentimentos.

Saber ouvir os próprios sentimentos e os dos outros não é apenas tarefa de terapeutas, mas de todos nós. A maioria de nós não ouve com a inten-ção de compreender. Nós ouvimos com a intenção de replicar. Quantas vezes não nos pegamos prepa-rando a resposta que daremos numa conversa em vez de ouvir o que a outra pessoa irá nos dizendo?

Além disso, tendemos a filtrar o que ouvimos através de nossos próprios paradigmas e a projetar

nossos sentimentos, pensamentos e experiências nos outros. Muitas pessoas procuram um ouvido atento, e não o encontram, porque falamos quando deveríamos ouvir.

Ouvir com empatia é um esforço para entrar no sistema de coordenadas do outro, para enxergar as coisas da sua perspectiva e para captar suas mensagens emocionais. Isso exige muito mais do que registrar, refletir ou mesmo entender as pala-vras que são ditas: é preciso se colocar no lugar do outro. Quando ouvimos com empatia, estamos usando nossos ouvidos, olhos e coração durante esse tempo para ouvir os sentimentos mudos, os medos não confessados e as queixas silenciosas.

Todo ser humano anseia ser compreendido. A necessidade de ser compreendido é tão básica quanto a necessidade de oxigênio. Em termos bem simples, quando buscamos compreender alguém, estamos lhe dando oxigênio emocional.

Ao ouvirmos os sentimentos, precisamos to-mar cuidado para não sermos juízes ou emitirmos nossas opiniões, mas ouvir e acolher, pois é o que mais o ser humano precisa naquele momen-to. Frases como estas: “Eu imagino o quanto você está sofrendo. Como deve ser difícil para você esse momento”, alimentam afetivamente o coração hu-mano sofredor.

Por que não arrumarmos mais tempo para ouvir

os sentimentos de nossos entes queridos: espo-so, esposa, filhos, irmãos, pais, parentes? Muitas vezes falamos sobre negócios, gastos, contas, coisas materiais, política, novela, futebol, moda..., mas não perguntamos: “Como você está? Como foi seu dia? Como está se sentindo?”

Sabemos das noticias de pessoas distantes e pouco sabemos de quem convive conosco. Oxalá que os aparelhos eletrônicos de nossa casa não nos tirem o tempo para ouvir aos que mais ama-mos.

Na escola nos ensinam a falar e a escrever desde a tenra idade, mas poucos de nós recebe-mos alguma instrução sobre como ouvir. A simples atitude de parar para ouvir nosso semelhante, pode mudar uma realidade, uma vida. Num mundo de solidão e isolamento, nunca foi tão necessário o ouvir como hoje. Por isso, Jesus era Mestre, por-que sabia ouvir até mesmo o que as pessoas não conseguiam falar.

Acho que esse é mais um desafio para nós, como cristãos, seres humanos e pessoas. Não ouça apenas as palavras, ouça também e acolha os sentimentos, porque ouvir é sinônimo de amar.

Frei Alvadi Pedro Marmentini, OFMCapPsicólogo e parapsicólogo

[email protected]

GRUPOS DE TERAPIAO Movimento de Entreajuda, que completou

seis anos, criou raízes, ramificou-se e continua crescendo. Exemplo disso são os diversos Gru-pos de Terapia, que estão acontecendo em nos-sa Paróquia N. Sra. das Mercês.

Na busca incessante de melhorar cada vez mais a qualidade de vida do ser humano, foram se formando grupos diferentes, conforme a ne-cessidade das pessoas que buscam ajuda junto

à Paróquia das Mercês, mais co-nhecida como a Igreja dos Capu-chinhos.

Você também poderá se bene-ficiar desses gru-pos, conforme a problemática que esteja vivendo. Veja a seguir, a re-lação dos grupos:

- Grupo de Apoio e Prevenção do Câncer Todas as quintas-feiras, das 10 às 11h30Coordenadores: Frei Alvadi P. Marmentini e Nelly KirstenFones para contato: 3335-5752 ou 3024-8513

- Terapia de Grupo (diversificado) Todas as quintas-feiras, das 10h15 às 11h30Coordenador: José LevekFone: 3077-3262

- Grupo dos Sensitivos ou Paranormais Todas as quintas-feiras, das 17h30 às 18h30Coordenadora: Nelly KirstenFones: 3024-8513 ou 9117-0869

- Grupo do Amor Exigente (destinado aos pais cujos filhos têm problemas com bebida e ou drogas)Todas as quintas-feiras, das 20 às 22hCoordenadores: Cecília e Mauro de OliveiraFones: 3272-5180 ou 9183-8803

- Grupo Solidários na Dor e no Luto Todas as quintas-feiras, das 14h30 às 16hCoordenadora: Marisa CremerFone: 3222-9869

- Grupo das Mães(destinado a mães gestantes, futuras mães e mães que encontram dificuldades na educação dos filhos).Todas as terças-feiras, a partir do dia 13 de maio, das 18 às 19hCoordenadoras: Ana Maria F. Arana e Nelly KirstenFones: 3335-0251 (Ana Maria) ou 3024-8513 (Nelly)

- Grupo de YogaTodas as segundas-feiras das 18h15 às 19h15Professora: Ma. De Lourdes Martins, a Lurdinha Todas as terças-feiras das 17 às 18h com aProfessora: Terezinha A. ToninFones: 33355188 (Lurdinha) e 3336-7166 (Terezinha)

Nelly Kirsten

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 43

CONVENÇÃO INTERNACIONAL DOS TOVDe 20 a 23 de março foi celebrada, na cidade

de Monterrey, Nuevo Leon, México, a Convenção Internacional para a Consolidação da Família TOV (Talleres de Oración y Vida), onde se reuniram apro-ximadamente seis mil Guias de diversos países junto ao seu fundador, frei Ignácio Larrañaga Orbe-gozo, capuchinho

Providencialmente, esse maravilhoso encontro foi realizado na Semana Santa. Assim, pudemos vi-venciar as celebrações especiais da Semana Maior com os irmãos do mundo todo.

