Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio · direito a empréstimos de livros...

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Ano X - Edição 112 - Janeiro / 2013 Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 Fone : (21) 3252-1437 www.irmaoclarencio.org.br Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio r Biblioteca “ Antônio Vieira Mendes ” Associe-se à nossa biblioteca e tenha direito a empréstimos de livros gratuitamente. r Campanha Doe uma lata de leite em pó desnatado (não serve leite modificado) e colabore com o trabalho de assistência aos idosos da Obra Social Antônio de Aquino ( obra social do Centro Espírita Léon Denis ). r Artesanato Dia - toda segunda-feira. Hora - 14:00 Local - C.E.Irmão Clarêncio. r Visita aos idosos do “Abrigo Cristo Redentor”. Local - Av dos Democráticos, n° 1.090 Bonsucesso. Dia - todo 1° domingo de cada mês. Hora - das 15:00 às 17:00 r Visita aos enfermos nos hospitais. r Visita aos enfermos nos lares em vários dias e horários. r Confecção e distribuição de “quentinhas” aos irmãos em situação de rua . Dia: toda sexta-feira. Confecção - 13 :00 , no “Centro Espírita Irmão Clarêncio” Distribuição - à noite. Para participar das Frentes de Trabalho acima citadas, o voluntário deverá dirigir-se à Secretaria Administrativa do Centro Espírita Irmão Clarêncio (21-3252.1437), para obter orientação. pág.1 4 Variedades sobre Kardec pág.11 Estudando a Gênese: Sinal dos Tempos pág.7 Artigo: E a Vida Continua... pág.17 Suplemento Infantojuvenil pág.15 Artigo: Bem Natural pág.13 O Pensamento de Léon Denis Educação : Senda de Luz pág.2 pág.3 Mensagem Mediúnica: Inácio pág.4 Aprendendo com Antônio de Aquino pág.8 Obsessão: Estude e Liberte-se Nesta Edição : Editorial Os Caminhos da Felicidade A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a saúde como um estado de com- pleto bem-estar físico, mental e psicossocial. Aprendemos com os ensinos da Doutri- na Espírita que a mente é inerente ao Espírito e, portanto, podemos concluir que a saúde é, também, consequência da condição espiritual do homem. Sabemos que o pensamento é a geratriz dos nossos atos, pois tudo se inicia nele. Como todo pensamento vem acompanhado de um sentimento—bom ou mau—, a felicidade começa pela maneira de pensar. A nossa mente é um ímã e a lei de sintonia é uma lei universal. Se desejamos atrair boas vibrações é fundamental que pensemos de modo “saudável”, “otimista”. Esse otimismo é consequência da Fé. Pensar bem é viver bem. Neste ano que se inicia precisamos repensar valores, priorizando as relações afetivas e não direcionando nossos objetivos apenas para o acúmulo de bens materiais. Com isso, estaremos caminhando rumo à real felicidade, que sabemos não ser completa no estágio espiritual em que nos encontramos, como diz a máxima do Eclesiastes: “A felicidade não é deste mundo”. Mesmo não sendo por completo, podemos vivenciar a felicidade. A Ciência vem concluindo que “fazer o bem” é fonte de prazer para o homem. Isso vem confirmar o que nos diz Kardec: “Fora da Caridade não há Salvação”. Irmã Rosário nos diz em seu depoimento: “Se pudésseis saber da alegria que experimentei ao encontrar no além aqueles a quem, na minha última existência, me fora dado servir!...”. Conquistemos, pois, a felicidade através dos caminhos do bem e do amor ao próximo e a nós mesmos. FELIZ 2013! Subsídios: O Evangelho Segundo o Espiritismo , Allan Kardec : Capítulo V - Item 20 / Capítulo XIII - Item 9.

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Ano X - Edição 112 - Janeiro / 2013

Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220Fone : (21) 3252-1437

www.irmaoclarencio.org.br

Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio

r Biblioteca “ Antônio Vieira Mendes ” Associe-se à nossa biblioteca e tenha direito a empréstimos de livros gratuitamente.

r Campanha Doe uma lata de leite em pó desnatado (não serve leite modificado) e colabore com o trabalho de assistência aos idosos da Obra Social Antônio de Aquino ( obra social do Centro Espírita Léon Denis ).

r ArtesanatoDia - toda segunda-feira.Hora - 14:00Local - C.E.Irmão Clarêncio.

r Visita aos idosos do “Abrigo Cristo Redentor”.Local - Av dos Democráticos, n° 1.090 Bonsucesso.Dia - todo 1° domingo de cada mês.Hora - das 15:00 às 17:00

r Visita aos enfermos nos hospitais.

r Visita aos enfermos nos lares em vários dias e horários.

r Confecção e distribuição de “quentinhas” aos irmãos em situação de rua .Dia: toda sexta-feira.Confecção - 13 :00 , no “Centro Espírita Irmão Clarêncio”Distribuição - à noite.Para participar das Frentes de Trabalho acima citadas, o voluntário deverá dirigir-se à Secretaria Administrativa do Centro Espírita Irmão Clarêncio (21-3252.1437), para obter orientação.

pág.14

Variedades sobreKardec

pág.11

Estudando a Gênese:Sinal dos Tempospág.7

Artigo:E a Vida Continua...

pág.17Suplemento Infantojuvenil

pág.15

Artigo:Bem Natural

pág.13

O Pensamento deLéon Denis

Educação :Senda de Luzpág.2

pág.3Mensagem Mediúnica:Inácio

pág.4Aprendendo comAntônio de Aquino

pág.8Obsessão:Estude e Liberte-se

Nesta Edição :

Editorial

Os Caminhos da Felicidade

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a saúde como um estado de com-pleto bem-estar físico, mental e psicossocial. Aprendemos com os ensinos da Doutri-na Espírita que a mente é inerente ao Espírito e, portanto, podemos concluir que

a saúde é, também, consequência da condição espiritual do homem.Sabemos que o pensamento é a geratriz dos nossos atos, pois tudo se inicia nele. Como todo

pensamento vem acompanhado de um sentimento—bom ou mau—, a felicidade começa pela maneira de pensar. A nossa mente é um ímã e a lei de sintonia é uma lei universal. Se desejamos atrair boas vibrações é fundamental que pensemos de modo “saudável”, “otimista”. Esse otimismo é consequência da Fé. Pensar bem é viver bem.

Neste ano que se inicia precisamos repensar valores, priorizando as relações afetivas e não direcionando nossos objetivos apenas para o acúmulo de bens materiais. Com isso, estaremos caminhando rumo à real felicidade, que sabemos não ser completa no estágio espiritual em que nos encontramos, como diz a máxima do Eclesiastes: “A felicidade não é deste mundo”.

Mesmo não sendo por completo, podemos vivenciar a felicidade.A Ciência vem concluindo que “fazer o bem” é fonte de prazer para o homem. Isso vem

confirmar o que nos diz Kardec: “Fora da Caridade não há Salvação”. Irmã Rosário nos diz em seu depoimento: “Se pudésseis saber da alegria que experimentei ao encontrar no além aqueles a quem, na minha última existência, me fora dado servir!...”.

Conquistemos, pois, a felicidade através dos caminhos do bem e do amor ao próximo e a nós mesmos.

Feliz 2013!

Subsídios: O Evangelho Segundo o Espiritismo , Allan Kardec : Capítulo V - Item 20 / Capítulo XIII - Item 9.

Clareando / Ano X / Edição 112 / Janeiro . 2013 - Pág . 2

Educação - Senda de Luz

Emmanuel e os Evangelhos dos Apóstolos

A vida tem uma finalidade clara e positiva, que é a evolução. Esta se processa nos seres conscientes e

responsáveis mediante renovações íntimas, constantes e progressivas. Semelhante fe-nômeno denomina-se educação.

o que é educação na Visão espírita?Educação resume-se em transformar impulsos e desenvolver potencialidades. (Ermance Dufaux, Laços de Afeto, Cap. 4).

Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?Resposta: “Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo”. (L.E., Questão 919)

Conhecer-se é a primeira iniciativa a fim de estabelecermos um acordo de paz interior. É a via de acesso para chegarmos ao estágio íntimo do bom relaciona-mento com a sombra, a tal ponto de

“A Educação consiste na arte de formar os caracteres, incutir hábitos (...). Quando essa arte for conhecida, compreendida e praticada o homem terá no mundo hábitos de ordem e de previdência para consigo mesmo e para com os seus, de respeito a tudo o que é respeitável”. (Livro dos Espíritos, Questão 685 - Nota de Kardec)

“Só a Educação poderá reformar os homens ”. (Livro dos Espíritos, Questão 796)

nos munirmos de condições para uma autêntica mudança (...).Conhecer-se é libertar-se da ignorân-cia, adquirir domínio e poder perante si mesmo (...).Essa viagem ao mundo íntimo exige preparo e exercício, sem os quais poderá ser infrutífera e repleta de motivos para o desânimo (...).Nessa tarefa de crescimento, inclui-se a arte de ouvir a consciência e aprender a escutar os ditames Divinos (...).“A consciência é nosso elo de ligação com a Verdade; aprendermos a lidar com sua “Voz” é aprender a ouvir Deus em nós (...).Na medida em que vamos descobrin-do o desconhecido mundo de nós mes-mos, vamos ganhando autonomia, paz, felicidade, porque passamos a encetar a caminhada consciente da evolução,

senhores do eu, capacitando-nos para a liberdade responsável em todas as di-reções do existir (...). (Ermance Dufaux, Mereça ser Feliz, cap. 12).

Educação é, em síntese, evolução individualizada, processando-se, cons-cientemente, com a cooperação do próprio indivíduo.(Vinícius, O Mestre na Educação, Cap. 3).

Sem educação porfiada, paciente e perseverante nada conseguiremos de po-sitivo na obra da emancipação espiritual (...).(Vinícius, O Mestre na Educação, Cap. 2).

para educar é preciso educar-se!

Fonte: Apostila do 8º Encontro de Pedagogia Espírita na Educação- CELD.

“A paz vos deixo, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá.”

Jesus. (João, 14:27.)

É indispensável não confundir a paz do mundo com a paz do Cristo.

