Boletim Informativo MPI n.º 28

download Boletim Informativo MPI n.º 28

of 8

Transcript of Boletim Informativo MPI n.º 28

  • 7/29/2019 Boletim Informativo MPI n. 28

    1/8

    Nesta edio:

    Maro de 2013

    Ano 9, N. 28

    www.mpica.info

    BOLETIMINFORMATIVO

    CONVOCATRIADe acordo com os estatutos do MPI Movimento Pr-Informao para a Cidadania e Ambiente, convoco a AssembleiaGeral Ordinria desta Associao, que se realizar Sbado, dia 23 de Maro, pelas 16:00 horas, na rua Lus Clemente, n. 1,sito em Aldeia Grande, freguesia do Maxial, concelho de Torres Vedras, com a seguinte ordem de trabalhos:1 - Votao do Relatrio e Contas do ano 20122 - Eleies para os corpos sociais 2013-20153 - Discusso e votao do Plano de Actividades e Oramento para 2013.4 - Rectificao da deliberao referente adeso ao Movimento Slow Food5 - Outros assuntos de interesse para a associaoNo havendo nmero legal de associados para a Assembleia funcionar, fica desde j marcada uma segunda convocao parameia hora depois, funcionando com qualquer nmero de associados.Vilar 25 de Fevereiro de 2013

    O Presidente da Assembleia-GeralNuno Pereira Azevedo

    VISITA A PROJECTO DE PERMACULTURACONVVIO DE SCIOS E AMIGOSTROCA DE SEMENTESSbado, 23 de Maro15.00 hAldeia Grande (MaxialTorres Vedras)Antes da assembleia-geral os nossos anfitries, os associados Ricardo e SusanaSantos, iro apresentar uma breve introduo permacultura e algumas soluesprticas aplicadas no seu terreno.

    TROCA DE SEMENTES - Traz as tuas sementes para troca

    CONVVIO DE SCIOS E AMIGOSAps a assembleia-geral. Traz algo para comer e beber para partilhar.

    OFICINA DAS ERVAS COMESTVEIS7 de Abril (domingo), 9:45 hCantina CriativaConvento S. Miguel (Gaeirasbidos)9.45 Recepo dos participantes

    10.00 Sada de campo para identificao das ervas12.15 Preparao de alguns alimentos para o almoo13.00 ALMOO14.30 Tertlia sobre ervas comestveis16.00 Avaliao e fim dos trabalhos

    Investimento: 25Acompanhantes:10 13 17 anos5 Crianas 6-12 anosGratuito para crianas at 6 anos

    Desconto 10% para sciosInscries: at ao dia 1 de Abril, limitada a 20 pessoasContactos: 262 77 10 60, [email protected]

    Taxar o lixo 2

    LIBERDADEDAS SEMENTES

    3

    S lixo se quisermos 4

    Cai a mscara verde

    da PAC

    5

    Camas Elevadas 6

    Breves e Eco-receitas 7

    Espao Jovem Atento 8

  • 7/29/2019 Boletim Informativo MPI n. 28

    2/8

    Pgina 2 BOLETIM INFORMATIVO MPI n. 28 - Maro de 2013

    Uma assembleia-geral um encontro de pessoas com interesses comuns e em que deve sernutrida uma relao de amizade, e como tal deveria ser um momento de excelncia no seio dequalquer associao.

    Para retirar uma conotao demasiado formal ao termo assembleia-geral, tem sido prticano MPI, desde h uns anos, aproveitar este acto oficial e necessrio para dinamizar uma activi-dade associada, o que se tem revelado til para estimular a maior participao dos associados.Dado o carcter de novidade da proposta para este ano, a visita a um projecto de permaculturade associados, Ricardo e Susana Santos, espero que mais uma vez merea a ateno.