Foi momento forte de afirmação do serviço das Oficinas de Oração e Vida, no qual o próprio Funda-dor exortou todos os Guias presentes a manterem a fidelidade ao espírito e ao conteúdo dos docu-mentos fundacionais.

Na mensagem de abertura, a Coordenadora In-ternacional, Margarita Cano, nos disse: “Esta pri-meira reunião internacional de Guias TOV, vindos dos cinco continentes. É um reconhecimento aos Guias de todo o mundo que, com trabalho maduro, foi levado adiante este nosso serviço de evangeli-zação, que tanta transformação proporcionou em

nossa sociedade. Frei Ignácio apostou nos leigos e nós não vamos decepcioná-lo! Este encontro quer ser um símbolo vivente, um evento de união em Monterrey. Estar aqui é reconhecer a obra de um homem inspirado pelo Grande Silencioso!”

Todo o encontro foi repleto de alegria e espírito fraterno. Apesar da diversidade de línguas, etnias e bandeiras, o espírito era só UM. Todos estáva-mos unidos e bebendo da mesma espiritualidade, derramada abundantemente através das palestras, orações e cânticos.

Os testemunhos apresentados por pessoas dos mais diversos países sobre o bem que este nosso humilde serviço está fazendo foram edificantes. Incentivaram-nos a continuar e ampliar nosso tra-balho cada vez com mais entusiasmo e alegria. O próprio Fundador anunciou a ampliação dos nossos serviços com o Curso para casais (6 encontros), cujos manuais estão disponíveis e em alguns paí-ses está sendo aplicado e o curso Evangelizando Crianças, cujo manual está em mãos da Coordena-ção Internacional para o trabalho de tradução para os diversos idiomas. Futuramente, haverá uma Ofi-cina especial para os adolescentes.

No ano de 2007, foram aplicadas 15.664 Ofici-nas de Oração e Vida (jovem e adulto), benefician-do 209.120 participantes. No mundo todo somos 16.038 Guias, sendo que 4.855 atuam no Brasil.

Saímos de lá convictos de que só o SENHOR foi capaz de realizar esse encontro memorável, mo-vendo os corações de seus filhos para superarem toda espécie de dificuldades para lá se fazerem presentes.

Damos graças ao nosso bondoso Deus Pai de ternura por mais essa grande bênção em nossas vidas.

Vanda Maria Hansen e Waldemar Volpato.

QUALIDADE DE VIDAO segredo da qualidade de vida se dá quan-

do realizamos tratamentos visando o eqüilíbrio do corpo, a reeducação alimentar, a desintoxica-ção geral do corpo, o restabelecimento do fluxo energético, a posição para melhor realinhamen-to vertebral e melhor postura, e tratamentos de doenças crônicas.

Para isto, devemos respeitar a Lei Natural, isto é, “A conservação do indivíduo e da espé-cie”. Observando essa Lei, a força vital tende sempre a conservar a integridade e a normalida-de funcional do indivíduo.

Se adotarmos os dez princípios da natureza, é possível vivermos 120 anos. O importante é que a cura natural e a medicina tradicional não se excluam mutuamente.

Se adotarmos o líquido natural, o exercício na-tural, a alimentação natural, o descanso natural. a vestimenta natural, a ambientação natural,a

mentalidade natural, a respiração natural, a sexualidade natural responsável e a medicina natural, teremos outra qualidade de vida. Falare-mos cada uma delas em outras oportunidades.

O segredo da longevidade e da eterna juven-tude pode parecer simples se mantivermos hábi-tos saudáveis e equilíbrio psicológico.

Lembremos o velho ditado: “Nós somos o que comemos; o que pensamos é o que lemos”

Não há necessidade de assumir postura ra-dical, ao optar pelo naturalismo e campos con-gêneres, mas, basta que tenhamos vontade de mudar de vida para melhor com certeza.

Leonilda A. Fernandez Bioterapeuta e Iridóloga

Voluntária às terças-feiras das 8 às 11h na Igreja dos Capuchinhos.

Fones: 3206-1484 e 9198-5081.

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44 - Ano IX - Maio de 2008

“ESTIVE ENFERMO E ME VISITASTES”

COMEMORAÇÕES LITÚRGICAS DE MAIO

Pastoral Hospitalar do Hospital N. Sra. das GraçasÀ frase de Jesus “Estive enfermo e me visitas-

tes” poderíamos acrescentar “e me prestastes as-sistência sem discriminação de cultura e de crença religiosa”.

A Pastoral Hospitalar é uma parcela da Igreja e uma extensão das Pastorais da Paróquia Nossa Senhora das Mercês. É a dimensão solidária junto à pessoa fragilizada pela doença.

São Vicente de Paulo e Santa Luiza de Marillac, fundadores da Companhia das Filhas da Caridade, orientavam as Irmãs, ainda no século 17, para prestar assistência “corporal e espiritual” aos do-entes.

As atividades pastorais no Hospital Nossa Se-nhora das Graças de Curitiba, Bairro Mercês, são desenvolvidas desde o início do seu funcionamento em 1953.