A calma do plano inferior pode não passar de estacionamento.

A serenidade das esferas mais altas significa trabalho divino, a caminho da Luz Imortal.

O mundo consegue proporcionar muitos acordos e arranjos nesse terreno, mas somente o Senhor pode outorgar ao espírito a paz verdadeira.

Nos círculos da carne, a paz das nações costuma representar o silêncio provisório das baionetas; a dos abastados inconscien-tes é a preguiça improdutiva e incapaz; a dos que se revoltam no quadro de lutas ne-cessárias é a manifestação do desespero

Paz do Mundo e Paz do Cristodoentio; a dos ociosos sistemáticos é a fuga ao trabalho; a dos arbitrários é a satisfação dos próprios caprichos; a dos vaidosos é o aplauso da ignorância; a dos vingativos é a destruição dos adversários; a dos maus é a vitória da crueldade; a dos negociantes sagazes é a exploração infe-rior; a dos que se agarram às sensações de baixo teor é a viciação dos sentidos; a dos comilões é o repasto opulento do estômago, embora haja fome espiritual no coração.

Há muitos ímpios, caluniadores, cri-minosos e indiferentes que desfrutam a paz do mundo. Sentem-se triunfantes, venturosos e dominadores no século. A ignorância endinheirada, a vaidade bem vestida e a preguiça inteligente sempre dirão que seguem muito bem.

Não te esqueças, contudo, de que a paz do mundo pode ser, muitas vezes,

o sono enfermiço da alma. Busca, desse modo, aquela paz do Senhor, paz que excede o entendimento, por nascida e cultivada, portas adentro do espírito, no campo da consciência e no santuário do coração.emmanuel

Fonte: Vinha de Luz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, lição 105- Editora FEB.

Clareando / Ano X / Edição 112/ Janeiro . 2013 - Pág . 3

Em 2013curso

Valorização da Vidainício - 12/01/2013 (Sábado)Horário - 15:00 às 16:30 local : Centro Espírita Irmão Clarêncio

participação liVre

Atenção!

Novo

Mensagem Mediúnica

Encontros Espíritas

local: centro espírita irmão clarêncio

Em Fevereiro23° encontro espírita sobre medicina espiritual

seção técnica de passes

dia-24/02/2013

Hora- 8:30 às 13:00

Q ue a serena paz de Jesus envolva-nos nesta noite em que relembramos os Seus

ensinamentos, porque, de fato, já os conhecemos há muito tempo.

A multiplicidade dessas experiências já vivenciadas através das reencarnações, tem nos dado a oportunidade do conta-to com essas lições, através dos séculos.

E nesse tempo, pouco a pouco, fo-mos reconhecendo o valor de cada uma delas; dessas lições tão preciosas e ne-cessárias para que possamos operar as renovações, as transformações e ascen-dermos aos planos superiores da vida.

Todos os que aqui estão reunidos, portanto, tenham a certeza de que já conhecem profundamente as lições que o Senhor nos trouxe um dia.

As dificuldades, que muitos expe-rimentam em vivenciá-las, têm, por grande entrave ou obstáculo, o orgu-lho e também o egoísmo que criam barreiras, dificultando não o nosso en-tendimento em relação aos textos que estudamos em nossa Casa Espírita, mas, sim, no dia a dia, quando somos chamados — vós encarnados e porque não nós desencarnados — já que to-dos nós, numa ou noutra condição,

“Aqueles que me dizem: Senhor! Senhor! Não entrarão todos no reino dos céus; entrará apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.” (Matheus VII: 21 a 23).

vivenciamos experiências e convivên-cias uns com os outros.

E, justamente nas oportunidades que todos temos para dar o nosso testemunho de renovação, de fé, de confiança, de es-perança naquilo que o Senhor nos deixou como herança preciosa, de conhecimen-tos libertadores, nós ainda claudicamos, vacilamos; não nos momentos da fartura e da felicidade terrena, onde parece tudo transcorrer numa tranquilidade, mas, sim, nos momentos em que as dificul-dades surgem: as incompreensões, os dissabores, as aflições múltiplas, a dores do corpo, as dores da alma.

Por que, então, deixamos de recorrer a essas lições, a esses ensinamentos, como bálsamos reconfortadores para as dores da nossa alma?

Meus irmãos, minhas irmãs, as obras todos as podemos fazer e realizar den-tro da vida material e da vida espiritual. Muitos alegam imperfeições e limita-ções, mas o que Deus espera de cada um de nós é que, dentro das nossas possibi-lidades, possamos fazer o bem, exercitar o bem, praticar o bem, porque será desta forma que poderemos diluir o mal que ainda trazemos em nós, com a luz que certamente surgirá num novo alvorecer,

num momento em que, à medida que diluirmos o mal dentro d’alma, a luz do bem aí entrará e permanecerá para todo o sempre.

O Senhor Jesus deposita em nós a con-fiança, a certeza, a esperança e a fé de que, se o quisermos, como foi a Sua promessa um dia, Ele se faria presente junto a nós e, através de Benfeitores, de Mensageiros, estenderia as Suas mãos dadivosas sobre as nossas cabeças, consolando-nos, am-parando-nos, aliviando-nos as dores e as lutas morais.

Portanto, dificuldades, limites todos os temos, mas, acima de tudo, se o desejarmos e o quisermos todos já temos condições de nos afirmar cristãos e, na condição de adesos ao Espiritismo, falar em alto e bom som de que somos Espíritas e que segui-mos o Cristianismo ou as lições de Jesus, porque o adotamos como meta de vida e de comportamento dentro dela.

Que a Serena Paz de Jesus permaneça em todos os corações aqui reunidos, renovan-do sempre a fé, a esperança e a confiança em Deus.

Um abraço do amigo de sempre, inácio

(Mensagem psicofônica recebida pelo médium Joaquim Couto no CEIC em 28 de novembro de 2012)

Clareando / Ano X / Edição 112 / Janeiro . 2013 - Pág . 4

Cine CEIC dia 20 / 01 / 2013

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( domingo )

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Afeição

À Luz do Espiritismo

A simpatia ou a antipatia tem as suas raízes profundas no espí-rito, na sutilíssima entrosagem

dos fluidos peculiares a cada um e, qua-se sempre, de modo geral, atestam uma renovação de sensações experimentadas pela criatura, desde o pretérito delituoso, em iguais circunstâncias.

Devemos, porém, considerar que toda antipatia, aparentemente a mais justa, deve morrer para dar lugar à simpatia que edifica o coração para o trabalho construtivo e legítimo da fraternidade.

Na gradação dos sentimentos humanos, a amizade sincera é bem o oásis de repouso para o caminheiro da vida, na sua jornada de aperfeiçoamento.

Quem sabe ser amigo verdadeiro e, sempre, o emissário da ventura e da

paz, alistando-se nas fileiras dos discí-pulos de Jesus, pela iluminação natural do espírito que, conquistando as mais vastas simpatias entre os encarnados e as entidades bondosas do Invisível, sabe irradiar por toda parte as vibrações dos sentimentos purificadores.

Ter amizade é ter coração que ama e esclarece, que compreende e perdoa, nas horas mais amargas da vida.

Jesus é o Divino Amigo da Huma-nidade.

Saibamos compreender a sua afeição sublime e transformaremos os nossos ambientes afetivos num oceano de paz e consolação perenes.emmanuel

Fonte: O Consolador / Psicografia de Francisco Cândi-do Xavier / Questões 173 e 174 – Editora FEB.

Aprendendo com Antônio de Aquino

O bservamos aqui, acolá, em vá-rios setores da vida, que os homens proclamam: “O que

eu mais desejo é a paz!” Entretanto, quase sempre são incapazes de estender as mãos a alguém, até mesmo pretextando amor próprio.

Ora, ao que me parece, o homem ter-reno reencarna justamente para mudar certos padrões, aprender novos roteiros, transformar os próprios conceitos de vida; mas, por si mesmo, ele não sabe ou não pode ainda conduzir a realidade da sua existência. Ainda somos suscetíveis, ainda pensamos de modo direcionado; falta-nos visão ampla da vida, dos seres, das coisas. Foi por isso que Jesus veio ao nosso encontro, dar-nos lições que nos fizessem perceber aquilo que por nós mesmos somos incapazes de fazer. (...)

Se prestarmos também atenção aos nossos próprios atos, teremos motivos para observar certas falhas do nosso co-ração: a intransigência, a incapacidade de compreender as dificuldades dos ou-tros; aquilo que Jesus tão bem traduziu, dizendo assim: “Foi pela dureza dos vossos corações que Moisés proibiu...”.

(...) nós precisamos aprender a condu-zir os nossos padrões mentais e palavras pelos padrões de Jesus. Ele veio justa-mente porque ainda somos inferiores. Não basta que Ele tenha vindo. É preci-so que procuremos superar as próprias lutas e dificuldades, fazendo o mínimo que Ele nos pede, que prestemos atenção aos Seus ensinamentos, Suas conclusões, Sua proposta de falar.

(...) elevemos os nossos pensamentos a Jesus (...), dizendo assim:

“Ajuda-me a dar esse passo! Não me deixes fraquejar! Não me deixes sozi-nho!” (...).

“Senhor! Senhor! Ajuda a minha in-credulidade. Não me deixes faltar a fé, Senhor, para que eu não venha a falir. Senhor! Senhor! Conduz-me, protege-me, dá-me Tua força.”.antônio de aquino

(Psicofonia do médium Altivo C. Pamphiro, em 26/12/2000 – Prece de Final de Ano).

Clareando / Ano X / Edição 112/ Janeiro . 2013 - Pág . 5

Estudando sobre Mediunidade

Questões sobre a natureza e a identidade dos Espíritos (Parte Final) Podem os Espíritos, por meio de comuni-cações escritas, inspirar desconfianças injustas contra algumas pessoas e semear a discórdia entre amigos?