    A presidente da direcoAlexandra Azevedo

    Editorial

    CRISEECOLGICAUMPENSAMENTOPARAAULTRAPASSAR

    - Como imaginar uma soluo verdadeira, ou seja, radical, para o problema da crise ecolgica, sem mudarcompletamente o modo actual de produo e de consumo, gerador de desigualdades flagrantes e de estragos ca-tastrficos? Como impedir a degradao crescente do meio ambiente sem romper com uma lgica econmicaque s conhece a lei do mercado, da ganncia e da acumulao? Isto , sem um projecto utpico de transfor-

    mao social, que submeta a produo a critrios extra-econmicos, democraticamente eleitos pela sociedade?E como imaginar um projecto como este sem integrar, como um dos seus principais eixos, uma nova atitude paracom a natureza? O princpio de responsabilidade incompatvel com um conservadorismo medroso que se ne-gue a pr em questo o sistema econmico e social existente e que qualifique como irrealista qualquer busca deuma alternativa- Michael Lwy, Ecosocialisme. Lalternative radicale la catastrophe cologique capitaliste, 2011.

    Alexandra AzevedoSISTEMADETAXAROLIXOEMFUNODAPRODUOOs partidos da maioria apresentaram uma proposta sugerindo ao Governo que tome medidas no sentido de

    que a taxa do lixo deixe de ser paga em funo do consumo da gua, passando a ser cobrada em funo

    da quantidade de resduos produzidos.O sistema designado por PAYT (Pay-as-You-Throw, em portugus Pague como desperdia) iria assimsubstituir a taxa do lixo calculada em funo do consumo de gua, em vigor, o qual de facto injusto pois trataigualmente todos os cidados independentemente de separarem ou no os materiais para reciclar.

    Em comunicado a Quercus apoiou esta proposta, uma vez que vai permitir induzir hbitos de reciclagemnos Portugueses.

    Este processo j existe em diversas cidades europeias, apresentando bons resultados, embora para a suaimplementao seja necessria a instalao de um sistema de recolha selectiva eficiente, complementado poruma forte campanha de sensibilizao da populao.

    O clculo da tarifa poder ser feito em funo do peso ou do volume dos resduos, existindo diversosprocessos de recolha (sacos, contentores, etc.).

    Em Portugal ainda no foi instalado um sistema deste gnero, sendo que a primeira experincia desta prticadever arrancar na Maia.

    (adaptado do Comunicado da Quercus de 9 de Janeiro de 2013)

    Ficha tcnicaDirectora: Alexandra AzevedoPaginao: Nuno CarvalhoColaboraram nesta edio: Alexandra Azevedo e Ricardo Santos

    Impresso com o apoio da Junta de Freguesia de Vilar

    Propriedade: MPI - MovimentoPr-Informao para a Cidadania e AmbienteLargo 16 de Dezembro, 2 / Vilar / 2550-069 VILAR CDV

    tel:/fax: +351 262 771 060 email: [email protected]

    mailto:[email protected]:[email protected]
  • 7/29/2019 Boletim Informativo MPI n. 28

    3/8

    Pgina 3BOLETIM INFORMATIVO MPIn. 28 - Maro de 2013

    1. A semente a fonte de vida, a urgncia da vida de dar expresso a si mesma, de renovar-se,de multiplicar-se, de desenvolver-se de forma perptua em liberdade.

    2. A semente a materializao da diversidade biocultural. Representa milhes de anos de evoluo biolgicae milnios de evoluo cultural e o potencial para milnios de evoluo no futuro.

    3. A Liberdade das Sementes o direito que toda e qualquer forma adquire desde nascena e a base daproteco da biodiversidade.

    4. A Liberdade das Sementes o direito que qualquer agricultor e produtor alimentar adquire desde nascen-a. O direito dos agricultores de guardar, trocar, desenvolver, cultivar, vender as sementes o magoda Liberdade das Sementes. Quando esta liberdade lhes retirada os agricultores ficam encurralados pela dvidae em casos extremos suicidam-se.

    5. A Liberdade das Sementes a base da Liberdade Alimentar, uma vez que a semente o primeiro elo nacadeia alimentar.

    6. A Liberdade das Sementes ameaada pelas patentes sobre sementes, que criam um monopliode sementes e tornam ilegais a conservao e troca de sementes pelos agricultores. As patentes sobre sementesno se justificam, nem em termos ticos nem em termos ecolgicos, uma vez que as patentes so direitosexclusivos concedidos sobre uma inveno. As sementes no so uma inveno. A vida no uma inveno.