No decorrer dos anos, a Pastoral foi se reestru-turando, sendo criado o Serviço de Pastoral Hospi-talar. Para tanto foi elaborado o Projeto de Pastoral com ajuda das Irmãs, de profissionais de várias áreas do Hospital e de voluntários. Nele, foram definidos as funções da Equipe, que ficou assim constituída:

• Coordenadora:FilhadaCaridadeemperíodointegral;

• Capelão: Frei Capuchinho em período inte-gral;

• AssistenteEspiritual: FilhadaCaridadeem

período integral;• Secretária:umaleigaemperíodointegral;• Voluntáriosleigosdistribuídosemescalase-

manal: Ministros da Comunhão Eucarística e Visitadores de pacientes;

• Seminaristasestagiários,apedidodeseusmestres;

• AspirantesdasFilhasdaCaridade,apedidode suas mestras;

• IrmãsquecolaboramnadistribuiçãodaCo-munhão aos doentes nos domingos e nas liturgias semanais, seguindo escala de reve-zamento, bem como na animação das Mis-sas;

• Umapsicóloga-FilhadaCaridade;• Pastoresdeoutrasdenominaçõesreligiosas,

que eventualmente são chamados a pedido de pacientes, cuja possibilidade é lhes infor-mada, pelos voluntários;

Diariamente é celebrada a Missa, exceto aos domingos, para a qual são convidados pacientes em condição de participar e seus acompanhantes.

São desenvolvidos programas de formação humana e pastoral para o voluntariado e equipe hospitalar, bem como celebrações litúrgicas em ocasiões especiais e tempos litúrgicos fortes, nas quais profissionais de diversas áreas do hospital assumem funções na liturgia e também nas Mis-sas aos sábados.

Externamos nosso since-ro agradecimento pelo apoio e colaboração recebida dos Freis Capuchinhos aos Mi-nistros da Comunhão Euca-rística e aos Voluntários que, com grande amor, são pre-sença solidária junto aos pa-cientes, vivendo assim a fé encarnada e testemunhada nas obras. Nossa gratidão às Irmãs que colaboram na Pastoral. Nosso muito obri-gado aos pastores de outras denominações religiosas que, tão prontamente, aten-dem nosso chamado.

Nosso profundo agradeci-mento à Direção do Hospital Nossa Senhora das Graças, que zela pela Pastoral como a pupila de seus olhos. Somos lhe imensamente gratos pelo incentivo e suporte que nos dá, tornando possível nosso trabalho.

Temos a certeza que todos, um dia, ouvirão de Jesus Cristo este convite: “Vinde benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos foi preparado desde o começo do mundo” (Mt 25,34).

Ir Lydia DomaradzkiCoordenadora da Pastoral Hospitalar do HNSG

Neste ano, o mês de maio é rico em celebra-ções litúrgicas de grandíssimo valor para nossa es-piritualidade. Quarenta dias após a Páscoa temos a festa da Ascensão de Cristo (04.05) e cinqüen-ta dias após, Pentecostes (11.05) que encerra o Tempo Pascal.

Estas festas iluminam o sentido de nossa vida e, por isso, são nossas também. Somos chama-dos a viver todos os dias o Evangelho e a vida de Jesus, sua Paixão, Morte e Ressurreição pelo Es-pírito Santo.

No primeiro domingo depois de Pentecostes, comemoramos a Santíssima Trindade (18.05) e na quinta-feira seguinte, Corpus Christi (22.05). Deve-mos viver os tempos litúrgicos com gratidão e pro-fundidade. Bendita nossa religião que celebra fatos tão extraordinários e benéficos para nós! A religião cristã não vive de lendas, mas de fatos históricos.

O Ano Litúrgico consta do Tempo do Advento, Natal, Quaresma, Tríduo Pascal, Páscoa e Tempo Comum.

O Tempo do Advento compreende quatro do-mingos antes do Natal e termina na véspera do mesmo.

O Tempo do Natal vai até o domingo do batismo de Jesus que segue ao domingo da Epifania.

Quaresma inicia na Quarta-feira de Cinzas e ter-mina na manhã de Quinta-feira Santa.

O Tríduo Pascal vai de Quinta-feira Santa até a missa da vigília pascal no Sábado Santo.

O Tempo Pascal compreende sete semanas até a festa de Pentecostes.

O Tempo Comum, em dois períodos, vai do do-mingo do Batismo de Jesus até a Quaresma e da Páscoa até Advento. Compreende ao todo 33 ou 34 semanas, conforme a data de Páscoa que ocorre na primeira lua cheia da primavera no Oriente. Tem-po Comum não significa de segunda categoria.

O Ano Litúrgico pode favorecer uma imagem cíclica ou repetitiva da religião. Como dissemos acima, a religião cristã é de caráter histórico e a História cristã não deve ser cíclica, mas linear.

A História cíclica ou pagã favorece a rotina. Para a História cíclica tudo se repete, enquanto que para a História linear nada se repete, mas tudo se renova, e isso promove o entusiasmo da vida. Cada dia é um novo dia da criação que é pe-rene evolução.

De certa forma, a cada dia devemos viver as celebrações dos Tempos Litúrgicos. Todo dia é Páscoa, e não temos Páscoa sem Advento e sem Natal, sem Quaresma e sem o Tríduo Pascal. Todo

dia é Advento, Natal, Quaresma, Tríduo Pascal e Páscoa, porque a Liturgia engloba tudo isso. Deve-mos viver no espírito da Quaresma ou do controle interior, enfim pela conversão a Deus. Assim, pela penitência e morte haveremos de ressuscitar no Espírito Santo e ser assumidos ao céu em corpo e alma, como Jesus e Maria de Nazaré. Lá, com to-das as criaturas do universo seremos um só Corpo de Cristo na adoração jubilosa à Santíssima Trinda-de. “Deus será tudo em todos” (1Cor 15, 28).