“Espíritos perversos e invejosos podem fa-zer de mal, tudo o que fazem os homens; é por isso que é preciso ter cautela. Os Espíritos superiores são sempre prudentes e reservados, quando têm que censurar; nada dizem de mal: advertem, cautelosamente. Se querem que, no interesse delas, duas pessoas deixem de se ver, darão origem a incidentes, que as separarão de uma maneira natural. Uma linguagem própria para semear a perturbação e a desconfiança é sempre obra de um mau Espírito, qualquer que seja o nome com que se adorne. Assim, aco-lhei com circunspecção o mal, que um Espírito pode dizer de um de vós, principalmente quan-do um bom Espírito já vos tenha falado bem dela; desconfiai, também, de vós mesmos e de vossas próprias prevenções. Nas comunicações dos Espíritos, tomai apenas o que haja de belo, de grande, de racional e o que vossa consciência aprove.”

Pela facilidade com que os maus Espíritos se intrometem nas comunicações, parece que nunca estaremos certos de ter a verdade?

“Não é bem assim, visto que tendes um juízo para apreciá-las. Pela leitura de uma carta, sabeis reconhecer, perfeitamente, se foi um homem grosseiro ou bem educado, um tolo ou um sábio que vos escreveu; por que não poderíeis fazer o mesmo, quando são os Espíritos que vos escrevem? Se recebeis uma carta de um amigo distante, quem vos garan-te que ela é, realmente, dele? Sua caligrafia, direis; mas não existem falsários, que imitam todas as caligrafias; vigaristas que podem co-nhecer os vossos negócios? Entretanto, há sinais através dos quais não vos enganareis; o mesmo ocorre relativamente aos Espíritos. Imaginai, pois, que é um amigo que vos es-creve ou que ledes a obra de um escritor e julgai, através dos mesmos meios.”

Os Espíritos superiores poderiam impedir os maus Espíritos de tomar falsos nomes?

“Certamente que o podem; porém, quanto piores são os Espíritos, mais obstinados eles são e, muitas vezes, resistem às injunções. É preciso também que saibais que há pessoas pe-las quais os Espíritos superiores se interessam, mais do que outras e, quando o julgam neces-sário, sabem preservá-las do golpe da mentira; contra essas pessoas, os Espíritos enganadores são impotentes.”

Qual o motivo dessa parcialidade? “Não é parcialidade, é justiça; os bons Es-

píritos interessam-se por aqueles que tiram proveito de suas advertências e trabalham, seriamente, pela sua própria melhoria; estes são seus preferidos e eles os secundam, mas pouco se incomodam com aqueles, junto dos quais perdem o tempo em belas palavras.”

Por que Deus permite aos Espíritos come-ter o sacrilégio de tomar, falsamente, nomes venerados?

“Poderíeis também perguntar, por que Deus permite aos homens mentir e blasfe-mar. Os Espíritos, assim como os homens, têm o seu livre-arbítrio para o bem, como para o mal; porém, nem a uns, nem a ou-tros a justiça de Deus faltará.”

Haverá fórmulas eficazes para expulsar os Espíritos enganadores?

“Fórmula é matéria; mais vale um bom pensamento dirigido a Deus.”

Alguns Espíritos disseram possuir sinais gráfi-cos inimitáveis, espécies de emblemas, que podem fazê-los ser reconhecidos e constatar a identidade deles; isto é verdadeiro?

“Os Espíritos superiores não possuem ou-tros sinais para se fazerem reconhecer, senão a superioridade de suas ideias e de sua lin-guagem. Todos os Espíritos podem imitar um sinal material. Quanto aos Espíritos in-feriores, eles se traem de tantas maneiras, que é preciso ser cego para se deixar enganar.”

Os Espíritos enganadores não podem, tam-bém, imitar o pensamento?

“Eles imitam o pensamento, como os ce-nários de teatro imitam a Natureza.”

Parece que, assim, é sempre fácil descobrir a fraude através de um estudo atento?

“Não duvideis disto; os Espíritos só enga-nam aqueles que se deixam enganar. Mas, é preciso ter olhos de mercador de diamantes, para distinguir a pedra verdadeira da falsa; ora, aquele que não sabe distinguir a pedra fina da falsa dirige-se ao lapidário.”

Há pessoas que se deixam seduzir por uma linguagem enfática, que contém mais palavras do que ideias, que, até, tomam ideias falsas e vulgares por ideias sublimes; como essas pes-soas, que não estão aptas, nem mesmo para julgar as obras dos homens,podem julgar as dos Espíritos?

“Quando estas pessoas são bastante modes-tas para reconhecer sua insuficiência, não se referem a si mesmas; quando, por orgulho, elas se consideram mais capazes do que o são, tra-zem consigo a dificuldade de sua tola vaidade. Os Espíritos enganadores sabem muito bem a quem eles se dirigem; há pessoas simples e pouco instruídas, mais difíceis de enganar, do que outras, que têm inteligência e saber. Li-sonjeando as paixões, fazem do homem o que querem.”

Na escrita, os maus Espíritos se traem, al-gumas vezes, pelos sinais materiais involun-tários?

“Os hábeis não o fazem; os inábeis equi-vocam-se. Todo sinal inútil e pueril é um indício certo de inferioridade; os Espíritos elevados nada fazem de inútil.

Muitos médiuns reconhecem os bons e os maus Espíritos pela impressão agradável ou penosa que experimentam com a aproximação deles. Perguntamos se a impressão desagradá-vel, a agitação convulsiva, o mal-estar, numa palavra, são sempre indícios da má natureza dos Espíritos que se manifestam.

“O médium experimenta as sensações do estado em que se encontra o Espírito, que dele se aproxima. Quando o Espírito é feliz, fica tranquilo, leve, refletido; quando é infeliz, fica agitado, febril e essa agitação passa, natu-ralmente, para o sistema nervoso do médium. Aliás, é assim que acontece com o homem, na Terra: aquele que é bom é calmo e tranquilo; o que é mau está constantemente agitado.”

nota: Há médiuns de uma impressiona-bilidade nervosa maior ou menor, é por isso que a agitação não poderia ser considerada como regra absoluta; deve-se, aqui, como em todas as outras coisas, levar em conta as cir-cunstâncias. O caráter penoso e desagradável da impressão é um efeito de contraste, por-que, se o Espírito do médium simpatiza com o mau Espírito que se manifesta, ele será pouco ou nada afetado com isso. Além disso, é preciso não confundir a rapidez da escrita, que se deve à extrema flexibilidade de alguns médiuns, com a agitação convulsiva que os médiuns mais lentos podem experimentar, ao contato dos Espíritos imperfeitos.

Fonte: O Livro dos Médiuns / Allan Kardec / Cap. XXIV / Item 268 / Perguntas 17 a 28 / Editora Léon Denis.

Clareando / Ano X / Edição 112 / Janeiro . 2013 - Pág . 6

Kardec sempre

Kardec - Pr ime i ro e Sempre

É inegável que, em pouco mais de um século, a Dou-trina Espírita progrediu

consideravelmente, desdobrando-se em extensão e intensidade.

Médiuns famosos contribuíram para o seu engrandecimento.

Novos adeptos, entre os ho-mens mais cultos e esclarecidos, celebraram-na por todos os meios e modos imagináveis.

Cientistas aderiram-lhe aos princí-pios renovadores, catalogando-lhes os fenômenos e comprovando sua autenticidade.

Jornalistas entusiastas e idealistas, ardorosos e vibrantes, divulgaram-lhe ao máximo as verdades e os conheci-mentos, provando-os à luz dos fatos.

Escritores, de todos os gêneros e estilos literários, poetas e trovadores, decantaram-lhe as belezas dos ensi-namentos.

Tribunos e romancistas, artistas e profissionais, puseram seus dons e aptidões a serviço de sua causa, levando-a aos lares, disseminando-lhe a essência dinamizadora por toda a parte.

Surgiram Instituições de bene-merência que lhe engrandeceram o nome.

Despontaram órgãos de publicida-de que lhe consolidaram a posição na opinião pública.

Apareceram programas radiofôni-cos que deram amplitude e cobertura de penetração ao seu raio de ação, nos domínios das atividades humanas e nos recessos das camadas sociais.

Editoras e editores enxamearam o mercado livreiro, com novos lançamentos, com novidades, com publicações e mais publica-ções, intensificando a correnteza

da indômita caudal formadas pelas letras e fontes humanas e mediúnicas.

O Espiritismo cresceu, evoluiu, agigan-tou-se, tomou proporções respeitáveis,extraordinariamente grandiosas sem nos ser possível prever até que ponto irá ele nas arrancadas insopitáveis de sua mar-cha ascensional, no tempo e no espaço.

Depois de Kardec, quantos autores! Quantos livros!

Depois da Codificação, quantas cole-tâneas! Quantas coleções!

Glória a Deus nas Alturas! Hosanas ao Filho do Altíssimo!

Tudo isto é muito belo, e motivo sufi-ciente para alegrar-nos bastante!

Com razão somos considerados detento-res de fabulosa fortuna, multimilionários, espiritualmente falando, tais às joias de inestimável valor líterodoutrinário, tan-tas as preciosidades filosófico científicas, tamanhas as contribuições valiosíssimas de Homens e Espíritos nos domínios da intelectualidade, para o interminável en-riquecimento de nossa mente e de nosso coração!

Nada de melhor poderíamos desejar!

Assim, muito justo e natural nos pa-rece que, em matéria de livros e autores, tenhamos predileções e demonstremos claramente nossas preferências.

Seriam descabidos, por infundados, quaisquer escrúpulos nossos neste par-ticular.

Ler a Doutrina será sempre bom, e estudá-la ainda melhor! Compulsar li-vros, consultar os autores que dela se ocupam, em qualquer de suas facetas, representará um honroso e indispen-sável mister para a cultura crescente e incessante de nossas almas.

Compreensível, muito compreensível mesmo, semelhante critério preferencial de cultivo.

Mas, por Deus, leitores e estudio-sos de todos os matizes, estudantes e profitentes em todos os graus e degraus da escala doutrinária, por tudo que é mais sagrado, não ini-ciem os seus estudos do Espiritismo por qualquer outro autor, que não Allan Kardec! Suas obras hão de ser sempre as fontes mais cristalinas e credenciadas de orientações e escla-recimentos, de conforto e estímulo, de Conhecimento e Educação.