    7. A Liberdade das Sementes de diferentes culturas ameaada pela Biopirataria e pelas patentesno conhecimento e biodiversidade indgenas. A Biopirataria no uma inovao um furto.

    8. A Liberdade das Sementes ameaada por sementes geneticamente modificadas, que esto a contaminaras nossas quintas, eliminando assim a opo por alimentos no geneticamente modificados para todos.A Liberdade das Sementes dos agricultores ameaada quando, depois de contaminarem as nossas culturas, asmultinacionais processam os agricultores por roubar a sua propriedade.

    9. A Liberdade das Sementes ameaada pela transformao deliberada da semente de recurso renovvelauto-gerado, em produto no renovvel patenteado. Os casos mais extremos de sementes no renovveis soaquelas desenvolvidas atravs da Tecnologia Exterminadora, que foi desenvolvida com a finalidade de criar

    sementes estreis.

    10. Comprometemo-nos a defender a Liberdade das Sementes enquanto liberdade de evoluo das diversasespcies; enquanto liberdade das comunidades humanas de reclamar as sementes de fonte livre comobens comuns.

    Para este efeito, guardaremos sementes.Criaremos bancos de sementes comunitrios e bibliotecas de sementes.No reconheceremos qualquer lei que de forma ilegtima faa das sementes a propriedade privada das em-

    presas.E vamos por fim s patentes sobre as sementes.

    Publicado em: http://gaia.org.pt/node/16379

    DECLARAOSOBREA LIBERDADEDAS SEMENTES Vandana Shiva

  • 7/29/2019 Boletim Informativo MPI n. 28

    4/8

    Pgina 4 BOLETIM INFORMATIVO MPI n. 28 - Maro de 2013

    Muito do nosso lixo consiste em material orgnico, incluindo resduos alimentares, resto de podas e folhas dervores, resduos agrcolas, estrume humano e animal, e todos esses materiais deveriam retornar ao solo ondeforam obrigados. Esses materiais orgnicos tm valor para a agricultura, sendo um factor chave muito conhecido

    por praticantes de agricultura orgnica. As fezes e a urina so exemplos de materiais orgnicos naturais e benfi-cos, excretados pelos corpos de animais aps os seus processos digestivos. S so lixo se os descartarmos.Quando reciclados, constituem recursos, e muitas vezes referimo-nos a eles como esterco, mas nuncacomo lixo.

    Na realidade ns no reciclamos lixo. um erro semntico muito comum dizer que o lixo pode e deve serreciclado. Os recursos materiais so reciclados, mas o lixo nunca reciclado, sendo por isso que se chama lixo.Chama-se lixo a qualquer material que descartado e deixa de ter utilidade. Ns, os humanos, temos sido todesperdiadores e somo-lo h tanto tempo que nos estranho o conceito de eliminao do desperdcio. Este,porm um conceito importante. Quando descascamos batatas, as cascas no so lixo de cozinha ainda so cas-cas de batata. E quando as colectamos para compostagem, reciclamo-las, no geramos lixo.

    O termo lixo est de tal modo vulgarizado entre ns que h por exemplo profissionais de compostagem quese referem s folhas e relva cortada como lixo de jardim - o que demonstrativo da nossa mentalidade

    de desperdcio que uma praga na nossa cultura.Os excrementos de um organismo so alimento de ou-tro organismo. Nos sistemas naturais tudo reciclado, nohavendo portanto desperdcio. Os humanos geram lixoporque insistimos em ignorar os sistemas naturais de quedependemos. Estamos to viciados nisso que considera-mos o desperdcio como uma coisa natural, dando palavralixo posio de destaque no nosso vocabulrio. Temoslixo de cozinha, lixo de jardim, lixo agrcola, lixomunicipal, lixo biolgico, e por a fora.

    O mundo divide-se em duas categorias de pessoas:as que defecam nos seus prprios reservatrios de gua, eas que no agem assim. Ns, no mundo ocidental, estamos

    no primeiro grupo. Defecamos na gua, geralmente pot-vel. E aps poluirmos a gua com os nossos excrementos,carregamos no autoclismo e mandamos a gua para lon-ge, significando que provavelmente nem sequer sabemospara onde isso vai.