A mais, maio é o mês consagrado a Maria de Na-zaré. Começa com a festa de São José, seu esposo, modelo e patrono dos trabalhadores. É preciso lem-brar que sem Maria não teríamos Jesus, enfim não teríamos estas celebrações admiráveis de nossa re-ligião. Deus nos criou como aliados e não alienados, e quis nossa colaboração na História da Salvação.

Maria é o testemunho da verdadeira aliança com Deus. Foi pobrezinha e humilde de coração, analfa-beta, dona de casa, esposa dedicada, mãe sem par. Como afirmou seu próprio Filho, sempre fez a vontade de Deus (Mc 3, 35). Quando pensamos nas maravilhas que Deus operou com Maria, sen-timos ânimo e honra e nos dispomos a colaborar com Deus no seu projeto da criação e redenção.

Frei Ovídio Zanini, OFMCap

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 45

ENTRE OS EVENTOS DE MAIO, DESTACAMOS OS SEGUINTES:

Dia Internacional do Trabalho: 1º de maioCelebra-se no dia 1º de maio e foi criado em

1889, por um Congresso Socialista realizado em Paris. A data foi escolhida em homenagem à gre-ve geral, deflagrada a 1º de maio de 1886, em Chicago, o principal centro industrial dos Esta-dos Unidos naquela época.

Milhares de trabalhadores foram às ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e exigir a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Naquele dia, manifestações, passeatas, piquetes e discursos movimenta-ram a cidade. Mas a repressão ao movimento foi dura: houve prisões, feridos e até mesmo mortos nos confrontos entre os operários e a polícia.

No decorrer dos anos, o mundo assistiu, per-plexo, milhares de manifestações sobre o Dia do Trabalho. Umas justas, coerentes, humanas: outras anarquistas, que semeiam a desordem.

Não raro vemos nos movimentos trabalhis-tas, que aproveitam da classe sofrida. Outros se valem do voto dos trabalhadores para benefícios próprios, para lograr êxito na política vergonhosa deste país.

Temos grande número de trabalhadores que julgam o trabalho, não um castigo, mas uma ocupação útil a nós e aos nossos semelhantes.

Esta nossa nação brasileira, tão pródiga e tão rica, tem movimentos populares que “gritam” por justiça, por trabalho digno e humano. Não raro, vemos nossos operários buscando trabalhos em terras longínquas, mesmo com o sacrifício de suas próprias vidas. Vemos, por exemplo, nas carvoarias e em outros setores de trabalho, onde ainda hoje há exploração do me-nor e mesmo do adulto.

As informações sobre o traba-lho com suas vantagens e proble-mas são tantos que, no mercado, surgem livros e mais livros que tratam do assunto.

Em síntese, o que nos está faltando? É o comprimento do mandamento do amor. “Amai-vos uns aos outros assim como vos amei”.

Dia da enfermagem: 12 de maioO trabalho do enfermeiro é

árduo e digno do ser humano. Po-demos olhar esta profissão sob três prismas diferentes:

1º Enfermagem ideal de vida, permeada de amor, compromis-

so e responsabilidade, olhando o próximo como imagem e semelhança de Deus.

2º Enfermagem profissão liberal que oferece condições financeiras para sobrevivência digna.

3º Enfermagem profissão técnica e científica que transforma pessoas em profissional respei-tado.

No primeiro caso, temos o profissional voca-cionado. Aquele ou aquela que dedica sua vida, em primeiro lugar, a aliviar a dor do semelhante. Aquele que vê, na cama do hospital, o doente como o seu semelhante, como alguém que Deus e os médicos colocaram-no aos seus cuidados.

No segundo item, temos que olhar o enfer-meiro, também, como uma profissão, como um trabalho digno que lhe traga o sustento e supra as necessidades de sua família.

O enfermeiro, assim como todas as demais classes de trabalhadores, está sujeito a ordens, a horários, a tarefas profissionais. Não pode ser um profissional descuidado, negligente e desres-peitador de horários. Este ofício, mais que qual-quer outro, requer dedicação, pois está tratando de salvar vidas ou minorar suas dores.

No terceiro item está o preparo profissional. Todas as profissões sempre exigiram atualiza-ções. Esta não foge a regra. A enfermagem exi-ge uma contínua preparação técnica e científica permanentes, pois todos nós estamos sabendo e vendo a evolução das tecnologias.

Sabemos e vemos as profissões melhoran-do dia após dia. Os equipamentos, as novas ci-rurgias exigem um permanente estado de aper-feiçoamento do profissional. Pelo zelo, carinho e dedicação do enfermeiro(a) , muitos pacientes

são eternamente gratos.Como em toda categoria profissional, temos

os dois extremos: aqueles dedicados aos afaze-res da enfermagem e aqueles que negligenciam suas atividades. No mundo inteiro existem pro-vérbios valiosos e úteis em todos os tempos. Um deles, por exemplo, é este “É um divino tra-balho, aliviar a dor” que, em latim, soa assim: “Divinus labor, (este) sedare dolorem”.

Aos enfermeiros e enfermeiras nossa sauda-ção e votos que continuem sendo anjos proteto-res de tantos doentes.

Dia da liberdade da escravatura no Brasil: 13 de maio Os escravos, trazidos da África, muito sofre-

ram nas mãos dos colonizadores de Portugal, aqui no Brasil.

Nossos semelhantes, só porque tinham a pele escura, eram fadados ao desprezo, a pe-sadas penas de trabalho, humilhações e toda a espécie de sofrimento que lhes era imposta pelos patrões.

