Boletim informativo - Edição 21

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Edição 21 BOLETIM INFORMATIVO MONITORAMENTO DO MERCADO DE TELECOM Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos

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Monitoramento do Mercado de Telecom - Dezembro

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Edição

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BOLETIM INFORMATIVOMONITORAMENTO DO MERCADO DE TELECOM

Gestão de Telecom eProcessamento Eletrônico de Documentos

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SomosQUEM

MissaoNOSSA

Fundada em 1988, em Brasília – DF, a Telemikro foi pioneira no desenvolvimento de placa de discagem automática e

telefonia. Ao longo destes anos adquiriu experiência, aprimorou suas soluções e serviços, e tornou-se especialista em

Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos (Servidor de Fax, OCR/ICR, Gerenciamento Eletrônico

de Documentos e Workflow).

As soluções da Telemikro reduzem custos e melhoram a produtividade do trabalho, através de sistemas modulares e

integrados, projetados para empresas públicas e privadas.

As parcerias com fabricantes reconhecidos mundialmente garantem a competência e credibilidade da empresa na sua

área de atuação, resultando em uma base instalada com mais de 200 clientes citados na relação da revista Exame de

Melhores e Maiores Empresas do Brasil.

Nossas equipes de projetos e suporte são certificadas pelos fabricantes das soluções ofertadas disponibilizando, aos

nossos clientes, técnicos especializados prontos para prestar o melhor atendimento e garantir a resolução imediata de

eventuais imprevistos.

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“Conquistar e delizar clientes oferecendo as melhores soluções e atendimento diferenciado".

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notas

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A operadora de telefonia Al�ce, de Luxemburgo, confirmou hoje que fez uma oferta formal pelos a�vos domés�cos da Portugal Telecom. A cifra que a companhia aceitou pagar embute valor de empresa — preço de mercado mais dívida — de 7,02 bilhões de euros pelos negócios.

Fonte: Valor Econômico - 03/11/2014

De janeiro a setembro deste ano, a Anatel recebeu 2,1 milhões de reclamações de consumidores contra serviços de telecomunicações. Questões envolvendo cobranças ainda é o principal mo�vo das queixas dos usuários, com 31% das ocorrências, mas a insa�sfação com a qualidade dos serviços cresceu e já representa 26% das causas dos registros. Na banda larga fixa, por exemplo, já responde por 56% dos protestos de clientes do serviço.

Fonte: TeleSíntese - 06/11/2014

A Telefônica Brasil fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 1,02 bilhão, resultado 34,5% maior que o ob�do em igual período de 2013. Na comparação com o segundo trimestre, entretanto, o valor é 48,7% menor. Em nove meses, o lucro líquido chega a R$ 3,67 bilhões, 47,9% a mais na comparação anual.Fonte: Tele Síntese - 11/11/2014

A Terra Peregrin, veículo de inves�mentos da empresária angolana Isabel dos Santos, no�ficou nesta segunda-feira que aceita alterar alguns pontos de sua oferta pública de aquisição (OPA) de ações da Portugal Telecom. Dentre os novos termos da proposta aparecem a desistência de exigir que a fusão com a Oi seja adiada e a explicação de que a opção de compra de papéis da brasileira deixa de valer apenas para ela, caso a compra seja bem-sucedida.

Fonte: Valor Econômico - 17/11/2014

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SÃO PAULO - O conselho de administração da Oi, após se reunir nesta segunda-feira, afirma

“rechaçar” quaisquer propostas para alteração dos termos da operação de reestruturação em curso

com a união das bases acionárias da Oi e da Portugal Telecom SGPS.

A declaração foi feita após o anúncio da oferta pública de aquisição (OPA) das ações do capital da

holding PT SGPS pela Terra Peregrin, da empresária angolana Isabel dos Santos.

O conselho ratificou assim a manifestação feita pela diretoria da empresa brasileira no sentido de

considerar descabida qualquer alteração dos termos previamente acordados nos contratos.

“A Oi considera inaceitável e confirma que não efetuará qualquer modificação nos atos societários,

contratos definitivos e demais instrumentos firmados para atender qualquer das condições

estipuladas na OPA”, afirma a empresa em comunicado.

A companhia reafirmou o compromisso com os investidores e com o mercado de promover a

migração de sua base acionária para o Novo Mercado da BM&FBovespa, com a incorporação das

suas ações pela Telemar Participações.