    O mais estranho em relao nossa averso aos materiais orgni- cos ,em especial as nossas prprias fezes e urina, que at h bem pouco tempo, umas escassas 4 a 5 dcadas, eraprtica usual o seu aproveitamento colocando-os na estrumeira ou na meda do lixo que depois seriam utili-zados nas hortas e campos agrcolas. Ento no havia recolha de lixo nem uma rede de saneamento, por exemploo bacio ou penico eram usados para recolher as fezes e urina permitindo assim aproveitar esses recursos. Evita-vam-se assim dois problemas: impactos das infra-estruturas de gesto de resduos slidos, como os aterros sanit-rios, e as ETAR (Estaes de Tratamento de guas Residuais) e os seus custos; e a falta de fertilizantes para a

    agricultura e a consequente necessidade de se gastar dinheiro na sua aquisio com a agravante que quando sosintticos acarretam outros problemas como contaminao da gua por nitratos, sabendo-se que so cancerge-nos.

    De 1950 a 1990, o consumo global de fertilizantes artificiais aumentou 1000%, de 14 milhes de tonela-das para 140 milhes de toneladas.

    medida que os problemas se avolumam h tambm cada vezmais pessoas empenhadas em alterar a situao, pelo que recentementetm surgido vrias solues para lidarmos com eficincia com os materiaisorgnicos. Compostagem, vermicompostagem, casas de banho secas, soalguns exemplos.

    Adaptado do artigo Fertilizao e estrume humano publicado no Bo-letim da Colher para Semear - Gorgulho n.26, vero 2012, que resultoude uma traduo de excertos do livro The Humanure Handbook: A Gui-de to Compost Human Manure (em portugus, traduo livre, Manualde estrume humano: Um guia para compostar estrume humano), 3 ed.2005 de Joseph Jenkins, investigador, agricultor, autor e editor, residentena Pensilvnia EUA, por Jos Paulo Ramalho.

    SLIXOSEQUISERMOS Alexandra Azevedo

    Foto 1, ver pgina seguinte

    Foto 2, ver pginaseguinte

  • 7/29/2019 Boletim Informativo MPI n. 28

    5/8

    Pgina 5BOLETIM INFORMATIVO MPIn. 28 - Maro de 2013

    Fotos 1 e 2 (pgina anterior)Compostor construdo com reutilizao de painis de alumnio, impermeabilizado na base para aproveita-

    mento do chorume ou lixiviado, permitindo assim a fertilizao com lquido e com a parte slida ou composto.

    Modelo de casa de banho seca ou de compostagem:

    Pormenor decorativo: vitrais

    usando velhos garrafes de vidro

    VisoExterior

    NOVO ORAMENTO EUROPEU: CAIAMSCARAVERDEDA PAC

    No final das negociaes para o oramento europeu, as verbas destinadas Poltica Agrcola Comum (PAC) foramcortadas em perto de 15% para Portugal. Simultaneamente, as medidas ambientais dentro da PAC (conhecidas comogreening), que foram garantidas pelo Parlamento Europeu, foram afinal alteradas at descaracterizao total, sendoapenas mais uma forma de injectar dinheiro em formas insustentveis de agricultura. O pior dos dois mundos concretiza-se,com um oramento mais pequeno que se destina a promover prticas com mais desperdcio e que so prejudiciais Europa.Resta agora esperar que o Parlamento Europeu tome posio perante este descalabro que, caso se concretize, em nada vaiajudar ao desenvolvimento de uma agricultura sustentvel de futuro na Europa.

    Um dos cortes mais cruis neste Oramento Europeu foi o corte da componente ambiental da PAC. O financiamentopara a PAC no sentido de um desenvolvimento rural mais progressista ser efectivamente esvaziado atravs da hiptese dese transferir 15 a 25% da verba do segundo pilar para o primeiro, atravs da modulao reversa (que permite que os Estados-membros decidam colocar estes fundos em pagamentos directos a actividades produtivas mais prejudiciais

    do primeiro pilar).O golpe final dado a uma reforma verde da PAC chegou com o acordo de que os Estados-membros possam interpretar o

    que significa uma PAC verde, abrindo a porta a uma operao de lavagem sem precedentes. Os Chefes de Estado chega-ram a descrever em detalhes como aboliriam medidas como as reas de Enfoque Ecolgico (EFA) a nvel das exploraes,estipulando que as mesmas no poderiam exigir que os agricultores diminuam as reas de produo. Decidiram assim queo greening e as EFA no podem ter efeito na produo ou no rendimento, limitando-os somente manutenode elementos paisagsticos, sem mudana alguma, portanto.