Os castigos eram aplicados aos escravos em praça pública, para que isto servisse de exem-plo aos demais. A escravidão negra no Brasil, foi iniciada, segundo alguns autores, em 1532 e estendeu-se até 1888.

Foram mais de três séculos e meio de escra-vatura, condição em que o negro desempenhou importante papel na colonização e, depois, no desenvolvimento econômico do Império.

Os poetas brasileiros muito disseram a res-peito da escravidão no Brasil. Veja-se, por exem-plo, Castro Alves em suas poesias, das quais

citaremos duas principais: Vozes da África e Navio Negreiro.

Num ato desumano e repro-vável sobre todos os aspectos a Escravidão Negra, no Brasil, foi uma mancha, uma nódoa em nossa história, onde, uma vez mais, vimos a falta de amor ao próximo.

A Constituição brasileira proí-be a discriminação racial. Oficial-mente dizemos que não há dis-tinção entre o branco e as outras raças, mas na realidade há. Ape-nas na cor da pele está a classi-ficação da raça. Será? Esta aí a falta de humanização; a falta de dignidade do ser humano. Está aí, uma vez mais o desrespeito ao mandamento do amor.

Welcidino C. da SilvaProfessor

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46 - Ano IX - Maio de 2008

OS SACRAMENTOS DA CONFIRMAÇÃO E DA EUCARISTIA

Na edição anterior do nosso jornal “O Capuchi-nho” iniciamos um estudo sobre os sacramentos: tratamos dos “Sacramentos em geral” e do “Ba-tismo”. Agora vamos falar da Confirmação e da Eucaristia.

Estes três sacramentos – Batismo, Confirma-ção e Eucaristia – são chamados de “Sacramentos da iniciação cristã”, por serem o fundamento da vida cristã. Os fiéis, renascidos no Batismo, são fortalecidos pela Confirmação e, depois, nutridos com a Eucaristia.

O Sacramento da Confirmação ou CrismaConfirmação ou Crisma? Tanto faz. Chama-se

Confirmação porque confirma e consolida a graça batismal; e chama-se Crisma por causa do seu rito essencial que é a unção (crismar = ungir com óleo).

O ministro ordinário deste sacramento é o Bis-po. Estando este impossibilitado de ministrá-lo, po-derá conceder tal faculdade a presbíteros. O óleo do crisma, usado para a unção, é consagrado pelo próprio Bispo na Quinta-feira Santa.

O Sacramento da Confirmação confere o dom do Espírito Santo à pessoa do confirmado. Este Es-pírito que foi prometido por Jesus na última ceia (cf Jo 15, 26; 16,7ss) e que se manifestou sensivel-mente no dia de Pentecostes, é uma espécie de sinal do estado adulto do cristão. Este mesmo Es-pírito Santo quer ajudar o cristão no seu processo de conversão e fortalecê-lo para o testemunho.

Os efeitos do Sacramento da Confirmação po-dem ser assim sintetizados:

a) enraíza-nos mais profundamente na filiação divina;

b) une-nos mais solidamente a Jesus Cristo;c) aumenta em nós os dons do Espírito Santo;d) torna mais perfeita a nossa vinculação com

a Igreja;e) dá-nos uma força especial do Espírito Santo

para difundir e defender a fé pela palavra e pela ação, como verdadeiras testemunhas de Cristo (cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 1302-1303).

Há no Novo Testamento inúmeras passagens referentes ao Espírito Santo: trata-se de um dom (cf At 2,38); Jesus promete o Espírito Santo (cf Lc 24,49; At 1,4-8), Jo 7,34ss) para infundir coragem, testemunhar a fé; em Pentecostes, os discípulos ficam repletos do Espírito Santo (cf At 2,4ss) e começam a anunciar as maravilhas de Deus; os Apóstolos comunicam o dom do Espírito através da imposição das mãos (cf At 8,15-17); a carta aos Hebreus (cf Hb 6,6) menciona a imposição das mãos ao lado do Batismo e da Eucaristia. “Tal práti-ca não pode ser considerada invenção dos Apósto-los, uma vez que obedeceram a vontade de Cristo, manifestada de modos diversos e em momentos diferentes” (cf. GOEDER, Valter, O Sacramento da Confirmação, Paulinas, 1989, p. 71).

A EucaristiaÉ até difícil falar do Sacramento da Eucaristia

num breve artigo, devido à extensão e à densidade do tema. Limitar-nos-emos em tratar o tema sob

três aspectos: Dimensão teológica, fundamenta-ção bíblica e efeitos da Eucaristia em nós.

a) Dimensão teológica do sacramento da EucaristiaA Eucaristia é, ao mesmo tempo, sacramento-

sacrifício, sacramento comunhão-comunhão e sa-cramento-presença. É sacrifício porque atualiza o único sacrifício de Cristo; é comunhão porque re-cebemos o Senhor e formamos um só corpo com ele; é presença porque não se trata apenas de um símbolo ou de uma mera recordação de Jesus, mas de sua presença real.

Portanto, na Eucaristia se contém (presença real), se oferece (sacrifício) e se recebe (comunhão) o próprio Cristo Senhor. É, portanto, presença viva e atuante de Jesus Cristo entre nós. Por isso, a sacramentalidade da Eucaristia é mais profunda que a dos outros sacra-mentos. Todo mistério da salvação se faz presente e atuante nela. Ela é fonte e ápice de toda a vida cristã. A palavra “Eucaristia” significa ação de graças.

b) Fundamentação bíblica do sacramento da EucaristiaTendo amado os seus, o Senhor amou-os até o

fim. Próximo de sua morte, durante uma refeição, lavou os pés dos discípulos e deu-lhes o manda-mento do amor (cf Jo 13,1-17).