Codificação Kardequiana na in-fância, Codificação Kardequiana na juventude, Codificação Kardequia-na na madureza!

Codificação Kardequiana na au-rora da vida, Codificação Karde-quiana em pleno sol a pino da vida, Codificação Kardequiana no cre-púsculo da vida!

Codificação Kardequiana ontem, hoje e amanhã! Codificação Karde-quiana agora e depois! Codificação Kardequiana – primeiro e sempre!

passos lírio

Fonte: Reformador, Maio / 1998.

Clareando / Ano X / Edição 112/ Janeiro . 2013 - Pág . 7

Dia : 13 / 01 / 2013 - 16 horasCulto no Lar de Maria Cristina Copque

Atividades Doutrinárias

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Convite

Estudando a Gênese

Orientação SeguraSe você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude primeiramente as Obras Básicas : O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Em seguida, leia os Livros Clássicos da Literatura Espírita. Sugestão do mês:no país das sombras

Autor: Elizabeth D'Espéranceeditora Feb

Dizem-nos de todas as partes que os tempos marcados por Deus, em que vão ocorrer grandes acontecimentos para a regeneração da humanidade, são chega-dos.

Em que sentido devemos entender es-sas palavras proféticas? Para os incrédulos, elas não têm nenhuma importância; aos seus olhos não são mais que a expressão de uma crença pueril, sem fundamento. Para a maioria dos crentes elas possuem qual-quer coisa de místico e de sobrenatural, que lhes parece ser o prenúncio da ruína das leis da natureza. As duas interpreta-ções são igualmente errôneas: a primeira porque envolve a negação da Providência; a segunda porque aquelas palavras não anunciam a perturbação das leis da na-tureza, mas o seu cumprimento.Na criação tudo é harmonia, tudo re-

vela uma previdência que não se desmente, nem nas menores nem nas maiores coisas. Devemos, pois, inicialmente, afastar qual-quer ideia de capricho inconciliável com a sabedoria divina; em segundo lugar, se a nossa época está marcada pela realização de certas coisas, é porque elas têm sua razão de ser na marcha do conjunto. Isso posto, di-remos que o nosso globo, como tudo o que existe, está submetido à lei do progresso. Ele progride fisicamente, pela transformação dos elementos que o compõem, e mo-ralmente pela depuração dos espíritos encarnados e desencarnados que o po-voam. Esses dois tipos de progresso seguem um ao outro e marcham paralelamente, uma vez que a perfeição da habitação está relacionada com a do habitante. Fisica-mente, o globo sofreu transformações, constatadas pela Ciência, que o tornaram

S i n a l d o s T e m p o sprogressivamente habitável por seres cada vez mais aperfeiçoados. Moralmente, a hu-manidade progride pelo desenvolvimento da inteligência, do senso moral e do abran-damento dos costumes. Ao mesmo tempo em que a melhoria do globo se realiza sob o poder das forças materiais, os homens tam-bém concorrem para isso com os esforços da sua inteligência. Eles saneiam as regiões insalubres, tornam as comunicações mais fáceis e a terra mais produtiva.

Esse duplo progresso se realiza de duas maneiras: uma lenta, gradual e insensí-vel; a outra, por mudanças mais bruscas, cada uma delas resulta em um movimen-to ascensional mais rápido, que marca, por características acentuadas, os perío-dos progressivos da humanidade. Esses movimentos, subordinados nos deta-lhes ao livre-arbítrio dos homens, são, de certo modo, fatais no seu conjunto, porque estão submetidos a leis, como as que se operam na germinação, no crescimento e na maturação das plan-tas, visto que o fim da humanidade é o progresso, apesar da marcha retardatária de algumas individualidades. É por isso que o movimento progressivo é algu-mas vezes parcial, isto é, limitado a uma raça ou a uma nação, de outras vezes é geral. Assim, o progresso da humanidade se efetua em virtude de uma lei; ora, como todas as leis da Natureza são a obra eterna da sabedoria e da presciência divinas, tudo o que é efeito dessas leis é o resultado da vontade de Deus, não de uma vontade aci-dental e caprichosa, mas de uma vontade imutável. Quando, então, a humanida-de está madura para subir um degrau, pode-se dizer que os tempos marcados

por Deus são chegados, como também se pode dizer que em tal estação eles são chegados para a maturação dos frutos e a colheita.Pelo fato de o movimento progressivo

da humanidade ser inevitável, porque ele está na natureza, não se segue que Deus lhe seja indiferente, e que, depois de ter estabelecido leis, tenha se recolhido à ina-ção, deixando as coisas caminharem por si mesmas. Suas leis são eternas e imutáveis, sem dúvida, mas porque a sua própria vontade é eterna e constante, e porque o seu pensamento anima todas as coisas, sem interrupção. Seu pensamento, que penetra tudo, é a força inteligente e per-manente que mantém tudo na harmonia; se esse pensamento deixasse de atuar um só instante, o Universo seria como um re-lógio sem um pêndulo regulador.

Assim, Deus vela incessantemente pela execução das suas leis, e os espíritos que povoam o espaço são os seus ministros, encarregados dos pormenores, segundo as atribuições que correspondem ao seu grau de adiantamento.Fonte: A Gênese / Allan Kardec / Cap. XVIII / Itens 1 a 3 / Editora Léon Denis.

Clareando / Ano X / Edição 112 / Janeiro . 2013 - Pág . 8

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Dia: Quarta-feira / 17:30 às 18:30Esperanto.Grupo de Estudos Antônio de Aquino.Dia: Quinta-feira / 15:00 às 16:30O que é o Espiritismo.História do Espiritismo ( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.O Livro dos Médiuns.O Céu e o Inferno.A Gênese.Obras Póstumas.

Dia: Quinta-feira / 18:20 às 19:10Estudos para o trabalho de Atendimento Espiritual (1ª, 2ª e 3ª Semanas) / Livro: Desobsessão, André Luiz,F.C.Xavier.Aprofundamento das Obras Básicas (4ª e 5ª Semanas): O Livro dos Espíritos.

Dia: Quinta-feira / 19:30 às 21:00O que é o Espiritismo.História do Espiritismo ( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.O Livro dos Médiuns.O Céu e o Inferno.A Gênese.Obras Póstumas.Obras de Léon Denis (Livro: Depois da Morte).Revista Espírita.

Dia : Sábado / 15:00 às 16:30Valorização da Vida (Aberto a Todos).

Dia : Sábado / 16:00 às 17:30O que é o Espiritismo.História do Espiritismo( 2° Semestre)O Livro dos Espíritos.O Evangelho Segundo o Espiritismo.O Livro dos Médiuns.Atualização para médiuns da Casa (4° sábado do mês)O pensamento de Emmanuel ( 1º e 3° sábados do mês)

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Referimo-nos ao livro sério, útil, que instrui, consola, anima ..."(Léon Denis - Depois da Morte, Cap. LIII)

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No Tratamento da Obsessão não bastam os Passes“A obsessão é a ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais”. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XXVIII, item 81).

H á em alguns setores do meio espírita quem entenda que no tratamento da obsessão basta assistir a algumas

palestras e receber passes ao final da reunião, ideia essa que constitui, indiscutivelmente, grave erro. É claro que palestras e passes são providências úteis, mas não bastam por si sós; é necessário algo mais.

O assunto foi tratado com bastante clareza por Allan Kardec no Capítulo 28, Itens 81 e seguintes, d´O Evangelho Segundo o Espiritis-mo, no qual se percebe a notória influência das experiências levadas a efeito na cidade de Marmande pelo grupo dirigido pelo Sr. Dombre.

No capítulo a que nos referimos, o Codi-ficador reafirma a importância dos passes, mas acrescenta, como medidas importantes no tratamento, a doutrinação do agente causador da obsessão e a manifestação da vontade por parte do paciente, cuja decisão de se reequilibrar é fator primordial na evo-lução do processo desobsessivo.

Antes da publicação d´O Evangelho Se-gundo o Espiritismo, em artigo publicado na Revista Espírita de 1862, Kardec referiu-se ao tema, ensinando que no tratamento das obsessões é importante que o paciente se esforce por adquirir a maior soma possí-vel de superioridade por meio da vontade e da aquisição de qualidades morais.

Como se sabe, em um processo obsessivo é preciso que o paciente consiga dominar-se

a si mesmo e, para isso, o recurso mais eficaz é a ação da vontade, secundada pela prece.

É-lhe, ainda, necessário pedir ao anjo guar-dião e aos bons Espíritos que o assistam na luta, mas não basta solicitar que expulsem o mau Es-pírito. Lembrando a máxima Ajuda-te, e o céu te ajudará, deve pedir-lhes, sobretudo, a força que lhe falta para vencer as más inclinações, porque são estas que atraem os maus Espíritos, como a carniça atrai as aves de rapina.

Outra recomendação de Allan Kardec diz respeito à oração em favor do Espíri-to causador da obsessão, porque, segundo o Codificador, é possível, com paciência e perseverança, conduzir, na maioria dos casos, o Espírito a melhores sentimentos, transformando-o de obsessor em uma pes-soa reconhecida.

De Kardec aos nossos dias, muito tempo se passou e obras inúmeras surgiram tendo por tema o tratamento da obsessão, em face do que se sabe hoje, com toda a certeza, que em um processo obsessivo ambos os liti-gantes são igualmente enfermos e merecem toda a nossa atenção e o nosso carinho, para que possam erguer-se e dar um novo rumo à história que originou o processo.

Cuidar apenas da pessoa que sofre o jugo obsessivo é um equívoco que não podemos permitir que ocorra em uma casa espírita bem orientada.

Fonte: www.oconsolador.com.br / Edição 289 / Editorial

Clareando / Ano X / Edição 112/ Janeiro . 2013 - Pág . 9

Mensagem

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Tempo de Renovação - Feliz Ano Novo!

A própria Natureza apresenta pre-ciosas lições, nesse particular. Sucedem-se os anos com mate-

mática precisão, mas os dias são sempre novos. Dispondo, assim, de trezentas e sessenta e cinco ocasiões de aprendizado e recomeço, anualmente, quantas opor-tunidades de renovação moral encontrará a criatura, no abençoado período de uma existência?