    Resta agora esperar que o nico representante da Unio Europeia eleito pela sua populao, o Parlamento Europeu,se recuse, como garantiu, a ratificar um Oramento Europeu e uma PAC que vo contra os interesses da Europa.

    Comunicado da LPNLiga para a Proteo da Natureza e da QUERCUSAssociao Nacional de Conservao da

    Natureza de 13 de Fevereiro de 2013

  • 7/29/2019 Boletim Informativo MPI n. 28

    6/8

    Pgina 6 BOLETIM INFORMATIVO MPI n. 28 - Maro de 2013

    NOVASPRTICASAGRCOLASCAMASELEVADAS

    As camas elevadas, talvez derivado do termo em ingls raised beds, consistem em fazer agricultura em ele-

    vaes de terra, o que especialmente til em zonas que durante o inverno tenham tendncia a alagar. No en-

    tanto existe um tipo especial de camas elevadas originrias da alemanha (hugelkultur) e que para alm da ele-vao tem imensa matria orgnica no interior, principalmente madeira. Essa matria orgnica permite no sadubar a zona onde se iro colocar as semente ou plantas mas tambm funciona como esponja absorvendo bas-tante gua (idealmente da chuva) e libertando a mesma lentamente diminuindo a necessidade de rega. Paraalm disso, devido ao processo de decomposio, libertado algum calor o que pode aumentar um pouco as po-cas de cultivo para alm do normal.

    A forma como se pode fazer estas camas elevadas muito simples. Na essncia pegar em bastante madeira(pode ser j em decomposio ou no) e, caso haja disponvel, outras formas de matria orgnica tais como folhas,composto e estrume (j curtido) e colocar terra por cima. Para alm da terra, caso se v transplantar (ao invs desemear), pode-se colocar palha por cima, especialmente para manter a humidade durante os meses secos.

    Resumo de vantagens:Fazer uma horta com menos irrigao e adubagem (potencialmente sem nenhuma, consoante as condies

    meteorolgicas e as plantas que se utilizem.Funciona em qualquer stio e com qualquer tipo de solos no ser concerteza a melhor opo mas pode-

    se fazer em cima de pedra ou cimentoAproveita-se materiais que de outro modo seriam deitados fora ou queimadosPode-se ir adicionando camadas ao longo do tempoDeixa de ser necessrio cavar/arar a terra

    Alguns cuidados e problemas que podem surgirCertos tipos de madeiras no so adequados dado conterem substncias txicas para as outras plantas

    nomeadamente eucaliptos e alguns pinheirosNo utilizar madeiras tratadas devido aos qumicos que contm

    Mais informaes em www.richsoil.com/hugelkultur

    Ricardo Santos

    A cama elevada depois de um ms A cama elevada depois de um ano

    A cama elevada depois de 2 anos

    A cama elevada

    depois de 20 anos.

  • 7/29/2019 Boletim Informativo MPI n. 28

    7/8

    Pgina 7BOLETIM INFORMATIVO MPIn. 28 - Maro de 2013

    BREVES

    Polnia probe o cultivo de transgnicos

    A Polnia imps novas proibies ao cultivo de milho e batatas transgnicas (as nicas variedades agrcolasautorizadas para cultivo na Europa). Contornando a legislao europeia que entrou em vigor em 1 de Janeiro de2013 que impe a aprovao geral para as culturas geneticamente modificadas (GM). O primeiro ministro pola-co, Donald Tusk, tinha prometido em Novembro de 2012 que iria banir as culturas geneticamente modificadase cumpriu!

    Fonte: http://goo.gl/JrpYY

    ECO-RECEITAS

    Nesta poca do Inverno so frequentes nos nossos campos as ervas espontneas, que h tambm quem lheschame de daninhas, muitas so comestveis, por isso desde sempre as populaes souberam aproveitar este re-curso. Aqui ficam algumas receitas.