Para deixar-lhes a garantia deste amor, para nunca se afastar dos seus, instituiu a Eucaristia e ordenou aos Apóstolos que a celebrassem até a sua volta.

Os Evangelhos Sinóticos (Mt. 26,26ss; Mc 14,22ss; Lc 22,14ss) e São Paulo (1Cor 11,23ss) nos transmitiram o relato da Eucaristia: na noite da paixão, estando à mesa com os seus discípulos para a ceia pascal, Jesus tomou o pão, abençoou-o e distribuiu-o a eles dizendo: “Isto é o meu corpo que é dado por vós”. Depois tomou o cálice com vinho, abençoou-o e distribuiu-o igualmente dizen-do: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim”. Por sua vez, São João nos relata as palavras de Jesus na Sinagoga de Cafarnaum, palavras que preparam a instituição da Eucaristia: Cristo designa-se como o pão da vida, descido do céu (cf. Jo 6).

c) Efeitos da Eucaristia1. Em relação à pessoa humana, feita à imagem

e semelhança de Deus, a Eucaristia a aperfeiçoa. Como o alimento que nós digerimos passa a fazer parte de nossa constituição física, assim também ao assimilarmos Cristo na Eucaristia nos asseme-lhamos a ele cada vez mais, a ponto de podermos dizer como São Paulo: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim” (Gl 2,20).

A sede de infinito que temos, podemos saciá-la na Eucaristia, visto que ali o Infinito vem ao nosso encontro e passa a morar em nós. Lembremos ain-da que a Eucaristia foi instituída num contexto de sofrimento e de Cruz: era a véspera da morte do Se-nhor. Ela poderá, então, ser força em nossos sofri-mentos e cruzes. Alimentados com o “Pão da vida” podemos vencer as situações de dor e de morte.

2. Em relação à comunidade, a Eucaristia nos interpela a vivermos aquele ideal dos primeiros cristãos: sermos um só coração e uma só alma (...), perseverantes no ensinamento dos apóstolos, na fração do pão e na oração (cf.At 4,32ss).

Como pessoas humanas e, mais ainda, como cristãos, buscamos viver em comunidade, à seme-lhança de nosso Deus Trindade. E a Eucaristia, tor-nando-nos “um” com Cristo, une-nos à SS. Trindade, “que é a melhor comunidade”, e nos une também aos nossos irmãos e irmãs, para formarmos com eles uma comunidade de amor. Através das celebra-ções, do perdão e do amor mútuo devemos manifes-tar este caráter comunitário da Eucaristia.

3. Em relação à sociedade, a Eucaristia nos in-terpela a transformá-la e fazê-la mais justa, huma-na e fraterna. O que vai transformar a sociedade, como sal, luz e fermento, é o amor de Cristo, que nos é dado pelo Espírito Santo. E este amor nos im-pele para fora, para uma luta organizada em favor da justiça e da paz .

O cristão, alimentado com o “Pão Sagrado”, de-verá ser um agente de transformação das estrutu-ras injustas, segundo os critérios do Evangelho (cf. Documento de aparecida n. 210).

4. Em relação aos pobres, a Eucaristia deve nos incomodar, nos desinstalar e gerar em nós um compromisso para com eles.

“Como Deus é pobre na Eucaristia!”, dizia S. Francisco de Assis. Quer dizer, o próprio Jesus faz uma experiência de pobreza, de despojamento de si na Eucaristia. Ele se auto-limitou, esvaziou-se para estar no meio de nós. Então, receber o Cristo-pobre é comprometer-se com os pobres, como ele fez.

A pobreza hoje assume tantos rostos, como nos lembra o Documento de Aparecida: são os desem-pregados, migrantes, agricultores sem terra, os que procuram sobreviver na economia informal, meni-nos e meninas de rua, crianças vítimas do aborto, pessoas que vivem na miséria ou passam fome, os dependentes de drogas, pessoas com limitações físicas, portadores e vítimas de enfermidades gra-ves, os que sofrem a solidão, os seqüestrados, os que são vítimas da violência ou da insegurança nas cidades, os anciãos que são muitas vezes ex-cluídos da família e da sociedade, os presos, os indígenas, as mulheres discriminadas,... Se a Eu-caristia não nos levar a um compromisso com os pobres, não está sendo autenticamente celebrada (cf. Documento de Aparecida, n. 65).

Ao concluir este nosso estudo sobre a Confirma-ção e a Eucaristia devemos reafirmar nosso com-promisso para com o Senhor Jesus Cristo e para com nossos irmãos e irmãs. Para com o Senhor no sentido de valorizar e aproveitar desses dons que ele nos deixou como forma de continuar presente entre nós; para com os irmãos e irmãs a fim de sermos testemunhas sempre mais vigorosas dos valores do Reino de Deus.

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 47

APRENDA A BOIAR COM SEU PAI!Certa vez, quando criança, minha família foi

passar as férias em Santos, no litoral paulista. Lembro nessa viagem de meu pai, que para

ensinar-me a nadar fazia com que eu, primeiro, começasse a boiar. Ele me falava assim:

– “Fique de costas... Ponha a cabeça para trás... Estenda os braços e as mãos... Estique bem as pernas... Agora relaxe, meu filho, que o mar vai lhe sustentar...!”

E ao fazer aquilo eu afundava, engolia água e ficava assustado.

– “Pai, desse jeito eu vou me afogar!”, gritava eu.– “Não, meu filho, não vai!...”, respondia meu

pai, pacientemente, “só assim você aprenderá a nadar...”