Conserva do passado o que for bom e justo, belo e nobre, mas não guardes do pretérito os detritos e as sombras, ainda mesmo quando mascarados de encan-tador revestimento. Faze por ti mesmo, nos domínios da tua iniciativa pela apli-cação da fraternidade real, o trabalho que a tua negligência atirará fatalmente sobre os ombros de teus benfeitores e amigos espirituais. Cada hora que surge pode ser portadora de reajustamento.

Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus . Je su s . ( João, 3 :3 . )

Renasce Agora

Se é possível, não deixes para depois os laços de amor e paz que podes criar ago-ra, em substituição às pesadas algemas do desafeto. Não é fácil quebrar antigos preceitos do mundo ou desenovelar o coração, a favor daqueles que nos ferem. Entretanto, o melhor antídoto contra os tóxicos da aversão é a nossa boa vontade a benefício daqueles que nos odeiam ou que ainda não nos compreendem.

Enquanto nos demoramos na forta-leza defensiva, o adversário cogita de enriquecer as munições, mas se desce-mos à praça, desassombrados e serenos, mostrando novas disposições na luta, a ideia de acordo substitui, dentro de nós e em torno de nossos passos, a escura fer-mentação da guerra. Alguém te magoa? Reinicia o esforço da boa compreensão. Alguém te não entende? Persevera em demonstrar os intentos mais nobres.

Deixa-te reviver, cada dia, na corrente cristalina e incessante do bem.

Não olvides a assertiva do Mestre: —"Aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus".

Renasce agora em teus propósitos, de-liberações e atitudes, trabalhando para superar os obstáculos que te cercam e alcançando a antecipação da vitória so-bre ti mesmo, no tempo...

Mais vale auxiliar, ainda hoje, que ser auxiliado amanhã.

emmanuel

Fonte: Fonte Viva / Lição 56 / Psicografia : Francisco Cândido Xavier / Editora FEB.

Meus amigos, minhas amigas, irmãos e irmãs de Ideal Espírita.

Aqui me encontro de certa forma re-lembrando os momentos passados nesta Casa, desde os primórdios de sua funda-ção, relembrando os instantes em que, como médium, conseguimos trazer e interpretar o pensamento dos Benfeito-res Espirituais, vinculados a esta Casa.

Recordamos as dificuldades do início, as lutas, os obstáculos; implantar a ideia espírita, neste ambiente, neste local, nesta região, exigiria que todos os encarnados ligados à Casa, tivessem dentro de suas al-mas a fé, a confiança em Deus, a certeza da vitória do bem.

Durante alguns anos acompanhamos, como encarnado, todo este processo de crescimento, onde observamos as lutas íntimas de cada um, para que pudessem,

“Os espíritos familiares se afeiçoam a certas pessoas por laços mais ou menos duráveis, em vista de lhes serem úteis, no limite do seu poder, frequentemente, bastante restrito.” (LE perg. 514).

superando-as, estarem presentes e darem a sua contribuição na continuidade das tarefas, dos trabalhos, da divulgação do Espiritismo.

E hoje, na condição de desencarnado, aqui estou e como sou um desencarnado, posso me expressar através do médium e trazer algumas considerações para os tra-balhadores da Casa, embora talvez alguns possam estranhar, num dia como hoje, o Altivo se manifestar e trazer conside-rações em torno do trabalho que aqui é desenvolvido já há alguns anos.

Uma parte dos que aqui estão presentes é colaborador antigo; outra parte é traba-lhador que se encontra já há alguns anos e outros tantos que agora estão se apro-ximando, se identificando, estudando, participando das tarefas que esta Casa desenvolve nesta região.

Em realidade, todos os familiares, os entes queridos de vocês aqui estão presen-tes; uns estão assistindo a esta reunião a distancia, outros foram trazidos para revê-los, para relembrarem os momentos de convívio que tiveram junto aos seus co-rações; muitos já aqui estão na condição de participantes das equipes de tarefeiros espirituais desta Casa e grande parte deles deve isso a cada um de vocês, porque se vocês souberem que, após a desencarna-ção, os momentos de perturbação variam muito e que quantos buscam justamente os que ficaram à retaguarda, na condi-ção de encarnados; os buscam para que possam, de certa forma, ajudá-los neste processo de readaptação à vida de espírito liberto do corpo físico.

continua na pág.10

Clareando / Ano X / Edição 112 / Janeiro . 2013 - Pág . 10

Mensagem Mediúnica

(continuação-pág. 9)“Os espíritos familiares se afeiçoam a certas pessoas por laços mais ou menos duráveis, em vista de lhes serem úteis, no limite do seu poder, frequentemente, bastante restrito.” (LE perg. 514).

A permanência de cada um de vocês em suas tarefas, em seus estudos, propi-ciou a cada um deles a possibilidade de também estudarem, se esclarecerem, se-rem incentivados a compreender a sua nova posição dentro da vida e, também mais tarde, começarem a se identificar com as tarefas aqui desenvolvidas.

Então, vocês percebam bem a impor-tância do papel de cada um de vocês na vida daqueles que desencarnam. Raros são aqueles que já chegam ao plano espiritual nas condições ideais de to-marem, de imediato, aquelas tarefas, estudos, trabalhos ou compromissos de que temporariamente foram suspensos, devido às suas desencarnações.

Portanto, a presença deles aqui hoje é como uma forma de agradecer a cada um de vocês pela ajuda que deram, pelas preces que os envolveram, pelas emoções, pelas saudades muito naturais, por essas lembranças, pelas sensações, como bem disse o nosso Hermann, de quantas vezes ao se aproximarem de vocês, elas ocor-reram e, então, nesse momento ali está sendo dado um testemunho de que a vida continua, a morte não é o fim de tudo.

Portanto, aqui estão eles, os seus fami-liares queridos, aqui estão os amores de seus corações, muito próximos; agora junto a vocês; uns tocando os seus om-bros, outros afagando os seus cabelos, outros tantos sussurrando palavras de estímulos, de incentivo àqueles corações que se encontram nos momentos de lu-tas, de dificuldades e de dores, lhes dando o testemunho de que o amor permanece para além da chamada morte.

Carinhosamente os afagam, amorosa-mente os envolvem, para que possam se sentir amparados e fortalecidos, na certeza de que, nessa continuidade da vida, os la-ços afetivos permanecem para sempre.

E, em relação a cada um dos que aqui trabalham, o mesmo ocorre com a minha alma neste instante, porque devoto a cada um de vocês todo um sentimento fraterno, acompanhando-os, principalmente aque-les que me endereçam pensamentos, que emitem as suas vibrações, os seus pedidos, os seus sentimentos, os mais variados às vezes e, quando eu os registro, dentro das minhas possibilidades, movimentando as equipes espirituais desta Casa, buscamos

socorrê-los, buscamos renovar-lhes as for-ças, para que possam se sentir estimulados a dar prosseguimento, porque, em reali-dade, muitos desencarnados necessitam disso, de cada um de vocês, para que tam-bém eles se sintam estimulados à renova-ção para o bem.

Sentimentos de mágoas, ressentimen-tos, rancores, vamos todos diluí-los nas tarefas do bem e aprendamos todos nós a nos ver como irmãos uns dos outros, compondo esta família Universal, a fa-mília Espiritual.

Deixo aqui o meu abraço, o meu estímu-lo, a coragem, a vontade de prosseguir. Que tudo isso cresça dentro de seus corações e em suas almas, na certeza de que amigos e familiares, protetores espirituais, estão ao lado de todos, mas relembrando a palavra do benfeitor amigo: Não duvidem disso, creiam nisso e, de certa forma, facilitem o receber das intuições que muitas vezes esses Espíritos amigos desejam mandar.

Creiam, mantenham a fé, a confiança, a esperança, a certeza da vitória do bem em suas vidas e nesse mundo abençoado em que vivemos.

Um grande abraço deste amigo de sempre

altiVo

Quando aqui estivemos, participando de uma reunião com os trabalhadores da Casa, confessamos de público a nossa di-ficuldade em falar diante de microfones; ainda continuo do mesmo jeito.

Mas vamos tentar dizer algumas palavras, já que o nosso Altivo praticamente tomou o tempo todo.

Eu gostaria de dizer a vocês: não entre-guem os pontos com facilidade; tá difícil, é complicado, parece que a barreira é in-transponível, mas persistam; não percam o rumo e o prumo e mantenham-se ativos nas tarefas e, quando a coisa pesar, bus-quem o companheiro ou a companheira que tenha condições de ouvi-los e dividam o peso para aliviar um pouquinho o fardo que cada um carrega em seus ombros.

Temos percebido isso; eu, cidinHa, percebo, nas minhas idas e vindas pe-los núcleos espíritas que talvez esteja faltando um pouco dessa questão de

estarmos mais dispostos a nos amparar, a nos sustentar, a nos apoiar uns nos ou-tros, porque pretender levar uma tarefa sozinho, sem um apoio, sem uma equi-pe, sem a colaboração daqueles corações em que muitas vezes vamos encontrar só boa vontade, mas, que se pudermos utilizar de alguma forma, aproveitemos e vamos então dividindo, partilhando, contribuindo com aquilo que temos de melhor, com aquilo que já conquista-mos, para incentivar principalmente aqueles que chegam à nossa Casa de-siludidos, sem esperança, muitas vezes carregados de aflição.

Eu, cidinHa, mesmo sendo, quando médium, um daqueles médiuns que se deixava muitas vezes agitar e se conduzir por impulsos, nesse aspecto, jamais fe-chei a porta do meu coração aos aflitos, aos que estão cansados, aos médiuns companheiros de tarefas, de trabalho, para que, através do ouvir, oferecer aquilo que já tinha condições de dar.

Portanto, a cada um de vocês, o meu abraço. Como é bom vê-los aqui, como é bom sentir no coração de vocês essa vontade de trabalhar, essa vontade da adesão à programação do Cristo em re-lação a esse mundo!

Façam seus esforços; tolerem-se mais uns aos outros, compreendam-se e, assim, o trabalho vai poder ser tocado e, pelos frutos, vocês perceberão que a coisa está dando certo.