Isabel dos Santos, a mulher mais rica da África, fez uma oferta pública pela holding PT SGPS, que é

dona da dívida de 897 milhões de euros da Rioforte e de uma fatia de 25,6% na Oi. A filha do

presidente angolano José Eduardo dos Santos quer comprar pelo menor 50,01% da portuguesa.

Se a oferta for aceita, a empresária pode se tornar a maior acionista individual da empresa brasileira

de telefonia.

Fonte: Postado em: 11/11/2014 - Valor Econômico

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A negociação da venda das torres da TIM Brasil levou pra�camente um ano para ser concluída, e resultou no valor até acima do esperado por sua controladora italiana: conseguiu R$ 3 bilhões (cerca de 960,5 milhões de euros) num contrato de cessão de

6.481 torres para a American Tower. Quando anunciou sua intenção de vender a infraestrutura de torres no Brasil e na Itália como parte de um plano estratégico para levantar 4 bilhões de euros e reduzir assim seu endividamento líquido, a Telecom Italia havia es�mado que 2 bilhões de euros seriam arrecadados pela venda de torres em ambos os países, dos quais 775,3 milhões euros viriam do Brasil – valor este calculado com base nas transações de vendas de torres da Vivo e da Nextel.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários na noite desta sexta, 21, a TIM Brasil acrescenta que o acordo com a American Tower inclui um contrato de locação das referidas torres para a TIM por um período de 20 anos.

A venda foi dividida em duas partes: um para a venda de 5.240 torres e um segundo para as 1.241 restantes. Isso acontece porque essas 1,2 mil torres têm contrato de compar�lhamento com as empresas da Telmex Claro e Embratel, e que têm direito de preferência para a compra desses a�vos específicos. O negocio deve ser concluído no primeiro semestre de 2015.

No comunicado, a TIM diz que a transação "trará bene�cios à sua capacidade operacional e financeira em prol dos seus inves�mentos em expansão e qualidade". Em diversas ocasiões, tanto o CEO da Telecom Italia, Marco Patuano, quanto o da TIM Brasil, Rodrigo Abreu, enfa�zaram que o dinheiro da venda das torres poderia financiar o leilão do 4G em 700 MHz e sua implementação. O negócio depende ainda de aprovação do Conselho Administra�vo de Defesa Econômica (Cade) e da "observância de certos direitos de aquisição de�dos por terceiros", no caso, o acordo com as empresas Claro e Embratel.

Fonte: Postado em: 21/11/2014 - Tele�me

TIM VENDE 6.481 TORRES PARA AMERICAN TOWER POR

R$ 3 BILHÕES

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Conforme o portal Convergência Digital antecipou durante o Futurecom 2014, por exigência da Anatel, as

operadoras de telecomunicações, principais responsáveis pelo provimento de links aos provedores de

internet, estão obrigadas a deixarem disponível IPv6 para trânsito até dezembro 2014. Para o usuário final o

prazo estabelecido foi julho de 2015. Objetivo da agência reguladora é fazer com que, até meados do ano que

vem, todas as prestadoras de serviços ofertem endereços IPv6 públicos aos novos usuários ou usuários

legados que solicitarem endereços nos principais centros por todo o Brasil.

Durante painel no evento IPv6, do NIC.br, realizado nesta quarta-feira,26/11, em São Paulo, José Alexandre

Zanon, da Anatel, salientou que o uso de carrier-grade NAT 4 é uma solução paliativa. Uma das grandes

preocupações com o uso do CGNAT 44 é com relação à quebra de sigilo de dados. Com o GC-NAT44 não é

possível identificar de forma unívoca o usuário sem a porta da conexão.

A Anatel também estipulou que até junho de 2015 nas localidades onde não houver oferta de IPv6 a

prestadora deverá alocar ao usuário de forma dinâmica ou fixa um endereço IPv4 público não-

compartilhado.Entre os pontos de atenção, Zanon também destacou o fato de os elementos legados serem

incompatíveis com IPv6, a disponibilidade de conteúdo IPv6 e a garantia do acesso ao conteúdo legado.

Stefan Rafael Machado, da gerência de certificação da Anatel, explicou ainda que a agência vem trabalhando

para certificar produtos para telecomunicações quanto ao suporte ao protocolo IPv6 com objetivo de

estimular o desenvolvimento de IPv6 nas redes de telecom por meio da certificação de equipamentos, inibir a

descontinuidades ou a falta de acesso à rede devido à escassez de endereço IPv4, ajudar no combate a

crimes cibernéticos, disponibilizar ao mercado produto aderentes ao novo protocolo, fomentar a

interconexão entre as redes e fomentar as redes LTE.