– “Mas, por que eu fico afundando, pai?”– “Você afunda porque está tenso. Fique tran-

qüilo... Solte o corpo... Relaxe, filho, relaxe...”E lembro de meu pai dizendo em seguida: – “Vamos fazer uma nova tentativa: eu fico lhe

amparando com os meus braços... Relaxe, relaxe, relaxe...”. E ele ainda dizia: “Confie, confie, con-fie... Vou retirar um de meus braços... Está vendo como você não afunda? Agora vou, bem devagar, retirar o outro braço... Note que é o mar que pas-sa a lhe sustentar. Eu estou aqui... Continuarei aqui com você... Apenas confie!...”

E assim aprendi a boiar, ganhando aos poucos a necessária confiança, com o fundamental apoio de meu pai. No final daquela mesma temporada, eu já dava boas braçadas no mar e mergulhava com de-senvoltura, sempre que uma onda se aproximava.

E com aquilo, além de conseguir nadar, apren-di que nós afundamos porque não confiamos, por ficarmos tensos e estressados. Agora, pergunto:

Você já experimentou “boiar” em Deus? Já ten-tou abandonar-se nele, totalmente? Você confia no Pai, mas confia sem restrições?

– “Relaxe, relaxe, relaxe... Confie, confie, con-fie...”, é o que sempre nos diz nosso Pai do céu.

Nossa segurança é proporcional à nossa con-fiança. Toda atuação de Deus em nossas vidas está, por assim dizer, na dependência de nosso abandono. E quando colocamos nas suas santas mãos as nossas tensões e aflições, o Pai sempre nos sustenta. O abandono “provoca” o poder e a misericórdia de Deus, movendo os braços de nosso Pai, que passam a nos sustentar.

“Não tenha medo, pois eu estou com você.Não tenha qualquer desconfiança,

pois eu sou o seu Pai.Eu o fortaleço, o ajudo e o sustento

com os meus braços vitoriosos” (Isaías 41,10).

Quando uma criança, aos prantos, se agarra ao pai e diz:

– “Estou afundando...”. Será que algum pai na Terra deixaria de atu-

ar de imediato e de correr para ajudar e proteger o seu filho? E o que poderíamos então dizer de Deus, que é infinitamente Bom e Todo Poderoso?

“Deus é o nosso refúgio e fortaleza,socorro bem presente na angústia

(Salmos 46,1).

Confiar no Senhor, “boiar” sob os cuidados do Pai, “descansar” em Deus, são claras manifesta-ções de fé, que todo Católico é chamado a ter.

“Descansa no Senhor, e espera nele...” (Salmos 37,7).

Portanto, especialmente nos momentos em que você sentir que está “afundando”, descanse na proteção divina, pois Deus é Pai (o seu Pai!) cheio de ternura e de infinito amor. E tudo o que ele fará (tenha certeza disso!) será visando o seu maior bem.

“Não tenha medo, pois eu o redimie o chamei pelo nome; você é meu.

Quando você atravessar a água, eu estarei com você

e os rios não o afogarão;quando você passar pelo fogo,

não se queimará,e a chama não o alcançará,pois eu sou o seu Deus...Você é precioso para mim,

é digno de estima e eu o amo... Não tenha medo, pois eu estou com você”

(Isaías 43,1-5).Chame-o de Pai muitas vezes e diga-lhe (a sós)

que você o ama muitíssimo, e que confia na sua divina proteção. E ela virá!

“O receio do homem lhe produz armadilhas;mas o que confia no Pai está seguro”

(Provérbios 29,25)

Marcos de Lacerda Pessoa

O PERFIL DA MULHER NOS DIAS ATUAISNo mês de

maio comemora-mos o mês das noivas, o dia das mães; em mar-ço, o dia interna-cional da mulher, e em abril, o dia nacional da mu-lher. Vamos, en-tão, falar sobre a mulher, mãe, esposa e profis-sional nos dias atuais.

A mulher, hoje, é a prota-gonista da sua própria história,

tanto na vida pessoal – exercendo a função de es-posa e de mãe – quanto na vida profissional – no exercício de sua carreira. Sua experiência de vida conta muito para a sua dupla jornada de trabalho, em casa e na empresa. Ser mãe alavanca a carrei-ra profissional.

Com a maternidade, a mulher adquire maturi-dade, paciência e flexibilidade. Uma característica

especialmente do gênero feminino para designar este atributo é a “resiliência” – capacidade de re-cuperar-se rapidamente diante dos contratempos.

A partir dos albores da história humana, os ho-mens foram e estão sendo criados por mulheres. Desde o nascimento, o ser humano está rodeado por mulheres, mães, avós, tias. Na área do ensino, as mulheres sempre foram soberanas. Onde estão as crianças, estão também as mulheres. Ser mãe é estar envolvida com a vida enquanto mulher, es-posa e profissional.

Será que a mulher nos dias de hoje está saben-do administrar seu tempo? De que maneira? Pela educação e pelo seu exemplo de liderança, parece ser uma boa motivação (ou um bom começo).

Na função de esposa, é essencial que ela saiba delegar tarefas domésticas entre esposo e filhos e priorizar seus afazeres para que lhe sobre tempo para a relação conjugal. Criativamente surpreendê-lo com um convite para sair da rotina ou fazer au-las de dança, por exemplo. A dança, assim como mexe com o corpo, também estimula as emoções positivas. Dispensar-lhe atenção e carinho é uma maneira de transmitir ao companheiro que você se importa com ele.