Um grande abraço a todos vocês. Como é bom revê-los! Embora me externando dessa forma, que vocês aceitem a minha palavra, porque ela brota realmente do fundo da minha alma, com toda a sin-ceridade do meu ser e com todo o meu desejo de que todos vocês possam pros-seguir, perseverar e vencer.

Graças a Deus! Um abraço da cidinHa para todos. Graças a Deus!

(Mensagens psicofônicas recebidas pelo médium Joaquim Couto no CEIC em 02 de novembro de 2012, na reunião em comemoração pelo Dia de Finados).

Clareando / Ano X / Edição 112/ Janeiro . 2013 - Pág . 11

Procure a Secretaria de Cursos para informações

Venha estudar conosco as obras de

Léon Denis

Convite

Eurípedes Barsanulfo - Apóstolo da Caridade

O Cristianismo sob o tríplice aspecto que revestiu em nossos dias: catoli-cismo romano, protestantismo or-

todoxo, ou religião grega, não se constituiu integralmente em um só momento, como acreditam muitos, mas lentamente, através dos séculos, no meio de hesitações, de lutas encarniçadas e de profundas comoções políti-co sociais. Cada dogma que se edificava sobre outro, vinha afirmar o que os anteriores tem-pos haviam repelido. O próprio século XIX viu promulgados dois dogmas dos mais contestados e controvertidos: — Os da imaculada conceição e da infalibili-dade papal, dos quais disse um padre católico de grande merecimento: "inspiram muito pouca veneração, quando se viu como são feitos" (82).

Entretanto, essa obra dos séculos, de que a tradição eclesiástica fez uma doutrina ininte-ligível, teria podido tornar-se o implemento de uma religião racional, de conformidade com os dados da Ciência e as exigências do senso comum se, em lugar de tomar cada dogma ao pé da letra, tivessem querido ver uma imagem, um símbolo transparente.

Despojando o dogma cristão do seu cará-ter sobrenatural, poder-se-ia quase sempre encontrar nele uma ideia filosófica, um en-sinamento substancial.

O Pensamento de Léon Denis

A Trindade, por exemplo, definida pela Igreja "um só Deus em três pessoas", não seria, daquele ponto de vista, senão um conceito do espírito representando a Divindade sob três aspectos essenciais: a Lei viva e imutável é o Pai; a Razão ou sabedoria eterna é o Fi-lho; o Amor potência criadora e fecundante é o Espírito Santo.

A encarnação do Cristo é a divina sabe-doria descendo do céu à Humanidade, nela tomando corpo para constituir um tipo de perfeição moral, oferecido como exemplo aos homens, que ele iniciou na grande lei do sacrifício.

O pecado original, a culpa de que o homem tem a responsabilidade é a de suas anteriores existências que lhe cumpre extinguir por seus méritos, resignação e intrepidez nas provações.

Assim se poderiam explicar de modo simples, claro, racional, todos os antigos dogmas do Cristianismo, os que procedem da doutrina secreta ensinada nos primeiros séculos, cuja chave se perdeu e cujo sentido ficou desconhecido.

Quanto aos dogmas modernos, neles não se pode ver mais que um produto da am-bição sacerdotal. Não foram promulgados senão para tornar mais completa a escravi-zação das almas. Por profundo, porém, que

seja o pensamento filosófico, oculto sob o símbolo, ele não bastaria doravante para uma restauração das crenças humanas. As leis superiores e os destinos da alma nos são por vezes muito mais autorizadas que as dos antigos pensadores: são as dos seres que ha-bitam o espaço e vivem dessa vida fluídica, que há de um dia ser a nossa.

Essa revelação há de servir de base às crenças do futuro, porque oferece brilhante demons-tração dessa outra vida de que a alma tem sede, desse mundo espiritual a que ela aspira, e que até agora as religiões lhe apresentaram sob formas tão incompletas ou quiméricas. (82)Padre Marchal, O Espírito Consolador, pág. 24.

Fonte: Cristianismo e Espiritismo, Léon Denis, Capítulo VII (trecho) – Editora FEB.

(...) Pois, foi justamente o livro “depois da morte” o responsável pelo chamamento de Eurípedes Barsanulfo às lides espíritas. No dealbar deste século, o jovem Eurípedes, nos diálogos que mantinha com seu tio Mariano da Cunha, costumava argumentar contra o Espiritismo. “Sinhô” Mariano era um ho-mem simples do meio rural e fundador do Centro Espírita “Fé e Amor” (28/08/1900), na Fazenda de Santa Maria, nas proximida-des de Sacramento (MG). Numa das vezes que Mariano da Cunha esteve na residên-cia do sobrinho, este provocou o assunto: “Como é, tio Sinhô, as sessões continuam?” (4). O sincero pioneiro entregou-lhe um livro, explicando: “O que não posso explicar a você, este livro vai fazer, em parte por mim” (4).Surpreendido, Eurípedes folheou o presen-te e após se deter na “dedicatória” de Denis: “Aos nobres e grandes Espíritos que me reve-laram o mistério augusto do destino, a lei do

Denis e a Conversão de Eurípedes Barsanulfo

progresso na imortalidade, cujos ensinos con-solidaram em mim o sentimento da justiça, o amor da sabedoria, o culto do dever, cujas vo-zes dissiparam as minhas dúvidas, apaziguan-do as minhas inquietações; às almas generosas que me sustentaram na luta; consolaram na prova e elevaram meu pensamento até as altu-ras luminosas em que se assenta a verdade, eu dedico estas páginas” (2) — , exclamou: “Isto é muito bonito e profundo” (4).Naquela noite, o sono cedeu lugar à ávida leitura da obra. Ao amanhecer, não se con-teve: “Muito obrigado, meu tio! Isto é um monumento”— “Jamais vi alguém cantar as glórias da Criação com tamanha profundida-de e beleza” (4).Em seguida a este episódio e à visita às reu-niões espíritas na Fazenda de Santa Maria, surgiram as obras que marcaram época em Sacramento e região: Grupo Espírita “Espe-rança e Caridade”, Colégio “Allan Kardec”,

Farmácia Espírita “Esperança e Caridade”. A dedicação de Eurípedes a estas tarefas, sua mediunidade exuberante somada ao amor e ao serviço ao próximo, fizeram-no conhecido como o “Apóstolo do Triângulo Mineiro”!

antonio cesar perri de carValHo

(Transcrição parcial de “Reformador”, maio de 1980, página 141).

Referências:(2) Léon Denis, “Depois da Morte”, FEB, Rio de Janeiro, Capítulo IX.(4) Corina Novelino, “O Homem e a Mis-são”, IDE, Araras, 1979, capítulos 9 e 12.Fonte: Reformador, maio, 1990.

Clareando / Ano X / Edição 112 / Janeiro . 2013 - Pág . 12

Reflexão

Reunião de Trabalhadores do CEIC

Janeiro - dia 18 / 6ª FeiraHorário - 19:00local - Centro Espírita Irmão Clarêncioestudo - O Zelo da Tua Casa

“O que torna um estudo sério é a continuidade que se lhe dá”

(Allan Kardec)

Atenção!

Semeando o Evangelho de Jesus

Muito se pedirá àquele que muito recebeu

E ssas máximas acham sua aplica-ção principalmente no ensino dos espíritos.

Quem conhece os preceitos do Cristo seguramente é culpado, se não os pra-ticar; mas além de o Evangelho, que os contém, não ser suficientemente difun-dido, a não ser entre as seitas cristãs, mesmo nessas seitas, quantas pessoas não o leem? E dentre as que o leem, quantas não o compreendem? Daí re-sulta que as próprias palavras de Jesus ficam perdidas para a maioria.

O ensino dos espíritos, que reproduz essas máximas sob diferentes formas, que as desenvolve e as comenta, para colocá-las ao alcance de todos, tem como característica particular o não ser circunscrito; e assim cada um, letrado ou iletrado, crente ou incrédulo, cris-tão ou não, pode recebê-lo, porquan-to os espíritos se comunicam por toda a parte. Nenhum dos que o recebem, diretamente ou por intermédio de ou-tros, pode pretextar ignorância; pode escusar-se pela sua falta de instrução, ou pela obscuridade do sentido alegóri-co. Portanto, aquele que não o põe em prática para se melhorar, que o admira apenas como uma coisa interessante e

“O servidor que conheceu a vontade do seu amo e que, apesar disso, não se preparou e não procedeu de acordo com a vontade dele, será rudemente castigado. Mas aquele que não sabendo da sua vontade, fez coisas dignas de castigo, será menos castigado. Muito se pedirá àquele a quem muito foi dado, e maiores contas serão pedidas àquele a quem muito foi confiado.” (Lucas, XII: 47 e 48.).

curiosa, sem que seu coração seja toca-do, que não se torna menos fútil, nem menos orgulhoso, nem menos egoísta, nem menos ligado aos bens materiais, nem melhor para o seu próximo, é tan-to mais culpado quanto mais possibili-dades teve de conhecer a verdade.

Os médiuns que obtêm boas comu-nicações são ainda mais merecedores de repreensão se persistirem no mal, pois, frequentemente, escrevem sua própria condenação, e se não estivessem ce-gos pelo orgulho, reconheceriam que os espíritos se dirigem a eles mesmos. Porém, em lugar de tomarem para si as lições que escrevem, ou que veem escre-ver, seu único pensamento é aplicá-los aos outros, realizando assim estas pala-vras de Jesus: “Vós enxergais uma palha no olho do vosso vizinho, e não vedes a trave que está no vosso.” (Ver cap. X, item 9.) Por estas outras palavras: “Se fôsseis cegos, não teríeis pecado”, Jesus diz que a culpabilidade está na razão das luzes que se possui; ora, os fariseus, que tinham a pretensão de ser, e realmente eram, a parte mais esclarecida da na-ção, tornavam-se mais repreensíveis aos olhos de Deus que o povo ignorante. O mesmo acontece hoje.

Aos espíritas, portanto, muito será pe-dido, porque muito têm recebido, mas também aos que houverem aproveitado os ensinamentos muito será dado. O primeiro pensamento de todo espíri-ta sincero deve ser o de procurar, nos conselhos dados pelos espíritos, alguma coisa que possa lhe dizer respeito.