A Anatel decidiu impor um cronograma por admitir que o mercado não adotou as medidas necessárias para

uma condução mais efetiva do processo de migração. “Estamos muito atrasados e é por isto que o conselho

diretor da Anatel deu o aval para as medidas”, disse o especialista da agência reguladora. Para Zanon, a

implantação de IPv6 tem de ser uma parceria entre todos os envolvidos. “A Anatel entrou para dar mais

agilidade. Tivemos uma boa adesão. As operadoras que deram os prazos e conseguimos chegar a acordo.

Mas todos têm de estar preparados para tratar o legado", completou sua apresentação. A cobertura completa

do evento do NIC.br pode ser vista no portal da Abranet.

Fonte: Postado em: 27/11/2014 - Convergência Digital

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CONSELHOS DE CLARO, EMBRATEL E NET APROVAM PROPOSTA DE FUSÃOA PROPOSTA AINDA DEVERÁ SER APROVADA EM ASSEMBLEIAS GERAIS DE ACIONISTAS DA

CLARO, EMBRAPAR E NET.

Os conselhos fiscais e administrativos de Claro, Embrapar (controladora da Embratel) e NET aprovaram ontem, sem

ressalvas, a proposta de fusão das empresas no Brasil. Todas as operações são controladas pela mexicana América

Móvil, do bilionário Carlos Slim, e passarão a responder como uma só pessoa jurídica.

O documento que justifica a fusão, divulgado hoje, prevê “uma redução de custos operacionais” em todas as

companhias. O texto classifica a união como vital para o futuro das empresas “uma vez que o grupo de companhias

controladas pela AMX é o único grupo de telecomunicações de grande porte no Brasil que ainda não consolidou suas

atividades de telecomunicações em uma única sociedade”.

A justificação prevê incorporação, pela Claro, do patrimônio da Embrapar e da Net, exceto por uma parte. A parcela de

fora da fusão formará novas empresa, detentoras dos investimentos na EG Participações, na Embratel TVSAT e na

StartOne NewCo, no valor de R$ 1,6 bilhão. Vão se chamar Nova Embrapar e Nova Embratel, respectivamente. Estas

sociedade serão depois fundidas à Telmex Solutions Telecomunicações, também empresa do grupo América Móvil.

A fusão com a Embrapar vai resultar em um aumento de capital da Claro de R$ 345,5 milhões, passando a R$ 12 bilhões.

Deste total, R$ 7 bilhões são fruto da incorporação da Embratel e Net. O capital da Embrapar foi avaliado em R$ 9,1

bilhões, e o da Net em R$ 6,8 bilhões, mas são descontados investimentos comuns entre estas empresas.

A Claro irá emitir pouco mais de 6 milhões de ações ordinárias e preferenciais, que serão revertidas aos atuais acionistas

da Embrapar, enquanto as ações da Embrapar serão extintas. O custo da operação deve chegar a R$ 8 milhões. A

proposta ainda deverá ser aprovada em assembleias gerais de acionistas da Claro, Embrapar e Net.

Os acionistas receberão ações da Claro na seguinte proporção: um lote de 1 mil ações de emissão da Embrapar

equivalerá a 0,0308 ação de emissão da Claro; uma ação da Embratel valerá 0,0031 ação da Claro; uma ação da NET

será igual a 0,0884 ação Claro.

Fonte: Postado em: 18/11/2014 - Tele Síntese

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Quinze�dias�depois�da�vigência�da�norma�que�obriga�as�operadoras�de�telefonia�a�disponibilizar�de�forma�fácil�e�padronizada�as� ofertas� e� preços� dos� serviços,� muitas� empresas� ainda� patinam� no� cumprimento� da� regra.� De� acordo� com� as�determinações� da� Agência� Nacional� de� Telecomunicações� (Anatel),� as� prestadoras� devem� colocar� em� suas� páginas�eletrônicas�uma�tabela�unificada�com�os�preços�praticados�e�as�condições�de�oferta.�

O�objetivo�é�que�o�cliente�saiba�comparar�os�valores�pagos�na�contratação.�Porém,�embora�haja�a�exigência�formal,�o�Correio�,�com�a�ajuda�de�especialistas�da�área�de�direito�do�consumidor,�constatou�que,�em�muitos�sites�as� informações�estão�incorretas,�assim�como�o�acesso�a�elas�é�complicado.�

As�regras�para�facilitar�a�comparação�de�preços�dos�serviços�fazem�parte�do�Regulamento�Geral�de�Direitos�do�Consumidor�de� Serviços� de� Telecomunicações� (RGC),� parte� dele� está� em� vigor� desde� julho� deste� ano,�mas� a� exigência� da� tabela�padronizada�começou�a�valer�quatro�meses�depois,�no�último�dia�10.�Essa�norma�obriga�que�as�operadoras�coloquem�as�informações�dos�preços�e�das�ofertas�em�um�único�formato�na�seção�Institucional�ou�B2B�(Business�to�Business)�em�seus�sites.�As�lojas�físicas�estão�dispensadas�dessa�obrigação.�

O�Correio�analisou�os�sites�de�seis�empresas�do�ramo�de�telefonia,�envolvendo�celular,�internet�e�TV�por�assinatura:�Claro,�Vivo,�Oi,�Tim,�Net�e�Sky.�Na�Vivo,�na�Net�e�na�Oi,�só�foi�possível�localizar�as�tabelas�de�preços�conforme�a�legislação�vigente�após�a�ajuda�da�assessoria�de�imprensa,�as�direções�são�complicadas�e�nem�sempre�acompanham�as�seções�que�a�Anatel�determinou�-�Institucional�ou�B2B.� �Na�Net,�por�exemplo,�o�link�para�as�tabelas�está�dentro�da�pasta�Institucional,�mas�o�cliente�precisa�procurar�bastante�porque�está�pequeno�e�no�fim�da�página.�Na�Oi,�o�cliente�precisa�clicar�em�vários�ícones�diferentes�até�chegar�na�informação�que�precisa.�

Na� Sky,� os� preços� dos� pacotes� estão� na� página� inicial,� mas� não� seguem� os� padrões� da� agência� reguladora� e,� até� o�fechamento�dessa�edição,�a�assessoria�de�comunicação�não�havia�respondido�sobre�a�localização�da�tabela�oficial�no�site.�A�Tim�e�a�Claro�foram�as�empresas�que�deixaram�as�informações�de�uma�maneira�mais�clara,�já�na�página�principal�o�cliente�consegue�encontrar�os�ícones�que�vão�direcionar�para�as�informações�solicitadas�pela�Anatel.�

De�acordo�com�a�agência,�é�obrigatório�informar�todos�os�elementos�que�compõem�o�modelo�de�faturamento.�Assim,�se�o�plano�cobra�por�minuto,�deve�mostrar�o�preço�do�minuto.�Se�cobra�por� ligação,�o�da� ligação�e�assim�sucessivamente.�Procuradas�pelo�Correio�,�as�empresas�responderam�que�cumprem�todas�as�determinações�do�RGC.�

OPERADORAS�DE�TELEFONIA�RESISTEM�À�TRANSPARÊNCIA

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Prazo�maior�

Para� as� associações� de� defesa� do� consumidor,�mesmo� com� as� novas� exigências� da� Anatel,� as� empresas� ainda� não� conseguem� ser�transparentes,�como�é�o�objetivo�da�norma.�Elas�defendem�que�as�empresas�tiveram�prazo�para�operacionalizar�a�determinação�em�seus�sites,�uma�vez�que�a�obrigação�da�tabela�padronizada�veio�quatro�meses�que�o�RGC�passou�a�vigorar.�“A�verdade�é�que�setor�nenhum�gosta�desse�princípio�de�transparência,�por�isso,�é�preciso�que�o�Procon�e�a�Anatel�fiscalizem.�O�consumidor�também�deve�ficar�de�olho”,�afirma�Geraldo�Tardin,�presidente�do�Instituto�Brasileiro�de�Estudo�e�Defesa�das�Relações�de�Consumo.�

A�coordenadora�institucional�da�Proteste�Associação�de�Consumidores,�Maria�Inês�Dolci,�afirmou�que,�diante�da�falta�de�transparência�e�de�cumprimento�da�norma,�enviou,�na�semana�passada�um�questionamento�para�a�Anatel�pedindo�esclarecimentos�e�providências.�“Na�nossa�opinião,�as�empresas�estão�descumprindo�as�normas�e�a�Anatel�tem�que�fiscalizar.�Não�adianta�implantar�uma�regra�e�não�ir�atrás�para�fiscalizar”,�defende.�A�Anatel�respondeu,�via�nota,�que,�caso�haja�indícios�de�descumprimento,�ela�pode�abrir�um�procedimento�administrativo�e�penalizar�a�operadora�com�multas�que�podem�chegar�a�R$�50�milhões�por�infração.�

O�regulamento�da�Anatel�permite�aos�Procons�que�também�auxiliem�na�fiscalização.A�unidade�do�Distrito�Federal�afirmou�que�já�está�fiscalizando�o�cumprimento�das�normas�do�RGC.�“Caso�o�consumidor�se�sinta�lesado�com�o�descumprimento�dessa�nova�lei,�ele�pode�registrar�uma�reclamação�no�Procon-DF.�É�bom�lembrar�que�as�operadoras�de�telefonia�lideram�o�ranking�de�reclamação�todos�os�anos”,�informa�Wagner�Santos,�diretor�geral�do�Procon-DF.�

Com�o�novo�regulamento�e�total�cumprimento�por�parte�das�empresas,�a�ideia�é�acabar�com�histórias�como�a�da�massoterapeuta�Denise�Gonçalves,�48�anos,�que�sofreu�com�a�falta�de�comprometimento�da�empresa�de�telefonia.�Em�julho�de�2013,�ela�contratou�o�serviços�de�telefone,�internet�e�tv�a�cabo�e�até�hoje�ela�não�sabe�os�valores�certos�que�ela�paga.�No�ato�do�contrato�foi�informada�que�o�preço�do�pacote�completo�seria�R$�157.�Dois�meses�após�fechar�negócio,�as�contas�passaram�a�vir�mais�altas,�com�o�valor�de�R$191.�

Na�tentativa�de�resolver�o�problema,�a�cliente�passou�mais�de�oito�meses�em�contato�com�a�empresa,�mas�só�conseguiu�a�solução�na�Justiça.�“Além�de�não�terem�cumprido�o�combinado,�ainda�me�trataram�mal”,�queixa-se�a�cliente.�Na�justiça,�Denise�ganhou�a�causa�fez�um�acordo�com�a�operadora�que�obriga�a�companhia�a�pagar�três�vezes�do�valor�de�qualquer�conta�que�venha�errada�no�futuro.�“Deveriam�deixar�tudo�muito�claro�para�o�cliente�para�evitar�problemas.�Me�senti�totalmente�desrespeitada”,�diz.�

O�que�diz�a�lei:�

O�artigo�48�do�RGC�obriga�as�prestadoras�a�disponibilizar�gratuitamente,�de�forma�padronizada�e�de�fácil�acesso,�informações�relativas�a�ofertas�e�serviços�de�telecomunicações.�O�conjunto�de�informações�padrão�deve�estar�definido�em�duas�tabelas�fornecidas�pela�Anatel.�A�primeira�deve�referir-se�a�planos�e�promoções�isoladamente�considerados.�A�segunda,�ofertas�conjuntas.�

Recursos�no�Judiciário�

Desde�que�a�Anatel�sinalizou�a�aprovação�do�RGC,�as�associações�de�empresas�de�telecomunicações�entraram�com�vários�processos�e�pedidos�de�liminar�para�suspender�artigos�do�regulamento.�Foram�diversas�batalhas�jurídicas.�A�única�liminar�que�a�Anatel�não�conseguiu�derrubar�é�a�da�Associação�Brasileira�de�Televisão�por�Assinatura�(ABTA),�que�pede�a�suspensão�dos�artigos�46�e�55.�Dessa�forma,�os�associados�da�ABTA�estão�desobrigados�a�oferecer�os�mesmos�pacotes�promocionais�para�clientes�antigos�e�novos�e�a�fazer�o�reajuste�dos�combos�na�mesma�data,�entre�outros�itens.�

Fonte:�Postado�em:�24/11/2014�-�Correio�Braziliense

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União Internacional de Telecomunicações

mostra que tarifas no país estão entre as mais

altas do mundo. Anatel e SindiTelebrasil

contestam

A telefonia e o acesso à internet no Brasil ainda estão entre os mais caros do mundo. É o que aponta estudo da União

Internacional de Telecomunicações (UIT) publicado ontem em Genebra, segundo o qual o custo de uma ligação pelo

telefone celular no país é superior a todos as nações europeias e compromete parcela maior da renda dos

consumidores do que em países como Cuba, Paquistão, Argélia ou Guiné Equatorial. Apenas 47 nações de 166 têm

custos maiores com celular do que o Brasil. Na telefonia fixa, o país aparece na 110ª posição, somente 56 nações têm

preços mais elevados; e na internet, o Brasil é o 46º mais caro entre os avaliados. Os números são contestados pelo

sindicato das empresas de telecomunicações, o SindiTelebrasil, e pela Agência Nacional de Telecomunicações.