    Sopa de Urtigas

    Ingredientes: 2 Kg de batata, 4 L de gua, um molho de urtigas, 2 cebolas,2 cabeas de nabo, 50 g de arroz, 3 dentes de alho, azeite e sal marinhointegral q.b.

    Modo de preparao: Cozer numa panela a batata, a cebola e o nabo.Triturar. Juntar as folhas das urtigas, previamente lavadas, o arroz e os den-tes de alho picadinhos. Deixar cozer 5 minutos. Temperar de sal e azeite.

    Esparregado do campo

    Ingredientes: vrias ervas: labaa (ou catacuzes), folhas demalva, acelgas; vrias hortalias: nabias, um ramo de agries,couves; farinha de trigo, vinagre de vinho (facultativo), dentesde alho, azeite e sal marinha integral q.b.

    Modo de preparao: Depois de bem cozidas as ervas e ashortalias, picar tudo numa tbua. Num tacho alourar levemen-te o alho esmagado em azeite. Deitar as ervas e hortalias pica-das no tacho e mexer. Polvilhar com farinha e mexer enquantocoze. Temperar com um pouco de vinagre de vinho e sale deixar cozer at no se notar o cheiro do vinagre.

    Alexandra Azevedo

  • 7/29/2019 Boletim Informativo MPI n. 28

    8/8

    Em 1999, vrios amigos da Natureza reuniram esforos e, juntamente com a Quercus e a Junta de Freguesia doVilar, construiram o Centro de Recuperao de Animais Selvagens de Montejunto, que como um hospital depessoas mas para animais, destinado a recuperar aves e outros animais da fauna portuguesa, feridos ou debilita-dos, e tem como objetivo dar-lhes todos os cuidados e tratamentos necessrios para que possam voltar para a suacasa, a Natureza!Pintos de ave de rapina a serem alimentados. Entraram no CRASM porque o ninho foi destruido

    qu f s ncntre ml id ?Em primeiro lugar nunca te esqueas de que um animal selvagem, est ferido e assustado e no sabe que o vaisajudar! Por isso...Aproxima-te cautelosamente e com uma manta ou um casaco cobre o animal para que este fique mais

    tranquilo;Se tiveres uma caixa de carto (apenas um pouco maior do que o animal) coloca-o l dentro (no te esque-

    as de fazer buracos na caixa para ele respirar). Se no tiveres uma caixa, enrola o teu casaco volta doanimalpara lhe limitar os movimentos, tapando-lhe tambm a cabea (assim ficar mais calmo);No lhe ds comida ou gua! Corres o risco de lhe dar alimentos no apropriados e isso pode ser pior do queficar com fome umas horas mais;

    No o perturbes! Mantm o animal num local calmo, escuro e aquecido;Para salv-lo preciso que o leves a um Centro de Recuperap. Contacta o SEPNA (Servio de Proteo da

    Natureza da GNR) ou o CRASM (tel: 927 986 1939) o mais rapidamente possvel;

    Por vezes podes encontrar crias de aves no cho e pensares que esto feridas, mas muitas vezes apenas cairamdo ninho e continuam a ser alimentadas pelos pais. Esconde-te eobserva em silncio se os pais lhes docomida isto pode ser muito divertido!

    Libertao de uma coruja das torres (Tyto alba)uma emoo para toda a famlia!

    qu mi poe f pr eg o mi Natz?Proteje a floresta! Afinal ela a casa dos nossos animais...Semeia e planta rvores e arbustos nativos;Constroi caixas ninho e alimentadores e coloca-os no jardim da tua casa ou escola;

    Come menos carne e prefere alimentos biolgicosPoupa energia: prefere andar a p ou de bicicleta, no abuses do uso do computador, televiso e tudo quanto

    gaste energia, prefere actividades ao ar livre!

    Se queres colaborar connosco e ajudar-nos a recuperar animais selvagens, torna-te umAmigo do CRASMou entoapadrinha um animal !Pede ajuda aos teus pais e professores!

    espao

    Jovem Atento

    qu M?