O Espiritismo vem multiplicar o nú-mero de chamados; pela fé que ele dá, também multiplicará o número de es-colhidos.

Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XVIII, itens 10 e 12- Editora Léon Denis.

Nada exijas. Nada reclames

N arra uma velha história que, num eremitério humílimo, re-sidia santo homem asceta que

vivia com frugal e pobre alimentação de maçã e tragos d’água de córrego vizi-nho. Exaltava-se e queixava-se, porém, em suas preces, dizendo: “Sofro por Ti e indago: haverá alguém mais pobre do que eu?” Um pouco mais abaixo, no mesmo sítio, junto ao curso d’água vivia outro monge, que se alimentava exclusiva-mente das cascas de maçãs que boiavam no riacho modesto...

Antes de lamuriar-te olha para baixo, contempla os que estão na retaguarda.

Não exijas nada nem reclames nada.Espanca trevas e retira a fuligem que

empana as tuas lentes espirituais.Medita serenamente no impositivo da

hora, estuda com atenção e acendrado in-teresse o Espiritismo que te honra a existên-cia e sai a campo, aproveitando o tempo, alimentando-te da esperança e bebendo a água lustral da fé viva, relegando ao amanhã as inânias que ainda te atormentam. E o que não conseguires realizar contigo, Jesus, o Incomparável Amigo, fará oportunamente. Joanna de Ângelis

Fonte: Dimensões da Verdade, Psicografia de Divaldo Pereira Franco, Editora LEAL.

Clareando / Ano X / Edição 112/ Janeiro . 2013 - Pág . 13

Variedades sobre Kardec

Reconhecimento de Léon Denis a Allan Kardec

No mesmo ano em que Napoleão Bonaparte foi consagrado Imperador dos franceses, Hippolyte léon denizard riVail nasceu em Lyon, em 3 de outubro de 1804.

Transferido da fogueira de Constança, em 6 de julho de 1415, para os dias gloriosos da intelectualidade de Paris, Kardec dedicou-se ao apostolado da Doutrina ensinada e pregada por Jesus.

Sua vida e sua obra testemunham sua grandeza – Missionário da Verdade!Nós, os beneficiários de vossa sabedoria, agradecemos, emocionados, e pedimos humildemente: orai por nós, vós que já

estais no Reino dos Céus!

léon denis

(Mensagem psicografada no 4º C.E.M. – Paris, 02/10 /2004).Nota: A mensagem está rubricada por Divaldo Pereira Franco, Nestor João Masotti (CEI) e Roger Perez (USFF).Fonte: Reformador, 2004.

Clareando / Ano X / Edição 112 / Janeiro . 2013 - Pág . 14

Diga não à eutanásia, ao aborto, ao suicídio e à pena de morte.

Valorize a Vida!

"Deus é o Senhor de nossas Vidas"

Estamos aguardando você no Centro Espírita Irmão ClarêncioRua Begônia, 98 - Vila da Penha

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Artigo

E u tenho medo de morrer. Muita gente tem medo de morrer. Não há nada mais natural por aí: a

morte e o medo dela. E o que é natural nunca precisou de muita explicação. É e pronto. Mulheres ficam grávidas, homens não. Bichos não têm livre-arbítrio. Nosso corpo é perecível.

Não há dinheiro ou mente brilhan-te nesse mundo que faça com que um cachorro entre numa crise existencial por não saber se quer ser engenheiro ou professor de yoga. O ser humano só em-preende esforços naquilo que é passível de transformação. Caso contrário, ele se conforma e segue adiante. Sem medo. Mas quando o assunto é “passar dessa pra melhor” a praticidade não se apresenta. Mas o pavor é o primeiro a chegar.

Desde crianças, entendemos que tudo que é natural é bom. Suco da fruta, o to-mate da nossa horta, água da fonte, banho de mar. Se foi criação de Deus, então não pode ser ruim. Porque Ele só faz coisas boas. Sentimos segurança e alívio quando dizemos “Deus sabe o que faz”. “Deus escre-ve certo por linhas tortas”. Mas e a morte, essa vilã que entra em cena pra nos levar embora, muitas vezes, no melhor da festa? Quem criou? Foi Deus, naturalmente. E como não poderia deixar de ser, Ele tam-bém permite a existência do medo. Que educa, impõe limites e nos leva a momen-tos de reflexão. Como se diz por aí, é um mal necessário.

Antigamente, algumas doenças eram impronunciáveis, como o câncer, por exemplo. O sujeito sofria com a doença e levava de brinde a discriminação. Opa, estamos diante de uma criação humana! E é muito comum, numa roda de amigos, alguém começar a falar de morte e o outro se manifestar dizendo: “vamos mudar de assunto, senão pode atrair”. E essa mesma pessoa não tem medo de atrair a morte quando: está diante de uma picanha com gordura, acende um cigarro, dirige em alta velocidade ou ingere bebida alcoólica em excesso, ignorando que seu fígado não é de ferro.

Todos nós, sem exceção, iremos de-sencarnar um dia. Ter medo da morte

B e m N a t u r a lou encobri-la artificialmente não fará com que ela seja evitada definitivamen-te. Que ela chegue na hora determinada por Deus, não por nossos descuidos ou excessos. E quando começarmos a dese-jar, de verdade, o nosso bem-estar físico e mental, o medo de “sucumbir” terá cumprido o seu papel. E tudo passará a ser bem natural.

Fernanda Barbosa Elias

complementação doutrinária

O POntO de Vista

A ideia clara e precisa que se faz da vida futura dá uma fé inabalável no

futuro, e essa fé tem consequências imensas sobre a moralização dos homens, visto que ela muda completamente o ponto de vista sob o qual eles encaram a vida terrestre.

Para aquele que, pelo pensamento, se coloca na vida espiritual, que é in-definida, a vida corporal não é mais que uma passagem, uma curta estada em um país ingrato.

As vicissitudes e as atribulações da vida não são mais que incidentes que ele recebe com paciência, porque sabe que são de curta duração e devem ser seguidos por um estado mais feliz; a morte nada tem de assustador; não é mais a porta para o nada, mas a porta da liberdade que abre para o desterrado a entrada para uma morada de felicidade e de paz. (E.S.E.,Capítulo II, Item 5)

Clareando / Ano X / Edição 112/ Janeiro . 2013 - Pág . 15

Artigo

H oje percebi algo que considero bastante importante, porque es-tava atenta. De verdade, coisas

importantes acontecem em nossa vida no dia a dia e nem percebemos. Então fico imaginando como nossos irmãos e amigos espirituais devem ficar decep-cionados diante de tanta displicência nossa. Eles se esforçam tanto para nos indicar um caminho mais tranquilo a percorrer ou tentam nos avisar, através da intuição, transmissão de pensamen-tos, algo ruim que podemos evitar, e nem damos ouvidos; nossas atenções estão sempre voltadas ao materialis-mo, ao visual. Muitas vezes, as coisas acontecem e damos uma risadinha por acharmos até engraçado tanta coincidência, nos encontrando longe de percebermos a comunicação dos amigos ou de um familiar que está do outro lado zelando por nós.

Como estou sempre lendo um livro, termina um, inicio outro, na minha es-crivaninha tem uma pilha de livros na fila esperando sua vez. Eu já havia me convencido de que não pegaria mais ne-nhum, enquanto não terminasse aqueles. Mas, lidando com os livros na Biblioteca do CEIC, passei a observar como eles se comunicam conosco. Chega ser im-pressionante como o livro nos chama. Tem dias que, ao chegar à Biblioteca, me sinto atraída para uma determinada prateleira; é como um ímã, minha mão vai direto ao livro que preciso ler; até já estou entendendo porque isso vem acontecendo. O fato é que hoje o li-vro que me chamou foi “Ressurreição e Vida”, pelo Espírito de Leão Tolstoi, psicografado por Yvonne Pereira. Este foi entregue por uma colega e ficou na mesa me olhando; não o coloquei na

E a V ida Cont inua. . .prateleira. Quando acontecem esses convites, aceito sempre, porque sei que não me arrependerei. E com esse não foi diferente. Nem entrou na fila por-que a minha curiosidade foi tamanha sendo a autora quem é; e assim que eu o abri meus olhos foram direto para a apresentação feita por Leão Tolstoi, em 12 de setembro de 1962. Transcrevo na íntegra, assim:

“Sejam estas páginas, extraídas de um sincero desejo de ser útil, o testemunho da minha solidariedade aos homens, meus ir-mãos perante Deus. Que eles saibam que no dia em que o túmulo se fechar sobre o corpo inerte de um homem raiará, para sua alma, nova era de um destino imortal.

Que se estanquem as lágrimas da sau-dade à beira das sepulturas; que serene o desespero no coração das mães diante de um esquife de um filho que não mais sor-ri; que se levante a fronte do ancião, cujo desânimo só tem a morte por finalidade. Para aquém do túmulo existe, é real, é infinitamente mais intensa e positiva, a vida com que o Criador nos dotou, vida que nos cenários terrenos tão curta e tão angustiosa nos parece! O ser humano sobre-vive em Espírito, em Inteligência e Vontade, após a corrupção da morte, que nada mais é que a transição de um estado anormal — o de encarnação — para o estado normal e verdadeiro — o espiritual!

Se um só dos prováveis leitores destas pá-ginas conseguir acalentar dores e dirimir dúvidas quanto ao importante assunto da imortalidade da alma humana, cerifican-do-se da verdade que há milênios se tenta testemunhar, dar-me-ei por bem recompen-sado das dificuldades que precisei arredar, a fim de ditá-las. Se apenas um, dentre eles, sentir que seu coração nelas se inspirou para a procura dos santos ensinamentos cristãos,

exultarei de alegria, louvando o Senhor por me haver concedido ensejo de ser útil ao meu próximo. E se um só adepto da Revelação Espírita — à qual hoje tributo respeito e admiração — entender que con-tribuí, com pequena colaboração, para a sementeira dos vastos campos que ela será chamada a cultivar, terei a consciência re-confortada pela certeza de que cumpri um sacrossanto dever.