A mulher hoje faz escolhas e não relega seus desejos. Um dos fenômenos sociais que revolucio-

nou nosso tempo foi a mudança de posição da mu-lher perante a sociedade. Tornou-se lugar comum ver mulheres tripulando foguetes, na política, ainda que timidamente, governando países e colaboran-do ou sendo protagonista de importantes desco-bertas científicas. A contribuição da mulher para a renda familiar passou a ser significativa e decisiva, e a dedicação a uma carreira profissional também lhe representa, além da realização pessoal, seu desenvolvimento pleno enquanto ser humano.

O gênero feminino diferencia-se do gênero mas-culino não apenas pela anatomia física, por isso, é importante ter consciência e respeito a essas diferenças. Novos conceitos foram assimilados, como sucesso financeiro não ser sinônimo de au-tonomia emocional, a mulher quer viver lado a lado do homem e, atualmente, se observa que homens inteligentes gostam de mulheres interessantes.

Gostaria de dizer que não é possível falar das mulheres sem citar os homens, ambos se comple-tam. O “poder” para a mulher é o poder para a cria-ção e transformação em todos segmentos de suas funções como mulher, esposa mãe e profissional.

Rosecler SchmitzPsicóloga ClínicaCRP-08/10 728

Cel.: (41) 9601 604

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48 - Ano IX - Maio de 2008

“CARTA DE DEUS”

FESTA LITÚRGICA DE SANTA RITA DE CÁSSIA

Tu és um ser humano, és o meu milagre.E és forte, capaz, inteligente, e cheio de dons

e talentos.Conta teus dons e talentos. Entusiasma-te

com eles.Reconhece-te. Aceita-te.Anima-te. E pensa que, desde este momento, podes

mudar tua vida para o bem, se assim te pro-pões e se te enches de entusiasmo.

Tu és minha criação maior. És meu milagre.Não temas começar uma nova vida.Não te lamentes nunca.Não te queixes.Não te atormentes.Não te deprimas.Como podes temer, se tu és meu milagre?Estás dotado de poderes desconhecidos

para outras criaturas do Universo.Tu és ÚNICO. Ninguém é igual a ti.Só em ti se pode aceitar o caminho da felici-

dade e enfrentá-lo seguindo sempre adiante. Até o fim.

Simplesmente porque tu és livre.Em ti está o poder de não te amarrar às coi-

sas.As coisas não realizam a felicidade.Eu te fiz perfeito para que tu aproveitasses

tua capacidade, e não para que te destruísses com teus enganos do mundo.

Eu te concedi:o poder de PENSAR;o poder de AMAR;o poder de IMAGINAR;o poder de CRIAR;o poder de PLANEJAR;o poder de REZAR.Também te concedi o poder dos anjos quan-

do te dei o poder da escolha. A ti conferi o domínio de escolher o teu pró-

prio destino usando tua vontade. O que tens feito destas tremendas forças

que a ti outorguei?Não importa! De hoje em diante, esquece o

teu passado, usando sabiamente este poder de escolha.

Opta por: SORRIR em lugar de chorar;CRIAR em lugar de destruir;DOAR em lugar de roubar;ATUAR em lugar de adiar;CRESCER em lugar de consumir-te;BENDIZER em lugar de blasfemar;VIVER em lugar de morrer. E aprende a sentir a minha presença em

cada ato de tua vida.Cresça a cada dia um pouco mais no otimis-

mo e na esperança!Deixa para trás os medos e os sentimentos

de derrota. Eu estou ao teu lado. Sempre!Chama-me!Busca-me!Lembra-te de mim!Vivo em ti desde sempre e sempre estou te

esperando para amar-te.Se hás de vir a mim algum dia, que seja hoje,

neste momento!Cada instante que vives sem mim, é um ins-

tante infinito de Paz que tu perdes.Procura tornar-te criança, simples, genero-

so doador, com capacidade de extasiar-te e comover-te perante a maravilha de sentir-te humano, porque tu podes conhecer meu amor, podes sentir uma lágrima, podes compreender uma dor.

Não te esqueças de que és meu milagre.Quero que sejas feliz, com misericórdia, com

piedade, para que este mundo em que tu tran-sitas possa acostumar-se a sorrir, sempre que tu aprendes a sorrir.

E se és meu milagre, então usa os teus dons e muda o teu meio ambiente, contagiando es-perança e otimismo sem temor porque...

EU ESTOU AO TEU LADO!DEUS

Missa das Rosas No dia 22 de maio, a Igreja celebra a festa

litúrgica de S. Rita de Cássia. Esta Santa é notá-vel por sua dedicação aos pobres, por sua par-tilha, principalmente de alimentos que distribuía aos irmãos carentes. Sua principal devoção era a Jesus Crucificado, por isso ela aparece com o crucifixo na mão.

Em nossa paróquia a devoção a esta Santa sempre foi muito forte. Hoje nós temos o Movi-

mento de S. Rita de Cássia, com grande núme-ro de participantes. Todas as quartas-feiras às 17h, é rezada a novena perpétua em louvor à Santa.

Se você também quer fazer parte do grupo, será bem-vindo, ou se alguém quiser mandar fa-zer orações num momento de doença, ou dificul-dade o grupo coloca a sua intenção.

Neste ano, como o dia 22 cai numa quinta-feira e é o dia de Corpus Christi, a festa será co-

memorada no dia 21 de maio, quarta-feira com a Santa Missa, será às 17h, presidida pelo frei Moacir Antônio Nasato.

Como lembrança, você receberá uma rosa doada pelo Movimento Santa Rita da nossa comunidade.

Seja bem-vindo!

Movimento Santa Rita de Cássia da Paróquia N. Sra. das Mercês