A pesquisa da UIT considerou um pacote de assinatura mensal de celular, com 30 ligações por mês mais 100

mensagens de texto, para fazer a comparação entre 166 países. O valor médio do serviço no Brasil chegaria a US$ 48,32,

cerca de R$ 123 por mês, conforme o levantamento. Em comparação à renda média do brasileiro, isso representa um

peso de 4,96% por mês. Em Macau, onde o serviço é o mais barato do mundo, custa US$ 6 e representa 0,11% da renda.

Em pelo menos 36 países, o mesmo pacote compromete menos de 1% da renda mensa.

A Anatel informou, contudo, que o valor médio do minuto da telefonia móvel está em R$ 0,16 no segundo trimestre de

2014, e vem caindo desde 2012, quando era de R$ 0,19. “A análise de preços é feita considerando-se a quantidade de

minutos tarifados e a receita total gerada por esse tráfego. Cabe esclarecer que o conceito de minutos tarifados inclui

não apenas aqueles cobrados diretamente do assinante, mas também os minutos com preço zero”, afirmou a Anatel,

em nota.

Para o SindiTelebrasil, o preço real do minuto do celular no Brasil é oito vezes mais barato que o apontado pela UIT. O

sindicato argumenta que a metodologia da UIT não considera a realidade brasileira, que tem uma infinidade de planos e

promoções. O Sinditelebrasil pediu um estudo para a Teleco Consultoria, que calculou em US$ 0,07 o minuto, portanto,

13% do preço apontado pela UIT.

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BRASIL PAGA CARO POR TELEFONIA

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IncômodoIndependentemente das contestações, o Brasil está em situação incômoda em todos os rankings apurados pela UIT.

Dos 166 países avaliados, o Brasil aparece apenas na 110ª posição, com um custo de US$ 24 (R$ 61) por uma assinatura

mensal de telefonia fixa, mais 30 minutos de ligações locais.

Isso representa 2,50% da renda média de um trabalhador. No Irã, a taxa sai por apenas US$ 0,12 por mês, contra

US$ 0,24, em Cuba. Nesses países, a telefonia fixa compromete 0,03% e 0,05% da renda média.

No que se refere à internet, o país aumentou o número de computadores conectados de 45% para 48% dos lares. Mas,

uma vez mais, o custo é alto. O gasto com banda larga no Brasil representa 1,42% da renda mensal média, o que coloca

o país na 46º posição numa classificação em que o serviço é mais caro. O preço da banda larga no celular, aparece na

102ª posição, comcomprometimento de 4,14% da renda mensal.

Peso de ouroTelefonia e internet do Brasil estão entre as mais caras do mundo, diz UIT

Serviços móveis» Custo de uma ligação pelo telefone celular no Brasil é superior ao de todos os países europeus e consome parcela

maior da renda que em países como Cuba, Paquistão, Argélia ou Guiné Equatorial

» De 166 países avaliados, apenas 47 deles têm custo maior com celular do que o Brasil, entre eles Etiópia, Albânia,

Ruanda e Madagascar

» O pacote que serve de comparação é a assinatura mensal de um celular, com 30 ligações por mês, mais 100

mensagens de texto

» O valor médio do serviço no Brasil chegaria a

US$ 48,32 por mês ao fim de 2013, cerca de R$ 123, comprometendo 4,96% da renda mensal média

» Em Macau, o mesmo serviço custa menos de US$ 6. Em pelo menos 36 países, o custo de um pacote parecido

compromete menos de 1% da renda mensal de um trabalhador

» O custo da banda larga móvel coloca o Brasil em 102º lugar entre 166 países, do mais barato ao mais caro

Serviços fixos» Dos 166 países avaliados, o Brasil aparece na 110ª posição do mais barato ao mais caro na telefonia fixa

» Custo da telefonia fixa do país é calculado em US$ 24 (R$ 61) por assinatura mensal, mais 30 minutos de ligações locais

» O custo da banda larga fixa no Brasil coloca o país na 46º posição entre os mais caros de 166 países

Fonte: União Internacional de Telecomunicações

Fonte: Postado em: 25/11/2014 - Correio Braziliense

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