Mas escrevo apenas para os pobres, os sim-ples e os sofredores, sei que somente eles me compreenderão e aceitarão. Dou-lhes, pois, o meu testemunho de imortalidade além do túmulo. Que esse testemunho seja motivo de paz, alegria e fraternidade para os que me lerem, são os votos que aqui deixo”.

Nesse texto Leão Tolstoi tocou profun-damente no meu íntimo e me motivou a escrever. Quando minha filha desencar-nou aos dezessete anos, fiquei triste sim, abalada muito, saudosa também, mas amparada, segura e tendo a certeza de que uma nova era estaria iniciando para aquela alma imortal que é minha filha. Entreguei-me nas mãos de Deus e Ele me sustentou, como vem me sustentando até hoje. É com muita emoção que escrevo e espero estar contribuindo também para ajudar aquelas pessoas que perdem um ente querido e que não se conformam; acabam caindo em desespero, não perce-bendo o colo confortador do Pai amoroso. A fé que temos em Deus, Jesus amigo, e nessa espiritualidade maravilhosa são os melhores remédios para todos os empe-cilhos que surgirem em nossos caminhos. Para aqueles que estão passando por essa dor, uma dica, leiam esse livro que é uma fonte de ajuda.

marli abinader

Clareando / Ano X / Edição 112 / Janeiro . 2013 - Pág . 16

ConviteVenha estudar conoscoa Vida e as obras de

Yvonne A. PereiraProcure a Secretaria de Cursos

para informações

Yvonne Pereira - uma Seareira de Jesus

“ Dedica uma das sete noites

da semana ao Culto do Evangelho no Lar, a

fim de que Jesus possa pernoitar em tua casa.”

Joanna de Ângelis

Fonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

A Família na Visão Espírita

Lar, Recanto de Amor

Curso :

A Família na Visão Espírita

Dia- todas as terças-feiras.Hora- 19:30.Local- Centro Espírita Irmão Clarêncio.estudo aberto a todos os interessados.

Janeiro:

Dia 08- Abertura - Apresentação.

Dia 15- O Lar, a primeira escola — Ângulo reto para a Evolução.

Dia 22- Namoro: finalidade e ação es-piritual; valorização da sexualidade no namoro.

Dia 29- Noivado: planejamento da vida a dois; maturidade física, psicológica e espiritual.

Que Jesus, esse grande educador dos nossos espíritos, nos ampare e nos ajude sempre!

A semente foi plantada, há mais de dois mil anos, no coração do homem. Alguns souberam fazer com que essa semente que foi e é considerada a maior de todas, o amor, cresça e se torne, consequentemente, um fator de multiplicação de todos os sen-timentos que se coadunam com essa mesma intensidade para os objetivos a serem alcan-çados, de Deus e de Jesus para todos nós.

Nesses instantes, vemos que a semente plantada no coração do homem é para ser multiplicada, crescida, regada, transforma-da, para, assim, dentro do que chamamos de lar, trazer os benefícios, o amparo, o con-solo, o exemplo, a educação a todos aqueles que são recebidos nesse mesmo lar.

Todos precisamos compreender o grande valor do amor de Deus e dos exemplos de Jesus, que se transformam, dentro do lar, num grande manancial de potencialidades e que somente aquele que as compreende e executa sente os seus efeitos.

Jesus, penetrando os corações dos que estão em um lar a estremecer, a trazer angústias, desespero e dor, e até mesmo em vias de sepa-ração, traz grandes lenitivos, grandes confortos, o exemplo de amor que se multiplica e que se pode dar num simples conselho, num simples sorriso, num simples aconchego, num simples ouvir e falar com equilíbrio e serenidade.

Nesta grande reunião de confraternização, lembremos, portanto, que o exemplo de Jesus deve ser seguido no processo de edu-car os nossos espíritos, para potencializar, multiplicar o que aqui estamos recebendo,

lendo, escutando, analisando, para o lar propriamente dito, e fazer frutificar todos esses conselhos, todas essas explicações que recebemos.

É no lar que todos poderão crescer, tra-zendo para si mesmos os bons exemplos. Portanto, os que aqui estão com a finali-dade de aprender algo lembrem-se de que Jesus está e precisa estar dentro dos corações de cada espírito encarnado, com a finalida-de de trazer para o lar o sorriso, a alegria e o contentamento. Se todos nós assim o fizermos, estaremos cumprindo com a lei de solidariedade, com a lei de amor, justiça e caridade, seguindo o exemplo maior que Jesus nos deixou, nos deu e vem dando ao longo desses anos e anos, para que possamos, no lar, em família, cres-cer, exemplificar e, simplesmente, em uma palavra que resume tudo: amar.

Estejamos certos de que os bons espíritos estão presentes a nos estimular; mas que cada um possa dar o seu exemplo, demons-trar a sua força, a sua coragem de vencer as dificuldades e fazer com que essa peque-na semente de amor seja plantada em cada núcleo. Que possamos ouvir, sentir vibrar o Evangelho dentro de nós, para podermos, assim, mostrar que somos cristãos!

Amigos, amigas, filhos, estamos todos aqui presentes a dizer-lhes que estamos ao lado de vocês, torcendo pelo amor, acima de tudo, pela compreensão e pela paz de todos.

nelson cordeiro

(Mensagem psicofônica recebida pelo Médium Luiz Carlos Dallarosa, em 22/11/2008, no CELD, RJ).

P sicografia, Psicofonia, Receitista, Conselheira, Psicoanalista, Passista, Premonitória, Desdobramento, In-

tuição, Efeitos Físicos (materialização), Cura, Vidência e Oratória.

Na literatura mediúnica, Yvonne Pereira produziu livros, crônicas, contos; mas, men-sagens só lhe eram concedidas para conselhos e orientações pessoais àqueles que a procu-ravam.

Colaborou em vários jornais do interior do país, tendo também escrito para a revis-ta “Reformador”, editada pela Feb, sob o

Diferentes tipos de Mediunidade e Tarefas Mediúnicas

pseudônimo “Frederico Francisco”, em homenagem ao seu amado amigo espiritual Frédéric-François Chopin.

No receituário homeopático, nos passes e até através de preces obteve resultados gra-tificantes. Como médium de incorporação, trabalhou muito na desobsessão. Durante 54 anos esteve dedicada a curas espíritas.

Fonte: O Voo de Uma Alma, Atividades – Augusto Marques de Freitas

Clareando / Ano X / Edição 112/ Janeiro . 2013 - Pág . 17

Aviso Importante

Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário infantojuvenil, escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos? Dica do mês :

O EscultOr dE NuvENs

Autor: José Vicente Carneiro.Editora DPL

A p r o v e i tA n d o A s F é r i A s

C aminhando pela rua, Celso ia desanimado. Chutou uma lata e

pensou: — As férias não estão sendo como eu sonhei.

Durante o ano letivo, tendo que fazer tarefas e enfrentar provas, ele ansiava pelas férias escolares prome-tendo a si mesmo não fazer nada, nadinha. Queria descansar! Até para a sua mãe Celso avisou, irredutível:

— Mamãe, nas férias não quero fazer nada. Nada de trabalho, nada de atividades. Não me acor-de! Quero dormir bastante!

A mãe concordou. Agora, Celso dormia até o meio-dia, acordando somente à hora do almoço. Depois, ficava o resto do dia sem fazer nada. No começo achava essa vida ótima, depois, sem saber por quê, começou a sentir-se irritado e des-contente, reclamando de tudo.

Os colegas insistiam para que fosse com eles jogar futebol ou ir à piscina, mas o menino recusava dizendo:

— Não vou, não. Quero descansar! Certo dia uma amiguinha de Celso, passando por sua casa

e vendo-o no portão, convidou: — Tem um grupo que vai levar sopa numa favela e estou

indo juntar-me a eles. Quer ir também? — Está brincando? Com esse sol e esse calor que está fazendo?

Nem pensar!Passou-se uma semana... duas semanas... Na terceira, Celso não aguentava mais a monotonia. Observando a mãe lavar roupas, o menino desabafou: — Mamãe, não sei o que está acontecendo comigo. Estou

sem ânimo. Perdi a fome. Não tenho conseguido dormir di-reito à noite. Passo horas acordado, sem sono. E, o pior, é que vivo cansado!

A mãezinha enxugou as mãos no avental, olhou o filho de-sanimado e sorriu, compreensiva:

— É exatamente porque você não está tendo nenhuma ativi-dade útil, meu filho. Quanto menos fizer, mais cansado ficará.

Sentou-se ao lado de Celso, num banco ali perto, e con-tinuou:

— Para podermos viver, Deus nos dotou de energias. Essas energias têm que ser bem utilizadas por nós. Por isso sentimos necessidade de trabalho, de movimento, de atividades.

— Mas quando terminou o ano letivo eu estava muito can-sado e não queria ver livros na minha frente!

— Muito justo, porque você estudou e se esforçou bastan-te durante o ano, meu filho, e precisava descansar. Agora, já está descansado e precisando movimentar o corpo e a mente. Existem outros tipos de atividades que nos distraem, alegram e animam. Ler um bom livro, fazer um esporte, uma visita, ajudar alguém, são coisas úteis e agradáveis.

Celso pensou um pouco e concluiu que a mãe tinha razão. Naquela tarde, acompanhou os amigos ao clube para uma

partida de futebol. Voltou para casa com outro aspecto. No dia seguinte en-

controu a menina que ia levar sopa na favela e dis-pôs-se a acompanhá-la. Viu tanta necessidade e sofrimento, que se como-veu. Ajudou a distribuir a sopa e o pão, conversou com as crianças, visitou as famílias e voltou para casa, com novo ânimo.

Corado e sorridente, entrou em casa e relatou à mãe tudo o que fizera. Estava com outro aspecto e tinha um brilho diferente no olhar.

Sentou-se e comeu sem reclamar. Com as atividades do dia, sentia-se cansado, mas satisfeito. Naquela noite dormiu logo e teve sono tranquilo. No dia seguinte acordou cedo, bem disposto e animado, afirmando:

— Mamãe, eu quero aproveitar minhas férias!

tia célia Fonte: Revista O Consolador , Edição 89, Ano 2.www.oconsolador.com.br